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Jesus aperfeiçoa seus servos por meio de provações

Felipe Moreira Eler / Geral


Alegrai-vos / Alegria; Provações; Crescimento Espiritual; Integridade; Sabedoria / Tiago 1.2–8
Costumamos reclamar das provações e dificuldade, mas Tiago nos alerta que, ao contrário de
reclamar, deveríamos nos alegrar, pois Jesus nos aperfeiçoa por meio das provações. Não sabe
como se alegrar na prova? Peça sabedoria a Deus, ele é bondoso e dá sabedoria
Notas
Sermão pregado no Dia do Jovem Presbiteriano, organizado pela Sinodal Sul Fluminense de
UMPs.
 

Texto: Tiago 1.2-8


Tema: Jesus aperfeiçoa seus servos por meio de provações (Tg 1.4) e Deus
dá sabedoria para enxergarmos isso (Tg 1.5).
Doutrina: Nem todo sofrimento é punição, muitas vezes Deus usa o
sofrimento para nos aperfeiçoar (Tg 1.2-4 cf. Rm 8.28). As citações de
Bavinck e Frame são ótimas!
Necessidade: Temos muita dificuldade de entender o porquê do
sofrimento, das provações e das dificuldades.
Imagem: Jesus o refugiado (201 do livro 1001) ou Correndo para o papai
(181 do livro 1001)
Missão: Aprender no sofrimento e na dor, se alegrar com a vontade de
Deus e consolar os que sofrem.
Página 1, problema no texto: Os cristãos do período de Tiago passavam
por momentos difíceis. Havia grande tensão e divisão entre ricos e pobres
(próprio texto de Tiago e comentário de Keener). Além disso, havia
perseguição (período provável de escrita do livro entre 44 e 49 D.C., que
contempla a perseguição de Atos 12, segundo RSB). Havia motivos para
desanimar, viver triste, achar que Deus havia retirado seu favor e até
mesmo desistir da fé.
Página 2, problema atual: Vivemos em um país dividido politica e
socialmente, no meio de uma pandemia. Pandemia essa que levou pessoas
queridas e causa instabilidade financeira e política. Podemos nos encontrar
no limite entre tristeza e murmuração. Podemos acreditar que Deus retirou
de nós o seu favor. Como se alegrar vivendo nessa situação? Como se
alegrar quando os problemas batem a nossa porta?

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Página 3, graça no texto: Jesus usa as provações para para aperfeiçoar os
seus servos (Tg 1.3-4). Ele entende o que é passar pelo que seus servos
passam e se compadece de nossas fraquezas, pois foi tentado em todas as
coisas que nós somos tentados (Hb 4.14-16), além disso, sua vitória foi por
meio da humilhação e sofrimento (Hb 12.2 cf. Is 53).
Página 4, graça hoje: Jesus continua a usar as provações para nos
aperfeiçoar e nos moldar. Ele ainda se identifica com seu povo nos dias
hoje. E ele nos dá sabedoria (Tg 1.5) para discernirmos as provações e
encontrarmos plena satisfação nele e nas provações por causa dele (Tg 1.12
e 1Pe 4.13).

Dogmática Reformada, Volume 2: Deus e a Criação A Providência como Governo

Assim como o pecado (um mal culpável), também o sofrimento (um mal
punitivo) está sujeito ao domínio de Deus. Ele é o criador da luz e das
trevas, do bem e do mal (Am 3.6; Is 45.7; Jó 2.10). A morte, que foi
punição imposta por Deus e veio ao seu comando (Gn 2.17) e todos os
desastres e adversidades, toda a tristeza e o sofrimento, todas as aflições e
condenações são impostos à humanidade pela onipotente mão de Deus (Gn
3.14ss.; Dt 28.15ss; etc.). Já nos dias de Israel, as pessoas observavam a
dissonância que existe nesta vida entre pecado e punição, santidade e bem-
aventurança (Sl 73; Jó; Eclesiastes). A fé lutou contra esse problema
assustador, mas também levantou sua cabeça em vitória sobre ele não
porque tenha encontrado a solução para ele, mas porque continuou a se
apegar ao poder real e ao amor paternal do Senhor. A prosperidade dos
ímpios é uma mera ilusão e, de qualquer modo, é temporária, enquanto o
justo, até mesmo em seu mais profundo sofrimento, ainda desfruta do amor
e da graça de Deus (Sl 73; Jó). O sofrimento do fiel está freqüentemente
arraigado não em seu pecado pessoal, mas no pecado da humanidade, e tem
seu objetivo na salvação da humanidade e na glória de Deus. O sofrimento
serve não somente como retribuição (Rm 1.18, 27; 2.5, 6; 2Ts 1–2) mas
também como prova e castigo (Dt 8.5; Jó 1.12; Sl 118.5–18; Pv 3.12; Jr
10.24; 30.11; Hb 12.5ss.; Ap 3.19), como reforço e confirmação (Sl 119.67,
71; Rm 5.3–5; Hb 12.10, 11; Tg 1.2–4), como testemunho da verdade (Sl
44.24; At 5.41; Fp 1.29; 2Tm 4.6–8) e para a glória de Deus (Jo 9.2). Em
Cristo, a justiça e a misericórdia se abraçam, o sofrimento é o caminho para
a glória, a cruz aponta para a coroa e a madeira da cruz se transforma na
árvore da vida.90 O fim em direção ao qual todas as coisas estão sendo
conduzidas pela providência de Deus é o estabelecimento de seu reino, a

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revelação de seus atributos, a glória de seu nome (Rm 11.32–36; 1Co
15.18; Ap 11.15; 12.10; etc.).
A Doutrina de Deus Algumas Coisas Boas a Respeito do Mal

3. Se temos de avaliar de modo correto as ações de Deus, temos de avaliá-


las em toda a extensão da história humana. A afirmação do cristão não é
que o mundo é perfeito como ele é agora; de fato, a Escritura nega que o
seja. Mas a plena bondade do plano de Deus se manifestará somente no fim
da história da redenção. Pelos seus próprios motivos, Deus se determinou a
“escrever” a História como uma narrativa de fatos ocorridos ao longo de
milênios.22 O mal não seria um problema se fosse criado e vencido
supratemporalmente (como na Geschichte de Barth), ou num período de,
digamos, três segundos. O problema está na longa espera pela obra divina
de salvação.23 Mas para ele, claro, mil anos são como um dia (Sl 90.4). E,
quando olharmos para trás e virmos os nossos sofrimentos no mundo, eles
nos parecerão pequenos também, e que “não podem ser comparados com a
glória a ser revelada em nós” (Rm 8.18). Então, veremos que Deus
realmente opera todas as coisas para o nosso bem (Rm 8.28). Paulo, que foi
submetido a muito mais sofrimentos do que a maioria de nós, diz até
mesmo que “a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno
peso de glória, acima de toda comparação” (2Co 4.17).
1001 Illustrations that Connect Illustration 201: Jesus the Refugee

ILLUSTRATION 201
JESUS THE REFUGEE
Topics: Dependence on God; Hearing God; Holy Spirit; Inspiration; Jesus
Christ; Preaching; Suffering

References: John 14:26; Acts 1:8; Hebrews 4:14–16

In Croatia I was asked to speak to a church gathering for about two


hundred newly arrived refugees. Refugees from this area of the world are
mostly women, because the men are dead or in camp or fighting.
This group of Muslims, Croats, and a few Serbs had fled to a seminary on
the border of a battered Croatian town. The town was still in danger of
sniper fire and bombing, but the church had escaped because there were
apartment buildings between it and the guns. Attackers had tried to fire

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shells over the apartment buildings to the seminary, but they had failed, so
the seminary became the refugee receiving and feeding place.
We worked all day visiting the refugees. At night we held a service in a
huge, old church. I didn’t know what to say. Everything I had prepared
seemed totally inadequate, so I put my notes away and prayed, “God, give
me something they can identify with.”
I told the women about Jesus, who as a baby became a refugee. He was
hunted by soldiers, and his parents had to flee to Egypt at night, leaving
everything behind. I continued telling them about Jesus’ life, and when I
got to the cross, I said, “He hung there naked, not like pictures tell you.”
They knew what that meant. Some of them had been stripped naked and
tortured.
At the end of the message, I said, “All these things have happened to you.
You are homeless. You have had to flee. You have suffered unjustly. But
you didn’t have a choice. He had a choice. He knew all this would happen
to him, but he still came.” And then I told them why.
Many of the women knelt down, put their hands up, and wept. I said, “He’s
the only one who really understands. I cannot possibly understand, but he
can. He’s the suffering God. You can give your pain to him.”

—Jill Briscoe, “Keeping the Adventure in Ministry,” Leadership (Summer


1996)

1001 Illustrations that Connect Illustration 181: Running for Daddy

ILLUSTRATION 181
RUNNING FOR DADDY

Topics: Acceptance; God as Father; Grace; Love

References: Romans 8:15–16; 15:7; 1 Corinthians 1:26–31; 13:7–8;


Colossians 1:21–22; Hebrews 4:14–16; 1 John 1:3–9

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My twenty-one-month-old, who had just learned to say, “Daddy,” had been
struggling with asthma and an ear infection for two weeks. He coughed and
sneezed continually, and his nose ran like a faucet. Each night when I came
home, he ran to meet me at the door, smiling, coughing, nose running,
yelling, “Daddy! Daddy!”
I was not repulsed by his runny nose or close-range sneezes in the least (he
“slimed” every shirt I own!). I love him deeply and enjoy his love for me.
It does remind me, though, that when I am sick with sin, God loves me
deeply and desires that I run to him as a son, crying, “Abba, Father.”

—David Slagle, Lawrenceville, Georgia

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