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AMANDA TABOSA
DEBORAH FONSECA
VICENTE LIMA
WANESSA TEIXEIRA
Análise das entrevistas realizadas com professores que lecionam química no ensino
médio
Belém-PA
2018
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
FACULDADE DE QUÍMICA
CURSO LICENCIATURA EM QUÍMICA
PRÁTICA PEDAGÓGICA EM QUÍMICA IV
AMANDA TABOSA
DEBORAH FONSECA
VICENTE LIMA
WANESSA TEIXEIRA
Análise das entrevistas realizadas com professores que lecionam química no ensino
médio
Belém-PA
2018
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INTRODUÇÃO
Este trabalho relata os resultados dos dados coletados nas entrevistas semi
estruturadas realizadas com professores que lecionam disciplinas no ensino médio,
cujo foco foi a questão da relação do professor com livro didático e a importância que
essa ferramenta tem em sala de aula.
A partir das respostas que o grupo obteve com a entrevista, é possível olhar
este assunto pela perspectiva do profissional graduado que trabalha e utiliza
diariamente o livro didático como ferramenta para facilitar o a aprendizagem dos
alunos no ambiente escolar.
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ENTREVISTA
R: Para os entrevistados o livro didático é essencial, uma vez que, em tese, contêm os
conteúdos que devem ser ensinados e também indicam caminhos pelos quais isso
poderia acontecer. Um deles destacou que ,no caso do Brasil, em determinadas
situações muitos alunos têm nos livros a única fonte de conteúdos, além das
exposições feitas pelos professores. Outro entrevistado falou que os livros podem ser
não só materiais de leitura e de consulta, mas também podem ser geradores de debates
e atividades.
R: Segundo dois dos entrevistados, os livros didáticos do ensino médio possuem sim
uma linguagem acessível e simples para os alunos entenderem, Já os outros dois
discordam e reclamam que muitas vezes, principalmente na química, os conceitos são
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passados de forma muito abstrata, sem tentar trazer o que está sendo ensinado para o
cotidiano do aluno.
R:Os entrevistados afirmam que ele pode ser usado como única fonte de estudo, mas
que funciona melhor quando aliado a outros materiais e fontes de informações.
Segundo um dos entrevistados, dessa forma o aluno não se prende a uma só
perspectiva do que está sendo estudado.
R: Todos se disseram apitos a escolher seus materiais, tanto o livro didático escolhido
pela escola, quanto os livros suplentes (utilizado por três dos quatro entrevistados para
o planejamento das aulas) e demais materiais elaborado pelos mesmos, tais como
slides, lista de exercícios e outros.
R: As repostas dos quatro entrevistados não foram muito variadas, dois falaram a
respeito do modo de contextualização do LD (Livro didático), que colocariam mais
situações comuns do cotidiano dos alunos. Um entrevistado falou que mudaria a forma
resolução de problemas colocando atividades um pouco mais elaboradas, já o outro
disse que mudaria vários aspectos visto que ele considera o livro didático, adotado pela
escola no qual leciona muito superficial.
QUESTÃO 8: COMO VOCÊ ACHA QUE SERIA UMA AULA SEM O LIVRO
DIDÁTICO PARA AUXILIAR?
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QUESTÃO 10: QUAL A PRINCIPAL DEBILIDADE DOS LIVROS
DIDÁTICOS DE QUÍMICA UTILIZADOS NO ENSINO MÉDIO?
R: Um dos entrevistados apontou o fato de que como um todo o LD utilizado por ele é
bastante superficial, possuindo debilidades na forma de contextualização e
apresentação do conteúdo. Dois falaram também falaram a respeito da forma
contextualização e um dos exercícios e atividades, que por muitas vezes são destinados
apenas a utilização de fórmulas e/ou equações, não dando a oportunidade do estudante
construir suas próprias conclusões sobre dado conteúdo.
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CONCLUSÕES FINAIS
O livro didático é uma ferramenta muito valiosa, que serve de parâmetro tanto
para os professores quanto para os alunos. Obviamente pelas respostas dos
entrevistados, é possível notar algumas debilidades dessa fonte de informação no que
diz respeito aos livros de química utilizados no ensino médio das escolas públicas.