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Direito Ambiental
ESPAÇOS TERRITORIAIS
ESPECIALMENTE PROTEGIDOS
Sumário
Estrutura da Aula
1. Espaços Territoriais Ambientalmente Protegidos
1.1. Conceito
1.2. Fundamento Legal
3. Reserva Legal
4. Unidades de Conservação
4.1. Conceito
4.2. Categorias de UC
1.1. Conceito
- Resoluções do CONAMA.
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Direito Ambiental – 9º Semestre
2.1. Conceito
Podem incidir tanto sobre patrimônio público quanto privado, sempre por
efeito de lei:
IV - as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes, qualquer que seja
sua situação topográfica, no raio mínimo de 50 m;
V - as encostas ou partes destas com declividade superior a 45°, equivalente a 100% na
linha de maior declive;
VI - as restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;
VII - os manguezais, em toda a sua extensão;
VIII - as bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a linha de ruptura do relevo, em faixa
nunca inferior a 100 m em projeções horizontais;
IX - no topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100 m e
inclinação média maior que 25°;
X - as áreas em altitude superior a 1.800m, qualquer que seja a vegetação;
XI - em veredas, a faixa marginal, em projeção horizontal, com largura mínima de 50 m,
a partir do espaço permanentemente brejoso e encharcado.
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Em razão da finalidade, por ato do Poder Público, quando houver interesse social
as áreas cobertas com florestas ou outras formas de vegetação destinadas a:
3. Reserva Legal
A Reserva Legal (RL) é definida no Código Florestal, art. 3º, III, como “área
localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos
do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos
recursoso naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos
processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o
abrigo e a proteção de fauna silverstre e flora nativa”.
3. Reserva Legal
Cabe destacar que APP e RL não podem ser confundidas. Assim, não há como
APPs serem consideradas para cálculos de área de RL, conforme o artigo 12,
“caput”, do Código Florestal.
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3. Reserva Legal
4. Unidades de Conservação
4.1. Conceito
O SNUC foi instituído pela Lei 9.985/00, a qual não apenas fixa a criação e
implantação desses espaços, como também estabelece as condições para a gestão
dos mesmos, com vistas a dar efetividade à sua proteção.
4. Unidades de Conservação
4.2. Categorias de UC
4. Unidades de Conservação
5. Refúgio da vida Silvestre: Tem como objetivo proteger ambientes naturais onde se
asseguram condições para a existência e reprodução de espécies ou comunidades da flora
local e da fauna residente ou migratória. Domínio público ou privado, visitação sujeita à
condições e restrições. Pesquisa depende de autorização prévia.
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4. Unidades de Conservação
4.2. Categorias de UC
- Unidades de Uso Sustentável: Art. 7, II, §2º, tem como objetivo compatibilizar
a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais.
4. Unidades de Conservação
5. Reserva da Fauna: Área natural com populações animais de espécies nativas, terrestres
ou aquáticas, residentes ou migratórias. Adequadas para estudos técnico-científicos sobre o
manejo econômico sustentável de recursos faunísticos. Domínio público.
4. Unidades de Conservação
- Precedidas por estudo técnico e consulta pública (Exceto: Estação Ecológica e Reserva Biológica);
4. Unidades de Conservação
- Área da UC;
- Zona de amortecimento e corredores ecológicos;
- Medidas para promover integração à vida econômica e social das comunidades
vizinhas;
- Deve ser elaborado no prazo de 5 anos, a partir da data de criação da UC;