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UNIDADE II
Introdução
● O auxílio direito cabe para fazer cumprir medida que não decorrer
diretamente de decisão de autoridade jurisdicional estrangeira a
ser submetida a juízo de delibação no Brasil (art. 28).
● As hipóteses em que ele ocorrerá estão especificadas no art. 30.
● São situações em que a cooperação pode ser solicitada pelo órgão
estrangeiro diretamente à autoridade nacional, sem necessidade
de se observar procedimento perante o SuperiorTribunal de
Justiça.
Cooperação internacional
● O conceito de juízo coincide com o das varas. Uma comarca pode ter
numerosas varas, isto é, diversos juízos.
● Quando se quer apurar em que comarca determinada demanda deve
ser proposta, está-se em busca do foro competente.
● Quando, dentro da comarca, procura-se a vara em que a demanda deve
ser aforada, a dúvida será sobre o juízo.
Competência de Foro e de Juízo
● A regra do art. 46, bem como a dos arts. 48, 49 e 50, todos do CPC, é de
competência de foro e usa o critério territorial, com base no domicílio.
É, portanto, regra de competência relativa.
○ É relativa à regra d.e competência geral do foro do art. 46 do
CPC, bem como as dos arts. 48, 49 e 50.
○ Estão, portanto, sujeitas à prorrogação, se não for arguida a
incompetência relativa, como preliminar de contestação.
Foro de situação dos imóveis para as ações reais
imobiliárias
● O art. 47 do CPC cuida da competência para as ações que versam
sobre direitos reais sobre bens imóveis.
● O direito civil enumera quais são os direitos reais no art. 1.225.
Também é da lei civil a função de definir quais são os bens imóveis, o
que ela fez nos arts. 79 a 81.
● Entre os direitos reais enumerados no art. 1.225 não se encontra a
posse. No entanto, para fins de competência, as ações possessórias são
consideradas reais imobiliárias, e a competência para julgá-las é do
foro de situação da coisa, o que vem expresso no art. 47, § 2°.
Foro competente para as ações de divórcio, separação, anulação de
casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável
● O art. 53, III, d, do CPC, atribui competência ao foro do lugar onde a obrigação
deve ser satisfeita, nas ações em que se lhe exigir o cumprimento.
● Será necessário verificar se a obrigação é quesível (aquela cuja satisfação o
credor deve ir buscar no domicílio do devedor) ou portável (que este deve ir
prestar no domicílio daquele);
● Aplica-se a regra geral do art. 327 do Código Civil: "Efetuar-se-á o pagamento
no domicílio do devedor, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou
se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias".
● Vale apenas para as ações em que se busque o cumprimento da obrigação.
● Quando se visar a resolução do contrato ou o ressarcimento, segue-se a regra
geral do art. 46.
● Por tratar de competência territorial, a regra é relativa.
Foro do lugar do ato ou fato
● Por essa razão, estabelece o art. 55, § 3°, que "serão reunidos para
julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de
prolação de decisões conflitantes ou contraditórias, caso decididos
separadamente, mesmo sem conexão entre eles".
● A redação da parte final não foi das mais felizes, uma vez que, se há
risco de resultados conflitantes, há de ser sempre reconhecida a
existência da conexão.
● A forma mais simples de se identificar a existência da conexão é
verificar se, continuando a correr em separado os processos
perante juízos diferentes, existe o risco de julgamentos
conflitantes. Em caso afirmativo, está caracterizada a causa de
modificação de competência.
Onde se fará a reunião de ações conexas?
● Vem regulado nos arts. 951 a 959 do CPC. De acordo com o art.
951, o conflito poderá ser suscitado pelas partes, pelo Ministério
Público ou pelo juiz, havendo sempre a necessidade de
intervenção do Ministério Público nos não suscitados por ele.
● Ele será parte nos conflitos que suscitar; e fiscal da lei nos que
forem suscitados pelos demais legitimados.
● A razão da intervenção ministerial é o interesse público - que
subjaz ao julgamento de todos os conflitos - de estabelecer
corretamente o juízo competente.
Procedimento do conflito