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RESOLVENDO QUESTÕES OBJETIVAS -

TEORIAS DA APRENDIZAGEM,
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS EM
LEGISLAÇÕES, AVALIAÇÕES EM LARGA
ESCALA, POLÍTICAS E EDUCAÇÃO
ESPECIAL, TECNOLOGIAS ASSISTIVASE
TEORIAS DO CURRÍCULO
AVALIAÇÃO EMANCIPATÓRIA
• A Avaliação Emancipatória acontece de forma contínua, participativa, e
tem um caráter investigativo, diagnóstico. Tem por objetivo conhecer os
saberes dos alunos, avaliar de onde começar o trabalho (do professor),
identificar os melhores caminhos para promover a aprendizagem,
verificar a eficácia ou não da construção de conhecimentos (se os
alunos estão "aprendendo" conforme as metas estabelecidas),
promover mudanças, se necessário, na prática educativa do professor,
conhecer as particularidades de cada educando, intervir, agir e redefinir
metas e/ou objetivos a fim de acompanhar as
necessidades/desenvolvimento de cada turma, valorizando cada passo e
cada avanço dos indivíduos participantes do processo de construção da
aprendizagem. A avaliação emancipatória valoriza o educando e sua
construção pessoal de conhecimentos, independente "dos outros"
estudantes da turma, tornando-o mais consciente de suas possibilidades,
de seus limites e finalidades. Acredito que a avaliação em nossa escola
poderia apresentar melhorias se conseguíssemos, efetivamente,
apropriarmo-nos dos conceitos e processos da avaliação emancipatória
e, então, pudéssemos colocá-la, com qualidade e responsabilidade, em
prática.
INATISMO
• inatismo
• substantivo masculino
• 1.
• FILOSOFIA
• doutrina que afirma o caráter inato das ideias no homem,
sustentando que independem daquilo que ele experimentou
e percebeu após o seu nascimento.
• 2.
• LINGÜÍSTICA
• na teoria gerativa, hipótese segundo a qual a estrutura da
linguagem estaria inscrita no código genético da natureza
humana e seria ativada pelo meio após o nascimento do
homem.
CELESTIN FREINET
• Fundou o movimento da escola moderna. O
movimento pedagógico fundado por ele
caracteriza-se por sua dimensão social,
evidenciada pela defesa de uma escola centrada
na criança, que é vista não como um indivíduo
isolado, mas fazendo parte de uma comunidade.
A escola por ele concebida é vista como
elemento ativo de mudança social e é também
popular por não marginalizar as crianças das
classes menos favorecidas.
PSICANÁLISE
● Criada por Sigmung Freud (1856 – 1939).
● Procura descobrir as origens mentais dos comportamentos e patologias.
● Caso Ana O.
● Divulgou a noção de motivação inconsciente.
PSICANÁLISE
INDAGAÇÕES SOBRE O CURRÍCULO -
NILMA LINO GOMES
DIRETRIZES NACIONAIS PARA A
EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
RESOLUÇÃO Nº 1, DE 30 DE MAIO DE 2012
● Art. 3º A Educação em Direitos Humanos, com a finalidade de promover a
● educação para a mudança e a transformação social, fundamenta-se nos seguintes
princípios:
● I - dignidade humana;
● II - igualdade de direitos;
● III - reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades;
● IV - laicidade do Estado;
● V - democracia na educação;
● VI - transversalidade, vivência e globalidade; e
● VII - sustentabilidade socioambiental.
DIRETRIZES NACIONAIS PARA A
EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
RESOLUÇÃO Nº 1, DE 30 DE MAIO DE 2012
● Art. 7º A inserção dos conhecimentos concernentes à Educação em Direitos
● Humanos na organização dos currículos da Educação Básica e da Educação Superior poderá
● ocorrer das seguintes formas:
● I - pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos Direitos Humanos
● e tratados interdisciplinarmente;
● II - como um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes no
● currículo escolar;
● III - de maneira mista, ou seja, combinando transversalidade e disciplinaridade.
● Parágrafo único. Outras formas de inserção da Educação em Direitos Humanos
● poderão ainda ser admitidas na organização curricular das instituições educativas desde
que
● observadas as especificidades dos níveis e modalidades da Educação Nacional.
AÇÕES AFIRMATIVAS
Ações afirmativas são atos ou medidas especiais
e temporárias, tomadas ou determinadas pelo
estado, espontânea ou compulsoriamente, com os
objetivos de eliminar desigualdades
historicamente acumuladas, garantir a igualdade
de oportunidades e tratamento, compensar
perdas provocadas pela discriminação e
marginalização decorrentes de motivos raciais,
étnicos, religiosos, de gênero e outros. Em suma,
ações afirmativas visam combater os efeitos
acumulados em virtude das discriminações
ocorridas no passado
SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO
BÁSICA - SAEB
• O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é composto por um
conjunto de avaliações externas em larga escala que permitem ao Inep realizar
um diagnóstico da educação básica brasileira e de alguns fatores que possam
interferir no desempenho do estudante, fornecendo um indicativo sobre a
qualidade do ensino ofertado.
o As médias de desempenho do Saeb, juntamente com os dados sobre
aprovação, obtidos no Censo Escolar, compõem o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
o Fonte: http://portal.inep.gov.br/educacao-basica/saeb
PROGRAMME FOR INTERNATIONAL
STUDENT ASSESSMENT (PISA)
● O Programme for International Student Assessment (Pisa) –
Programa Internacional de Avaliação de Estudantes – é uma
iniciativa de avaliação comparada, aplicada de forma amostral a
estudantes matriculados a partir do 7º ano do ensino fundamental
na faixa etária dos 15 anos, idade em que se pressupõe o término
da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países.
● O objetivo do Pisa é produzir indicadores que contribuam para a
discussão da qualidade da educação nos países participantes, de
modo a subsidiar políticas de melhoria do ensino básico. A
avaliação procura verificar até que ponto as escolas de cada país
participante estão preparando seus jovens para exercer o papel de
cidadãos na sociedade contemporânea.
● As avaliações do Pisa acontecem a cada três anos e abrangem três
áreas do conhecimento – Leitura, Matemática e Ciências.
A AVALIAÇÃO NACIONAL DA
ALFABETIZAÇÃO (ANA)
• A Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) é uma avaliação
externa que objetiva aferir os níveis de alfabetização e
letramento em Língua Portuguesa (leitura e escrita) e
Matemática dos estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental
das escolas públicas. As provas aplicadas aos alunos forneceram
três resultados: desempenho em leitura, desempenho em
matemática e desempenho em escrita.
• Além dos testes de desempenho, que medem a proficiência dos
estudantes nessas áreas, a ANA apresenta em sua primeira
edição as seguintes informações contextuais: o Indicador de
Nível Socioeconômico e o Indicador de Formação Docente da
escola.
• A ANA é censitária, portanto, será aplicada a todos os alunos
matriculados no 3º ano do Ensino Fundamental. No caso de
escolas multisseriadas, será aplicada a uma amostra.A aplicação
e a correção serão feitas pelo INEP. Considera-se apropriado
que o professor regente de classe esteja presente à aplicação.
A AVALIAÇÃO NACIONAL DA
EDUCAÇÃO BÁSICA (ANEB)
• A Avaliação Nacional da Educação Básica – Aneb utiliza os mesmos instrumentos da Prova Brasil / Anresc e é
aplicado com a mesma periodicidade. Diferencia-se por abranger, de forma amostral, escolas e alunos das redes
públicas e privadas do País que não atendem aos critérios de participação da Anresc/Prova Brasil, e que pertencem
as etapas finais dos três últimos ciclos da Educação Básica:em áreas urbanas e rurais 5º ano (4ª série) e 9º ano (8ª
série) do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio regular. Essa avaliação amostral, em conjunto com a
realizada de forma censitária pela Anresc, permite manter as características, os objetivos e os procedimentos da
avaliação da educação básica efetuada até 2003 pelo Saeb, tendo como foco avaliar a qualidade, a equidade e a
eficiência da educação básica brasileira. Os resultados das etapas e dependências administrativas avaliadas
exclusivamente pela Aneb são apresentados por regiões geográficas e unidades da federação.
• As escolas são selecionadas de forma probabilística (por sorteio), considerando os estratos de interesse da
avaliação:
• Dependência administrativa (pública [federal, estadual e municipal e privada)
• Unidade da Federação (estados)
• Localização (urbana e rural)
• Área (Capital e interior)
• Porte da escola (pequena: 1 ou 2 turmas, grande: 3 ou mais turmas)
EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO
DE ESTUDANTES (ENADE)
• O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) avalia o
rendimento dos concluintes dos cursos de graduação, em relação aos
conteúdos programáticos, habilidades e competências adquiridas em sua
formação. O exame é obrigatório e a situação de regularidade do
estudante no Exame deve constar em seu histórico escolar. A primeira
aplicação do Enade ocorreu em 2004 e a periodicidade máxima da
avaliação é trienal para cada área do conhecimento.
• O objetivo do Enade é avaliar o desempenho dos estudantes com relação
aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos
cursos de graduação, o desenvolvimento de competências e habilidades
necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional, e o nível
de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial,
integrando o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(Sinaes).
• O Sinaes é composto também pelos processos de Avaliação de Cursos de
Graduação e de Avaliação Institucional que, junto com o Enade, formam
um tripé avaliativo, que permite conhecer a qualidade dos cursos e
instituições de educação superior (IES) de todo o Brasil.
EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO
DE ESTUDANTES (ENADE)
• O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) avalia o
rendimento dos concluintes dos cursos de graduação, em relação aos
conteúdos programáticos, habilidades e competências adquiridas em sua
formação. O exame é obrigatório e a situação de regularidade do
estudante no Exame deve constar em seu histórico escolar. A primeira
aplicação do Enade ocorreu em 2004 e a periodicidade máxima da
avaliação é trienal para cada área do conhecimento.
• O objetivo do Enade é avaliar o desempenho dos estudantes com relação
aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos
cursos de graduação, o desenvolvimento de competências e habilidades
necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional, e o nível
de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial,
integrando o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(Sinaes).
• O Sinaes é composto também pelos processos de Avaliação de Cursos de
Graduação e de Avaliação Institucional que, junto com o Enade, formam
um tripé avaliativo, que permite conhecer a qualidade dos cursos e
instituições de educação superior (IES) de todo o Brasil.
TECNOLOGIA ASSISTIVA
• É uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba
produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que dão
mais autonomia, independência e qualidade de vida a pessoas com
deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida.
TECNOLOGIAS ASSISTIVAS
TECNOLOGIAS ASSISTIVAS
CATEGORIAS
• Auxílios para a vida diária
• Nesta categoria estão materiais e produtos que têm como objetivo possibilitar a execução, com
autonomia, de tarefas diárias – como alimentação, higiene pessoal, manutenção dos ambientes em
que se vive etc. – por pessoas com deficiência.
• CAA (CSA) - Comunicação aumentativa (suplementar) e alternativa
• Os recursos de comunicação alternativa ou suplementar são dispositivos que possibilitam ou
facilitam os processo comunicativos para pessoas com dificuldades de fala. São exemplos de
dispositivos utilizados com essa finalidade, as pranchas de comunicação – com os sistemas de
pictogramas, como o PCS e o Bliss –, os vocalizadores, e os softwares que desempenham as
funções de um vocalizador.
CATEGORIAS
• Recursos de acessibilidade ao computador
• São recursos de acessibilidade ao computador, como equipamentos e softwares, que
facultam à pessoas com deficiência o uso desse dispositivo com autonomia. Estão nessa
categoria equipamentos, ou sistemas de processamento de dados, de entrada e saída
de informações alternativos; como teclados modificados, acionadores de mouse,
aplicativos de varredura de tela e reconhecimento de movimentos, ou voz, como
comando, os leitores de tela braille ou com sintetização de voz, entre outros.
• Sistemas de controle de ambiente
• Esse tipo de tecnologia assistiva é representado por sistemas eletrônicos de controle
remoto que permitem que pessoas com dificuldades locomotoras gerenciem, por
exemplo, aparelhos eletroeletrônicos, sistemas de segurança e climatização.
CATEGORIAS
• Projetos arquitetônicos para acessibilidade
• Nessa categoria estão todos os tipos de adaptações estruturais feitas em um ambiente com o
objetivo de torná-lo acessível a pessoas com alguma deficiência que tenham dificuldades
locomotoras. São exemplos de projetos arquitetônicos para acessibilidade as rampas e
elevadores como alternativas ao acesso pela escada e as adaptações em banheiros, como a
colocação de barras laterais junto ao sanitário e a adequação da altura do lavabo.
• Órteses e próteses
• Órteses e próteses são aparelhos que ajudam a aprimorar os movimentos de pessoas que
perderam algum de seus membros ou têm alguma dificuldade motora. As órteses são
equipamentos que imobilizam ou auxiliam os movimentos de braços, pernas e mãos; e as
próteses, aparelhos que substituem, corrigem, ou ampliam uma função natural.
CATEGORIAS
• Adequação postural
• A categoria "adequação postural" abrange adaptações que proporcionam conforto,
estabilidade, suporte e posicionamento adequado a pessoas com dificuldades motoras
ou com movimentação involuntária, por exemplo. Almofadas, acentos e encostos
anatômicos, e contensores são exemplos de tecnologias assistivas classificadas nessa
categoria.
• Auxílios de mobilidade
• Como auxílio de mobilidade estão categorizados equipamentos que facilitam a
locomoção de pessoas com deficiência. Exemplos desse tipo de tecnologia assistiva são
as cadeiras de rodas, manuais ou motorizadas, os andadores e as scooters de três
rodas.
CATEGORIAS
• Auxílios para pessoas cegas ou com visão subnormal
• Essa categoria abrange qualquer equipamento capaz de possibilitar a apreensão de informações para
pessoas cegas ou com baixa visão; como lupas, lentes, braille, aparelhos com sintetizadores de voz, grandes
telas de impressão e sistemas de TV com aumento para leitura de documentos.
• Auxílios para pessoas surdas ou com déficit auditivo
• Essa categoria abrange qualquer equipamento capaz de possibilitar a apreensão de informações para
pessoas surdas ou com baixa audição. Aparelhos para surdez, telefones com teclado teletipo (TTY) e
sistemas com alerta táctil-visual são exemplos de tecnologias assistivas classificadas nessa categoria.
• Adaptações em veículos
• Nessa categoria estão classificadas modificações e adaptações que permitem o uso autônomo de veículos
automotores, para transporte pessoal, por pessoas com alguma deficiência física ou mobilidade reduzida.
Alavancas adaptadas na direção e elevadores para cadeira de rodas são exemplos desse tipo de tecnologia
assistiva.
LBB 9394/96
• TÍTULO I
• Da Educação
• Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida
familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa,
nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações
culturais.
• § 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do
ensino, em instituições próprias.
• § 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.
LBB 9394/96
TÍTULO V
Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino
CAPÍTULO I
Da Composição dos Níveis Escolares
Art. 21. A educação escolar compõe-se de:
I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino
fundamental e ensino médio;
II - educação superior.
LBB 9394/96
TÍTULO VI
Dos Profissionais da Educação
Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível
superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima para
o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental,
a oferecida em nível médio, na modalidade normal. (Redação dada pela lei nº 13.415, de 2017)
LBB 4024/61
TÍTULO II
Do Direito à Educação
Art. 2º A educação é direito de todos e será dada no lar e na escola.
Parágrafo único. À família cabe escolher o gênero de educação que deve dar a seus filhos.
Art. 3º O direito à educação é assegurado:
I - pela obrigação do poder público e pela liberdade de iniciativa particular de ministrarem o
ensino em todos os graus, na forma de lei em vigor;
II - pela obrigação do Estado de fornecer recursos indispensáveis para que a família e, na falta
desta, os demais membros da sociedade se desobriguem dos encargos da educação, quando
provada a insuficiência de meios, de modo que sejam asseguradas iguais oportunidades a todos.
LBB 4024/61
Art. 29. Cada município fará, anualmente, a chamada da população escolar de sete anos de idade,
para matrícula na escola primária.
Parágrafo único. Constituem casos de isenção, além de outros previstos em lei:

a) comprovado estado de pobreza do pai ou responsável;


b) insuficiência de escolas;
c) matrícula encerrada;
d) doença ou anomalia grave da criança.
LBB 5692/71
Art. 7º Será obrigatória a inclusão de Educação Moral e Cívica, Educação
Física, Educação Artística e Programas de Saúde nos currículos
plenos dos estabelecimentos de lº e 2º graus, observado quanto à
primeira o disposto no Decreto-Lei n. 369, de 12 de setembro de 1969.
LBB 5692/71
CAPÍTULO I
Do Ensino de 1º e 2º graus
Art. 1º O ensino de 1º e 2º graus tem por objetivo geral proporcionar
ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas
potencialidades como elemento de auto-realização, qualificação para o
trabalho e preparo para o exercício consciente da cidadania.
LBB 9394/96
TÍTULO II
Dos Princípios e Fins da Educação Nacional
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade
humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extra-escolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
XIII - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida. (Incluído pela Lei nº 13.632, de 2018)
LBB 9394/96
TÍTULO III
Do Direito à Educação e do Dever de Educar
Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado
mediante a garantia de:
Art. 5o O acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo,
podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária,
organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída e,
ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo.
(Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO
DE 2005
REGULAMENTA A LEI Nº 10.436, DE 24 DE
ABRIL DE 2002,
CAPÍTULO III
DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LIBRAS
E DO INSTRUTOR DE LIBRAS

Art. 4º A formação de docentes para o ensino de Libras nas séries finais do


ensino fundamental, no ensino médio e na educação superior deve ser
realizada em nível superior, em curso de graduação de licenciatura plena em
Letras: Libras ou em Letras: Libras/Língua Portuguesa como segunda língua.
RESOLUÇÃO Nº 4, DE 2 DE OUTUBRO
DE 2009
Art. 13. São atribuições do professor do Atendimento Educacional Especializado:
I – identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias
considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo da Educação Especial;
II – elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos
recursos pedagógicos e de acessibilidade;
III – organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos multifuncionais;
IV – acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum
do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola;
V – estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na disponibilização de recursos de
acessibilidade;
VI – orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno;
VII – ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos, Promovendo autonomia e
participação;
VIII – estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando à disponibilização dos serviços, dos
recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias
que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares.
HOMESCHOOLING
(12/09) o STF terminou com uma derrota parcial daqueles que
defendiam a constitucionalidade da prática. Por 9 votos a 1, o tribunal
considerou que a educação domiciliar não deve ser admitida no país
enquanto o Congresso Nacional não editar uma lei que o
regulamente.
LEI Nº 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012.
Art. 2o São diretrizes da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista:
I - a intersetorialidade no desenvolvimento das ações e das políticas e no atendimento à pessoa com transtorno do espectro
autista;
II - a participação da comunidade na formulação de políticas públicas voltadas para as pessoas com transtorno do espectro autista
e o controle social da sua implantação, acompanhamento e avaliação;
III - a atenção integral às necessidades de saúde da pessoa com transtorno do espectro autista, objetivando o diagnóstico precoce,
o atendimento multiprofissional e o acesso a medicamentos e nutrientes.
IV - (VETADO);
V - o estímulo à inserção da pessoa com transtorno do espectro autista no mercado de trabalho, observadas as peculiaridades da
deficiência e as disposições da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);
VI - a responsabilidade do poder público quanto à informação pública relativa ao transtorno e suas implicações;
VII - o incentivo à formação e à capacitação de profissionais especializados no atendimento à pessoa com transtorno do espectro
autista, bem como a pais e responsáveis;
VIII - o estímulo à pesquisa científica, com prioridade para estudos epidemiológicos tendentes a dimensionar a magnitude e as
características do problema relativo ao transtorno do espectro autista no País.

Parágrafo único. Para cumprimento das diretrizes de que trata este artigo, o poder público poderá firmar contrato de direito
público ou convênio com pessoas jurídicas de direito privado.
TEORIAS TRADICIONAIS DO CURRÍCULO
CLÁSSICO OU PÓS-COLONIAL
Esta teoria analisa precisamente as obras literárias,
buscando tanto as obras escritas do ponto de vista
dominante, quanto do ponto de vista dominado. Nas
primeiras, o objeto de análise é saber como as
narrativas constroem o outro colonial, enquanto sujeito
subalterno. " As narrativas imperiais são vistas como
parte do projeto de submissão dos povos colonizados"
(p.125 ). Na segunda análise, as obras literárias
escritas por pessoas pertencentes aos grupos
colonizados são analisadas como narrativas de
resistência ao olhar e ao poder imperiais e eram
desvalorizadas no currículo escolar.
TEORIAS TRADICIONAIS DO CURRÍCULO
TECNOCRÁTICO
“Bobbitt propunha que a escola funcionasse da forma que qualquer outra empresa comercial ou
industrial. (…) queria que o sistema educacional fosse capaz de especificar precisamente que resultados
pretendia obter, que pudesse estabelecer métodos para obtê-los de forma precisa e formas
de mensuração que permitissem saber com precisão se eles foram realmente alcançados.
(…) queria transferir para a escola o modelo de organização proposto por Frederick Taylor. (…) a
educação deveria funcionar de acordo com princípios da administração proposto por
Taylor.” ( Silva, p. 23)
Formação para o trabalho.
TEORIAS DO CURRÍCULO
PROGRESSISTA
As matérias são colocadas à disposição do aluno, mas não são exigidas. São um
instrumento a mais, porque importante é o conhecimento que resulta das
experiências vividas pelo grupo, especialmente a vivência de mecanismos de
participação crítica. Assim, os conteúdos propriamente ditos são os que resultam
de necessidades e interesses manifestos pelo grupo e que não são, necessária nem
indispensavelmente, as matérias de estudo.
CURRÍCULO PRESCRITO
• Chamado também como currículo, formal, oficial e explícito, esse tipo de
currículo prevê os conteúdos que vão ser trabalhados nas disciplinas e tem por
função oferecer ao pais uma base comum de educação como citada na LDB
9394/96.
CURRÍCULO REAL

CURRÍCULO OCULTO
• • São todos os aspectos de um ambiente escolar, que não
fazem parte do currículo prescrito nem real, mas que
contribuem para as aprendizagens sociais relevantes, o
que se aprende nesse currículo são atitudes
comportamentos valores e orientações

“O currículo oculto é representado pelas


influências que afetam a aprendizagem dos
alunos e o trabalho do professor provenientes da
experiência cultural, dos valores e significados
trazidos pelas pessoas de seu meio social e
vivenciado na própria escola, ou seja, das praticas
e experiências compartilhadas em escola e
na sala de aula, (Libaneo, p. 172)”.

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