Demarcações de Yewa

Gebewyin: Omolú, vodun Jô, e naê, a primeira a

surgir no mundo.
Faz os banhos de ervas darem positividade e traz
abundância nos alimentos.
Veste vermelha maravilha e o amarelo claro.
Nas tempestades essa Yewa tem o poder de
transformar-se numa serpente azulada.
Isto porque ao ser enganado por Yewa, sobre onde se
encontra Orunmilá, Eku (a morte) encantou uma
serpente, para que ela visse Orunmilá, emitisse um
som que onde estivesse Eku ouviria e comeria
Orunmilá. Yewa sabedora do que Eku havia feito,
matou a cobra e comeu, passando, assim, a emitir o
mesmo som.
Procurando mais uma vez enganar Eku, pois, se
Orunmilá estava presente. Yewa corria para outro
lado e emitia o som da serpente, chamando Eku para
outra parte.

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 Giran: Omolú, naê e otolú, ela é a deusa dos raios do
sol, controla os raios solares para que eles não
destruam a terra.
Ela é a formação de um arco-íris duplo que aparece
em torno do sol.
É ela quem ordena ao sol que ilumina a lua.
Possui fundamento com a pedra ametista.
Seu otá é esverdeado.
A platina, o rubi, o ouro e o bronze vão em seu
assentamento.
Omajé: naê, omolú (intoto), liça, é a senhora do
lagarto, comanda as mudanças de cores do lagarto,
caminha com Oxum Karé e Oxalá no qual essa
qualidade também é dono do lagarto.
Sua pedra é a água marinha, seu assentamento leva
rubi, ouro e opala.
Vive na terra, pois, perdeu o poder se subir ao Orun
(céu) ao tentar picar Oxalufãn.
Ela encontra-se no arco-íris que se forma nas pedras
molhadas das cachoeiras. .
Erewa: nàná, omolú (intoto), bèsén é vista no arco-
íris que se forma em volta da lua, ela quem encarou
Ogum e entrou em luta corporal.
Ogún ao derrubá-la ao chão o capacete caiu-lhe da
cabeça e ela apavorada correu para escapar, pois ele
havia visto o que ela jamais havia mostrado a ninguém,
o seu rosto de cobra.
Correndo de Ogum que queria sua cabeça como
premio, encontrou-se com Bèsén, que a levou para o
interior do Yilé Yibo Yilu, a mata da morte, fugindo
assim de Ogum.
Usa o bronze, o ônix e a esmeralda.
Em seu assentamento são colocados quatro cristais.

Dia da semana: Sábado

Cores: Vermelho Vivo, amarelo.
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Saudação: Ri Ro Ewá!
Elementos: Florestas, Céu Rosado, Astros e Estrelas, Águam de
Rios e Lagoas
Domínios: Beleza, Vidência (sensibilidade, sexto sentido),
Criatividade
Instrumentos: dàn (cobra) e Espada, Ofá, lança ou arpão, Cabaça
com cabo alongado enfeitado com palha da costa, Palmeira de
leque, Espingarda.

Yewa

É uma Santa dona da visão.

É um vodun um pouco raro no Brasil. Ela gosta que suas filhas
sejam novas e virgens. Quando suas filhas casam ou perdem a
virgindade, elas passam a ser vodunsi de Naê (Oxum Eponda).
Mais tarde, se elas se abstiverem do sexo ou ficarem viúvas,
Yewa passa regê-las, inclusive, a possuir suas cabeças.
Ela é como Nàná, não gosta de escolher homens para seus eleitos,
podendo os mesmos ser seus Ogãns (alabes e naruntó) e outras
funções que não seja incorporar a Deusa.
É muito amiga dos pássaros.

Toda a parte branca lhe pertence, o branco do arco-iris, os raios

branco do sol, a neve e o leite das folhas.

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Também é um vodun das florestas e comanda os astros como o
sol, a lua e as estrelas.
YEWÀ quer dizer:
A serpente azul ou a senhora da visão.
Usam vermelho cristal e a amarela gema, três contas vermelhas e
duas amarelas gemas.

Historia

É a deusa do Rio Yewa, na Nigéria, não tem o rosto coberto

como as demais Iyabas.
É divindade das águas doces.
Vodun guerreiro.
Usa alfanje e um abàdó.
Na cabeça usa uma espécie de coroa, em palha da costa,
descendo pela nuca indo até os quadris, uma trança também
em palha da costa.
Conta à lenda que Yewa lavou roupas e quando as estava
estendendo no gramado, veio uma galinha, ciscou e sujou
toda roupa.
Yewa, então determinou que seus filhos jamais pudessem
comer galinha.
São guerreira e dona da visão, sendo um vodun raro no
Brasil.
É muito amiga dos pássaros sendo os mesmo uns de seus
grandes fundamentos, porque ela é mãe dos pássaros.

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Todas as partes brancas lhe pertencem, o branco do arco-
íris, os raios brancos do sol, a neve e o leite das folhas, é
também um orixá das florestas e comandam os astros como
o sol, a lua e as estrelas.
YEWÀ quer dizer: A serpente azul ou a senhora da visão.
Usam o vermelho cristal e a amarela gema, três contas
vermelhas e duas amarelas gemas.
Também é um vodun das florestas e comanda os astros
como o sol, a lua e as estrelas.

YEWÀ estava a banhar-se e a lavar roupas no rio quando

Orunmilá apareceu fugindo de Eku (a morte), relatando o que
estava acontecendo e a pedir que o escondesse, pois estava muito
novo para morrer.

Ela atendeu escondeu-o sob um monte de roupas que estavam em

baixo de sua saia.

Eku surgiu e perguntou-lhe, mulher, viu alguém passar aqui?

YEWÀ perguntou por que mulher?

Eku respondeu-lhe:

Sabes quem sou eu?

YEWÀ instigando a morte sem temê-la disse: sei és a morte.

E tu sabes quem eu sou?

Sim, respondeu Eku, é Yewa a protegida de Omolú e estimo meus

respeitos.

Com ar soberano ela disse-lhe:

Vi sim, alguém passou correndo para aquele lado, indicando a Eku

o lado errado, salvando assim a vida daquele jovem.

Orunmilá agradecido deu a Yewa o dom da vidência.

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Nesse exato momento Yewa teve um pensamento e Orunmilá
falou-lhe:

Yewa tu serás mãe.

Era justamente o que ela estava pensando.

Este era o melhor presente dado a esta grande guerreira.

Lenda iorubana.

Ewá é uma bela virgem que entregou o seu corpo jovem a Xangô,
marido de Oya, despertando a ira da rainha dos raios.
Ewá refugiou-se nas matas inalcançáveis, sob a proteção de
Oxóssi, e tornou-se uma guerreira valente e caçadora habilidosa.
As virgens contam com a proteção de Ewá e, aliás, tudo que é
inexplorado conta com a sua proteção: a mata virgem, as moças
virgens, rios e lagos onde não se pode nadar ou navegar.
A própria Ewá, acreditam alguns, só rodariam na cabeça de
mulheres virgens (o que não se pode comprovar), pois ela mesma
seria uma virgem, a virgem da mata virgem dos lábios de mel.
Ewá domina a vidência, atributo que o deus de todos os oráculos,
Orunmilá lhe concedeu.
Em África, o rio Yewá é a morada desta deusa, mas a sua origem
gera polémica.
Há quem diga que, tal como Oxumaré, Nanã, Omulú e Iroko, Ewá
era cultuada inicialmente entre os Mahi, foi assimilada pelos
Iorubas e inserida no seu panteão.
Havia um Orixá feminino oriundo das correntes do Daomé
chamado Dan.
A força desse Orixá estava concentrada numa cobra que engolia
a própria cauda, o que denota um sentido de perpétua
continuidade da vida, pois o círculo nunca termina.
Ewá teria o mesmo significado de Dan ou uma das suas metades -
A outra seria Oxumaré.
Existem, no entanto, os que defendem que Ewá já pertencia à
mitologia Nagô, sendo originária na cidade de Abeokutá.
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Estes, certamente, por desconhecer o panteão Jeje - No qual o
Vodun Eowa, seria o correspondente da Ewá dos Nagôs-
Confundem Ewá com uma qualidade de Iemanjá.
Erram porque Ewá é um Orixá independente, mas a sua origem
não se esclarece sequer entre os Jeje, pois em respeitados
templos de Voduns se afirma que yewa é Nagô.
Yewa foi uma cobra muito má e por isso foi mandada embora.
Acabou por encontrar abrigo entre os Iorubas, que a
transformaram numa cobra boa e bela, - A metade feminina de
Oxumarê.
Por esse motivo, Oxumarê e Ewá, em qualquer ocasião, dançam
juntos.
Características dos filhos de Ewá

Pessoas de beleza exótica diferenciam-se das demais justamente

por isso.
Possui tendência a duplicidade: Em algumas ocasiões podem ser
bastante simpáticas, em outras são extremamente arrogantes; às
vezes aparentam ser bem mais velhas ou parecem meninas,
ingênuas e puras.
Apegadas à riqueza, gostam de ostentar, de roupas bonitas e
vistosas, e acompanham sempre a moda, adoram elogios e
galanteios.
São pessoas altamente influenciáveis, que agem conforme o
ambiente e as pessoas que as cercam, assim, podem ser contidos
damas da alta sociedade quando o ambiente requisitar ou
mulheres populares, falantes e alegres em lugares menos
sofisticados.
São vivas e atentas, mas sua atenção está canalizada para
determinadas pessoas ou ocasiões, o que as leva a desligar-se do
resto das coisas. Isso aponta certa distração e dificuldades de
concentração, especialmente em atividades escolares.