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trabalhos já publicados tanto em formato digital (on-line) ou em


papel, e cujos autores ou transcritores foram devidamente
referenciados no final desta.

Disciplina de Lavra de Minas I


Desenvolvimento Parte 1

Professor: Miguel Genaro Peralta Sánchez


LAVRA – Desenvolvimento Mineiro

1. Desenvolvimento

1.1 Fatores Influenciantes no Desenvolvimento Mineiro


1.1.1 Localização
1.1.2 Fatores Geológicos e Naturais
1.1.3Fatores Sociais - Econômicos - Políticos e Ambientais
1.2 Fatores Influenciantes no Desenvolvimento da Mina Subterrânea
1.2.1 Fatores impostos ou obrigatórios
1.2.2 Fatores econômicos
1.3 Tipos de desenvolvimento
1.4 Vias de Acesso em serviços superficiais

2. Características Físicas do Minério e do Estéril


2.1. Classificação dos solos e rochas

3. Vocabulário de Mineração (alguns termos em inglês)


LAVRA – Desenvolvimento Mineiro
A sequência das atividades envolvidas numa mineração moderna é frequentemente comparada aos estágios da
vida de uma mina. Estes são quatro: prospecção, exploração, desenvolvimento e explotação (Tabela 1). Prospecção
e exploração, para a mineração atual são ligadas e algumas vezes combinadas. Geólogos, engenheiros de minas e
técnicos dividem responsabilidades para com esses dois estágios. Do mesmo modo, desenvolvimento e exploração
são intimamente relacionados, sendo usualmente considerados constituir a mineração propriamente dita e é a
principal ocupação dos professionais em minas.

Tabela 1. - Estágios na vida de uma mina

estágio / nome procedimento duração custo / custo unitário (US$)


projeto (anos)

Prospecção a- prospecção por métodos diretos: físicos, geológicos 1 - 3 anos 1 - 5 milhões ou 2 - 50


cent./t

b- fotografias aéreas, mapas, geofísica satélites e


subterrânea, análise etc.

Exploração definição do valor e extensão do minério 2-5 0,5 - 10 milhões ou 10 cent.


- $1/t

a- amostragem

b- reserva e teor

c- avaliação do depósito

tomada de decisão

Desenvolvimento preparação para lavra 2-5 10 a 250 milhões

ou 25 cent. - $5/t

a- aquisição dos direitos de lavra

b- EIA e estudos tecnológicos

c- abertura de acessos, sistemas de transporte

d- localização da usina de tratamento, pilhas de estéril,


barragens de rejeito etc.

Explotação Produção 10 - 30 5 - 50 milhões/ a ou 1,8 -


$90/t

a- método de lavra - fatores

b- métodos de lavra - tipos

Fechamento da trabalhos de recuperação da área degradada, uso ???? ??????????????????


mina futuro da área, revegetação

Entende-se por lavra ao conjunto de trabalhos objetivando a retirada mais completa, mais econômica, mais segura
e mais rápida do minério ou massa mineral. A sistematização coordenação desses trabalhos é denominada método
de lavra. Também é a segunda fase legal da mineração e que, do ponto de vista de execução, se divide em duas
fases, que são: desenvolvimento e lavra ou explotação.
1 – Desenvolvimento

A extração das substancias úteis de uma jazida não pode ser iniciada e nem sempre nos locais onde se cortou a
mesma ou a colocou a descoberto. Se a extração se inicia imediatamente, o acesso às partes mais afastadas do
local de extração resultaria extraordinariamente difícil ou quase impossível, o que exige uma prévia preparação
dentro de um determinado planejamento, preparação esta que se denomina desenvolvimento.

Define-se o desenvolvimento como o trabalho de abertura de uma jazida, para as atividades de lavra. Desta forma
o acesso à jazida precisa ser obtido pelo descapeamento, ou seja, retirada o solo ou rocha de cobertura, para expor
o minério próximo da superfície para a lavra a céu aberto, ou pela escavação de aberturas da superfície para a
profundidade em depósitos profundos para serem lavrados por métodos subterrâneos.

Pela definição, a etapa de desenvolvimento antecede à explotação, entretanto, esta divisão não é
cronologicamente definida, sendo o desenvolvimento realmente concluído somente quando a jazida é exaurida ou
fechada. As razões pelas quais desenvolvimentos e lavras caminham em sequência, mas sobrepondo-se, são de
natureza administrativa e tecnológica. (1) O investimento para desenvolvimento é muito grande para ser realizado
por inteiro, de uma só vez, sem retorno financeiro e (2) é impossível desenvolver completamente uma mina, sem
executar a lavra em determinados pontos. Da mesma forma como a pesquisa continua durante a lavra, o
desenvolvimento ocorre concomitantemente com esta. Antes do início da fase de explotação, o desenvolvimento
é limitado, tanto quanto possível, à construção de aberturas primárias ou principais. Na lavra a céu aberto, o acesso
ao minério coberto pelo estéril ou solo de superfície, é obtido pelo decapeamento. Em minas subterrâneas,
aberturas de pequeno tamanho são feitas a partir da superfície para interceptar o corpo de minério e
eventualmente conectá-los com grandes aberturas de explotação. Outras atividades relacionadas ao
desenvolvimento são trabalhos preparatórios, estruturas, pessoal e serviços que suportam a lavra e, usualmente,
as funções de processamento. Como é uma fase que envolve grandes despesas, por segurança, ela só deve ser
iniciada após a certeza da posse da jazida. Seu planejamento, preparação deve ser condicionada ao tipo de lavra
que se irá executar.

1.1 Fatores Influenciantes no Desenvolvimento Mineiro


Após a fase de exploração, uma série de fatores vem influenciar no desenvolvimento de uma mina, sendo
organizados em três categorias.

1.1.1 Localização

Minerações são abertas onde existe uma jazida, e nem sempre isso é um item vantajoso. Poucos, por exemplo,
estão idealmente localizados do ponto de vista econômico, outros com relação a fontes de insumos ou mercado.
Desta forma, a geografia exerce uma forte influência na abertura de uma mina. Entre os efeitos da localização
temos:

1) facilidade de transporte do produto para o mercado consumidor e insumos para a mina;


2) disponibilidades de mão de obra qualificada e serviços de suporte (moradia, educação, lazer, saúde etc.);
3) impactos operacionais e psicológicos das condições climáticas;
Reconhecendo que estes fatores são nativos, um adequado gerenciamento deve compensar as Desvantagens da
localização, como por exemplo de fornecimento de benefícios e vantagens aos funcionários etc.

1.1.2 Fatores Geológicos e Naturais

A natureza e os processos geológicos combinam para governar o aspecto chave de um desenvolvimento mineiro,
especialmente com relação a abertura de acessos e locação de instalações de superfície. Vários fatores são
apresentados aqui, entre eles:

1) topografia e tipo de solo;


2) relação espacial - tamanho, forma, atitude etc. da jazida, incluindo profundidade;
3) considerações geológicas ( mineralogia, petrografia, estrutura, gênese, gradiente de temperatura, presença de
água etc.)
4) propriedades mecânicas das rochas (resistência, elasticidade, plasticidade, dureza, abrasividade etc.);
5) propriedades química e metalúrgica do minério.
Estes fatores exercem também uma forte influência na seleção do método de lavra
1.1.3 Fatores Sociais - Econômicos - Políticos e Ambientais
Fortemente relacionados a fatores externos, estes fatores exercem grande influência no desenvolvimento e
operação da mina. São, de certo modo, difíceis de quantificar, entre eles:

1) características demográficas e ocupacionais da população local (força de trabalho);


2) mercado ( determina a escala de produção, continuidade da operação etc.);
3) estabilidade política;
4) legislação ambiental;
5) outras restrições governamentais aplicadas à indústria mineral

1.2 Fatores Influenciantes no Desenvolvimento da Mina Subterrânea


1.2.1 Fatores impostos ou obrigatórios

São os fatores impostos ou de imposição a segurança, uma ventilação mínima, a drenagem e o


esgotamento referentes a instalação dos acessos. Estes regem a identificação dos acessos (principais e de
serviços) por serem essenciais ao bom desempenho das operações mineiras no subterrâneo:

- Segurança

Aplica-se mais aos acessos principais, em que há uma requisição de “saída de emergências”, este
fator adquire vital importância quando a mina é de grande porte e profunda.
- Ventilação

De soma importância nas áreas onde não tem circulação de ar (oxigênio); a temperatura é elevada,
exigindo resfriamento; chegando a ser necessária também para dissipar ou extrair as partículas em
suspenção.

- Drenagem

Importante se a mina apresenta grande quantidade de infiltrações por água. Elevadas quantidades de água
representa um sério problema para o desenvolvimento da mina, tendo que programar um eficiente sistema
de drenagem, com captadores, reservatórios, bombas, etc.

1.2.2 Fatores econômicos

Os fatores econômicos estão associados: a extração diária (pré-determinada); as características do corpo; a


natureza do transporte subterrâneo; a locação superficial do acesso; ao método de lavra empregado; aos
limites da propriedade ou concessão. Os fatores, em geral, dependem do limite de investimento financeiro
da empresa, que são aplicados com o progresso dos trabalhos de extração e do preço de venda do produto
no mercado. Entre os fatores econômicos temos:

- Extração diária

É estabelecida de acordo com um planejamento pré-estabelecido, até que a produção unitária (por
máquina, homem, hora, etc.) de um poço ou túnel torna-se insuficiente para abastecer outros acessos de
maior porte ou desenvolvimento, requerendo-se a execução de outros poços mais amplos ou com maiores
dimensões.

- Características morfológicas da jazida e condições superficiais

Condicionam as locações e quantidades de acessos apropriados à lavra. A abertura de um novo acesso


pode evitar o emprego de transportes horizontais de grande percurso, resultando no desmonte de minério
em diversas frentes com um melhor controle dos teores. Existe uma tendência de aumentar as áreas
servidas por numero de acessos. As condições superficiais podem encarecer o transporte externo.

- Caráter do transporte subterrâneo


A cada nível de explotação corresponde-lhe uma distancia econômica (ton/Km), para a remoção total do
minério.

- Locação superficial do acesso

O acesso principal de uma mina subterrânea deve ser devidamente protegido contra qualquer sinistro
natural ou outras casualidades. As entradas principais devem ser adequadas para alocar diversas
instalações de serviços e maquinarias.

- Método de lavra

Os acessos são muito condicionados a um sistema de lavra.

- Limite da propriedade ou concessão

Podem assumir relevantes influencia econômica ante os serviços, despesas de desapropriações, concessões
mineiras confinantes, processos judiciais, etc.

1.3 Tipos de desenvolvimento


Os desenvolvimentos podem ser agrupados nos seguintes tipos:

A- A céu aberto ou subterrâneo: conforme sejam executados na superfície ou no interior dos terrenos (crosta
terrestre). Em geral, está intimamente ligado como tipo de lavra, se a céu aberto ou subterrâneo.
B- Prévios ou simultâneos com a lavra: se executados antes que se inicie a lavra, como condição para esta, ou
se efetuados à medida que a lavra prossegue, mantendo uma adequada quantidade da jazida desenvolvida
para permitir a lavra regular, sem interferência dos serviços, porém sem exageros de desenvolvimentos,
resultando em grandes investimentos prematuros, sem nenhum reembolso imediato. Em alguns casos,
esta simultaneidade pode ser forçosa, por exemplo, em serviços de lavra a céu aberto nos quais o estéril
deva ser lançado nos trechos já lavrados, evitando-se longos transportes para os bota-foras.
C- Sistemáticos ou supletivos: se são empreendidos segundo um plano geral, em coordenação com o método
de lavra, ou feitos ocasionalmente, para atender a conveniências ou imposições locais, tais como o
provimento de vias de ventilação ou esgotamento, saídas de emergência, etc. Mais frequentemente
decorrera de conveniência econômica.
D- Produtivos ou obras mortas: conforme forneçam substancias úteis ou estéril, segundo sua localização na
jazida, nas encaixantes ou em terrenos vizinhos. O fornecimento de material útil seria desejável, por
compensar, parcial ou totalmente, as despesas da execução; mas, excluídos os trabalhos de
estabelecimento de unidades de desmonte ou frentes de lavra, as finalidades principais dos
desenvolvimentos (transporte rápidos e eficientes, ventilação, drenagem, etc.) impõem regularidade de
traçados e distanciamento dos locais de desmonte, conduzindo comumente à localização no estéril, isto é,
a obras mortas. Estas, pela maior regularidade, menor custo de manutenção, não imobilização de minério
como piso ou pilares de proteção, etc, são comumente mais econômicas, embora não forneçam
recuperações imediatas, por fornecimento de minério.
E- Puros ou exploratórios: segundo tenham ou não finalidade subordinada de completar a exploração da
jazida, para fornecimento de maiores detalhes do corpo; não devem ser confundidos com os de exploração
pura, que podem ocorrer simultaneamente com os de desenvolvimento ou com os de lavra, mas cuja
finalidade é o conhecimento da jazida.

1.4 Vias de Acesso em serviços superficiais


As vias de acesso são desenvolvimentos básicos que permitem atingir a jazida em um ou vários horizontes, e o
escoamento das substancias desmontadas. Quando da sua escolha e locação devem ser levadas em conta, entre
outras condições, a topografia local, a morfologia, o tipo de lavra, a independência na extração das safras, os
custos, a produção desejada, etc.

A- Acessos em serviços superficiais: Em lavra a céu aberto, as vias de acesso são, comumente, simples
estradas principais, convenientemente construídas para possibilitar a lavra dos diversos bancos, que
verticalmente dividem a jazida. Em certos casos especiais outros acessos, que não são as estradas, podem
ser utilizados, como túneis, planos inclinados, poços verticais e, até mesmo, simples furos de sonda (lavra
por perfuração).
O traçado desses acessos requer conhecimento bem detalhado da jazida, dependendo fundamentalmente
da topografia, como já foi dito das produções visadas, dos equipamentos utilizados no transporte, etc, que
serão condicionadores das larguras, greides, raios de curvatura, etc.
Os diferentes tipos de acesso, em lavra a céu aberto, podem ser agrupados em:

- Sistema de zig-zag, avance-recuo ou serpentina (Rampas): a estrada de acesso se desenvolve por vários
lances, com declividade compatível com o tipo de transporte. Os diversos lances são concordados por
curvas de grande ou pequeno raio, plataformas horizontais ou plataforma de reversão de marcha (Figura 1
e Figura 2). Apresentam a vantagem de imobilizarem pequena área horizontal, com a desvantagem de uma
baixa velocidade de transporte.

Figura 1. Acesso por rampas avance-recuo. Figura 2. Acesso em zig-zag.

- Sistema de via helicoidal contínua: Usado para jazida de grande área horizontal, em cavas profundas,
este sistema se constitui numa via contínua, em hélice, apresentando lances planos e outros em
declividade. O acesso é executado à medida que vão sendo extraídas as fatias horizontais, compreendidas
no núcleo da hélice (Figura 3).

Figura 3. Acesso com via helicoidal contínuo.


- Sistema de planos inclinados e céu aberto: Sistema aplicável a jazidas de pequena área horizontal, em
cavas profundas. A inclinação dos planos vai desde os valores compatíveis com o uso de correias
transportadores até a cerca de 80 graus, para o uso de equipes que trafegam sobre trilhos. O minério dos
bancos é descarregado em chutes que alimentam as equipes e estes, por sua vez, basculam em chutes fora
da cava, que alimentarão trens ou caminhões (Figura 4).

Figura 4. Sistema de planos inclinados na mineração a céu aberto.

- Sistema de suspensão por cabos aéreos: Aplicável a cavas profundas e de pequena área horizontal, tal
sistema, hoje em desuso, foi muito utilizado nas minas de diamantes de Kimberley. O minério é carregado
em caçambas içáveis e despejado em chutes superficiais, para posterior transporte. Os cabos de suspensão
se estendem sobre a cava, suspensos por uma ou várias torres especiais (Figura 5).
- Sistema de poço vertical: Um o mais poços verticais, próximos da cava, são ligados aos bancos por
travessas dotadas de chutes, para carregamento de equipes que farão o transporte vertical, descarregando
em silos na superfície. O sistema tem produção diária limitada, mesmo que o transporte horizontal, até aos
chutes do poço, se faça por pás carregadoras (Figura 6).
- Sistema de adito inferior: Utilizável para minas lavradas em flanco ou, em casos que a topografia permite
para lavra em cava. Consiste de um adito sob o minério, associado e uma caixa de minério que se liga aos
vários bancos por travessas. Do adito minério é transportado para chutes externos, por veículos
compatíveis com as dimensões de sua seção (Figura 7).
- Sistema de funil: Consta de um poço inclinado ou vertical, na encaixante, conectado ao corpo de minério
por uma travessa da qual partem subidas até varar na superfície. O minério é desmontado no fundo da
cava em cones concêntricos com as subidas, comumente verticais, sendo dispensado o uso de bancos. Por
estas subidas o minério atinge a travessa, indo ter ao poço, donde é içado para a superfície. Existem outros
sistemas iguais, que abrangem toda a área da cava. Tal sistema foi parcialmente usado pela Meridional de
Lafaiete, na lavra de manganês (Figura 8).
Figura 5. Sistema de suspensão por cabos aéreos.

Figura 6. Sistema de galerias conectando ao poço principal

Figura 7. Sistema de adito inferior.


Figura 8. Sistema de funil

B- Acessos em serviços subterrâneos:

São os mesmos vistos na exploração subterrânea (poços verticais ou inclinados e túneis), distinguindo-se
daqueles mais pela finalidade que pela natureza, embora sejam, normalmente, de maiores seções, maior
regularidade de tração e locação diversa dos de pesquisa (Figura 9). A opção por este ou por aquele tipo de
acesso, de um modo geral, pode ser assim resolvida:

- Em terrenos planos ou pouco acidentados

a- Corpos verticais ou horizontais – poço vertical (raramente no corpo)


b- Corpos inclinados –poço vertical (na lapa, na capa, de transição)
c- Poço composto (vertical seguido de parte inclinada obsoleto).

- Em terrenos acidentados

a- Poço vertical (na lapa, na capa, de transição no corpo)


b- Poço inclinado (na lapa, na capa, no corpo)
c- Túnel (cabeceira, travessa).

A tendência, mais recente, de descer o minério para um nível inferior, através de caídas de minério, onde é britado,
leva a sua extração por correias transportadoras, em planos inclinados, mesmo no caso de terrenos planos e corpos
horizontais (desde que não muito profundo o que aumentaria muito sua extensão, em relação a poços verticais)
Figura 9. Elementos de desenvolvimento mineiro subterrâneo.

2- Características Físicas do Minério e do Estéril

As operações básicas de uma mineração são constituídas por um desmonte, carga, transporte e descarga de
materiais úteis e estéreis, executados por equipamentos adequados, cuja especificação e dimensionamento levam
em consideração determinadas características físicas dos materiais manuseados; deste modo, é necessário o
conhecimento destas características para o atendimento da compatibilização requerida entre equipamento e
material. Este conhecimento é, ainda, objeto dos estudos geotécnicos e é obtido através de testes específicos de
cada característica que se deseja determinar. As principais características a serem usadas no dimensionamento de
equipamentos são a seguir listadas:
A – resistência à compressão: expressa o limite de resistência de um material à ação de compressão de um agente
externo; quando este limite é atingido o material se rompe. A determinação desta característica é particularmente
útil no dimensionamento de perfuratrizes e na verificação das condições de suporte do solo aos equipamentos que
nele trafegam.

B – densidade “in situ” (no corte ou natural): é expressa pelo peso em toneladas de um metro cubico do material
em seu estado natural, ou seja, na face onde se processará a operação de desmonte. Por razões físicas a densidade
equivale ao peso específico.


ú
C – Densidade empolada: é expressa pelo peso em toneladas de um metro cúbico do material quando removido de
seu estado natural, ou seja, depois de efetuada a operação de desmonte. Define-se empolamento de um material
como o aumento de volume verificado quando removido de seu estado natural e é expresso como uma
percentagem deste volume.

É justamente este material empolado que será manuseado pelos equipamentos de lavra e, assim a determinação
da densidade empolada é básica para o dimensionamento dos mesmos e da disponibilidade dos materiais.

Rocha in-situ, no corte ou natural. Rocha desmontada, solta ou fragmentada.


Vc = volume no corte Vs = volume solto
D c =densidade no corte Ds = densidade solto
Wc = peso no corte Ws = peso solto

Vc < Vs ; Dc > Ds ; Wc = Ws

Porcentagem de Empolamento (%):

Fator de Empolamento (conversão): Ф Ф

Volume no corte: Ф

Exercício 1 em aula : Forem entregues na usina 8.800,0 Jd3 de minério (solto) provenientes de um banco de
explotação (em lavra). Assumindo-se que o banco (no corte) fosse um paralelepípedo retângulo (Figura), e que,
desse banco somente se conhece duas dimensões: altura (H) de 10,0 metros e seu comprimento (C) de 22 metros.
O minério é um itabirito com densidade (no corte) Dc = 3,2 ton./m3 e que desmontado sua porcentagem de
empolamento foi de 40%. Calcule a largura do banco (L), o volume no corte (Vc), e a densidade do material solto
(Ds). Considere-se que o empolamento na usina, transporte e do material solto não tem mudanças.

1 Jd = 0,9144 m. 1Jd3= 0,7646 m3. 1 m3 = 1,308 Yd3


Exercício 2 em aula: Numa pedreira a frota de cinco camiões foi utilizada para transportar calcário
desmontado até o britador primário. Os dados das viagens realizadas foram:

Unidade Modelo Veiculo Capacidade N°


# (Camião) media (m3) Viagens Considere-se que o banco desmontado (por
explosivo) é um paralelepípedo, do qual
001 769 D 22 25
somente se aprecia seu comprimento e sua
002 769 D 22 25 largura: C = 14,5 m. e L = 12,2 m. Conhecendo
a densidade do calcário no corte 2,6 t/m3 e o
003 769 D 22 22 porcentagem de empolamento foi de 55%.
004 771 D 25 18 Calcule o Volume no corte; A densidade do
material solto; A altura (H) do banco no corte.
005 771 D 25 19

Exercício 3 Resolva:

Em uma mina subterrânea se planeja preencher de estéril uma galeria de travessa em desuso. A galeria
tem em média uma área (secção) de 25 m2 e uma longitude (ou comprimento) de 2.500,0 m. No
desenvolvimento dessa mina o desmonte de estéril sofre um empolamento de 60%.

a) Determine quantas toneladas de estéril (no corte) tem que ser desmontado e transportado para
preencher essa galeria, sabendo que o estéril tem uma densidade no corte de 3,6 m3 / t.

b) Resolva o problema anterior, supondo-se que, se durante o processo de transporte até a galeria, se
é perdido 5% do material.

D – Compatibilidade: exprime a redução de volume que um material sofre sob a ação de um agente externo
qualquer. Esta compactação pode ser obtida por médio de rolos, compactadores, vibradores, socadores, irrigação e
objetiva , em última análise prover condições de estabilidade ao material compactado, como é no caso das pilhas
de estéreis e bota foras.

E – Umidade: exprime a quantidade de água existente no material em seu estado natural, e é representada, em
termos porcentuais, como resultado da divisão de massa de água pela massa totla de sólidos mais água.O
conhecimento da umidade se reveste de grande importância uma vez que é uma característica inerente ao material
a ser lavrado e a sua maior ou menor presença naquele irá condicionar o tipo e o porte do equipamento
responsável pela lavra. Além disso, a umidade é um condicionante do tipo de explosivo para o desmonte e do tipo
de equipamento.

F – Coesão: refere-se à força que une as partículas das rochas. Sob o ponto de vista da coesão, as rrochas podem
ser coerentes, como os gnaisses, granitos, e basaltos desde que não estejam decompostos. Incoerentes, como a
terra e a areia. A força coesiva está relacionada com o atrito interno das partículas.

G – Dureza: é a resistência oferecida pela rocha à penetração de uma ferramenta mineira.

H – Elasticidade: é a mudança de forma ou volume de uma rocha, quando submetida a forças externas, retornando,
em seguida, ás condições iniciais, quando retiradas as forças que causaram a deformação.

I - Plasticidade: É a propriedade que tem a rocha de tomar qualquer forma, quando submetida a forças externas, e
conservar esta forma.

J- Porosidade: É a relação entre volume de poros e fissuras para o volume de rocha que os contêm influi na
resistência e na absorção de água.
2.1. Classificação de solos/rochas

Para efeito de pagamento dos serviços de escavação em cortes, se segue a seguinte classificação:

- Primeira categoria: materiais que são escavados facilmente pelas laminas das maquinas (areia, argila
hidratada ou solta, cascalho, etc.)

- Segunda categoria: materiais que para serem escavados precisam ser previamente escarificados (argilitos,
rochas fragmentadas, massapê, etc.)

- Terceira Categoria: materiais que para serem escavados tornam necessário o uso de explosivos (calcários
itabiritos compactos, gnaisse, xistos, granitos, etc.).

Vocabulário de Mineração (alguns termos em inglês)


• Abatimento (caving): Princípio de lavra subterrânea, usado quando o material é empolável (propriedade
física dos materiais), em que o corpo do minério é cortado por baixo e deixado cair, quebrando-se em
pequenos pedaços, que são recuperados por passagens escavadas para este fim.
• Abatimento em blocos (Block caving) = método de lavra aplicável a corpos de minério de pequeno
mergulho, baseado no abatimento do teto da escavação e do transporte do material fragmentado por
gravidade.
• Abatimento em painéis = (Panel caving) = Método de lavra, aplicado a corpos de baixo mergulho, em que o
minério é lavrado em fatias contínuas transversalmente à direção do corpo de minério, cuja unidade
abatida é inferior à das unidades de abatimento em subníveis ou em blocos.
• Ádito = Galeria horizontal ou levemente inclinada, que tem ligação com a superfície, servindo para as
próprias operações mineiras ou para drenagem da mina.
• Aglomerante (Binder) = Qualquer material, com exceção da água, adicionado a areia de fundição com a
finalidade de unir partículas.
• Alimentador de correias (Belt feeder) = dispositivo de alimentação de material fragmentado, constituído de
uma correia transportadora curta, utilizado para granulometrias fina e material friável, sob alimentação
constante.
• Ampliação = Aumento das dimensões de vias subterrâneas de produção.
• Avanço = Comprimento da frente de avanço da galeria de mina ou do painel de lavra.
• Banco (Bench) = porção de rocha que, em minas a céu aberto ou em pedreiras, forma um nível simples de
operação, acima do qual o minério ou o estéril é escavado de um banco contíguo ou da face do banco.
• Beneficiamento = Melhoria das propriedades químicas e/ou físicas de um minério de tal modo que o metal
ou substância valiosa possam ser recuperados com fins lucrativos.
• Bloqueio ou entupimento = Retenção de material em escavação subterrânea, em que acontece o fluxo por
gravidade.
• Borer = perfuratriz utilizada para furos acima de 40cm de diâmetro.
• Britagem: Redução do tamanho das partículas grosseiras para tamanhos relativamente menores.
• Broca (Bit) =dispositivo acoplado à haste de perfuração, utilizado como ferramenta de corte na execução
de furos em maciços rochosos.
• Caçamba (Bucket) = Recipiente de equipamentos para escavação, carregamento e/ou transporte de
material como minério ou carvão.
• Capacidade de Suporte (Bearing Capacity) = carga comum por unidade de área que uma rocha pode
suportar sem sofrer ruptura.
• Capeamento, cobertura = Rocha estéril consolidada sobreposta a um mineral ou jazida.
• Chute = Dispositivo de transferência de minério ou estéril, que utiliza como principio básico o fluxo por
gravidade de material fragmentado. Chute de minério = Passagem inclinada em uma galeria, de
aproximadamente um metro de lado na seção, que serve para a transferência de material para um nível
mais baixo, para uma vagoneta ou transportadores; escavada na rocha ou construída através do
enchimento.
• Colocação de enchimento hidráulico ou de aterro hidráulico (Backfilling) = Processo deenchimento dos
vazios, gerados pelas frentes e galerias subterrâneas e cava das minas acéu aberto, com material estéril,
distribuído em polpa, com propósitos de sustentação e recomposição topográfica, respectivamente.
• Decapeamento = Remoção de materiais sem valor agregado com fins a se alcançar o minério ou mineral
desejado.
• Descarregador (Dumper) = equipamento sobre rodas, com caçamba basculante, utilizado para o transporte
e descarga de materiais, como areia, concreto, minério, entre outros.
• Distrito = Conjunto de escavações de uma área limitada de trabalhos subterrâneos.
• Enchimento em polpa, enchimento hidráulico, aterro de preenchimento (Backfill) = Polpaintroduzida na
mina subterrânea, após a remoção do minério, para sustentação do teto daescavação, constituída de
estéril, areia ou outra rocha).
• Enchimento em polpa, enchimento hidráulico, aterro de preenchimento (Backfill ) = Polpa introduzida na
mina subterrânea, após a remoção do minério, para sustentação do teto da escavação, constituída de
estéril, areia ou outra rocha.
• Escavação em forma de sino (Bell) = Escavação em forma de funil, construída no topo de uma subida, para
coletar minério desmontado usando somente o fluxo do material por gravidade.
• Estéril = Porção de uma jazida mineral que não apresenta minério ou cujo teor de minerais ou elementos
úteis esteja abaixo do teor de corte, não podendo ser aproveitada como minério bruto ou na planta de
tratamento ou de concentração mineral. A existência de porções maiores de estéril pode tornar o custo de
mineração muito alto e até inviabilizar a mina ou partes da mina.
• Formação de bancos (Benching) = Lavra de camadas mais espessas em mina subterrânea a partir do piso de
carvão ou de pequenos bancos.
• Furo descendente (Downhole) = Furo de sonda feito com qualquer ângulo inclinado para baixo, com
direção abaixo do horizonte.
• Jazida = Ocorrência de minério em quantidade, teor e características físico-químicas (reservas) que, junto
com condições suficientes de infraestrutura e localização, permitem a sua exploração econômica.
• Lavra com diminuição dos pilares (Bord and pillar mining) = lavra por câmaras e pilares em recuo com
redução das dimensões dos pilares).
• Lavra em recuo por fatias verticais (VCR) = Variação da lavra de corpos de forte mergulho, criada a partir do
desenvolvimento da tecnologia de perfuração de furos longos e de grande diâmetro e da formulação de
explosivos, em que se usa o efeito cratera no desmonte de fatias verticais de minério.
• Lavra por corte e enchimento (Cut and fill stoping) = Método de lavra subterrânea onde um material estéril
é depositado como enchimento dos vazios resultantes das escavações para possibilitar melhor estabilidade
da lavra.
• Lavra subterrânea por degraus (Bench Mining ) = variante da lavra por corte e enchimento, que permite a
extração de fatias maiores de minério que o método convencional.
• Mina em cabeceira = Mina que se abre para um corpo de minério horizontal ou praticamente nivelado. Este
tipo de mina é, geralmente, a mais fácil de abrir porque a sua abertura principal já entra no afloramento do
corpo de minério.
• Mineral = Substância química natural, sólida, homogênea, geralmente resultante de processos inorgânicos,
apresentando estrutura interna ordenada, composição química e propriedades físicas próprias e constantes
dentro de certos limites que permitem a sua identificação como espécie mineral. Os minerais são,
juntamente, com outras substâncias naturais os constituintes das rochas.
• Mineral de ganga = Mineral sem interesse econômico que ocorre no ou associado com o minério.
• Mineral de minério (Mineral-minério) = Mineral de interesse econômico que compõe o minério per se ou
associado a outros minerais de interesse econômico.
• Mineralização Tabular: extensa em duas dimensões e restrita em uma dimensão.
• Mineralização de Maciço: compreende > 50% da rocha hospedeira.
• Mineralização em Veio: comumente discordante do acamamento da rocha hospedeira.
• Mineralização Estratiforme: mineralização confinada em uma camada específica concordante com o
acamamento da rocha hospedeira.
• Mineralização em Disseminações: o minério está disperso na rocha hospedeira
• Minério = Mineral (is) ou rocha de interesse econômico ou, ainda, rocha contendo mineral (is) de interesse
econômico suscetível(is) de ser extraído(s) e processado economicamente. O minério pode ser primário ou
secundário:
- primário, se os minerais de minério formaram-se junto com a própria rocha mineralizada;
- secundário, se os minerais de minério correspondem a um enriquecimento por processos de alteração,
infiltração e/ou cimentação (oxidação, sulfetação, carbonatação..) da rocha mineralizada.
• Nível de base (Bottom level) = último nível da mina.
• Painel = Subdivisão horizontal de uma jazida.
• Passagem de enchimento (Backfill raise) = Escavação, inclinada ou vertical, utilizada como passagem de
polpa para enchimento.
• Passagem de minério (Orepass)= Passagem vertical ou inclinada para passagem descendente do minério;
equipada com comportas ou outros mecanismos de controle de fluxo; escavada no minério, conecta um
nível com um poço de içamento ou um nível inferior.
• Passagem de enchimento (Backfill raise) = Escavação, inclinada ou vertical, utilizada como passagem de
polpa para enchimento.
• Pilar barreira ou pilar lateral (Barrier pillar) = Pilar natural, extenso, deixado no corpo de minério extenso
para subdividi-lo em painéis ou salões menores onde cada um separa um salão do outro através de uma
imensa parede lateral para proteger contra ação da água e movimentações em uma mina ou painel em
relação a outro.
• Piso (Bottom) = Parte inferior de qualquer cavidade de mineração subterrânea.
• Placa de apoio (Bearing plate) = Chapa de aço para apoio da rocha ancorada que fica entre a rocha e a
porca do parafuso de ancoragem, tendo uma espessura de ¼” a 3/8” e formato de quadrado de 6” a 8” de
aresta , projetada e construída para suportar determinada carga distribuída em sua área, utilizada na
ancoragem de maciços
• Plano inclinado descendente, declive, rampa interna = Abertura secundária, inclinada, realizada
descendentemente para conectar níveis, às vezes ligados à inclinação de um depósito.
• Pré-corte (Pré-split) = Método que consiste em se fazer uma carreira de furos espaçadamente próximos,
perfurados ao longo da linha limite da escavação, carregados levemente com um explosivo apropriado, e
são detonados antes da execução de escavações nas adjacências. Tem como vantagens nos trabalhos de
escavações subterrâneas o fato de proporcionar menores dimensões dos pilares nas explotações - maior
recuperação dos jazimentos -,melhora a ventilação, devido ao menor atrito entre o ar e as paredes das
galerias e proporciona menor risco de danos à perfuração prévia.
• Relação estéril-minério, razão de decapeamento = Quantidade unitária de estéril que precisa ser removida
para se ter acesso a uma quantidade unitária semelhante de minério.
• Rocha = Substância natural sólida, constituída por minerais ou outras substâncias naturais como o vidro
vulcânico. Uma rocha pode ser constituída por um só mineral (rocha monominerálica) ou por vários
minerais; pode ser constituída somente por vidro vulcânico ou por mistura de vidro vulcânico e minerais;
pode ser, também, constituída por carvão mineral ou outros restos biológicos junto com minerais diversos;
o importante é que a rocha, e seus constituintes, sejam naturais. Substâncias artificias ou sintéticas, como
escória siderúrgica, mesmo que cristalizadas, não são rochas, são produtos artificiais.
As rochas são de três tipos principais: ígneas, sedimentares e metamórficas. Dentre os minerais que
constituem uma rocha, distinguem-se os essenciais, necessários à classificação da rocha, dos acessórios que
não necessários para a definição da mesma.
• Run-of-mine (ROM) = Termo utilizado para designar o minério bruto, ou seja, minério que não sofreu
nenhuma etapa de tratamento.
• Silo (Bin) = Espaço fechado, caixa ou estrutura para armazenamento de substância fragmentada ou a
granel.
• Skip (esquipe) = balde metálico guiado a cabo, usualmente de forma retangular, com capacidade aprox. de
45 t, utilizado para transportar minério nos poços (elevador), poços inclinados ou chaminé (com
rolamentos).
• Solos = materiais superficiais da crosta terrestre, provenientes de alteração de rochas in-situ (ambiente
endógeno), ou da acumulação de sedimentos oriundos de outras partes (ambiente exógeno).
• Teor de corte (Cut-off grade) = Percentagem mínima do mineral ou substância valiosa presente em um
minério para que seja minerado economicamente. O cut off não é um valor rígido visto que envolve
ou pode envolver variáveis intrínsecas do minério (texturas, granulometria, espessuras,..) e
extrínsecas (técnicas de beneficiamento, custo e disponibilidade de energia, localização e custo
de frete, valor atual de mercado, políticas de incentivo,..). A própria alteração do cut off, face
as novas variáveis, pode modificar a própria economicidade e até a viabilidade de uma jazida
ao aumentar ou diminuir as reservas explotáveis.
• Teto, Capa (Back) =limite superior de uma escavação subterrânea.
• Transportador de correia, correia transportadora (Belt conveyor) = Correia de borracha, apoiada (ou não)
sobre roletes que transporta minério ou estéril em uma mina.
• Travessa = Galeria sensivelmente horizontal, transversal à direção do corpo de minério, que liga o poço ou
uma cabeceira ao veio ou corpo mineralizado.
• Túnel-travessa = Escavação horizontal através da direção principal de trabalho, que, geralmente, segue a
direção do corpo de minério.

Referencia Bibliográfica
Silva M. A. M. 2000. Lavra de Minas: Anotações de Aula. Instituto Federal de Minas Gerais, Campus Ouro Preto.
Apostilha de distribuição interna. 52 p.
Ewertom & Mineração. 2011. Desenvolvimento da mina – número e instalação das vias de acesso. http://mine-
net.blogspot.com.br, ultimo acesso: 05/10/2012.
Santiago H. Desenvolvimento Mineiro. http://www.ebah.com.br/, ultimo acesso 08/10/2012.
Atlas Copco. 1976. Manual de ar comprimido. São Paulo, MacGrawHill. 479 p.
Matos F. A. J.2003. Processo de mineração in Geologia Básica. http://amigonerd.net , ultimo acesso 05/10/2012.
Demin - glossário dos alunos de min 225 e min 229, in http://pt.scribd.com/doc/39864086/Glossario-Termos-
Mineracao, ultimo acesso 12/10/2012.
Costa R. R. 1979. Projeto de Mineração. 86 p.
Caterpillar. 2000. Manual de Produção Caterpillar. Ed. 31. 1091 p.

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