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BOMBAS E COMPRESSORES
Além dos dutos e tubos pelo qual o líquido irá escoar, pode-se também
utilizar bombas, quando se deseja recalcar (elevar) o líquido ou ainda
aumentar a vazão do líquido no interior dos dutos.
- DESLOCAMENTO POSITIVO;
- CENTRÍFUGAS;
- EXPECIAIS.
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
BOMBAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO: Uma
porção de fluido é presa numa câmara, e pela
ação de um pistão ou peças rotativas o fluido é
impulsionado para o recalque (saída).
Dividem-se em:
- Alternativas (pistão): escoamento intermitente;
- Rotativas (rotores): escoamento contínuo.
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
CLASSIFICAÇÃO DE BOMBAS ALTERNATIVAS (OU DE PISTÃO)
Deslocamento de Líquido:
Simples Efeito ;
Duplo Efeito.
http://www.youtube.com/watch?v=6dsBCFc07sk
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
EXEMPLOS E FUNCIONAMENTO DE BOMBAS
ALTERNATIVAS: SIMPLEX DE DUPLO EFEITO
http://www.youtube.com/watch?v=hNdykOYglBo http://www.youtube.com/watch?v=E6_jw841vKE
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
EXEMPLOS E FUNCIONAMENTO DE BOMBAS
ALTERNATIVAS: TRIPLEX DE SIMPLES EFEITO
http://www.youtube.com/watch?v=v8zaCsDbda4
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
BOMBAS ROTATIVAS
Características:
• Podem bombear uma larga faixa de tipos de líquidos em uma ampla faixa
de viscosidade e temperatura. Não é recomendada para líquidos que
contenham substâncias abrasivas ou corrosivas;
Classificação:
• Bombas de Engrenagens;
•Bombas de Parafusos;
•Bombas de Lóbulos.
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
Bombas de Engrenagens:
http://www.youtube.com/watch?v=c6gwU7IHtlo http://www.youtube.com/watch?v=KbOVoW1C_nE
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
Bombas de Parafusos:
http://www.youtube.com/watch?v=A-xPRbj88V4 http://www.youtube.com/watch?v=BM-vUd9fAbc
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
Bombas de lóbulos:
http://www.youtube.com/watch?v=m-ZWPnvC0wc
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
BOMBAS DINÂMICAS
As bombas dinâmicas, são caracterizadas por
possuírem um dispositivo rotatório dotado de
pás, chamado de rotor, que exerce sobre o
líquido forças que resultam da aceleração que
lhe imprime. A finalidade do rotor, ou impelidor,
é acelerar o líquido para aumentar a energia
cinética e a pressão.
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
Rotores bombas dinâmicas:
Fechados
Usa-se para líquidos sem substâncias em
suspensão.
Abertos
Usa-se para líquidos
contendo pastas, lamas,
areia, esgotos...
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Classificação das bombas dinâmicas
1) Segundo a trajetória do líquido no rotor.
a) Bomba centrífuga (ou radial): o líquido penetra paralelamente ao eixo,
sendo dirigido pelas pás para a periferia, segundo trajetórias contidas
em planos normais ao eixo. As trajetórias são, portanto, curvas
praticamente planas contidas em planos radiais. Estas bombas, pela sua
simplicidade, se prestam a fabricação em série, com construção
generalizada, e utilização estendida à grande maioria das instalações
comuns. Quando se trata de descargas grandes e pequenas alturas de
elevação, o rendimento das bombas centrífugas é baixo.
http://www.youtube.com/watch?v=BaEHVpKc-1Q
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
Classificação das bombas
1) Segundo a trajetória do líquido no rotor.
b) Bomba de fluxo misto.
b1) bomba hélico-centrífuga. O líquido entra no rotor axialmente.
Atinge as pás cujo bordo de entrada é curvo e inclinada em
relação ao eixo. Segue uma trajetória que é uma curva
reversa, pois as pás são de dupla curvatura, e atinge a borda
da saída que é paralela ao eixo ou ligeiramente inclinada em
relação a ele.
http://www.youtube.com/watch?v=jmHQUnIKgo4
http://www.youtube.com/watch?v=TW0JE30MPWs http://www.youtube.com/watch?v=-iCGcQJLAvY
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2) Classificação segundo o número de rotores empregados.
• Bombas de simples estágio. Com apenas um rotor, e, portanto, o fornecimento da
energia ao líquido é feito em um único estágio. Um rotor e um difusor. Devido as
dimensões excessivas e alto custo, não se faz bombas centrífugas de simples
estágio quando se deseja elevações grandes.
• Bombas de múltiplos estágios. Quando a altura de elevação é grande, faz-se o
líquido passar sucessivamente por dois ou mais rotores fixados ao mesmo eixo e
colocados em uma caixa cuja forma permite esse escoamento. A passagem por
cada rotor é um estágio. O difusor é colocado entre dois rotores. São próprias para
alta pressão. A altura final é, teoricamente, igual a soma das alturas parciais de
cada rotor.
http://www.youtube.com/watch?v=imfj2GqOHIw
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
Faixa de utilização das bombas
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
BOMBAS ESPECIAIS
•Bombas de diafragma: •Bombas peristálticas:
http://www.youtube.com/watch?v=Y6To-bgL4GE http://www.youtube.com/watch?v=Asa6miVcUKA
•Bombas a Jato •Bombas Eletromagnéticas
http://www.youtube.com/watch?v=m0xBVMQ3wtw
http://www.youtube.com/watch?v=kQYZG_y4f10
•Carneiro Hidráulico
http://www.youtube.com/watch?v=HrVDdxjiT5s
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CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Balanço material:
Q1=Q2;
Q=Av;
A1v1=A2v2;
A= área da seção do duto;
Para duto de seção circular (tubo): A=πD2/4;
D= diâmetro do duto;
“Quando um fluido escoa entre dois pontos quaisquer de um conduto, uma parcela da energia inicial
disponível pe perdida no trecho, dissipando-se na forma de calor”;
É o custo energético para que o liquido flua entre dois pontos.
Existem dois tipos de perdas de carga:
a) perda de carga distribuída (hd) ou por atrito
Ocorre ao longo de toda a extensão do tubo.
Depende da rugosidade do tubo, das características do fluido e do escoamento.
1 e 2,51
= −2 log +
f 3,7D Re f
Onde f é o fator de atrito e pode ser obtido utilizando-se o diagrama de Moody ou a equação de
Colebrook: fLv 2
hd =
2gD
L é o comprimento do tubo, e é a rugosidade do tubo (experimental ou tabelada) e Re é o número de
Reynolds, calculado através da seguinte equação: ρvD vD
Re = =
µ ν
Sendo µ a viscosidade dinâmica (kg/(ms)), ν=µ/ρ a viscosidade cinemática (m2/s) e ρ é a massa
específica do líquido (kg/m3).
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DIGRAMA
DE MOODY
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
a)perda de carga distribuída (hd) ou por atrito – Método de
Hazen-Williams:
Método bastante empregado em tubulações de transporte
de água em tubulações diversas com diâmetro maior que 50
mm.
.
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a) perda de carga distribuída (hd) ou por atrito – Método de Hazen-Williams:
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PERDAS DE CARGA:
Os obstáculos mais comuns são as curvas, derivações, ramais, reduções, ampliações, válvulas, entradas
e saídas.
Estas perdas de carga podem ser calculadas por meio da seguinte equação:
v2
hl = k
2g
onde k é um fator (experimental, tabelado) para cada tipo de obstáculo.
Ex: Medidor venturi k=2,5; cotovelo de 90º (raio longo) k=0,90, etc.
.
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Escolha do diâmetro da tubulação:
Quanto maior for o diâmetro, menor a perda de carga e menor o consumo de energia, porém maior
será o custo de instalação.
Em muitos casos, o diâmetro economicamente ótimo calculado para a tubulação é maior que os das
bocas de aspiração e recalque das bombas, sendo necessário utilizar reduções.
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Alturas características
Hf
HR
Hman
HG
HS
HS=altura de sucção (em bombas centrífugas normais não pode exceder 8m);
HR=altura de recalque;
HG=HR+HS=altura geométrica;
Hf=perda de carga;
Hman=Hg+Hf=altura manométrica.
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Rendimento:
η=ηbomba . ηmotor
Motores elétricos:
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Escorva:
Bombas centrífugas
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Curva de Potência X Vazão ( NB X Q )
Esta potência é a soma da potência útil com a potência dissipada em perdas, inerente a todo
processo de transferência de energia.
As perdas nas bombas incluem perdas hidráulicas, mecânicas, pelo atrito hidráulico, e por
vazamentos. Diante disto, nem toda a potência é utilizada para gerar pressão e fluxo. Uma parte
da energia é transformada em calor (devido ao atrito) dentro da bomba. A energia pode também
ser perdida em virtude da recirculação de fluido entre o rotor e a voluta.
O esquema abaixo ilustra o processo de transferência de energia para o fluido de trabalho, em
uma bomba:
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Partida de Bombas Centrífugas:
Analisando a curva de potência x vazão para bombas centrífugas, pode-se notar que a potência é
mínima para a vazão zero (Q = 0), ou seja, quando a válvula de descarga da bomba está fechada.
Nesta condição a bomba consome potência apenas para seus atritos internos e para as perdas de
atrito do rotor girando na massa fluida. Por esta razão deve-se partir as bombas centrífugas com
a válvula de descarga fechada.
http://www.youtube.com/watch?v=oRYYP4F8LTU
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
CAVITAÇÃO: DEMONSTRAÇÃO
http://www.youtube.com/watch?v=eMDAw0TXvUo
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
NPSH – Net Positive Suction Head
O NPSH é um conceito que trata de ensaios de
cavitação em bombas.
Esta curva é uma característica própria da bomba, sendo obtida experimentalmente, por meio de
testes de cavitação em bancadas do fabricante, com água fria a 20oC.
Para definição do NPSHREQ de uma bomba, é utilizado como critério, a ocorrência de uma queda
de 3% na altura manométrica para uma determinada vazão. Este critério é adotado pelo
Hydraulic Institute Standards e American Petroleum Institute (API-610).
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NPSH Disponível (NPSHDISP)
O NPSH disponível é uma característica do sistema
e representa, ou define, a quantidade de energia
absoluta disponível no flange de sucção da bomba,
acima da pressão de vapor do fluído naquela
temperatura.
O NPSH disponível pode ser calculado durante a:
- fase de projeto;
- fase de operação.
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NPSHDISP
- Fase de Projeto
O esquema abaixo representa duas situações de instalações hidráulicas, a primeira
com a bomba succionando de um reservatório cujo nível está acima da linha de centro
da bomba (bomba afogada) e a segunda com a bomba succionando de um
reservatório com cota inferior à linha de centro da bomba.
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
NPSHDISP
- Fase de Projeto
Analisando-se esta expressão do NPSHDISP , verifica-se que para se
obter valores
elevados, deve-se tomar as seguintes providências:
a) diminuir a altura geométrica de sucção negativa (-ZSUC), ou
aumentar a altura geométrica de sucção positiva (+ZSUC);
b) diminuir a perda de carga na sucção. Para tal recomenda-se:
• utilizar tubulações curtas.
• baixar a velocidade do fluído na sucção, aumentando-se o seu
diâmetro.
• reduzido número de acessórios (curvas, válvulas, etc...);
c) diminuir a temperatura do fluído bombeado, para diminuir a
pressão de vapor do mesmo.
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
NPSHDISP
– Fase de Operação
Considerando o conceito de NPSHDISP como sendo a energia disponível
na entrada da bomba acima da pressão de vapor, ou seja, conhecendo-
se a pressão na entrada da bomba:
.
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
NPSH
- Análise da Faixa de Operação de uma Bomba em um Sistema.
Esta análise pode ser feita colocando-se num mesmo gráfico as curvas
do NPSHREQ e a do NPSHDISP.
À direita do ponto de encontro das duas curvas observa-se a zona de
cavitação.
.
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
Exemplos de curvas de performance fornecidas pelos
fabricantes de bombas (seleção de bombas):
Diagramas de seleção (ou Programas em websites de
de quadrículas ou de área). fornecedores.
http://www.gouldspumps.com/Tools-and-
http://www.peerlessxnet.com/pic/pdf/ Resources/Pump-Selection-System/
Horizontal_66_71.pdf
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Exercícios:
1) Uma bomba de rendimento igual a 68% deve bombear água com vazão de 38 L/s.
As perdas de carga distribuídas e localizadas somam 2,4 m na linha de sucção e 5,8m
na linha de recalque (D=2”). Determine a potência mínima da bomba nos seguintes
casos:
a) Bomba afogada (sucção) chegada por cima (recalque);
24m
1,5m
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
Exercícios:
1) Uma bomba de rendimento igual a 68% deve bombear água com vazão de 38 L/s.
As perdas de carga distribuídas e localizadas somam 2,4 m na linha de sucção e 5,8m
na linha de recalque (D=2”). Determine a potência mínima da bomba nos seguintes
casos:
b) Bomba não afogada (sucção) chegada por cima (recalque);
24m
1,5m
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
Exercícios:
1) Uma bomba de rendimento igual a 68% deve bombear água com vazão de 38 L/s.
As perdas de carga distribuídas e localizadas somam 2,4 m na linha de sucção e 5,8m
na linha de recalque (D=2”). Determine a potência mínima da bomba nos seguintes
casos:
c) Bomba afogada (sucção) chegada por baixo (recalque);
24m
1,5m
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
Exercícios:
1)Uma bomba de rendimento igual a 68% deve bombear água com vazão de 38 L/s. As
perdas de carga distribuídas e localizadas somam 2,4 m na linha de sucção e 5,8m na
linha de recalque (D=2”). Determine a potência mínima da bomba nos seguintes
casos:
d) Bomba não afogada (sucção) chegada por baixo (recalque);
24m
1,5m
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
Exercícios:
2) Uma bomba tem eficiência de 70%, potência de 20 hp e está instalada numa linha
de água com vazão de 85 L/s. A linha de sucção da bomba tem 15 cm de diâmetro e a
linha de recalque tem 10 cm de diâmetro. A linha de sucção entra na bomba 0,9 m
abaixo da linha de recalque. Quando a pressão na sucção for 0,7 kgf/cm2 qual será a
pressão na saída da bomba?
3) Dimensionar uma tubulação para bombeamento de água com vazão de 35 L/s, se:
a) funcionamento é ininterrupto;
b) funcionamento é de 8 h/dia.
4) Estima-se que um edifício seja habitado por 275 pessoas, a água de abastecimento
é recalcada de um reservatório inferior para outro superior por uma estação
elevatória. Dimensionar a tubulação admitindo um consumo diário provável de 200
L/(hab. dia). A bomba trabalhará 6h/dia.
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
Exercícios:
5) Calcule a altura geométrica de sucção máxima.
Dados:
- NPSH requerido = 2 metros de coluna líquida
- Líquido = Álcool metílico à 20°C (pressão de vapor = 0,138 Kgf/cm2)
- Peso específico do líquido = 800 Kgf/m3
- Pressão relativa no tanque de sucção = 0,5 Kgf/cm2
- Altitude local = 800 m
- Perda de carga na sucção = 1,5 metros de coluna de álcool.
6) Selecione uma bomba Peerless para fornecer 1750 gpm de água com uma altura de carga de 120 ft. Escolha
o modelo apropriado da bomba e a velocidade do motor. Especifique a eficiência da bomba, a potência do
motor e o requisito de NPSH.
Dado: http://www.peerlessxnet.com/pic/pdf/Horizontal_66_71.pdf
7) Calcule a altura máxima de sucção para a bomba Peerless selecionada nas condições exercício 5 para as
seguintes condições:
-Temperatura da água: 20°C;
- Pressão relativa no tanque de sucção = 0,5 Kgf/cm2
- Altitude local = 800 m
- Perda de carga na sucção = 1,5 m. c. a.
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
8) Os dados a seguir referem-se ao sistema de bombeamento esquematizado na figura abaixo.
Vazão = 70 m3/h
Altitude da casa de bomba = 100 m
Canalização de Recalque
- Comprimento = 100 m
- Acessórios: - 3 curvas de 90 graus
- 1 registro de gaveta
- 1 válvula de retenção
Canalização de Sucção
- Comprimento = 8 m
- Acessórios: - 1 curva de 90 graus
- 1 válvula de pé
Critérios
- Tempo de funcionamento = 10 horas/dia
- Máxima altura manométrica de sucção = 7,5 m - 0,12 m por 100 m de altitude
- Utilizar a equação de FORCHEIMER( ) com K = 1,3 para o cálculo do diâmetro da tubulação de recalque.
- Utilizar as tabelas do fabricante (pg. 45 a 47 da apostila) para o cálculo das perdas de carga.
- Supor tubos de ferro-fundido, fazendo projeção para 20 anos de uso, com 3% de hf/ano.
Pede-se:
a) Diâmetro da tubulação de recalque.
b) Diâmetro da tubulação de sucção.
c) Altura manométrica total.
d) Escolher uma Peerless (tipo, diâmetro do rotor, rendimento, potência absorvida).
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS
.
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
Associação em Paralelo de Bombas Iguais
É a associação normal e na maioria das aplicações a única
aconselhável.
Neste caso, as vazões se dividem igualmente entre as bombas quer
tenham duas, três ou mais bombas operando.
.
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
Na figura tem-se que:
a) Igualdade de trechos: A-B = B-C; HBp-D = D-PTp; HBi-PTi= PTi-E
b) PTi Ponto de Trabalho das bombas operando isoladamente (uma de cada vez);
c) HBi Altura manométrica de cada bomba operando isoladamente;
d) Qi Vazão de cada bomba operando isoladamente;
e) PTp Ponto de Trabalho das bombas operando em paralelo;
f) HBp Altura manométrica de cada uma das bombas que estão operando em paralelo;
g) Qp Vazão do sistema na operação em paralelo (é o total fornecido pelas duas bombas):
h) Q1 e Q2: Vazões de cada uma das bombas na operação em paralelo (Qp<Q1+Q2);
.
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
Associação em Paralelo de Bombas com Características Diferentes
Duas bombas com características diferentes podem eventualmente
trabalhar em paralelo, mas apresentam sérios problemas
operacionais, conforme veremos adiante.
.
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
Na figura tem-se:
a) Igualdade de trechos: A-B = C-D; E-F = G-PTp; H-I=J-K
b) PTp Ponto de Trabalho das bombas operando em paralelo;
c) HBp Altura manométrica da associação das bombas 1 e 2 operando em paralelo;
d) (HBp = HBp1= HBp2)
e) HBp1= HBp2 Altura manométrica de cada uma das bombas que estão operando em
paralelo;
.
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
f) Qp = Q1+Q2 Vazão do sistema na operação em paralelo (é o total fornecido
pelas duas bombas):
g) Q1 e Q2 Vazões de cada uma das bombas na operação em paralelo;
h) a parcela de vazão de cada bomba é diferente ou seja Q1 ≠ Q2;
i) se a altura manométrica do sistema superar a da bomba 2, somente a
bomba 1 recalcará o fluido. Neste caso a bomba 2 terá vazão nula e sofrerá
sobreaquecimento.
.
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
Associação de Bombas em Série com Características Diferentes
Se duas ou mais bombas estão operando em série as vazões se mantém e as alturasmanométricas totais
se somam.
Nestas aplicações, deve-se tomar cuidados de verificar se a flange de sucção da segunda bomba suporta
a pressão de descarga da primeira.
Para a associação em série, a curva resultante tem as seguintes características:
HBS= HBs1+ HBs2; QS = Q1=Q2.
A figura seguinte apresenta as curvas da associação de duas bombas com características diferentes em
série.
.
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
Na figura tem-se:
a) PT1 Ponto de Trabalho da bomba 1 operando isoladamente;
b) PT2 Ponto de Trabalho da bomba 2 operando isoladamente;
c) PTs Ponto de Trabalho das bombas 1 e 2 operando em série;
d) Qi1 Vazão da bomba 1, quando operando isoladamente;
e) Qi2 Vazão da bomba 2, quando operando isoladamente;
f) Qs = Q1= Q2 Vazão do sistema na operação em série, que é a mesma vazão de
operação de cada bomba na associação em série;
.
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
g) HBi1 Altura manométrica da bomba 1, quando operando isoladamente;
h) HBi2 Altura manométrica da bomba 2, quando operando isoladamente;
i) HBs Altura manométrica da associação das bombas 1 e 2 em série (HBs = HBs1+HBs2)
;
j) HBs1 Altura manométrica da bomba 1, quando operando na associação em série;
k) HBs2 Altura manométrica da bomba 2, quando operando na associação em série;
.
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS - BOMBAS
Exercício: Considere que os seguintes dados foram
obtidos para a curva de uma bomba utilizando água a
20°C (µ=0,0011kg/ms; ρ=1000kg/m³, Pvapor=2295Pa):
http://www.youtube.com/watch?v=Lj_4L1hVqYU
http://www.youtube.com/watch?v=HoLKikJghV8
http://www.youtube.com/watch?v=S08sj8pfJJs
TRANSPORTE DE GASES
VENTILADORES, SOPRADORES E COMPRESSORES
Ventiladores e Sopradores
• Operam a pressões suficientemente baixas,
podendo-se desconsiderar a compressibilidade
dos gases, isto é, os volumes de entrada e saída
são praticamente iguais (são simplesmente
movimentadores de gases).
• Podem deslocar grandes volumes com pequeno
acréscimo de pressão.
• Para sopradores: funcionalidade de até 95 m3/s.
TRANSPORTE DE GASES
COMPRESSORES
Compressores – Classificação:
• Deslocamento positivo
Alternativos
Rotativos
• Centrífugos
TRANSPORTE DE GASES
COMPRESSORES
Deslocamento positivo - compressores
alternativos:
Podem fornecer gás com pressão de
algumas frações de atm até pressões
muito elevadas (~2400atm
manométricas)
As peças características são as mesmas
das bombas alternativas: pistão, um
cilindro com válvulas para admissão e
exaustão.
Pode-se usar único estágio ou
multiestágio. No caso da compressão http://www.youtube.com/watch?v=fTDkG1y5R34
multiestágio é comum o resfriamento
do gás entre os estágios.
TRANSPORTE DE GASES
COMPRESSORES
Deslocamento positivo: Rotativos
Palhetas retráteis Parafusos
http://www.youtube.com/watch?v=YT5HCpGIxZA http://www.youtube.com/watch?v=stjvbAO_6JQ
Twin
http://www.youtube.com/watch?v=LqUSaquajVQ
TRANSPORTE DE GASES
COMPRESSORES
Compressores centrífugos:
http://www.youtube.com/watch?v=r4GJ34J0z2g
TRANSPORTE DE GASES
COMPRESSORES
Centrífugos: Fluxo Axial
http://www.youtube.com/watch?v=rD5bd_U-Al8
TRANSPORTE DE GASES
COMPRESSORES
Seleção de compressores (informações necessárias):
• Temperatura de entrada;
• Máxima temperatura de saída;
• Variação de pressão;
• Vazão;
• Propriedades do gás (composição, Tc, pc, massa molar
média, γ= cp/cv, compressibilidade).
Adicionando ηp obtêm-se a seguinte expressão para Hc: (representado agora por Hp):
Temperatura de Temperatura de
saída em cada saída em cada
estágio (isentrópico): estágio (politrópico):
.
TRANSPORTE DE GASES
COMPRESSORES
Exercícios:
1) Um compressor centrífugo deve utilizar uma
alimentação contendo uma mistura de hidrocarbonetos
com massa molar média de 44,23g/mol entrando a 41°F
(278,15K) e 20,1 psia com um fluxo de 1769 lb/min (13,37
kg/s), devendo comprimir essa mistura a 100,5 psia.
Considere a relação entre as capacidades caloríficas
γ=1,135 e as compressibilidades da alimentação e da
descarga como sendo za=0,97 e zb=0,93. Das
especificações do fornecedor do compressor, a eficiência
politrópica é ηp=0,77. Considerando uma perda máxima
de 3% por fricção (η=0,97), estime a potência do
compressor e a temperatura de saída da mistura gasosa.
TRANSPORTE DE GASES
COMPRESSORES
Exercícios:
2) Etileno (M=28,05 g/mol) é comprimido de 5 a 75 atm em 3 estágios.
A temperatura de entrada no primeiro estágio é 60°F (288,71K) e
nos demais 100°F (310,93K). A eficiência isentrópica de cada estágio
é 0,87. As compressibilidades na entrada de cada estágio são
z0=0,98; z1=0,93 e z2=0,83. Deve-se estimar as pressões e a potência
(por kg/s) em cada estágio (baseado na igualdade entre as
potências de cada estágio). As compressibilidades podem ser
corrigidas após a estimativa das pressões entre os estágios, porém,
usualmente esse procedimento é desnecessário.
Dados: ;