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(continuação da pág. anterior) diálogo honesto com os que não têm igreja, ou são
Como sabeis, não há Ramos de primeira, de se- indiferentes, ou alheios à igreja.” Também faz uma
gunda, ou de terceira. Todos fazemos parte da mes- exortação às comunidades, a encorajar os apostola-
ma Família Cristã e Dominicana, em que temos co- dos do IDYM (Movimemto Juvenil Dominicano In-
mo modelo o nosso Fundador, que foi fiel ao sopro ternacional), e com uma formação adequada, integrá
do Espírito, e soube responder aos sinais do seu tem- -los como parceiros na nossa pregação, e que as co-
po. Temos que nos inspirar nele, para aprendermos munidades acompanhem grupos de jovens a encora-
a ser fieis a Deus, e aceitarmos os desafios que nos jar a sua integração no IDYM.
são feitos, no mundo de hoje. No nº 140 das mesmas Actas lê-se: “ recomenda-
Felicito-vos pelo facto de não perderdes a vossa mos que o Promotor do Laicado Dominicano dê
identidade, pelo modo coerente como viveis, e como assistência a DVI (Voluntariado Dominicano Inter-
estudais a palavra de Deus, e a aplicais à vida. Todos nacional) elaborando novas directrizes para o ajudar
somos convidados a pregar a graça e a misericórdia. a reviver, tendo em conta as suas contribuições posi-
Esta é a missão de toda a Família. Estamos convenci- tivas para a missão da Ordem”.
dos disto? Estamos dispostos a enveredar por este Para concluir: Quer o capitulo Geral, quer o Ca-
caminho? Então mãos à obra. pitulo Provincial, nos desafiam a trabalharmos mais
No último Capitulo Geral de Bolonha, no nº 137 e melhor, em Família, vivendo ao jeito de São Do-
das suas Actas lê-se: “ considerando o Decreto sobre mingos, para que a nossa pregação tenha credibilida-
o Apostolado dos Leigos, exortamos os leigos domi- de.
nicanos e o MJD, a criarem oportunidades de um Frei Pedro Fernandes,op
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Laicado Dominicano Out.Nov.2017
IGREJA E SEXUALIDADE
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Laicado Dominicano Out.Nov. 2017
Quando se desenvolve o programa chamado APA foi intenso. A cama é simples, normalmente sem col-
(Atma Purna Anubhava) há, a continuação, umas con- chão. E assim durante nove dias. Às sextas-feiras é
ferências espirituais segundo um programa de nove dia de silêncio e de jejum (normalmente jejum parci-
dias, chamadas Upadesa. Sempre há outra gente no al, mas pode-se fazer também o jejum total) e ao do-
ashram, além do staff. Nestes programas costuma até mingo há algumas pequenas mudanças.
haver relativamente bastante gente, tal vez por volta
de umas cinquenta: normalmente, noviç@s, estudan-
tes de algumas Ordens, leig@s, seekers (buscadores/
as), e até hindús e muçulmanos. Há conferências de
manhã e tarde, que desenvolvem diversos tópicos do
programa.
Queridos Irmãos e Irmãs, de é que nos inspirou a instituir este Mês Dominica-
Saudações cordiais de Roma! no para a PAZ. Portanto, convidamos todos os mem-
Depois da agitada actividade do nosso Ano Jubi- bros da Família Dominicana para se unirem a este
lar, estamos agora a tratar de dar seguimento aos vá- esforço de solidariedade.
rios e novos compromissos que fizemos. Para identificar os pontos de abordagem para os
Um dos temas recorrentes no nosso Jubileu, foi a próximos anos, convidámos as nossas Irmãs domini-
importância de renovar a nossa pregação como de- canas do DSI (Irmãs Dominicanas Internacionais) a
fensores da Paz (como S. Domingos) num mundo unirem-se a nós para desenvolver uma direcção. Con-
“rasgado” por muitas formas de violência e guerra. É vocamos as nossas entidades dominicanas em todos
muito difícil encontrar um país que se salve desta os lugares a reflectir sobre seus próprios esforços pela
dura realidade que cria o medo, a insegurança e a PAZ que beneficiem de uma solidariedade global
afirmação de estreitas identidades étnicas e religiosas, dominicana.
o que deu lugar ao sofrimento, à morte e à desloca- Então, convidamos qualquer entidade que tenha
ção de comunidades inteiras. desenvolvido um projecto concreto, para fazer um
Enquanto muitos dominicanos/as, já estão envol- pedido para ser o foco do nosso Mês Dominicano
vidos em formas de pregação que estão trazendo a para a PAZ nos próximos anos. Este pedido pode
Esperança a tais situações, queremos neste momento fazer-se através do Promotor Geral de Justiça e Paz da
promover uma solidariedade global dominicana para Ordem ou da Promotora Internacional de Justiça,
todos esses esforços. Portanto, propomos identificar Paz e Integridade da Criação do DSI.
um período de cada ano, em que os dominicanos/as 2017 Foco na Colômbia
em todas as partes do mundo orem pela PAZ, e ofere- É possível que já tenhamos ouvimos falar do histó-
çam solidariedade para um projecto particular de rico Acordo de PAZ, assinado na Colômbia em No-
paz. vembro de 2016, entre o governo e o maior e mais
O período que propomos é o Advento, quando antigo grupo guerrilheiro da região, as Forças Arma-
todos esperamos a encarnação do Príncipe da PAZ. das Revolucionárias da Colômbia (FARC). Depois de
O nosso foco na PAZ começará no primeiro Do- mais de 50 anos de confrontos, as partes em conflito
mingo do Advento e terminará no Dia Mundial da decidiram fechar um dos mais trágicos e devastadores
Paz da Igreja, dia 1 de Janeiro. Cada mês de Dezem- ciclos de violência armada neste país da América Lati-
bro será, portanto o nosso Mês Dominicano para a na. Em o mundo onde a ameaça de guerra é uma
PAZ. tendência crescente, este esforço para construir a
O nosso foco de solidariedade para este ano PAZ necessita de ser fortemente encorajado.
(2017) será sobre a Colômbia. Existem vários Irmãos Durante várias décadas, os Irmãos e as Irmãs Do-
e Irmãs dominicanos/as que estiveram muito envolvi- minicanas estiveram envolvidos no acompanhamen-
dos durante os tempos mais complexos da guerra. to das comunidades afectadas pelo conflito em várias
Agora, com muitas mais razões, eles estão a apoiar a partes do país, sendo uma das zonas mais afectadas, o
implementação do Acordo de PAZ, que foi recente- Catatumbo.
mente assinado, em 2016. O seu apelo à solidarieda-
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Laicado Dominicano Out.Nov. 2017
A campanha de este ano encorajará toda a Ordem dade com o Processo de Paz na Colômbia.
durante o Mês Dominicano para a PAZ (Dezembro) Convidar o embaixador e outros funcionários da
a apoiá-los nos seus esforços de fortalecer a PAZ e a embaixada a participar em qualquer actividade orga-
Reconciliação na Colômbia através de: nizada.
1.ORAÇÂO: A embaixada é encorajada a abordar as preocupa-
Cada entidade é convidada a organizar pelo menos ções levantadas pelos dominicanos/as na Colômbia.
uma Vigília de Oração e a celebrar uma Eucaristia
pela PAZ e Reconciliação na Colômbia. Junto o folheto com a informação sobre Colômbia
Isto pode ser feito de maneira criativa, para au- e sobre o Mês dominicano para a Paz este ano. Tam-
mentar a consciencialização sobre o processo de Paz bém junto alguns testemunhos das gentes locais que
na Colômbia e como este se relaciona com a realida- podem ser úteis na organização do mês.
de local. Nosso apelo:
Os nossos mosteiros de monjas são especialmente Por favor distribua esta carta e material a todos os
solicitados para fortalecer o projecto através das suas dominicanos/as e incentive-os a celebrar este Mês
orações durante todo o mês. Dominicano para a Paz.
2.PREGAÇÃO: Pedimos a cada ramo que identifique um coorde-
É solicitado que incorporemos este apelo sobre a nador /a e uma equipa de pessoas para promover e
PAZ na Colômbia na nossa pregação ordinária do coordenar este projecto.
Advento. Por favor, informar os nossos promotores de Justi-
3.BANCO DE EXPRESSÕES ARTISTICAS: ça e PAZ, fr. Mike Deeb (un@.curia.op.org) e a irmã
Todos os artistas da Ordem são convidados a con- Cecília Espenilla (ip.dsi@curia.op.org), do nome do
tribuir para o processo de reconciliação através de coordenador /a designado.
três modalidades: Muito obrigado pela vossa cooperação!
Oferecer uma proposta de ordem artística para ser Rezamos para que através desta pequena acção, a
enviada a Colômbia para ser exposta num espaço de solidariedade entre todos nós possa crescer e por
solidariedade; sua vez, fazer com que a nossa missão de pregação
Oferecer uma proposta artística para ser colocada tenha um maior impacto em levar a Boa Nova ao
em espaços simbólicos locais no país de origem para nosso mundo.
sensibilizar a nível local e mundial sobra a necessida-
de de PAZ e Reconciliação. Como fazer chegar as contribuições?
Oferecer um ciclo de formação na Colômbia para Doações Económicas:
estimular e capacitar os dominicanos/as locais e ou- Consignar a favor Curia Provincial San Luis Bel-
tras pessoas a desenvolverem as suas capacidades trán
artísticas que podem contribuir para a Paz e Recon- Banco de Bogotá, cuenta corriente 052034055.
ciliação. Banco Beneficiario Banco de Bogotá
4.UMA CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA: Colombia SWIFT BBOGCOBB. CHIPS 001959.
Com o fim de apoiar a criação de uma rede de Através do Banco Intermediario Citibank,
“fazedores da paz”, constituída por pessoas que pro- Ciudad New York Swift CITIUS33. Cuenta del
movam a cultura de Paz no Catatumbo, pedimos BB 10922754 ABA 021000089
uma contribuição que será destinada a:
Desenvolver um Instituto de Investigação e Forma- Expressões artísticas: Escrever à Curia Geral: Pro-
ção na Diocese de Tibú que pode formar e capacitar motor de Justiça e Paz un@curia.op.org
membros das Igrejas e Comunidades locais, con- Informação geral: Frei Jorge Ferdinando Rodrí-
vertê-los em actores de Paz na região. guez Ruíz
Produzir recursos educativos e outros materiais frayiorgeferdinando@,usantotomas.eclu.co Cel :
que podem ajudar no desenvolvimento de uma cul- 057 320 820 l7 69
tura de Paz. Diocese de Tibú: diocesistibu@.ernail.com ;
Impulsionar acções significativas de construção de www.diocesisdetibu.com.co
PAZ. Frei Bruno Cadoré
5. CONTACTO COM A EMBAIXADA LOCAL Mestre Geral da Ordem
Frei Mike Deeb
DE COLÔMBIA: Promotor Geral para a Justiça e Paz
Assegurar que a embaixada local da Colômbia está Irmã Cecilia Éspenilla
informada sobre o empenho da Ordem na solidarie- DSI Promotora Internacional para a Justiça, a Paz e a Inte-
gridade da Criação
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Laicado Dominicano Out.Nov. 2017
Os primeiros Celtas viam a presença de Deus das. Todas as coisas pertencem a Deus e estão
em todas as coisas. Contudo, embora nunca contidas n´Ele, assim como o maior contém o
tivesse havido uma Igreja Celta instituída, não menor.
há dúvida que os povos Celtas acrescentaram Quando falamos de Igreja Celta, normalmen-
uma grande riqueza à igreja cristã. Trouxeram te queremos indicar os primeiros cristãos das
um forte entusiasmo pela vida, um amor ao ilhas britânicas. Eles não estavam separados do
mundo, um espírito de aventura e um profun- resto da igreja; a sua influência fez-se sentir na
do conhecimento de Deus na vida quotidiana. Inglaterra e na Europa. A predominância de
Pode-se encontrar Deus no caminho e descobri- orações irlandesas e escocesas deve-se apenas ao
Lo na sua criação; Deus, criação e Homem são facto de terem sobrevivido às intempéries do
encruzilhadas de maravilhosos caminhos. Toda- tempo, ao passo que muitas outras se perderam.
via, faziam distinção entre Deus e as coisas cria-
F i c h a T é c n i c a
Jornal bimensal Administração: Maria do Céu Silva (919506161)
Publicação Periódica nº 119112 / ISSN: 1645-443X Rua Comendador Oliveira e Carmo, 26 2º Dtº
ISSN: 1645-443X 2800– 476 Cova da Piedade
Propriedade: Fraternidade Leigas de São Domingos
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Maria do Carmo Silva Ramos (966403075)
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Colaboração: Maria da Paz Ramos