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A SAÚDE NO ESTADO

Matérias Jornalísticas - Destaques nos principais jornais e websites

07 de dezembro de 2018 (Sexta-Feira)


Mais Médicos reabre 27 vagas em 15 municípios do Pará
As inscrições do edital de convocação para o programa vão até esta sexta-feira (7) para os interessados aderirem e escolherem o
município de atuação.

06/12/2018 13h00

Médicos trocam postos de saúde pelo Mais Médicos — Foto: Reprodução/JN Médicos trocam postos de saúde pelo Mais Médicos
O Ministério da Saúde reabriu 27 vagas em 15 municípios do Pará, no Mais Médicos. Essas oportunidades são para o preenchimento das
desistências já comunicadas aos municípios e exclusivamente para médicos com registro no Brasil (CRM). As inscrições do edital de
convocação para o programa vão até esta sexta-feira (7) para os interessados aderirem e escolherem o município de atuação. Os
profissionais têm até a próxima sexta-feira (14) para apresentação nos municípios.
Ao todo, 314 profissionais informaram que não iriam mais assumir o posto que selecionaram no edital de convocação. O principal motivo
das desistências seria a incompatibilidade de horário com outras atividades pessoais. Em caso de necessidade, o MS irá realizar e novas
chamadas até completar o quadro de vagas.
Dados também divulgados pelo Ministério da Saúde na noite de quarta-feira (5), apontam que 101 vagas em 19 localidades ainda estão
abertas, ou seja, não tiveram interessados. Dessas, 95 postos são em 18 localidades no estado do Amazonas. As seis vagas restantes são
no Distrito Sanitário Especial Indígena Tapajós, no Pará.
No Pará, as vagas reabertas são em 15 municípios: Anapu (1), Bragança (3), Colares (1), Cumaru do Norte (2), Itaituba (3), Marapanim (3),
Monte Alegre (2), Novo Progresso (1), Novo Repartimento (2), Ourilândia do Norte (1), Parauapebas (1), São João de Pirabas (2), Soure
(1), Tracuateua (1) e Tucuruí (2). Também segue aberta por motivo de desistência a oferta para o Distrito Sanitário Especial Indígena
Guamá Tocantins.
A jornada do programa prevê 40 horas semanais, em uma equipe de Saúde da Família. Segundo a pasta, até as 18h da última terça-feira
(4), das 34.653 inscrições, 23.951 foram concluídas e 8.405 vagas estavam preenchidas, sendo que 3.276 médicos já se apresentaram ou
começaram a trabalhar.
Paraenses ficam sem hemodiálise por falta de vagas em clínicas particulares

Sexta-Feira, 07/12/2018, 07:31:52

Paraenses ficam sem hemodiálise por falta de vagas em clínicas particulares (Foto: Sidney Oliveira) Estado possui 100 pessoas na fila
esperando tratamento, indispensável para quem tem problemas renais
Dos 122 mil pacientes renais crônicos que necessitam fazer hemodiálise no Brasil, 100 mil se tratam em clínicas privadas que prestam
serviço ao Sistema Único de Saúde (SUS). No Pará, de acordo com a Associação dos Centros de Nefrologia do Estado do Pará
(Paranefro), existem somente 13 clínicas privadas que ofertam o serviço pelo SUS e que não recebem pacientes que aguardam na fila de
espera pelo tratamento devido à falta de reajuste no valor repassado pelo SUS para arcar com o tratamento nas clínicas. Enquanto isso, há
mais de 100 pacientes renais crônicos sem receber o tratamento no Estado, aguardando por uma vaga em uma das clínicas.
A hemodiálise é um tratamento com terapia renal substitutiva para filtrar artificialmente o sangue. Sem o tratamento, o doente pode ter
complicações de saúde e até morrer. Presidente da Paranefro e proprietário de clínicas de nefrologia, o empresário Eduardo Daher explica
que o Estado conta com poucas clínicas que ofertam o serviço devido ao alto custo.
“É um problema que vem se agravando lentamente ao longo dos últimos 10 anos, porque o SUS repassa para as secretarias de saúde
todo o custo. Só que hoje o tratamento está muito mais caro do que o valor pago pelo SUS às clínicas”, pontua o empresário. “Como as
clínicas estão em situação difícil, não querem ampliar o número de atendimentos e cumprem apenas o número de contrato. Se trata 100 só
recebe 100 pacientes”, ressalta.
INSUMOS
Daher diz ainda que, nos últimos três anos, pelo menos duas clínicas fecharam no Pará, por não conseguirem mais operacionalizar.
“Existem muitos pacientes na fila de espera morrendo e pacientes internados nos hospitais, ocupando leitos para não perder a diálise,
porque não conseguem vaga para se tratar nas clínicas”, pontua ele, acrescentando que, muitos pacientes percorrem longas distâncias,
vindos do interior, para receberem o tratamento três vezes por semana, sobretudo na Região Metropolitana de Belém.
Grande parte dos insumos, como produtos e maquinários utilizados são importados, além de gastos trabalhistas, folha de pagamento,
água, energia e impostos. Com todas essas despesas e a grave diferença de valor, a maioria das clínicas de diálise prestadoras de serviço
ao SUS precisa recorrer a empréstimos bancários, conforme pontuou Daher. “O Pará tem um grande problema. Como não se faz
prevenção na atenção básica da rede pública de saúde, acabam morrendo sem saber que tem o problema”, critica.
Espera por tratamento gera apreensão
Natural de Tomé-Açu, o estudante Felipe Nogueira dos Santos, 23 anos, aguarda há cerca de quatro meses por uma vaga para receber o
tratamento de hemodiálise em uma das clínicas que prestam o serviço. Para não ficar sem o tratamento, o jovem, que também sofre de
epilepsia, está internado no Hospital Ophir Loyola desde agosto passado. Mãe de Felipe, a professora Rosemeire Pantoja Nogueira, 47,
doou um rim para o filho em 2010. Contudo, posteriormente ele apresentou problemas no rim transplantado e teve de retornar para o
tratamento.
“Ele teve fibrose no rim transplantado. Fez tratamento e saiu de alta em abril. Os exames voltaram a apresentar alteração e em 13 de
agosto internou no Ophir Loyola. Ele precisa fazer hemodiálise em um hospital com suporte porque ele tem epilepsia”, disse a mãe.
A reportagem do DIÁRIO contatou a assessoria de comunicação do Ministério da Saúde sobre o repasse do valor de custo do tratamento
de hemodiálise para as clínicas que prestam o serviço pelo SUS. Porém, o MS informou que não seria possível responder a demanda
ontem, pois precisam fazer um levantamento junto à área técnica para obter as informações.
Planos de saúde: ANS amplia regras para portabilidade

Sexta-Feira, 07/12/2018, 07:45:29

Planos de saúde: ANS amplia regras para portabilidade. Agência ampliou benefícios para clientes empresariais e retirou
exigência de “janelas” e compatibilidade na troca de planos
Os beneficiários de planos de saúde coletivos empresariais também poderão utilizar a portabilidade de carências caso queiram mudar de
plano ou de operadora. A novidade passa a valer em junho de 2019, quando entra em vigor a resolução normativa aprovada na última
segunda-feira (3) em reunião da diretoria colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A norma, que terá prazo de 180 dias para ser implementada, define as novas regras para a realização da portabilidade de carências,
ampliando o benefício para os clientes de planos empresariais. Além disso, a normativa retira a exigência da chamada “janela” (prazo para
exercer a troca) e deixa de exigir compatibilidade de cobertura entre planos para a portabilidade, devendo o consumidor cumprir carência
apenas para as coberturas não contratadas no plano de origem.
A medida da ANS é ainda mais relevante para os beneficiários demitidos ou de contratos com menos de 30 vidas, que precisariam cumprir
novos períodos de carência ao mudar de plano de saúde. Hoje, quando um empregado deixa a empresa ou se aposenta, há normas que
legislam sobre sua permanência no plano mediante a contribuição. O que a portabilidade faz é ampliar o direito desse beneficiário, que
pode escolher outro produto tendo respaldada sua cobertura sem prazos extras de carência.
PORTABILIDADE
O fim da janela para a realização da portabilidade de carências é outra novidade da normativa. Agora, o mecanismo poderá ser requerido
pelo beneficiário a qualquer tempo, desde que haja o cumprimento do prazo mínimo de permanência exigido no plano de origem. Antes,
havia um período limitado a 4 meses no ano para o exercício da portabilidade, contados da data de aniversário do contrato.
Também não será mais exigida compatibilidade de cobertura entre o plano de origem e o plano de destino. Por exemplo, o beneficiário que
possui um plano ambulatorial poderá fazer portabilidade para um plano ambulatorial + hospitalar. A exigência que se mantém é a de
compatibilidade de preços (valor da mensalidade).
Uepa vai promover encontro sobre 'humanidades médicas’
Instituição busca a formação de profissionais mais cuidadosos com os pacientes

07 DEZ 2018 - 07H40

Uepa vai promover encontro sobre 'humanidades médicas'


Para discutir e apresentar trabalhos recentes sobre 'humanidades médicas', no próximo dia 14 de dezembro, acontecerá a primeira
Jornada de Humanidades Médicas da Universidade do Estado do Pará (Uepa), no Sesc Boulevard, em Belém.
O evento pretende abordar uma nova perspectiva da formação médica, em face aos desafios éticos relacionados à disseminação do
conhecimento e aos saberes potencialmente transformadores. As inscrições custam 2kg de alimento não perecível e as vagas limitadas.
A programação terá a conferência “Humanidades Médicas: exigências no exercício da medicina hoje”, que será ministrada por Roberto
D’Ávila, do Conselho Federal de Medicina. Haverá também comunicações orais sobre os temas Direitos Humanos; e Saúde Mental, além
de sessões de pôsteres.
Para a professora Patrícia Neder, que está à frente da organização do evento, os médicos, como todo profissional da saúde, precisam
estar alertos às demandas sociais. “E para isso se faz importante a organização de espaços de reflexão como rodas de conversa,
seminários, jornadas que se privilegie essas falas e escuta, pois a partir desses momentos é possível organizar práticas eficientes e
humanizadas”, explicou.
Mais informações: https://www.facebook.com/CAMJA-UEPA-1465708060394180/
Serviço
I Jornada de Humanidades Médicas da Universidade do Estado do Pará
Data: 14 de dezembro de 2018, das 8h às 16h30
Local: Sesc Boulevard, situado à avenida Boulevard Castilhos França, 522, Campina

Com informações da Ascom da Uepa.

Caps da Marambaia, em Belém, oferece palestras voltadas para o homem e prevenção ao HIV
Centro funciona 24 horas e realiza, em média, 300 atendimentos por mês

07 DEZ 2018 - 07H16

Realizado em alusão ao Novembro Azul e Dezembro Vermelho, o evento também ofertou serviços básicos ambulatoriais - Crédito:
José Pantoja / Agência Pará
Com o tema “Homem, cuidar-se é preciso” o Centro de Atenção Psicossocial Marajoara (Capsad III), no bairro da Marambaia, em Belém,
realizou ontem (6), um ciclo de palestras sobre dependência química de álcool, tabagismo, e sobre prevenção do vírus da Aids e do câncer
de próstata.
Realizado em alusão ao Novembro Azul e Dezembro Vermelho, o evento, que também ofertou serviços básicos ambulatoriais, foi destinado
aos servidores e usuários do CAPs. As palestras foram ministradas pelo médico clinico geral Moisés Carvalho; a técnica de enfermagem
Círia Regina Paz; e pelo diretor da Casa de Davi, Adriano Gilian.
“Esse evento faz parte de um dos projetos do Caps, que visa inserir a comunidade às politicas de redução de danos. Além é claro, de
integrar os usuários e familiares nos mais diversificados aspectos, que inclui atividades e ações temáticas sobre prevenção e promoção da
saúde”, explicou Maria Cristina Rodrigues, diretora do CAPs e enfermeira especialista em Saúde Coletiva e Auditoria.
Vinculado à Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o Caps Marajoara oferece atenção integral e contínua a pessoas com
necessidades relacionadas ao consumo de álcool e outras drogas. O centro funciona 24 horas, realiza em média 300 atendimentos por
mês e dispõe de 14 leitos de observação e internação, para desintoxicação e repouso por 14 dias, conforme preconizado pelo Ministério da
Saúde.
O atendimento é feito nas modalidades intensivo, semi-intensivo e não intensivo, com uma equipe multidisciplinar composta por médicos,
psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e educador físico. “Após serem acolhidos e depois de receberem o
primeiro atendimento, os pacientes são avaliados pela equipe e, conforme a gravidade do caso, os profissionais decidem a melhor forma
de assistir cada um”, disse Maria Cristina Rodrigues.
O Caps Marajoara atende pacientes da Região Metropolitana de Belém e também de outros municípios do Estado, com faixa etária a partir
dos 12 anos. Entre os serviços oferecidos estão, assistência farmacêutica, avaliação nutricional, visitas domiciliares, além das atividades
educativas e recreativas, como oficinas, palestras, passeios festas temáticas e atividades físicas (como jogos e torneios).
Banco de leite da Santa Casa de Misericórdia tem estoque insuficiente para atender os bebês prematuros

07 DEZ 2018

Banco de leite atende mães com bebês prematuros nascidos na Santa Casa - Crédito: Ascom - Santa Casa de Misericórdia
Com 31 anos de existência, o Banco de Leite Humano João Aprígio Guerra de Almeida da Santa Casa de Misericórdia do Pará, busca
atendimento de excelência, mas convive com sérios problemas que atrapalham o serviço diário da equipe multidisciplinar, formada por 48
profissionais envolvidos diretamente.
Um dos mais recentes e graves fatores foi a drástica diminuição da captação de leite de doadoras em Belém por causa da onda de
violência contra militares, que assola a capital paraense e Região Metropolitana.
De acordo com a coordenadora do órgão, a nutricionista Cynara Melo Souza, no início do ano essa realidade prejudicou bastante as
atividades, desenvolvidas pelo Corpo de Bombeiros, responsável por ir diretamente em casas de doadoras nos mais diversos bairros e
“perdura até hoje”.
“Por serem militares, eles são ‘tocados’ de áreas vermelhas”, revelou. “As doadoras estão na periferia, onde há áreas em que não estamos
conseguindo entrar. Fazemos um mapeamento com o Centro Integrado de Operações (Ciop) para ver em quais podemos trafegar”,
explicou ela, que faz um apelo: “Queremos que providências sejam tomadas”.
Se de janeiro a novembro de 2017 foram coletados cerca de 3,9 mil litros de leite, no mesmo período deste ano, a quantidade ultrapassou
apenas pouco mais de 2,2 mil litros, ou o equivalente a 57% do cômputo anterior. “Aí é difícil”, disse Cynara Souza.
Outro complicador é a condição de veículos, que “estão bem desgastados”, segundo ela. Mas a iminente licitação para a locação de carros
deverá resolver as dificuldades, embora em um prazo ainda imprevisível.
Estoque do Banco de Leite da Santa Casa está insuficiente
O dado mais grave é que o Banco de Leite só consegue atender 1/3 dos bebês que ocupam os 160 leitos disponíveis, dos quais 60 de
Unidade de Terapia Intensiva(UTI) e 20 são unidades-canguru. São 230 bebês em média atendidos a cada mês, desde o prematuro
extremo de baixo peso, ou seja, de até 1.000 gramas, até o eutrófico, de 2.500 gramas, de peso adequado, que exige mais leite.
Ocorre que o setor não tem estoque suficiente. O registro é de que há aproximadamente 200, 220 doadoras de leite por mês, quando a
necessidade é para no mínimo o dobro. O total de leite coletado chega mensalmente a até 250 litros, quando o ideal seriam de 700 a 700
litros.
A doação de frascos de vidro com tampa rosqueada, como de achocolatados e de tipos de maioneses que são utilizados para a captação
de leite, precisa melhorar muito. Todo mês, de 200 a 300 são recebidos. Mas seriam satisfatórios mil.
A coordenadora do setor, Cynara Melo, informou que mulheres interessadas em doar leite podem entrar em contato com o setor, que
funciona no terceiro andar da Santa Casa de Misericórdia, localizada no bairro Umarizal, região central de Belém, ou por meio do telefone
4009-0375. A mesma orientação serve para quem se interessar em doar frascos.

São reabertas 27 vagas em 15 municípios do Pará

06 DEZ 2018 - 13H00

São reabertas 27 vagas em 15 municípios do Pará


Foram reabertas, pelo Ministério de Saúde, 27 vagas em 15 municípios do Pará, no programa Mais Médicos. As inscrições irão até esta
sexta-feira, 7, e os profissionais terão até próxima sexta-feira, 14, para apresentação nos municípios. As vagas são resultado das
desistências já comunicadas e para os médicos com registro no Brasil (CRM).
No total, 314 profissionais informaram a desistência e apontaram o principal motivo como a incompatibilidade de horário com outras
atividades pessoais. Caso precise, o Ministério da Saúde fará novas chamadas até completar o quadro de vagas.
O MS divulgou na noite de quarta-feira, 5, que 101 vagas em 19 localidades estão abertas, porque não tiveram interessados. Das 101
vagas, 95 postos são em 18 localidades no estado do Amazonas.
Seis vagas restantes são no Distrito Sanitário Especial Indígena Tapajós, no Pará. No Estado, as vagas foram reabertas em 15 municípios:
Anapu (1), Bragança (3), Colares (1), Cumaru do Norte (2), Itaituba (3), Marapanim (3), Monte Alegre (2), Novo Progresso (1), Novo
Repartimento (2), Ourilândia do Norte (1), Parauapebas (1), São João de Pirabas (2), Soure (1), Tracuateua (1) e Tucuruí (2).

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