Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Vice-presidente
Ministros de Estado
a. o Vice-Presidente da República;
f. o Ministro da Justiça;
a. o Vice-Presidente da República;
d. o Ministro da Justiça;
g. o Ministro do Planejamento;
PODER LEGISLATIVO
A investidura dos magistrados, no Brasil, normalmente é feita por
concurso público de provas e títulos (art. 93, I, da CF/88), salvo os
casos:
Dos Ministros dos Tribunais Superiores,
que em parte são indicados pelo
Presidente com aprovação do Senado
Federal (todos os Ministros do STF –
art. 101, parágrafo único, da CF/88) e
também em parte correspondem a
porcentuais assegurados a algumas
carreiras (por exemplo, os Ministros do
Superior Tribunal de Justiça que
integrado por membros da Justiça
Federal, Justiça Estadual, MP, OAB,
todos nomeados pelo Presidente da
República, art.104, parágrafo único, I e
II, da CF/88; semelhante regra se
encontra na composição dos Tribunais
Regionais Federais – art.107, I e II, da
CF/88; do Superior Tribunal Superior
do Trabalho – art.111-A, da CF/88; do
Tribunal Superior Eleitoral – art. 119, II,
da CF/88; Superior Tribunal Militar –
art. 123 caput e parágrafo único, da
CF/88).
Do Quinto constitucional aplicável à
composição dos Tribunais de Justiça
Estaduais e Distrital, e os Tribunais
Regionais (por exemplo: Federais e do
Trabalho), cujo 1/5 das vagas são
atribuídas aos membros do Ministério
Púbico (10%) e da Advocacia (10%).
Os nomes serão indicados pelos
órgãos de representação das
respectivas classes, entre os
profissionais com mais de 10 anos de
carreira e aos advogados exigidos
notórios saber jurídico e reputação
ilibada, em lista sêxtupla que recebida
pelo Tribunal formará uma lista
tríplice, remetendo-a ao chefe do
Poder Executivo, que em 20 dias
deverá escolher um dos nomes
indicados para composição do
Tribunal. (art. 94, da CF/88).
Destaca-se que em caso não houver membros do Ministério
Público suficiente, com mais de 10 nos de carreira, para
composição da lista sêxtupla pelo o órgão, poderá compô-la
membros com tempo inferior ao estabelecido pela Constituição, foi
o entendimento do STF no julgamento da ADI 1.289-EI – teoria do
“pensamento jurídico possível”. Já em se tratando da indicação de
advogados deverão todos os membros da lista preencher os
requisitos constitucionais, caso contrário poderá o chefe do Poder
Executivo recusar a lista por estar incompleta, neste sentido
manifestou a Corte no MS 25.624 e na Rcl 5.413.
O único juiz eleito é o Juiz de Paz que, todavia, não exerce função
jurisdicional. A eleição popular prevista no art. 98, II, da CF/88,
não se realizou ainda de forma uniforme em todo país até, em
razão de se tratar de norma de eficácia limitada, tendo em vista a
exigência de lei no art. 30 da ADCT. A idade mínima para Juiz de
Paz é de 21 anos (art. 14,§3º, VI, "c", da CF/88). Ressalva-se que
alguns Estados-membros buscaram normatizar o processo eleitoral
através de leis estaduais e instruções normativas dos respectivos
Tribunais Regionais Eleitorais, como por exemplo, o Estado do
Amapá e Minas Gerais.
Garantias do Poder Judiciário
Com o intuito de assegurar a independência do Poder Judiciário em
relação aos demais Poderes, o constituinte lhe atribuiu certas
autonomias, através das garantias institucionais, são elas:
orgânico-administrativa: ao
estabelecer no art. 96,I, da CF/88, a
prerrogativa dos Tribunais para se
organizar, elaborando seus
regimentos internos, elegendo seus
órgãos diretivos, criando sessões,
turmas, varas etc. Bem como no art.
99 que prevê ao próprio Judiciário
cuidar dos seus bens e serviços (por
exemplo: licitações para compra de
equipamentos, contratação de
serviços, etc.).
financeira ou orçamentária: os
Tribunais elaboram o seu próprio
projeto de lei orçamentária, que será
integrado ao orçamento geral da
unidade federativa a ele
correspondente, sujeito a aprovação
pelo Poder Legislativo ( art. 99, da
CF/88). Uma vez aprovado o projeto
pelo Legislativo, é o Judiciário que faz
a gestão das verbas. Ressalva-se a
proposição do §3º, do art.99, que em
caso do não encaminhamento da
proposta orçamentaria pelo Poder
Judiciário, deverá o Poder Executivo
considerar a proposta orçamentaria
vigente com os devidos ajustes
necessários, para fins de consolidar a
lei orçamentaria enviada ao Poder
Legislativo. É responsável pelo
encaminhamento da proposta
orçamentaria, no âmbito Estadual e
Distrital o presidente do Tribunal de
Justiça, e no âmbito Federal o
Presidente do Supremo Tribunal
Federal e dos Tribunais Superiores, em
ambos os casos com aprovação dos
respectivos tribunais.
Essas autonomias visam assegurar a independência funcional do
Poder Judiciário como integrante dos Poderes governamentais
(separação de poderes) e, por consequência, como garantia
fundamental aos direitos essenciais ao ser humano e à vida em
sociedade (art. 5º, XXXV).
O constituinte também assegurou garantias para a independência
e a imparcialidade do exercício jurisdicional (destinada aos juízes),
as denominadas garantias funcionais, prevista no art. 95 da
CF/88, são elas.
vitaliciedade (art.95, I, da CF/88) -
após 2 anos do exercício do cargo
(estágio probatório), o magistrado
somente perderá o cargo por sentença
judicial transitado em julgado. Durante
o período probatório a perda do cargo
dependerá de decisão administrativa-
funcional do Tribunal competente.
Todos os membros dos Tribunais tem a
garantia da vitaliciedade desde o
momento da posse, mesmo os que
não ingressaram por concurso publico,
por exemplo, os que ingressaram pelo
quinto constitucional. Nota-se o
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) não
tem competência para quebrar a
vitaliciedade, uma vez que seus atos
possuem natureza administrativa,
não jurídica.
inamovibilidade (art. 95, II, da CF/88) –
consiste na estabilidade do
magistrado em relação a remoção
sem seu consentimento, entretanto,
não se trata de uma regra absoluta,
poderá, por exemplo, no caso de juiz
titular o Tribunal decidir pela remoção
compulsória por motivo de interesse
público pela decisão da maioria
absoluta de seus colegiado, a mesma
competência também é conferida
ao CNJ (art. 93, VIII). Ressalva-se que
aos juízes substitutos se aplica igual
regra
Das Vedações
Os magistrados são vedados, segundo o rol taxativo do art. 95, da
CF/88: