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Universidade Americana
Universidade Americana
Asunción
2015
Antonio Abdon da Silva Babosa
INTRODUÇÃO....................................................................................................
2 APORTES NA EDUCAÇÃO.................................................................................
3 FUNÇÕES DO PROFESSOR...............................................................................
4 FUNÇÕES DO ALUNO.........................................................................................
CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................
REFERÊNCIAS.....................................................................................................
INTRODUÇÃO
1 BIOGRAFIA
Celestin Freinet nasceu em 15 de outubro de 1896 em Gars, povoado na
região da Provence, sul da França numa família de oito filhos. Sua juventude,
como a dos pequenos camponeses da época, se passa entre os trabalhadores do
campo, em uma região pobre, de clima difícil, apesar da proximidade do
Mediterrâneo. Por isso, antes de começar a cursar magistério ele foi pastor de
rebanhos.
Seus dias de escola foram profundamente desagradáveis, e afetaram seus
métodos de ensino e desejo de reforma. Recrutado pelo exército francês para a
primeira Guerra Mundial em 1914, aos 19 anos foi gravemente ferido, quando os
gases tóxicos do campo de batalha afetaram seus pulmões para o resto da vida.
Esta experiência o transformou em um pacifista convicto.
Em 1920 iniciou seu trabalho como professor de escola primária, antes
mesmo de concluir o curso normal. Em 1923 Freinet comprou um tipógrafo, para
auxiliar a atividade de ensino, já que seu ferimento do pulmão dificultava que
falasse por períodos longos.
No ano de 1925, conhece a artista plástica Élise, que começa a trabalhar
como sua ajudante, para um ano depois tornar-se sua esposa e a mulher com
quem teve uma filha, Madeleine Freinet.
Freinet também se interessava pelo desenvolvimento da sua cidade natal,
onde fundou uma cooperativa de trabalhadores para eletrificar a cidade. Para
oferecer melhores condições aos trabalhadores ele torna-se membro ativo do
sindicato e do Partido Comunista.
Ainda em 1925 se muda para a Rússia com uma delegação sindical. Ali
conhece a Krupskaia, esposa de Lenin e ministra da educação. Esta atividade,
sindical e política, teve profunda influencia sobre a concepção da pedagogia
popular.
Uma sórdida história constitui o pretexto para que as prefeituras
conseguissem exonerar aos professores que influenciavam seus alunos a
escreverem espontaneamente, críticas aos notáveis da administração pública
local. Por conta disso, Celestin Freinet foi afastado das atividades magisteriais e
mudou-se do povoado com sua família.
Esta proposta que criou com seus pares é conhecida por muitos e
significativos nomes ("Pedagogia Freinet", "Pedagogia do Trabalho",
"Pedagogia do Bom Senso", "Método Natural" e "Pedagogia do
Sucesso") e propõe uma prática pedagógica centrada na produção do
estudante e na cooperação entre pares
o senso de responsabilidade
o senso cooperativo
a sociabilidade
o julgamento pessoal
a reflexão individual e coletiva
a criatividade
a expressão
a comunicação
o saber fazer
os conhecimentos úteis
a capacidade de reduzir os pontos de desigualdades socioculturais
Para Frenet o aprendizado deveria ser realizado a partir de ações que fossem
necessárias pela produção de bens materiais (geradores elétricos) e culturais
(poesias, desenhos, jornais e livros escritos e impressos por eles próprios), úteis
aos próprios alunos.
Não foi por acaso que Freinet criou uma pedagogia do trabalho. Para ele,
a atividade é o que orienta a prática escolar e o objetivo final da educação é formar
cidadãos para o trabalho livre e criativo, capaz de dominar e transformar o meio e
emancipar quem o exerce. Um dos deveres do professor, segundo Freinet, é criar
uma atmosfera laboriosa na escola, de modo a estimular as crianças a fazer
experiências, procurar respostas para suas necessidades e inquietações,
ajudando e sendo ajudadas por seus colegas e buscando no professor alguém
que organize o trabalho.
Outra função primordial do professor, segundo Freinet, é colaborar ao
máximo para o êxito de todos os alunos. Diferentemente da maioria dos
pedagogos modernos, o educador francês não via valor didático no erro. Ele
acreditava que o fracasso desequilibra e desmotiva o aluno, por isso o professor
deve ajudá-lo a superar o erro. “Freinet descobriu que a forma mais profunda de
aprendizado é o envolvimento afetivo”, diz Rosa Sampaio.
Ao lado da pedagogia do trabalho e da pedagogia do êxito, Freinet propôs,
finalmente, uma pedagogia do bom senso, pela qual a aprendizagem resulta de
uma relação dialética entre ação e pensamento, ou teoria e prática. O professor
se pauta por uma atitude orientada tanto pela psicologia quanto pela pedagogia –
assim, o histórico pessoal do aluno interage com os conhecimentos novos e essa
relação constrói seu futuro na sociedade.
Esse aspecto muito particular que atribuía ao aprendizado de cada criança
é a razão de Freinet não ter criado um método pedagógico rígido, nem uma teoria
propriamente científica. Mesmo assim, seu entendimento sobre os mecanismos
do aprendizado mereceu elogios do biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980), cuja
teoria do conhecimento se baseou em minuciosa observação científica.
Freinet dedicou a vida a elaborar técnicas de ensino que funcionam como
canais da livre expressão e da atividade cooperativa, com o objetivo de criar uma
nova educação. Lançou-se a essa tarefa por considerar a escola de seu tempo
uma instituição alienada da vida e da família, feita de dogmas e de acumulação
estéril de informação – e, além disso, em geral a serviço apenas das elites.
“Freinet colocou professor e alunos no mesmo nível de igualdade e
camaradagem”, diz Rosa Sampaio. O educador não se opunha, porém, às aulas
teóricas.
A primeira das novas técnicas didáticas desenvolvidas por Freinet foi a
aula-passeio, que nasceu justamente da observação de que as crianças para
quem lecionava, que se comportavam tão vividamente quando ao ar livre,
pareciam desinteressadas dentro da escola. Uma segunda criação célebre, a
imprensa na escola, respondeu à necessidade de eliminar a distância entre alunos
e professores e de trazer para a classe a vida “lá fora”. “É necessário fazer nossos
filhos viver em república desde a escola”, escreveu Freinet.
A pedagogia de Freinet se fundamenta em quatro eixos: a cooperação
(para construir o conhecimento comunitariamente), a comunicação (para
formalizá-lo, transmiti-lo e divulgá-lo), a documentação, com o chamado livro da
vida (para registro diário dos fatos históricos), e a afetividade (como vínculo entre
as pessoas e delas com o conhecimento).
1- Descobrir os interesses, os problemas e a personalidade de cada uma,
estimulando seus alunos a redigirem, espontaneamente, suas experiências nos
passeios, suas observações individuais, dúvidas e sentimentos. Forma o aluno
para a vida onde não tenha a se distancia do conhecimento e aprender a ter
autonomia, Apresenta uma proposta de humanização do professor como
norteador do processo sócio-educativo, construindo uma consciência crítica com
relação à manipulação política que fazem com todas as camadas sociais, mas
sobretudo com as de baixa renda. pensante, o aluno é um ser crítico e emotivo
não pode apresentar postura neutra. Deve procurar mostrar o que pensa,
indicando diferentes caminhos sem conclusões acabadas e prontas, para que o
educando construa assim a sua autonomia.
2- Contribuir para que o ser humano aprenda a conhecer-se, respeitar-se e
desenvolver o que tem de mais precioso em si mesmo, que é sua própria
personalidade e sua individualidade. A escola não deve apenas ensinar a ler e a
escrever, mas deve preocupar-se em formar a pessoa para todas as áreas da
vida. Estimulando assim o seu sentimento de compaixão humanização,
valorizando e respeitando sua cultura e seu acervo de conhecimentos empíricos
junto à sua individualidade.
3- Nas escolas de educação infantil, o primeiro e mais urgente trabalho das
educadoras deveria ser despertar nos educandos a sede de saber e de crescer e
despertar neles a paixão pelo saber, pela descoberta, pela aquisição e construção
da cultura. quanto um determinado gesto do educador pode repercutir na vida de
um aluno (afetividade e postura) e da necessidade de reflexão sobre o assunto,
pois segundo ele ensinar exige respeito aos saberes do educando. A construção
de um conhecimento em parceria com o educando depende da relevância que o
educador dá ao contexto social. sermos seres humanos e, dessa maneira, temos
consciência de que somos inacabados, e esta consciência é que nos instiga a
pesquisar, perceber criticamente e modificar o que está condicionado, mas não
determinado, passando então a sermos sujeitos e não apenas objetos da nossa
história.
4- Se o educador for capaz de colocar-se no lugar da criança, e lembrar-se
do próprio sentimento quando era elogiado ou criticado, será possível avaliar
melhor as consequências de cada gesto e palavra, e entenderá que suas atitudes
podem estar marcando, definitivamente, a vida dos seus alunos. Acredita que a
educação é uma forma de transformação da realidade, que não é neutra e nem
indiferente mas que tanto pode destruir a ideologia dominante como mantê-la.
quanto um determinado gesto do educador pode repercutir na vida de um aluno
(afetividade e postura) e da necessidade de reflexão sobre o assunto, pois
segundo ele ensinar exige respeito aos saberes do educando. A construção de
um conhecimento em parceria com o educando depende da relevância que o
educador dá ao contexto social.
5- Sentar-se no meio das crianças, na roda da conversa, é uma forma de
fazer-se criança e procurar olhar o mundo do ponto de vista dos estudantes.
Tendo como necessidade de conhecimento e afetividade por parte do educador
para que este tenha liberdade, autoridade e competência no decorrer de sua
trajetória,
6- Oferecer às crianças, condições para que vejam e desfrutem dos
resultados do seu trabalho. Através do esforço produtivo e agradável, serão
estimuladas a ir cada vez mais longe. As crianças corresponderão ao estímulo,
pois é natural a necessidade de criar e de realizar e transformar em pensamentos
que buscam a integração do ser humano e a investigação de novos métodos,
valorizando a curiosidade dos alunos.
7- O educador deve aprender a valorizar os trabalhos mais humildes do
mais humilde de seus alunos, e estimular para que o mesmo se supere sempre,
para que vá cada vez mais longe, para que dê o melhor de si em todas as
circunstâncias. Pois respeito ao conhecimento que o aluno traz para a escola,
visto ser ele um sujeito social e histórico, e da compreensão de que "formar é
muito mais do que puramente treinar o educando no desempenho de exercícios".
Define essa postura como ética e defende a ideia de que o educador deve buscar
essa ética, não importa se trabalhamos com crianças, jovens ou com adultos, que
devemos lutar.
4 FUNÇÃO DO ALUNO
CONSIDERAÇOES FINAIS
REFERÊNCIAS