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Epiderme > externa, fina, camadas de céls epiteliais; a mais externa é o stratum corneum, que
são céls mortas contendo queratina (proteína à prova de água)
Derme > a mais interna, espessa, tecido conjuntivo; folículos pilosos e ductos permitem
entrada de microorganismos
Transpiração > fornece umidade e nutrientes para os micróbios; tbm possui sal e lisozima
capaz de matar alguns micróbios
MEMBRANAS MUCOSAS
Mucosas > levemente ácidas e muito unidas > dificulta proliferação microorganismos;
lisozima das lágrimas destroem a parede de algumas bactérias
Bactérias aeróbicas > produção ácidos graxos graças ao sebo; inibem crescimento de
outros microorganismos
Resistentes ao ressecamento
Muitos gram-positivos (estafilococos e micrococos)
Crescem em pequenos agrupamentos
Lavagem vigorosa não as elimina, mas as diminui
Áreas com maior umidade (suor) possuem mais micróbios > odor nesses locais
Difteroides: propionibacterium acnes (anaeróbio, cresce mais com as glândulas
sebáceas); (Corynebacterium xerosis > aeróbios); levedura Malassezia furfur > caspa
Difteroides produzem ácido propiônico > diminui o pH da pele para 3 a 5
Cetoconazol > antibiótico
Erupções e lesões na pele não indicam necessariamente uma infecção
Gram-positivos esféricos
Crescem em cadeias
Secretam hemolisina (alfa-hemolíticos, beta-hemolíticos, gama-hemolíticos), que
lisam eritrócitos ou outras células; não se sabe o que isso influencia na patogenicidade
do estreptococos
Gama-hemolíticos: não-hemolíticos
Beta-hemolíticos A ou T > muito associados a doenças humanas
Estreptotocos do grupo A (beta-hemolóticos) da espécie Streptococcus pyogenes são
os beta-hemolíticos mais importantes, pois podem causar mtas doenças humanas, e
algumas podem ser fatais; possuem proteína M (que é um fator de virulência; esses
fatores são usados para driblar o sistema imune; se liga a neutrófilos?) que diferencia
mais de 80 tipos imunológicos, permitindo ao micróbio evitar a fagocitose; possuem
cápsula de ácido hialurônico, que é pouco imunogênico, não ativando muito o sistema
imune, pois se assemelha ao tecido conjuntivo humano; as bactérias GAS produzem
estreptocinases (dissolve coágulos sanguíneos), hialuronidase (degrada ácido
hialurônico), deoxirribonucleases (degrada DNA)
Infecções na pele são locais, mas se entrarem nos tecidos, podem ser destrutivas
S. pyogenes pode entrar a derme e causar uma doença séria chamada erispidela
(placas vemelhas e bordas elevadas), que pode causar sepse (inflamação generalizada
por resposta ao micróbio); dor de garganta e febre alta são sinais; S. pyogenes é
sensível a antibióticos beta-lactâmicos (cefalosporina)
Estreptotocos são os agentes mais comuns causadores de doenças
Estreptococos do grupo A (“bactéria comedora de carne”) causam fasciite necrosante,
destruindo tecidos muito rapidamente; mortalidade pode chegar a mais que 40%
Pela fasciite necrosante, pode ocorrer síndrome do choque tóxico estreptocócica,
havendo liberação de proteína M, que se liga a neutrófilos, precipitando liberação de
enzimas danosas a órgãos
ACNE
Mtas podem ser sistêmicas, de transmissão respiratória, mas com efeitos na pele
VARÍOLA (SMALLPOX)
SARAMPO
Altamente contagioso
Transmissão via respiratória
Transmissão ocorre antes dos sintomas surgirem: a quarentena é ineficaz
Vacina é parte da tríplice viral (sarampo, caxumba, rubéola)
No brasil, o sarampo está praticamente controlado
Não existe reservatório animal (assim como a varíola), mas o vírus eh mto infeccioso,
sendo de difícil erradicação
Crianças antes dos 12 meses de idade são especialmente vulneráveis, pois a vacinação
não é feita antes dos 12 meses de idade, e os anticorpos da mãe já não são tão
eficazes
Erupção se inicia na face e se dissemina para o tronco e extremidades
Incubação de 10 a 12 dias; sintomas de resfriado; surgem manchas de Koplik
(manchas vermelhas com pontos centrais azul-esbranquiçados na cavidade oral)
RUBÉOLA
ROSÉOLA INFANTIL
Doença branda
Muito comum
Ocorre na infância
Febre alta; erupção que cobre maior parte do corpo com duração de um ou dois dias
A recuperação leva à imunidade definitiva
Vírus herpevírus humanos (HHV-6, HHV-7), presentes na saliva da maioria dos adultos
MICOSES CUTÂNEAS
Dermatófitos > fungos que colonizam pelos, unhas, e camada mais externa da
epiderme, crescem a partir da queratina presente nesses locais
Infecções fúngicas são denominadas dermatomicoses, também conhecidas como
tíneas: tínea da cabeça (atinge o couro cabeludo, comum em crianças do ensino
fundamental, pode resultar em placas sem cabelo)
Gatos e cachorros são frequentemente infectados por esses fungos causados em
crianças
Umidade da área favorece infecções fúngicas
Geralmente não penetra a pele, mesmo se ela estiver ferida
CANDIDÍASE
SARNA
PEDICULOSE (PIOLHO)
Olhos vermelhos
Haemophilus influenzae (bactéria) ou adenovírus (viral)
Alergias podem ser a causa
Pseudomona (bactéria, pode danificar seriamente os olhos)
Lentes de contato mal higienizadas
OFTALMIA NEONATAL
TRACOMA
CERATITE HERPÉTICA
Causada pelo mesmo vírus herpes simples do tipo 1 que causa o herpes labial
Infecção da córnea, formação de úlceras profundas
Causa mais comum de cegueira nos EUA
Tratamento droga trifluridina
IMUNOLOGIA – ABBAS
Infecções virais latentes: o DNA do vírus é incorporado ao da célula, mas nenhum vírus
infectante é produzido; bactérias podem sobreviver dentro das vesículas de endossomos nas
células infectadas; e quando o sistema imune estiver comprometido (câncer, AIDS), o
microorganismo latente pode ser ativado
Mecanismos efetores contra esse tipo de infecção – neutralização (mediada por afinidade com
IgG, IgM, IgA, esta última no lúmen das mucosas), opsonização (mediada por algumas
subclasses de IgG; a ativação do complemento é iniciada pela produção de IgM e subclasses de
IgG), fagocitose, ativação do complemento pela via clássica
choque séptico – sua fase inicial é causada pela ativação de macrófagos pelos componentes
celulares das bactérias, como LPS e peptideoglicanos, estimulando produção de “tempestade
de citocinas” (as principais citocinas são TNF, IL-6, IL-1) ; haverá colapso circulatório e
coagulação intravascular disseminada; para isso ocorrer, esses superantígenos são capazes de
estimular células T em excesso (ou mesmo todas), produzindo grande qtde de citocinas
Tbm podem existir anticorpos produtores de doenças, que deixam sequelas como em
infecções estreptocócicas da garganta ou da pele, que ocorrem semanas ou meses após as
infecções terem sido controladas; outro exemplo é a febre reumática, causada pela proteína
M da parece celular bacteriana
A resposta imune inata é mediada por fagócitos (neutrófilos e macrófagos) e células natural
killer (NK); neutrófilos e depois fagócitos ingerem e tentam destruir essas bactérias, mas elas
são resistentes; há a ativação de células NK, que produzem IFN-y, ativando macrófagos,
matando a bactéria fagocitada; tbm há produção de IL-12 e IL-15; geralmente a imunidade
inata não é o bastante e requer a imunidade adaptativa
Linfócitos T citotóxicos CD8+ (CTLs) destroem céls infectadas, eliminam microrganismos que
escapam aos mecanismos de morte dos fagócitos
A resistência à eliminação mediada por fagócitos pode resultar em infecções que duram anos,
sem cura aparente e podem ser difíceis de erradicar
Principal mecanismo de imunidade adaptativa contra fungos: imunidade celular: são utilizados
mecanismos contra bactérias intracelulares; céls CD4+ e CD8+; TH17 (estimula a inflamação e
neutrófilos e monócitos destroem os fungos); TH1 (que pode provocar inflamação
granulomatosa); anticorpos específicos
Intracelulares obrigatórios;
Utilizam componentes do ácido nucleico e mecanismo de síntese de proteínas do
hospedeiro para se multiplicar
Entram nas células utilizando moléculas da superfície da célula
O vírus altera a síntese proteica da célula, lesionando e matando a célula (infecção
lítica – ocorre lise da célula)
Pode causar infecções latentes
NA PREVENÇÃO, a imunidade inata utiliza interferons tipo I (IFN) e a adaptativa utiliza
anticorpos neutralizantes
APÓS A INFECÇÃO, na resposta inata, as células NK matam as céls infectadas e na
resposta adaptativa, são utilizados o linfócitos T citotóxicos CD8+ (CTL)
Principais:
Interferons tipo I (inibem infecções em células infectadas e não infectadas) que são
produzidos assim:
(1) Reconhecimento de DNA e RNA viral pelos TLRs (Toll-like receptors) endossomais
(2) Ativação de receptores citoplasmáticos tipo RIG e da via STING
(3) Há a ativação de proteínas quinases, ativação de fatores de transcrição de IRF e
transcrição do gene interferon tipo I
Células NK (destroem céls infectadas): agem antes das respostas imunes adaptativas
terem se desenvolvido
Mediada por anticorpos, que vão bloquear a ligação do vírus e tbm entram nas células
hospedeiras, e por linfócitos T citotóxicos CD8+, que matam as céls infectadas (os
linfócitos T de alta afinidade são os mais eficazes)
Vírus podem ser extracelulares no início da infecção ou após as céls sofrerem lise
Anticorpos antivirais impedem a ligação do vírus nas céls hospedeiras, evitando
infecção inicial e tbm sua proliferação
Anticorpos tbm podem opsonizar partículas virais e promover sua depuração por
fagócitos
Atgivação do complemento pode participar da imunidade viral mediada por anticorpos
através da fagocitose e pela lise direta de vírus com envoltórios lipídicos
Imunidade humoral (adaptativa) é importante, por ser específica, podendo ser
ativada por infecção prévia ou pela vacinação, mas não pode erradicar uma infecção
estabelecida
A ELIMINAÇÃO DOS VÍRUS QUE RESIDEM DENTRO DAS CÉLS É MEDIADA POR CTL (LINFÓCITOS
T CITOTÓXICOS CD8+), QUE MATAM AS CÉLS INFECTADAS, cuja principal função é:
Elas reconhecem:
Processo de apresentação cruzada - Se a célula infectada é uma cél de tecido e não uma cél
dendrítica, a cél infectada pode ser fagocitada pelas céls dendríticas, que apresentam os
antígenos virais para as céls T CD8+ imaturas
A diferenciação completa de CTLs CD8+ geralmente requerem citocinas produzidas pelas céls T
CD4+ auxiliares ou coestimuladores expressos nas céls infectadas
Céls T CD8+ sofrem proliferação maciça em infecções virais, e a maioria são específicas para
alguns peptídeos virais
Algumas das céls T ativadas diferenciam-se em CTL efetores, que podem matar qualquer cél
nucleada infectada
Os CTLs tbm podem ativar secreção de citocinas como IFN-y, que ativa fagócitos que pode ter
alguma atividade antiviral
EM INFECÇÕES LATENTES, O DNA VIRAL PERSISTE NAS CÉLS DO HOSPEDEIRO, MAS O VÍRUS
NÃO SE REPLICA OU DESTROI AS CÉLS INFECTADAS
Latência > estado de equilíbrio entre infecção e a resposta imune, pois os CTLs não conseguem
erradicar esses vírus, que podem permanecer nas céls infectadas durante toda a vida do
indivíduo, quando há imunudeficiência o vírus pode se tornar ativo. Isto é comum na família
dos herpes-vírus
EM ALGUMAS INFECÇÕES VIRAIS, A LESÃO NO TECIDO PODE SER CAUSADA POR CTLs, então
em algumas infecções, as pessoas imunossuprimidas não desenvolvem a doença, mas somente
são portadoras. As pessoas com sistema imune intacto desenvolve a doença. Exemplo:
Hepatite B; isso ocorre porque algumas proteínas virais contêm sequências de aminoácidos
que também estão presentes em alguns antígenos do próprio corpo do hospedeiro, sendo
que o sistema imune atacará os próprios antígenos do corpo
Mudança antigênica - mutações pontuais e rearranjo dos genomas de RNA, como na influenza,
podendo se diferir muito das cepas prevalentes, eh isso que cria vírus distintos como da gripe
aviária ou suína; o vírus do HIV-1 também funciona assim, devido a uma elevada taxa de erro
na transcrição reversa do seu genoma de RNA durante a reprodução viral; a variação
profilática poderia ser direcionada contra proteínas virais invariantes
ALGUNS VÍRUS INIBEM A APRESENTAÇÃO DE ANTÍGENOS DE PROTEÍNAS CITOSSÓLICAS
ASSOCIADOS AO MHC (COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE) DE CLASSE I
Podem haver proteínas produzidas que são antagonistas competitivos de citocinas, como IFN-
y, TNF, IL-1, IL-18
Exaustão > sinalização de receptores inibitórios das célula T, por exemplo; as respostas
imunológicas contra o vírus são iniciadas, mas são interrompidas prematuramente