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ANO
3 3o ANO
GEOGRAFIA E HISTÓRIA
GEOGRAFIA
E HISTÓRIA
ÁREA DO CONHECIMENTO:
CIÊNCIAS HUMANAS
CIÊNCIAS HUMANAS
MANUAL DO
PROFESSOR
ENSINO
MANUAL DO
PROFESSOR
FUNDAMENTAL
LEDA LEONARDO DA SILVA
ANOS INICIAIS
MÔNICA LUNGOV
2 0 7 1 3 1 RAQUEL DOS SANTOS FUNARI
ISBN 978-65-5744-389-7
Organizadora: SM Educação
Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida por SM Educação.
21-69411 CDD-372.89
1ª edição, 2021
SM Educação
Rua Cenno Sbrighi, 25 – Edifício West Tower n. 45 – 1o andar
Água Branca 05036-010 São Paulo SP Brasil
Tel. 11 2111-7400
atendimento@grupo-sm.com
www.grupo-sm.com/br
Bom trabalho!
As autoras
Seção introdutória
Sumário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Boas-vindas! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Capítulo 1 – Reconhecendo as paisagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Capítulo 2 – O relevo e a vegetação nas paisagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Capítulo 3 – A ação humana sobre a paisagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Capítulo 4 – O surgimento das vilas e das capitais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
Capítulo 5 – O crescimento das cidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
Capítulo 6 – O campo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
Capítulo 7 – A cidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
Capítulo 8 – O município é de todos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
Capítulo 9 – Diversidade cultural no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
Capítulo 10 – Povos indígenas no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122
Capítulo 11 – Povos africanos no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134
Capítulo 12 – Comunidades ribeirinhas e caiçaras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146
Até breve! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158
Bibliografia comentada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160
origem o termo latino signo, que, no sentido original, se refe- de outra disciplina também se compromete com seu próprio
re a sinal, marca. O ensino seria, então, o compartilhamento objeto. Concomitantemente, os dois professores, cada qual
de sinais e marcas de uma sociedade. Algo que, em si, marca em sua aula, remetem-se aos componentes curriculares re-
os indivíduos por toda a vida, como afirma o historiador Marc lacionados.
Ferro2. A palavra fundamental, por sua vez, evoca aquilo que Quando a definição de objetivos e temas específicos de
há de fundo, a base que sustenta algo. Assim, o nome do seg- cada área é feita em primeiro lugar, e só depois ocorre a jun-
mento, pelos seus próprios termos e significados, já entrega ção do grupo, em geral, cada um faz uma parte, e o todo
seu principal sentido: fornecer o fundamento cultural, a base, acaba não sendo contemplado. Sendo assim, reforça-se a
para formar cidadãos, indivíduos capazes de compreender o fragmentação do conhecimento, que é um enfoque contra-
mundo e agir nele. riado pela interdisciplinaridade.
Além dos impactos que a formação escolar traz para os Na interdisciplinaridade, os professores, cada qual com
indivíduos, há também a influência do aprendizado que cada
seus saberes, tentam responder a uma questão complexa,
criança traz consigo antes de ingressar na educação básica: a
que certamente apresentará falhas e incompletudes caso
educação familiar. Essa dimensão educativa marcante é espe-
seja abordada apenas por uma das áreas de conhecimento.
cialmente reconhecida na Política Nacional de Alfabetização
Nesse caso, o grupo de professores deve se reunir em torno
(PNA)3, que denomina esse processo de literacia familiar.
de um ou mais objetivos em comum.
Tomando como base pesquisas científicas sobre os proces-
sos cognitivos relativos ao aprendizado, o documento aponta Por que entender e praticar a interdisciplinaridade é im-
que as primeiras experiências infantis com relatos do pas- portante?
sado ocorrem nas fases de literacia emergente e literacia Para muitos autores, essa relevância está na necessidade
básica, fases consideradas essenciais para a aquisição das de olharmos o todo, e não apenas as partes. Olhar apenas um
habilidades que levam à alfabetização. aspecto nos leva, muitas vezes, a não entendermos os meca-
Já adentrando os anos iniciais do Ensino Fundamental, nismos complexos da totalidade, interpretando a realidade
as crianças passam a ter contato com habilidades que se de forma ingênua.
tornam mais complexas, como a fluência em leitura oral e as Um dos argumentos mais fortes para trabalharmos com
estratégias de compreensão de textos. Esse momento é de- base no modelo interdisciplinar é o crescente aumento da
nominado literacia intermediária e compreende o incentivo complexidade dos problemas enfrentados pela sociedade.
aos hábitos de leitura e à produção de escrita. Na prática, deveríamos olhar para a realidade complexa com
A área de Ciências Humanas permite o desenvolvimento cada um dos profissionais, colaborando, com suas compe-
de procedimentos de investigação, pesquisa e registro em tências específicas, em prol da resolução do problema.
diferentes fontes documentais, como paisagens, fatos e de- Ser interdisciplinar é ter predisposição para descobrir-se
poimentos. Tais ações se tornam um meio profícuo para o e descobrir o outro (Fazenda, 2005). Essa atitude interdisci-
desenvolvimento global dos estudantes, de acordo com sua plinar é muito mais do que apenas falar sobre o assunto: é
faixa etária, no que diz respeito à literacia, em suas diferentes viver a situação, é ter humildade para reconhecer seus limites
habilidades (a consciência fonológica e fonêmica, o conheci- e querer, de maneira absolutamente verdadeira, entregar-se
mento alfabético, a fluência em leitura oral, o desenvolvimen- ao novo.
to de vocabulário, a compreensão de textos e a produção de Mas de que novo estamos falando? Novas práticas que
escrita), e à numeracia, em seus múltiplos aspectos, utilizada
fazem parte de novas concepções devem ser pensadas.
de forma contextualizada para a resolução de questões ob-
Nesse contexto, para Santomé (1998), a seleção de conteú-
jetivas e cotidianas.
dos deveria ser discutida com base em temáticas que teriam
como desafio a solução de problemas. A vantagem de tra-
balhar com um currículo assim é poder facilitar a visão das
A interdisciplinaridade no dimensões éticas, políticas e socioculturais do conhecimento,
Ensino Fundamental reforçando uma importante característica da interdisciplinari-
dade: o sincretismo. Trata-se de uma visão do todo, diferen-
Antes de falarmos sobre a interdisciplinaridade, cabe di- temente da crença de que o conhecimento é constituído por
ferenciá-la de outro conceito, com o qual ela é, por vezes, parcelas do saber.
confundida: a multidisciplinaridade. O ensino, na maioria das vezes, oferece partes do conheci-
De modo muito geral, podemos dizer que a multidisci- mento como se fossem peças de um quebra-cabeça, e, como
plinaridade ocorre quando temos interação entre os com- os estudantes não organizam o conhecimento para a integra-
ponentes curriculares. Ao tratar de determinado tema, o ção, as peças ficam separadas (Santomé, 1998). Sendo assim,
professor de um componente curricular se responsabiliza para que as peças do quebra-cabeça se juntem, de modo
por trabalhar a sua parte do conteúdo, enquanto o professor que tenham significado e sentido, é necessário envolvimento.
Cabe, também, assinalar alguns caminhos indicados nas 5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de in-
Diretrizes curriculares nacionais para o Ensino Fundamental formação e comunicação de forma crítica, significativa,
de 9 (nove) anos: reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as
escolares) para se comunicar, acessar e disseminar infor-
[...] Há propostas curriculares ordenadas em torno de gran- mações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
des eixos articuladores; experiências de redes que traba- exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
lham projetos de interdisciplinaridade com base em temas
geradores formulados a partir de problemas detectados 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais
na comunidade; as que procuram enredar esses temas às e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe
áreas de conhecimento; os chamados currículos em rede; possibilitem entender as relações próprias do mundo do
as que propõem a integração do currículo por meio de trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cida-
conceitos-chave ou ainda de conceitos-nucleares que per- dania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia,
mitem trabalhar as questões cognitivas e as questões cul- consciência crítica e responsabilidade.
turais numa perspectiva transversal (Brasil, 2013, p. 119). 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações
confiáveis, para formular, negociar e defender ideias,
O contexto adotado para desenvolver esta coleção in-
pontos de vista e decisões comuns que respeitem e pro-
terdisciplinar é o espaço e o grupo de vivência do estudan-
movam os direitos humanos, a consciência socioambien-
te, suas interações com o ambiente e com o próprio corpo
tal e o consumo responsável em âmbito local, regional e
ao longo do crescimento. Dessa maneira, os conteúdos de
global, com posicionamento ético em relação ao cuidado
Ciências da Natureza e de Ciências Humanas têm campo fér- de si mesmo, dos outros e do planeta.
til de articulação e desenvolvimento.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e
emocional, compreendendo-se na diversidade humana e
Objetivos gerais da coleção reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrí-
O projeto desta coleção, que visa contribuir para o de- tica e capacidade para lidar com elas.
senvolvimento progressivo de aprendizagens essenciais nos
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos
anos iniciais da Educação Básica, está apoiado em alguns
e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o res-
pilares fundamentais. A Política Nacional de Alfabetização peito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento
foi tomada como uma das referências. Sendo assim, as pro- e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos
postas buscam colaborar ativamente para o processo de sociais, seus saberes, identidades, culturas e potenciali-
literacia, sobretudo com o objetivo de estimular, de modo dades, sem preconceitos de qualquer natureza.
adequado a cada faixa etária, o desenvolvimento de voca-
bulário, a compreensão de textos, a produção de escrita e a 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, respon-
fluência em leitura oral, entre outros. sabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, to-
Seguindo as orientações da BNCC (2018), adotou-
mando decisões com base em princípios éticos, democrá-
-se como elemento norteador o desenvolvimento das dez
ticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Competências Gerais da Educação Básica (CGEB) propos-
BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
tas pelo documento: Base nacional comum curricular: educação é a base.
Brasília: MEC/SEB, 2018. p. 9-10.
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital A concepção de que o desenvolvimento das competên-
para entender e explicar a realidade, continuar aprenden- cias socioemocionais é parte essencial desse percurso tam-
do e colaborar para a construção de uma sociedade justa, bém é bastante relevante; por essa razão, dedica-se atenção
democrática e inclusiva. especial a atividades que propiciem o reconhecimento e o
exercício das emoções, buscando favorecer a tomada de de-
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à aborda- cisões éticas, pessoal e socialmente responsáveis. As compe-
gem própria das ciências, incluindo a investigação, a refle- tências socioemocionais trabalhadas são:
xão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e Autoconsciência
resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológi-
cas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. Envolve o conhecimento de cada pessoa, bem como de
suas forças e limitações, sempre mantendo uma atitude
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e otimista e voltada para o conhecimento.
culturais, das locais às mundiais, e também participar de
práticas diversificadas da produção artístico-cultural. Autogestão
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual- Relaciona-se ao gerenciamento eficiente do estresse, ao
-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora controle de impulsos e à definição de metas.
e digital –, bem como conhecimentos das linguagens ar-
tística, matemática e científica, para se expressar e parti- Consciência social
lhar informações, experiências, ideias e sentimentos em
diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao Necessita de exercício da empatia, do colocar-se “no lugar
entendimento mútuo. dos outros”, respeitando a diversidade.
Em relação ao ensino de História, a coleção valoriza a linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a
perspectiva de que a história é uma narrativa elaborada no resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.
presente, por sujeitos distintos, cuja dinâmica é a responsá-
vel pela construção do conhecimento histórico. Dessa forma, 4. Identificar interpretações que expressem visões de
definiu-se um conjunto orgânico e progressivo de aprendiza- diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um
gens consideradas essenciais, permitindo o desenvolvimento mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente
das Competências Específicas de História (CEH), também com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
indicadas na BNCC: sustentáveis e solidários.
Ciências Humanas
Geografia História
Ensino
Desenvolvimento do
raciocínio espaço-tempo
Produção de
Relações sociais
Ação humana conhecimento e
e de poder
saberes
Compreensão
de mundo
Além dos conhecimentos específicos das áreas em estu- Com um levantamento das impressões dos estudantes, o
do, os conteúdos abrangem procedimentos e atitudes. Essa professor tem condições de avaliar os conhecimentos prévios
diversidade, segundo Solé e Coll (2006), contribui para a deles e, a partir daí, organizar e tornar mais complexos esses
educação desejada e abrange os seguintes elementos: con- conhecimentos, ampliando-os.
teúdos factuais (nomenclaturas, classificações e símbolos), Inicialmente, o mais indicado é o trabalho com a observa-
conteúdos conceituais (noções, conceitos e princípios), ção dirigida, ou seja, aquele em que o professor, com algumas
conteúdos procedimentais (observações, desenhos, expe- perguntas, chama a atenção dos estudantes para a imagem
rimentações, pesquisas, debates e trabalhos de campo) e como um todo. Em seguida, passa a explorar, também com
conteúdos atitudinais (regras e comportamentos baseados perguntas e alguns comentários, os detalhes e as informa-
em valores). ções não explicitadas. Se os estudantes demonstrarem inte-
resse por algum aspecto da imagem, o professor deve apro-
Assim como ocorre na BNCC, que propõe às escolas que veitar o momento para trabalhar e aprofundar o assunto.
incorporem em seus currículos a abordagem de temas con-
Os mesmos procedimentos podem ser adotados na
temporâneos relevantes à vida do ser humano em seus diver-
comparação de imagens de um mesmo local em épocas
sos espaços de atuação, esta coleção também desenvolve e
diferentes. O levantamento de semelhanças e diferenças,
aborda, de forma contextualizada e integrada aos conteú- considerando o tempo decorrido, permitirá aos estudantes
dos dos componentes curriculares, temas como o direito das verificar o processo de mudanças, rupturas e permanências,
crianças e dos adolescentes, o respeito ao idoso, a preserva- além de relacionar o passado e o presente.
ção do ambiente e outros que contribuem para a formação
O trabalho com imagens inclui também a produção de
global do ser humano. desenhos, que pode ser sobre um tema ou com base na lei-
As propostas de atividades orais, escritas, individuais, em tura de um texto. Os desenhos dos estudantes possibilitam
duplas ou em grupos visam promover a aprendizagem, pos- verificar seus conhecimentos prévios, sua competência leito-
sibilitando a mobilização intelectual necessária para a ela- ra (entendimento do texto) e informações sobre sua vivência
boração do conhecimento. Para que os estudantes efetuem e experiências.
essa função mobilizadora, as atividades devem ser variadas A seção Vamos ler imagens! tem como objetivo principal
e contribuir para o desenvolvimento de diferentes níveis de fornecer subsídios aos estudantes, de acordo com a faixa
habilidades. Sendo assim, foram exploradas diferentes lin- etária, para a compreensão e a análise de diferentes tipos
guagens, tanto textuais quanto visuais. de imagem. As propostas e os itens iconográficos analisados
também se tornam mais complexos a cada volume.
Como afirma Rüsen:
Imagens Textos
Nos livros didáticos, as imagens, como fotografias, ilus- A leitura de textos, de forma autônoma ou com a me-
trações, esquemas, gravuras e pinturas, devem ser mais que diação do professor, é mais um dos recursos utilizados para
reproduções estáticas de paisagens, situações ou processos. introduzir ou complementar o estudo dos conteúdos.
Para que funcionem como conteúdo, complemento informa- O professor deve estar atento às características de cada
tivo ou como motivação para o estudo do tema, é preciso gênero textual (poema, conto, letra de canção, depoimen-
envolver os estudantes na observação e leitura delas. to, artigo, etc.) e de sua fonte (livro, jornal, revista, blog,
site, etc.), assim como ao vocabulário específico de cada
gênero. A leitura prévia do texto e o planejamento da ati-
6 rüSen, J. In: SChmidt, Maria Auxiliadora; BarCa, Isabel; martinS, Estevão
de Rezende (org.). Jörn Rüsen e o ensino de história. Curitiba: Ed. vidade proposta podem evitar eventuais dificuldades du-
da UFPR, 2011. p. 63. rante a aula.
A diversidade de fontes dos textos permite trabalhar com adotados. As primeiras pesquisas devem ter como finalidade
os estudantes abordagens e pontos de vista diferentes sobre o aprofundamento ou a ampliação de um tema e podem ser
um mesmo assunto. Essa experiência enriquece o aprendiza- feitas em instituições, livros, almanaques, jornais, revistas ou
do e pode despertar neles o interesse pela busca de informa- na internet.
ções e pelo conhecimento de outras ideias. Ao realizar esse tipo de atividade, uma das principais difi-
Em todos os volumes da coleção foram indicados livros culdades dos estudantes, em qualquer faixa etária, é identifi-
relacionados aos conteúdos desenvolvidos. car a “questão-problema”, ou seja, uma pergunta que deverá
É importante que a biblioteca ou a sala de leitura da esco- ser respondida, esclarecendo assim o objetivo da pesquisa.
la facilite o acesso a esses materiais. O professor deve organizar a atividade de modo que o es-
tudante tenha clareza desse objetivo e aprenda a selecionar
O professor pode ainda orientar os estudantes a recorrer
as fontes de informação, a interpretá-las e a apresentá-las
ao acervo de familiares ou conhecidos. Ele também pode
adequadamente. O desenvolvimento dessas habilidades con-
providenciar ou solicitar aos estudantes jornais, revistas e ou-
tribui para consolidar a autoconfiança da criança e a busca
tros suportes de texto para serem manuseados e trabalhados
de autonomia.
em sala de aula.
Organizar as atividades de pesquisa em pequenos grupos,
Visando ao melhor aproveitamento dos textos como re-
orientando os estudantes para que dividam as responsabili-
curso didático, após a leitura, o professor pode orientar a
dades do trabalho, propicia desenvolver comportamentos e
realização de atividades complementares, como: a recon-
atitudes de respeito e cooperação na convivência com o outro.
tagem deles, a explicação de temas centrais, a seleção de
Nas orientações para a pesquisa, o professor precisa indicar
detalhes interessantes ou curiosos, a elaboração de dese-
as fontes, estabelecer as formas de coleta, de registro e de
nhos ou de histórias em quadrinhos, a dramatização de um
organização. Na apresentação das informações obtidas, ele
trecho do texto, a identificação de determinadas informa-
ções, entre outras estratégias. deve solicitar aos estudantes a citação das fontes consultadas.
AVALIAÇÃO E APRENDIZAGEM
Avaliar é um aspecto importante no processo de ensino e sentada como uma possibilidade de instrumento para essa
aprendizagem. Um dos propósitos dessa prática pedagógica avaliação. No entanto, existem outros recursos para detec-
é obter informações que orientem a prática docente, permi- tar o estágio de aprendizagem de um grupo de estudantes,
tindo aferir se os objetivos didático-pedagógicos, concebi- como o debate aberto oral, o questionamento participativo
dos e planejados, estão sendo alcançados. Os professores, ao e o convite ao diálogo, processos que permitem que eles
avaliar a consolidação dos conhecimentos pelos estudantes, explicitem o que já conhecem e o que ainda precisam de-
podem deduzir quais práticas e atividades têm propiciado senvolver. Nesse ponto, o registro qualitativo do professor é
a aprendizagem e quais aspectos do ensino e do trabalho essencial, podendo ocorrer por meio de notas pontuais ou
docente precisam ser modificados. Tal inferência contribui ficar disposto em uma grade de habilidades e competências.
para corrigir as defasagens e promover atividades que bus-
Para o pesquisador da educação Phillipe Perrenoud8, a
quem remediá-las, já que o planejamento e a avaliação são
avaliação formativa caracteriza-se como o processo em que
indissociáveis.
o professor devolve ao estudante não apenas a nota (que
Antoni Zabala7 (2015) destaca três importantes momentos somente informa e classifica seu rendimento de modo nu-
no processo avaliativo: o início, por meio da chamada avalia- mérico), mas também os comentários (que ajudam a veri-
ção inicial, que permite apreciar o conhecimento prévio do ficar os acertos e os erros). Esse processo promove, tanto
estudante e identificar as possibilidades de aprendizagem; o por parte dos docentes quanto por parte dos estudantes, o
desenvolvimento, que possibilita a observação de como o es-
acompanhamento da aprendizagem. Além disso, atividades
tudante aprende, realizando a avaliação reguladora, também
de leitura e de produção textual, trabalhos coletivos de pes-
denominada avaliação formativa ou de monitoramento; e o
quisa e análise de fontes históricas relacionadas aos temas
final, quando são analisados os conhecimentos elaborados
estudados informam o professor sobre possíveis necessida-
e os resultados obtidos no processo avaliativo, cumprindo,
des de alteração em seu curso de trabalho e reorientação
assim, a avaliação final. Desse modo, de acordo com a apren-
de todo o percurso. Nesta coleção, as atividades propostas
dizagem de cada estudante, sob uma perspectiva formativa,
nos capítulos, e principalmente nas seções Aprender sempre,
a avaliação ocorre em ciclos, nos quais as etapas de diagnós-
contribuem para um registro dos estudos, tornando possível
tico, de análise e de intervenção acontecem em um processo
a percepção dos avanços do aprendizado do estudante, o
de retroalimentação.
que favorece uma análise sistemática.
A avaliação de resultado ou avaliação final pode ter como
base provas escritas ou orais, como as propostas na seção
Até breve!, especialmente elaborada para esse fim. No en-
tanto, o professor também pode utilizar outros recursos para
verificar se os objetivos de aprendizagem traçados foram al-
Diagnóstico Análise cançados pelos estudantes, como a apresentação oral das
conclusões de uma pesquisa, o debate sobre a conclusão de
um projeto, entre outros. A avaliação deve ser o mais abran-
gente possível, daí a importância de se utilizar diferentes ins-
trumentos avaliativos para detectar as diferentes habilidades
e competências dos estudantes.
Com base nas informações dos três momentos de avalia-
ção, professor e estudantes encontrarão meios para corrigir
defasagens, propor alternativas educacionais e promover a
mobilização e a consolidação dos conhecimentos. O regis-
tro constante e sistemático do resultado das avaliações é
Intervenção
documento indispensável para garantir a eficácia dessa prá-
tica pedagógica. Além disso, as práticas avaliativas realiza-
das pelos estudantes também propiciam ao professor realizar
A avaliação diagnóstica permite reconhecer o que os es-
uma autoavaliação constante sobre a forma como trabalha
tudantes já sabem, com base naquilo que trazem de suas
os conteúdos e esclarece possíveis dúvidas, possibilitando,
experiências de mundo. Esses conhecimentos prévios nem
assim, que o docente reveja as estratégias utilizadas e aperfei-
sempre estão corretos sob o ponto de vista da educação
çoe suas práticas no processo de avaliação de aprendizagem.
formal, mas são importantes para que o professor tome de-
cisões sobre os caminhos a serem trilhados em sala de aula. Por fim, é importante que os estudantes percebam a ava-
O instrumento tradicionalmente utilizado nesse momento é liação como uma oportunidade de revisão e aprofundamento
o teste diagnóstico, que permite fazer o registro de maneira do conteúdo. Tal ação contribui para a melhora da autoesti-
aberta ou fechada dos conteúdos que os estudantes trazem ma, o desejo de vencer desafios, a reflexão sobre possíveis
como repertório. Nesta coleção, a seção Boas-vindas! é apre- críticas e sua aceitação para alcançar o sucesso pessoal.
7 zaBala, A. A avaliação. In: zaBala, A. A prática educativa: como 8 Perrenoud, P. Avaliação: da excelência à regularização das
ensinar. Porto Alegre: Penso, 2015. p. 195-221. aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1998.
conteúdo. Em paralelo ao texto, há explicações sobre termos textual lida pelo professor. De acordo com a habilidade espe-
e expressões, que auxiliam no desenvolvimento do vocabu- cífica de Língua Portuguesa, indicada na BNCC sob o código
lário. Quando oportuno, apresentam-se as seguintes seções: EF02LP01, a partir do 2º ano os estudantes devem utilizar
• Registros: apresenta documentos históricos variados para letras maiúsculas no início das frases e em substantivos pró-
que os estudantes tenham noção da diversidade existente. prios. Dessa forma, compreende-se que, ao longo desse ano
• Representações: apresenta noções de orientação e de po- escolar, eles devem dominar a distinção entre maiúsculas e
minúsculas.
sicionamento no espaço, além de noções de alfabetização
cartográfica. Considerando essa transição do uso do tipo de letras du-
rante o 2º ano, optou-se por apresentar os textos dos capítu-
los 1 ao 6 tal qual no 1º ano: apenas com letras de imprensa
Fechamento do capítulo maiúsculas. A partir do capítulo 7 do 2º ano, os textos são
Três seções encerram os capítulos, e duas delas aparecem exibidos em letras de imprensa maiúsculas e minúsculas. Os
de modo alternado entre eles: Vamos ler imagens! e Pessoas volumes 3, 4 e 5 seguem, por fim, esse último padrão.
e lugares. Na seção Vamos ler imagens!, os estudantes são
direcionados a ler diferentes tipos de imagem. Já na seção
Pessoas e lugares, o conteúdo tem por objetivo ampliar o Códigos alfanuméricos das
conhecimento dos estudantes sobre diferentes práticas cul-
turais e comunidades específicas. A seção Aprender sempre habilidades
finaliza todos os capítulos e é uma ferramenta para a ava- O trabalho com as habilidades propostas na BNCC é cen-
liação formativa, possibilitando a identificação de eventuais tral nesta coleção. Por isso, acreditamos ser importante com-
defasagens durante o ano letivo. No Manual do Professor, são preender a lógica dos códigos alfanuméricos das habilida-
disponibilizadas propostas de atividades que buscam reme- des, pois elas serão indicadas em diversos momentos deste
diar as eventuais dificuldades identificadas. Manual do Professor. Veja o exemplo de uma das habilidades
do componente curricular Geografia.
O uso das letras de imprensa Com base nesse critério, o código da habilidade EF03GE01
refere-se à primeira habilidade proposta em Geografia no
maiúsculas e minúsculas bloco relativo ao 3º ano do Ensino Fundamental.
Em geral, recomenda-se, no período inicial de alfabeti- A numeração das habilidades dos componentes curricu-
zação, o uso de letras maiúsculas nos textos. Por isso, uma lares de cada ano organizado na BNCC não representa uma
das preocupações da organização da coleção é adotá-las ordem ou hierarquia de aprendizagens, mas, sim, parte de um
em todo o volume 1 e em metade do volume 2. Dessa forma, conjunto de habilidades de igual importância que devem ser
o estudante que não lê nem escreve com autonomia poderá desenvolvidas em cada um dos anos por seus componentes
se familiarizar com esse tipo de letra e, conforme for conhe- curriculares. Nesta coleção de Ciências Humanas, serão tra-
cendo o sistema de escrita, poderá, pouco a pouco, acom- balhadas as habilidades de Geografia e de História do 1º ao
panhar, com a ponta do dedo ou com o lápis, a sequência 5º ano:
EF 03 GE 01
O primeiro par de letras O último par de números
indica a etapa de Ensino indica a posição da habilidade
Fundamental. na numeração sequencial do
ano ou do bloco de anos.
Trimestre
Página(s)
Bimestre
Capítulo
Semana
letiva
Mês
Conteúdo/Atividade
Página(s)
Trimestre
Bimestre
Capítulo
Semana
letiva
Mês
Conteúdo/Atividade
Habilidades
8 Boas-vindas! Boas-vindas! 9 9A Subsídios para a avaliação diagnóstica
S!
12 Observe a ilustração abaixo. Quais são os elementos que
HABILIDADES AVALIADAS NA BOAS-VINDA aparecem nessa paisagem? Depois, escreva na lista a seguir o
nome dos elementos que você conseguiu identificar. » (EF03HI03) Identificar e com-
SEÇÃO BOAS-VINDAS! parar pontos de vista em relação
a eventos significativos do local SUBSÍDIOS PARA A AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
avaliadas
» (EF03GE01) Identificar e compa- Bem-vindo! Você vai dar início ao terceiro ano do Ensino em que vive, aspectos relacio-
Rafa Rodriz/ID/BR
rar aspectos culturais dos grupos
Fundamental! Faça as atividades a seguir com a ajuda do professor e nados a condições sociais e à
sociais de seus lugares de vivên- presença de diferentes grupos
cia, seja na cidade, seja no campo. dos colegas de turma. Vamos lá! sociais e culturais, com especial •
O momento da avaliação diagnóstica provavelmente será • O foco das atividades 12 e 13 passa a ser leitura e inter-
» (EF03GE02) Identificar, em seus destaque para as culturas africa- um dos primeiros contatos com a turma. Por isso, se julgar pretação de imagens e a importância da memória, cele-
lugares de vivência, marcas de nas, indígenas e de migrantes. conveniente, construa com os estudantes uma dinâmica que brada pela sociedade nas datas comemorativas e festas
na seção
contribuição cultural e econômica 1 Você conhece a história da escola onde você estuda ou a do » (EF03HI04) Identificar os pa- favoreça a comunicação. Estabeleça um conjunto de regras promovidas durante o ano. Ressalte que relembrar fa-
de grupos de diferentes origens. e combinados que vão reger a dinâmica na sala de aula e tos importantes é essencial para a construção de uma
bairro onde mora? Conte o que você sabe aos colegas e ao trimônios históricos e culturais
» (EF03GE03) Reconhecer os di- professor.
de sua cidade ou região e dis- incentive-os a se manifestar e a elaborar conjuntamente essa cultura e da ideia de pertencimento a uma comunidade.
ferentes modos de vida de povos Resposta pessoal. cutir as razões culturais, sociais lista de regras, retomando a discussão sobre direitos e de- As atividades dão subsídios para o trabalho com outras
e comunidades tradicionais em e políticas para que assim sejam
2 Você já observou se existem plantas na escola ou no entorno 1. Respostas possíveis: ônibus escolar, escola, postes, árvores, rua. veres. O pensamento deles a respeito de si mesmos e dos habilidades, como EF03GE06, EF03HI04, EF03HI05 e
distintos lugares. considerados.
dela? Se sim, como são essas plantas? Descreva o que você outros, a inserção deles na comunidade em que vivem e a EF03HI06.
» (EF03GE04) Explicar como os 2. » (EF03HI05) Identificar os marcos importância das diferenças para a formação da sociedade
observou aos colegas e ao professor. Respostas pessoais. históricos do lugar em que vive e • Para embasar as respostas às atividades 14 e 15, deve ser
Relação das
processos naturais e históricos são pontos-chave. Leve os estudantes a reconhecer a ne-
atuam na produção e na mudança compreender seus significados. proposto um debate acerca da organização da sala de
3 Você acha que as ações dos seres humanos podem modificar o 3. cessidade de cada um falar na sua vez para que a comuni-
das paisagens naturais e antrópi-
meio ambiente? como? Dê exemplos. Respostas pessoais.
» (EF03HI06) Identificar os regis- cação seja efetiva e respeitosa. Explique-lhes que todas as
aula, do papel de cada estudante para o bom funciona-
cas nos seus lugares de vivência, tros de memória na cidade (no- mento da escola e da comunidade e de como pessoas di-
comparando-os a outros lugares. Subsídios para a avaliação de resultado 158A 158 Até13 Na
escola onde você estuda ou no bairro onde você mora, as
breve! respostas e todos os questionamentos dos colegas devem Até breve! 159
mes de ruas, monumentos, edifí- ferentes em vários aspectos podem conviver em sintonia
4 Qual é o nome do município onde você vive? É um município pessoas costumam fazer festas e comemorar datas especiais? 7 Como é oser considerados
cômodo ondeevocê respeitados,
costumaumaestudar
vez que todas as dúvi-
em casa? Desenhe,
» (EF03GE06) Identificar e interpre- cios etc.), discutindo os critérios
habilidades avaliadas
para conseguir atingir o mesmo objetivo. Para as ques-
ATÉ BREVE!
tar imagens bidimensionais e tridi- grande ou pequeno? Converse com os colegas e o professor. Quais são suas festas favoritas? Faça um desenho para mostrar que explicam a escolha desses no espaçodas são relevantes.
a seguir, a planta desse lugar ou da sua sala de aula. tões que os estudantes não souberem responder, incenti-
mensionais em diferentes tipos de Respostas pessoais. HABILIDADES AVALIADAS
uma NA
dessas comemorações. nomes. • A seção Boas-vindas! do Livro do Estudante recupera em » (EF03HI03) Identificar e compa-
5 Como você acha que as cidades surgiram? Por que algumas SEÇÃO ATÉ BREVE! ve a pesquisa. Essas raratividades
pontos demobilizam as habilidades
vista em relação a
SUBSÍDIOS
» (EF03GE10) IdentificarPARA A AVALIAÇÃO DE RESULTADO » (EF03HI07) Identificar semelhan-
representação cartográfica. parte o conteúdo trabalhado anteriormente e direciona os
Desenho do estudante. EF03GE10, EF03HI01 e EF03HI10.
eventos significativos do local em
os cuida- cidades são maiores do que outras? » (EF03GE01) Identificar e compa- ças e diferenças existentes entre estudantes a pensar sobre os temas que serão apresenta-
Respostas pessoais. A cada
Desenho do estudante. Sondagem para verificar ano
como os escolar,
estudantesvocê e os colegas vivenciam novos desafios e • Utilize as questões que vive, aspectos
apresentadas para relacionados a
perceber as dificul-
na seção.
dos necessários para utilização rar aspectos culturais dos grupos comunidades de sua cidade ou dos na sequência.
6 Que tipos de atividade acontecem nas cidades? E no campo? compreendem os elementos do localaprendizagens.
de vivência e as respectivas condições sociais e à presença de
da água na agricultura e na gera- sociais de seus lugares de vivên- Você já parou para pensar no quanto aprendeu
região, neste
e descrever o papel dos dades iniciais dos estudantes quanto aos temas propostos
Você acha deque as atividades dodecampo são iguais ou são manifestações culturais comunitárias. • As atividades 1, 2 e 4 propõem ao estudante refletir sobre diferentes grupos sociais e cultu-
• ção
Essa de energia
seção de modo
é dedicada a garan-
à revisão, à retomada sistemática e à avaliação resultado do processo aprendizagem cia, seja na cidade, seja no campo. ano? Para saber isso, realize a avaliação a seguir. diferentes grupos sociais que as
sua realidade escolar e sobre a realidade da comunidade em
e à interpretação das imagens.
rais, Organize
com especial um plano
destaque de ação
para
tir a manutenção dovolume.
provimento diferentes formam.
conduzido ao longo do Dada a importância desse momento, das atividades
reserve um tempoquepara acontecem nas cidades?
mediar a discussão » (EF03GE02) Identificar, em seus para que tais dificuldades sejam
as culturas direcionadas
africanas, e tratadas
indígenas e
de água potável. Respostas pessoais. que a escola está inserida. Dessa forma, certifique-se de que
das atividades, que devem ser respondidas pelos estudantes, seguindo a proposta de avaliar a assimilação dos lugares de vivência, marcas de durante o ano. de migrantes.
7 Existem problemas ambientais no campo e na cidade. Você eles percebam que o espaço sofre alterações ao longo do
» (EF03GE11)
objetos Compararabordados
de conhecimento impactos no volume. contribuição cultural e econômica COMPONENTE ESSENCIAL » (EF03HI04) Identificar os patri-
tempo. As habilidades EF03GE01, EF03GE02, EF03GE03 e
• das atividades econômicas ur- acha que os problemas são os mesmos nesses lugares? Por quê? de grupos de diferentes origens. 1 Como é a paisagem da sua vizinhança ou do bairro
PARA onde mora?
ALFABETIZAÇÃO mônios históricos e culturais de
É essencial
banas e orientar
isso, se julgar
físico
a mediação
rurais sobre
conveniente,
natural, assim como com
das atividades considerando
o ambiente
os base
ris- na identificação
8 das
o contexto
Respostas
Emhabilidades
do desenvolvimento de habilidades. Por
pessoais.
nas colunas
sua opinião, o que laterais das páginas,
é cultura? mapeie suas ideias com os
Compartilhe » (EF03GE03) Reconhecer os dife- Descreva aos colegas os elementos dessa paisagem.
» Produção de escrita.
EF03HI03 são centrais para esse entendimento.
• As atividades 3, 5, 6 e 7 propõem uma reflexão acerca da
Atividades de remediação
sua cidade ou região e discutir as
cos provenientesdos
o desenvolvimento doestudantes.
uso de fer-Se for apropriado ao tamanho e às características da turma, componha uma
colegas e o professor.
rentes modos de vida de povos e Resposta pessoal.
atividade humana no espaço e de como ela é responsável
• Atividade 1: Para remediar
razões culturais,
possíveissociais e políti-
defasagens quanto
ramentas
ficha e máquinas.
por estudante Resposta
que permita avaliar todas as habilidades pessoal.
mapeadas.
comunidades tradicionais em dis- 2 O bairro onde você mora sempre foi do jeito como é hoje? Se cas para que assim sejam consi-
às habilidades que serão desenvolvidas durante o volume,
tintos lugares. pelas maiores alterações nele. Promova um debate entre derados.
• A»seção
(EF03HI01) Identificar
Até breve! os grupos
possibilita 9 dos
observar a consolidação Deconhecimentos
que forma os povos
por indígenas
parte dos e africanos
estudantes e a verifica-contribuíram para
14 Com os colegas, pense nas atividades
ele mudou, o que está
culturais serãodiferente? Se ele está igual, por que você procure primeiro atentar para a forma como os estudan-
os estudantes para que eles percebam nosso grau de res-
» (EF03GE04)realizadas tes trabalharão as»atividades dos capítulos. Se necessário,
Explicar como os
na escola neste ano. Deacha que elevocês
que forma nunca mudou?
pretendem (EF03HI06) Identificar os regis-
çãopopulacionais
de eventuais que formam aEssa
defasagens. cida- a formação
análise facilita a elaboração da cultura
de estratégias brasileira?
de remediação, de acordo com as ponsabilidade perante as questões ambientais e se cons- tros de memória na cidade (no-
processos naturais e históricos Respostas pessoais.
Seções Boas
de, o município e a região, as rela- Resposta pessoal. se organizar para realizar essas atividades? Compartilhem suas reúna os estudantes em pequenos grupos para que eles
características de cada estudante e de cada turma. atuam na produção e na mudança cientizem de que é possível realizar essas alterações de mes de ruas, monumentos, edifí-
ções estabelecidas entre eles e os 10 Você conhece as palavras direito e dever? Sabe o que elas ideias. Resposta pessoal. 3 Por quais razões os seres humanos modificam o meio ambiente?
• As eventos que1, marcam
atividades 2, 4 e 7 adizem respeito à percepção dos estudantes quanto às paisagens que os cercam dia-
formação das paisagens naturais e antrópi- Resposta pessoal. forma responsável e sem prejudicar o ambiente e a nós resolvam as questões cioscoletivamente.
etc.), discutindo Escolha as questões
os critérios
da cidade, como fenômenos mi- significam? Respostas pessoais. cas nos seus lugares de vivência, mesmos. Foque nas habilidades EF03GE04, EF03GE09, em que eles tiveram mais dificuldade. Após
que explicam a escolha desses as discus-
riamente. Oriente-os a prestar atenção nesse aspecto sempre que possível, pois tudo está em transformação 15 Você acha que é possível viver4emHá vegetação
harmonia comperto da sua casa? Se sim, como ela é? Que ações
o meio sões em pequenos nomes.
grupos, peça a cada grupo que se or-
ao gratórios (vida
nosso redor, rural/vida
para o bem urbana),
ou para o mal, e devemos 11 estar
Vocêatentos
sabe aquais
isso. Essas atividades são oportunidades comparando-os a outros lugares. 8 Por que éEF03GE10,
importante respeitar
EF03GE11, e valorizar
EF03HI05, a diversidade
EF03HI06 e EF03HI07cultural
desmatamentos, estabelecimento são os seus direitos e deveres dentro da escola ambiente? De que forma você e ospodemos adotar para
colegas podem preservar o meio ambiente?
contribuir
para o desenvolvimento das habilidades EF03GE01, EF03GE02, EF03GE03, EF03GE04, EF03GE07, EF03HI01,
onde estuda? Por que é importante respeitar as regras da » (EF03GE07) Reconhecer e ela- Respostas Converse
pessoais. do Brasil?aoConverse comtema.
trabalhar esse » (EF03HI10)
os colegas e o professor. Resposta pessoal.ganize para apresentar sua resposta à questão.
Identificar Assim, os
as diferen-
de grandes empresas etc. para cuidar do meio ambiente na escola? com os
vindas!
EF03HI02, EF03HI03, EF03HI06 e EF03HI10. borar legendas com símbolos 5 O que são os patrimônios históricos? Qual é a importância de • As atividades 8 e 9 propõem uma reflexão sobre nossa estudantes deverãoças debater
entre suas ideias edoméstico,
o espaço entrar em con-
escola? Comente suas ideias. de diversoscolegas o professor. Respostas pessoais.
tipos deerepresen- 9 Após um cultura
ano inteiro de convivência com os professores e os senso para a apresentação, os espaços públicos e também
desenvolvendo as áreas com-
• Quanto à interação do ser humano com o ambiente, as Respostas 3 e 6 apresentam aos estudantes uma visão
atividadespessoais. tações em diferentes escalas
preservar esses patrimônios? Respostas pessoais. e sua formação, levando em consideração a mis-
de conservação ambiental, com-
mais ampla sobre o assunto, mobilizando as habilidades EF03GE04 e EF03GE11. Pensar na cidade, no país e no
colegas, você
cigenaçãojá conhece
do país melhor as regrasdos
e as contribuições da mais
escola. Pinte quais
diversos petências socioemocionais e a habilidade EF03HI03.
8 8oito cartográficas. 6 Observe as fotos abaixo.
nove Em qual
9 delas
9 há mais elementos preendendo a importância dessa
oito
mundo como um todo e em como a interferência na natureza pode trazer consequências permite a eles tomar
nove
são seus direitos
povos para e deveres
a construção na dessa
escola no quadro
cultura. Promova a entre
seguir.
os • Atividade 2: Você distinção.
perceberá que as questões apresen-
decisões mais responsáveis em seu dia a dia.
» (EF03GE11) Comparar impactos naturais? E mais elementos humanizados? Preencha os espaços estudantes um ambiente livre de preconceitos durante o tam um eixo central que gira em torno do papel dos
das atividades econômicas ur- Direitos Deveres
a seguir com a letra correspondente.
• compartilhamento de opiniões e destaque que todos, em diferentes povos e culturas, abrangendo as habilidades
e Até breve!
As questões 5didática
Orientação e 8 fazem referência à memória e sua
brar importância
e sistematizar nos dias
AJ_CH3_LA_PNLD23_BOASVINDAS_008a009_LA.indd atuais, para
informações
8 que possamos
sobre tomarhumanas
atividades atitu- acarretam nas pai- 7/20/21 4:24 PM banas e rurais sobre o ambiente
tas e manifestações de dança, música e
AJ_CH3_LA_PNLD23_BOASVINDAS_008a009_LA.indd 9
y Atividade 12: Saber identificar ele-
7/20/21 que os compõem. Incentive-os a valo-
4:24 PM
suas diferenças
Respeitar os colegas, e semelhanças,
os são importantes. Com es- COMPONENTE
EF03GE01 e EF03HI01. ESSENCIAL
Para trabalhar essas questões,
desAconscientes em todasdeste
y seção Boas-vindas! as esferas
volumedevisa
nossas vidasos seuscomlocais
base de no vivência,
que nossos seja
ancestrais sagens
a escola deixaram paratransformações
nós em que podem ter físico natural,
outrosassim como
eventos os ocorrem
que ris- na comu- A.mentos de uma imagem e pensar na B. rizar as manifestações culturais da co-
os estudantes vão iniciar o trabalho com asX
APOIO DIDÁTICO
APOIO DIDÁTICO
ou o bairro onde mora.tecnologias
Incentive-os impactosdenegativos.
e oaentendimento cos provenientes do uso de
nidade. Pergunte fer- se consideram
a eles própria realidade é o foco principal munidade onde vivem. sas atividades,
professores e os funcionários. leve para a sala PARA
de aula A fotografias
ALFABETIZAÇÃO de diversos povos.
Ivo Montenegro/Shutterstock.com/ID/BR
camialmeidafoto/Shutterstock.com/ID/BR
relação a cultura, costumes
proporcionar e conhecimento,
aos estudantes um mo- em associação com as novas como
funciona
mentoa para
nossarefletir
sociedade, sabendoopontuar
e relembrar que suas compartilhar
especificidades. suas Aproveite
histórias com
essasos de-
atividades y para
Atividades 4 eos5: Utilize as atividades
incentivar
ramentasesses
e máquinas.
eventos como manifestações cul- dessa atividade e das próximas. Uti- y Atividades 14 e 15: Se julgar convenien- habilidades EF03GE01, EF03GE02, EF03GE03, EF03HI03,
Boa alimentação. X
» Desenvolvimento
Solicite aos estudantes que realizem de um levantamento
vocabulário.
aprenderam
estudantes até aqui,
a trabalhar asbem EF03GE01, mais,
como prepa-
habilidades EF03GE03 desenvolvendo
e EF03HI04. uma atmosfera para realizar uma sondagem das im-
pressões dos estudantes sobre o muni-
» (EF03HI01)
turais e por quê.
Identificar os grupos lize-as para realizar uma sondagem te, escreva as questões no quadro e es- EF03HI04 e EF03HI05. das semelhanças e das diferenças entre esses povos,
diagnóstica dos estudantes sobre co-
• rá-los para o que está por vir. Você pode acolhedora em que todos possam se
Por fim, nas atividades 9, 10 e 11, a questão da convivência em sociedade e os conceitos de direitos cípio onde vivem, o que eles entendem
e deveres y Atividade
populacionais que formam a cida- os estudantes
9: Estimule
ordenação motora fina, conhecimento
timule a reflexão e o diálogo entre os • Por
Manter a sala
fim, de
as aula limpa e
atividades 10 e 11 destinam-se à compreen-
X
sempre de maneira respeitosa e valorizando a diversi-
auxiliá-los escrevendo no quadro um expressar livremente. de, o município e a região,suas
a compartilhar as rela-
opiniões sobre o estudantes. Apesar de as atividades
tornam-se mais amplos. Lembre-se sempre de promover um espaço acolhedor para as ideias pela
e as palavra que
opiniões “cidade” e quais elemen- das letras, associação entre símbolos ajudarem na orientação do compor- sãoorganizada.
de direitos e deveres, que são conceitos-chave para dade cultural. Em seguida, convide os estudantes a co-
breve resumo desses conteúdos. Apro- y Atividade 2: Com essa atividade, per- tos das paisagens eles identificam em ções estabelecidas
tema ouvindo entreos eles e os e respeitando
colegas
e sons, observação dos elementos das tamento da turma em relação às aulas o desenvolvimento da cidadania nos estudantes. ProcureX mentar o que eles pensam sobre a diversidade cultural
Orientações e
possam
veite surgir e ensine oso estudantes
para continuar trabalho coma importância
a ceba docomo
respeito os pelo outro. fazem a ob-
estudantes meios urbanos, grandes ou pequenos. eventos que
todasmarcam
as ideiasa formação
levantadas. Fazer as lições e tarefas.
paisagens e noções de proporcionali- durante o ano letivo, promova um am- mostrar essa importância para a turma de forma simples brasileira. Se julgar pertinente, peça-lhes que elaborem
inserção do estudante em seu espaço e servação dos elementos das paisagens da cidade, como fenômenos mi-
onde vivem e como percebem a vege-
y Atividades 6 e 7: Essas atividades in- y Atividades
gratóriosvras
(vida“dever”
10 e 11: Compreender
rural/vida urbana),
as pala- dade, além de trabalhar componentes biente acolhedor durante a abordagem e objetiva. Essas atividades, por mais que não mobilizam uma pequena frase sobre o tema. Dessa forma, procure
contexto histórico e com sua capacidade troduzem a questão das atividades que
Atividades de remediação
de compreender o tempo, o espaço e as tação ao seu redor. Caso haja poucas acontecem nas cidades e nos campos e desmatamentos,
e “direito”
estabelecimento
plexa. Essas
é uma tarefa com-
atividades procuram identi-
essenciais da alfabetização (produção
de escrita).
dos diversos pontos de vista que pos-
sam surgir. Busque analisar cada res-
10 Vocês criaram hábitos
habilidades e regrasdão
diretamente, para viver para
subsídios em harmonia com orientar os estudantes nesse sentido e prepará-los para
o trabalho fu-
pessoas na região em que vive. áreas arborizadas, incentive-os a com- suas consequências ambientais. Apro- de grandes empresas etc. o meio ambiente na escola
turo com várias onde como
habilidades, estudam? Como foram essas quando forem resolver atividades futuras.
a EF03HI09.
• Atividade 1: Para remediar possíveis defasagenspartilhar no desenvolvimento
impressões das outros lo-EF03GE01
habilidades e EF03HI01, ficar como os estudantes encaram esses y Árvores no município
Atividade de Urucuia,
13: Essa atividade visa son- Prédios no município
posta e como elade Porto
pode Alegre,
ou não ajudar
propostas de
sobre veite para retomar a atividade 3. experiências? O que vocês acham que pode ser melhorado
Roteiro de
proponha aosaula
estudantes que escrevam um textocais referente
verdesà onde
importância de conhecermos diferentes povos, cul-
já estiveram.
» (EF03HI02) Selecionar,
termos e se elespor meio contato com
já tiveram Minas Gerais.
dar como os Foto de 2020.
estudantes compreendem Rio Grande do Sul. Foto de da
no desenvolvimento 2020.
turma para um
turas, festas, religiões, costumes, etc. Peça que leiam o que 3: escreveram para observar
a turma ese
y Atividade 8: Caso os estudantes ainda
realize um
da consulta deconceitos.
esses fontes de diferen- seus locais de vivência e os elementos melhor convívio entre todos. depois disso? Respostas pessoais.
y Atividade 1: A partir dessa atividade, y Atividade É importante nãodebate
tenhamsobre
clareza sobre o que é cul- tes naturezas, e registrar aconte- A mais elementos naturais
essas questões. são encorajados a relem-
os estudantes os estudantes compreendem como as tura, incentive-os a refletir sobre as fes- 11 Quando você e os colegas tiveram opiniões diferentes sobre
cimentos ocorridos ao longo do
•
Atividade 2: Outra opção para abordar as habilidades EF03GE01, EF03HI01 e EF03HI02 é orientar os estudan- tempo na cidade ou região em B mais elementos humanizados algo, como vocês agiram para chegar a um acordo? Resposta pessoal.
atividades para,
tes a confeccionar um cartaz sobre os povos e as comunidades estudados durante o ano, com imagens que que vive.
promovam empatia e informações acerca das contribuições desses povos para a nossa vida hoje. O cartaz pode 158 158
cento e cinquenta
cento e cinquenta
e oito e oito cento e cinquenta
cento e cinquenta 159
e nove e nove 159
conter imagens de festas que ainda realizamos, costumes, atividades econômicas, preservação e uso consciente
dos recursos naturais, entre outros temas. Você pode organizar a turma em grupos e designar a cada grupo um
AJ_CH3_PNLD23_BOASVINDAS_008Aa009A_MP.indd 9 8/5/21 17:45
AJ_CH3_PNLD23_BOASVINDAS_008Aa009A_MP.indd 8
desses temas. 8/5/21 17:45 AJ_CH3_PNLD23_BOASVINDAS_008Aa009A_MP.indd 9
Orientação didática são incisivas em certas questões, sem-
8/5/21 17:45
• Atividades 5 e 8: Tanto a atividade 5 que os estudantes complementem as necessário, retome a questão de direitos
respectivamente,
AJ_CH3_LA_PNLD23_ATEBREVE_158a159_LA.indd 158 7/20/21 3:48 PM AJ_CH3_LA_PNLD23_ATEBREVE_158a159_LA.indd 159 7/20/21 3:48 PM
APOIO DIDÁTICO
Essa seção procura retomar o que foi
aprendido no decorrer do ano e revelar dades referentes ao 3º ano. exercite sua consciência social e refli- • Atividade 7: Verifique nos desenhos dos • Atividades 10 e 11: Aqui há a possibili-
ta sobre a importância da história e da
possíveis defasagens dos estudantes em • Atividades 1 e 2: Nessas atividades, os estudantes se eles conseguiram elabo- dade de você reunir a turma mais uma
cultura. Ressalte, sempre que possível, vez e propor uma reflexão a respeito do
relação ao conteúdo trabalhado. Utilize estudantes são mobilizados a obser- rar uma planta, indicando a posição dos
a avaliação inicial
a valorização da memória e da diversi- que foi trabalhado com os estudantes
esse espaço para conversar com a tur- var o local de convivência cotidiana e a elementos do cômodo retratado.
dade cultural como elementos que en-
ma acerca do ano letivo, das descober- durante o ano. Proponha um espaço de
tas mais instigantes, das atividades que
identificar modificações nos elementos riquecem a convivência em sociedade. • Atividade 9: Aproveite essa atividade e acolhimento de ideias que seja respei-
da paisagem.
mais gostaram de realizar e do que es- • Atividade 6: As fotografias devem ser trabalhe com a turma a questão da inter- toso diante das diversas opiniões que
• Atividades 3 e 4: Nessas atividades, os trabalhadas como fontes de informa- pretação de tabelas associada ao pensa- possam surgir, sempre visando promo-
(ou diagnóstica) e a
peram para o próximo ano.
estudantes são convidados a observar ção. Com base nisso, pode-se conduzir mento crítico e à ponderação a respeito ver um debate saudável e que traga en-
Roteiro de aula seu entorno, reconhecendo as transfor- a atividade de forma coletiva, de modo dos conteúdos apresentados. Se julgar riquecimento a todos.
• Nesse espaço, as atividades são volta- mações que a ação humana e a natural
das para uma visão ampla dos assuntos podem causar nos ambientes, e a refletir
resultados). AJ_CH3_PNLD23_ATEBREVE_158Aa159A_MP.indd 158 8/5/21 15:32 AJ_CH3_PNLD23_ATEBREVE_158Aa159A_MP.indd 158 8/5/21 15:32 AJ_CH3_PNLD23_ATEBREVE_158Aa159A_MP.indd 159 8/5/21 15:32
Objetivos pedagógicos
No início de cada capítulo são 1. Promover a compreensão dos estudantes a respeito das
transformações das paisagens com o passar do tempo.
4. Fornecer subsídios para que os estudantes possam iden-
tificar os pontos cardeais e saber como utilizá-los para CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 1
orientação espacial.
apresentados os objetivos
2. Incentivar a observação da paisagem e a diferenciação
Sugestões para a avaliação formativa
No final de cada
dos elementos que compõem as diferentes paisagens. 5. Levar os estudantes a compreender a existência de di-
3. Promover a compreensão da relação entre as atividades ferentes modos de vida, desenvolvendo o respeito pelas
trajetórias individuais e coletivas. 1. A compreensão das causas e das dinâmicas das mudanças na paisagem, relacionadas com o tempo e as ações
humanas e as transformações nas paisagens.
humanas, é fundamental para que os estudantes desenvolvam noções de consciência socioambiental. Este ca-
pedagógicos. Em Ideias e
pítulo buscou fomentar essa discussão por meio do estudo de vários aspectos, desde a comparação e o estudo
capítulo são
Ideias e conceitos-chave do capítulo de imagens até a orientação espacial.
2. Ao analisar as alterações decorrentes das atividades humanas no espaço e no tempo, os estudantes são levados
Neste capítulo, são abordadas as mudanças da paisagem e chamar a atenção deles para detalhes que podem dizer
a repensar em seus impactos no mundo, no âmbito individual e no âmbito coletivo. Essa reflexão pode fazer a
que ocorrem com o passar do tempo e as formas de orienta- muito a respeito do que se está observando pode fazer a
conceitos-chave, é apresentado
diferença na construção das noções de cidadania e de responsabilidade social dos estudantes.
ção espacial iniciais (por meio dos pontos cardeais e da po- diferença no entendimento do tema.
apresentadas
sição do Sol), para que os estudantes entendam essa relação. 3. A seção Aprender sempre do Livro do Estudante recupera e aprofunda os conteúdos trabalhados ao longo do
Quanto à localização espacial por meio dos pontos car-
capítulo, possibilitando observar a consolidação dos conhecimentos por parte dos estudantes e a verificação
Quanto às alterações realizadas pelas atividades huma- deais, a implementação de tal ferramenta deve ser percebida
de eventuais defasagens. Essa análise facilita a elaboração de estratégias de remediação, de acordo com as
nas no espaço e no tempo, a análise de imagens é de grande como chave para grande parte da evolução técnica e tecno-
sugestões
realização desse trabalho.
4. As atividades 1 e 3 trabalham a questão das mudanças espaciais ocorridas, respectivamente, no lugar em que os
Competências e habilidades da BNCC desenvolvidas no capítulo estudantes vivem e em uma aldeia indígena apresentada em um texto. Retome com os estudantes a relevância
das atividades humanas para que essas alterações ocorressem, mas pontue também que acontecimentos natu-
1, 2, 3, 4, 6 e 7
rais podem ocasionar modificações na paisagem. Ao tratar das mudanças nas paisagens e suas causas, essas
atividades mobilizam as habilidades EF03GE02 e EF03GE04.
5. Na atividade 2, reforce a questão da organização espacial e da importância dela na vida da comunidade. Chame para conduzir
Ensino Fundamental a atenção dos estudantes para as mudanças nas paisagens realizadas pelas mulheres da comundiade do texto
a avaliação
Competências específicas de Geografia para o Ensino discussões possibilitam o desenvolvimento das habilidades EF03GE01 e EF03GE03.
1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7
Fundamental
formativa e
• Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens no desenvolvimento das habilidades EF03GE01, EF03GE02,
EF03GE01, EF03GE02, EF03GE03, EF03GE04, EF03GE03 e EF03GE04, peça aos estudantes que façam uma pesquisa para verificar a presença de comunidades
Habilidades de Geografia
EF03GE06 e EF03GE07 indígenas ou quilombolas na região em que vivem. Os estudantes devem pesquisar também as características da
propostas de
Habilidades de História EF03HI02 e EF03HI07 importantes, entre outros aspectos.
• Atividade 2: Outra sugestão de atividade para trabalhar a habilidade EF03GE04 é organizar os estudantes em
grupos e pedir a cada grupo que traga mapas antigos e atuais das capitais brasileiras, para que posteriormente
realizem um debate sobre a organização dessas capitais no espaço em que estão localizadas (região do país em
quadro que traz as competências que se encontram, população, se são cidades planejadas ou não, se cresceram muito com o passar do tempo ou
se permaneceram como eram anos atrás).
atividades
gerais, as competências de remediação.
específicas e as habilidades da
BNCC trabalhadas no capítulo,
apoiando, assim, o planejamento AJ_CH3_PNLD23_C01_010Aa021A_MP.indd 10 8/5/21 11:26
docente.
AJ_CH3_PNLD23_C01_010Aa021A_MP.indd 21 8/5/21 11:26
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
PÍTULO
Comunidades Consciência social
1122
Saber
NA ABERTURA DO CAPÍTULO Ser
CA
» (EF03GE02) Identificar, em seus
ribeirinhas e y Atividade 4: Pontue para a
Habilidades desenvolvidas
turma o respeito que devemos
lugares de vivência, marcas de
caiçaras
ter para com o outro e com
contribuição cultural e econô-
seus costumes e como cada
mica de grupos de diferentes
povo nos ensina a ter uma re-
origens.
lação melhor com a terra em
» (EF03GE03) Reconhecer os di- que vivemos e com a socieda-
ferentes modos de vida de povos Você já conheceu um pouco o de como um todo.
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
Combinação de manchas e cores 1 Quais são as atividades que HABILIDADES DESENVOLVIDAS
no momento.
As subidas e asdescidas, os morros
personagens e as formas planas refletem
da ilustração
NA SEÇÃO REPRESENTAÇÕES NO TEMA “A SUPERFÍCIE DA
um fato: a superfície
estão darealizando
Terra é irregular.
na imagem? TERRA E AS SUAS FORMAS”
» (EF03GE04) Explicar como os Em um mapa, as manchas indicam a localização e o tamanho da
Em cada lugar, a superfície daparecido?
Terra apresenta formas diferentes:
processos naturais e históricos Você já fez algo » (EF03GE01) Identificar e com-
área de um elemento. No mapa abaixo, o elemento é a vegetação Elas
atuam na produção e na mudan- planas, onduladas e estão pescando. Resposta
até pontiagudas. Opessoal.
conjunto de formas da parar aspectos culturais dos
ça das paisagens naturais e an-
natural que existe atualmente no Brasil. 2 Você já foi a alguma vila de
superfície terrestre é chamado de relevo. grupos sociais de seus lugares
trópicas nos seus lugares de vi- Na legenda, é possível identificar o tipo de vegetação representado caiçaras? Se sim, conte aos de vivência, seja na cidade, seja
vência, comparando-os a outros por cada cor. O verde, por exemplo, representa as áreas de floresta. colegas de turma como foi. no campo.
lugares.
1 Observe o relevo na representação a seguir.
Resposta pessoal. Representação » (EF03GE04) Explicar como os
» (EF03GE07) Reconhecer e elabo- 3 Como você imagina que sem proporção
processos naturais e históricos
Brasil: Evolução da vegetação — 2015
Paulo Manzi/ID/BR
de tamanho e de
rar legendas com símbolos de di- é o cotidiano das pessoas distância entre os
elementos.
atuam na produção e na mudan-
Componentes essenciais
Mata dos Cocais município de Guaraqueçaba, Paraná. Foto de 2019.
Mata Atlântica
Mata de Araucárias Trópico d
e Capricó
» (EF03HI03) Identificar e com-
Cerrado
rnio
parar pontos de vista em relação
146 Fonte de cento e quarenta e sete 147
Caatinga
Campos pesquisa: Maria a eventos significativos do local
Vegetação do Pantanal Elena Simielli. em que vive, aspectos relacio-
Vegetação litorânea
Geoatlas. São nados a condições sociais e à
para a alfabetização
Orientação didática veram para a construção do Brasil e de
AJ_CH3_PNLD23_C12_146a157_LA.indd 146
y Vegetação alterada
Atividades 2 e 3: Antes de os estu-
pelo ser humano 0 460 km 3:40 Paulo:
7/20/21 PM Ática, AJ_CH3_PNLD23_C12_146a157_LA.indd 147 7/21/21 8:16 AM
presença de diferentes grupos
nossa cultura e como os conhecimen- dantes que já estiveram em uma vila 2019. p. 121. sociais e culturais, com especial
y Neste capítulo, são apresentados os
APOIO DIDÁTICO
APOIO DIDÁTICO
modos de vida das comunidades ex- tos herdados deles nos ensinam a nos caiçara contarem aos colegas suas ex- destaque para as culturas africa-
trativistas e dos povos ribeirinhos e relacionar de uma forma melhor com a periências, peça à turma que realize a nas, indígenas e de migrantes.
natureza e com o outro. 1 Observe o mapa, leia
atividade a legenda
3. Com e complete
base nas respostas as lacunas. Em
caiçaras. Trata-se de populações rurais
que têm em comum o fato de utilizar y Explique aos estudantes que, seguida,
nes- leia o texto
a essa completo
atividade, peça aem
elesvoz
quealta
con-para um colega.
APOIO DIDÁTICO
APOIO DIDÁTICO
plie o mapa na lousa e auxilie os estu- estudantes, o principal objetivo não é clas- não meramente descritiva. Mesmo assim, mares e oceanos.
tização cartográfica é retomado com
o elemento do alfabeto cartográfico dantes a interpretar as legendas. sificar o relevo, o que requer a considera- chame a atenção deles para o fato de as y Atividade 1: Explore a ilustração com
ção de um conjunto de aspectos comple- formações do relevo serem identificadas os estudantes, destacando as formas
mancha. Explique aos estudantes que y Atividade 2: Aproveite essa atividade
xos para a faixa etária, como a morfologia, por nomes, apresentando, nesse mo- do relevo e os elementos representa-
esse recurso é usado para representar para desenvolver a habilidade EF03GE04
a estrutura litológica, a gênese e a evolu- mento, de modo introdutório, apenas os dos. Aproveite o item b para mostrar
fenômenos naturais que se manifestam e explique aos estudantes que as altera-
ção. O que se pretende é garantir que eles termos mais genéricos, que aludem a de- a eles que o estudo do relevo é im-
em grandes extensões do espaço, como ções na vegetação provocadas pelo ser terminados aspectos morfológicos, como
compreendam que a superfície terrestre portante, pois as formas da superfí-
tipos de formação vegetal, tipos de solo humano estão relacionadas ao desmata- montanhas, vales e morros. A respeito da cie terrestre influenciam a ocupação
e unidade de relevo. Essa reflexão possi- apresenta formas diversificadas, que es-
mento para o desenvolvimento das cida- transformação do relevo, também serão humana, desenvolvendo a habilidade
sas formas se transformam e compõem
bilitará o desenvolvimento da habilidade des, às atividades agrícolas e à explora- abordados apenas os fatores exógenos EF03GE04. O relevo plano, por exem-
diferentes paisagens em conjunto com
EF03GE07. ção de recursos minerais (aqueles oriundos de fenômenos que plo, geralmente oferece melhores
outros elementos e que elas influenciam
a ocupação e a circulação pelo espaço ocorrem sobre a superfície terrestre). condições de ocupação (favorecen-
geográfico, assim como podem ser in- do a construção de edificações, entre
fluenciadas pelos seres humanos. Desse Roteiro de aula outras) do que o relevo que apresenta
modo, os estudantes podem formar uma y Ao abordar o conceito de relevo, co- muitas irregularidades.
base para futuros aprofundamentos so- mente que grande parte da superfície
Apoio didático
Orientações didáticas, propostas de roteiro de aula e
comentários que buscam subsidiar a prática didática
e a realização das atividades.
40 Capítulo 3 A ação humana
Atividade
sobre a paisagem
Modos de vida e exploração dos recursos naturais
Atividade complementar Vários problemas ambientais, como o desmatamento e a
y Se considerar pertinente, apro- poluição, estão relacionados ao consumismo. Uma sociedade
veite a discussão sobre consu- consumista provoca a exploração excessiva dos recursos naturais e
complementar
mo para promover uma reflexão gera muitos resíduos.
acerca de problemas relacio-
nados aos hábitos alimentares Parte da população mundial é consumismo: valorização
de grande parte da sociedade da prática de consumir
estimulada a consumir grande quantidade produtos em excesso, em
atual, os quais têm por base o
consumo de muitos alimentos de mercadorias: roupas, calçados, aparelhos quantidade muito maior
que as necessidades reais.
industrializados e ultraproces- eletrônicos, etc.
Outras propostas
sados. Explique aos estudantes descartável: produto
que esses alimentos devem ser Muitos produtos são descartáveis. feito para ser jogado fora
depois de usado uma vez
consumidos com moderação, Outros são jogados fora em bom estado e ou poucas vezes. Povos africanos Capítulo 11 141
Para casa
pois muitas vezes apresentam substituídos por modelos mais novos. no Brasil
excesso de sódio, conservantes, A escravização de africanos no Brasil
de atividades açúcar e outras substâncias que,
em grande quantidade, são pre-
judiciais à saúde. Além disso, es-
2 Leia a história em quadrinhos abaixo. No Brasil, os africanos escravizados não tinham sua cultura e
sua diversidade respeitadas. Muitas famílias foram separadas, pois Para casa
Mauricio de Sousa Editora Ltda.
ses alimentos são produzidos em as pessoas eram vendidas para compradores diferentes. y Atividade 2: No item b dessa
complementares e
grande escala e causam muitos
impactos ambientais, pois geram Nos engenhos e nas minas, o trabalho era intenso. A atividade, oriente os estudantes
Comentários sobre as
excesso de resíduos e descarte a pesquisar em fontes impres-
alimentação e o lugar onde os escravizados viviam eram ruins. sas ou digitais, com o auxílio dos
de embalagens. Conscientize-os
da importância de consumir pro- Muitos sofriam castigos físicos. pais ou responsáveis, como o
preparatórias para
dutos cuja produção gere menos trabalho de moagem de cana e
Nas cidades, os trabalhos eram um pouco diferentes. Além de venda nas ruas são realizados
impacto ao meio ambiente e de
te das embalagens. A
ampliação dos
e oferecer seus
serviços, repassando A reconstituição de trajetórias
Para casa parte do pagamento
aos senhores.
coletivas de grupos de africanos
na diáspora baseia-se na asso- desenvolvidas pelos
estudos.
y Atividade 2a: Oriente os estu- ciação entre elementos do grupo
dantes a promover uma conver- Apesar de todas
responsáveis.
Capítulo 1 Reconhecendo
Ela confessou que comprou por impulso e
Acervo da Fundação Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro. Fotografia: ID/BR
quarenta
tar imagens bidimensionais e tridi-
estamos fazendo e não nos perdermos. Para isso, utilizamos pontos Ao longo do tempo, osas categorias criadas pelos
tanto
Saber Ser
mensionais em diferentes tipos de
representação cartográfica.
de referência e os pontos cardeais. seres humanos perceberam
senhores e comerciantes do tráfico,
Orientação didática mentos eletrônicos, como celular, televi- 7/21/21 7:11 AM que, todos os dias, o Sol preocupados com a classificação e
»
AJ_CH3_PNLD23_C03_036a045_LA.indd 40
(EF03GE07) Reconhecer e elabo- Jean-Baptiste Debret.
são e computador, ficam ultrapassados
y Nessasrarpáginas, identificação dos escravos sob sua
APOIO DIDÁTICO
pretende-se
legendas trabalhar
com símbolos de di- Negros vendedores parecia
de nascer no mesmo
versosEF03GE08,
a habilidade levando osem
tipos de representações es- Pontos
rapidamente, e quede referência
isso é um recurso da
diferentes
tudantes escalascomo
a questionar cartográficas.
os padrões
indústria para ampliar a venda de seus aves, cerca de 1835.ponto do céu. Usandoautoridade, o quanto as identidades
É maisa fácil
produtos. Explique memorizar
eles que a socieda-um caminho prestando atenção aos Gravura aquarelada. adotadas pelos próprios africanos
de consumo podem perpetuar proble- Sol como referência, eles
Leituras
de atualelementos
é estimuladada paisagem
a consumir ao longo do trajeto. Esses elementos servem
grande ao se reagruparem e ressocializa-
Orientação para
mas como a geração de grande quanti- quantidade de mercadorias e, nesse con- 2 Observe as imagens desta página e responda às questões. estabeleceram alguns pontos
dadeCOMPONENTE
de resíduos e o ESSENCIAL
desperdício. de pontos de referência. A orientação pode ser feita associando um rem sob a escravidão. Os historia-
PARA A ALFABETIZAÇÃO texto, a publicidade desempenha um pa- a. Que trabalho os africanos escravizados estão realizando em direções diferentes para
dores se
trabalhando com os registros
ponto de
pel importante, ao referência (casa, praça e outros) a cada trecho do caminho.
vincular sentimentos
Roteiro de aula em cada imagem? Na imagem A, os escravizados estão realizandoorientar: a moagem da os pontos cardeais. de nação africanos no Brasil e em
» Conhecimento alfabético. como felicidade e bem-estar a determi-
y Inicie a aula perguntando aos estudantes 1 Este é o desenho de um trecho docana-de-açúcar. bairro onde Na imagem
Artur B, os Ele
mora. escravizados estão vendendo aves na rua. Como podemos observar outras partes da diáspora africana
o trabalho com
nados produtos e estilos de vida, criando
b. Esses trabalhos ainda são realizados nos dias de hoje?
complementares
o que eles entendem por consumismo e novas necessidades. Esclareça, àpor
está ensinando fim, o caminho da casa dele até a escola.
amiga nessa ilustração, na direção têm apontado
em que paraoo funcionamen-
Sol aparece,
ar Sim.
plementser relaciona-
Para compodem
quais problemas que esse comportamento consumista im-
Observe o desenho e, depois, toleste.
desse processo de ressignifica-
dos a isso. Então, peça-lhes que leiam a plica graves problemas socioambientais. todas as manhãs
141 fica o No sentido oposto, onde
Mário C. Pita/ID/BR
cento e quarenta e um
çãodedastarde,
identidades étnicasApontando
sob a
históriaAldeia 360. Disponível
em quadrinhos. Comenteem: com y Atividade 2:responda
Oriente osàsestudantes
questões.a ele se põe todos os fins é o oeste.
as competências
a turma https://www.aldeia360.art.br/.
que, atualmente, muitos equipa- escravidão. […]
promover uma conversa em casa a res- o braço direito para leste e o esquerdo para oeste,
Avenida Principal
socioemocionais.
casa e sigo pela rua das fusões de crenças religiosas, técnicas do manual.
do povo Guarani. Caso a escola e saberes. Essa observação permite ao org/khv728. Acesso em: 2 ago. 2021.
disponha de recursos para ex- Águas até a Avenida y Atividade 1: Explore com os estudantes
Alameda das Flores
longo da exploração, aponte de- fica nessa avenida, em quem as informações solicitadas.
terminados pontos de referência as identidades das diferentes etnias afri-
e solicite aos estudantes que in-
frente à lanchonete. canas devem ser valorizadas e, sempre y Atividade 2: A análise das imagens pos-Está amanhecendo, porque o Sol está a leste (direção em que aparece todas
7 horas.
ampliar a compreensão
que possível, recuperadas, seja pela sibilita ao estudantes notar que é possí-
diquem a localização de outros
pesquisa acadêmica, seja pela C valoriza- vel obter informações históricas as a partir
manhãs).
espaços em relação a esse ponto
ção das expressões delas no Brasil. So- de fontes de diferentes naturezas, no
de referência.
bre o processo de apagamento étnico, caso, as obras de Benedito Calixto b. Localize
e de o menino no centro da praça. Para explorar
a. Encontre e indique as construções a (re)construção de acordo das com as letras.
identidades afri- Jean-Baptiste Debret. Depois, no quadro abaixo, escreva
A: casa do Artur
b. Trace no desenho o caminho que Artur faz da casa dele até
B: papelaria C: escola
quais estabelecimentos se encontram
ao norte, ao sul, a leste e a oeste, em
Rosa dos ventos, de
Bartolomeu Campos
de Queirós. São Paulo:
Global.
de conceitos e a
relação ao menino.
14 catorze quinze 15
Orientação didática
AJ_CH3_PNLD23_C01_010a021_LA.indd 14 bras projetadas pelo Sol e a posição 7/20/21 6:31 AM AJ_CH3_PNLD23_C01_010a021_LA.indd 15 7/22/21 4:45 PM
lhar com orientação por meio dos pon- y Atividade 1: Converse com os estudan-
tos cardeais e de referência. Quanto aos tes a respeito da importância do mapa
pontos cardeais, é de grande importân- para a amiga de Artur se orientar no
cia contextualizar o modo como foram espaço. Questione se algum deles já fez
definidos. um mapa parecido para que os amigos
encontrassem a casa onde moram ou o
Roteiro de aula local onde seria realizado o aniversário
y Ajude a turma a compreender o que são deles, por exemplo.
pontos de referência e como eles auxi- y Atividade 2: A interpretação da ilustra-
liam na localização de um lugar novo. ção é uma boa oportunidade para de-
y Se julgar conveniente, leve a turma a um senvolver as habilidades de observação
local aberto para que observe as som- dos estudantes, incentivando-os a anali-
Para complementar
Indicações de leitura, sites, vídeos e outros
conteúdos para o aprofundamento dos debates
sobre os temas e contextos propostos.
BIBLIOGRAFIA COMENTADA
aSCenção, V. O. R. et al. Conhecimentos da geografia: basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_
percursos de formação docente e práticas na educação EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 27 maio 2021.
básica. Belo Horizonte: IGC, 2017. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento
A obra reúne textos de diferentes autores da área do ensino normativo que se propõe a equalizar o aprendizado, criando
de Geografia e tem como objetivo apresentar contribuições parâmetros para a aferição da qualidade da educação em
para promover reflexões e mudanças na concepção de ensi- todo o Brasil e padronizando os patamares de aprendiza-
no e de aprendizagem do objeto de conhecimento desse gem ao longo das etapas da Educação Básica em todas as
componente curricular. modalidades de conhecimento. Para isso, a BNCC estabelece
competências e habilidades que devem ser desenvolvidas
auSuBel, D. P.; novak, J. D.; haneSian, H. Psicologia educacional. por todos os estudantes.
Rio de Janeiro: Interamericana, 1980. E-book.
Trata-se de uma obra de referência sobre a psicologia edu- BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
cacional que pode subsidiar os diálogos sobre o desenvolvi- Básica. Competências socioemocionais como fator de
mento emocional e cognitivo nos processos de ensino e de proteção à saúde mental e ao bullying. Brasília: MEC/
SEB, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.
aprendizagem.
gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/
aprofundamentos/195-competencias-socioemocionais-
Bittar, E. C. B. Ética, educação, cidadania e direitos humanos.
como-fator-de-protecao-a-saude-mental-e-ao-bullying.
Barueri: Manole, 2004.
Acesso em: 6 maio 2021.
A obra apresenta reflexões filosóficas sobre o trabalho
Como parte do material de apoio da BNCC, esse caderno
na sala de aula com foco nas posturas e propostas éti-
traz importantes reflexões para compreender o conceito de
cas alinhadas aos direitos humanos. O ponto de partida
competências socioemocionais, especialmente como fator
para os debates são as experiências selecionadas pelo
de proteção à saúde mental e de prevenção ao bullying.
autor, enriquecendo as proposições que aliam filosofia
e direito.
BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
Básica; Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização,
BittenCourt, C. (org.). O saber histórico na sala de aula. São Diversidade e Inclusão; Secretaria da Educação Profissional
Paulo: Contexto, 1997. e Tecnologia; Conselho Nacional de Educação; Câmara
A obra analisa algumas das possíveis ações que podem ser Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais
realizadas pelos docentes em suas práticas cotidianas, com Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC/SEB/DICEI,
destaque para o ensino de História. Apresenta, por exemplo, 2013. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.
como é possível perceber e estabelecer diferentes relações php?option=com_docman&view=download&alias=13448-
entre as facilidades e dificuldades de construção do saber diretrizes-curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192.
histórico com os estudantes. Preocupada com a prática Acesso em: 2 jun. 2021.
escolar e tendo em foco o ensino de História, a autora busca Documento normativo que apresenta princípios, funda-
propostas para a redefinição de conteúdos e métodos de mentos e procedimentos que orientam o planejamen-
aprendizagem. O livro apresenta, de maneira geral, uma pre- to curricular das escolas e dos sistemas de ensino da
ocupação com os rumos da educação no Brasil, sendo de Educação Básica.
grande interesse para professores, estudantes de História e
público em geral. Bruening, P. A história, os pilares e os objetivos da educação
socioemocional. [Entrevista concedida a] Educação, ed.
BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. 251, ago. 2018. Disponível em: https://revistaeducacao.
PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC/ com.br/2018/08/01/historia-os-pilares-e-os-objetivos-da-
Sealf, 2019. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/ educacao-socioemocional/. Acesso em: 27 maio 2021.
images/banners/caderno_pna_final.pdf. Acesso em: 6 Entrevista com Pamela Bruening, professora doutora estadu-
maio 2021. nidense especialista em educação. Nesse artigo, são apresen-
A Política Nacional de Alfabetização (PNA) tem como prin- tados os principais conceitos da educação socioemocional,
cipal objetivo aprimorar a qualidade dos processos de alfa- além dos benefícios de sua implantação nas escolas como
betização em todo o território nacional, embasando-se em componente essencial dos currículos escolares e não apenas
estudos da ciência cognitiva da leitura, focado no método como um apêndice extracurricular.
fônico como metodologia de ensino.
Burke, P. (org.). A escrita da história: novas perspectivas. 2. ed.
BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação São Paulo: Ed. da Unesp, 2011.
Básica. Base nacional comum curricular: educação é a A obra propõe uma reflexão sobre o fazer histórico e
base. Brasília: MEC/SEB, 2018. Disponível em: http:// apresenta-se como uma base importante para os docentes
abordarem essa temática em sala de aula. O livro reúne uma assim como às possibilidades de observação sobre diferença,
série de textos com informações e análises sobre algumas corte e descontinuidade.
das mais significativas discussões sobre metodologia e
prática historiográfica. Ao apresentar as diversas tendên- Chartier, R. A história cultural: entre práticas e representações.
cias atuais sobre o fazer histórico, o livro permite que os Lisboa: Difel, 2002.
educadores reflitam sobre as formas pelas quais adquirem O livro desenvolve discussões sobre as propostas da história
e compartilham o conhecimento histórico. Os textos produ- cultural e do ofício do historiador. Composto de oito ensaios,
zidos por diversos intelectuais e historiadores aproximam as escritos entre 1982 e 1986, Chartier examina quais são as
pessoas do entendimento a respeito das diversas linhas de condições de produção, as práticas historiográficas, assim
reflexão histórica. como os conceitos e as formas discursivas que fundam a
prática do historiador. É possível notar duas importantes
CarloS, A. F. A. A condição espacial. São Paulo: Contexto, vertentes nesse trabalho: de um lado, um grande esforço
2011. em questionar a ideia de fonte enquanto testemunho de
O livro analisa como a intensidade relacionada aos proces- uma realidade; de outro, as diversas práticas sociais que não
sos e a acontecimentos marcam as relações dos homens podem ser reduzidas apenas a representações, pois pos-
entre si e as relações destes com o espaço no período suem uma lógica autônoma.
moderno. Nesse sentido, a sociedade torna-se alvo de
mudanças que alteram a rede de relações que a sustenta. A Coll, C. et al. O construtivismo na sala de aula. São Paulo:
autora analisa como a produção do espaço está relaciona- Ática, 1996.
da à sociedade em um movimento que pode ser compreen- Reúne artigos e discussões de importantes autores que
dido em seu aspecto histórico de sua reprodução. Busca-se abordam o emprego das teorias construtivistas na prática
compreender a produção do espaço em seus fundamentos docente. Nesses artigos, centrados no sentido do processo
sociais, ou seja, como a produção do espaço encontra-se de aprendizagem, discute-se com profundidade sobre os
inserida em um conjunto de produções que dão conteúdo elementos que podem favorecer a aprendizagem por meio
e sentido à vida humana. dos significados, a função dos conhecimentos prévios, entre
outros elementos fundamentais que caracterizam o constru-
CaStellar, S. M. V.; munhoz, G. B. (org). Conhecimentos tivismo como método de aprendizagem.
escolares e caminhos metodológicos. São Paulo: Xamã,
2012. Fazenda, I. (org.). Práticas interdisciplinares na escola. São
O livro promove reflexões sobre o ensino tradicional e inter- Paulo: Cortez, 2005.
disciplinar em sala de aula, destacando o discurso entre teo- A obra apresenta práticas docentes interdisciplinares varia-
ria, prática e metodologias a partir de vivências pedagógicas das e propostas relacionadas a situações reais. Por meio da
desenvolvidas em seus contextos diferenciados. apresentação de algumas análises, demonstra-se que é pos-
sível englobar as diferentes áreas do conhecimento em prol
CaStrogiovanni, A. C. (org.). Geografia em sala de aula: práticas de soluções para diversos desafios propostos.
e reflexões. Porto Alegre: Ed. da UFRGS-AGB, 2004.
A obra apresenta textos que abordam a experiência e Ferro, M. Manipulação da história no ensino e nos meios de
reflexão de diversos professores sobre suas práticas em comunicação. São Paulo: Ibrasa, 1999.
sala de aula. O livro, importante referência para a prática De modo provocativo, o historiador francês Marc Ferro ana-
docente, apresenta textos nos quais encontramos regis- lisa diferentes discursos históricos e historiográficos, proble-
tros dos diversos desafios encontrados pelos educadores matizando as construções das versões oficiais da História, a
e geógrafos em sala de aula. Os autores fazem um convite criação de “vencedores” e os apagamentos de determinados
para que o ensino e a aprendizagem da Geografia em sala grupos sociais. De modo crítico, o autor traz reflexões sobre a
de aula se refaçam constantemente. Incentiva-se também importância do ensino de História nesse processo e de como
o aprendizado de educadores e educandos sobre as atuais ele pode servir para desconstruir estereótipos e incentivar a
transformações da sociedade. busca de diferentes pontos de vista.
Certeau, M. A escrita da história. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense FreitaS, M. C.; JaCoB, R. N. Inclusão educacional de crianças
Universitária, 2011. com deficiências: notas do chão da escola. Educação e
Obra que auxilia no processo de ensino de reflexão histórica, Pesquisa, São Paulo, v. 45, 2019. Disponível em: https://
que pode ser utilizado pelos docentes na abordagem em sala www.scielo.br/pdf/ep/v45/1517-9702-ep-45-e186303.pdf.
de aula. O autor busca identificar quais são as etapas con- Acesso em: 27 maio 2021.
sideradas fundamentais para a historiografia e aponta quais O artigo propõe uma análise crítica sobre a educação inclu-
foram as suas diversas abordagens sobre o tema desenvol- siva de crianças com deficiência nas escolas, segundo uma
vido ao longo do tempo. São analisadas como as diversas pesquisa de campo feita em 2014, com estudos de caso
áreas do conhecimento podem ser colocadas em diálogo, realizados em escolas públicas. Apoiados em situações coti-
tendo como objetivo ampliar a reflexão sobre o tema propos- dianas, os autores mostram que o acesso à educação nem
to. O autor recorre, por exemplo, à filosofia e à psicanálise, sempre resulta em inclusão.
leSann, J. Geografia no Ensino Fundamental I. Belo Horizonte: O texto parte da análise de conteúdos demasiadamente
Fino Traço, 2011. abstratos, desconexos e, portanto, incompreensíveis, que
A obra é composta de duas partes: a primeira apresenta as são comuns em muitos currículos escolares, para identifi-
questões teórico-metodológicas para a construção de um car a necessidade de um currículo integrado, interdiscipli-
método de ensino, e a segunda oferece sugestões de passo nar e que seja capaz de trabalhar com a transversalidade
a passo e ano a ano, para trabalhar o conteúdo de Geografia (educação; saúde; meio ambiente; pluralidade cultural;
em sala de aula. trabalho; etc).
Perrenoud, P. Avaliação: da excelência à regularização das SantoS, M. Técnica, espaço, tempo: a globalização e o meio
aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre, Artmed, técnico-científico-informacional. São Paulo: Edusp, 2008.
1998. Nessa obra que reúne ensaios de métodos voltados à com-
Nessa obra de referência sobre o tema de avaliação peda- preensão das novas dinâmicas da sociedade e do território,
gógica, o autor traz debates sobre os principais processos Santos consolida sua teoria acerca do espaço geográfico.
avaliativos e provoca o docente a observar os estudantes Destacam-se as reflexões sobre a relação entre sociedade,
como protagonistas da aprendizagem, demandando práticas tempo e espaço, especialmente no que se refere à coexis-
e perspectivas adequadas a cada caso. tência e ao conflito entre temporalidades divergentes em um
mesmo espaço.
Pinto, H. R.; riBeiro, M. T. Há festa na família…: contributos da
psicologia para o estudo de rotinas, tradições, celebrações Souza, R. F. Fotografias escolares: a leitura de imagens na
e rituais familiares. Comunicação & Cultura, Lisboa, história da escola primária. Educar em Revista, Curitiba,
Universidade Católica Portuguesa, n. 10, p. 73-86, jun. Ed. da UFPR, n. 18, 2001.
2010. Disponível em: https://revistas.ucp.pt/index.php/ A obra apresenta um estudo a respeito da leitura de fotogra-
comunicacaoecultura/article/view/544. Acesso em: 27 fias escolares, tendo como base a perspectiva da relevância
maio 2021. da análise da documentação iconográfica para o estudo da
Esse artigo traz, por meio da psicologia, uma reflexão acerca História da Educação e das instituições educativas.
das festas e celebrações, incluindo vivências familiares, e
como isso pode ser compreendido dentro do contexto das zaBala, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre:
multiplicidades do ciclo da vida. Penso, 2015.
A obra traz debates sobre diferentes metodologias de ensino,
PioSevan, F. Democracia, direitos humanos e globalização desafiando o professor a identificar as práticas educacionais
econômica: desafios e perspectivas para a construção da que mais se ajustam aos diferentes grupos de estudantes e
cidadania no Brasil. DHnet – Rede de Direitos Humanos & ao seu modo de trabalhar. Atitudes, procedimentos, méto-
Cultura, 2016. Disponível em: http://dhnet.org.br/direitos/ dos de avaliação e de amparo durante atividades distintas
militantes/flaviapiovesan/piovesan_democracia_dh_ são apresentados, analisados e problematizados, de modo a
global_economica_br.pdf. Acesso em: 11 jun. 2021. extrair os pontos fortes de cada prática.
O artigo desenvolve uma análise temática sobre o con-
ceito de democracia e as relações desse conceito com os zaBala, A.; Arnau, L. Como aprender e ensinar competências.
direitos humanos. Além disso, a autora reflete sobre os Porto Alegre: Penso, 2015.
principais impactos da globalização econômica no proces- Nessa obra, os pesquisadores da educação Antoni Zabala e
so de efetivação dos direitos humanos, com foco no caso Laia Arnau apresentam a abordagem da educação por meio
brasileiro. de competências, analisando desde a escolha delas para a
prática didática até seus impactos na construção de currícu-
rüSen, J. In: SChmidt, M. A.; BarCa, I.; martinS, E. R. (org.). Jörn los e projetos político-pedagógicos.
Rüsen e o ensino de história. Curitiba: Ed. da UFPR, 2011.
Nesse livro, são apresentados reflexões e conceitos funda- zanella, A. V. Escolarização formal e cidadania: possíveis rela-
mentais para a compreensão do pensamento ruseniano, ções, relações possíveis? In: Silveira, A. F. (org.). Cidadania
especialmente no que se refere ao processo de formação, ao e participação social. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de
aprendizado e à consciência histórica. A obra visa contribuir Pesquisas Sociais, 2008. Disponível em: http://books.scielo.
com o crescimento e a autonomia da ação crítica de quem org/id/hn3q6/pdf/silveira-9788599662885-09.pdf. Acesso
vive a história, de quem a investiga, de quem a ensina e de em: 11 jun. 2021.
quem a aprende. O artigo apresenta um debate interessante sobre as relações
entre a educação escolar e a formação cidadã, traçando,
Santomé, J. T. Os motivos do currículo integrado. In: Santomé, primeiro, um panorama histórico do debate e, depois, dia-
J. T. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo logando sobre as experiências de estudantes e de docentes
integrado. Porto Alegre: Artmed, 1998. por meio de abordagens pertinentes à filosofia da educação.
Organizadora: SM Educação
Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida por SM Educação.
21-69411 CDD-372.89
1ª edição, 2021
SM Educação
Rua Cenno Sbrighi, 25 – Edifício West Tower n. 45 – 1o andar
Água Branca 05036-010 São Paulo SP Brasil
Tel. 11 2111-7400
atendimento@grupo-sm.com
www.grupo-sm.com/br
Apresentação
Equipe editorial
s que
são os elemento
o abaixo. Quais a seguir o
12 Observe a ilustraçã escreva na lista
paisagem? Depois,
aparecem nessa iu identificar.
s que você consegu
! nome dos elemento
AS
Rafa Rodriz/ID/BR
BOAS-VIND
Bem-vindo! Você
Fundamental! Faça
dos colegas de
vai dar início ao
terceiro ano do
as atividades a seguir
turma. Vamos lá!
Ensino
com a ajuda do
professor e
Abertura do livro
ou a do
onde você estuda
história da escola e ao
Você conhece a
Boas-vindas!
1 sabe aos colegas
Conte o que você ônibus escolar, escola,
postes, árvores, rua.
bairro onde mora? 1. Respostas possíveis:
professor. entorno
Resposta pessoal. na escola ou no
se existem plantas você 2.
2 Você já observou Descreva o que
são essas plantas?
dela? Se sim, como pessoais.
11
CA
8 oito
AJ_CH3_LA_PNLD23
_BOASVINDAS_008a
009_LA.indd All
Pages
africanos
no Brasil
Abertura de capítulo
Grande parte
da
brasileira é constit população
uída por
descendentes
de africanos,
afrodescende isto é,
ntes.
Por mais de
trezentos anos,
Para começo
de conversa
Imagens
a África? Resposta pessoal.
De Castro/Pulsar
3 Como você
acha
os povos african que
os Saber
fotografia: Cadu
vieram para Ser
o
território onde
capítulo.
hoje é
o Brasil? Resposta
Marcondes/ID/BR;
pessoal.
Ilustrador: Leandro
134
Ilustração sobre
foto de comunid
quilombola ade
de Uxizal, no
AJ_CH3_PNLD2
3_C11_134a145 Mocajuba, Pará. município de
_LA.indd 134-135 Foto de 2020.
cento e trinta
Desenvolvimento do assunto
e cinco
135
7/21/21 8:48
AM
Glossário
engenhos de cana-de-açúcar, são importantes de monumentos
e construções
exemplos da arquitetura e do modo de considerado valioso
vida daquele período. Em 1982, devido à por abrigar e preservar
Registros
capital para o centro do país. O objetivo da mudança era ocupar as
Registros
Cidades históricas
encontrar breves áreas do interior e promover a integração do território.
Os arquitetos Oscar Niemeyer e Lúcio Costa projetaram a nova
capital. As construções, as ruas e os bairros não foram criados
Arquivo/Agência Brasil
integração: união de
Stefano Ember/Shutterstock.com/ID/BR
A história das cidades áreas de difícil acesso por
vai identificar e
pode ser contada por meio dos transporte, comércio,
entre outros serviços.
acontecimentos marcantes e
tipos de registros
Operários trabalhando na
históricos e refletir
mais antigas. Em outras, de 30 mil trabalhadores, conhecidos como candangos, vindos de
Pernambuco, com a igreja da Sé em As indústrias e o ambiente
muitos estados do Brasil, revezaram-se dia e noite nas obras.
como Alcântara, no Maranhão, destaque. Foto de 2019. Vimos que muitas indústrias emitem substâncias poluentes
A inauguração da nova capital ocorreu em 21danos
que causam aode
de abril 1960. e aos seres vivos. Para reduzir
ambiente
esses marcos do passado esses danos, elas devem tomar medidas como filtrar a fumaça que
sobre eles.
Roberto Herrera Peres/Shutterstock.com/ID/BR
Para explorar
resíduos industriais para locais adequados.
cidades históricas. Nessas onde a população ia buscar água. Quem adquire produtos industrializados também deve cuidar
cidades, encontramos fontes, do ambiente. Uma das maneiras de fazer isso é evitar o consumo
excessivo e o desperdício.
chafarizes, casarões, igrejas e até mesmo o calçamento de pedras dasAlgumas indústrias transformam materiais já utilizados em
Sugestões de sites,
ruas utilizado no passado. produtos novos. Esse processo é a reciclagem, que possibilita reduzir
e diminuir o volume de resíduos.
Re
Representações
a extração de matérias-primas
pre s
sentaçõe Mapas turísticos
1 Você já reparou se no município onde mora há construções 3 As figuras a seguir representam o processo de reciclagem das
filmes, livros e
Congresso Nacional, em
embalagens de leite. Numere as figuras na ordem correta.
e monumentos considerados históricos? Dê exemplos e conte Brasília, Distrito Federal.
Foto de 2019.
Com os textos e as
11 99 66
1 Explique, com suas palavras, o que é uma cidade planejada.
Resposta
Os mapaspessoal.
podem ter várias utilidades: os mapas escolares são
vão ampliar e
AJ_CH3_PNLD23_C04_046a057_LA.indd 55 7/20/21 7:38 AM
xplorar 33 88 44
Os mapas turísticos geralmente são produzidos por prefeituras para
orientar os visitantes, além de divulgar as principais atrações locais.
aprofundar os
livro, você o
Nesse Observe vaimapa
aprender seguir e responda
sobreapatrimônio
um poucorural
de turismo às questões.
cultural e descobrir que as
paisagens também são um tipo desse patrimônio. 77 22 55
cinquenta e um 51
representações do estudados.
Para ex
plorar
Um monte de lixo
7/20/21 7:38 AM
oitenta e sete 87
4 quatro Legenda
1. Igreja
2. Ponte
3. Escola
4. Criação de cavalos
5. Unidade Básica de Saúde
6. Centro de educação ambiental
7. Lojas
esportivas incluem
jogos de origem
indígena e
Na seção Pessoas e lugares você vai
conhecer algumas características
As modalidades exemplos de
mostram alguns
fotos destas páginas
não indígena. As dos jogos.
s s na edição de 2015
Pessoas e lugare competições realizada
evento foi chamado
de Jogos Mundiais
dos
Nesse ano, esse s. A mudança
Imagens
da cultura de um
indígenas não é
e as brincadeiras
Ricardo Teles/Pulsar
ouviu falar dos
diferente. Você já
Indígenas?
Jogos dos Povos
dos maiores
Trata-se de um
s de indígenas
encontros esportivo
do Brasil.
desses jogos
Fac-símile: ID/BR
A primeira edição
em Goiânia, Goiás.
ocorreu em 1996,
por Carlos Terena
Ela foi organizada
participaram do
evento. o tipo de represen ivo dos
de acordo com escultura Selo postal comemorat Povos
B foto
tinas
Rendeiras nordes dos esportes
A pintura
do quadro a
ou pratica algum Em caso as imagens A e
B, quais objetos
1 Você conhece
com/ID/BR
NinaM/Shutterstock.
comunidade. Fotos Respostas nte,
pessoais.
os Jogoss.dos Povos Ser
Shutterstock.com/ID/BR
costumes de uma
Imagens
Indígenas do povo Paresi, do Mato diversos povos realizam
João Prudente/Pulsar
de jikunahati,
. r
Grosso, durante partida
emdas rendeiras é importan te incentiva
Parkatêjê,
jogo parecido com o futebol, caso
É o mas essas artesãs trabalham novelos de
do povo Gaviãode tora. Foto que os atletas só podem usar a cabeçasobre o modo como Respostas pessoais.
Indígenas corrida dois
para tocar a bola. Foto
registros
de 2015. 131 linha
e trinta e um
Ardies
São Paulo.
ID/BR
para pique
Fotografia: Jacques
Marek Walica/Shutterstock.com/
A bilros
Galeria Jacques Ardies,
renda.
fazer um tipo de
7/21/21 10:01 AM
Zé Paiva/Pulsar Imagens
Images
shingopix/iStock/Getty
Getty Images
cento e trinta
ZargonDesign/iStock/
130
AJ_CH3_PNLD23_C
10_122a133_LA.indd
130-131
om/ID/BR
.
origem portuguesa
Imagens
manfredxy/Shutterstock.c
Imagens
João Prudente/Pulsar
X
pela Organização
foi considerado
Delfim Martins/Pulsar
Saber
B
3 O ano de 2014 onal da Ser
(ONU) o Ano Internaci
das Nações Unidas a agricultura
re Em todo o mundo,
semp Agricultura Familiar. ea
para a nutrição
Aprender familiar é valorizad
a por contribuir
r de um grande
número de pessoas.
uma segurança alimenta
em cada foto a
Fac-símile: ID/BR
econômica retratada
1 Relacione a atividade e indicada a seguir.
lvida no campo Pergunte
atividade desenvo
Fonte: Correios Brasil.
feito de renda?
Imagens
A
ver um pedaço
de papel aos adultos que colegas. Resposta
pessoal.
Depois, conte aos
Cesar Diniz/Pulsar
B Ele é
pardo sobre a almofada. está
Nele,
ver esse objeto. 119
cento e dezenove
chamado de pique. a ser
o desenho da renda
feita. Foto de 2018.
7/21/21 9:57 AM
cento e dezoito
118
Foto de 2019. al da Agricultura
Mato Abaetetuba, Pará. ão ao Ano Internacion
do Livramento, Selo em comemoraç
Nossa Senhora
Familiar, 2014.
de agricultu
sticas desse tipo
AJ_CH3_PNLD23_C
ID/BR
C a. Quais caracterí
Edinaldo Maciel/Shutterstock.com/
selo?
D identificadas nesse te pequeno
em terreno relativamen
produz alimentos diversos te, e as pessoas
2021.
Paraná. Foto de ,
80-81
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AJ_CH3_PNLD23_C
ATÉ BREVE!
7 Como é o
cômodo onde
A cada ano no espaço a você costum
escolar, você seguir, a planta a estudar em
casa? Desenh
Finalizando o livro
aprendizagens e os colegas desse lugar ou e,
. Você já parou vivenciam novos da sua sala de
ano? Para saber para pensar desafios e Desenho do estudante aula.
isso, realize a no quanto aprend .
avaliação a seguir. eu neste
1
Como é a paisag
em da sua vizinha
Descreva aos nça ou do bairro
Até breve!
Resposta pessoal. colegas os elementos onde mora?
2 O bairro dessa paisag
onde você mora em.
ele mudou, o sempre foi do
que está diferen jeito como é
acha que ele te? Se ele está hoje? Se
nunca mudou
Respostas pessoais. igual, por que
? você
3 Por quais
Respeitar os Direitos
Deveres
R
colegas, os
utterstock.com/ID/B
professores
e os funcion
Ivo Montenegro/Shutter
ários.
Boa aliment X
ação.
camialmeidafoto/Sh
Manter a sala X
de aula limpa
e
organizada.
Fazer as lições X
Árvores no municípi e tarefas.
Minas Gerais. o de Urucuia,
Foto de 2020. Prédios no municípi X
10 Vocês criaram
Í co
B mais elemen depois disso? acham que pode essas
tos humanizados Respostas pessoais. ser melhorado
158 cento e cinquenta 11 Quando
e oito você e os
algo, como vocês colegas tiveram opiniõe
agiram para s diferentes
chegar a um sobre
AJ_CH3_LA_PN
LD23_ATEBREV
E_158a159_LA.i acordo? Resposta
ndd All Pages
pessoal.
cento e cinquenta
e nove
159
7/21/21 9:20
AM
Atividade em dupla
Saber ser
Saber Sinaliza momentos propícios para
Ser
Atividade em grupo o desenvolvimento de
competências socioemocionais.
Atividade oral res -
Co
Representação
sem proporção
de tamanho e/ou
Atividade para casa
-fantasia distância entre
os elementos.
cinco 5
CA
4 das capitais 46
Boas-vindas! • 8
A origem das vilas no Brasil • 48
A colonização no Nordeste • 50
Registros
TULO
PÍ Cidades históricas • 51
CA
1 Reconhecendo as paisagens 10 As vilas das Minas Gerais • 52
As capitais do Brasil • 54
Aprender sempre • 56
Diferentes paisagens • 12
Paisagem e orientação • 14
A transformação da paisagem • 16
Vamos ler imagens!
Pintura de paisagem • 18 TULO
PÍ
Aprender sempre • 20 O crescimento das
CA
5 cidades 58
As cidades e o comércio • 60
TULO
PÍ O relevo e a vegetação As cidades e as indústrias • 62
CA
Os meios de transporte urbanos • 64
2 nas paisagens 22 Vamos ler imagens!
Fotos de bondes elétricos • 66
As diferentes formações de vegetação natural • 24 Aprender sempre • 68
Representações
Combinação de manchas e cores • 26
A superfície da Terra e as suas formas • 27
Pessoas e lugares
TULO
O povo Korowai e a vida no alto da floresta • 32 PÍ
CA
Aprender sempre • 34
6 O campo 70
As paisagens do campo • 72
TULO Representações
PÍ
A ação humana sobre Mapas turísticos • 73
CA
3 a paisagem 36 Agricultura • 74
Outras atividades econômicas • 76
A origem da ação humana • 38 Pessoas e lugares
A comunidade quilombola Itamatatiua, no
Recursos naturais • 39
Maranhão • 78
Modos de vida em harmonia com o meio
ambiente • 42 Aprender sempre • 80
Aprender sempre • 44
TULO
PÍ
CA
7 A cidade 82
As paisagens da cidade • 84
As diferenças entre as cidades • 85
As atividades econômicas na cidade • 86
Ilustração: Leandro Marcondes/ID/BR
Representações
A cidade vista do alto • 89
Vamos ler imagens!
Comparação de maquete e planta • 90
Aprender sempre • 92
6 seis
TULO
PÍ
CA
11 Povos africanos no Brasil 134
As sociedades africanas • 136
Registros
Máscaras africanas • 138
O comércio de africanos escravizados • 140
A resistência negra no Brasil • 142
Aprender sempre • 144
TULO TULO
PÍ PÍ
Comunidades ribeirinhas
CA
CA
TULO
PÍ
Diversidade cultural
CA
9 no Brasil 108
Indígenas e portugueses • 110 Até breve! • 158
Povos africanos • 112
Heranças • 114 Bibliografia comentada • 160
Festas e ritmos • 116
Registros
Instrumentos musicais • 117
Vamos ler imagens!
Rendeiras nordestinas • 118
Aprender sempre • 120
TULO
PÍ
CA
sete 7
S!
HABILIDADES AVALIADAS NA BOAS-VINDA
SEÇÃO BOAS-VINDAS!
» (EF03GE01) Identificar e compa- Bem-vindo! Você vai dar início ao terceiro ano do Ensino
rar aspectos culturais dos grupos
Fundamental! Faça as atividades a seguir com a ajuda do professor e
sociais de seus lugares de vivên-
cia, seja na cidade, seja no campo. dos colegas de turma. Vamos lá!
» (EF03GE02) Identificar, em seus
lugares de vivência, marcas de
contribuição cultural e econômica 1 Você conhece a história da escola onde você estuda ou a do
de grupos de diferentes origens.
bairro onde mora? Conte o que você sabe aos colegas e ao
» (EF03GE03) Reconhecer os di- professor.
ferentes modos de vida de povos Resposta pessoal.
e comunidades tradicionais em 2 Você já observou se existem plantas na escola ou no entorno
distintos lugares.
dela? Se sim, como são essas plantas? Descreva o que você
» (EF03GE04) Explicar como os
observou aos colegas e ao professor. Respostas pessoais.
processos naturais e históricos
atuam na produção e na mudança
das paisagens naturais e antrópi-
3 Você acha que as ações dos seres humanos podem modificar o
cas nos seus lugares de vivência, meio ambiente? como? Dê exemplos. Respostas pessoais.
comparando-os a outros lugares.
4 Qual é o nome do município onde você vive? É um município
» (EF03GE06) Identificar e interpre-
tar imagens bidimensionais e tridi- grande ou pequeno? Converse com os colegas e o professor.
mensionais em diferentes tipos de Respostas pessoais.
representação cartográfica. 5 Como você acha que as cidades surgiram? Por que algumas
» (EF03GE10) Identificar os cuida- cidades são maiores do que outras?
Respostas pessoais.
dos necessários para utilização
da água na agricultura e na gera- 6 Que tipos de atividade acontecem nas cidades? E no campo?
ção de energia de modo a garan- Você acha que as atividades do campo são iguais ou são
tir a manutenção do provimento diferentes das atividades que acontecem nas cidades?
de água potável. Respostas pessoais.
» (EF03GE11) Comparar impactos 7 Existem problemas ambientais no campo e na cidade. Você
das atividades econômicas ur- acha que os problemas são os mesmos nesses lugares? Por quê?
banas e rurais sobre o ambiente Respostas pessoais.
físico natural, assim como os ris- 8 Em sua opinião, o que é cultura? Compartilhe suas ideias com os
cos provenientes do uso de fer-
colegas e o professor.
ramentas e máquinas. Resposta pessoal.
» (EF03HI01) Identificar os grupos 9 De que forma os povos indígenas e africanos contribuíram para
populacionais que formam a cida- a formação da cultura brasileira?
de, o município e a região, as rela- Resposta pessoal.
ções estabelecidas entre eles e os 10 Você conhece as palavras direito e dever? Sabe o que elas
eventos que marcam a formação
da cidade, como fenômenos mi- significam? Respostas pessoais.
gratórios (vida rural/vida urbana),
desmatamentos, estabelecimento 11 Você sabe quais são os seus direitos e deveres dentro da escola
de grandes empresas etc. onde estuda? Por que é importante respeitar as regras da
escola? Comente suas ideias.
Respostas pessoais.
8 8oito oito
os seus locais de vivência, seja a escola sagens transformações que podem ter
y A seção Boas-vindas! deste volume visa
APOIO DIDÁTICO
Rafa Rodriz/ID/BR
nados a condições sociais e à
presença de diferentes grupos
sociais e culturais, com especial
destaque para as culturas africa-
nas, indígenas e de migrantes.
» (EF03HI04) Identificar os pa-
trimônios históricos e culturais
de sua cidade ou região e dis-
cutir as razões culturais, sociais
e políticas para que assim sejam
1. Respostas possíveis: ônibus escolar, escola, postes, árvores, rua.
considerados.
2. » (EF03HI05) Identificar os marcos
históricos do lugar em que vive e
compreender seus significados.
3.
» (EF03HI06) Identificar os regis-
13 Na escola onde você estuda ou no bairro onde você mora, as tros de memória na cidade (no-
mes de ruas, monumentos, edifí-
pessoas costumam fazer festas e comemorar datas especiais? cios etc.), discutindo os critérios
Quais são suas festas favoritas? Faça um desenho para mostrar que explicam a escolha desses
uma dessas comemorações. nomes.
» (EF03HI07) Identificar semelhan-
ças e diferenças existentes entre
Desenho do estudante. Sondagem para verificar como os estudantes comunidades de sua cidade ou
compreendem os elementos do local de vivência e as respectivas região, e descrever o papel dos
manifestações culturais comunitárias. diferentes grupos sociais que as
formam.
COMPONENTE ESSENCIAL
PARA ALFABETIZAÇÃO
» Produção de escrita.
nove 9
nove 9
outros eventos que ocorrem na comu- mentos de uma imagem e pensar na rizar as manifestações culturais da co-
APOIO DIDÁTICO
nidade. Pergunte a eles se consideram própria realidade é o foco principal munidade onde vivem.
esses eventos como manifestações cul- dessa atividade e das próximas. Uti- y Atividades 14 e 15: Se julgar convenien-
turais e por quê. lize-as para realizar uma sondagem te, escreva as questões no quadro e es-
diagnóstica dos estudantes sobre co- timule a reflexão e o diálogo entre os
y Atividade 9: Estimule os estudantes
ordenação motora fina, conhecimento estudantes. Apesar de as atividades
a compartilhar suas opiniões sobre o
das letras, associação entre símbolos ajudarem na orientação do compor-
tema ouvindo os colegas e respeitando
e sons, observação dos elementos das tamento da turma em relação às aulas
todas as ideias levantadas. paisagens e noções de proporcionali- durante o ano letivo, promova um am-
y Atividades 10 e 11: Compreender as pala- dade, além de trabalhar componentes biente acolhedor durante a abordagem
vras “dever” e “direito” é uma tarefa com- essenciais da alfabetização (produção dos diversos pontos de vista que pos-
plexa. Essas atividades procuram identi- de escrita). sam surgir. Busque analisar cada res-
ficar como os estudantes encaram esses y Atividade 13: Essa atividade visa son- posta e como ela pode ou não ajudar
termos e se eles já tiveram contato com dar como os estudantes compreendem no desenvolvimento da turma para um
esses conceitos. seus locais de vivência e os elementos melhor convívio entre todos.
•
EF03HI03 são centrais para esse entendimento.
Atividades de remediação
As atividades 3, 5, 6 e 7 propõem uma reflexão acerca da
atividade humana no espaço e de como ela é responsável
• Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens quanto
pelas maiores alterações nele. Promova um debate entre às habilidades que serão desenvolvidas durante o volume,
os estudantes para que eles percebam nosso grau de res- procure primeiro atentar para a forma como os estudan-
ponsabilidade perante as questões ambientais e se cons- tes trabalharão as atividades dos capítulos. Se necessário,
cientizem de que é possível realizar essas alterações de reúna os estudantes em pequenos grupos para que eles
forma responsável e sem prejudicar o ambiente e a nós resolvam as questões coletivamente. Escolha as questões
mesmos. Foque nas habilidades EF03GE04, EF03GE09, em que eles tiveram mais dificuldade. Após as discus-
EF03GE10, EF03GE11, EF03HI05, EF03HI06 e EF03HI07 sões em pequenos grupos, peça a cada grupo que se or-
ao trabalhar esse tema. ganize para apresentar sua resposta à questão. Assim, os
• estudantes deverão debater suas ideias e entrar em con-
As atividades 8 e 9 propõem uma reflexão sobre nossa
senso para a apresentação, desenvolvendo também com-
cultura e sua formação, levando em consideração a mis-
cigenação do país e as contribuições dos mais diversos petências socioemocionais e a habilidade EF03HI03.
povos para a construção dessa cultura. Promova entre os • Atividade 2: Você perceberá que as questões apresen-
estudantes um ambiente livre de preconceitos durante o tam um eixo central que gira em torno do papel dos
compartilhamento de opiniões e destaque que todos, em diferentes povos e culturas, abrangendo as habilidades
suas diferenças e semelhanças, são importantes. Com es- EF03GE01 e EF03HI01. Para trabalhar essas questões,
sas atividades, os estudantes vão iniciar o trabalho com as leve para a sala de aula fotografias de diversos povos.
habilidades EF03GE01, EF03GE02, EF03GE03, EF03HI03, Solicite aos estudantes que realizem um levantamento
EF03HI04 e EF03HI05. das semelhanças e das diferenças entre esses povos,
• Por fim, as atividades 10 e 11 destinam-se à compreen- sempre de maneira respeitosa e valorizando a diversi-
são de direitos e deveres, que são conceitos-chave para dade cultural. Em seguida, convide os estudantes a co-
o desenvolvimento da cidadania nos estudantes. Procure mentar o que eles pensam sobre a diversidade cultural
mostrar essa importância para a turma de forma simples brasileira. Se julgar pertinente, peça-lhes que elaborem
e objetiva. Essas atividades, por mais que não mobilizam uma pequena frase sobre o tema. Dessa forma, procure
habilidades diretamente, dão subsídios para o trabalho fu- orientar os estudantes nesse sentido e prepará-los para
turo com várias habilidades, como a EF03HI09. quando forem resolver atividades futuras.
Objetivos pedagógicos
1. Promover a compreensão dos estudantes a respeito das 4. Fornecer subsídios para que os estudantes possam iden-
transformações das paisagens com o passar do tempo. tificar os pontos cardeais e saber como utilizá-los para
2. Incentivar a observação da paisagem e a diferenciação orientação espacial.
dos elementos que compõem as diferentes paisagens. 5. Levar os estudantes a compreender a existência de di-
3. Promover a compreensão da relação entre as atividades ferentes modos de vida, desenvolvendo o respeito pelas
humanas e as transformações nas paisagens. trajetórias individuais e coletivas.
10
questione os estudantes sobre o que espera-se que eles percebam que ela
centivados a analisar representações
entendem por paisagem, solicitando não se parece com uma construção tí-
de diferentes paisagens, reconhecendo
que deem exemplos. Permita que se pica de povos indígenas. Dessa forma,
os elementos naturais e os elementos
expressem livremente. Em seguida, os estudantes estarão comparando as-
humanizados que as constituem, além
oriente-os a observar a pintura do ritual pectos culturais de diferentes povos.
de observar as transformações das pai-
sagens ao longo do tempo.
xavante da abertura do capítulo e a y Atividade 3: Se julgar conveniente,
conversar sobre as atividades propos- amplie a imagem no quadro (ou faça
y Por meio do estudo da paisagem, é tas na página, que têm como objetivo cópias ampliadas da imagem) e auxilie
possível analisar locais distantes da desenvolver as habilidades EF03GE01 os estudantes na identificação dos ele-
realidade dos estudantes, assim como e EF03GE03. mentos presentes na paisagem retrata-
aprimorar o conhecimento sobre o lu-
y Atividades 1 e 2: Ao descrever elemen- da. Promova um debate incentivando
gar onde vivem. Isso é fundamental tos da pintura de um ritual xavante, a turma a expressar suas impressões a
para despertar neles o sentimento de os estudantes poderão identificar e esse respeito, percebendo as diferen-
pertencimento ao lugar, de modo que reconhecer aspectos culturais desse ças e as semelhanças encontradas em
se sintam responsáveis por ele. povo, como as pinturas corporais e os cada análise.
Consciência social
UL
APÍT O
Reconhecendo
Saber
1
Ser
onze 11
COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Conhecimento alfabético.
aos estudantes, enfatize que as pessoas y Um exemplo disso pode ser percebido
Roteiro de aula
não percebem as paisagens apenas pela quando uma criança visita um pomar
visão, pois todos os sentidos humanos e experimenta algumas frutas. O sabor y Atividade 1: A análise da imagem pre-
captam informações que, em conjunto, dessas frutas passará a compor seu re- sente nessa atividade objetiva levar os
permitem ao observador conceber e pertório de lembranças, assim como o estudantes a identificar seus diferentes
interpretar a paisagem à sua maneira. ambiente de um pomar. Em um segun- elementos, incentivando-os a observar,
Além de possibilitar o reconhecimento do momento, bastará que essa criança a descrever e a caracterizar uma paisa-
das características inerentes à paisa- se depare com outro pomar, ou mes- gem considerando aspectos naturais e
gem, essas informações, muitas vezes, mo com a representação de um pomar, humanizados.
estimulam em cada pessoa sensações para que as sensações relacionadas à y Tomando como referência a imagem
e pontos de vista específicos de acordo primeira experiência, incluindo o sabor apresentada, é possível ainda mostrar
com o repertório de conhecimento e de das frutas, venham à tona e sejam in- aos estudantes como a cultura e os
Cachoeira no Parque
Nacional da Chapada
dos Veadeiros, Alto
Paraíso de Goiás,
Goiás. Foto de 2021.
Cavan-Images/Shutterstock.com/ID/BR
treze 13
Avenida Principal
Acesso em: 4 jun. 2021. Moro em frente à praça
A
No site interativo Aldeia 360, e ao lado do
os estudantes poderão conhe- Rua das Águas B
estacionamento. Saio de
cer mais a aldeia Tekoa Itakpe
do povo Guarani. Caso a escola casa e sigo pela rua das
disponha de recursos para ex- Águas até a Avenida
14 catorze
Orientação didática
AJ_CH3_PNLD23_C01_010a021_LA.indd 14 bras projetadas pelo Sol e a posição 7/20/21 6:31 AM AJ_C
lhar com orientação por meio dos pon- y Atividade 1: Converse com os estudan-
tos cardeais e de referência. Quanto aos tes a respeito da importância do mapa
pontos cardeais, é de grande importân- para a amiga de Artur se orientar no
cia contextualizar o modo como foram espaço. Questione se algum deles já fez
definidos. um mapa parecido para que os amigos
encontrassem a casa onde moram ou o
Roteiro de aula local onde seria realizado o aniversário
y Ajude a turma a compreender o que são deles, por exemplo.
pontos de referência e como eles auxi- y Atividade 2: A interpretação da ilustra-
liam na localização de um lugar novo. ção é uma boa oportunidade para de-
y Se julgar conveniente, leve a turma a um senvolver as habilidades de observação
local aberto para que observe as som- dos estudantes, incentivando-os a anali-
Ilustra Cartoon/ID/BR
de maneira autônoma. Caso eles
Ao longo do tempo, os tenham dificuldades, oriente-os
seres humanos perceberam a conversar com os adultos da
que, todos os dias, o Sol família sobre a leitura de horas
em um relógio e realize a corre-
parecia nascer no mesmo ção da atividade em sala de aula
ponto do céu. Usando o para sanar dúvidas que ainda
restarem.
Sol como referência, eles
estabeleceram alguns pontos
em direções diferentes para se
orientar: os pontos cardeais.
Como podemos observar
nessa ilustração, na direção em que o Sol aparece,
todas as manhãs fica o leste. No sentido oposto, onde
Mário C. Pita/ID/BR
ele se põe todos os fins de tarde, é o oeste. Apontando
o braço direito para leste e o esquerdo para oeste,
o norte estará à frente, e o sul estará às costas. Os
pontos cardeais são indicados por suas letras iniciais:
N (norte), S (sul), L (leste) e O (oeste).
as manhãs).
quinze 15
COMPONENTE ESSENCIAL
Maila Facchini/Shutterstock.com/ID/BR
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Conhecimento alfabético.
Barco turístico no rio Guaíba, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Foto de 2020.
16 dezesseis
Orientações didáticas
AJ_CH3_PNLD23_C01_010a021_LA.indd 16 das mudanças que ocorreram ao longo 7/17/21 10:51 AM AJ_C
Atividade complementar
J. Goes/Hoje em Dia/Folhapress
tificar as informações na legenda das se localiza no centro de Belo Horizonte de transformação da paisagem
fotos para responder ao item a. e é um dos locais mais conhecidos do e a construir explicações sobre
y Em seguida, para trabalhar os itens b município. É possível perceber que al- essa questão.
e c, oriente os estudantes na identi- gumas construções retratadas na foto
ficação das permanências e das mu- de 1949, como o obelisco, ainda exis-
danças. Explique-lhes que, embora as tiam em 2014.
fotos retratem a mesma paisagem, elas y No item d, oriente os estudantes quanto
foram obtidas em ângulos diferentes, às diferentes possibilidades de compa-
por isso os morros que aparecem na ração entre duas imagens (data, local,
imagem de 1949 não ficam evidentes elementos retratados, etc.) e às hipóte-
na imagem de 2014. Comente também ses levantadas com base nessa análise
que o nome da praça se refere à data comparativa.
HABILIDADE DESENVOLVIDA
NA SEÇÃO VAMOS LER
IMAGENS!
» (EF03GE01) Identificar e com-
Pintura de paisagem
parar aspectos culturais dos
grupos sociais de seus lugares
de vivência, seja na cidade, seja
no campo. As pinturas são formas de representação artística de retratos, de
paisagens ou, ainda, de temas históricos ou religiosos, por exemplo.
A pintura de paisagem pode ser reconhecida pela representação
de elementos naturais associados ou não à presença humana.
As obras desse tipo são criadas com base em estudos
realizados no próprio local escolhido pelo artista, em sua
imaginação, ou em
Francisco Severino.
Na plantação, 2006.
Óleo sobre tela.
18 dezoito
servam? Por quê?”; “A pintura faz vocês também promover uma leitura contex-
yO trabalho com a leitura de imagens
APOIO DIDÁTICO
pode ser feito por meio da análise sob lembrarem de algum lugar específico tualizada, explicando aos estudantes
diferentes pontos de vista: formal, te- (algum lugar semelhante próximo do que as pinturas podem representar, por
mático, pessoal e contextualizado. Essa lugar onde moram e do lugar onde es- exemplo, ações comuns da época de
seção propõe a leitura de duas repro- tudam)?”; “Vocês podem associar essa sua produção ou estar relacionadas ao
duções de pinturas a óleo de paisagens obra a algum lugar que já visitaram?”. contexto social e político do momento
diferentes. Posteriormente, oriente os estudantes a histórico de sua realização.
fazer uma análise temática da imagem. y Apresente a obra O mamoeiro, de Tar-
Roteiro de aula Para isso, solicite que falem sobre o con- sila do Amaral, e refaça o trabalho de
y Comece a análise da obra Na plantação, teúdo da representação, perguntando, análise da pintura sugerido para a pri-
de Francisco Severino, sob o ponto de por exemplo: “O que a obra represen- meira imagem. Em seguida, peça aos
vista pessoal. Incentive os estudantes ta?”; “Que elementos estão represen- estudantes que respondam às questões
a ler essa imagem, fazendo perguntas tados nela?”; “Qual é o tema principal propostas. Aproveite a atividade 5 para
como: “Vocês gostaram dessa pintu- dessa obra?”; “Em que o artista se ins- desenvolver a habilidade EF03GE01,
Coleção Mário de Andrade, Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo, São Paulo. Fotografia: ID/BR
duo, no seu contacto com o meio,
interioriza elementos da paisagem
que ficam retidos na memória sob
a forma de uma imagem residual;
esta depende do filtro psicológico
da transmissão (onde também ac-
tua o comprimento de onda) e de
características pessoais (a psicolo-
gia individual e o papel do incons-
ciente) e sociais (destaca-se a apren-
dizagem cultural e social); essa
imagem residual é a base para a
textualização do espaço geográfico
[…]. Assim, a representação é uma
espécie de espelho, uma janela so-
bre o mundo, uma construção, que
reporta o passado para o presente;
quem a faz reflecte nela elementos
pessoais de percepção, cognição
e comportamento; ela incorpora,
tal como nos seus primórdios, “os
preconceitos, os valores, as prefe-
rências, as parcialidades, a vivên-
cia, a curiosidade, a imaginação, a
atenção, a inteligência e a formação
do seu autor” […].
Ferreira, Maria Júlia. A representação
Tarsila do Amaral. O mamoeiro, 1925. Óleo sobre tela. da paisagem: contributos para a
1. Uma pintura de paisagem elaborada com a técnica óleo sobre tela. semiótica do espaço geográfico. Revista
1 Que tipo de imagem foi reproduzido acima? Qual foi a técnica da Faculdade de Ciências Sociais e
Humanas, n. 10, Lisboa, Edições Colibri,
utilizada para criar esse trabalho artístico? p. 186, 1997. Disponível em: https://
run.unl.pt/bitstream/10362/8230/1/
2 Que elementos é possível identificar na obra? Rio, ponte, plantas diversas, árvores, RFCSH10_185_200.pdf. Acesso em:
casas, varal com roupas e céu. Há uma mulher na porta de uma casa e uma outra com duas crianças. 4 jun. 2021. Mantida a grafia original.
3 Qual é a relação entre o título da obra e a paisagem representada?
Você daria outro título a ela? Se sim, qual? O título faz referência a uma árvore, o
mamoeiro, que está representado na paisagem, no canto superior direito da pintura. Respostas pessoais.
4 Com base nas informações da legenda e nos elementos acima
representados, como você definiria o tema dessa obra?
5 Há características ou costumes representados nessas pinturas que
estão presentes no lugar onde você vive? Se sim, quais?
Respostas pessoais.
dezenove 19
20 vinte
Orientação didática
AJ_CH3_PNLD23_C01_010a021_LA.indd 20 vem passa por mudanças e que essas 7/10/21 10:47 AM AJ_C
façam as atividades dessa seção, per- fatores naturais como à ação de grupos
gunte a eles o que aprenderam neste e indivíduos.
capítulo. É interessante adotar essa y Atividade 2: Nessa atividade, mostre aos
prática no final do estudo de cada ca- estudantes que a comunidade transfor-
pítulo, para avaliar os assuntos que mais mou a paisagem ao recuperar a vegeta-
despertaram a atenção deles e também ção. Explique-lhes que as paisagens estão
para identificar possíveis dificuldades, em constante transformação não só por
que podem ser superadas durante a re- causa das ações dos seres humanos, mas
alização das atividades ou com a reto- também devido aos processos naturais. A
mada de conteúdos relacionados. atividade de desenhar a paisagem, pro-
posta no item c, visa levar os estudantes
Roteiro de aula a pensar em diferentes locais do mundo –
y Atividade 1: Verifique se os estudantes nesse caso, o Quênia – e a imaginar como
compreenderam que o lugar onde vi- devem ser as paisagens desses locais.
A. Rua do dia
B. Rua da noite A G
C. Área das reuniões
D. Área dos rapazes
B
E. Cabana das crianças C H
F. Área da maquiagem
G. Caminho para as
D I
hortas E
H. Cemitério F
I. Caminho para área
de banho
47 AM
y Atividade 3: Oriente os estudantes na
AJ_CH3_PNLD23_C01_010a021_LA.indd 21 7/20/21 6:32 AM
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 1
Sugestões para a avaliação formativa
1. A compreensão das causas e das dinâmicas das mudanças na paisagem, relacionadas com o tempo e as ações
humanas, é fundamental para que os estudantes desenvolvam noções de consciência socioambiental. Este ca-
pítulo buscou fomentar essa discussão por meio do estudo de vários aspectos, desde a comparação e o estudo
de imagens até a orientação espacial.
2. Ao analisar as alterações decorrentes das atividades humanas no espaço e no tempo, os estudantes são levados
a repensar em seus impactos no mundo, no âmbito individual e no âmbito coletivo. Essa reflexão pode fazer a
diferença na construção das noções de cidadania e de responsabilidade social dos estudantes.
3. A seção Aprender sempre do Livro do Estudante recupera e aprofunda os conteúdos trabalhados ao longo do
capítulo, possibilitando observar a consolidação dos conhecimentos por parte dos estudantes e a verificação
de eventuais defasagens. Essa análise facilita a elaboração de estratégias de remediação, de acordo com as
características de cada estudante e de cada turma. A seguir, foram disponibilizadas algumas sugestões para a
realização desse trabalho.
4. As atividades 1 e 3 trabalham a questão das mudanças espaciais ocorridas, respectivamente, no lugar em que os
estudantes vivem e em uma aldeia indígena apresentada em um texto. Retome com os estudantes a relevância
das atividades humanas para que essas alterações ocorressem, mas pontue também que acontecimentos natu-
rais podem ocasionar modificações na paisagem. Ao tratar das mudanças nas paisagens e suas causas, essas
atividades mobilizam as habilidades EF03GE02 e EF03GE04.
5. Na atividade 2, reforce a questão da organização espacial e da importância dela na vida da comunidade. Chame
a atenção dos estudantes para as mudanças nas paisagens realizadas pelas mulheres da comundiade do texto
e incentive-os a pensar em possibilidades de mudanças nas paisagens em lugares que eles conhecem. Essas
discussões possibilitam o desenvolvimento das habilidades EF03GE01 e EF03GE03.
Atividades de remediação
• Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens no desenvolvimento das habilidades EF03GE01, EF03GE02,
EF03GE03 e EF03GE04, peça aos estudantes que façam uma pesquisa para verificar a presença de comunidades
indígenas ou quilombolas na região em que vivem. Os estudantes devem pesquisar também as características da
comunidade em que essas pessoas habitam, a organização espacial dessas comunidade e de outras construções
importantes, entre outros aspectos.
• Atividade 2: Outra sugestão de atividade para trabalhar a habilidade EF03GE04 é organizar os estudantes em
grupos e pedir a cada grupo que traga mapas antigos e atuais das capitais brasileiras, para que posteriormente
realizem um debate sobre a organização dessas capitais no espaço em que estão localizadas (região do país em
que se encontram, população, se são cidades planejadas ou não, se cresceram muito com o passar do tempo ou
se permaneceram como eram anos atrás).
O RELEVO E A VEGETAÇÃO
CAPÍTULO 2
NAS PAISAGENS
Objetivos pedagógicos
1. Promover a compreensão dos estudantes a respeito das 4. Identificar as formas de relevo.
transformações das paisagens. 5. Fortalecer o ouvir e ser ouvido nas relações com os cole-
2. Promover a compreensão dos estudantes a respeito do gas, desenvolvendo o respeito pelas trajetórias individuais
relevo e da vegetação. e coletivas.
3. Identificar as principais formações vegetais no Brasil.
HABILIDADE DESENVOLVIDA
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
» (EF03GE04) Explicar como os
processos naturais e históricos
atuam na produção e na mudan-
ça das paisagens naturais e an-
trópicas nos seus lugares de vi-
vência, comparando-os a outros
lugares.
22
pergunte aos estudantes se, durante as tos, que poderão conscientizá-los dos poderão perceber como as diferentes
viagens que fazem de carro, de ônibus cuidados gerais em cada brincadeira, formas de relevo influenciam a rela-
ou de trem, eles costumam observar as bem como garantir que brinquem em ção do ser humano com o espaço e,
paisagens e peça-lhes que façam breves ambientes seguros portanto, a construção das paisagens.
descrições do que costumam ver. Verifi- Eles estarão, desse modo, adquirindo
que se eles já perceberam que a super-
y Atividade 2: Não. Espera-se que os subsídios para o desenvolvimento da
estudantes percebam que a atividade habilidade EF03GE04.
fície terrestre apresenta formas diferen- representada nas imagens depende da
tes de relevo. Em seguida, oriente-os a
inclinação do terreno, assim como de
y Atividade 4: Incentive entre os estu-
observar a ilustração da abertura e a ler dantes o debate acerca da importância
uma parte plana. do lazer e das atividades físicas para as
a legenda. Peça-lhes, então, que conver-
sem sobre as questões propostas. y Atividade 3: Incentive os estudantes pessoas em geral e como eles promo-
a comentar a forma do terreno no lu- vem uma melhor qualidade de vida.
Roteiro de aula gar onde vivem e observe como eles a
y Atividade 1: Aproveite a oportunidade descrevem. Finalize a problematização
para recomendar aos estudantes que, inicial apresentando-lhes a forma do
UL
APÍT O
O relevo e a Saber Consciência social
22
Ser
C
vegetação
y Atividade 4: Essa atividade
permite mobilizar a competên-
cia relativa à consciência social,
vinte e três 23
APOIO DIDÁTICO
24 vinte e quatro
vinte e cinco 25
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
Combinação de manchas e cores
NA SEÇÃO REPRESENTAÇÕES
» (EF03GE04) Explicar como os Em um mapa, as manchas indicam a localização e o tamanho da
processos naturais e históricos área de um elemento. No mapa abaixo, o elemento é a vegetação
atuam na produção e na mudan-
ça das paisagens naturais e an-
natural que existe atualmente no Brasil.
trópicas nos seus lugares de vi- Na legenda, é possível identificar o tipo de vegetação representado
vência, comparando-os a outros por cada cor. O verde, por exemplo, representa as áreas de floresta.
lugares.
» (EF03GE07) Reconhecer e elabo- Brasil: Evolução da vegetação — 2015
rar legendas com símbolos de di-
COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Fluência em leitura oral.
Legenda
Tipos de vegetação
Floresta Amazônica
Mata dos Cocais
Mata Atlântica
Mata de Araucárias Trópico d
e Capricó
rnio
Cerrado
Caatinga Fonte de
Campos pesquisa: Maria
Vegetação do Pantanal Elena Simielli.
Vegetação litorânea
Geoatlas. São
Vegetação alterada
pelo ser humano 0 460 km Paulo: Ática,
2019. p. 121.
26 vinte e seis
Orientação didática
AJ_CH3_PNLD23_C02_022a035_LA.indd 26 Roteiro de aula 7/20/21 7:03 AM
de tamanho e de
distância entre os
elementos.
atuam na produção e na mudan-
ça das paisagens naturais e an-
res- trópicas nos seus lugares de vi-
Co
vência, comparando-os a outros
ia lugares.
- fa n t a s
» (EF03HI01) Identificar os grupos
populacionais que formam a cida-
de, o município e a região, as rela-
ções estabelecidas entre eles e os
eventos que marcam a formação
da cidade, como fenômenos mi-
gratórios (vida rural/vida urbana),
desmatamentos, estabelecimento
de grandes empresas etc.
» (EF03HI03) Identificar e com-
parar pontos de vista em relação
a eventos significativos do local
em que vive, aspectos relacio-
nados a condições sociais e à
presença de diferentes grupos
sociais e culturais, com especial
destaque para as culturas africa-
nas, indígenas e de migrantes.
Orientação didática
AJ_CH3_PNLD23_C02_022a035_LA.indd 27 bre o tema e compreender as propostas 7/20/21 terrestre se encontra preenchida pela
7:03 AM
produzidas pelas ações das forças tadas aos estudantes algumas formas do mares e dos oceanos.
endógenas. Esse processo de criação relevo terrestre. Ao desenvolver as ati-
de formas estruturais pelas forças vidades, procure introduzir brevemen- Roteiro de aula
endógenas e de esculturação pelas te como os processos naturais podem y Atividades 2 e 3: Durante a explicação,
formas exógenas é permanente atuar na formação e na modificação peça aos estudantes que observem com
[…]. Desse modo, agora e durante do relevo, retomando o trabalho com atenção as fotos da página e, se julgar
a história da origem e evolução da a habilidade EF03GE04. Explique, por
pertinente, leve para a sala de aula ima-
Terra, esses mecanismos de natu- exemplo, que os processos erosivos, ou
gens de outros locais que apresentem
reza estrutural vêm alterando per- seja, a remoção e o transporte de se-
dimentos, agem esculpindo as formas as formas abordadas (formas ondula-
manentemente as fisionomias do das, pontiagudas, arredondadas, vales e
do relevo. Sobre o tema, leia os textos
relevo terrestre […]. disponíveis nas colunas laterais deste relevos planos) e outras formas de rele-
Ross, Jurandyr L. Sanches (org.). manual. Finalize as discussões explican- vo para mostrar a eles.
Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp,
2005. p. 17-18.
Roteiro de aula
AJ_CH3_PNLD23_C02_022a035_LA.indd 29 7/20/21 7:03 AM
Para complementar
y Atividade 4: Comente com os estudan-
APOIO DIDÁTICO
Thiago Lyra/ID/BR
Antes res- Depois erosão
atividade. Se julgarem necessá- Co
rio, com o auxílio de um adulto, (desgaste e perda
eles podem pesquisar em um ia de materiais)
- fa n t a s
dicionário outras definições para
os conceitos estudados.
sedimentação
(acúmulo de
materiais)
O material que se desprende das rochas é transportado pela água da Representação
chuva, pelo vento ou pela ação de outros fenômenos e deposita-se em sem proporção
de tamanho e de
partes mais baixas do relevo e, até mesmo, no fundo do mar. Nessas áreas distância entre os
de deposição, são criadas novas camadas de materiais sobre o relevo. elementos.
Para explorar
Na transformação do relevo, o processo
Brasil 100 palavras, de
erosão Gilles Eduar. São Paulo:
de retira materiais das rochas Companhia das Letrinhas.
de determinados locais e transporta esses O livro apresenta
materiais para outras áreas. curiosidades e aspectos
marcantes das paisagens
Ali esses materiais se depositam, formando brasileiras e de suas
diferentes condições de
novas camadas por meio do vegetação, clima, relevo
e solo.
processo de sedimentação .
30 trinta
tudantes a compreender que o relevo venções humanas, como a atividade o momento para retomar a habilidade
não corresponde a um elemento está- mineradora, também podem alterar o EF03GE01, pois os estudantes poderão
tico da paisagem. Diante desse cená- relevo em períodos curtos. Essa discus- identificar aspectos culturais relaciona-
rio, é essencial que eles entendam que são dá subsídios para o desenvolvimen- dos aos tipos de moradia construídos
a erosão é um importante fenômeno to da habilidade EF03GE04. por diferentes povos.
que atua nas transformações do relevo. y O conteúdo da página 31 possibilita aos
Roteiro de aula
Como o relevo tende a se transformar estudantes entender que um dos obje-
lentamente, pode ser difícil para os es- tivos de se estudar o relevo é a neces- y Se julgar necessário, apresente aos es-
tudantes compreendê-lo como parte sidade de conhecer as características tudantes o livro indicado no boxe Para
de um sistema dinâmico. Como contra- das localidades a serem ocupadas pe- explorar da página 30, que apresenta
ponto, comente que há fenômenos na- las sociedades humanas para garantir a um vasto vocabulário ligado aos dife-
turais, como os deslizamentos de terra segurança das pessoas e a preservação rentes tipos de vegetação que existem
e os terremotos, que podem provocar ambiental. Assim, esse é um momento no território brasileiro.
peacefoo/Shutterstock.com/ID/BR
com morros ou montanhas,
geralmente dificultam a
construção de moradias.
Mas há casos em que
as próprias rochas se
transformam em moradias.
Observe a imagem ao lado.
/ID/BR
em distintos lugares.
Muitos estudiosos se dedicam a pesquisar
Sergey Uryadnikov/Shutterstock.com
» (EF03GE04) Explicar como os
processos naturais e históricos o modo de vida de grupos humanos em
atuam na produção e na mudan- diferentes ambientes ao redor do mundo.
ça das paisagens naturais e an-
trópicas nos seus lugares de vi- Um exemplo de modo de vida é o do
vência, comparando-os a outros povo Korowai, que vive parcialmente isolado
lugares. na floresta tropical da Papua, uma província
da Indonésia, país da Ásia.
Os Korowai constroem suas casas na
altura das copas de grandes árvores da selva.
Essa prática começou como estratégia de
combate a grupos rivais.
A construção a muitos metros de altura
é uma atividade coletiva e exige habilidade.
Quanto mais alta for a casa, maior será
o respeito conquistado pela família. Os
Grupo do povo Korowai em materiais de construção, como troncos,
uma casa na floresta. Papua, folhas e cipós, são retirados da floresta.
Indonésia. Foto de 2016.
Alterações no relevo
João Miguel A. Moreira/ID/BR
TAILÂNDIA FILIPINAS
BRUNEI
M A L Á S I A OCEANO
PACÍFICO
Equador 0°
CINGAPURA
I N D O N É S I A
PAPUA
OCEANO Mar de Java
PAPUA
ÍNDICO NOVA GUINÉ
TIMOR- Mar de
-LESTE Arafura
Legenda
Limite de país 0 450 km
120°L AUSTRÁLIA
Fonte de pesquisa: Martin Slama e Jenny Munro. From “stone-age” to “real-time”: exploring
Papuan temporalities, mobilities and religiosities. Canberra: ANU Press, 2015. p. 67.
32 trinta e dois
Orientação didática AJ_CH3_PNLD23_C02_022a035_LA.indd 32 peça-lhes que observem as imagens e recursos naturais para a construção de 7/20/21 7:03 AM
importante incentivar os estudantes a lhança entre a vegetação mostrada nas mudanças eles provocam nas paisa-
desenvolver a empatia e o respeito aos fotos dessas páginas e alguma forma- gens de seus locais de vivência.
diferentes modos de vida, valorizando ção vegetal apresentada nas páginas y Atividades 3 e 4: Aproveite para per-
a diversidade cultural. Desse modo, a anteriores. guntar se há alguma semelhança entre
seção permite o desenvolvimento das y Atividade 1: Auxilie os estudantes a os aspectos culturais desse povo com
habilidades EF03GE03 e EF03GE04. perceber as peculiaridades dessas mo- o modo de vida dos estudantes. Con-
radias e suas vantagens para a vida na verse sobre as questões propostas e,
Roteiro de aula floresta. ao final, pergunte-lhes o que acharam
y Mostre aos estudantes a localização y Atividade 2: Desenvolva a habilidade mais interessante sobre o modo de vida
da província de Papua, na Indonésia, EF03GE04, explorando com os estu- do povo Korowai, desenvolvendo a ha-
em um planisfério político. Em seguida, dantes como o povo Korowai utiliza os bilidade EF03GE03.
e
Mulheres do povo Korowai manuseando Os Korowai têm grande habilidad
cestos durante atividade de pesca. para subir até suas casa s. Papu a,
Papua, Indonésia. Foto de 2016. Indonésia. Foto de 2016.
1. São moradias construídas na copa das árvores, feitas de materiais como troncos, folhas e cipó.
Resposta pessoal. Possibilidade de resposta: Escapar de inundações e de ataques de animais, por exemplo.
1 Como são as moradias dos Korowai? Que vantagens esse
tipo de moradia pode oferecer?
2 Quais são e de onde vêm os recursos para a construção
das moradias? Os recursos utilizados são basicamente troncos de árvore e
folhagens, materiais retirados da floresta.
3 Como as crianças Korowai aprendem com os familiares delas
sobre seus antepassados e sua história?
Por meio de lendas, mitos e ditados, passados de geração a geração.
4 O que mais chamou sua atenção no modo de vida do povo
Korowai? Por quê?
Respostas pessoais.
trinta e três 33
COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Conhecimento alfabético.
» Produção de escrita.
34 trinta e quatro
dantes que mostrem os desenhos aos tamento. Aproveite para conversar vestidos adequadamente no dia do tra-
colegas e expliquem as características com eles sobre os impactos negativos balho de campo, com roupas e sapatos
do desmatamento. Comente também confortáveis. Solicite-lhes também que
que quiseram representar em cada tipo
que o reflorestamento deve ser feito façam, durante o trabalho de campo,
de vegetação.
com espécies nativas do local onde desenhos das árvores encontradas e
y Atividade 2: Incentive os estudantes a
ocorreu o desmatamento, e não com anotem as principais características
comparar as imagens e a retomar as das espécies. Depois, amplie a discus-
definições vistas no capítulo, de forma outras espécies vegetais. No caso do
são sobre a importância das árvores
que eles percebam que a superfície ter- Brasil, grandes áreas de vegetação
para a comunidade, fazendo perguntas
restre não é regular. Assim, o relevo é original foram desmatadas e depois
como: “Há árvores em quantidade sufi-
uma maneira de classificar e organizar ocupadas com o plantio de eucaliptos, ciente no local ou seria melhor que hou-
as diferentes formas que existem na su- por exemplo, que crescem mais rapi- vesse mais?”; “Será que a quantidade
perfície terrestre. damente. Por não ser uma planta nati- de árvores existentes interfere na qua-
y Atividade 3: Oriente os estudantes a va, o cultivo de eucaliptos, no entanto, lidade de vida das pessoas que vivem
observar os blocos-diagrama, ao le- não é considerado reflorestamento. e frequentam as proximidades da esco-
vá-los a refletir sobre dois processos y Atividade 4: Marque com antecedência la?”. Se julgar importante, mostre-lhes
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 2
Sugestões para a avaliação formativa
1. O capítulo teve como objetivo apresentar aos estudantes noções de relevo e vegetação, relacionando esses
temas aos processos naturais e históricos que atuam na transformação das paisagens.
2. Ao final deste capítulo, espera-se que os estudantes sejam capazes de relacionar as condições de clima, de
altitude e de solo com o tipo de vegetação de determinada região do país. Além disso, espera-se que eles
tenham aperfeiçoado a leitura e a análise de imagens e possam relacionar o conteúdo apresentado com a
realidade em que vivem.
3. A seção Aprender sempre recupera e aprofunda os conteúdos trabalhados ao longo do capítulo, possibilitando
observar a consolidação dos conhecimentos por parte dos estudantes e a verificação de eventuais defasagens.
Essa análise facilita a elaboração de estratégias de remediação, de acordo com as características de cada es-
tudante e de cada turma. A seguir, foram disponibilizadas algumas sugestões para a realização desse trabalho.
4. A atividade 1 ajuda os estudantes a memorizar as características morfológicas das formações vegetais estudadas.
Dessa forma, oriente-os a prestar atenção nos detalhes que as diferenciam umas das outras e a mencionar esses
pontos específicos quando forem apresentar seus desenhos aos colegas.
5. Para a atividade 2, assim como feito na anterior, observar as características que diferenciam os relevos e como
isso interfere na natureza do local é o ponto a ser trabalhado. Essa questão, associada à atividade 3, mostra que
o controle do relevo é importante também para revelar a ação humana no planeta. Destacar as práticas perigosas
que levam a desastres naturais, como os desmoronamentos, deve servir de alerta para a turma refletir sobre a
interferência humana. Essas atividades permitem explorar a habilidade EF03GE04.
6. Por fim, na atividade 4, a caminhada pelo entorno da escola levanta diversas questões, como as abordadas na
atividade, mas também quanto à conscientização dos estudantes e seu comportamento em tal lugar. Destaque
a importância da preservação, como não jogar lixo em locais inadequados, e promova uma visão positiva da im-
portância da vegetação para a área em que vivem. Essa atividade possibilita o desenvolvimento das habilidades
EF03GE04 e EF03HI07.
Atividades de remediação
• Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens no desenvolvimento da habilidade EF03GE04, oriente os estu-
dantes a escolher uma planta nativa da região em que vivem e a realizar uma pesquisa sobre ela. Se possível, peça
que levem um exemplar de uma folha seca que tenha caído dessa planta para que possam observar a relação
entre o tipo de vegetação encontrada e a planta.
• Atividade 2: Peça aos estudantes que desenhem as diferentes formas de relevo estudadas. Aproveite a atividade
para verificar se todos assimilaram bem o conteúdo estudado. É provável que alguns desenhem as formas de
relevo em sequência e que outros optem por desenhá-las separadamente. Aproveite os desenhos para trabalhar
a noção de conjunto, demonstrando que na superfície da Terra as diferentes formas de relevo estão associadas,
formando um único conjunto. Também é possível retomar a questão sobre as construções humanas e o relevo,
reforçando o trabalho com a habilidade EF03GE04.
36
Orientação didática
AJ_CH3_PNLD23_C03_036a045_LA.indd 36 dos recursos na natureza – por exemplo, 7/20/21 7:22 AM
UL
APÍT O
A ação Saber Consciência social
3
Ser
C
humana sobre
y Atividade 3: Incentive os
estudantes a se colocar no lu-
gar dos outros moradores do
trinta e sete 37
COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Conhecimento alfabético.
B A construção de uma A Para atender à sua
Atividade complementar indústria provoca necessidade de
yA habilidade EF03GE02 pode transformações no lugar moradia, por exemplo,
ainda ser desenvolvida com a onde ela é instalada e o ser humano realiza
realização da seguinte atividade:
Peça aos estudantes que descre- nos lugares de onde se transformações nos
vam as características das paisa- extraem os elementos elementos da paisagem
gens do percurso que fazem de da natureza usados na de um lugar. Conjunto
casa até a escola. Questione-os:
“Quais tipos de construção vo- fabricação dos produtos. de casas populares
cês veem pelo caminho de casa Fábrica em São José do construídas em Guaxupé,
até a escola?”; “Quais elementos Rio Claro, Mato Grosso. Minas Gerais. Foto de
naturais vocês observam nesse
caminho?”. Em seguida, leve-os Foto de 2021. 2019.
a refletir sobre o que originou es-
sas construções e em que época 38 trinta e oito
elas foram erguidas.
Roteiro de aula
AJ_CH3_PNLD23_C03_036a045_LA.indd 38 7/20/21 7:22 AM
Diversos elementos da natureza, como a água, o solo e o ar, são HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NO TEMA “RECURSOS
essenciais para a existência da vida. NATURAIS”
Há também elementos naturais que servem de matéria-prima. É o » (EF03GE01) Identificar e com-
caso da madeira, do ferro e da rocha, materiais que se tornaram a base parar aspectos culturais dos
da fabricação de muitos produtos. Esses elementos e tantos outros, grupos sociais de seus lugares
de vivência, seja na cidade, seja
essenciais ou úteis ao ser humano, são chamados recursos naturais. no campo.
A exploração de recursos » (EF03GE02) Identificar, em seus
Andre Dib/Pulsar Imagens
trinta e nove 39
AJ_CH3_PNLD23_C03_036a045_LA.indd 39 Orientação didática das árvores. Após os apontamentos 7/20/21 indústrias, a produção de lixo e a de-
7:22 AM
dos estudantes, faça uma síntese das gradação da vegetação em áreas urba-
y Nesse tema, procura-se desenvolver as
APOIO DIDÁTICO
formas de relação entre a sociedade e nas. Espera-se que os estudantes rela-
habilidades EF03GE04 e EF03GE05.
a natureza na região amazônica, expli- cionem a emissão de gases produzidos
A imagem apresentada mostra altera-
cando que as queimadas podem ocor- pela atividade industrial com a poluição
ções na paisagem que resultam da rela-
rer de forma natural, mas muitas vezes atmosférica e concluam que a má qua-
ção entre a sociedade e a natureza. são iniciadas para abertura de campos lidade do ar pode prejudicar a saúde
que serão utilizados para atividades das pessoas. Se considerar necessário,
Roteiro de aula
agropecuárias. Aproveite para comen- explique-lhes que o símbolo amarelo e
y Antes de iniciar a leitura do texto, so- tar o impacto ambiental que as queima- preto na superfície da esfera, no centro
licite aos estudantes que observem a das provocam: degradam a vegetação, da charge, é o da energia nuclear. Co-
imagem, na página, da região amazô- comprometem a biodiversidade, po- mente que esse tipo de energia pode
nica, leiam a legenda e descrevam suas luem o ar e empobrecem os solos. causar grandes problemas ambientais.
características. Então, peça a eles que y Atividade 1: Na charge, são retratados É importante, no entanto, salientar que
apontem as possíveis causas e as con- problemas ambientais, como a polui- o processo de industrialização também
sequências da derrubada e da queima ção do ar por rejeitos produzidos por apresenta aspectos positivos.
Para casa
40 quarenta
Orientação didática
AJ_CH3_PNLD23_C03_036a045_LA.indd 40 mentos eletrônicos, como celular, televi- 7/21/21 7:11 AM
Uma maneira de diminuir o volume de lixo jogado no meio Coleta seletiva. Ministério do Meio
ambiente é seguir três passos: reduzir, reutilizar e reciclar. Ambiente. Disponível em: https://
antigo.mma.gov.br/cidades-
sustentaveis/residuos-solidos/
quarenta e um 41
do que eles afetam a economia familiar. tudantes o significado dos 3 erres (re- com.br/residuos/reciclagem (acesso
APOIO DIDÁTICO
No item b, pergunte aos estudantes duzir, reutilizar, reciclar) e como eles em: 8 jul. 2021). Por fim, converse com
quais produtos foram comprados sem podem ser aplicados na vida cotidia- os estudantes algumas dificuldades
necessidade e anote as respostas na na. Depois, apresente-lhes o tempo para a realização da coleta seletiva na
lousa, para que eles percebam a quan- de decomposição de alguns materiais cidade ou no bairro onde moram.
tidade de itens que, muitas vezes, são e reforce a importância de separar
os resíduos que produzimos e exigir y Atividade 3: A atividade tem como ob-
comprados e consumidos por impulso. jetivo levar os estudantes a refletir so-
que seja feita a coleta seletiva na co-
y Com base na discussão sobre os im- munidade, entre outras atitudes cida- bre a separação de resíduos na escola.
pactos do consumismo na natureza e dãs que demonstram cuidado com o A intenção é fazer com que eles se in-
na sociedade, promova a reflexão co- meio ambiente. Informações sobre teressem pelo tema, descubram como
letiva sobre o consumo consciente, a o tempo de decomposição de alguns essa separação é feita na escola e re-
diminuição do desperdício e a redução materiais podem ser encontradas na flitam sobre a contribuição de cada um
dos resíduos, o reúso e a reciclagem página Ambiente Brasil, disponível para essa prática.
Ilustra Cartoon/ID/BR
na cidade. Quer ver? Final de semana Algumas brincadeiras coletivas
na praia, a gente sai cedinho pra pescar são realizadas quando são servidos
no mar ou na lagoa; volta e, enquanto alimentos, principalmente frutas,
uns limpam o peixe, outros colhem uns de diversos tipos: bananas, canas,
temperinhos e umas folhas de taioba laranjas, etc.
(planta do mato que parece uma couve Ossos de cabeça de animais são
gigante). Antes disso, a vó já preparou aproveitados nas brincadeiras,
o fogo e – tcharamm! – rapidinho a com os quais fazem uma espécie
comida tá pronta, sem passar pela de “carrinho”.
geladeira. Os brinquedos indígenas, de
Marie Ange Bordas. Manual da criança
modo geral, são miniaturas dos ob-
caiçara. São Paulo: Peirópolis, 2011. jetos usados pelos adultos; alguns
p. 24. são simplesmente usados na forma
natural e outros são feitos transfor-
mando os materiais disponíveis.
2 Qual alternativa descreve melhor o modo de vida da família
caiçara, segundo o texto? Silva, Maria das Graças Santana da.
Brinquedos indígenas na Amazônia.
Museu Paraense Emílio Goeldi.
A família compra todos os produtos de que necessita em Disponível em: http://cefort.ufam.edu.
supermercados. br/tainacan/wp-content/uploads/
tainacan-items/795/3830/Brinquedos_
ind%C3%ADgenas_da_Amaz%C3%B4nia.
X Há ocasiões em que a família extrai da natureza apenas os pdf. Acesso em: 31 jul. 2021.
recursos de que necessita.
11 AM
y Atividade 4: Aproveite a atividade para
AJ_CH3_PNLD23_C03_036a045_LA.indd 43 7/20/21 7:22 AM
Ilustra Cartoon/IID/BR
Ilustra Cartoon/ID/BR
trópicas nos seus lugares de vi-
Antes Depois
vência, comparando-os a outros
lugares.
» (EF03GE08) Relacionar a pro-
dução de lixo doméstico ou da
escola aos problemas causados
pelo consumo excessivo e cons-
truir propostas para o consumo
consciente, considerando a am-
pliação de hábitos de redução,
reúso e reciclagem/descarte de
materiais consumidos em casa,
na escola e/ou no entorno.
2 Leia o texto e observe a imagem. Depois, faça o que se pede.
» (EF03HI01) Identificar os grupos
populacionais que formam a cida-
de, o município e a região, as rela- Sopapo ou taipa de mão, como se ouve dizer por aqui, é um sistema
ções estabelecidas entre eles e os
milenar de construção de muros e de paredes à base de argila e água. A
eventos que marcam a formação
da cidade, como fenômenos mi- mistura é feita pisoteando. O barro ganha forma de bolo e é atirado com as
gratórios (vida rural/vida urbana), mãos, a sopapos, sobre um trançado de bambu que serve de esqueleto. [...]
desmatamentos, estabelecimento Utilizada no norte da África desde tempos imemoriais, essa técnica revela-se
de grandes empresas etc.
bastante resistente em climas quentes e secos. Tornou-se uma das mais
» (EF03HI02) Selecionar, por meio fortes expressões de nossa arquitetura [...].
da consulta de fontes de diferen-
tes naturezas, e registrar aconte- Carolina Cunha. ABC afro-brasileiro. São Paulo: SM, 2009. p. 36.
cimentos ocorridos ao longo do
Carolina Cunha/Edições SM
tempo na cidade ou região em
que vive.
» (EF03HI03) Identificar e compa-
rar pontos de vista em relação a
eventos significativos do local em
que vive, aspectos relacionados a
condições sociais e à presença de
diferentes grupos sociais e cultu-
rais, com especial destaque para
as culturas africanas, indígenas e
de migrantes
» (EF03HI04) Identificar os pa-
trimônios históricos e culturais Ilustração representando o emprego da técnica da taipa de mão em
de sua cidade ou região e dis- uma construção.
cutir as razões culturais, sociais
e políticas para que assim se-
jam considerados.
44 quarenta e quatro
» (EF03HI05) Identificar os marcos
históricos do lugar em que vive e
compreender seus significados.
Roteiro de aula
AJ_CH3_PNLD23_C03_036a045_LA.indd 44
y Atividade 3: O objetivo dessa atividade é 7/20/21 7:22 AM AJ_C
Atividade complementar
c. Observe a imagem e descreva o que está representado nela. y Para ampliar a discussão sobre os
cuidados com o meio ambiente,
Podemos ver a construção de uma parede de taipa. Há pessoas carregando baldes apresente aos estudantes algu-
mas práticas de instituições que
atuam na preservação ambien-
de água, fazendo bolas de barro, jogando essas bolas de barro na parede que está sendo
tal e/ou na melhoria da qualida-
de de vida da população. Caso
construída e assentando o barro na estrutura. Há também casas de taipa já construídas. haja em seu município alguma
dessas instituições, como ONGs
d. Como são feitas as moradias no lugar onde você vive? (organizações não governamen-
A comunidade participa da construção das casas? Explique. tais), verifique a possibilidade de
Respostas pessoais. algum membro ir à escola para
e. Você conhece alguma outra expressão cultural, como conversar com a turma. Pesquise
com antecedência o trabalho de-
dança, festa, culinária ou costume de origem africana
senvolvido pela instituição e crie,
presente no lugar onde você vive? com os estudantes, um pequeno
roteiro de perguntas a serem fei-
3 Leia o texto e faça o que se pede. Saber tas por eles no dia da visita. Essa
Ser atividade permite desenvolver
o conteúdo de forma interdisci-
[...] Vocês já pararam para pensar de onde vem nossa vontade de plinar com os componentes cur-
comprar alguma coisa? Será que tudo o que é anunciado na tevê nos riculares Língua Portuguesa e
Ciências.
interessa de verdade ou é um desejo passageiro? E, por último, será que
precisamos de todas essas coisas e podemos comprar tudo que queremos?
[...]
Ministério do Meio Ambiente. Consumismo infantil: na contramão da
sustentabilidade. Disponível em: https://www.akatu.org.br/wp-content/uploads/
file/Publicacoes/12_10_31_Consumismo_infantil_contramao_sustentabilidade_
Alana_MMA.pdf. Acesso em: 24 fev. 2021.
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 3
Sugestões para a avaliação formativa
1. Neste capítulo, os estudantes foram levados a refletir sobre os impactos da ação humana na natureza e da trans-
formação das paisagens. Ao introduzir o conceito de recursos naturais e apresentar alternativas para minimizar
os aspectos negativos do uso desses recursos, incentive-os a pesquisar sobre reciclagem e consumo consciente,
de modo a compreender a responsabilidade de cada um em questões como a produção de resíduos sólidos e o
impacto ambiental.
2. A seção Aprender sempre do Livro do Estudante recupera e aprofunda os conteúdos trabalhados ao longo do
capítulo, possibilitando observar se houve consolidação dos conhecimentos por parte dos estudantes e verificar
eventuais defasagens. Essa análise facilita a elaboração de estratégias de remediação, de acordo com as carac-
terísticas de cada estudante e de cada turma. A seguir são disponibilizadas algumas sugestões para a realização
desse trabalho.
3. A atividade 1 é voltada para a leitura e a interpretação de imagens referentes às mudanças ocorridas na paisagem
de determinado lugar em decorrência da ação do ser humano, desenvolvendo, assim, as habilidades EF03GE04
e EF03HI08.
4. A atividade 2 também trabalha leitura e interpretação, mas com foco no gênero textual, por meio de um texto
que apresenta uma técnica utilizada na construção de residências na África. Aborde com os estudantes as técni-
cas de construção que podemos perceber nas edificações que nos cercam atualmente. O item d dessa atividade
permite o desenvolvimento das habilidades EF03HI01, EF03HI02, EF03HI03, EF03HI04 e EF03HI05.
5. O objetivo da atividade 3 é trabalhar questões referentes ao consumo, conceito-chave para descrever a socieda-
de em que vivemos. Promova entre os estudantes um debate a esse respeito. Com base em diferentes pontos de
vista, é possível perceber que as necessidades da atualidade frequentemente consistem em consumir algo, seja
um objeto, uma viagem ou um alimento, por exemplo. Exercitar a reflexão é essencial nesse momento. Assim,
incentive os questionamentos e promova o entendimento mútuo, o que contribui para o desenvolvimento da
habilidade EF03GE08.
Atividades de remediação
• Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens no desenvolvimento das habilidades EF03GE04, EF03HI01 e
EF03HI02, peça aos estudantes que pesquisem imagens antigas do lugar onde vivem e as comparem com
imagens atuais. Para isso, eles devem escrever um pequeno texto que contenha os pontos de semelhança e de
diferença entre essas imagens.
• Atividade 2: No que diz respeito ao consumo e para incentivar o desenvolvimento da habilidade EF03GE08,
oriente os estudantes a criar uma colagem com alimentos que eles consomem diariamente, indicando a quanti-
dade de lixo (embalagens, sobras, etc.) que esses alimentos geram. Se os exemplos da turma forem muito pare-
cidos, pode-se organizar uma exposição na escola com essas colagens para conscientizar o resto da comunidade
escolar a esse respeito.
lucianospagnolribeiro/Shutterstock.com/ID/BR
HABILIDADE DESENVOLVIDA
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
» (EF03HI01) Identificar os gru-
pos populacionais que formam
a cidade, o município e a região,
as relações estabelecidas entre
eles e os eventos que marcam a
formação da cidade, como fenô-
menos migratórios (vida rural/
vida urbana), desmatamentos,
estabelecimento de grandes
empresas etc.
46
Orientação didática
AJ_CH3_PNLD23_C04_046a057_LA.indd 46 Estatística (IBGE), disponível em: http:// 7/20/21 7:37 AM AJ_C
atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/
y Antes de ler o texto da abertura do ca-
APOIO DIDÁTICO
UL
APÍT O
O surgimento Saber
Ser
Consciência social
44
das vilas e
y Atividade 3: Essa atividade
C propõe aos estudantes o olhar
sobre o outro e as suas carac-
Lucas de Godoy/Fotoarena
compreender seus significados. seguintes símbolos da autoridade casa da
Câmara
» (EF03HI09) Mapear os espaços portuguesa:
públicos no lugar em que vive
(ruas, praças, escolas, hospitais, • a casa da Câmara – que era a
prédios da Prefeitura e da Câmara sede da administração;
de Vereadores etc.) e identificar
suas funções. • a cadeia – que ficava no
mesmo prédio da Câmara;
Para casa • o pelourinho – coluna de pelourinho
cadeia
pedra ou de madeira que
y Atividade 1: A busca de infor-
mações pode ser feita em sala servia para afixar leis Casa da Câmara, pelourinho e cadeia de
de aula, desde que a atividade e aplicar castigos nas Mariana, Minas Gerais, construídos
seja organizada com antecedên- em 1782. Atualmente, o prédio funciona
pessoas consideradas como sede da prefeitura de Mariana.
cia. Nesse caso, selecione pre-
viamente alguns materiais que criminosas. Foto de 2014.
possam ser consultados em aula
e peça aos estudantes que tra- 1 Há Câmara, pelourinho ou cadeia no município onde vocês
gam contribuições. moram? Pesquisem em revistas e jornais, impressos ou
digitais, para descobrir e anotem os resultados no caderno.
Resposta pessoal.
48 quarenta e oito
Orientação didática
AJ_CH3_PNLD23_C04_046a057_LA.indd 48 Roteiro de aula 7/20/21 7:37 AM AJ_C
Allmaps/ID/BR
50ºO OCEANO
serra do Mar. Esse grupo ocupou terras mais Equador
ATLÂNTICO
0º
bre os cuidados com o meio am-
altas e distantes do litoral. biente, apresente aos estudantes
algumas práticas de instituições
Em 25 de janeiro de 1554, foi fundado BRASIL
que atuam na preservação am-
um colégio, que deu origem ao povoado de biental e/ou na melhoria da quali-
dade de vida da população. Caso
São Paulo de Piratininga. Legenda São Paulo haja em seu município algumas
Capital
Em 1560, o povoado tornou-se vila e foi estadual
Divisão
São Vicente dessas instituições, como ONGs
política atual
(organizações não governamen-
crescendo aos poucos. Cerca de quarenta Limites
atuais do país
0 900 km
tais), verifique a possibilidade de
anos mais tarde, já havia mais de 120 casas, Fonte de pesquisa: Atlas algum membro ir até a escola
o colégio dos jesuítas, o mosteiro de São geográfico escolar. Rio de para conversar com os estudan-
Janeiro: IBGE, 2016. tes. Pesquise com antecedência
Bento e a igreja de São Francisco. p. 90 e 174. o trabalho desenvolvido pela
instituição e crie, com os estu-
Museu Paulista da Universidade de São Paulo, São Paulo. Fotografia: ID/BR
Allmaps/ID/BR
50ºO OCEANO
ATLÂNTICO
Equador 0º
Olinda
BRASIL
Legenda
Divisão
política atual
Limites 0 890 km
atuais do país
tado nessa página do Livro do Estudan- uma vez, os grupos populacionais que
y O pintor holandês Frans Post nasceu em
APOIO DIDÁTICO
Roteiro de aula
y É importante ressaltar que, desde o
início da colonização, a principal mão
y Antes de iniciar o estudo desse tema, de obra utilizada nos engenhos foi a de
localize os estados da Região Nordeste africanos escravizados. Desse modo,
Stefano Ember/Shutterstock.com/ID/BR
A história das cidades atividade sobre as construções
pode ser contada por meio dos e os monumentos históricos
acontecimentos marcantes e existentes no lugar onde vivem,
das mudanças pelas quais cada buscando aprofundar os conhe-
cimentos sobre eles. Oriente-os
uma delas passa. a pesquisar informações como
As cidades transformam- os usos de cada um desses es-
-se e muitas delas deixam paços, suas respectivas datas de
construção e horários de visita-
de preservar as construções ção, entre outras. É importante
Vista do centro histórico de Olinda,
mais antigas. Em outras, Pernambuco, com a igreja da Sé em que os estudantes reflitam sobre
como Alcântara, no Maranhão, destaque. Foto de 2019. a importância dos patrimônios
esses marcos do passado históricos e culturais locais e dis-
cutam as razões culturais, sociais
são preservados. São as chafariz: construção com bica ou torneira, e políticas para que sejam assim
cidades históricas. Nessas onde a população ia buscar água. considerados, a fim de que com-
cidades, encontramos fontes, preendam seu significado.
chafarizes, casarões, igrejas e até mesmo o calçamento de pedras das
ruas utilizado no passado. Para complementar
1 Você já reparou se no município onde mora há construções Minas Gerais. Tour virtual. Ouro
e monumentos considerados históricos? Dê exemplos e conte Preto. Disponível em: http://
o que sabe sobre eles. v i s i t a s . m i n a s g e ra i s .co m . b r/
Resposta pessoal. ouropreto/index.htm. Acesso em:
14 jul. 2021.
Nesse site, é possível fazer
Para e uma visita virtual com imagens
xplorar aéreas em 360° da cidade his-
tórica de Ouro Preto. Caso seja
Meu, seu, de todos: patrimônio cultural, de Renata Consegliere. Curitiba: Positivo. possível, realize essa visita com
Nesse livro, você vai aprender um pouco sobre patrimônio cultural e descobrir que as os estudantes.
paisagens também são um tipo desse patrimônio.
cinquenta e um 51
38 AM Orientações didáticas
AJ_CH3_PNLD23_C04_046a057_LA.indd 51 sões jesuíticas Guarani e as ruínas de São Roteiro
7/20/21 7:38 AM de aula
Miguel das Missões (RS); o centro histó-
y Aproveite a seção Registros para res- y Ao trabalhar a seção Registros, se pos-
APOIO DIDÁTICO
saltar aos estudantes a importância rico de Salvador (BA); o santuário do sível, traga para a sala de aula fotos de
das ações empreendidas pelo poder Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em outras cidades históricas, como Ma-
público e pela sociedade civil visando à Congonhas do Campo (MG); o plano pi- riana, São Luís, Pirenópolis e Salvador.
preservação dos patrimônios culturais loto de Brasília (DF); o Parque Nacional Observe com os estudantes as constru-
materiais e imateriais. da Serra da Capivara, em São Raimundo ções, o calçamento das ruas, os monu-
Nonato (PI); o centro histórico de São mentos e outros elementos dessas ci-
y Comente com eles que a Organização dades, identificando seus patrimônios
das Nações Unidas para a Educação, a Luís (MA); o centro histórico de Diaman-
históricos e culturais e discutindo as
Ciência e a Cultura (Unesco) é o órgão tina (MG); o centro histórico da cidade razões culturais, sociais e políticas para
responsável por reconhecer e salva- de Goiás (GO); a praça de São Francisco, que sejam assim considerados.
guardar o patrimônio cultural da huma- em São Cristóvão (SE); as paisagens ca-
riocas entre a montanha e o mar (RJ); o
y Atividade 1: Instigue os estudantes a
nidade. Atualmente, no Brasil, há 14 bens refletir sobre as construções e os mo-
culturais reconhecidos pela Unesco: a conjunto moderno da Pampulha (MG); e numentos históricos locais. Se possível,
cidade histórica de Ouro Preto (MG); o o sítio arqueológico cais do Valongo, no realize a atividade complementar suge-
centro histórico de Olinda (PE); as mis- centro da capital fluminense. rida nesta página do manual.
Luis War/Shutterstock.com/ID/BR
compreender seus significados. madeira nobre:
madeira rara e cara,
por sua beleza e
COMPONENTE ESSENCIAL durabilidade.
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Compreensão de textos.
Atividade complementar
y Proponha aos estudantes que
façam uma pesquisa, em publi-
cações impressas ou digitais,
Fachada de casas construídas
sobre os tipos de madeira no-
no período colonial em Sabará,
bre. Com base nessa pesquisa,
Minas Gerais. Foto de 2020.
oriente-os a buscar os diferentes
objetos que são feitos com elas
e quais espécies são mais co- 1 O texto a seguir descreve as antigas moradias do atual
muns no estado ou no município município de Mariana. Compare essas informações com
onde os estudantes vivem. Essa os prédios da imagem anterior.
atividade de pesquisa favorece
a identificação de materiais dos
quais podem ser feitos objetos As casas desse Espera-se
períodoque
[...]os estudantespossuíam
geralmente percebam largas
que, nofachadas
início, as e
do cotidiano ou a descoberta de moradias das vilas mineradoras eram bem simples e tornaram-se
que os objetos confeccionados recebiam cobertura de telhas.
maiores e maisAs portas eram
complexas com de madeira,
o passar assim como as
do tempo.
de madeiras nobres fazem par- janelas [...].
te do passado da comunidade [...] Certas casas aproveitavam o espaço do teto para erguer um outro
onde os estudantes vivem.
piso, gerando um novo andar (sobrado). [...] Um outro tipo de habitação era
a casa térrea. Com piso de “chão batido”, distinguia-se do sobrado, com piso
assoalhado. [...]
MultiRio. As vilas e a cidade de Mariana. História do Brasil. Disponível em:
http://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/estude/historia-do-brasil/america-
portuguesa/85-atividade-mineradora/8788-as-vilas-e-a-cidade-de-mariana.
Acesso em: 17 mar. 2021.
52 cinquenta e dois
Orientação didática
AJ_CH3_PNLD23_C04_046a057_LA.indd 52 tes conseguem identificar os elementos 7/20/21 7:38 AM AJ_C
Samuel Ericksen/Shutterstock.com/ID/BR
cos históricos do lugar em que
vive e compreender seus signi- Salvador foi a capital do
ficados.
Brasil de 1549 a 1763. Nesse
» (EF03HI09) Mapear os espaços
período, a cidade cresceu e
públicos no lugar em que vive
(ruas, praças, escolas, hospitais, passou por muitas mudanças:
prédios da Prefeitura e da Câma- o comércio aumentou e
ra de Vereadores etc.) e identifi-
car suas funções. surgiram diversos profissionais
(sapateiros, barbeiros, médicos, Vista de Salvador, Bahia, com elevador
farmacêuticos, entre outros). Lacerda em primeiro plano. Foto de
2021.
54 cinquenta e quatro
tos antigas e atuais do município onde cada imagem e da respectiva legenda. danças ocorridas no Rio de Janeiro ao
se localiza a escola. Peça aos estudan- Reforce que uma das imagens é uma longo do tempo e que podem ser ob-
tes que identifiquem as construções pintura e as demais imagens são fotos. servadas nas fotos. Eles devem perce-
atuais e as preservadas, de modo a Converse com os estudantes sobre o ber que as mudanças não ocorreram
identificar os elementos que represen- lugar representado em cada imagem, todas de uma só vez.
tam transformações e permanências. destacando as construções, as pes- y Antes de iniciar o estudo sobre a atual
O diálogo sobre as diferenças na paisa- soas e os meios de transporte. Chame capital do Brasil, verifique se os estu-
gem entre uma época e outra favorece a atenção deles para as mudanças veri- dantes têm conhecimento de que Bra-
a reflexão sobre os eventos que mar- ficadas no Rio de Janeiro desde que se sília não foi a primeira capital do país.
caram a formação do município, reto- tornou capital da colônia, identificando A seguir, registre na lousa o nome das
mando a história local e seus marcos de modos de vida na cidade no presente duas cidades que exerceram a função
memória. e comparando-os com os do passado. de capital do país antes de Brasília e os
Arquivo/Agência Brasil
integração: união de
áreas de difícil acesso por
meio de comunicação,
transporte, comércio,
entre outros serviços.
Operários trabalhando na
construção de Brasília.
Foto de 1960.
Congresso Nacional, em
Brasília, Distrito Federal.
Foto de 2019.
Paulo Campos/Folhapress
mostra uma parte da igreja
matriz de Santo Antônio, Saber
Ser
Consciência social
localizada em Tiradentes, y Atividade 3b: Incentive os
Minas Gerais. estudantes a praticar a em-
patia e a se colocar no lugar
• Essa igreja e muitas outras, do outro, ao pensar a respeito
localizadas em cidades das questões que possam vir
a surgir em situações como a
históricas brasileiras, proposta.
Interior da igreja matriz de Santo
são decoradas com ouro. Antônio, em Tiradentes, Minas Gerais.
Explique por que isso ocorre. Foto de 2019.
Candido Portinari.
Descobrimento, 1956.
Óleo sobre tela.
cinquenta e sete 57
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 4
Sugestões para a avaliação formativa
1. Este capítulo apresentou as paisagens brasileiras relacionadas a um contexto histórico específico: a formação
das vilas e das capitais brasileiras. Assim, espera-se que os estudantes tenham refletido sobre esses locais e sua
história, assim como os diferentes povos envolvidos neles.
2. A seção Aprender sempre recupera e aprofunda os conteúdos trabalhados ao longo do capítulo, possibilitando
observar a consolidação dos conhecimentos por parte dos estudantes e a verificação de eventuais defasagens.
Essa análise facilita a elaboração de estratégias de remediação, de acordo com as características de cada estu-
dante e de cada turma. A seguir, são disponibilizadas algumas sugestões para a realização desse trabalho.
3. De forma geral, as três atividades presentes nessa seção requerem dos estudantes um olhar atento para a aná-
lise de imagens, a fim de que percebam as características e os detalhes dos elementos nelas representados que
possam contribuir para interpretá-las.
4. Na atividade 1, certifique-se de que os estudantes compreendem a importância do conceito de memória e patri-
mônio ao debater a preservação de construções. Essa atividade permite o trabalho com as habilidades EF03HI01,
EF03HI04 e EF03HI05.
5. A atividade 2 relaciona-se com conteúdos diversos, demonstrando a importância das igrejas e da religião na
colonização do Brasil associada ao desbravamento das terras no interior do país e ao período da mineração em
Minas Gerais, o que permite abordar as habilidades EF03HI04 e EF03HI06.
6. Por fim, na atividade 3 é apresentada ao estudante uma obra de um importante artista, Candido Portinari. Com
base nessa obra, é possível discutir com os estudantes que as representações artísticas podem ser utilizadas
como objeto de análise para construção do conhecimento histórico e geográfico. Nesse sentido, a análise da pin-
tura de Portinari, que leva à compreensão do que o artista imaginava ser a perspectiva dos indígenas a respeito
dos portugueses, permite o desenvolvimento de aspectos da habilidade EF02GE04.
Atividades de remediação
• Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens no desenvolvimento das habilidades trabalhadas no capítulo,
especialmente EF03HI01 e EF03HI06, peça aos estudantes que pesquisem mais informações sobre Brasília, bus-
cando analisá-la sob diferentes pontos de vista, como rota arquitetônica, rota turística, rota ecológica, etc. As
informações podem compor um cartaz elaborado coletivamente pela turma. A pesquisa pode ser feita, por exem-
plo, no site oficial da cidade de Brasília, disponível em: http://www.brasilia.df.gov.br (acesso em: 29 jul. 2021), que
traz informações sobre a história, os símbolos, a geografia, a população, a cultura, a economia e dados estatísticos
e quantitativos da capital do Brasil.
• Atividade 2: Outra opção é que os estudantes realizem a mesma pesquisa a respeito da vila/cidade em que
vivem, procurando por imagens antigas e recentes, por informações em museus ou em centros de memória ou
até realizando entrevistas com os mais velhos. A realização dessa atividade possibilita trabalhar as habilidades
EF03HI04 e EF03HI05.
Objetivos pedagógicos
1. Incentivar os estudantes a relacionar as transformações 4. Levar os estudantes a identificar a evolução dos meios de
nas cidades aos avanços tecnológicos. transporte.
2. Promover a compreensão a respeito do papel do comér- 5. Subsidiar a compreensão das transformações e do cres-
cio, da indústria e dos meios de transporte nas cidades. cimento das cidades, bem como de sua relação com o
3. Propiciar aos estudantes a identificação das principais mu- contexto social e histórico em que estão inseridas.
danças ocorridas nas cidades com a expansão do comércio.
Para complementar
58
com a transformação das paisagens, a peça aos estudantes que observem a lhes da fortaleza e como ela se sobres-
fim de que os estudantes entendam foto da fortaleza de São José de Ma- sai na paisagem da cidade.
que elas estão em constante mudan- capá, no Amapá. Chame a atenção y Atividade 2: Espera-se que os estu-
ça. A abertura do capítulo permite deles para os detalhes da construção dantes percebam a extensão da cidade
que eles identifiquem marcos históri- e para o entorno em que está locali- para além da linha do horizonte.
cos de um lugar e compreendam seus zada. Pergunte-lhes se o local onde y Atividade 3: Aproveite esse momento
significados. Também possibilita que se encontra a fortaleza sempre foi da para verificar os conhecimentos pré-
eles reconheçam, por meio da obser- maneira que a imagem retrata. Incen- vios dos estudantes e permita que eles
vação de uma imagem, as transfor- tive-os a levantar hipóteses sobre os se expressem livremente. Se julgar con-
mações ocorridas ao longo do tempo processos de transformação das áre- veniente, faça um quadro na lousa com
em uma cidade (Macapá) e registrem as urbanas e sobre as razões para que os pontos positivos e os pontos negati-
essas alterações. ocorram essas mudanças. vos apontados por eles.
UL
APÍT O
O crescimento Saber
Ser
Consciência social
55
das cidades
y Atividade 3: Promova a re-
C flexão a respeito dos proble-
mas enfrentados pelas pessoas
nos grandes centros urbanos.
Vimos que as primeiras vilas Comente que todos nós, cida-
dãos, somos responsáveis pela
foram criadas após a decisão dos cidade em que vivemos.
portugueses de ocupar as terras
brasileiras. Hoje, as áreas urbanas
dos municípios brasileiros, isto é,
as cidades, são bem diferentes das
primeiras vilas, fundadas quando o
Brasil ainda era colônia de Portugal.
Observe a foto e leia a legenda.
APOIO DIDÁTICO
60 sessenta
vidade, pergunte aos estudantes qual marcam sua formação, assim como a
y Para introduzir o tema desta página e
APOIO DIDÁTICO
possibilitar que os estudantes identi- é a importância da legenda com os identificar e a comparar pontos de vis-
fiquem modos de vida na cidade e no dados da obra para sua leitura e inter- ta em relação a eventos significativos
campo no presente, comparando-os pretação. Peça-lhes que mencionem as de um local e aspectos relacionados a
com os do passado, faça perguntas informações que julgarem necessárias. condições sociais e à presença de di-
como: “Os produtos vendidos hoje são Registre as respostas na lousa para que ferentes grupos sociais, com especial
os mesmos vendidos no século XIX?”; eles possam verificá-las ao término da destaque, nesse caso, para a cultura
“A oferta de mercadorias aumentou? atividade. No item b, é interessante ex- africana. Eles devem reconhecer que a
Por quê?”. plorar bem a imagem com os estudan- imagem retrata principalmente vende-
tes, pois ela é muito rica em detalhes dores ambulantes. Por fim, destaque
Roteiro de aula que apontam para vários aspectos da que há grande número de pessoas ne-
y Faça a leitura do tópico “Como se ven- vida urbana no Brasil do século XIX. gras representadas na obra, indicando
dia e se comprava” e analise as imagens Se julgar conveniente, pergunte-lhes se a forte presença de africanos e afro-
com os estudantes. Pergunte-lhes a sabem quem são os trabalhadores re- descendentes em Recife. Quanto às
qual forma de abastecimento da popu- presentados. Incentive-os a identificar construções, identifica-se, em primeiro
lação, mencionada no texto, as imagens os grupos populacionais que formam plano, um estabelecimento comercial e,
se referem. a cidade e o município, as relações es- ao fundo, algumas moradias.
gina. Se julgar oportuno, peça-lhes que veite o momento para abordar questões
anotem no caderno o que eles imagina- relacionadas ao consumo. Pergunte a
ram a respeito das pessoas e das ativi- eles, por exemplo, se costumam com-
dades que realizam. Depois, incentive- prar muitos brinquedos. Comente que
-os a compartilhar com a turma suas
o consumismo pode ser prejudicial
reflexões. Cuide para que todos tenham
ao meio ambiente, pois ocasiona, por
a oportunidade de se expressar.
exemplo, produção excessiva de lixo.
y Atividade 3: Oriente os estudantes a
Diga-lhes que, atualmente, muitas pes-
sempre prestar atenção nas legendas
das imagens, que trazem informações soas têm realizado feiras de trocas e que
importantes para sua compreensão. iniciativas como essa promovem o con-
A análise da cronologias das pinturas sumo consciente, ao incentivar a reutili-
possibilita a eles desenvolver habilida- zação de produtos, o que contribui para
des relacionadas à numeracia. diminuir os impactos ambientais.
Orientação didática
AJ_CH3_PNLD23_C05_058a069_LA.indd 62 Roteiro de aula 7/20/21 8:05 AM AJ_C
um olhar de desnaturalização do
A Paulo, foi construída para receber as consumo de produtos industria-
famílias dos operários de uma tecelagem.
lizados e pode ser retomada ao
Cada casa abrigava uma família. Foto de
longo do ano escolar, quando jul-
cerca de 1910.
gar conveniente. Faça, na lousa,
uma lista de matérias-primas e
peça aos estudantes que digam
o nome de produtos industriali-
zados feitos com elas. Exemplos:
sessenta e três 63
05 AM AJ_CH3_PNLD23_C05_058a069_LA.indd 63no campo no presente, comparando-os tratem dessa questão. Peça-lhes que 7/20/21 8:05 AM
y Atividade 3: Cabe mais uma vez res- município em que vivem, com mora-
saltar aqui a importância das legendas dias destinadas aos trabalhadores, etc.,
para obtenção das informações sobre e anotem os nomes desses bairros, se
as imagens. Ao analisar a cronologias houver. Além disso, solicite-lhes que re-
das fotos e o ordenamento das datas, gistrem como são os tipos de moradia,
os estudantes desenvolvem habilidades quais são as condições delas, entre ou-
relacionadas à numeracia. tras informações. A atividade exige que
y Atividade 4: Para realizar essa ativida- os estudantes selecionem e registrem,
de, solicite aos estudantes que façam em consulta a fontes de diferentes na-
uma pesquisa prévia sobre o assunto. turezas, acontecimentos ocorridos ao
Eles podem consultar, na biblioteca ou longo do tempo no município em que
no laboratório de informática da es- vivem. Essa atividade permite o desen-
cola, fontes impressas ou digitais que volvimento da habilidade EF03GE04.
Vanessa Rung/Shutterstock.com/ID/BR
» (EF03HI11) Identificar diferenças
motorizados fez com que, aos
entre formas de trabalho realiza-
das na cidade e no campo, consi- poucos, os bondes elétricos e os
derando também o uso da tecno- automóveis passassem a fazer
logia nesses diferentes contextos.
parte do dia a dia dos moradores
da cidade. Com o crescimento
Saber Consciência social
Ser urbano, as pessoas foram
y Atividade 1b: Promova uma
discussão de modo a levar os
morar mais longe do trabalho,
estudantes a refletir sobre a im- necessitando mais ainda dos
portância das regras de trân- Charretes utilizadas no Brasil há cerca de
meios de transporte. cem anos. Foto de 2019.
sito. Comente que elas fazem
parte do Código de Trânsito
1 Leia este texto e responda às questões a seguir.
Brasileiro e devem ser respei-
tadas e obedecidas por todos,
pois garantem a segurança de
Naqueles tempos, a vida em São Paulo era tranquila. Poderia ser ainda
pedestres e condutores de veí-
culos e o direito de ir e vir dos mais, não fosse a invasão cada vez maior dos automóveis importados,
cidadãos. circulando pelas ruas da cidade. [...] Estridentes fonfons de buzinas [...]
abriam passagem para alguns [...] motoristas que [...] infringiam as regras
de trânsito, muitas vezes chegando ao abuso de alcançar mais de 20
quilômetros à hora, velocidade permitida somente nas estradas.
Zélia Gattai. Anarquistas, graças a Deus. Rio de Janeiro: Record, 1997. p. 23.
64 sessenta e quatro
Orientação didática
AJ_CH3_PNLD23_C05_058a069_LA.indd 64 de iniciar a leitura dos textos, pergunte- 7/20/21 8:05 AM AJ_C
Pablo Fernandes/Shutterstock.com/ID/BR
vivem for comum esse tipo de
transporte, comente com eles
quais tipos de barco são utiliza-
dos e quais benefícios e proble-
mas o transporte fluvial costuma
apresentar.
sessenta e cinco 65
e faça uma lista na lousa. Com base nes- peciais para crianças no banco de trás,
APOIO DIDÁTICO
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA SEÇÃO VAMOS LER
IMAGENS!
» (EF03HI11) Identificar diferenças
Fotos de bondes elétricos
entre formas de trabalho realiza-
das na cidade e no campo, consi-
derando também o uso da tecno-
logia nesses diferentes contextos. Como você já percebeu, as fotos antigas são registros
» (EF03HI12) Comparar as re- importantes do passado.
lações de trabalho e lazer do Elas podem nos ajudar, por exemplo, a conhecer melhor os
presente com as de outros
tempos e espaços, analisando meios de transporte coletivo do Brasil, quem os utilizava e quais
mudanças e permanências. profissionais trabalhavam neles. Observe as fotos a seguir.
A história da implantação do
sistema de bondes e do transporte
coletivo no Brasil […] [vai] comple-
tar[,] em 2012, 153 anos de duração
(1859-2012).
Durante mais de meio século[,]
a frota de bondes que circulava
nas cidades brasileiras, quando
Bonde elétrico em Natal, Rio Grande do Norte. Foto de 1942.
não eram fabricados localmente,
era composta de veículos importa-
cos da segunda metade do século y A fotografia é um importante suporte di- ponto de vista (o do fotógrafo) e precisa
APOIO DIDÁTICO
XIX? Enunciarei, pelo menos, seis dático-pedagógico muito utilizado nesta ser analisada com criticidade, consideran-
importantes motivos: coleção. Além disso, configura-se como do também o contexto em que foi produ-
uma relevante fonte histórica, que guarda zida. Por exemplo, o fotógrafo pode ma-
1. Representou um marco na características e discursos de uma época. nipular o cenário, acrescentando objetos,
modernização dos transportes A observação desse tipo de documento e solicitar às pessoas que façam poses
coletivos; histórico fornece pistas que permitem e usem determinado tipo de roupa, etc.
identificar a temporalidade (quando foi Além disso, há programas ou recursos
2. Significou o fortalecimento feita), a espacialidade (onde foi tirada) e a
da integração intraurbana das ci- que permitem modificar as fotos com
sociedade (as personagens e o contexto
dades e a redução dos tempos de em que foi produzida) nele retratadas, en- retoques ou até com montagens de ce-
tre outros aspectos. Dessa forma, a aná- nas. Isso pode dificultar a verificação da
circulação;
lise de fotografias é uma boa maneira de autenticidade de uma imagem, isto é, se
3. Possibilitou a expansão da identificar e de registrar acontecimentos ela foi adulterada ou não. Outro ponto a
área de influência dessas cidades ocorridos ao longo do tempo. destacar é que, atualmente, as câmeras
sobre as suas periferias a partir da y É importante ressaltar que a fotografia digitais e os smartphones possibilitam ob-
não é um registro fiel da realidade e, como ter fotos a qualquer momento.
sessenta e sete 67
Roteiro de aula
AJ_CH3_PNLD23_C05_058a069_LA.indd 67 vida urbanos no presente, comparan- 7/20/21
y Atividade 1: Auxilie os estudantes a re-
8:05 AM
Alinari/Easypix Brasil
ções estabelecidas entre eles e os
eventos que marcam a formação
da cidade, como fenômenos mi-
gratórios (vida rural/vida urbana),
desmatamentos, estabelecimento
de grandes empresas etc.
» (EF03HI03) Identificar e compa-
rar pontos de vista em relação a
eventos significativos do local
em que vive, aspectos relacio-
nados a condições sociais e à
presença de diferentes grupos
sociais, com especial desta-
que para as culturas africanas,
indígenas e de migrantes.
COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO Padaria em Juiz de Fora, Minas Gerais, de propriedade de um imigrante italiano.
Foto de 1930.
» Compreensão de textos.
a. Que estabelecimento comercial é retratado nessa foto? O que
se vende nele?
Uma padaria. Vendem-se pães e doces.
68 sessenta e oito
Roteiro de aula
AJ_CH3_PNLD23_C05_058a069_LA.indd 68 gunte aos estudantes se os familiares 7/20/21 8:05 AM AJ_C
dade nas relações comerciais no varejo. em caso afirmativo, peça-lhes que expli-
Por isso, acompanhe o diálogo sobre o quem o passo a passo até a entrega da
tema, auxiliando os estudantes a carac- mercadoria.
terizar a realidade de suas comunidades y Atividade 2: No item c, ao pedir aos es-
e a identificar os costumes próprios do tudantes que relacionem a foto com o
lugar onde vivem. No item c, comente texto, a questão permite que eles iden-
que, pela internet, é possível comprar tifiquem e comparem pontos de vista
vários tipos de produto, como livros, em relação a eventos significativos de
brinquedos, roupas, calçados, eletrodo- um local, principalmente no que se re-
mésticos, computadores, entre outros. laciona aos aspectos sociais. No item d,
Trata-se do comércio virtual, que se você pode conversar com os estudan-
realiza sem vendedores intermediando tes sobre alguns problemas enfrentados
a compra, sem a existência de um es- pela população de várias cidades: a bai-
paço físico (loja) e sem o manuseio da xa remuneração dos trabalhadores, os
mercadoria pelos consumidores. Per- custos elevados dos imóveis nas áreas
Joel Nogueira/Fotoarena
constatação de que os problemas y Atividade 2: Se julgar conve-
niente, comente com os estu-
que existiam nos cortiços no início dantes que esses não são pro-
do século 20 [...] sejam os mesmos blemas que existem apenas no
dos dias de hoje. Dentre eles, presente, mas que constituem
destacam-se a grande concentração uma permanência no Brasil,
desde o surgimento das cida-
de pessoas em pequenos espaços; des. Se necessário, retome os
um único cômodo como moradia; conteúdos dos capítulos ante-
ambientes com falta de ventilação riores sobre os problemas en-
frentados nas cidades nos pe-
e iluminação; uso de banheiros ríodos colonial e imperial.
coletivos; instalações de esgotos
danificadas; falta de privacidade
Atividade complementar
[...].
y Para finalizar o estudo do capítu-
lo, promova uma discussão sobre
século 20: período entre meio ambiente e industrialização,
os anos 1901 e 2000. propondo aos estudantes uma
reflexão sobre uma situação hipo-
tética, como a instalação de uma
indústria em um povoado locali-
Cortiço no município de
zado às margens de um rio e cuja
São Paulo. Foto de 2017.
população viva principalmente da
Luiz Kohara. Cortiços: o mercado habitacional de exploração da pobreza. pesca artesanal. Faça-lhes per-
Carta Maior, 5 set. 2012. Disponível em: http://cartamaior.com.br/?/Editoria/ guntas de modo que possam ava-
Direitos-Humanos/Corticos-o-mercado-habitacional-de-exploracao-da-
liar os benefícios da instalação da
pobreza/5/25899. Acesso em: 5 mar. 2021.
indústria para a população (novos
empregos, maior circulação de
a. De acordo com o texto, os cortiços são moradias que só mercadorias, diversificação de ati-
vidades, entre outros) e os danos
existiam no passado? Sublinhe de verde o trecho do texto que ambientais que ela pode causar.
justifica a sua resposta. Registre as respostas na lousa,
Não, eles continuam existindo até hoje. Ver primeiro grifo do texto. para que tenham elementos para
b. Sublinhe de azul o trecho do texto sobre os problemas a conversa. Comente com eles
enfrentados pelos moradores de um cortiço. sobre a responsabilidade social
Ver segundo grifo do texto. e ambiental das empresas nas
c. A foto mostra que o autor do texto está correto? Por quê? atividades que realizam. Enfatize
Sim, pois ela retrata a existência de cortiço no presente. que é possível desenvolvê-las sem
d. Em sua opinião, por que ainda hoje muitas pessoas precisam acarretar danos ao meio ambien-
te e à população. Mencione alguns
morar em locais como os cortiços? Resposta pessoal. exemplos, como instalar filtros em
chaminés, tratar o esgoto antes
3 Você conhece alguém que trabalha em uma indústria? Em caso de lançá-lo em rios ou em lagos,
afirmativo, converse com essa pessoa para saber como é o promover a coleta seletiva na em-
presa para reciclagem de mate-
trabalho que ela realiza. Depois, conte aos colegas quem é ela e riais, evitar o desperdício de água,
como é o trabalho dela. Resposta pessoal. de energia elétrica e de materiais,
entre outros. Cada empresa deve
sessenta e nove 69 criar planos e projetos para aten-
der à legislação ambiental em seu
ramo de atuação.
05 AM urbanas e as insuficientes políticas pú-
AJ_CH3_PNLD23_C05_058a069_LA.indd 69 te, promova em sala de aula a escolha7/20/21 8:05 AM
blicas destinadas às regiões periféricas das questões que serão feitas na entre-
APOIO DIDÁTICO
das cidades. Promova uma reflexão so- vista. Peça aos estudantes que deem
bre como esses fatores influenciam a es- sugestões de perguntas e anote-as na
colha desses locais para habitação. lousa. Depois, solicite que copiem as
perguntas no caderno e que as façam
y Atividade 3: Oriente os estudantes a
ao entrevistado. Diga-lhes para regis-
elaborar previamente um roteiro de
trar ou gravar com o celular ou com
perguntas sobre o assunto. Sugestões
um gravador, se possível. Reserve um
de perguntas: “Que tipo de trabalho momento para que os estudantes com-
você faz?”; “Quantas horas trabalha por partilhem as entrevistas em sala de aula.
dia?”; “Como está organizada a produ- Essa atividade pode contribuir para que
ção?”; “Quantos trabalhadores há na eles consigam identificar e comparar di-
fábrica?”; “Há trabalhadores que vieram ferentes pontos de vista em relação às
de outro estado?”; “Quais mercadorias condições sociais do município, identi-
a fábrica produz?”; “Como são as condi- ficando a diversidade de ocupações na
ções de trabalho?”. Se julgar convenien- comunidade onde vivem.
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 5
Sugestões para a avaliação formativa
1. Este capítulo abordou a transformação das paisagens especificamente nos meios urbanos. Espera-se que ele
possibilite aos estudantes estabelecer relações entre o passado e o presente das cidades e promova a neces-
sidade de desenvolver um olhar empático e consciente em relação às diferenças e ao papel de todos para o
desenvolvimento coletivo.
2. A seção Aprender sempre do Livro do Estudante recupera e aprofunda os conteúdos trabalhados ao longo do
capítulo, possibilitando observar a consolidação dos conhecimentos por parte dos estudantes e a verificação
de eventuais defasagens. Essa análise facilita a elaboração de estratégias de remediação, de acordo com as
características de cada estudante e de cada turma. A seguir, foram disponibilizadas algumas sugestões para a
realização desse trabalho.
3. A atividade 1 propõe a análise de uma imagem como elemento central das questões. Ao reconhecer que o es-
tabelecimento da foto é uma padaria e que essa imagem retrata o passado, promova com os estudantes um
diálogo a respeito dos aspectos observados que os levaram a essa conclusão e de como essa análise pode ser
utilizada em diversas outras situações. Essa constante referência ao passado por meio de conhecimentos do
presente desenvolve na turma a atitude historiadora e torna os estudantes mais críticos quanto às fontes.
4. Na atividade 2, assim como na atividade anterior, o trabalho com as fontes deve ser desenvolvido de forma objeti-
va. Além disso, procure desenvolver nos estudantes o pensamento empático e de inclusão, levando-os a perceber
a condição do outro como diferente da sua, o que requer um olhar diferenciado para sua compreensão. Trabalhe
com eles as diferentes formas de moradia e como a relação econômica se faz muito presente nessa questão. As
atividades 1 e 2 visam ao desenvolvimento da habilidade EF03HI01.
5. Você pode ampliar a atividade 3, que mobiliza a habilidade EF03HI03, do modo como foi proposto nas ativida-
des de remediação a seguir. Essa ampliação visa inserir no debate a diversidade de profissões encontradas no
ambiente familiar dos estudantes e fazê-los se sentirem mais próximos das questões aqui trabalhadas.
Atividades de remediação
• Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens no desenvolvimento da habilidade EF03HI01, peça aos estudan-
tes que tragam de casa uma lista com as profissões desenvolvidas por seus pais ou responsáveis. Posteriormente,
organize uma roda de conversa para que exponham as informações obtidas e falem um pouco da importância
dessas profissões para a sociedade em geral.
• Atividade 2: Outra opção para abordar a habilidade EF03HI01 é solicitar aos estudantes que pesquisem uma foto
antiga de um meio de transporte da cidade onde eles moram e que tirem também uma foto, com câmera fotográ-
fica ou do celular, do mesmo meio de transporte nos dias atuais. Em seguida, oriente-os a imprimir as duas fotos
e a redigir uma legenda em que constem o meio de transporte retratado, o local da cidade, as diferenças entre
a foto antiga e a atual, entre outras informações. Organize uma exposição na sala de aula ou no mural da escola
para socializar o resultado dos trabalhos.
CAPÍTULO 6 O CAMPO
Objetivos pedagógicos
1. Promover a compreensão do estudante a respeito da fun- 4. Identificar as formas de uso consciente da exploração dos
ção que a agricultura exerce no dia a dia das pessoas. recursos naturais.
2. Promover a compreensão sobre o uso consciente da água 5. Reconhecer o modo de vida das populações que vivem no
nas atividades econômicas e familiares. meio rural e sua pluralidade.
3. Identificar as principais mudanças ocorridas no campo
devido às diversas formas de atividade econômica rural.
70
Orientação didática
AJ_CH3_PNLD23_C06_070a081_LA.indd 70 de Jannes. Peça aos estudantes que a 7/20/21 8:17 AM AJ_C
Roteiro de aula
y Atividade 1: Para incentivar os estudan-
tes a observar e a analisar a imagem,
y Inicie o estudo do capítulo analisando o pergunte-lhes de quais das brincadeiras
detalhe da pintura Alegrias do campo, representadas eles já participaram.
66
C
O campo
y Atividade 3: Ao realizar a
comparação entre seu próprio
modo de vida e o representado
na imagem, os estudantes de-
vem explorar a capacidade de
Algumas paisagens são típicas se colocar no lugar do outro,
do campo, com plantações, respeitando as diversidades.
animais de criação e áreas
com vegetação natural. Outras
paisagens são encontradas nas
cidades e apresentam muitas
construções e ruas movimentadas.
Observe a pintura. Nela, você
vê uma paisagem rural, que
costumamos chamar de campo.
setenta e um 71
17 AM
y Atividade 2: Com essa atividade, os es-
AJ_CH3_PNLD23_C06_070a081_LA.indd 71
y Atividade 3: Procure explorar, na com- 7/20/21 8:17 AM
Paulo Manzi/ID/BR
» (EF03GE10) Identificar os cuida- Em áreas planas, é comum No campo, podem existir
dos necessários para utilização o uso de máquinas na indústrias que beneficiam
da água na agricultura e na gera- colheita e no plantio para produtos agrícolas ou que
aumentar a eficiência. Em os transformam em novos
ção de energia de modo a garan-
terrenos inclinados, é mais produtos.
tir a manutenção do provimento
comum o trabalho manual.
de água potável.
» (EF03GE11) Comparar impactos
das atividades econômicas ur-
banas e rurais sobre o ambien-
te físico natural, assim como os
riscos provenientes do uso de
ferramentas e máquinas.
» (EF03HI11) Identificar diferenças
entre formas de trabalho realiza-
das na cidade e no campo, consi-
derando também o uso da tecno-
logia nesses diferentes contextos.
res-
Co
ia
- fa n t a s
Representação
sem proporção
de distância Retirar a vegetação original sem o devido
entre os cuidado deixa o solo desprotegido e
elementos
vulnerável à erosão pela ação das chuvas.
Vanessa Alexandre/ID/BR
Legenda
1. Igreja
2. Ponte
3. Escola
4. Criação de cavalos
5. Unidade Básica de Saúde
6. Centro de educação ambiental
7. Lojas
17 AM Orientação didática
AJ_CH3_PNLD23_C06_070a081_LA.indd 73 croqui turístico. A seguir, apresente-lhes
7/20/21 que os mapas turísticos utilizam muitas
8:17 AM
Dirceu Portugal/Fotoarena
realizadas na cidade e no cam- disso, o excesso de irrigação
po, considerando também o uso
da tecnologia nesses diferentes gera impactos no solo, como
contextos. o acúmulo de sais minerais
presentes na água.
COMPONENTE ESSENCIAL A irrigação permite fazer o cultivo durante o
PARA A ALFABETIZAÇÃO ano todo em lugares onde chove pouco ou
chove apenas em alguns meses do ano.
» Conhecimento alfabético. Sistema de irrigação em Campo Mourão,
Paraná. Foto de 2019.
Atividade complementar
y Solicite aos estudantes que ela- 3 Relacione cada termo à frase correspondente.
borem um esquema ilustrativo
das tarefas envolvidas no traba- a. Irrigação c Recurso essencial para as plantas.
lho agrícola: limpeza do terreno,
preparação do solo, plantio das b. Agricultura a Técnica que fornece água para a lavoura.
sementes, acompanhamento do
crescimento das plantas e co- c. Água b Atividade econômica que mais utiliza água.
lheita. No momento de socializa-
ção dos desenhos, pergunte aos
estudantes o que poderia estar 74 setenta e quatro
representado no espaço em um
momento anterior ao da limpeza
do terreno. Leve-os a compreen- Orientações didáticas
AJ_CH3_PNLD23_C06_070a081_LA.indd 74 os cuidados necessários para evitar a 7/20/21 8:17 AM
der que, em algum momento, a
contaminação desse recurso essencial,
y Se necessário, ajude os estudantes a
APOIO DIDÁTICO
Roteiro de aula
AJ_CH3_PNLD23_C06_070a081_LA.indd 75
y Atividade 1: Solicite aos estudantes que dos estudantes, diferenciando as tare-
7/20/21 8:17 AM
COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Conhecimento alfabético. Criação de cabras em Canudos, Bahia. Criação de ovelhas em Vista Alegre, Rio
Foto de 2019. Grande do Sul. Foto de 2020.
» Desenvolvimento de vocabulário.
1 Com a ajuda de um dicionário, escreva em cada quadrinho
Para casa a letra da foto de acordo com o tipo de criação retratada.
A gado bovino C gado suíno D gado caprino
y Atividade 1: Oriente os estu-
dantes a procurar a ajuda de
um adulto ou responsável em E gado ovino B aves
casa quanto à forma como de-
vem utilizar o dicionário para
encontrar as respostas neces- 76 setenta e seis
sárias da atividade.
Orientação didática
AJ_CH3_PNLD23_C06_070a081_LA.indd 76 nas e os animais podem ser utilizados no 7/20/21 8:17 AM AJ_C
das reservas extrativistas para a garan- y Explique que a pecuária, assim como
tia da sobrevivência e da perpetuação a agricultura, é hoje um dos principais
de comunidades tradicionais e também motores do desmatamento, principal-
para a conservação do meio ambiente. mente na região amazônica. O sistema
O trecho do texto “Reserva extrativista” de criação adotado no Brasil, denomi-
reproduzido nesta página do manual nado pecuária extensiva (em que os
pode servir como fonte de pesquisa. animais pastam soltos em áreas exten-
sas), gera a conversão de grandes tre-
Roteiro de aula chos de floresta em pasto, provocando
y Ao tratar da pecuária, enfatize a impor- graves impactos ambientais. Essa dis-
tância dessa atividade, tendo em vista cussão tem como objetivo dar subsí-
que ela é responsável pelo fornecimento dios para o desenvolvimento da habili-
de alimentos como carne, leite e ovos e dade EF03GE11.
matérias-primas como o couro; que os y Tomar conhecimento de outras ativida-
ovos são usados na produção de vaci- des econômicas praticadas no campo,
Do campo à mesa: o caminho dos alimentos, de Teddy Chu. São Paulo: Moderna.
Esse livro mostra os caminhos da produção dos alimentos que chegam até nossa mesa, do
plantio à colheita, da criação de animais à distribuição dos alimentos.
setenta e sete 77
bre o espaço rural. Ao abordar o extra- bem como o trabalho interdisciplinar com
tivismo, incentive-os a dar exemplos de Língua Portuguesa.
alimentos que consumimos e materiais y Atividade 2: Aqui você pode utilizar a
que utilizamos no cotidiano que sejam palavra “extrativismo” como exemplo de
resultado de atividades extrativistas, pesquisa no dicionário que os estudan-
como peixes, castanhas, frutos silves- tes realizaram na atividade 1. Questione
tres e borracha, desenvolvendo a habi- com eles se há o consumo desses pro-
lidade EF03GE05. Para complementar dutos na região em que vivem.
o estudo desse tema, se possível, apre-
sente aos estudantes o livro indicado
y Atividade 3: Se julgar conveniente, pro-
mova uma roda de conversa para que
no boxe Para explorar, que descreve o os estudantes troquem experiências uns
caminho que os alimentos fazem desde com os outros.
sua produção no espaço rural até o con-
sumidor final.
Pessoas e lugares
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA SEÇÃO PESSOAS E
LUGARES A comunidade quilombola
» (EF03GE01) Identificar e compa-
rar aspectos culturais dos grupos
Itamatatiua, no Maranhão
sociais de seus lugares de vivên-
cia, seja na cidade, seja no campo.
» (EF03GE03) Reconhecer os di- O Maranhão é um dos Maranhão: Alcântara
ferentes modos de vida de povos estados com maior número de 45°O
OCEANO
ns
cutir as razões culturais, so-
a namoradeira em
Para complementar Artesã modela bonec Crianças brincam no galpão da
na Assoc iaç ão das Mulheres
argila Associação das Mulheres Ceramistas de
de Ita ma tat iua . Foto de 2014.
CazumBá, Meire. Histórias da Ca- Ceramistas Itamatatiua. Foto de 2014.
zumbinha. Ilustração: Marie Ange
Bordas. São Paulo: Companhia
78 setenta e oito
das Letrinhas, 2010.
Nesse livro, Cazumbinha, uma
menina quilombola, conta his-
tórias de sua infância na comu- Orientações didáticas
AJ_CH3_PNLD23_C06_070a081_LA.indd 78
y Se julgar pertinente, leia para os estu- 7/21/21 7:27 AM AJ_C
aventuras e as tradições de sua tradições quilombolas estão diretamen- na seguinte deste manual, que conta a
comunidade, como brincadeiras te ligadas ao local onde vivem, a desa- história do Movimento dos Atingidos
e comidas típicas. A leitura do propriação para a construção de uma pela Base Espacial de Alcântara (MABE).
livro pelos estudantes pode ser base espacial, ou qualquer outra ação
uma forma de eles se aproxima- Roteiro de aula
que coloque em perigo ou impeça a
rem ainda mais do modo de vida permanência de uma dessas comuni- y Partindo da leitura do texto e das ima-
das comunidades quilombolas. dades em seu território, ameaça, conse- gens dessa seção, evidencie para os
Além disso, a leitura desenvolve quentemente, suas tradições. Destaque estudantes como o cotidiano das comu-
habilidades de Língua Portugue- também a importância da tradição oral nidades quilombolas está diretamente
sa, despertando nos estudantes ligado aos elementos naturais do lugar
nessa cultura, pois é por meio da conta-
o apreço por textos literários. onde vivem. Do ambiente, esses habi-
ção de histórias que os mais velhos ensi-
nam às novas gerações as tradições da tantes obtêm seus alimentos, utilizam
comunidade. Essa discussão permitirá recursos para gerar renda e até mesmo
aos estudantes desenvolver as habilida- extraem materiais que são usados em
des EF03GE01 e EF03GE03. brinquedos e brincadeiras.
re
Aprender semp
HABILIDADES AVALIADAS NA
SEÇÃO APRENDER SEMPRE
» (EF03GE01) Identificar e compa- 1 Relacione a atividade econômica retratada em cada foto a uma
rar aspectos culturais dos grupos atividade desenvolvida no campo e indicada a seguir.
sociais de seus lugares de vivên-
cia, seja na cidade, seja no campo.
Edinaldo Maciel/Shutterstock.com/ID/BR
Dirceu Portugal/Fotoarena
» (EF03GE05) Identificar alimen- D C
tos, minerais e outros produtos
cultivados e extraídos da nature-
za, comparando as atividades de
trabalho em diferentes lugares.
» (EF03GE10) Identificar os cuida-
dos necessários para utilização
da água na agricultura e na gera-
ção de energia de modo a garan- Campinas, São Paulo. Foto de 2019. Campo Mourão, Paraná. Foto de 2021.
tir a manutenção do provimento
de água potável.
» (EF03GE11) Comparar impactos a. extrativismo c. agricultura
das atividades econômicas ur-
banas e rurais sobre o ambiente b. pecuária d. turismo rural
físico natural, assim como os ris-
cos provenientes do uso de fer- 2 Leiam a notícia a seguir e respondam no caderno ao que se pede.
ramentas e máquinas.
» (EF03HI01) Identificar os grupos
populacionais que formam a cida- [...] A Operação Deriva, batizada em referência a situações em que o
de, o município e a região, as rela- agrotóxico não atinge o local desejado e se espalha para outras áreas, é a
ções estabelecidas entre eles e os primeira de uma série de fiscalizações ambientais conjuntas previstas para
eventos que marcam a formação
da cidade, como fenômenos mi-
o Mato Grosso do Sul. A ideia é realizar inspeções periódicas de combate a
gratórios (vida rural/vida urbana), danos ambientais e à saúde da população.
desmatamentos, estabelecimento Canal Rural. Fiscalização apreende sete aviões por uso irregular de agrotóxicos.
de grandes empresas etc. Disponível em: http://www.canalrural.com.br/noticias/agricultura/fiscalizacao-
apreende-sete-avioes-por-uso-irregular-agrotoxicos-66684. Acesso em: 5 mar. 2021.
dades dessa seção, pergunte aos estu- no meio ambiente. Assim, eles poderão agricultura familiar. Explique-lhes que
dantes o que aprenderam no capítulo. É retomar a habilidade EF03GE05. na agricultura familiar as propriedades
interessante adotar essa prática no fim y Atividade 2: Essa atividade é uma rurais são pequenas ou médias, quem
do estudo de cada capítulo para ava- oportunidade para desenvolver a habi- trabalha no cultivo são as pessoas da
liar os assuntos que mais despertaram lidade EF03GE10, tendo em vista que o própria família e os alimentos produ-
a atenção deles e também para identi- uso intensivo de agrotóxicos, somado à zidos (raízes, legumes, frutas e horta-
ficar possíveis dificuldades, que podem ação das chuvas, pode provocar a con- liças) geralmente são utilizados para
ser sanadas durante a realização das taminação de rios e lençóis freáticos, o consumo da família e para a venda
atividades ou em conteúdos relaciona- comprometendo as reservas de água apenas em mercados locais. Em rela-
dos ao tema, preparados por você. e prejudicando a saúde da população. ção ao emprego de tecnologia, podem
Além disso, o trabalho com possíveis ser utilizadas técnicas rudimentares ou
Roteiro de aula impactos de atividades agrícolas forne- alta tecnologia. Comente também que
y Atividade 1: Reveja com os estudantes cerá o embasamento necessário para a agricultura familiar é responsável por
as atividades econômicas desenvolvi- que os estudantes desenvolvam as ha- grande parte dos alimentos que consu-
das no campo, destacando como elas bilidades EF03GE11 e EF03HI01. mimos no dia a dia.
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 6
Sugestões para a avaliação formativa
1. Este capítulo buscou apresentar aos estudantes as possíveis atividades que podem ser desenvolvidas no campo
sob uma perspectiva mais sustentável para todos, priorizando o consumo consciente dos recursos naturais, além
de apresentar brevemente a diversidade de modos de vida no meio rural.
2. A seção Aprender sempre recupera e aprofunda os conteúdos trabalhados ao longo do capítulo, possibilitando
observar a consolidação dos conhecimentos por parte dos estudantes e a verificação de eventuais defasagens.
Essa análise facilita a elaboração de estratégias de remediação, de acordo com as características de cada es-
tudante e de cada turma. A seguir, foram disponibilizadas algumas sugestões para a realização desse trabalho.
3. A atividade 1 visa mostrar, por meio da comparação entre imagem e conceito, o entendimento dos estudan-
tes sobre as atividades econômicas relacionadas ao campo tratadas no capítulo. Procure esclarecer possíveis
dúvidas e, se julgar conveniente, coloque na lousa o que cada atividade representa. A atividade visa ao desen-
volvimento da habilidade EF03GE05.
4. O objetivo da atividade 2, que mobiliza as habilidades EF03GE10, EF03GE11 e EF03HI01, é promover um debate
acerca do uso de agrotóxicos nas plantações e sobre como eles afetam a nossa vida. Aproveite para conversar
com a turma a respeito dos componentes de uma refeição saudável e que faça uso das produções do campo.
Aqui é possível dar ênfase às feiras da cidade e à agricultura familiar, como apresenta a atividade 3, que mobiliza
as habilidades EF03HI03, EF03HI05 e EF03HI07.
5. Por fim, oriente os estudantes para que a pesquisa proposta na atividade 4 aborde uma grande variedade de
paisagens e de elementos naturais para que sejam discutidos em sala de aula. Essa atividade permite que os
estudantes desenvolvam as habilidades EF03GE01, EF03GE03, EF03GE04, EF03HI03, EF03HI06 e EF03HI07.
Atividades de remediação
• Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens no desenvolvimento das habilidades EF03GE05, EF03GE10 e
EF03GE11, peça à turma que escreva um pequeno texto referente às atividades que podem ser realizadas no
campo. Você pode colocar na lousa uma lista produzida por eles para que escolham um item para desenvolver
no texto.
• Atividade 2: Outra possibilidade é promover um estudo sobre o uso de agrotóxicos na agricultura e seus impac-
tos. Os estudantes podem ser organizados em grupos, e cada grupo pode abordar um aspecto do tema, por
exemplo: consequências do consumo de alimentos com agrotóxicos; consequências da aplicação de agrotóxicos
para a saúde dos agricultores; os alimentos que concentram a maior quantidade de agrotóxicos e por quê; como
higienizar os alimentos para evitar a ingestão de agrotóxicos. Aproveite também para solicitar aos estudantes que
abordem o que é agricultura orgânica e alguns exemplos de práticas sustentáveis de povos e comunidades tradi-
cionais. É importante disponibilizar a eles materiais como livros, revistas, folhetos e cartilhas para a pesquisa. No
final, a pesquisa pode ser sistematizada sob a forma de cartazes informativos, que devem ser socializados entre
os grupos e podem ser fixados na sala de aula ou em outros locais da escola, para que mais estudantes tenham
acesso a essas informações.
CAPÍTULO 7 A CIDADE
Objetivos pedagógicos
1. Promover a compreensão dos estudantes a respeito das 4. Levar os estudantes a identificar as formas de poluição
diferentes paisagens urbanas encontradas no Brasil. nas cidades e o uso consciente do lixo urbano.
2. Promover a compreensão do estudo de plantas urbanas e 5. Fortalecer as noções de cidadania dos estudantes e pro-
de suas especificidades. mover seu protagonismo diante de questões sociais.
3. Possibilitar que os estudantes identifiquem as principais
funções da indústria no meio urbano que contribuem para
o desenvolvimento deste.
82
lo, os estudantes vão identificar os ele- responder com base na própria vivên- de uma cidade e que umas estão tra-
cia. Do contrário, vão mencionar o balhando, outras, se divertindo, con-
mentos que caracterizam a cidade e a
que viram, caso tenham visitado esse versando, etc. Pergunte, ainda, se eles
diversidade das paisagens existentes
espaço ou visto nos meios de comuni- conseguem relacionar a imagem com
nos espaços urbanos. Além disso, vão
cação; ou, ainda, ouvido falar a respei- o título indicado na legenda e explique
conhecer as características das princi-
to. Na conversa, embora haja respos- que as pessoas que estão fazendo acro-
pais atividades econômicas que ocor-
bacias são trabalhadores informais e
rem nas cidades – a indústria, o comér- tas semelhantes, é provável que cada
que essa é uma maneira de muitos adul-
cio e os serviços –, bem como alguns estudante descreva a cidade do pró-
tos obterem renda. Se julgar oportuno,
dos impactos ambientais decorrentes prio modo, segundo sua percepção.
explique que o trabalho informal tam-
dessas atividades. y Em seguida, solicite aos estudantes que bém é realizado por crianças e adoles-
observem a pintura de Helena Coelho centes. Comente que o trabalho infantil
Roteiro de aula e pergunte-lhes: “Quem são as pessoas fere a legislação, prejudica o desenvol-
y Inicialmente, pergunte aos estudantes: representadas nessa obra?”; “Que ativi- vimento físico e psicológico das crian-
“O que existe em uma cidade?”; “Será dades essas pessoas estão fazendo?”. ças e que muito ainda precisa ser feito
7
Ser
C
A cidade y Atividade 4: Essa atividade
visa promover que os estudan-
tes reflitam acerca das diferen-
ças e das semelhanças entre
Agora, você vai aprender a paisagem representada na
imagem e o lugar em que eles
um pouco sobre as cidades e as vivem, pensando também em
paisagens urbanas. seu lugar e no lugar do outro.
Para começar, observe
atentamente a reprodução da
pintura. Veja como a artista
representou as pessoas, as casas,
o comércio, os serviços públicos e
os outros elementos da paisagem.
oitenta e três 83
Erich Sacco/Shutterstock.com/ID/BR
Atividade complementar
os estudantes comentem
y Apresente aos estudantes fotos que a paisagem de Goiânia
antigas e atuais do município em tem poucas áreas livres e
que vivem. Procure selecionar
muitos edifícios, o que indica
fotos que possibilitem verificar
o crescimento da população ur- que muitas pessoas vivem
bana. Peça-lhes que observem ali. Comente que, segundo o
com atenção as fotos e apontem IBGE, em 2019, a população
as diferenças entre elas. Pergun- de Goiânia era de 1 516 113
te a eles as razões das mudanças habitantes. No mesmo ano,
na paisagem. em Jataizinho, viviam 12 588
habitantes.
Goiânia, Goiás.
Foto de 2021.
84 oitenta e quatro
conceito de paisagem e aprofundam o a eles que descrevam os elementos atividades é direcionar o olhar dos es-
estudo sobre as características da cida- humanizados e os elementos naturais tudantes para as diferenças entre as
de. Antes da leitura do texto, converse que aparecem nas fotos. Destaque, cidades retratadas nas fotos e, conse-
com eles sobre as fotos presentes na então, a escassez de áreas verdes na quentemente, levá-los perceber como
página e pergunte-lhes: “As fotos re- segunda foto e a diferença de tamanho podem ser diversas as paisagens ur-
das cidades e entre as construções – banas. Espera-se que eles comentem
tratam áreas urbanas ou áreas rurais?”.
que a paisagem de Goiânia tem poucas
Para direcionar a conversa para o tema faça isso sem responder às questões
áreas livres e muitos edifícios, o que in-
do texto, peça aos estudantes que in- da página, mas direcionando o olhar
dica que muitas pessoas vivem nessa
diquem as semelhanças e as diferenças dos estudantes para uma perspectiva cidade. Comente que, segundo o IBGE,
entre as paisagens retratadas nas fotos. descritiva daquilo que veem. Pergunte em 2019, a população de Goiânia (GO)
y A leitura de imagens é um instrumento se eles conhecem cidades com carac- era de 1 516 113 habitantes. No mesmo
importante na formação de um leitor terísticas parecidas com as mostradas ano, em Jataizinho (PR), viviam apenas
competente. Incentive-os a valorizar nas fotos. 12 588 habitantes.
Bernardo Emanuelle/Shutterstock.com/ID/BR
A B comparando-os a outros lugares.
» (EF03HI07) Identificar semelhan-
ças e diferenças existentes entre
comunidades de sua cidade ou
região, e descrever o papel dos
diferentes grupos sociais que as
formam.
» (EF03HI11) Identificar diferenças
entre formas de trabalho realiza-
das na cidade e no campo, consi-
derando também o uso da tecno-
logia nesses diferentes contextos.
Orientação didática
AJ_CH3_PNLD23_C07_082a093_LA.indd 85 Roteiro de aula 7/20/21 8:30 AM
y Nesse tema, as reflexões sobre as ca- y Atividade 1: Com base nas fotos A e B,
APOIO DIDÁTICO
racterísticas das cidades levam os es- pergunte aos estudantes: “Vocês conhe-
tudantes a pensar na influência dos cem cidades parecidas com as represen-
aspectos naturais na organização das tadas nessas fotos? Se sim, quais?”; “Quais
cidades, estimulando o desenvolvi- são as características da(s) cidade(s) do
mento da habilidade EF03GE04. An- município onde vocês vivem?”.
tes da leitura do texto, peça a eles que y Após concluir as atividades, retome a
observem as fotos A e B dessa página foto C e converse com os estudantes
e questione-os: “Elas retratam a mes- sobre os problemas urbanos, questio-
ma cidade?”; “Qual é a diferença mais nando-os se o problema retratado é
marcante entre as fotos?”. frequente na área urbana do município
onde residem. Aproveite para comentar
sobre outros problemas comuns nas ci-
dades, como enchente, falta de sanea-
mento básico e ausência de calçamento.
muito utilizadas, mas nem sempre a duto – no caso, um automóvel. dústrias foram criadas no momento de
distinção entre uma e outra é clara. expansão das cidades, em que carac-
Roteiro de aula terísticas da paisagem urbana e da so-
A indústria é o conjunto de ativida-
des econômicas que transforma as y Antes da leitura do texto, converse com ciedade se modificavam para atender
matérias-primas em bens materiais ou os estudantes sobre a origem e a o pro- à vida moderna: as cidades cresciam,
mercadorias. Fábrica é a unidade de cesso de fabricação dos materiais es- e muitas pessoas se mudaram para as
produção que transforma a matéria- colares presentes na sala de aula. Para áreas urbanas em busca de trabalho,
-prima em um produto específico. direcionar a conversa para o tema do ao mesmo tempo que necessitavam
Assim, o conceito de indústria é mais texto, peça-lhes que indiquem quais consumir e se locomover pelos espa-
amplo e, na maioria das vezes, envol- são as matérias-primas desses obje- ços da cidade, os quais apresentavam
ve muitas fábricas. A indústria auto- tos, onde foram produzidos e por quais distâncias cada vez maiores entre si.
mobilística, por exemplo, engloba di- processos de transformação esses ma- As mudanças na paisagem e na socie-
versas fábricas, como as de motores teriais passaram. Essa conversa inicial dade se aceleraram ao mesmo tempo
e de autopeças. Os itens produzidos tem como objetivo aproximar o estu- que a produção acelerou com a cria-
nessas fábricas são enviados para as dante do tema trabalhado. ção de indústrias.
33 88 44
77 22 55
Para ex
plorar
Um monte de lixo
Disponível em: https://tvescola.org.br/videos/agi-bagi-um-monte-de-lixo/#mais-informacoes.
Acesso em: 17 jul. 2021.
O vídeo integra a série Agi Bagi, produzida pela TV Escola. Nesse vídeo, as personagens
Bodjo e Zeebee resolvem construir um carrossel com o lixo reciclado e utilizar o lixo
orgânico para fertilizar a terra do planeta dos agingas.
oitenta e sete 87
30 AM
y Atividade 1: A leitura de texto não ver-
AJ_CH3_PNLD23_C07_082a093_LA.indd 87 Quanto aos problemas ambientais cau- 7/20/21
y Atividade
8:30 AM 3: Auxilie os estudantes a
bal é importante para a formação de sados pelas atividades agrícolas, espe- identificar as imagens e o que está
APOIO DIDÁTICO
um leitor competente. Nessa atividade, ra-se que os estudantes relembrem que sendo representado nelas. Questione-
o estudante é convidado a interpretar elas podem causar a poluição de rios e -os também sobre outras embalagens
textos não verbais (imagens) com base de águas subterrâneas devido ao uso que são parecidas com as do leite e
em textos verbais apresentados na pla- excessivo de fertilizantes e de agrotóxi- podem ser recicladas da mesma for-
ca. Espera-se que eles identifiquem que cos. Além disso, as atividades agrícolas, ma. Ao identificar as etapas do pro-
a placa indica a necessidade de uso de especialmente a pecuária, demandam
cesso de reciclagem, organizando-as
grande quantidade de água, recurso
equipamentos de proteção individual em sequência numérica, os estudan-
natural finito que precisa ser gerido de
(EPIs), como botas, luvas, capacete, pro- tes desenvolvem habilidades relacio-
forma consciente. Eles podem citar ain-
tetores auriculares e óculos. nadas à numeracia. Se julgar pertinen-
da que as atividades agrícolas também
y Atividade 2: Espera-se que os estudan- estão relacionadas ao desmatamento. te e a escola disponibilizar um projetor
tes citem que a indústria pode causar Ao comparar os impactos ambientais de vídeo, exiba para os estudantes o
poluição do ar, poluição da água devido decorrentes de atividades econômicas vídeo sugerido no boxe Para explorar,
ao despejo de resíduos químicos e pro- no campo e na indústria, os estudantes que trata dos resíduos sólidos e de
dução de grande quantidade de lixo. consolidarão a habilidade EF03GE11. seu descarte.
Comércio realizado em
barracas de rua no centro
histórico de Belém, Pará.
Foto de 2019.
88 oitenta e oito
Roteiro de aula
AJ_CH3_PNLD23_C07_082a093_LA.indd 88 “Eles ficam espalhados pela cidade ou se 7/20/21 8:30 AM AJ_C
Represa Billings
do
Ro
dov para a elaboração de uma planta
a
ia Cam
inho
do M
como a da página 89. Divida a
ar
imagem em pequenas partes e
Lago Nacemandy distribua-as aos estudantes. Peça
a cada estudante que, em uma fo-
Rodo
Legenda
Rodovias
Ruas Ao terminarem a planta, organize
ta
Lagos e represas
Área verde
0 100 m os estudantes em grupos. Cada
grupo deve compor a planta
Planta elaborada com base na foto de trecho de São Bernardo do Campo, São completa do município ou da re-
Paulo, em 2021. gião escolhida como se montas-
sem um quebra-cabeça, ou seja,
1 Agora, elabore um desenho como se fosse uma planta. encaixando as partes da planta
Coloque uma folha de papel vegetal sobre a foto aérea do trecho selecionado do muni-
e copie detalhes, como o traçado de algumas ruas. Depois, elabore cípio ou da região. Depois de fi-
nalizarem a montagem, peça aos
uma legenda e compare seu desenho com essa planta. estudantes que elaborem uma
Desenho do estudante.
legenda da planta. Converse com
eles sobre como foi desenhar a
planta e como decidiram escrever
oitenta e nove 89
a legenda. Compare as legendas.
Exiba o resultado final dessa ativi-
dade no mural da escola.
30 AM Orientação didática
AJ_CH3_PNLD23_C07_082a093_LA.indd 89 tos, como a densidade da vegetação e
7/20/21 8:30 AM
90 noventa
Orientação didática
AJ_CH3_PNLD23_C07_082a093_LA.indd 90 Peça-lhes, então, que escolham alguns 7/20/21 8:30 AM AJ_C
frontal e vertical. Os outros lados de objetos, como bancos e veículos, e as laterais das
construções.
noventa e um 91
re
Aprender semp
HABILIDADES AVALIADAS NA
SEÇÃO APRENDER SEMPRE
» (EF03GE01) Identificar e compa- 1 Observe as fotos. Depois, escreva qual atividade cada uma delas
rar aspectos culturais dos grupos retrata: serviços, comércio ou indústria.
sociais de seus lugares de vivên-
cia, seja na cidade, seja no campo.
Bruno Kelly/Folhapress
Paulo Manzi/ID/BR
da superfície
tros de memória na cidade (no-
ia
mes de ruas, monumentos, edifí- - fa n t a s
Representação
cios etc.), discutindo os critérios sem proporção
que explicam a escolha desses de tamanho e de
distância entre os
nomes. elementos.
poluição da água
» (EF03HI07) Identificar semelhan- subterrânea
ças e diferenças existentes entre poluição do solo
comunidades de sua cidade ou 2a. Os lixões
região, e descrever o papel dos poluem o solo, Fonte de pesquisa: Sem prazo para civilizar coleta de lixo. Revista Em Discussão!,
diferentes grupos sociais que as p. 8, set. 2014. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/emdiscussao/edicoes/
emitem gases residuos-solidos/@@images/arquivo_pdf. Acesso em: 18 mar. 2021.
formam. que poluem o
» (EF03HI11) Identificar diferenças ar e também a. Que prejuízos os lixões causam ao meio ambiente?
entre formas de trabalho realiza- despejam
das na cidade e no campo, consi- substâncias b. Que danos os lixões podem causar à saúde das pessoas que
derando também o uso da tecno- que poluem as trabalham neles?
logia nesses diferentes contextos. águas.
c. Que atitudes as pessoas podem tomar para diminuir os Resposta
COMPONENTE ESSENCIAL problemas causados pelo lixo? Converse com os colegas.pessoal.
2b. Eles podem causar doenças, já que os resíduos atraem insetos, ratos e escorpiões e contêm bactérias
PARA A ALFABETIZAÇÃO e outros microrganismos prejudiciais à saúde. As pessoas também podem se machucar,
92 noventa e dois pois o lixo contém objetos cortantes e perfurantes, como latas, arame, vidro e madeira.
» Compreensão de textos.
Orientação didática
AJ_CH3_PNLD23_C07_082a093_LA.indd 92 infiltração do chorume e a contamina- 7/20/21 8:31 AM
síduos sólidos a céu aberto. Neles, não sar do tempo, o chorume acumulado
há controle dos tipos de resíduo depo- é encaminhado para a estação de tra-
sitados, ou seja, resíduos altamente tamento de efluentes. Além disso, os
poluentes (industriais, por exemplo) resíduos são cobertos por terra diaria-
podem ser misturados com os resíduos mente para evitar a proliferação de do-
domésticos. Além disso, não há nenhu- enças. Os aterros sanitários, contudo,
ma preparação do solo com o objetivo não tratam os resíduos acumulados, ou
de impedir a infiltração do chorume, o seja, depois de um período, ele fica sa-
que pode levar à poluição do solo e dos turado e outro aterro sanitário precisa
lençóis freáticos. Por fim, o material em ser construído.
decomposição atrai ratos, pássaros e
moscas, que podem transmitir doenças Roteiro de aula
à população. Nos aterros sanitários, an- y Antes de propor aos estudantes a rea-
tes do depósito dos resíduos sólidos, o lização das atividades dessa seção,
solo é impermeabilizado para evitar a pergunte a eles o que aprenderam no
prática no final do estudo de cada capí- capítulo permitirão aos estudantes de- até a contaminação do solo, dos rios e
APOIO DIDÁTICO
tulo, para avaliar os assuntos que mais senvolver as habilidades EF03GE01 e dos lençóis freáticos.
despertaram a atenção deles e tam- EF03HI07. y Atividade 3: Nessa atividade, os estu-
bém identificar possíveis dificuldades, y Atividade 2: Aproveite para explicar dantes devem refletir sobre os impactos
que podem ser sanadas na retomada que o lixo também pode ser chamado ambientais provocados pela indústria e
de conteúdos relacionados ou durante de resíduo sólido. Ao abordar o desti- pela agricultura. Com base no exemplo
a realização das atividades. no dos resíduos sólidos, comente com de Cubatão, poderão identificar alguns
y Atividade 1: Essa atividade tem como os estudantes sobre as diferenças entre impactos da poluição da indústria no
objetivo a identificação, pela observa- lixão e aterro sanitário (consulte o boxe ambiente e na saúde da população,
ção de imagens, das principais ativi- Para complementar). Durante a ativida- para, em um segundo momento, refletir
dades econômicas que ocorrem nas de, faça a leitura da imagem com eles, sobre os impactos ambientais provoca-
áreas urbanas. A leitura de imagens e indicando os processos que ocorrem dos pela agricultura.
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 7
Sugestões para a avaliação formativa
1. Este capítulo retomou o tema da área urbana. Relembre os estudantes de que, no que diz respeito às princi-
pais atividades econômicas, elas variam de cidade para cidade: umas são mais focadas na indústria, outras no
comércio, outras no turismo, etc. Nesse debate, a principal atividade econômica exercida na cidade em que os
estudantes vivem pode ser levantada e discutida mais a fundo.
2. A seção Aprender sempre do Livro do Estudante recupera e aprofunda os conteúdos trabalhados ao longo do
capítulo, possibilitando observar a consolidação dos conhecimentos por parte dos estudantes e a verificação de
eventuais defasagens. Essa análise facilita a elaboração de estratégias de remediação, de acordo com as carac-
terísticas de cada estudante e de cada turma. A seguir, são disponibilizadas algumas sugestões para a realização
desse trabalho.
3. Na atividade 1, oriente os estudantes de modo que possam diferenciar as especificidades de cada atividade
representada e estabelecer relações com a cidade em que moram. Dessa forma, as diferenças também exercem
papel importante na compreensão da pluralidade característica das cidades brasileiras, mobilizando as habilida-
des EF03GE01 e EF03HI07.
4. A atividade 2 permite verificar o entendimento dos estudantes quanto ao descarte apropriado de lixo e as formas
irregulares de descarte que são realizadas no Brasil, como é o caso do lixão retratado na imagem dessa atividade.
Promova um debate para que a turma explore alternativas mais sustentáveis de descartar o lixo, como a recicla-
gem. Essa atividade permite o desenvolvimento das habilidades EF03GE04, EF03GE11, EF03HI01, EF03HI06 e
EF03HI11.
5. A atividade 3 aborda as consequências da poluição atmosférica, tomando por base o município de Cubatão.
As atitudes de cada pessoa fazem a diferença no todo, como observamos, porém cobrar o governo por me-
didas mais firmes quanto ao descarte do lixo da indústria e promover essa fiscalização também é dever do
cidadão. Nessa discussão, os estudantes mobilizam as habilidades EF03GE04, EF03GE11, EF03HI01, EF03HI06
e EF03HI11.
Atividades de remediação
• Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens no desenvolvimento das habilidades EF03GE11, EF03HI01 e
EF03HI06, sugira aos estudantes que, em grupos, pesquisem em jornais, revistas e na internet imagens que retra-
tem áreas urbanas. Peça-lhes que recortem as imagens e montem um cartaz. Promova a exposição dos trabalhos
e a observação das imagens. Depois, solicite-lhes que façam um levantamento das características das cidades
identificáveis nas imagens. Essa pesquisa reforça o estudo sobre a diversidade de paisagens urbanas.
• Atividade 2: Outra possibilidade é apresentar aos estudantes um mapa do município onde vivem e desta-
car no mapa as áreas rural e urbana. Comente que as cidades têm subdivisões (distritos, bairros, regiões) e
incentive-os a localizar no mapa o lugar (distrito/bairro/área) onde moram. Peça-lhes que tragam fotografias
de lugares próximos à moradia e oriente-os a afixar essas fotos no mapa. O conjunto de imagens pode fo-
mentar a reflexão sobre as diferenças entre as paisagens urbanas. Você também pode instigar essa reflexão
perguntando: “Em qual região do município se concentra a maioria das moradias dos estudantes da turma?;
“Em qual região há poucas moradias dos estudantes da turma?”; “Quais diferenças podem ser notadas de
uma região para outra?”. Complemente o mapa com outras fotos, para que os estudantes visualizem a diver-
sidade de paisagens na cidade, estimulando o desenvolvimento da habilidade EF03GE04.
Objetivos pedagógicos
1. Promover a compreensão dos estudantes a respeito de 4. Possibilitar que os estudantes identifiquem os principais
seus direitos e deveres como cidadãos. problemas enfrentados pela sociedade no meio rural.
2. Promover a compreensão acerca da realidade das popu- 5. Propiciar a compreensão do que são as áreas de conser-
lações brasileiras em diversas situações de moradia, quali- vação ambiental e de sua importância.
dade de vida, trabalho, etc. 6. Apresentar aos estudantes propostas de soluções go-
3. Levar os estudantes a identificar os principais problemas vernamentais e de ONGs para problemas ambientais
enfrentados pela sociedade no meio urbano. e sociais.
Leandro Marcondes/ID/BR
HABILIDADE DESENVOLVIDA
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
» (EF03HI01) Identificar os grupos
populacionais que formam a cida-
de, o município e a região, as rela-
ções estabelecidas entre eles e os
eventos que marcam a formação
da cidade, como fenômenos mi-
gratórios (vida rural/vida urbana),
desmatamentos, estabelecimento
de grandes empresas etc.
94
pio como espaço de vivência dos estu- estudantes que as anotem no cader- atribuídos às crianças. Acolha as res-
dantes. Nele, discutem-se os direitos e no. Ao término do capítulo, retome-as, postas deles anotando-as na lousa.
os deveres estabelecidos pela Consti- para que eles verifiquem se suas hipó- Nessa atividade, é importante levar os
tuição brasileira, problemas do campo teses se confirmaram. estudantes a refletir, com base em al-
e dos centros urbanos e políticas pú- y Atividade 1: Se julgar conveniente, ques- guns exemplos, se os direitos deles são
blicas e ações cidadãs. Espera-se que tione os estudantes se eles conhecem al- respeitados e se eles cumprem os de-
os estudantes percebam-se como ci- gum lugar parecido ao representado na veres que lhes cabem.
dadãos e indivíduos que se relacionam ilustração. y Atividade 5: As hipóteses levantadas
com outros, que agem nesse espaço de y Atividades 2 e 3: Organize na lousa um nessa atividade podem ser retomadas ao
convívio e são responsáveis por ele. quadro comparativo entre os elementos longo do capítulo, quando houver opor-
característicos de áreas urbanas e rurais tunidade.
Roteiro de aula que podem ser observados na ilustração.
y Leia o título do capítulo e questione os y Atividade 4: Deixe os estudantes à
estudantes acerca do que será estuda- vontade para manifestar livremen-
O município é
UL
APÍT O
Saber
8
Ser
responsável
C
y Atividade 5: O objetivo dessa
Ilustração de um município.
noventa e cinco 95
Ilustra Cartoon/ID/BR
A cidadania [...] Sou mais feliz!
» Compreensão de textos.
» Fluência em leitura oral.
Para explorar
1 “Cada um de nós [...]/ Pode semear/ A
Entre neste livro: a
cidadania. ” Em sua opinião, o que isso Constituição para
quer dizer? Resposta pessoal. crianças, de Liliana
Iacocca e Michele
2 Leia para um colega essas frases: Iacocca. Editora Ática.
Esse livro traz textos
“Sozinho, sou pouco/ Junto com os bem-humorados sobre os
outros/ Eu sou mais forte”. Vocês artigos da Constituição
de 1988. Nele, você vai
concordam com essa ideia? Por quê?
Respostas pessoais. conhecer melhor os
direitos e deveres dos
3 Em sua opinião, o que é cidadania? cidadãos brasileiros.
Resposta pessoal.
96 noventa e seis
as diferenças.
Roteiro de aula
AJ_CH3_PNLD23_C08_094a107_LA.indd 97 mesmo que de forma introdutória, sobre7/21/21 7:53 AM
98 noventa e oito
Orientações didáticas
AJ_CH3_PNLD23_C08_094a107_LA.indd 98 retratadas nas fotos, distinguindo a prá- 7/21/21 7:53 AM AJ_C
noventa e nove 99
Aloisio Mauricio/Fotoarena
ção de energia de modo a garan-
tir a manutenção do provimento
de água potável.
» (EF03GE11) Comparar impactos
das atividades econômicas ur-
banas e rurais sobre o ambiente
físico natural, assim como os ris-
cos provenientes do uso de fer-
ramentas e máquinas.
» (EF03HI01) Identificar os grupos
populacionais que formam a cida-
de, o município e a região, as rela-
ções estabelecidas entre eles e os Núcleo Bandeirante, local de moradia dos Moradores em situação de rua em São
eventos que marcam a formação trabalhadores que construíram Brasília, Paulo. Foto de 2019.
da cidade, como fenômenos mi- Distrito Federal, por volta de 1958.
gratórios (vida rural/vida urbana),
desmatamentos, estabelecimento 1 Este texto pertence à atual Constituição brasileira. Saber
de grandes empresas etc. Sublinhe nele os direitos assegurados aos cidadãos Ser
» (EF03HI02) Selecionar, por meio brasileiros.
da consulta de fontes de diferen-
tes naturezas, e registrar aconte-
cimentos ocorridos ao longo do Art. 6o – São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o
tempo na cidade ou região em trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a
que vive.
proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados [...].
» (EF03HI08) Identificar modos de
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:
vida na cidade e no campo no pre- http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc90.htm.
sente, comparando-os com os do Acesso em: 18 mar. 2021.
passado.
» (EF03HI09) Mapear os espaços
públicos no lugar em que vive 2 No município onde você mora, há, atualmente,
(ruas, praças, escolas, hospitais, problemas parecidos com os retratados nas Saber
prédios da Prefeitura e da Câma- imagens? De acordo com a lei atual, esses problemas Ser
ra de Vereadores etc.) e identifi-
car suas funções. poderiam existir? Respostas pessoais.
100 cem
Saber
Ser
Autoconsciência
y Atividade 2: Essa atividade
leva os estudantes a refletir, de
forma crítica, sobre o tema tra-
balhado em sala de aula, ao re-
lacioná-lo com a realidade vivi-
da por eles e por suas famílias.
cento e um 101
município em que eles vivem. Eles po- os direitos garantidos por lei. Pergunte- do, promovendo um aprendizado mais
APOIO DIDÁTICO
dem fazer essa pesquisa entrevistando -lhes se conhecem todos esses direitos significativo. Em ambas, os estudan-
familiares ou conhecidos da família que e se consideram que eles se estendem tes poderão identificar e compartilhar
utilizam o transporte público. Peça-lhes a todos os cidadãos. suas experiências ao utilizar os meios
que registrem no caderno os resultados y Atividade 2: Ajude os estudantes a de transporte do município e detectar
da pesquisa e que os relacionem com o fazer essa relação, perguntando, por possíveis problemas do transporte co-
texto do Livro do Estudante. exemplo: “Quais são os programas de letivo local. Por meio da conversa e da
acesso à moradia no município em que experiência de cada estudante, é possí-
Roteiro de aula você vive?”; “Existem comunidades si- vel comparar pontos de vista distintos
no modo como cada um se desloca de
y Atividade 1: Faça uma leitura coletiva tuadas nas proximidades?”.
casa até a escola.
do artigo 6º da Constituição. Promo- y Atividades 3 e 4: Essas atividades pos-
va uma roda de conversa, para que os sibilitam aproximar a realidade dos es-
Raitan Ohi/ID/BR
material orgânico encaminhado residências e de
para a compostagem correspon- indústrias é
de ao resíduo úmido e que o ma- conduzido por
terial reciclável corresponde ao canos subterrâneos
resíduo seco. até a estação de
tratamento.
Roteiro de aula
AJ_CH3_PNLD23_C08_094a107_LA.indd 102 são as fases de tratamento da água. Es- 7/21/21 7:53 AM AJ_C
tópico, faça uma sondagem dos conhe- trata de coleta, limpeza e reutilização/
cimentos prévios dos estudantes sobre devolução da água aos rios e mares.
o tema, solicitando que mencionem y Se julgar pertinente, ao ler o texto sobre
exemplos de problemas ambientais dos a poluição do ar, aproxime o tema da
quais já tenham ouvido falar. realidade dos estudantes, perguntan-
y A seguir, leia o texto didático e chame a do se algum deles têm algum problema
atenção dos estudantes para o esquema respiratório ou se conhecem alguém que
apresentado. Solicite que o observem tenha. Em seguida, explique que alguns
com atenção, identificando o que está desses problemas podem ser potenciali-
sendo representado no esquema e quais zados pela polução do ar.
53 AM Roteiro de aula
AJ_CH3_PNLD23_C08_094a107_LA.indd 103 e pergunte: “Qual é a melhor maneira 7/21/21 7:53 AM
Joa Souza/Shutterstock.com/ID/BR
um novo gênero textual (panfleto,
campanha, propaganda impressa,
propaganda multimídia) e suas
características.
Saber
Ser
Consciência social
y Atividade 7: Mostre as diver-
sas possibilidades desse tipo
de associação, para que os es-
tudantes possam relacioná-las
com suas experiências prévias.
No município de Mata de São João, Bahia, uma das medidas tomadas para combater
os problemas de moradia foi a construção de habitações populares para famílias de
baixa renda. Foto de 2020.
Roteiro de aula
AJ_CH3_PNLD23_C08_094a107_LA.indd 104 associações de moradores, nesse caso, 7/21/21 7:53 AM
Existem no Brasil áreas naturais protegidas por lei. São as HABILIDADE DESENVOLVIDA
NO TEMA “ÁREAS DE
Unidades de Conservação (UCs). As UCs são delimitadas pelo CONSERVAÇÃO AMBIENTAL”
poder público e visam à proteção dos recursos e dos seres vivos
» (EF03HI10) Identificar as diferen-
de ambientes naturais. As UCs são divididas em dois grupos: as ças entre o espaço doméstico,
Unidades de Proteção Integral e as Unidades de Uso Sustentável. os espaços públicos e as áreas
de conservação ambiental, com-
Nas Unidades de Proteção Integral, a proteção total da preendendo a importância dessa
natureza é o principal objetivo. Suas regras são mais rígidas, sendo distinção.
permitido somente o uso dos recursos naturais que não envolve
coleta, consumo ou dano ao ambiente. Nessas unidades, é permitida COMPONENTE ESSENCIAL
a realização de atividades relacionadas à educação ambiental, à PARA A ALFABETIZAÇÃO
pesquisa científica e ao turismo ecológico, por exemplo. » Produção de escrita.
1a. As Unidades de
COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
Moradias precárias no
» Produção de escrita. município de São Paulo.
Foto de 2018.
Saber
Ser
Consciência social
y Atividade 4: Durante o com- 3 Em sua opinião, quais são as consequências desses problemas
partilhamento dos resultados ambientais para os seres humanos?
da pesquisa, converse com os
estudantes sobre a realidade
do município, as necessidades a. Desmatamento: Possibilidade de resposta: perda de importantes recursos naturais.
dos cidadãos e as condições
do transporte público. Mostre
a eles a relação entre esses
b. Excesso de agrotóxicos: Possibilidade de resposta: doenças.
elementos, destaque as dife-
rentes soluções levantadas por c. Aceleração da erosão: Possibilidade de resposta: prejuízos na agricultura.
cada grupo e converse sobre
como o acesso a um transpor-
106 cento e seis
te de qualidade é um direito do
cidadão.
Roteiro de aula
AJ_CH3_PNLD23_C08_094a107_LA.indd 106 os temas trabalhados no capítulo. En- 7/21/21 7:53 AM
Ilustra Cartoon/ID/BR
lista que vocês elaboraram e y Atividade 5: Se julgar conve-
ouçam a leitura das listas dos niente, oriente os estudantes
em uma pesquisa sobre a im-
outros grupos. portância da doação de san-
Respostas pessoais.
gue a bancos de sangue e da
5 Participar de trabalhos voluntários, ações coletivas separação para coleta seletiva
Saber
ou campanhas é uma forma de exercer a cidadania. Ser de material que seria descarta-
Os cartazes a seguir trazem exemplos de algumas do no lixo comum. O trabalho
favorece a seleção de informa-
dessas iniciativas. ções nesse tipo de fonte.
Prefeitura de Crateús, CE/Fac-símile: ID/BR
A. Cartaz de
A B campanha de
doação de
sangue em
Crateús, Ceará,
em 2016.
B. Cartaz de
campanha de
coleta de resíduos
orgânicos em
Catalão, Goiás,
em 2014.
sar ou agravar os problemas. para consulta. Registre com a turma em entre os cidadãos. Uma possibilidade de
APOIO DIDÁTICO
y Atividade 3: Questione se o município uma folha de papel avulsa, os aspectos aprofundamento dessa atividade é fazer
em que os estudantes vivem apresen- que deverão ser levantados na entrevis- previamente um levantamento de cam-
ta esses problemas ambientais e se há ta. Acompanhe o trabalho de pesquisa panhas, de instituições, de associações
algo que a comunidade escolar possa e oriente os estudantes quanto à pro- de bairro ou de movimentos sociais que
dução de registros das pesquisas rea- empreendem campanhas mobilizadoras
fazer a esse respeito.
lizadas. Se julgar conveniente, peça a de voluntários no município. Selecione
y Atividade 4: Leia com os estudantes as eles que, antes de ler a lista produzida um exemplo e converse sobre ele com
etapas para a realização dessa ativida- para os colegas, treinem a leitura em os estudantes. Fale sobre a entidade ou
de. Garanta que todos tenham acesso a voz alta. Chame a atenção para a im- o movimento, seu objetivo, que tipo de
jornais do município. Para isso, peça a portância de anotar a fonte dos dados, trabalho desenvolve, entre outros ele-
eles que tragam jornais para a sala de uma vez que é mais provável que o lei- mentos. Pode ser que alguns estudan-
aula e os compartilhem ou leve-os para tor confie na informação se souber de tes reconheçam as ações apresentadas
o laboratório de informática e acesse onde ela vem. ou pode ser que não façam ideia de que
os jornais com eles, se a escola dispu- y Atividade 5: Os cartazes apresentados ações como as apresentadas ocorrem no
ser desse espaço. Se possível, procure são divulgação de iniciativas governa- município onde vivem.
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 8
Sugestões para a avaliação formativa
1. Este capítulo abordou as dinâmicas da vivência coletiva em município, chamando atenção para o exercício da
cidadania como parte fundamental dessa vivência. Ao final do trabalho com o capítulo, questione os estudantes
sobre melhorias que, na opinião deles, podem ser feitas no município em que vivem e sobre como podem con-
tribuir com essas melhorias.
2. A seção Aprender sempre do Livro do Estudante recupera e aprofunda os conteúdos trabalhados ao longo do
capítulo, possibilitando observar a consolidação dos conhecimentos por parte dos estudantes e a verificação de
eventuais defasagens. Essa análise facilita a elaboração de estratégias de remediação, de acordo com as carac-
terísticas de cada estudante e de cada turma. A seguir, são disponibilizadas algumas sugestões para a realização
desse trabalho.
3. Na atividade 1, os conhecimentos sobre a Constituição brasileira no que diz respeito aos direitos do cidadão, que
foram trabalhados durante o capítulo, devem ser anotados e debatidos pelos estudantes, para que possam com-
preender o tema da melhor forma possível. A consulta à Constituição permite o desenvolvimento da habilidade
EF03HI02.
4. Além dos direitos, deve-se pontuar nossos deveres para com a sociedade. Nas atividades 2 e 4, o exercício de
procurar por soluções de problemas enfrentados diariamente deve desenvolver nos estudantes o pensamento crí-
tico quanto à sua realidade e às próprias atitudes, mobilizando as habilidades EF03HI01, EF03HI02 e EF03HI09.
5. Em associação à atividade 3, que mobiliza a habilidade EF02GE11, os estudantes devem perceber que toda ati-
tude tomada por eles, ou por quem quer que seja, resulta em uma consequência para todos.
6. Aproveite a atividade 5 para promover a reflexão sobre o papel da comunidade escolar em ajudar a sociedade
na qual está inserida. Incentivar o engajamento dos estudantes em atividades que promovam a cidadania é fun-
damental para que eles compreendam seu papel como sujeitos históricos atuantes na sociedade.
Atividades de remediação
• Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens no desenvolvimento das habilidades EF03HI01 e EF03HI02 no
capítulo, você pode organizar a turma em grupos e entregar a cada grupo uma das seguintes cartilhas: Crianças
e adolescentes primeiro!: defensores públicos pelos direitos da criança e do adolescente, ilustrada por Ziraldo, e
A turma da Mônica em “O Estatuto da criança e do adolescente”, criada por Mauricio de Sousa. Essas cartilhas
podem ser encontradas na página do site Turminha do MPF, disponível em: https://turminha.mpf.mp.br/explore/
turminha-indica (acesso em: 12 jul. 2021). Solicite aos estudantes que leiam com atenção os textos e preparem
uma apresentação que, conforme previamente estabelecido por todos, pode ser em forma de seminário, teatro,
poesia ou cordel, destacando o tema central do texto.
• Atividade 2: Outra possibilidade para ampliar o desenvolvimento da habilidade EF03HI09 é solicitar aos estudan-
tes que façam uma pesquisa sobre os meios de transporte utilizados no município onde moram, contemplando
estas questões: “Existem ciclovias e linhas de trem, de metrô e de ônibus no município?”; “Os ônibus ligam a área
rural à área urbana?”. Peça a eles que registrem os resultados da pesquisa e tragam imagens que ilustrem esses
meios de transporte. Além disso, peça que recolham o depoimento de um familiar ou conhecido que seja usuário
de transporte público do município. Em sala de aula, converse com os estudantes sobre as informações obtidas
nesse depoimento.
Objetivos pedagógicos
1. Promover a compreensão do estudante a respeito do con 4. Identificar as principais atividades culturais da localidade
ceito de cultura. em que vive.
2. Favorecer o entendimento acerca da diversidade cultural 5. Trabalhar o ouvir e ser ouvido nas relações com os cole
que compõe o Brasil. gas, desenvolvendo o respeito pelas trajetórias individuais
3. Identificar as origens da cultura brasileira. e coletivas.
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
» (EF03HI03) Identificar e com
parar pontos de vista em relação
a eventos significativos do local
em que vive, aspectos relacio
nados a condições sociais e à
presença de diferentes grupos
sociais e culturais, com especial
destaque para as culturas africa
nas, indígenas e de migrantes.
» (EF03HI04) Identificar os patri
mônios históricos e culturais de
sua cidade ou região e discutir as
razões culturais, sociais e políti
cas para que assim sejam consi
derados.
Atividade complementar
y Faça um levantamento com os
estudantes das práticas e dos
eventos culturais que eles co
nhecem ou dos quais participam.
Chame a atenção deles para o
município ou a região onde vi
vem, pois essas práticas e esses
eventos podem estar presentes
no cotidiano deles sem que eles
percebam (os familiares podem
ser artesãos, por exemplo). Res
salte para os estudantes a rela
ção entre as manifestações que
eles mencionarem e a cultura
brasileira. Essa atividade permite
que eles identifiquem e compa
rem pontos de vista em relação
a eventos significativos do local
em que vivem, bem como os as
pectos relacionados à situação
da comunidade e à presença de
diferentes grupos sociais e cultu
rais, com especial destaque para
Leandro Marcondes/ID/BR
108
Orientação didática
AJ_CH3_PNLD23_C09_108a121_LA.indd 108 Roteiro de aula 7/19/21 3:34 PM AJ_C
y Este capítulo traz uma abordagem mais y Comente com os estudantes que a in
APOIO DIDÁTICO
UL
APÍT O
Diversidade Saber Consciência social
99
Ser
C
cultural no
y Atividade 3: Ao promover a
reflexão acerca da diversidade
cultural no país, esteja atento,
grafia, filosofia, entre outros campos em dos patrimônios culturais na própria co
que se propõe a análise das expressões munidade.
humanas e da formação das comunida
des ao longo do tempo. Nesse sentido,
y Atividades 1 e 2: Oriente os estudantes
a comentar com a turma as suas expe
o objetivo é que os estudantes consi
riências com manifestações culturais de
gam identificar os elementos que fazem
qualquer tipo e como eles se sentiram
parte da cultura sem encerrar o diálogo
ao participar delas.
sobre o tema, e sim continuar sua elabo
ração e seu aprofundamento. Ao longo y Atividade 3: Seguindo o debate aberto
dos volumes da coleção, foram apresen nas questões anteriores, conduza os es
tados objetos culturais variados (costu tudantes à reflexão a respeito da diversi
mes, rotina, alimentação, organização dade que essas manifestações apresen
familiar, ocupação dos espaços, festas e tam no nosso país.
Elementos da cultura
COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO Portuguesa Indígena
» Compreensão de textos.
Espelho, sapatos, armas de fogo, Tomar banho diariamente, comer
» Desenvolvimento de vocabulário.
Atividade complementar cachorro. mandioca e maracujá.
y Proponha aos estudantes que
recortem de jornais e revistas
ou imprimam de sites imagens
que retratem características das
culturas de diferentes povos que
fazem parte da cultura brasileira.
Reserve um tempo da aula para
que eles apresentem as imagens, 110 cento e dez
justificando suas escolhas.
Orientações didáticas
AJ_CH3_PNLD23_C09_108a121_LA.indd 110 dante identificar e comparar diferentes 7/20/21 2:31 PM
tugueses”, retome alguns pontos sobre tro entre indígenas e portugueses, bem
os povos indígenas. Em seguida, leia o como reconhecer aspectos relaciona
conteúdo da página. Explique aos estu dos à presença de dois importantes
dantes que os conhecimentos indígenas grupos sociais na formação da popula
foram muito importantes para a sobre ção brasileira.
vivência dos portugueses na América. y É importante ressaltar o protagonismo
Os portugueses não tinham acesso aos dos povos indígenas nesses processos,
alimentos europeus e recorriam aos co evitandose a abordagem de que eles
nhecimentos dos povos indígenas para “sofreram” os eventos históricos de ma
obter gêneros alimentícios e farmaco neira passiva.
lógicos, nos casos de doenças. A técni
ca de preparação da mandiocabrava é Roteiro de aula
um exemplo de conhecimento indígena y Peça aos estudantes que observem a
que foi apropriado pelos portugueses. capa reproduzida na página 111 do Livro
Esse tipo de análise possibilita ao estu do Estudante e tentem ler o que está es
da e discutam algumas semelhanças e que utilizar ou não a escrita não torna bairros e até municípios) que tenham
APOIO DIDÁTICO
diferenças entre o português antigo e o uma língua ou uma sociedade superior origem indígena. Para isso, você pode
atual. Aqui, os estudantes poderão, por a outra, são apenas modos diferentes pesquisar e trazer os nomes para os
meio da consulta de fontes diversas, de se expressar. Se necessário, retome estudantes, bem como seus signifi
registrar acontecimentos ocorridos ao o diálogo sobre a diversidade cultural cados, ou solicitar a eles que façam a
longo do tempo em nosso país. na formação da cultura brasileira. pesquisa desses nomes. A atividade
promove o reconhecimento dos dife
y Comente que os indígenas brasileiros y Atividade 1: Auxilie os estudantes na
rentes grupos sociais que compõem
não se comunicavam pela escrita. As identificação dos elementos apresenta
o município, além de historicizar os
línguas da família tupiguarani foram dos no texto. Aproveite a oportunidade nomes e as palavras usados no dia a
sistematizadas em uma gramática pelos para relacionálos, quando possível, ao dia, com atenção especial às influên
portugueses, tendo como exponente o cotidiano da comunidade em que os cias dos povos indígenas no cotidia
missionário José de Anchieta. Podem estudantes estão inseridos. no. Para saber mais sobre a influên
ser mencionados outros troncos lin y Atividade 2: Se julgar conveniente, cia das línguas indígenas, leia o texto
guísticos indígenas que não foram abor apresente aos estudantes nomes de reproduzido nesta página do manual.
Bruno Lenharo/Shutterstock.com/ID/BR
da cidade, como fenômenos mi Os terreiros nos quais se abrigam os candomblés e
gratórios (vida rural/vida urbana), umbandas são espaços com muitas características das
desmatamentos, estabelecimento culturas africanas – na arquitetura, nos tipos de plantas e
de grandes empresas etc.
árvores plantadas no entorno das construções, [...] na dança
agem
» (EF03HI02) Selecionar, por meio
ar Im
da consulta de fontes de diferen em círculos ao ritmo dos tambores, instrumentos que aqui e
o/Cri
rett
tes naturezas, e registrar aconte na África são cercados de cuidados. [...]
Favo
cimentos ocorridos ao longo do Ao lado do tambor, outros instrumentos, como o berimbau,
ando
tempo na cidade ou região em
Fern
que vive. o agogô e o reco-reco, se juntaram aos de origem lusitana, berimbau
m
age
parar pontos de vista em relação variedade de danças e festas. Nas congadas, maracatus, capoeiras e reisados, os
Im
iar
/Cr
a eventos significativos do local ritmos africanos estão na base da música tocada. [...]
tto
re
em que vive, aspectos relacio
avo
Se passarmos dos ritos religiosos, festas, danças e músicas
oF
nados a condições sociais e à
and
n
Fer
presença de diferentes grupos [...], veremos a influência africana na culinária brasileira,
age
sn
sociais e culturais, com especial
ar Im
Orientação didática
AJ_CH3_PNLD23_C09_108a121_LA.indd 112 mam a cultura brasileira e devem ser 7/20/21 2:32 PM
Palavra Significado
incentive os estudantes a compartilhar
Roteiro de aula
O mais novo dos suas experiências com as expressões
Caçula
filhos ou dos irmãos. culturais afrobrasileiras, mesmo que y Enfatize que a preservação de cos
elas não apareçam no trecho do tex tumes, tradições e crenças era uma
to da historiadora Marina de Mello e forma de resistência dos africanos es
Carinho na cabeça
Souza. Atente à fala dos estudantes, cravizados e que esses elementos da
Cafuné para fazer alguém culturais os mantinham unidos e forta
visando evitar expressões preconcei
adormecer. tuosas. Se necessário, retome os diálo lecidos. Esse conteúdo possibilita ao
gos sobre a importância de preservar estudante identificar aspectos relacio
Menino de pouca nados à presença e à condição social
Moleque tradições culturais e de se tratar com
idade. respeito todas as formas de expressão de diferentes grupos sociais e culturais
religiosa, artística e cultural. O objeti no Brasil, com especial destaque para
Criança recém os de origem africana.
vo é que os estudantes compreendam
Neném nascida ou de que não existe cultura mais valiosa ou y Comente que outra forma comum de
poucos meses. mais importante que outra; todas for resistência à escravidão dos africanos
dos contra a propriedade e a vida de construção da língua que falamos, das importância dos diversos tipos de ele
APOIO DIDÁTICO
seus senhores. Se julgar conveniente, religiões que podemos professar, dos mentos que compõem nossa cultura
apresente, nesse momento, o tema da ritmos e dos instrumentos musicais que e como os costumes e as crenças de
formação dos quilombos. representam nossa identidade, dos há todas as pessoas devem ser tratados
y As ações de luta e de resistência ga bitos alimentares de nossas diversas com respeito.
rantiram a preservação de tradições comunidades, entre outros aspectos de
africanas e o surgimento do que hoje nossa cultura e cotidiano. Dessa forma, y Atividade 2: Incentive os estudantes a
compartilhar suas experiências, sempre
chamamos de cultura afrobrasileira. somos tributários dos povos africanos.
Essa reflexão é importante para que os respeitando a fala dos colegas.
Ressalte, se necessário, a perspectiva
dessas populações africanas e afrodes estudantes percebam a gravidade do y Atividade 3: Retome com os estudantes
cendentes como sujeitos históricos. preconceito racial contra a população o tema da escravidão no Brasil e qual
y No trabalho com esse tema, deve ficar negra brasileira, que contraria a atitude era a realidade dos africanos que eram
claro aos estudantes que as popula cidadã e nega o processo histórico da trazidos para cá como escravizados, as
ções africanas que vieram para o Brasil formação cultural de nosso país. condições em que viviam e como eram
contribuíram não só para a construção y Atividade 1: Procure trabalhar o tema tratados pelos seus senhores.
dantes o que sabem sobre lendas, mitos, proposto, serão discutidas: mitologia Sa
cordel e capoeira. Dependendo da região teréMawé, como influência indígena na
em que moram, é possível que eles te alimentação (consumo de guaraná); lite
nham proximidade com alguma dessas ratura de cordel (como influência portu
manifestações artísticas e saibam o que guesa); e capoeira (como influência afri
ela significa. As questões levantadas so cana). Os estudantes vão consultar fontes
bre os temas poderão ser retomadas ao diversas para verificar essas influências e
longo do capítulo. reconhecêlas, quando houver, na comu
y A partir do tema das heranças, serão ana nidade onde vivem.
lisadas manifestações culturais contem
porâneas que fazem parte das tradições
Roteiro de aula
de diversas comunidades brasileiras. De y Se julgar oportuno, separe alguns exem
certa forma, essas manifestações são plos de cordel (como os indicados no
representativas da identidade de nosso boxe Para complementar deste manual)
país, além de simbolizar as expressões es e leiaos com os estudantes. Chame a
Para complementar
Coleção particular. Fotografia: ID/BR
tância da musicalidade na hora da leitura. se eles sabem o que as pessoas foto radas e da importância de ter uma ali
APOIO DIDÁTICO
Amplie a discussão do tema, integrando grafadas estão fazendo, se já presen mentação balanceada.
conhecimentos de Língua Portuguesa, e ciaram esse tipo de atividade ou até y Atividade 2: Ao solicitar aos estudantes
explique que o cordel é um gênero literá mesmo se a praticam ou praticaram. que comparem a gravura de Rugendas,
rio geralmente composto de versos com y O contexto da capoeira favorece o traba de 1835, e a foto de 2019, a atividade
rimas (repetição de sons iguais ou simila lho multidisciplinar, dada a natureza des contribui para que eles identifiquem e
res que acontece em intervalos determi se esporte dessa arte marcial que nasce registrem, em consulta a fontes de di
nados). Reforce que a literatura de cordel como resistência e combate à opressão ferentes naturezas – nesse caso, duas
é uma das expressões culturais do Bra vivenciada pelas populações de afri imagens –, acontecimentos ocorridos
sil. O objetivo dessa atividade é que os canos e seus descendentes no Brasil. ao longo do tempo no Brasil. Também
estudantes reconheçam os patrimônios Para conhecer algumas possibilidades permite que identifiquem e comparem
históricos e culturais do nosso país, dis de abordagem didática, veja a sugestão pontos de vista em relação a eventos sig
cutindo as razões culturais, sociais e polí de leitura no boxe Para complementar. nificativos do local em que vivem, bem
ticas que fazem com que essas manifes y Atividade 1: Esperase que os estudan como aspectos relacionados às condi
tações sejam consideradas dessa forma. tes se lembrem dos refrigerantes à base ções sociais e à presença de diferentes
y Antes de ler o tópico “Capoeira: influên de guaraná, muito comuns no país. grupos sociais e culturais, com especial
cia africana”, peça aos estudantes que Aproveite para comentar a respeito do destaque para as culturas africanas.
vistem uma pessoa mais velha de sua o tema estudado ao cotidiano do es expressões populares em diferentes lo
família ou alguém conhecido que tenha tudante, promovendo um aprendizado calidades do nosso país, os estudantes
vindo de outro estado. Eles deverão mais significativo e enriquecedor. também podem identificar semelhan
perguntar a essa pessoa sobre as fes y Ressalte que muitas festas, ritmos e ças e diferenças entre as comunidades,
tas populares: quais festas o entrevis danças do Brasil apresentam caracte reconhecendo o papel dos diferentes
tado conhece, quais ele já vivenciou na rísticas de diferentes culturas, como as grupos sociais que as formam.
sua região de origem e como eram ou indígenas, as africanas e as europeias. y Se julgar pertinente, visite com os es
são comemoradas. Com base nos de Dessa forma, os estudantes terão pos tudantes o site indicado no boxe Para
poimentos, que podem ou não ser re sibilidade de mobilizar diferentes ha explorar, para que eles vejam a diversi
gistrados, solicite aos estudantes que bilidades, como identificar e comparar dade de ritmos e instrumentos musicais
comparem, em sala de aula, as diversas eventos significativos do local em que que existem no Brasil.
formas de vivenciar essas festas. vivem, assim como os aspectos relacio
nados à presença de diferentes grupos
Roteiro de aula sociais e culturais (com destaque para
y Atividade 1: Se considerar pertinente, as culturas africanas, indígenas e de
realize essa atividade oralmente e deixe migrantes), além de reconhecerem as
Jales Valquer/Fotoarena
tos mais complexos.
Reco-reco, instrumento que
chegou ao Brasil com
Ongala/Shutterstock/ID/BR
os povos africanos.
32 PM Orientação didática
AJ_CH3_PNLD23_C09_108a121_LA.indd 117 Roteiro de aula y Atividade
7/20/21 2:32 PM 2: Se julgar conveniente,
yO estudo dos instrumentos musicais y Atividade 1: Verifique quais instrumen durante a atividade de pesquisa, esti
apresentados nessa seção possibilita a tos são reconhecidos pelos estudantes mule os estudantes a identificar ma APOIO DIDÁTICO
caracterização das comemorações po e peça a eles que compartilhem suas nifestações culturais nas quais esses
pulares em diversas comunidades brasi impressões sobre cada um deles. Isso instrumentos podem ser usados na
leiras. Além disso, remetem à presença pode auxiliar na sondagem sobre os comunidade onde vivem. Se não hou
de diferentes grupos sociais e culturais conhecimentos da turma a respeito dos ver nenhuma em comum, orienteos a
em nosso país, com especial destaque instrumentos e sobre o modo como a buscar relações entre os instrumentos
para as culturas africanas, indígenas e de presença deles na comunidade é viven e as comemorações apresentadas nas
migrantes. A análise da fabricação dos ciada pelos estudantes. Caso nenhum
páginas anteriores. Outra possibili
instrumentos, seus usos, o tipo de aca dos instrumentos propostos faça parte
dade é conduzir a pesquisa sobre os
bamento, entre outras características, da vivência deles, pergunte quais ins
permite conhecermos as práticas cul trumentos musicais eles conhecem e instrumentos musicais mais populares
turais de um povo e suas relações com em que ocasiões e contextos são uti na comunidade dos estudantes e as
as experiências sensíveis (sentidos hu lizados. Esse levantamento pode ser situações em que eles costumam ser
manos), já que a música tem diferentes aproveitado para modalizar a próxima utilizados, de acordo com o levanta
funções sociais, além do entretenimento. atividade, se necessário. mento proposto na atividade 1.
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA SEÇÃO VAMOS LER
IMAGENS!
» (EF03GE03) Reconhecer os di
Rendeiras nordestinas
ferentes modos de vida de povos
e comunidades tradicionais em
distintos lugares.
Por meio de imagens, podemos perceber características dos
» (EF03HI01) Identificar os grupos
populacionais que formam a cida costumes de uma comunidade. Fotos e pinturas podem registrar o
de, o município e a região, as rela modo como diversos povos realizam as atividades cotidianas.
ções estabelecidas entre eles e os
eventos que marcam a formação É o caso das rendeiras da Região Nordeste. Observe, a seguir,
da cidade, como fenômenos mi dois registros sobre o modo como essas artesãs trabalham.
gratórios (vida rural/vida urbana),
desmatamentos, estabelecimento
COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Conhecimento alfabético. Artesã fazendo renda de bilro
em Aquiraz, Ceará. É possível
ver um pedaço de papel
pardo sobre a almofada. Ele é
chamado de pique. Nele, está
o desenho da renda a ser
feita. Foto de 2018.
Orientações didáticas
AJ_CH3_PNLD23_C09_108a121_LA.indd 118 ofício das rendeiras. Explore os conheci 7/20/21 2:32 PM AJ_C
páginas 118 e 119. Expliquelhes que a se momento, não é necessário que eles
imagem A é a representação de uma pin identifiquem todos os elementos que
tura e a imagem B é uma foto. Depen compõem o trabalho das rendeiras. Vá
dendo das observações que os estudan anotando na lousa as informações que
tes fizerem a partir dessa informação, eles indicarem.
converse com eles sobre o fato de que y Ao propor a observação da imagem B,
tanto a foto quanto a pintura retratam comente que se trata de uma fotografia
pontos de vista. Há, no senso comum, a que mostra uma rendeira exercendo seu
ideia de que as fotografias traduzem a ofício. Solicite a eles que leiam a legenda
verdade. No entanto, como fonte visual, da foto. Peçalhes que observem os ma
ela deve ser analisada como fruto do tra teriais que são utilizados na confecção
balho humano, assim como uma pintura, da renda.
uma escultura ou um mapa. y Essa observação detalhada contribuirá
y Solicite aos estudantes que identifiquem para a resolução das atividades. Se jul
na pintura os elementos relacionados ao gar oportuno, leia as atividades para os
NinaM/Shutterstock.
com/ID/BR
João Prudente/Pulsar Imagens
novelos de
linha
pique
bilros
Marek Walica/Shutterstock.com/ID/BR
Getty Images
ZargonDesign/iStock/
shingopix/iStock/Getty
Images
Zé Paiva/Pulsar Imagens
martelo
almofada
rastelo escada
manfredxy/Shutterstock.com/ID/BR
X
refletir se a forma como os Kayapó re y Atividade 3: Integre conhecimentos de por exemplo, para ter a mesma remu
presentam a origem do mundo é igual Língua Portuguesa, reforçando nos es neração recebida pelos homens que
ou diferente da maneira como eles pró tudantes o entendimento sobre a fun exercem as mesmas funções), homos
prios acreditam ter sido. Assim, eles ção e a organização de um dicionário. sexuais (que lutam pela valorização da
terão a possibilidade de perceber as Acompanhe a pesquisa deles e, ao final, diversidade sexual), etc. No caso dos
semelhanças e as diferenças entre co se julgar conveniente, conduza a con afrodescendentes e indígenas, ajude
munidades de sua cidade, reconhecen fecção de um dicionário com as pala os estudantes a perceber a constru
do o papel dos distintos grupos sociais vras pesquisadas pela turma. O livro ção histórica desse preconceito. Essa
que as formam. pode ser disponibilizado para consulta percepção será aprofundada e ama
y Atividade 2: Leia os versos do cordel da comunidade escolar na biblioteca da durecida em estudos nos próximos
coletivamente e ajude os estudantes a escola. anos, mas a base pode ser construída
identificar o seu tema. A atividade pos y Atividade 4: Ainda hoje, muitos gru desde os anos iniciais do Ensino Fun
sibilita o trabalho com o conceito de pos sofrem preconceito no Brasil. Al damental. Os séculos de escravização
identidade cultural e sua importância guns exemplos: comunidades negras e espoliação deixaram como saldo co
para a sociedade, contribuindo para e indígenas (que lutam pela valoriza munidades marginalizadas. O objetivo
quem vai pesquisar palavras de origem africana. Copiem e y Atividade 2b: Estimule os es
tudantes a emitir suas opiniões,
preencham o quadro a seguir no caderno de acordo com a justificandoas com coerência
origem escolhida. e clareza. Aproveite o momen
to para estimular a valorização
das diferenças e a promoção de
Palavras Origem das palavras atitudes de respeito.
Saber
Ser
Consciência social
y Atividade 4: A sugestão de
• Os parceiros de dupla devem se separar para realizar a site no boxe Para Explorar do
pesquisa: cada um vai pesquisar três palavras de acordo com Livro do Estudante apresenta
a origem definida na etapa anterior. A pesquisa pode ser feita opções interessantes para a
ampliação dos conhecimentos
em livros e dicionários, impressos ou digitais. sobre as culturas africanas e
as expressões da cultura afro
• Anotem as três palavras e seus significados no caderno, sem brasileira. Se houver labora
que o parceiro de dupla veja. tório de informática na escola,
organize uma visita ao espaço
• Por fim, sentem-se frente a frente para começar. Um de para que os estudantes pos
cada vez vai ler em voz alta apenas o significado de uma das sam navegar nos conteúdos
palavras pesquisadas. O outro deve tentar adivinhar qual é a indicados.
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 9
Sugestões para a avaliação formativa
1. Ao final do capítulo, esperase que os estudantes compreendam melhor as diversas matrizes culturais que com
põem a identidade cultural brasileira. Nesse ponto, o que foi ressaltado no capítulo é a importância de cada uma
dessas culturas e como elas estão presentes no nosso dia a dia.
2. A seção Aprender sempre recupera e aprofunda os conteúdos trabalhados ao longo do capítulo, possibilitando
observar a consolidação dos conhecimentos por parte dos estudantes e a verificação de eventuais defasagens.
Essa análise facilita a elaboração de estratégias de remediação, de acordo com as características de cada es
tudante e de cada turma. A seguir, foram disponibilizadas algumas sugestões para a realização desse trabalho.
3. Na atividade 1, auxilie os estudantes a se colocar no lugar dos Kayapó para compreender sua visão de mundo por
meio de suas crenças. A partir dessa atividade, podese propor à turma que pensem dessa maneira para as pró
ximas questões.
4. Conhecendo a própria cultura, como diz a atividade 2, podemos começar a dar valor a nossas raízes, nossas
crenças e conhecimentos, além de compreender como a participação de todos contribui para a pluralidade de
nossa sociedade. As atividades 1 e 2 mobilizam as habilidades EF03GE03 e EF03HI03.
5. As culturas trazidas pelos povos europeus e africanos, somada às culturas indígenas nativas da América, se faz
presente em nosso dia a dia de diversas formas, das quais muitas vezes não nos damos conta. Procure promover
esse debate por meio da pesquisa realizada na atividade 3 pelos estudantes, trabalhando também a habilidade
EF03HI04.
6. O outro lado dessa questão, o preconceito, como aborda a atividade 4, deve ser encarado como algo a ser evi
tado em todas as suas formas. Explore essas questões com os estudantes e deixe que eles proponham novos
temas nos quais esses conceitos podem se encaixar. Além disso, leveos a compreender como todos podem
mudar esse cenário de preconceitos em que vivemos, de modo a valorizar a multiplicidade de culturas que temos
no Brasil e a tornálo um país mais justo e igualitário. Ao refletirem sobre essas questões, os estudantes são le
vados a desenvolver a habilidade EF03HI07.
Atividades de remediação
• Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens no desenvolvimento das habilidades EF03HI04 e EF03HI07, você
pode solicitar uma pesquisa sobre as músicas populares que fazem parte das comemorações e de outros eventos
da comunidade dos estudantes. Peça a eles que escolham os eventos públicos de que mais gostam e compilem
as letras das músicas comuns durante os festejos. Cada letra de música pode ser passada a limpo em uma folha
avulsa de papel, contendo informações básicas, como fonte de pesquisa, data da coleta e evento ao qual está re
lacionada. Ao final, as folhas podem ser encadernadas para formar um livro com o registro das músicas populares
da comunidade dos estudantes. Escolha com eles o modo mais coerente para organizar as letras no livro (por
festa ou comemoração; ordem alfabética; ritmo musical; etc.). O material pode ser disponibilizado na biblioteca da
escola. A atividade promove o reconhecimento de patrimônios culturais da comunidade, a consulta a diferentes
fontes e a valorização das tradições orais e escritas.
• Atividade 2: Outra possibilidade é pedir aos estudantes a elaboração de um calendário das principais festas po
pulares do Brasil, mobilizando as habilidades EF03HI03 e EF03HI04. Para isso, organize a turma em seis grupos.
Cada grupo ficará responsável por dois meses do ano. Orienteos a pesquisar em livros, revistas e na internet as
festas dos meses pelos quais o grupo ficou responsável. Peçalhes que busquem as datas, a origem, o motivo da
comemoração, como e onde são realizadas, as músicas, as danças, as comidas típicas, entre outros elementos.
Solicite ainda a eles que pesquisem imagens das comemorações. Depois, orienteos a organizar as informações
pesquisadas em um texto de cinco linhas aproximadamente. Em seguida, eles deverão montar o calendário de
cada mês em uma cartolina ou folha de papel kraft. No topo da folha deve aparecer o nome do mês e, em seguida,
as festas com os textos elaborados. Oriente os estudantes a organizar as festas em ordem cronológica e a ilustrar
o calendário com desenhos ou imagens recortadas e impressas. Ao final, organize as folhas do calendário por mês
e faça um furo na parte superior das folhas. Passe um barbante para unilas. O calendário pode ser disponibilizado
na sala de aula para a consulta dos estudantes.
Objetivos pedagógicos
1. Promover a compreensão a respeito da diversidade dos 4. Identificar os principais problemas enfrentados pelos
povos indígenas presente no território brasileiro. povos indígenas em relação a suas terras, culturas e reli-
2. Observar e refletir sobre os patrimônios históricos e cultu- giões em diferentes temporalidades.
rais de indígenas, com ênfase nas formas de lazer. 5. Valorizar a multiplicidade da formação da sociedade bra-
3. Identificar manifestações culturais indígenas que fazem sileira, desenvolvendo respeito às diferentes formas de
parte da cultura brasileira. compreender e de se relacionar com o mundo.
122
povos indígenas do Brasil em compara- que modo vivem, se todos os povos são y Os objetivos das questões apresentadas
ção com a situação vivida no passado. iguais, etc. Deixe-os falar livremente so- são proporcionar a reflexão sobre a di-
Espera-se que os estudantes reconhe- bre os conhecimentos prévios, anotan- versidade dos povos indígenas e explo-
çam algumas das características desses do-os na lousa. As anotações podem rar com a turma o cotidiano desses po-
povos, sua grande diversidade e riqueza ser retomadas durante as reflexões pro- vos, comparando-o com o dia a dia dos
cultural, em uma perspectiva que valori- postas nas atividades. estudantes. Essas atividades permitem
za os patrimônios históricos e culturais y Leia o texto de abertura com os estu- identificar os costumes dos diferentes
do Brasil. Assim, o capítulo trabalha a dantes. Ao comentar a legenda da foto, grupos que compõem o povo brasileiro,
formação cultural e os diferentes grupos mencione que cada um dos povos que além de contribuir para a desconstru-
sociais e étnicos da população brasileira, vivem no Parque Indígena do Xingu ção de possíveis estereótipos acerca do
em especial os povos indígenas. tem sua própria organização. Se jul- modo de vida desses povos. Assim, os
gar oportuno, apresente os nomes dos estudantes serão capazes de identificar
Roteiro de aula demais povos indígenas desse parque: e comparar pontos de vista em relação
y Antes de iniciar o capítulo, procure des- Aweti, Ikpeng, Kaiabi, Kalapalo, Ka- à presença de diferentes grupos so-
cobrir o que os estudantes conhecem a maiurá, Kisêdjê, Kuikuro, Matipu, Mehi- ciais e culturais, com especial destaque
UL
APÍT O
Povos Consciência social
10
Saber
Ser
C
indígenas y Atividade 3: Procure mostrar
que todos os povos são dife-
no Brasil
rentes uns dos outros, mas que
mesmo assim podem contribuir
com o todo e conviver entre si.
Allmaps/ID/BR
ças entre o espaço doméstico, Fonte de pesquisa: Cláudio Vicentino. Fonte de pesquisa: Povos indígenas no
os espaços públicos e as áreas Atlas histórico geral e do Brasil. São Paulo: Brasil. Localização e extensão das TIs.
de conservação ambiental, com- Scipione, 2011. p. 52. Disponível em: https://pib.socioambiental.
preendendo a importância dessa org/pt/Localiza%C3%A7%C3%A3o_e_
extens%C3%A3o_das_TIs.
distinção. Acesso em: 7 jul. 2021.
[...] Nos meus vídeos e palestras, eu tenho sempre feito uma separação
fundamental entre “índio” e “indígena”. As pessoas ainda pensam que índio e
indígena é a mesma coisa. Não é. O próprio dicionário diz isso.
A palavra indígena diz muito mais a nosso respeito do que a palavra índio.
A palavra índio gera uma imagem distorcida. Já indígena quer dizer originário,
aquele que está ali antes dos outros.
[...]
Além disso, eu não sou um indígena qualquer. Eu tenho um lugar de
pertencimento: Munduruku. É importante reforçar a identidade dos povos. [...]
[...] Identificar os diferentes povos
J.F.Diorio/Estadão Contéudo
indígenas significa garantir a eles direitos e
políticas específicas, não políticas genéricas.
Para e
xplorar
ABC dos povos indígenas no Brasil, de Marina Kahn. Ilustrações de Apo Fousek.
Edições SM.
Aprofunde seus conhecimentos sobre as diferentes culturas dos povos indígenas do Brasil.
em relação aos territórios indígenas. genas se encontra no interior do país. as leis são descumpridas, e esses povos
APOIO DIDÁTICO
y Se julgar pertinente, apresente aos es- y Atividade 2: A questão sobre as Terras continuam sendo atacados e expulsos
tudantes o livro referenciado no boxe Indígenas no Brasil é muito antiga. Por de suas terras. Se julgar conveniente,
Para explorar, que aborda a vasta diver- muito tempo, as comunidades indíge- aprofunde o tema, relacionando-o aos
sidade cultural entre os povos indíge- nas foram atacadas e expulsas de seus direitos humanos.
nas brasileiros. territórios de origem. Posseiros, mi- y Atividade 3: Oriente os estudantes a
y Atividade 1: Relembre os estudantes neradores, madeireiros, latifundiários, procurar o significado das palavras “ín-
de que São Vicente, a primeira vila da entre outros, invadiram e tomaram es- dio” e “indígena” no dicionário, assim
Colônia, e Salvador, a primeira capital, sas terras para explorá-las economica- como indica o texto, e a anotar as infor-
foram fundadas no litoral. Nessa região mente. Somente em 1988, com a nova mações encontradas, destacando a pa-
do Brasil, a ocupação dos portugueses Constituição, foram definidos dispositi- lavra “indígena” como mais abrangente
é mais antiga e mais intensa. Por esse vos jurídicos que garantiram o direito às para tratar do assunto.
Para casa
Orientação didática
AJ_CH3_PNLD23_C10_122a133_LA.indd 126 são suas atividades, desde as brincadeiras 7/19/21 4:17 PM AJ_C
Sala de aula em escola da aldeia Piuylaga, do povo Waujá. Gaúcha do Norte, Mato
Grosso. Foto de 2019.
Orientações didáticas
AJ_CH3_PNLD23_C10_122a133_LA.indd 128
y Fazendo uma ponte com o presente, 7/19/21 4:17 PM AJ_C
Daniel Cima/CIDH
povos indígenas para ças estudam?”; “Existem livros
e outros materiais especiais?”. É
não serem expulsos de imprescindível que a visita seja
suas terras teve início previamente combinada com as
após o encontro com os lideranças da própria comunidade
(por exemplo, a direção da comu-
portugueses e já dura nidade indígena). Essa atividade
mais de quinhentos anos. possibilita aos estudantes iden-
tificar os grupos populacionais
Em 1988, com a que formam o município em que
Constituição Cidadã, a vivem e as relações estabelecidas
comunidade indígena entre eles.
Representantes indígenas denunciaram desrespeito
teve uma importante
aos seus direitos na Comissão Interamericana de
conquista: o direito Direitos Humanos, nos Estados Unidos. Foto de
ao reconhecimento 2015.
das Terras Indígenas. Porém, poucas Terras Indígenas foram
demarcadas até hoje no Brasil.
Muitas comunidades indígenas habitam territórios com
importantes recursos naturais, como florestas, rios e minerais
preciosos. Por isso, essas comunidades continuam resistindo aos
ataques dos grandes fazendeiros e das empresas madeireiras e
mineradoras que querem invadir e explorar as Terras Indígenas.
gência Brasil
pertencentes a 48 etnias brasi-
Marcelo Camargo/A
de outros países. O documen-
tário aborda com sensibilidade
os costumes dessas populações,
além de valorizá-las ao explicar,
por exemplo, os significados das
pinturas corporais e dos trajes e
adereços usados pelos indígenas
durante os jogos.
Indígenas do po
vo Paresi, do Ma
Grosso, durante to
partida de jikun
atêjê, jogo parecido co ahati,
Indígenas do povo Gavião Park m o futebol, ma
s em
tora. Foto que os atletas só
do Pará, realizam corrida de podem usar a ca
beça
para tocar a bola.
de 2015. Foto de 2015.
Orientações didáticas
AJ_CH3_PNLD23_C10_122a133_LA.indd 130 aos indígenas e discutam as razões cul- 7/19/21 4:17 PM AJ_C
experiência.
APOIO DIDÁTICO
» Produção de escrita. d. Releiam: “Para eles a terra não é apenas vista como um bem a
ser explorado e depredado” . Relacionem essa frase do texto
com o último quadro da tira. Resposta pessoal.
Roteiro de aula
AJ_CH3_PNLD23_C10_122a133_LA.indd 132 das árvores de “progresso”. O objetivo 7/19/21 4:17 PM AJ_C
3 Em sua opinião:
a. Os indígenas são todos iguais? Eles vivem da mesma maneira?
Respostas pessoais.
b. Quando um indígena usa roupas iguais às de não indígenas,
fala português e trabalha na cidade, ele deixa de ser indígena?
Resposta pessoal.
4 Forme grupo com dois colegas para responder à
questão: No estado onde vocês moram, Saber
Ser
há Terras Indígenas?
Respostas pessoais.
• Com a orientação do professor, vocês devem realizar
uma pesquisa em publicações impressas ou digitais.
• Se a resposta for afirmativa, anotem no caderno os nomes dos
povos e das Terras Indígenas e o ano do reconhecimento
desses territórios.
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 10
Sugestões para a avaliação formativa
1. Este capítulo teve como objetivo apresentar um panorama dos povos indígenas no Brasil, desde a chegada dos
portugueses até a atualidade. É importante ressaltar que ainda há conflitos entre povos não indígenas e indígenas
em diversas regiões do país.
2. A seção Aprender sempre recupera e aprofunda os conteúdos trabalhados ao longo do capítulo, possibilitando
observar a consolidação dos conhecimentos por parte dos estudantes e a verificação de eventuais defasagens.
Essa análise facilita a elaboração de estratégias de remediação, de acordo com as características de cada es-
tudante e de cada turma. A seguir, foram disponibilizadas algumas sugestões para a realização desse trabalho.
3. Na atividade 1, que trabalha as habilidades EF03HI03 e EF03GE03, o exemplo da relação que muitos indígenas
têm com a terra, a preservação e o uso consciente dos recursos naturais devem servir de guia para a reflexão.
4. A necessidade de pontuar aos estudantes a diversidade das populações indígenas que fizeram e fazem parte do
Brasil aparece como ponto central nas atividades 2 e 3, que mobilizam as habilidades EF03HI03, EF03HI07 e
EF03GE03. Procure deixar claro essa pluralidade e que o tratamento dado atualmente a esses povos, como se
fossem algo único e coeso, se traduz numa forma de preconceito e de tentativa de diminuir a participação deles
na sociedade brasileira.
5. Explore essa diversidade presente nas populações indígenas com os estudantes por meio da pesquisa proposta
na atividade 4. Promover o conhecimento acerca do outro ajuda a criar um olhar empático e compreensivo.
A atividade é uma oportunidade para o desenvolvimento das habilidades EF03HI02, EF03HI04, EF03HI07 e
EF03HI10.
Atividades de remediação
• Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens no desenvolvimento das habilidades EF0GE03 e EF0HI03, você
pode solicitar aos estudantes que escrevam um texto, de aproximadamente um parágrafo, a respeito do que
aprenderam neste capítulo e o que eles esperam que mude quanto ao tratamento dado aos indígenas atualmente.
• Atividade 2: Outra possibilidade para trabalhar as habilidades EF03GE03, EF03HI02 e EF0HI10 é organizar a
turma em grupos e orientá-los a realizar um cartaz informativo a respeito de um dos diversos povos indígenas
presentes no território nacional atualmente. O cartaz pode conter informações a respeito da língua, das vestimen-
tas, das moradias, das festas, etc.
Objetivos pedagógicos
1. Propiciar a conscientização do estudante a respeito dos 4. Reconhecer formas de resistência à escravidão no Brasil.
povos africanos que vieram para o Brasil. 5. Trabalhar o ouvir e ser ouvido nas relações com os cole-
2. Promover a compreensão do momento histórico em que gas, desenvolvendo o respeito pelas trajetórias individuais
se deu essa vinda. e coletivas.
3. Identificar características culturais desses povos.
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
» (EF03GE03) Reconhecer os di-
ferentes modos de vida de povos
e comunidades tradicionais em
distintos lugares.
» (EF03HI03) Identificar e com-
parar pontos de vista em relação
a eventos significativos do local
em que vive, aspectos relacio-
nados a condições sociais e à
presença de diferentes grupos
sociais e culturais, com especial
destaque para as culturas africa-
nas, indígenas e de migrantes.
134
Orientações didáticas
AJ_CH3_PNLD23_C11_134a145_LA.indd 134 tempo, a ação desses povos teve im- 7/20/21 3:16 PM AJ_C
111
APÍT O
Ser
C
africanos
y Atividade 3: A questão sobre
o tráfico de africanos escravi-
zados trabalha a empatia por
16 PM AJ_CH3_PNLD23_C11_134a145_LA.indd 135 tema que será estudado neste capítu- y Atividade 1: Promova uma leitura coletiva 7/20/21 3:16 PM
Allmaps/ID/BR
» (EF03HI03) Identificar e compa- EUROPA 0º
rar pontos de vista em relação a M a r
M
eventos significativos do local em e
d i
t e r r â n e
o
que vive, aspectos relacionados a
condições sociais e à presença de
diferentes grupos sociais e cultu- EGITO
rais, com especial destaque para ÁSIA
M
as culturas africanas, indígenas e
ar
Ve
KAARTA
de migrantes. SONGHAY
rm
AIR
DARFUR
el
» (EF03HI04)
SEGU ESTADOS KANEM
ho
Identificar os pa- ESTADOS SORGU FUNJ
DA
trimônios históricos e culturais SENEGÂMBIA ESTADOS
HAUSA
ETIÓPIA
de sua cidade ou região e dis- ESTADOS
MOSSI NUPE BORNO
WADA
Meridiano de Greenwich
ANKOLE BUGANDA
Equador 0º
» (EF03HI07) Identificar seme- KARAGWE
KUBA RUANDA
lhanças e diferenças existentes LUANGO
KONGO BURUNDI
entre comunidades de sua cida- LUBÃ
OCEANO
ÍNDICO
de ou região, e descrever o pa- OCEANO
LUNDA
pel dos diferentes grupos sociais ATLÂNTICO
MARAVI
que as formam.
MWENEMUTAPA
ROZW
Achebe é o tipo de escritor que
[…] consegue conjugar intencio- Trópico de Capricórnio
Nações Unidas (ONU), o continente afri- Norte, islâmicos em sua maioria, e os y Faça uma leitura comentada do tema
cano possuía 54 países-membros inde- do Sul, que seguem religiões tradicio- “As sociedades africanas” e analise o
pendentes. Contudo, como em outros nais africanas, chegou-se a um acordo mapa da África, procurando relacionar
continentes, há territórios na África que que previa a realização de um referen- as informações apresentadas em am-
ainda não foram reconhecidos como do para que a população decidisse se o bos. Os conceitos de continente e país
países independentes. O Saara Ociden- país continuaria unido ou se separaria. serão estudados futuramente. Convém
tal é um exemplo disso. Era uma antiga Em fevereiro de 2011, parte da popu- explicar, entretanto, simplificadamen-
colônia espanhola e hoje é disputado, lação decidiu pela independência do te, a diferença entre eles (continente:
de um lado, pelo Marrocos, que ocu- Sudão do Sul. terras emersas da superfície terrestre
pou militarmente o território, e, de ou- onde se constituem os diversos países;
tro, pelo movimento de independência Roteiro de aula e país: território delimitado por frontei-
Frente Polisário. A ONU procurou levar y Pergunte aos estudantes por que o títu- ras e com governo próprio).
adiante as negociações entre ambos. lo do texto está no plural: “As socieda- y O contexto escolhido para trabalhar
Cerca de sessenta países reconhecem a des africanas”. O objetivo da pergunta com aspectos culturais (como respeito
independência do Saara Ocidental. é verificar se eles compreendem que a e valorização dos ancestrais e formação
Carlos Caminha/ID/BR
ciedades capitalistas.
NuNes, Alyxandra Gomes. “Things
fall apart” de Chinua Achebe como
romance de fundação da literatura
nigeriana em língua inglesa. 2005.
138 p. Dissertação (Mestrado em Teoria
e História Literária) – Universidade
Estadual de Campinas, Instituto de
Estudos da Linguagem, Campinas.
Disponível em: http://repositorio.
unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/
269860/1/Nunes_AlyxandraGomes_M.
pdf. Acesso em: 2 ago. 2021.
-lhes que recortem as folhas de que elas são feitas, o estilo, o tipo
jornal em tiras. Depois, solicite de pintura e as formas utilizadas,
que encham o balão até que fi- podem indicar a região onde
que um pouco maior que a ca- elas foram confeccionadas e
beça deles. Diga-lhes que esco- mostrar aspectos da cultura dos Máscara Kanaga,
lham um dos lados do balão para do povo Dogon, de
povos que as fizeram. cerca de 1940.
colar as tiras de jornal. Oriente-
-os a repetir esse procedimento
por quatro vezes, formando uma Máscara gueledé, do povo Iorubá, da
camada mais espessa. Assim Nigéria, feita de madeira por volta de 1930.
que a cola secar, peça-lhes que
usem a criatividade para decorar 1 Você já usou uma máscara? Em caso afirmativo, conte aos
a máscara com as tintas e outros colegas como foi a experiência. Se não usou, gostaria de
materiais. Ao final, oriente-os a usar? Qual máscara você usaria e em qual ocasião?
estourar o balão para retirar a Respostas pessoais.
máscara. Ajude-os a cortar as
sobras de jornal e peça-lhes que
138 cento e trinta e oito
marquem o lugar dos olhos e da
boca para que também sejam re-
cortados. A máscara está pron- AJ_CH3_PNLD23_C11_134a145_LA.indd 138 Orientação didática comunidades indígenas, como o povo 7/20/21 3:16 PM
ta! Organize uma exposição das
y Nessa seção, procura-se apresentar aos Matis, do estado do Amazonas, e o povo
APOIO DIDÁTICO
Ti Santi/Shutterstock.com/ID/BR
Seashell World/Shutterstock.
com/ID/BR
Svetlana Foote/Shutterstock.
com/ID/BR
o comércio africano. Então, peça-lhes jam boicotados. gunte se esse tipo de relação, a de tro-
APOIO DIDÁTICO
que observem a gravura de Thomas cas, é comum ainda hoje na comunida-
Baines, sem ler a legenda, e descre-
y Ressalte qual era o tipo de relação
de onde vivem. Pode ser que em seus
comercial praticado entre os diferen-
vam o que veem. Depois, solicite que tes povos que viviam na África antes círculos sociais sejam comuns as trocas
leiam a legenda da gravura. Comen- de objetos e/ou serviços sem a inter-
da chegada dos europeus: a troca. Ao
te que o marfim é muito apreciado e mediação monetária, ainda que esta
trabalhar com o tema, você pode in-
utilizado na fabricação de joias, entre não seja a única modalidade de comér-
centivar os estudantes a identificar os
outros objetos. Informe também que cio (é comum que as trocas financeiras
grupos populacionais que formavam o e as trocas sem moeda coexistam).
o produto é geralmente extraído das
continente africano e as relações esta-
presas de elefantes e, por isso, seu
belecidas entre eles.
y Atividade 4: Auxilie os estudantes na
comércio causa danos à natureza e identificação dos produtos comercia-
coloca animais em risco de extinção. y Atividade 3: Aproveite a oportunidade lizados, solicitando, se necessário, que
Por esse motivo, em muitos países o para verificar se os estudantes com- identifiquem onde eles são menciona-
comércio de marfim é proibido e há preenderam as relações comerciais es- dos no texto dessa página do Livro do
diversas campanhas internacionais tabelecidas entre os diferentes povos Estudante.
» (EF03HI12) Comparar as relações 1 Observe este mapa. Depois, copie as frases a seguir no caderno,
de trabalho e lazer do presente
com as de outros tempos e espa- substituindo os símbolos pelas palavras do quadro.
ços, analisando mudanças e per-
manências. Salvador Brasil Rio de Janeiro comércio Recife
Allmaps/ID/BR
0º
Is. Cabo ÁSIA
Verde
Bissau
Ajudá
AMÉRICA São Jorge
da Mina Lagos ÁFRICA
Equador São Tomé 0º
Meridiano de Greenwich
Recife Luanda ÍNDICO
Cassanje
OCEANO Salvador Benguela
PACÍFICO OCEANO
Moçambique
Trópico de Capricórnio Rio de Janeiro ATLÂNTICO
Legenda
Limite atual
do Brasil 0 1 235 km
Moagem da cana na
B Fazenda Caxeira em […]
Campinas, entre 1870 Os registros de nação encontra-
e 1920. Óleo sobre dos na documentação – nos assen-
tela. Escravizados
trabalhando na tos de batismo, casamento e óbito,
produção de açúcar. nas matrículas e nos relatos dos
memorialistas – representariam
tanto as categorias criadas pelos
senhores e comerciantes do tráfico,
preocupados com a classificação e
Jean-Baptiste Debret.
Negros vendedores de identificação dos escravos sob sua
aves, cerca de 1835. autoridade, quanto as identidades
Gravura aquarelada. adotadas pelos próprios africanos
ao se reagruparem e ressocializa-
2 Observe as imagens desta página e responda às questões. rem sob a escravidão. Os historia-
a. Que trabalho os africanos escravizados estão realizando dores trabalhando com os registros
em cada imagem? Na imagem A, os escravizados estão realizando a moagem da de nação africanos no Brasil e em
cana-de-açúcar. Na imagem B, os escravizados estão vendendo aves na rua. outras partes da diáspora africana
b. Esses trabalhos ainda são realizados nos dias de hoje?
Sim. têm apontado para o funcionamen-
to desse processo de ressignifica-
cento e quarenta e um 141
ção das identidades étnicas sob a
escravidão. […]
AJ_CH3_PNLD23_C11_134a145_LA.indd 141 criavam novas línguas, que combina- canas em solo americano e as possibi-7/20/21 3:16 PM MaMigoNiaN, Beatriz Gallotti. África no
vam o português com as línguas africa- lidades de reconhecimento das origens, Brasil: mapa de uma área em expansão.
APOIO DIDÁTICO
nas, e também estabeleciam trocas e leia o texto reproduzido nesta página Topoi, Rio de Janeiro, v. 5, n. 9, p. 33-53,
fusões de crenças religiosas, técnicas dez. 2004. Disponível em: http://ref.scielo.
do manual.
org/khv728. Acesso em: 2 ago. 2021.
e saberes. Essa observação permite ao
estudante perceber essas comunidades
y Atividade 1: Explore com os estudantes
os itens gráficos do mapa, como o título,
como sujeitos históricos, e não como
o significado das setas em vermelho e
meros observadores passivos.
os locais abordados, para que identifi-
y Dessa forma, é importante ressaltar que
quem as informações solicitadas.
as identidades das diferentes etnias afri-
canas devem ser valorizadas e, sempre y Atividade 2: A análise das imagens pos-
que possível, recuperadas, seja pela sibilita ao estudantes notar que é possí-
pesquisa acadêmica, seja pela valoriza- vel obter informações históricas a partir
ção das expressões delas no Brasil. So- de fontes de diferentes naturezas, no
bre o processo de apagamento étnico, caso, as obras de Benedito Calixto e de
a (re)construção das identidades afri- Jean-Baptiste Debret.
COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Desenvolvimento de vocabulário.
Para complementar
Orientações didáticas
AJ_CH3_PNLD23_C11_134a145_LA.indd 142 dade da resistência cultural e da luta de 7/20/21 3:16 PM AJ_C
remanescente: o
que resta, restante.
Allmaps/ID/BR
tempo na cidade ou região em E U R O PA
que vive.
» (EF03HI07) Identificar semelhan- Mar Mediterrâneo
Ma
região, e descrever o papel dos
rV
CABO
e
diferentes grupos sociais que as
rm
VERDE
elh
formam.
o
AAL9373
GUINÉ
BISSAU reaproveitamento
REENQUADRAR
COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO Equador 0°
SÃO TOMÉ
» Compreensão de textos. OCEANO
E PRÍNCIPE OCEANO
ÍNDICO
Meridiano de Greenwich
» Produção de escrita. Fonte de pesquisa:
ATLÂNTICO
ANGOLA
Comunidade dos Países de
Língua Portuguesa (CPLP). MOÇAMBIQUE
Disponível em: http://
www.acp.int/sites/acpsec.
waw.be/files/CPLP_e_ Legenda
Coopera%C3%A7%C3%A3o%20 Países de língua
Sul%20Sul%20e%20Triangular. portuguesa
0 890 km
Roteiro de aula
AJ_CH3_PNLD23_C11_134a145_LA.indd 144 oficial, há comunidades falantes des- 7/20/21 3:16 PM AJ_C
16 PM
y Atividade 4: Peça aos estudantes que
AJ_CH3_PNLD23_C11_134a145_LA.indd 145 7/20/21 3:16 PM
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 11
Sugestões para a avaliação formativa
1. Este capítulo propôs aos estudantes uma reflexão sobre os povos africanos, bem como sobre o tráfico de africa-
nos escravizados para o Brasil e sobre como esse processo influenciou a formação cultural do Brasil.
2. A seção Aprender sempre recupera e aprofunda os conteúdos trabalhados ao longo do capítulo, possibilitando
observar a consolidação dos conhecimentos por parte dos estudantes e a verificação de eventuais defasagens.
Essa análise facilita a elaboração de estratégias de remediação, de acordo com as características de cada es-
tudante e de cada turma. A seguir, foram disponibilizadas algumas sugestões para a realização desse trabalho.
3. Nas atividades 1 e 2, explore com os estudantes as especificidades dos povos africanos, os artigos que eles
comercializavam, as línguas que falavam, seus costumes e demais aspectos culturais. Reflita com eles que a
dominação portuguesa deixou marcas em todas as regiões onde ocorreu, como podemos perceber nos povos
que falam o português fora de Portugal. A questão da língua pode nos oferecer informações a respeito da colo-
nização de diversas outras regiões do planeta. Essas atividades promovem o desenvolvimento das habilidades
EF03HI01 e EF03HI02.
4. O foco da atividade 3 é a análise de um documento histórico, ou fonte histórica, o que dá subsídios para o
desenvolvimento da habilidade EF03HI02. Essa análise é uma ferramenta muito importante para o trabalho do
historiador, pois todas as informações disponíveis podem conter vestígios do passado que nos contam algo sobre
aquele momento no tempo, sobre como as pessoas viviam ou, como é o caso, sobre a resistência que havia por
parte das populações africanas escravizadas.
5. Não é incomum percebermos reflexos das culturas africanas que foram trazidas para o Brasil. Partindo do
exemplo da dança, explore com os estudantes, na atividade 4, as diversas formas de percebermos a presença
das culturas de outros povos em nossa própria cultura. Essa atividade visa ao desenvolvimento das habilidades
EF03HI01, EF03HI07 e EF03GE03. O respeito pelo outro aqui deve ser marcado também como o respeito a si
mesmo, pois todos temos nossas crenças, gostos e costumes e merecemos ser tratados de forma digna.
Atividades de remediação
• Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens no desenvolvimento das habilidades EF03HI01 e EF03HI02, su-
gira aos estudantes que pesquisem a respeito dos povos africanos da atualidade que falam a língua portuguesa.
A turma pode ser dividida em grupos para esse trabalho.
• Atividade 2: Outra possibilidade para trabalhar a habilidade EF03HI07 é conhecer os quilombos da região em que
os estudantes vivem, realizando pesquisas sobre eles e, posteriormente, confeccionando pequenos panfletos com
as informações coletadas. Peça aos estudantes que adicionem imagens e comentários a respeito das diferenças
e das semelhanças que encontrarem entre as comunidades quilombolas pesquisadas.
COMUNIDADES RIBEIRINHAS
CAPÍTULO 12
E CAIÇARAS
Objetivos pedagógicos
1. Promover a compreensão dos estudantes a respeito dos 4. Identificar as principais atividades culturais desses
povos ribeirinhos e caiçaras que vivem no Brasil. povos.
2. Possibilitar a compreensão da diversidade cultural do Brasil. 5. Compreender os processos de formação de percepções
3. Identificar as principais características dos povos ribeiri- de mundo e de expressões culturais.
nhos e caiçaras.
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
» (EF03GE02) Identificar, em seus
lugares de vivência, marcas de
contribuição cultural e econô-
mica de grupos de diferentes
origens.
» (EF03GE03) Reconhecer os di-
ferentes modos de vida de povos
e comunidades tradicionais em
distintos lugares.
146
modos de vida das comunidades ex- tos herdados deles nos ensinam a nos caiçara contarem aos colegas suas ex-
trativistas e dos povos ribeirinhos e relacionar de uma forma melhor com a periências, peça à turma que realize a
caiçaras. Trata-se de populações rurais natureza e com o outro. atividade 3. Com base nas respostas
que têm em comum o fato de utilizar y Explique aos estudantes que, nes- a essa atividade, peça a eles que con-
os recursos naturais em diversas ativi- ta aula, vão estudar um novo grupo, versem a respeito de suas experiên-
dades, como a agricultura, a pesca e o o dos caiçaras, que é tão importante cias nas vilas.
artesanato. São apresentados também para o país quanto os povos estuda- y Atividade 4: Oriente os estudantes a
os principais problemas que afetam es- dos anteriormente. pensar da mesma forma como fizeram
sas populações na atualidade. y Atividade 1: Organize uma roda de com as populações indígenas e africa-
conversa para que os estudantes falem nas a respeito da importância dessas
Roteiro de aula de suas experiências com a pesca e da culturas para o nosso povo.
y Comece a aula relembrando o papel relação que eles têm com rios, lagos e
que os povos indígenas e africanos ti- o oceano.
UL
APÍT O
Comunidades Consciência social
1122
Saber
Ser
C
ribeirinhas e y Atividade 4: Pontue para a
turma o respeito que devemos
caiçaras
ter para com o outro e com
seus costumes e como cada
povo nos ensina a ter uma re-
lação melhor com a terra em
que vivemos e com a socieda-
Você já conheceu um pouco o de como um todo.
modo de vida dos povos indígenas
e das comunidades quilombolas.
Agora, você vai conhecer outras
populações tradicionais que vivem
distantes das grandes cidades:
as comunidades extrativistas, os
povos ribeirinhos e os caiçaras.
APOIO DIDÁTICO
Orientação didática
AJ_CH3_PNLD23_C12_146a157_LA.indd 148 e pergunte-lhes: “Elas prejudicam o am- 7/20/21 3:40 PM AJ_C
Rita Barreto/Fotoarena
des ribeirinhas próximo à região
A B
onde está localizada a escola. Se
possível, agende uma entrevista
para que uma ou mais pessoas
da comunidade contem aos es-
tudantes sobre a vida, a alimen-
tação e a moradia delas, como as
crianças brincam, etc.
1 Qual foto mostra o rio durante a época das cheias? Por que
você chegou a essa conclusão?
A foto B. Espera-se que os estudantes cheguem a essa conclusão pelo fato de, na foto B, quase
não ser possível ver as palafitas, que estão submersas. E o rio está bem próximo da porta
Wolfgang Diederich/Alamy/Fotoarena
da comunidade, os ribeirinhos
sabem como cuidar dos rios,
das matas e dos animais e como
protegê-los. O turismo rural tem
sido incentivado pelo governo
para ajudar os povos ribeirinhos.
Várias atividades atraem os
turistas, que pagam por serviços
de hospedagem, alimentação,
passeios, etc.
Turistas observam botos no rio
Amazonas em Manaus, Amazonas. Foto
de 2019.
A pesca é uma atividade coletiva que une a comunidade. Na foto, caiçaras ao lado de
canoa carregada de peixes em Parati, Rio de Janeiro. Foto de 2016.
Orientação didática
AJ_CH3_PNLD23_C12_146a157_LA.indd 152 dos. Peça aos estudantes que atentem 7/20/21 3:40 PM AJ_C
FundArt
Disponível em: http://fundart.com.br. Acesso em: 18 mar. 2021.
O site da Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba (FundArt), São Paulo, apresenta
informações e histórico de várias comunidades, inclusive caiçaras, que vivem na região.
40 PM
y Depois de ler o último parágrafo do tex-
AJ_CH3_PNLD23_C12_146a157_LA.indd 153 povo: história, língua, literatura (oral7/20/21
e 3:40 PM
to, converse com os estudantes sobre a escrita), música, dança, entre outros.
APOIO DIDÁTICO
Bruno Kelly/Reuters/Fotoarena
flutuante construído
Negro em um pequeno campo
Crianças jogam futebol no rio 2015 .
s. Foto de
sobre a água. Iranduba, Amazona
Orientações didáticas
AJ_CH3_PNLD23_C12_146a157_LA.indd 154 costumes das crianças ribeirinhas e 7/20/21 3:40 PM
y Mostre aos estudantes, por meio das os costumes deles. Valorize a diversida-
APOIO DIDÁTICO
imagens dessa seção, que muitas carac- de e chame atenção para a criatividade
terísticas do modo de vida dos povos desses povos, que desenvolveram for-
ribeirinhos estão relacionadas à dinâmi- mas de trabalho e de lazer usando os
ca da natureza. A rotina, as atividades recursos do ambiente em que vivem, de
como pesca e agricultura e as brinca- modo inventivo e sustentável.
deiras das crianças, por exemplo, são
diferentes em períodos de cheia e de Roteiro de aula
vazante. Para ampliar essa discussão,
leia para os estudantes o texto sobre y Peça aos estudantes que observem a
o rio Tapajós e sobre como a dinâmica foto do campo de futebol flutuante e
dos rios amazônicos influencia o modo relembre com eles o que já conhecem
de vida das populações que vivem em sobre as comunidades ribeirinhas. Re-
suas margens. tome os pontos estudados e as con-
y Converse com os estudantes sobre as versas sobre o modo de vida dessas
semelhanças e as diferenças entre os comunidades.
Imagens
pre fazer calor na região amazônica,
os habitantes chamam o período
Edson Grandisoli/Pulsar
das chuvas (de dezembro a maio) de
“inverno” e o das vazantes (de junho
a novembro), quando chove menos,
de “verão”. Quando chove, é água
que não acaba mais! Chove sem pa-
rar! Chove tanto que o rio sobe mais
de 5 metros, inundando casas e boa
parte da floresta. Esses trechos de
floresta alagada chamam-se iga-
Crianças ribeirinhas pós. Quando as águas baixam e o
madeira observam barco
Barquinhos confeccionados com se aproximando da volume do rio diminui, fica difícil
entre as Escola Municipal
de buriti, brinquedos comuns Joaquim Martins. Ua
crianças ribeirinhas. Foto de 2019
. rini, Amazonas. andar de barco nos braços menores
Foto de 2016.
dos rios, conhecidos como igarapés.
Muitas pessoas vivem ao longo dos
3. Elas nadam, pescam, fazem competição entre canoas, brincam de pira, constroem
barcos, jogam futebol e pulam macaca. rios amazônicos e são chamadas
1 Como as águas dos rios influenciam a construção das de “populações ribeirinhas”. O dia
a dia dessas pessoas é bem diferente
moradias dos ribeirinhos? As estruturas das casas são adaptadas
para a construção acima das águas perto das margens dos rios. do [dia a dia] dos habitantes das ci-
2 Seu calendário escolar foi adaptado a fenômenos naturais dades: moram em casas construídas
que ocorrem onde você vive? Converse com a turma. sobre palafitas, dormem em rede e,
Resposta pessoal. em vez de usarem carro e ônibus,
3 Do que as crianças ribeirinhas costumam brincar? andam de barco. Na época da cheia,
muita gente precisa mudar de casa,
4 Onde você vive é possível realizar as mesmas brincadeiras e até as escolas ficam fechadas. As
das crianças ribeirinhas? crianças aproveitam para jogar fu-
Resposta pessoal.
5 Você também gosta de pular macaca e brincar de pira? tebol e brincar, como em qualquer
outra parte do Brasil.
Como são chamadas essas brincadeiras onde você vive?
Respostas pessoais. Outros nomes para a brincadeira da macaca são amarelinha, academia, Vilela, Fernando. Tapajós. São Paulo:
Brinque-Book, 2015. p. 38.
marela e sapata. Pira é uma brincadeira também conhecida como pega-pega e pique.
cento e cinquenta e cinco 155
servação das fotos e a leitura das le- do-a com a descrita no texto. Se isso tradas poderiam brincar.
APOIO DIDÁTICO
gendas e peça aos estudantes que de- não ocorrer, peça-lhes que imaginem
como seria morar em um lugar onde
y Atividade 4: Caso a escola não esteja
senvolvam as atividades propostas. em área de comunidade ribeirinha, in-
as atividades escolares são interrompi-
y Atividade 1: Aproveite para conversar
das por fenômenos naturais, como as
centive os estudantes a citar brincadei-
sobre as enchentes dos rios, o período ras das crianças ribeirinhas das quais
cheias de um rio. Essa reflexão tem o
de chuvas, os problemas que as en- eles também brincam.
objetivo de fazer os estudantes se apro-
chentes podem causar, etc. ximarem de outros modos de vida, com- y Atividade 5: Explique aos estudantes
y Atividade 2: Se a área onde a escola parando-os com sua realidade. que o nome de uma brincadeira pode
está localizada sofre interferência de fe- y Atividade 3: Além das brincadeiras ci- variar dependendo do local e que às
nômenos naturais, causando alterações tadas no texto, peça aos estudantes vezes existem diferenças nas regras ou
no calendário escolar, comente essa si- que observem as fotos e citem outras no modo de brincar.
Caio Cardoso/ID/BR
trabalho em diferentes lugares. quebradeiras de coco de babaçu, que enfrentam
» (EF03HI08) Identificar modos de ameaças de perder as áreas em que colhem os
vida na cidade e no campo no cocos para grandes fazendeiros e industriais
presente, comparando-os com os
do passado. interessados naquelas terras, Diocina, viúva e
» (EF03HI12) Comparar as relações mãe de três filhos, ajudou a criar a Associação
de trabalho e lazer do presente de Mulheres Trabalhadoras Rurais (AMTR).
com as de outros tempos e espa- Organizado, o grupo de trabalhadoras iniciou
ços, analisando mudanças e per-
manências. a produção de sabão com o óleo de coco de
babaçu. Hoje, o sabonete [...] é conhecido em
todo o mundo por preservar o meio ambiente e
COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO valorizar a cultura local.
José Santos. Crianças do Brasil: suas histórias, seus brinquedos, seus sonhos.
» Compreensão de textos. São Paulo: Peirópolis/Museu da Pessoa, 2008. p. 47.
» Fluência em leitura oral.
a. A comunidade de Diocina é extrativista, ribeirinha ou caiçara?
A comunidade de Diocina é extrativista.
fazendeiros e industriais que estão interessados nas terras em que elas vivem.
Roteiro de aula
AJ_CH3_PNLD23_C12_146a157_LA.indd 156
y Atividade 3: Converse com os estudan- 7/20/21 3:40 PM AJ_C
texto de José Santos e, antes de eles res- tradicionais, que provêm da experiên-
ponderem individualmente às perguntas, cia e da tradição da comunidade, sen-
retome o que são comunidades extrati- do transmitidos dos mais velhos para os
vistas, ribeirinhas e caiçaras e verifique se mais novos. Comente sobre a valoriza-
ainda existem dúvidas sobre o texto. ção da cultura e do conhecimento po-
pular e o respeito que devemos ter para
y Atividade 2: Auxilie os estudantes a en-
com eles.
contrar as informações necessárias para
a produção textual, verificando se eles y Atividade 4: Leia o enunciado com os
identificam as páginas do livro em que estudantes e peça que encontrem as in-
podem encontrar essas informações. Se formações no capítulo. Aproveite o mo-
julgar adequado, converse com a turma mento para verificar o desenvolvimento
sobre esse tema antes de propor a es- de habilidades de pesquisa e identifica-
crita do texto. ção de informações relevantes.
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 12
Sugestões para a avaliação formativa
1. Ao trabalhar as comunidades ribeirinhas e caiçaras, este capítulo também busca levar os estudantes a compre-
ender a importância da água não apenas como recurso natural, mas também como elemento de identidade para
o modo de vida dessas populações. Na conclusão do capítulo, converse com eles e observe a presença da água,
salgada e doce, na vida dessas pessoas, incentivando-os a pensar no consumo e no uso consciente desse recurso
natural que é tão ameaçado quanto as matas e as florestas do Brasil.
2. A seção Aprender sempre recupera e aprofunda os conteúdos trabalhados ao longo do capítulo, possibilitando
observar a consolidação dos conhecimentos por parte dos estudantes e a verificação de eventuais defasagens.
Essa análise facilita a elaboração de estratégias de remediação, de acordo com as características de cada estu-
dante e de cada turma. A seguir, são disponibilizadas algumas sugestões para a realização desse trabalho.
3. A atividade 1 aborda o papel das mulheres no desenvolvimento das comunidades. Com base no exemplo de
Diocina e da Associação de Mulheres Trabalhadoras Rurais, explore com a turma as diversas funções que as
mulheres exercem na sociedade e a importância de valorizar a atuação social das mulheres e desconstruir pre-
conceitos de gênero.
4. A preservação ambiental é abordada em diversos momentos dessa obra. Na atividade 2, que aborda a habilidade
EF03GE05, explore mais uma dessas formas de preservação – o consumo consciente e o cuidado que devemos
ter em nossas ações cotidianas visando à diminuição de impactos nocivos ao meio ambiente.
5. O conhecimento popular é uma das grandes heranças culturais que temos dos antepassados que formaram o
Brasil. O conhecimento das plantas e dos animais e de como utilizar esses saberes com foco na preservação
ambiental e em nossa saúde pode ser tratado por meio da atividade 3.
6. O intercâmbio cultural também deve ser abordado. Por meio da atividade 4, retome com os estudantes o que
aprenderam ao longo do ano a esse respeito e também a contribuição dos povos caiçaras para essa mistura.
As atividades 1, 3 e 4 permitem o desenvolvimento das habilidades EF03GE03, EF03HI08 e EF03HI12.
Atividades de remediação
• Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens no desenvolvimento da habilidade EF03GE03, você pode orien-
tar os estudantes a pesquisar a origem da água que é consumida na comunidade em que vivem e os processos
de tratamento, ou não, pelos quais ela passa antes de chegar às residências e à escola, a fim de que entendam
um pouco mais a relação deles com o uso desse recurso natural essencial para a vida e como esse recurso está
presente nos hábitos cotidianos.
• Atividade 2: Outra possibilidade é pedir aos estudantes que produzam cartazes com informações sobre o uso
consciente da água, tanto em casa como na comunidade escolar, para serem espalhados pela escola, mobilizando
o debate sobre o tema.
Atividades de remediação
• Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens no desenvolvimento das habilidades EF03GE01 e EF03HI01,
proponha aos estudantes que escrevam um texto referente à importância de conhecermos diferentes povos, cul-
turas, festas, religiões, costumes, etc. Peça que leiam o que escreveram para a turma e realize um debate sobre
essas questões.
• Atividade 2: Outra opção para abordar as habilidades EF03GE01, EF03HI01 e EF03HI02 é orientar os estudan-
tes a confeccionar um cartaz sobre os povos e as comunidades estudados durante o ano, com imagens que
promovam empatia e informações acerca das contribuições desses povos para a nossa vida hoje. O cartaz pode
conter imagens de festas que ainda realizamos, costumes, atividades econômicas, preservação e uso consciente
dos recursos naturais, entre outros temas. Você pode organizar a turma em grupos e designar a cada grupo um
desses temas.
Ivo Montenegro/Shutterstock.com/ID/BR
camialmeidafoto/Shutterstock.com/ID/BR
ramentas e máquinas.
» (EF03HI01) Identificar os grupos
populacionais que formam a cida-
de, o município e a região, as rela-
ções estabelecidas entre eles e os
eventos que marcam a formação
da cidade, como fenômenos mi-
gratórios (vida rural/vida urbana),
desmatamentos, estabelecimento
de grandes empresas etc. Árvores no município de Urucuia, Prédios no município de Porto Alegre,
» (EF03HI02) Selecionar, por meio Minas Gerais. Foto de 2020. Rio Grande do Sul. Foto de 2020.
da consulta de fontes de diferen-
tes naturezas, e registrar aconte- A mais elementos naturais
cimentos ocorridos ao longo do
tempo na cidade ou região em B mais elementos humanizados
que vive.
158 cento e cinquenta e oito
Orientação didática
AJ_CH3_LA_PNLD23_ATEBREVE_158a159_LA.indd 158 são incisivas em certas questões, sem- 7/20/21 3:48 PM
quanto a 8 solicitam ao estudante que respostas uns dos outros. e deveres vistos ao longo do volume.
exercite sua consciência social e refli- • Atividade 7: Verifique nos desenhos dos • Atividades 10 e 11: Aqui há a possibili- APOIO DIDÁTICO
ta sobre a importância da história e da dade de você reunir a turma mais uma
estudantes se eles conseguiram elabo-
cultura. Ressalte, sempre que possível, vez e propor uma reflexão a respeito do
rar uma planta, indicando a posição dos
a valorização da memória e da diversi- que foi trabalhado com os estudantes
dade cultural como elementos que en- elementos do cômodo retratado.
durante o ano. Proponha um espaço de
riquecem a convivência em sociedade. • Atividade 9: Aproveite essa atividade e acolhimento de ideias que seja respei-
• Atividade 6: As fotografias devem ser trabalhe com a turma a questão da inter- toso diante das diversas opiniões que
trabalhadas como fontes de informa- pretação de tabelas associada ao pensa- possam surgir, sempre visando promo-
ção. Com base nisso, pode-se conduzir mento crítico e à ponderação a respeito ver um debate saudável e que traga en-
a atividade de forma coletiva, de modo dos conteúdos apresentados. Se julgar riquecimento a todos.
ArAujo, K. C. Áfricas no Brasil. São Paulo: Scipione, cunhA, Manuela Carneiro da. História dos índios no
2003. Brasil: história, direitos e cidadania. São Paulo:
A obra apresenta uma visão geral sobre a presen- Claro Enigma, 2013 (Coleção Agenda Brasileira).
ça dos afrodescendentes no Brasil, em conformi- A autora aborda a temática indígena para discutir
dade com a Lei n. 10 639/2003. o desconhecimento sobre a história dos povos
originários no Brasil.
Bittencourt, Circe Maria Fernandes (org.). O saber
i n s t i t u to B r A s i l e i r o D e G e o g r A f i A e E s tAt í s t i -
histórico em sala de aula. São Paulo: Contexto,
cA (IBGE). Atlas geográfico escolar. Rio de
1997.
Janeiro: IBGE, 2012.
O livro apresenta estratégias e práticas de ensino para Publicado pelo IBGE, esse atlas apresenta mapas
o uso cotidiano em sala de aula visando ao melhor que contemplam informações sobre indicadores
aproveitamento do processo de aprendizagem. históricos, ambientais e sociais do Brasil.
BrAsil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação mendonçA, Sonia Regina de. A industrialização bra-
Básica. Base Nacional Comum Curricular: educação sileira. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004.
é a base. Brasília: MEC/SEB, 2017. Disponível em: A obra analisa a história da industrialização brasi-
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso leira e questões relacionadas ao desenvolvimento
em: 30 mar. 2021. das cidades.
Um dos principais documentos de caráter nor-
mativo que regulam a Educação Básica no país, P e r e i r A , Amilcar Araújo; M o n t e i r o , Ana Maria
a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) defi- (org.). Ensino de história e culturas afro-brasi-
ne e uniformiza as aprendizagens essenciais que leiras e indígenas. Rio de Janeiro: Pallas, 2013.
devem ser desenvolvidas por todos os componen- A obra apresenta textos sobre a formação da
tes curriculares em todas as escolas do país. sociedade brasileira de uma forma plural, conside-
rando as leis n. 10 639/2003 e n. 11 645/2008.
cArlos, Ana Fani Alessandri (org.). Geografia na
sala de aula. São Paulo: Contexto, 2007. rosA, A. V. Agricultura e meio ambiente. São Paulo:
Atual, 1998.
O livro é uma coletânea de artigos de diver-
Nessa obra, a autora discute a relação entre a ação
sos geógrafos sobre práticas escolares para traba-
humana e a agricultura e como essa dinâmica se
lhar a Geografia dentro da sala de aula.
reflete na paisagem do campo.
c A r n i e r J r ., P. Imigrantes: viagem, trabalho,
rosA, N. S. S. Festas e tradições. São Paulo: Moderna,
integração. São Paulo: FTD, 2000.
2001 (Coleção Artes e Raízes).
Nesse livro, o autor aborda os grandes movimen-
O livro apresenta um panorama da diversidade
tos migratórios mundiais, especialmente a partir
cultural brasileira e suas diferentes representações
do século XIX, e suas consequências para o Brasil. no imaginário popular.
cAstellAr, Sonia (org.). Educação geográfica: teorias ross, Jurandyr l. S. (org.). Geografia do Brasil.
e práticas docentes. São Paulo: Contexto, 2005. 6. ed. São Paulo: Edusp, 2011.
A obra discute a relação entre teoria e prática na Nessa coletânea de textos, o geógrafo Jurandyr
sala de aula, o papel do educador e a importância Ross reúne temas considerados essenciais no estu-
da Geografia na formação dos estudantes. do da geografia no Brasil, como relevo, cartografia,
certeAu, Michel de. A escrita da história. 3. ed. Rio geografia urbana, geografia agrária, entre outros.
de Janeiro: Forense Universitária, 2011. sAntos, Milton. Pensando o espaço do homem. São
Nesse livro, Michel Certeau propõe uma reflexão Paulo: Edusp, 2004.
sobre o fazer historiográfico e as diversas aborda- O geógrafo Milton Santos propõe reflexões sobre
gens possíveis. temas relevantes para o estudo da geografia,
como as categorias tempo e espaço.
chArtier, Roger. A história cultural: entre práticas e
representações. Lisboa: Difel, 2002. schwArcz, L. M.; SArling, H. Brasil: uma biografia.
O autor convida o leitor a se aprofundar nas dis- São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
cussões a respeito das propostas da chamada A obra apresenta um compilado com os principais
história cultural e o ofício do historiador. marcos históricos do Brasil.
3 3o ANO
GEOGRAFIA E HISTÓRIA
GEOGRAFIA
E HISTÓRIA
ÁREA DO CONHECIMENTO:
CIÊNCIAS HUMANAS
CIÊNCIAS HUMANAS
MANUAL DO
PROFESSOR
ENSINO
MANUAL DO
PROFESSOR
FUNDAMENTAL
LEDA LEONARDO DA SILVA
ANOS INICIAIS
MÔNICA LUNGOV
2 0 7 1 3 1 RAQUEL DOS SANTOS FUNARI
ISBN 978-65-5744-389-7