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Introdução1,2:
Definição: é o excesso de produção de prolactina (PRL). Pode ser fisiológica (gestação,
amamentação, estresse) e farmacológica pelo uso de certas medicações (estrogênios,
drogas de ação central - como antipsicóticos, etc – tabela 1). Causas patológicas
geralmente relacionam-se a um tumor benigno na hipófise (micro ou
macroprolactinoma) que pode ser tratado com medicação; ou como consequência de
compressão da haste hipofisária e, também, deve-se afastar a possibilidade de
hiperprolactinemia em decorrência do hipotireoidismo.
Em autópsia, aproximadamente 12% das hipófises portam um adenoma clinicamente
inaparente. A prevalência de prolactinomas clinicamente aparentes varia de 6 a 10 por
100.000 a 50 por 100.000 habitantes.
Diagnóstico1-5:
1. Clínico:
Prolactina basal (repouso) geralmente > 100 ng/mL; FSH, LH (geralmente inibidos); E2
(em geral diminuído); testosterona no sexo masculino (em geral diminuída);
progesterona (mulheres ainda ciclando).
Cálcio iônico; fósforo (na suspeita de neoplasia endócrina múltipla - NEM1, quando o
hiperparatireoidismo está presente em 95% dos casos). No paciente com hipercalcemia
confirmada complementar com: PTH intacto, gastrina, insulina/peptídeo C, polipeptídeo
pancreático; TC de abdômen, US de pescoço e cintilografia com Tecnécio Sestamibi
para mapeamento das paratireoides (vide protocolo de hiperparatireoidismo).
Ureia, creatinina, TGO, TGP, fosfatase alcalina (avaliar função renal e hepática);
Investigar função hipofisária em caso de suspeita de hipopituitarismo relacionado a
efeito de massa por tumor hipofisário não-funcionante; testes de estímulo só são
necessários se os basais não forem conclusivos;
3. Investigação Radiológica:
DINÂMICA DE ATENDIMENTO:
Nome: _________________________________________________________
• Pseudoprolactinomas: cirurgia.
• Principais AD:
Bromocriptina (BRC)
Cabergolina
A retirada da droga deve ser considerada em pacientes que realizaram tratamento por
no mínimo 2 anos, que apresentaram normalização dos níveis de PRL e, nos casos de
macroprolactinomas, com redução de ao menos 50% do volume tumoral inicial, mas
sem apresentar invasão do seio cavernoso ou lesão próxima ao quiasma. A redução da
terapia deve ser gradual e aumentada (retornar à dose anterior) se houver aumento
dos níveis de prolactina acima do normal.
Excluir gravidez,
Avaliar sintomas
hipotireoidismo, insuficiência
relacionados
renal e hepática, drogas
Se presente Se ausente
Realizar RM Pesquisar
macroprolactinemia
Normal
Se negativa
MicroPRLoma* MacroPRLoma*
HiperPRL PRL após
idiopática repouso
Remissão Recidiva
Não controlado
Seguimento Recomeçar AD
Radioterapia
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: