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Zacarias

Análise
Zacarias, contemporâneo mais jovem do profeta Ageu, ati­
Esboço
rou-se à mesma tarefa que ocupava o profeta Ageu, a de indu­ CHAMADA À CONVERSÃO, 1 .1 -6
DESVENDAMENTO EM VISÃO DOS PROPÓSITOS
zir o povo a reconstruir o templo. Sua mensagem escrita, forma
DE DEUS, 1 .7 -6 .1 5
um significativo elo entre os profetas anteriores, a cujo min­
Visão Pnmeira- As Aparências Enganam,
istério ele se refere (1.6) e as fases posteriores da obra reden­ 1 .7 - 17
tora de Deus, sobre a qual o seu livro presta tão eloqüente Visão Segunda: Os Destruidores São Destruídos,
testemunho. Dessa maneira, ele nos ajuda a olhar para o dia 1. 8- 21
futuro, quando o completo Reino de Deus será estabelecido e Visão Terceira: Segurança Perfeita de uma
a preencher nossa exultante expectativa a respeito daquele dia Cidade Aberta, 2 .1-1 3
de tão rico conteúdo bíblico. Visão Quarta: Satanas é Silenciado,
3 .1 - 10
Visão Quinta: O Templo Reedificado só pelo
Autor Espírito, 4.1 -1 4
Apesar de que os oito primeiros capítulos do livro sejam Visão Sexta: A Maldição que Destrói o Pecado,
atribuídos a Zacarias, em 520 a.C., a data dos capítulos 9 -1 4
é largamente disputada, e muitos chegam a negar que Zacarias Visão Sétima. O Pecado Personificado Banido
os tenha escrito. Alguns têm argumentado em favor de uma da Terra, 5.5-11
autoria anterior aZacarias; outros têm defendido uma data pos­ Visão Oitava' Quatro Carros,
6. 1- 8
terior aos dias do profeta, sendo que este último ponto de vis­
Cena de Coroação, 6 .9-1 5
ta é a posição dominante da atualidade. Certeza absoluta não
UMA MENSAGEM PROFÉTICA AO POVO,
é fácil de conseguir-se. Embora se devam reconhecer diferen­ 7 .1 -8 .2 3
ças, a similaridade de atitude entre as duas partes do livro pa­ O REINO VINDOURO, 9.1— 14 21
rece indicar a unidade de sua origem. Atribuir a segunda O Rei e Seu Reino, 9 .1 -1 1 .3
porção a tempos macedônicos por causa da referência à Gré­ Dois Pastores, 1 1 .4-17
cia, em 9.13, é supor que Zacarias, como um verdadeiro pro­ Jerusalém Atacada e Libertada,
feta de Deus a quem as coisas futuras eram reveladas, não 12.1 -9
poderia ter previsto a futura proeminência da Grécia. Além dis­ Bênção íntima Prometida,
12.10-14
so, Zacarias, que iniciou o seu ministério em 520 a.C., bem-
Tríplice Purificação, 13.1 - 6
pode ter vivido o bastante para testemunhar as importantes
A Morte do Pastor, 13.7 -9
vitórias dos gregos sobre os persas, em 490 e 480 a.C. Tais vi­ O Dia do Senhor, 14.1 -21
tórias poderiam ter mostrado o futuro domínio grego.

Exortação ao arrependim ento i.i p a ra v ó s o u tro s, d iz o S e n h o r dos Exé r­


»Ed 4.24-5.1;
N o oitavo mês do segundo ano de Dario, 6.14 c ito s.1’

I veio a palavra do S e n h o r ao profeta


Zacarias0, filho de Baraquias, filho de Ido,
dizendo: 1.3 6Jr 25.5;
4 Não sejais como vossos pais, a quem
clamavam os primeiros profetas, dizendo: A s­
sim diz o S e n h o r dos Exércitos: Convertei-
2 O Senhor se irou em extremo contra Ml 3.7; Tg 4.8 vos, agora, dos vossos maus caminhos e das
vossos pais. vossas más obras; mas não ouviram, nem me
3 Portanto, dize-lhes: Assim diz o atenderam, diz o S e n h o r . 0
Senhor dos Exércitos: Tomai-vos para mim, c2Cr 36.15-16; 5 Vossos pais, onde estão eles? E os pro­
diz o Senhor dos Exércitos, e eu me tomarei Jr 3.12; Os 14.1 fetas, acaso, vivem para sempre?

1.1 Zacarias (provavelmente era neto de Ido; em Ed 5.1, ele primeira vez, o qual ocorre 52 vezes neste livro. Jeová chama
é chamado de "filho") significa "Deus lembrou-Se". Berequias o Seu povo para voltar a si, e providencia um meio para esta
significa "abençoado do Senhor". Ido significa "tempo deter­ volta. E, como vemos, responsabilidade nossa andar no cami­
minado". Nestes três nomes está a mensagem do livro: "Deus nho de Deus (Ef 4 .17-24).
lembrará o Seu povo e o abençoará". Estamos, aqui, no mês
de novembro de 520 a.C. 1.4,5 Seus pais recusaram-se a obedecer a palavra de Deus,
1 .2 -6 O chamado do Senhor ao arrependimento e conver­ mas finalmente descobriram que o Senhor Jeová sempre foi
são a Ele. Aqui, vemos o uso de "Senhor dos Exércitos" pela fiel a Sua palavra.
1307 ZACARIAS 1.21
6 Contudo, as minhas palavras e os meus 1.6 dis 55.1 14 E este me disse: Clama: Assim diz o
estatutos, que eu prescrevi aos profetas, meus S e n h o r dos Exércitos: Com grande empe­
servos, não alcançaram a vossos pais? Sim, nho, estou zelando por Jerusalém e por
estes se arrependeram e disseram: Como o 1.8 eAp6.4 Sião.*
'Ap 6.2
Senhor dos Exércitos fez tenção de nos tra­ 15 E, com grande indignação, estou irado
tar, segundo os nossos caminhos e segundo as contra as nações que vivem confiantes; por­
nossas obras, assim ele nos fez.d que eu estava um pouco indignado, e elas
I.IO sH b l.1 4
agravaram o mal.'
A prim eira visão: os cavalos 16 Portanto, assim diz o Senhor : Voltei-
7 No vigésimo quarto dia do mês undé­ me para Jerusalém com misericórdia; a minha
cimo, que é o mês de sebate, no segundo ano 1.11
AS1103.20-21 casa nela será edificada, diz o Senhor dos
de Dario, veio a palavra do Senhor ao pro­ Exércitos, e o cordel será estendido sobre Je­
feta Zacarias, filho de Baraquias, filho de Ido. rusalém.'"
8 Tive de noite uma visão, e eis um ho­ 17 Clama outra vez, dizendo: Assim diz o
1.12'S1102.13;
mem montado num cavalo vermelhoe; estava Dn 9.2; Ap 6.10 Senhor dos Exércitos: As minhas cidades
parado entre as murteiras que havia num vale ainda transbordarão de bens; o Senhor ainda
profundo; atrás dele se achavam cavalos ver­ consolará a Sião e ainda escolherá a Jeru­
melhos, baios e brancosf. salém."
1.13 /|r 29.10
9 Então, perguntei: meu senhor, quem são
estes? Respondeu-me o anjo que falava co­
A segunda visão: os quatro chifres
migo: Eu te mostrarei quem são eles.
1.14 *|l 2.18 e os quatro ferreiros
10 Então, respondeu o homem que estava
entre as murteiras e disse: São os que o 18 Levantei os olhos e vi, e eis quatro
Senhor tem enviado para percorrerem a chifres.
1.15 'Is 47.6 19 Perguntei ao anjo que falava comigo:
terra.9
11 Eles responderam ao anjo do Senhor , que é isto? Ele me respondeu: São os chifres
que estava entre as murteiras, e disseram: Nós que dispersaram a Judá, a Israel e a Jeru­
já percorremos a terra, e eis que toda a terra 1.16 mis 12.1 salém.0
está, agora, repousada e tranqüila." 20 O Senhor me mostrou quatro fer­
12 Então, o aqjo do Senhor respondeu: reiros.
Ó Senhor dos Exércitos, até quando não te­ 1.17 "Is 14.1 21 Então, perguntei: que vêm fazer estes?
rás compaixão de Jerusalém e das cidades de Ele respondeu: Aqueles são os chifres que
Judá, contra as quais estás indignado faz já dispersaram a Judá, de maneira que ninguém
setenta anos?' 1.19 »Ed 4.1 pode levantar a cabeça; estes ferreiros, pois,
13 Respondeu o Senhor com palavras vieram para os amedrontar, para derribar os
boas, palavras consoladoras, ao anjo que fa­ chifres das nações que levantaram o seu poder
lava comigo.' 1.21 PSI 75.4-5 contra a terra de Judá, para a espalhar.P

1.6 O erro é sempre punido, e o mal sempre acaba sendo profecia de Jeremias, cumpridos no cativeiro (Jr 25.11,12).
castigado afinal.
1.14 Nas visões seguintes, o anjo do Senhor fala como Deus,
1 .7-1 7 A primeira visão, de um homem a cavalo entre as explicando as visões com divina autoridade.
murteiras, tinha a finalidade de exprimir ao profeta a verdade
1.15 Deus usa algumas nações para disciplinar ao seu povo;
de que, ainda que houvesse muito pouca evidência de que
porém, quando estas nações agem ultrapassando o desejo do
Deus realmente "derrubaria o trono dos reinos" (Ag 2.22),
Senhor, elas devem ser castigadas também.
Ele, com seu olho observador, esquadrinha o horizonte e pre­
para-se para cumprir Sua palavra. 1.16 Esta era uma promessa especial de Deus para encorajar
Zorobabel no trabalho da reconstrução do segundo templo.
1.8 Tive de noite. Começando com este verso até 6.8, o pro­
feta recorda oito visões que teve todas, provavelmente numa 1.17 As promessas do Senhor, mesmo que tardias, são
só noite. certas.
1.10,11 O homem e o anjo do Senhor (11) são tanto uma 1.18,19 O chifre é o símbolo de poder e de hostilidade. O
como a mesma pessoa, i.e., o Senhor Jesus Cristo, em uma número quatro refere-se aos quatro pontos da bússola, o que
aparente visão, revelando a vontade de Deus aos homens. inclui cada direção possível e representa, assim, todos os pos­
1.12 O anjo do Senhor intercede pela nação, provando que síveis inimigos.
não é mais anjo, porém um mediador entre Deus e os ho­ 1.20,21 Para cada chifre havia um ferreiro para derrubá-lo.
mens, jesus Cristo (1 Tm 2.5). Setenta anos. São aqueles da Deus providenciaria a vitória sobre cada inimigo (2 Co 2.14).
ZACARIAS 2.1 1308
A terceira visão: Jerusalém é medida 2.1 9Ez 40.3 eis que venho e habitarei no meio de ti, diz o
Tomei a levantar os olhos e vi, e eis um Senhor /
2 homem que tinha na mão um cordel de
medir. <?
2.2 'A p ll/ l

2.4 sjr 31.27


11 Naquele dia, muitas nações se ajunta­
rão ao S e n h o r e serão o meu povo; habitarei
2 Então, perguntei: para onde vais tu? Ele no meio de ti, e saberás que o S e n h o r dos
2.5 ds 26.1;
me respondeu: Medir Jerusalém, para ver Ap 21.23 Exércitos é quem me enviou a t i /
qual é a sua largura e qual o seu compri­ 12 Então, o Senhor herdará a Judá como
m ento/ 2.6 "Dt 28.64; sua porção na terra santa e, de novo, escolherá
Jr 1.14
3 Eis que saiu o anjo que falava comigo, e a Jerusalém.0
outro anjo lhe saiu ao encontro. 2 .7 ^ 1 8 . 4 13 Cale-se toda carne diante do Senhor ,
4 E lhe disse: Corre, fala a este jovem: porque ele se levantou da sua santa m orada/
Jerusalém será habitada como as aldeias sem 2.8 "Dt 32.10;
2Ts1.6
muros, por causa da multidão de homens e A quarta visão: o sum o sacerdote Josué
animais que haverá n e la / Deus me mostrou o sumo sacerdote Jo­
5 Pois eu lhe serei, diz o Senhor , um
2.9*ls 11.15
3
sué0, o qual estava diante do Anjo do
muro de fogo em redor e eu mesmo serei, no 2.10 xLv 26.12; S e n h o r , e Satanás estava à mão direita dele,
Ez 37.27; Zc 8.3;
meio dela, a sua glória/ 2Co 6.16 para se lhe opord.
2 Mas o Senhor disse a Satanás:
Israel exortado a voltar para Sião 2.11 zÊx 12.49; O Senhor te repreende0, ó Satanás; sim, o
Ez 33.33
6 Eh! Eh! Fugi, agora, da terra do Norte, Senhor , que escolheu a Jerusalém, te re­
diz o Senhor , porque vos espalhei como os 2.12 oDt 32.9 preende; não é este um tição tirado do fogo?
quatro ventos do céu, diz o Senhor .“ 3 Ora, Josué, trqjado de vestes sujas, es­
7 Eh! Salva-te, ó Sião, tu que habitas com 2.13 6 SI 68.5; tava diante do Anjo .f
Hc 2.20
a filha da B abilônia/ 4 Tomou este a palavra e disse aos que
8 Pois assim diz o Senhor dos Exércitos: 3.1 cEd 5.2 estavam diante dele: Tirai-lhe as vestes sujas.
Para obter ele a glória, enviou-me às nações “Ap 12.10 A Josué disse: Eis que tenho feito que passe
que vos despojaram; porque aquele que tocar de ti a tua iniqüidade e te vestirei de finos
3.2 <|d 9
em vós toca na menina do seu olho."' trajes.9
9 Porque eis aí agitarei a mão contra eles, 3.3 64.6 5 E disse eu: ponham-lhe um turbante
e eles virão a ser a presa daqueles que os limpo sobre a cabeça. Puseram-lhe, pois, so­
3.49 Is 61.10;
serviram; assim, sabereis vós que o Senhor Ap 19.8
bre a cabeça um turbante limpo e o vestiram
dos Exércitos é quem me enviou/ com trajes próprios; e o Anjo do S e n h o r
10 Canta e exulta, ó filha de Sião, porque 3.5 “Êx 29.6 estava ali,h

2 .1 -5 Esta visão e a realização da promessa feita em 1.16. 2.13 Devemos estar quietos perante Deus, não duvidando
Um homem irá medir a cidade mas ele sabe que o seu traba­ nem indagando acerca dos seus planos e do seu tempo
lho será em vão, pois que a nova jerusalém não precisa de (5146.10; Hc 2.20).
muros e os seus limites serão indefinidos (cf Ez40.3, 4; 3 .1 -1 0 josué, o sumo sacerdote diante do anjo do Senhor.
Ap 11.1). O Senhor mesmo será o seu protetor e a glória em
3.1 Satanás, lit, "o adversário", estava lá para resistir ao tra­
seu meio.
balho do Senhor. Ele resiste na terra pela tentação e nos céus
2.6,7 Deus exortara os judeus quando ainda estavam na Ba­ pela acusação (Jó 1.6,7; Ap 12.10).
bilónia, para, voltarem à terra por causa do iminente julga­ 3.2 Deus responde a Satanás. Te repreende. O Senhor não
mento. admite a acusação difamadora do diabo. Josué é eleito por
2.8 Menina, em heb significa, aqui, pupila dos olhos. O olho Deus dentre o remanescentes trazido de volta da Babilônia,
é um dos maiores tesouros e o mais bem protegido órgão do isto é, um tição tirado do fogo. Assim também se sente todo
corpo, e assim também Deus entesoura e protege o seu povo fiel servo do Senhor.
(Dt 32.10). 3 .3 -5 Trajado de vestes sujas é símbolo da culpa e do pecado
2.10 Esta profecia recebeu um glorioso cumprimento em tanto do sacerdote como do povo. O anjo do Senhor mudou
Cristo (cf 1.14; 14.23). as vestes do sacerdote por roupas limpas; de modo algum ele
poderia trocar as suas próprias vestes. O pecador não pode
2.11 Anuncia a conversão dos gentios (cf Rm 11.11-15;
lavar a sua própria alma, alcançando assim uma justiça per­
10.18).
feita (Is 64.6). A única esperança para o imundo e contami­
2.12 Terra santa. Esta é a única vez que esta expressão é nado pecador é a veste da justiça do Senhor (Is 61.10;
usada na Bíblia. A terra, então, será chamada santa porque o Rm 13.14). • N. Hom. Ele é lavado, vestido e coroado pelo
santo Deus estará habitando nela. Senhor.
1309 ZACARIAS 4.14
6 protestou a Josué e disse: 3.7 'Lv 8.35;5 Respondeu-me o anjo que falava co­
1RS 2.3;
7 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Se Ez44.16; Ml 27 migo: Não sabes tu que é isto? Respondi: não,
andares nos meus caminhos e observares os meu senhor.
meus preceitos, também tu julgarás a minha 6 Prosseguiu ele e me disse: Esta é a pala­
3.8/Jr 23.5;
casa e guardarás os meus átrios, e te darei 33.15; Zc 6.12 vra do Senhor a ZorobabelP: Não por força
livre acesso entre estes que aqui se en­ nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o
contram.' Senhor dos Exércitos.
8 Ouve, pois, Josué, sumo sacerdote, tu e 3.9 *$l 118.22;
Jr 31.34; Zc 4.10 7 Quem és tu, ó grande monte? Diante de
os teus companheiros que se assentam diante
Zorobabel serás uma campina; porque ele co­
de ti, porque são homens de presságio; eis que
3.10'Mq 4.4 locará a pedra de remate, em meio a aclama­
eu farei vir o meu servo, o Renovo/ .
ções: Haja graça e graça para ela! 9
9 Porque eis aqui a pedra que pus diante
de Josué; sobre esta pedra única estão sete 4.1 mDn 8.18 8 Novamente, me veio a palavra do
olhos; eis que eu lavrarei a sua escultura, diz S enhor , dizendo:
o Senhor dos Exércitos, e tirarei a iniqui­ 9 As mãos de Zorobabel lançaram os fun­
4.2 "Êx 25.31; damentos desta casa, elas mesmas a acabarão,
dade desta terra, num só diaA
Ap 1.12
10 Naquele dia, diz o Senhor dos Exérci­ para que saibais que o Senhor dos Exércitos
tos, cada um de vós convidará ao seu próximo é quem me enviou a vós outros/
para debaixo da vide' e para debaixo da fi­ 4.3 oApll.4 10 Pois quem despreza o dia dos humildes
gueira. começos, esse alegrar-se-á vendo o prumo na
4.6pEd5.2 mão de Zorobabel. Aqueles sete olhos são os
A quinta visão: o candelabro de ouro
olhos do Senhor 5, que percorrem toda a
entre duas oliveiras
4.7 qEd 3.11; terra.
Tomou o anjo que falava comigo e me S1118.22;
4 despertou, como a um homem que é des­ Mt21.21
pertado do seu sono,™
11 Prossegui e lhe perguntei: que são as
duas oliveiras( à direita e à esquerda do can­
delabro?
2 e me perguntou: Que vês? Respondi: 4.9 rEd 3.10;
12 Tomando a falar-lhe, perguntei: que
olho, e eis um candelabro todo de ouro e um Zc 2.8-9,11
são aqueles dois raminhos de oliveira que es­
vaso de azeite em cima com as suas sete lâm­
padas e sete tubos, um para cada uma das tão junto aos dois tubos de ouro, que vertem
4.10 sAp 5.6 de si azeite dourado?
lâmpadas que estão em cima do candelabro."
3 Junto a este, duas oliveiras0, uma à di­ 13 Ele me respondeu: Não sabes que é
reita do vaso de azeite, e a outra à sua es­ 4.11 'Ap 11.4 isto? Eu disse: não, meu senhor.
querda. 14 Então, ele disse: São os dois ungidos,
4 Então, perguntei ao anjo que falava co­ 4.14 ujs 3.11; que assistem junto ao Senhor de toda a
migo: meu senhor, que é isto? Zc 3.7; Ap 11.4 terra.“

3.6,7 Salvação é de graça, porém muitos dos benefícios e vidas, a fim de que a luz do nosso testemunho brilhe neste
bênçãos da vida cristã dependem da nossa obediência à pala­ mundo de pecados.
vra de Deus. 4.6 Meu espírito. O Espírito Santo, controlando os homens,
3 .8 -1 0 Renovo. Um dos nomes messiânicos de Cristo, usado ultrapassa a força de um exército ou o poder de qualquer
em quatro diferentes maneiras no AT, para descrever diversos vulto para conseguir o verdadeiro plano de Deus na terra.
aspectos da pessoa e obra de Cristo (cf Is 4.2; 11.1; 4.8,9 Contém afirmações positivas de que o templo seria ter­
Z c 6.12,13).
minado por Zorobabel e não ficaria por terminar, como acon­
3.9 Pedro. Provavelmente uma referência à pedra angular do tecera até então.
templo, mas esta alusão simbólica relaciona-se com Cristo
4.10 Apesar do prumo parecer insignificante aos olhos do
(1 Pe 2.6).
Senhor, era um passo de fé que o alegrava. A colocação do
3.10 Uma descrição gráfica da paz e prosperidade do reino primeiro tijolo da casa, apesar de parecer sem sentido, é tão
de Cristo. importante quanto o último. Nada deixa de ser notado por
4 .1 -5 O candelabro era um símbolo de Israel, que seria a luz Deus (H b4.13; S1139).
para todo o mundo. Nessa época, depois da queda de Israel, 4.14 As duas oliveiras referidas nestes versos falam da autori­
tornou-se o símbolo da Igreja, que tem a mesma responsabi­ dade real e sacerdotal. Através destas formas ou meios, Deus
lidade (Fp 2.15; Ap 1.20). manifestou Seus dons graciosos ao Seu povo. Nesta visão,
4 .3 -6 O óleo é um tipo aceitável para o Espírito Santo, quem representavam a Josué e Zorobabel. O Messias combinou es­
deveria preencher e controlar todas as atividades das nossas tas posições em sua própria pessoa.
ZACARIAS 5.1 1310
A sexta visão: o rolo voante 5.1 *Ez2.9 eram como de cegonha; e levantaram o efa
entre a terra e o céu.

5
Tomei a levantar os olhos e vi, e eis um
rolo voante.1' 10 Então, perguntei ao anjo que falava co­
5.3 »Ml 4.6 migo: para onde levam elas o efa?
2 Perguntou-me o anjo: Que vês? Eu res­
pondi: vejo um rolo voante, que tem vinte 11 Respondeu-me: Para edificarem
côvados de comprimento e dez de largura. àquela mulher uma casa na terra de Sinar, e,
5.4 *Lv 14.45; estando esta acabada, ela será posta ali em seu
3 Então, me disse: Esta é a maldição que Ml 3.5
sai pela face de toda a terra, porque qualquer próprio lugar.)'
que furtar será expulso segundo a maldição, e
qualquer que jurar falsamente será expulso A oitava visão: os quatro carros
5.11 rCn 10.10
também segundo a mesma .w Outra vez, levantei os olhos e vi, e eis
4 Fá-la-ei sair, diz o S e n h o r dos Exérci­
tos, e a farei entrar na casa do ladrão e na casa
6 que quatro carros saíam dentre dois
montes, e estes montes eram de bronze.
6.2 *Ap 6.4
do que jurar falsamente pelo meu nome; nela, “Ap 6.5 2 N o primeiro carro, os cavalos eram ver­
pernoitará e consumirá a sua madeira e as melhos7, no segundo, pretos0,
suas pedras.J< 3 no terceiro, brancos* e no quarto, baios;
6.3 6Ap 6.2 todos eram fortes.
A sétim a visão: a m ulher e o efa 4 Então, perguntei ao anjo que falava co­
5 Saiu o anjo que falava comigo e me migo: que é isto, meu senhor?c
disse: Levanta, agora, os olhos e vê que é isto 6.4 cZc 5.10 5 Respondeu-me o anjo: São os quatro
que sai. ventos* do céu, que saem donde estavam pe­
6 Eu perguntei: que é isto? Ele me respon­ rante o Senhor de toda a terra.
deu: É um efa que sai. Disse ainda: Isto é a 6.5 4Ap 7.1 6 O carro em que estão os cavalos pretos
iniqüidade em toda a terra. sai para a terra do Norte; o dos brancos, após
7 Eis que foi levantada a tampa de eles; o dos baios, para a terra do Sul.e
chumbo, e uma mulher estava sentada dentro 6.6 *Jr 1.14 7 Saem, assim, os cavalos fortes, force­
do efa. jando por andar avante, para percorrerem a
8 Prosseguiu o anjo: Isto é a impiedade. E terra. O S enhor lhes disse: Ide, percorrei a
a lançou para o fundo do efa, sobre cuja boca 6 .7 'Gn 13.17 terra. E percorriam a terra/
pôs o peso de chumbo. 8 E me chamou e me disse: Eis que aque­
9 Levantei os olhos e vi, e eis que saíram les que saíram para a terra do Norte fazem
duas mulheres; havia vento em suas asas, que 6.8 gjz 8.3 repousar o meu Espírito na terra do Norte. 9

5.1 O ro/o está voando, porque traz rápido julgamento, pelo 5.11 Terra de Sinear. Onde o homem travou a primeira rebe­
pecado cometido na terra restaurada, ao povo de Deus. lião contra Deus (Gn 11.2) e foi também a terra do cativeiro
dos judeus, isto é, a Babilônia.
5.2 O tamanho é exatamente o mesmo do Santo dos Santos
do Tabernáculo e do pórtico do templo de Salomão. Isto in­ 6.1,2 Quatro carros.. . cavalos. São os poderes que o Senhor
dica que o julgamento será de acordo com a santidade da levantará para castigar as nações particularmente a Babilônia,
casa do Senhor e terá seu início lá (cf 1 Pe 4.17). que tratara tão cruelmente o seu povo; eles são os instrumen­
tos do divino julgamento. Bronze. Indica tanto a proteção de
5.3 Em cada lado do rolo, estava escrito o mandamento do
Deus como a imutabilidade de sua promessa em relação a
meio de cada tábua da lei. Toda lei, no entanto, será a base
Seu povo escolhido. As duas montanhas são o monte Sião e
do julgamento. A "maldição" é a maldição contra todo
o monte das Oliveiras, entre os quais está o vale de josafá,
aquele que não guardar toda a lei (Dt 27.26).
onde as nações serão julgadas.
5.4 Esta maldição cairá e pairará na casa do ofensor, des­
6.5 Ventos. Como os quatro ventos de Daniel, os quatro que­
truindo-o.
rubins de Ezequiel e os quatro anjos dos cantos da Terra, de
5.6 O efa é um símbolo de toda iniqüidade da terra acumu­ Apocalipse, significa universalidade apontando para o julga­
lada. O efa é uma medida para ingredientes secos, usada mento, que avança para cada direção.
pelos judeus, igual a, ou aproximadamente, 30 litros. 6.6 A terra do Norte é a Babilônia e a terra do sul e o Egito.
5.7 A mulher, quando situada fora de seu lugar, personifica a 6.8 Espírito. É usado aqui como portador da ira divina
impiedade. (cf jz 8.3). A ira de Deus, que pune todo pecado, foi eficaz­
5.8 O peso de chumbo da tampa pode simbolizar a pressão mente apaziguada na cruz do Calvário, para todos os que
sobre o mal (2 Ts 2.7), ou a dificuldade em removê-lo para confiam plenamente em Cristo (|o 3.36; Is 5 3 .4 -6 ;
fora do país. Rm 3.23-26).
1311 ZACARIAS 7.11
A coroação de Josué. O Renovo 6.11 '>1x28.36; zer, e Regém-Meleque, e seus homens, para
Zc 3.5
9 A palavra do Senhor veio a mim, suplicarem o favor do Senhor ,
dizendo: 3 perguntaram aos sacerdotes, que esta­
10 Recebe dos que foram levados cativos, 6.12 >|r 23.5; vam na Casa do Senhor dos Exércitos, e aos
33.15; Zc 3.8 profetas: Continuaremos nós a chorar, com
a saber, de Heldai, de Tobias e de Jedaías, e
vem tu no mesmo dia e entra na casa de Jo- jejum, no quinto mês, como temos feito por
sias, filho de Sofonias, para a qual vieram da 6.13/51110.4;
tantos anos?m
Babilônia. Hb 3.1 4 Então, a palavra do Senhor dos Exérci­
11 Recebe, digo, prata e ouro, e faze co­ tos me veio a mim, dizendo:
roas, e põe-nas na cabeça de Josué, filho de 5 Fala a todo o povo desta terra e aos
6.14 *Êx 12.14 sacerdotes: Quando jejuastes e pranteastes, no
Jozadaque, o sumo sacerdote.h
quinto e no sétimo mês, durante estes setenta
12 E dize-lhe: Assim diz o Senhor dos
6.15 'Is 57.19; anos, acaso, foi para mim que jejuastes, com
Exércitos: Eis aqui o homem cujo nome é
Ef 2.13,19 efeito, para mim?"
Renovo'; ele brotará do seu lugar e edificará
6 Quando comeis e bebeis, não é para vós
o templo do Senhor .
mesmos que comeis e bebeis?
13 Ele mesmo edificará o templo do
">Dt 17.9-11; 7 Não ouvistes vós as palavras que o
Senhor e será revestido de glória; assentar-
Zc8.19 Senhor pregou pelo ministério dos profetas
se-á no seu trono, e dominará, e será sacer­
que nos precederam, quando Jerusalém estava
dote no seu trono; e reinará perfeita união
habitada e em paz com as suas cidades ao
entre ambos os ofícios./ 7.5 nIs 58.5;
Zc 1.12 redor dela, e o Sul e a campina eram habi­
14 As coroas serão para Helém, para To­
tados?0
bias, para Jedaías e para Hem, filho de Sofo­
nias, como memorial no templo do 7.7 °Jr 17.26 A desobediência fo i a causa do cativeiro
Senhor .*
8 A palavra do Senhor veio a Zacarias,
15 Aqueles que estão longe virão e ajuda­
dizendo:
rão no edificar o templo do Senhor , e sabe­ 7.9 Pis 58.6-7;
Mq 6.8; 9 Assim falara o Senhor dos Exércitos:
reis que o Senhor dos Exércitos me enviou a Mt 23.23
Executai juízo verdadeiro, mostrai bondade e
vós outros. Isto sucederá se diligentemente
misericórdia, cada um a seu irmão;P
ouvirdes a voz do Senhor , vosso Deus.'
10 não oprimais a viúva, nem o órfão,
7.10
4Êx 22.21-22; nem o estrangeiro, nem o pobre, nem intente
O jeju m que não agrada a D eus SI 36.4; |r 5.28; cada um, em seu coração, o mal contra o seu
N o quarto ano do rei Dario, veio a pala­ Zc 8.17
7 vra do Senhor a Zacarias, no dia quarto
do nono mês, que é quisleu. 7.11 rNe 9.29;
próximo. 9
11 Eles, porém, não quiseram atender e,
rebeldes, me deram as costas e ensurdeceram
2 Quando de Betei foram enviados Sare- Os 4.16 os ouvidos, para que não ouvissem /

6.9-11 O ato simbólico. É ordenado ao profeta para tomar perguntas dos homens devem vir da palavra de Deus, a Bíblia.
prata e ouro, que uma deputação da Babilônia havia trazido,
e fazer coroas e colocá-las na cabeça de Josué. 7 .5 -7 O povo é repreendido pela sua hipocrisia no que se
6.11 Faze coroas é melhor compreendido se for "uma coroa refere à natureza meramente formal de seus jejuns. Motivação
composta". é um fator importante. Estas prescrições são dos homens.
Deus nunca lhes mandou jejuar. No quinto e no sétimo mês.
6.12,13 Em última alternativa, seria uma descrição do Mes­
sias. Sua origem obscura é falada nestas palavras: Ele, brotará O templo em Jerusalém foi queimado no quinto mês e o
do seu lugar e edificará o templo. Ele, o supremo rei, reinará governador Gedalias foi assassinado no sétimo mês
(13); Ele, como Deus-homem, pode ser sacerdote e rei; e ele (2 Rs 25.8,9,25).
somente é quem pode trazer a paz à terra (Rm 5.1). 7 .8 -1 4 A desobediência de seus pais e o castigo que se se­
7.1 Quarto ano. Isto em dezembro de 518 a .C , o segundo guiu serviram de advertência para não caminharem nos cami­
ano depois do início da construção do templos, e cerca de nhos de seus pais. Assim como seus antepassados recusaram
dois anos antes de ser terminada. o fardo da obediência, Deus colocou sobre eles o jugo de
7.2,3 A questão surgiu na mente do povo preocupado com opressão. A verdadeira religião distingue-se pela bondade e
os dias de jejum dos judeus. misericórdia (9) que se implantam no coração do convertido
7 .4 -8 O profeta responde às suas perguntas pela palavra do (1 Co 13). Nós também somos advertidos contra o forma­
Senhor. Sua palavra está em quatro partes e cada uma co­ lismo e o coração duro e desobediente (Mt 23.23; 25.40,41;
meça com a frase; a palavra do Senhor. Nossas respostas às Hb 3.7-19).
ZACARIAS 7.12 1312
12 Sim, fizeram o seu coração duro como 7.12 vilhoso aos meus olhos? — diz o Senhor
J2 0 36.16;
diamante, para que não ouvissem a lei, nem as Ez 11.19 dos Exércitos. Y
palavras que o Senhor dos Exércitos enviara 7 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Eis
pelo seu Espírito, mediante os profetas que 7.13 que salvarei o meu povo, tirando-o da terra
nos precederam; daí veio a grande ira do tPv 1.24-28; do Oriente e da terra do Ocidente;z
Senhor dos Exércitos.5 Jr 11.11
8 eu os trarei, e habitarão em Jerusalém;
13 Visto que eu clamei, e eles não me eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus,
ouviram, eles também clamaram, e eu não os 7.14 uLv 26.22; em verdade e em justiça.0
Ez 36.19; Zc 2.6
ouvi, diz o Senhor dos Exércitos.f 9 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Se­
14 Espalhei-os com um turbilhão por en­ jam fortes as mãos de todos vós que nestes
8 .2''Na 1.2
tre todas as nações que eles não conheceram; dias ouvis estas palavras da boca dos profetas,
e a terra foi assolada atrás deles, de sorte que a saber, nos dias em que foram postos os
8.3»* Is 1.21;
ninguém passava por ela, nem voltava; por­ jr 31.23 fundamentos da Casa do Senhor dos Exérci­
que da terra desejável fizeram uma deso­ tos, para que o templo fosse edificado.*
lação.“ 8.4 a 1Sm 2.31; 10 Porque, antes daqueles dias, não havia
Lm 2.20 salário para homens, nem os animais lhes da­
Sião restaurada vam ganho, não havia paz para o que entrava,
Veio a mim a palavra do Senhor dos 8.6 rCn 18.14;
8
nem para o que saía, por causa do inimigo,
Rm 4.21
Exércitos, dizendo: porque eu incitei todos os homens, cada um
2 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Te­ contra o seu próximo.c
nho grandes zelos de Sião e com grande in­ zls 11.11-12; 11 Mas, agora, não serei para com o res­
dignação tenho zelos dela.v Am 9.14-15 tante deste povo como nos primeiros dias, diz
3 Assim diz o Senhor : Voltarei para Sião o Senhor dos Exércitos.
e habitarei no meio de Jerusalém; Jerusalém 8.8 “Jr 4.2 12 Porque haverá sementeira de paz; a
chamar-se-á a cidade fiel, e o monte do vide dará o seu fruto, a terra, a sua novidade,
Senhor dos Exércitos, monte santo.**' 8.9 6 Ed 5.1-2; e os céus, o seu orvalho; e farei que o resto
4 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Zc2.18 deste povo herde tudo isto.d
Ainda nas praças de Jerusalém sentar-se-ão 13 E há de acontecer, ó casa de Judá, ó
velhos e velhas, levando cada um na mão o 8.10 c2Cr 15.5 casa de Israel, que, assim como fostes maldi­
seu arrimo, por causa da sua muita idade.-* ção entre as nações, assim vos salvarei, e se­
5 A s praças da cidade se encherão de me­ 8.12 “ SI 67.6; reis bênção; não temais, e sejam fortes as
)l 2.22
ninos e meninas, que nelas brincarão. vossas mãos.e
6 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Se 14 Porque assim diz o Senhor dos Exér­
8.13 rCn 12.2;
isto for maravilhoso aos olhos do restante Is 19.24-25; citos: Como pensei fazer-vos mal, quando
deste povo naqueles dias, será também mara- Sf 3.20; Zc 2.9 vossos pais me provocaram à ira, diz o

8 .1 -2 3 A terceira parte da resposta do profeta é dividida em posta negativa. Para Deus todas as coisas são possíveis
sete diferentes ditos (w 2,3,4,6,7,9,14) e a quarta em três (Mt 19.26).
(w 19,20,23), cada um começando com: "Assim diz o Se­ 8.7,8 Deus prometeu reunir todos os judeus que estavam no
nhor dos Exércitos". O escritor nos impressiona dizendo que exílio, tanto no oriente como no ocidente para renovar Sua
elas não são palavras dos homens, mas que são uma nítida relação com eles. O ocidente aponta para um tempo futuro
revelação de Deus. quando o povo de Deus estaria espalhado muito além das
8.2 Deus manifestou Seu grande amor por Jerusalém por in­ fronteiras da Babilônia.
termédio de uma grande indignação, no cativeiro. Deus 8 .9 - 13 Esta exortação começa e acaba com as palavras: "Se­
nunca permite que seu povo busque outros amantes sem en­ jam fortes as mãos de todos vós".
carar primeiro Sua disciplina. Ele exige o primeiro lugar. 8.9 Eles devem completar a edificação do templo. Os
8.3 Será em Jerusalém que a verdade e a fidelidade a Deus profetas aqui referidos são Zacarias e Ageu.
terão o seu lar. Estes fatos olham para além da época do 8 . 1 0 - 12 A terra até agora improdutiva (Ag 1.6, 9 -1 1 ;
profeta, para o futuro, quando Cristo reinar na terra 2.16,17), mas "desde este dia vos abençoarei" (Ag 2.18,19).
(cf Is 4 .2 -6 ; 1 1 .1-16; Ap 20.4).
8.13 Como antes eles tinham sido objeto de maldição entre
8.4,5 A base para este futuro glorioso está na presença do as nações pagãs pelos castigos recebidos, agora o remanes­
Senhor dos Exércitos, habitando no meio do Seu povo. Po­ cente será uma bênção.
derá alguma comunidade gozar de bênçãos reais longe da 8 .1 4 -1 7 Assim como o cativeiro fora permitido pela vontade
presença de Deus? de Deus, também a restauração o fora. O povo não precisa
8.6 A pergunta feita por Deus implica claramente numa res­ temer, se praticar somente o que é justo aos Seus olhos.
1313 ZACARIAS 9.8
S e n h o r dos Exércitos, e não me arrependi/ 8.14 O castigo de diversos povos
f2Cr 36.16;
15 assim pensei de novo em fazer bem a Zc 1.6 A sentença pronunciada pelo S e n h o r é
Jerusalém e à casa de Judá nestes dias; não
temais.
8.16 sEt 4.25 9
contra a terra de Hadraque e repousa so­
bre Damascom, porque o S e n h o r põe os
16 Eis as coisas que deveis fazer: Falai a 8.17 íiPv 3.29
olhos sobre os homens e sobre todas as tribos
verdade cada um. com o seu próximo?, exe­
8.19 '2Rs 25.25; de Israel;
cutai juízo nas vossas portas, segundo a ver­ Is 35.10; Zc 7.3,
2 também repousa sobre Hamate, que con­
dade, em favor da paz; 5
fina com ele, sobre Tiro0 e Sidom, cuja sabe­
17 nenhum de vós pense mal no seu cora­ 8.21 /Is 2.3
doria é grande.
ção contra o seu próximo, nem ame o jura­
mento falso, porque a todas estas coisas eu 8.22 *ls 60.3 3 Tiro edificou para si fortalezas e amon­
aborreço, diz o Senhor / 8.23 Os 3.6;
toou prata como o pó e ouro, como a lama das
18 A palavra do Senhor dos Exércitos 1Co 14.25 ruas.0
veio a mim, dizendo: 9.1 «Is 17.1-3;
4 Eis que o Senhor a despojará e precipi­
19 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Jr 49.23-27; tará no mar a sua força; e ela será consumida
O jejum do quarto mês, e o do quinto, e o do Am 1.3-5 pelo fogo.P
sétimo, e o do décimo serão para a casa de 9.2 "Is 23.1-18; 5 Asquelom o verá e temerá; também
Judá regozijo, alegria e festividades solenes; Ez 26.1-28.26; Gaza e terá grande dor; igualmente Ecrom,
)l 3.4-8;
amai, pois, a verdade e a paz.' Am 1.9-10; porque a sua esperança será iludida; o rei de
20 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Mtll.21-22; Gaza perecerá, e Asquelom não será ha­
Ainda sucederá que virão povos e habitantes Lc 10.13-14 bitada.?
de muitas cidades; 9.3 "Jó 27.16 6 Povo bastardo habitará em Asdode, e
21 e os habitantes de uma cidade irão à
9.4 Pis 23.1 exterminarei a soberba dos filisteu s/
outra, dizendo: Vamos depressa suplicar o fa­
7 Da boca destes tirarei o sangue dos
vor do Senhor e buscar ao Senhor dos 9.5 9|r 47.1;
Sf 2.4 sacrifícios idólatras e, dentre os seus dentes,
Exércitos; eu também irei./
tais abominações; então, ficarão eles como
22 Virão muitos povos e poderosas nações 9.6 "Am 1.8
um restante para o nosso Deus; e serão
buscar em Jerusalém ao Senhor dos Exérci­
9.7 s(5-7) como chefes em Judá, e Ecrom, com o
tos e suplicar o favor do Senhor / Is 14.20-31;
23 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Jr 47.1-7; jeb u seu /
Naquele dia, sucederá que pegarão dez ho­ Ez 25.15-17; 8 Acampar-me-ei ao redor da minha casa
|l 3.4-8;
mens, de todas as línguas das nações, pega­ Am 1.6-8; para defendê-la contra forças militantes, para
rão, sim, na orla da veste de um judeu e lhe Sf 2.4-7 que ninguém passe, nem volte; que não passe
dirão: Iremos convosco, porque temos ouvido 9.8 íÊx 3.7; mais sobre eles o opressor; porque, agora,
que Deus está convosco/ Is 60.18; Zc 2.5 vejo isso com os meus o lh o s/

8.14 Me arrependi. Esta palavra, no heb nacham, assume o lém, na morte de Cristo e na Sua ressurreição. O sentido final
significado de "ser confortado", "ser aliviado". É empregada poderá referir-se ao milênio.
em relação a Deus e aos homens. Mesmo que tenha este 9.1 Hadraque. O nome da cidade ou distrito perto de Da­
sentido literal, é evidente que no tocante a Deus vem a ser masco, ao sul de Hamate.
utilizada no sentido de metanoia no N.T., onde significa "mu­
dar de mente ou idéia". Tal como no N.T., este "arrependi­ 9.2 Tiro e Sidom, cidades da Fenícia, eram as duas mais velhas
e ricas cidades do mundo. A maior parte de suas riquezas foi
mento" é frequentemente acompanhado de contrição e
tristeza. Quando aplicada a Deus, como está aqui, a palavra é obtida através do comércio marítimo.
empregada no seu sentido antropomórfico (bem excepcio­ 9.3,4 Tiro parecia impossível ser vencida, por causa da sua
nalmente). Parece, do nosso ponto de vista, que Deus mudou riqueza e poder, mas Deus prediz a sua ruína e isto foi exata­
de idéia quando de fato Deus é constante, conhecendo tanto mente o que aconteceu na invasão da Palestina por Alexandre
o fim como o princípio (Hb 13.8), e, portanto, imutável. o Grande (333 a .C ).
8.19 Por causa dos seus pecados, os dias de festa se tomaram 9.5,6 Estes versos descrevem a conquista e marcha de Ale­
em jejuns. Agora, pelo contrário, o profeta promete que se xandre, ao longo da praia, e retrata o terror que as cidades
eles observarem as condições exigidas, seus jejuns serão filistéias sentiram quando ouviram que mesmo a grande Tiro
transformados em festas. tinha sido destruída.
8 .2 0 -2 3 Jerusalém será o lugar central de adoração, e, no 9.8 No meio de todo esse perigo, a Israel é prometida a
futuro, homens irão ali suplicar ao Senhor. Em certo sentido, proteção, divina. Alexandre protegeu a Jerusalém em
isto foi cumprido no evangelho, que teve seu início em Jerusa­ 332 a.C., cumprindo cabalmente esta predição.
ZACARIAS 9.9 1314
O R ei vem de Sião 9.9 uMt 21.5; 16 O Senhor , seu Deus, naquele dia, os
|0 12.15
9 A legra-teu muito, ó filha de Sião; salvará, como ao rebanho do seu povo; por­
exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o que eles são pedras de uma coroa e resplande­
9.10 vSI 72.8
teu Rei, justo e salvador, humilde, montado cem na terra dele.0
em jumento, num jumentinho, cria de 17 Pois quão grande é a sua bondade! E
9.11 »Is 42.7 quão grande, a sua formosura! O cereal fará
jumenta.
10 Destruirei os carros de Efraim e os ca­ florescer os jovens, e o vinho, as donzelas.6
9.12 "Is 49.9
valos de Jerusalém, e o arco de guerra será
D eus abençoará Judá e Israel
destruído. Ele anunciará paz às nações; o seu
9.14 ySI 18.14 1 O ^ec*' ao Senhor chuva no tempo das
domínio se estenderá de mar a marv e desde
x V_7 chuvas serôdias, ao Senhor , que faz
o Eufrates até às extremidades da terra.
9.15 *Lv 4.18; as nuvens de chuva, dá aos homens aguaceiro
11 Quanto a ti, Sião, por causa do sangue Dt 12.27 e a cada um, erva no campo.c
da tua aliança, tirei os teus cativos da cova em
2 Porque os ídolos do lár falam coisas vãs,
que não havia água."' 9.16 °ls 11.12 e os adivinhos vêem mentiras, contam sonhos
12 Voltai à fortaleza, ó presos de espe­
enganadores e oferecem consolações vazias;
rança; também, hoje, vos anuncio que tudo
9.17 « I 31.19; por isso, anda o povo como ovelhas, aflito,
vos restituirei em dobro.x Am 9.14 porque não há pastor.6
13 Porque para mim curvei Judá como um 3 Contra os pastores se acendeu a minha
arco e o enchi de Efraim; suscitarei a teus 10.1 cDt 11.14; ira, e castigarei os bodes-guias; mas o
filhos, ó Sião, contra os teus filhos, ó Grécia! |r 14.22
Senhor dos Exércitos tomará a seu cuidado
E te porei, 6 Sião, como a espada de um o rebanho, a casa de Judá, e fará desta o seu
valente. 10.2 <*)ó 13.4; cavalo de glória na batalha.'
Ez 34.5
14 O Senhor será visto sobre os filhos de 4 De Judá sairá a pedra angular; dele, a
Sião, e as suas flechas sairão como o relâm­ estaca da tenda; dele, o arco de guerra; dele
pago; o Senhor Deus fará soar a trombeta e 10.3 >Ct 1.9;
Lc 1.68 sairão todos os chefes juntos .1
irá com os redemoinhos do Sul.r 5 E serão como valentes que, na batalha,
15 O Senhor dos Exércitos os protegerá; pisam aos pés os seus inimigos na lama das
10.4
eles devorarão os fundibulários e os pisarão; iNm 24.17; ruas; pelejarão, porque o SENHOR está com
também beberão deles o sangue como vinho; 1Sm 14.38 eles, e envergonharão os que andam monta­
encher-se-ão como bacias do sacrifício e fi­ dos em cavalos. 9
carão ensopados como os cantos do altar.z 10.5 9 SI 18.42 6 Fortalecerei a casa de Judá, e salvarei a

9.9 A entrada triunfal de Cristo é claramente prescrita aqui. 9.14 Do Sul. A mais violenta tempestade freqüentemente
Foi cumprida exatamente, quando ele entrou triunfalmente vem do deserto (cf Is 21.1).
em Jerusalém (Mt 21.5 e paralelos). • N. Hom. Infinita Ma­ 9.15 Encher-se-ão com o sangue dos seus inimigos.
jestade e Humildade Encarnadas. Em Cristo, o Messias co­
9.16 O povo de Deus é descrito por duas figuras neste verso,
roado por Deus e o Seu povo, encontramos: 1) Justiça sem
que demonstram a Sua relação com Eles; rebanho, pedras de
egoísmo; 2) Salvação sem mesquinhez; 3) Humildade sem
uma coroa. Lem bram -nos de passagens como Jo 10;
desdém; tudo isto na pessoa do Emanuel, "Deus conosco"
2 Tm 2.12 e A p 20.6; 22.5.
(cf Is 9.6,7), e, portanto, acessível a toda e qualquer classe,
raça, cor, posição e necessidade dos homens. 9.17 Proteção e provisão divina para Seu povo; devemos
concordar com estas palavras (cf Jr 31.12-14).
9.10 O Messias, quando reinar na Terra, falará não somente
10.1.2 O povo deve orar a Deus pela chuva que, em con­
da paz, mas trará com Ele a paz, a qual se estenderá de mar
traste com o adivinhar, só podia produzir fertilidade. O Se­
a mar. Na primeira vinda trouxe paz com Deus pelo Seu san­
nhor promete responder. A oração e a promessa são os dois
gue vertido (13.1; Ap 1.5,6). Na segunda vinda trará a paz ao
fios do telefone entre o céu e a terra. A primeira, surgindo do
mundo no Seu reino, justo e poderoso (Mq 4.3,4).
coração humano; a segunda do coração de Deus.
9.11 Sangue da tua aliança (cf Êx 2 4.3-8). Em vez de uma
10.2 Eles renunciaram a Deus por outras "luzes", e, como
morte horrível, como qualquer cativo numa cova sem água,
resultado logo se acharam vazios e na escuridão.
Deus, por causa de Seu pacto, os toma presos de espe­
rança (12). 10.3 Também é usada a figura de bodes em Ez34.17. Re­
fere-se aos principais homens de toda a nação, que tinham
9.13 Deus aparece aqui como guerreiro, tomando Judá para
desviado os israelitas dos caminhos de Deus.
seu arco e Efraim como flecha, curvando a arma contra os
inimigos de Sião. Provavelmente este trecho fala das vitórias 10.4 Aqui encontramos várias indicações da futura bênção
dos judeus macabeus (1 7 0 -1 4 0 a.C.) sobre os selêucidas, de Deus sobre os israelitas (cf NCB, p 925).
herdeiros dos poderes de Alexandre. 1 0 .5 -8 Deus promete a restauração a essas tribos.
1315 ZACARIAS 11.13
casa de José, e fá-los-ei voltar, porque me 10.6 "Jr 3.18; centa as ovelhas destinadas para a matança, o
Os 1.7
compadeço deles; e serão como se eu não os 5 Aqueles que as compram matam-nas e
tivera rejeitado, porque eu sou o Senhor , seu não são punidos; os que as vendem dizem:
Deus, e os ouvirei.h 10.7'S1104.15 Louvado seja o Senhor , porque me tomei
7 Os de Efraim serão como um valente, e rico; e os seus pastores não se compadecem
o seu coração se alegrará como pelo vinho; 10.8/Is 5.26 delas.7
seus filhos o verão e se alegrarão; o seu cora­ 6 Certamente, já não terei piedade dos
ção se regozijará no Senhor .' 10.9‘ Dt 30.1 moradores desta terra, diz o Senhor ; eis, po­
8 Eu lhes assobiarei e os ^juntarei, porque rém, que entregarei os homens, cada um nas
os tenho remido; multiplicar-se-ão como an­ 10.10 Ms 11.11; mãos do seu próximo e nas mãos do seu rei;
tes se tinham multiplicado./ Os 11.11 eles ferirão a terra, e eu não os livrarei das
9 Ainda que os espalhei por entre os po­ mãos deles.
vos, eles se lembram de mim em lugares re­ 10.11 7 Apascentai, pois, as ovelhas destinadas
motos; viverão com seus filhos e voltarão.* ("Is 11.15-16 para a matança, tis pobres ovelhas do rebanho.
10 Porque eu os farei voltar da terra do Tomei para mim duas varas: a uma chamei
Egito e os congregarei da Assíria; trá-los-ei à 10.12 "M q 4.5 Graça, e à outra, União; e apascentei as
terra de Gileade e do Líbano, e não se achará ovelhas.5
lugar para eles.' 11.1 °Zc 10.10 8 D ei cabo dos três pastores num mês. En­
11 Passarão o mar de angústia, as ondas tão, perdi a paciência com as ovelhas, e tam­
do mar serão feridas, e todas as profundezas bém elas estavam cansadas de mim.5
11.2 Pis 32.19
do Nilo se secarão; então, será derribada a 9 Então, disse eu: não vos apascentarei; o
soberba da Assíria, e o cetro do Egito se re­ que quer morrer, morra, o que quer ser des­
11.4 4ZC11.7
tirará.'71 truído, seja, e os que restarem, coma cada um
12 Eu os fortalecerei no Senhor , e anda­ a carne do seu próximo.“
rão no seu nome, diz o Senhor ." 11.5 ''Dt 29.19; 10 Tomei a vara chamada Graça e a que­
Os 12.8
Abre, ó Líbano, as tuas portas, para brei, para anular a minha aliança, que eu fi­

n que o fogo consuma os teus cedros.0


2 Geme, ó cipreste, porque os cedros
ram, porque as mais excelentes árvores são
11.7 sSf 3.12;
caí­
Mt 11.5
zera com todos os povos.
11 Foi, pois, anulada naquele dia; e as po­
bres do rebanho, que fizeram caso de mim,
destruídas; gemei, ó carvalhos de Basã, por­ reconheceram que isto era palavra do
que o denso bosque foi derribado, p 11.8 (Os 5.7 Senhora
3 Eis o uivo dos pastores, porque a sua 12 Eu lhes disse: se vos parece bem, dai-
glória é destruída! Eis o bramido dos filhos 11.9 “jr 15.2 me o meu salário; e, se não, deixai-o. Pesa­
de leões, porque foi destruída a soberba do ram, pois, por meu salário trinta moedas de
Jordão! 11.11 v-Sf 3.12 prata1“.
13 Então, o Senhor me disse; Arroja isso
A parábola do bom pastor ao oleiro, esse magnífico preço em que fui
11.12
4 Assim diz o Senhor , meu Deus; Apas­ »M t 27.9-10 avaliado por eles. Tomei as trinta moedas de

10.12 Toda a força, conduta, esperança e destino de Israel ção e rejeição de Cristo (7 -1 4 ); o levantamento do pastor
têm fonte e origem no Senhor, justamente com a nossa. inútil, que talvez se identifique com a besta de Dn 7.8 e
11 .1 -3 Descrição da terra destruída pelos exércitos romanos Ap 19.20, e sua posterior destruição (15-17).
(cf NCB, p 926). Os versículos 1 e 2, possivelmente, retratam 11.10,11 O povo rejeitou a Deus, por isso quebrou o vara
a destruição do templo em 70 a .C , ou dos governantes israe­ chamada Croça, e anulou a aliança que tinha com as nações.
litas que abusaram dos privilégios a eles concedidos (seria O restante do povo santo reconheceu que isto era cumpri­
uma referência os reis-sacerdotes, descendentes de Matatias, mento da palavra do Senhor. Aponta para os verdadeiros
os hasmoneus, que dominaram aos judeus de 143 a.C. em crentes em Cristo.
diante; os saduceus herdaram sua influência).
11.12 Meu Salário. O pastor pede um pagamento pelo seu
11.7 A primeira vara retrata a volta do favor de Deus para
trabalho como um comprovante de gratidão da parte do re­
com o Seu povo. A segunda vara, a reunião em irmandade de
banho. Trinta moedas de prata. Este era o preço estipulado
judá e Efraim. Quando Deus quebrou a vara da graça (v 10),
como o valor de um escravo chifrado por algum boi
judá foi abandonada à destruição nos w 1 -6 . A ordem dos
(Êx 21.32). Este também foi o preço pelo qual Cristo, o bom
acontecimentos deste capítulo seria: 1) A ira contra a terra
Pastor, foi vendido (Mt 26.15; 27.9-10).
(1 -6 ), cumprida na destruição de jerusalém, depois da rejei­
ção de Cristo (cf Lc 19.41 -4 4 ); 2) A razão dessa ira na oposi­ 11.13 A indignidade do preço é demonstrada pelo fato de
ZACARIAS 11.14 1316
prata e as arrojei ao oleiro, na Casa do H -i3*M t27.9 olhos e ferirei de cegueira a todos os cavalos
Senhor .* dos povos.6
14 Então, quebrei a segunda vara, cha- 11ls 5 Então, os chefes de Judá pensarão as­
mada União, para romper a irmandade entre Ytz 34.2-4 sim: Os habitantes de Jerusalém têm a força
Judá e Israel. do Senhor dos Exércitos, seu Deus.
6 Naquele dia, porei os chefes de Judá
A parábola do pastor insensato 11.17zjr23.1; como um braseiro ardente debaixo da lenha e
|o 10.12-13
15 O Senhor me disse: Toma ainda os como uma tocha entre a palha; eles devora­
petrechos de um pastor insensato, K rão, à direita e à esquerda, a todos os povos
16 porque eis que suscitarei um pastor na 12.1 em redor, e Jerusalém será habitada outra vez
terra, o qual não cuidará das que estão pere­ oNm 16.22; no seu próprio lugar, em Jerusalém mesma.'
Is 42.5
cendo, não buscará a desgarrada, não curará a 7 O Senhor salvará primeiramente as
que foi ferida, nem apascentará a sã; mas co­ tendas de Judá, para que a glória da casa de
merá a carne das gordas e lhes arrancará até 12.2 6|s 51.17 Davi e a glória dos habitantes de Jerusalém
as unhas. não sejam exaltadas acima de Judá.
17 Ai do pastor inútil, que abandona 0 re­ 8 Naquele dia, o Senhor protegerá os ha­
banho! A espada lhe cairá sobre o braço e 12.3 cZc 12.4; bitantes de Jerusalém; e o mais fraco dentre
Mt 21.44
sobre 0 olho direito; o braço, completamente, eles, naquele dia, será como Davi, e a casa
se lhe secará, e 0 olho direito, de todo, se de Davi será como Deus, como o Anjo do
escurecerá.* 12.4 4SI 76.6 Senhor diante d e le s /
9 Naquele dia, procurarei destruir todas as
A salvação de Jerusalém nações que vierem contra Jerusalém.9
1 O Sentença pronunciada pelo SENHOR 12.6
eOb 18.1-21
X Z* contra Israel. Fala o Senhor , o que O arrependim ento
estendeu o céu, fundou a terra e formou o dos habitantes de Jerusalém
espírito do homem dentro dele .0 12.8 /Jl 3.10 10 E sobre a casa de Davi e sobre os habi­
2 Eis que eu farei de Jerusalém um cálice tantes de Jerusalém derramarei o espírito da
de tontear para todos os povos em redor e graça e de súplicas; olharão para aquele a
também para Judá, durante o sítio contra Jeru­ 12.9 í Ag 2.22 quem traspassaram6; pranteá-lo-ão como
salém.6 quem pranteia por um unigénito e chorarão
3 Naquele dia, farei de Jerusalém uma pe­ por ele como se chora amargamente pelo pri­
12.10
dra pesada para todos os povos; todos os que 6J0 19.37; mogênito.
a erguerem se ferirão gravemente; e, contra Ap 1.7 11 Naquele dia, será grande o pranto em
ela, se ajuntarão todas as nações da terra.c Jerusalém, cómo o pranto de Hadade-Rimom,
4 Naquele dia, diz o Senhor , ferirei de no vale de Megido.'
1Z11
espanto a todos os cavalos e de loucura os que '2Rs 23.29; 12 A terra pranteará, cada família à parte;
os montam; sobre a casa de Judá abrirei os 2Cr 35.24 a família da casa de Davi à parte, e suas mu­

que foi lançado ao oleiro que criava artigos de pouco valor 1 2 .7 -9 Restauração do povo escolhido a uma posição de su­
(cf Mt 27.9-10). premacia.
11.14 O segundo resultado da rejeição do Pastor é indicado 12.8 Naquele dia, um poder quase sobrenatural será dado a
pela quebra da vara chamada Unido. Israel através do favor de Deus. Trata-se, evidentemente, do
tempo da batalha de Armagedom (Ap 16.12-16).
11.15 O profeta, tendo representado 0 papel de Deus como
Pastor, é agora chamado para representar o pastor insensato. 12.10 O Espírito de Deus é derramado sobre os judeus, tra­
zendo orações de arrependimento. Esses versículos parecem
11.17 O inútil e fraco pastor deixa e negligencia 0 rebanho referir-se à segunda vinda de Cristo, quando a penitência e
por algum tempo, mas o julgamento de Deus cairá sobre ele. 0 espírito quebrantado os caracterizarão pela maneira como
Parece que se trata do anticristo. Aquele que veio em nome trataram 0 seu Messias (cf Ze 13.6; Jo 19.36,39; Ap 1.7;
do seu Pai foi rejeitado. Agora se trata daquele que virá no seu At 1.9-11; 3.17-19; Rm 11.26).
próprio nome (Jo 5.43).
12.1 1 -1 4 Descreve a universalidade desta lamentação. Ela se
12.1 -6 A vitória final: 1) O poder de Jeová é declarado (v 1); estenderá a cada família, a cada indivíduo, que sozinho irá
2) Determinado 0 poder do povo escolhido (2,3a); 3) Aniqui­ lamentar se. Aqui se depara um arrependimento genuíno
lada a fortaleza das nações (3b,4); 4) A descoberta do poder porque é individual e profundo (SI 51.17; At 2 .37-41). Ha­
do povo escolhido (5); 5) A força do povo escolhido torna-se dade-Rimom. Um deus pagão da fertilidade. Anualmente sua
dinâmica (6). morte era celebrada com muita lamentação.
1317 ZACARIAS 14.4
lheres à parte; a família da casa de Natã à 12.12 feridas com que fui ferido na casa dos meus
/2Sm 5.14;
parte, e suas mulheres à parte;/ Lc 3.31 amigos.
13 a família da casa de Levi à parte, e suas
mulheres à parte; a família dos simeítas à Ferido o pastor de D eus
13.1 *Zc 12.3;
parte, e suas mulheres à parte. IPe 1.19; Ap 1.5 7 Desperta, ó espada, contra o meu pastor
14 Todas as mais famílias, cada família à e contra o homem que é o meu companheiro,
parte, e suas mulheres à parte. diz o S e n h o r dos Exércitos; fere o pastor, e
13.2 /Êx 23.13;
S116.4; Os 2.17;
as ovelhas ficarão dispersas/"; mas volverei a
Elim inados os ídolos e os fa lso s profetas 2Pe 2.1 mão para os pequeninos.
Naquele dia, haverá uma fonte aberta 8 Em toda a terra, diz o S enhor , dois

B para a casa de Davi e para os habitan­


13.3 mDt 13.6
tes de Jerusalém, para remover o pecado e a
impureza.*
terços dela serão eliminados e perecerão; mas
a terceira parte restará nela.q
9 Farei passar a terceira parte pelo fogo, e
2 Acontecerá, naquele dia, diz o Senhor 13.4 "2Rs 1.8; a purificarei como se purifica a prata, e a
Mq 3.6-7
dos Exércitos, que eliminarei da terra os no­ provarei como se prova o ouro; ela invocará o
mes dos ídolos, e deles não haverá mais me­ meu nome, e eu a ouvirei; direi: é meu povo,
mória; e também removerei da terra os 13.5 °Am 7.14 e ela dirá: O Senhor é meu D eu s/
profetas e o espírito imundo.'
3 Quando alguém ainda profetiza', seu pai 13.7 P M 26.31; 0 ju ízo sobre Jerusalém e seus opressores
e sua mãe, que o geraram, lhe dirão: Não Mc 14.27 1 A Eis que vem o Dia do Senhor , em
viverás, porque tens falado mentiras em nome JL r que os teus despojos se repartirão no
do Senhor ; seu pai e sua mãe, que o gera­ 13.8qRm 11.5 meio de t i /
ram, o traspassarão quando profetizar.m 2 Porque eu ajuntarei todas as nações para
4 Naquele dia, se sentirão envergonhados a peleja contra Jerusalém; e a cidade será to­
13.9 rSI 50.15;
os profetas, cada um da sua visão quando Jr 30.22; mada, e as casas serão saqueadas, e as mulhe­
profetiza; nem mais se vestirão de manto de Os 2.23; res, forçadas; metade da cidade sairá para o
1Pe 1.6-7
pêlos, para enganarem." cativeiro, mas o restante do povo não será
5 Cada um, porém, dirá: Não sou profeta, expulso da cidade/
sou lavrador da terra, porque fui comprado 14.1 s Is 13.9; 3 Então, sairá o Senhor e pelejará contra
desde a minha mocidade.0 At 2.20
essas nações, como pelejou no dia da batalha.
6 Se alguém lhe disser: Que feridas são 4 Naquele dia, estarão os seus pés sobre o
essas nas tuas mãos?, responderá ele: São as 14.2 Us 13.16 monte das Oliveiras, que está defronte de Je-

13.1 O arrependimento, descrito no cap 12, abre o caminho 13.8,9 Dois terços. Pode se referir à grande tribulação quando
até à fonte do Calvário, para remover a impureza e conseguir o sofrimento do povo de Deus chegará a seu clímax, e mais
o perdão completo (Rm 11.26,27). do que a metade será dizimada (cf Mt 24.21,22). Este grande
13.2 Evidência da conversão, demonstrada de três maneiras: sofrimento será o meio de purificação dos sobreviventes, que
1) Os ídolos serão eliminados; 2) Os falsos profetas removi­ invocarão o nome do Senhor para receber a sua salvação
dos; 3) Os demônios expulsos de maneira que não atuarão (cf Rm 10.9-13).
mais na terra. ■ Provavelmente fala-se, aqui, em termos do 14.1 Teus despojos. Fala da vitória completa de Deus e a sua
Milênio. justiça na terra.
13.3 Descreve o grande zelo que haverá para manter a pu­
reza da doutrina. 14.2 A peleja. Nova referência à batalha de Armagedom
(cf 12.8; Ap 16.13-16; 19.17) quando o anticristo e suas for­
13.6 Provavelmente se refere ao tratamento do falso profeta. ças tentarão eliminar o poder de Deus na terra e particular­
No entanto, alguns comentaristas vêem aqui uma profecia mente em Jerusalém.
direta com respeito a Cristo (cf NCB, p 930).
14.3 Dia da batalha. Provavelmente uma referência ao livra­
13.7 No meio de todas as calamidades que assolarão a terra,
mento miraculoso de Israel das mãos dos egípcios após o
uns poucos serão salvos e purificados. Deus sempre faz o seu
Êxodo (Ex 14.14; 15.3).
povo passar peto fogo, não para que pereça, mas para ser
purificado. Esta passagem é aplicada no N.T. à dispersão dos 14.4 Seus pés. Se esta profecia se cumprir literalmente, será
discípulos antes da crucificação de )esus. O homem que é o na segunda vinda de Cristo. No entanto, pode ser que indi­
meu companheiro. Esta palavra da a entender que Cristo é o que apenas o poder de Deus manifesto num terremoto tão
mais chegado a |eová entre os homens. Significa parentesco intenso que fenderá o monte das Oliveiras, abrindo caminho
imediato como irmão, sugerindo a relação na Trindade de de escape aos cercados na cidade de Jerusalém (cf Is 29.6;
compartilhar a natureza divina. Ap 16.18,19).
ZACARIAS 14.5 1318
rusalém para o oriente; o monte das Oliveiras 14.4uE2ll.23 eles de pé, apodrecer-se-lhes-ão os olhos nas
será fendido pelo meio, para o oriente e para suas órbitas, e lhes apodrecerá a língua na
o ocidente, e haverá um vale muito grande; 14.5 v|l 3.11; boca.
metade do monte se apartará para o norte, e a Mt 16.27
13 Naquele dia, também haverá da parte
outra metade, para o sul.“ do Senhor grande confusão entre eles; cada
5 Fugireis pelo vale dos meus montes, 14.7 »Is 30.26; um agarrará a mão do seu próximo, cada um
porque o vale dos montes chegará até Azai; Ap 21.23
levantará a mão contra o seu próximo.6
sim, fugireis como fugistes do terremoto nos 14 Também Judá pelejará em Jerusalém; e
dias de Uzias, rei de Judá; então, virá o 14.8 *Ez 47.1; se ajuntarão as riquezas de todas as nações
Jo 7.38; Ap 22.1
S enhor , meu Deus, e todos os santos, circunvizinhas, ouro, prata e vestes em grande
corneie.1' abundância.“
6 Acontecerá, naquele dia, que não haverá 14.9 vDn 2.44; 15 Como esta praga, assim será a praga
Ap 11.15
luz, mas M o e gelo. dos cavalos, dos mulos, dos camelos, dos ju­
7 Mas será um dia singular conhecido do mentos e de todos os animais que estiverem
Senhor ; não será nem dia nem noite, mas 14.10 z Ne 3.1; naqueles arraiais.6
Jr 31.38
haverá luz à tarde."'
8 Naquele dia, também sucederá que cor­
14.11 oAp 22.3 A glória fu tu ra da cidade de Deus
rerão de Jerusalém águas vivas*, metade de­
las para o mar oriental, e a outra metade, até 16 Todos os que restarem de todas as na­
ao mar ocidental; no verão e no inverno, suce­ 14.13 6|Z 7.22;
ções que vieram contra Jerusalém subirão de
derá isto. 1Sm 14.15,20; ano em ano para adorar o Rei, o Senhor dos
2020.23
Exércitos, e para celebrar a Festa dos Taber­
9 O Senhor será Rei sobre toda a terra;
naquele dia, um só será o Senhor , e um só náculos“.
será o seu nome.)' 14.14 cEz 39.10 17 Se alguma das famílias da terra não
10 Toda a terra se tomará como a planície subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o
de Geba a Rimom, ao sul de Jerusalém; esta 14.15 Senhor dos Exércitos, não virá sobre ela a
será exaltada e habitada no seu lugar, desde a <7Zc 14.12 chuva/
Porta de Benjamim até ao lugar da primeira 18 Se a família dos egípcios não subir,
porta, até à Porta da Esquina e desde a Torre 14.16 nem vier, não cairá sobre eles a chuva; virá a
de Hananel até aos lagares do rei.z ^Lv 23.39-43 praga com que o Senhor ferirá as nações que
11 Habitarão nela, e já não haverá maldi­ não subirem a celebrar a Festa dos- Taberná-
ção“, e Jerusalém habitará segura. 14.17% 60.12 culos.9
12 Esta será a praga com que o Senhor 19 Este será o castigo dos egípcios e o
ferirá a todos os povos que guerrearem contra 14.18 castigo de todas as nações que não subirem a
Jerusalém: a sua came se apodrecerá, estando s D tll.lO celebrar a Festa dos Tabernáculos.

14.5 Azai. Se for cidade, atualmente é desconhecida. A pala­ 14.11 Maldição. Pode ser ídolo ou culto falso. O Senhor,
vra significa "parada", "cessação", isto é, o lugar onde o pe­ única e tão somente será reconhecido como Deus no mundo
rigo cessará. inteiro.

14.6 O original heb é incerto. Se esta tradução for genuína,


1 4 .12-15 Estes versículos voltam a descrever a ira de Deus
indica que no Milênio haverá modificação no eixo de rotação
que cairá sobre os povos pagãos que planejaram a destruição
da terra, eliminando as estações de frio e calor excessivos.
do povo escolhido.
14.8 Águas vivas. Uma profecia de remoção de alguma mal­
dição existente sobre a terra desde a queda de Adão 14.16 Restarem. Como Israel teria seu remanescente (13.9),
(Rm 8 .20-24). Mar oriental. Mar Morto. Mar ocidental. Mar também haverá conversões entre os inimigos de Jerusalém.
Mediterrâneo (cf Ez 47; Ap 22.1). No Milênio devem ser integrados, no culto ao Senhor, todas
as nações do mundo.
14.9 Rei sobre toda a terra. A petição na oração de Cristo
se cumprirá (M t6.10; cf Dn 2.44,45; 7.27; Lc 1.31-33;
14.17,18 Haverá, mesmo no Milênio, o perigo de conversão
1 Co 15.24).
insincera e puramente formal. Quando a conversão não for
14.10 Ceba a Rimom. Os limites tradicionais de Judá de coração haverá necessidade de obrigação circunstancial,
(cf 2 Rs 23.8), toda a terra ao redor de Jerusalém será abai­ para que as nações indiferentes venham oferecer a Deus o
xada em relação à capital onde o trono do Senhor Jesus Cristo louvor a Ele merecido. Festa dos Tabernáculos. Uma festa cujo
será estabelecido. Talvez não acontecerá literalmente que a caráter principal é de gratidão. A gratidão nunca sairá da
terra será modificada, quando Cristo voltar. moda.
1319 ZACARIAS 14.21
20 Naquele dia, será gravado nas campai- i4-20',|s 23.18 Judá serão santas ao S e n h o r dos Exércitos;
nhas dos cavalos: Santo ao S e n h o r ; e as pa­ todos os que oferecerem sacrifícios virão, lan­
nelas da Casa do S e n h o r serão como as çarão mão delas e nelas cozerão a carne do
bacias diante do altar;h 14 21 /is 35 8- sacrifício. Naquele dia, já não haverá merca­
21 sim, todas as panelas em Jerusalém e Ef 2.19-22 dor na Casa do S e n h o r dos Exércitos.'

14.20,21 Está em vista, neste trecho, 0 dia em que Deus será do Senhor, segundo a Sua santa vontade. Quando a vida for
realmente honrado com tudo o que os homens possuem. inteiramente consagrada a Deüs, não haverá mais distinção
Nada deixará de ser santificado, isto é, utilizado para a glória entre o profano e o sagrado (cf Rm 12.1,2; 0 3.17).

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