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CONTESTAÇÃO – PARTILHA DE

BENS
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE
MANGARATIBA

Processo no.

., apresentar sua

CONTESTAÇÃO

Aduzindo, para tanto, o que segue:

Inicialmente, afirma, sob as penas da lei, nos termos do inciso LXXIV do art. 5º da
Constituição Federal, na forma do art. 4º da Lei nº 1.060/50, e do art. 30 da
Constituição Estadual, que é jurídica e economicamente hipossuficiente, razão
pela qual titular do direito público subjetivo à assistência jurídica integral e gratuita,
no contexto da qual se insere a Gratuidade de Justiça, que desde logo requer,
indicando a Defensoria Pública para o patrocínio de seus interesses.

O número da residência da ré, informado pelo autor, esta errado, sendo necessária
retificação para o melhor andamento do processo, a saber:
** estrada do corisco, n.º 1.155, conceição de Jacareí, Mangaratiba/RJ **
Os fatos alegados pelo Requerente na peça de fls. 02 e 03 não são integralmente
verdadeiros.

É imperioso ressaltar que o período de convivência entre as partes se deu de


janeiro/1998 a agosto/2003, diversamente do alegado pelo demandante.

E que também, por ocasião da união das partes, a Requerida já possuía o imóvel
onde reside atualmente, como comprovado pela conta de luz retroativas a data do
inicio da união dos mesmos, sendo certo que se trata de uma posse adquirida pelo
pai da mesma ha mais de 30 anos.
Vale ser observado, necessariamente, que o alegado no item 04 da folha 02, no
que se refere aos bens imóveis (onde o autor nem ao menos cita o endereço do
imóvel), a ré desconhece a existência desta casa de alvenaria, e, que esta
quitinete a que se refere o autor é a própria casa da ré, referida no parágrafo
anterior, logo, tem poderes para desfrutar deste imóvel da maneira que lhe for
conveniente, sendo certo que as únicas melhorias levadas à efeito no mesmo teve
a mão de obra implementada pelo autor, com a ajuda da ré, a saber:

Uma varanda;
A troca do telhado.
Desse modo, conclui-se que quanto às referidas benfeitorias realizadas no imóvel
da Requerida, que foram implementadas durante a união foi realizada por ambos,
devendo assim, ser objeto de avaliação para devida partilha.

No que pertine aos bens móveis que guarneciam o lar conjugal, não existem mais,
eis que, em razão do tempo, foram deteriorados. Contudo, impõe-se excluir de seu
rol a geladeira, o aparelho de som e a televisão, que fora doada exclusivamente à
pessoa da Ré, de acordo com o documento anexo, pelo que, requer a declaração
expressa da exclusão dos referidos bens.

Quanto aos demais bens móveis que guarneciam o lar conjugal, tinham um baixo
valor, tendo em vista que não eram novos, razão pela qual não podem somar o
valor de R$ 6.500,00 (seis mil e quinhentos reais), alegados na exordial.

Vale o registro de que o único bem móvel que ainda guarnece o lar é a geladeira,
porém, como dito acima, fora objeto de doação exclusiva para a demandada.

A ré contesta ainda a afirmação feita pelo autor, no item n.º 05, folha 03, pois, ela
nunca fora procurada para a referida divisão e bens e que nunca agrediu o autor.

DO PEDIDO

Diante do exposto, a Requerida requer a V. Exa.:

A concessão do benefício da Gratuidade de Justiça;


Que seja JULGADO IMPROCEDENTE O PEDIDO formulado pelo Requerente às
fls. 02 e seguintes, pelas razões expostas supra;

À eventualidade de o pedido vir a ser julgado procedente, o que se argüi apenas


ad argumentatum tantum, a Requerida requer a V. Exa. a avaliação das
benfeitorias argüidas no imóvel de sua propriedade durante o convívio;

Requer, ainda, a exclusão do rol dos bens a geladeira, o aparelho de som e a


televisão, que fora doada exclusivamente à pessoa da Ré;

d) A condenação do Requerente ao pagamento das custas judiciais e honorários


de advogado, revertidos estes em favor do Centro de Estudos Jurídicos da
Defensoria Pública, nos termos da Lei Estadual no. 1.14687.

Protesta pela produção de todas as provas em direito admitidas, bem como pela
juntada da documentação em anexo.

Termos em que,

Pede deferimento.

Mangaratiba, 13 de setembro de 2007

ROL DE TESTEMUNHAS:

cpf nº 932.221.577-15
data de nascimento – 02/03/1939
residente e domiciliado na rua Cristóvão Francisco ceia, n.º 874, conceição de
Jacareí, Mangaratiba/RJ

INVENTÁRIO - CORREÇÃO DE ERROS NAS PRIMEIRAS


DECLARAÇÕES - ART 1000, INC I DO CPC

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ___ ª VARA CÍVEL DA COMARCA


DE ____________ - UF
AUTOS n.º _______________

__________________, já devidamente qualificada, nos autos do


INVENTÁRIO dos bens deixados pelo "de cujus", por seu advogado in
fine assinado, vem, mui respeitosamente perante Vossa Excelência,
fulcrado no art. 1.000, inciso I, do CPC, argüir os seguintes ERROS,
das primeiras declarações apresentadas pela inventariante, Sra.
__________, tendo em vista que:

1) Os bens deixados pelo falecimento do Sr. ___________, foram


incorretamente descritos pela inventariante, a descrição correta
abaixo se segue:

1.1) um automóvel, marca ___, modelo ___, ano ____, placas


_____,

1.2) lote de terreno com 500 metros quadrados, com frente para a
Rua _____, lote n.º ___, da quadra n° ____, do Loteamento ______,
nesta cidade, transcrito nas fls. __ do Livro sob o n° ___, do Cartório
de Registro de Imóveis desta Comarca,

2) A avaliação dos bens como sendo de R$ ________, para o


automóvel, e R$ ________, para o imóvel, não correspondem a
realidade do mercado, sendo que a média dos valores deve ser
apurada por perícia ou avaliação especial.

Tendo-se em vista o exposto, espera-se que sejam impugnadas as


declarações iniciais da inventariante e que Vossa Excelência
determine as respectivas retificações na forma apontada, para os fins
de direito.

Termos em que

Pede juntada e deferimento.

____________, ___ de __________ de 20__.

Advogado

N.º OAB

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