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"Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta
Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:
I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de
interesse público, respeitados os direitos do contratado;
II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no Inciso I do art.
79 desta Lei;
III - fiscalizar-lhes a execução;
IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;
V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis,
imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da
necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo
contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.
A DURAÇÃO DO CONTRATO
- Acréscimos:
- até 25% do valor do contrato em caso de obras, serviços e compras
- até 50% do valor do contrato no caso de reforma de edifício ou
equipamentos
- Supressões:
- até 25% do valor do contrato em todos os casos
Para essas situações, algumas das previstas no art. 78, a lei permite
que a Administração rescinda unilateralmente o contrato, e mais, aplique
sanções contra a contratado (vide o que diz o art. 80 da Lei de Licitações).
Além da rescisão, o contrato também pode vir a ser extinto por força da
anulação, seja pela Administração, seja por uma decisão judicial. A anulação
é uma necessidade decorrente de um vício na formação do contrato.
A anulação, ao contrário da rescisão, opera retroativamente,
desconstituindo os efeitos jurídicos que o contrato já produziu (vide art. 59
da Lei 8.666/93). Porém aquele que, de boa fé, assinou o contrato e já
cumpriu suas obrigações contratuais deverá ser indenizado por tudo o que
ele executou até a data da anulação, além de outros prejuízos que ele
venha a comprovar pela interrupção da execução do contrato.