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1- A COLONIZAÇÃO DA REGIÃO
No entanto, historicamente, a Amazônia sempre foi geograficamente à
parcela territorial mais difícil de colonizar, considerando sua baixa densidade
demográfica e sua imensidão de floresta. Outro fator que deve ser lembrado é
a população silvícola formada pelos indígenas de etnias variadas. Implica dizer,
que o processo de colonização do Norte passa impreterivelmente pela
submissão dos povos indígenas. Seja pela força bélica, seja pelo poder da
igreja, pois, catequizar silvícolas tornava-os civilizados e cristãos.
Dessa forma, convém ressaltar que a ocupação da Amazônia é um
processo antigo. Quando os europeus chegaram, no século XVI, a região já era
habitada por um conjunto de sociedades hierarquizadas, os povos indígenas.
Para os portugueses, o problema de seu domínio geopolítico sempre foi
destaque. Por ser um grande território, as políticas de sua ocupação sempre
procuraram combinar as estratégias geopolíticas com a exploração econômica.
Nesse contexto, a ocupação da região amazônica pelos portugueses
durante o século XVI teve um marco geopolítico inicial que foi a fundação do
Forte do Presépio de Santa Maria de Belém em 1616. Este forte marca a
presença de Portugal no Amazônia e inicia um núcleo urbano que seria a
cidade de Santa Maria de Belém, que não se limitava apenas a espalhar
feitorias e missões, mas também estabelecer luta para expulsar os invasores
(ingleses, irlandeses, franceses e holandeses), a fim de garantir a posse do
território.
Um fato importante no processo de colonização da Amazônia foi o
acordo que originou o Tratado de Madri, em 1750, que dava a Portugal uma
ampliação de seus limites geográficos ao Norte e ao Sul da América. Com essa
alteração foi possível tomar posse das áreas ocupadas.
Não podemos deixar de mencionar a importância do ciclo da borracha.
Tivemos nesse ciclo dois período muito importante, que foi o final do século
XIX e início de século XX, o segundo foi a metade do século XX. Nesses
períodos tivemos uma grande onda migratória para a Amazônia, pessoas que
vinham em busca de melhores condições de vida, crescimento social e político.
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A extração da borracha foi o grande motor para o crescimento regional,
gerando ondas demográficas nas áreas de confluência comercial da atividade
gumífera.
No século XX, durante a era Vargas, um projeto de ocupação da
Amazônia intensificou a busca por desenvolver a região. O objetivo era
explorar as riquezas existentes na região, e, em contrapartida, realizar obras
como o saneamento básico (até os dias atuais continua sendo uma
necessidade), o incentivo por meio de crédito para as pessoas que aderissem
ao apelo da colonização, malha viária e organização do trabalho. A
preocupação com o desbravamento das regiões desertas do país,
principalmente com o Norte, ficou latente por ocasião do discurso do Rio
Amazonas:
No discurso do presidente do estado novo feito em 10 de outubro de
1940, discurso conhecido como “Rio Amazonas”, Vargas afirmou que faria
dessa região um poderoso e formidável centro de engrandecimento nacional e
que a chave dessa ação estava no binômio: povoamento e fixação do homem a
terra, considerada, por ele, como deserta, desconhecida e isolada. Em 1941, o
presidente estabeleceu a “marcha para o oeste”, um poderoso estímulo a
política de interiorização. Foi Vargas que primeiro definiu e implantou uma
política efetiva de ocupação e valorização da Amazônia.
Durante o governo Vargas (1930-1945 e 1951-1954), a Amazônia passou
a ter uma importância crucial para o desenvolvimento da região do plano de
conquista do Norte, visto que toda política de expansão comercial e industrial
estava localizada no eixo sul/sudeste, sendo assim necessário que algo
diferente ocorresse para se alcançar e conquistar todo território nacional.
O desejo de ocupação da Amazônia toma força na década de 1960,
momento em que o Governo Federal passa a formular estratégias de
povoamento do norte do Brasil e programas de expansão através de rodovias
que facilitariam o acesso a região amazônica, implantação de
telecomunicações e incentivos tanto à permanência do homem na terra como à
migração para o norte por parte de famílias que receberiam das autoridades
terras para produzirem seu sustento e insumos para a produção agrícola e
pecuária. O controle governamental visava levar aos assentados não apenas
estradas, mas, toda infraestrutura necessária ao bem estar dos colonos que
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incluía a construção de uma Hidrelétrica que traria ao homem do campo luz
para melhorar a qualidade de vida.
Os projetos do Governo Federal, nesse período que coincide com o
golpe militar de 1964, não foram vistos pelos indígenas e colonos da região
como um avanço da nação brasileira, antes, todo processo era observado com
desconfiança. Os planos “Política de Integração Nacional (PIN)” e “Plano
Nacional de Desenvolvimento (PND’s)” que eram fundamentados na doutrina
de Segurança Nacional. Os objetivos eram: a) resguardar a soberania nacional;
b) fiscalizar as fronteiras; e, c) impedir as ações exteriores, as incursões de
traficantes e invasores das terras brasileiras.
Dessa maneira, tanto indígenas como colonos já instados na região
protestaram com a chegada das estradas da maneira que o governo propunha.
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A Amazônia sempre atraiu com força de verdadeiro imã a curiosidade
científica universal. Inúmeros cientistas, particularmente naturalistas, botânicos,
geógrafos e historiadores da Europa e dos Estados Unidos, visitaram a região
nos séculos XVIII e XIX.
1.1 Roraima e seus processos de colonização
Roraima é o ponto mais setentrional do Brasil, faz fronteira política com
dois países, a República Cooperativista da Guiana e a República Bolivariana
da Venezuela, e com dois estados federados brasileiros, o Amazonas e o Pará.
Possui área de 224.298 km2 e uma população estimada em 469.524, segundo
os dados do IBGE 2013.
1.2 Evolução Político-Administrativa
A evolução da divisão político-administrativa de Roraima teve início com
a criação da Freguesia Nossa Senhora do Carmo, por meio da Lei Provincial
de 09 de novembro de 1858. A referida Freguesia localizava-se acima da
cachoeira do Bem-Querer, no lugar denominado Boa Vista, onde desde 1830
estava instalada a fazenda de criação de gado Capitão Inácio Lopes de
Magalhães.
Nesse quadro, segundo Souza (1976), o Decreto-Estado nº 49, de 09 de
julho de 1890, criou o município de Boa Vista do Rio Branco, com terras
desmembradas do município de Moura do Estado do Amazonas. Em 1943, no
Governo de Getúlio Vargas, foi criado o Território Federal do Rio Branco,
juntamente com os territórios do Amapá, Rondônia, Ponta-Porã e Iguaçu, por
meio do Decreto-lei nº 5.812, de 13 de setembro. Embora criado em 1943, a
instalação do Território do Rio Branco somente foi efetivada em 20 de junho de
1944. A criação dos territórios recém-resolvidos, o advento da Segunda Guerra
Mundial e a necessidade de povoar estes referidos territórios.
O Estado de Roraima nasceu após a promulgação da Constituição
Federal de 1988. Deixava de ser Território Federal para compor o quadro de
Estados da Federação. Com essa mudança, foi necessário criar toda uma
estrutura organizacional para o funcionamento estatal.
Inicialmente, a solução encontrada para a ocupação da região e para o
abastecimento do mercado da capital de produtos agrícolas e
hortifrutigranjeiros foi a colonização dirigida. As primeiras colônias foram
localizadas nas cercanias da cidade de Boa Vista, ponto de maior
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concentração populacional e, consequentemente, de maior demanda por
alimentos.
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De início, três colônias agrícolas foram planejadas e implantadas:
Fernando Costa, localizada à margem direita do Rio Mucajaí, foi a primeira
colônia a ser criada, em 1944, estando a 54 km ao sul de Boa Vista (atual
município de Mucajaí). Vieram 150 famílias rio-grandenses, cearenses e, a
maior parte de maranhenses. A colônia desenvolveu uma agricultura de
subsistência com a comercialização do excedente.
A partir de 1974, existe a colonização por meio dos projetos de
assentamentos dirigidos do Incra, por sua vez, melhor explanado no segundo
capítulo, onde trabalhamos os assentamento e a migração, para, no terceiro e
último capítulo abordarmos sobre a formação do município de Caroebe.
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1.3 A migração em Roraima
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Pessoas desmobilizadas da coleta da borracha, gente sem alternativas
de ganho, foram atraídas pela possibilidade de mineração do ouro e diamante
nas aeras montanhas de fronteiras entre Brasil (Roraima) e a Venezuela, e nas
fronteiras entre Roraima e a Guyana. É na década de 1930 que a mineração se
expande. Comerciante e investidores começaram a chegar, e fazendeiros
trataram de investir na mineração. A mineração atraiu populações para as
áreas ao norte de Boa Vista, e como antes, era o rio Branco a base da
comunicação.
A mineração fez surgir garimpeiros vindos de toda parte do Brasil, o que
aumentou o fluxo de pessoas na cidade de Boa Vista. Diante da necessidade
de ter um ponto fixo para a administração das situações tanto de mineração
que implicava na migração, principalmente de pessoas sem qualificação que
vinham em busca do trabalho braçal do garimpo, como da pecuária como da
exploração dos seringais. Com disposição para solucionar a problemática é
fundado o Território Federal do Rio Branco, desconectado do Estado do
Amazonas. Boa Vista passa a ser a capital do então território do Rio Branco.
O objetivo principal do governo federal ao criar os territórios federais, e
disso o território do Rio Branco não foge à regra, era a ocupação das áreas.
Havia muitos “espaços vazios” e necessitavam serem preenchidos e a partir
daí passarem a produzir. Para tanto, colônias agrícolas foram criadas para com
a produção de hortaliças de forma artesanal e posteriormente em maior escala,
suprir as necessidades da capital. Fazia parte do programa de soberania
nacional e proteção das terras não ocupadas e improdutivas.
No contexto explicitamente geopolítico das políticas territoriais para a
Amazônia, nota-se que o Território Federal do Rio Branco não fugiu a regra dos
programas implementados pelo Governo Federal para ocupar a área. Após a
criação do Território, foram implementadas colônias agrícolas a fim de
abastecer Boa Vista de produtos hortifrutigranjeiros e de aumentar o
contingente populacional.
A ocupação não indígena em Roraima ocorria por conta da pecuária e
em outro momento motivada pela agricultura. A partir da década de 1950, o
governo Federal passou a colonizar o Território de Rio Branco - depois
renomeado de Roraima - com a criação de colônias agrícolas, fomentadas
pelos Governos Federal e local, foram implantados os primeiros assentamentos
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agrícolas em Roraima já mencionados. Quatro colônias foram criadas em
Roraima:
Nesse contexto, a partir de 1950, o governo federal criou os quatro
primeiros assentamentos rurais em Roraima - Mucajaí, Cantá, Taiano e Santa
Maria do Boiaçu - mas somente os três primeiros obtiveram o êxito esperado.
Êxito esse fruto da abertura das estradas principais e vicinais, loteamentos das
áreas a serem ocupadas (em média 50 hectares), fornecimentos de insumos,
equipamentos agrícolas e incentivos financeiro.
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A forma de ocupação territorial de Roraima através de assentamentos foi
um aparelho utilizado de forma a beneficiar os assentados, quando propõe um
incentiva através de financiamento para benfeitorias, a distribuição sem ônus
de insumos e equipamentos agrícolas para manter o homem no campo
desafogando assim o inchamento dos centros urbanos, visto que há uma
inversão no êxodo que deixa de ser campo-cidade para ser cidade-campo.
Uma das evidencias dos resultados negativos da transferência de
população refere-se ao elevado ritmo do aumento demográfico,
desproporcional ao que os governos implantam em infraestrutura, acarretando
problemas já conhecidos pelas comunidades dos grandes centros urbanos.
Os problemas que um crescimento demográfico desordenado causa, não
são solúveis em curto prazo, e, portanto, apenas com um planejamento
estratégico se poderia atenuar os efeitos nocivos da migração, pois os
migrantes em sua grande maioria eram famílias sem estrutura financeira, de
baixo conhecimento intelectual e com uma quantidade de pessoas elevados,
de sorte que caso não fossem capazes de enriquecer na garimpagem,
trabalhariam nas fazendas como vaqueiros ou em subempregos na capital Boa
Vista. Assim, sem ordem e sem qualificação, Roraima cresceu
demograficamente, de acordo com o Jornal Folha de Boa Vista, de 07 de julho
de 2014.
Até os anos 2000, a migração não trouxe grandes colaborações para o
desenvolvimento do Estado. Primeiramente porque boa parte dessa demanda
girava em torno de garimpo e segundo porque a maioria das famílias que
migrava para Roraima nesta época, vinha por promessas eleitoreiras de
emprego fácil. Ambas as situações deixaram como saldo uma população
desassistida pelo poder público e sem perspectivas de auxílio no
desenvolvimento do Estado, uma vez que os migrantes eram de famílias
numerosas de baixa qualificação.
Há ainda o aspecto positivo da migração que na Amazônia se sobrepõe
aos problemas estruturais. Os migrantes quando se fixam promovem
desenvolvimento econômico para a região. Exigem qualidade nos serviços
prestados, investem no comércio, contribuem para a elevação da renda local,
pois, o ato de fixar-se ao território, mostra que já passaram por outras
localidades e tendem a permanecer onde produzem bens, serviços, e riquezas:
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Um número crescente de estudos vem demonstrando que os migrantes
não somente são sensíveis a incentivos econômicos, mas que também tendem
a elevar suas rendas e a apresentar padrões de rendimentos e de exigências
de consumo. No caso aqui tratado, nordestinos têm encontrado meios para se
inserir nesse quadro de aceleração econômica, depois de tentativas frustradas
em plena Amazônia […] o emigrante tenderia, no seu destino final, depois de
um determinado tempo de residência aumentar a sua capacidade de
integração no lugar de destino, melhorando o seu nível de educação e
ocupação e, consequentemente sua renda.
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para Boa Vista. Sem a participação do Governo os assentados produziam
inicialmente com os próprios recursos e posteriormente com os incentivos
oriundos de programas de assentamento implementado pelo INCRA, que com
sua política chegou a 50 o número de PAs em Roraima (ibid.).
A migração trouxe para Roraima não apenas nordestinos, mas, pessoas
de outras nacionalidades que se instalaram no estado e passaram a produzir e
fazer parte do contexto comercial. O Estado se coloca numa posição de
incentivador da migração, para tanto precisa, através de planejamento e
políticas públicas suprir as necessidades básicas das pessoas oriundas de
todas as partes. Dessa forma assentamentos são criados para contemplar os
que chegam e passam a residir.
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Há autores que ainda preveem para Roraima e exclusivamente para Boa
Vista, tempos de grande desenvolvimento econômico e social. Baseado nas
fronteiras amigáveis com a Venezuela e com a Guiana Inglesa:
Boa Vista surge como uma estrela de primeira grandeza conectando-se
com Manaus por via terrestre e por via mista rio-estrada, ligando-se com as
localidades de Lethen, na República da Guiana e Santa Elena, da Venezuela.
Esse triângulo Boa Vista-Lethen-Santa Elena deverá ser seu progresso
incentivado pelos três países, transformando-se numa área fronteiriça de
intercambio, pólo de dimensões internacionais (MATTOS, 1980, p. 155).
A migração para Roraima, e o desenvolvimento promovido para a região pelo
poder público, faz com que o ciclo continue e novos surtos de migração
ocorram em Roraima, de maneira que novos Projetos de Assentamentos sejam
criados para motivar a produção de hortifrutigranjeiros e assim abastecer o
comercio de Boa Vista e das cidades fronteiriças.
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1.4 sul de Roraima: BR 174 e BR 210 (perimetral norte)
O Brasil está dividido em micro e mesorregiões. As características típicas
da localidade que formam uma mesorregião são definidas de acordo com o
conceito exposto por Clemente:
Entende-se por mesorregião uma área individualizada, numa
determinada unidade da Federação, que apresenta formas de organização do
espaço geográfico definidas pelas dimensões: o processo social como
determinante; o quadro natural, como condicionante e a rede de comunicação
e de lugares, como elemento de articulação espacial. Estas três dimensões
possibilitam que o espaço delimitado como mesorregião tenha uma identidade
regional.
Pode-se concordar com a conceituação acima, pois, Roraima está
dividido em duas Mesorregiões: Mesorregião do Norte de Roraima e
Mesorregião do Sul de Roraima. A Mesorregião do Sul de Roraima é formada
por Caracaraí e toda região sudeste do Estado. Em termos atuais, esta
mesorregião engloba sete municípios: Rorainópolis, Caracaraí, Mucajaí,
Iracema, Caroebe, São João da Baliza e São Luis.
O extrativismo vegetal na Mesorregião do Sul de Roraima já ocorria no
século XIX com a coleta das chamadas “Drogas do Sertão” cujo produto mais
conhecido era o cacau. Produzido para atender o mercado internacional, e em
seguida a castanha. Mas durante as décadas de 1960 e 1970, a madeira ficou
sendo a maior riqueza dessa região:
Pode-se afirma que a economia foi marcada, sobretudo pelas políticas
do Governo Federal. Nesse período, os interesses das grandes empresas de
voltaram para a mineração, para a extração e para o beneficiamento dos
diversos tipos de madeira, mas também a pecuária de corte, dentre outras
fontes de menor importância.
Nesta região ainda se pode encontrar na atualidade outras produções
como a banana no município de Caroebe. Dentro do fator do extrativismo
vegetal, o beneficiamento da madeira já não é a maior fonte de
desenvolvimento.
Pode-se dizer que cada município que forma a Mesorregião do Sul de
Roraima tem uma situação em comum. A colonização espontânea. Mucajaí um
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dos mais antigos municípios, cuja pecuária é a principal atividade econômica,
teve parte de suas terras ocupadas na década de 1980:
Nessa conjuntura o município de Mucajaí localizado na parte centro leste do
Estado de Roraima e um dos mais antigos núcleos populacionais nos quais
predominam o relevo e o clima típico do lavrado, médias e grandes
propriedades rurais e a pecuária seja a principal atividade rural praticada em
toda sua extensão territorial, as paras terras desocupadas passou a ser alvo
dessa colonização espontânea a partir da segunda metade da década de 1980.
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público, enquanto o povo continua procurando esperança onde não há. Fé
onde só há corrupção, apoio político onde só há legisladores da própria causa.
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1.5 A formação do município de Caroebe, Roraima
A geopolítica foi fundamental para o povoamento da Amazônia, fato visto
desde o tempo colonial, quando Portugal se remete a colonizar a Amazônia
sem recursos econômicos suficiente e populacional dentro de um território tão
extenso. Entretanto, a geopolítica foi o principal fator que garantiu a soberania
da Amazônia, seja ela pela presença de opressão das formas mais brandas
seja pelas guerras e conquistas de território. Adentramos a seguir na
abordagem sobre a geopolítica da Amazônia e de Roraima.
O desenvolvimento nacional exigia uma política de interiorização e de
valorização da enorme massa continental. o General Golbery do Couto e Silva
formulou propostas geopolíticas que visavam à integração definitiva e ao
desenvolvimento de todo o espaço territorial brasileiro. Mereceram particular
atenção a Amazônia e o Centro-Oeste, carentes de infraestrutura, de
transportes, de comunicações e de povoamento. A atenção maior foi dada para
a imensa área do interior e, nesta, mais especificamente à Amazônia.
No tocante à estratégia para acelerar o desenvolvimento econômico e
social da Amazônia, vê-se uma ação combinada partindo das três frentes: da
foz do rio para o interior, descendo pelas vias do Planalto Central e declinando
das escarpas andinas e do sistema guiano. Um esforço conjunto internacional,
cada qual levando povoamento e progresso econômico e social. Na extensa
fronteira Norte, nas regiões de povoações vizinhas, de nacionalidades
diferentes, sugeriu-se a criação de "áreas interiores de intercâmbio fronteiriço",
onde seria incentivada pelos governos lindeiros uma política de livre
cooperação econômica e social, seguindo o modelo das cidades germinadas
na fronteira Sul.
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Brasil. A solução: promover a migração para o Norte de país: a região
amazônica.
Esta época foi também marcada pela criação de incentivos à ocupação
do território para solucionar dois problemas crônicos. O primeiro, de cunho
geopolítico, era o de ocupar os espaços vazios do território, tendo em vista a
antiga preocupação dos governos centrais em defender as fronteiras
internacionais do país. O segundo residia na questão regional nordestina. A
proposta era criar colônias agrícolas para transferir a população de regiões
empobrecidas e castigadas pela seca para regiões mais úmidas e
supostamente agricultáveis.
Acordos são firmados entre colonos e governos que a princípio parecem
comuns, mas, dentro desses acordos estão políticas desenvolvimentistas para
a região. Os incentivos propostos pelo poder público mantêm o agricultor, o
colono na terra para fazê-la produzir. A Amazônia é de extrema importância
para a política governamental de ocupação. Os lugarejos nascidos ao longo da
BR 174 são parte desse propósito, pois, a BR 174 liga Brasil e Venezuela,
assim como outras rodovias são pontos de integração e influem na economia e
na política local. Comenta que é necessária a integração a fim de promover a
complementaridade econômica, como é o caso da energia, e também "alargar
o espaço econômico nacional, bem como para ganhar força política", citando
como exemplo a "produção hidrelétrica de Guri, na Venezuela: acordos
comerciais firmados entre países vizinhos e os estados do Amazonas,
Roraima, Rondônia e Mato Grosso.”.
Cumpre-se, então parte dos planos governamentais, pois, um dos
interesses era a integração entre os países fronteiriços. Na década de 1970 já
se desejava integrar a Amazônia por uma questão de soberania nacional, por
uma questão de fortalecimento da unidade nacional. O primeiro plano era
estabelecer as fronteiras e proteger o patrimônio verde e território brasileiro.
A grande maioria dos migrantes que vieram em busca da realização de
um sonho encontrou dificuldades de obter o apoio necessário do poder público.
Mas, por terem a bisão de crescimento adaptaram-se rápido a situação, a falta
de recursos financeiros a exclusão social servirão de impulso para o trabalho
de territorialização. Os vilarejos cresceram sem a ajuda das autoridades, os
moradores ajudavam-se uns aos outros não esperavam o auxilio que viria da
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parte do governo, por isso muitos assentamentos surgiram sem o aval das
autoridades competentes.
Para esses trabalhadores as políticas sociais não têm alcance, pois,
trabalham em grupo, produzem e trazem benefícios para a comunidade e
dividendos para o Estado. A geopolítica os localiza nas regiões de produção
agrícola como produtores independentes. Mesmo estando localizado dentro da
área do projeto de desenvolvimento indispensável à segurança nacional
denominado II Plano Nacional de Desenvolvimento.
1.6 O PAD-Anauá
No início do ano de 1982, o governo através do INCRA deu continuidade ao
seu plano de ocupação de Roraima. Foi ampliado o Projeto de Assentamento
Dirigido Anauá - PAD. A proposta do PAD era dar o apoio necessário as
famílias que chegassem no local de implantação de forma imediata, pois, sem
a presença do poder público as ocupações aconteciam de forma desordenada
e as consequências geradas poderiam culminar em violência na pior das
hipóteses. Então alguns aspectos fundamentavam o PAD-ANAUÁ (1982, p. 1):
Absorver e orientar o fluxo migratório de agricultores, propiciando o imediato
acesso a terra, evitando ocupações desordenadas e tensão social na região.
Promover os benefícios da Colonização Oficial, permitindo a transformação
da economia de subsistência em economia de escala.
Realizar o melhor aproveitamento dos recursos naturais, implantando
culturas adaptadas às condições regionais.
Manter intactas as áreas de preservação permanente.
Atender a demanda de colonos advindo de várias regiões do País.
Promover a integração política-sócio-econômica dos centros regionais e sub-
regiões próximas da área do Projeto, neste caso: Vila do INCRA e as Cidades
de São Luiz e São João da Baliza.
Introduzir técnicas e culturas, bem como aumentar os níveis de produção e
produtividade.
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crédito rural exigem garantia hipotecária para o financiamento a investimentos
fixos ou semifixos. Ocorre, porém que a grande maioria dos estabelecimentos
rurais no Território é ocupado a título precário, o que inibe o acesso ao
precitado crédito.
A ocupação de Roraima através de assentamentos planejados. A
aplicação de planos para distribuição de terras e posterior financiamento para
investimento dos colonos, sempre foi uma problemática, pois, colonos vinham
de todos os lugares e se instalavam sem que a administração local fosse
comunicada. Era a desordem no processo de colonização. O resultado desse
tumulto era a dificuldade de conseguir os recursos para trabalhar na terra.
Assim, muitos deixavam seus lotes porque não conseguiam o financiamento. A
geografia do Estado seguiu o plano já estipulado pelo poder público que era a
ocupação das áreas não povoadas do Estado.
1.7 O MUNICÍPIO DE CAROEBE
O Território Federal de Roraima, até o final de década de 1970, contava
apenas com dois municípios, Caracaraí e Boa Vista. A migração que
equacionava a população para mais habitantes a cada contagem, influenciava
na alteração da configuração levando a divisão do território em mais
municípios. Na década de 1980, o poder público contrariando a Lei 6.448/10,
de 1977, que determina os requisitos para a criação de municípios, define que
o então Território Federal de Roraima tenha em seus limites territoriais outros
municípios, conforme Lei 7009/07, de 1982, sancionada pelo então Presidente
João Baptista Figueiredo.
Por força de interesses políticos que buscaram atrair e fixar os
migrantes, em especial os nordestinos, que de dois municípios existentes no
início dos anos 80, o Território Federal de Roraima passou a ter mais de seis, a
saber: Mucajaí, Alto Alegre, São João da Baliza, Bonfim, Normandia e São Luiz
do Anauá. Os mesmos foram criados através da Lei nº 7009, de 1º de julho de
1982, sancionada pelo na época presidente da República João Figueiredo.
A legislação para a criação de municípios não deixava espaço para que
Roraima tivesse outros seis, além de Boa Vista e Caracaraí. A Constituição
Federal Brasileira, promulgada em 1988, em seu art. 96, modifica essa
situação quando insere na sua redação a Emenda Constitucional nº. 57,
dizendo que: “Ficam convalidados os atos de criação, fusão, incorporação, e
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desmembramento de Municípios, cuja lei tenha sido publicada até 31 de
dezembro de 2006, atendidos os requisitos estabelecidos na legislação do
respectivo Estado à época de sua criação” (ANGHER, 2013, p. 91).
No entanto, os municípios de Roraima foram criados antes de 2006, seja
enquanto Território, seja enquanto Estado, implicando dizer que todos eles
foram criados dentro de uma lei (7009/82) que não revogava a anterior
(6448/77), que explicitava o seguinte, em seu art. 3º:
Mantidos os atuais Municípios, são requisitos mínimos para a criação de novos:
I - população estimada superior a 10.000 (dez mil) habitantes;
II - eleitorado não inferior a 10% (dez por cento) da população;
III - centro urbano com número de residências superior a 500 (quinhentas);
IV - receita tributária anual não inferior às menor quota do Fundo de
Participação dos Municípios, distribuídas, no exercício anterior, a qualquer
outro Município do País.
Observando a argumentação de Diniz e Silva (2008), que constataram de
acordo com o Censo do IBGE de 1980, a população total de Roraima era de
79.159 pessoas, numa divisão racional entre os oito municípios roraimenses,
cada um deles teria menos de 10.000 habitantes, portanto, não deveriam ser
elevados a categoria de município. No ano 2000, a população de Roraima, já
com 15 municípios era de 324.397 habitantes (IBGE - Censo Demográfico de
2000)
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A criação do assentamento de Jatapú está intrinsecamente ligada à
abertura das rodovias 174 e 210. Esta medida se deu através da aprovação da
resolução do INCRA de nº 200, em 26 de setembro de 1983, no então governo
de Ottomar Pinto. Segundo este documento, o assentamento foi formado pelas
glebas Branquinho com 685.475 ha, Gleba BR 201 - 1, com 44.525 há, parte
da Baliza com 271.524 há. Localizado às margens da BR 210, destinando-se à
1465 famílias do nordeste e centro sul.
Jatapú, nascido a margem da BR 210, fazia parte dos Projetos de
Assentamentos Rápidos (PAR). Era a forma de o governo manter o controle da
região e ampliar sua influência. Assim, ao manter o aglomerado populacional
facilitava o controle e o plano de ampliação para a criação, a partir do PAR
Jatapú, do município de Caroebe.
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Durante o governo de José de Anchieta, a usina hidrelétrica de Jatapú,
sofreu obras de revitalização e modernização, passando a funcionar com duas
novas turbinas, tendo sua capacidade de energia dobrada de cinco para dez
megawatts de potência, atendendo em adição ao município de São Luiz do
Anauá. A obra é fruto de recursos próprios do estado. Nessa nova fase recebe
o nome de Complexo Energético Ottomar de Souza Pinto.
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2- A EDUCAÇÃO DESDE A COLONIZAÇÃO
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3 – A SAÚDE DESDE A COLONIZAÇÃO
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4 – A ECONOMIA DESDE A COLONIZAÇÃO
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5 – A SEGURANÇA DESDE A COLONIZAÇÃO
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6 – AS COMUNIDADES INDÍGENAS EXISTENTES NA REGIÃO
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6.1 Religião
Visto que o shodewika não é mais realizado por visitas de uma aldeia à outra,
os caçadores Waiwai fazem a encenação quando voltam de uma caça
(provedora da comida para a festa). Este retorno é marcado ritualmente por
duas chegadas/entradas: na primeira, os caçadores aparecem como
“visitantes” com penas de gavião grande e pequeno (yaimo e wikoko) e ao
redor de seus corpos carregam a carne fresca da caça para a grande casa
cerimonial, conhecida como umana. Quando estão localizados na umana,
atiram flechas em animais (principalmente aves) feitas de madeira e
penduradas no alto da mesma para este objetivo. Retornando para suas
canoas, os caçadores/visitantes encenam a segunda chegada/entrada
na umana tocando flautas e levando agora a carne moqueada em
grandes awci (mochila confeccionado com folhas de bananeira). Na umana, as
anfitriãs, neste momento são chamadas de donas do suco (yîmîtîn), oferecem
aos caçadores/visitantes suco de buriti (you yukun) e beiju, recebendo em troca
as carnes frescas e moqueadas que serão servidas para a tribo.
34
Durante todos os dias de festa as refeições são coletivas e vários cultos são
organizados com uma série de canções, muitas delas compostas
especialmente para a festa, acompanhadas por danças e por um grande
número de jogos e brincadeiras, entre as quais têm referências indígenas mais
antigas (as danças dos animais), como também novidades advindas do contato
com não-índios (o futebol).
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6.4 Meios de Acesso
Existem dois meios para se chegar nos locais onde os Waiwais habitam:
via terreste, por meio dos municípios de São João da Baliza e São Luis do
Anauá (ambos em Roraima) e via vicinal, sendo a vicinal 29 (SJB) e vicinal 21
(SLA) as duas.
6.5 Linguagem
As tribos Waiwais, em sua maioria, são falantes da família
linguística karib. Antes do início dos anos 2000 havia muitas outras línguas,
que foram implantas por conta da convivência com outros indivíduos, que eram
faladas nas comunidades, tais como línguas da família linguística de Arawk
(Mawayana, Wapixana), da própria família lingúistica de Karib (Katuena,
Hixkaryana, Xerew, Karapayana), língua quase esquecidas (Parukoto, Taruma,
Cikyana) e outras como Makuxi, Tiriyó e Atroari. Por conta da falta de recursos,
muitos povos voltaram para suas áreas maternas proporcionando a
descentralização das comunidades dos Waiwais, casos como os povos
Hixkaryana, Karapayana, Katuena e Xerew.
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Entre Agosto e Setembro, os Waiwais preparam as roças (abrindo espaço
na roça);
Entre Janeiro e Março, o plantio é feito de maneira comunitária;
As principais plantações são: algodão, abacaxi, banana (diversas
espécies), cana-de-açúcar, mamão, tubérculos como cará e batatas
(diferentes tipos) e, sobretudo, a mandioca brava, da qual fazem, após
extrair a toxina, o beiju, farinha e bebidas de tapioca (goma).
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foi ter conhecido um garoto de 9 anos, chamado Guilherme. Cleber estava
praticando o arco e flecha e o garoto indicou para que mirasse alguns
centímetros acima da fruta. Respondendo a tal dica, o escritor ficou
maravilhado com o êxito da ação. Após 7 acertos de Cleber, Guilherme
pegou o arco e flecha e acerto o alvo também. Esperando que o garoto
contabilizasse UM acerto, Cleber ficou extasiado com o espírito de
companheirismo do menino quando o mesmo gritou "OITO!" com muito
orgulho.
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7 – ENTREVISTA
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8 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os fatores que determinaram a criação do município de Caroebe são os
mesmos que circundam o nascimento de outros municípios na mesorregião sul
de Roraima. A vontade política dos governantes é maior que as condições para
a criação dos municípios, pois, ao serem criados necessariamente será preciso
uma estrutura política e física.
Na estrutura política, os vereadores elaboram as leis para o
desenvolvimento municipal e contratação de funcionários, e a legalização das
secretarias a serem criadas. Cada secretaria tem um quadro de funcionários
que pouco a pouco vão onerando o erário público. Se há um município, há um
prefeito e toda sua equipe de trabalho. Tudo que é preciso para fazer funcionar
um município deve ser criado. A pergunta é: quem paga a essa conta? Será
que os recursos oriundos do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) que
é enviado pelo Governo Federal são suficientes para pagar essa conta
mensal?
Na estrutura física, existe a necessidade de prédios para o
funcionamento das instituições como prefeitura, câmara de vereadores, escolas
municipais, postos de saúde, entre outros. Repetimos então a pergunta: quem
pagará essa conta? O que vemos são municípios desestruturados a espera de
recursos federais ou estaduais, pois, em seus limites não há arrecadação
suficiente para o funcionamento da estrutura governamental. Dessa forma, a
inviabilidade torna Caroebe refém dos desejos dos políticos que por lá buscam
formar seus grupos políticos, massa de manobra eleitoral.
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9 – REFERÊNCIAS
https://www.google.com.br/search?q=caoebe+ibge&oq=caoebe+ibge&aqs=chr
ome.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caroebe
https://viagemturismoaventura.blogspot.com/2017/11/caroebe-roraima-eh-uma-
cidade
http://roraimadefato.com/main/caroebe/
https://www.visiteobrasil.com.br/norte/roraima/regiao-linha-do-
equador/historia/caroebe
https://www.roraimabrasil.com.br/caroebe/
https://br-roraima.blogspot.com/2017/09/caroebe-roraima-eh-uma-cidade.html
https://eguias.net/empresas/RR/caroebe/incra-instituto-nacional-colonizacao-e-
reforma-agraria-
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10 – ANEXO
Fonte: Wikipedia6
Fonte: Wikipedia5
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Figura 3 - Mapa da Região Sul de Roraima
Fonte: Wikipedia3
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Entrevista
R= Foi uma mulher que só que não era professora, ela só sabia ler e escrever,
e o nome dela era Luciene.
R= militar e civil
R= três
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11 – APÊNDICE
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