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19 de outubro de 2018
Brasil
Ex-presidente Lula acena da janela do sindicato dos metalúrgicos em uma foto de arquivo
de 7 de abril de 2018 - AFP/Arquivos
Estadão Conteúdo
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Depois de uma guerra de liminares entre os ministros Ricardo Lewandowski e Luiz Fux, o
presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, manteve Lula proibido de falar com a imprensa
da prisão, prevalecendo a decisão de Fux.
Agora, Raquel pede que o caso seja analisado pelo plenário composto pelos 11 ministros,
por entender que a questão jurídica é “de importância ímpar no Estado Democrático de
Direito”, já que examina o alcance da liberdade de expressão de cidadãos condenados que
cumprem pena na prisão, assim como da liberdade de imprensa.
Ainda numa outra decisão, Lewandowski voltou a liberar que Lula falasse com a
imprensa, mas deixou nas mãos de Toffoli a palavra final, que resolveu, na condição de
presidente, manter a vedação. Na ocasião, o presidente do Supremo reiterou que a
proibição vale até o plenário do STF analisar definitivamente a questão, o que só deve
ocorrer após as eleições.
Liberdade
Raquel cita que os pedidos feitos para entrevistar Lula centravam-se “única e
exclusivamente na sua própria e certamente emblemática figura”.
“Ocorre entre as finalidades da pena está o objetivo de que os presos a cumpram com
discrição e sobriedade, ficando a salvo de qualquer tipo de sensacionalismo ou
espetacularização”, observa a chefe da PGR, afirmando que presos “não são astros”,
ainda que possam ser figuras públicas fora do cárcere.
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