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Operações morfológicas

1
Introdução

As operações morfológicas visam tirar partido da morfologia


(formato) dos objectos

DEE/FCT/UNL - Sistemas Sensoriais José Manuel Fonseca 2


Dilatação
•  O operador de dilatação utiliza dois conjuntos de
informação:
•  A imagem que se pretende dilatar
•  A máscara de dilatação – o chamado elemento estruturante
•  Definição genérica de dilatação:
•  Cada pixel é substituído pelo máximo de entre os seus vizinhos
que são abrangidos pelo elemento estruturante
•  Exemplo de elemento estruturante:
0   0   0   1   0   0   0  
0   0   1   1   1   0   0  
0   1   1   1   1   1   0  
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DEE/FCT/UNL - Sistemas Sensoriais José Manuel Fonseca 3
Dilatação de uma imagem em níveis de
cinza

Imagem de 300x300 pixeis Dilatação com elemento Dilatação com elemento


em tons de cinza estruturante de 11x11 pixeis estruturante de 31x31 pixeis

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Dilatação em imagens binárias
•  A imagem dilatada será constituída por todos os pontos da imagem
original para os quais a intersecção da máscara com a imagem,
quando colocada nesse ponto, constitue um conjunto não vazio.

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Exemplo de dilatação
1 1 1
•  Foi utilizada uma máscara 3x3 1 1 1
1 1 1

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0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0
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Imagem original Imagem dilatada


Desaparecimento
de buracos

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Exemplo de dilatação
1
•  Foi utilizada uma máscara 3x3 1 1 1
1

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
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Imagem original Imagem dilatada

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Comparação entre máscaras de dilatação

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0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0
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Imagem original Imagem dilatada Imagem dilatada


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1 1 1 1 1 1
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Exemplo de aplicação de dilatação

Imagem original Binarização c-means

Dilatação Diferença c-means/dilatação


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Erosão
•  Tal como a dilatação, o operador de erosão utiliza dois
conjuntos de informação:
•  A imagem que se pretende dilatar
•  A máscara de dilatação – o chamado elemento estruturante
•  Definição genérica de erosão:
•  Cada pixel é substituído pelo mínimo de entre os seus vizinhos
que são abrangidos pelo elemento estruturante

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Erosão de uma imagem em níveis de cinza

Imagem de 300x300 pixeis Erosão com elemento Erosão com elemento


em tons de cinza estruturante de 11x11 pixeis estruturante de 31x31 pixeis

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Erosão em imagens binárias

•  A imagem resultante da erosão será constituída por todos os pontos


da imagem original para os quais a intersecção da máscara com a
imagem, quando colocada nesse ponto, é a própria mascara.

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Exemplo de erosão (1)
1 1 1
•  Foi utilizada uma máscara 3x3 1 1 1
1 1 1

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0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
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Imagem original Imagem depois da


erosão

DEE/FCT/UNL - Sistemas Sensoriais José Manuel Fonseca 13


Exemplo de erosão (2)
1
•  Foi utilizada uma máscara 3x3 1 1 1
1

1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
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1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0
1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0
1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0
0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0
0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0
0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0
0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0
0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0
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0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0
0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0
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Imagem original Resultado da erosão


em cruz

DEE/FCT/UNL - Sistemas Sensoriais José Manuel Fonseca 14


Comparação entre máscaras de erosão
Diferença Diferença

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1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 11 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0
1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0
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1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0
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0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0
0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0
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0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0
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Original Erosão Erosão


1 1 1 1
1 1 1 1 1 1
1 1 1 1

DEE/FCT/UNL - Sistemas Sensoriais José Manuel Fonseca 15


Operação de abertura
•  A operação de abertura consiste na aplicação do operador
de erosão seguido do operador de dilatação usando a
mesma máscara.
•  O seu efeito é a preservação das regiões dos objectos que
possuam um formato idêntico ao da máscara utilizada ou
que a contêm na totalidade.
•  Permite portanto seleccionar categorias de objectos em
imagens (traços verticais, traços horizontais, círculos, etc).

DEE/FCT/UNL - Sistemas Sensoriais José Manuel Fonseca 16


Exemplo de abertura (1)
1 1 1
•  Foi utilizada uma máscara 3x3 1 1 1
1 1 1

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0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
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0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0
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0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0
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0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
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Original Erosão Dilatação

Abertura

DEE/FCT/UNL - Sistemas Sensoriais José Manuel Fonseca 17


Exemplo de abertura (2)
1
•  Foi utilizada uma máscara 3x3 1 1 1
1

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
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0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0
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0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Original Erosão em cruz Dilatação em cruz

Abertura

DEE/FCT/UNL - Sistemas Sensoriais José Manuel Fonseca 18


Exemplo de abertura (3)
1
•  Foi utilizada uma máscara 3x3 1
1

0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0
0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 1
0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0
0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0
0 1 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0
0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Original Erosão diagonal Dilatação em diagonal

Abertura

DEE/FCT/UNL - Sistemas Sensoriais José Manuel Fonseca 19


Operação de fecho
•  A operação de fecho consiste na aplicação do operador de
dilatação seguido do operador de erosão usando a mesma
máscara.
•  O seu efeito é a preservação das regiões do fundo que
possuam um formato idêntico ao da máscara utilizada ou
que a contêm na totalidade.

DEE/FCT/UNL - Sistemas Sensoriais José Manuel Fonseca 20


Exemplo de fecho (1)
1 1 1
•  Foi utilizada uma máscara 3x3 1 1 1
1 1 1

0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0
0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0
0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0
0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
0 1 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1
0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 1
0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0
0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0
0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0
0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 1 1 1 1 0 0
0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 1 1 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0
0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0
0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0
0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0
0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0
0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0

Original Dilatação Erosão

Fecho

DEE/FCT/UNL - Sistemas Sensoriais José Manuel Fonseca 21


Exemplo de fecho (2)
1 1 1
•  Foi utilizada uma máscara 3x3 1 1 1
1 1 1

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0
0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0
0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0
0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0
0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0
0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0
0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0
0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0
0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0
0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Original Dilatação Erosão

Fecho

DEE/FCT/UNL - Sistemas Sensoriais José Manuel Fonseca 22


Transformada “hit-and-miss”
•  A transformada “hit-and-miss” é muito idêntica às anteriores mas
podendo conter na máscara simultaneamente zeros e uns.
•  O operador hit-and-miss utiliza dois conjuntos de informação:
•  A imagem que se pretende tratar
•  A máscara
•  A imagem resultante da operação será constituída por todos os
pontos da imagem original cuja configuração de pixeis respeite a
mascara definida.

0 0 0 1 1
0 1 0 0 1 0 1 1
0 0 0 0 0 0 1 1 1 1
Detecção de pontos isolados Pontos terminais em
Esqueletos Junções em esqueletos

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Exemplo de “hit-and-miss”
1 0 0
•  Foi utilizada uma máscara 3x3 0 1 0
0 0 1

0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Original Hit-and-miss Dilatação

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“Emagrecimento” e esqueletização por
“hit-and-miss”
•  A operação de “emagrecimento” pode ser definida com base na
transformada “hit-and-miss”:
Emagrecimento(I,J)= I – hit-and-miss(I,J)
I – imagem J – máscara onde X-Y=X ∩ not Y

•  O emagrecimento pode ser obtido com base nas seguintes


máscaras: 0 0 0 0 0
1 1 1 0
1 1 1 1
•  É passada a primeira máscara, depois a segunda e depois as
restantes seis rotações de 90º das duas máscaras (emagrecimento)
repetindo-se o processo até que não se verifique qualquer alteração
da imagem (esqueletização).

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Engrandecimento por “hit-and-miss”
•  A operação de “engrandecimento” pode ser definida com
base na transformada “hit-and-miss”:
Engrandecimento(I,J)= I + hit-and-miss(I,J)
I – imagem J – máscara onde X+Y = X U not Y

•  O engrandecimento dos objectos pode ser obtido


“emagrecendo” o fundo da imagem.

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Esqueletização – algoritmo de eixo médio
•  O objectivo dos algoritmos de esqueletização é reduzir um
objecto numa imagem binária.
•  O algoritmo de eixo médio foi proposto por Blum em 1967:
•  Para cada um dos pontos do objecto calcular a distância ao ponto fronteiro mais
próximo.
•  Os pontos que possuam mais do que um ponto fronteiro à distância mínima
pertencem ao “eixo” do objecto.

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Eixo médio existe?

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Implementação do algoritmo de eixo médio

Imagem de 179 x 509 pixeis

Esqueleto
central
inexistente

Esqueleto resultante do algoritmo


com distância exata
(mostrado juntamente com o perímetro)

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Eixo médio com distância<=1

Esqueleto resultante do algoritmo


com distância<=1
(mostrado juntamente com o perímetro)

1 2

Diferença de distâncias = |1-1,41| = 0,41


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Eixo médio com distância<=1

Esqueleto resultante do algoritmo


com distância<=1
e com distância entre pontos do perímetro >10
(mostrado juntamente com o perímetro)

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Exemplo de aplicação

Imagem com 540x720 pixies

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Eixo médio com distância mínima de 10

Imagem com 540x720 pixies. Resultado com distância mínima entre pixeis de 10

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Eixo médio com distância mínima de 20

Imagem com 540x720 pixies. Resultado com distância mínima entre pixeis de 20

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Eixo médio com distância mínima de 30

Imagem com 540x720 pixies. Resultado com distância mínima entre pixeis de 30

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Código exemplificativo do eixo médio
Im=imread('Images/Rectangulo.tif'); function Np=verSkeleton(x,y,Xp,Yp)

ImBW=im2bw(Im,0.1); minDist=sqrt((x-Xp(1))^2+(y-Yp(1))^2);
imtool(ImBW); indMin=1;
for i=2:size(Xp)
ImPer=getBorder(ImBW); % get image with object borders dist=sqrt((x-Xp(i))^2+(y-Yp(i))^2);
imtool(ImPer); if dist<minDist
minDist=dist;
[Yp,Xp]=find(ImPer~=0); % get list of border pixels indMin=i;
[Yo,Xo]=find((ImBW-ImPer)~=0); % get object pixels without borders end
end
ImRes=zeros(size(ImBW)); % prepare resulting image
Np=1;
for i=1:size(Xo,1)
nP=verSkeleton1(Xo(i),Yo(i),Xp,Yp); function ImPer = getBorder( ImBW ) for i=2:size(Xp)
if nP>1 % Get borders of object(s) on a binary image if i~=indMin % skip the minimum
ImRes(Yo(i),Xo(i))=1; dist=sqrt((x-Xp(i))^2+(y-Yp(i))^2);
end ImPer=zeros(size(ImBW)); % if dist==minDist % exact distance
end % Np=Np+1;
% find object borders in ImBW to ImPer % end
figure, imshow(ImRes+ImPer); if abs(dist-minDist)<=1 && ...% threshold to be defined
for i=2:size(ImBW,1)-1 sqrt((Xp(indMin)-Xp(i))^2+(Yp(indMin)-Yp(i))^2)>10 %% distance
for j=2:size(ImBW,2)-1 between points - second threshold to be defined
if ImBW(i,j)==1 Np=Np+1;
if ImBW(i-1,j)==0 ImPer(i,j)=1; end
elseif ImBW(i+1,j)==0 ImPer(i,j)=1; end
elseif ImBW(i,j-1)==0 ImPer(i,j)=1; End
elseif ImBW(i,j+1)==0 ImPer(i,j)=1;
end
end
end
end

End

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Esqueletização – algoritmo de Zhang e Suen
•  Pressupõe que os pontos do objecto têm o valor “1” e que
o fundo tem o valor “0”.
•  Consiste na aplicação sucessiva de dois passos
elementares aplicados aos pontos fronteira do objecto.
•  Para o algoritmo define-se ponto fronteira como sendo
qualquer ponto pertencente ao objecto cuja vizinhança a 8
tenha pelo menos um valor “0”.

A Fast Parallel Algorithm for Thinning Digital Patterns


T. Y. ZHANG and C. Y. SUEN
Communications of the ACM March 1984 Volume 27 Number 3

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Esqueletização – algoritmo de Zhang e Suen
•  Aplicar os dois passos que se seguem até que nenhum ponto seja apagado:
•  Primeiro passo:
i) assinalar todos os pontos que satisfaçam as seguintes condições:
a) 2≤N(p1)≤6 Entre 2 e 6 vizinhos

p9 p2 p3 b) S(p1)=1 Uma transição 0-1

p8 p1 p4 c) p2. p4. p6=0 Pelo menos um destes pixeis é backgroud

p7 p6 p5 d) p4. p6. p8=0 Pelo menos um destes pixeis é backgroud


onde N(p1)= p2+ p3+ p4 + p5+ p6 + p7+ p8 + p9 (número de vizinhos não nulos de p1)
S(p1)=número de transições 0-1 na sequência ordenada p2, p3, p4,…,p9,p2
ii) Apagar todos os pontos assinalados
•  Segundo passo: idêntico ao anterior mas substituíndo as condições c) e d) por:
c’) p2. p4. p8=0
d’) p2. p6. p8=0

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Esqueletização – exemplo de aplicação do algoritmo
de Zhang e Suen

Resultado da primeira Resultado da primeira passagem Resultado final


passagem do primeiro passo do segundo passo
(se aplicado antes da 1ª passagem)

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Esqueletização – exemplo de aplicação do
algoritmo de Zhang e Suen

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Zhang e Suen

São necessárias 6 passagens


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Qual o esqueleto (Zhang e Suen)?

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O esqueleto Zhang e Suen

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O esqueleto sobreposto aos objetos

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Voltando ao algoritmo de eixo médio

Imagem com 482x757 pixeis e eixo médio com distância mínima entre pixeis> 10

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Segmentação de imagens

46
Algoritmos de componentes ligados
•  São muito utilizados em imagens de objectos sobre fundos
contrastantes.
•  Todos os algoritmos processam uma linha da imagem de
cada vez.
•  Todos os algoritmos etiquetam o primeiro píxel da imagem
e tentam propagar a etiqueta pelos píxeis à sua direita ou
abaixo dele.
•  Podem ser usadas adjacências a 4 ou a 8 pixels:

Adjacência a Adjacência a
4 pixels 8 pixels

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Algoritmos de componentes ligados
•  Exemplo de ligação de pixels numa imagem binária usando
adjacência a 4 pixels.
0 0 1 0 0 0 1 0 0 A 0 0 0 B 0 0 A 0 0 0 B 0 0 A 0 0 0 B
0 0 1 1 0 0 1 0 0 1 1 0 0 1 0 0 A A 0 0 B 0 0 A A 0 0 B
0 0 1 1 1 0 1 0 0 1 1 1 0 1 0 0 1 1 1 0 1 0 0 A A A 0 B
0 0 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1
Imagem binária Primeira linha Segunda linha Terceira linha

0 0 A 0 0 0 B
0 0 A A 0 0 B
0 0 A A A 0 B
0 0 A A A A ?
Quarta linha

0 0 A 0 0 0 A
0 0 A A 0 0 A
0 0 A A A 0 A
0 0 A A A A A
Resultado final
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Algoritmos de componentes ligados
•  Os diferentes algoritmos de componentes ligados diferem
nas respostas às seguintes questões:
•  Qual a etiqueta a atribuir ao pixel “?” ?
•  Como é que o algoritmo regista a equivalência entre duas (ou
mais) etiquetas ?
•  Como é utilizada a informação de equivalência entre etiquetas
para completar o processamento ?

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Algoritmos de componentes ligados –
algoritmo iterativo
•  Algoritmo iterativo:
•  Atribuir uma etiqueta diferente a todos os pixels não nulos.
•  Da esquerda para a direita, de cima para baixo, atribuir a cada pixel a etiqueta
de menor valor de entre a sua e as dos seus vizinhos.
•  Se não houver qualquer propagação de etiquetas, parar.
•  Da direita para a esquerda, de baixo para cima, atribuir a cada pixel a etiqueta
de menor valor de entre a sua e as dos seus vizinhos.
•  Se não houver qualquer propagação de etiquetas, parar.
•  Repetir a partir do segundo passo.
•  Características:
•  Faz múltiplas passagens.
•  Não necessita de qualquer estrutura de dados auxiliar.

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Algoritmos de componentes ligados - algoritmo
iterativo
•  Exemplo de aplicação (com vizinhança a 4 pixels):
1 1 1
1 2 3
1 1 2 3 2 2
1 1 4 5 2 2
1 6 2
1 1 1 7 8 9 7 7 2
1 10 7
1 11 7
Imagem binária Atribuição de etiquetas a Propagação de etiquetas
original cada pixel não nulo top-down/left-right

1 1
4 5
2 2 2 2
2 2 2 2
2 2
2 2 2 2 2 2
7 2
7 2
Propagação de etiquetas Propagação de etiquetas
bottom-up/right-left top-down/left-right
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Algoritmos de componentes ligados - algoritmo
clássico
•  Algoritmo clássico:
•  Atribuir uma etiqueta diferente a todos os pixels não nulos.
•  Da esquerda para a direita, de cima para baixo, atribuir a cada pixel a etiqueta de
menor valor de entre todas as dos seus vizinhos.
•  Cada vez que mais do que uma etiqueta se pode propagar ao mesmo pixel é
propagada a menor delas e a equivalência é registada numa tabela de
equivalências.
•  É calculado o fecho transitivo da tabela de equivalências.
•  É efectuada uma segunda passagem substituindo cada etiqueta pela sua
equivalente na tabela de equivalências.
•  Características:
•  Faz apenas duas passagens.
•  Exige uma tabela para registo das equivalências que pode ser um problema em
imagens complexas.

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Algoritmos de componentes ligados - algoritmo
clássico
•  Exemplo de aplicação (com vizinhança a 4 pixels):
1 1 1 1 1 1 1 2 3 4 5 2
1 1 1 6 7 8
1 1 1 1 1 1 1 9 10 11 12 13 14 15
1 1 1 1 1 1 1 1 16 17 18 19 20 21 22 23
1 1 1 1 1 1 1 1 1 24 25 26 27 28 29 30 31 32
1 1 1 1 1 1 33 34 35 36 37 38
1 1 1 1 39 40 41 42
1 1 1 1 43 44 45 46
Imagem binária original Atribuição de etiquetas a cada pixel não nulo

3 1 2 2 2 2 1 2 2 2 2
4
1 2 2 1 2 2
Equivalências 1 1 11 11 2 2 2 1 1 11 11 2 2 2 Fecho
detectadas transitivo
1 1 18 18 11 11 2 2 1 1 11 11 11 11 2 2
18-11
27-2 1 25 11 27 27 27 27 2 2 1 11 11 2 2 2 2 2 2 1-33
33-1 33 33 1 25 11 2 1 1 1 11 11 2 2-27
11-18-25
25-11 33 25 25 11 1 11 11 11
33 25 25 11 1 11 11 11
Propagação de etiquetas top-down/left-right Transposição das equivalências
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Exemplo
Uma etiqueta diferente para cada grão de arroz

Binarização Componentes
Ligados

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Segmentação e análise da assinatura de
objectos
•  A segmentação da assinatura de um objecto consiste nos seguintes
passos:
•  efectuar uma ou mais projecções de uma imagem binária

•  segmentação de cada uma das projecções

•  medição dos segmentos das diversas projecções para obtenção de


informação de mais alto nível

•  As projecções podem ser verticais, horizontais, diagonais, etc.

DEE/FCT/UNL - Sistemas Sensoriais José Manuel Fonseca 55


Segmentação e análise da assinatura de objectos
- projecções horizontal e vertical

1 1 1 1 1 1 3
1 1 1 1 1 1 3
1 1 1 1 1 1 1 1 4
1 1 1 1 1 1 1 1 4
1 1 1
1 1 1 1 2
1 1 1 1 2
1 1 1 1 2
1 1 1
1 1 1
0
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 6
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 6
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 6

Imagem binária depois de efectuado o 1 5 6 0 0 0 2 2 2 5 6 6 5 1


threshold

Projecções horizontal e vertical e fronteiras do


primeiro nível de segmentação

DEE/FCT/UNL - Sistemas Sensoriais José Manuel Fonseca 56


Segmentação e análise da assinatura de objectos
- projecções horizontal e vertical

1 2 3 2 2 2 5 6 6 5 1

0 1 1 1 3
0 1 1 1 3
1 1 1 1 1 3
1 1 1 1 1 3
1 1 0
1 1 1 1
1 1 1 1
1 1 1 1
0 1 1
0 1 1

2 1 1 1 1 1 1 4
2 1 1 1 1 1 1 4
2 1 1 1 1 1 1 4

0 3 3 0 0 0 3 3 3 3 0

Primeiro nível de segmentação e fronteiras do segundo


nível de segmentação
DEE/FCT/UNL - Sistemas Sensoriais José Manuel Fonseca 57
Segmentação e análise da assinatura de
objectos - projecções horizontal e vertical
1 2 3 1 2 3 3 2 1

1 1 1 1 1 1 1 1 3
1 1 1 1 1 1 1 1 3
1 1 1 1 1 1 1 1 1 3
1 1 1 1 1 1 1 1 1 3
1 1 1
1 1 1 1 1 1
1 1 1 1
1 1 1
1
1 1 1
1 1 1
2 1 1
2 1 1 2 2 1
1 1 1 1 1 1
2 1 1
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4
1 1 1 1 1 1 3 3 1 1 1 1 4
Imagem binária depois de efectuado o 1 1 1 1 4
threshold
3 3 3 3

Segmentação final

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Exemplo

DEE/FCT/UNL - Sistemas Sensoriais José Manuel Fonseca 59


Exemplo 2

DEE/FCT/UNL - Sistemas Sensoriais José Manuel Fonseca 60


Segmentação e análise da assinatura de
objectos - projecções diagonais

1 1 1 1
1 1 1 1
0 1 1 0
1 1 1 1
0 1 1 0
1 1 1 1
1 1 2 0
1
1 0 1 4
1
2 1 2 4
2 1 1 4
0 0 2 0
0 1 1 0
P45º P135º 1 0
P45º P135º

DEE/FCT/UNL - Sistemas Sensoriais José Manuel Fonseca 61


Segmentação e análise da assinatura de
objectos - medidas a efectuar
•  São diversas as medidas que se podem efectuar sobre os
segmentos de assinatura:
•  Área do objecto - soma de todos os valores em cada uma das projecções
•  Posição central projectada - soma de todas as posições de projecção
pesadas pelo valor da projecção
•  Número e valor dos picos em cada projecção
•  Parâmetros de uma função de aproximação em cada projecção (para
projecções simples)
•  Vector de projecção normalizado a um comprimento pré-determinado

DEE/FCT/UNL - Sistemas Sensoriais José Manuel Fonseca 62


Segmentação e análise da assinatura de
objectos - exemplo de medidas

3 *1 + 2 * 2 + 4 * 3 + 3 * 4 31
Cy = = = 2.58
12 12
∑p i = 1 + 2 + 3 + 2 + 2 + 2 = 12
1 2 3 2 2 2

1 1 1 1 3 Área
2 1 1 2
Centro 3 1 1 1 1 4
4 1 1 1 3
Geométrico
1 2 3 4 5 6 ∑p i = 3 + 2 + 4 + 3 = 12

1 *1 + 2 * 2 + 3 * 3 + 2 * 4 + 2 * 5 + 2 * 6 44
Cx = = = 3,67
12 12

DEE/FCT/UNL - Sistemas Sensoriais José Manuel Fonseca 63


Region Growing
•  É uma técnica de segmentação que faz crescer regiões
previamente marcadas (seeds) com base numa avaliação
de semelhança entre a região e os seus pixéis vizinhos.
•  Normalmente é avaliada a diferença de intensidade entre o
pixel em análise e a região (valor médio, seed, etc.).
•  Quando duas regiões são vizinhas e respeitam a condição
de semelhança elas juntam-se numa só

DEE/FCT/UNL - Sistemas Sensoriais José Manuel Fonseca 64


Exemplo

Original Seeds (Threshold 255)

Region Growing (Threshold 30) Region Growing (Threshold 65) Region Growing (Threshold 100)

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Exemplo
Original

Emagrecimento
1passagem

Emagrecimento
2 passagens

Engrandecimento

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