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4/17/2018

TUTORIA ONLINE

Tensão Elétrica

GRANDEZAS ELÉTRICAS

V I P R

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4/17/2018

Nos fios, existem Para que esses elétrons


partículas invisíveis possam se movimentar
chamadas de elétrons, de forma ordenada é
que estão em constante necessário uma FORÇA
movimento de forma que os empurrem,
desordenada. chamada de
TENSÃO ELÉTRICA
Diferença de Potencial (ddp)

Símbolo: V, U ou E Unidade: Volt (V)

Tensão Elétrica → V (volt)


É a força que impulsiona os elétrons pelo condutor.

Quando uma carga for diferente da outra,


haverá uma Diferença de Potencial (DDP) entre elas.

DDP
Volt (V)

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Instrumento de medição
de tensão elétrica Voltímetro
Instrumento que mede a diferença de potencial entre dois pontos.

VOLTÍMETRO Display
Conectores Ponteiras
ANALÓGICO

Chave
Seletora Ponta de
Nunca se deve mudar de Prova
escala quando conectado Bornes de
a um circuito ligado, pois Conexão
poderá queima-lo. MULTÍMETRO DIGITAL

Multímetro → Tensão
O multímetro é usado para medir as principais unidades de
medida elétrica, por isso, substitui o voltímetro com vantagem.

Etapas a fim de preparar o aparelho e evitar que aconteça um


acidente com o operador ou com o aparelho:
a) Ajustar a grandeza a ser medida:
Tensão elétrica em corrente contínua

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b) Inserir as pontas de prova nos bornes do multímetro:


cabo vermelho no borne VΩ e o cabo preto no COM.

c) Inserir as ponteiras no local


da medição:
O cabo preto deverá estar na
polaridade –
O cabo vermelho deverá
estar na polaridade +

Borne
Negativo
cabo
Preto
Borne
Positivo +
cabo _
Vermelho

Para medir tensão em um circuito:


As pontas de prova devem estar em PARALELO.

V R V

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Multímetro – Tensão Alternada


V
AC

Seleção

V
Ponto de
Tomada

Nunca se deve mudar de escala ou de função


quando o instrumento de medição estiver
conectado a um circuito ligado, pois isso
poderá queimar o instrumento.

Constantes Múltiplos de Grandezas Físicas


Para representar grandezas elétricas, utilizamos os
múltiplos e os submúltiplos.
Bilhão 1 Giga ( G ) 1.000.000.000 1 x 10 9
Milhão 1 Mega ( M ) 1.000.000 1 x 10 6
Mil 1 Kilo ( k ) 1.000 1 x 10 3
Milésimo 1 Mili ( m ) 0,001 1 x 10 -3
Milionésimo 1 Micro ( µ ) 0,000 001 1 x 10 -6
Bilionésimo 1 Nano ( n ) 0,000 000 001 1 x 10 -9
Trilionésimo 1 Pico ( p ) 0,000 000 000 001 1 x 10 -12

Giga Mega Kilo Mili Micro Nano Pico


G M k m µ n p
10 9 10 6 10 3 10 -3 10 -6 10 -9 10 -12
multiplicar por 1.000
divido por 1.000

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Tabela para conversão de


Tensão Elétrica
0,5 mV → V
Giga Mega Kilo Mili Micro Nano
GV MV kV V mV µV nV

0
, 5

0 0 0 0
, 5

0
, 0 0 0 5

0,5 mV = 0,0005 V

Tabela para conversão de


Tensão Elétrica
83,3 mV → nV
Giga Mega Kilo Mili Micro Nano
GV MV kV V mV µV nV

8 3
, 3

8 3
, 3 0 0 0 0 0

8 3 3 0 0 0 0 0
,
83,3 mV = 83.300.000 nV

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Tabela para conversão de


Tensão Elétrica
714 V → kV
Giga Mega Kilo Mili Micro Nano
GV MV kV V mV µV nV

7 1 4
, 0

0 7 1 4
, 0

0
, 7 1 4

714 V = 0,714 kV

Qual o instrumento
deverá ser utilizado?
Voltímetro
Fundo de escala?

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FUNDO DE
ESCALA
Fundo de escala é o valor
máximo que pode ser mostrado
num mostrador digital, ou seja,
correspondendo ao maior valor
que o equipamento de medição
pode mostrar.

Quais as escalas deste multímetro


Em tensão contínua?
200mV 2V 20V 200V 600V
Em tensão alternada?
200V 600V

Qual o fundo de escala


deverá ser utilizado no
local X?

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Qual o fundo de escala


deverá ser utilizado no
local X, Y, e Z?
Fundo de escala deve ser maior que
o valor a ser mensurado.

Qual a ponteira do
multímetro devemos
colocar no borne A
da placa?

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Qual a ponteira
devemos colocar no
borne A da placa?

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Corrente Elétrica

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Corrente Elétrica → A (ampère)


É o movimento ordenado dos elétrons em um condutor.

Esse movimento ordenado dos elétrons provocado pela


ação da tensão forma a CORRENTE ELÉTRICA.

Símbolo: I
Unidade: Ampère (A)

Instrumento de medição de
intensidade da corrente Amperímetro
MULTÍMETRO DIGITAL

AMPERÍMETRO
ANALÓGICO

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Multímetro → Amperímetro
O multímetro é usado para medir as principais unidades de
medida elétrica, por isso, substitui o amperímetro com vantagem.

Etapas a fim de preparar o aparelho e evitar que aconteça um


acidente com o operador ou com o aparelho:
a) Ajustar a grandeza a ser medida:
Corrente contínua

Corrente
Contínua

Corrente b) Inserir as pontas de prova


Contínua nos bornes do multímetro:

O cabo vermelho no borne A


e o cabo preto no COM.

Corrente
Contínua

Borne
Negativo
cabo Preto

Borne Positivo para


Corrente cabo Vermelho

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Como medir a corrente em um circuito:


1) Desligue o circuito. 2) Interrompa o circuito.
3) As pontas de prova devem estar em Série.
O cabo vermelho no lado positivo do circuito
e o cabo preto na outra ponta.
4) Ligue o circuito e faça a leitura.

V R

Qual o instrumento
deverá ser utilizado?
Amperímetro

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1 - Desenergizar
o circuito

2 - Abrir o
circuito

3 - Conectar os
amperímetros

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4 - Energizar o
circuito

Tabela para conversão de


Corrente Elétrica
95 mA → A
Giga Mega Kilo Mili Micro Nano
GA MA kA A mA µA nA

9 5
, 0

0 0 9 5
, 0

0
, 0 9 5

95 mA = 0,095 A

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Tabela para conversão de


Corrente Elétrica
601 A → kA
Giga Mega Kilo Mili Micro Nano
GA MA kA A mA µA nA

6 0 1
, 0

6 0 1
, 0

0
, 6 0 1

601 A = 0,601 kA

Tabela para conversão de


Corrente Elétrica
357 μA → kA
Giga Mega Kilo Mili Micro Nano
GA MA kA A mA µA nA

3 5 7
, 0

0 0 0 0 0 0 0 3 5 7
, 0

0
, 0 0 0 0 0 0 3 5 7

357 μA = 0,000000357 kA

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Resistência Elétrica

Resistência Elétrica → Ω (ohm)


É a oposição que um material apresenta a passagem de
corrente elétrica.

Símbolo: R
Unidade: Ohm (Ω)

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Instrumento de medida
de resistência Ohmímetro
Instrumento de medição da resistência elétrica.
OHMÍMETRO DIGITAL MULTÍMETRO DIGITAL

Nunca se deve usar o ohmímetro em


componente ou equipamento energizado,
pois isso poderá provocar um curto-
circuito e acidentes elétricos graves.

Multímetro → Ohmímetro
O multímetro é usado para medir as principais unidades de
medida elétrica, por isso, substitui o ohmímetro com vantagem.

Etapas a fim de preparar o aparelho e evitar que aconteça um


acidente com o operador ou com o aparelho:
a) Ajustar a grandeza a ser medida:
Resistência

Resistência

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Resistência
Ω
b) Inserir as pontas de prova nos
bornes do multímetro:

O cabo vermelho no borne VΩ


Seleção
Ω e o cabo preto no COM.

Borne
Positivo
cabo
Vermelho

Borne Negativo
cabo Preto

c) Certifique-se de que o circuito está desligado.


d) Meça o componente com o instrumento conectado em
paralelo com ele.

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Tabela para conversão de


Resistência Elétrica
0,853 kΩ → MΩ
Giga Mega Kilo Mili Micro Nano
GΩ MΩ kΩ Ω mΩ µΩ nΩ

0
, 8 5 3

0 0 0 0
, 8 5 3

0
, 0 0 0 8 5 3

0,853 kΩ = 0,000853 MΩ

Tabela para conversão de


Resistência Elétrica
1570 μΩ → Ω
Giga Mega Kilo Mili Micro Nano
GΩ MΩ kΩ Ω mΩ µΩ nΩ

1 5 7 0
, 0

0 0 0 1 5 7 0
, 0

0
, 0 0 1 5 7

1570 μΩ = 0,00157 Ω

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Tabela para conversão de


Resistência Elétrica
82200 nΩ → mΩ
Giga Mega Kilo Mili Micro Nano
GΩ MΩ kΩ Ω mΩ µΩ nΩ

8 2 2 0 0
,
0 0 8 2 2 0 0
,
0
, 0 8 2 2 0 0

82200 nΩ = 0,0822 mΩ

Segunda
Lei de Ohm

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Segunda lei de Ohm


A resistência elétrica de um condutor depende
fundamentalmente de quatro fatores:

a) o comprimento (L) do condutor;

b) a área de sua seção transversal (S);

c) o material do qual o condutor e feito;

d) a temperatura no condutor.

Influência do
comprimento do condutor
Um condutor de diâmetro S
com um comprimento de
L metros possui uma
resistência R.

Se dobrar o comprimento L
dobra a resistência R.

Se triplicar o comprimento L
Mesmo diâmetro triplica a resistência R.

A resistência elétrica é diretamente proporcional ao


comprimento do condutor.

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Influência da
seção transversal do condutor
Um condutor de
comprimento L e
diâmetro S possui
uma resistência R.
Mesmo
Se dobrar o diâmetro S
comprimento
diminui 1/2 a resistência R.

Se triplicar o diâmetro S
diminui 1/3 a resistência R.

A resistência elétrica de um condutor é inversamente


proporcional a sua área de seção transversal.

Influência do
Material do condutor

Cada material possui seu respectivo valor


de resistividade elétrica.

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Resistividade Elétrica
São fatores que afetam a resistência de um condutor.

R: Resistência elétrica - ohm (Ω)

L L: Comprimento do condutor - metros (m)


R   S: Área - milímetros quadrados (mm 2)
S
 .mm2 
ρ(rô): Resistividade do material - 
 m 
 
A resistência de um condutor com uma secção
uniforme é dependente do material, é diretamente
proporcional ao comprimento e inversamente
proporcional à área de secção.
↑L ... R ↑ ↑S ... R ↓

Quanto maior a seção do condutor, menor será R    L


a resistência à passagem de corrente elétrica. S

Uma maneira fácil de lembrar esse princípio é imaginar você


como sendo um elétron que tenha de passar por um túnel.

Então, quanto mais estreito for o túnel, maior será a sua


dificuldade em fazer o percurso.
Por outro lado, quanto mais largo for o túnel mais fácil será
sua passagem por ele.

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L
Quanto maior for o comprimento deste
R  
condutor maior será a resistência. S

Imagine que você seja um elétron, percorrer 1m é mais fácil


que percorrer 1 km, ou seja, quanto maior o comprimento,
maior a dificuldade em percorrer o caminho.

A tabela a seguir apresenta materiais com seu respectivo valor


de resistividade a uma temperatura de 20°C.

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Calcular a resistência de um fio de cobre,


com 30m e 2mm² de secção.

R - Resistência (Ω) = ?
ρ - Resistividade do material = 0,0173 Ω .mm²/m
l - Comprimento do material = 30 m
S - Secção do fio = 2mm²

 l 0,0173.mm²/m 30m 0,519


R  2
  0,26
S 2mm 2

Influência da Temperatura
Com o aquecimento, há um aumento do estado de
vibração das partículas que constituem o condutor e isso
dificulta a passagem da corrente elétrica e
isso significa uma maior resistência elétrica.

 f  o  1     
 .mm2 
f (rô): Resistividade do material na temperatura final -  
 m 
 o (rô): Resistividade do material na temperatura inicial (20°C) -  .mm2 
 
 : Coeficiente de temperatura do material  m 
 (delta teta):é a variação de temperatura -°C.
diferença entre a temperatura final e a temperatura inicial

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Coeficientes de Ex: Determinar a resistividade do


temperatura de cobre na temperatura de 50°C.
alguns materiais
 f  o  1     
 f  0,0173  1  0,0039  (50  20)

 f  0,0173  1  0,0039  30

 f  0,0173  1  0,117

 f  0,0173 1,117

 .mm2  Resistividade
 f  0,0193  
 m  Final

Calcular a resistência de um fio de cobre,


com 30m e 2mm² de secção.

R - Resistência (Ω) = ?
ρ - Resistividade do material = 0,0173 Ω .mm²/m
l - Comprimento do material = 30 m
S - Secção do fio = 2mm²

 l 0,0173.mm²/m 30m 0,519


R    0,2595
S 2mm 2 2
Nova resistência
a 50°C

 l 0,0193.mm²/m 30m 0,579


R  2
  0,2895
S 2mm 2

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Circuito
Elétrico

É o caminho fechado pelo qual


Circuito Elétrico circula a corrente elétrica.

a) Carga: É o componente b) Condutores: Servem


que transforma a energia como meio de transporte da
elétrica fornecida pela fonte corrente elétrica.
em outro tipo de energia.

- c) Fonte: Fornece a tensão necessária


+

Símbolo à existência da corrente elétrica.

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Circuito
Elétrico
Básico

Tipos de
Circuitos
Elétricos

Série

Misto
Paralelo

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Circuito
VT

Série

→ Comportamento do caminho da corrente elétrica:


O caminho é único.
→ Intensidade da corrente:
A mesma em todos os pontos.
→ O funcionamento desse
→ Comportamento da
circuito é dependente ou
tensão sobre a carga:
independente das cargas:
Variável. Dependente.

Circuito
VT

Paralelo

→ Comportamento do caminho da corrente elétrica:


Existe mais de um caminho.
→ Intensidade da corrente:
É diferente em cada ponto.
→ O funcionamento desse
→ Comportamento da
circuito é dependente ou
tensão sobre a carga:
independente das cargas:
É sempre a mesma. Independente.

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Circuito Misto
→ Os componentes são ligados
tanto em série como em paralelo.

H2 e H3 estão ligadas em:


paralelo

VT

Circuito Misto
H2 e H3 estão
ligadas em:
paralelo
VT

H1 e H23
estão ligadas em:
VT
série

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Associação
de
Resistências

Resistência Equivalente - Série


Cálculo da resistência equivalente de uma
associação em Série.

Req
Re q  R1  R2  R3  ...Rn

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Resistência Equivalente - Série


Cálculo da resistência equivalente de uma
associação em Série.

10 20 5

Re q  R1  R2  R3
Req
Req  10  20  5

Req  35

Resistência Equivalente - Série


Cálculo da resistência equivalente de uma
associação em Série.

Re q  R1  R2  R3

Req  120  270  120

Req  510

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Resistência Equivalente - Paralelo


Cálculo da resistência equivalente de uma
associação em Paralelo.
1 1 1 1 1
    ...
Re q R1 R2 R3 Rn
1
Re q 
1 1 1 1
   ...
R1 R 2 R3 Rn

Para associações em paralelo R 2  R3


Re q 
com apenas duas resistências. R 2  R3
Se todas as resistências tiverem o mesmo valor,
R
a Req corresponderá ao valor da resistência Re q 
dividido pela quantidade de resistências. n

Cálculo da resistência equivalente de uma


associação em Paralelo.

1 1
Re q  
1 1 1 1 1 1
   
R1 R 2 R3 10 25 20
10 20 25 2
5 10 25 2
5 5 25 5
1 1 100 100 1 1 5 5
Req    1   5,26
10  4  5 19 19 19 1 1 1
100 100 mmc 2 x 2 x 5 x 5 = 100

R 2  R3 25  20 500
R 23     11,11
R 2  R3 25  20 45

R1 R23 10 11,11 111,1


Re q     5,26
R1  R 23 10  11,11 21,11

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Cálculo da resistência equivalente de uma


associação em Paralelo.

1 1
Re q  
1 1 1 1 1 1
   
R1 R 2 R3 30 30 30
30 30 30
30 2
15 3
5 5
1 1 30 30 1
Req    1   10
111 3 3 3
mmc 2 x 3 x 5 = 30
30 30

R2  R3 30  30 900 Re q 
R
R23     15
R2  R3 30  30 15 n

30 R1 R23 30 15 450 Req 


30
 10
Re q     10
R1  R23 30  15 45 3

Cálculo da resistência
equivalente de uma
20 20
associação em Paralelo.

R 2  R3 20  20 400
R 23     10
R 2  R3 20  20 40

R 20
10Ω R23    10
n 2

R1 R23 10 10 100


Re q     5
5Ω R1  R23 10  10 20

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Resistência Equivalente - Misto


45Ω 15Ω
45Ω 30Ω

30Ω
30Ω

30Ω

R 2  R3 30  30 900
R 23     15
R 2  R3 30  30 60

90Ω
Re q  R1  R23  R4  45  15  30  90

Resistência Equivalente - Misto

R2  R3 180  270 48600


R23     108
R2  R3 180  270 450

Re q  R1  R23  R4  560  108  1200  1.868

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4/17/2018

Obrigado!

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