Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Relatório Final
Projeto de Iniciação
Científica
RESUMO
O projeto visa desenvolver um mecanismo de manipulação da bola que será
implantado no robô da equipe RoboFEI [1] , cuja categoria se denomina Small-Size F-
180 [2]. Conceitos de dinâmica e motores elétricos são aplicados analiticamente e
através de experimentos, com perspectiva de melhorar a capacidade com que o robô
controlará a bola, possibilitando jogadas mais eficientes e um robô cada vez mais
competitivo.
Em uma situação de jogo em que a bola venha a ser lançada na direção do robô,
o mesmo terá a capacidade de segurar e manipular a bola quando o roller for acionado.
2
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
Sumário
CAPÍTULO 1 ................................................................................................................................ 5
1. Introdução ............................................................................................................................. 5
1.1 Objetivo ........................................................................................................................... 6
1.2 Justificativa ...................................................................................................................... 6
CAPÍTULO 2 ................................................................................................................................ 7
2. O Futebol de Robôs ............................................................................................................... 7
2.1 O Futebol de Robôs na FEI .............................................................................................. 7
2.2 Regras da Robocup com relação ao drible ...................................................................... 8
CAPÍTULO 3 .............................................................................................................................. 10
3. Revisão Bibliográfica .......................................................................................................... 10
3.1 O mecanismo de manipulação da bola ......................................................................... 10
3.2 Força de atrito ............................................................................................................... 11
3.2.1 Leis Quantitativas do Atrito ................................................................................... 13
3.2.2 Atrito em não metais .............................................................................................. 13
3.3 Motores Brushless (BLDC) ............................................................................................. 14
3.3.1 Estator .................................................................................................................... 15
3.3.2 Rotor ....................................................................................................................... 15
3.3.3 Sensores Hall .......................................................................................................... 15
3.3.4 Princípio de funcionamento de motores BLDC ..................................................... 16
3.3.5 Características Torque x Velocidade Angular........................................................ 17
3.3.6 O motor como um conversor de energia ................................................................ 18
3.3.7 Constantes Eletromecânicas do motor ................................................................... 20
3.4 Simulação Dinâmica utilizando o software Autodesk Inventor .................................... 20
CAPÍTULO 4 .............................................................................................................................. 25
4. O Projeto ............................................................................................................................. 25
4.1 Análise do sistema quando o robô está parado e o roller gira em contato com a bola.
............................................................................................................................................. 27
4.1.1 Análise do sistema de transmissão ......................................................................... 31
4.2 Experimentos utilizando o ambiente de simulação dinâmica ...................................... 34
3
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
4
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
CAPÍTULO 1
1. Introdução
O projeto conhecido atualmente como RoboFEI [1], que desenvolve robôs para
jogar futebol, teve início no ano de 2003 com o intuito de promover a pesquisa e o
desenvolvimento tecnológico com os alunos de graduação e pós-graduação. Projetos em
futebol de robôs vêm sendo desenvolvidos visando pesquisas na área de hardware,
software e projeto mecânico. Em nossa equipe já foram concluídos em pouco mais de
oito anos, dezesseis iniciações científicas, três dissertações de mestrado e dois trabalhos
de projeto de formatura, como resultado a equipe possui hoje um sistema de visão
computacional, um sistema de controle, um sistema mecânico (Figura 1) e uma
estratégia de alto nível.
Em 2009, a nova equipe adaptou o robô para disputar a categoria Small Size F-
180 [2] e até hoje participa de campeonatos nacionais e mundiais dessa categoria, onde
5
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
conquistou títulos e resultados inéditos para uma equipe brasileira. Isto deve ser visto
como um grande feito considerando o pouco tempo de desenvolvimento frente às
equipes internacionais.
1.1 Objetivo
1.2 Justificativa
A equipe RoboFEI [1] vem se destacando na categoria Small Size F-180 [2],
com boas participações em campeonatos nacionais e mundiais. É possível verificar que
o trabalho executado até o momento segue na direção correta, incentivando a pesquisa e
o desenvolvimento através dos alunos. Entretanto, também foi possível verificar que há
muito a ser feito, já que existem equipes que estão nesta categoria há mais de dez anos e
possuem um nível de desenvolvimento superior à equipe Small Size F-180 [2] da FEI.
Baseado nisso, é necessário que novos projetos como este continuem a surgir, de modo
a agregar valor à equipe, aos alunos e à instituição.
O roller é uma parte importante do robô, pois é através dele que podem ser
construídas jogadas mais complexas e assim a equipe RoboFEI [1] pode tornar-se cada
vez mais competitiva. Sabendo que a função do mecanismo é segurar a bola, o
mecanismo apresentava problemas de funcionamento. Alguns exemplos foram
observados em situações de jogo, e o robô não conseguia movimentar-se carregando a
bola e não interceptava a bola como deveria, por culpa do mecanismo. Visto isto, as
variáveis do problema foram estudadas e mudanças foram aplicadas até que o
mecanismo alcançasse um ponto de operação eficiente.
6
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
CAPÍTULO 2
2. O Futebol de Robôs
7
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
competição, onde nasceu o projeto RoboFEI [1], coordenado pelos professores Reinaldo
Bianchi e Flavio Tonidandel. Desde então ótimos resultados foram alcançados por esta
equipe, e novos resultados aparecem com o novo desenvolvimento da categoria Small
Size F-180 [3].
Um robô está segurando uma bola se ele assume o controle total da bola,
removendo todos os seus graus de liberdade. Normalmente, a fixação da bola e o uso do
corpo são utilizados para evitar o acesso de outros robôs. 80% da área da bola, quando
visto de cima devem estar fora do casco convexo em torno do robô [12].
8
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
Outro robô deve ser capaz de remover a bola a partir de um robô com a bola.
Esta limitação se aplica também para todos os dispositivos de drible e chute, mesmo se
tal violação é momentânea [12].
9
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
CAPÍTULO 3
3. Revisão Bibliográfica
10
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
11
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
12
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
13
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
14
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
3.3.1 Estator
3.3.2 Rotor
15
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
combinação dos sinais dos três sensores a comutação consequente pode ser determinada
[9].
A cada 60º elétricos de rotação, um dos sensores Hall muda de estado. Logo são
necessários seis passos para completar um ciclo elétrico. Em sincronia, a cada 60º
elétricos a sequência de energização das fases deve ser atualizada. No entanto, um ciclo
elétrico pode não corresponder a um ciclo mecânico, ou seja, uma rotação completa do
rotor. Para cada par de pólos, um ciclo elétrico é realizado, portanto o número de ciclos
por rotação é igual ao número de pares de pólos [10].
16
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
17
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
18
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
ferro são desprezíveis nos motores produzidos pela mesma [11]. O equilíbrio de
potência pode ser formulado como:
- I: corrente
- U: Tensão
- n: Velocidade Angular
- M: Torque
- R: Resistência do terminal fase a fase
19
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
20
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
21
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
Suposições da Simulação
22
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
Parâmetros relativos
Massas coerentes e inércia
Continuidade das leis
Parâmetros relativos
23
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
24
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
CAPÍTULO 4
4. O Projeto
O projeto visa fazer com que o robô segure e manipule a bola de maneira eficaz.
E analisando o robô utilizado pela equipe RoboFEI [1], existiam problemas quando
estes fundamentos eram exigidos.
Um dos problemas presentes no sistema era o fato de existir um corte na
borracha que revestia o eixo do roller (Figura 10), por este motivo nas situações em que
a bola encontrava o eixo justamente nos cantos da borracha, provocava-se repulsão
entre os dois corpos. Portanto a primeira mudança realizada foi a substituição da
borracha com o corte por um eixo coberto uniformemente por borracha, o objetivo desta
mudança foi o fato de que com um roller contínuo a tendência de o vetor velocidade
linear do roller empurrar a periferia da bola para baixo, provocando assim o movimento
backspin sem trepidações, é maior nesta situação.
25
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
Existem três situações nas quais o roller precisa funcionar de maneira aceitável, e estas
são:
Quando o robô estiver parado, o roller deve girar mantendo o contato com a
bola.
Quando a bola for lançada contra o robô, o impacto deve ser absorvido.
26
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
4.1 Análise do sistema quando o robô está parado e o roller gira em contato com a
bola.
Iniciaremos os cálculos desta situação através das equações dinâmicas do
movimento, podemos observar a direção das forças atuantes nas figuras 11 e 12. Sendo
que:
Obs: Todas as variáveis utilizadas neste projeto estão descritas em um glossário que se
encontra na última página.
27
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
( ) ( )
28
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
∑ ( ) ( ) (1)
( ) ( ) (1)
∑ ( ) B (2)
(3)
Temos:
(4)
( ) ( ) (5)
(6)
O momento de inércia da carga ligada ao motor (IC) nesse caso é definido por:
29
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
(7)
(8)
(9)
(10)
Como o atrito entre o roller e a bola é estático, estamos assumindo que ambos
giram sem escorregamento entre si. Portanto, a aceleração tangencial do roller é igual à
aceleração angular da bola, como segue abaixo:
(11)
(12)
30
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
(13)
( )
FPM
VPM
FE
VP
FPR
VE
31
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
A força linear na polia do motor (FPM) é igual à força linear na polia do roller
(FPR), pois a transmissão é feita por uma correia dentada.
(15)
(16)
(17)
O torque é igual ao produto da força linear pelo braço da mesma, que nesse caso
é o raio das polias, portanto aplicando esta propriedade na equação 15 e substituindo a
variável da equação 17, temos:
(18)
(18)
No roller, temos:
(19)
(20)
(20)
32
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
( ) ( ) (21)
( )
( ) ( )
( )
(manual do fabricante)
m-1
segura a bola.
33
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
34
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
pode ser utilizado como parâmetro para algumas conclusões. No ambiente de simulação
dinâmica é possível verificar todos os parâmetros desejados em função do tempo nos
gráficos de saída, como na figura 15.
35
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral
Ângulo 𝜃 [graus]
Podemos observar que conforme o ângulo assume valores cada vez maiores, a
força normal NR também aumenta. Mas para ângulos acima de 45º foi observado no
experimento que uma das componentes presentes no sistema leva a bola para dentro do
robô.
NR/TM x Ângulo 𝜃
1900ral
1900ral
1900ral
NR/TM [m-1]
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral
Ângulo 𝜃 [graus]
36
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral 1905ral 1910ral 1916ral 1921ral 1927ral 1932ral
Velocidade Angular WR [graus/s]
1900ral
NR/TM [m-1]
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral 1905ral 1910ral 1916ral 1921ral 1927ral 1932ral
Velocidade Angular WR [graus/s]
37
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
Carpete C
Carpete B
Carpete A
38
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
39
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
40
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
Quando a bola está em contato com o roller, a corrente elétrica que passa pelo
motor possui variação de acordo com a vibração do sistema. Quanto maior é a força
normal NR entre o roller e a bola, maior é o valor da corrente elétrica. Assim podemos
definir qual material possui maior aderência com a bola e em qual situação o roller
funciona de maneira mais estável, verificando apenas a variação da corrente elétrica.
Os dados obtidos nas análises empíricas são expressos através do valor médio e
desvio padrão retirados da curva do torque do motor para cada tipo de carpete e material
do roller. Através do valor médio podemos verificar o comportamento da força normal
NR, ou seja, podemos verificar em qual situação existe mais aderência entre o roller e a
bola.
O desvio padrão deve ser observado como a parte mais importante desta análise,
pois mesmo que sejam obtidos valores altos referentes à força normal NR, de nada
adianta se existirem muitas vibrações no sistema, pois a bola será jogada para fora do
roller com facilidade. Ou seja, através do desvio padrão podemos verificar em quais
situações o roller atua de maneira estável.
41
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
Carpete A
Valor médio de Torque [mNm] x Material do Roller
1900ral
Valor médio de Torque [mNm]
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
Borrach Borrach
Silicone Silicone Silicone a a
PU 20 PU 25 PU 30
20 25 30 Natural Natural
Shore A Shore A Shore A
Shore A Shore A Shore A 25 30
Shore A Shore A
Material 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral
Carpete A
Desvio médio padrão do Torque [mNm] x Material do
Roller
Desvio Médio Padrão do Torque [mNm]
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
Borrac Borrac
Silicon Silicon Silicon ha ha
PU 20 PU 25 PU 30
e 20 e 25 e 30 Natural Natural
Shore Shore Shore
Shore Shore Shore 25 30
A A A
A A A Shore Shore
A A
Material 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral
42
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
Carpete B
Valor médio de Torque [mNm] x Material do Roller
1900ral
Valor médio de Torque [mNm]
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
Borrach Borrach
Silicone Silicone Silicone a a
PU 20 PU 25 PU 30
20 25 30 Natural Natural
Shore A Shore A Shore A
Shore A Shore A Shore A 25 30
Shore A Shore A
Material 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral
43
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
Carpete B
Desvio médio padrão do Torque [mNm] x Material do Roller
1900ral
Desvio Médio Padrão do Torque [mNm]
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
Borrach Borrach
Silicone Silicone Silicone a a
PU 20 PU 25 PU 30
20 25 30 Natural Natural
Shore A Shore A Shore A
Shore A Shore A Shore A 25 30
Shore A Shore A
Material 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral
44
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
Carpete C
Valor médio de Torque [mNm] x Material do Roller
Valor médio de Torque [mNm]
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
Borrac Borrac
Silicon Silicon Silicon
PU 20 PU 25 PU 30 ha ha
e 20 e 25 e 30
Shore Shore Shore Natura Natura
Shore Shore Shore
A A A l 25 l 30
A A A
Shor… Shor…
Material 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral
Carpete C
Desvio médio padrão do Torque [mNm] x Material do
Desvio Médio Padrão do Torque
Roller
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
[mNm]
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
Borrac Borrac
Silicon Silicon Silicon
PU 20 PU 25 PU 30 ha ha
e 20 e 25 e 30
Shore Shore Shore Natur Natur
Shore Shore Shore
A A A al 25 al 30
A A A
Shor… Shor…
Material 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral
45
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
Nos experimentos empíricos foi constatado que a resposta do sistema tem uma
diferença muito grande conforme se variava o tipo de carpete, isso é um problema, pois
nos jogos das competições disputadas pela equipe RoboFEI [1] serão utilizados diversos
tipos de carpete e o sistema de drible precisa funcionar em todos estes. Observando os
resultados dos experimentos empíricos podemos concluir que no Carpete A temos
materiais com o desvio médio padrão do torque de praticamente o dobro do que nos
Carpetes B e C, isso significa que o sistema tende a ficar menos instável quando o roller
esta no Carpete A. Como o objetivo deste projeto é obter um roller que funcione nos
mais variados tipos de carpete, temos que verificar o tipo de material que funciona
melhor no Carpete A e analisar o comportamento deste material nos Carpetes B e C.
Assim, podemos observar que o material que possui menor desvio médio padrão no
Carpete A é o PU de 30 Shore A e esse material também possui baixos valores de
desvio padrão nos Carpetes B e C, portanto o material melhor classificado para o
revestimento do roller é o PU 30 Shore A.
46
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
CAPÍTULO 5
5. Parâmetros de funcionamento
5.1 Resultados
Recepção de passe
Para uma distância entre os robôs de 0,5 metros o robô recepciona a bola até o
nível de força do chute igual a 3, neste nível a bola chega à 2m/s.
47
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
O robô consegue manipular a bola para frente com facilidade, tanto para
velocidades altas e baixas. O robô também consegue movimentar-se para trás sem soltar
a bola, chegando a até 15% da velocidade máxima do robô.
48
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
CAPÍTULO 6
6. Conclusão
49
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
50
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
[12] - “Laws of the RoboCup Small Size League 2012”. Disponível em:
<http://robocupssl.cpe.ku.ac.th/_media/rules:ssl-rules-2012.pdf> Acesso em 05 Nov.
2012.
51
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
8. GLOSSÁRIO
52
Centro Universitário da FEI
Projeto de Iniciação
Científica
i: corrente do motor
53