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1. O LÍDER
O que se espera de um líder, em primeiro lugar, é que ele seja cheio do Espírito
Santo. Isso vai gerar vida na célula e fazer frutificar o seu trabalho. É preciso uma vida de
oração íntima e diária com Deus e com a Sua Palavra. As pessoas vão à célula esperando
receber vida de Deus, e o líder cheio do Espírito vai manifestar alegria, intensidade,
profundidade e amor.
Quem não aprendeu a se submeter, também não pode liderar. Não podemos tolerar
pessoas arrogantes, soberbas, jactanciosas e divisivas na liderança. Tais pessoas
acabam por esfacelar o Corpo de Cristo.
3. Ser ensinável
Isso significa: disposto a aprender com qualquer um, sem se julgar doutor em coisa
alguma. Líderes que se julgam conhecedores de tudo e nunca participam de reuniões de
treinamento e discipulado devem ser afastados, pois não trazem o Espírito de Cristo.
4. Ser transparente
O líder, como homem de Deus, deve andar na luz e não ocultar coisa alguma de
seu caráter. Isso é o que o torna alguém confiável. Ele não dissimula coisa alguma e os
seus problemas podem ser percebidos e, consequentemente, corrigidos.
5. Ser tratável
2. O AUXILIAR
O auxiliar é alguém que se converteu, foi ao Encontro, batizou-se, fez, ou está
fazendo o Curso de Lideres Multiplicador, e que está agora sendo treinado, de forma
prática, pelo líder de célula, para ser um líder, depois da multiplicação da célula que fazia
parte. Ele caminha junto com o líder e é o seu virtual substituto.
Todo o trabalho que o líder de célula realizar deverá ser feito junto com o seu líder
em treinamento. Esta é uma forma prática de treiná-lo para fazer o mesmo depois, em
outra célula.
3. O ANFITRIÃO
O anfitrião é aquele que recebe os irmãos na sua casa com disposição e amor, para
o bom funcionamento de uma célula. Ele pode receber a célula por um tempo determinado
(por seis meses, por exemplo), ou pode ter a célula na sua casa por tempo indeterminado.
O que se espera dele é que seja hospitaleiro e receba bem os irmãos.
Um anfitrião pode receber mais de uma célula em sua casa em dias diferentes da
semana. Também é normal haver uma célula de adultos e outra de crianças se reunindo
simultaneamente na mesma casa.
O ideal é termos células somente em casas onde os dois cônjuges são crentes.
Entretanto, reconhecemos que há circunstâncias em que este padrão não pode ser
seguido. Temos tido bons grupos que funcionam em casas onde apenas um dos cônjuges
é convertido. Se o não-convertido não se opõe, podemos ter uma célula saudável em sua
casa.
4. O SUPERVISOR
O supervisor é um líder de célula que multiplicou suas células diversas vezes. Ele
supervisiona uma quantidade “x” de células, de acordo com a sua capacidade e
disponibilidade de tempo. A princípio, ele pode supervisionar enquanto ainda lidera sua
própria célula. O nome supervisor, porque esta é a sua principal função: supervisionar as
células e zelar pela visão, para que não se degenere. Cuidar do rebanho do Senhor
juntamente com seu pastor.
5. O PASTOR DE REDE
Nesse estágio, deve ser avaliado se as pessoas se sentem parte da célula ou não,
conforme os seguintes critérios:
a) Vínculos na célula
c) Princípios enfatizados
Muitas células, no começo, são apenas cultos nos lares. Trabalhe para mudar isso.
Fale, explique, exorte, mas não permita que uma célula seja apenas um culto familiar. Toda
célula deve ter, no mínimo, (um auxiliar) um líder em treinamento. O líder em treinamento
funciona como o DNA do grupo, ou seja, ele é quem leva as informações básicas que
edificarão a próxima célula dentro da visão. Se não houver líder em treinamento, a
tendência é que a próxima célula, resultante da multiplicação da célula atual, se fragilize e
a visão se degenere.
a) Relacionamentos pessoais
Nesta fase todos já devem se conhecer dentro da célula. Espera-se que o líder já
tenha sido reconhecido pela célula. Espera-se que a célula tenha avançado de um mero
culto doméstico para um grupo razoavelmente vinculado. Além disso, mais pessoas já
podem ministrar a Palavra e o compartilhamento na reunião deve estar bem mais
participativo.
Compreensão do propósito
Princípios enfatizados
Se acontecer de a célula não sofrer uma crise de multiplicação, é porque a visão não
foi assimilada apropriadamente.
a. Princípios enfatizados
Procure ajudar a célula através do projeto de oração e das vigílias. Nesse momento,
os jejuns devem ser comuns. Mais do que em qualquer outra fase, os eventos-ponte
precisam ser centralizados na vida da célula!
Em hipótese alguma, tolere uma célula sem um líder em treinamento nessa fase.
Procure mostrar a importância e a bênção da multiplicação. Comece a estimular
irmãos a cederem suas casas para a futura multiplicação. É tempo de localizar anfitriões.
Toda célula deve ter uma finalização de algum tipo, e cada membro deve estar atento
para isso, desde o início. Consideramos que uma célula se encerra ao se multiplicar. As
duas células resultantes da multiplicação são consideradas, então, duas novas células. E
como tais, talvez se torne necessário passarem novamente por todas as fases.
a. Princípios enfatizados