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PATOLOGIAS EM

PAVIMENTO
ASFÁLTICO

DEFEITOS EM PAVIMENTO
ASFÁLTICO SOBRE REDES DE
ÁGUA E ESGOTO

NOVO ASFALTO
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3
1. PATOLOGIAS 5
2. CAUSAS 13
3. COMO PREVENIR 17
4. COMO CORRIGIR 19
O AUTOR 25

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NOVO ASFALTO - Construindo Seu Caminho
INTRODUÇÃO
As obras de rede de abastecimento de água e de coleta de esgoto
em geral costumam ser preteridas às obras de pavimentação na maioria
dos municípios, e demoram pra chegar em algumas localidades. Logo
quando se executa a rede de coleta de esgoto ou a rede de
abastecimento de água é necessário que seja feita a remoção do
pavimento e posteriormente a recomposição.

Em qualquer tipo de pavimento, mas principalmente no pavimento


asfáltico, a execução de remendos é complicada e necessita de técnicas
avançadas para que a recomposição apresente uma qualidade
semelhante do pavimento original. Geralmente este serviço é executado
de maneira equivocada sem muitos critérios e controles tecnológicos,
entretanto a recomposição de pavimento é muito relevante na
qualidade da obra e o mais evidente para as prefeituras e a população
local.

Quando se executa um remendo em pavimento asfáltico sem alguns


cuidados essenciais, após algum tempo começam a aparecer alguns
defeitos ou patologias no pavimento, gerando incômodos ao trânsito de
veículos.

Neste e-book você irá a aprender a como identificar, classificar,


corrigir e prevenir estes defeitos, proporcionando às obras de rede de
esgoto e abastecimento de água melhor acabamento e satisfação a
população.

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NOVO ASFALTO - Construindo Seu Caminho
Durante minha graduação em Engenharia Civil estudei muito sobre
pavimento asfáltico e como trabalho de conclusão de curso desenvolvi
um estudo aprofundado a respeito dos defeitos nos pavimentos sobre
redes de água e esgoto.

Após me formar trabalhei durante 3 anos fiscalizando diversas obras


de saneamento por diferentes estados e notei a grande dificuldade que
as empresas tinham em executar reparos em pavimento asfáltico. Por
isso resolvi escrever este e-book e ajudar engenheiros residentes, fiscais
e gerentes de obra a melhorar a qualidade do pavimento executado em
obras de saneamento.

Para você entender certinho como identificar, prevenir e corrigir


defeitos em pavimentos asfálticos eu dividi este e-book em 4 partes:

1. Patologias
2. Causas
3. Como prevenir
4. Como corrigir

Nestes 4 capítulos você irá entender exatamente como a estrutura


do pavimento se comporta sobre redes de água e esgoto e no final,
ainda vou apresentar pra você um capítulo de diretrizes de execução
para você implantar essa metodologia na sua obra e nunca mais ter
problemas com pavimento asfáltico.

NOVO ASFALTO - Construindo Seu Caminho 4


1. PATOLOGIAS
Para entendermos melhor as possíveis falhas no pavimento que
serão explicadas mais pra frente, precisamos primeiro compreender as
patologias presentes em pavimentos asfálticos executados sobre redes
de água e esgoto.

Segundo o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de


Transporte) as patologias em pavimentos asfálticos são classificadas em:

Falhas de Desempenho Funcional


Falhas de Desempenho Estrutural

• Desempenho Funcional

O desempenho funcional refere-se à capacidade do pavimento de


satisfazer sua função principal, que é a de fornecer uma superfície com
serventia adequada em termos de qualidade de rolamento.

Um dos modos de avaliar a serventia do pavimento é a medida de


irregularidade longitudinal que segundo a Norma DNER - PRO 164/94 é
o desvio da superfície da rodovia em relação a um plano de referência,
que afeta a dinâmica dos veículos, a qualidade ao rolamento e as cargas
dinâmicas sobre a via.

Entretanto, esta medida tem a função de expor aos gestores das


rodovias o nível de funcionalidade proporcionado aos usuários,
facilitando assim a escolha de onde e quando esses pavimentos devem
ser recuperados. Sendo assim o desempenho funcional não indica quais
patologias estão presentes no pavimento, quais as suas causas e,
consequentemente, as medidas necessárias para sua recuperação.

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• Desempenho Estrutural

O desempenho estrutural refere-se à capacidade de um pavimento


em manter sua integridade estrutural, sem apresentar falhas
significativas e está relacionado com o trincamento, a deformação e a
desagregação.

 Trincas

O trincamento é um defeito na superfície que enfraquece o


revestimento e tende a aparecer em algum estágio da vida do
pavimento sob as condições combinadas do tráfego e das condições
ambientais. Uma vez iniciado esse defeito tende a aumentar
rapidamente, conduzindo eventualmente a desintegração do
revestimento e influenciando de modo direto na evolução das
deformações.

As trincas nos pavimentos podem surgir principalmente por fadiga,


envelhecimento e reflexão.

A primeira resulta dos efeitos cumulativos do carregamento


sucessivo e em sua fase final é caracterizada pelas trincas “couro de
jacaré”, usualmente confinadas nas trilhas de roda.

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As trincas por envelhecimento decorrem do processo de oxidação
do ligante e usualmente são do tipo irregular tendendo a propagar-se
em toda área coberta pelo revestimento.

Por fim, as trincas por reflexão ocorrem quando o trincamento


existente em uma camada inferior e propaga-se em direção à superfície
atingindo o revestimento asfáltico.

 Deformações

As deformações representam no desempenho estrutural, os


afundamentos nas trilhas de roda, as deformações plásticas no
revestimento e as depressões. Esses defeitos causam acréscimos na
irregularidade longitudinal afetando a dinâmica das cargas, a qualidade
de rolamento, o custo operacional dos veículos e, devido ao acúmulo de
água, riscos à segurança dos usuários.

As causas das deformações estão associadas ao carregamento nos


casos de fluência plástica, deformações ao longo do tempo e
afundamento nas trilhas de roda. Quando se observa o inchamento ou
empolamento e o recalque diferencial não se associa esses defeitos com
a carga dos veículos sopre o pavimento.

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• Classificação das patologias

 Fendas

As fendas são quaisquer descontinuidades na superfície do


pavimento podendo assumir a feição de fissuras, trincas isoladas
longitudinais ou transversais e trincas interligadas tipo couro de jacaré
ou tipo bloco. Conforme a abertura das fendas as mesmas podem ser
classificadas em FC-1, FC-2 e FC-3. Além disso, as fendas FC-3
apresentam erosão nas bordas (BRASIL, 2003).

As fendas não têm causa direta na recomposição de pavimento


sobre as valas, mas influenciam muito no aumento das deformações por
isso importância merece ser destacada.

Trincas Transversais

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Trincas Longitudinais

Trincas Interligadas

Trincas Tipo Bloco

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 Afundamento

É uma deformação permanente acompanhada por uma depressão


na superfície do pavimento acompanhada muitas vezes de solevamento,
podendo apresentar-se sob a forma de afundamento plástico ou de
consolidação. O primeiro é causado pela influência plástica de uma ou
mais camadas do pavimento ou do subleito, já o segundo é causado pela
consolidação diferencial dessas camadas.

Os afundamentos podem ser classificados em afundamentos locais


que ocorrem com dimensões inferiores à 6 m e os afundamentos de
trilha de roda que podem ser observados em extensões continuas e
maiores que a anterior.

Afundamento por Consolidação

Afundamento Plástico

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Agora que já vimos quais são os tipos de defeitos existentes em
pavimentos asfálticos vamos mostrar quais as principais patologias
identificadas em obras de rede de água e esgoto.

 Trincas entre o pavimento novo e o antigo

 Trincas no entorno de poços de visita

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 Afundamento Plástico

 Trincas interligadas sobre o pavimento recomposto

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2. CAUSAS
Neste capítulo vamos explicar as causas dos defeitos apresentados
anteriormente, quais práticas levam o pavimento a estas condições de
deterioração e como elas interagem entre si.

Relembrando os principais defeitos no pavimento sobre redes de


água e esgoto:

- Trincas entre o pavimento novo e antigo;


- Trincas no entorno de poços de visita;
- Afundamento plástico sobre a vala;
- Trincas interligadas no pavimento recomposto.

• Trincas entre o pavimento novo e o antigo

O problema mais frequente que identificamos em campo durante


anos acompanhando obras de saneamento foi o trincamento entre o
remendo e o pavimento existente. A aderência entre as superfícies é de
fundamental importância para o desempenho do revestimento e deve
ser realizada com uma pintura de ligação utilizando emulsão asfáltica ou
asfalto diluído (CM-30).

No entanto, em geral não há controle da aplicação desses ligantes


de maneira a cobrir totalmente as paredes laterais assim como o
controle da compactação do concreto asfáltico, temperatura e
densidade.

A ocorrência deste tipo de trincas é agravado pelo afundamento da


pavimentação causando esforços na ligação entre as duas superfícies,
remendo e pavimento existente.

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A execução de camada de concreto asfáltico e de base de brita
graduada com espessuras diferentes das originais na recomposição de
pavimento pode também causar uma diferença de desempenho entre o
revestimento novo e o existente o que pode ter ocasionado trincas
entre as superfícies.

• Trincas no entorno de poços de visita

As trincas no entorno dos poços de visita também representam


parte das patologias encontradas principalmente devido aos
afundamentos por consolidação no entorno dos PV’s. Os cortes laterais
geralmente são executados muito próximos às paredes do PV e o espaço
existente impossibilita a compactação do solo no entorno, através de
soquetes manuais ou compactação mecânica.

Como a tampa do PV está apoiada em anéis de concreto ela não


sofre recalque como o solo no seu entrono, gerando um esforço
diferencial entre o pavimento sobre a tampa e o pavimento no entorno,
gerando as trincas.

Outro problema frequente desrespeito ao revestimento asfáltico


aplicado sobre as bases dos PV’s que são executadas em concreto. É
comum o desprendimento da camada de asfalto devido à falta de
aderência entre os materiais, causada pela falta de uma pintura de
ligação sobre a base da tampa.

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• Afundamento plástico sobre a vala
O afundamento por consolidação está associado à falta de controle
de compactação das camadas, em geral não há verificação da densidade
in loco nem da umidade ótima das mesmas na maioria dos casos,
fazendo com que os materiais apresentassem baixa resistência e alta
compressibilidade.

Um solo quando transportado e depositado para execução de


aterro fica em um estado relativamente fofo e heterogêneo, portanto
além de pouco resistente é muito deformável apresentando
comportamento variável de um local para outro.

Esta deformação no solo se reflete no pavimento asfáltico gerando


acúmulo de água sobre a vala da rede de água e esgoto, causando
insegurança para os veículos que transitam no local e desconforto para
os pedestres.

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• Trincas interligadas no pavimento recomposto

As trincas interligadas como couro de jacaré ou trincas tipo bloco


em geral são consequência do afundamento por consolidação. Devido a
grande deformação no pavimento gerada por esta patologia a estrutura
do pavimento é muito solicitada e associada ao tráfego de veículos
acaba gerando trincas interligadas.

Algumas dessas trincas costumam apresentar desprendimento de


placas o que pode gerar o aparecimento de panelas e patologias mas
graves no pavimento.

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3. COMO PREVENIR
Depois de analisarmos as causas das principais patologias do
pavimento asfáltico sobre redes de água e esgoto, podemos agora
entender com mais facilidade como prevenir essas patologias e impedir
que tenhamos problemas com retrabalhos e correções futuras.

Durante a explicação das causas já podemos evidenciar algumas


formas de prevenir a ocorrência de patologias, por isso para não sermos
muito repetitivos vamos fazer um resumo rápido do que vimos
anteriormente com algumas informações adicionais:

Patologia: Trinca entre o pavimento novo e o existente

Como Prevenir:

Para a prevenção das trincas entre o remendo e o pavimento


existente é fundamental o controle da pintura de ligação nas paredes
entre o novo pavimento e o executado anteriormente.

É possível ainda prevenir este tipo de patologia aumentando a área


de pavimentação em 10 cm para cada lado da vala, melhorando assim a
aderência entre o pavimento novo e o antigo.

Patologia: Trinca no entorno dos poços de visita

Como Prevenir:

O desnivelamento da tampa pode ser evitado com controle das


cotas entre a tampa e o pavimento existente. Os afundamentos nas
laterais dos PV’s são causados pela falta de compactação devido à
dificuldade de acesso.

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Portanto, a melhor forma de evitá-los é aumentando as zonas
laterais de escavação, de modo que haja espaço suficiente para a
compactação.

Patologia: Afundamento plástico da vala

Como Prevenir:

Neste caso em geral, durante a execução, a falta de controle do grau


de compactação dos materiais acaba sendo o responsável pelos
afundamentos.

Como solução preventiva, a camada compactada deve atender aos


requisitos de umidade ótima dos materiais com graus de compactação
(ensaio de proctor normal) acima de 95%. Se uma das camadas de
reaterro não atender a umidade prevista, a parte mais seca poderá ser
umedecida e a parte mais úmida removida, seca e reaplicada até que
seja obtido o teor correto de umidade.

Patologia: Trincas interligadas no pavimento recomposto

Como Prevenir:

No caso das trincas interligadas, como grande parte das causas são
o aparecimento de trincas entre o pavimento novo e o antigo e o
afundamento por consolidação, recomenda-se que sejam realizadas as
ações preventivas para estes tipos de patologias, prevenindo por
consequência o aparecimento de trincas tipo couro de jacaré ou tipo
bloco.

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4. COMO CORRIGIR
Caso a recomposição do pavimento asfáltico já tenha sido
executada e as recomendações não tenham sido obedecidas, torna-se
necessária a execução de ações corretivas.

Estas ações por sua vez não são complicadas de serem executadas
porem podem ser custosas para sua a obra.

Patologia: Trinca entre o pavimento novo e o existente

Como Corrigir:

Como caráter corretivo, as trincas entre o remendo e pavimento


existente devem ser seladas com emulsão asfáltica para evitar a
penetração de água e a consequente degradação do pavimento.

Adicionalmente pode-se aplicar uma fina camada de asfalto sobre


as trincas melhorando a aderência entre o pavimento original e o
remendo.

Patologia: Trinca no entorno dos poços de visita

Como Corrigir:

Como medida corretiva deve-se retirar a tampa, retirar o excedente


de concreto de regularização existente entre o último anel de concreto
do PV e a base da tampa, nivelando-a em relação ao pavimento
existente.

Se o poço de visita apresentar trincas no entorno, elas devem ser


seladas, caso as trincas estejam acompanhadas de afundamento, o
material asfáltico deve ser removido e executado novamente.

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Caso haja desagregação da camada de asfalto sobre a tampa de
concreto o pavimento deve ser removido e recomposto com pintura de
ligação, afim de garantir a aderência da camada de asfalto no concreto.

Patologia: Afundamento plástico da vala

Como Corrigir:

Como caráter corretivo, deve-se executar o preenchimento do


rebaixo, com concreto asfáltico usinado a quente, alinhando-o com o
pavimento existente, conforme figura abaixo.

Para uma boa aderência e imprimação entre as camadas


superficiais, deve-se aplicar primeiro a emulsão asfáltica. As camadas de
preenchimento devem ser planas, e não devem acompanhar o perfil de
deformação, após o espalhamento da mistura deve ser executada a
compactação.

O acabamento da superfície deve ser harmônico com o pavimento


existente, porém o processo só deve ser executado caso o afundamento
tenha se estabilizado. Em casos de trincas sobre o remendo, a remoção
do mesmo deve ser providenciada para evitar a reflexão de trincas na
camada de regularização.

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Patologia: Trincas interligadas sobre o pavimento recomposto

Como Corrigir:

Nos casos de panelas e trincamento por fadiga do tipo couro de


jacaré a medida corretiva indicada é a remoção total do pavimento
asfáltico degradado, com corte retilíneo da área afetada e sua reposição,
promovendo assim uma superfície uniforme do pavimento.

DIRETRIZES DE EXECUÇÃO

Agora que já vimos como prevenir e como corrigir as patologias em


pavimento asfáltico vou passar pra você uma lista com diretrizes para
execução de remendos. Essas orientações foram repassadas pelos
principais órgãos de saneamento do país e costumam ser cobradas por
seus fiscais e engenheiros.

1º passo – reaterro e compactação

Primeiramente como em qualquer processo de pavimentação


devemos dispor sobre a compactação do subleito e reforço do subleito.
No caso de a escavação ter atingido uma dessas camadas, ou ambas, a
recomposição deverá ser executada com material granular solto.

A aplicação de camadas de solo selecionado deverá apresentar


espessura máxima de 15 cm, compactadas a 100% do Proctor Normal,
na ausência de solo selecionado poderá ser substituído por areia lavada
ou entulho reciclado.

Este processo deve ser realizado por meio mecânico ou hidráulico


no caso de areia, com equipamento compatível com as dimensões da
escavação e características do material empregado.

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Após o preenchimento da vala na umidade correta e compactada, a
recomposição das camadas de base e de revestimento devem ser
executadas, preferencialmente iguais ao tipo de pavimento original.

2º Passo – recomposição do pavimento

Deverá ser utilizado concreto asfáltico correspondente ao tipo de


tráfego. Antes da aplicação desta nova camada de revestimento, deverá
ser realizada aplicação de imprimação betuminosa de ligação.

Se a vala for contínua e sua largura abranger menos da metade da


largura total da via, a reposição deve ser executada em uma faixa de
rolamento completa, com no mínimo 3 m de largura. Caso a vala atinja
mais de uma faixa de rolamento, ambas serão restauradas.

Valas longitudinais com comprimento menor ou igual a 25% do


comprimento total da quadra, valas transversais ou oblíquas ao leito
carroçável e valas pontuais, que apresentarem largura da vala inferior a
60 cm deverão ter as camadas betuminosas removidas lateralmente a
vala de forma que resulte em largura mínima de reposição das camadas
betuminosas visando a adequada compactação com rolo manual
vibratório ou placa vibratória.

Para garantir a ligação das camadas betuminosas na superfície de


corte, as laterais do pavimento limítrofe a vala deverão ser verticais em
relação à superfície e receberão uma imprimação ligante. Com o
objetivo de limitar a propagação de trincas através do escalonamento da
seção de recomposição de pavimento a camada betuminosa deverá ser
executada em largura 10 cm maior que os limites da vala.

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Podemos perceber finalmente então que os defeitos encontrados
indicam em sua maioria que as causas estão associadas aos processos
construtivos, visto que com métodos diferentes de pavimentação as
patologias observadas diminuíram sua severidade e até se extinguiram
em alguns casos.

Concluímos então que problemas de execução, padronização e


utilização de materiais foram os motivos significativos para a ocorrência
das patologias.

Com a melhor qualidade na aplicação de ligantes asfálticos


adequados, um controle de grau de compactação de todos materiais
utilizados, da temperatura de aplicação do concreto asfáltico e da
execução do pavimento conforme as camadas apresentadas nas vias, as
patologias terão um decréscimo significativo, melhorando o
desempenho dos remendos, e evitando futuras correções.

Agora que você já tem esse conhecimento, pode começar a


implantar essas práticas em sua obra e parar de se incomodar com
retrabalho e horas perdidas com reparos em pavimentos.

Boa sorte!

E não esqueça de ver na próxima pagina uma dica sensacional para


facilitar os seus reparos pavimento asfáltico.

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NOVO ASFALTO

ASFALTO FRIO DE POLÍMEROS


MODIFICADOS
Neste e-book você conheceu como corrigir e executar
remendos e reparos em pavimento asfáltico, e agora vou te
apresentar o material ideal para este tipo de ação.

Asfalto frio de polímeros modificados é um concreto asfáltico


usinado a quente aditivado com um retardador de cura para
embalagem, estocagem e aplicação á frio.

Aqui vão só algumas vantagens:

• Dispensa o uso de imprimação ou pintura de ligação


• Pronto para aplicação
• Pode ser aplicado em dias de chuva
• Fácil armazenamento – estocável por até 1 ano
• Fácil compactação (com placa vibratória)
• Não gruda no pneu do carro
• Liberação imediata do trânsito
• Disponível em sacos de 25 kg
• Vida útil 33% maior que o asfalto convencional

Saiba mais em:


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SOBRE O AUTOR
A elaboração deste E-book é de autoria da NOVO
ASFALTO e dos engenheiros da sua equipe, os quais tem larga
experiência em obras de saneamento, projetos de rodovias e de
pavimentação.

A NOVO ASFALTO é uma empresa especializada em


reparos em pavimento asfáltico e fornecimento de asfalto frio ensacado.
Tem como missão ajudar empresas e prefeituras a atingir excelência em
suas obras, tornando o caminho das pessoas mais seguro e confortável.

CONTATO
TEL: (48) 9 9970 – 0301

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