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YOUR NAME

MEMÓRIAS

Trabalho referente ao aprendizado na unidade curricular de


Eletrônica Digital I, do curso de Engenharia Mecatrônica, do
YOUR INSTITUATION como requisito parcial para obtenção
de nota semestral da disciplina.

Prof. TEACHER.

CITY

DATE
SUMÁRIO
RANDOM ACCESS MEMORY 3
Fast Page Mode 3
Extended Data Output 3
Dynamic random-access memory 3
Static Random Access Memory 4
Synchronous dynamic random-access memory 4
READ ONLY MEMORY 4
Programmable Read-Only Memory 5
Erasable Programmable Read-Only Memory 5
Electrically Erasable Programmable Read-Only Memory 6
FLASH 6
CACHE 7
CONSIDERAÇÕES FINAIS 8
REFERÊNCIAS 8

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1 RAM (Random Access Memory)

A memória RAM (Memória de Acesso Aleatório) é uma peça fundamental para qualquer equipamento
eletrônico que precisa acessar dados com alta velocidade. Esse tipo de memória diferentemente da memória do
Hard Disk (Disco rígido), é responsável pela leitura de dados quando requeridos, ou seja, de forma não sequencial.

Ela é como um espaço temporário de trabalho, que quando finalizado uma tarefa, ela remove esses dados
que foram necessários armazenar, para realizar a tarefa. A sua capacidade é medida pelo fluxo de bits suportados
nas operações. Sendo assim quando necessário acessar uma grande quantidade de dados do HD de uma só vez, é
necessária uma grande quantidade de memória RAM. Resumidamente, ela é uma memória de escrita e leitura de
dados.

Existem tipos diferentes de memória RAM, todas com o mesmo objetivo, leitura e escrita de dados. Porem
algumas mais rápidas e mais evoluídas.

1.1 FPM (Fast Page Mode)

Uma das primeiras aparições das memórias RAM, assim gerando uma melhora significativa na arquitetura
das memórias. “A ideia é que, ao ler um arquivo qualquer gravado na memória, os dados estão na maioria das vezes
gravados sequencialmente. Não seria preciso então enviar o endereço RAS e CAS para cada bit a ser lido, mas
simplesmente enviar o endereço RAS (linha) uma vez e em seguida enviar vários endereços CAS (coluna),
(MORIMOTO, 2002)”. [1]

1.2 EDO (Extended Data Output)

É descendente da FPM, e possui uma capacidade de autorizar que um endereço da memória seja acedido ao
mesmo tempo em que uma solicitação anterior que ainda esteja a correr. Elas trouxeram mais uma melhoria
significativa no modo de acesso a dados. Assim elas geraram um ganho na velocidade de escrita e leitura dos
dados, isso comparado as FPM.

1.3 DRAM (Dynamic random-access memory)

É uma memória como o próprio nome já diz, de acesso dinâmico, ou seja, um transistor e um capacitor
unem-se para formar uma célula de memória, que é responsável por um bit de dados. Pode-se imaginar ela como
uma planilha onde Estas células são feitas de capacitores e contém um ou mais bits de dados, a depender da
configuração do chip.

Figura 1 - Funcionamento de uma memória DRAM.

1.4 SRAM (Static Random Access Memory)


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Essa possui um circuito em uma forma conhecida como Flip-flop, que contém quatro ou seis transistores e
fios. Sendo assim ela não precisa do Refresh (refrescar), e por isso faz com que ela seja mais rápida que a DRAM e
mais cara.

1.5 SDRAM (Synchronous dynamic random-access memory)

São memórias capazes de trabalhar sincronizadas com os ciclos da placa mãe, sem tempos de espera, ou
seja, ela espera o sinal do clock antes de responder às entradas de comando. O que é diferente das memórias FPM e
EDO que trabalham em seu próprio ritmo. Devido a esse fato a sua velocidade de escrita e leitura é de normalmente
10 nano segundos enquanto a FPM e a EDO tem seu tempo de leitura e escrita sucessivamente de 70 nano
segundos e 60 nano segundos. As SDRAM possuem dois tipos:

SDR SDRAM (Single data rate): Funcionam apenas com uma operação por ciclo.

DDR SDRAM (Double data rate): Estas são capazes de suportar com o dobro de dados em cada ciclo de
clock.

2 ROM (Read Only Memory)

Memórias ROM traduzidas para o português são memórias de apenas leitura, e não de sua destruição,
independente da presença ou não de uma fonte de energia que a alimente. Um exemplo clássico é o CD-ROM, que
é um Disco Compacto, nele só é possível fazer a leitura dos dados. Isso torna a memória ROM uma memória não
volátil, pois após a interrupção de energia nelas, os seus dados não são destruídos ou apagados, como é o caso das
memórias RAM.

Figura 2 - Funcionamento de uma memória tipo ROM.

As memórias ROM são bastante usadas para armazenar a BIOS (Basic Input/Output System ou Sistema
Básico de Entrada e Saída) do computador. Antigamente era bastante utilizado para armazenar o sistema
operacional, porem com o avanço tecnológico, começaram a utilizar as memorias flash para armazenar os sistemas
operacionais do computador.

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Figura 3 - Memória ROM combinacional.

Assim como a memória RAM, existem tipos diferentes de memória ROM, todas com o mesmo objetivo,
porem de formas diferentes ou mais avançadas tecnologicamente.

2.1 PROM (Programmable Read-Only Memory)

Memória Somente de Leitura Programável ou PROM. Ela sai de fábrica sem conteúdo nenhum, para ser
programada por terceiros. Estes dispositivos usam altas tensões para destruir partes do chip ou criar links internos
nos circuitos. Assim, depois de gravados os dados na memória PROM, não podem ser apagados ou alterados. A
memória PROM geralmente é vendida para companhias que desenvolvem eletrônicos e querem testar a memória
em um grupo reduzido de dispositivos antes de gravar em larga escala.

2.2 EPROM (Erasable Programmable Read-Only Memory)

Memória Somente de Leitura Programável Apagável ou EPROM. Ela difere das outras memórias do tipo
ROM por ser apagável, porem para isso é necessário emitir uma luz ultravioleta em sua “janela” de quartzo
transparente, que a possibilita eliminar os dados. Isso é o fator que faz com que esse tipo de memória seja tão
importante, pois como ela é uma memória de leitura, o programador faz certo programa e o equipamento passou
uns cinco anos, e é diagnosticado algum problema nos dados do programa. Assim a remoção e a nova programação
podem ser feita e como já citado acima, apenas utilizando uma luz ultravioleta é possível apagador os dados dela.

Figura 4 - Memória EPROM.

2.3 EEPROM (Electrically Erasable Programmable Read-Only Memory)


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Como a EPROM, é uma memória que pode ser apagável e reprogramada, porem ao invés de uma luz
ultravioleta, é possível apagar seus dados eletricamente. Por ela ser apagável desta forma, não é necessário retira-la
do circuito como a EPROM para ser reprogramada.

Ao contrário da maioria dos outros tipos de volátil, bytes individuais em uma EEPROM tradicional podem
ser lidos, apagados e reescritos de forma independente.

Elas possuem dois diferentes tipos de interfaces elétricas, o barramento serial e o paralelo. Sendo o serial
onde a memória opera sequencialmente em um código de operação, endereçamento, e dados. Essas três operações
são conhecidas como OP-CODE. Um exemplo de como é feito logo abaixo,

 Habilitar escrita (WRENAL);


 Desabilitar escrita (WRDI);
 Leitura do estado do registrador (RDSR);
 Escrita do estado do registrador (WRSR);
 Leitura de dados (READ);
 Escrita de dados (WRITE).

Já o barramento paralelo normalmente têm dados de 1 byte e um barramento de endereços grande o suficiente para
cobrir o restante da memória.

3 FLASH

A Memória Flash é uma memória de computador do tipo EEPROM que permite que múltiplos endereços
sejam apagados ou escritos numa só operação. Trata-se de um dispositivo reprogramável e ao contrário de uma
RAM, preserva o seu conteúdo sem a necessidade de fonte de alimentação. Esta memória é comumente usada em
cartões de memória drives flash, USB e etc.

Figura 5 - Pen Drive, onde é utilizada uma memória tipo flash.

Também vem sendo chamada de disco sólido pelas suas perspectivas de uso, não somente devido a sua
maior resistência quando comparada aos discos rígidos atuais, mais por apresentar menor consumo, maiores taxas
de transferência, latências e peso muito mais baixos. Chega a utilizar apenas 5% dos recursos normalmente
empregados na alimentação de discos rígidos. Já é utilizado em notebooks, o que será expandido para a versão
desktop nos próximos 5 anos.

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TIPO INJEÇÃO DE DURAÇÃO REMOÇÃO DURAÇÃO
ELÉTRONS DE
NA PORTA ELÉTRONS
FLUTUANTE NA PORTA
(Bit=0) FLUTUANTE
(Bit=1)
EPROM HCI 3...50 ms Luz UV 5...30 min

EEPROM Emissão de 0,1...5 ms Emissão de 0,1...5 ms


campo de campo de
elétrons elétrons
Flash HCI 0,01...1 ms Emissão de 0,01...1 ms
campo de
elétrons
Tabela 1 – Comparativo entre memórias EPROM, EEPROM e Flash.

4 CACHE

O surgimento da memória cache veio devido a memória RAM não estar conseguindo acompanhar a
evolução dos processadores e conseguir resultados velozes. O objetivo principal da memória cache é potencializar
o desempenho do chip de processamento, assim evitando que fique ocioso por longos períodos de tempo. Ela
possibilita que o processador trabalhe com toda a capacidade e tenha o mínimo de tempo ocioso possível.

Ela guarda alguns dados mais importantes, e usados mais frequentemente, ou por determinados programas,
quando são executados. Existem três tipos de Cache, conhecidos como L1 (primário) e L2 (secundário) e o L3, que
atua como secundária também. Os três são embutidos no processador (antigamente somente o L1 era), já que a
distancia física poderia interferir na transferência de dados. A cada novo processador, é desenvolvido um novo tipo
de memória Cache para acompanhar a velocidade do processador.

Figura 6 - Sequencia da utilização das memórias Cache (L1, L2) e após a RAM.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho teve como objetivo apresentar os principais modelos de memoria, sendo RAM, ROM,
FLASH, CASH e suas subdivisões se assim lhes cabia, podendo assim diferencia as mesmas por suas
particularidades e aplicações.

6 REFERÊNCIAS

[1] MORIMOTO, Carlos E. Hardware Manual Completo: Memórias FPM (Fast Page Mode). 2002. Disponível
em: <https://www.hardware.com.br/livros/hardware-manual/memorias-fpm-fast-page-mode.html>. Acesso em: 31
de maio 2018.

ALECRIM, Emerson. Memórias RAM e ROM: Memória ROM. 2009. Disponível em:
<https://www.infowester.com/memoria.php>. Acesso em: 01 jun. 2018.

PANKIEWICZ, Igor. Como funciona a memória RAM?: Memória RAM. 2009. Disponível em:
<https://www.tecmundo.com.br/aumentar-desempenho/2667-como-funciona-a-memoria-ram-.htm>. Acesso em: 01
jun. 2018.

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