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UNIVERSIDADE

Capítulo FEDERAL
Introdutório: RURAL
Conceitos DO SEMI-ÁRIDO
Básicos
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I

Professor: Me. Klaus André de S. Medeiros


RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I
Capítulo Introdutório: Conceitos Básicos
Conceitos Fundamentais

CONTEÚDO

1 – RESISTÊNCIA MECÂNICA DE UM MATERIAL


2 – OBJETO DE ESTUDO DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
3 – OBJETIVO GERAL DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
4 – SUPOSIÇÕES EMPREGADAS NA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
5 – PRINCIPAIS PEÇAS ESTUDADAS EM RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
6 – TIPOS DE SOLICITAÇÕES EXTERNAS NAS PEÇAS
7 – ESFORÇOS INTERNOS
8 – TENSÕES
9 – DEFORMAÇÕES
10 – LIGAÇÕES, APOIOS E REAÇÕES
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Conceitos Fundamentais

1 - RESISTÊNCIA MECÂNICA DE UM MATERIAL

Capacidade que os corpos dele constituídos apresentam de suportarem


com segurança as cargas que o meio externo faz incidir sobre eles.

2 - OBJETO DE ESTUDO DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Estudar o interior dos corpos deformáveis já admitindo o equilíbrio


destes com o meio externo.

Explicando melhor:
- corpo rígido e corpo deformável;
- solicitações externas e esforços internos;
- corpo em equilíbrio estático.
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• Equilíbrio externo:
o Tridimensional  3 translações e 3 rotações

Fx  0 Mx  0
   
R  0  Fy  0 M  0  My  0
Fz  0 Mz  0
 

o Bidimensional (Plano xy)  2 translações e 1 rotação

 Fx  0 
R 0 M  0  Mz  0
Fy  0
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3 – OBJETIVO GERAL DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Teoria da Elasticidade: Objetiva obter soluções exatas para


a quantificação dos efeitos sobre os corpos deformáveis já
em equilíbrio com o meio externo.

Resistência dos Materiais: Faz uso de Hipóteses de


Simplificação para quantificar os efeitos sobre os corpos
através de soluções mais simples e aplicáveis aos casos
mais comuns da prática.
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4 - SUPOSIÇÕES EMPREGADAS NA RESISTÊNCIA


DOS MATERIAIS

I) Continuidade física do material;

II) Homogeneidade do material;

III) Isotropia do material (mesmas propriedades);

IV) Princípio da nulidade das forças intermoleculares;

V) Princípio da superposição dos efeitos;

VI) Princípio de Saint-Venant.


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Princípio da Superposição dos Efeitos

Até um certo limite, os efeitos provocados por um sistema


de cargas externas sobre um corpo, correspondem à soma
algébrica dos efeitos (em qualquer ordem) de cada uma
das componentes isoladamente.
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Princípio de Saint Venant


• À exceção da vizinhança imediata dos pontos de aplicação das cargas,
pode admitir-se que a distribuição das tensões é praticamente uniforme;
• Os efeitos localizados tendem a desaparecer à proporção que as forças se
propagam para longe da região de sua aplicação.
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5 - PRINCIPAIS PEÇAS ESTUDADAS EM RESISTÊNCIA


DOS MATERIAIS

5.1 – Definição de peça estrutural

- Peça, membro ou elemento estrutural: Qualquer corpo


sólido com forma geométrica definida capaz de receber e
transmitir carga.

- Estrutura: Conjunto de peças estruturais associadas


entre si com finalidade de garantir a estabilidade e/ou
segurança da construção.
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5.2 – Classificação das peças

- Peças lineares ou unidimensionais: Uma das


dimensões com ordem de grandeza bem superior às
outras duas. Exemplos:

Viga Tirante
Pilar
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- Peças de superfícies ou laminares: Uma das


dimensões com ordem de grandeza bem inferior às
outras duas. Podendo ser:

 Planas: Placas e chapas. Exemplo:

Laje (placa) Viga-parede (chapa)


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 Curvas: Cascas e membranas

Reservatório cilíndrico (casca) Torre de telefonia (membrana)


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- Peças de volume ou espaciais: Três dimensões com


mesma ordem de grandeza. Exemplo:

Sapata
Bloco de coroamento

OBS.: EM RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS, CONSIDERAM-SE


PRINCIPALMENTE AS PEÇAS LINEARES.
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6 - TIPOS DE SOLICITAÇÕES EXTERNAS NAS PEÇAS


I – De acordo com a forma de aplicação:

 Carga ou solicitação estática

Solicitação

Tempo

Obs: As estruturas no Brasil são dimensionadas para


trabalharem submetidas a cargas estáticas.
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 Carga ou solicitação repetida

Repetida intermitente
Repetida alternada

Solicitação Solicitação

Tempo Tempo

 Carga ou solicitação dinâmica

-Dinâmica por impacto: Alta energia cinética (ex. bate estaca)

-Dinâmica tipo súbita: Não utiliza energia cinética (ex. descarregamento


de containers sobre plataformas)
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II – De acordo com o espaço utilizado na aplicação:

 Solicitação ou carga concentrada;


 Solicitação ou carga distribuída:
• Uniformemente distribuída;
• Triangularmente distribuída;
• Trapezoidalmente distribuída.
III – De acordo com a presença ou duração da carga
sobre a peça ao longo do tempo:

 Cargas permanentes. Ex:Peso próprio.


 Cargas variáveis. Ex: Influência do vento.
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IV – De acordo com a variação ou não de posição da


carga sobre a peça de estrutura:
 Cargas fixas;
 Cargas móveis.

V – De acordo com a tendência de comportamento


quanto à deformabilidade por ela provocada sobre a peça:
 Carga ou solicitação axial;
 Carga ou solicitação ao corte;
 Carga ou solicitação à flexão;
 Carga ou solicitação à torção;
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7 – ESFORÇOS INTERNOS

Os esforços internos são as cargas (força ou momento) que


surgem no interior das peças estruturais devidas às
solicitações externas aplicadas e atuam através de seções de
corte destacadas sobre estas peças.

As solicitações externas podem provocar quatro tipos de esforços


internos:

I) Solicitação Axial  Esforço Normal;


II) Solicitação Transversal  Esforço Cortante;
III) Solicitação Transversal  Flexão  Momento Fletor;
IV) Torção  Momento Torsor.
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I) Esforço Normal

• É a resultante de todas as forças que se situam de


um mesmo lado da seção considerada;
• Atuam perpendicularmente ao plano da referida
seção;
• É representado pela letra “N”.
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II) Esforço Cortante

• É a resultante de todas as forças que se situam de um


mesmo lado da seção considerada;
• Atuam paralelamente ao plano da referida seção;
• É representado pela letra “Q” ou “V”.
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III) Momento Fletor

• É o momento fletor resultante provocado por todas as cargas que se


situam de um mesmo lado da seção considerada;
• Tende a rotacionar a seção em torno de um eixo contido no próprio
plano da seção;
• É representado pela letra “M”.
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VI) Momento Torsor

OBS: Os esforços internos


provocados pelas solicitações
externas sobre as peças
estruturais são sempre
calculados sobre seções retas
dessas peças.

• É o momento torsor resultante provocado por todas as cargas que se


situam de um mesmo lado da seção considerada;
• Tende a girár a seção em torno de um eixo perpendicular ao plano da
seção;
• É representado por “Mt”.
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8 – TENSÕES
8.1 – Definição de Tensão
• É uma grandeza física que representa o “valor pontual de um
esforço”.
• Independente de a tensão ser provocada por um esforço
interno do tipo força ou do tipo momento, a sua equação
dimensional sempre corresponde à:

Tensão  Força 
Área
Obs.: Assim sendo, qualquer unidade de força sobre qualquer
unidade de área dentro de um mesmo sistema de medidas se
constitui uma unidade de tensão.
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8.2 – Unidade de medida

No Sistema Internacional de Medidas, as principais unidades


de medida são:

Pa (N/m 2 ) Kgf/cm 2 Kgf/mm 2

No Sistema Inglês de Medidas, a unidade mais comum de


tensão é:

lb/in 2
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OBS. I) Unidades de medida


Sistema Inglês
1in 1"1polegada  2,54cm TREINAR EM CASA !
1ft 1'1pé  12in  30,48cm
1lb(f) 1 libra (força)  453,592g(f )
1kip 1kilolibra 1000lb 103 lb
1lb/in 2 1psi
1kip/in 2 1000lb/in 2 1000psi103 psi 1ksi
Sistema Internacional
1N / m2  1Pascal  1Pa
1000N/m2 103 Pa 1 KiloPascal  kPa
1000000 N/m2 106 Pa 1MegaPascal 1MPa
1000000000N/m2 109 Pa 1GigaPasca l 1GPa
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OBS. II) Conversão entre MPa e kgf/cm²

1N  unidade de força 1kg.1m/s 2 1kg.m/s 2

1Kgf  unidade de peso1kg.9,81m/ s 2 10kg.m/s 2 10N

10 6 N 10 6 N 100N 10kgf
1MPa  10 Pa 
6
    10kgf/cm 2

m2 10 6 mm 2 100mm 2 1cm 2

TREINAR EM CASA !
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8.3 – Classificação das tensões

• Tensões Normais: Atuam sobre o ponto segundo a


direção perpendicular ao plano da seção onde ele foi
considerado e são representados pelo símbolo “σ”
(sigma).

• Tensões Tangenciais ou de Cisalhamento: Atuam


sobre o ponto segundo a direção paralela ao plano
sobre o qual ele foi considerado. São representados
pelo símbolo t (tau).
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EXEMPLO 1.1: A luminária de 50 lbf é suportada por duas


hastes de aço acopladas no anel em A. Qual das duas hastes
deve ser mais resistente? Atribua um valor provável para θ.
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8.4 – Tensão Admissível e Coeficiente de Segurança


• CRITÉRIOS DE RESISTÊNCIA/SEGURANÇA:
– Em termos gerais uma estrutura está sempre ligada ao
binômio Economia e Segurança.
– Entende-se que a capacidade que um material tem de resistir
as solicitações que lhe são impostas é limitada, pois pode
ocorrer a ruptura do corpo quando o carregamento for
excessivo. Portanto, é necessário conhecer esta capacidade
para que se projete com segurança.
– Pode-se dizer que mesmo sendo determinada essa
capacidade em laboratório, a utilização da tensão limite em
projetos é arriscada. Pois os valores são trabalhados com
diversos fatores de incerteza.
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– No dimensionamento dos elementos estruturais, as peças


a serem calculadas deverão suportar as cargas com
segurança. Para tanto, a tensão limite deve ser reduzida
dividindo-a por um coeficiente de segurança.
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• TENSÃO ADMISSÍVEL:

A tensão reduzida, que oferece a peça uma condição de trabalho sem


perigo, chamamos de Tensão Admissível ou Tensão de Projeto.

• TIPOS PRINCIPAIS DE TENSÃO ADMISSÍVEL:

- Tensão Normal Admissível à Tração Axial: T


- Tensão Normal Admissível à Compressão Axial: C
- Tensão de Cisalhamento Admissível: t
OBS: Para os materiais estruturais com mesmo comportamento tanto à
tração quanto à compressão, por cargas axiais, tem-se:

 T  C 
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• DETERMINAÇÃO DAS TENSÕES ADMISSÍVEIS - COEFICIENTE


DE SEGURANÇA

Tensão Admissível = Tensão a ser evitada


nº adimensional maior que 1

COEFICIENTE DE SEGURANÇA

Tensão Máxima que


submete a peça ≤ Tensão Admissível
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• OBSERVAÇÕES:

– A fixação do coeficiente de segurança é feita pelo próprio projetista


baseando-se nas normas de cálculo e em experiências e de acordo
com seu critério.

– Sua determinação adequada para diferentes aplicações requer uma


análise cuidadosa que leve em consideração diversos fatores como:

o Material a ser aplicado;


o Tipo de carregamento;
o Frequência de carregamento;
o Ambiente de atuação;
o Grau de importância do membro projetado.
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EXEMPLO 1.2: Verificar a segurança da estrutura sabendo que o


aço empregado tem uma tensão admissível σadm = 165 MPa (16,5
kN/cm2) tanto na tração quanto na compressão. As barras têm
seção transversal circular, sendo que a seção da barra BC tem
um diâmetro de 2 cm e a seção da barra AB tem um diâmetro de
4 cm. Após a verificação, calcular a carga admissível para as
barras.
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9 – DEFORMAÇÕES
9.1 – Definição
São as mudanças de forma ou de dimensões que ocorrem sobre as
peças estruturais devidas às solicitações externas aplicadas. São o efeito
último dessas solicitações externas sobre as peças, ou seja:

Solicitações externas Esforços internos Tensões Deformações


9.2 – Tipos de deformação
- Deformações Lineares: alongamentos ou encurtamentos;
- Deformações Angulares: rotações ou distorções.

9.3 – Deslocamento ≠ deformação


- Deformações : mudança de forma ou dimensão;
- Deslocamento: mudança de posição.
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10 – LIGAÇÕES, APOIOS E REAÇÕES


10.1 – Definição de ligações
As ligações são as associações das peças entre si na composição das
estruturas, ou associações destas ao meio externo onde se fixarão.

10.2 – Classificação das ligações


Ligações internas: São as ligações das peças entre si nas estruturas.
• Nó (ou nó completo) : Ligações internas rígidas por onde
passa todo tipo de esforço de uma peça para a outra.

• Rótula (ou articulação) : Ligação interna através da qual


não passa influência de carga momento de uma peça para
a outra.
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- Exemplo de nó e de rótula:
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- Ligações externas ou apoios: Ligações da estrutura com o


meio externo originando vínculos que impedem deslocamentos
da referida estrutura no ponto (ou apoio) considerado, originando
as REAÇÕES DE APOIO.
• Quando o deslocamento impedido é do tipo linear, a reação
(na mesma direção e em sentido contrário) é
obrigatoriamente uma força;
• Quando o deslocamento impedido for do tipo angular, a
reação (na mesma direção e sentido contrário) é um momento.
• Um apoio de uma estrutura analisada no espaço (análise
espacial) pode impedir até seis deslocamentos dessa estrutura
no ponto onde ele se coloca, sendo três deslocamentos
lineares e três angulares.
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• Nas estruturas planas, com cargas alocadas no próprio plano,


um apoio só pode impedir no máximo três deslocamentos: dois
lineares (nas duas direções do plano) e um angular (em torno
do eixo perpendicular ao referido plano).

Para essas estruturas, tem-se então os seguintes tipos de apoios:

- Apoio de primeiro gênero: impede deslocamento em uma


direção linear, implica em uma reação de apoio pelo vínculo.

1 vínculo → 1RA. Representação :


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- Apoio do segundo gênero: impede deslocamento nas duas direções


lineares, implica em dois vínculos e consequentemente, duas reações de
apoio.

2 vínculos → 2RA. Representação :

- Apoio do terceiro gênero, ou engaste: impede dois deslocamentos


lineares e um deslocamento angular. Implica em três vínculos e em três
reações de apoio.

3 vínculos → 3RA. Representação :


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- Exemplos de ligações:
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- Exemplo de peças com diferentes tipos de ligações

F1 F2 q F3 F4
R6
R7
R5
R3 R6
3º Gênero
R4 R2 R1 2º Gênero
2º Gênero 1º Gênero

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