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O SENHOR DE NOSSA HERANÇA

A ULA S OBRE O O ITAVO M ANDAMENTO – D OMINGO 04/11/2018

SUMÁRIO

1 Introdução ................................................................................................ 2
2 Oração ....................................................................................................... 3
3 Estadismo ................................................................................................. 3
3.1 Definição ........................................................................................ 4
3.2 Crítica de Horton .......................................................................... 4
4 Roubo Por Implicação ............................................................................ 7
4.1 Amor ao Dinheiro ......................................................................... 8
4.2 Falta de Contentamento ............................................................... 8
4.3 A solução? ...................................................................................... 9
4.3.1 Quais são os deveres exigidos no oitavo mandamento? ... 10
4.3.2 Quais são os pecados proibidos no oitavo mandamento? 10
5 Como Jesus Transforma o 8º Mandamento? ..................................... 11
5.1 Nossa verdadeira herança .......................................................... 11
5.2 Jesus é a Nossa Herança............................................................. 12
5.3 O Penhor do Espírito Santo ...................................................... 13
6 Aplicação................................................................................................. 15
7 Oração ..................................................................................................... 17
O SENHOR DE NOSSA HERANÇA
A ULA S OBRE O O ITAVO M ANDAMENTO – D OMINGO 04/11/2018

1 INTRODUÇÃO

Meus irmãos, bom dia. Nós continuamos hoje com o estudo do oitavo
mandamento. E antes de falar sobre coisas novas, vale apena relembrar o que
nós já estudamos até aqui. Começamos comentando sobre:
1. O conceito de propriedade privada;
2. O conceito de mordomia;
3. Definimos o furto como: apoderar-se de coisa que pertence a outra pessoa;
4. Falamos sobre como Deus proíbe o furto;
5. Na última aula, foram destacadas as diversas formas de furto que
são praticadas:
a. O roubo: tanto a força como o sorrateiro;
b. Os negócios desonestos;
c. O corpo mole no trabalho;
d. O pagamento de salários injustos;
e. O uso do crédito de forma descontrolada;
f. As taxas de juros excessivas;
g. O uso de softwares, livros, músicas e filmes piratas;
h. Entre outros.
6. Foi levantada a questão de como nosso sistema legal não se parece
com o sistema bíblico. No sistema bíblico valia o princípio da
restituição, seja ela por meio de bens ou de trabalho;
7. E, por fim, foi levantada a questão do benefício chamado auxílio
reclusão, que dividiu algumas opiniões.
Na aula de hoje, eu gostaria de finalizar o estudo desse mandamento com
os últimos dois assuntos que o rev. Michael Horton aborda no livro: o primeiro
começa na página 182, sob o título de Estadismo. E o segundo começa na
página 184 sob o título de Roubo por Implicação. Apesar desse título não
revelar muito sobre o que rev. Horton vai abordar, ele vai fazer um apanhado
em relação à noção de trabalho, ao regime capitalista e a alguns conceitos de
livre mercado.
Eu vou falar resumidamente sobre cada um desses assuntos e vou tentar
responder à pergunta mais importante que é a seguinte: Como Jesus transforma o
oitavo mandamento?
Que Deus nos abençoe no estudo da sua Palavra, vamos começar essa
aula orando a Deus e suplicando pela iluminação divina. Convido você a abaixar
a sua cabeça e a orar comigo.

2 ORAÇÃO

Pai, nós te louvamos porque a sua lei é perfeita e restaura a alma. Te


louvamos porque o seu testemunho é fiel e dá sabedoria aos humildes.
Senhor, nós te agradecemos porque o poder da sua Palavra não está no
pregador, no professor ou em quem quer que seja, mas única e exclusivamente
no teu Santo Espírito, que derrama as suas graças sobre nós através da leitura e
da explicação da tua Palavra.
Nós te suplicamos que o Senhor derrame as bênçãos da tua Palavra sobre
as nossas vidas. Que a tua Palavra seja lida e explicada para o nosso ensino,
repreensão, correção e educação na sua justiça. Que a tua lei nos humilhe e nos
conduza a Cristo, o único caminho, a única verdade e a única maneira de se
obter a vida.
Perdoe, Senhor, os nossos pecados, não nos deixe cair em tentação e
livra-nos do mal. Essa é a oração que fazemos ao Senhor no nome de Jesus.
Amém!

3 ESTADISMO

Meus irmãos, seguindo a ordem que o livro propõe, vamos começar


falando sobre o Estadismo. Esse assunto é muito relevante e merece ser
abordado com certa riqueza de detalhes. Eu peço licença aos irmãos para poder
fazer um desabafo nesse sentido.
Vocês, que acompanham as aulas que eu dou, estão de prova que eu
tentei não defender nenhum candidato, partido ou ideologia durante as minhas
aulas. Meu papel aqui é pregar a Cristo e este crucificado (1Coríntios 2.2). Quem
me acompanha nas redes sociais, sabe que eu tenho um posicionamento e uma
preferência. Mas aqui, nas aulas, eu me detive a falar apenas sobre os assuntos
que estavam relacionados aos mandamentos que nós estamos estudando.
Mas agora que as eleições já passaram, eu me sinto um pouco mais à
vontade de trazer minha opinião sobre alguns assuntos espinhosos e como os
resultados já foram determinados, posso citar exemplos práticos sem estar
fazendo campanha para ninguém.
De maneira nenhuma eu iria desviar o estudo do livro para abordar um
tema político aqui, mas, coincidentemente, na aula de hoje, o rev. Horton faz
uma pesada crítica ao Estadismo, que é uma ideologia política que estava
extremamente presente na campanha de candidatos como Ciro Gomes,
Guilherme Boulos e Fernando Haddad.

3.1 DEFINIÇÃO

Vamos começar definindo o que é Estadismo. No dicionário, estadismo


está definido como o sistema em que o controle econômico e político da sociedade se
concentra nas mãos de um Estado forte e centralizador. O Estadismo, geralmente
envolve o conceito de Estado Grande ou Estado Forte, que seria uma espécie
de capitalismo estatal.
Pode parecer uma linguagem muito técnica ou complicada, mas de forma
bem simplista, o Estado seria o dono das empresas. Se alguém quiser ir além da
minha definição simplista e didática, eu recomendo os livros:
1. A Pobreza das Nações. Uma Solução Sustentável, de Wayne
Grudem e Barry Asmus;
2. Contra a Idolatria do Estado. O Papel do Cristão na Política, de
Franklin Ferreira.
Além dessa questão de quem detém os meios de produção ou, como
diziam os nossos candidatos, as empresas estratégicas para o país... Há a questão
de como os serviços são oferecidos. No regime estadista, o cidadão paga altos
impostos, mas tem serviços públicos de qualidade. Num regime de mais
liberdade econômica, as pessoas pagam menos impostos, mas em compensação
têm menos serviços públicos.
Mais uma vez, de forma simplista, a pergunta seria: Você prefere um
salário líquido de R$ 1.200,00 com direito a faculdade, dentista e médico de
graça ou você prefere um salário de R$ 5.000,00 tendo que fazer faculdade
particular, pagar plano de saúde e plano odontológico?

3.2 CRÍTICA DE HORTON

Tendo essas definições em mente, podemos olhar para a crítica que o


rev. Michael faz ao Estadismo, que estava se tornando o regime dominante dos
Estados Unidos na época em que ele escreveu esse livro (lembrando que esse
livro saiu nos EUA em 1993).
É interessante notar, que apesar do rev. Michael criticar de forma dura o
Estadismo, ele passa longe de ser o oposto, que seria um anarcocapitalista. Ele é
contra o Estado Grande, mas é meio cético em relação a um livre-comércio sem
nenhuma regulação estatal.
Antes de olhar para a crítica do rev. Horton, eu convido aos irmãos para
uma análise crítica. Olhando para o impostômetro, no dia em que eu estava
preparando essa aula (segunda-feira 29/10/2018), o brasileiro já havia pagado
1 trilhão e 950 bilhões de reais em impostos. Na tabela de retorno, ou seja,
quantos benefícios nós recebemos de volta pelos impostos arrecadados, o Brasil
está no 30º lugar.
Eu pergunto aos irmãos, o modelo de estatismo é bacana? É um bom
modelo? Tem funcionado bem aqui no Brasil? A educação, saúde, segurança e
transporte públicos têm atendido bem as suas necessidades? Se a sua resposta
foi não, eu ainda afirmo para vocês, em cidades pequenas, geralmente esses
serviços funcionam melhor!
Vamos voltar nossa atenção ao que o rev. Horton tem a dizer sobre isso.
Ele começa a sua crítica nos lembrando do fato que o Estado é servo de Deus
para o bem do cidadão de bem e para punir o praticante da maldade. E para
esse fim, o Estado têm o direito de recolher tributos. Nós encontramos base
para tais afirmações no capítulo 13 da carta de Paulo aos Romanos.
Mas o rev. Horton não para por aí! Ele continua dizendo que:

Embora o Estado seja autorizado a cobrar impostos, ele não é


autorizado a roubar dos pagadores de impostos de hoje ou das
gerações futuras...

E agora resta saber o que o rev. Michael chama de roubar os pagadores...


Vamos olhar alguns exemplos que ele cita. Qualquer semelhança com o Brasil
não é mera coincidência! Basicamente o rev. Michael faz 3 críticas ao
Estadismo:
1. A primeira é: os maiores beneficiários da arrecadação
governamental não é o povo, mas os funcionários do governo;
2. A segunda é: que o aumento de impostos tira dinheiro de pessoas
relativamente mais pobre e as transfere para pessoas mais ricas. O
aumento de impostos tira do cidadão comum, com seus salários
baixos e os transfere para os governantes e funcionários do
governo com seus salários altos;
3. A terceira e última crítica é: que o dinheiro que deveria ser
investido em diminuir a pobreza é usado para pagar a máquina
burocrática que deve administrar esse dinheiro. Nessa crítica ele
cita um exemplo sensacional. Eu vou ler para vocês: “Em 1979 os
Estados Unidos estavam gastando 250 bilhões anualmente “apenas para
lutar contra a pobreza. Se esta quantia de dinheiro tivesse sido distribuída
igualmente a todas as famílias abaixo do nível de pobreza, cada uma delas
teria recebido um pagamento anual de $34,000.” Meus irmãos, isso daria
um salário de 2833 dólares por mês!
Eu não vou mais me delongar nesse ponto, e o objetivo dessa classe não
é transformar o estudo do oitavo mandamento num debate político. Mas além
de ter uma agenda que contraria os princípios judaico-cristãos, além de ter em
ateístas os grandes pensadores e idealizadores das suas teorias políticas, alguns
candidatos ainda propõe um modelo de administração que comprovadamente
não tem dado certo no Brasil e no mundo!
Uma coisa que é interessante notar, é o fato de Deus ter avisado o seu
povo sobre isso. Há poucos domingos atrás, o pb. Paulo pregou sobre o trecho
em que esse assunto é abordado na Bíblia. Eu gostaria de ler apenas uma parte
desse trecho com os irmãos, e recomendo a quem quiser entender um pouco
mais sobre essa passagem, que ouça o sermão do pb. Paulo que está na página
do Facebook de nossa igreja.
Em 1Samuel 8, o povo pede um rei para governa-los. Eles queriam um
rei, “como o têm todas as nações” (1Samuel 8.5). Vejam o alerta que o Senhor
fez ao seu povo:

Este será o direito do rei que houver de reinar sobre vós: ele tomará
os vossos filhos e os empregará no serviço dos seus carros e como seus
cavaleiros, para que corram adiante deles; e os porá uns por capitães
de mil e capitães de cinquenta; outros para lavrarem os seus campos
e ceifarem as suas messes; e outros para fabricarem suas armas de
guerra e o aparelhamento de seus carros. Tomará as vossas filhas
para perfumistas, cozinheiras e padeiras. Tomará o melhor das
vossas lavouras, e das vossas vinhas, e dos vossos olivais e o dará aos
seus servidores. As vossas sementeiras e as vossas vinhas dizimará,
para dar aos seus oficiais e aos seus servidores. Também tomará os
vossos servos, e as vossas servas, e os vossos melhores jovens, e os
vossos jumentos e os empregará no seu trabalho. Dizimará o vosso
rebanho, e vós lhe sereis por servos. Então, naquele dia, clamareis
por causa do vosso rei que houverdes escolhido; mas o Senhor não
vos ouvirá naquele dia. (1Samuel 8.11-18)
Então, os irmãos não pensem que o abuso de poder e autoridade pela
parte dos governantes é uma novidade do séc. XXI ou uma exclusividade do
Brasil, mas uma consequência da pecaminosidade dos corações dos governantes
humanos.
É por essas e outras que eu não votei, não votaria e não recomendo que
ninguém votasse nos 3 candidatos que eu citei alguns minutinhos atrás. Quem
quiser ver o contraponto apresentado pelo rev. Horton, dê uma olhadinha no
2º parágrafo da página 185.

4 ROUBO POR IMPLICAÇÃO

Mas vamos para o próximo tema! Encerrando esse assunto de política, o


rev. Horton passa para uma seção do livro que ele chama de Roubo por
Implicação. Nessa seção ele começa a falar sobre alguns casos específicos de
roubo, mas a cereja do bolo dessa seção é quando ele fala sobre as motivações
dos nossos corações que nos levam a roubar.
Como nós já falamos aqui, não é só quando você pega alguma coisa do
seu irmão sem que ele perceba que você está roubando. Não são só os
assaltantes, que usam de força física para se apossar do que não lhes pertence,
que são ladrões. Como o rev. Michael diz na página 192:

Para sermos culpados de roubo basta apenas uma hora desperdiçada


de trabalho; um item do escritório que “esquecemos” de devolver; um
interurbano pessoal que fizemos à custa da companhia; um item com
preço exagerado em nossa loja.

E nós poderíamos fazer essa lista se tornar cada vez maior. Eu acrescento
aqui uma variedade de formas que o rev. Horton deixa de fora. E os irmãos não
pensem que são atitudes que eu estou julgando que vocês possam ter tomado,
ou que eu tenha ouvido falar. Todas são coisas que eu mesmo já fiz na vida! Ou
se não fiz, já tive vontade de fazer. Quem nunca:
1. Enrolou no trabalho?
2. Usou um software pirata?
3. Atrasou uma conta?
4. Passou no crédito mais do que podia pagar?
5. Baixou músicas e filmes sem pagar por eles?
6. Etc.
E o que será que nos leva a ser assim? O que nos leva a querer ter mais
do que precisamos? Mais do que podemos pagar? Uma palavra, meus irmãos:
GANÂNCIA!

4.1 AMOR AO DINHEIRO

Baseado nas afirmações de Paulo a Timóteo, o rev. Horton diz que a


ganância, a cobiça e o amor ao dinheiro são a razão dos nossos problemas com
o furto. Vamos olhar de perto o que o Apóstolo Paulo fala sobre essa questão
em 1Timóteo 6.6-10:

De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento.


Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma
podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos
contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada,
e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais
afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é
raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a
si mesmos se atormentaram com muitas dores.

Nesse trecho, Paulo nos alerta que o amor ao dinheiro é raiz de todos os males!
Paulo nos lembra também que nada trazermos para o mundo no nosso
nascimento e nada levaremos dele na nossa morte. Ele diz que o contentamento
e a piedade é que são de grande lucro!

4.2 FALTA DE CONTENTAMENTO

Temos uma definição de contentamento aqui: Tendo sustento e com que nos
vestir, estejamos contentes. Em Filipenses 4.10-13, Paulo expande essa noção:

Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor porque, agora, uma vez mais,


renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual também já tínheis
antes, mas vos faltava oportunidade. Digo isto, não por causa da
pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer
situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de
tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de
fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo
posso naquele que me fortalece.

Basicamente, nosso desejo de ter mais do que precisamos é que nos leva
a querer tirar vantagem das pessoas. É a nossa falta de contentamento! É o
nosso orgulho, nosso desejo de ostentar, que alimenta essa ganância. Ou então,
a nossa desconfiança na providência de Deus que nos leva querer acumular
tesouros nessa terra. Fazemos isso quando nossas esperanças estão depositas
em nossas riquezas e não na providência de Deus. Jesus nos estimula a confiar
na providência de Deus ao dizer:

Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao
que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que
haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo,
mais do que as vestes? Observai as aves do céu: não semeiam, não
colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai Celeste as
sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?
Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao
curso da sua vida? E por que andais ansiosos quanto ao vestuário?
Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem
fiam. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua
glória, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a
erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto
mais a vós outros, homens de pequena fé? Portanto, não vos
inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que
nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas;
pois vosso Pai Celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois,
em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos
serão acrescentadas. (Mateus 6.25-33)

4.3 A SOLUÇÃO?

Meus irmãos, eu poderia terminar essa aula por aqui e concluir assim:
Então, meus irmãos, a solução é se contentar, ser mais disciplinado, lutar contra
a nossa ganância. Devemos ser pessoas melhores e nos esforçarmos mais na
tarefa de confiar na providência de Deus.
A aplicação da aula poderia ser: portanto, trabalhe mais, trabalhe duro!
Se esforce e fique apenas com o necessário, o que sobrar você deve doar para a
caridade. Busque em primeiro lugar o reino de Deus!
Bonito não, pode até te causar um certo impacto no primeiro momento,
mas pode ter certeza que você vai tentar, vai se esforçar e vai falhar! Isso vai te
levar ao desânimo e, quem sabe, à desistência. Se eu virar para você e disser:
que isso? Não está conseguindo? Se esforce mais!
Meus irmãos se eu concluísse assim, se eu fizesse essa aplicação e seu eu
mandasse vocês para casa com a missão de se esforçarem mais. Se eu fizesse
isso, a única diferença entre mim e um fariseu seriam as roupas. Porque a
mensagem seria a mesma! Se eu dissesse isso para vocês, minha mensagem seria
bem aceita numa mesquita, numa sinagoga e, talvez, até num centro espírita.
Porque essa é a religião natural do ser humano.
A religião natural do ser humano é confiar nos seus méritos para resolver
os seus problemas! A religião natural do ser humano é pensar que ele é capaz
se reconciliar com Deus!
Meus irmãos, se cada um de nós tentarmos cumprir esse mandamento e
formos sinceros na nossa autoavaliação, a única conclusão possível é que nós
somos incapazes de cumpri-lo. Pense na longa lista de obrigações e proibições
do Catecismo Maior de Westminster. As perguntas 141 e 142 dizem:
4.3.1 Quais são os deveres exigidos no oitavo mandamento?
Os deveres exigidos no oitavo mandamento são: a verdade, a fidelidade
e a justiça nos contratos e no comércio entre os homens, dando a cada um o
que lhe é devido, a restituição de bens ilicitamente tirados de seus legítimos
donos; a doação e a concessão de empréstimo, livremente, conforme as nossas
forças e as necessidades de outrem; a moderação de nossos juízos, vontades e
afetos, em relação às riquezas deste mundo; o cuidado e empenho providentes
em adquirir, guardar, usar e distribuir aquelas coisas que são necessárias e
convenientes para o sustento de nossa natureza, e que condizem com a nossa
condição; o meio lícito de vida e a diligência no mesmo; a frugalidade; o
impedimento de demandas forenses desnecessárias e fianças, ou outros
compromissos semelhantes; e o esforço por todos os modos justos e lícitos para
adquirir, preservar e adiantar a riqueza e o estado exterior, tanto de outros como
o nosso próprio.
4.3.2 Quais são os pecados proibidos no oitavo mandamento?
Os pecados proibidos no oitavo mandamento, além da negligência dos
deveres exigidos, são: o furto, o roubo, o tráfico de seres humanos e a recepção
de qualquer coisa furtada; as transações fraudulentas e os pesos e medidas
falsos; a remoção de marcos de propriedade, a injustiça e a infidelidade em
contratos entre os homens ou em questões de confiabilidade; a opressão, a
extorsão, a usura, o suborno, as vexatórias demandas forenses, o cerco injusto
de propriedades e a desapropriação; a acumulação de gêneros para encarecer o
preço; os meios ilícitos de vida, e todos os outros modos injustos e pecaminosos
de tirar ou de reter de nosso próximo aquilo que lhe pertence, ou de nos
enriquecer a nós mesmos; a cobiça, a estima e o amor desordenado aos bens
mundanos, a desconfiança, a preocupação excessiva e o empenho em obtê-los,
guardá-los e usar deles; a inveja diante da prosperidade de outrem; assim como
a ociosidade, a prodigalidade, o jogo dissipador e todos os outros modos pelos
quais indevidamente prejudicamos o nosso próprio estado exterior; e o ato de
defraudar a nós mesmos do devido uso e conforto da posição em que Deus nos
colocou.

5 COMO JESUS TRANSFORMA O 8º MANDAMENTO?

Meus irmãos, olhando para todos esses deveres e proibições e para as


nossas vidas só nos restam duas opções: ou baixamos o padrão moral e
começamos a fazer concessões ou nos desesperamos pela nossa incapacidade
de cumprir esse mandamento.
E é aí, exatamente nesse ponto, que nós olhamos para aquele é que o
único capaz de nos tirar dessa situação terrível e sem saída. Jesus é a única
alternativa para pessoas que tem o coração cheio de cobiça. Jesus é a única
solução para pessoas que amam ao dinheiro. Jesus é o único caminho para
aqueles que têm dificuldades de confiar na providência de Deus!
E aí eu pergunto aos irmãos: como Jesus transforma o oitavo mandamento?

5.1 NOSSA VERDADEIRA HERANÇA

Nós, muitas vezes, nos preocupamos com os bens dessa terra pensando
em nossa herança. Pensamos na nossa segurança e na segurança dos nossos
filhos. Encaramos nossas posses, nossas economias, como sendo as nossas
garantias de um futuro tranquilo. Pensamos que isso é a nossa herança.
Mas Davi, movido pelo Espírito Santo disse o seguinte no Salmo 16.5-6:

O SENHOR é a porção da minha herança e o meu cálice


tu és o arrimo da minha sorte.
Caem-me as divisas em lugares amenos,
é mui linda a minha herança.

Meus irmãos, é claro que Davi amava Belém, mas nós podemos ter
certeza de que ele se referia a algo a mais do que a terra de Belém quando ele
escreveu esse Salmo e disse que Deus é a sua herança e que essa herança era
muito bela.
Isaias, o profeta, nos diz que a terra será de todo devastada e totalmente saqueada
(Isaías 24.3), mas Pedro nos diz que Deus nos regenerou para uma herança incorruptível
(1Pedro 1.3-4). É essa herança que Davi tem em mente quando ele escreve o
Salmo 16. É por causa dessa herança que Pedro louva a Deus dizendo:
Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a
sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança,
mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma
herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus
para vós outros que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a
fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo.
(1Pedro 1.3-5)

É em Cristo Jesus que recebemos uma herança que não pode ser roubada
por ladrões ou corroída por traças. É sobre essa herança que Davi e Pedro se
referiam. Uma verdadeira herança, uma herança não comprada por nossos
esforços, mas pela morte e ressureição de Jesus.
Quando entendemos o grande amor de Deus por nós em Cristo,
começamos a perceber que essa terra é passageira e, pela graça de Deus,
começamos a entender que a nossa verdadeira herança não é desse mundo, mas
sim do mundo por vir.

5.2 JESUS É A NOSSA HERANÇA

E meus irmãos, não se iludam com a Nova Jerusalém, com a Nova Terra
Prometida. A nossa herança não são o Novo Céu e Nova Terra! Veja bem o
que o salmista declara: O Senhor é a porção da minha herança!
Vejam o que Deus declara para Arão, o sumo sacerdote: Disse também o
SENHOR a Arão: Na sua terra, herança nenhuma terás e, no meio deles, nenhuma porção
terás. Eu sou a tua porção e a tua herança no meio dos filhos de Israel. (Números 18.20)
O próprio Deus seria a herança de Arão, o sacerdote! Os sacerdotes
tinham um privilégio! Alguns podem pensar que não ter terras na divisão de Canaã fosse
uma desvantagem, mas claramente é um privilégio! Pois, o próprio Deus seria a
herança dos sacerdotes!
E hoje, todos nós temos esse privilégio em Cristo, pois somos chamados
de raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus (1Pedro
2.9) Essa mesma noção já existia no Antigo Testamento! Veja o que Habacuque
disse:

Ainda que a figueira não floresça,


nem haja fruto na vide;
o produto da oliveira minta,
e os campos não produzam mantimento;
as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco,
e nos currais não haja gado,
todavia, eu me alegro no SENHOR,
exulto no Deus da minha salvação. (Habacuque 3.17-18)

Aqui, claramente, vemos a noção de que as bênçãos materiais não eram


nada comparadas a presença do Senhor! E nosso Senhor Jesus promete estar
conosco todos os dias até a consumação do século!
Mas nós somos seres humanos. Nós podemos ficar ansiosos e sem
esperanças caso isso fique apenas no campo das ideias e das promessas. Será
que não podemos ter uma garantia disso para nos assegurar? Será que não
podemos ter uma nota promissória ou um penhor?

5.3 O PENHOR DO ESPÍRITO SANTO

Meus irmãos, o apóstolo Paulo nos explica que o Espírito Santo é o


nosso pagamento adiantado, que ele é o penhor da nossa herança em Cristo.
Porque ele habita dentro de nós e ele testifica da nossa salvação.

Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo e nos ungiu é Deus,
que também nos selou e nos deu o penhor do Espírito em nosso
coração. (2Coríntios 1.21-22)

Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem
abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais
em Cristo, assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do
mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor
nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus
Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória
de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual
temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo
a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre
nós em toda a sabedoria e prudência, desvendando-nos o mistério da
sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de
fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas
as coisas, tanto as do céu como as da terra; nele, digo, no qual fomos
também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele
que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade, a fim de
sermos para louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos
em Cristo; em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da
verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido,
fostes selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor
da nossa herança, até ao resgate da sua propriedade, em louvor da
sua glória. (Efésios 1.3-14)

Meus irmãos, nossa herança é mais do que as bênçãos da glória, nossa


herança é o nosso Senhor Jesus, que se entregou por nós e morreu em nosso
lugar. Nossa herança é conquistada pela sua vida perfeita, pela sua morte
substitutiva e é assegurada em nós pelo seu Espírito que ele derrama sobre nós
para nos capacitar a servi-lo, para ser nosso penhor e para ser nosso consolador.
Existe uma música muito bonita que expressa bem esse sentimento:

Ele vive (vive), vive (vive), Cristo Jesus vive hoje


Ele anda comigo e fala comigo
Ao longo do caminho estreito da vida
Ele vive (vive), vive (vive), salvação para dar
Você me pergunta como eu sei que ele vive?
Ele mora dentro do meu coração

E meus irmãos, não pensem que a graça de Deus foi uma graça barata.
A graça de Deus lhe custou muito caro! Para Deus cumprir a sua promessa de
nos salvar ele mandou seu Filho para cruz! Jesus se fez maldito em nosso lugar.
Nós não estamos falando de riquezas, de herança e de furto? O Rei da
Glória, se esvaziou da sua glória e se fez servo, como Paulo diz aos Filipenses
em 2.5-8:

Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo


Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como
usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou,
assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens;
e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-
se obediente até à morte e morte de cruz.

Aquele que nunca quebrou esse mandamento, precisou abrir mão de suas
riquezas, viveu nessa terra sem ter onde repousar a cabeça e por causa de mim
e de você ele foi crucificado entre ladrões. Foi contado entre os transgressores!
Mas Deus o recompensou! Nosso Senhor não está humilhado!

Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que
está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo
joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse
que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai. (Filipenses 2.9–
11)
É por causa da vida e obra de Jesus que o apóstolo pôde perguntar e
afirmar:

Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória?
Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado,
e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por
intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados
irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do
Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão. (1Co
15.54–58)

6 APLICAÇÃO

É por causa do nosso Senhor ressurreto e glorificado que agora nós


podemos propor uma aplicação! A graça de Deus nos transforma e nos habilita
a obedecer a Deus! Não para conquistar a salvação, mas para praticar boas obras
e fazer bendito o nome do nosso Deus entre os homens.
Na aula passada nós já tínhamos falado que oposto de roubar do nosso
próximo era trabalhar e doar para o nosso próximo! Concluímos isso de
versículos como:

Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as
próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao
necessitado. (Efésios 4.28)

E:

Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister


socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor
Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber. (Atos 20.35)

O rev. Horton propõe como aplicação desse capítulo o seguinte:


devemos trabalhar para:
1. Ganhar o respeito dos incrédulos;
2. Não sermos pesados para ninguém;
3. Tenhamos com o que acudir o necessitado.
Eu tenho batido bastante na tecla de que nossas boas obras foram
preparadas por Deus de antemão (Efésios 2.10) e que elas servem para que os
homens as vejam e glorifiquem o nosso Pai que está no céu (Mateus 5.16).
Horton relaciona o nosso trabalho a esses dois itens ao dizer que o
trabalho serve para ganharmos o respeito dos incrédulos e não sermos pesados
para ninguém. Ele baseia as suas afirmações em 1Tessalonicenses 4.10b-12:

Contudo, vos exortamos, irmãos, a progredirdes cada vez mais e a


diligenciardes por viver tranquilamente, cuidar do que é vosso e
trabalhar com as próprias mãos, como vos ordenamos; de modo que
vos porteis com dignidade para com os de fora e de nada venhais a
precisar.

E a ajuda aos necessitados vem do texto que já lemos de Efésios 4.28,


onde nos é dito que demos trabalhar para ter com o que acudir ao necessitado.
Meus irmãos, eu vou um pouco além. Continuando nesse texto de
Efésios, Paulo nos exorta:

Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos,


perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos
perdoou. Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai
em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo
por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave. (Efésios
4.32-5.2).

Será que temos sido imitadores de Deus? Nós podemos muitas vezes nos
perguntar quem é o nosso próximo e até onde vai o limite do nosso dever de
ajudar aos nossos irmãos. Eu gostaria de relembrar com vocês a história de um
homem que queria delimitar o seu círculo de amizades, um homem que queria
saber até onde ia o seu dever com o próximo.
O relato de Lucas 10.25-37 nos diz o seguinte:

E eis que certo homem, intérprete da Lei, se levantou com o intuito


de pôr Jesus à prova e disse-lhe: Mestre, que farei para herdar a vida
eterna? Então, Jesus lhe perguntou: Que está escrito na Lei? Como
interpretas? A isto ele respondeu:
Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua
alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento;
e:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Então, Jesus lhe disse: Respondeste corretamente; faze isto e viverás.
Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: Quem é o meu
próximo? Jesus prosseguiu, dizendo: Certo homem descia de
Jerusalém para Jericó e veio a cair em mãos de salteadores, os quais,
depois de tudo lhe roubarem e lhe causarem muitos ferimentos,
retiraram-se, deixando-o semimorto. Casualmente, descia um
sacerdote por aquele mesmo caminho e, vendo-o, passou de largo.
Semelhantemente, um levita descia por aquele lugar e, vendo-o,
também passou de largo. Certo samaritano, que seguia o seu
caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele. E,
chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhes óleo e vinho; e,
colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria
e tratou dele. No dia seguinte, tirou dois denários e os entregou ao
hospedeiro, dizendo: Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares
a mais, eu to indenizarei quando voltar. Qual destes três te parece
ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores?
Respondeu-lhe o intérprete da Lei: O que usou de misericórdia para
com ele. Então, lhe disse: Vai e procede tu de igual modo.

Meus irmãos, esse homem queria saber quem era o próximo dele, mas a
pergunta de Jesus nos desafia a pensar o seguinte: eu tenho sido um bom próximo?
Perceberam? Não é quem é meu próximo, mas sim, tenho sido um bom próximo?
Não pense apenas em dinheiro, mas em tempo, amizade, apoio, ajuda,
um abraço... Tenho defraudado meu irmão ou tenho dado suporte a ele?

Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em


amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por
nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave. (Efésios 5.1-
2)

Que Deus nos abençoe e capacite nessa missão de vivermos pelo nosso
próximo, de nos entregarmos ao nosso próximo! Vamos orar mais uma vez.

7 ORAÇÃO

Pai, nós te louvamos porque apesar de nos sermos ladrões por natureza,
o Senhor mandou o seu Filho para ser crucificado entre ladrões em nosso lugar.
Nós rendemos graças pela vida e obra do nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo,
que a si mesmo se esvaziou e se humilhou para morrer na cruz em nosso lugar.
Graças te damos pelo teu Santo Espírito que sela a nossa salvação e nos
é dado como nosso penhor, como nossa garantia. Graças te damos porque o
Senhor nos habilita para deixemos de roubar e comecemos a trabalhar para
honrar o teu nome e para ajudar ao nosso próximo.
Dá-nos, oh Deus, a mente de Cristo para que possamos imitar o seu amor
para com o nosso próximo. Dá-nos a humildade do nosso Senhor para que
possamos abrir mão de nós mesmos em favor de outros.
Avive sempre em nós a esperança de que o Senhor é a nossa herança, de
que o Senhor nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus. Mais uma
vez agradecemos pela sua Palavra que foi lida e estudada e suplicamos que o
Senhor adicione as bênçãos da sua Palavra em nossas vidas.
Perdoe os nossos pecados, livra-nos do mal e não nos deixe cair em
tentação. Essa é a oração que lhe fazemos em nome de Jesus. Amém!

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