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Do arquétipo (ou imagem) primordial, básico, portanto, segundo Carl Gustav Jung,
emergem todos os demais, tornando-se difícil de classificação, pelo fato de existirem
tantos quanto às circunstâncias, pessoas, lugares, quaisquer objetos que tenham força
emocional para diversos indivíduos, prolongando-se por expressivo período de tempo
na sua conduta.
Porque assexuado, o Espírito mergulha no corpo físico, ora exercendo uma polaridade, e
em ocasiões outras, diferente expressão anatômica, que o caracteriza como feminino ou
masculino, propiciando a reprodução e ensejando-lhe sensações e emoções variadas que
fazem parte do seu processo evolutivo. O comportamento vivenciado em cada anatomia
e função sexual irá responder pelo arquétipo anima / animus, ambos tornando-se
os parceiros psicológicos invisíveis que, em alguns casos, geram conflitos, quando um
deles predomina no comportamento emocional, diferindo da estrutura física do
indivíduo.
Nesses casos, existiu uma conduta reprochável que deixou marcas profundas no
inconsciente pessoal, produzindo necessidade de reparação moral dos equipamentos
utilizados indevidamente, ressumando como fator de insatisfação quando não de
tormento sexual.
A proposta espírita para a equação do pressuposto dos arquétipos, a nosso ver, satisfaz
plenamente o entendimento daqueles denominados primordiais, preenchendo a lacuna
da incerteza no arquipélago das conclusões do eminente sábio da psique estruturada de
maneira especial.
* Extraído de FRANCO, Divaldo Pereira. Triunfo Pessoal. 7. ed. / pelo Espírito Joanna
de Ângelis. Salvador: LEAL, 2013.