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REDE, AÇÕES E SERVIÇOS NA ATENÇÃO

SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA
Prof. Maiara Lefundes
Atenção à Saúde
Mas o que é mesmo uma Rede de Atenção a
Saúde?
• organizações poliárquicas de conjuntos de serviços de saúde, vinculados
entre si por uma missão única, por objetivos comuns e por uma ação
cooperativa e interdependente

• permitem ofertar uma atenção contínua e integral a determinada


população, coordenada pela atenção primária à saúde

– prestada no tempo certo, no lugar certo, com o custo certo, com a


qualidade certa, de forma humanizada e com equidade
– com responsabilidades sanitária e econômica e gerando valor para a
população
Portaria nº 4.279
• estabelece as diretrizes da RAS no âmbito do SUS, os atributos
essenciais das RAS são:
Redes Temáticas de Atenção à Saúde
Atenção Especializada
Dividida:
➢ Atenção secundária – média complexidade, ambulatorial

➢ Atenção terciária – alta complexidade e especializada hospitalar e ambulatorial

• A média complexidade é composta por serviços especializados encontrados em hospitais e


ambulatórios e envolve atendimento direcionado para áreas como pediatria, ortopedia, cardiologia,
oncologia, neurologia, psiquiatria, ginecologia, oftalmologia entre outras especialidades médicas...

• UPA 24h

• SAMU 192
Atenção Especializada
Características da Atenção Especializada
Atenção Secundária
UPAS- UNIDADES DE PRONTO
ATENDIMENTOS 24H
Atenção Terciária
• conjunto de terapias e procedimentos de elevada especialização.
• Organiza procedimentos que envolvem alta tecnologia e/ou alto
custo, tais como:

❖ cirurgia reparadora (de mutilações, traumas ou queimaduras graves),


❖ cirurgia bariátrica (para os casos de obesidade mórbida),
❖ cirurgia cardiovasculares, ortopédicas, urológicas, dentre outras
❖ procedimentos ambulatoriais de alta complexidade (quimioterapia, a
radioterapia, a hemoterapia, a ressonância magnética e a medicina nuclear)
Atenção Terciária
Rede Hospitalar

• São instituições complexas, com densidade tecnológica especifica, de


caráter multiprofissional e interdisciplinar,

• responsável pela assistência aos usuários com condições agudas ou


crônicas, exigindo-se assistência contínua em regime de internação e
ações que abrangem a promoção da saúde, a prevenção de agravos, o
diagnóstico, o tratamento e a reabilitação.
Atenção Terciária
Atenção Terciária
ORGANIZAÇÃO DA REDE HOSPITALAR
Atenção Terciária
Atenção Especializada: Desafios
Potencialidades e desafios do funcionamento
da RAS

https://www.scielo.br/j/rlae/a/cbBdJkRpWnv74KRLYDsjqcB/?format=pdf&lang=pt
Fisioterapia na Atenção
Secundária e Terciária
Prof Maiara Lefundes
Fisioterapia na Atenção Secundária e Terciária
Fisioterapia na Atenção Secundária e Terciária
Fisioterapia na Atenção Secundária e Terciária
Atenção Secundária (média complexidade)
“A média complexidade ambulatorial é composta por ações e serviços
que visam atender aos principais problemas e agravos de saúde da
população, cuja complexidade da assistência na prática clínica
demande a disponibilidade de profissionais especializados e a utilização
de recursos tecnológicos, para o apoio diagnóstico e tratamento.”
(BRASIL, p.17, 2007)
Fisioterapia na Atenção Secundária-
Assistência ambulatorial
GESTÃO DA ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL
• Gestão de serviço
• Gestão de equipe

ATENÇÃO À SAÚDE
• Promoção da Saúde Individual e Coletiva
• Prevenção de Doenças e seus Agravos,
• Acidentes de modo Individual e Coletivo
• Reabilitação Individual e Coletiva
• Avaliação de Tecnologias em Saúde Incorporação de Protocolos de
Atendimento
Fisioterapia na Atenção Secundária-
Assistência ambulatorial

ATENÇÃO À SAÚDE

• Centros de Reabilitação (CEREST, CAPS, entre outros)


• Serviços de Órteses e Próteses
• Atendimento domiciliar terapêutico (IST/AIDS)
• Acompanhamento terapêutico (AT);
• Serviços Residenciais Terapêuticos; ILPI
Fisioterapia na Atenção Secundária
• Acompanhar usuários/pacientes/clientes em condições agudas e
crônicas

CONDIÇÕES AGUDAS
originam-se repentinamente de causa simples e fácil diagnóstico e geralmente respondem
bem ao tratamento específico

CONDIÇÕES CRÔNICAS
As crônicas iniciam e evoluem lentamente, com múltiplas causas, como hereditariedade,
estilo de vida e fatores ambientais, entre outros. A cronicidade leva a mais sintomas e à
perda da capacidade funcional, por vezes.
Fisioterapia na Atenção Secundária
• Acompanhar usuários/pacientes/clientes em condições agudas e crônicas
Fisioterapia na Atenção Terciária

Assistência Hospitalar
Serviços de Fisioterapia na Assistência Hospitalar:
• Gestão Hospitalar
• Gestão de serviços
• Gestão de UTI
• Gestão de equipe
• Serviços de oncologia; traumatologia; neurologia; respiratório; UTI.
ATENÇÃO TERCIÁRIA (alta complexidade)
• Conjunto de procedimentos que, no contexto do SUS, envolve alta
tecnologia e alto custo, objetivando propiciar à população acesso a
serviços qualificados, integrando-os aos demais níveis de atenção à
saúde (atenção básica e de média complexidade). (BRASIL, p. 18,
2007) “
ATENÇÃO TERCIÁRIA (alta complexidade)
• Padronização do atendimento do indivíduo

• o Ministério da Saúde, em 2017, criou um manual para o planejamento e


constituição de um Núcleo Interno de Regulação (NIR).

• descrição dos princípios e das etapas básicas para o planejamento e


constituição de um Núcleo Interno de Regulação em Hospitais Gerais e
Especializados.

• O NIR objetiva acompanhar o paciente desde a sua chegada ao hospital,


diante todo processo de internação e todos os procedimentos internos e
externos realizados, até a alta do hospital.
ATENÇÃO TERCIÁRIA (alta complexidade)
• A implantação do NIR possibilita um ganho para o indivíduo portador
de doenças crônicas e de situações agudas que necessitam de um
acompanhamento mais expressivo diante de um acolhimento de
média e alta complexidade.
funcionamento do sistema de Regulação

• A Regulação de pacientes é uma ferramenta de democratização


do acesso

• A decisão de internação será pautada na gravidade do caso e


não pela proximidade.

• É um sistema criado para gerir vagas hospitalares e outras


necessidades de pacientes dentro SUS, utilizando critérios
internacionalmente estabelecidos.
Funcionamento do sistema de Regulação
• Classificação por prioridade
• A classificação de risco é uma ferramenta utilizada nos serviços de
urgência e emergência, voltada para avaliar e identificar os pacientes que
necessitam de atendimento prioritário, de acordo com a gravidade clínica,
potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento.

• As unidades seguem protocolos internacionais, como o Protocolo de


Manchester,

https://www.saude.ba.gov.br/atencao-a-saude/comofuncionaosus/legislacao-regulacao-da-saude/

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