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ILUMINAÇÃO NATURAL EM
SALAS DE AULA E ESCRITÓRIOS COM USO DE
PRATELEIRAS DE LUZ
CURITIBA
2003
OTO ROBERTO BORMANN
ILUMINAÇÃO NATURAL EM
SALAS DE AULA E ESCRITÓRIOS COM USO DE
PRATELEIRAS DE LUZ
CURITIBA
2003
DEDICATÓRIA
ii
AGRADECIMENTOS
iii
À aluna do curso de Engenharia Civil do CEFET/PR Mônica Bosa, pela
inestimável ajuda na tabulação dos dados e no teste dos gráficos.
iv
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS...........................................................................................ix
LISTA DE TABELAS..........................................................................................xii
LISTA DE EQUAÇÕES.....................................................................................xiii
RESUMO...........................................................................................................xiv
ABSTRACT........................................................................................................xv
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................1
v
2 ILUMINAÇÃO NATURAL EM SALAS DE AULA....................15
3 METODOLOGIA.................................................................................35
vi
4 ANÁLISE DOS DADOS..................................................................48
vii
5 AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE REDUÇÃO DO CON-
SUMO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO
ARTIFICIAL DE UMA SALA COM PRATELEIRAS DE
LUZ.........................................................................................................80
GLOSSÁRIO ..................................................................................................90
REFERÊNCIAS........................................................................................94
FONTES CONSULTADAS.......................................................................97
ANEXOS.......................................................................................................100
viii
LISTA DE FIGURAS
ix
Figura 20 – Sala Q102, pontos monitorados.....................................................45
Figura 21 – Sala Q105, pontos monitorados.....................................................45
Figura 22 – Sala J003, Situação 1.....................................................................49
Figura 23 – Sala J003, Situação 2.....................................................................49
Figura 24 – Sala J003, Situação 3.....................................................................49
Figura 25 – Sala J003, Situação 4.....................................................................49
Figura 26 – Sala J003, Situação 5.....................................................................50
Figura 27 – Sala J003, Situação 6.....................................................................50
Figura 28 – Sala J003, Situação 7.....................................................................50
Figura 29 – Sala J003, Situação 8.....................................................................50
Figura 30 – Sala N005, Situação 1....................................................................55
Figura 31 – Sala N005, Situação 3....................................................................55
Figura 32 – Sala N005, Situação 5....................................................................56
Figura 33 – Sala N005, Situação 7....................................................................56
Figura 34 – Sala Q102, Situação 1....................................................................57
Figura 35 – Sala Q102, Situação 2....................................................................57
Figura 36 – Sala Q105, Situação 1....................................................................59
Figura 37 – Sala Q105, Situação 2....................................................................59
Figura 38 – Sala J003, Situação 5.....................................................................61
Figura 39 – Sala N005, Situação 7....................................................................61
Figura 40 – Sala Q102, Situação 1....................................................................63
Figura 41 – Sala Q105, Situação 1....................................................................63
Figura 42 – Sala J003, Situação 1.....................................................................66
Figura 43 – Sala J003, Situação 3.....................................................................66
Figura 44 – Sala J003, Situação 5.....................................................................67
Figura 45 – Sala J003, Situação 7.....................................................................67
Figura 46 – Sala N005, Situação 1....................................................................69
Figura 47 – Sala N005, Situação 3....................................................................69
Figura 48 – Sala N005, Situação 5....................................................................69
Figura 49 – Sala N005, Situação 7....................................................................69
x
Figura 50 – Sala Q102, Situação 1....................................................................71
xi
LISTA DE TABELAS
xii
LISTA DE EQUAÇÕES
xiii
RESUMO
xiv
ABSTRACT
xv
1 INTRODUÇÃO
necessidade de ter e controlar a luz de alguma forma, pois o ser humano, como
de mercúrio, de iodo, xenônio etc., em uma sucessão que parece não ter fim.
expoentes da Escola Bauhaus, introduziu o uso do vidro para além das janelas,
GONÇALVES, 2001).
uso de luz artificial durante todo o dia, inclusive com Sol pleno (iluminação com
intensidade igual ou superior a 50.000 lux, céu azul e sem nuvens). Esta
situação gera calor, devido à irradiação solar, o que, por sua vez, exige
para mais oferta de energia elétrica, além de maior desembolso financeiro por
parte dos usuários. Um edifício, sozinho, não pode ser responsabilizado pelo
preterida. Isso ocorreu, talvez, até em função de modismo, pois trabalhar com
2002, cujo fato gerador, segundo noticiado pelos órgãos do Setor Elétrico e
para financiar a criação de novas usinas geradoras, assim como para financiar
edifício com energia elétrica, a sociedade investe cerca de US$ 400 por metro
diretamente afetado pela luz do Sol, sendo a sua pouca exposição um dos
de ler e escrever exigem boa iluminância. Esta boa iluminância foi estabelecida
pela Norma NBR5413 como sendo de no mínimo 300 lux e no máximo 700 lux,
para ambientes escolares. Os valores maiores que 700 lux tendem a produzir
piso, das paredes, dos móveis, sua capacidade de refletir a luz recebida sem
provocar ofuscamento e, ainda, a cor das roupas dos ocupantes, num ambiente
nem sempre foi observado nas salas de aula monitoradas, pois as cores
1
A Norma NBR5413 foi estabelecida por critérios técnicos que levaram em conta os olhos
humanos e suas necessidades para exercerem confortavelmente suas tarefas nas condições
de luminâncias de céu encontráveis no Brasil.
6
Parece que as cores escuras ainda são tidas como distintas: é o caso de
móveis clássicos, dos ternos pretos, dos automóveis escuros, do piso das salas
em verde (paviflex), ou até do cimento na sua cor natural, como o cinza médio
Para ambientes de trabalho e/ou de estudo, estas cores são inadequadas, pois
Pela leitura da Tabela 1, pode-se inferir que, em salas com piso verde,
de iluminância.
iluminação natural, a preocupação com a redução dos custos das obras levou a
se construir cada vez mais conjuntos com menor pé-direito (altura do piso ao
contribuintes para a melhor iluminação natural das salas, assim como a área
fatores.
observou desconforto térmico, uma vez que o pé-direito é muito alto (mais de 6
2
Figura 1 - Galpão da Robert Bosch do Brasil Figura 2 - Shopping Center Chrystal
2
Todos os Gráficos, Figuras e Tabelas foram produzidos pelo autor, com exceção daqueles em
que estiver indicada a fonte.
10
Sol. Isto é gerado pela intensa especulação imobiliária e pela falta de políticas
1.2 JUSTIFICATIVA
ambientes específicos.
com a quantidade de luz desejada fizeram com que seu uso se intensificasse, a
1.3 OBJETIVOS
Instituições de Ensino.
específicos do ano; e
iluminação em geral, mas com foco nos benefícios da iluminação natural, bem
os ambientes monitorados.
14
É fundamental lembrar que as salas de aula são locais nos quais deve
produtivo, com conforto térmico, acústico e visual, sendo este último obtido
GONÇALVES, 2001).
ser vista como complementar, por não ser passível de ser suprimida pela
vezes pouco seguido: há, por exemplo, inúmeras salas de aula que
trabalho”.
alunos e professores. Segundo Hawken et al. (2000), isto pode ser conseguido
Gonçalves (2001), um mesmo texto, sob uma iluminância de 10 lux, poderá ser
lido a 35 cm; com 20 lux, a 40 cm; com 50 lux, a 45 cm; com 100 lux, a 48 cm;
e com 500 lux, a 59 cm. Trata-se de valores para visão normal, 20/20. Logo, a
aos ofuscamentos. Isto quer dizer que não basta obter os níveis de
1
Neste aspecto, há ainda outra componente: segundo informações pessoais de oftalmologistas
com base em anamneses (Dr. Fernando Abib, CRM PR 12.231, Professor da Universidade
Federal do Paraná – UFPR e Dr. Paulo G. J. Fadel, CRM PR 11.365), 20% das pessoas,
mesmo com idade inferior a 40 anos, já excluídos do cálculo os cegos, têm alguma deficiência
visual; após essa idade, estes índices aumentam. Daí pode-se deduzir que, melhorando a
qualidade da iluminação/conforto visual nos locais de trabalho, os resultados serão benéficos
tanto para o desempenho e conforto quanto para o aspecto financeiro. Estes resultados são
confirmados por estudo realizado por Hawken et al. (2000), no Edifício Lockhead 157, em
Sunnyvale, Califórnia. A empresa examinada utilizou um sofisticado sistema para aproveitar a
luz natural, economizando três quartos da energia elétrica antes consumida. Também reduziu
drasticamente o absenteísmo, em função dessas melhorias ambientais.
18
2.1 CONCEITUAÇÃO
dos raios de luz a partir da superfície dos objetos por eles atingidos e
devolvidos à vista.
E= ϕ/A
Onde
A: Unidade de área em m2
os valores estão dentro dos definidos pelas Normas da ABNT para a tarefa a
Note-se que não é pelo fato de se tratar de Norma Brasileira, que esta
de iluminância.
da incidência da radiação solar direta são estratégias que podem significar uma
prédio.
projeto pode ser realizado, ainda, de uma forma simplificada, mas nem por isso
menos eficaz, a partir dos métodos de cálculo propostos pelo Engenheiro Paulo
relativa das janelas com sua área útil (HOPKINSON et al., 1975; VIANNA e
pois a incidência direta da luz solar, nos climas tropicais e subtropicais, tende a
elevar a temperatura das salas acima dos valores aceitos como confortáveis
janelas devem ser projetadas com disposição, altura e vão livre útil (área da
GONÇALVES, 2001).
com a iluminação natural, esta deve, salvo melhor juízo, fazer parte integrante
artificial pela natural, pois o tempo total diário médio de iluminação natural, com
22
300 a 500 lux, não cobre todo o período diário de utilização, além dos dias com
escassos.
sempre têm projeção para o interior da sala e, pela ilustração, pode-se deduzir
facilmente que sua projeção interna tem pelo menos três vezes a área da sua
correspondente projeção externa, o que não é o caso das prateleiras de luz nos
altura relativa para sua instalação. No caso estudado, elas estão a 2,45 m do
salas. Pela Figura 6, pode-se inferir que a altura mínima das prateleiras de luz
trabalho são fixas, além de a orientação do eixo do prédio não coincidir sempre
com a trajetória aparente do Sol. Isto parece reduzir sua eficiência além do
notório fato de que o Sol não permanece fixo em uma posição, mas tem uma
trajetória aparente, que vai do Leste ao Oeste. Para se beneficiar deste fato, as
quanto maior a incidência de sua luz, maior a reflexão desta pelas prateleiras
de luz.
de luz natural para dentro dos edifícios, nos sistemas de iluminação natural.
Estas estruturas podem estar integradas ou não às paredes das salas ou dos
apenas externa, como também ser completadas com projeção que adentra às
solar que passará a ser refletida para o teto e alcançando maior profundidade
foram construídas com projeção apenas exterior, o que tende a reduzir sua
eficiência.
projetar a luz natural para as partes mais profundas das salas, ainda aumentam
da externa.
2.4.2 Janelas
§ altas e estreitas;
§ altas e largas;
§ largas e horizontais;
§ em sacadas;
Para que cumpram a sua função primordial de deixar entrar a luz do Sol
geométricas que devem ser satisfeitas, como: seu vão deve ser ou estar livre
1970).
nas paredes que as contêm, assim como seu formato e, principalmente, suas
importante quando essa perda vai até a 30% ou mais, como é o caso de
janelas com esquadrias em madeira, como nas salas J003 e N005, cuja
devem ser descontados da área do vão, para se ter a área envidraçada efetiva
(2001) e Hopkinson et al. (1975), os peitoris devem estar a pelo menos 0,85 m
acima do piso, pois a altura média das mesas de trabalho vai de 0,75 m a 0,80
m ou, eventualmente, até 0,85 m (os valores encontrados na prática não são
das janelas estejam o mais próximo possível do teto, pois, assim, se diminuem
Na Figura 11, tem-se uma vista interna da sala J003, às 12 horas do dia
sala, o bordo superior das janelas deve situar-se a uma altura igual ou maior
2001; HOPKINSON et al., 1975). Janelas altas e largas, nas quais estas
sala. No caso da sala J003, o item da altura das janelas e sua relação com a
pouca iluminação.
nem mesmo propor que já se tem uma tendência marcante pela opção em
que têm a palavra final quanto à estética e ao uso das construções em apreço
natural, pelo menos no que diz respeito aos efeitos estéticos e de conforto que
promovem.
algumas barreiras nos custos iniciais, pois os materiais mais apropriados para
ou até a condução da luz solar por tubos espelhados etc., são, ainda, muito
simples acréscimo de lâmpadas elétricas. Além disso, seu uso é visto ainda
retardará por mais algum tempo a adoção das soluções da iluminação natural,
pois, como já mencionado, ela deve levar em conta, também, a carga térmica
provocada pela incidência direta da luz solar e exigirá estudos para encontrar
3 METODOLOGIA
de concreto.
prateleiras de luz, v. g., as salas J003 e N005 dos blocos antigos, e as salas
Q102 e Q105, dos blocos novos. A sala J003 pertence à Diretoria de Relações
1
Esta sala foi reformada e, atualmente, não apresenta as características presentes no período
em que as medições relatadas nesta pesquisa foram realizadas.
37
MONITORAMENTO
EQUIPAMENTOS USADOS
Figura 13 – Fotômetro digital marca ICEL, modelo LD500, com três escalas:
a) de 0 a 999 lux; b) de 1000 lux a 9.999 lux; e c) de 10.000 lux a 1.000.000 lux
da ABNT NBR 5413, de abril de 1992, que trata dos índices de iluminância
acima citado.
salas, durante três dias, no Inverno e no Verão, por três equipes de duas
pessoas; e por uma só, na sala J003. Os resultados desses três dias em
ambas as estações foram consolidados para um dia médio, isto é, um dia que
O luxímetro foi apoiado sobre uma banqueta com 0,77 m de altura, igual
luminoso, pois foi observado que nestas condições não se interferia nos
resultados.
foram feitos durante o período mais significativo do dia, isto é, das 9h às 17h,
Estas eram ora removidas ora recolocadas para monitorar seu desempenho.
com melhor iluminância do que no Verão, este bastante encoberto por nuvens.
definidos pela Norma NBR 5413/1992, para os trabalhos nas salas monitoradas
Primavera.
2
Figura 14 - Planta baixa da situação do CEFET/PR - Unidade de Curitiba
Observação: Em verde, estão hachuradas as salas monitoradas neste trabalho
2
Todas as plantas apresentadas neste trabalho foram fornecidas pelo Departamento de
Projetos - DEPRO - CEFET/PR.
42
Por sua vez, a sala Q105 tem orientação de sua fachada para NW (Noroeste),
Figura 21
último, de acordo com as demarcações destes pontos nas Figuras 17, 19, 20 e
havia um valor estável por tempo maior do que o citado, sendo mais comuns
nas salas J003 e N005, eram resumidos num dia chamado dia médio, numa
planilha, gerando-se uma média aritmética dos pontos dois a dois; e nas salas
as salas N005, Q102 e Q105, havia uma equipe de duas pessoas. Foi a
horários. Este procedimento foi repetido por três dias consecutivos no verão e
de verão para cada uma das salas, com o objetivo de avaliar as iluminâncias
verão.
49
realizados.
Sala J003 - dias 23, 24 e 25 de jan./2001 Sala J003 - dias 23, 24 e 25 de jan./2002
Situação 1: prateleira branca, janela totalmente livre, Situação 2: prateleira branca, 1/4 sup. da janela livre,
luz apagada 3/4 inf. da janela encoberta, luz acesa
ILUMINeÂNCIA (lux)
5e6 900
900 5e6
3e4 800
3 e 4
ILUMINÂNCIA (lux)
Sala J003 - dias 23, 24 e 25 jan../2001 Sala J003 - dias 23, 24 e 25 de jan./2001
Situação 3: prateleira verde, 1/4 sup. da janela livre, Situação 4: prateleira verde, 1/4 sup. da janela livre,
3/4 inf. da janela encoberta, luz apagada 3/4 inf. da janela encoberta, luz acesa
5e6
1.700
3e4 1.600
1300 1.500
1e2
ILUMINÂNCIA (lux)
1100 1.400
ILUMINÂNCIA (lux)
NBR5413
1.300
900 1.200 5e6
1.100
700 1.000 3 e 4
900 1 e 2
500 800
NBR5413
700
300 600
500
100 400
10:00 12:00 14:00 16:00 300
200
HORÁRIO (Verão) 10:00 12:00 14:00 16:00
HORÁRIO (Verão)
Sala J003 - dias 23, 24 e 25 de jan./2001 Sala J003 - dias 23, 24 e 25 de jan./2001
Situação 5: prateleira verde, janela totalmente livre, Situação 6: prateleira verde, 1/4 sup. da janela livre,
luz apagada 3/4 inf. da janela encoberta, luz acesa
1.400 1.600
1.400
ILUMINÂNCIA (LUX)
1.200
ILUMINÂNCIA (lux)
1.000 1.200
5e6 5e6
800 1.000
3e4 3 e 4
1e2 800
600 1 e 2
NBR5413 600 NBR5413
400
400
200
200
0 0
10:00 12:00 14:00 16:00 10:00 12:00 14:00 16:00
HORÁRIO (Verão) HORÁRIO (Verão)
Sala J003 - dias 23, 24 e 25 de jan./2001 Sala J003 - dias 23,24 e 25 de jan./2003
Situação 7: prateleira branca, janela totalmente livre, Situação 8: prateleira branca, janela totalmente livre,
luz apagada luz acesa
900 1.400
1.300
800
1.200
ILUMINÂNCIA (lux)
ILUMINÂNCIA (lux)
700 1.100
5e6 1.000 5e6
600
3e4 900 3 e 4
500 800
1 e 2 1e2
700
400 NBR5413 NBR5413
600
300 500
400
200
300
100 200
10:00 12:00 14:00 16:00 10:00 12:00 14:00 16:00
HORÁRIO (Verão) HORÁRIO (Verão)
por ser sala de Diretoria. Este trânsito interferia na absorção da luz, reduzindo
contribuições esperadas das prateleiras de luz não eram obtidas devido a estas
51
pela prateleira de luz), em que os 300 lux recomendados pela Norma NBR
durante todo o período, mesmo quando seu acréscimo é dispensável, e. g., nos
10 35
20 40
40 45
100 48
200 53
500 59
1000 63
efetiva da prateleira de luz, pois estava na sua cor verde clara e sem luz
artificial, mesmo com cortinas inferiores fechadas. Infere-se que esses valores
de aula.
para dentro da sala uma projeção igual ou maior do que a externa, reduziria a
nos pontos 1 e 2.
das salas de aula com luz natural, difundindo-a no ambiente com redução do
incidente.
55
prateleira de luz contribuía com projeção de luz através das clarabóias (1/4
superior da janela), pois as janelas estão cobertas e a luz apagada. Por sua
vez, no gráfico da Figura 31, a prateleira de luz não teve atuação efetiva, pois
SalaN005-dias23,24e25dejan./2001
Situação 1: prateleira branca, 1/4 sup. da janela livre, SalaN005-dias23,24e25dejan../2001
3/4inf.dajanelaencoberta,luzapagada Situação 3: prateleira verde, 1/4 sup. da janela livre,
3/4 inf. da janela encoberta, luz apagada
350
ILUMINÂNCIA (lux)
350
ILUMINÂNCIA ( lux)
300 300
250 6e 5 250 6e 5
200 4e 3
200
4e3
150 2e 1 2 e1
150
100 NBR5413 NBR5413
100
50 50
0 0
10:00 12:00 14:00 16:00 10:00 12:00 14:00 16:00
HORÁRIO(Verão) HORÁRIO(Verão)
550
500 600
ILUMINÂNCIA (lux)
ILUMINÂNCIA (lux)
450
500 6e5
400 6e5
350 4e 3 400 4e3
300 2 e 1 2e1
300
250 NBR5413
NBR5413
200 200
150 100
100 10:00 12:00 14:00 16:00
10:00 12:00 14:00 16:00
HORÁRIO (Verão)
HORÁRIO (Verão)
luz estão inativas isto é, na sua cor verde, as janelas livres e a luz apagada.
Figura 33, Situação 7, mostra claramente a queda mais suave dos níveis de
o teto, o fato de não haver incidência de radiação solar direta sobre a fachada
Sala Q102 - dias 23, 24 e 25 de jan./2001 Sala Q102 - dias 23, 24 e 25 de jan./2001
Situação 1: janelas totalmente livres, luz apagada Situação 2: janelas totalmente livres, luz acesa
1.520 1.740
1.410 1.630
1.300 1.520
1.410
1.190
1.300
ILUMINÂNCIA (lux)
ILUMINÂNCIA (lux)
1.080
15 14 13 1.190 15 14 13
970 12 11 10 1.080 12 11 10
860 987 970 987
750 654 860 654
321 750 321
640
NBR5413 640 NBR5413
530
530
420
420
310
310
200 200
90 90
12:00 14:00 16:00 12:00 14:00 16:00
HORÁRIO (Verão) HORÁRIO (Verão)
sala Q102 (SE) não tinham a iluminância padrão média de 300 lux, sugerida
pela Norma NBR5413 para salas de aula. Seus valores chegaram, para os
100 lux. Por sua vez, os pontos 10, 11 e 12 apresentaram iluminância de 250
lux às 12h, decaindo esta para 200 lux às 16h, um terço abaixo dos valores
com valores que iniciavam em 1300 lux às 12h, subindo para 1400 lux às 14h e
decaindo para 950 lux às 16h. Daí conclui-se que os pontos 1 a 9 necessitam
que lhes faltam apenas 50 lux para atingir o valor padrão, que pode ser obtido
por entorno.
de 400 lux, isto é, acima do padrão recomendado e próximo do valor ideal que
mais afastada da janela, já recebem, na soma, 450 lux às 12h, tendo ainda um
iluminância de 500 lux, que é o valor ideal para as atividades previstas para
Para os pontos mais próximos à janela, isto é, 13, 14 e 15, observa-se mais
sala Q105 (NW) no Verão de 2002. Foram realizados monitoramentos com luz
15, 14, 13
15 14 13
12, 11, 10
3.600 4.200 12 11 10
9, 8, 7
3.900 987
3.300
6, 5, 4 3.600
3.000 654
ILUMINÂNCIA (lux)
3, 2, 1 3.300
ILUMINÂNCIA (lux)
:00
:00
:00
:00
:00
:00
:00
:00
9:3
0
:00
:00
:00
:00
:00
:00
:00
:00
9:3
10
11
12
14
16
17
13
15
10
11
12
13
14
15
16
17
HORÁRIO ( Verão)
HORÁRIO (Verão)
recebem suficiente iluminação natural das 10h às 15h, decaindo esta a partir
das 15h. Por sua vez, os pontos 10, 11 e 12 têm iluminação natural suficiente
com grande variação da iluminância, pois a luz não é refletida como nas salas
que se acentua das 11h às 16h (mais de 900 lux nestes pontos). Estes valores
e 9 até às 11h e a partir das 15h; e para os pontos 10, 11 e 12 somente a partir
receberam 400 lux, aproximando-se do valor ideal de 500 lux. Estes valores,
apontados pela Norma como ideais, foram atingidos com o concurso da luz
acréscimo desnecessário, pois eleva a iluminância dos valores ideais até 2000
lux já às 10h da manhã e chega ao ápice às 13h com 3.700 lux, valor que leva
61
Sala J003 - dias 23, 24 e 25 de jan./2001 Sala N005 - dias 23, 24 e 25 de jan./2001
Situação 5: prateleira verde, janela totalmente livre, Situação 7: prateleira branca, janelas
luz apagada totalmente livres, luz apagada
1.400
550
1.200 500
ILUMINÂNCIA (LUX)
ILUMINÂNCIA (lux)
1.000 450
5e6 400 6 e 5
800 3e4
350 4 e 3
600 1e2
NBR5413
300 2 e 1
400 250 NBR5413
200
200
150
0
100
10:00 12:00 14:00 16:00
10:00 12:00 14:00 16:00
HORÁRIO (Verão)
HORÁRIO (Verão)
não apresentar obstruções no trajeto da luz natural por árvores, prédios muito
conforme se pode observar na Figura 11, que apresenta uma vista interna da
sala.
Por sua vez, a sala N005 está localizada no 1º piso do Bloco N. Tem a
orientação de sua fachada para Sudeste (SE), com obstruções no trajeto da luz
natural por árvore próxima às janelas e ainda por árvores no canteiro central da
Av. Silva Jardim, como se pode ver na Figura 14. Ambos os fatos depõem
posição relativa do Sol. Assim, em todos os pontos, a sala N005 obteve pior
iluminância do que a sala J003, mesmo tendo também prateleiras de luz. Isto é
Sala Q102 - dias 23, 24 e 25 de jan./2001 Sala Q105 - dias 28, 29 e 30 de jan./2002
Situação 1: janelas totalmente livres, luz apagada Situação 1: janelas totalmente livres, luz apagada
1.500 3.600
1.400 3.300
1.300
3.000
1.200
1.100
ILUMINÂNCIA (lux)
2.700
1.000 15 14 13 2.400 15 14 13
900
ILUMINÂNCIA (lux)
12 11 10 12 11 10
2.100
800 9 8 7 987
700 654 1.800 654
600 321 321
1.500
500 NBR5413
NBR5413
1.200
400
300 900
200 600
100
300
0
0
12:00 14:00 16:00
9:30 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00
HORÁRIO (Verão)
HORÁRIO (Verão)
1
Devido à perda dos dados monitorados na sala Q105 no verão de 2001, o
monitoramento foi retomado no verão de 2002, para o mesmo período.
64
Avenida Silva Jardim), com alguns prédios lhe obstruindo a trajetória da luz
solar incidente, ao passo que a sala Q105 tem orientação da fachada para
de 150 lux das 12h às 16h, valor insuficiente para as atividades previstas para
esta sala. Por sua vez, a sala Q105, em virtude de suas condições, pode
decresciam para 217 lux às 16h. Neste mesmo período, a sala Q102 recebia
nestes pontos 124 lux às 12h, 143 lux às 14h e 114 lux às 16h, valores que
inicialmente, 262 lux às 12h, que decresceram para 199 lux às 16h, sugerindo
iluminância às 12h nos pontos 10, 11 e 12 eram de 1144 lux, que decresceram
para 674 lux às 16h, compondo uma série já com excesso de iluminância
sala Q102, às 12h, robustos 1337 lux, que se tornaram mais intensos às 13h
com 1424 lux, decrescendo para 954 lux às 16h. Estes valores já foram
65
mencionados na análise do gráfico desta sala como dentro dos valores que
15 recebiam iluminâncias mais altas, com quase o dobro dos valores, também
executadas nas duas salas. Além disso, podem significar calor em excesso no
plano de trabalho.
valores muito altos das iluminâncias, principalmente nos pontos das quarta e
Inverno de 2001.
500
450 6e5 600
ILUMINÂNCIA (lux)
ILUMINÂNCIA (lux)
6e5
400 4e3
350 2e1 500 4e3
2e1
300 NBR5413 400 NBR5413
250
300
200
150 200
100 100
50
0
0
11:00 13:00 15:00 11:00 13:00 15:00
HORÁRIO (Inverno) HORÁRIO (Inverno)
pela Norma. Por sua vez, os pontos 5 e 6, mais próximos da janela, receberam
contribuição delas, mas com quedas mais abruptas, dado que as referidas
atingiu valores ideais de 400 a 600 lux, das 11h às 13h. Esta sala só necessita
1.300 2e1
1.500 4e3
NBR5413 2e1
1.100
NBR5413
900 1.000
700
500 500
300
0
100
11:00 13:00 15:00
11:00 13:00 15:00
HORÁRIO (Inverno) HORÁRIO (Inverno)
janela, receberam iluminância acima de 400 lux e abaixo de 800 lux, das 11h
às 11h da manhã luz excessiva – 1.100 lux, que atingiram o ápice às 13h com
Esses valores decaíram gradativamente até 300 lux às 15h. Nesta situação, a
sala J003 necessita de contribuição da luz artificial após às 13h nos pontos 1 e
Inverno e, a partir deste horário, todos os outros pontos desta mesma sala
também a necessitarão.
7, onde se têm prateleiras de luz brancas e luz apagada, com janela livre.
Nesta condição, o gráfico mostra que os pontos tiveram picos mais elevados de
Inverno de 2000.
6 e 5
300 4e3
ILUMINÂNCIA (lux)
4e3
300
250 2e1
2e1 250
200 NBR5413
150 NBR5413 200
100 150
50
100
0
09:00 11:00 13:00 15:00 50
HORÁRIO (Inverno) 0
09:00 11:00 13:00 15:00
HORÁRIO (Inverno)
ILUMINÂNCIA ( lux)
100 100
50 50
09:00 11:00 13:00 15:00 09:00 11:00 13:00 15:00
HORÁRIO (Inverno) HORÁRIO (Inverno)
3, sem contribuição efetiva das prateleiras de luz, janela superior livre e luz
concluir que com esta orientação as prateleiras de luz não têm contribuição a
dar pois, sua função principal é refletir a luz solar incidente e, neste caso, ela
pontos 5 e 6 atingiram 288 lux, valores apenas próximos aos exigidos pela
de luz, cortinas abertas e luz apagada. Houve uma distribuição um pouco mais
reforço de luz artificial, pelo menos das 11h às 15h. Outra opção seria os
prescindir da mesma.
Inverno de 2001.
654
ILUMINÂNCIA (lux)
1.200 1.400
321 NBR5413
1.000 1.200
NBR5413 1.000
800
800
600
600
400
400
200
200
0
09:30 11:00 13:00 15:00
09:30 11:00 13:00 15:00
HORÁRIO (Inverno)
HORÁRIO (Inverno)
visualização foi demarcado o valor de 300 lux sugerido pela Norma NBR5413.
15 14 13
15 14 13
1.300 1.700 12 11 10
12 11 10
1.200 987
987
1.500
1.100 654
1.000 654 1.300
ILUMINÂNCIA (lux)
321
ILUMINÂNCIA (lux)
900 321
1.100 NBR5413
800
NBR5413
700 900
600
500 700
400
500
300
200 300
100
100
0
09:30 11:00 13:00 15:00
09:30 11:00 13:00 15:00
HORÁRIO (Inverno)
HORÁRIO (Inverno)
350
16:00
300
250
200
150
100
50
0
5e6 3e4 1e2 NBR5413
PONTOS
existe, mas bem menos abrupta que na sala Q102, de formato retangular
nos pontos afastados da janela, conforme foi citado no início deste trabalho
das janelas, à razão de aproximadamente 1/4 nos pontos 10, 11 e 12, situados
altura do piso à parte superior da janela. No caso das salas Q102 e Q105, o
iluminada de maneira natural, deve-se levar em conta sua geometria, a área útil
luz.
Inverno de 2001.
75
SALA Q105 - DIAS 03, 07 E 08 DE AGO./2001 - SIT. SALA Q105 - DIAS 04, 07 E 08 DE AGO./2001 -
01:Janelas livres, Luz apagada ILUMINÂNCIA EM FUN''CÃO DA DISTÂNCIA DOS PONTOS
MONITORADOS ÀS JANELAS -SIT. 01
5.400
5.100 5.400
4.800 5.100
4.800
4.500
4.500
4.200
4.200
3.900
3.900
3.600 3.600
ILIMNÂNCIA (lux)
3.300 3.300
ILUMINÂNCIA (lux)
15 14 13 09:30
12 11 10 3.000
3.000 11:00
987 2.700
2.700 13:00
654 2.400
2.400 15:00
321
2.100
2.100 NBR5413
1.800
1.800 1.500
1.500 1.200
900
1.200
600
900
300
600
0
300
1
7
4
10
13
3
32
98
65
41
11
14
R5
0
12
15
NB
09:30 11:00 13:00 15:00
PONTOS
HORÁRIO
janelas.
Inverno
das orientações de fachadas das salas, das obstruções dos trajetos da luz
acesas.
SALA J003 - DIAS 04, 07 E 08 - AGO./2000 - SIT. SALA N005 - DIAS 04, 07 E 08 DE
01: Prat. branca, 1/4 Sup. da Janela livre, 3/4 Inf. da AGO./2000 - SIT. 01:Prat. branca, 1/4 Sup.
Janela encob., Luz apagada das Janelas livres, 3/4 Inf. das Janelas encob.,
6e5 Luz apagada
ILUMINÂNCIA (lux)
500 4e3
350
ILUMINÂNCIA (lux)
2e1 300
400
NBR5413 250 6 e 5
300 200 4e3
200 150
100 2e1
100 50 NBR5413
0
0
11:00 13:00 15:00 09:00 11:00 13:00 15:00
HORÁRIO HORÁRIO
das salas J003 e N005, no Inverno de 2000. A sala N005, tanto no Verão
piso e ter obstruções de árvore e de prédios vizinhos, o que não acontece com
monitoramento.
necessitá-la.
Inverno
função das orientações de fachadas das salas, obstruções dos trajetos da luz
acesas.
5.100
1.350
4.800
1.250 4.500
1.150 4.200
1.050 3.900
ILUMINÂNCIA (lux)
950 15 14 13
3.600
3.300
ILUMINÂNCIA (lux)
850 12 11 10 15 14 13
3.000 12 11 10
750 987 987
2.700
650 654 654
2.400 321
321
550 2.100 NBR5413
NBR5413
450 1.800
1.500
350
1.200
250
900
150 600
50 300
pontos 10, 11 e 12 da quarta linha atingem pouco mais do que 300 lux às 13h,
15h mais de 300 lux, enquanto os pontos equivalentes na sala Q102 recebem
12 da quarta linha iniciam com 423 lux, já dentro da faixa de valores ideais de
iluminância, crescendo até atingirem 764 lux às 15h. De outro lado, seus
correspondentes da sala Q102 neste horário recebem parcos 190 lux que
crescem até atingir 1.229 lux às 13h, decrescendo em seguida a 840 lux. A
1358 lux, os quais atingem seu ápice às 13h com robustos 4.915 lux, potenciais
79
J003. O seu objetivo complementar foi, uma vez de posse dos valores das
janeiro de 2003;
onde era refletida a luz natural pela prateleira de luz e pela abóbada
prateleiras de luz.
foi o lux.
E = lm/m2 = lux
0
20
40
60
80
100
120
140
12/21/02 00:05:04.0 160
12/21/02 07:25:04.0
12/21/02 14:45:04.0
12/21/02 22:05:04.0
12/22/02 05:25:04.0
12/22/02 12:45:04.0
12/22/02 20:05:04.0
12/23/02 03:25:04.0
12/23/02 10:45:04.0
12/23/02 18:05:04.0
12/24/02 01:25:04.0
tempo
12/27/02 10:05:04.0
12/27/02 17:25:04.0
12/28/02 00:45:04.0
12/28/02 08:05:04.0
pois há luz da rua, provinda desde a iluminação pública até a dos faróis dos
monitorados via operador com valores obtidos sem intervenção deste, de modo
82
1200
1000
800
E [Lux]
600
400
200
0
0:00 2:00 4:00 6:00 8:00 10:00 12:00 14:00 16:00 18:00 20:00 22:00
t [h]
certa semelhança.
reflexo pelas nuvens. A avaliação foi feita para as diversas horas do dia,
1200
900
E [Lux]
600
300
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
t [h]
Iluminância
sala J003, mostrando que no ponto médio da sala tem-se suficiente iluminação
natural durante o horário comercial. Os valores menores do que 300 lux são
pode-se prescindir da luz artificial (notar horário de verão), pois se está acima
escopo, assim como o deste trabalho, não é o de mostrar quantos kWh podem
pontos nos quais ela é dispensável. As tabelas, por sua vez, ilustram as
Tabela 3 - Balanço horário das solicitações Tabela 4 - Balanço horário das solicitações
de iluminação complementar nas salas de iluminação complementar nas salas
J003 e N005 (Verão) J003 e N005 (Inverno)
Convenção: S/M significa sem monitoramento no horário onde aparece esta sigla.
87
Tabela 5 - Balanço horário das solicitações Tabela 6 - Balanço horário das solicitações
de iluminação complementar nas salas de iluminação complementar nas salas
Q102 e Q105 (Verão) Q102 e Q105 (Inverno)
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
menos nas áreas das duas linhas de pontos mais próximos às janelas. Nas
iluminação natural nos pontos mais próximos das janelas, isto é, os que distam
iluminância registrados;
Q105, em 2002
potencialidades.
aproveitamento prático.
1
Há apenas os trabalhos realizados a partir de modelos reduzidos, em forma de pequenas
caixas de papelão, já citados nas Referências e Fontes Consultadas.
91
GLOSSÁRIO
percepção nítida de dois pontos que estão muito próximos entre si. É medida
olho ainda pode perceber dois objetos separados. Ainda de acordo com estes
autores, os olhos têm melhor capacidade de ver um objeto se ele tem mais
objetos estranhos a ele são mais brilhantes do que o próprio. Ver exemplo de
ofuscamento na Figura 3.
superfície total.
pelo Sol.
800 lux, já ocorre o ofuscamento por reflexão da luz sobre uma superfície
inclinados.
todas as direções.
Lúmen (lm): unidade do fluxo luminoso emitido por uma fonte pontual,
unitário (esterorradiano).
2
Lux = 1 lúmen/m : unidade recomendada pela CIE (Comissão
quadrado de superfície.
REFERÊNCIAS
CARAM, Rosana M.; BASSO, Adir; LABAKI, Lucila Chebel; CASTRO, Adriana
Petito de Almeida Silva e. Estudo da refletância de diferentes cores de tinta
considerando seus efeitos para a iluminação natural. (VI ENCONTRO
NACIONAL E III ENCONTRO LATINO-AMERICANO SOBRE CONFORTO NO AMBIENTE
CONSTRUÍDO. São Pedro/SP, Brasil, 11 a 14 de novembro de 2001). Anais
do... ANTAC, 2001. CDRom.
95
FONTES CONSULTADAS
ANEXO
101
ANEXO
102
EM 13 DE FEVEREIRO DE 2003
iluminância nas diversas horas do dia. Deu-se especial atenção aos detalhes
onde penetra a luz refletida pela prateleira de luz. Há também reflexão da luz
incidente pelos móveis e utensílios, pelas paredes e pelo chão. As fotos, a não
ser que especificamente indicado, foram feitas sem auxílio de luz artificial.
Figuras 64 a 72: sala J003, dia 13 de fevereiro de 2003, das 10h30 às 10h35
Figura 64 - Note-se a luz refletida pela Figura 65 - Ver reflexão da luz pela prateleira
superfície de trabalho e objetos. de luz no teto, próxima à janela. Essa situação
se repete em todas as fotos que focalizam a
janela superior, que está acima da prateleira
de luz.
Figura 66 Figura 67
Figura 68 Figura 69
104
Figura 70 Figura 71
Figura 72
Figuras 73 a 78: sala J003, dia 13 de fevereiro de 2003, das 11h00 às 11h05
Figura 73 Figura 74
105
Figura 75 Figura 76
Figura 77 Figura 78
Figuras 79 a 85: sala J003, dia 13 de fevereiro de 2003, das 11h30 às 11h35
Figura 79 Figura 80
106
Figura 81 Figura 82
Figura 83 Figura 84
Figura 85
107
Figuras 86 a 94: sala J003, dia 13 de fevereiro de 2003, das 12h às 12h05
Figura 86 Figura 87
Figura 88 Figura 89
Figura 90 Figura 91
108
Figura 92 Figura 93
Figura 94
Figuras 95 a 105: sala J003, dia 13 de fevereiro de 2003, das 12h30 às 12h35
Figura 95 Figura 96
109
Figura 97 Figura 98
Figura 105
Figuras 106 a 114: sala J003, dia 13 de fevereiro de 2003, das 13h às 13h05
Figura 114
Figuras 115 a 122: sala J003, dia 13 de fevereiro de 2003, das 13h30 às 13h35
Figura 122
Figura 121
Figuras 123 a 127: sala J003, dia 13 de fevereiro de 2003, das 14h às 14h05
Figura 127
Figuras 128 a 135: sala J003, dia 13 de fevereiro de 2003, das 14h30 às 14h35
Figura 134
Figura 135
116
Figuras 136 a 143: sala J003, dia 13 de fevereiro de 2003, das 14h35 às 14h40
Figura 143
Figura 142
Figura 144: sala J003, dia 13 de fevereiro de 2003, das 14h35 às 14h40, com
luz acessa
Figura 144
118
Figuras 145 a 154: sala J003, dia 13 de fevereiro de 2003, das 15h às 15h05
Figuras 155 a 163: sala J003, dia 13 de fevereiro de 2003, das 15h30 às 15h35
Figura 160
Figura 159
Figura 163
Figuras 164 a 177: sala J003, dia 13 de fevereiro de 2003, das 16h às 16h05
Figura 175
Figura 174