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A SAÚDE NO ESTADO

Matérias Jornalísticas - Destaques nos principais jornais e websites

24, 25 e 26 de novembro de 2018 (Sábado, Domingo e Segunda-Feira)


26/11/2018 - AMAZÔNIA JORNAL - GERAIS
Christian Emanoel (Trabalho premiado: Programa de Residência Multiprofissional em Trauma, ecebeu Menção Honrosa)
Cães e Gatos são vacinados durante campanha
A meta da Sesma para este evento é vacinar 100% dos animais domésticos
24.11.18 13h35
O médico veterinário afirma que a raiva não tem cura e que precisa ser prevenida (Ivan Duarte / O Liberal)
A Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) está realizando a Campanha de Vacinação Antirrábica neste sábado,
24. Tutores de cães e gatos podem levar seus animais até às 17 horas em diversos pontos fixos da capital divididas pelos
bairros, unidades da Estratégia Saúde da Família, Unidades Básicas de Saúde e Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). A
vacinação é destinada para animais maiores de três meses de idade. A meta deste ano é cobrir 100% dos animais
domésticos para controlar a patologia na capital e nos Distritos de Mosqueiro, Outeiro e Icoaraci. Segundo o médico
veterinário George Carvalho, coordenador de capacitação dos voluntários para a campanha, a expectativa é a vacinação de
137 mil cães e gatos. "A campanha está sendo positiva. O movimento é intenso em todas as unidades. Isso mostra a
preocupação dos tutores e responsáveis", afirma. O médico veterinário ainda afirma que a raiva não tem cura e que precisa
ser prevenida. "A melhor forma de prevenção contra essa zoonose é a vacinação anual. O principal objetivo, além do
cuidado com o animal, é a proteção do homem, uma vez que a doença é transmissível e o humano tem maior contato com
os cachorros e gatos. A raiva é uma zoonose letal", alerta. Renan Oliveira, 20, levou o cachorro Bob, de 11 anos, para se
vacinar no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) em Icoaraci. Ele diz que a vacina é importante para a saúde do animal.
"Todo ano trago meu cão para participar da campanha. Com a vacina eu evito que ele fique doente ou se contamine por
mordidas ou machucados de outros animais infectados", conta.
Na companhia de cinco cachorros, Hugo Alves, 26, levou os cães dele e da irmã para a vacinação. Ele acredita que a
campanha é importante para quem ama os animais. "Assim como eu, muitas pessoas possuem mais de um animal em casa
e nem sempre temos tempo de levar todos ao veterinário porque geralmente as clínicas funcionam em horário comercial.
Com a campanha nesse horário estendido, podemos levar todos com calma para se vacinarem", completa o empresário. Ele
acredita que a campanha também contribui para pessoas de baixa renda. "O custo para vacinação particular é muito alto e
isso pode fazer com que alguns animais fiquem desprotegidos", conclui.

Mais de 96% das vagas do Mais Médicos foram preenchidas


Site está estável e as inscrições seguem até 7 de dezembro
26.11.18 7h11
Até o momento, 40 médicos já se apresentaram nas unidades básicas de saúde (Agência Brasil/Divulgação)
O Ministério da Saúde informou no domingo (25) que 96,6% das vagas do programa Mais Médicos foram preenchidas.
Segundo o órgão, o site está estável e as inscrições seguem até 7 de dezembro.A apresentação dos profissionais aos
municípios deve ocorrer imediatamente até 14 de dezembro.Até as 17h deste domingo havia 29.780 inscritos com registro
do Conselho Regional de Medicina (CRM) no Brasil, dos quais 20.767 foram efetivadas e 8.230 profissionais já estão
alocados no município para atuação imediata.Na apresentação ao município, o médico deve entregar todos os documentos
exigidos no edital. Até o momento, 40 médicos já se apresentaram nas unidades básicas de saúde.

Caminhada no Utinga ressalta prevenção contra o câncer


Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica distribuiu camisas e bonés a 500 participantes
25.11.18 14h31
Ação lembrou importância de exames (Bruno Cruz)
Uma caminhada realizada na manhã deste domingo (25), no Parque Ambiental do Utinga, abriu, em Belém, a programação
da Ação Nacional de Combate ao Câncer, evento que a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica realiza em todo o
Brasil. A campanha, que tem o slogan “Troque o Medo por Esperança”, pretende esclarecer sobre a prevenção do câncer e
dos vários tipos da doença.
A ação é em alusão ao dia 27 de novembro - Dia Nacional de Combate ao Câncer, data instituída pelo Ministério da Saúde
há 30 anos.
Para mobilizar o público para a caminhada no Utinga, foram distribuídas 500 camisas e 500 bonés da ação, coordenada, na
capital paraense, pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica – Regional.
Várias instituições participaram da ação, como os hospitais Barros Barreto e Ophir Loyola, Secretaria Municipal de Saúde,
Forças Armadas, clínicas oncológicas, médicos e ligas acadêmicas.
Equipes multidisciplinares fizeram orientações sobre prevenção ao câncer (próstata, mama, ginecológico, bucal, de pele);
sobre combate ao tabagismo e ainda realizaram a vacinação contra o HPV para meninas e meninos.
A mobilização ocorre em dezenas de cidades, pelo País todo, alertando os brasileiros para a importância da prevenção,
diagnóstico precoce e tratamento adequado do câncer.
Hospital Jean Bitar abre vagas para contratação de pessoas com deficiência
Os candidatos devem ter nível médio completo e conhecimentos em informática, preferencialmente.
25/11/2018 17h48
Unidade recruta candidatos até o dia 30 de novembro. — Foto: Divulgação/ Agência Pará Unidade recruta candidatos até o dia 30 de
novembro.
O Hospital Jean Bitar (HJB) abriu vagas para contratar pessoas com deficiência para várias áreas de atuação, em Belém. O recrutamento
é realizado até a próxima sexta-feira (30). Os candidatos devem ter nível médio completo e conhecimentos em informática,
preferencialmente.
Os interessados nas vagas devem enviar currículo com o título “Anúncio-PCD”, aos cuidados do setor de Recursos Humanos na sede do
hospital ou pelo e-mail: rh.hjb@indsh.org.br
A unidade oferece assistência de média e alta complexidade e é referência estadual para procedimentos de endoscopia digestiva alta e
colonoscopia, cirurgia gastrointestinal e algumas especialidades clínicas, como endocrinologia, reumatologia, geriatria e pneumologia.
Serviço
O Centro Hospitalar Jean Bitar fica na rua Cônego Jerônimo Pimentel, no Umarizal, em Belém. Mais informações: (91) 3239-3800.

Criança vítima de escalpelamento no Marajó é transferida para o Hospital Metropolitano


Acidente aconteceu na sexta-feira (23) em São Sebastião da Boa Vista. Devido ao grave ferimento, vítima precisou ser transferida
para hospital na Grande Belém.

24/11/2018 12h13

Criança vítima de escalpelamento no Marajó é transferida para Hospital Metropolitano em Ananindeua — Foto: Segup Criança vítima de
escalpelamento no Marajó é transferida para Hospital Metropolitano em Ananindeua — Foto: Segup
Uma criança de 11 anos foi vítima de escalpelamento em São Sebastião da Boa Vista, no arquipélago do Marajó. O acidente aconteceu na
manhã de sexta-feira (23), quando ela mudava de assento em uma pequena embarcação motorizada. Houve perda de cabelo e
sobrancelhas.
A criança foi levada para o hospital da cidade, mas devido ao grave ferimento, o Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) foi
acionado para realizar o transporte da vítima para o Hospital Metropolitano, em Ananindeua, região metropolitana de Belém.
Durante o voo, a criança, acompanhada pela mãe, se manteve consciente e estável. De acordo com o comandante da operação, tenente
coronel Augusto Bittencourt, o transporte foi realizado de forma rápida e tranquilo.
“Foi uma operação de transporte aeromédico tranquila. Apesar da chuva que encontramos na chegada, logo o mau tempo passou e
conseguimos conduzir com segurança a vítima de escalpelamento. A criança veio o tempo inteiro consciente e muito tranquila, durante os
quarenta minutos de voo, aproximadamente. Realizar esse tipo de trabalho no Marajó é sempre um grande diferencial, pois é decisivo para
otimizar o tempo resposta do atendimento”, ressaltou.
Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do G1 Pará no (91) 98814-3326

96,6% das vagas do Mais Médicos foram preenchidas, diz Ministério da Saúde
Balanço divulgado pela pasta neste domingo (25) diz que foram mais de 29 mil inscrições de profissionais com CRM.

25/11/2018 18h37

Foram preenchidas 96,6% das vagas do Mais Médicos, de acordo com balanço divulgado neste domingo (25) pelo Ministério da Saúde.
Das 8.517 vagas disponíveis no novo edital do programa, 8.230 já foram alocadas para atuação imediata.
Até as 17h deste domingo, foram 29.780 inscritos com registro (CRM). Os dados divulgados pela pasta não informam se os candidatos
manifestaram preferência por trabalhar em alguma região do país. Também não informam se os médicos inscritos já foram notificados de
sua aprovação no programa e em qual localidade deverão atuar.
Até o dia 14 de dezembro, os médicos aprovados deverão entregar os documentos exigidos nos municípios onde irão trabalhar. Até agora,
40 profissionais já se apresentaram, segundo o ministério.
As inscrições para o Programa Mais Médicos seguem até o dia 7 de dezembro. O site disponibilizado para o cadastramento dos
profissionais chegou a apresentar instabilidade na manhã de abertura, quando recebeu mais de 1 milhão de acessos. O governo diz que a
alta procura e ataques cibernéticos provocaram lentidão no sistema.
Como foi o edital anterior
No último edital lançado para o programa, em dezembro de 2017, a demanda por vagas era alta: o Ministério recebeu mais de 8 mil
inscrições para 983 vagas. O programa conseguiu preencher quase 100% das vagas. Na época, o Ministério da Saúde preencheu 977 de
983 vagas, que atenderam 507 municípios. Todas as vagas foram preenchidas por brasileiros.
Mesmo com o alto número de inscritos, seis vagas ficaram sem médicos.
Desde o início do programa, o ministério abre editais para preenchimento de vagas por profissionais brasileiros. Além de preencher vagas
por desistência e encerramentos de contrato.
Saída dos cubanos
O governo de Cuba decidiu deixar o Mais Médicos na quarta-feira (14), citando "referências diretas, depreciativas e ameaçadoras" feitas
pelo presidente eleito Jair Bolsonaro à presença dos médicos cubanos no Brasil.
Com aparelhos de TV e muita bagagem, médicos cubanos que trabalhavam no Programa Mais Médicos embarcam no Aeroporto de
Brasília (DF) rumo à Cuba, nesta quinta-feira, 22. — Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO Com aparelhos de TV e muita
bagagem, médicos cubanos que trabalhavam no Programa Mais Médicos embarcam no Aeroporto de Brasília (DF) rumo à Cuba, nesta
quinta-feira, 22. — Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
O primeiro grupo de médicos cubanos embarcou de volta ao país natal na quarta-feira (21), em Brasília. Na bagagem, ele levaram muitos
equipamentos eletrônicos, televisores, roupas e até animais de estimação. O segundo voo para Cuba decolou às 5h40 de sexta-feira (23) –
o avião foi fretado pelo governo do país e levou 215 médicos.
Até meados de dezembro, cerca de 8 mil cubanos devem embarcar de volta ao país de origem, em voos semelhantes.
CUBA E O PROGRAMA MAIS MÉDICOS
Caminhada pela vida comemora o Dia Nacional do Doador de Sangue

No Pará, a programação contou ainda com coleta de sangue na Unidade Móvel do Hemopa, na Praça da República.

25/11/2018 16:25h

As principais avenidas do centro de Belém ganharam um tom especial e de solidariedade, neste domingo (25), com a “Caminhada pela
Vida”, promovida pela Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia (Hemopa), em comemoração ao Dia Nacional do Doador
Voluntário de Sangue, festejado na hemorrede brasileira, que é composta por 32 hemocentros.
No Pará, a programação contou ainda com coleta de sangue na Unidade Móvel do Hemopa, na Praça da República, onde a caminhada
com centenas de participantes foi encerrada. Foram 54 comparecimentos de doadores e sete cadastros de doadores de medula óssea,
que somaram-se aos 503 voluntários que prestigiaram a abertura da campanha, no sábado, 24.
“Salvar Vidas Está no Meu Sangue” é o tema da Semana do Doador 2018, que em Belém, se estenderá até o dia 1° de dezembro. Sem
esconder a animação, a biomédica Aline dos Santos Pardail, 28 anos, esteve na caminhada para reforçar seu apoio à causa da doação,
porque além da solidariedade, ela tem outro forte motivo: atua na Agência Transfusional do Hospital Jean Bitar, e sabe muito bem da
importância da doação de sangue para salvar vidas. “No hospital, temos o compromisso de atender aos usuários com qualidade,
segurança e agilidade. Mas a doação de sangue depende das pessoas. Devemos abraçar essa causa e salvar vidas”.
E uma das pessoas que já abraçou essa causa é o bancário Robson Pereira da Silva, 37, que doa sangue há mais de 14 anos. Sua última
doação foi em Santarém, no oeste paraense. Neste domingo, ao passear pela Praça da República, não perdeu a oportunidade de retomar
esse gesto solidário e fez sua doação na Unidade Móvel da Fundação Hemopa. “Tem muitas pessoas que precisam da gente e, se temos
como ajudar, cada um tem que fazer a sua parte, porque ajudar o próximo é que dá sentido à vida e para uma sociedade mais feliz e
harmoniosa”, ressaltou.
A caminhada saiu da frente da Fundação Hemopa, pela Avenida Serzedelo Corrêa, às 7h, e seguiu até a Praça da República, puxada por
um trio elétrico e ao som dançante da banda Marmenino. Presente no evento, a presidente do Hemopa, Ana Suely Saraiva, não escondia a
motivação com a participação de centenas de pessoas, entre servidores, doadores, familiares, amigos e a comunidade em geral.
“É um dia de emoções renovadas. Sinto-me contagiada pela felicidade de parabenizar e enaltecer cada doador que faz parte do dia a dia
da Fundação Hemopa, ajudando-nos voluntariamente a fazer o bem sem olhar a quem. Nossos agradecimentos ao gesto solidário, pela
atitude cidadã de vocês, tenham a certeza que milhares de histórias foram reescritas pela solidariedade que corre em suas veias”,
destacou, estendendo os agradecimentos ao apoio do Governo do Estado no desenvolvimento das ações e descentralização da coleta de
sangue junto à população.
Ao participar da caminhada, Brenda Pimenta, 24, parabenizou a organização do evento e estimulou o ato da doação de sangue. “Esse ato
de amor ajuda o próximo e salva vidas”. Na mesma sintonia estava Rosilene Assunção da Silva, que doa sangue desde 1997. Sua primeira
doação foi a pedido de seu sobrinho. Desde então, não parou mais de salvar vidas, anonimamente. “Continuei a doar porque me senti
bem. Faz bem ajudar a quem precisa”, frisou, ao destacar que não estava sozinha na caminhada. Ela levou seu grupo de colegas da
academia, o mesmo que, em outubro deste ano, doou sangue na sede do Hemopa. Juntas na prática do esporte e na solidariedade.
Segundo a gerente de Captação de Doadores, a assistente social Juciara Farias, a meta da campanha, até o dia 1º de dezembro, quando
encerra a ação estratégica, é de 250 coletas/dia. “Convidamos a população potencialmente doadora a participar dessa comemoração à
vida, à esperança de milhares de pessoas que dependem desse gesto solidário para seguir seu plano de vida e de realizações”, observou,
informando que a campanha vai reforçar o estoque de sangue para atendimento das solicitações transfusionais em dezembro, quando
normalmente há redução no comparecimento de doadores em função das férias escolares e festas de final de ano.
Programação
Nesta segunda-feira, 26, o Hemopa homenageará 115 servidores doadores de sangue com entrega de “Certificado Solidariedade”. No
mesmo dia será realizada a campanha “Instituição Cidadã - Todos doando sangue” e Caravanas Solidárias, na sede do Hemopa, de 8h às
18h, e nas Unidades de Coleta Castanheira e Pátio Belém, de 10h às 17h. No dia 27, será realizado workshop “Capacitação em
Hemoterapia” para profissionais da área da saúde, no auditório do hemocentro, de 8h às 12h.
Para ser um candidato à doação de sangue, é necessário ter entre 16 e 69 anos (menores devem estar acompanhados do responsável
legal), ter mais de 50 kg, estar bem de saúde e portar documento de identificação oficial, original e com foto. Homens podem doar com
intervalo de dois meses e mulheres, a cada três meses.
Na Região Metropolitana de Belém, as doações de sangue podem ser feitas de segunda a sexta-feira, de 7h30 às 18h, e aos sábados, de
7h30 às 17h, tanto no Hemocentro Coordenador (Padre Eutíquio, 2109) quanto na Estação de Coleta Castanheira (acesso pelo Pórtico
Metrópole). De segunda a sexta-feira, de 10h às 17h, na Estação de Coleta Pátio Belém, no primeiro piso do Shopping Pátio Belém, dentro
da Estação Cidadania. Toda última semana do mês, o Hemopa também está na Estação Cidadania Icoaraci (Lopo de Castro, 78. Mais
informações: 0800 280 8118.
Caminhada em Belém celebrará o Dia Mundial de Combate à Aids

25/11/2018 09:41h

Este ano, técnicos das Secretarias estadual e municipal de Saúde de Belém estarão promovendo no dia 1 de dezembro, a “Caminhada
pela Vida”, com saída às 8h da escadinha ao lado da Estação das Docas, na Avenida Presidente Vargas com Castilho França, rumo à
Praça Santuário da Basílica de Nazaré.
Os primeiros 500 participantes da caminhada poderão adquirir uma camisa alusiva à caminhada se levarem dois quilos de alimento no
local de saída do evento, cujos organizadores estarão a postos a partir das 7 horas. “Não se trata apenas de informar as pessoas sobre os
sintomas, perigos e formas de se prevenir da doença: o Dia Mundial de Luta contra a Aids também tem a função de auxiliar no combate
contra o preconceito que os portadores de HIV – vírus humano de imunodeficiência – sofrem na sociedade por causa da doença”, explica a
coordenadora estadual de DST/Aids da Sespa, Deborah Crespo.
Em 2018, entre os meses de janeiro e julho, 697 adultos e seis crianças foram diagnosticados com o vírus HIV no Pará e já estão em
tratamento. Ainda nos primeiros sete meses deste ano, 307 adultos e quatro crianças desenvolveram os sintomas da Aids.
No decorrer do ano passado, 1.797 adultos e 15 crianças foram diagnosticados com o vírus HIV e iniciaram tratamento pelo SUS no Pará.
No mesmo período, outros 798 adultos e 14 crianças manifestaram os sintomas da doença, composta por um quadro de enfermidades
ocasionadas pela perda das células de defesa em decorrência da infecção pelo vírus HIV.
Segundo dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), só nos primeiros quatro meses (janeiro, fevereiro, março e
abril) deste ano, 353 pacientes, dos quais 170 mulheres, precisaram ser internados para conter o avanço das sequelas da Aids em
hospitais de média e alta complexidade no Pará. Estes fazem parte do universo de aproximadamente 10 mil pessoas, entre adultos e
crianças, que fazem tratamento para HIV/Aids no Pará por meio de uma rede de serviço própria para o trabalho de prevenção e para o
monitoramento dos pacientes soropositivos.
Ao todo, estão disponíveis no Pará 74 Centros de Testagens e Acolhimento (CTAs). A ampliação desses serviços depende das gestões
municipais e, nesse caso, o governo estadual trabalha como um articulador e um facilitador, além de discutir as estratégias que serão
usadas na prevenção da doença, por meio de treinamento de profissionais das unidades municipais que atuarão diretamente com o
paciente.
Desde o primeiro semestre deste ano, uma nova estratégia de prevenção à contaminação pelo vírus da Aids passou a ser oferecida na
rede pública de saúde do Pará, a começar por Belém: a profilaxia pré-exposição, conhecida como PrEP, baseada no uso de medicamentos
antirretrovirais (ARV) e com chances de prevenir a infecção pelo HIV em até 90% quando usada de forma correta. O método é indicado
para casos específicos dentro de grupos de vulnerabilidade, possui efeitos colaterais e em nenhum momento poderá substituir o uso de
preservativos.
Conforme agenda do governo federal anunciada em dezembro de 2017, que já previa a distribuição gradativa às cidades com mais casos
de HIV/Aids, Belém foi incluída na agenda para recebimento a partir deste segundo semestre de 2018. Assim, a terapia PrEP tem sido
enviada pelo Ministério da Saúde para ser distribuída pela Sespa, a princípio, pela Unidade de Referência Especializada em Doenças
Infecciosas e Parasitárias Especiais (Uredipe), mantida pela Sespa em Belém, e no Centro de Atenção à Saúde nas Doenças Infecciosas
Adquiridas (Casa Dia), mantido pela Prefeitura de Belém.
Demais levantamentos da Coordenação Estadual de IST/Aids, disponíveis na seção “Epidemiologia” na página
(http://aids.saude.pa.gov.br/), indicam que, entre 2014 e julho deste ano, 3.004 pessoas morreram de complicações decorrentes da Aids.
Só em 2018, pelo menos até julho, 384 pessoas foram a óbito por Aids no Pará, na maioria homens, numa proporção que ultrapassa os
60%.
Os 10 municípios paraenses que registraram mais mortes acumuladas entre 2014 e julho deste ano foram Belém (1.083 óbitos),
Ananindeua (285), Marabá (124), Santarém (84), Castanhal (70), Marituba (61), Bragança (60), Itaituba (57), Tucuruí (47) e Paragominas
(39). Em relação às faixas etárias que predominam estar com a infecção no Pará, estão a que estão entre 20 e 30 anos; 30 e 40 anos e de
50 a 60 anos.
O mais recente boletim epidemiológico de HIV/Aids emitido pelo Ministério da Saúde, em dezembro do ano passado, mostrou o ranking
das Unidades da Federação (UF) referente às taxas de detecção de Aids: os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina
apresentaram as maiores taxas, com valores de 34,7 e 31,9 casos por cada 100 mil habitantes. Nesse relatório, o Pará se configurou como
o segundo lugar na Região Norte, cuja liderança de casos é do Amazonas. No ranking nacional, encontra-se em quinto lugar com 25 casos
por cada 100 mil habitantes.

Por Mozart Lira


Hemopa abre campanha em homenagem ao doador de sangue com festa

A estudante Jéssica Pires, aluna da Escola Profissionalizante Proativa, também fez sua primeira doação. Baixar Foto Foto:
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24/11/2018 18:35h

O clima do ambiente na Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia (Hemopa) neste sábado, 24, foi de festa com direito a parabéns,
integração e pura solidariedade que atraiu, até às 17h, um total de 503 voluntários na abertura da campanha “Salvar Vidas Está no Meu
Sangue”. Este é o tema da Semana do Doador 2018, que em Belém, se estenderá até o dia 1° de dezembro.
Isso foi apenas uma prévia da programação, que continua neste domingo, 25, com a comemoração pelo Dia Nacional do Doador Voluntário
de Sangue, que será marcado com “Caminhada Pela Vida”, que vai percorrer 3,5 km pelo centro de Belém. A campanha foi até as 17h.
Para a adolescente de 16 anos, Amanda Vitória França, sua participação na campanha foi uma experiência que marcou sua vida, ao
realizar um sonho de infância: doar sangue e salvar vidas. A mãe, Rosalina França, ouvia os apelos da filha, desde criança. "Ela sempre
quis doar sangue, desde muito jovem. Agora que completou 16 anos, e todo dia pedia, eu a trouxe. Como ela sabia que hoje ia ter essa
programação aqui, disse que queria vir hoje, por ser um dia especial. Fico muito feliz pela atitude dela", disse a mãe, cheia de orgulho.
Para a mais nova doadora, a situação da redução do número de coletas no estoque de sangue poderia ser facilmente resolvida. “Tem tanta
gente precisando de sangue e tanta gente que poderia ajudar e não faz. Eu posso e vou fazer. Tenho certeza que essa será a primeira de
muitas doações", garantiu Amanda Vitória, que agora faz parte do segmento de doadores jovens (18 a 29 anos) que é responsável por
cerca de 50% das coletas efetivadas no Pará. A média nacional é de 42%, segundo dados do Ministério da Saúde (MS).
O primeiro dia da campanha do Hemocentro Coordenador, em Belém, também contou com o apoio de um grupo de 50 alunos do Centro de
Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), que estava sob o comando do sargento Meireles. "Independente de ser policial, somos
seres humanos e precisamos ajudar o próximo. Esse conceito de solidariedade faz parte da formação deles quando policiais. Em breve
eles estarão na rua e precisam ter esse pensamento solidário. A Polícia Militar não é somente repressão é também ajudar quem precisa. E
a doação de sangue é isso”, ressaltou o militar.
A coleta ao longo da próxima semana vai contribuir decisivamente para o abastecimento do estoque de sangue do Hemopa, que tem a
responsabilidade de atender as solicitações transfusionais da rede hospitalar pública e privada, com o apoio da hemorrede estadual, que
atualmente é composta por 44 unidades, entre Hemocentros Regionais (Marabá, Santarém e Castanhal), Hemonúcleos (Redenção,
Abaetetuba, Tucuruí, Altamira e Capanema) e Agências Transfusionais.
Otimista, a gerente de Captação de Doadores, a assistente social Juciara Farias, aposta no alcance da meta de coleta para esses sete
dias de campanha: 250 doações/dia. “É um quantitativo ousado, tendo em vista a redução de doadores nos últimos meses. Mas,
acreditamos na solidariedade da população potencialmente doadora e instituições parceiras no incentivo a doação de sangue, sobretudo,
do corpo clínico da rede hospitalar”, frisou.
O apelo da Fundação Hemopa já vem dando resultados. A estudante Jéssica Pires, aluna da Escola Profissionalizante Proativa, que faz
parte do Programa Jovem Aprendiz, após assistir palestra sobre a importância da doação de sangue, ficou sensibilizada e realizou sua
primeira doação, neste sábado. "Não pensava em doar sangue, mas a palestra me sensibilizou. Vi que era fácil ajudar alguém e só
dependia de mim".
Pensando no conforto e atendimento mais ágil e humanizado, a direção do hemocentro ofereceu, neste sábado, mais uma sala de coleta,
que foi adaptada na área de atendimento ambulatorial, também no térreo, com mais 10 cadeiras que somaram com as 14 fixas, gerando 24
doações simultâneas.
As doações de sangue são fundamentais para a sobrevivência e/ou melhora da qualidade de vida de pacientes, principalmente, com
doenças potencialmente mortais, cirúrgicas complexas e de grande porte, doenças crônicas, usuários na assistência materno-infantil, na
gravidez e, principalmente, no setor de urgência e emergência nas unidades hospitalares.
Em 2017, a Fundação Hemopa registrou o comparecimento de 126.610 voluntários da doação de sangue, o que gerou 99.600 coletas de
sangue e foi responsável pelo atendimento transfusional de 398.400 pacientes.
Programação
A abertura contou com “Caravanas Solidárias da Doação de Sangue”, parabéns aos doadores, feirinha de instituições parceiras e
apresentações culturais. Isso tudo de 8h ao meio dia, no estacionamento do Hemopa. As apresentações contaram com a presença Wanda
Ravelly, Vittinho Ferrari, Banda Mistra Quente, Ministério Pará Sal Luz, Jorginho Gomez e amigos e Henrique Brandão.
Neste domingo, 25, haverá a “Caminhada Pela Vida”, que vai percorrer 3,5 km pelas ruas de Belém. A concentração será às 6h na
Fundação Hemopa e vai terminar na Praça da República, onde haverá coleta de sangue, próximo ao Theatro da Paz, com a Unidade
Móvel, de 8h às 13h. Dia 26, o Hemopa homenageará 115 servidores doadores de sangue com entrega de “Certificado Solidariedade”.
No mesmo dia será realizada a campanha “Instituição Cidadã - Todos doando sangue” e Caravanas Solidárias, na sede do Hemopa, de 8h
às 18h, e nas Unidades de Coleta Castanheira e Pátio Belém, de 10h às 17h. No dia 27, será realizado workshop “Capacitação em
Hemoterapia” para profissionais da área da saúde, no auditório do hemocentro, de 8h às 12h.
Números
Segundo o Ministério da Saúde, no ano passado, 3,3 milhões de pessoas doaram sangue e cerca de 2,8 milhões realizaram transfusão
sanguínea no país. Do total de doadores no ano passado, 60% são homens. Ao todo, existem no país 32 hemocentros coordenadores e
2.034 serviços de hemoterapia, incluindo hemocentros regionais, núcleos de hemoterapia, unidades de coleta e transfusão, central de
triagem e laboratorial de doadores.
O candidato deve estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação e não estar de jejum. A doação é
100% voluntária e beneficia qualquer pessoa, independentemente de parentesco com o doador.
Para ser um candidato à doação de sangue, é necessário ter entre 16 e 69 anos (menores devem estar acompanhados do responsável
legal), ter mais de 50 kg, estar bem de saúde e portar documento de identificação oficial, original e com foto. Homens podem doar com
intervalo de dois meses e mulheres, a cada três meses.
Serviço:
Na Região Metropolitana de Belém, as doações de sangue podem ser feitas de segunda a sexta-feira, de 7h30 às 18h, e aos sábados, de
7h30 às 17h, tanto no Hemocentro Coordenador (Padre Eutíquio, 2109) quanto na Estação de Coleta Castanheira (acesso ao Pórtico
Metrópole). De segunda a sexta-feira, de 10h às 17h, na Estação de Coleta Pátio Belém, no primeiro piso do Shopping Pátio Belém, dentro
da Estação Cidadania. Toda última semana do mês, o Hemopa também está na Estação Cidadania Icoaraci (Lopo de Castro, 78. Mais
informações: 0800 280 8118.

Por Vera Rojas


Governo amplia rede de hemodiálise para zerar fila de espera no estado

Outro que aprova o tratamento destinado aos pacientes renais do Monteiro Leite é o comerciante Amaury Barbosa, 62 anos

25/11/2018 14:17h

O aposentado Silvio Moraes, de 57 anos, realiza três sessões semanais de hemodiálise no Centro Monteiro Leite, em Belém. Ele costuma
chegar mais de uma hora antes para o que considera estar longe de ser um sacrifício. “Faço hemodiálise aqui há cinco anos e o serviço é
ótimo, realmente diferenciado. A gente depende dessa máquina para viver, sem ela eu não estaria aqui”, disse o aposentado.
Outro que aprova o tratamento destinado aos pacientes renais do Monteiro Leite é o comerciante Amaury Barbosa, 62 anos. “O serviço é
perfeito. Graças a esse atendimento com a hemodiálise, eu me cuido e posso levar uma vida normal depois que retirei um dos rins. Só
tenho a agradecer, principalmente pelo atendimento. Costumo dizer a eles, quando acaba a sessão e vou embora, uma metáfora
verdadeira: sem vocês eu não vivo!”, relata o paciente.
A hemodiálise é um tratamento que consiste na remoção do líquido e substâncias tóxicas do sangue. A terapia de substituição renal é
realizada em pacientes portadores de insuficiência renal crônica ou aguda, já que nesses casos o organismo não consegue eliminar tais
substâncias devido à falência dos mecanismos excretores renais.
Vinculado ao Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, o Centro Monteiro Leite funciona há sete anos. Oferece 198 vagas para o tratamento
ambulatorial, com 35 máquinas de hemodiálise, que funcionam em três turnos durante seis dias por semana, de segunda-feira a sábado. A
unidade faz parte da política de ampliação dos serviços de hemodiálise do Governo do Estado, intensificada a partir de 2011.
“Nós chegamos ao final do segundo mandato do governador Simão Jatene zerando a fila da hemodiálise depois da abertura do Monteiro
Leite. Com a demanda crescente, estamos fazendo um novo movimento para zerar a fila novamente, com a ampliação dos serviços de
hemodiálise. Mas a realidade que temos hoje é totalmente diferente da de 10 anos atrás. Praticamente triplicamos o número de máquinas
e pacientes atendidos, o que salvou muitas vidas através do tratamento especializado”, destaca o secretário de estado de saúde, Vitor
Mateus.
Expansão
Atualmente são 489 máquinas de hemodiálise habilitadas e em uso no Estado, distribuídas em dezenove estabelecimentos, incluindo os
setores público, privado e filantrópico, em dez municípios. No Pará existem 3.441 pessoas em tratamento de hemodiálise e cerca de 230
pacientes em espera para fazer as sessões.
O processo de ampliação está previsto para encerrar até o final do ano. Em Redenção, serão aumentadas mais 14 máquinas, que vão
passar a atender um total de 84 pessoas. Em Breves, no Hospital Regional do Marajó, serão 10 máquinas a mais, proporcionando
atendimento a 60 pacientes.
No Hospital Regional do Baixo Amazonas, em Santarém, está programada a ampliação dos serviços de hemodiálise com 42 máquinas.
Para garantir a oferta do serviço no Hospital Municipal de Santarém, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) repassa
mensalmente ao município, por meio de um cofinanciamento, o valor de R$ 200 mil, conforme Portaria Nº 239 de 18 de março de 2014.
Paralelo a isso, o Hospital Regional do Sudeste do Pará (HRSP), em Marabá, passa por reforma e ampliação para ofertar serviços de
hemodiálise, hemodinâmica, e ainda aumentar mais 30 leitos, criar salas multiuso para ensino – incluindo residência médica. Serão mais
20 máquinas de hemodiálise, proporcionando o acesso a 120 pacientes.
Parcerias no setor privado
No setor privado, a hemodiálise também é uma prioridade do estado graças às parcerias que ampliam este serviço. Em Capanema foram
ligadas mais 20 máquinas junto a um hospital privado. Em Castanhal, foram inauguradas 67 máquinas concentradas num espaço de
grande porte.
Futuramente iniciam as obras para ampliação em Abaetetuba e ainda será viabilizado um projeto em Tucuruí para a instalação do serviço
de hemodiálise, numa parceria com a Eletronorte.
O projeto de ampliação da rede de hemodiálise no estado reforça o atendimento cuidadoso destinado aos pacientes renais na capital
paraense. Na Santa Casa de Misericórdia, em Belém, o Centro de Terapia Renal Substitutiva Pediátrica tem um atendimento que envolve
crianças e adolescentes de até 18 anos e é diversificado: nefrologia pediátrica, hemodiálise pediátrica, ambulatórios e enfermarias. O
serviço de hemodiálise foi inaugurado em outubro de 2012 e tem capacidade de atendimento de crianças em programa de hemodiálise
crônica.
Ainda na Santa Casa, além da realização de hemodiálise, é oferecido um total de 200 atendimentos ambulatoriais por semana, com
médicos especializados e treinados para alertar e evitar que o problema renal se estabeleça.
No Instituto de Nefrologia do Hospital Ophir Loyola (HOL), a clínica nefrológica possui hemodiálise com 22 máquinas reservadas à diálise
dos pacientes ambulatoriais e àqueles internados com problemas oncológicos no hospital.
Um braço isolado da nefrologia, o Serviço de Transplante Renal, possui 18 leitos reservados aos pacientes que apresentam complicações
infecciosas após o enxerto ou ainda serão submetidos ao procedimento. E também oferta ambulatórios ligados ao Serviço de Hemodiálise
para o acompanhamento prévio de usuários com doença renal crônica e ambulatórios que preparam e acompanham os pacientes de
transplantes.
Por mês, o Serviço de Transplante Renal atende cerca de 160 pessoas, entre cirurgias e pacientes em tratamento pré e pós-operatório.
Cerca de 90% das cirurgias são realizadas com rins provenientes de doadores falecidos.
Em Belém, são realizados os transplantes de rim nos hospitais Ophir Loyola e Saúde da Mulher. Em Santarém, o programa de transplantes
do Hospital Regional sediado no município, já realizou seis transplantes de rins desde novembro de 2016.
A Central de Transplantes coordena todos os processos de doação, captação e transplantes de órgãos e tecidos; cadastra equipes,
hospitais e clínicas para realização de transplantes; monitora e supervisiona o Sistema de Lista de Espera de acordo com a Legislação
Federal. Todo o processo de registros e informações das doações e transplantes ocorre on-line com o Sistema Nacional de Transplantes
do Ministério da Saúde.
Em 2016, foram realizados 57 transplantes de rins no estado, em 2017, 69 e em 2018, já foram 32 até o mês de julho. Importante ressaltar
que a lista de espera diminuiu para transplantes feitos no Pará: em 2016 era de 521 pessoas para rins. Até junho de 2018, são 457
pessoas esperando rins.

Por Syanne Neno


Unacon oferece serviços a pacientes oncológicos em campanha do Novembro Azul

As palestras ajudaram a alertar os participantes sobre a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e o que isso pode
contribuir no tratamento, elevando as chances de cura. Baixar Foto Foto: Nenhum Elina acompanha a mãe, que recebe
tratamento na unidade. Ela parabenizou pelas ações do Novembro Azul

24/11/2018 16:45h

O Novembro Azul é uma campanha de conscientização dirigida à sociedade e, sobretudo, aos homens sobre a importância da prevenção e
do diagnóstico precoce do câncer de próstata e outras doenças masculinas. Em Tucuruí, no sudeste do estado, a Unidade de Alta
Complexidade em Oncologia Dr. Vitor Moutinho (Unacon), promove durante todo o mês uma extensa programação de educação em saúde
sobre a doença que lidera o ranking de atendimento na região.
Dos 1.096 pacientes que passam por tratamento de câncer na unidade, de 2016 a outubro de 2018, o de próstata é o mais recorrente, com
450 casos, seguido do câncer de mama, com 324, e depois, o colón de útero com 76 em tratamento, entre os mais comuns. Nesse mesmo
período foram realizados 2.048 procedimentos de quimioterapia.
A programação do “Novembro Azul” da Unacon conta, ainda, com atividades lúdicas e serviços de beleza. Em sua segunda participação
nas atividades desenvolvidas na unidade, a Banda Loucos do Caps não deixou ninguém parado, tocaram músicas em homenagem a
várias regiões do país. A musicoterapia tem sido empregada no tratamento de problemas somáticos, psíquicos ou psicossomáticos com
bons resultados, afirmou Aloísio Neto, músico e psicólogo do Centro de Atenção Psicossocial (Caps).
A servidora pública Elina Silva, que acompanha a mãe no tratamento de câncer de mama, foi uma das participantes dessas ações de
humanização e não conteve a emoção com a recepção e tratamento destinado aos pacientes na Unacon. “Quando a gente recebe um
diagnóstico de câncer de alguém tão próximo é muito difícil, e a forma como a Unacon recebe seus pacientes, o carinho dos funcionários, o
ambiente, tudo isso diminui muito a nossa carga. A minha mãe e todos os pacientes da Unacon estão em boas mãos”, disse Elina, que
parabenizou a equipe da unidade.
Além do momento de descontração, também foi realizada uma dinâmica coordenada pela nutricionista Carmen Natanna, pela psicóloga
Sabrina Monte e pela fisioterapeuta Gabriela Moraes, com a proposta de troca de experiências. “Essa foi uma forma que encontramos para
que eles pudessem falar abertamente como enxergam o câncer de próstata e o que sabem a respeito da doença”, disse Gabriela Moraes.
Já a nutricionista Carmen Natanna considerou a dinâmica se suma importância para dirimir dúvidas sobre alimentação. “Uma alimentação
saudável é muito importante, principalmente para o paciente com câncer, e durante a atividade conseguimos detectar e esclarecer muitas
dúvidas, como a maneira correta de higienizar, de lavar os alimentos, os vilões e os que são adequados para o consumo e podem ajudar
no tratamento” afirmou Natanna.
Tudo isso aliado ao fato de que foi mais uma oportunidade de alertar os participantes sobre a importância da prevenção, do diagnóstico
precoce e o que isso pode contribuir no tratamento, elevando as chances de cura. “As vezes falar sobre uma doença tão temida assusta e
muita gente se recusa mesmo, mas a forma simples, direta e leve ajuda bastante na assimilação dessas informações, além da constatação
de que o estado emocional, de como encaramos tudo isso ajuda no resultado do tratamento”, disse a psicóloga Sabrina Monte.
Quem participou das atividades também teve a oportunidade de melhorar o visual, com corte de cabelo, e até de ganhar uma massagem
relaxante, por meio de parcerias. “Sempre que for convidado, estaremos aqui. Esse pequeno gesto de carinho que proporcionamos, com
uma massagem, um corte de cabelo, uma maquiagem, qualquer serviço, reflete positivamente na vida dessas pessoas”, disse Pablo
Andrade, da Barbearia Retro Pub.
Segundo a coordenadora do Grupo de Trabalho de Humanização (GTH), Hírian Maia, a programação do Novembro Azul será encerrada
dia 29, com palestra sobre “Prevenção ao câncer de Próstata”, mas ela faz um alerta: “os cuidados e a prevenção devem continuar”.
A Unacon Tucuruí é uma unidade de saúde do Governo do Estado, administrada pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e
Humano (INDSH), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Funciona em frente ao Hospital Regional, na Vila
Permanente. Mais informações pelos fones: (94) 3778.4928/4599.
Texto: Lucília Siliprandi - Unacon

Por Vera Rojas


Hospital de Breves oferece 150 exames para diagnóstico do câncer de próstata

O Hospital Regional Público do Marajó distribuiu às Unidades Básicas de Saúde da cidade 150 requisições de exames de PSA
(Antígeno Prostático Específico), que serve para diagnosticar alterações na próstata

24/11/2018 10:55h

Mais de 70 homens da cidade de Breves e redondezas participaram na noite desta sexta-feira, 23, de palestra sobre “Câncer de próstata -
Prevenção”, promovida pelo Hospital Regional Público do Marajó (HRPM), em Breves, que durante a semana distribuiu às Unidades
Básicas de Saúde da cidade, 150 requisições de exames de PSA (Antígeno Prostático Específico), que serve para diagnosticar alterações
na próstata, como prostatite, hipertrofia benigna da próstata ou câncer de próstata. As unidades básicas de saúde vão encaminhar os
usuários para agendamento e realização desses exames, até o final do ano, no próprio hospital.
A ação faz parte da campanha “Novembro Azul”, à qual o HRPM aderiu desde o início do mês, em combate ao câncer da próstata, com
palestras e distribuição de material educativo voltado para os públicos interno e externo. O professor Orisvaldo Vanzeler, 48, foi um dos
beneficiados que conseguiu obter a requisição do exame no Posto de Saúde e ainda participou das palestras no hospital, onde tirou todas
suas dúvidas.
"É de suma importância que o homem faça sua prevenção com os exames e dê continuidade à sua vida. A palestra foi muito interessante,
fiquei sabendo através da TV. Eu já fiz o exame de toque retal aos 44 anos e não foi um bicho de sete cabeças”, comentou, ao afirmar que
incentiva os amigos e familiares a fazerem o mesmo. “Mas infelizmente vivemos em uma sociedade machista e muitos se sentem com
vergonha de falar. Eu fiz o exame e isso não abalou minha masculinidade. A gente deve quebrar esse preconceito. É muito boa essa
campanha aqui no regional, aqui no Marajó".
A palestra, realizada no auditório do HRPM, foi ministrada pelo diretor técnico do hospital, Cláudio Martins, que tirou muitas dúvidas do
público que lotou o auditório. "Foi muito importante a apresentação, principalmente no critério de prevenção, já que eles puderam entender
para que serve o exame laboratorial e o toque retal, que ainda é um tabu no nosso meio, mas, com certeza, saíram daqui mais
esclarecidos e também com o sentido de prevenir esse câncer que mata muitos homens no Brasil", explicou o médico.
Dados
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de próstata acometeu mais de 10 mil homens no Brasil no ano de 2017. A
patologia é a terceira principal causa de morte por neoplasia maligna no Estado do Pará, com 1537 mil óbitos ocorridos no período de 2010
a 2015. E, segundo levantamento publicado pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), um homem morre a cada 38 minutos devido ao
câncer de próstata.
No Brasil é o segundo tipo de doença que mais mata a população masculina no País. A estimativa para 2018, de acordo com o Instituto
Nacional do Câncer (Inca), é de 1060 novos casos de câncer de próstata no Estado.
Referência na assistência de média e alta complexidade, o HRPM dispõe de atendimento ambulatorial de segunda a sexta-feira, de 7h às
18h. O hospital fica na Avenida Rio Branco, 1.266, Centro. Mais informações: (91) 3783-2140/ 3783-2127.

Por Jéssica Ayres

Criança vítima de escalpelamento no Marajó recebe socorro aéreo

Após receber o chamado, imediatamente a aeronave EC-145 do Graesp se deslocou para o local para fazer o transporte da
menina para a capital. Baixar Foto Foto: ASCOM GRAESP PreviousNext

24/11/2018 10:55h

Uma criança de 11 anos foi vítima de escalpelamento total, com perda de cabelo e sobrancelhas, no final da manhã desta sexta-feira, 23,
em São Sebastião da Boa Vista, no arquipélago do Marajó. O acidente ocorreu enquanto a menina se locomovia em uma rabeta (pequena
embarcação motorizada).
Após receber o chamado, imediatamente a aeronave EC-145 do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), vinculado à
Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup), se deslocou para o local para fazer o transporte da menina para a capital. Ao chegar
à cidade, a equipe médica foi até o hospital para iniciar os procedimentos adequados. Depois de quarenta minutos, aproximadamente, a
aeronave decolou em direção a Belém.
A viagem de São Sebastião da Boa Vista até Belém, por meio de barco, duraria aproximadamente nove horas, dependendo da maré. Além
disso, a embarcação que realiza a viagem Breves-Belém e que passa pelo município de São João da Boa Vista teria a próxima escala no
município somente à noite, com chegada prevista para a capital no outro dia pela manhã. Com a aeronave, o deslocamento ocorreu em 40
minutos. O pouso foi feito no Hangar do Graesp, no bairro de Val-de-Cans.
Durante o voo, a criança, acompanhada da mãe, se manteve consciente e estável. Assim que o pouso foi realizado, as duas seguiram em
uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para atendimento no Hospital Metropolitano de Urgência e
Emergência (HMUE).
De acordo com o comandante da operação, tenente coronel Augusto Bittencourt, em todo o ano de 2017, 150 remoções foram feitas pelo
grupamento do interior para a capital. “Foi uma operação de transporte aeromédico tranquila. Apesar da chuva que encontramos na
chegada, logo o mau tempo passou e conseguimos conduzir com segurança a vítima de escalpelamento. A criança veio o tempo inteiro
consciente e muito tranquila, durante os quarenta minutos de voo, aproximadamente. Realizar esse tipo de trabalho no Marajó é sempre
um grande diferencial, pois é decisivo para otimizar o tempo resposta do atendimento”, ressaltou.
O Graesp, além de atuar de forma integrada em ações policiais preventivas e repressivas, desenvolve também atividades interligadas com
demais operações, como a Operação Enem, por exemplo, que realizou o transporte dos malotes de provas.
Cachoeira do Arari
Anterior ao atendimento da criança vítima de escalpelamento, o Grupamento Aéreo fez o atendimento aeromédico de um policial militar
vítima de acidente automobilístico na cidade de Cachoeira do Arari, na Ilha do Marajó, até Belém.
O policial militar perdeu o controle de sua motocicleta após um dos pneus ter furado. A vítima teve traumatismo crânio-encefálico, além de
fratura de membro inferior esquerdo. O transporte foi feito pelo mesmo helicóptero em pouco mais de 20 minutos. Se fosse feito por uma
embarcação, entre as duas cidades, duraria até cinco horas. Após o pouso, a equipe do Samu conduziu a vítima para o Pronto Socorro
Municipal de Belém.

Por Aline Saavedra


Hemopa lança campanha em homenagem ao Dia Nacional do Doador

25 NOV 2018 - 13H41

Hemopa lança campanha em homenagem ao Dia Nacional do Doador


Em homenagem ao Dia Nacional do Doador de sangue, a Fundação de Hemoterapia e hematologia do Pará (Hemopa) realizar neste
domingo, 25, uma programação especial para conscientizar a população sobre a importância da doação de sangue.
O tema da campanha que começou ontem, 24, é “Salvar Vidas Está no Meu Sangue” e segue até o dia 1º de dezembro e a ideia é reverter
um quadro que atinge todos os hemocentros do país, os estoques insuficientes.
A meta é que que de ontem para hoje sejam realizadas 500 coletas. No decorrer da semana a expectativa é que sejam feitas 250 doações,
números que vão garantir atendimento pleno da demanda transfunsional em dezembro.
Atualmente, a hemorrede estadual é composta por 44 unidades entre os Hemocentros Regionais de Castanhal, Santarém e Marabá; os
Hemonúcleos de Altamira, Tucuruí, Abaetetuba, Redenção e Capanema.

Maioria dos médicos cubanos já saiu do Pará


População rural paraense ficou sem nenhum atendimento de saúde

25 NOV 2018 - 05H00

Médico cubano atende indígena da aldeia Sororó em São Geraldo do Araguaia


Na maioria dos municípios paraenses o Programa Saúde da Família (PSF) já está suspenso por falta de médicos. Levantamento da
Federação das Associações dos Municípios do Pará (Famep), mostra que as prefeituras municipais já estão sem os médicos cubanos, que
foram convocados pelo governo de Cuba a retornar ao país.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou que haverá mudança nas regras do Programa Mais Médicos, entre elas, que os
médicos estrangeiros terão que se submeter ao Revalida (prova de reconhecimento do diploma de profissionais formados no exterior).
Nas zonas rurais dos municípios paraenses, nos assentamentos de trabalhadores rurais e nas reservas indígenas, apenas os médicos
cubanos se dispuseram a atuar. Nenhum brasileiro aceitou o desafio de atender em áreas consideradas pelo Ministério da Saúde como
vulneráveis ou de extrema pobreza.
Vulnerabilidade - O Programa Mais Médicos foi instituído, através da Medida Provisória nº 621/2013, em julho de 2013, para levar médicos
às regiões de maior vulnerabilidade social e da garantia constitucional do direito à saúde. Os médicos são contratados por uma período de
três anos e atuam apenas na atenção básica, no Programa Saúde da Família.
O Estado do Pará faz parte do programa com direito a 770 médicos. Destes, segundo informações da Famep, 542 eram médicos cubanos
que trabalhavam em 122 municípios paraenses e em Distritos Sanitários Indígenas (DSEIs). Porém, em 59 municípios paraenses, eram
atendidos, exclusivamente, pelos profissionais cubanos. Segundo a Famep, essa realidade é "devido ao não interesse de profissionais
médicos brasileiros em atuar nestes locais".
O presidente da Federação das Associações de Municípios do Estado do Pará (Famep) e prefeito de Santarém, Nélio Aguiar, que também
é médico, afirma que recebeu o comunicado do encerramento do convênio com a Organização Pan Americana de Saúde (Opas) com
preocupação e tristeza.
“A interrupção do Programa de Cooperação agravará de forma significativa o acesso e o direito à saúde da população paraense, foi por
este motivo que a Famep e o Cosems emitiram o manifesto acerca do ocorrido. Precisamos de medidas eficazes de substituição desses
profissionais para que a população paraense não seja gravemente prejudicada”, destacou o presidente da Famep.
Famep defende que Região Norte deveria ter tratamento diferenciado no Programa Mais Médicos
Em sua última reunião da sede da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Aguiar abordou a temática da região, destacando que o
Pará e toda a região Norte não é vista da forma que deveria pelo governo federal e mais uma vez, estaria sendo a região mais prejudicada
com a saída dos médicos cubanos.
Na quarta-feira (21), às 8h, o sistema do Programa Mais Médicos foi aberto para a inscrição de médicos brasileiros formados em
instituições de educação superior brasileiras ou com diploma revalidado no Brasil, uma das mudanças já inseridas.
Desta vez, a candidatura às vagas será diferente. Com cerca de 8,5 mil posições em todo Brasil, o sistema vai informar quantas vagas
estão disponíveis por município. O médico interessado se inscreve e a vaga é preenchida por ordem de chegada. Uma vez que as vagas
daquele município forem preenchidas, o sistema fecha as candidaturas para aquela localidade e disponibiliza apenas as posições em
municípios que ainda tenham disponibilidade. Os profissionais irão atender ás áreas urbanas e rurais ou distritos indígenas, como informa
a Famep.
Os prefeitos municipais aguardam o fechamento das inscrições, a fim de comprovar se os médicos inscritos se disponibilizarão a substituir
os cubanos nas áreas rurais. Só para ter uma ideia, municípios como Tucuruí tem 13 áreas consideradas vulneráveis e em todas elas,
apenas os cubanos preencheram as vagas anteriores, que agora estão sem médico.
Também foram os médicos cubanos, que aceitaram assumir as vagas em áreas de extrema pobreza em municípios do Marajó e outras
regiões paraenses. Em Novo Repartimento, no sudeste paraense, saíram nove médicos cubanos; sete de Itupiranga, seis de Goianésia,
todos na mesma região e consideradas áreas de extrema pobreza. Em Baião, os dez médicos do programa eram cubanos.
A Famep ainda não conseguiu concluir o levantamento de todo o Estado. Mas, já dá para constatar que a maioria dos municípios ficou
prejudicado com a saída dos médicos cubanos, principalmente, a população das áreas mais remotas.

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