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1o

ANO

1 1 o AN O

GEOGRAFIA E HISTÓRIA
GEOGRAFIA
E HISTÓRIA
ÁREA DO CONHECIMENTO:

CIÊNCIAS HUMANAS
CIÊNCIAS HUMANAS

MANUAL DO
PROFESSOR

ENSINO
MANUAL DO
PROFESSOR FUNDAMENTAL
ANOS INICIAIS
MÔNICA LUNGOV
2 0 7 1 2 9 RAQUEL DOS SANTOS FUNARI
ISBN 978-65-5744-385-9

Editora responsável: Valéria Vaz


Organizadora: SM Educação
2 900002 071290 Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida por SM Educação.

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1 1 o AN O

MÔNICA LUNGOV
Bacharela e licenciada em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e
GEOGRAFIA
Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP).
Consultora pedagógica e professora de História no Ensino Fundamental
e no Ensino Médio.
E HISTÓRIA
RAQUEL DOS SANTOS FUNARI ÁREA DO CONHECIMENTO:
Licenciada em História pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de CIÊNCIAS HUMANAS
Belo Horizonte.
Mestra e doutora em História pelo Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Pesquisadora-colaboradora do Departamento de História do Instituto de MANUAL DO
Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp.
Professora de História e supervisora de área no Ensino Fundamental e no
PROFESSOR
Ensino Médio.

EDITORA RESPONSÁVEL: VALÉRIA VAZ


Licenciada em História pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de
ENSINO
Mesquita Filho” (Unesp). FUNDAMENTAL
Especialista em Linguagens Visuais e mestra em Artes Visuais pela
Faculdade Santa Marcelina (FASM). ANOS INICIAIS
Bacharela em Letras pela FFLCH-USP.
Editora de livros didáticos.

Organizadora: SM Educação
Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida por SM Educação.

São Paulo, 1a edição, 2021

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Aprender Juntos Geografia e História 1o ano
© SM Educação
Todos os direitos reservados

Direção editorial Cláudia Carvalho Neves


Gerência editorial Lia Monguilhott Bezerra
Gerência de design e produção André Monteiro
Edição executiva Valéria Vaz
Edição: Gabriel Careta, Jéssica Vieira de Faria, Kenya Jeniffer Marcon
Suporte editorial: Fernanda de Araújo Fortunato
Coordenação de preparação e revisão Cláudia Rodrigues do Espírito Santo
Preparação: Rosinei Aparecida Rodrigues Araujo, Vera Lúcia Rocha
Revisão: Andrea Vidal
Apoio de equipe: Beatriz Nascimento, Maria Clara Loureiro
Coordenação de design Gilciane Munhoz
Design: Thatiana Kalaes, Lissa Sakajiri
Coordenação de arte Andressa Fiorio
Edição de arte: João Negreiros
Assistência de arte: Gabriela Rodrigues Vieira
Assistência de produção: Leslie Morais
Coordenação de iconografia Josiane Laurentino
Pesquisa iconográfica: Mariana Sampaio
Tratamento de imagem: Marcelo Casaro
Capa APIS Design
Ilustração da capa: Henrique Mantovani Petrus
Projeto gráfico APIS Design
Editoração eletrônica Essencial Design
Cartografia João Miguel A. Moreira
Pré-impressão Américo Jesus
Fabricação Alexander Maeda
Impressão

Em respeito ao meio ambiente, as Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


folhas deste livro foram produzidas com (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
fibras obtidas de árvores de florestas
Lungov, Mônica
plantadas, com origem certificada.
Aprender juntos geografia e história, 1º ano : ensino
fundamental : anos iniciais / Mônica Lungov, Raquel
dos Santos Funari ; editora responsável Valéria Vaz ;
organizadora SM Educação ; obra coletiva concebida,
desenvolvida e produzida por SM Educação. – 1. ed. –
São Paulo : Edições SM, 2021. – (Aprender juntos)

“Área do conhecimento: Ciências humanas”


ISBN 978-65-5744-384-2 (aluno)
ISBN 978-65-5744-385-9 (professor)

1. Geografia (Ensino fundamental) 2. História (Ensino


fundamental) I. Funari, Raquel dos Santos. II. Vaz,
Valéria. III. Título. IV. Série.

21-69412 CDD-372.89

Índices para catálogo sistemático:

1. Geografia e história : Ensino fundamental 372.89


Cibele Maria Dias — Bibliotecária — CRB-8/9427

1ª edição, 2021

SM Educação
Rua Cenno Sbrighi, 25 – Edifício West Tower n. 45 – 1o andar
Água Branca 05036-010 São Paulo SP Brasil
Tel. 11 2111-7400
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www.grupo-sm.com/br

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APRESENTAÇÃO
Prezado professor, prezada professora,

O mundo contemporâneo apresenta uma série de desafios para


quem discute e educa. Praticar educação, nos dias de hoje, exige
que formar os estudantes não se restrinja apenas aos conteúdos
ensinados, pois a escola é um espaço de convivência e de troca de
saberes.
Nesse sentido, este material didático foi cuidadosamente
pensado para auxiliar seu trabalho e garantir aos estudantes a
construção de uma aprendizagem consistente, gradual e significativa
nos anos iniciais do Ensino Fundamental. A seleção dos conteúdos
contribui para a criatividade e o desenvolvimento integral do
estudante, oferecendo oportunidades para que ele expresse seus
pensamentos, reflita sobre o que está aprendendo e compartilhe
seu conhecimento de mundo com os demais. Assim, o professor
alcança os objetivos almejados e o estudante avança no processo
de formação como cidadão pensante e atuante na resolução de
problemas.
Os textos, as imagens, as atividades e os temas propostos,
além de permitirem o desenvolvimento das habilidades e das
competências específicas da área de Ciências Humanas previstas
na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), também contribuem
para que os estudantes se tornem indivíduos capazes de lidar com
as próprias emoções, aprendam a demonstrar empatia, a manter
relações sociais positivas e a tomar decisões de maneira responsável.
Desejamos que este material facilite a condução de suas aulas,
auxilie no trabalho com esta coleção e possa contribuir para sua
formação como docente.

Bom trabalho!

As autoras

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SUMÁRIO

Seção introdutória

O ensino de Geografia e História no Ensino Fundamental . . . . . . . . . . V


A interdisciplinaridade no Ensino Fundamental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . VI
Objetivos gerais da coleção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . VII

Proposta pedagógica da coleção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X


Avaliação e aprendizagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XIII
Organização e estrutura da coleção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XIV
Organização dos conceitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XIV
Estrutura da coleção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XIV
O uso das letras de imprensa maiúsculas e minúsculas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XV
Códigos alfanuméricos das habilidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XV

Distribuição anual de conteúdos do volume . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XVI


Organização do Manual do Professor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XVIII
Bibliografia comentada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XX

Início da reprodução do Livro do Estudante

Sumário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Boas-vindas! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Capítulo 1 – Você tem nome . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Capítulo 2 – Reconhecendo a família . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Capítulo 3 – Minha rotina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Capítulo 4 – Onde eu moro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
Capítulo 5 – Os vizinhos e a vizinhança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
Capítulo 6 – A escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
Capítulo 7 – Caminhos para a escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
Capítulo 8 – Diferentes lugares, diferentes pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
Até breve! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126
Bibliografia comentada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128

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Seção introdutória V

O ENSINO DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA


NO ENSINO FUNDAMENTAL
Nesta coleção, a interdisciplinaridade é privilegiada com momento, o ponto de partida é a sociedade humana reali-
a integração dos componentes curriculares Geografia e zando-se. Essa realização dá-se sobre uma base material:
História, da área de Ciências Humanas, levando-se em consi- o espaço e seu uso, o tempo e seu uso; a materialidade e
deração que o ser humano e suas ações estão relacionados suas diferenças formas, as ações e suas diversas feições
e integrados à realidade social e cultural. Além disso, o diálo- [...]. Assim, empiricizamos o tempo tornando-o material
go fluente, que ocorre entre esses componentes curriculares, e o assimilamos, desse modo, ao espaço, que não existe
possibilita que o trabalho com o todo, e não com as partes, sem a materialidade. A técnica entra aqui como um traço
seja mais adequado às crianças dessa faixa etária. Ao integrar de união, histórica e epistemologicamente. [...]1
conteúdos e relacionar conceitos de modo interdisciplinar,
procuramos sempre nos basear na curiosidade e na inquie- O trabalho com os conceitos de espaço e tempo, per-
tude das crianças, estimulando ainda mais o interesse e a cebidos como categorias indissociáveis, permite-nos uma
admiração delas pelo mundo do qual fazem parte, um mundo reflexão sobre a possibilidade de coexistência de tempos di-
repleto de problemas, mas também de soluções a serem bus- ferentes, sendo o espaço atual o resultado de distintas ações
cadas. Assim, apresentando aos estudantes temas familiares, passadas que se manifestam desigualmente e que continuam
cotidianos e relevantes, esperamos que eles comecem a ter a exercer força nas configurações do presente. Nesse sentido,
um pensamento geográfico e histórico da realidade que os o espaço geográfico deve ser entendido como historicamen-
rodeia. te produzido pelo ser humano, à medida que este se organiza
Ao longo das últimas décadas, o ensino de Geografia e socialmente e interage com o meio.
História tem passado por transformações significativas. Essas A partir dessa perspectiva, os estudantes poderão reco-
transformações no ensino refletem um mundo em constante nhecer as motivações e as ações dos diferentes grupos hu-
mudança, onde a emergência e a atuação de novos agen- manos, que, ao longo do tempo, vêm moldando o espaço da
tes sociais, bem como o emprego de novas tecnologias re- forma como ele é hoje e contribuindo para a continuidade
configuram as relações estabelecidas entre os diversos gru- de sua transformação no futuro. E, ao conhecerem as dife-
pos e indivíduos que compõem a sociedade, o espaço que rentes realidades resultantes das ações humanas no tempo
ocupam, onde interagem e o conhecimento que produzem. e no espaço e se identificarem como parte da sociedade, os
Na Geografia, por exemplo, criticou-se o modelo de ensino estudantes poderão refletir sobre as próprias relações inter-
de caráter meramente descritivo dos fenômenos geográficos pessoais e com o meio em que vivem, ampliando, assim, as
(físicos e humanos), e as novas correntes teóricas passaram possibilidades de participação social. Dessa forma, com esta
a objetivar uma Geografia crítica, pautada na compreensão coleção interdisciplinar, pretendemos que os estudantes te-
do espaço geográfico em suas múltiplas relações, visando nham condições de perceber e compreender as relações es-
compreender o papel da sociedade e sua relação com a natu- tabelecidas pelos seres humanos no tempo e no espaço, e de
reza na produção e na organização do espaço com base nas refletir sobre os significados dessas relações. Com base nessa
dinâmicas do território, da paisagem e do lugar. compreensão, visamos que eles reconheçam os seres huma-
nos como agentes transformadores do lugar onde vivem, to-
Em História, buscou-se a desconstrução de um modelo
mando a consciência da importância e da necessidade dos
de ensino que enfatizava exclusivamente os ditos heróis ou
cuidados que devem ter com a natureza e com tudo que
grandes personagens, uma noção de progresso abstrata e
dela faz parte.
uma concepção exclusivamente cronológica do tempo. Em
seu lugar, propôs-se a consideração de diferentes temporali- Partindo de uma perspectiva humanista de respeito à plu-
dades, a denúncia das desigualdades sociais e das violações ralidade cultural, social e política, esperamos que cada estu-
de direitos, a busca pela compreensão dos conflitos, e, por dante comece a se reconhecer como ser individual, que deve
fim, a valorização da diversidade cultural e étnica, como o cuidar de si mesmo, da própria saúde e da própria higiene,
acolhimento da diferença e a educação em direitos humanos. além de se identificar como ser social, percebendo que são
Em síntese, a construção de identidades e da cidadania e a inúmeras as situações de convivência com outras pessoas,
formação ética tornaram-se os eixos norteadores da seleção diferentes em suas origens, suas culturas, hábitos e vivências,
de conteúdos, dos métodos de ensino e dos objetivos defi- com as quais pode partilhar experiências, saberes e conheci-
nidos pelos professores de História para o desenvolvimento mentos. Sendo assim, espera-se que o estudante reconheça
de seu trabalho. que a valorização e o respeito às diferenças entre as pessoas
e à diversidade devem fazer parte de suas atitudes e da con-
Nesse sentido, as relações estabelecidas entre sociedade,
duta de todos, de maneira que o convívio em sociedade seja
espaço e tempo despontam como um dos principais eixos
pautado pela educação e pela tolerância.
estruturantes do ensino integrado de História e Geografia.
Nas escolas brasileiras, o ensino de Geografia e História
Como nos lembra Milton Santos:
realizado na infância ocorre principalmente durante o seg-
Tempo, espaço e mundo são realidades históricas, que mento do Ensino Fundamental. A palavra ensino tem em sua
devem ser intelectualmente reconstruídas em termos de
sistema, isto é, como mutuamente conversíveis, se a nossa 1 SantoS, M. Técnica, espaço, tempo: a globalização e o meio técnico-
preocupação epistemológica é totalizadora. Em qualquer científico-informacional. São Paulo: Edusp, 2008. p. 39.

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VI Seção introdutória

origem o termo latino signo, que, no sentido original, se refe- de outra disciplina também se compromete com seu próprio
re a sinal, marca. O ensino seria, então, o compartilhamento objeto. Concomitantemente, os dois professores, cada qual
de sinais e marcas de uma sociedade. Algo que, em si, marca em sua aula, remetem-se aos componentes curriculares re-
os indivíduos por toda a vida, como afirma o historiador Marc lacionados.
Ferro2. A palavra fundamental, por sua vez, evoca aquilo que Quando a definição de objetivos e temas específicos de
há de fundo, a base que sustenta algo. Assim, o nome do seg- cada área é feita em primeiro lugar, e só depois ocorre a jun-
mento, pelos seus próprios termos e significados, já entrega ção do grupo, em geral, cada um faz uma parte, e o todo
seu principal sentido: fornecer o fundamento cultural, a base, acaba não sendo contemplado. Sendo assim, reforça-se a
para formar cidadãos, indivíduos capazes de compreender o fragmentação do conhecimento, que é um enfoque contra-
mundo e agir nele. riado pela interdisciplinaridade.
Além dos impactos que a formação escolar traz para os Na interdisciplinaridade, os professores, cada qual com
indivíduos, há também a influência do aprendizado que cada
seus saberes, tentam responder a uma questão complexa,
criança traz consigo antes de ingressar na educação básica: a
que certamente apresentará falhas e incompletudes caso
educação familiar. Essa dimensão educativa marcante é espe-
seja abordada apenas por uma das áreas de conhecimento.
cialmente reconhecida na Política Nacional de Alfabetização
Nesse caso, o grupo de professores deve se reunir em torno
(PNA)3, que denomina esse processo de literacia familiar.
de um ou mais objetivos em comum.
Tomando como base pesquisas científicas sobre os proces-
sos cognitivos relativos ao aprendizado, o documento aponta Por que entender e praticar a interdisciplinaridade é im-
que as primeiras experiências infantis com relatos do pas- portante?
sado ocorrem nas fases de literacia emergente e literacia Para muitos autores, essa relevância está na necessidade
básica, fases consideradas essenciais para a aquisição das de olharmos o todo, e não apenas as partes. Olhar apenas um
habilidades que levam à alfabetização. aspecto nos leva, muitas vezes, a não entendermos os meca-
Já adentrando os anos iniciais do Ensino Fundamental, nismos complexos da totalidade, interpretando a realidade
as crianças passam a ter contato com habilidades que se de forma ingênua.
tornam mais complexas, como a fluência em leitura oral e as Um dos argumentos mais fortes para trabalharmos com
estratégias de compreensão de textos. Esse momento é de- base no modelo interdisciplinar é o crescente aumento da
nominado literacia intermediária e compreende o incentivo complexidade dos problemas enfrentados pela sociedade.
aos hábitos de leitura e à produção de escrita. Na prática, deveríamos olhar para a realidade complexa com
A área de Ciências Humanas permite o desenvolvimento cada um dos profissionais, colaborando, com suas compe-
de procedimentos de investigação, pesquisa e registro em tências específicas, em prol da resolução do problema.
diferentes fontes documentais, como paisagens, fatos e de- Ser interdisciplinar é ter predisposição para descobrir-se
poimentos. Tais ações se tornam um meio profícuo para o e descobrir o outro (Fazenda, 2005). Essa atitude interdisci-
desenvolvimento global dos estudantes, de acordo com sua plinar é muito mais do que apenas falar sobre o assunto: é
faixa etária, no que diz respeito à literacia, em suas diferentes viver a situação, é ter humildade para reconhecer seus limites
habilidades (a consciência fonológica e fonêmica, o conheci- e querer, de maneira absolutamente verdadeira, entregar-se
mento alfabético, a fluência em leitura oral, o desenvolvimen- ao novo.
to de vocabulário, a compreensão de textos e a produção de Mas de que novo estamos falando? Novas práticas que
escrita), e à numeracia, em seus múltiplos aspectos, utilizada
fazem parte de novas concepções devem ser pensadas.
de forma contextualizada para a resolução de questões ob-
Nesse contexto, para Santomé (1998), a seleção de conteú-
jetivas e cotidianas.
dos deveria ser discutida com base em temáticas que teriam
como desafio a solução de problemas. A vantagem de tra-
balhar com um currículo assim é poder facilitar a visão das
A interdisciplinaridade no dimensões éticas, políticas e socioculturais do conhecimento,
Ensino Fundamental reforçando uma importante característica da interdisciplinari-
dade: o sincretismo. Trata-se de uma visão do todo, diferen-
Antes de falarmos sobre a interdisciplinaridade, cabe di- temente da crença de que o conhecimento é constituído por
ferenciá-la de outro conceito, com o qual ela é, por vezes, parcelas do saber.
confundida: a multidisciplinaridade. O ensino, na maioria das vezes, oferece partes do conheci-
De modo muito geral, podemos dizer que a multidisci- mento como se fossem peças de um quebra-cabeça, e, como
plinaridade ocorre quando temos interação entre os com- os estudantes não organizam o conhecimento para a integra-
ponentes curriculares. Ao tratar de determinado tema, o ção, as peças ficam separadas (Santomé, 1998). Sendo assim,
professor de um componente curricular se responsabiliza para que as peças do quebra-cabeça se juntem, de modo
por trabalhar a sua parte do conteúdo, enquanto o professor que tenham significado e sentido, é necessário envolvimento.

No projeto interdisciplinar não se ensina, nem se apren-


2 Ferro, M. Manipulação da história no ensino e nos meios de de: vive-se, exerce-se. A responsabilidade individual é a
comunicação. São Paulo: Ibrasa, 1999. p. 13.
marca do projeto interdisciplinar, mas essa responsabili-
3 BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA:
dade está imbuída do envolvimento – envolvimento esse
Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC/Sealf, 2019.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/images/banners/caderno_ que diz respeito ao projeto em si, às pessoas e às institui-
pna_final.pdf. Acesso em: 28 jul. 2021. ções a ele pertencentes (Fazenda, 2005, p. 17).

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Seção introdutória VII

Cabe, também, assinalar alguns caminhos indicados nas 5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de in-
Diretrizes curriculares nacionais para o Ensino Fundamental formação e comunicação de forma crítica, significativa,
de 9 (nove) anos: reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as
escolares) para se comunicar, acessar e disseminar infor-
[...] Há propostas curriculares ordenadas em torno de gran- mações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
des eixos articuladores; experiências de redes que traba- exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
lham projetos de interdisciplinaridade com base em temas
geradores formulados a partir de problemas detectados 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais
na comunidade; as que procuram enredar esses temas às e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe
áreas de conhecimento; os chamados currículos em rede; possibilitem entender as relações próprias do mundo do
as que propõem a integração do currículo por meio de trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cida-
conceitos-chave ou ainda de conceitos-nucleares que per- dania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia,
mitem trabalhar as questões cognitivas e as questões cul- consciência crítica e responsabilidade.
turais numa perspectiva transversal (Brasil, 2013, p. 119). 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações
confiáveis, para formular, negociar e defender ideias,
O contexto adotado para desenvolver esta coleção in-
pontos de vista e decisões comuns que respeitem e pro-
terdisciplinar é o espaço e o grupo de vivência do estudan-
movam os direitos humanos, a consciência socioambien-
te, suas interações com o ambiente e com o próprio corpo
tal e o consumo responsável em âmbito local, regional e
ao longo do crescimento. Dessa maneira, os conteúdos de
global, com posicionamento ético em relação ao cuidado
Ciências da Natureza e de Ciências Humanas têm campo fér-
de si mesmo, dos outros e do planeta.
til de articulação e desenvolvimento.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e
emocional, compreendendo-se na diversidade humana e
Objetivos gerais da coleção reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrí-
O projeto desta coleção, que visa contribuir para o de- tica e capacidade para lidar com elas.
senvolvimento progressivo de aprendizagens essenciais nos
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos
anos iniciais da Educação Básica, está apoiado em alguns
e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o res-
pilares fundamentais. A Política Nacional de Alfabetização
peito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento
foi tomada como uma das referências. Sendo assim, as pro- e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos
postas buscam colaborar ativamente para o processo de sociais, seus saberes, identidades, culturas e potenciali-
literacia, sobretudo com o objetivo de estimular, de modo dades, sem preconceitos de qualquer natureza.
adequado a cada faixa etária, o desenvolvimento de voca-
bulário, a compreensão de textos, a produção de escrita e a 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, respon-
fluência em leitura oral, entre outros. sabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, to-
Seguindo as orientações da BNCC (2018), adotou- mando decisões com base em princípios éticos, democrá-
-se como elemento norteador o desenvolvimento das dez ticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Competências Gerais da Educação Básica (CGEB) propos-
BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
tas pelo documento: Base nacional comum curricular: educação é a base.
Brasília: MEC/SEB, 2018. p. 9-10.
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital A concepção de que o desenvolvimento das competên-
para entender e explicar a realidade, continuar aprenden- cias socioemocionais é parte essencial desse percurso tam-
do e colaborar para a construção de uma sociedade justa, bém é bastante relevante; por essa razão, dedica-se atenção
democrática e inclusiva. especial a atividades que propiciem o reconhecimento e o
exercício das emoções, buscando favorecer a tomada de de-
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à aborda- cisões éticas, pessoal e socialmente responsáveis. As compe-
gem própria das ciências, incluindo a investigação, a refle- tências socioemocionais trabalhadas são:
xão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e Autoconsciência
resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológi-
cas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. Envolve o conhecimento de cada pessoa, bem como de
suas forças e limitações, sempre mantendo uma atitude
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e otimista e voltada para o conhecimento.
culturais, das locais às mundiais, e também participar de
práticas diversificadas da produção artístico-cultural. Autogestão
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual- Relaciona-se ao gerenciamento eficiente do estresse, ao
-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora controle de impulsos e à definição de metas.
e digital –, bem como conhecimentos das linguagens ar-
tística, matemática e científica, para se expressar e parti-
Consciência social
lhar informações, experiências, ideias e sentimentos em
diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao Necessita de exercício da empatia, do colocar-se “no lugar
entendimento mútuo. dos outros”, respeitando a diversidade.

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VIII Seção introdutória

Habilidades de relacionamento 7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfi-


ca e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de
Relacionam-se com as habilidades de ouvir com empa- informação e comunicação no desenvolvimento do racio-
tia, falar clara e objetivamente, cooperar com os demais, cínio espaço-temporal relacionado a localização, distân-
resistir à pressão social inadequada (ao bullying, por cia, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e
exemplo), solucionar conflitos de modo construtivo e res- conexão.
peitoso, bem como auxiliar o outro quando for o caso.
BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
Base nacional comum curricular: educação é a base.
Tomada de decisão responsável Brasília: MEC/SEB, 2018. p. 357.

Preconiza as escolhas pessoais e as interações sociais de


Como as Ciências Humanas são constituídas por dois
acordo com as normas, os cuidados com a segurança e os
componentes curriculares no Ensino Fundamental (Geografia
padrões éticos de uma sociedade.4
e História), cada um deles também apresenta suas compe-
Ainda de acordo com a BNCC, há Competências tências específicas.
Específicas de Ciências Humanas (CECH) que foram valo- Esta coleção buscou atender às prerrogativas do ensino
rizadas para que os estudantes sejam capacitados a iniciar da Geografia, em relação à mobilização do pensamento
a sua “leitura do mundo” em ambiente pedagógico e social- espacial, aplicando procedimentos de pesquisa e análise
mente compartilhado. São elas: de informações que favorecerem o desenvolvimento das
Competências Específicas de Geografia (CEG), também in-
1. Compreender a si e ao outro como identidades diferen- dicadas na BNCC:
tes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma
sociedade plural e promover os direitos humanos. 1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a
interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o
2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio téc-
espírito de investigação e de resolução de problemas.
nico-científico-informacional com base nos conhecimen-
tos das Ciências Humanas, considerando suas variações 2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhe-
de significado no tempo e no espaço, para intervir em si- cimento geográfico, reconhecendo a importância dos ob-
tuações do cotidiano e se posicionar diante de problemas jetos técnicos para a compreensão das formas como os
do mundo contemporâneo. seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao
longo da história.
3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser
humano na natureza e na sociedade, exercitando a curio- 3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compre-
sidade e propondo ideias e ações que contribuam para a ensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da
transformação espacial, social e cultural, de modo a parti- ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os
cipar efetivamente das dinâmicas da vida social. princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribui-
ção, extensão, localização e ordem.
4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvi-
das com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes 4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das
culturas, com base nos instrumentos de investigação das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes
Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valo- gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de
rização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, problemas que envolvam informações geográficas.
seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem
preconceitos de qualquer natureza. 5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedi-
mentos de investigação para compreender o mundo natu-
5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no ral, social, econômico, político e o meio técnico-científico
mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorri- e informacional, avaliar ações e propor perguntas e solu-
dos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços ções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem
variados. conhecimentos científicos da Geografia.
6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos 6. Construir argumentos com base em informações geo-
das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e gráficas, debater e defender ideias e pontos de vista que
opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos respeitem e promovam a consciência socioambiental e o
e a consciência socioambiental, exercitando a responsa- respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de
bilidade e o protagonismo voltados para o bem comum qualquer natureza.
e a construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva. 7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia,
responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determina-
4 BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
ção, propondo ações sobre as questões socioambientais,
Competências socioemocionais como fator de proteção à saúde com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis
mental e ao bullying. Brasília: MEC/SEB, 2018. Disponível em: http:// e solidários.
basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-
de-praticas/aprofundamentos/195-competencias-socioemocionais- BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
como-fator-de-protecao-a-saude-mental-e-ao-bullying. Acesso em: Base nacional comum curricular: educação é a base.
27 maio 2021. Brasília: MEC/SEB, 2018. p. 366.

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Seção introdutória IX

Em relação ao ensino de História, a coleção valoriza a linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a
perspectiva de que a história é uma narrativa elaborada no resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.
presente, por sujeitos distintos, cuja dinâmica é a responsá-
vel pela construção do conhecimento histórico. Dessa forma, 4. Identificar interpretações que expressem visões de
definiu-se um conjunto orgânico e progressivo de aprendiza- diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um
gens consideradas essenciais, permitindo o desenvolvimento mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente
das Competências Específicas de História (CEH), também com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
indicadas na BNCC: sustentáveis e solidários.

1. Compreender acontecimentos históricos, relações de 5. Analisar e compreender o movimento de populações


poder e processos e mecanismos de transformação e ma- e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados
nutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade
culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para com as diferentes populações.
analisar, posicionar-se e intervir no mundo contempo-
râneo. 6. Compreender e problematizar os conceitos e procedi-
mentos norteadores da produção historiográfica.
2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, re-
lacionando acontecimentos e processos de transformação 7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de infor-
e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômi- mação e comunicação de modo crítico, ético e responsá-
cas e culturais, bem como problematizar os significados vel, compreendendo seus significados para os diferentes
das lógicas de organização cronológica. grupos ou estratos sociais.
3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
proposições em relação a documentos, interpretações e Base nacional comum curricular: educação é a base.
contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes Brasília: MEC/SEB, 2018. p. 402.

Área de Ciências Humanas no Ensino Fundamental

Noções de tempo e espaço

Ciências Humanas

Geografia História

Ensino

Desenvolvimento do
raciocínio espaço-tempo

Produção de
Relações sociais
Ação humana conhecimento e
e de poder
saberes

Compreensão
de mundo

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X Seção introdutória

PROPOSTA PEDAGÓGICA DA COLEÇÃO


Com base nos documentos já apresentados, esta coleção depende de muitos fatores, dentre os quais destacamos a
fundamentou-se em pressupostos teóricos que consideram formação, inicial e continuada, de professores, cuja base deve
relevantes (como partes integradas do processo de ensino) ser a reflexão.
o estudante, o professor e o conhecimento. Reconhecendo No que diz respeito à relação professor-estudante, defen-
o estudante como sujeito ativo desse processo, procurou-se demos a ideia de que ela deve se guiar pelo respeito, sem a
desenvolver um diálogo permanente com ele, por meio de renúncia da autoridade do professor, que é o responsável por
textos, imagens, documentos e atividades que possibilitassem mediar as situações educacionais. Nesse sentido, a mediação
a elaboração de um conhecimento significativo, contemplado ocorre quando o professor coloca situações-problema reais
por processos de percepção, compreensão e representação. e complexas, de preferência dando prioridade à interdiscipli-
De acordo com a BNCC: naridade, e leva em consideração os conhecimentos prévios
que os estudantes possuem. Considerar os conhecimentos
[...] Os indivíduos desenvolvem sua percepção de si e do deles, porém, não é abandoná-los à mercê de descobrirem e
outro em meio a vivências cotidianas, identificando o seu inventarem sozinhos o conhecimento, pois o ensino acontece
lugar na família, na escola e no espaço em que vivem. O por meio de atividade mental construtiva desse estudante,
aprendizado, ao longo do Ensino Fundamental – Anos que pesquisa, escuta, explora, lê, questiona e expõe ideias,
Iniciais, torna-se mais complexo à medida que o sujeito sendo, assim, construtor de seu próprio conhecimento.
reconhece que existe um “Outro” e que cada um apreende
Considerando esse princípio, nesta coleção, procuramos
o mundo de forma particular. A percepção da distância
criar situações e atividades com potencial para mobilizar o
entre objeto e pensamento é um passo necessário para a
estudante intelectualmente e levá-lo a interagir com o obje-
autonomia do sujeito, tomado como produtor de diferen-
to do conhecimento, construindo representações interiores
tes linguagens. [...]
desse objeto. Essa prática pressupõe considerar as expe-
BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. riências e os repertórios que o estudante possui para que,
Base nacional comum curricular: educação é a base. por meio das relações estabelecidas entre o que ele já sabe
Brasília: MEC/SEB, 2018. p. 403. e o novo conhecimento, realize uma aprendizagem com
compreensão, ou seja, significativa.
Considerando esse princípio, a coleção oferece ativida-
Nesta coleção, o trabalho com os conhecimentos prévios
des e propicia situações que permitem mobilizar o estudante
aparece, de forma mais incisiva, no início de cada capítulo,
intelectualmente, levando-o a interagir com os objetos de
como modo não só de fornecer ao professor um diagnóstico
conhecimento, para que construa representações interiores
sobre a turma, mas também de despertar o interesse e a
desses objetos. Essa prática pressupõe considerar as expe-
participação dos estudantes. Assim, conforme os estudantes
riências e os repertórios trazidos pelo estudante para que
desenvolvem as atividades propostas na abertura de capí-
ele possa relacioná-los com o novo conhecimento e realizar
tulos, eles comunicam suas ideias e revelam o que já sabem
uma aprendizagem significativa, que faça sentido em seu uni-
a respeito dos temas em pauta. Esses pontos de vista, que
verso de vivências. Assim, ele poderá construir uma série de
poderão se alterar ao longo dos estudos, atuam como refe-
conceitos que colaborem para o entendimento do mundo ao
rências, para o professor, do quão próximo o entendimento
redor e de suas próprias experiências.
dos estudantes está das explicações científicas.
De acordo com Coll:
Assim sendo, ao garantir aos estudantes o direito de ex-
[...] é importante que os professores percebam os co- pressão, o incentivo à reflexão e o registro das ideias deles,
nhecimentos prévios dos estudantes sobre o tema a ser o professor pode passar a valorizar situações de levanta-
estudado, não apenas porque são os que eles utilizam mento de conhecimentos prévios. Esse registro também
permitirá o confronto entre as ideias iniciais e as formuladas
para aprender, isto é, não podem prescindir deles na
durante o desenvolvimento dos temas. Nessas atividades
realização de novas aprendizagens, mas porque deles
iniciais, não é necessário corrigir os estudantes, pois o obje-
dependem as relações que é possível estabelecer para
tivo principal consiste em sondar os conhecimentos prévios
atribuir significado à nova informação proposta. Isto é,
e as concepções espontâneas deles.
os conhecimentos do estudante sobre um determinado
tema possibilitam estabelecer relações substantivas, Esses conhecimentos e essas concepções são, em geral,
permitindo também, consequentemente, atribuir signi- retomados no fim do capítulo, na seção final de atividades,
ficado ao novo conteúdo.5 possibilitando a cada estudante, também, uma ferramenta
de avaliação de seu ponto de partida a seu ponto de che-
Ao professor, que é parte desse processo como articula- gada. Sendo as Ciências Humanas áreas propícias ao diálo-
dor de situações e mobilizador de capacidades, cabe fazer a go com outras áreas do conhecimento (Língua Portuguesa,
mediação entre os objetos de conhecimento e o estudante, Arte, Matemática, Educação Física), nesse processo, cabe ao
intervindo durante as exposições em sala, a fim de organi- professor conectar os assuntos quando julgar conveniente.
zar e viabilizar as investigações e, em seguida, sistematizar Nesta coleção, procuramos, sempre que possível, traba-
as descobertas. Entendemos que a qualidade da educação lhar os conteúdos de maneira contextualizada, isto é, relacio-
ná-los a situações da realidade, por meio de exemplos que
5 Coll, C. et al. O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, ajudam a evidenciar o modo como os conhecimentos estu-
1996. p. 97. dados em sala de aula se aplicam à vida prática das pessoas.

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Seção introdutória XI

Além dos conhecimentos específicos das áreas em estu- Com um levantamento das impressões dos estudantes, o
do, os conteúdos abrangem procedimentos e atitudes. Essa professor tem condições de avaliar os conhecimentos prévios
diversidade, segundo Solé e Coll (2006), contribui para a deles e, a partir daí, organizar e tornar mais complexos esses
educação desejada e abrange os seguintes elementos: con- conhecimentos, ampliando-os.
teúdos factuais (nomenclaturas, classificações e símbolos), Inicialmente, o mais indicado é o trabalho com a observa-
conteúdos conceituais (noções, conceitos e princípios), ção dirigida, ou seja, aquele em que o professor, com algumas
conteúdos procedimentais (observações, desenhos, expe- perguntas, chama a atenção dos estudantes para a imagem
rimentações, pesquisas, debates e trabalhos de campo) e como um todo. Em seguida, passa a explorar, também com
conteúdos atitudinais (regras e comportamentos baseados perguntas e alguns comentários, os detalhes e as informa-
em valores). ções não explicitadas. Se os estudantes demonstrarem inte-
resse por algum aspecto da imagem, o professor deve apro-
Assim como ocorre na BNCC, que propõe às escolas que veitar o momento para trabalhar e aprofundar o assunto.
incorporem em seus currículos a abordagem de temas con-
Os mesmos procedimentos podem ser adotados na
temporâneos relevantes à vida do ser humano em seus diver-
comparação de imagens de um mesmo local em épocas
sos espaços de atuação, esta coleção também desenvolve e
diferentes. O levantamento de semelhanças e diferenças,
aborda, de forma contextualizada e integrada aos conteú- considerando o tempo decorrido, permitirá aos estudantes
dos dos componentes curriculares, temas como o direito das verificar o processo de mudanças, rupturas e permanências,
crianças e dos adolescentes, o respeito ao idoso, a preserva- além de relacionar o passado e o presente.
ção do ambiente e outros que contribuem para a formação
O trabalho com imagens inclui também a produção de
global do ser humano. desenhos, que pode ser sobre um tema ou com base na lei-
As propostas de atividades orais, escritas, individuais, em tura de um texto. Os desenhos dos estudantes possibilitam
duplas ou em grupos visam promover a aprendizagem, pos- verificar seus conhecimentos prévios, sua competência leito-
sibilitando a mobilização intelectual necessária para a ela- ra (entendimento do texto) e informações sobre sua vivência
boração do conhecimento. Para que os estudantes efetuem e experiências.
essa função mobilizadora, as atividades devem ser variadas A seção Vamos ler imagens! tem como objetivo principal
e contribuir para o desenvolvimento de diferentes níveis de fornecer subsídios aos estudantes, de acordo com a faixa
habilidades. Sendo assim, foram exploradas diferentes lin- etária, para a compreensão e a análise de diferentes tipos
guagens, tanto textuais quanto visuais. de imagem. As propostas e os itens iconográficos analisados
também se tornam mais complexos a cada volume.
Como afirma Rüsen:

Aprender é um processo dinâmico em que a pessoa que Tabelas, gráficos e mapas


aprende é transformada. Algo é ganho, algo é adquirido
Tabelas, gráficos e mapas representam dados e informa-
– conhecimento, habilidade ou mistura de ambos. Na
ções, em linguagem gráfica, sobre uma realidade específica,
aprendizagem histórica, “história” é adquirida: os fatos
em determinado momento. São recursos visuais utilizados na
objetivos, coisas que aconteceram no tempo, tornam-se
educação formal e, cada vez mais, na mídia em geral. Assim,
um assunto do conhecimento consciente – tornam-se
é importante para os estudantes familiarizarem-se com essas
subjetivos. A aprendizagem histórica é um processo de
linguagens. Trabalham-se, na coleção, a leitura e a interpre-
fatos colocados conscientemente entre dois polos, ou seja,
tação dos dados e das informações contidas nesses recursos
por um lado, um pretexto objetivo das mudanças que as
em complexidade adequada à faixa etária. Procura-se, tam-
pessoas e seu mundo sofreram em tempos passados e,
bém, chamar a atenção para a relevância da leitura de título,
por outro, o ser subjetivo e a compreensão de si mesmo
data, fonte e legenda em gráficos, mapas e tabelas. Além
assim como a sua orientação no tempo.6
disso, esses itens gráficos são abordados pelo viés historio-
Com o objetivo de desenvolver ou aprimorar competên- gráfico, de modo a contextualizá-los como fontes históricas.
cias e habilidades dos estudantes, nesta coleção foram explo- Esse processo enriquece a abordagem e a apreensão dos
radas diferentes linguagens, textuais e visuais. Destacamos a conteúdos pelos estudantes, já que favorece o desenvolvi-
seguir alguns recursos didáticos, utilizados em atividades, mento das habilidades de identificação, reconhecimento e
que contribuem para o processo ensino-aprendizagem de análise de dados coletados e permite a comparação entre
Geografia e História. os contextos históricos apresentados e a própria realidade.

Imagens Textos
Nos livros didáticos, as imagens, como fotografias, ilus- A leitura de textos, de forma autônoma ou com a me-
trações, esquemas, gravuras e pinturas, devem ser mais que diação do professor, é mais um dos recursos utilizados para
reproduções estáticas de paisagens, situações ou processos. introduzir ou complementar o estudo dos conteúdos.
Para que funcionem como conteúdo, complemento informa- O professor deve estar atento às características de cada
tivo ou como motivação para o estudo do tema, é preciso gênero textual (poema, conto, letra de canção, depoimen-
envolver os estudantes na observação e leitura delas. to, artigo, etc.) e de sua fonte (livro, jornal, revista, blog,
site, etc.), assim como ao vocabulário específico de cada
gênero. A leitura prévia do texto e o planejamento da ati-
6 rüSen, J. In: SChmidt, Maria Auxiliadora; BarCa, Isabel; martinS, Estevão
de Rezende (org.). Jörn Rüsen e o ensino de história. Curitiba: Ed. vidade proposta podem evitar eventuais dificuldades du-
da UFPR, 2011. p. 63. rante a aula.

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XII Seção introdutória

A diversidade de fontes dos textos permite trabalhar com adotados. As primeiras pesquisas devem ter como finalidade
os estudantes abordagens e pontos de vista diferentes sobre o aprofundamento ou a ampliação de um tema e podem ser
um mesmo assunto. Essa experiência enriquece o aprendiza- feitas em instituições, livros, almanaques, jornais, revistas ou
do e pode despertar neles o interesse pela busca de informa- na internet.
ções e pelo conhecimento de outras ideias. Ao realizar esse tipo de atividade, uma das principais difi-
Em todos os volumes da coleção foram indicados livros culdades dos estudantes, em qualquer faixa etária, é identifi-
relacionados aos conteúdos desenvolvidos. car a “questão-problema”, ou seja, uma pergunta que deverá
É importante que a biblioteca ou a sala de leitura da esco- ser respondida, esclarecendo assim o objetivo da pesquisa.
la facilite o acesso a esses materiais. O professor deve organizar a atividade de modo que o es-
tudante tenha clareza desse objetivo e aprenda a selecionar
O professor pode ainda orientar os estudantes a recorrer
as fontes de informação, a interpretá-las e a apresentá-las
ao acervo de familiares ou conhecidos. Ele também pode
adequadamente. O desenvolvimento dessas habilidades con-
providenciar ou solicitar aos estudantes jornais, revistas e ou-
tribui para consolidar a autoconfiança da criança e a busca
tros suportes de texto para serem manuseados e trabalhados
de autonomia.
em sala de aula.
Organizar as atividades de pesquisa em pequenos grupos,
Visando ao melhor aproveitamento dos textos como re-
orientando os estudantes para que dividam as responsabili-
curso didático, após a leitura, o professor pode orientar a
dades do trabalho, propicia desenvolver comportamentos e
realização de atividades complementares, como: a recon-
atitudes de respeito e cooperação na convivência com o outro.
tagem deles, a explicação de temas centrais, a seleção de
Nas orientações para a pesquisa, o professor precisa indicar
detalhes interessantes ou curiosos, a elaboração de dese-
as fontes, estabelecer as formas de coleta, de registro e de
nhos ou de histórias em quadrinhos, a dramatização de um
organização. Na apresentação das informações obtidas, ele
trecho do texto, a identificação de determinadas informa-
ções, entre outras estratégias. deve solicitar aos estudantes a citação das fontes consultadas.

Entrevista Lição de casa


Essa atividade propicia o desenvolvimento de escrita As atividades realizadas com a ajuda dos adultos respon-
autônoma e do senso de compromisso e responsabilidade. sáveis pelo estudante, além de valorizarem a relação familiar
Oferece também aos estudantes a oportunidade de realizar e incentivar a autonomia da criança, enriquecem as práticas
na prática a coleta de informações pelo registro oral, além de da literacia familiar, essencial para o desenvolvimento cog-
estimular importante procedimento de investigação. nitivo dos estudantes. Assim, a coleção apresenta, de modo
sistemático, um conjunto de atividades elaboradas para que
O professor deve dar aos estudantes orientações prévias
o estudante possa buscar saberes com seus familiares, sis-
sobre a escolha do entrevistado, o agendamento da entrevista e
tematizando suas descobertas e, posteriormente, comparti-
a elaboração de um roteiro de perguntas sobre as informações
lhando-as com os colegas.
que desejam obter. Deve também esclarecer os estudantes
sobre a finalidade da entrevista, ou seja, se as informações ob-
tidas serão utilizadas na elaboração de um texto escrito ou na Trabalho com competências
criação de um desenho ou de uma narrativa oral, por exemplo.
socioemocionais
Considerando a formação de cidadãos conscientes e coe-
Pesquisa rentes um dos objetivos principais da coleção, privilegiou-se,
A pesquisa é o recurso que possibilita aos estudantes a durante o estudo, o trabalho com competências socioemo-
aquisição de novos conhecimentos de maneira autônoma. cionais, imprescindíveis ao convívio social. Esses momentos
Porém, na faixa etária associada aos anos iniciais do Ensino estão indicados com o selo Saber Ser, para que o professor
Fundamental, é necessário que parte dela ainda seja realiza- possa identificá-los e organizar previamente a sala de aula,
da na sala de aula, para que o professor tenha oportunidade adequando-a para conversas, debates e discussões sobre as
de orientar os estudantes quanto aos procedimentos a serem questões apresentadas.

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Seção introdutória XIII

AVALIAÇÃO E APRENDIZAGEM
Avaliar é um aspecto importante no processo de ensino e sentada como uma possibilidade de instrumento para essa
aprendizagem. Um dos propósitos dessa prática pedagógica avaliação. No entanto, existem outros recursos para detec-
é obter informações que orientem a prática docente, permi- tar o estágio de aprendizagem de um grupo de estudantes,
tindo aferir se os objetivos didático-pedagógicos, concebi- como o debate aberto oral, o questionamento participativo
dos e planejados, estão sendo alcançados. Os professores, ao e o convite ao diálogo, processos que permitem que eles
avaliar a consolidação dos conhecimentos pelos estudantes, explicitem o que já conhecem e o que ainda precisam de-
podem deduzir quais práticas e atividades têm propiciado senvolver. Nesse ponto, o registro qualitativo do professor é
a aprendizagem e quais aspectos do ensino e do trabalho essencial, podendo ocorrer por meio de notas pontuais ou
docente precisam ser modificados. Tal inferência contribui ficar disposto em uma grade de habilidades e competências.
para corrigir as defasagens e promover atividades que bus-
Para o pesquisador da educação Phillipe Perrenoud8, a
quem remediá-las, já que o planejamento e a avaliação são
avaliação formativa caracteriza-se como o processo em que
indissociáveis.
o professor devolve ao estudante não apenas a nota (que
Antoni Zabala7 (2015) destaca três importantes momentos somente informa e classifica seu rendimento de modo nu-
no processo avaliativo: o início, por meio da chamada avalia- mérico), mas também os comentários (que ajudam a veri-
ção inicial, que permite apreciar o conhecimento prévio do
ficar os acertos e os erros). Esse processo promove, tanto
estudante e identificar as possibilidades de aprendizagem; o
por parte dos docentes quanto por parte dos estudantes, o
desenvolvimento, que possibilita a observação de como o es-
acompanhamento da aprendizagem. Além disso, atividades
tudante aprende, realizando a avaliação reguladora, também
de leitura e de produção textual, trabalhos coletivos de pes-
denominada avaliação formativa ou de monitoramento; e o
quisa e análise de fontes históricas relacionadas aos temas
final, quando são analisados os conhecimentos elaborados
estudados informam o professor sobre possíveis necessida-
e os resultados obtidos no processo avaliativo, cumprindo,
des de alteração em seu curso de trabalho e reorientação
assim, a avaliação final. Desse modo, de acordo com a apren-
de todo o percurso. Nesta coleção, as atividades propostas
dizagem de cada estudante, sob uma perspectiva formativa,
nos capítulos, e principalmente nas seções Aprender sempre,
a avaliação ocorre em ciclos, nos quais as etapas de diagnós-
contribuem para um registro dos estudos, tornando possível
tico, de análise e de intervenção acontecem em um processo
de retroalimentação. a percepção dos avanços do aprendizado do estudante, o
que favorece uma análise sistemática.
A avaliação de resultado ou avaliação final pode ter como
base provas escritas ou orais, como as propostas na seção
Até breve!, especialmente elaborada para esse fim. No en-
tanto, o professor também pode utilizar outros recursos para
verificar se os objetivos de aprendizagem traçados foram al-
Diagnóstico Análise cançados pelos estudantes, como a apresentação oral das
conclusões de uma pesquisa, o debate sobre a conclusão de
um projeto, entre outros. A avaliação deve ser o mais abran-
gente possível, daí a importância de se utilizar diferentes ins-
trumentos avaliativos para detectar as diferentes habilidades
e competências dos estudantes.
Com base nas informações dos três momentos de avalia-
ção, professor e estudantes encontrarão meios para corrigir
defasagens, propor alternativas educacionais e promover a
mobilização e a consolidação dos conhecimentos. O regis-
tro constante e sistemático do resultado das avaliações é
Intervenção
documento indispensável para garantir a eficácia dessa prá-
tica pedagógica. Além disso, as práticas avaliativas realiza-
A avaliação diagnóstica permite reconhecer o que os es- das pelos estudantes também propiciam ao professor realizar
tudantes já sabem, com base naquilo que trazem de suas uma autoavaliação constante sobre a forma como trabalha
experiências de mundo. Esses conhecimentos prévios nem os conteúdos e esclarece possíveis dúvidas, possibilitando,
sempre estão corretos sob o ponto de vista da educação assim, que o docente reveja as estratégias utilizadas e aperfei-
formal, mas são importantes para que o professor tome de- çoe suas práticas no processo de avaliação de aprendizagem.
cisões sobre os caminhos a serem trilhados em sala de aula. Por fim, é importante que os estudantes percebam a ava-
O instrumento tradicionalmente utilizado nesse momento é liação como uma oportunidade de revisão e aprofundamento
o teste diagnóstico, que permite fazer o registro de maneira do conteúdo. Tal ação contribui para a melhora da autoesti-
aberta ou fechada dos conteúdos que os estudantes trazem ma, o desejo de vencer desafios, a reflexão sobre possíveis
como repertório. Nesta coleção, a seção Boas-vindas! é apre- críticas e sua aceitação para alcançar o sucesso pessoal.

7 zaBala, A. A avaliação. In: zaBala, A. A prática educativa: como 8 Perrenoud, P. Avaliação: da excelência à regularização das
ensinar. Porto Alegre: Penso, 2015. p. 195-221. aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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XIV Seção introdutória

ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DA COLEÇÃO


A organização desta coleção de Ciências Humanas foi -administrativo) e trabalho (apresentado como a capacidade
orientada por eixos temáticos. Em cada volume, procurou-se humana de transformação do ambiente e de produção de
articular os conteúdos com base em um eixo específico, con- saberes diversos). Nesse sentido, serão analisadas as ruptu-
siderando o desenvolvimento cognitivo dos estudantes. No ras e as permanências relacionadas ao fazer produtivo, trans-
Ensino Fundamental, sobretudo nos anos iniciais, o estudan- formadoras das paisagens e que configuram a sociedade e o
te desenvolve seus conhecimentos apoiado essencialmente território brasileiro.
no presente e em situações concretas vivenciadas por ele. No volume 5, o eixo temático é Sociedades e transfor-
Partindo desse princípio, e considerando um tema do pre- mações. Por meio da abordagem de longa duração, apre-
sente que é familiar aos estudantes, acredita-se ser oportuna sentam-se processos de desenvolvimento e transformação
a abordagem do passado. Assim, relacionando as vivências e de sociedades em diferentes lugares e temporalidades, en-
experiências do estudante com o contexto histórico aborda- fatizando o processo de formação da sociedade brasileira
do, o aprendizado se torna ainda mais significativo. atual. Esses processos, por sua vez, são analisados, de forma
a evidenciar a relação entre a transformação da natureza pela

Organização dos conceitos ação humana e a produção do espaço geográfico.

O volume 1 foi elaborado com base no eixo Público e pri-


vado: lugares, que parte do mundo do estudante e propõe a Estrutura da coleção
identificação, ainda que introdutória, da historicidade dos as- A coleção é estruturada em cinco volumes. O volume 1 é
pectos cotidianos relacionados à moradia e à família (mundo composto de oito capítulos, e os volumes 2, 3, 4 e 5 têm doze
privado) e à escola e à comunidade (mundo público). Os con- capítulos cada um deles. Os volumes 1, 2 e 3 são consumí-
textos temáticos favorecem também a distinção dos papéis veis, ou seja, apresentam espaços para o estudante realizar
sociais público e privado, bem como a percepção das dife- algumas das atividades propostas. Já os volumes 4 e 5 são
renças culturais entre os dois âmbitos. Com base em temas reaproveitáveis, por isso as atividades que envolvem algum
presentes no dia a dia dos estudantes, como moradia, escola, tipo de registro ou produção escrita devem ser feitas pelos
família, espaços de brincadeiras, ruas e bairro, a noção de estudantes no caderno. As atividades propostas são diversifi-
lugar de vivência pode ser gradativamente apropriada pelos cadas e aparecem em vários momentos. Caberá ao professor
estudantes como produto das relações sociais no âmbito de
trabalhá-las tal como proposto ou em qualquer outra ordem
grupos dos quais eles participam e com os quais se identifi-
que julgar mais adequada à turma.
cam. Reconhecer as relações sociais no âmbito da família e
No início de cada volume, a seção Boas-vindas! apresenta
da escola e a relação sociedade-espaço, que se estabelece
uma proposta de avaliação inicial para que se possa identifi-
no vínculo família-moradia, por exemplo, representa um do-
car a consolidação dos conhecimentos dos estudantes até o
mínio elementar imprescindível para reconhecer e analisar,
momento e analisar o desenvolvimento deles em relação às
em momentos posteriores, processos socioespaciais em es-
calas mais abrangentes. habilidades e competências pertinentes àquele ano. No final
de cada volume, a seção Até breve! traz questões para a ava-
O volume 2 foi desenvolvido com base no eixo Lugares e
liação final, possibilitando a observação e a análise dos co-
grupos de convivência do estudante, estruturado de modo
nhecimentos adquiridos. Tanto na seção Boas-vindas! quanto
a ampliar as noções dos estudantes sobre os conceitos de
na seção Até breve!, os estudantes realizam atividades in-
lugares e grupos de convivência, sempre partindo das expe-
dividuais e coletivas, contemplando não só as habilidades
riências e percepções pessoais da criança. Essa abordagem
referentes a História e Geografia, mas também competências
favorece a continuidade do trabalho sobre os espaços da
gerais e habilidades de literacia e numeracia, trabalhadas na
casa, da escola, da rua e da vizinhança, aprofundando a aná-
coleção.
lise sobre as diferentes relações sociais estabelecidas com os
diversos grupos aos quais os estudantes se integram. Esse Cada capítulo, por sua vez, apresenta a seguinte estrutura
percurso didático também proporciona a compreensão das básica: abertura do capítulo, desenvolvimento do conteúdo e
noções de sujeito e de tempo históricos. fechamento do capítulo.

O volume 3 tem como eixo Paisagens e população bra-


sileira e está organizado de modo a chamar a atenção para Abertura do capítulo
o município do estudante, ampliando o recorte apresenta- Com a apresentação de linguagens visuais variadas, in-
do nos volumes anteriores. A diversidade de paisagens e a troduz-se e problematiza-se o tema a ser trabalhado. Por
diversidade cultural e de corpos que formam a população meio de questões, os estudantes são incentivados a analisar
brasileira são contextos riquíssimos para que os estudantes imagens e, também, iniciam um diálogo sobre uma ou mais
possam desenvolver e aprofundar suas percepções socioes- competências socioemocionais.
paciais, caracterizando os grupos sociais dos quais fazem
parte, e levando em consideração as dimensões ampliadas
de espaços e de temporalidades. Desenvolvimento do conteúdo
O volume 4 foi desenvolvido com base no eixo Território e Texto principal intercalado por ilustrações, fotografias,
trabalho, considerando a relação entre território (compreen- mapas e outros recursos, compatíveis com a faixa etária dos
dido em sua concepção mais clássica como espaço político- estudantes, contribuindo, assim, para o desenvolvimento do

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Seção introdutória XV

conteúdo. Em paralelo ao texto, há explicações sobre termos textual lida pelo professor. De acordo com a habilidade espe-
e expressões, que auxiliam no desenvolvimento do vocabu- cífica de Língua Portuguesa, indicada na BNCC sob o código
lário. Quando oportuno, apresentam-se as seguintes seções: EF02LP01, a partir do 2º ano os estudantes devem utilizar
• Registros: apresenta documentos históricos variados para letras maiúsculas no início das frases e em substantivos pró-
que os estudantes tenham noção da diversidade existente. prios. Dessa forma, compreende-se que, ao longo desse ano

• Representações: apresenta noções de orientação e de po- escolar, eles devem dominar a distinção entre maiúsculas e
minúsculas.
sicionamento no espaço, além de noções de alfabetização
cartográfica. Considerando essa transição do uso do tipo de letras du-
rante o 2º ano, optou-se por apresentar os textos dos capítu-
los 1 ao 6 tal qual no 1º ano: apenas com letras de imprensa
Fechamento do capítulo maiúsculas. A partir do capítulo 7 do 2º ano, os textos são
Três seções encerram os capítulos, e duas delas aparecem exibidos em letras de imprensa maiúsculas e minúsculas. Os
de modo alternado entre eles: Vamos ler imagens! e Pessoas volumes 3, 4 e 5 seguem, por fim, esse último padrão.
e lugares. Na seção Vamos ler imagens!, os estudantes são
direcionados a ler diferentes tipos de imagem. Já na seção
Pessoas e lugares, o conteúdo tem por objetivo ampliar o Códigos alfanuméricos das
conhecimento dos estudantes sobre diferentes práticas cul-
turais e comunidades específicas. A seção Aprender sempre habilidades
finaliza todos os capítulos e é uma ferramenta para a ava- O trabalho com as habilidades propostas na BNCC é cen-
liação formativa, possibilitando a identificação de eventuais tral nesta coleção. Por isso, acreditamos ser importante com-
defasagens durante o ano letivo. No Manual do Professor, são preender a lógica dos códigos alfanuméricos das habilida-
disponibilizadas propostas de atividades que buscam reme- des, pois elas serão indicadas em diversos momentos deste
diar as eventuais dificuldades identificadas. Manual do Professor. Veja o exemplo de uma das habilidades
do componente curricular Geografia.

O uso das letras de imprensa Com base nesse critério, o código da habilidade EF01GE01
refere-se à primeira habilidade proposta em Geografia no
maiúsculas e minúsculas bloco relativo ao 1º ano do Ensino Fundamental.
Em geral, recomenda-se, no período inicial de alfabeti- A numeração das habilidades dos componentes curricu-
zação, o uso de letras maiúsculas nos textos. Por isso, uma lares de cada ano organizado na BNCC não representa uma
das preocupações da organização da coleção é adotá-las ordem ou hierarquia de aprendizagens, mas, sim, parte de um
em todo o volume 1 e em metade do volume 2. Dessa forma, conjunto de habilidades de igual importância que devem ser
o estudante que não lê nem escreve com autonomia poderá desenvolvidas em cada um dos anos por seus componentes
se familiarizar com esse tipo de letra e, conforme for conhe- curriculares. Nesta coleção de Ciências Humanas, serão tra-
cendo o sistema de escrita, poderá, pouco a pouco, acom- balhadas as habilidades de Geografia e de História do 1º ao
panhar, com a ponta do dedo ou com o lápis, a sequência 5º ano:

EF 01 GE 01
O primeiro par de letras O último par de números
indica a etapa de Ensino indica a posição da habilidade
Fundamental. na numeração sequencial do
ano ou do bloco de anos.

O primeiro par de números O segundo par de letras indica


indica o ano (01 a 05) o componente curricular:
a que se refere a habilidade.
• GE: Geografia
• HI: História

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XVI Seção introdutória

DISTRIBUIÇÃO ANUAL DE CONTEÚDOS DO VOLUME


A seguir, apresentamos uma proposta de planejamento anual considerando as 36 semanas letivas. Entretanto, esse plano
pode ser adaptado de acordo com as necessidades e o projeto pedagógico da escola.

Página(s)
Trimestre
Bimestre

Capítulo
Semana
letiva
Mês

Conteúdo/Atividade

1 1 1 1 Boas-vindas! (Avaliação diagnóstica) 8-9


2 1 1 1 Abertura do capítulo – Você tem nome 10-11 1
2 1 1 1 Tudo tem nome 12-13 1
3 1 1 1 Quantos nomes uma pessoa tem? 14-15 1
3 1 1 1 Certidão de nascimento 16-17 1
4 1 1 1 O nome também tem história 18-19 1
4 1 1 1 Pessoas e lugares – O nome das crianças Guarani Kaiowá 20-21 1
5 2 1 1 Aprender sempre (avaliação formativa) 22-23 1
5 2 1 1 Retorno da avaliação formativa e atividades de remediação 23A 1
6 2 1 1 Abertura do capítulo – Reconhecendo a família 24-25 2
6 2 1 1 Mas o que é família? 26-27 2
7 2 1 1 Quem faz parte da família? 28-30 2
7 2 1 1 Comparando as famílias 31 2
7 2 1 1 A importância das pessoas mais velhas 32-33 2
8 2 1 1 Festas e comemorações e Outras atividades de lazer 34-35 2
8 2 1 1 Pessoas e lugares – Os costumes das famílias inuítes 36-37 2
9 3 1 1 Aprender sempre (avaliação formativa) 38-39 2
9 3 1 1 Retorno da avaliação formativa e atividades de remediação 39A 2
10 3 2 1 Abertura do capítulo – Minha rotina 40-41 3
10 3 2 1 O dia a dia 42 3
10 3 2 1 O tempo passa 43 3
11 3 2 1 Os dias e as noites 44-45 3
11 3 2 1 O que é rotina? e Manhã, tarde e noite 46-47 3
12 3 2 1 A semana 48-49 3
12 3 2 1 Os meses do ano 50-51 3
13 4 2 1 Aprender sempre (avaliação formativa) 52-53 3
13 4 2 1 Retorno da avaliação formativa e atividades de remediação 53A 3
14 4 2 2 Abertura do capítulo – Onde eu moro 54-55 4
14 4 2 2 Moradia: lugar de convivência 56-57 4
15 4 2 2 Diferentes moradias 58-59 4
15 4 2 2 Os cômodos da moradia 60-61 4
16 4 2 2 Moradias sem cômodos 62-63 4
16 4 2 2 Mantendo a organização 64-65 4
17 5 2 2 Aprender sempre (avaliação formativa) 66-67 4
17 5 2 2 Retorno da avaliação formativa e atividades de remediação 67A 4

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Seção introdutória XVII

Página(s)
Trimestre
Bimestre

Capítulo
Semana
letiva
Mês

Conteúdo/Atividade

18 5 3 2 Abertura do capítulo – Os vizinhos e a vizinhança 68-69 5


18 5 3 2 Quem mora perto? 70 5
19 5 3 2 A vizinhança 71 5
19 5 3 2 As transformações dos lugares 72-73 5
20 5 3 2 Maneiras de construir 74-75 5
20 5 3 2 Quem faz as moradias? 76-77 5
21 6 3 2 Pessoas e lugares – A moradia Yanomami 78-79 5
22 6 3 2 Aprender sempre (avaliação formativa) 80-81 5
22 6 3 2 Retorno da avaliação formativa e atividades de remediação 81A 5
23 6 3 2 Abertura do capítulo – A escola 82-83 6
23 6 3 2 As amizades 84-85 6
24 6 3 2 Comunidade escolar 86-87 6
24 6 3 2 Os espaços da escola 88-89 6
25 7 3 2 O dia a dia na escola 90-91 6
25 7 3 2 Jogos e atividades 92-93 6
26 7 3 2 Vamos ler imagens! – Crachá 94-95 6
27 7 3 2 Aprender sempre (avaliação formativa) 96-97 6
27 7 3 3 Retorno da avaliação formativa e atividades de remediação 97A 6
28 7 4 3 Abertura do capítulo – Caminhos para a escola 98-99 7
28 7 4 3 Antes de sair de casa 100-101 7
29 8 4 3 Diferentes caminhos e O caminho de casa para a escola 102-104 7
29 8 4 3 A hora da entrada 105 7
30 8 4 3 A escola também muda 106-107 7
30 8 4 3 Pessoas e lugares – Barcos-escolas no Amazonas 108-109 7
31 8 4 3 Aprender sempre (avaliação formativa) 110-111 7
31 8 4 3 Retorno da avaliação formativa e atividades de remediação 111A 7
32 8 4 3 Abertura do capítulo – Diferentes lugares, diferentes pessoas 112-113 8
32 8 4 3 Espaços de todos 114-115 8
33 9 4 3 As regras nos espaços públicos 116-117 8
33 9 4 3 Brincar em toda parte 118-120 8
34 9 4 3 Brincar em segurança 121 8
34 9 4 3 Pessoas e lugares – Brincadeira: gangorra cavalo cego 122-123 8
35 9 4 3 Aprender sempre (avaliação formativa) 124-125 8
35 9 4 3 Retorno da avaliação formativa e atividades de remediação 125A 8
35 9 4 3 Até breve! (Avaliação final) 126-127

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XVIII Seção introdutória

ORGANIZAÇÃO DO MANUAL DO PROFESSOR


A seção de referência do Livro do Estudante é constituída volvidos no capítulo. Ao fim dos capítulos, são apresentadas
pela reprodução reduzida do Livro do Estudante em páginas possibilidades de avaliação formativa para os objetivos peda-
duplas, posicionada na parte central do manual. Nessa re- gógicos do capítulo.
produção, há as respostas das atividades em azul. Ao redor
Dessa maneira, todas as informações necessárias à pre-
dessa reprodução, nas colunas laterais e na parte inferior, são
paração das aulas relacionadas aos conteúdos do Livro do
apresentadas orientações, roteiros de aulas e sugestões di-
Estudante estão disponíveis para o professor. Para facilitar a
dáticas para auxiliar o trabalho em sala de aula. Antes da
localização, a numeração das páginas passa a ser a mesma
reprodução de cada capítulo, são apresentados os objetivos
pedagógicos, os conceitos e as ideias-chave do capítulo e as do Livro do Estudante.
competências, habilidades e objetos de conhecimento desen- Conheça a organização do seu manual reproduzida a seguir.

9. Sondagem sobre as noções de quantidade de elementos

Habilidades
8 Boas-vindas! em um conjunto e de representações de proporcionalidade. Boas-vindas! 9 9A Subsídios para a avaliação diagnóstica

S!
8 QUAL É O SEU NOME? ESCREVA NO QUADRO A SEGUIR.

HABILIDADES AVALIADAS NA BOAS-VINDA Resposta pessoal. Sondagem diagnóstica sobre coordenação motora » (EF01HI06) Conhecer as histó-
SEÇÃO BOAS-VINDAS! rias da família e da escola e iden-
SUBSÍDIOS PARA A AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
fina, conhecimento das letras e associação dos símbolos ao som.
tificar o papel desempenhado

avaliadas
» (EF01GE01) Descrever caracte- BEM-VINDO! VOCÊ VAI DAR INÍCIO AO PRIMEIRO ANO DO por diferentes sujeitos em dife-
rísticas observadas de seus luga- rentes espaços.
res de vivência (moradia, escola
ENSINO FUNDAMENTAL! FAÇA AS ATIVIDADES A SEGUIR COM A 9 COMO É A VIZINHANÇA MOSTRADA NESTA IMAGEM? CONTE
etc.) e identificar semelhanças e AJUDA DO PROFESSOR E DOS COLEGAS DE TURMA. VAMOS LÁ! QUANTAS CASAS HÁ NESTA RUA. DEPOIS, ANOTE COMO » (EF01HI07) Identificar mudan- • Considerando a dinâmica que marca o início do ano leti- habilidades EF01HI02 e EF01HI03, bem como aspectos
diferenças entre esses lugares. ças e permanências nas formas vo, o momento da avaliação diagnóstica provavelmente se introdutórios relacionados à habilidade EF01GE04, no
SOUBER O NÚMERO CORRESPONDENTE NO QUADRINHO. de organização familiar.
» (EF01GE02) Identificar seme- configura como um dos primeiros contatos com a turma, que se refere à percepção de que todas as comunidades

na seção
lhanças e diferenças entre jogos 71 VOCÊ SABE A HISTÓRIA DO SEU NOME? CONTE AOS por isso, se julgar conveniente, construa, com os estudan- observam regras de convivência nos espaços onde de-

JungleOutThere/Shutterstock.com/ID/BR
e brincadeiras de diferentes épo- COMPONENTE ESSENCIAL tes, uma dinâmica que favoreça a comunicação com eles senvolvem suas relações.
COLEGAS E AO PROFESSOR. Resposta pessoal. 3
cas e lugares. PARA A ALFABETIZAÇÃO e entre eles, diminuindo as interrupções e permitindo que • Já na atividade 7, os estudantes são convidados a descre-
» (EF01GE04) Discutir e elaborar,
» Produção de escrita. todos se expressem em momentos diversificados da aula.
coletivamente, regras de conví- 2 COMO É SUA FAMÍLIA? ELA SEMPRE FOI DO JEITO QUE É ver, por meio de um desenho, as características de suas
Leve os estudantes a reconhecer a necessidade de cada
brincadeiras favoritas, possibilitando assim a avaliação
vio em diferentes espaços (sala AGORA? CONTE AO PROFESSOR E AOS COLEGAS. um falar na sua vez, para que a comunicação seja efetiva
de aula, escola etc.). Respostas pessoais. prévia de seu desenvolvimento em relação às habilidades
e respeitosa. Explique-lhes que todas as respostas e todos
EF01GE02 e EF01HI05.
» (EF01GE06) 3 QUE ATIVIDADES VOCÊ COSTUMA REALIZAR EM CASA? VOCÊ

Relação das
Descrever e com- os questionamentos dos colegas devem ser considerados e
parar diferentes tipos de mo-
REALIZA AS MESMAS ATIVIDADES DE DIA E DE NOITE? O QUE respeitados, uma vez que todas as dúvidas são relevantes. • As atividades 8 e 9 tem por intenção avaliar o conheci-
radia ou objetos de uso co- mento prévio dos estudantes em relação à literacia e ànu-
tidiano (brinquedos, roupas, É IGUAL E O QUE É DIFERENTE NESSES PERÍODOS? • As atividades da seção Boas-vindas! são disparadoras de
126 meracia. Na atividade 8, na qual os estudantes
Até breve! devem 127
es-
mobiliários), considerando técni- Respostas pessoais. Subsídios para a avaliação de resultado 126A Até breve! vários temas que serão trabalhados ao longo do volume;
cas e materiais utilizados em sua 4 VOCÊ ACHA QUE TODAS AS CASAS E TODAS AS MORADIAS 10 VOCÊ SE por
LEMBRA DE QUAIS
isso, incentive FORAM
os estudantes ASexpressar
a se PALAVRAS NOVAS crever o próprio nome, avalia-se a habilidade de produção
livremen-

habilidades avaliadas ATÉ BREVE!


produção. escrita, e na atividade 9, a contagem de elementos em
SÃO IGUAIS? CONVERSE COM OS COLEGAS. Resposta pessoal. QUE APRENDEU NESTE
te sobre cada uma ANO? ESCOLHA
delas. Se TRÊS
preferir, agrupe DELAS
uma ou maisPARA
» (EF01GE07) Descrever atividades HABILIDADES AVALIADAS NA perguntas e deixe-os dar o tom da conversa. Nas Orienta-
uma imagem. » (EF01HI03) Descrever e distin-
ESCREVER A SEGUIR.
SEÇÃO ATÉ BREVE! • guir os seus papéis e responsa-
SUBSÍDIOS PARA A AVALIAÇÃO DE RESULTADO
de trabalho relacionadas com o ções didáticas e no Roteiro de aula são dispostos comen- Por fim, as atividades 10 e 11 foram pensadas para garantir
dia a dia da sua comunidade. 5 QUEM MORA PERTO DE VOCÊ? VOCÊ CONHECE SEUS A CADA ANO ESCOLAR, VOCÊ E OS COLEGAS VIVENCIAM bilidades relacionados à família,
» (EF01GE01) Descrever caracte- 1. tários e sugestões para o desenvolvimento da avaliação um momento de avaliação coletiva de cunho atitudinal e
à escola e à comunidade.
» (EF01HI02) Identificar a rela- VIZINHOS? COMO É SUA CONVIVÊNCIA COM ELES?

na seção.
rísticas observadas de seus luga- NOVAS APRENDIZAGENS. VOCÊ JÁ PENSOU O QUANTO APRENDEU inicial e como proceder em relação aos resultados obtidos. de reconhecimento de pontos que podem ser melhorados
ção entre as suas histórias e as Respostas pessoais. res de 10 EM ALGUNS
vivência MOMENTOS, VOCÊS VÃO PRECISAR CONSULTAR
(moradia, escola
NESTE ANO? PARA SABER ISSO, REALIZE A AVALIAÇÃO A SEGUIR. 2. • Esse diálogo inicial, bem como o desenvolvimento das ao longo do ano, » (EF01HI04)
visando Identificar asintegral
ao desenvolvimento dife- dos
6 VOCÊ• ACHA renças entre os variados am-
• histórias
Essa seção éde sua família
dedicada e de sua
à revisão, à retomada sistemática QUE, NA
Ao questionar ESCOLA, sobre
os estudantes VOCÊasVAI REALIZAR
possibilidades deAS etc.) e identificar semelhanças
OS ADULTOS QUEe CUIDAM DE VOCÊS PARA REALIZAR
atividades propostas, são estratégias pedagógicas funda- estudantes.
bientes em que vive (doméstico,
diferenças entre esses lugares. 3.
e àcomunidade.
avaliação de resultado do processo de aprendizagem MESMAS COISASentre
diferenças QUE osFAZ EM
vários CASA?
tipos EXPLIQUE
de moradia SUAS
existentes, a IDEIAS. ALGUMAS ATIVIDADES. DE QUE MODO ESSA CONSULTA SERÁ mentais para identificar os avanços e os limites individuais escolar e da comunidade), re-
» (EF01HI03)
conduzido Descrever
ao longo desteevolume.
distin- Dada a importância Resposta pessoal.
atividade 6 destaca-se como propícia à avaliação da habi- » (EF01GE04) Discutir e elaborar, Resposta pessoal. conhecendo as especificidades
guirmomento,
desse os seus papéis
reserveeum
responsa- 7 QUAL Élidade
tempo para mediar a discus- SUAEF01GE06.
BRINCADEIRA FAVORITA? FAÇA UM DESENHO
FEITA?
coletivamente, COMO
regras VOCÊS PRETENDEM
de conví-
vio em diferentes espaços (sala
SE COMPORTAR
1 É IMPORTANTE QUENESSES
TODAS AS COISAS E TODAS AS PESSOAS
da aprendizagem de cada educando, que são reflexos dos
contextos de aprendizagem oriundos da Educação Infantil.
Atividade de remediação
dos hábitos e das regras que os
bilidades relacionados à família, MOMENTOS? Respostas pessoais.
são das atividades, que devem ser respondidas pelos es- PARA•MOSTRAR TENHAM UM NOME? POR QUÊ? 11 regem.
DEPOIS DE UM ANO INTEIRO, VOCÊ JÁ CONHECE MELHOR• Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens relaciona-
à escola e à comunidade. ESSA
A atividade 7, BRINCADEIRA.
por sua vez, é propícia para a avaliação das de aula, escola etc.). • A atividade 1 tem por objetivo sondar os conhecimentos
tudantes, seguindo a proposta de avaliar a assimilação dos habilidades EF01GE07 e EF01HI06 ao questionar os estu-
» (EF01GE02)
Respostas pessoais. O CAMINHO QUE dosVOCÊ FAZacerca
PARA doIR DA SUA CASA ATÉ A das às habilidades»EF01GE01,
(EF01HI05) Identificar
EF01HI02 seme- peça
e EF01HI06,
» (EF01HI04) Identificar as dife-
objetos de conhecimento abordados neste volume.
Identificar ALGUMAS
11 DURANTE seme- ATIVIDADES QUE VOCÊ E SEUS
2 VOCÊ E SUA FAMÍLIA TÊM UMA HISTÓRIA. QUANDO A
prévios estudantes próprio nome, avaliando
lhanças e diferenças entre jogos
renças entre os variados am- dantes sobre as atividades desempenhadas pelos diferen- lhanças e diferenças entre jogos ESCOLA. assim
FAÇA UMconhecimentos
seus DESENHO PARA préviosREPRESENTAR ESSE
em relação às habilida- aos estudantes que escolham um membro da família ou
e brincadeiras atuais e de outras
• Umbientes em que vive
passo importante (doméstico,
é avaliar os objetos de conhecimen- tes profissionais
Desenho do estudante. que trabalham na escola. COLEGAS
e brincadeiras VÃO
de diferentes REALIZAR ESTE ANO,
épo- VOCÊS
HISTÓRIA DAFARÃO ALGUNS
SUA VIDA COMEÇOU? O QUE ELA TEM DE CAMINHO, des EF01HI02 e EF01HI06.
DESTACANDO ALGUNS PONTOS DE REFERÊNCIA.deu o percurso dessa
um adulto responsávelépocaspore eles para investigar como se
lugares.
escolar
to que e da bem
não foram comunidade),
assimilados re-
por alguns estudantes. • A atividade 8 visa investigar as percepções dos estudan- cas e lugares.
REGISTROS, COMO ESCRITAS, DESENHOS E ATÉ FILMAGENS,
PARECIDO COM A HISTÓRIA DA SUA FAMÍLIA? Resposta•pessoal.
Já na atividade 2 mobilizam-se os conhecimentos pré-
pessoa na Educação Básica.
» (EF01HI06) Conhecer as histó-
conhecendo as especificidades
Nesse caso, é fundamental retomar o capítulo no qual es- tes relacionadas à historicidade dos jogos e das brinca- » (EF01GE05)DE Observar e descre-
ACORDO COM OS EQUIPAMENTOS Respostas pessoais.
DISPONÍVEIS. vios dos estudantes a respeito da configuração familiar de • Após a escolha da pessoa a ser entrevistada,
rias da família e da escola e sugira
iden-a me-

Seções Boas-
dos hábitos e das regras que os ver ritmos Respostas
naturais (dia e noite,
sesregem.
objetos tenham sido abordados ou, ainda, mais especi- deiras, permitindo a avaliação das habilidades EF01GE02 pessoais. 3 QUAIS SÃO SUAS RESPONSABILIDADES EM CASA? E NA Desenho cada
do estudante. Sondagem das noções de lateralidade
um, permitindo assim a avaliação do desenvolvimen- lhor forma de tificar
registrar as o papel
informações desempenhado
obtidas, de acordo
variação deA. temperatura
VOCÊS SABEM e umi- QUE EQUIPAMENTOS SÃO ESSES? COMO por dediferentes
ficamente, as páginas em que foram trabalhados. e EF01HI05. e observação: mapaem
to deles mental do local
relação de vivência, considerando
às habilidades EF01HI02, EF01HI03, com as características acesso asujeitos
recursosem dife- em
próprios
» (EF01HI05) Identificar seme- dade etc.) em diferentes escalas ESCOLA? E NA COMUNIDADE ONDE VOCÊ VIVE?
• É essencial
lhanças emediar a resolução
diferenças das atividades, conside-
entre jogos • Na atividade 9, a percepção dos estudantes em relação VOCÊS
espaciais e temporais, PODEM USÁ-LOS?
comparan- Respostas pessoais. referenciais espaciaise (a
EF01HI06 casa e a escola).
EF01HI07. casa (gravação de rentes
áudio, espaços.
de vídeo, registro por desenho,
e brincadeiras
rando o contextoatuais e de outras
do desenvolvimento das habilidades. aos ritmos naturais e o modo como eles influenciam nas do a sua realidade com outras. • Na atividade 3, ao mobilizar os conhecimentos prévios dos » (EF01HI07)
por palavras e expressões Identificar
simples). Defina, mudan-
previamente,
4 QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS ENTRE A ESCOLA ONDE VOCÊ
a forma de registroças quee deve
permanências nase formas
Porépocas
isso, see lugares.
julgar conveniente mapeie como está o de- atividades cotidianas pode ser indicativa do desenvolvi- » (EF01GE06)B.Descrever
COM QUAIS FUNCIONÁRIOS VOCÊS PRECISAM
e com-
ESTUDA E A CASA ONDE VOCÊ MORA?
estudantes em relação às atividades realizadas em casa, é ser adotada
de organização familiar.
registre, em

- vindas!
senvolvimento dos estudantes em relação às habilidades mento da habilidade EF01GE05. parar diferentes CONVERSAR
tipos de mo- PARA FAZER ISSO? possível avaliar o desenvolvimento de cada um em relação comunicado específico, as orientações para os familiares
radia ou objetos de uso co-
Resposta pessoal. ou responsáveis.
avaliadas nessa seção. Se for apropriado à quantidade de • A atividade 10 sistematiza elementos relacionados ao desen- tidiano (brinquedos, roupas, 5 TODAS AS FAMÍLIAS SÃO IGUAIS? O QUE VOCÊ PENSA SOBRE
às habilidades EF01GE07 e EF01HI03, que versam sobre
8
estudantes e às características da turma, componha 8OITO
uma OITO volvimento de vocabulário, com a descoberta de novos ter-
mobiliários), considerando técni-
NOVE NOVE 9 9 os papéis e atividades desempenhados pelos indivíduos • COMPONENTES
Defina as perguntas da entrevista, ESSENCIAIS
lendo-as, em voz alta,
ficha para cada estudante, que permita avaliar todas as ISSO? que vivem na mesma casa. Além disso, também é possível para os estudantesPARA A ALFABETIZAÇÃO
e, explicando-lhes cada uma. A cons-
mos e a inserção deles em campos semânticos relacionados cas e materiais utilizados em sua
habilidades mapeadas. Respostas pessoais. avaliar os aspectos das habilidades EF01GE01 e EF01HI04, trução do roteiro»de entrevista (número e complexidade
aos objetos de conhecimento indicados no volume. Além produção. Compreensão de textos.
essa atividade será 6 TODAS ASinerentes
MORADIAS a cadaSÃO
lugarIGUAIS? TODAS
lativos àAS MORADIAS

e Até breve!
• AOrientações didáticas
seção Até breve!
AJ_CH1_LA_PNLD23_BOASVINDAS_008a009_LA.indd 8
de acolhimento disso,
permite identificar se os conhecimen- a eles, de acordo
permite avaliarcom
elementosfamília, seja pois
de literacia, comparando
solicita aos sua família 6/29/21 2:06 PM
» (EF01GE07) y Atividade
AJ_CH1_LA_PNLD23_BOASVINDAS_008a009_LA.indd 9
Descrever 5: Com
atividades as normas 6/29/21 2:06
de vi- PM
numeracia, voltados à repre- que se referem às características do lugar onde vivem e de questões) depende, eminentemente,
» Conhecimento da forma de regis-
alfabético.
o contexto da turma e com
estudantes asescrevam
que com as
novida- os termos famílias dos
apreendidos, colegas
o que per- da turma. possível avaliar a com percepção inicial dos TÊM VÁRIOS
vência CÔMODOS?
e o percurso que marca o trajeto sentação de conjuntos, contagem de que serão retomados e aprofundados na atividade 6, a tro definida, pois, nessa fase da alfabetização, um grande
y Aasseção
tos, Boas-vindas!
habilidades marca o início foram
e as competências do concretiza- de trabalho relacionadas o
APOIO DIDÁTICO

APOIO DIDÁTICO
des ou as mudanças que marcam
mite analisar esse
a coordenação y motora
Atividadefina,3:o Nesta atividade, propo-
conhecimento dia a dia da estudantes
sua comunidade.sobre eles mesmos como entre a casa
Respostas e a escola.
pessoais. elementos, escalas, algarismos. qual promove uma comparação entre as características número de questões limita, por exemplo, o registro escrito.
dostrabalho
por meio com
dasos temas propostos
atividades, bem como neste
detectar possíveis
período. integrantes de grupos sociais, sobre a 7 yQUAIS SÃO OS PROFISSIONAIS QUEyTRABALHAM
volume epara
defasagens aparece
que se na construam
fase inicial estratégias
dos es- de recupe-
nha questionamentos
alfabético e a consciência fonológica e fonêmica. extras que visem
» (EF01GE09) Elaborar e utilizar
vizinhança e sobre as pessoas em ge-
Atividade 7: Nessa atividade, os estu- Atividades 10 eNA 11: Essas atividades dos ambientes doméstico e escolar. • Peça aos estudantes que compartilhem oralmente com
tudantes no Ensino Fundamental.
ração. Nas Orientações didáticas e no Roteiro Roteiro de aula
avaliar a compreensão dos estudantes
• A atividade 11 solicita aos estudantes mapas simples para localizar dantes deverão, por meio de um de-
ESCOLA? VOCÊ as SABE QUAL É A
contemplam uma dimensão eminente- • A atividade 4 questiona os estudantes sobre a percep- os colegas as informações obtidas na entrevista, pois isso
y A fim de pautar o desenvolvimento das
de aula há que façam
sobre a relação entreum de-
os ritmos naturais ral com as quais convivem nos espaços
elementos do local de vivência, senho, evidenciar características deFUNÇÃO menteDE CADA UM por isso, con-
comportamental,
comentários e sugestões para o desenvolvimento da ava- 1: Com senho ilustrativo do caminho entre a casa e a escola, ção que eles têm a respeito das moradias, permitindo a lhes permitirá expressar a própria capacidade de síntese e
competências e das habilidades previs- y Atividade o intuito de favorecer (dia/noite) e a passagem do tempo. Se considerando públicos. Se julgarespa-
referenciais interessante, peça a DELES? CONVERSE
suas brincadeiras COM OS
preferidas. COLEGAS.
Se julgar figuram-se como estratégias impor-
avaliação de seus conhecimentos prévios em relação às
liação de resultado e de como proceder
tas para o primeiro ano e apresentadas em relação aos
o entrosamentoidentificando pontos de referência
entre os estudantes, importantes,
julgar conveniente, per-também os
acesse eles eque nomeiem os lugares de vivên- pertinente, solicite-lhes que troquem os tantes para a avaliação das bases das de compreensão das respostas dadas pelo entrevistado.
ciais (frente atrás, esquerda e Respostas pessoais.
habilidades EF01GE01 e EF01GE06.

Orientações e
resultados
ao longo dado
avaliação.
trabalho com os objetos aproveite a atividade
mitindopara promover
a avaliação da habilidade EF01GE09.
conhecimentos sobre
Essa aati-periodização direita, em ciacima
que efrequentam,
embaixo, den- pois serão traba- livros e tentem identificar a brincadeira competências socioemocionais, tanto Se julgar conveniente, peça-lhes, adicionalmente, que fa-
uma dinâmica sobre
8 OS JOGOS E AS BRINCADEIRAS EXISTEM HÁ MUITO TEMPO. 12 VOCÊS•CRIARAM REGRAS SOBRE sobre
COMO AGIR E SEcom
• Aode conhecimento,
questionar é importante
os estudantes sobre utilizar
a importância dos vidadeo também
nome depossibilita
cada do tempo
avaliar como dia, semana,
a compreensão e a mês e ano. tro e fora) lhados
e tendo naoperspectiva
corpo comodos objetos de que foi representada por outros cole- as competências gerais da Educação Ao questionar os estudantes a convivência çam um desenho que represente a própria percepção de
as atividades da seção para sondar os um, resgatando,assimilação
sempre que de possível,
referenciaisyespaciais,
Atividadeassim
4: Discuta
comocom os estudantes
a late- referência. conhecimento relacionados à família, QUAIS
gas de SÃO
sala. OS SEUS FAVORITOS? COM QUEM
Básica como VOCÊ
as competências específi- COMPORTAR NA ESCOLA?
seus vizinhos, ELAS5FUNCIONARAM?
a atividade propicia a avaliaçãoCOMO
das como foram os anos escolares dessa pessoa.
nomes, sob o aspecto de signos sociais de identificação,
conhecimentos prévios dos estudantes. as histórias que vão contar relaciona- quais são os elementos que nos permi- à vizinhança ou à sociedade como um yAPRENDEU?
Atividades 8 e 9: Essas atividades ava- cas de Ciências Humanas para o Ensino
a atividade 1 permite o desenvolvimento das habilidades ralidade e a observação.
das à escolha do nome próprio. » (EF01HI02) todo.
Identificar a rela-
Fundamental. Aproveite para sondar FORAM ESSAS EXPERIÊNCIAS?
y Para muitos estudantes, esse momen- tem compreender as diferenças entre liam como
Respostas os estudantes estão em rela-
pessoais.
y Atividade 2: •
ção entre as suas histórias e as
EF01HI03 e EF01HI06, Asquais são as12percep-
atividades e 13 focalizam
as aprendizagens mais volta- Respostas pessoais.

propostas de
que se uma
referem
novaà identificação
to é repleto de novidades: Veja casas. Para isso, avalie o quanto eles histórias y Atividade
de sua família 6: Além e dede investigar os co-
sua ção à alfabetização. A atividade 8 avalia
9 SUA ROTINA DURANTE O DIA É DIFERENTE
qual é a relação que os estudantes es-
DEcom SUAasROTINA
dosescola,
papéisnovos
sociais desempenhados
colegas, novos profes- pelos estudantes, das à dimensão
ções dos estudantes a respeitocomportamental,
da di- indicando
conhecem em formas
relaçãode ava-
aos diferentes comunidade. nhecimentos prévios dos estudantes a escrita e o conhecimento alfabético tabelecem tecnologias e qual 13 QUANDO VOCÊ E OS COLEGAS TINHAM OPINIÕES
bem como
sores, pelos
nova demaisdurante
dinâmica sujeitosascom
aulas. versidade
os quais liar o desenvolvimento
convi- de configurações familiares,das competências socioemocionais,
materiais utilizados nas construções e sobre a diversidade nos modelos de DURANTE
em relação AaoNOITE?
nome, eCONVERSE
a atividade 9COM éOS COLEGAS deles
a familiaridade E O com formas de DIFERENTES SOBRE ALGO, COMO VOCÊS AGIAM PARA
vem.EmDe razão
forma disso, promova
semelhante, estratégias
essas habilidades sãoseja reto-
identificando
bem diferenças
como dana própria EF01GE04.
habilidade os vários profissionais
Nesse envolvidos nelas.
caso, se julgar escola, essa atividade também aborda permite sondar os conhecimentos re- registro de atividades.
PROFESSOR. CHEGAR A UM ACORDO? Resposta pessoal.
madas na atividade 3, mediante o questionamento das relevante, focalize as discussões em torno das concepções: Resposta pessoal.

atividades para,
responsabilidades dos estudantes em casa, na escola e regra, acordos, concessões, comportamentos adequados.
na comunidade onde vivem. 126 CENTO E VINTE E SEIS CENTO E VINTE E SETE 127
• Na atividade 2, as indagações relacionadas às percepções
Atividade de remediação
dos estudantes em relação às suas
AJ_CH1_PNLD23_BOASVINDAS_008Aa009A_MP.indd 8 histórias, bem como à 7/30/21 10:54 AJ_CH1_PNLD23_BOASVINDAS_008Aa009A_MP.indd 9 7/30/21 10:54 AJ_CH1_PNLD23_BOASVINDAS_008Aa009A_MP.indd 9 7/30/21 10:54
• Orientações didáticas Roteiro de aula
AJ_CH1_LA_PNLD23_ATEBREVE_126a127_LA_RECUPERADO.indd 126
y Atividade 3: Peça aos estudantes que 6/29/21 1:58 PM AJ_CH1_LA_PNLD23_ATEBREVE_126a127_LA_RECUPERADO.indd 127
como o conjunto de regras definido diferentes configurações a depender 6/29/21 1:58 PM
dos diferentes contextos de vivência, a

respectivamente,
história da própria família, podem propiciar a avaliação das Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens no de-
façam uma lista das responsabilidades para cada lugar. da cultura, do local e da época em que atividade retoma as noções de rotina e
senvolvimento das habilidades EF01HI02, EF01HI03, y Assim como se estrutura o volume, a y Leia as atividades, uma a uma, com os
APOIO DIDÁTICO

APOIO DIDÁTICO
habilidades EF01HI02 e EF01HI03. são construídas. dos períodos “dia” e “noite”.
EF01HI04 e EF01HI06, proponha aos estudantes que tra- seção Até breve! também se organi- estudantes e reserve um tempo para que desempenham em casa, na escola e y Atividade 5: Se necessário, retome com
• A atividade 4 visa avaliar a percepção dos estudantes em za com base em abordagens que vão que eles pensem nas respostas antes na comunidade onde vivem. Em seguida, os estudantes a diversidade de compo- y Atividade 7: Discuta com os estudantes y Atividades 10 e 11: As atividades têm
gam uma fotografia de família de quando estavam no ano
relação aos diferentes ambientes em que vivem e às dife- se complementando e integrando, de se expressar no grupo. eles vão avaliar, na lousa, se cada uma sições familiares existentes entre eles, sobre o conceito de comunidade es- por objetivo avaliar habilidades asso-
início do ano escolar, ou recupere as fotos utilizadas em das responsabilidades se dá no contex- evidenciando a inexistência de um mo- colar, focalizando os profissionais que ciadas à literacia e à numeracia, mais

a avaliação inicial
rentes pessoas com quem convivem, tanto no que se re-
atividades no começo do volume. Levante questões de
em uma perspectiva que começa no y Atividade 1: Os estudantes devem ser
to da casa, da escola ou da comunidade. delo único e válido para todos os indi- atuam na escola e a relevância de suas especificamente o desenvolvimento do
fere à identificação das características de cada um desses indivíduo, passa pela família e pela capazes de reconhecer o nome como
análise das imagens, como: “Você mudou ou parece di- vizinhança, até chegar aos espaços Reflita com os estudantes sobre a neces- víduos em todos os tempos e lugares, funções para o bom funcionamento das vocabulário, as noções de lateralidade
ambientes como às semelhanças e das diferenças entre signo social que identifica as pessoas, os
ferente depois de um ano?”; “Em que espaço a fotografia públicos. objetos e os lugares, aprimorando o re- sidade dessas responsabilidades e por ressaltando, assim, a importância do atividades escolares. e outros referenciais espaciais.
eles, permitindo a avaliação das habilidades EF01GE01 e respeito a todos os modelos familiares
foi tirada?”; “Há regras no espaço retratado?”; “Elas são as y A maioria das atividades, considerando conhecimento de si como ser no mundo. que elas são importantes. y Atividade 8 e 9: Incentive os estu- y Atividades 12 e 13: As atividades se or-
EF01HI04. existentes. dantes a compartilhar suas opiniões ganizam em torno de competências so-
mesmas do espaço escolar?”; “Qual a diferença de com- o nível de alfabetização e a faixa etá- y y Atividade 4: O desenvolvimento das

(ou diagnóstica) e a
Atividade 2: Avalie se os estudantes
• Na atividade 5, a identificação de diferentes possibilidades portamento entre os adultos que estão com você na fo- ria dos estudantes, será realizada oral- conseguem se reconhecer como mem- habilidades associadas à compreensão y Atividade 6: É importante que os estu- e oriente-os a respeitar as falas dos cioemocionais voltadas à negociação
mente e de forma coletiva. Por isso, se das semelhanças e das diferenças dos dantes evidenciem a percepção de que colegas. Com a proposta de analisar de regras necessárias a uma convivên-
de configurações familiares, em um mesmo recorte espa- tografia e pessoas que não fazem parte do seu convívio bro de uma família, cuja história se en-
espaços de vivência pode ser avaliado os fatores que caracterizam cada tipo o quanto os estudantes conseguem cia harmoniosa entre todos os indivídu-
cial e temporal, assim como em outras temporalidades e íntimo, como os funcionários da escola?”. Com esse diálo- julgar necessário, organize um conjunto trelaça à história deles. Além disso, é
nessa atividade, que pressupõe o re- de moradia são diversos e que, por- atrelar os ritmos naturais à passagem os que estabelecem relações interpes-
de regras que poderá orientar a fala de importante analisar se eles reconhecem
lugares, é um indicativo de desenvolvimento em relação à go, os estudantes vão retomando e reafirmando valores e tanto, as moradias poderão apresentar do tempo e às características espaciais soais em um determinado ambiente.
cada um, para que todos tenham possi- e respeitam todas as configurações fa- conhecimento da diversidade que ca-

avaliação final (ou de


habilidade EF01HI07. conhecimentos trabalhados anteriormente. bilidade de se expressar. miliares dos colegas. racteriza a escola e as moradias, assim

resultados). AJ_CH1_PNLD23_ATEBREVE_126Aa127A_MP.indd 126 7/30/21 10:55 AJ_CH1_PNLD23_ATEBREVE_126Aa127A_MP.indd 126 7/30/21 10:55 AJ_CH1_PNLD23_ATEBREVE_126Aa127A_MP.indd 127 7/30/21 10:55

Subsídios para Apoio didático


avaliações São apresentados orientações e
Subsídios para as avaliações, subsídios de como conduzir a avaliação
com propostas de estratégias com o objetivo de apoiar a aprendizagem
de remediação. efetiva de cada estudante.

Você tem nome Capítulo 1 10A

Introdução do capítulo CAPÍTULO 1 VOCÊ TEM NOME Conclusão


do capítulo
23A Conclusão do capítulo 1

Objetivos pedagógicos
No início de cada capítulo são 1. Suscitar a reflexão dos estudantes, orientada pela com-
preensão do nome como signo social, a respeito de si
4. Facilitar a compreensão da ideia de temporalidade, fazen-
do uso de estratégicas que comparem o passado e o pre- CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 1
mesmos e do lugar que ocupam no mundo.

apresentados os objetivos
sente com base na análise da configuração característica
Sugestões para a avaliação formativa
No final de cada
2. Possibilitar o desenvolvimento de habilidades voltadas ao dos nomes próprios.
conhecimento de si mesmos como membros de um grupo
5. Fomentar atividades voltadas às habilidades de relaciona-
social em um contexto histórico-social específico. 1. Este capítulo, intitulado “Você tem nome”, é dedicado completo de uma pessoa, bem como a diferenciação entre
mento e consciência social, especialmente motivadas pela
3. Promover o reconhecimento da diversidade social por à percepção de si como membro de uma coletividade, um nome e um apelido. Para tanto, após a leitura conjunta

pedagógicos. Em Ideias e
compreensão do apelido como forma de identificação po-
meio do exercício da alteridade no processo de identifi- tomando como base o reconhecimento do nome como do texto sobre o tenista Guga, avalie se eles conseguem

capítulo são
sitiva ou negativa.
cação das diferenças e das semelhanças entre as histórias marca de identidade e distinção social. Portanto, ao final identificar qual é o nome completo dele. Por meio dessa
pessoais e familiares. da abordagem, é fundamental que os estudantes se reco- atividade, também é possível avaliar a habilidade de com-
nheçam em suas similitudes e diferenças perante o “outro” preensão de texto dos estudantes. Para isso, verifique se

conceitos-chave, é apresentado
Ideias e conceitos-chave do capítulo e que possam desenvolver habilidades associadas ao exer- eles conseguem identificar qual é a ideia geral transmitida

apresentadas
cício da empatia e da alteridade. pelo texto.
Neste capítulo, com base na identificação do próprio associadas à ideia de temporalidade, o que contribui para a 2. Na seção Aprender sempre, apresenta-se uma sistemati- 7. Na atividade 4, por sua vez, aborda-se a competência
nome e da data de nascimento, os estudantes serão con- compreensão das mudanças físicas individuais e das mudan- zação para as principais ideias e conceitos-chave do ca- socioemocional de habilidade de relacionamento. Ouça

um panorama geral dos conteúdos


vidados a refletir sobre os aspectos da própria identidade. ças sociais como reflexo da passagem do tempo. pítulo, que devem ser avaliados como pré-requisitos para os relatos apresentados pelos estudantes e questione-

sugestões
Para isso, serão mobilizados os conceitos de nome, sobreno- o prosseguimento do trabalho. Trata-se, portanto, de um -os sobre o que pensam a respeito de apelidos que, às
Ao longo do capítulo, enfatizam-se as explorações so-
me, apelido, aniversário e local de nascimento. O estudo da momento oportuno para a realização de uma avaliação for- vezes, são atribuídos a uma pessoa sem que ela o aprecie.
ciocognitivas, afetivas e lúdicas que buscam desenvolver
certidão de nascimento permitirá aos estudantes identificar mativa, na qual é possível acompanhar o desenvolvimento Verifique se eles compreendem a importância de se rela-
os saberes relativos à pessoa como indivíduo e membro de
informações sobre a própria história, bem como o valor ines- dos estudantes em relação aos objetivos do capítulo, bem cionar de maneira respeitosa com todas as pessoas.

e atividades que serão trabalhados


uma comunidade, especialmente na ótica do espaço biográ-
timável que o registro civil representa no contexto da reali- como às competências e habilidades nele mobilizadas.

para conduzir
fico, que pode ser abordado com a identificação da história
dade brasileira, favorecendo a percepção de si mesmos como 3. Na atividade 1, propõe-se uma investigação a respeito
membros de um grupo social.
pessoal de cada nome e do contexto mais geral da família e
até da própria sociedade (nomes mais comuns no ano que
da história do nome dos estudantes, levando em con- Atividade de remediação
O tema dos aniversários possibilita aos estudantes as pri- marca o nascimento dos estudantes, nomes referenciados
sideração o momento em que esse nome foi escolhido, • Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens relaciona-

e como estas se relacionam com


contribuindo, assim, para a mobilização das habilidades das às habilidades EF01HI01, EF01HI02 e EF01HI03, sugi-

a avaliação
meiras reflexões sobre o crescimento e as transformações, em artistas ou esportistas que são ídolos da família). Por
EF01HI01 e EF02HI02. ra aos estudantes que façam uma pesquisa sobre o nome
tanto físicas como emocionais, que ocorrem ao longo dos meio dessas estratégias, intenta-se favorecer o desenvolvi-
anos, permitindo-lhes se reconhecer nas diferenças e seme- mento das habilidades relativas ao primeiro ano, ainda que a 4. Para avaliar a mobilização dessas habilidades, verifique se, de alguma personagem de desenho animado de que eles
lhanças percebidas entre os costumes das famílias dos cole- leitura e a escrita possam se apresentar como um empecilho em sua resposta, cada estudante consegue identificar a gostem. Nessa pesquisa, com a tutoria de seus respon-

o objetivo e com os pré-requisitos


gas de turma e os costumes da própria família. Além disso, idade que tinha quando recebeu seu nome. Muitas vezes, sáveis, os estudantes deverão responder a um questioná-
para alguns estudantes nesse momento inicial da Educação

formativa e
os nomes são escolhidos antes do nascimento das crian- rio: 1. Quem é a personagem escolhida? 2. Qual é o nome
esse tema favorece o desenvolvimento das competências Básica no Ensino Fundamental.
ças, entretanto, também é possível que o nome tenha sido dessa personagem? 3. Existe uma explicação para que ela
escolhido em outra idade, como no exemplo mencionado tenha esse nome? Se sim, qual é essa explicação?
Competências e habilidades da BNCC desenvolvidas no capítulo na seção Pessoas e lugares. •

pedagógicos. Além disso, há um


Os estudantes deverão compartilhar as respostas do ques-

propostas de
5. Já na atividade 2, promove-se uma reflexão acerca da fun- tionário em sala de aula. Oriente os responsáveis pelos es-
Competências gerais da Educação Básica 1, 3, 4, 5, 6, 8 e 9 ção social dos nomes, de forma a mobilizar as habilidades tudantes que, se possível, treinem a leitura das respostas
EF01HI02 e EF01HI03. Para verificar o desenvolvimento com os estudantes para que eles fiquem mais à vontade
Competências específicas de Ciências Humanas para o
1e4 dessas habilidades, avalie se, em suas respostas, os estu- no momento da apresentação aos colegas de turma.

quadro que traz as competências


Ensino Fundamental dantes evidenciam a compreensão da situação apresenta- •

atividades
Faça uma análise das respostas entre os questionários dos
Competência específica de Geografia para o Ensino da na tira, em que duas pessoas com o mesmo nome olham estudantes para sistematizar os elementos que explicam
7 confusas ao ouvirem Magali chamando o nome delas.
Fundamental o nome como signo social e forma de identificação indi-
6. Na atividade 3, é importante avaliar se os estudantes vidual, que carrega a origem, o simbolismo e a passagem

gerais, as competências
Competências específicas de História para o Ensino conseguem identificar os elementos que formam o nome do tempo.
1, 2, 3, 6 e 7

de remediação.
Fundamental

Habilidade de Geografia EF01GE01

específicas e as habilidades da
Habilidades de História EF01HI01, EF01HI02, EF01HI03 e EF01HI07

BNCC trabalhadas no capítulo,


apoiando, assim, o planejamento AJ_CH1_PNLD23_C01_010Aa023A_MP.indd 10 7/30/21 10:58

docente.
AJ_CH1_PNLD23_C01_010Aa023A_MP.indd 23 7/30/21 10:59

AJ_CH1_PNLD23_GERAL_IaXXII_MP.indd 18 7/30/21 15:28


Seção introdutória XIX

40 Capítulo 3 Minha rotina Minha rotina Capítulo 3 41


1. O menino está escovando os dentes. Resposta
pessoal. Espera-se que os estudantes respondam
HABILIDADES DESENVOLVIDAS que sempre escovam os dentes.
Autoconsciência
PÍTULO
SABER

33
SER
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
CA y Atividade 4: Para avaliar e
» (EF01GE05)
MINHA ROTINA
Habilidades desenvolvidas
Observar e descre- comparar a própria rotina, os
ver ritmos naturais (dia e noite, estudantes devem voltar-se
variação de temperatura e umi- para si e reconhecer quais são
dade etc.) em diferentes escalas seus hábitos cotidianos. Me-
espaciais e temporais, comparan- AO LONGO DO DIA, VOCÊ diante esse reconhecimento,
do a sua realidade com outras. será possível comparar os pró-
REALIZA DIVERSAS ATIVIDADES.
» (EF01HI03) Descrever e distin- prios hábitos com os dos cole-
gas e apreender as semelhan-

No início das aberturas de capítulo,


guir os seus papéis e responsa- ALGUMAS ATIVIDADES VOCÊ
bilidades relacionados à família, ças e as diferenças entre eles.
à escola e à comunidade. FAZ TODOS OS DIAS. ELAS
» (EF01HI04) Identificar as dife- FAZEM PARTE DE SUA ROTINA

temas e seções são indicadas as


renças entre os variados am-
bientes em que vive (doméstico,
OU DA ROTINA DA CASA. E HÁ
escolar e da comunidade), re- OUTRAS QUE VOCÊ FAZ EM
conhecendo as especificidades
dos hábitos e das regras que os DIAS ESPECÍFICOS.

habilidades da BNCC desenvolvidas


regem.
66 Capítulo 4 Onde eu moro Onde eu moro Capítulo 4 67
PRE 3 TODOS PARA
DEVEMCOMEÇO DE CONVERSA
APRENDER SEM
COLABORAR PARA MANTER A MORADIA
LIMPA E ORGANIZADA. OBSERVE
1 O QUE O MENINO DA A HISTÓRIA EM
HABILIDADES AVALIADAS NA

no momento.
QUADRINHOS.

Marcello Parducci/Mar de Palha/ID/BR


Consciência social
FOTO ESTÁ FAZENDO?
SABER
SEÇÃO APRENDER SEMPRE SER

1 COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIA O TEXTO E OBSERVE y Atividade 2: Colocar-se no


» (EF01GE04) Discutir e elaborar, VOCÊ TAMBÉM REALIZA ESSA
lugar do outro, em um constan-

Mauricio de Sousa Editora Ltda.


coletivamente, regras de conví- A IMAGEM. ATIVIDADE? te exercício de empatia, facilita
vio em diferentes espaços (sala
o reconhecimento da diver-
de aula, escola etc.).
2 QUAIS AS ATIVIDADES QUE sidade e a compreensão das
» (EF01GE06) Descrever e com- NA MINHA RUA TEM CASAS TÉRREAS, QUE SÃO CASAS diferentes situações de vulne-
parar diferentes tipos de mo- VOCÊ FAZ TODOS OS DIAS? rabilidade às quais as pessoas
BAIXINHAS COMO A DA TEREZINHA. E TEM CASAS ALTAS, Resposta pessoal.
radia ou objetos de uso co- possam estar expostas. A falta
tidiano (brinquedos, roupas, COMO A DO CATAPIMBA, QUE TEM ESCADA DENTRO E CHAMA 3 O QUE VOCÊ FAZ NOS DIAS de moradia digna é uma das
mobiliários), considerando técni- SOBRADO. E TEM A CASA DO ZECA, QUE FICA EM CIMA DA EM QUE NÃO VAI À ESCOLA? condições de maior vulnerabi-
cas e materiais utilizados em sua Resposta pessoal. lidade na sociedade, pois, em
produção. PADARIA. E TEM O PRÉDIO ONDE MORA O ALVINHO, QUE É BEM geral, vem acompanhada de
4 CONVERSE COM UM
» (EF01GE08) Criar mapas men- ALTO E ATÉ TEM ELEVADOR. um contexto de vulnerabilida-
tais e desenhos com base em COLEGA. ELE FAZ SABER de social e de fatores de risco
RUTH ROCHA. A RUA DO MARCELO. SÃO PAULO: SALAMANDRA, 2001. P. 10. SER à saúde e ao bem-estar.
itinerários, contos literários, his- COISAS IGUAIS OU
tórias inventadas e brincadeiras.
• AGORA, IDENTIFIQUE NA IMAGEM A REPRESENTAÇÃO DAS DIFERENTES DAS
» (EF01GE09) Elaborar e utilizar
mapas simples para localizar MORADIAS CITADAS NO TEXTO. ESCREVA ABAIXO DE CADA QUE VOCÊ FAZ TODOS OS SABER Habilidades de
SER
elementos do local de vivência, DIAS? Resposta pessoal. relacionamento
considerando referenciais espa- UMA O NOME DA CRIANÇA QUE MORA LÁ.
y Atividade 3d: A propos-
ciais (frente e atrás, esquerda e ta favorece a mobilização da
direita, em cima e embaixo, den- MENINO ESCOVANDO OS DENTES.
competência voltada ao rela-
tro e fora) e tendo o corpo como FOTO DE 2021. cionamento, ao problematizar
referência. a parcela de responsabilidade
» (EF01HI03) Descrever
40 e distin- QUARENTA E UM 41 das crianças para a manuten-
guir os seus papéis e responsa- ção da ordem e da limpeza dos
B. A mãe do espaços onde convivem, espe-
bilidades relacionados à família,

Componentes essenciais
à escola e à comunidade. Cascão pensou cialmente a casa e a escola.
Orientações didáticas AJ_CH1_PNLD23_C03_040a053_LA.indd 40
que eles possam acompanhar e com- sistêmica sobre a rotina dos estudan- 6/1/21 11:09 AM AJ_CH1_PNLD23_C03_040a053_LA.indd 41
portante para a organização das ativi-
que ele iria
6/1/21 11:09 AM

preender a leitura e também identificar tes, ao mesmo tempo em que estimu- dades diárias, que relaciona osnahorários
y Neste capítulo, os estudantes serão ajudá-la

APOIO DIDÁTICO

APOIO DIDÁTICO
introduzidos a aspectos elementos prévios que os auxiliarão a
conceituais ESSENCIAIS lará a expressão oral de cada um deles. e os compromissos de toda a família.
COMPONENTES limpeza da
responder às perguntas propostas na y Atividade 3: A comparação entre os y Atividade 4: Se julgar

João Picoli/ID/BR
importantes sobre temporalidade, por
PARA A ALFABETIZAÇÃO casaconveniente,
e que
abertura. dias de escola e os demais dias será forme duplas de estudantes para que

para a alfabetização
meio do reconhecimento da ideia de ele também
rotina. » Compreensão de ytextos. Atividade 1: Incentive os estudantes a importante para que os estudantes eles possam comparar, ponto a pon-
iria cuidar da
to, os hábitos que se repetem e os que QUADRINHO DO CARTUNISTA MAURICIO DE SOUSA.
» Consciência
y As percepções da passagem do tempo se expressar
fonológica e fonêmica. livremente sobre a foto- percebam que a rotina é composta de
se diferenciam. Peça ahigiene pessoal
eles que criem “CASCÃO – A VASSOURA”, 2007, PUBLICADA NA REVISTA
atrelada aos ritmos naturais, como dia e grafia, pois a leitura e a compreensão hábitos repetitivos e de outros mais
» para diferen-
noite, serão fundamentais
Produção de escrita. de imagens, nesta fase da Educação maleáveis. Nos dias de escola, os hábi- e tomar
hipóteses que justifiquem banho.
tanto as se-
CASCÃO Nº 441, EDITORA GLOBO.

Básica, são conhecimentos importan- tos estão organizados em horários de- melhanças quanto as diferenças. Esse
ciar elementos vinculados às noções de A. O QUE O CASCÃO PEDIU À MÃE DELE? Uma vassoura.
exercício de comparação os conduzirá
tempo e espaço. tes e complementares à alfabetização. terminados, porque, geralmente, os

Relação dos componentes


Terezinha Zeca Catapimba Alvinho a um processo de autoconhecimento
y Atividade 2: Se julgar adequado ao ta- demais membros da família também
Roteiro de aula contextualizado por elementos B. Osocio-
QUE A MÃE DO CASCÃO PENSOU QUE ELE FOSSE FAZER?
manho e contexto da turma, faça uma têm compromissos a cumprir.
y Leia pausadamente para os estudan- abordagem coletiva, com base 2 emTODOS
rela- PRECISAM DEos
y Trabalhe com UM LUGAR oPARA
estudantes MORAR.
entendi-
culturais.
SABER C. E O QUE O CASCÃO FEZ COM A VASSOURA?
tes o texto que abre o capítulo, para tos individuais. Isso motivará uma Avisão
MORADIA DEVE
mento PROTEGER
acerca E ACOLHER
da rotina como algo im- AS SER Ele foi brincar de cavalo de pau com o Cebolinha.

essenciais para a alfabetização


SABER
PESSOAS. CONVERSE SOBRE ISSO COM OS COLEGAS D. COMO VOCÊ COLABORA COM A ORGANIZAÇÃO E SER
E O PROFESSOR. Veja comentário no Roteiro de aula. A LIMPEZA DE SUA CASA? Resposta pessoal.

trabalhados na seção.
66 SESSENTA E SEIS SESSENTA E SETE 67

AJ_CH1_PNLD23_C03_040Aa053A_MP.indd 40
Orientações didáticas Roteiro de aula
AJ_CH1_PNLD23_C04_054a067_LA.indd 66 7/29/21 também
ser dignas. Espera-se 16:22 AJ_CH1_PNLD23_C03_040Aa053A_MP.indd
que eles 6/1/21 1:27 PM 41
AJ_CH1_PNLD23_C04_054a067_LA.indd 67
importância de manter a moradia lim-
6/25/21 2:16 PM 7/29/21 16:22

percebam que nem todos têm acesso a pa e organizada e ressalte que todos
y A compreensão sobre moradia digna é y Atividade 1: Faça a leitura comparti-

APOIO DIDÁTICO

APOIO DIDÁTICO
um importante objeto de conhecimen- lhada do texto de Ruth Rocha e peça esse tipo de moradia, pois há pessoas os moradores devem colaborar para a
em situação de rua, morando embaixo manutenção da higiene e da organiza-
to abordado no capítulo. Por isso, é fun- aos estudantes que identifiquem os
de pontes, principalmente nas grandes ção da habitação. Embora os adultos,
damental enfatizá-lo nessa seção. nomes das pessoas citadas nele. Se ne-
cidades. Nessa situação, as pessoas obviamente, tenham maior responsabi-
y É possível utilizar as atividades sugeri- cessário, peça a eles que contornem os
não têm conforto nem proteção. lidade em relação aos cuidados com a
das na seção para evidenciar que uma nomes com cores diferentes. Em segui-
casa, as crianças, pouco a pouco, de-
moradia digna é, em parte, responsa- da, releia o texto e conduza a realização y Atividade 3: Solicite aos estudantes
vem tomar consciência dos impactos
bilidade dos coabitantes dela, por isso, da atividade. Esse procedimento pode que narrem os acontecimentos de cada causados por suas atividades cotidia-
ainda que a maior responsabilidade em auxiliar os estudantes a identificar a quadrinho, produzindo uma narrati- nas e da importância de sua colabo-
relação à limpeza e à organização recaia característica de cada moradia descri- va oral. Conduza a realização da ativi- ração em manter o ambiente limpo e
sobre os adultos, as crianças podem ser ta associando-a ao nome do morador, dade, auxiliando-os na interpretação organizado para o bem-estar de todos.
estimuladas a reconhecer a importân- além de facilitar a escrita dos nomes dos quadrinhos. Ao pedir a vassoura
cia da sua participação nas atividades nos espaços apropriados. à mãe, Cascão a fez pensar que ele ia
diárias, especialmente no que tange ao y Atividade 2: Espera-se que os estudan- ajudá-la a varrer a casa, porém ele que-
cuidado com seus objetos, brinquedos tes respondam que, para acolher e pro- ria utilizar o objeto como brinquedo.
e materiais escolares. teger as pessoas, as moradias precisam Converse com os estudantes sobre a

AJ_CH1_PNLD23_C04_054Aa067A_MP.indd 66 7/29/21 16:20 AJ_CH1_PNLD23_C04_054Aa067A_MP.indd 67 7/29/21 16:20

Apoio didático
Orientações didáticas, propostas de roteiro de aula e
comentários que buscam subsidiar a prática didática
3. Resposta pessoal. Os estudantes podem citar algumas situações: prestar atenção à aula,

e a realização das atividades.


96 Capítulo 6 A escola estudar, colaborar na limpeza e/ou organização da escola, entre outras.
PRE
APRENDER SEM
3 COMO VOCÊ VIU, TODOS OS PROFISSIONAIS QUE
TRABALHAM NA ESCOLA TÊM RESPONSABILIDADES E
HABILIDADES AVALIADAS NA TAREFAS A CUMPRIR, PARA QUE TUDO FUNCIONE BEM.
SEÇÃO APRENDER SEMPRE
» (EF01GE07) Descrever ativida-
1 O POEMA A SEGUIR É SOBRE A ESCOLA. ACOMPANHE A • QUAIS SÃO AS RESPONSABILIDADES DOS
SABER
des de trabalho relacionadas LEITURA DO PROFESSOR E DEPOIS CONVERSE COM OS ESTUDANTES NA ESCOLA? CONVERSE SOBRE SER
com o dia a dia da sua comuni- COLEGAS SOBRE AS QUESTÕES. ISSO COM OS COLEGAS E O PROFESSOR.
dade.
» (EF01HI01) Identificar aspectos 4 NA ESCOLA EM QUE VOCÊ ESTUDA, HÁ UM PROFISSIONAL
do seu crescimento por meio do A MAIORIA DAS CRIANÇAS FREQUENTA A ESCOLA.
registro das lembranças parti- RESPONSÁVEL PELA LIMPEZA? PARA CONHECER MAIS
[...] ALGUMAS ESTUDAM EM CASA.
culares ou de lembranças dos SOBRE O TRABALHO DELE, VOCÊ E OS COLEGAS VÃO
membros de sua família e/ou de OUTRAS NÃO QUEREM IR PARA A ESCOLA.
sua comunidade. FAZER UMA ENTREVISTA COM ELE. Veja comentários no Roteiro de aula.
E HÁ AS QUE AINDA SÃO MUITO PEQUENAS PARA IR. Reconhecendo Capítulo 2 33
» (EF01HI03) AS HISTÓRIAS •
DOS ADULTOS EVAI
IDOSOS

Para comple-
Descrever e distin- MARY HOFFMAN. O GRANDE E MARAVILHOSO LIVRO DAS FAMÍLIAS. O PROFESSOR MARCAR UM DIA E UM HORÁRIO a família
guir os seus papéis e responsa- SÃO PAULO: SM, 2010. P. 14 E 15. PARA A ENTREVISTA.
EM MUITAS FAMÍLIAS, PESSOAS MAIS VELHAS CONTAM
bilidades relacionados à família,
HISTÓRIAS DO •
à escola e à comunidade. NO DIA MARCADO, VOCÊS PODEM USAR ESTAS Para complementar
PASSADO. O TEXTO A SEGUIR É UMA HISTÓRIA
» (EF01HI06) Conhecer as histó- A. ALÉM DE ESTUDAR NA ESCOLA, VOCÊ COSTUMA ESTUDAR
PERGUNTAS PARA ENTREVISTAR O FUNCIONÁRIO. SE
QUE ARTHUR NESTROVSKI OUVIU DE SEU AVÔ. ACOMPANHE A Direção defensiva: trânsito

mentar
rias da família e da escola e iden- EM CASA? MARQUE COM UM X. Resposta pessoal.
tificar o papel desempenhado QUISEREM, VOCÊS PODEM FAZER OUTRAS PERGUNTAS. seguro é um direito de todos.
LEITURA DO PROFESSOR. Disponível em: https://www.
por diferentes sujeitos em dife- SIM. NÃO. A. QUAL É SEU NOME? d e t r a n . p r. g o v. b r/a r q u i v o s /
rentes espaços.
F i l e / h a b i l i t a c a o /a p o s t i l a s /
B. QUANTOS ANOS VOCÊ TINHA QUANDO COMEÇOU A IR À NUM DIA DE B. HÁ QUANTO
SORTE, TEMPO
MEU AVÔ COMPROUVOCÊUMTRABALHA NESTA ESCOLA?
BILHETE DE direcaodefensiva.pdf. Acesso
COMPONENTES ESSENCIAIS ESCOLA? em: 15 jun. 2021.
LOTERIA E GANHOU O PRIMEIRO PRÊMIO. [...] E SABE O QUE ELE
PARA A ALFABETIZAÇÃO C. QUAL É A PARTE DE SEU TRABALHO DE QUE MAIS Nessa cartilha, produzida pela

Indicações de leitura,
RESOLVEU FAZER? RESOLVEU COMPRAR UM CARRO. Fundação Carlos Chagas, são
» Compreensão de textos. ANOTE A IDADE AQUI: Resposta pessoal. GOSTA? discutidos os direitos e deveres
O VÔ FELIPE NUNCA HAVIA DIRIGIDO UM AUTOMÓVEL [...]
» Produção de escrita. C. VOCÊ CONHECE CRIANÇAS QUE NÃO VÃO À ESCOLA? D. O QUE
POIS FOI EM FRENTE E COMPROU. [...] UM AUTOMÓVEL
É MAIS DIFÍCIL NOVINHO
EM SUA PROFISSÃO?
de condutores e pedestres, tendo
como base os direitos humanos
O QUE VOCÊ PENSA SOBRE ISSO? EM FOLHA, RELUZENTE. FOI AQUELA SENSAÇÃO. MINHA AVÓ e a valorização da vida. Alguns
SABER
SER
Autoconsciência Respostas pessoais.
D. O QUE VOCÊ DIRIA PARA CONVENCER UMA
SAIU PRA VER. MEU PAI, O IRMÃO E A IRMÃ DELE TAMBÉM
conteúdos podem ser trabalha-
dos em sala de aula, como as
sites, vídeos e outros
Saber Ser
y Atividade 1d: A proposta é SABER
SER FICARAM MUITO ORGULHOSOS. NÃO ERA QUALQUER UM QUE regras básicas de sinalização de
que o estudante se identifique CRIANÇA A IR À ESCOLA?
COMPRAVA UM CARRO EM 1950. UM CARRO ERA UMA COISA trânsito e as condutas adequadas
primeiramente como sujeito

conteúdos para o
Resposta pessoal. às crianças quando estão a pé ou
que usufrui o direito à educa- ESPECIAL. [...] em um automóvel.
ção – portanto, como beneficiá- 2 ESCOLHA TRÊS PESSOAS QUE CONVIVEM COM VOCÊ NA
João Picoli/ID/BR

rio de algo que contribui para SÓ HAVIA UM PROBLEMA: NINGUÉM SABIA DIRIGIR.
ESCOLA E COMPLETE O QUADRO A SEGUIR COM O NOME, A
seu próprio desenvolvimento ARTHUR NESTROVSKI. HISTÓRIAS DE AVÔ E AVÓ. SÃO PAULO: COMPANHIA DAS
FUNÇÃO NA ESCOLA E A FASE DA VIDA DE CADA PESSOA.

aprofundamento dos
e para a participação dele na Para casa

Orientação para
LETRINHAS, 1998. P. 24 E 25 (COLEÇÃO MEMÓRIA E HISTÓRIA).
vida social, mobilizando a com-
petência da autoconsciência. NOME FUNÇÃO NA ESCOLA FASE DA VIDA y Atividade 4: Nessa atividade,
Em seguida, valendo-se dos Você tem nome Capítulo 1 15 os estudantes são convidados
argumentos que qualificam sua OS
1. APELIDOS
Respostas pessoais. 2 A HISTÓRIA CONTADA PELO AVÔ DE ARTHUR a investigar as histórias de suas

o trabalho com debates sobre os


experiência, o estudante será NESTROVSKI SE PASSA NO PASSADO OU NO PRESENTE? famílias ou de suas comunida-
capaz de reunir argumentos 2. ALGUMAS PESSOAS SÃO CONHECIDAS POR UM APELIDO,
No passado. complementar
Atividade des, mobilizando as habilidades
para convencer outras crianças
3. PODE SER UMA PARTE DO NOME DELAS. O APELIDO PODE
QUE 3 QUE
y FaçaELEMENTOS DESSA
uma lista coletiva, HISTÓRIA INDICAM QUE ELA
na lousa,
EF01HI02 e EF01HI06. Incenti-
a frequentar a escola. ve-os a ouvir com atenção e res-
OCORREU NO
dos apelidos PASSADO?
e dos nomes reaisPINTE DE COR DE ROSA OS

temas e contextos
SER AINDA UM MODO CARINHOSO DE CHAMAR ESSAS PESSOAS. peito as histórias dos colegas.

as competências
dos estudantes de sua turma.
96 NOVENTA E SEIS QUADRINHOS COM
Pergunte a eles a ASdeFRASES
origem seus CORRETAS. NOVENTA E SETE 97
ISABEL CRISTINA LEOPOLDINA AUGUSTA MICAELA
apelidos (abreviação do nome,
GABRIELA RAFAELA GONZAGA DE BRAGANÇA E BOURBON, umÉevento
UMA específico,
HISTÓRIAetc.).
VIVIDA
Esse PELO AVÔ DE ARTHUR.
exercício pode auxiliá-los a per-

propostos.
Orientações didáticas AJ_CH1_PNLD23_C06_082a097_LA.indd 96
seja porque estão complementando to da educação como direito de todos. 6/1/21 10:04 PM AJ_CH1_PNLD23_C06_082a097_LA.indd 97 6/18/21 7:13 PM

socioemocionais.
POR EXEMPLO, ERA CHAMADA DE PRINCESA ISABEL. A HISTÓRIA
ceber OCORREU
a historicidade NO ANO DE 1950.
dos apeli-
sua formação. y Atividades 1a e 1b: Esses itens da ati-
yA primeira discussão retomada na se-
APOIO DIDÁTICO

dos e dos nomes.


ção Aprender sempre define a educação y Outro pontoOS ANIMAIS
a retomar DE ESTIMAÇÃO
é a identificação TAMBÉM
vidade avaliam COSTUMAM
a compreensão TER
dos es-
como um direito de todos. Nesse sentido, dos diferentes profissionais que atuam tudantes a respeito da educação como A HISTÓRIA OCORREU NO ANO ATUAL.
é essencial sistematizar essa ideia com os
APELIDOS.
na escola, bem como OUÇA O POEMA QUE
o reconhecimen- uma O PROFESSOR
prática vinculada a VAI LER. – a
um espaço Entre o consentimento e o não
estudantes, salientando os aspectos tra- to de seus papéis e funções. Valorizar escola –, mas não restrita a ele, já que consentimento
4 PEÇA em receberDE
A UM ADULTO o apeli-
SUA FAMÍLIA QUE CONTE A VOCÊ
balhados ao longo do capítulo. as pessoas que possibilitam
NATÁLIA TEMaCINCO há momentos
efetiva-GATINHAS de estudo que acontecem
MALHADAS: do existe uma linha tênue nos sen-
ção do direito à educação é parte fun- fora desse lugar. UMA HISTÓRIA QUE ACONTECEU ANTES DE VOCÊ NASCER.
y Aproveite a oportunidade para reto-
LAURA, LAIMA, LAKTA, timentos de quem recebe o apelido,
mar e aprofundar os diálogos sobre a damental para o desenvolvimento de LANA E LAÍS.1c e 1d: Se considerar opor-
y Atividades NO CADERNO,
tornando FAÇA
esta forma UM DESENHO QUE REPRESENTE ESSA
de tratamento
importância da escolarização nas traje- competênciasNA CASA DAassociadas
e habilidades NATÁLIA É UM TAL
tuno, DE LÁ,
retome comLÁ, LÁ, LÁ, LÁa infor-
os estudantes repleta de indefinições.
HISTÓRIA E, DEPOIS, RECONTE-A AOS COLEGAS.
tórias individuais. Lembre os estudan- à empatia e à percepção de si como su- mação de que frequentar a escola é um
O DIA INTEIRO. Veja O
comentários no Roteiro
indivíduo pode deoaula.
aceitar apeli-
tes da conversa sobre o ECA e sobre o jeito no mundo e integrante de grupos direito de todas as crianças e um dever
direito de todos, tanto crianças como RABICHO DE GATO PRA CIMA
sociais diversificados. E PRA
dos pais ou BAIXO.
responsáveis. Ajude-os a do por gosto e sentir-se lisonjeado TRINTA E TRÊS 33
adolescentes, de ir à escola. Talvez seja pensarNOME,
RENATA BUENO. em argumentos que ressaltem
SOBRENOME, APELIDO. SÃO PAULO: e valorizado; pode aceitar o apelido
importante falar que há muitos adul- Roteiro de aula as experiências
COMPANHIAagradáveis que 2010.
DAS LETRINHAS, elesP. 4. apesar de não aprová-lo; pode gos-
tos que estudam, seja porque não pu- y Leia o trecho do poema com os estu- vivenciam na escola: o que aprendem, AJ_CH1_PNLD23_C02_024a039_LA.indd 33 tar, poisno
identificar todos
textoa sua volta assim
elementos o fa-justi-
que pedestres e motoristas, por isso, é im-
5/31/21 10:22 PM

deram estudar quando eram crianças, dantes e promova uma reflexão a respei- as atividades cotidianas ou diferentes, zem,o sentindo-se constrangido em

Para casa
fiquem fato de a história ter aconteci- portante conhecê-las. Saiba mais sobre
5 LEIA O POEMA NOVAMENTE E RESPONDA ÀS QUESTÕES.
APOIO DIDÁTICO

do nodizer que não aprova; pode, ainda,


passado. os valores da educação do trânsito na
A. NO POEMA, CONTORNE DE MARROM OS NOMES DAS y não gostar
Ressalte que taxativamente,
na época do deixan-
avô de sugestão de leitura indicada nesta pá-
Nestrovski,
do claro não havia legislação
aos apelidadores que nãoconso-
o gina deste manual.
GATAS DE NATÁLIA. lidada em erelação
aceita ainda assimao trânsito
insistemde auto-
con- y Atividade 3: Depois de identificados os
Os estudantes devem contornar: Laura, Laima, Lakta, Lana e Laís. móveis, elementos que indicam a temporalidade
tra a vontade do apelidado, até que o au-
por isso ele podia dirigir um
AJ_CH1_PNLD23_C06_082Aa097A_MP.indd 96 B. AGORA, COM UM LÁPIS VERDE, CONTORNE OS APELIDOS 7/29/21 19:30 tomóvel mesmo sem saber como fazer
apelido acaba “pegando” […].
da história, leia com os estudantes cada
isso (no Brasil, o primeiro Código Na- frase e oriente-os a colorir as frases cor-

Comentários sobre
DAS GATAS QUE ELA TEM. cional Os
deapelidos
Trânsito pejorativos, algumas em
foi estabelecido retas, conforme enunciado.
Os estudantes devem contornar: Lá, Lá, Lá, Lá, Lá. vezes
1941). cruéis, contemplam
Atualmente, porém, issoumanão
pre-seria y Atividade 4: Oriente os estudantes a
C. EM SUA OPINIÃO, COMO NATÁLIA CRIOU OS correto,
cisãopois o condutor
cirúrgica, deve con-
nos aspectos atender ficar atentos às histórias narradas pelo
a uma série de
cernentes aosrequisitos, além
seus objetivos de pas-
de ferir familiar adulto para que possam realizar
APELIDOS DE SUAS GATAS? Ela apelidou suas gatas com a

as atividades que
sar por formação
alguém. e provas.
O apelidador Respeitar
percebe carac- as o desenho e, depois, compartilhá-lo re-
primeira parte do nome delas (Lá). leis de trânsito garante a segurança de contando a história aos colegas.
D. POR QUE NA CASA ONDE NATÁLIA MORA “É UM TAL DE terísticas físicas, etnias, modos de
falar, de agir e constrói um nome
LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ O DIA INTEIRO”? MARQUE COM UM X. ou adjetivo cruel […].

PORQUE CADA GATA TEM UM APELIDO DIFERENTE.


A escola é o caminho mais ade-
quado para o enfrentamento do
problema, seja na implantação de
serão desenvolvidas
X PORQUE AS CINCO GATAS TÊM O MESMO APELIDO. programas de prevenção, conten-

E. VOCÊ TEM ALGUM APELIDO? JÁ APELIDOU ALGUÉM?


Respostas pessoais.
AJ_CH1_PNLD23_C02_024Aa039A_MP.indd 33
ção e extinção, seja na orientação
de pais e responsáveis, quando o re-
pertório deixar de ser pedagógico.
7/30/21 11:01
pelos estudantes no
QUINZE 15 […]

y Atividade 3: Essa atividade pode favo-


AJ_CH1_PNLD23_C01_010a023_LA.indd 15
pode ser aprofundado de acordo com a 5/31/21 9:31 PM
O apelido é desagradável quando
afeta o indivíduo, despertando no
apelidado sensações de mal-estar.
lar, com o apoio dos
recer a mobilização de habilidades de realidade escolar. Para saber mais, leia o

pais ou responsáveis.
APOIO DIDÁTICO

numeracia relacionadas à contagem de


Esses apelidos são frequentes e en-
texto na coluna à direita. contrados em diferentes situações.
elementos e à comparação de grande-
zas. Para identificar o nome mais longo y Se julgar pertinente, pergunte aos es- […]
e o mais curto, anote na lousa os nomes tudantes como eles se chamam e quem
Em alguns países, o fenômeno
dos estudantes em ordem crescente – escolheu o nome deles. Depois, per-
é tão agudo que tem como conse-
aqueles formados por dois termos, três gunte se eles têm animal de estimação,
termos e assim sucessivamente. quência inúmeros eventos de
como foi escolhido o nome desse animal
suicídio.
y Atividade 4: Explique que, atualmente, e se ele tem apelido, etc.
o costume é que as pessoas recebam Hornblas, David Sérgio. Bullying na
apenas os sobrenomes dos pais. y No caso dos estudantes que não têm escola: como crianças lidam e reagem
animal de estimação, pergunte-lhes qual diante de apelidos pejorativos. 2009.
y Atividade 5: Auxilie os estudantes a Dissertação (Mestrado em Psicologia
identificar as cores (marrom e verde) animal eles gostariam de ter e como es- da Educação) – Pontifícia Universidade
e as palavras solicitadas. Esse assunto colheriam o nome dele. Católica de São Paulo, São Paulo, 2009.

AJ_CH1_PNLD23_C01_010Aa023A_MP.indd 15 7/30/21 10:58 Atividade


complementar
Leituras complementares Outras propostas de
Textos localizados nas colunas laterais, para atividades complementares e
ampliar a compreensão de conceitos e a preparatórias para ampliação
abordagem dos temas. dos estudos.

AJ_CH1_PNLD23_GERAL_IaXXII_MP.indd 19 7/30/21 15:28


XX Seção introdutória

BIBLIOGRAFIA COMENTADA
aSCenção, V. O. R. et al. Conhecimentos da geografia: basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_
percursos de formação docente e práticas na educação EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 27 maio 2021.
básica. Belo Horizonte: IGC, 2017. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento
A obra reúne textos de diferentes autores da área do ensino normativo que se propõe a equalizar o aprendizado, criando
de Geografia e tem como objetivo apresentar contribuições parâmetros para a aferição da qualidade da educação em
para promover reflexões e mudanças na concepção de ensi- todo o Brasil e padronizando os patamares de aprendiza-
no e de aprendizagem do objeto de conhecimento desse gem ao longo das etapas da Educação Básica em todas as
componente curricular. modalidades de conhecimento. Para isso, a BNCC estabelece
competências e habilidades que devem ser desenvolvidas
auSuBel, D. P.; novak, J. D.; haneSian, H. Psicologia educacional. por todos os estudantes.
Rio de Janeiro: Interamericana, 1980. E-book.
Trata-se de uma obra de referência sobre a psicologia edu- BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
cacional que pode subsidiar os diálogos sobre o desenvolvi- Básica. Competências socioemocionais como fator de
mento emocional e cognitivo nos processos de ensino e de proteção à saúde mental e ao bullying. Brasília: MEC/
aprendizagem. SEB, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.
gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/
Bittar, E. C. B. Ética, educação, cidadania e direitos humanos. aprofundamentos/195-competencias-socioemocionais-
Barueri: Manole, 2004. como-fator-de-protecao-a-saude-mental-e-ao-bullying.
Acesso em: 6 maio 2021.
A obra apresenta reflexões filosóficas sobre o trabalho
na sala de aula com foco nas posturas e propostas éti- Como parte do material de apoio da BNCC, esse caderno
cas alinhadas aos direitos humanos. O ponto de partida traz importantes reflexões para compreender o conceito de
para os debates são as experiências selecionadas pelo competências socioemocionais, especialmente como fator
autor, enriquecendo as proposições que aliam filosofia de proteção à saúde mental e de prevenção ao bullying.
e direito.
BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
Básica; Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização,
BittenCourt, C. (org.). O saber histórico na sala de aula. São
Diversidade e Inclusão; Secretaria da Educação Profissional
Paulo: Contexto, 1997.
e Tecnologia; Conselho Nacional de Educação; Câmara
A obra analisa algumas das possíveis ações que podem ser Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais
realizadas pelos docentes em suas práticas cotidianas, com Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC/SEB/DICEI,
destaque para o ensino de História. Apresenta, por exemplo, 2013. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.
como é possível perceber e estabelecer diferentes relações php?option=com_docman&view=download&alias=13448-
entre as facilidades e dificuldades de construção do saber diretrizes-curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192.
histórico com os estudantes. Preocupada com a prática Acesso em: 2 jun. 2021.
escolar e tendo em foco o ensino de História, a autora busca Documento normativo que apresenta princípios, funda-
propostas para a redefinição de conteúdos e métodos de mentos e procedimentos que orientam o planejamen-
aprendizagem. O livro apresenta, de maneira geral, uma pre- to curricular das escolas e dos sistemas de ensino da
ocupação com os rumos da educação no Brasil, sendo de Educação Básica.
grande interesse para professores, estudantes de História e
público em geral. Bruening, P. A história, os pilares e os objetivos da educação
socioemocional. [Entrevista concedida a] Educação, ed.
BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. 251, ago. 2018. Disponível em: https://revistaeducacao.
PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC/ com.br/2018/08/01/historia-os-pilares-e-os-objetivos-da-
Sealf, 2019. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/ educacao-socioemocional/. Acesso em: 27 maio 2021.
images/banners/caderno_pna_final.pdf. Acesso em: 6 Entrevista com Pamela Bruening, professora doutora estadu-
maio 2021. nidense especialista em educação. Nesse artigo, são apresen-
A Política Nacional de Alfabetização (PNA) tem como prin- tados os principais conceitos da educação socioemocional,
cipal objetivo aprimorar a qualidade dos processos de alfa- além dos benefícios de sua implantação nas escolas como
betização em todo o território nacional, embasando-se em componente essencial dos currículos escolares e não apenas
estudos da ciência cognitiva da leitura, focado no método como um apêndice extracurricular.
fônico como metodologia de ensino.
Burke, P. (org.). A escrita da história: novas perspectivas. 2. ed.
BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação São Paulo: Ed. da Unesp, 2011.
Básica. Base nacional comum curricular: educação é a A obra propõe uma reflexão sobre o fazer histórico e
base. Brasília: MEC/SEB, 2018. Disponível em: http:// apresenta-se como uma base importante para os docentes

AJ_CH1_PNLD23_GERAL_IaXXII_MP.indd 20 7/30/21 15:28


Seção introdutória XXI

abordarem essa temática em sala de aula. O livro reúne uma assim como às possibilidades de observação sobre diferença,
série de textos com informações e análises sobre algumas corte e descontinuidade.
das mais significativas discussões sobre metodologia e
prática historiográfica. Ao apresentar as diversas tendên- Chartier, R. A história cultural: entre práticas e representações.
cias atuais sobre o fazer histórico, o livro permite que os Lisboa: Difel, 2002.
educadores reflitam sobre as formas pelas quais adquirem O livro desenvolve discussões sobre as propostas da história
e compartilham o conhecimento histórico. Os textos produ- cultural e do ofício do historiador. Composto de oito ensaios,
zidos por diversos intelectuais e historiadores aproximam as escritos entre 1982 e 1986, Chartier examina quais são as
pessoas do entendimento a respeito das diversas linhas de condições de produção, as práticas historiográficas, assim
reflexão histórica. como os conceitos e as formas discursivas que fundam a
prática do historiador. É possível notar duas importantes
CarloS, A. F. A. A condição espacial. São Paulo: Contexto, vertentes nesse trabalho: de um lado, um grande esforço
2011. em questionar a ideia de fonte enquanto testemunho de
O livro analisa como a intensidade relacionada aos proces- uma realidade; de outro, as diversas práticas sociais que não
sos e a acontecimentos marcam as relações dos homens podem ser reduzidas apenas a representações, pois pos-
entre si e as relações destes com o espaço no período suem uma lógica autônoma.
moderno. Nesse sentido, a sociedade torna-se alvo de
mudanças que alteram a rede de relações que a sustenta. A Coll, C. et al. O construtivismo na sala de aula. São Paulo:
autora analisa como a produção do espaço está relaciona- Ática, 1996.
da à sociedade em um movimento que pode ser compreen- Reúne artigos e discussões de importantes autores que
dido em seu aspecto histórico de sua reprodução. Busca-se abordam o emprego das teorias construtivistas na prática
compreender a produção do espaço em seus fundamentos docente. Nesses artigos, centrados no sentido do processo
sociais, ou seja, como a produção do espaço encontra-se de aprendizagem, discute-se com profundidade sobre os
inserida em um conjunto de produções que dão conteúdo elementos que podem favorecer a aprendizagem por meio
e sentido à vida humana. dos significados, a função dos conhecimentos prévios, entre
outros elementos fundamentais que caracterizam o constru-
CaStellar, S. M. V.; munhoz, G. B. (org). Conhecimentos tivismo como método de aprendizagem.
escolares e caminhos metodológicos. São Paulo: Xamã,
2012. Fazenda, I. (org.). Práticas interdisciplinares na escola. São
O livro promove reflexões sobre o ensino tradicional e inter- Paulo: Cortez, 2005.
disciplinar em sala de aula, destacando o discurso entre teo- A obra apresenta práticas docentes interdisciplinares varia-
ria, prática e metodologias a partir de vivências pedagógicas das e propostas relacionadas a situações reais. Por meio da
desenvolvidas em seus contextos diferenciados. apresentação de algumas análises, demonstra-se que é pos-
sível englobar as diferentes áreas do conhecimento em prol
CaStrogiovanni, A. C. (org.). Geografia em sala de aula: práticas de soluções para diversos desafios propostos.
e reflexões. Porto Alegre: Ed. da UFRGS-AGB, 2004.
A obra apresenta textos que abordam a experiência e Ferro, M. Manipulação da história no ensino e nos meios de
reflexão de diversos professores sobre suas práticas em comunicação. São Paulo: Ibrasa, 1999.
sala de aula. O livro, importante referência para a prática De modo provocativo, o historiador francês Marc Ferro ana-
docente, apresenta textos nos quais encontramos regis- lisa diferentes discursos históricos e historiográficos, proble-
tros dos diversos desafios encontrados pelos educadores matizando as construções das versões oficiais da História, a
e geógrafos em sala de aula. Os autores fazem um convite criação de “vencedores” e os apagamentos de determinados
para que o ensino e a aprendizagem da Geografia em sala grupos sociais. De modo crítico, o autor traz reflexões sobre a
de aula se refaçam constantemente. Incentiva-se também importância do ensino de História nesse processo e de como
o aprendizado de educadores e educandos sobre as atuais ele pode servir para desconstruir estereótipos e incentivar a
transformações da sociedade. busca de diferentes pontos de vista.

Certeau, M. A escrita da história. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense FreitaS, M. C.; JaCoB, R. N. Inclusão educacional de crianças
Universitária, 2011. com deficiências: notas do chão da escola. Educação e
Obra que auxilia no processo de ensino de reflexão histórica, Pesquisa, São Paulo, v. 45, 2019. Disponível em: https://
que pode ser utilizado pelos docentes na abordagem em sala www.scielo.br/pdf/ep/v45/1517-9702-ep-45-e186303.pdf.
de aula. O autor busca identificar quais são as etapas con- Acesso em: 27 maio 2021.
sideradas fundamentais para a historiografia e aponta quais O artigo propõe uma análise crítica sobre a educação inclu-
foram as suas diversas abordagens sobre o tema desenvol- siva de crianças com deficiência nas escolas, segundo uma
vido ao longo do tempo. São analisadas como as diversas pesquisa de campo feita em 2014, com estudos de caso
áreas do conhecimento podem ser colocadas em diálogo, realizados em escolas públicas. Apoiados em situações coti-
tendo como objetivo ampliar a reflexão sobre o tema propos- dianas, os autores mostram que o acesso à educação nem
to. O autor recorre, por exemplo, à filosofia e à psicanálise, sempre resulta em inclusão.

AJ_CH1_PNLD23_GERAL_IaXXII_MP.indd 21 7/30/21 15:28


XXII Seção introdutória

leSann, J. Geografia no Ensino Fundamental I. Belo Horizonte: O texto parte da análise de conteúdos demasiadamente
Fino Traço, 2011. abstratos, desconexos e, portanto, incompreensíveis, que
A obra é composta de duas partes: a primeira apresenta as são comuns em muitos currículos escolares, para identifi-
questões teórico-metodológicas para a construção de um car a necessidade de um currículo integrado, interdiscipli-
método de ensino, e a segunda oferece sugestões de passo nar e que seja capaz de trabalhar com a transversalidade
a passo e ano a ano, para trabalhar o conteúdo de Geografia (educação; saúde; meio ambiente; pluralidade cultural;
em sala de aula. trabalho; etc).

Perrenoud, P. Avaliação: da excelência à regularização das SantoS, M. Técnica, espaço, tempo: a globalização e o meio
aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre, Artmed, técnico-científico-informacional. São Paulo: Edusp, 2008.
1998. Nessa obra que reúne ensaios de métodos voltados à com-
Nessa obra de referência sobre o tema de avaliação peda- preensão das novas dinâmicas da sociedade e do território,
gógica, o autor traz debates sobre os principais processos Santos consolida sua teoria acerca do espaço geográfico.
avaliativos e provoca o docente a observar os estudantes Destacam-se as reflexões sobre a relação entre sociedade,
como protagonistas da aprendizagem, demandando práticas tempo e espaço, especialmente no que se refere à coexis-
e perspectivas adequadas a cada caso. tência e ao conflito entre temporalidades divergentes em um
mesmo espaço.
Pinto, H. R.; riBeiro, M. T. Há festa na família…: contributos da
psicologia para o estudo de rotinas, tradições, celebrações Souza, R. F. Fotografias escolares: a leitura de imagens na
e rituais familiares. Comunicação & Cultura, Lisboa, história da escola primária. Educar em Revista, Curitiba,
Universidade Católica Portuguesa, n. 10, p. 73-86, jun. Ed. da UFPR, n. 18, 2001.
2010. Disponível em: https://revistas.ucp.pt/index.php/ A obra apresenta um estudo a respeito da leitura de fotogra-
comunicacaoecultura/article/view/544. Acesso em: 27 fias escolares, tendo como base a perspectiva da relevância
maio 2021. da análise da documentação iconográfica para o estudo da
Esse artigo traz, por meio da psicologia, uma reflexão acerca História da Educação e das instituições educativas.
das festas e celebrações, incluindo vivências familiares, e
como isso pode ser compreendido dentro do contexto das zaBala, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre:
multiplicidades do ciclo da vida. Penso, 2015.
A obra traz debates sobre diferentes metodologias de ensino,
PioSevan, F. Democracia, direitos humanos e globalização desafiando o professor a identificar as práticas educacionais
econômica: desafios e perspectivas para a construção da que mais se ajustam aos diferentes grupos de estudantes e
cidadania no Brasil. DHnet – Rede de Direitos Humanos & ao seu modo de trabalhar. Atitudes, procedimentos, méto-
Cultura, 2016. Disponível em: http://dhnet.org.br/direitos/ dos de avaliação e de amparo durante atividades distintas
militantes/flaviapiovesan/piovesan_democracia_dh_ são apresentados, analisados e problematizados, de modo a
global_economica_br.pdf. Acesso em: 11 jun. 2021. extrair os pontos fortes de cada prática.
O artigo desenvolve uma análise temática sobre o con-
ceito de democracia e as relações desse conceito com os zaBala, A.; Arnau, L. Como aprender e ensinar competências.
direitos humanos. Além disso, a autora reflete sobre os Porto Alegre: Penso, 2015.
principais impactos da globalização econômica no proces- Nessa obra, os pesquisadores da educação Antoni Zabala e
so de efetivação dos direitos humanos, com foco no caso Laia Arnau apresentam a abordagem da educação por meio
brasileiro. de competências, analisando desde a escolha delas para a
prática didática até seus impactos na construção de currícu-
rüSen, J. In: SChmidt, M. A.; BarCa, I.; martinS, E. R. (org.). Jörn los e projetos político-pedagógicos.
Rüsen e o ensino de história. Curitiba: Ed. da UFPR, 2011.
Nesse livro, são apresentados reflexões e conceitos funda- zanella, A. V. Escolarização formal e cidadania: possíveis rela-
mentais para a compreensão do pensamento ruseniano, ções, relações possíveis? In: Silveira, A. F. (org.). Cidadania
especialmente no que se refere ao processo de formação, ao e participação social. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de
aprendizado e à consciência histórica. A obra visa contribuir Pesquisas Sociais, 2008. Disponível em: http://books.scielo.
com o crescimento e a autonomia da ação crítica de quem org/id/hn3q6/pdf/silveira-9788599662885-09.pdf. Acesso
vive a história, de quem a investiga, de quem a ensina e de em: 11 jun. 2021.
quem a aprende. O artigo apresenta um debate interessante sobre as relações
entre a educação escolar e a formação cidadã, traçando,
Santomé, J. T. Os motivos do currículo integrado. In: Santomé, primeiro, um panorama histórico do debate e, depois, dia-
J. T. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo logando sobre as experiências de estudantes e de docentes
integrado. Porto Alegre: Artmed, 1998. por meio de abordagens pertinentes à filosofia da educação.

AJ_CH1_PNLD23_GERAL_IaXXII_MP.indd 22 7/30/21 15:28


1

1 1 o AN O

MÔNICA LUNGOV GEOGRAFIA


Bacharela e licenciada em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP).
Consultora pedagógica e professora de História no Ensino Fundamental
E HISTÓRIA
e no Ensino Médio.
RAQUEL DOS SANTOS FUNARI
Licenciada em História pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de
Belo Horizonte.
Mestra e doutora em História pelo Instituto de Filosofia e Ciências ÁREA DO CONHECIMENTO:
Humanas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
CIÊNCIAS HUMANAS
Pesquisadora-colaboradora do Departamento de História do Instituto de
Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp.
Professora de História e supervisora de área no Ensino Fundamental e no
Ensino Médio.

EDITORA RESPONSÁVEL: VALÉRIA VAZ


Licenciada em História pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de
ENSINO
Mesquita Filho” (Unesp). FUNDAMENTAL
Especialista em Linguagens Visuais e mestra em Artes Visuais pela
Faculdade Santa Marcelina (FASM). ANOS INICIAIS
Bacharela em Letras pela FFLCH-USP.
Editora de livros didáticos.

Organizadora: SM Educação
Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida por SM Educação.

São Paulo, 1a edição, 2021

AJ_PNLD2023_FRONTS_1_CH_LA.indd 1 04/08/2021 09:54

AJ_CH1_PNLD23_INICIAIS_ESPECIFICO_001a007_MP.indd 1 8/13/21 19:08


2
Aprender Juntos Geografia e História 1o ano
© SM Educação
Todos os direitos reservados

Direção editorial Cláudia Carvalho Neves


Gerência editorial Lia Monguilhott Bezerra
Gerência de design e produção André Monteiro
Edição executiva Valéria Vaz
Edição: Gabriel Careta, Jéssica Vieira de Faria, Kenya Jeniffer Marcon
Suporte editorial: Fernanda de Araújo Fortunato
Coordenação de preparação e revisão Cláudia Rodrigues do Espírito Santo
Preparação: Rosinei Aparecida Rodrigues Araujo, Vera Lúcia Rocha
Revisão: Andrea Vidal
Apoio de equipe: Beatriz Nascimento, Maria Clara Loureiro
Coordenação de design Gilciane Munhoz
Design: Thatiana Kalaes, Lissa Sakajiri
Coordenação de arte Andressa Fiorio
Edição de arte: João Negreiros
Assistência de arte: Gabriela Rodrigues Vieira
Assistência de produção: Leslie Morais
Coordenação de iconografia Josiane Laurentino
Pesquisa iconográfica: Mariana Sampaio
Tratamento de imagem: Marcelo Casaro
Capa APIS Design
Ilustração da capa: Henrique Mantovani Petrus
Projeto gráfico APIS Design
Editoração eletrônica Essencial Design
Cartografia João Miguel A. Moreira
Pré-impressão Américo Jesus
Fabricação Alexander Maeda
Impressão

Em respeito ao meio ambiente, as Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


folhas deste livro foram produzidas com (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
fibras obtidas de árvores de florestas
Lungov, Mônica
plantadas, com origem certificada.
Aprender juntos geografia e história, 1º ano : ensino
fundamental : anos iniciais / Mônica Lungov, Raquel
dos Santos Funari ; editora responsável Valéria Vaz ;
organizadora SM Educação ; obra coletiva concebida,
desenvolvida e produzida por SM Educação. – 1. ed. –
São Paulo : Edições SM, 2021. – (Aprender juntos)

“Área do conhecimento: Ciências humanas”


ISBN 978-65-5744-384-2 (aluno)
ISBN 978-65-5744-385-9 (professor)
1. Geografia (Ensino fundamental) 2. História (Ensino
fundamental) I. Funari, Raquel dos Santos. II. Vaz,
Valéria. III. Título. IV. Série.

21-69412 CDD-372.89

Índices para catálogo sistemático:


1. Geografia e história : Ensino fundamental 372.89
Cibele Maria Dias — Bibliotecária — CRB-8/9427

1ª edição, 2021

SM Educação
Rua Cenno Sbrighi, 25 – Edifício West Tower n. 45 – 1o andar
Água Branca 05036-010 São Paulo SP Brasil
Tel. 11 2111-7400
atendimento@grupo-sm.com
www.grupo-sm.com/br

AJ_CH1_PNLD23_Iniciais_001a007_LA.indd 2 8/13/21 17:38 AJ_C

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3

APRESENTAÇÃO
QUERIDO ESTUDANTE, QUERIDA ESTUDANTE,

ESTE LIVRO FOI CUIDADOSAMENTE PENSADO PARA


AJUDAR VOCÊ A CONSTRUIR UMA APRENDIZAGEM
CHEIA DE SIGNIFICADOS, QUE LHE SEJA ÚTIL NÃO
SOMENTE HOJE, MAS TAMBÉM NO FUTURO. NELE, VOCÊ
VAI ENCONTRAR INCENTIVO PARA CRIAR, EXPRESSAR
IDEIAS E PENSAMENTOS, REFLETIR SOBRE O QUE
APRENDE E TROCAR EXPERIÊNCIAS E CONHECIMENTOS.
OS TEMAS, OS TEXTOS, AS IMAGENS E
AS ATIVIDADES PROPOSTOS POSSIBILITAM O
DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
FUNDAMENTAIS PARA VIVER EM SOCIEDADE. TAMBÉM
AJUDAM VOCÊ A LIDAR COM SUAS EMOÇÕES,
DEMONSTRAR EMPATIA, ALCANÇAR OBJETIVOS,
MANTER RELAÇÕES SOCIAIS POSITIVAS E TOMAR
DECISÕES DE MANEIRA RESPONSÁVEL. AQUI, VOCÊ
VAI ENCONTRAR OPORTUNIDADES VALIOSAS PARA SE
DESENVOLVER COMO CIDADÃO OU CIDADÃ.
ACREDITAMOS QUE É POR MEIO DE ATITUDES
POSITIVAS E CONSTRUTIVAS QUE SE CONQUISTAM
AUTONOMIA E CAPACIDADE PARA TOMAR DECISÕES
ACERTADAS, RESOLVER PROBLEMAS E SUPERAR
CONFLITOS.
ESPERAMOS QUE ESTE MATERIAL CONTRIBUA PARA
SEU DESENVOLVIMENTO E PARA SUA FORMAÇÃO.
BONS ESTUDOS!

EQUIPE EDITORIAL

:12 PM AJ_CH1_PNLD23_Iniciais_001a007_LA.indd 3 6/29/21 8:14 PM

AJ_CH1_PNLD23_INICIAIS_ESPECIFICO_001a007_MP.indd 3 7/24/21 18:58


4 Conheça seu livro
CONHEÇA
SEU LIVRO
CONHECER SEU LIVRO DIDÁTICO VAI AJUDAR VOCÊ A APROVEITAR
MELHOR AS OPORTUNIDADES DE APRENDIZAGEM. ESTE VOLUME CONTÉM
OITO CAPÍTULOS. VEJA COMO CADA CAPÍTULO ESTÁ ORGANIZADO.

de elementos
as noções de quantidade
9. Sondagem sobre proporcionalidade.
representações de
em um conjunto e de A SEGUIR.
NO QUADRO
NOME? ESCREVA
8 QUAL É O SEU
o motora
diagnóstica sobre coordenaçã
Resposta pessoal. Sondagem e associação dos símbolos ao som.
!
AS
das letras
fina, conhecimento
BOAS-VIND
ABERTURA DO LIVRO
? CONTE
NESTA IMAGEM
DO NÇA MOSTRADA
VAI DAR INÍCIO
AO PRIMEIRO ANO 9 COMO É A VIZINHA DEPOIS, ANOTE
COMO
BEM-VINDO! VOCÊ SEGUIR COM A HÁ NESTA RUA.
ATIVIDADES A QUANTAS CASAS TE NO QUADRI
NHO.
ENTAL! FAÇA AS LÁ! CORRESPONDEN
ENSINO FUNDAM S DE TURMA. VAMOS SOUBER O NÚMERO
OR E DOS COLEGA
AJUDA DO PROFESS

ock.com/ID/BR
CONTE AOS 3
A DO SEU NOME?

BOAS-VINDAS!
VOCÊ SABE A HISTÓRI

JungleOutThere/Shutterst
71 Resposta pessoal.
PROFESSOR.
COLEGAS E AO É
FOI DO JEITO QUE
FAMÍLIA? ELA SEMPRE
2 COMO É SUA E AOS COLEGA
S.
AO PROFESSOR
AGORA? CONTE

VAMOS VER O QUE VOCÊ JÁ CONHECE


Respostas pessoais. R EM CASA? VOCÊ
DES VOCÊ COSTUMA REALIZA O QUE
3 QUE ATIVIDA DIA E DE NOITE?
ATIVIDADES DE
REALIZA AS MESMAS PERÍODO S?
É DIFERENTE NESSES
É IGUAL E O QUE
Respostas pessoais.
4 VOCÊ ACHA
QUE TODAS AS
SÃO IGUAIS? CONVER
SE COM
CASAS E TODAS
OS COLEGAS.
AS MORADIAS
Resposta pessoal.

CONSULTAR
SOBRE OS TEMAS QUE VÃO SER
E SEUS VÃO PRECISAR

ESTUDADOS NESTE LIVRO.


VOCÊ CONHEC MOMENTOS, VOCÊS
PERTO DE VOCÊ? 10 EM ALGUNS PARA REALIZA
R
5 QUEM MORA NCIA COM ELES? CUIDAM DE VOCÊS
É SUA CONVIVÊ OS ADULTOS QUE ESSA CONSULTA
SERÁ
VIZINHOS? COMO
Respostas pessoais. R AS DES. DE QUE MODO
, VOCÊ VAI REALIZA ALGUMAS ATIVIDA COMPORTAR NESSES
QUE, NA ESCOLA IDEIAS. PRETENDEM SE
6 VOCÊ ACHA EXPLIQUE SUAS FEITA? COMO VOCÊS
QUE FAZ EM CASA?
MESMAS COISAS O MOMENTOS?
Respostas pessoais.
Resposta pessoal.
A? FAÇA UM DESENH VOCÊ E SEUS
BRINCADEIRA FAVORIT S ATIVIDADES QUE
7 QUAL É SUA EIRA. 11 DURANTE ALGUMA FARÃO ALGUNS
R ESSA BRINCAD ANO, VOCÊS
PARA MOSTRA REALIZAR ESTE NS,
COLEGAS VÃO OS E ATÉ FILMAGE
ESCRITAS, DESENH
REGISTROS, COMO DISPONÍVEIS.
OS EQUIPAMENTOS
Desenho do estudante. DE ACORDO COM
Respostas pessoais. SÃO ESSES? COMO
QUE EQUIPAMENTOS
A. VOCÊS SABEM
USÁ-LOS?
VOCÊS PODEM
PRECISA M
ÁRIOS VOCÊS
B. COM QUAIS FUNCION
FAZER ISSO?
CONVERSAR PARA NOVE 9
1. Resposta pessoal.
pessoas se divertindoEspera-se que os estudantes
ou se exercitan mencionem:
área pública e
6/29/21 7:24 PM
aberta, com árvores do, pessoas trabalhando,
e banco.
PÍTULO
DIFERENTES

8
CA
8 OITO

AJ_CH1_LA_PNLD23
_BOASVINDAS_008a
009_LA.indd All
Pages
LUGARES,
DIFERENTES
PESSOAS
ABERTURA DE CAPÍTULO EXISTEM MUITO
COM CARAC
S LUGARES
TERÍSTICAS
E
HISTÓRIAS DIFERE
NTES. ESSES
LUGARES SÃO
ESPAÇOS DE

UMA DUPLA DE PÁGINAS MARCA O INÍCIO


VIVÊNCIA E
ELES MUDA
M
AO LONGO
DO TEMPO.
NESSES ESPAÇ
OS, PODEMOS

DE CADA CAPÍTULO. NELA, IMAGENS


ENCONTRAR
PESSOAS E
REALIZAR MUITA

ck.com/ID/BR
S ATIVIDADES.
PARA COMEÇO
VARIADAS E ATIVIDADES VÃO LEVAR VOCÊ

Campelo/Shuttersto
DE CONVERSA
1O QUE A IMAGE
M MOSTRA?

Fotografia: Wagner
QUE ATIVID
ADES PODEM

A PENSAR E A CONVERSAR SOBRE OS SER REALIZ


ADAS EM

Bicudo/ID/BR;
LUGARES COMO
ESSE?
2 VOCÊ ACHA

Ilustradora: Laís
TEMAS QUE VÃO SER DESENVOLVIDOS AO
IMPORTANTE
TER LUGAR
ES COMO ESSE?
POR QUÊ? Resposta
s pessoais.
3

LONGO DO CAPÍTULO.
VOCÊ ACHA
QUE OS
LUGARES MUDAM SABER
AO SER
LONGO DO
TEMPO?
112 POR QUÊ? Resposta
pessoal.
PRAÇA NO
MUNICÍPIO DE
GRANDE DO PELOTAS, RIO
AJ_CH1_PNLD2
3_C08_112a125 SUL. FOTO DE
_LA.indd 112-113 2020.

CENTO E TREZE

DESENVOLVIMENTO DO ASSUNTO
113

6/29/21 7:37
PM

OS TEXTOS, AS IMAGENS E AS ATIVIDADES DESTAS PÁGINAS PERMITIRÃO QUE VOCÊ


COMPREENDA O CONTEÚDO QUE ESTÁ SENDO APRESENTADO.
GLOSSÁRIO
AO LONGO DO LIVRO, VOCÊ VAI
MANTENDO A ORGANIZAÇÃO
A MORADIA E OS OUTROS LUGARES QUE FREQUENTAMOS
DEVEM SER LIMPOS E ORGANIZADOS. É IMPORTANTE QUE

REGISTROS REG
I ST R O
S
TODO MUNDO SEJA RESPONSÁVEL PELA ORGANIZAÇÃO E
MANUTENÇÃO DOS AMBIENTES.
ENCONTRAR BREVES
DOCUMENTOS PESSOAIS
EXPLICAÇÕES SOBRE ALGUMAS
TAMBÉM É IMPORTANTE CUIDAR DE NOSSO CORPO. UMA

NESTA SEÇÃO, VOCÊ


DAS FORMAS DE FAZER ISSO É ADOTAR HÁBITOS DE HIGIENE.
QUANDO LAVAMOS AS MÃOS
É POSSÍVEL ENCONTRAR O NOME DE PESSOAS OS DE NOSSA
PALAVRAS E EXPRESSÕES QUE
E ESCOVAMOS DENTES, MICRORGANISMO: SER VIVO TÃO

VAI IDENTIFICAR E
PEQUENO QUE SÓ PODE SER VISTO
FAMÍLIA EM VÁRIOS DOCUMENTOS. EVITAMOS SER CONTAMINADOS COM UM APARELHO CHAMADO
MICROSCÓPIO, QUE PRODUZ
POR MICRORGANISMOS QUE IMAGENS AMPLIADAS.
NOSSA IDENTIDADE
ESSES DOCUMENTOS COMPROVAM TRANSMITEM
TALVEZ VOCÊ NÃO CONHEÇA.
DOENÇAS.

ANALISAR DIFERENTES E SÃO SOLICITADOS, POR EXEMPLO, PARAVEJA ALGUNS HÁBITOSNA


A MATRÍCULA
DE SAÚDE E
ESCOLA, PARA O ATENDIMENTO EM POSTOSJOGUE
IMPORTANTES A SEGUIR.

TIPOS DE REGISTROS
O LIXO NO É BOM TOMAR BANHO
CESTO DE A SEGUIR
HOSPITAIS, ENTRE OUTRAS SITUAÇÕES. OBSERVE LIXO. TODOS OS DIAS.
Bibi Aquino/ID/BR

É IMPORTANTE
ALGUNS DESSES DOCUMENTOS. LAVE SEMPRE AS MÃOS

HISTÓRICOS E
GUARDAR E ESCOVE OS DENTES
OS BRINQUEDOS
A VIZINHANÇA
APÓS AS REFEIÇÕES E
DEPOIS
Fac-símile: ID/BR

DE DORMIR. FORMA UMA COMUNIDADE. AS


Fotografia: ID/BR (dados pessoais alterados
para preservar a identidade)

ANTES
UM GRUPO DE VIZINHOS
DE BRINCAR.
PESSOAS, AS CASAS EM QUE ELAS MORAM E OS LUGARES

REFLETIR SOBRE ELES. ONDE ELAS PODEM SE ENCONTRAR E CONVIVER COMPÕEM

PARA EXPLORAR
UMA VIZINHANÇA.
1 COM QUE FREQUÊNCIA VOCÊ COSTUMA REALIZAR
CADA VIZINHANÇA É DE UM JEITO: COM MUITOS OU
CADA UMA DESTAS ATIVIDADES? CONVERSE COM OS
POUCOS MORADORES, COM ESTRADAS DE TERRA OU
COLEGAS. Resposta pessoal.
PAVIMENTADAS. A VIZINHANÇA PODE TER PRAÇAS, ÁREAS

SUGESTÕES DE SITES,
Raíssa Bulhões

VERDES, PLANTAÇÕES, COMÉRCIO E LUGARES PARA


RE REUNIÕES E FESTAS.
PR ES
REPRESENTAÇÕES ESE
N TAÇÕ TRAJETO
VEJA OS EXEMPLOS A SEGUIR.

FILMES, LIVROS E
Luciana Whitaker/Pulsar Imagens

João Prudente/Pulsar Imagens


A B
CARTEIRA DE

COM OS TEXTOS E AS PARA IR DE UM LOCAL A OUTRO, PRECISAMOS PERCORRER


UM TRAJETO, OU SEJA, UM CAMINHO.
64 SESSENTA E QUATRO VACINAÇÃO.
OUTRAS DICAS QUE
ATIVIDADES DESTA SEÇÃO,
AJ_CH1_PNLD23_C04_054a067_LA.indd 64 6/16/21 8:42 AM

VÃO AMPLIAR E
R

OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR. A LINHA VERMELHA POVOADO EM UMBURANAS, BAHIA.


Paulo Ochandio/ID/B

MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS, MARANHÃO.


FOTO DE 2019. FOTO DE 2019.

REPRESENTA O TRAJETO QUE MARIA FAZ TODOS OS DIAS


Box Lab/Shutterstock.com/ID/BR

João Prudente/Pulsar Imagens

C D

VOCÊ VAI APRENDER A LER, A ENTRE A CASA ONDE MORA E A PADARIA ONDE TRABALHA.
PERCEBA QUE ELA PRECISA SEGUIR PARA LADOS DIFERENTES APROFUNDAR OS
INTERPRETAR E A ELABORAR NESSE CAMINHO.
CERTIDÃO DE NASCIMENTO.
CARTEIRA DE
IDENTIDADE. PRAÇA EM PIRENÓPOLIS, GOIÁS. FOTO CASA NO MUNICÍPIO DE AREIAS, SÃO CONTEÚDOS
Glair Alonso/ID/BR

DE 2019. PAULO. FOTO DE 2019.

REPRESENTAÇÕES DO MUNDO ESTUDADOS.


PARA E

DE DE DOCUMENTOS PESSOAIS QUE


XPLO
1 TIPOS
CONTORNE OS CASA
RAR

TURMA DA MÔNICA: LAÇOS. DIREÇÃO: DANIEL REZENDE. BRASIL: PARIS


MARIA
VOCÊ POSSUI. FILMES, 2019 (97 MIN).

À SUA VOLTA. 2
Resposta pessoal.
OS NOMES DE QUAIS FAMILIARES COSTUMAM
NESSE FILME, UM GRUPO DE AMIGOS, QUE INCLUI MÔNICA, MAGALI,
CEBOLINHA E CASCÃO, PASSA POR AVENTURAS NA VIZINHANÇA PARA
RESGATAR UM CACHORRINHO PERDIDO.

X
APARECER NESSES DOCUMENTOS? PARA RESPONDER, SETENTA E UM 71

PEÇA AJUDA A UM ADULTO DE SUA FAMÍLIA E CONSULTE


6/16/21 9:12 AM

SEUS DOCUMENTOS. Na certidão de nascimento, aparecem o nome da mãe,


AJ_CH1_PNLD23_C05_068a081_LA.indd 71

do pai e dos avós paternos e maternos. Na carteira de identidade, aparecem só os nomes

4 QUATRO
30
dos pais. Na carteira de vacinação, aparece o nome de um dos responsáveis pela criança.
TRINTA

AJ_CH1_PNLD23_C02_024a039_LA.indd 30 6/16/21 8:30 AM

1 ACOMPANHE A LEITURA DO PROFESSOR E COMPLETE O


TEXTO COM A PALAVRA ADEQUADA.

• NO TRAJETO DE VOLTA PARA CASA, QUANDO MARIA


AJ_CH1_PNLD23_Iniciais_001a007_LA.indd 4 CHEGA À POSIÇÃO MARCADA COM UM X, ELA DEVE 6/29/21 8:14 PM AJ_C
VIRAR À esquerda NA RUA ONDE MORA.

2 AGORA, EM UMA FOLHA AVULSA DE PAPEL, DESENHE UM


TRAJETO ENTRE A CASA ONDE VOCÊ MORA E OUTRO LUGAR
QUE VOCÊ FREQUENTA PRÓXIMO A ELA. REPRESENTE O QUE
ESTÁ DE CADA LADO NESSE TRAJETO.
Desenho do estudante.

104 CENTO E QUATRO

AJ_CH1_PNLD23_C07_098a111_LA.indd 104 6/16/21 8:37 AM

AJ_CH1_PNLD23_INICIAIS_ESPECIFICO_001a007_MP.indd 4 7/24/21 18:58


Conheça seu livro 5
FINALIZANDO O CAPÍTULO
NO FIM DOS CAPÍTULOS, HÁ SEÇÕES QUE BUSCAM AMPLIAR SEUS CONHECIMENTOS SOBRE A
LEITURA DE IMAGENS, A DIVERSIDADE CULTURAL, ALÉM DE VERIFICAR OS CONTEÚDOS
ABORDADOS NO CAPÍTULO.
NA SEÇÃO PESSOAS E LUGARES, VOCÊ VAI

Images
CONHECER ALGUMAS CARACTERÍSTICAS

RyersonClark/iStock/Getty
ES
PESSOAS E LUGAR

OS COSTUMES DAS
FAMÍLIAS INUÍTE
S CULTURAIS DE DIFERENTES COMUNIDADES.
COSTUMAM
AS MÃES INUÍTES
FILHOS EM
CARREGAR OS
VAI NAS
APENAS NO BRASIL. UMA BOLSA QUE
AS NÃO EXISTEM COSTAS. MÃE E
FILHA INUÍTES
AS FAMÍLIAS INDÍGEN AS SÃO DE 2017.
PAÍSES. OS INDÍGEN NO CANADÁ. FOTO
AS EM MUITOS
HÁ POVOS INDÍGEN COM OS TERRITÓ
RIOS

REDA &CO srl/Alamy/Fotoarena


UMA RELAÇÃO
POVOS QUE MANTÊM .
SEUS ANTEPASSADOS
ONDE VIVERAM REGIÕES MUITO
FRIAS,
POVOS HABITAM
ALGUNS DESSES ÁREAS DO CANADÁ E
DA
EM
PLANETA, COMO
NO NORTE DO
O POVO INUÍTE É UM DELES.
GROENLÂNDIA. IMENTOS AOS MAIS
ITEM SEUS CONHEC INUÍTES SÃO
OS INUÍTES TRANSM DE AS MORADIAS
RAIS ONDE
SOBRE OS ANCEST FEITAS DE MADEIRA.
DO HISTÓRIAS NEVA O ANO TODO,
ELES
NOVOS, CONTAN OS ANIMAIS .
AS PLANTAS E
COM BLOCOS
FAZEM ABRIGOS
SEU POVO, SOBRE NTES DAS FAMÍLIA
S DE GELO. GROENLÂN
DIA.
ES MAIS IMPORTA FOTO DE 2020.
UM DOS COSTUM TODOS SE AJUDAM
.
RAÇÃO, ISTO É,
INUÍTES É A COLABO A OUTROS OS

A SEÇÃO VAMOS LER


A SEGUIR E CONHEÇ AGORA É A SUA VEZ
COU ENTRE

a identidade)
(Dados
OBSERVE AS FOTOS M AO NÇAS VOCÊ IDENTIFI
DESENVOLVERA 1 QUAIS SEMELHA COSTUMES DE SUA

Fotografia: Shutterstock.com/ID/BR
E OS
AS FAMÍLIAS INUÍTES NS! FAMÍLIAS INUÍTES
VAMOS LER IMAGE COSTUMES DAS S. E ESTE

alterados para preservar


COSTUMES QUE SE COM OS COLEGA
1 OBSERV
ÇAS? CONVER NE
LONGO DO TEMPO. FAMÍLIA? E DIFEREN CRACHÁ E CONTOR

IMAGENS! PROPÕE A ANÁLISE


Respostas pessoais. ANÇA ENTRE OS ITENS
, HÁ ALGUMA SEMELH OS SEGUINTES
Stephen Coyne/Alamy/Fotoarena

2 EM SUA OPINIÃO BRASIL? EM CASO DE


CRACHÁ INDÍGENAS DO NO DOCUMENTO,

Coleção particular.
INUÍTES E OS POVOS ANÇA. AS
QUAL É ESSA SEMELH ACORDO COM
AFIRMATIVO, DIGA

DE UMA OU MAIS IMAGENS E


pessoal. S, CONTEAÀSEGUIR.
? SE NÃO VIU,CORES
Resposta
ICAÇÃO. NEVE HÁ ESCOLA
PESSOALMENTE
OBJETO DE IDENTIF
3 VOCÊ JÁ VIU
O CRACHÁ É UM PROFES SORES E IMAGINA QUE ELA É.
REPRODUÇÃO
DE CRACHÁ ESCOLAR.
EM QUE ESTUDA TURMA COMO VOCÊ
NTES,
POR EXEMPLO, S. pessoal. COMO É A VIDA
DOS
E NA INTERNET

TRAZ ATIVIDADES QUE VÃO


Resposta
CRACHÁ
NÁRIOS USAM 4 PESQUISE EM LIVROSNO RIU.
OUTROS FUNCIO OU PENDURADO O QUE DESCOB NOME DA ESCOLA
.
À ROUPA AOS COLEGAS Campos.
DO DONO DO CRACHÁ
.
O BARCO É UM
MEIO DE
EM GERAL, ELE É AFIXADO INUÍTES. CONTE CE A UMA E. E. Professor Moacyr
SOBRE A TURMA
USADO A SEGUIR
Atividade PERTEN
de pesquisa. INFORMAÇÕES 1o ano B.
TRANSPORTE MUITO REPRODUZIDO
INUÍTES DA
O. O CRACHÁ APRESE NTA. SETE ): Mariana;
37

AJUDAR VOCÊ A
PESCOÇ Professor(a
PELAS FAMÍLIAS QUE ELE TRINTA E
DO CRACHÁ.
GROENLÂNDIA.
FOTO DE 2016. E AS INFORMAÇÕES NOME DO DONO
ESTUDANTE. OBSERV Flávio de Almeida.
6/16/21 8:34 AM DO CRACHÁ
.
FOTO DO DONO
para preservar a identidade)

Foto do rosto do estudante.

COMPREENDER DIFERENTES
36 TRINTA E SEIS NOME DA ESCOLA . QUAIS SÃO AS
FOTO DO CRACHÁ
2 OBSERVE A COM UM X.
S DELA? MARQUE
02_024a039_LA.indd
36-37 CARACTERÍSTICA
(Dados alterados

AJ_CH1_PNLD23_C
CORES.
FUNDO COM VÁRIAS

FUNDO DE UMA
COR.
TIPOS DE IMAGEM.
Fotografia: Shutterstock.com/ID/BR

X
NOME .
CAR A PESSOA
COMPLETO DA X É FÁCIL IDENTIFI
ESTUDANTE
INTEIRO.
DOS FOTO DE CORPO
ANO E TURMA .
Coleção particular.

A ESTUDANTE FAÇA O QUE SE DA É UMA CRIANÇA


QUAIS
IMAGEM A SEGUIR. DEPOIS, A PESSOA RETRATA
3 OBSERVE A FAZ PARTE X

RE PEDE. FOTO APENAS


DO ROSTO.
SEMP
ENDEREÇO DA X

APRENDER
ESCOLA .
DA É UM ADULTO
DE CRACHÁ
A PESSOA RETRATA
REPRODUÇÃO O USO
ER UM ESPAÇO ESTUDA, É COMUM
SOR DEVEM ESCOLH
ESCOLAR. EM QUE VOCÊ
A IDENTIFICAÇÃO 3 NA ESCOLA ELE APRESENTA?
1 A TURMA E O PROFES CONHECER. NO
DIA
DEVE PERMITIR INFORMAÇÕES
DA ESCOLA PARA A FOTO DO CRACHÁ DE CRACHÁ? QUE
PÚBLICO PRÓXIMO E RESPONDA: X Respostas pessoais. EM CASA. POR
QUÊ?
E ESSE LOCAL DA PESSOA. AMOS USAR CRACHÁ
AGENDADO, OBSERV IDO? MARQUE RÁPIDA
AS .O 4 NÃO COSTUM
Raíssa Bulhões/ID/BR

ROSTO DA PESSOA
PÚBLICO ESCOLH ELA DESTACA O Resposta pessoal.
A. COMO É O ESPAÇO X. Resposta pessoal. GERALMENTE, NEUTRO, ISTO É,
NÃO HÁ
S DELE COM UM COSTUMA SER 95
CARACTERÍSTICA FUNDO DA IMAGEM NOVENTA E CINCO
AGITADO
TRANQUILO TOS RETRATADOS.
OUTROS ELEMEN
MALCUIDADO
6/16/21 9:58 AM
X
BEM CUIDADO 94 NOVENTA E QUATRO

ÇÃO SEM VEGETAÇÃO


COM MUITA VEGETA S
DES QUE AS PESSOA 94-95

UM X AS ATIVIDA
06_082a097_LA.indd

B. MARQUE COM
AJ_CH1_PNLD23_C

pessoal.
PÚBLICO. Resposta
FAZEM NESSE ESPAÇO A
ANDAR DE BICICLET
X
CAMINHAR

TRABALHAR
PROTEST

TRANSF
AR

ORMADO
AS ATIVIDADES DA SEÇÃO APRENDER
SER

SEMPRE SÃO UMA OPORTUNIDADE PARA


QUE ALGO DEVERIA O,
C. VOCÊ ACHA SER? NO CADERN
? COMO ELE DEVERIA
NESSE ESPAÇO . Respostas pessoais.
O DESSE ESPAÇO Desenho do estudante.
FAÇA UM DESENH ES.
DA ÀS QUESTÕ

VOCÊ VERIFICAR O QUE APRENDEU,


IMAGEM E RESPON
2 OBSERVE ESTA
Ideário Lab/ID/BR

2A. As

ANALISAR OS ASSUNTOS ESTUDADOS EM


crianças
estão
cuidando M
da praça, ES QUE MOSTRA
UM X AS TRÊS SITUAÇÕ PESSOAS

CADA CAPÍTULO E REFLETIR SOBRE ELES.


limpando-a, A. MARQUE COM CONVÍVIO DAS
ATRAPALHAM O
colocando
ATITUDES QUE
placa de PÚBLICOS.
não pisar NOS ESPAÇOS S PODEM
QUE AS PESSOA
na grama FAZENDO? NE AS SEIS ATIVIDADES
e regando A. O QUE AS CRIANÇAS ESTÃO B. CONTOR
SABER
ESPAÇOS.
plantas. DOS ESPAÇOS SER FAZER NESSES
DEVEMOS CUIDAR E CINCO 125
B. TODOS NÓS CENTO E VINTE

QUÊ? Respostas pessoais.


PÚBLICOS? POR
6/29/21 7:45 PM

E QUATRO
124 CENTO E VINTE

AJ_CH1_PNLD23_C
08_112a125_LA.indd
124-125
ATÉ BREVE!
10 VOCÊ SE
A CADA ANO LEMBRA DE
QUAIS FORAM
ESCOLAR, VOCÊ QUE APREN AS PALAVRAS
NOVAS APREN E OS COLEG DEU NESTE NOVAS
DIZAGENS. AS VIVENCIAM ESCREVER ANO? ESCOL
NESTE ANO? VOCÊ JÁ PENSO A SEGUIR. HA TRÊS DELAS
PARA

FINALIZANDO O LIVRO
PARA SABER U O QUANT
ISSO, REALIZ O APRENDEU 1.
E A AVALIAÇÃO
A SEGUIR.
2.
1 É IMPOR
TANTE QUE
TODAS AS COISA 3.
TENHAM UM S E TODAS AS
Respostas pessoaisNOME? POR QUÊ? PESSOAS
. Resposta pessoal.
2 VOCÊ E

ATÉ BREVE!
SUA FAMÍLI
A TÊM UMA 11 DEPOIS
HISTÓRIA DA HISTÓRIA. QUAN DE UM ANO
SUA VIDA COMEÇ DO A INTEIRO, VOCÊ
PARECIDO COM OU? O QUE O CAMINHO JÁ CONHECE
ELA TEM DE QUE VOCÊ FAZ MELHOR
Respostas pessoais A HISTÓRIA DA ESCOLA. FAÇA PARA IR DA
. SUA FAMÍLI UM DESENHO SUA CASA ATÉ
3 QUAIS SÃO A? A
SUAS RESPO CAMINHO, DESTA PARA REPRE
SENTAR ESSE

ATIVIDADES NO FINAL DO LIVRO


ESCOLA? E NSABILIDAD Resposta pessoal. CANDO ALGUN
NA COMUNIDAD ES EM CASA? S PONTOS DE
Respostas pessoais
E ONDE VOCÊ E NA REFERÊNCIA
.
VIVE? .
4 QUAIS SÃO Desenho do estudante
AS DIFERENÇAS e observação: . Sondagem das
noções de lateralida
ESTUDA E A ENTRE A ESCOL mapa
referenciais espaciaismental do local de vivência, considera de

PARA VERIFICAR SUA


Resposta pessoal. CASA ONDE VOCÊ A ONDE VOCÊ
MORA? (a casa e a escola). ndo
5 TODAS AS
FAMÍLIAS SÃO
ISSO? IGUAIS? O QUE
VOCÊ PENSA
Respostas pessoais SOBRE

APRENDIZAGEM E PARA VOCÊ


.
6 TODAS AS
MORADIAS
TÊM VÁRIOS SÃO IGUAIS
? TODAS AS
Respostas pessoaisCÔMODOS? MORADIAS
.

REFLETIR SOBRE OS TEMAS


7 QUAIS SÃO
OS PROFISSION
ESCOLA? VOCÊ AIS QUE TRABA
SABE QUAL LHAM NA
DELES? CONVE É A FUNÇÃO
DE CADA UM
Respostas pessoais RSE COM OS COLEG

ESTUDADOS AO LONGO DO ANO.


. AS.
8 OS JOGOS
E AS BRINC
QUAIS SÃO ADEIRAS EXISTE
OS SEUS FAVOR M HÁ MUITO
ITOS? COM TEMPO.
APRENDEU? QUEM VOCÊ
Resposta s pessoais. 12 VOCÊS CRIAR
9 SUA ROTIN AM REGRAS
A DURANTE COMPORTAR SOBRE COMO
O DIA É DIFERE NA ESCOLA? AGIR E SE
DURANTE A ELAS FUNCI

N E S U S A D O S N O LIV R O
NOITE? CONVE NTE DE SUA FORAM ESSAS ONARAM? COMO
ROTINA
PROFESSOR. RSE COM OS
COLEGAS E Respostas pessoais EXPERIÊNCIAS?
O .
Resposta pessoal. 13 QUANDO
VOCÊ E OS

Í CO
COLEGAS TINHA
126 CENTO E VINTE DIFERENTES M OPINIÕES
E SEIS SOBRE ALGO,
CHEGAR A UM COMO VOCÊS
ACORDO? Resposta AGIAM PARA
AJ_CH1_LA_PN
LD23_ATEBREV
pessoal.
E_126a127_LA_
RECUPERADO.
indd All Pages

CENTO E VINTE
E SETE
127

6/29/21 7:50
PM

ATIVIDADE EM DUPLA
SABER SER
SABER SINALIZA MOMENTOS PROPÍCIOS
ATIVIDADE EM GRUPO SER PARA O DESENVOLVIMENTO DE
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS.

ATIVIDADE ORAL E S-
OR
C REPRESENTAÇÃO
SEM PROPORÇÃO
DE TAMANHO E/OU
ATIVIDADE PARA CASA I DISTÂNCIA ENTRE
A

-FANTAS OS ELEMENTOS.

CINCO 5

:14 PM AJ_CH1_PNLD23_Iniciais_001a007_LA.indd 5 6/29/21 8:15 PM

AJ_CH1_PNLD23_INICIAIS_ESPECIFICO_001a007_MP.indd 5 7/24/21 18:58


6 Sumário
SUMÁRIO

TULO

BOAS-VINDAS! • 8

CA
4 ONDE EU MORO 54

TULO MORADIA: LUGAR DE CONVIVÊNCIA • 56



DIFERENTES MORADIAS • 58

CA
1 VOCÊ TEM NOME 10
OS CÔMODOS DA MORADIA • 60

TUDO TEM NOME • 12 MORADIAS SEM CÔMODOS • 62

QUANTOS NOMES UMA PESSOA TEM? • 14 REPRESENTAÇÕES:


EM CIMA, EMBAIXO • 63
CERTIDÃO DE NASCIMENTO • 16
MANTENDO A ORGANIZAÇÃO • 64
O NOME TAMBÉM TEM HISTÓRIA • 18
REGISTROS:
PESSOAS E LUGARES:
A ALIMENTAÇÃO • 65
O NOME DAS CRIANÇAS GUARANI KAIOWÁ • 20
APRENDER SEMPRE • 66
APRENDER SEMPRE • 22

TULO TULO
PÍ PÍ

CA
CA

2 RECONHECENDO A FAMÍLIA 24 5 OS VIZINHOS E A VIZINHANÇA 68


MAS O QUE É FAMÍLIA? • 26 QUEM MORA PERTO? • 70
QUEM FAZ PARTE DA FAMÍLIA? • 28 A VIZINHANÇA • 71
REGISTROS: AS TRANSFORMAÇÕES DOS LUGARES • 72
DOCUMENTOS PESSOAIS • 30 MANEIRAS DE CONSTRUIR • 74
COMPARANDO AS FAMÍLIAS • 31 QUEM FAZ AS MORADIAS? • 76
A IMPORTÂNCIA DAS PESSOAS PESSOAS E LUGARES:
MAIS VELHAS • 32
A MORADIA YANOMAMI • 78
FESTAS E COMEMORAÇÕES • 34
APRENDER SEMPRE • 80
OUTRAS ATIVIDADES DE LAZER • 35
PESSOAS E LUGARES:
OS COSTUMES DAS FAMÍLIAS INUÍTES • 36
APRENDER SEMPRE • 38

Ilustrações: Vanessa Alexandre/ID/BR


TULO

CA

3 MINHA ROTINA 40
O DIA A DIA • 42
O TEMPO PASSA • 43
OS DIAS E AS NOITES • 44
O QUE É ROTINA? • 46
MANHÃ, TARDE E NOITE • 47
A SEMANA • 48
REPRESENTAÇÕES:
LADO ESQUERDO E LADO DIREITO • 49
OS MESES DO ANO • 50
APRENDER SEMPRE • 52

6 SEIS

AJ_CH1_PNLD23_Iniciais_001a007_LA.indd 6 6/29/21 8:15 PM AJ_C

AJ_CH1_PNLD23_INICIAIS_ESPECIFICO_001a007_MP.indd 6 7/24/21 18:58



TULO Sumário 7

CA
7 CAMINHOS PARA A ESCOLA 98

Ilustrações: Raíssa Bulhões/ID/BR


ANTES DE SAIR DE CASA • 100
DIFERENTES CAMINHOS • 102
O CAMINHO DE CASA PARA A ESCOLA • 103
REPRESENTAÇÕES:
TRAJETO • 104
A HORA DA ENTRADA • 105
A ESCOLA TAMBÉM MUDA • 106
PESSOAS E LUGARES:
BARCOS-ESCOLAS NO AMAZONAS • 108
APRENDER SEMPRE • 110

TULO

DIFERENTES LUGARES,

CA

TULO 8 DIFERENTES PESSOAS 112
CA

6 A ESCOLA 82 ESPAÇOS DE TODOS • 114


REPRESENTAÇÕES:
AS AMIZADES • 84 DENTRO E FORA • 115
COMUNIDADE ESCOLAR • 86 AS REGRAS NOS ESPAÇOS PÚBLICOS • 116
OS ESPAÇOS DA ESCOLA • 88 BRINCAR EM TODA PARTE • 118
O DIA A DIA NA ESCOLA • 90 REGISTROS:
JOGOS E ATIVIDADES • 92 MEMÓRIA DE BRINCADEIRAS • 120

REGISTROS: BRINCAR EM SEGURANÇA • 121


DOMINÓ • 93 PESSOAS E LUGARES:
VAMOS LER IMAGENS!: BRINCADEIRA: GANGORRA
CAVALO CEGO • 122
CRACHÁ • 94
APRENDER SEMPRE • 124
APRENDER SEMPRE • 96

ATÉ BREVE! • 126

BIBLIOGRAFIA COMENTADA • 128

Ilustrações: Laís Bicudo/ID/BR

SETE 7

:15 PM AJ_CH1_PNLD23_Iniciais_001a007_LA.indd 7 6/29/21 8:15 PM

AJ_CH1_PNLD23_INICIAIS_ESPECIFICO_001a007_MP.indd 7 7/24/21 18:58


8 Boas-vindas!

S!
HABILIDADES AVALIADAS NA BOAS-VINDA
SEÇÃO BOAS-VINDAS!
» (EF01GE01) Descrever caracte- BEM-VINDO! VOCÊ VAI DAR INÍCIO AO PRIMEIRO ANO DO
rísticas observadas de seus luga-
res de vivência (moradia, escola
ENSINO FUNDAMENTAL! FAÇA AS ATIVIDADES A SEGUIR COM A
etc.) e identificar semelhanças e AJUDA DO PROFESSOR E DOS COLEGAS DE TURMA. VAMOS LÁ!
diferenças entre esses lugares.
» (EF01GE02) Identificar seme-
lhanças e diferenças entre jogos 71 VOCÊ SABE A HISTÓRIA DO SEU NOME? CONTE AOS
e brincadeiras de diferentes épo-
cas e lugares. COLEGAS E AO PROFESSOR. Resposta pessoal.
» (EF01GE04) Discutir e elaborar,
coletivamente, regras de conví- 2 COMO É SUA FAMÍLIA? ELA SEMPRE FOI DO JEITO QUE É
vio em diferentes espaços (sala AGORA? CONTE AO PROFESSOR E AOS COLEGAS.
de aula, escola etc.). Respostas pessoais.
» (EF01GE06) Descrever e com- 3 QUE ATIVIDADES VOCÊ COSTUMA REALIZAR EM CASA? VOCÊ
parar diferentes tipos de mo-
radia ou objetos de uso co-
REALIZA AS MESMAS ATIVIDADES DE DIA E DE NOITE? O QUE
tidiano (brinquedos, roupas, É IGUAL E O QUE É DIFERENTE NESSES PERÍODOS?
mobiliários), considerando técni- Respostas pessoais.
cas e materiais utilizados em sua 4 VOCÊ ACHA QUE TODAS AS CASAS E TODAS AS MORADIAS
produção.
SÃO IGUAIS? CONVERSE COM OS COLEGAS. Resposta pessoal.
» (EF01GE07) Descrever atividades
de trabalho relacionadas com o
dia a dia da sua comunidade. 5 QUEM MORA PERTO DE VOCÊ? VOCÊ CONHECE SEUS
» (EF01HI02) Identificar a rela- VIZINHOS? COMO É SUA CONVIVÊNCIA COM ELES?
ção entre as suas histórias e as Respostas pessoais.
histórias de sua família e de sua 6 VOCÊ ACHA QUE, NA ESCOLA, VOCÊ VAI REALIZAR AS
comunidade.
MESMAS COISAS QUE FAZ EM CASA? EXPLIQUE SUAS IDEIAS.
» (EF01HI03) Descrever e distin- Resposta pessoal.
guir os seus papéis e responsa- 7 QUAL É SUA BRINCADEIRA FAVORITA? FAÇA UM DESENHO
bilidades relacionados à família,
à escola e à comunidade. PARA MOSTRAR ESSA BRINCADEIRA.
» (EF01HI04) Identificar as dife-
renças entre os variados am-
bientes em que vive (doméstico, Desenho do estudante.
escolar e da comunidade), re-
conhecendo as especificidades
dos hábitos e das regras que os
regem.
» (EF01HI05) Identificar seme-
lhanças e diferenças entre jogos
e brincadeiras atuais e de outras
épocas e lugares.

8 8OITO OITO

Orientações didáticas
AJ_CH1_LA_PNLD23_BOASVINDAS_008a009_LA.indd 8 6/29/21 2:06 PM AJ_C
de acolhimento a eles, de acordo com família, seja comparando sua família
o contexto da turma e com as novida- com as famílias dos colegas da turma.
y A seção Boas-vindas! marca o início do
APOIO DIDÁTICO

trabalho com os temas propostos neste des ou as mudanças que marcam esse y Atividade 3: Nesta atividade, propo-
volume e aparece na fase inicial dos es- período. nha questionamentos extras que visem
tudantes no Ensino Fundamental. avaliar a compreensão dos estudantes
Roteiro de aula sobre a relação entre os ritmos naturais
y A fim de pautar o desenvolvimento das
competências e das habilidades previs- y Atividade 1: Com o intuito de favorecer (dia/noite) e a passagem do tempo. Se
tas para o primeiro ano e apresentadas o entrosamento entre os estudantes, julgar conveniente, acesse também os
ao longo do trabalho com os objetos aproveite a atividade para promover conhecimentos sobre a periodização
de conhecimento, é importante utilizar uma dinâmica sobre o nome de cada do tempo como dia, semana, mês e ano.
as atividades da seção para sondar os um, resgatando, sempre que possível, y Atividade 4: Discuta com os estudantes
conhecimentos prévios dos estudantes. as histórias que vão contar relaciona- quais são os elementos que nos permi-
das à escolha do nome próprio.
y Para muitos estudantes, esse momen- tem compreender as diferenças entre
to é repleto de novidades: uma nova y Atividade 2: Veja quais são as percep- as casas. Para isso, avalie o quanto eles
escola, novos colegas, novos profes- ções dos estudantes a respeito da di- conhecem em relação aos diferentes
sores, nova dinâmica durante as aulas. versidade de configurações familiares, materiais utilizados nas construções e
Em razão disso, promova estratégias seja identificando diferenças na própria os vários profissionais envolvidos nelas.

AJ_CH1_PNLD23_BOASVINDAS_008Aa009A_MP.indd 8 7/30/21 10:54


9. Sondagem sobre as noções de quantidade de elementos
em um conjunto e de representações de proporcionalidade. Boas-vindas! 9
8 QUAL É O SEU NOME? ESCREVA NO QUADRO A SEGUIR.

Resposta pessoal. Sondagem diagnóstica sobre coordenação motora » (EF01HI06) Conhecer as histó-
fina, conhecimento das letras e associação dos símbolos ao som. rias da família e da escola e iden-
tificar o papel desempenhado
por diferentes sujeitos em dife-
9 COMO É A VIZINHANÇA MOSTRADA NESTA IMAGEM? CONTE rentes espaços.

QUANTAS CASAS HÁ NESTA RUA. DEPOIS, ANOTE COMO » (EF01HI07) Identificar mudan-
ças e permanências nas formas
SOUBER O NÚMERO CORRESPONDENTE NO QUADRINHO. de organização familiar.
JungleOutThere/Shutterstock.com/ID/BR

3 COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Produção de escrita.

10 EM ALGUNS MOMENTOS, VOCÊS VÃO PRECISAR CONSULTAR


OS ADULTOS QUE CUIDAM DE VOCÊS PARA REALIZAR
ALGUMAS ATIVIDADES. DE QUE MODO ESSA CONSULTA SERÁ
FEITA? COMO VOCÊS PRETENDEM SE COMPORTAR NESSES
MOMENTOS? Respostas pessoais.

11 DURANTE ALGUMAS ATIVIDADES QUE VOCÊ E SEUS


COLEGAS VÃO REALIZAR ESTE ANO, VOCÊS FARÃO ALGUNS
REGISTROS, COMO ESCRITAS, DESENHOS E ATÉ FILMAGENS,
DE ACORDO COM OS EQUIPAMENTOS DISPONÍVEIS.
Respostas pessoais.
A. VOCÊS SABEM QUE EQUIPAMENTOS SÃO ESSES? COMO
VOCÊS PODEM USÁ-LOS?

B. COM QUAIS FUNCIONÁRIOS VOCÊS PRECISAM


CONVERSAR PARA FAZER ISSO?

NOVE 9
NOVE 9

:06 PM
y Atividade
AJ_CH1_LA_PNLD23_BOASVINDAS_008a009_LA.indd 9
5: Com essa atividade será as normas inerentes a cada lugar de vi-6/29/21 2:06 PM
lativos à numeracia, voltados à repre-
possível avaliar a percepção inicial dos vência e o percurso que marca o trajeto sentação de conjuntos, contagem de
APOIO DIDÁTICO
estudantes sobre eles mesmos como entre a casa e a escola. elementos, escalas, algarismos.
integrantes de grupos sociais, sobre a y Atividade 7: Nessa atividade, os estu- y Atividades 10 e 11: Essas atividades
vizinhança e sobre as pessoas em ge- dantes deverão, por meio de um de- contemplam uma dimensão eminente-
ral com as quais convivem nos espaços senho, evidenciar as características de mente comportamental, por isso, con-
públicos. Se julgar interessante, peça a suas brincadeiras preferidas. Se julgar figuram-se como estratégias impor-
eles que nomeiem os lugares de vivên- pertinente, solicite-lhes que troquem os tantes para a avaliação das bases das
cia que frequentam, pois serão traba- livros e tentem identificar a brincadeira competências socioemocionais, tanto
lhados na perspectiva dos objetos de que foi representada por outros cole- as competências gerais da Educação
conhecimento relacionados à família, gas de sala. Básica como as competências específi-
à vizinhança ou à sociedade como um y Atividades 8 e 9: Essas atividades ava- cas de Ciências Humanas para o Ensino
todo. liam como os estudantes estão em rela- Fundamental. Aproveite para sondar
y Atividade 6: Além de investigar os co- ção à alfabetização. A atividade 8 avalia qual é a relação que os estudantes es-
nhecimentos prévios dos estudantes a escrita e o conhecimento alfabético tabelecem com as tecnologias e qual
sobre a diversidade nos modelos de em relação ao nome, e a atividade 9 é a familiaridade deles com formas de
escola, essa atividade também aborda permite sondar os conhecimentos re- registro de atividades.

AJ_CH1_PNLD23_BOASVINDAS_008Aa009A_MP.indd 9 7/30/21 10:54


9A Subsídios para a avaliação diagnóstica

SUBSÍDIOS PARA A AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA


• Considerando a dinâmica que marca o início do ano leti- habilidades EF01HI02 e EF01HI03, bem como aspectos
vo, o momento da avaliação diagnóstica provavelmente se introdutórios relacionados à habilidade EF01GE04, no
configura como um dos primeiros contatos com a turma, que se refere à percepção de que todas as comunidades
por isso, se julgar conveniente, construa, com os estudan- observam regras de convivência nos espaços onde de-
tes, uma dinâmica que favoreça a comunicação com eles senvolvem suas relações.
e entre eles, diminuindo as interrupções e permitindo que • Já na atividade 7, os estudantes são convidados a descre-
todos se expressem em momentos diversificados da aula.
ver, por meio de um desenho, as características de suas
Leve os estudantes a reconhecer a necessidade de cada
brincadeiras favoritas, possibilitando assim a avaliação
um falar na sua vez, para que a comunicação seja efetiva
prévia de seu desenvolvimento em relação às habilidades
e respeitosa. Explique-lhes que todas as respostas e todos
EF01GE02 e EF01HI05.
os questionamentos dos colegas devem ser considerados e
respeitados, uma vez que todas as dúvidas são relevantes. • As atividades 8 e 9 tem por intenção avaliar o conheci-
mento prévio dos estudantes em relação à literacia e ànu-
• As atividades da seção Boas-vindas! são disparadoras de
meracia. Na atividade 8, na qual os estudantes devem es-
vários temas que serão trabalhados ao longo do volume;
crever o próprio nome, avalia-se a habilidade de produção
por isso, incentive os estudantes a se expressar livremen-
escrita, e na atividade 9, a contagem de elementos em
te sobre cada uma delas. Se preferir, agrupe uma ou mais
uma imagem.
perguntas e deixe-os dar o tom da conversa. Nas Orienta-
ções didáticas e no Roteiro de aula são dispostos comen- • Por fim, as atividades 10 e 11 foram pensadas para garantir
tários e sugestões para o desenvolvimento da avaliação um momento de avaliação coletiva de cunho atitudinal e
inicial e como proceder em relação aos resultados obtidos. de reconhecimento de pontos que podem ser melhorados
• Esse diálogo inicial, bem como o desenvolvimento das ao longo do ano, visando ao desenvolvimento integral dos
atividades propostas, são estratégias pedagógicas funda- estudantes.
mentais para identificar os avanços e os limites individuais
da aprendizagem de cada educando, que são reflexos dos
contextos de aprendizagem oriundos da Educação Infantil.
Atividade de remediação
• A atividade 1 tem por objetivo sondar os conhecimentos • Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens relaciona-
prévios dos estudantes acerca do próprio nome, avaliando das às habilidades EF01GE01, EF01HI02 e EF01HI06, peça
assim seus conhecimentos prévios em relação às habilida- aos estudantes que escolham um membro da família ou
des EF01HI02 e EF01HI06. um adulto responsável por eles para investigar como se
deu o percurso dessa pessoa na Educação Básica.
• Já na atividade 2 mobilizam-se os conhecimentos pré-
vios dos estudantes a respeito da configuração familiar de • Após a escolha da pessoa a ser entrevistada, sugira a me-
cada um, permitindo assim a avaliação do desenvolvimen- lhor forma de registrar as informações obtidas, de acordo
to deles em relação às habilidades EF01HI02, EF01HI03, com as características de acesso a recursos próprios em
EF01HI06 e EF01HI07. casa (gravação de áudio, de vídeo, registro por desenho,
• Na atividade 3, ao mobilizar os conhecimentos prévios dos por palavras e expressões simples). Defina, previamente,
estudantes em relação às atividades realizadas em casa, é a forma de registro que deve ser adotada e registre, em
possível avaliar o desenvolvimento de cada um em relação comunicado específico, as orientações para os familiares
às habilidades EF01GE07 e EF01HI03, que versam sobre ou responsáveis.
os papéis e atividades desempenhados pelos indivíduos • Defina as perguntas da entrevista, lendo-as, em voz alta,
que vivem na mesma casa. Além disso, também é possível para os estudantes e, explicando-lhes cada uma. A cons-
avaliar os aspectos das habilidades EF01GE01 e EF01HI04, trução do roteiro de entrevista (número e complexidade
que se referem às características do lugar onde vivem e de questões) depende, eminentemente, da forma de regis-
que serão retomados e aprofundados na atividade 6, a tro definida, pois, nessa fase da alfabetização, um grande
qual promove uma comparação entre as características número de questões limita, por exemplo, o registro escrito.
dos ambientes doméstico e escolar. • Peça aos estudantes que compartilhem oralmente com
• A atividade 4 questiona os estudantes sobre a percep- os colegas as informações obtidas na entrevista, pois isso
ção que eles têm a respeito das moradias, permitindo a lhes permitirá expressar a própria capacidade de síntese e
avaliação de seus conhecimentos prévios em relação às de compreensão das respostas dadas pelo entrevistado.
habilidades EF01GE01 e EF01GE06. Se julgar conveniente, peça-lhes, adicionalmente, que fa-
• Ao questionar os estudantes sobre a convivência com çam um desenho que represente a própria percepção de
seus vizinhos, a atividade 5 propicia a avaliação das como foram os anos escolares dessa pessoa.

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Você tem nome Capítulo 1 10A

CAPÍTULO 1 VOCÊ TEM NOME

Objetivos pedagógicos
1. Suscitar a reflexão dos estudantes, orientada pela com- 4. Facilitar a compreensão da ideia de temporalidade, fazen-
preensão do nome como signo social, a respeito de si do uso de estratégicas que comparem o passado e o pre-
mesmos e do lugar que ocupam no mundo. sente com base na análise da configuração característica
2. Possibilitar o desenvolvimento de habilidades voltadas ao dos nomes próprios.
conhecimento de si mesmos como membros de um grupo
5. Fomentar atividades voltadas às habilidades de relaciona-
social em um contexto histórico-social específico.
mento e consciência social, especialmente motivadas pela
3. Promover o reconhecimento da diversidade social por
compreensão do apelido como forma de identificação po-
meio do exercício da alteridade no processo de identifi-
sitiva ou negativa.
cação das diferenças e das semelhanças entre as histórias
pessoais e familiares.

Ideias e conceitos-chave do capítulo


Neste capítulo, com base na identificação do próprio associadas à ideia de temporalidade, o que contribui para a
nome e da data de nascimento, os estudantes serão con- compreensão das mudanças físicas individuais e das mudan-
vidados a refletir sobre os aspectos da própria identidade. ças sociais como reflexo da passagem do tempo.
Para isso, serão mobilizados os conceitos de nome, sobreno-
Ao longo do capítulo, enfatizam-se as explorações so-
me, apelido, aniversário e local de nascimento. O estudo da
ciocognitivas, afetivas e lúdicas que buscam desenvolver
certidão de nascimento permitirá aos estudantes identificar
os saberes relativos à pessoa como indivíduo e membro de
informações sobre a própria história, bem como o valor ines-
uma comunidade, especialmente na ótica do espaço biográ-
timável que o registro civil representa no contexto da reali-
fico, que pode ser abordado com a identificação da história
dade brasileira, favorecendo a percepção de si mesmos como
pessoal de cada nome e do contexto mais geral da família e
membros de um grupo social.
até da própria sociedade (nomes mais comuns no ano que
O tema dos aniversários possibilita aos estudantes as pri- marca o nascimento dos estudantes, nomes referenciados
meiras reflexões sobre o crescimento e as transformações, em artistas ou esportistas que são ídolos da família). Por
tanto físicas como emocionais, que ocorrem ao longo dos meio dessas estratégias, intenta-se favorecer o desenvolvi-
anos, permitindo-lhes se reconhecer nas diferenças e seme- mento das habilidades relativas ao primeiro ano, ainda que a
lhanças percebidas entre os costumes das famílias dos cole- leitura e a escrita possam se apresentar como um empecilho
gas de turma e os costumes da própria família. Além disso, para alguns estudantes nesse momento inicial da Educação
esse tema favorece o desenvolvimento das competências Básica no Ensino Fundamental.

Competências e habilidades da BNCC desenvolvidas no capítulo


Competências gerais da Educação Básica 1, 3, 4, 5, 6, 8 e 9

Competências específicas de Ciências Humanas para o


1e4
Ensino Fundamental

Competência específica de Geografia para o Ensino


7
Fundamental

Competências específicas de História para o Ensino


1, 2, 3, 6 e 7
Fundamental

Habilidade de Geografia EF01GE01

Habilidades de História EF01HI01, EF01HI02, EF01HI03 e EF01HI07

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10 Capítulo 1 Você tem nome

HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
» (EF01HI01) Identificar aspectos
do seu crescimento por meio do
registro das lembranças parti-
culares ou de lembranças dos
membros de sua família e/ou de
sua comunidade.
» (EF01HI02) Identificar a rela-
ção entre as suas histórias e as
histórias de sua família e de sua
comunidade.

10

Orientação didática
AJ_CH1_PNLD23_C01_010a023_LA.indd 10 6/18/21 3:19 PM
discussão com base na imagem, peça longo do capítulo, haverá outros mo-
aos estudantes que descrevam a cena. mentos para compartilhar a origem do
y Nessa abertura do capítulo, realize uma
APOIO DIDÁTICO

Faça perguntas como: “Quem são as próprio nome.


breve sondagem sobre a produção es-
pessoas representadas na ilustração?”; y Atividade 3: Se julgar pertinente, deixe
crita dos estudantes que compõem a
“O que essas pessoas estão fazendo?”; que os estudantes escrevam sozinhos
turma, pois a escrita do próprio nome
“Como elas estão se comportando?”. os nomes dos colegas, ou, então, regis-
nome, bem como dos nomes dos cole-
gas, poderá contribuir para evidenciar y Atividade 1: Leve os estudantes a tra- tre alguns nomes na lousa para que eles
çar paralelos com a própria realidade. os copiem. Usando a primeira estraté-
as principais dificuldades dos estudan-
Para tanto, peça-lhes que identifiquem gia, a verificação da escrita pode evi-
tes em relação à escrita. as semelhanças e diferenças entre as denciar pontos a serem desenvolvidos
atividades que eles fazem na escola e a em outros momentos.
Roteiro de aula
atividade mostrada na cena. y Atividade 4: Ressalte o vínculo con-
y Leia em voz alta, para os estudantes, o y Atividade 2: Peça aos estudantes que ceitual entre nome e identidade; as-
texto que abre o capítulo e peça-lhes conhecem a origem do próprio nome sim, os estudantes vão compreender
que respondam, coletivamente, às per- que compartilhem isso com os colegas. que o nome é a primeira marca de dis-
guntas das atividades. Aos que desconhecem, sugira que per- tinção e identificação do indivíduo na
y Para fomentar o início da análise e da guntem a seus pais ou responsáveis. Ao sociedade.

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Você tem nome Capítulo 1 11
1. As crianças estão escrevendo seus nomes em
placas de papel. Resposta pessoal. SABER Habilidades de
SER
relacionamento
PÍTULO

1
CA VOCÊ TEM y Atividade 4: Essa atividade
tem o objetivo de introduzir

NOME
a percepção sobre si e sobre
o outro por meio da reflexão
orientada pelo nome como
marca da identidade social. Ao
TODAS AS PESSOAS TÊM UM longo do capítulo, será discuti-
da, por exemplo, a problemática
NOME. OS OBJETOS E LUGARES do uso de apelidos e como isso
TAMBÉM TÊM NOMES. VOCÊ pode gerar constrangimentos
se esses apelidos tiverem uma
JÁ SE PERGUNTOU PARA QUE conotação negativa. Se julgar
conveniente, introduza, breve-
SERVEM OS NOMES OU COMO mente, a discussão com base
ELES SÃO ESCOLHIDOS? em exemplos cotidianos, fora
do contexto da sala de aula,
para que, ao longo do capítulo,
PARA COMEÇO DE CONVERSA os estudantes relacionem essa
Laís Bicudo ID/BR

discussão com a própria reali-


dade que vivem na escola. Isso
1 OBSERVE AS CRIANÇAS
contribuirá para que as formas
NESSA IMAGEM. O QUE de relacionamento entre os es-
tudantes sejam mais respeito-
ELAS ESTÃO FAZENDO?
sas e tolerantes.
VOCÊ JÁ FEZ ISSO ALGUMA
VEZ?

2 VOCÊ CONHECE A ORIGEM


DE SEU NOME?
Resposta pessoal.
3 QUAIS SÃO OS NOMES DE
SEUS COLEGAS DE TURMA?
COM A ORIENTAÇÃO DO
PROFESSOR, ANOTE ALGUNS
NOMES.
Resposta pessoal.
4 EM SUA OPINIÃO, POR QUE
AS PESSOAS TÊM
SABER
NOMES DIFERENTES? SER
Resposta pessoal.

CRIANÇAS ESCREVENDO SEUS


NOMES NA SALA DE AULA.

ONZE 11

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APOIO DIDÁTICO

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12 Capítulo 1 Você tem nome
TUDO TEM NOME
HABILIDADES DESENVOLVIDAS VOCÊ JÁ PERCEBEU QUE AS PESSOAS, OS LUGARES, OS
NO TEMA “TUDO TEM NOME”
ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO E UMA PORÇÃO DE COISAS TÊM
» (EF01HI01) Identificar aspectos
do seu crescimento por meio do NOMES? AGORA, OUÇA O POEMA QUE O PROFESSOR VAI LER
registro das lembranças parti- E CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE AS QUESTÕES.
culares ou de lembranças dos
membros de sua família e/ou de
sua comunidade.
» (EF01HI02) Identificar a relação POR QUE É QUE EU ME QUANDO EU TIVER UM
entre as suas histórias e as histó- CHAMO ISSO FILHINHO,
rias de sua família e de sua co-
munidade. E NÃO AQUILO? NÃO VOU PÔRAAL1737
NOME
Reaproveitar.
» (EF01HI03) Descrever e distin- POR QUE QUE É QUE O NENHUM.
guir os seus papéis e responsa- JACARÉ QUANDO ELE FOR BEM
bilidades relacionados à família,
à escola e à comunidade. NÃO SE CHAMA GRANDE,
CROCODILO? ELE QUE PROCURE UM!
COMPONENTES ESSENCIAIS
EU NÃO GOSTO

dencg/Shutterstock.com/ID/BR
PARA A ALFABETIZAÇÃO
DO MEU NOME,
» Compreensão de textos.
NÃO FUI EU
» Consciência fonológica e fonêmica.
QUEM ESCOLHEU. [...]

PEDRO BANDEIRA. CAVALGANDO O ARCO-ÍRIS. SÃO PAULO: MODERNA, 2002. S.P.

1 A PESSOA DO POEMA GOSTA DO PRÓPRIO NOME? Não.

2 O QUE A PESSOA DO POEMA VAI FAZER QUANDO


TIVER UM FILHO?
Não vai por nome nenhum.
3 VOCÊ GOSTA DO SEU NOME? VOCÊ SABE QUEM ESCOLHEU
O SEU NOME?
Respostas pessoais.
4 EM SUA OPINIÃO, PARA QUE SERVE UM NOME? Resposta pessoal.

PARA E
XPLORAR

DE ONDE VÊM OS NOMES?, DE ILAN BRENMAN. ILUSTRAÇÕES DE MARIANA


NEWLANDS. SÃO PAULO: EDITORA MODERNA, 2019.
O NOME FAZ PARTE DA IDENTIDADE DE UMA PESSOA. NESSE LIVRO, VOCÊ
ENCONTRARÁ O SIGNIFICADO E A ORIGEM DE ALGUNS NOMES.

12 DOZE

Orientações didáticas y Aproveite


AJ_CH1_PNLD23_C01_010a023_LA.indd 12
a fala dos estudantes para a história do seu próprio nome ou do 5/31/21 9:31 PM AJ_C

demonstrar que os nomes são criados nome de alguém da sua família.


y O reconhecimento do eu e o sentimen-
APOIO DIDÁTICO

para identificar e classificar os elemen-


to de pertencimento dos estudantes à
tos que nos rodeiam, facilitando a co-
y Organize uma roda de conversa e
vida familiar e à vida comunitária são peça aos estudantes que falem sobre
municação, por exemplo. o próprio nome. Faça perguntas como:
inerentes à abordagem do nome como
signo social. y Respeitando as especificidades da “Você gosta do seu nome?”; “Por quê?”;
faixa etária, você pode dar pistas “Se pudesse escolher seu nome, qual
y O nome identifica, ao mesmo tempo, sobre a importância da criação de
seria?”; “Por quê?”.
cada indivíduo no âmbito de sua comuni- nomes para a construção de referen-
dade, com base em elementos históricos ciais simbólicos, de identidade e da y Faça a leitura dramatizada do trecho
e sociais, e no âmbito da própria família. memória, como sugerido na atividade do poema de Pedro Bandeira. Essa for-
complementar. ma de leitura pode auxiliar os estudan-
Roteiro de aula tes na compreensão do texto.
y Leia o texto para os estudantes e con-
y Incentive os estudantes a apresentar verse com eles sobre os nomes. Para y Atividades 1: Auxilie os estudantes a
suas ideias e auxilie-os na organização incentivar a participação dos estudan- compreender que o eu lírico do poema
dos argumentos. tes, compartilhe, se julgar conveniente, não gosta do próprio nome. Se julgar

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Você tem nome Capítulo 1 13
OS NOMES
O MUNICÍPIO ONDE VOCÊ MORA TEM NOME, ASSIM COMO Atividade complementar
A ESCOLA ONDE VOCÊ ESTUDA. y Faça uma pesquisa sobre a his-
tória do nome do município e da
SEUS FAMILIARES, COLEGAS DE TURMA E PROFESSORES escola em que leciona e com-
partilhe essas narrativas com
TAMBÉM TÊM NOME, ASSIM COMO OS OBJETOS AO SEU
os estudantes. Se possível, use
REDOR. VAMOS PENSAR SOBRE ESSES NOMES? imagens ilustrativas. É importan-
te que os estudantes compreen-
dam que a escolha do nome não
5 VOCÊ SABE ESCREVER SEU NOME? SE SOUBER, ANOTE é aleatória e que ela reflete obje-
SEU NOME A SEGUIR. SE NÃO SOUBER, O PROFESSOR VAI tivos, interesses e contextos his-
tóricos específicos. Muitas cida-
AJUDAR VOCÊ. des brasileiras, por exemplo, têm
nomes de origem indígena, por-
Resposta pessoal.
que as histórias desses municí-
pios são diretamente atravessa-
6 QUAIS SÃO OS NOMES DOS ADULTOS QUE FAZEM das pela localização de algumas
PARTE DE SUA FAMÍLIA? CONTE AOS COLEGAS. etnias indígenas ou pelo proces-
Resposta pessoal. so de migração característicos
desses grupos.
7 QUAIS SÃO OS NOMES DOS OBJETOS QUE VOCÊ COSTUMA
UTILIZAR NA ESCOLA? ESCOLHA QUATRO OBJETOS E
DESENHE ESSES OBJETOS NO QUADRO.

Desenho do estudante.

• AGORA, CONTE AOS COLEGAS OS NOMES DOS


OBJETOS QUE VOCÊ ESCOLHEU. Resposta pessoal.

TREZE 13

:31 PM AJ_CH1_PNLD23_C01_010a023_LA.indd 13
conveniente, peça-lhes que sublinhem ou pelos mesmos fatores. Essa discus- 5/31/21
y Atividade 5: Acompanhe caso a caso,
9:31 PM

o trecho que os leva a essa compreen- são será retomada em outros momen- permitindo que os estudantes reali-
APOIO DIDÁTICO
são: “eu não gosto do meu nome”. tos deste capítulo. zem a atividade proposta segundo seu
y Atividade 2: Incentive os estudantes a y Atividade 4: Se julgar conveniente, nível de desenvolvimento. Aproveite
levantar hipóteses sobre as dificulda- anote as respostas dos estudantes e esse trabalho para sondar e acompa-
des que uma criança “sem nome” po- retome-as ao longo do estudo do capí- nhar as habilidades leitora e escritora.
deria enfrentar até que fosse capaz de tulo, comparando as primeiras hipóte-
escolher o próprio nome. ses com as ideias mais elaboradas que
y Atividade 6: Incentive os estudantes a
se expressar oralmente.
y Atividade 3: Ouça as respostas dos es- podem aparecer depois.
tudantes, chamando a atenção deles y Caso opte por trabalhar com a obra in- y Atividade 7: Auxilie os estudantes a
para a diversidade de fatores e indiví- dicada no boxe Para explorar, é possí- identificar os nomes dos objetos esco-
duos que podem estar envolvidos na vel selecionar alguns nomes e compar- lhidos.
escolha de um nome, de forma a evi- tilhar com os estudantes a sua origem,
denciar que nem sempre os nomes são de forma a incentivá-los a refletir sobre
escolhidos pelos pais de uma criança a origem de seu próprio nome.

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14 Capítulo 1 Você tem nome
QUANTOS NOMES UMA PESSOA TEM?
HABILIDADES DESENVOLVIDAS OS NOMES DAS PESSOAS SÃO
NO TEMA “QUANTOS NOMES
UMA PESSOA TEM?”
FORMADOS POR VÁRIAS PALAVRAS.
» (EF01HI02) Identificar a relação ALÉM DO PRIMEIRO NOME, HÁ OS
entre as suas histórias e as histó- SOBRENOMES. ELES AJUDAM A

Abraham-Louis Buvelot/Coleção particular


rias de sua família e de sua co-
munidade. IDENTIFICAR CADA PESSOA.
» (EF01HI07) Identificar mudan- OBSERVE, AO LADO, O RETRATO DE
ças e permanências nas formas
de organização familiar. UMA DAS FILHAS DE DOM PEDRO II, UM
ANTIGO GOVERNANTE DO BRASIL.
COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO O NOME COMPLETO DELA ERA
» Compreensão de textos. ISABEL CRISTINA LEOPOLDINA
PRINCESA ISABEL
» Consciência fonológica e fonêmica. AUGUSTA MICAELA GABRIELA RAFAELA AOS 5 ANOS DE IDADE.
GONZAGA DE BRAGANÇA E BOURBON. FOTO DE 1851.

1 NO TOTAL, QUANTOS NOMES E SOBRENOMES FORMAVAM O


NOME COMPLETO DA PRINCESA ISABEL? MARQUE COM UM X.
2 4 6 8 X 10

2 QUANTOS NOMES E SOBRENOMES FORMAM SEU NOME?


Resposta pessoal.
1 2 3 4 5

6 7 8 9 10

3 NA TURMA, QUEM TEM O NOME MAIS LONGO E QUEM


TEM O NOME MAIS CURTO? EM GRUPO, COMPLETEM A
TABELA A SEGUIR.

NOME MAIS LONGO NOME MAIS CURTO

Respostas pessoais.
Respostas pessoais. Espera-se que os estudantes respondam que não.
4 NA TURMA, ALGUÉM TEM O NOME LONGO COMO O DA
PRINCESA ISABEL? HOJE É COMUM AS PESSOAS TEREM
NOMES TÃO LONGOS? CONVERSE COM OS COLEGAS.

14 CATORZE

Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C01_010a023_LA.indd 14
nhecemos são denominadas, seja cari- y Ao realizar a leitura do texto, leia pau- 5/31/21 9:31 PM

nhosamente, seja em tom ofensivo. É im- sadamente os sobrenomes da princesa


yA proposta é aprofundar as reflexões
APOIO DIDÁTICO

sobre os nomes próprios e a relação portante ressaltar, no trabalho dessa pá- Isabel. Isso pode ajudar os estudantes
deles com a identidade. Esse é um im- gina, que os apelidos não podem ofen- a perceber como o nome da princesa
portante processo para que a criança der e que devemos respeitar as pessoas é longo.
se reconheça como indivíduo. sempre, inclusive ao criar apelidos para y Atividade 1: Explique que, na época,
y O contexto escolhido para trabalhar elas. É necessário que os estudantes principalmente entre os nobres, havia
com as palavras que formam os nomes entendam que deve prevalecer a forma o costume de herdar os prenomes da
das pessoas foi o nome da princesa como cada pessoa prefere ser chamada. maioria dos parentes que tinham vivi-
Isabel (1846-1921). Explique aos estu- do no passado (pais, avós, bisavós, tios,
dantes que, no passado, o Brasil era Roteiro de aula tios-avós, etc.).
governado por um imperador, cujos fa- y Antes de iniciar o trabalho com esse y Atividade 2: Se os estudantes utiliza-
miliares faziam parte da Família Real e tema, pergunte aos estudantes se rem crachá ou se houver algum supor-
também participavam da política. eles sabem quantas palavras formam te em que eles possam consultar seu
y Use “Os apelidos” para aprofundar a re- o nome de uma pessoa, levando-os a nome completo, oriente-os a contar
flexão sobre os nomes próprios e, ainda, perceber que essa quantidade varia de os nomes e os sobrenomes que fazem
sobre o modo como as pessoas que co- nome para nome. parte de seu próprio nome.

AJ_CH1_PNLD23_C01_010Aa023A_MP.indd 14 7/30/21 10:58


Você tem nome Capítulo 1 15
OS APELIDOS
ALGUMAS PESSOAS SÃO CONHECIDAS POR UM APELIDO, Atividade complementar
QUE PODE SER UMA PARTE DO NOME DELAS. O APELIDO PODE y Faça uma lista coletiva, na lousa,
dos apelidos e dos nomes reais
SER AINDA UM MODO CARINHOSO DE CHAMAR ESSAS PESSOAS. dos estudantes de sua turma.
Pergunte a eles a origem de seus
ISABEL CRISTINA LEOPOLDINA AUGUSTA MICAELA
apelidos (abreviação do nome,
GABRIELA RAFAELA GONZAGA DE BRAGANÇA E BOURBON, um evento específico, etc.). Esse
exercício pode auxiliá-los a per-
POR EXEMPLO, ERA CHAMADA DE PRINCESA ISABEL. ceber a historicidade dos apeli-
dos e dos nomes.
OS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO TAMBÉM COSTUMAM TER
APELIDOS. OUÇA O POEMA QUE O PROFESSOR VAI LER. Entre o consentimento e o não
consentimento em receber o apeli-
NATÁLIA TEM CINCO GATINHAS MALHADAS: do existe uma linha tênue nos sen-
timentos de quem recebe o apelido,
LAURA, LAIMA, LAKTA, LANA E LAÍS.
tornando esta forma de tratamento
NA CASA DA NATÁLIA É UM TAL DE LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ repleta de indefinições.
O DIA INTEIRO. O indivíduo pode aceitar o apeli-
RABICHO DE GATO PRA CIMA E PRA BAIXO. do por gosto e sentir-se lisonjeado
RENATA BUENO. NOME, SOBRENOME, APELIDO. SÃO PAULO: e valorizado; pode aceitar o apelido
COMPANHIA DAS LETRINHAS, 2010. P. 4. apesar de não aprová-lo; pode gos-
tar, pois todos a sua volta assim o fa-
zem, sentindo-se constrangido em
5 LEIA O POEMA NOVAMENTE E RESPONDA ÀS QUESTÕES.
dizer que não aprova; pode, ainda,
A. NO POEMA, CONTORNE DE MARROM OS NOMES DAS não gostar taxativamente, deixan-
do claro aos apelidadores que não o
GATAS DE NATÁLIA. aceita e ainda assim insistem con-
Os estudantes devem contornar: Laura, Laima, Lakta, Lana e Laís.
tra a vontade do apelidado, até que o
B. AGORA, COM UM LÁPIS VERDE, CONTORNE OS APELIDOS apelido acaba “pegando” […].
DAS GATAS QUE ELA TEM. Os apelidos pejorativos, algumas
Os estudantes devem contornar: Lá, Lá, Lá, Lá, Lá. vezes cruéis, contemplam uma pre-
C. EM SUA OPINIÃO, COMO NATÁLIA CRIOU OS cisão cirúrgica, nos aspectos con-
APELIDOS DE SUAS GATAS? Ela apelidou suas gatas com a cernentes aos seus objetivos de ferir
primeira parte do nome delas (Lá). alguém. O apelidador percebe carac-
D. POR QUE NA CASA ONDE NATÁLIA MORA “É UM TAL DE terísticas físicas, etnias, modos de
falar, de agir e constrói um nome
LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ O DIA INTEIRO”? MARQUE COM UM X. ou adjetivo cruel […].
A escola é o caminho mais ade-
PORQUE CADA GATA TEM UM APELIDO DIFERENTE. quado para o enfrentamento do
problema, seja na implantação de
X PORQUE AS CINCO GATAS TÊM O MESMO APELIDO. programas de prevenção, conten-
ção e extinção, seja na orientação
E. VOCÊ TEM ALGUM APELIDO? JÁ APELIDOU ALGUÉM? de pais e responsáveis, quando o re-
Respostas pessoais. pertório deixar de ser pedagógico.
QUINZE 15 […]
O apelido é desagradável quando
afeta o indivíduo, despertando no
y Atividade 3: Essa atividade pode favo-
AJ_CH1_PNLD23_C01_010a023_LA.indd 15
pode ser aprofundado de acordo com a 5/31/21 9:31 PM
apelidado sensações de mal-estar.
recer a mobilização de habilidades de realidade escolar. Para saber mais, leia o
APOIO DIDÁTICO

numeracia relacionadas à contagem de


Esses apelidos são frequentes e en-
texto na coluna à direita. contrados em diferentes situações.
elementos e à comparação de grande-
zas. Para identificar o nome mais longo y Se julgar pertinente, pergunte aos es- […]
e o mais curto, anote na lousa os nomes tudantes como eles se chamam e quem
Em alguns países, o fenômeno
dos estudantes em ordem crescente – escolheu o nome deles. Depois, per-
é tão agudo que tem como conse-
aqueles formados por dois termos, três gunte se eles têm animal de estimação,
termos e assim sucessivamente. quência inúmeros eventos de
como foi escolhido o nome desse animal
suicídio.
y Atividade 4: Explique que, atualmente, e se ele tem apelido, etc.
o costume é que as pessoas recebam Hornblas, David Sérgio. Bullying na
apenas os sobrenomes dos pais. y No caso dos estudantes que não têm escola: como crianças lidam e reagem
animal de estimação, pergunte-lhes qual diante de apelidos pejorativos. 2009.
y Atividade 5: Auxilie os estudantes a Dissertação (Mestrado em Psicologia
identificar as cores (marrom e verde) animal eles gostariam de ter e como es- da Educação) – Pontifícia Universidade
e as palavras solicitadas. Esse assunto colheriam o nome dele. Católica de São Paulo, São Paulo, 2009.

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16 Capítulo 1 Você tem nome
CERTIDÃO DE NASCIMENTO
HABILIDADES DESENVOLVIDAS AO NASCER, TODA CRIANÇA DEVE SER REGISTRADA.
NO TEMA “CERTIDÃO
DE NASCIMENTO” O DOCUMENTO EM QUE SE FAZ O REGISTRO DE UM
» (EF01HI01) Identificar aspectos NASCIMENTO É CHAMADO CERTIDÃO DE NASCIMENTO.
do seu crescimento por meio do
registro das lembranças parti- ELA CONTÉM O NOME E O SOBRENOME DA CRIANÇA,
culares ou de lembranças dos O NOME COMPLETO DOS PAIS E DOS AVÓS DELA, O LOCAL
membros de sua família e/ou de
sua comunidade. E A DATA DE NASCIMENTO.
» (EF01HI02) Identificar a rela-
OBSERVE ESTA CERTIDÃO DE NASCIMENTO.
ção entre as suas histórias e as
histórias de sua família e de sua
comunidade.

Fac-símile: ID/BR (dados pessoais alterados para preservar a identidade)


COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Produção de escrita.

Para casa

y Atividade 2: Nessa atividade,


os estudantes conhecerão ele-
mentos de sua própria história
por meio do relato das pessoas
com quem moram, mobilizando,
assim, aspectos das habilidades
EF01HI01 e EF01HI02.

SABER
SER
Autoconsciência
y Atividade 3: Essa ativida-
de favorece a mobilização da
competência autoconsciência,
pois discute a inserção do estu-
dante em uma comunidade de
direitos formais, só acessíveis
mediante o registro civil.

16 DEZESSEIS

Orientação didática AJ_CH1_PNLD23_C01_010a023_LA.indd 16


da Saúde (Sistema de Informações so- h t t p s : // b i b l i o t e c a . i b g e . g o v . b r/
5/31/21 9:31 PM AJ_C

bre os Nascidos Vivos – Sinasc e Siste-


y O registro civil, representado pela cer- visualizacao/periodicos/135/rc_2019_
APOIO DIDÁTICO

tidão de nascimento, é elemento essen- ma de Informações sobre Mortalidade v46_informativo.pdf (acesso em: 26
cial para o reconhecimento da cidada- – SIM). O sub-registro de nascimen- maio 2021).
nia de um indivíduo, sendo necessário tos refere-se ao total de nascimentos
para acessar políticas públicas de saú- não registrados no mesmo ano de sua Roteiro de aula
de e educação, por exemplo. Em 1997, ocorrência ou no primeiro trimestre do y Pergunte aos estudantes se eles já viram
a Lei Federal n. 9 534 instituiu a gratui- ano subsequente, como especifica o um documento parecido com o repro-
dade do registro civil no Brasil. Ape- IBGE. Quanto maior esse dado, mais duzido nessa página. Conduza o diá-
sar disso, atualmente ainda há muitos distante o Brasil está de reconhecer o logo incentivando-os a refletir sobre a
recém-nascidos no país que se encon- recém-nascido como cidadão, o que importância desse documento, pergun-
tram na situação de sub-registro, como repercute negativamente na constru- tando, por exemplo, em quais momen-
aponta o IBGE na pesquisa Estatísticas ção de políticas públicas direcionadas tos ele costuma ser utilizado. O objetivo
do Registro Civil de 2019. Realizada especificamente para a parcela mais é que eles percebam que a certidão de
anualmente, essa pesquisa compara e pobre da população. Os dados da nascimento possibilita a identificação
pareia dados do IBGE e do Ministério pesquisa podem ser consultados em: do indivíduo e garante seu acesso aos

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Você tem nome Capítulo 1 17
1 PEÇA A SEUS PAIS OU RESPONSÁVEIS QUE MOSTREM A
VOCÊ A SUA CERTIDÃO DE NASCIMENTO. COPIE DE SUA
Atividade complementar
CERTIDÃO:
y Se julgar conveniente, explore
A. O DIA, O MÊS, O ANO E A HORA EM QUE VOCÊ NASCEU. com os estudantes a certidão
de nascimento reproduzida na
Resposta pessoal. página anterior. Mostre-lhes a
localização do nome da pessoa
a quem a certidão pertence, da
data em que ela nasceu, do lo-
cal do nascimento e do nome
da mãe. Oriente-os a contornar
essas informações com diferen-
B. O NOME COMPLETO DE SUA MÃE. tes cores. Essa atividade poderá
auxiliar os estudantes na identi-
Resposta pessoal. ficação desses dados na própria
certidão, na atividade 1.

Para complementar
C. O NOME COMPLETO DE SEUS AVÓS.
Cartilhas sobre o registro civil.
Resposta pessoal. Disponível em: https://www.
gov.br/mdh/pt-br/assuntos/
n o t i c i a s / 2 0 1 9 /s e t e m b r o /
mmfdh-lanca-cartilhas-sobre-
registro-civil-e-acesso-a-
documentacao-basica-para-
populacoes-vulnerabilizadas.
D. O MUNICÍPIO ONDE VOCÊ NASCEU. Acesso em: 15 jun. 2021.
O Ministério da Mulher, da Fa-
Resposta pessoal. mília e dos Direitos Humanos, do
Governo Federal, disponibiliza
uma série de cartilhas voltadas
às populações vulnerabilizadas
sobre o registro civil e o acesso
2 CONVERSE COM AS PESSOAS DE SUA CASA SOBRE O à documentação básica.
DIA EM QUE VOCÊ PASSOU A FAZER PARTE DA FAMÍLIA.
COMO PARTE DA SUA LIÇÃO DE CASA, PEÇA A ELAS QUE
CONTEM ALGUNS FATOS DESSE DIA. DEPOIS, COMPARTILHE
COM OS COLEGAS E O PROFESSOR.
Resposta pessoal.
3 TODA CRIANÇA TEM DIREITO A UM NOME E
SABER
A UM SOBRENOME. POR QUE É IMPORTANTE SER
REGISTRAR A CRIANÇA EM UM CARTÓRIO E FAZER
SUA CERTIDÃO DE NASCIMENTO? CONVERSE COM
OS COLEGAS E O PROFESSOR. Resposta pessoal.
A certidão de nascimento é um documento necessário em muitos momentos, por exemplo,
quando os pais ou os responsáveis forem matricular a criança na escola. DEZESSETE 17

:31 PM
direitos assegurados por lei aos cida-
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cumento em casa, veja se a escola pode5/31/21
Se julgar mais adequado à realidade es-
9:31 PM

dãos brasileiros, além de informar a ori- disponibilizar uma reprodução da cópia colar, peça aos estudantes que pergun-
APOIO DIDÁTICO
gem da pessoa. do documento entregue no ato da ma- tem aos familiares como foi o dia em que
y Atividade 1: Explique aos estudantes trícula dele. chegaram em casa pela primeira vez.
que é preciso tomar muito cuidado ao y Atividade 2: Oriente os estudantes a y Atividade 3: Verifique se os estudan-
manusear esse documento. Se necessá- realizar a atividade e diga que, no dia tes sabem o que é um cartório. Caso
rio, comunique previamente os respon- combinado, eles vão compartilhar com não saibam, explique que se trata de
sáveis por eles sobre o objetivo dessa os colegas de turma as informações ob- um dos órgãos responsáveis pela emis-
atividade de pesquisa. Recomende aos tidas. Se julgar pertinente, consideran- são de documentos reconhecidos pelo
estudantes que só façam a atividade do o contexto familiar dos estudantes governo, isto é, documentos oficiais.
com a supervisão dos adultos respon- (que podem, por exemplo, ser adota- A certidão de nascimento é um dos do-
sáveis. Diga a eles que, para manipular dos), comunique aos responsáveis por cumentos emitidos pelos cartórios. Ela
o documento, as mãos devem estar lim- eles o objetivo dessa atividade expli- garante acesso aos principais direitos
pas, assim como a superfície onde ele cando que a proposta é que cada estu- assegurados pela lei aos cidadãos bra-
será apoiado durante a atividade. Se al- dante conheça suas origens, no âmbito sileiros. Por isso, a primeira via da certi-
gum estudante não tiver acesso ao do- daquilo que a família julgar relevante. dão é gratuita.

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18 Capítulo 1 Você tem nome
O NOME TAMBÉM TEM HISTÓRIA
HABILIDADES DESENVOLVIDAS JÁ IMAGINOU SE TODAS AS PESSOAS TIVESSEM O MESMO
NO TEMA “O NOME TAMBÉM
TEM HISTÓRIA”
NOME? OU SE TODAS AS RUAS FOSSEM CHAMADAS DA
» (EF01HI01) Identificar aspectos MESMA FORMA? SERIA MUITO DIFÍCIL IDENTIFICAR CADA
do seu crescimento por meio do UMA. POR ISSO, QUANDO VOCÊ NASCEU, RECEBEU UM NOME.
registro das lembranças parti-
culares ou de lembranças dos ELE É IMPORTANTE PARA QUE VOCÊ SEJA RECONHECIDO E
membros de sua família e/ou de
sua comunidade. IDENTIFICADO EM TODO LUGAR.
» (EF01HI02) Identificar a rela- SEMPRE HÁ MOTIVOS PARA A ESCOLHA DOS NOMES. OUÇA
ção entre as suas histórias e as
histórias de sua família e de sua A HISTÓRIA DO NOME DE KALUANA, QUE O PROFESSOR VAI LER.
comunidade.

SEMPRE GOSTEI DESSE

Coleção particular/Arquivo pessoal


COMPONENTE ESSENCIAL MEU NOME “DIFERENTE” .
PARA A ALFABETIZAÇAO
[...] MEUS PAIS, ELIZETE E
» Compreensão de textos.
ANTÔNIO [...], QUERIAM
PRA MIM UM NOME
INCOMUM. [...] MEUS PAIS
ENTÃO RESOLVERAM
PESQUISAR [...] ATÉ QUE
ENCONTRARAM NUM LIVRO
INDÍGENA, DE UM AMIGO O NOME KALUANA É COMUM ENTRE OS
DELES, O NOME KALUANA, INDÍGENAS TAPIRAPÉ,
DE TOCANTINS E MATO GROSSO.
QUE [...] SIGNIFICAVA “VIDA,
NA FOTO, KALUANA AOS 11 ANOS,
ALEGRIA E ESPERTEZA” . EM 1985.

RELATO DE KALUANA NUNES BERTOLUCI. MUSEU DA PESSOA, 21 SET. 2005.


DISPONÍVEL EM: http://www.museudapessoa.net/pt/conteudo/historia/meu-nome-40353.
ACESSO EM: 17 FEV. 2021.

1 PINTE DE ROXO OS QUADRINHOS COM AS RESPOSTAS CERTAS.


A. QUEM ESCOLHEU O NOME DE KALUANA?

A AVÓ PATERNA DELA. O PAI E A MÃE DELA.

B. QUAL É A ORIGEM DO NOME KALUANA?

AFRICANA INDÍGENA

18 DEZOITO

Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C01_010a023_LA.indd 18 6/18/21 3:19 PM AJ_C
estudantes sejam respeitados e suas portfólios, fotografias, desenhos e tex-
histórias, valorizadas. tos), é possível evidenciar a progressão
y No que diz respeito às pessoas, a es-
APOIO DIDÁTICO

colha do nome está ligada à família, à y Desenhos e outras formas de registro ocorrida durante o período observado
história e à cultura, aos gostos pessoais serão utilizados ao longo deste volume […]” (p. 39).
de cada um, ao momento histórico, etc. em detrimento dos registros escritos,
Roteiro de aula
É comum as crianças receberem nomes visto que, nesta fase, os estudantes es-
que homenageiam pessoas da família, e tão desenvolvendo as habilidades de y Retome com os estudantes a explicação
há famílias que se inspiram em pessoas escrita e leitura. Conforme explicitado sobre a escolha do nome de pessoas, ins-
famosas, como políticos, escritores e pela Base Nacional Comum Curricular tituições (como a escola) e ruas, discus-
artistas. Personagens da literatura, do (BNCC), de 2017: “[…] é preciso acom- são iniciada no tema “Tudo tem nome”.
teatro e das novelas também podem panhar tanto essas práticas quanto as Os nomes de lugares, como escolas, hos-
inspirar as famílias nessa escolha. Há aprendizagens das crianças, realizando pitais, ruas, bairros, etc., também fazem
famílias que buscam ser originais e in- a observação da trajetória de cada parte de construções sociais e são indi-
ventam um nome diferente; assim, há criança e de todo o grupo […]. Por meio cativos da memória das comunidades.
nomes que são escolhidos pela sono- de diversos registros, feitos em diferen- y Leia o relato proposto e verifique se to-
ridade ou pelo significado. É sempre tes momentos tanto pelos professores dos conseguiram acompanhar a leitura.
importante que os nomes de todos os quanto pelas crianças (como relatórios, Explique aos estudantes que as fotos

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Você tem nome Capítulo 1 19
A HISTÓRIA DO SEU NOME
COM UMA PESQUISA, É POSSÍVEL DESCOBRIR ALGUMAS Atividade complementar
INFORMAÇÕES SOBRE SEU NOME. VAMOS LÁ? y Se julgar conveniente, conduza
a confecção de um painel com o
2 ANOTE SEU NOME NO QUADRO ABAIXO. nome dos estudantes. Para isso,
peça a cada estudante que es-
creva o nome dele em uma folha
Resposta pessoal. de papel colorida. As folhas de-
vem ser fixadas no mural ou no
3 CONVERSE COM OS ADULTOS DE SUA FAMÍLIA E DESCUBRA varal da sala de aula, de acordo
com a realidade dos estudantes.
QUEM ESCOLHEU SEU NOME. PERGUNTE A ELES POR QUE Os nomes podem ser retomados
sempre que necessário. Eles po-
ESSE NOME FOI ESCOLHIDO E SE ELES SABEM A ORIGEM E O
dem escrever o nome completo
SIGNIFICADO DELE. Resposta pessoal. ou apenas o primeiro nome (veja
como é mais coerente para a
4 FAÇA UM DESENHO SOBRE A HISTÓRIA DE SEU NOME. situação). O painel pode ser ex-
posto na sala de aula ao longo
DEPOIS, MOSTRE ESSE DESENHO QUANDO FOR CONTAR do ano (ou enquanto você julgar
A HISTÓRIA DE SEU NOME AOS COLEGAS. SE HOUVER necessário).
PESSOAS REPRESENTADAS NO DESENHO, ESCREVA O NOME
DELAS. DEPOIS, OUÇA A HISTÓRIA DOS NOMES
DOS COLEGAS.

Desenho do estudante.

5 ESSAS HISTÓRIAS OCORRERAM NO PASSADO OU NO


PRESENTE? No passado.

6 HÁ COLEGAS DA TURMA QUE TÊM O MESMO NOME QUE


O SEU? SE HOUVER, RESPONDA: AS HISTÓRIAS QUE ELES
CONTARAM SÃO IGUAIS OU SÃO DIFERENTES? EXPLIQUE.
Respostas pessoais.
DEZENOVE 19

:19 PM AJ_CH1_PNLD23_C01_010a023_LA.indd 19
que aparecem nos textos selecionados atividades apresenta procedimentos de 5/31/21
y Atividade
9:31 PM
6: Promova a comparação
geralmente têm relação com eles. Nes- pesquisa e registro que podem ter se entre os relatos coletados e registrados
APOIO DIDÁTICO
se caso, trata-se da autora do relato aos iniciado em outros momentos do ca- pelos estudantes, pois isso lhes permi-
11 anos de idade. pítulo. Auxilie os estudantes na escrita tirá identificar relações de semelhança
e diferença entre as histórias das famí-
y Atividade 1: Verifique se os estudantes completa do nome (nome e sobreno-
lias deles, que fazem parte da mesma
identificaram corretamente a cor soli- me). Com base no relato dos familiares,
comunidade escolar. No caso dos es-
citada (roxo) e faça a leitura comparti- eles vão realizar o registro em forma de
tudantes que têm o mesmo prenome,
lhada das opções. A proposta permite desenho das informações coletadas.
é importante que eles percebam que,
a eles reconhecer as informações do y Atividade 5: Os estudantes devem apesar da semelhança, os motivos que
texto e descobrir os aspectos sobre a identificar que as histórias ocorreram no levaram seus familiares a lhes dar esse
história do nome da personagem. passado, o que contribui para a constru- nome são únicos, assim como é única a
y Atividades 2, 3 e 4: Esse conjunto de ção da noção de temporalidade. história de cada um.

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20 Capítulo 1 Você tem nome
PESSOAS E LUGARES
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA SEÇÃO PESSOAS E
LUGARES O NOME DAS CRIANÇAS
» (EF01GE01) Descrever caracte- GUARANI KAIOWÁ
rísticas observadas de seus luga-
res de vivência (moradia, escola
etc.) e identificar semelhanças e
diferenças entre esses lugares.
HÁ CERCA DE 500 ANOS, O POVO GUARANI FOI UM DOS
» (EF01HI01) Identificar aspectos PRIMEIROS GRUPOS INDÍGENAS QUE ENTRARAM EM CONTATO
do seu crescimento por meio do COM OS EUROPEUS QUE CHEGARAM ÀS TERRAS QUE HOJE
registro das lembranças parti-
culares ou de lembranças dos FORMAM O BRASIL.
membros de sua família e/ou de
sua comunidade. ATUALMENTE, NO BRASIL, O POVO GUARANI ESTÁ
» (EF01HI02) Identificar a relação DIVIDIDO EM TRÊS GRUPOS: KAIOWÁ, ÑANDEVA E MBYÁ.
entre as suas histórias e as histó-
rias de sua família e de sua co- O MAIOR DESSES GRUPOS É O POVO KAIOWÁ.
munidade.
COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIA O TEXTO A SEGUIR E
SAIBA COMO O POVO GUARANI KAIOWÁ ESCOLHE O NOME DE
COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO SUAS CRIANÇAS.
» Compreensão de textos.

Rosa Gauditano/Studio R
» Desenvolvimento de vocabulário.

CRIANÇAS DO POVO GUARANI KAIOWÁ NA ALDEIA TE YIKUE,


EM CAARAPÓ, MATO GROSSO DO SUL. FOTO DE 2012.

20 VINTE

Orientação didática
AJ_CH1_PNLD23_C01_010a023_LA.indd 20
cristãs ou ao nome religioso que as pes- 5/31/21 9:31 PM

y Auxilie os estudantes no desenvolvi- soas de algumas religiões recebem após


APOIO DIDÁTICO

mento da empatia e da alteridade, além a conversão, como no islamismo ou em


de ajudá-los no reconhecimento dos as- outras religiões de origem afro-brasilei-
pectos da identidade coletiva e da indi- ra, por exemplo.
vidual. y Atividade 3: Verifique se os estudantes
identificam as informações no texto.
Roteiro de aula
y Atividades 1 e 2: Chame a atenção dos y Atividade 4: Atividade de pesquisa. Os
Guarani Kaiowá habitam áreas do Mato
estudantes para o fato de que a esco-
lha do nome está relacionada à cultura e Grosso do Sul e, fora do Brasil, também
aos hábitos das famílias e da comunida- vivem em regiões do Paraguai. Eles fa-
de em que vivem. É possível comparar o lam o guarani, que pertence à família lin-
ritual dos Guarani Kaiowá com os rituais guística tupi-guarani, que, por sua vez,
de batismo que ocorrem nas religiões pertence ao tronco tupi.

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Você tem nome Capítulo 1 21
[...] SEGUNDO OS GUARANI, É ATRAVÉS DAS DIVERSAS
REGIÕES CELESTES QUE AS ALMAS DAS CRIANÇAS GUARANI Atividade complementar
CHEGAM AOS SEUS RESPECTIVOS PAIS. CADA PONTO POSSUI y Explore com os estudantes as
características do ritual do povo
NOMES TÍPICOS REPRESENTANDO A ORIGEM DAS CRIANÇAS.
Guarani Kaiowá, explicando as
QUEM EFETIVAMENTE DÁ O NOME, BATIZANDO A CRIANÇA, É palavras que eles não conhe-
O REZADOR DA COMUNIDADE, SEMPRE POR INTERMÉDIO DE cem e as peculiaridades associa-
das à escolha do nome por esse
SONHOS E VISÕES. [...] povo. A compreensão do ritual
AINDA SEGUNDO OS GUARANI, NOS TEMPOS ANTIGOS, pode instigar a curiosidade dos
estudantes, mas é importante
A REVELAÇÃO DO NOME DAVA-SE POR VOLTA DOS 2 [DOIS] dispensar uma atenção especial
ANOS DE IDADE [...], MAS HOJE EM DIA “TEM ALGUNS QUE para não esteriotipar o indígena
e a cultura dele como exóticos,
NÃO QUEREM ESPERAR MAIS E DÃO NOME BEM ANTES”. uma vez que todos os povos es-
COM O ADVENTO DO CONTATO E A RELAÇÃO COM O PODER colhem o nome de acordo com
as peculiaridades de sua cultu-
ESTATAL, SURGIRAM CERTAS MODIFICAÇÕES EM RELAÇÃO
ra. Se julgar conveniente, faça
AO TRATO DO NOME, COMO, POR EXEMPLO, A NECESSIDADE essa abordagem com base na
SENTIDA POR ALGUNS EM imagem apresentada, que reú-
CELESTE: RELATIVO A CÉU. ne elementos já conhecidos pe-
RECEBER UM NOME NA LÍNGUA REZADOR: PESSOA QUE los estudantes, os quais podem
DO CONQUISTADOR. [...] FAZ ORAÇÕES. contribuir para criar relações de
afinidade entre a cultura dos es-
tudantes e aquela que é caracte-
PAULO HUMBERTO PORTO BORGES. SONHOS E NOMES: AS CRIANÇAS GUARANI.
DISPONÍVEL EM: https:www.scielo.br/j/ccedes/a/CbLq5ZJ9PxJTRsxbSFWsnKs/?lang=pt.
rística do povo Kaiowá.
ACESSO EM: 22 JUN. 2021.

1 QUEM É O RESPONSÁVEL POR DAR O NOME DAS


CRIANÇAS GUARANI?
Rezador
2 COM QUE IDADE A CRIANÇA GUARANI RECEBE O NOME
DELA? Por volta dos dois anos de idade.

3 SEGUNDO OS GUARANI, O QUE O NOME REVELA SOBRE A


ORIGEM DAS CRIANÇAS? De acordo com as crenças guaranis, os nomes
representam as regiões celestes de onde se originaram as almas das crianças.
4 VOCÊ SABE ONDE VIVE O POVO GUARANI NO BRASIL?
COM A AJUDA DE SEUS PAIS OU RESPONSÁVEIS, FAÇA
UMA PESQUISA SOBRE ISSO EM LIVROS, REVISTAS OU NA
INTERNET. DEPOIS, CONTE AOS COLEGAS O QUE VOCÊ
DESCOBRIU. Atividade de pesquisa.
Peça aos estudantes que contem o que descobriram na pesquisa. Espera-se que eles
encontrem informações sobre a distribuição dos Guarani no Brasil, especialmente
concentrados nas regiões Sul e Sudeste. VINTE E UM 21

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22 Capítulo 1 Você tem nome
PRE
APRENDER SEM
HABILIDADES AVALIADAS NA
SEÇÃO APRENDER SEMPRE
» (EF01HI01) Identificar aspectos 1 CONVERSE COM UM ADULTO DE SUA FAMÍLIA E DESCUBRA
do seu crescimento por meio do QUAL ERA SUA IDADE QUANDO VOCÊ RECEBEU UM NOME.
registro das lembranças parti-
culares ou de lembranças dos COMPLETE A FRASE A SEGUIR COM ESSA INFORMAÇÃO.
membros de sua família e/ou de
sua comunidade. A. QUANDO GANHEI MEU NOME, EU TINHA Resposta pessoal.
» (EF01HI02) Identificar a relação
entre as suas histórias e as histó-
rias de sua família e de sua co- .
munidade.
B. TROQUE DE LIVRO COM UM COLEGA. CONVERSE
» (EF01HI03) Descrever e distin-
guir os seus papéis e responsa- COM ELE E DESCUBRA A IDADE QUE ELE TINHA
bilidades relacionados à família, QUANDO RECEBEU O NOME DELE. Resposta pessoal.
à escola e à comunidade.

2 JÁ IMAGINOU SE TODAS AS PESSOAS TIVESSEM O


COMPONENTE ESSENCIAL
MESMO NOME? COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIA A
PARA A ALFABETIZAÇÃO
TIRA E CONVERSE COM OS COLEGAS.
» Compreensão de textos.

Mauricio de Sousa Editora Ltda.


A TIRA, DO CARTUNISTA BRASILEIRO MAURICIO DE SOUSA,
PUBLICADA NO LIVRO DICIONÁRIO AURÉLIO COM A TURMA
DA MÔNICA, EM 2018, RETRATA A PERSONAGEM MAGALI
EXCLAMANDO O NOME CAROLINA.

A. POR QUE A MENINA E A SENHORA DO QUADRINHO


OLHARAM AO MESMO TEMPO PARA A MAGALI?
Porque a menina e a senhora têm o mesmo nome: Carolina.
B. QUANDO DUAS PESSOAS TÊM O MESMO NOME, O QUE
PODE SER FEITO PARA DIFERENCIAR UMA DA OUTRA?
Pode-se utilizar o sobrenome junto do nome.
22 VINTE E DOIS

Orientação didática AJ_CH1_PNLD23_C01_010a023_LA.indd 22


com o outro e a percepção de sua pró- chamado pelo nome para ser atendido 5/31/21 9:31 PM

pria individualidade, além de promover em um posto de saúde, na hora da cha-


y Aproveite essa seção para promover
APOIO DIDÁTICO

a sistematização, a reflexão e a am- reflexões, ainda que iniciais, sobre a re- mada na escola, etc.).
pliação dos conteúdos estudados no lação entre a história da própria família y Atividade 3: Retome, na reflexão pro-
capítulo. Retome noções-chave como e as histórias das outras famílias. posta, os diálogos sobre a certidão de
nome, registro civil/certidão de nas- y Atividade 2: Continue o trabalho com as nascimento, com ênfase no fato de ser
cimento, identidade e sentimento de palavras que formam o nome dos estu- um documento oficial e imprescindível
pertencimento. dantes, mostrando que os sobrenomes para o acesso à cidadania.

Roteiro de aula
são importantes para a identificação do y Atividade 4: Incentive os estudantes
indivíduo. Se julgar oportuno, comen- a se expressar oralmente na aborda-
y Atividade 1: Essa atividade possibilita te que há casos de pessoas diferentes gem coletiva dessa atividade. Peça
aos estudantes identificar um aspecto com nomes completos idênticos – elas que citem exemplos de apelidos ca-
de sua história por meio do registro das são chamadas de homônimos. Estimule rinhosos que conhecem e de apeli-
lembranças particulares ou das lem- os estudantes a se lembrar de momen- dos desrespeitosos, os quais ninguém
branças dos membros da própria famí- tos em que o sobrenome é importante gostaria de ter. Ajude-os a perceber
lia. Além disso, a troca de experiências para diferenciar as pessoas cujo primei- que os apelidos, muitas vezes, são as-
com um colega propicia a comparação ro nome é igual (por exemplo, ao ser sociados a características físicas ou ao

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Você tem nome Capítulo 1 23
3 OUÇA O TEXTO QUE O PROFESSOR VAI LER.
Comente com os estudantes que Gustavo Kuerten encerrou sua carreira de tenista em 2008.

SABER Habilidades de
GUGA É NOSSO MAIOR SER

Fabio Leoni/Fotoarena
relacionamento
CAMPEÃO DE TÊNIS. y Atividade 4: Essa atividade
SEU NOME É GUSTAVO favorece a discussão a res-
KUERTEN E NASCEU peito de comportamentos as-
sociados ao bullying, pois, no
EM FLORIANÓPOLIS, âmbito escolar, muitas vezes
SANTA CATARINA. GUGA essa prática é motivada por
apelidos construídos com base
TINHA VONTADE DE SER em características físicas. Se
CAMPEÃO DE FUTEBOL. julgar conveniente, problema-
tize com os estudantes as difi-
MAS ELE ACHOU QUE A culdades decorrentes de uma
BOLA ERA MUITO GRANDE pessoa ser identificada por um
apelido definido com base em
E RESOLVEU JOGAR TÊNIS.
características como cor da
RUTH ROCHA. ALMANAQUE. pele e forma e/ou tamanho de
SÃO PAULO: ÁTICA, 2004. P. 95.
partes do corpo, por exemplo.

GUGA EM PREMIAÇÃO NO MUNICÍPIO DO


RIO DE JANEIRO. FOTO DE 2020.

A. SUBLINHE NO TEXTO O NOME COMPLETO DE GUGA.

B. ASSINALE A INFORMAÇÃO DO TEXTO QUE TAMBÉM


PODE SER ENCONTRADA NA CERTIDÃO DE NASCIMENTO
DE GUGA.

O APELIDO DELE: GUGA.

O ESPORTE QUE ELE PRATICAVA: TÊNIS.

X O LOCAL ONDE ELE NASCEU: FLORIANÓPOLIS,


SANTA CATARINA.

4 ALGUMAS PESSOAS RECEBEM APELIDOS DOS


SABER
QUAIS NÃO GOSTAM. VOCÊ CONHECE ALGUÉM SER
QUE TEM UM APELIDO DE QUE NÃO GOSTA?
CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR
SOBRE ESSE ASSUNTO. Resposta pessoal.

VINTE E TRÊS 23

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modo de ser de cada um. Relacione a
questão dos apelidos com a conversa
APOIO DIDÁTICO

proposta quando a turma estudou os


apelidos, momento em que os estudan-
tes foram levados a refletir sobre como
devemos lidar com as diferenças. Con-
duza-os a concluir que é preciso respei-
tar as diferentes características de cada
um e não colocar apelidos desagradá-
veis em ninguém. É importante enfati-
zar que é necessário respeitar o modo
como cada pessoa prefere ser identifi-
cada. De forma cuidadosa e adequada
à faixa etária, problematize a gravidade
que as ofensas e “brincadeiras” de mau
gosto representam para o bem-estar
dos estudantes.

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23A Conclusão do capítulo 1

CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 1
Sugestões para a avaliação formativa
1. Este capítulo, intitulado “Você tem nome”, é dedicado completo de uma pessoa, bem como a diferenciação entre
à percepção de si como membro de uma coletividade, um nome e um apelido. Para tanto, após a leitura conjunta
tomando como base o reconhecimento do nome como do texto sobre o tenista Guga, avalie se eles conseguem
marca de identidade e distinção social. Portanto, ao final identificar qual é o nome completo dele. Por meio dessa
da abordagem, é fundamental que os estudantes se reco- atividade, também é possível avaliar a habilidade de com-
nheçam em suas similitudes e diferenças perante o “outro” preensão de texto dos estudantes. Para isso, verifique se
e que possam desenvolver habilidades associadas ao exer- eles conseguem identificar qual é a ideia geral transmitida
cício da empatia e da alteridade. pelo texto.
2. Na seção Aprender sempre, apresenta-se uma sistemati- 7. Na atividade 4, por sua vez, aborda-se a competência
zação para as principais ideias e conceitos-chave do ca- socioemocional de habilidade de relacionamento. Ouça
pítulo, que devem ser avaliados como pré-requisitos para os relatos apresentados pelos estudantes e questione-
o prosseguimento do trabalho. Trata-se, portanto, de um -os sobre o que pensam a respeito de apelidos que, às
momento oportuno para a realização de uma avaliação for- vezes, são atribuídos a uma pessoa sem que ela o aprecie.
mativa, na qual é possível acompanhar o desenvolvimento Verifique se eles compreendem a importância de se rela-
dos estudantes em relação aos objetivos do capítulo, bem cionar de maneira respeitosa com todas as pessoas.
como às competências e habilidades nele mobilizadas.
3. Na atividade 1, propõe-se uma investigação a respeito
da história do nome dos estudantes, levando em con- Atividade de remediação
sideração o momento em que esse nome foi escolhido, • Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens relaciona-
contribuindo, assim, para a mobilização das habilidades das às habilidades EF01HI01, EF01HI02 e EF01HI03, sugi-
EF01HI01 e EF02HI02. ra aos estudantes que façam uma pesquisa sobre o nome
4. Para avaliar a mobilização dessas habilidades, verifique se, de alguma personagem de desenho animado de que eles
em sua resposta, cada estudante consegue identificar a gostem. Nessa pesquisa, com a tutoria de seus respon-
idade que tinha quando recebeu seu nome. Muitas vezes, sáveis, os estudantes deverão responder a um questioná-
os nomes são escolhidos antes do nascimento das crian- rio: 1. Quem é a personagem escolhida? 2. Qual é o nome
ças, entretanto, também é possível que o nome tenha sido dessa personagem? 3. Existe uma explicação para que ela
escolhido em outra idade, como no exemplo mencionado tenha esse nome? Se sim, qual é essa explicação?
na seção Pessoas e lugares. • Os estudantes deverão compartilhar as respostas do ques-
5. Já na atividade 2, promove-se uma reflexão acerca da fun- tionário em sala de aula. Oriente os responsáveis pelos es-
ção social dos nomes, de forma a mobilizar as habilidades tudantes que, se possível, treinem a leitura das respostas
EF01HI02 e EF01HI03. Para verificar o desenvolvimento com os estudantes para que eles fiquem mais à vontade
dessas habilidades, avalie se, em suas respostas, os estu- no momento da apresentação aos colegas de turma.
dantes evidenciam a compreensão da situação apresenta- • Faça uma análise das respostas entre os questionários dos
da na tira, em que duas pessoas com o mesmo nome olham estudantes para sistematizar os elementos que explicam
confusas ao ouvirem Magali chamando o nome delas. o nome como signo social e forma de identificação indi-
6. Na atividade 3, é importante avaliar se os estudantes vidual, que carrega a origem, o simbolismo e a passagem
conseguem identificar os elementos que formam o nome do tempo.

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Reconhecendo a família Capítulo 2 24A

CAPÍTULO 2 RECONHECENDO A FAMÍLIA

Objetivos pedagógicos
1. Compreender o conceito de família considerando não longo da passagem do tempo, nas fases da infância, da
apenas os laços de consanguinidade, mas também os vida adulta e da velhice.
laços de afeto e a participação cotidiana dos membros da
5. Caracterizar, em suas variações e especificidades, os mo-
família na vida dos estudantes.
mentos coletivos das atividades em família como formas
2. Promover reflexões que fomentem o respeito à diversidade
de intensificação e manutenção dos laços de parentesco,
das configurações familiares e das comemorações religiosas,
bem como reflexões que impulsionem o desenvolvimento de sejam esses momentos coletivos, festas e rituais religiosos,
habilidades associadas à competências socioemocionais. sejam atividades de entretenimento.

3. Orientar o reconhecimento, pelos estudantes, das pessoas 6. Favorecer o desenvolvimento de aspectos associados à
que compõem suas famílias, bem como os papéis e as alfabetização, com especial atenção às operações simples
responsabilidades associados a cada membro familiar. de adição, comparação de grandezas, interpretação de
4. Proporcionar contextos de aprendizagem que favoreçam texto, ampliação de vocabulário e melhoria nas habilida-
a percepção de si próprio e dos membros da família ao des leitora e escritora.

Ideias e conceitos-chave do capítulo


Neste capítulo, propõem-se contextos de aprendizagem Ao longo do processo de compreensão do conceito de
tomando como base um fio condutor focalizado na família, família, os estudantes podem retomar aprendizagens desen-
ressaltando a diversidade das configurações familiares exis- volvidas no capítulo 1, que trata do nome como signo social,
tentes. Em vista disso, ao longo das atividades e das propo- pois a identificação dos membros familiares e dos animais de
sições, é importante abordar que as definições do conceito estimação acontece justamente pelo nome. Para a consoli-
de família variam temporal e espacialmente. Assim, os mo- dação da definição do conceito de família, que se pauta em
delos de família vigentes em cada sociedade podem variar aspectos não necessariamente consanguíneos, os estudantes
ao longo da história, da mesma forma que se observam em podem refletir sobre atividades coletivas – festas, rituais re-
sociedades contemporâneas modelos familiares distintos ligiosos, atividades de entretenimento – que acontecem no
considerando-se características sociais e culturais que estru- âmbito da família e que intensificam a percepção da afetivi-
turam cada povo. dade como laço eminentemente familiar.

Para chegar a essa compreensão, os estudantes são con- Como esse capítulo apresenta discussões bastante sensí-
vidados a caracterizar as relações e os sujeitos que compõem veis, ressalta-se a importância da empatia do professor para
a família, grupo essencial para sua formação como indivíduo que ele identifique, no contexto familiar dos estudantes, po-
em uma sociedade. Nessa direção, são discutidos os papéis tenciais situações que lhes possam gerar constrangimentos
e as responsabilidades associados aos adultos e aos idosos ao longo das discussões, principalmente no que se refere a
perante as crianças e os adolescentes e a importância do estereótipos a respeito do conceito de família e a situações
reconhecimento dos antepassados como parâmetros para as de abandono, adoção, remoção de guarda e/ou violência fí-
ações dos membros familiares mais jovens. sica e psicológica.

Competências e habilidades da BNCC desenvolvidas no capítulo


Competências gerais da Educação Básica 1, 2, 4, 5, 6, 8, 9 e 10

Competências específicas de Ciências Humanas para o


1, 3, 4, 6 e 7
Ensino Fundamental

Competência específica de Geografia para o Ensino


7
Fundamental

Competências específicas de História para o Ensino


1, 2, 3, 4, 6 e 7
Fundamental

Habilidades de Geografia EF01GE02, EF01GE03, EF01GE06 e EF01GE10

EF01HI01, EF01HI02, EF01HI03, EF01HI05,


Habilidades de História
EF01HI06, EF01HI07 e EF01HI08

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24 Capítulo 2 Reconhecendo
a família

Ilustradora: Laís Bicudo/ID/BR; Fotografias: Shutterstock.com/ID/BR


HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
» (EF01HI01) Identificar aspectos
do seu crescimento por meio do
registro das lembranças parti-
culares ou de lembranças dos
membros de sua família e/ou de
sua comunidade.
» (EF01HI03) Descrever e distin-
guir os seus papéis e responsa-
bilidades relacionados à família,
à escola e à comunidade.
» (EF01HI06) Conhecer as histó-
rias da família e da escola e iden-
tificar o papel desempenhado
por diferentes sujeitos em dife-
rentes espaços.
» (EF01HI07) Identificar mudan-
ças e permanências nas formas
de organização familiar.

24

Orientações didáticas Roteiro de aula


AJ_CH1_PNLD23_C02_024a039_LA.indd 24 6/24/21 3:11 PM AJ_C
exemplos, neste capítulo, é muito im-
portante. Reflita sobre os modelos de
y Ao longo do tempo, as sociedades se y Comece o trabalho neste capítulo pela
APOIO DIDÁTICO

desenvolveram a partir de configura- família que não estejam ancorados nas leitura do texto introdutório da página.
ções familiares muito diversas. No en- figuras paterna e materna, por exem- Se julgar conveniente, proponha aos es-
tanto, essa diversidade não é facilmen- plo, ou, ainda, sobre modelos de famí- tudantes que se voluntariem para a leitu-
te reconhecida no senso comum, que lia extensa que incorporam no convívio ra em voz alta, se entre eles já for possível
ainda calca fortemente a compreensão cotidiano familiares como avós, tios e reconhecer aqueles com segurança em
de família com base no núcleo formado primos no mesmo ambiente domiciliar. si no que tange à habilidade leitora.
por pai, mãe e filho(s). Nesse sentido, y É fundamental, ainda, que os estudan- y Se a sugestão anterior não condizer
é preciso desnaturalizar o modelo de tes sejam levados a compreender que com o perfil dos estudantes de sua tur-
família nuclear como a única configura- a definição de família não pressupõe, ma, solicite a eles que acompanhem a
ção familiar possível. necessariamente, relações de consan- leitura pausada realizada por você, pois
y É importante que os estudantes re- guinidade, compreendendo também isso contribuirá para o desenvolvimen-
conheçam famílias em diversas con- relações de afeto, de cuidado e de to da habilidade leitora, que pode se
figurações, por isso, o trabalho com convivência. apresentar incipiente.

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Reconhecendo Capítulo 2 25
a família

Consciência social
PÍT UL O
SABER

22
SER
CA
RECONHECENDO y Atividade 4: Ressalte aos es-
tudantes que existe a diversida-

A FAMÍLIA
de nas configurações familiares
e ela deve ser respeitada. Nesse
sentido, é importante fomentar
neles atitudes que respeitem os
TER UMA FAMÍLIA É UM modelos familiares e que com-
DIREITO DE TODAS AS PESSOAS. preendam que não há um mo-
delo que seja mais certo do que
MAS AS FAMÍLIAS NÃO SÃO outro. Todas as configurações
familiares, independentemente
TODAS IGUAIS. EXISTEM da forma como se assumem,
DIVERSOS TIPOS DE FAMÍLIA E são importantes para a cons-
tituição do indivíduo na socie-
TODAS AS FAMÍLIAS MERECEM dade. Além disso, observar-
-se aceito e compreendido na
RESPEITO E PROTEÇÃO. própria configuração familiar
é fator de importância crucial
para que cada estudante sinta-
PARA COMEÇO DE CONVERSA -se pertencente à comunidade
escolar de que faz parte.
1 COMO VOCÊ ACHA QUE
AS PESSOAS RETRATADAS
NESSA IMAGEM ESTÃO SE
SENTINDO? Resposta pessoal.

2 COMO É SUA FAMÍLIA? CONTE


AOS COLEGAS.
Resposta pessoal.
3 VOCÊ JÁ TIROU UMA
FOTOGRAFIA DE TODA A
FAMÍLIA REUNIDA? ISSO É
IMPORTANTE PARA VOCÊ?
POR QUÊ? Respostas pessoais.

4 EM SUA OPINIÃO, POR QUE


DEVEMOS RESPEITAR
SABER
TODOS OS TIPOS DE SER
FAMÍLIA? Resposta pessoal.
ILUSTRAÇÕES DE DIFERENTES
TIPOS DE FAMÍLIA.

VINTE E CINCO 25

:11 PM
y Peça
AJ_CH1_PNLD23_C02_024a039_LA.indd 25
aos estudantes que analisem a y Atividade 2: Estimule os estudantes5/31/21 10:22 PM
disso, peça a eles que reflitam sobre
imagem de abertura para que consi- a contar como é a família de cada a lembrança de fotografias da família
APOIO DIDÁTICO
gam, posteriormente, responder às um, identificando os membros que as que revelem o quanto eles próprios
perguntas que poderão ser lidas e ex- compõem. cresceram e mudaram com o passar
plicadas por você. do tempo.
y Para continuar o trabalho desenvolvido
y Atividade 1: Deixe que os estudan- no capítulo 1, peça a eles que apresen- y Atividade 4: Essa atividade favorece o
tes se expressem livremente, mas, se desenvolvimento de competências as-
tem os papéis sociais de cada membro
possível, favoreça o reconhecimento sociadas à empatia, pois reconhecer a
da família e seus respectivos nomes.
de sentimentos positivos que estejam validade de configurações familiares
representados nas imagens. Isso será y Atividade 3: Com base nas respostas que divergem da sua impulsiona os
importante para que eles reconheçam dadas pelos estudantes, incentive o re- estudantes a visões de mundo mais
que a definição de família é mais am- conhecimento da importância desses plurais, que aceitam a diversidade
pla e complexa, envolvendo afeto, cui- momentos para registrar as lembran- como elemento constituinte das so-
dado e convivência. ças particulares de cada família. Além ciedades humanas.

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26 Capítulo 2 Reconhecendo
a família MAS O QUE É FAMÍLIA?
HABILIDADES DESENVOLVIDAS AS PESSOAS COM QUEM VOCÊ MORA FAZEM PARTE DE
NO TEMA “MAS O QUE É
SUA FAMÍLIA.
FAMÍLIA?”
» (EF01HI02) Identificar a relação ESSAS PESSOAS E VOCÊ PODEM TER OU NÃO TER A
entre as suas histórias e as histó- MESMA ORIGEM FAMILIAR, POR NASCIMENTO. O QUE IMPORTA
rias de sua família e de sua co-
munidade. MESMO É O AFETO QUE HÁ ENTRE OS MEMBROS DE UMA
» (EF01HI03) Descrever e distin- FAMÍLIA. OBSERVE AS ILUSTRAÇÕES DAS FAMÍLIAS A SEGUIR.
guir os seus papéis e responsa-
bilidades relacionados à família,

AMj Studio/ID/BR
à escola e à comunidade.
» (EF01HI06) Conhecer as histó-
rias da família e da escola e iden-
tificar o papel desempenhado
por diferentes sujeitos em dife-
rentes espaços.
» (EF01HI07) Identificar mudan-
ças e permanências nas formas
de organização familiar.

COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Compreensão de texto.
» Consciência fonológica e fonêmica.
» Produção de escrita.

1 ESSAS FAMÍLIAS SÃO DIFERENTES OU SÃO


SEMELHANTES? EXPLIQUE. Espera-se que os estudantes percebam
que as famílias representadas são diferentes em relação a diversos critérios.
2 SUA FAMÍLIA SE PARECE COM ALGUMA DESSAS FAMÍLIAS?
EM CASO AFIRMATIVO, EXPLIQUE AS SEMELHANÇAS.
Resposta pessoal.
3 EM SUA OPINIÃO, O QUE É UMA FAMÍLIA? Resposta pessoal.

PARA E
XPLORAR

O QUE SÃO AS COISAS?: A FAMÍLIA. DIREÇÃO: TANGUY DE KERMEL. FRANÇA/


BÉLGICA, 2013 (4 MIN).
NESSE DESENHO ANIMADO, VOCÊ CONHECERÁ MAIS AS FAMÍLIAS E COMO
ELAS SÃO DIFERENTES UMAS DAS OUTRAS.

26 VINTE E SEIS

Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C02_024a039_LA.indd 26 6/24/21 3:16 PM AJ_C
mento e na manutenção de tradições tes a levantar hipóteses sobre o papel
e, em consequência, da própria história das personagens em cada imagem
yO texto didático apresenta a proble-
APOIO DIDÁTICO

matização sobre o conceito de família. da comunidade. (pai, mãe, padrasto, madrasta, irmão,
Deve ficar claro aos estudantes que, ao avó, tio, tia, primos, etc.). As hipóteses
Roteiro de aula levantadas auxiliam na sondagem de
longo do tempo, o significado de ex-
pressões também pode se transformar. y Após a leitura do texto didático com como os estudantes compreendem a
Também podem ocorrer variações no os estudantes, proponha a análise con- instituição familiar.
entendimento dos conceitos de uma junta das imagens e peça a eles que y A animação O que são as coisas?: a fa-
comunidade para outra, mesmo que descrevam cada uma das cenas e as mília sugerida no boxe Para explorar, tem
elas sejam contemporâneas. personagens que a compõem. Isso fa- cinco minutos de duração. É possível,
vorecerá o desenvolvimento de habili- após a análise prévia e as condições en-
y O texto citado, escolhido para traba-
dades de leituras de imagens.
lhar a diversidade conceitual de famí- contradas na escola, reproduzir o vídeo
lia, aborda concepções de povos do y Atividade 1: Proponha aos estudantes para a turma, pois ele ajudará os estu-
continente africano. O objetivo dele é que analisem as semelhanças e as dife- dantes a ampliar a noção de família.
proporcionar a reflexão sobre os laços renças entre as famílias representadas y Atividade 2: Trabalhe com os estudan-
afetivos entre os familiares e a impor- nas imagens. Permita que se expres- tes a importância de respeitar todos
tância dos mais velhos no compartilha- sem livremente. Incentive os estudan- os tipos de organização familiar, orien-

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Reconhecendo Capítulo 2 27
A PALAVRA FAMÍLIA TEM MUITOS SIGNIFICADOS. ESSES a família

SIGNIFICADOS VARIAM CONFORME A ÉPOCA E O POVO, OU


Para casa
SEJA, NO PASSADO, ESSA PALAVRA TINHA UM SIGNIFICADO
DIFERENTE DO QUE TEM HOJE. y Atividade 5: Para a realização
da atividade, oriente os estudan-
ATUALMENTE, FAMÍLIA É UM GRUPO ANTEPASSADO: PARENTE tes a conversar com os membros
ANTIGO, QUE É ANTERIOR mais velhos da família. Se o aces-
DE PESSOAS QUE VIVEM JUNTAS E TÊM AOS AVÓS. TAMBÉM so a eles for difícil, sugira formas
É CONHECIDO COMO
LAÇOS AFETIVOS, PODENDO OU NÃO ANCESTRAL.
de comunicação que não depen-
dam da coabitação, como tele-
TER ANTEPASSADOS EM COMUM. fonemas, chamadas de vídeo ou
mensagens de áudio. Instigue-os
PARA MUITOS POVOS AFRICANOS, CONHECER A HISTÓRIA a investigar os papéis que esses
VIVIDA PELOS ANCESTRAIS É O MESMO QUE CONHECER A membros têm e as funções que
desempenham hoje, comparan-
FAMÍLIA. OUÇA O TEXTO QUE O PROFESSOR VAI LER SOBRE ISSO. do com as funções que já de-
sempenharam no passado. Por
exemplo, o papel de avô ou de
avó não exige, obrigatoriamente,
EM MUITAS COMUNIDADES AFRICANAS ACREDITA-SE o mesmo tipo de responsabilida-
QUE SÓ SE CONHECE DE VERDADE UMA PESSOA CONHECENDO de que se atribui aos pais. Incen-
tive os estudantes a reconhecer
A SUA FAMÍLIA DE ORIGEM. SUA PERSONALIDADE, EDUCAÇÃO E as mudanças nos papéis atribuí-
CARACTERÍSTICAS SÃO DEFINIDAS A PARTIR DA FAMÍLIA. [...] dos às pessoas na família com o
passar do tempo.
NAS SOCIEDADES EM QUE A CONVIVÊNCIA FAMILIAR É [...]
PERMANENTE, EM QUE OS CONHECIMENTOS E SABERES SÃO
PASSADOS, EM SUA MAIOR PARTE, POR [...] FAMILIARES, [...] A
FAMÍLIA ASSUME IMPORTÂNCIA VITAL.

FAMÍLIAS. SÉRIE MOJUBÁ. A COR DA CULTURA.


DISPONÍVEL EM: http://antigo.acordacultura.org.br/mojuba/programa/fam%C3%ADlias.
ACESSO EM: 10 FEV. 2021.

4 QUAL É A IMPORTÂNCIA DAS PESSOAS MAIS VELHAS


NAS COMUNIDADES AFRICANAS?
Elas são responsáveis por transmitir os conhecimentos e saberes do passado.
5 E EM SUA FAMÍLIA, QUAL É A IMPORTÂNCIA DELAS? EM
CASA, CONVERSE COM AS PESSOAS MAIS VELHAS DE
SUA FAMÍLIA E, DEPOIS, CONTE À TURMA O QUE VOCÊ
DESCOBRIU.
Resposta pessoal.
6 O QUE VOCÊS APRENDERAM COM OS ADULTOS
E OS IDOSOS DE SUA FAMÍLIA? COM A AJUDA DO
PROFESSOR, FAÇAM UMA LISTA NA LOUSA. Resposta pessoal.

VINTE E SETE 27

:16 PM AJ_CH1_PNLD23_C02_024a039_LA.indd 27 5/31/21 10:22 PM


tando-os a não emitir juízos de valor e realidade da turma, incentive os estu- por pessoas mais velhas. Mas, além dos
a respeitar as diversas configurações dantes a refletir sobre a importância do cuidados, é possível aprender muitas
APOIO DIDÁTICO
familiares. Por meio da comparação, papel de padrastos, madrastas, meios- coisas com os pais, avós, tios, primos
os estudantes identificarão pontos de -irmãos, filhos adotivos, etc. e irmãos. Os estudantes devem ser
relação entre a própria família e outras y Faça a leitura do texto sugerido e verifi- capazes de reconhecer coletivamente
famílias (tanto em relação às famílias que se todos os estudantes a acompa- que, antes de existirem, já havia pes-
representadas na ilustração quanto às nharam e a compreenderam. soas construindo suas histórias e que
famílias dos colegas). y Atividade 4: Retome com os estudan- eles são depositários delas. Além disso,
y Atividade 3: As hipóteses levantadas tes o significado de antepassado, para o momento proporciona a valorização
podem ser retomadas ao longo do ca- verificar se a ideia de ancestralidade foi dos idosos e dos adultos que fazem
pítulo, conforme os diversos conceitos apreendida. O conceito é importante, parte do cotidiano dos estudantes no
de família forem introduzidos. Se julgar pois uma das bases familiares aborda- âmbito familiar.
conveniente, retome a ideia presente no das pelo texto é a questão de ter ante- y Atividade 6: Após o levantamento das
texto de introdução de que as relações passados em comum. informações trazidas pelos estudantes,
familiares estão mais ligadas aos laços y Atividade 5: Chame a atenção dos es- faça uma lista coletiva dos aprendiza-
de afeto e de convivência do que aos tudantes para o fato de que, quando so- dos com os adultos e idosos das famí-
laços consanguíneos. Dependendo da mos crianças, precisamos ser cuidados lias, registrando-a na lousa.

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28 Capítulo 2 Reconhecendo
a família QUEM FAZ PARTE DA FAMÍLIA?
HABILIDADE DESENVOLVIDA VOCÊ JÁ SABE QUE EXISTEM DIFERENTES TIPOS DE
NO TEMA “QUEM FAZ PARTE
DA FAMÍLIA?”
FAMÍLIA. CADA FAMÍLIA É FORMADA POR PESSOAS QUE
» (EF01HI03) Descrever e distin- COMPARTILHAM COSTUMES, ISTO É, JEITOS DE REALIZAR
guir os seus papéis e responsa- AS ATIVIDADES DO DIA A DIA, COMO ARRUMAR A CASA,
bilidades relacionados à família,
à escola e à comunidade. PREPARAR AS REFEIÇÕES E ORGANIZAR OS BRINQUEDOS.
CONFORME VOCÊ APRENDE COM OS MAIS VELHOS E
COMPONENTES ESSENCIAIS
DESENVOLVE HABILIDADES, VOCÊ TAMBÉM REPETE OS
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Compreensão de textos. COSTUMES DE SUA FAMÍLIA.
» Produção de escrita. 1 QUEM FAZ PARTE DE SUA FAMÍLIA? COM A ORIENTAÇÃO DO
Atividade complementar PROFESSOR, ANOTE O NOME DE CADA PESSOA.
y Se julgar conveniente, organize
Resposta pessoal. Se faltar espaço, oriente os estudantes a responder no caderno.
uma roda de conversa para que
os estudantes possam comparti-
lhar experiências com seus ani-
mais de estimação. Convide-os
a trazer fotografias, vídeos, de-
senhos ou outros registros sobre
os animais tutorados pela famí- 2 FAÇA UM DESENHO QUE REPRESENTE SUA FAMÍLIA.
lia. A atividade pode aprofundar
a identificação de relações entre DESENHE TODOS OS QUE FAZEM PARTE DELA.
os costumes da própria família
e os das outras famílias da co-

Ashas0612/Shutterstock.com/ID/BR
munidade. O trabalho também Desenho do aluno.
pode retomar os conteúdos so-
bre nomes e apelidos, aborda- Desenho do estudante.
dos no capítulo anterior.

28 VINTE E OITO

Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C02_024a039_LA.indd 28
repertório dos estudantes quanto à y Atividade 1: Auxilie os estudantes na es- 6/18/21 4:03 PM

compreensão da diversidade de famí- crita dos nomes das pessoas da família,


y Retome os diálogos iniciados na abertura
APOIO DIDÁTICO

lias, construindo um ideário de valoriza- acompanhando o desenvolvimento das


do capítulo, sobre as características das fa-
ção e respeito das diferentes configura- habilidades de leitura e escrita. Eles po-
mílias, antes de ler o texto do tema “Quem
ções familiares. derão citar os nomes das pessoas com
faz parte da família?”. A diversidade de
configurações e de costumes familiares y O contexto da domesticação de ani- quem moram e até mesmo aquelas que
mais permite retomar a ideia de passa- fazem parte da família estendida (pes-
é retomada e aprofundada, tendo como do. Nesse caso, o passado extrapola os
contexto o conjunto das famílias dos estu- soas com quem não moram, mas que
antepassados e ancestrais. Se necessá-
dantes. Essa ainda é uma abordagem inicial são consideradas parentes).
rio, destaque a medida de 30 mil anos,
sobre as características de suas famílias. O apresentada no texto citado, que deve y Atividade 2: Se julgar conveniente,
trabalho sobre elas será paulatinamente dar a ideia de temporalidade longa e de organize uma roda de conversa para
aprofundado ao longo do volume. Saiba processo histórico aos estudantes. que cada estudante mostre seu dese-
mais sobre as análises do conceito de fa- nho e apresente os membros de sua
mília com base no texto reproduzido nesta Roteiro de aula família.
página deste manual. y Leia o texto com os estudantes, solici- y Antes da leitura do texto didático e do
y O diálogo sobre quem é considerado tando-lhes que acompanhem a leitura texto de apoio, promova a observa-
membro da família permite ampliar o com o dedo. ção da pintura reproduzida. Peça aos

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Reconhecendo Capítulo 2 29
HOJE É BASTANTE COMUM CONSIDERAR OS ANIMAIS a família

DE ESTIMAÇÃO MEMBROS DA FAMÍLIA. O TEXTO QUE O


PROFESSOR VAI LER É SOBRE ESSE COSTUME. O conceito de família, à primei-
ra vista, parece dispensar qualquer
comentário. A família é uma insti-
tuição que todos consideram óbvia

Royal Holloway/Universidade de Londres, Londres. Fotografia: ID/BR


[...] ESSA RELAÇÃO e ninguém se pergunta o que é.
DE CARINHO E AMIZADE Entretanto, definir família é mais
complicado do que o senso comum
ENTRE O SER HUMANO E faz acreditar. Essa dificuldade tem
OS CACHORROS É ANTIGA. muito a ver com seu caráter dinâ-
HÁ MAIS DE 30 MIL ANOS, mico e histórico e com a diversidade
NA EUROPA, OS HOMENS dos padrões familiares encontrados
em diferentes sociedades e modelos
E MULHERES DO PASSADO culturais. É preciso reconhecer, em
COMEÇARAM A CRIAR E primeiro lugar, que existem múlti-
DOMESTICAR LOBOS- plos modelos culturais.
-CINZENTOS [...]. Os estudiosos costumam discu-
FORAM ESSES LOBOS tir se a família é um fenômeno na-
tural/biológico ou uma instituição
QUE, COM O PASSAR DO cultural e social. Mas as ciências
TEMPO, DERAM ORIGEM BRITON RIVIÈRE. SIMPATIA, 1877. sociais preferem assumir a postu-
AOS CACHORROS. ÓLEO SOBRE TELA. ra que compreende a família como
Ok, feito. (Angel_20/07).
HENRIQUE CALDEIRA COSTA. O MELHOR AMIGO DO HOMEM. CIÊNCIA HOJE DAS um fenômeno que ultrapassa a es-
CRIANÇAS, 4 MAIO 2012. DISPONÍVEL EM: http://chc.org.br/o-melhor-amigo-do-homem. fera biológica e ganha significados
ACESSO EM: 25 FEV. 2021. culturais, sociais e históricos. Além
disso, qualquer definição de famí-
lia deve se precaver para não tomar
3 O TEXTO E A PINTURA SE REFEREM A QUAL ANIMAL DE o modelo de família vigente na sua
própria sociedade como “normal”
ESTIMAÇÃO? e considerar os outros tipos “pato-
Ao cachorro. lógicos” ou de menor importância.
Assim, na definição podem estar
4 A CONVIVÊNCIA ENTRE ESSES ANIMAIS E OS SERES embutidas visões preconceituosas
e ideológicas acerca do que “deve
HUMANOS É UMA SITUAÇÃO QUE TEM ORIGEM NO PASSADO ser uma família”.
OU NO PRESENTE? MARQUE COM UM X. Silva, Kalina V.; Silva, Maciel H. Dicionário
de conceitos históricos. São Paulo:
X NO PASSADO. NO PRESENTE. Contexto, 2010. p. 136.

5 EM SUA FAMÍLIA, HÁ ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO? SE HOUVER,


ESCREVA OS TIPOS DE ANIMAL E O NOME DE CADA UM.
Resposta pessoal.

VINTE E NOVE 29

AJ_CH1_PNLD23_C02_024a039_LA.indd 29
estudantes que descrevam a obra e as y Atividade 5: Para os estudantes que não 6/18/21 4:04 PM

personagens retratadas. Em seguida, têm animais de estimação, solicite-lhes


APOIO DIDÁTICO

questione-os a respeito dos sentimen- que escrevam quais animais gostariam


tos que a pintura desperta neles. Por de ter e o nome que dariam a eles.
fim, indague o que as personagens y A atividade complementar sugerida
estão fazendo e o que acham que elas propõe um momento de aprendizagem
estão sentindo. Isso pode promover ati- processual, pois relaciona o tema desen-
tudes empáticas para com os animais. volvido nesta página com a discussão
y Atividade 3: Se julgar necessário, peça sobre os nomes e os apelidos empreen-
aos estudantes que identifiquem a pala- dida no capítulo anterior. Se propuser
vra cachorro no texto. Isso poderá auxi- essa atividade com os estudantes, apro-
liá-los no momento da escrita. veite o momento como estratégia ava-
y Atividade 4: Nesse momento, as dife- liativa dos conteúdos já desenvolvidos
rentes temporalidades subjacentes ao até o momento.
conceito de passado não serão apro-
fundadas, embora a atividade favoreça
a introdução delas.

AJ_CH1_PNLD23_C02_024Aa039A_MP.indd 29 7/30/21 11:01


30 Capítulo 2 Reconhecendo
a família
REG S
I ST R O DOCUMENTOS PESSOAIS
HABILIDADE DESENVOLVIDA
NA SEÇÃO REGISTROS
» (EF01HI02) Identificar a rela- É POSSÍVEL ENCONTRAR O NOME DE PESSOAS DE NOSSA
ção entre as suas histórias e as FAMÍLIA EM VÁRIOS DOCUMENTOS.
histórias de sua família e de sua
comunidade. ESSES DOCUMENTOS COMPROVAM NOSSA IDENTIDADE
E SÃO SOLICITADOS, POR EXEMPLO, PARA A MATRÍCULA NA
ESCOLA, PARA O ATENDIMENTO EM POSTOS DE SAÚDE E
HOSPITAIS, ENTRE OUTRAS SITUAÇÕES. OBSERVE A SEGUIR
ALGUNS DESSES DOCUMENTOS.

Fac-símile: ID/BR

Fotografia: ID/BR (dados pessoais alterados


para preservar a identidade)
CARTEIRA DE
VACINAÇÃO.

/ID/BR
Paulo Ochandio
CARTEIRA DE
CERTIDÃO DE NASCIMENTO. IDENTIDADE.

1 CONTORNE OS TIPOS DE DOCUMENTOS PESSOAIS QUE


VOCÊ POSSUI.
Resposta pessoal.
2 OS NOMES DE QUAIS FAMILIARES COSTUMAM
APARECER NESSES DOCUMENTOS? PARA RESPONDER,
PEÇA AJUDA A UM ADULTO DE SUA FAMÍLIA E CONSULTE
SEUS DOCUMENTOS. Na certidão de nascimento, aparecem o nome da mãe,
do pai e dos avós paternos e maternos. Na carteira de identidade, aparecem só os nomes
dos pais. Na carteira de vacinação, aparece o nome de um dos responsáveis pela criança.
30 TRINTA

Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C02_024a039_LA.indd 30
zados pelos historiadores como fontes y Explique a importância desses docu- 5/31/21 10:22 PM

históricas. Esses usos dos documen- mentos e, caso os estudantes indiquem


y Nessa seção, os estudantes serão apre-
APOIO DIDÁTICO

sentados a alguns documentos pes- tos pessoais devem ficar claros para que não possuem nenhum deles, sugi-
os estudantes. ra que conversem com os responsáveis a
soais: certidão de nascimento, carteira
respeito desse assunto.
de vacinação e carteira de identidade.
Roteiro de aula y Atividade 2: Após o reconhecimento
Explique a eles que cada um desses
documentos tem uma função, além de y Peça aos estudantes que analisem as dos documentos, os estudantes devem
imagens e avaliem se reconhecem al- compartilhar suas descobertas em rela-
identificar seus proprietários.
gum dos documentos apresentados. ção aos adultos responsáveis por eles.
y Aproveite a nomenclatura que define Esse diálogo favorece a identificação
cada documento para ampliar o voca- y Atividade 1: Possivelmente, os estudan- de semelhanças e diferenças entre a
bulário dos estudantes. tes reconhecerão pelo menos um dos própria realidade familiar e a realidade
y Como os documentos guardam in- documentos: a certidão de nascimento, familiar dos colegas e as relações entre
formações sobre a história da pessoa que já foi tema do capítulo anterior. Al- elas. Na carteira de vacinação, geral-
(nome, data e local de nascimento, da- guns deles, inclusive, talvez já tenham a mente, aparece o nome do responsável
dos dos pais, avós e/ou responsáveis, carteira de identidade e/ou conheçam pela criança durante as consultas para
entre outros), também podem ser utili- a carteira de vacinação. a vacinação.

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Reconhecendo Capítulo 2 31
COMPARANDO AS FAMÍLIAS a família

EXISTEM FAMÍLIAS MUITO GRANDES; OUTRAS FAMÍLIAS HABILIDADE DESENVOLVIDA


NO TEMA “COMPARANDO
SÃO PEQUENAS, COM POUCAS PESSOAS. VOCÊ JÁ SABE QUE AS FAMÍLIAS”
HÁ VÁRIOS TIPOS DE FAMÍLIA. AGORA, VOCÊ VAI CONHECER » (EF01HI02) Identificar a rela-
UM POUCO SOBRE A FAMÍLIA DOS COLEGAS DE TURMA. ção entre as suas histórias e as
histórias de sua família e de sua
FORME DUPLA COM UM COLEGA E TROQUE DE LIVRO COM comunidade.

ELE. OBSERVE O DESENHO QUE ELE FEZ NA ATIVIDADE 2 DO


TEMA QUEM FAZ PARTE DA FAMÍLIA. DEPOIS, PEGUE SEU LIVRO
NOVAMENTE E PREENCHA AS INFORMAÇÕES DESTA TABELA
SOBRE SUA FAMÍLIA E A FAMÍLIA DO COLEGA.

A FAMÍLIA DE
MINHA FAMÍLIA

NÚMERO DE ADULTOS
Respostas pessoais.
E DE IDOSOS
NÚMERO
DE CRIANÇAS
NÚMERO DE ANIMAIS
DE ESTIMAÇÃO
TOTAL DE
INTEGRANTES

1 AGORA, RESPONDA ÀS QUESTÕES DE ACORDO COM A TABELA.


A. QUAL FAMÍLIA É MAIOR?
Resposta pessoal.

B. HÁ MAIS ADULTOS E IDOSOS DO QUE CRIANÇAS EM SUA


FAMÍLIA? E NA FAMÍLIA DO COLEGA?
Respostas pessoais.

C. EM QUE A FAMÍLIA DO COLEGA É PARECIDA COM A SUA


FAMÍLIA OU É DIFERENTE DELA?
Resposta pessoal.

TRINTA E UM 31

AJ_CH1_PNLD23_C02_024a039_LA.indd 31
Orientação didática y Atividade 6/18/21 4:04 PM
1: Essa atividade permite a
mobilização de habilidades de numera-
y A atividade que organiza esse tema es-
APOIO DIDÁTICO

timula a atitude historiadora, já que per- cia relacionadas à construção e análise


mite aos estudantes buscar e identificar de tabelas.
informações em uma fonte de pesquisa y Organize a turma em duplas e peça aos
conhecida (as anotações do colega), estudantes que troquem de livro com o
tabular os dados e compará-los com a colega. Eles devem observar os regis-
própria realidade. tros feitos pelo outro sobre a família, na
atividade 2 do tema “Quem faz parte da
Roteiro de aula família?”. Depois, devem preencher a ta-
y Leia com os estudantes o texto de apoio bela com informações sobre a própria
e explique-lhes como a tabela desta pá- família e a família do colega e responder
gina deverá ser preenchida. às questões.

AJ_CH1_PNLD23_C02_024Aa039A_MP.indd 31 7/30/21 11:01


32 Capítulo 2 Reconhecendo
a família A IMPORTÂNCIA DAS PESSOAS MAIS VELHAS
HABILIDADES DESENVOLVIDAS NAS FAMÍLIAS, AS CRIANÇAS SÃO CUIDADAS PELAS PESSOAS
NO TEMA “A IMPORTÂNCIA
DAS PESSOAS MAIS VELHAS”
RESPONSÁVEIS POR ELAS. OBSERVE AS FOTOS A SEGUIR.
» (EF01HI02) Identificar a rela-

Luciola Zvarick/Pulsar Imagens

Luciana Whitaker/Pulsar Imagens


ção entre as suas histórias e as A B
histórias de sua família e de sua
comunidade.
» (EF01HI06) Conhecer as histó-
rias da família e da escola e iden-
tificar o papel desempenhado
por diferentes sujeitos em dife-
rentes espaços.
» (EF01HI07) Identificar mudan-
ças e permanências nas formas
de organização familiar. FAMÍLIA DE INDÍGENAS WAUJÁ PAI E FILHO COLETANDO
DESCASCANDO MANDIOCA EM CARANGUEJOS EM SÃO FRANCISCO
GAÚCHA DO NORTE, MATO GROSSO. DE ITABAPOANA, RIO DE JANEIRO.
COMPONENTE ESSENCIAL
FOTO DE 2019. FOTO DE 2019.
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Compreensão de textos.

Daniel Cymbalista/Pulsar Imagens

Fernando Favoretto/Criar Imagem


C D

FAMÍLIA ENSINANDO FILHO A ANDAR AVÓ E NETA BRINCANDO JUNTAS.


EM PRAÇA DE BOTELHOS, MINAS MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. FOTO
GERAIS. FOTO DE 2017. DE 2017.

1 AGORA, RESPONDA:
A. AS PESSOAS RESPONSÁVEIS PELAS CRIANÇAS PODEM SER:

BEBÊS CRIANÇAS X ADULTOS X IDOSOS

B. O QUE AS PESSOAS MAIS VELHAS E AS CRIANÇAS ESTÃO


FAZENDO NESSAS FOTOS? Foto A: Descascando mandioca; Foto B:
Coletando caranguejos; Foto C: Andando em uma praça; Foto D: Brincando.
C. VOCÊ E AS PESSOAS RESPONSÁVEIS POR VOCÊ
COSTUMAM REALIZAR ESSAS ATIVIDADES? COMO?
Respostas pessoais.
32 TRINTA E DOIS

Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C02_024a039_LA.indd 32 5/31/21 10:22 PM
uma roda de conversa com o tema “O personagens retratadas. Os diálogos
que aprendo e faço com meus familia- propostos nos itens b e c permitem o
yO conjunto de fotos favorece o reco-
APOIO DIDÁTICO

nhecimento da diversidade de configu- res”. Isso poderá ajudá-los a ampliar as reconhecimento inicial das atividades
rações familiares. Vale retomar o diálo- possibilidades de análise do conjunto cotidianas e a comparação de costu-
go sobre a valorização das diferentes de fotografias. mes diários com realidades diversas.
comunidades e de seus costumes. y Solicite aos estudantes que falem se y Durante a leitura do texto desta página,
eles fazem ou se lembram de ter feito relembre os estudantes do texto que
y O trabalho com esta dupla de páginas
alguma(s) das atividades representadas leram sobre o hábito das famílias afri-
permite o reconhecimento e a valoriza-
ção das experiências de idosos e adul- nas fotos. Caso eles não se lembrem ou canas com relação a seus antepassados
tos. Além disso, retoma e aprofunda o não tenham vivenciado essa experiên- no tema “Quem faz parte da família?”.
diálogo sobre a historicidade dos rela- cia com os familiares, pergunte-lhes, y Ao ler o relato de Arthur Nestrovski,
tos orais. então, quais são as atividades que cos- pergunte a eles se conhecem alguma
tumam praticar com a família. história engraçada da própria família.
Roteiro de aula y Atividade 1: No item a, faça a leitura Se julgar conveniente, incentive-os a
y Para que os estudantes identifiquem a em voz alta da frase e de cada palavra compartilhar os relatos com os colegas.
importância das ações e dos aprendiza- apresentada. Verifique se os estudan- y Atividade 2: Os estudantes devem ser
dos cotidianos com a família, organize tes identificaram as fases da vida das incentivados, coletiva e oralmente, a

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Reconhecendo Capítulo 2 33
AS HISTÓRIAS DOS ADULTOS E IDOSOS a família

EM MUITAS FAMÍLIAS, PESSOAS MAIS VELHAS CONTAM


Para complementar
HISTÓRIAS DO PASSADO. O TEXTO A SEGUIR É UMA HISTÓRIA
QUE ARTHUR NESTROVSKI OUVIU DE SEU AVÔ. ACOMPANHE A Direção defensiva: trânsito
seguro é um direito de todos.
LEITURA DO PROFESSOR. Disponível em: https://www.
d e t r a n . p r. g o v. b r/a r q u i v o s /
F i l e / h a b i l i t a c a o /a p o s t i l a s /
NUM DIA DE SORTE, MEU AVÔ COMPROU UM BILHETE DE direcaodefensiva.pdf. Acesso
em: 15 jun. 2021.
LOTERIA E GANHOU O PRIMEIRO PRÊMIO. [...] E SABE O QUE ELE
Nessa cartilha, produzida pela
RESOLVEU FAZER? RESOLVEU COMPRAR UM CARRO. Fundação Carlos Chagas, são
O VÔ FELIPE NUNCA HAVIA DIRIGIDO UM AUTOMÓVEL [...] discutidos os direitos e deveres
de condutores e pedestres, tendo
POIS FOI EM FRENTE E COMPROU. [...] UM AUTOMÓVEL NOVINHO como base os direitos humanos
EM FOLHA, RELUZENTE. FOI AQUELA SENSAÇÃO. MINHA AVÓ e a valorização da vida. Alguns
conteúdos podem ser trabalha-
SAIU PRA VER. MEU PAI, O IRMÃO E A IRMÃ DELE TAMBÉM dos em sala de aula, como as
FICARAM MUITO ORGULHOSOS. NÃO ERA QUALQUER UM QUE regras básicas de sinalização de
COMPRAVA UM CARRO EM 1950. UM CARRO ERA UMA COISA trânsito e as condutas adequadas
às crianças quando estão a pé ou
ESPECIAL. [...] em um automóvel.
SÓ HAVIA UM PROBLEMA: NINGUÉM SABIA DIRIGIR.
ARTHUR NESTROVSKI. HISTÓRIAS DE AVÔ E AVÓ. SÃO PAULO: COMPANHIA DAS
LETRINHAS, 1998. P. 24 E 25 (COLEÇÃO MEMÓRIA E HISTÓRIA). Para casa

y Atividade 4: Nessa atividade,


os estudantes são convidados
2 A HISTÓRIA CONTADA PELO AVÔ DE ARTHUR a investigar as histórias de suas
NESTROVSKI SE PASSA NO PASSADO OU NO PRESENTE? famílias ou de suas comunida-
No passado. des, mobilizando as habilidades
3 QUE ELEMENTOS DESSA HISTÓRIA INDICAM QUE ELA EF01HI02 e EF01HI06. Incenti-
ve-os a ouvir com atenção e res-
OCORREU NO PASSADO? PINTE DE COR DE ROSA OS peito as histórias dos colegas.
QUADRINHOS COM AS FRASES CORRETAS.
É UMA HISTÓRIA VIVIDA PELO AVÔ DE ARTHUR.

A HISTÓRIA OCORREU NO ANO DE 1950.

A HISTÓRIA OCORREU NO ANO ATUAL.

4 PEÇA A UM ADULTO DE SUA FAMÍLIA QUE CONTE A VOCÊ


UMA HISTÓRIA QUE ACONTECEU ANTES DE VOCÊ NASCER.
NO CADERNO, FAÇA UM DESENHO QUE REPRESENTE ESSA
HISTÓRIA E, DEPOIS, RECONTE-A AOS COLEGAS.
Veja comentários no Roteiro de aula.
TRINTA E TRÊS 33

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identificar no texto elementos que justi- pedestres e motoristas, por isso, é im-
fiquem o fato de a história ter aconteci- portante conhecê-las. Saiba mais sobre
APOIO DIDÁTICO

do no passado. os valores da educação do trânsito na


y Ressalte que na época do avô de sugestão de leitura indicada nesta pá-
Nestrovski, não havia legislação conso- gina deste manual.
lidada em relação ao trânsito de auto- y Atividade 3: Depois de identificados os
móveis, por isso ele podia dirigir um au- elementos que indicam a temporalidade
tomóvel mesmo sem saber como fazer da história, leia com os estudantes cada
isso (no Brasil, o primeiro Código Na- frase e oriente-os a colorir as frases cor-
cional de Trânsito foi estabelecido em retas, conforme enunciado.
1941). Atualmente, porém, isso não seria y Atividade 4: Oriente os estudantes a
correto, pois o condutor deve atender ficar atentos às histórias narradas pelo
a uma série de requisitos, além de pas- familiar adulto para que possam realizar
sar por formação e provas. Respeitar as o desenho e, depois, compartilhá-lo re-
leis de trânsito garante a segurança de contando a história aos colegas.

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34 Capítulo 2 Reconhecendo
a família FESTAS E COMEMORAÇÕES
HABILIDADE DESENVOLVIDA CADA FAMÍLIA TEM COSTUMES PRÓPRIOS AO REALIZAR
NO TEMA “FESTAS E
COMEMORAÇÕES”
FESTAS E COMEMORAÇÕES. A ÉPOCA EM QUE ELAS OCORREM,
» (EF01HI08) Reconhecer o sig- O PERÍODO DO DIA EM QUE SÃO REALIZADAS, AS ROUPAS
nificado das comemorações e E OS OBJETOS UTILIZADOS E OS ALIMENTOS PREPARADOS
festas escolares, diferenciando-
-as das datas festivas comemo- NESSAS OCASIÕES VARIAM DE UMA FAMÍLIA PARA OUTRA.
radas no âmbito familiar ou da
comunidade. 1 COM A AJUDA DE UMA PESSOA MAIS VELHA DE
SUA FAMÍLIA, PREENCHA A FICHA A SEGUIR COM AS
Para casa
INFORMAÇÕES SOBRE AS FESTAS QUE VOCÊS
y Atividade 1: Como as res- COSTUMAM FAZER.
postas dadas à atividade po-
dem diversificar muito entre

ID/BR
os estudantes, peça a eles que A. EM QUE ÉPOCAS VOCÊS COSTUMAM FAZER FESTAS
preencham, em casa, a ficha.
No retorno à aula, promova um E COMEMORAÇÕES? MARQUE COM UM X. Resposta
momento de compartilhamento pessoal.
e comparação das respostas ob- NOS FINS DE SEMANA.
tidas na ficha de cada estudante.
Se julgar conveniente, proponha
NO COMEÇO E NO FIM DO ANO.
esse compartilhamento sobre os
costumes familiares em trios de
estudantes. Desse modo, eles NOS ANIVERSÁRIOS.
são estimulados a desenvolver a
expressão oral e as habilidades
de leitura. EM OUTRAS DATAS:

B. GERALMENTE, QUAIS SÃO OS MOTIVOS DESSAS


COMEMORAÇÕES?
Resposta pessoal.

C. QUE ATIVIDADES VOCÊS REALIZAM NESSAS


FESTAS?
Resposta pessoal.

D. QUAIS PRATOS COSTUMAM SER PREPARADOS?


Resposta pessoal.

34 TRINTA E QUATRO

Orientações didáticas Roteiro de aula


AJ_CH1_PNLD23_C02_024a039_LA.indd 34
identifiquem as informações solicitadas. 5/31/21 10:22 PM AJ_C

Se porventura os adultos responsáveis


y Nesse y Permita aos estudantes se expressarem
APOIO DIDÁTICO

tema, propõe-se o aprofunda-


não forem alfabetizados, os estudantes
mento do estudo dos costumes fami- livremente e atente para que respeitem
devem ser orientados a realizar outros
liares, com foco nas festas e nas come- as diversidade de comemorações apre-
tipos de registro das informações, como
morações. sentada pelos colegas, coibindo atitu-
desenhos e fotografias, se possível.
y Dependendo da realidade escolar, é des preconceituosas.
y Pergunte aos estudantes quais são suas
possível que os estudantes apontem y Atividade 1: Essa atividade deve ser reali- atividades de lazer e como costumam
datas comemorativas religiosas. Apro- zada em casa, com a ajuda de um adulto ser os momentos compartilhados com
veite a oportunidade para ressaltar as ou do responsável pelo estudante. Orien- os membros da família. Após a leitura do
diferenças entre eventos escolares e te a turma a fazer o registro no caderno, texto, explique a eles que as atividades
datas festivas comemoradas no am- caso falte espaço no livro. Leia a ativi- mencionadas por eles também fazem
biente familiar. dade para os estudantes, para que eles parte dos costumes de uma família.

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Reconhecendo Capítulo 2 35
OUTRAS ATIVIDADES DE LAZER a família

ALÉM DAS FESTAS E COMEMORAÇÕES, HÁ OUTRAS PRÁTICAS HABILIDADES DESENVOLVIDAS


NO TEMA “OUTRAS
QUE FAZEM PARTE DOS COSTUMES DE UMA FAMÍLIA, COMO AS ATIVIDADES DE LAZER”
ATIVIDADES DE LAZER. AS ILUSTRAÇÕES A » (EF01GE02) Identificar seme-
LAZER: TEMPO DE lhanças e diferenças entre jogos
SEGUIR REPRESENTAM DUAS FAMÍLIAS EM DESCANSO, DE FOLGA. e brincadeiras de diferentes épo-
cas e lugares.
MOMENTOS DE LAZER.
» (EF01GE03) Identificar e rela-
tar semelhanças e diferenças de

Ilustrações: Tél Coelho/Giz de Cera/ID/BR


A B usos do espaço público (praças,
parques) para o lazer e diferen-
tes manifestações.
» (EF01HI02) Identificar a rela-
ção entre as suas histórias e as
histórias de sua família e de sua
comunidade.
» (EF01HI05) Identificar seme-
lhanças e diferenças entre jogos
e brincadeiras atuais e de outras
épocas e lugares.

1 NOS QUADRINHOS, ANOTE A LETRA QUE RELACIONA CADA » (EF01HI07) Identificar mudan-
ças e permanências nas formas
IMAGEM À INFORMAÇÃO CORRETA. de organização familiar.
A. QUE ATIVIDADE DE LAZER A FAMÍLIA DA IMAGEM A ESTÁ
REALIZANDO? E A FAMÍLIA DA IMAGEM B? COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
A FAZENDO PIQUENIQUE. » Conhecimento alfabético.
ASSISTINDO À TELEVISÃO. Atividade complementar
y Soliciteaos estudantes que fa-
B BRINCANDO COM JOGO DE TABULEIRO. çam um desenho, uma pintura
ou uma colagem de alguma ati-
vidade de lazer de que já tenham
BRINCANDO DE BOLA. participado com a família ou de
que gostariam de participar.
B. ONDE AS ATIVIDADES SÃO REALIZADAS?

EM UM RESTAURANTE.

EM UMA PRAIA.

A EM UM PARQUE PÚBLICO.

B EM CASA.

TRINTA E CINCO 35

:22 PM
Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C02_024a039_LA.indd 35
Roteiro de aula
5/31/21 10:22 PM
ções com a família e, em caso afirmativo,
como costuma ser essa experiência.
y Quando for tratar das formas de lazer, y Atividade 1: A imagem A mostra uma fa-
retome a análise sobre as configura- mília fazendo piquenique em um ambien- y No caso dos jogos e das brincadeiras, APOIO DIDÁTICO
ções familiares e sua diversidade. Apro- te público, provavelmente um parque. A pergunte a eles do que costumam brin-
car com os membros de sua família.
veite para evidenciar as semelhanças imagem B retrata uma família reunida em
e as diferenças entre as atividades de torno da mesa da sala divertindo-se com y Se os estudantes mencionarem brincadei-
ras parecidas, conduza o diálogo para que
lazer praticadas em espaços públicos, um jogo de tabuleiro. Evidencie que a no- eles comparem a forma como essas ativida-
como praias, praças e parques, e em ção de lazer abrange formas diversifica- des acontecem em cada contexto espacial.
ambientes privados. das que marcam os momentos familiares.
y Aproveite a oportunidade para comen-
y Para ampliar o vocabulários dos estu- y Ao final, pergunte aos estudantes se tar as semelhanças e as diferenças en-
dantes, explique a eles o significado da eles têm o hábito de realizar alguma das tre os jogos e as brincadeiras atuais e
palavra lazer. atividades representadas nas ilustra- os de outras épocas e lugares.

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36 Capítulo 2 Reconhecendo
a família
PESSOAS E LUGARES
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA SEÇÃO PESSOAS
E LUGARES
OS COSTUMES DAS FAMÍLIAS INUÍTES
» (EF01GE06) Descrever e com-
parar diferentes tipos de mo-
radia ou objetos de uso co-
tidiano (brinquedos, roupas,
mobiliários), considerando técni- AS FAMÍLIAS INDÍGENAS NÃO EXISTEM APENAS NO BRASIL.
cas e materiais utilizados em sua
produção. HÁ POVOS INDÍGENAS EM MUITOS PAÍSES. OS INDÍGENAS SÃO
» (EF01GE10) Descrever carac- POVOS QUE MANTÊM UMA RELAÇÃO COM OS TERRITÓRIOS
terísticas de seus lugares de vi-
vência relacionadas aos ritmos
ONDE VIVERAM SEUS ANTEPASSADOS.
da natureza (chuva, vento, calor
ALGUNS DESSES POVOS HABITAM REGIÕES MUITO FRIAS,
etc.).
» (EF01HI07) Identificar mudan- NO NORTE DO PLANETA, COMO EM ÁREAS DO CANADÁ E DA
ças e permanências nas formas GROENLÂNDIA. O POVO INUÍTE É UM DELES.
de organização familiar.
OS INUÍTES TRANSMITEM SEUS CONHECIMENTOS AOS MAIS
NOVOS, CONTANDO HISTÓRIAS SOBRE OS ANCESTRAIS DE
SEU POVO, SOBRE AS PLANTAS E OS ANIMAIS.
UM DOS COSTUMES MAIS IMPORTANTES DAS FAMÍLIAS
INUÍTES É A COLABORAÇÃO, ISTO É, TODOS SE AJUDAM.
OBSERVE AS FOTOS A SEGUIR E CONHEÇA OUTROS
COSTUMES QUE AS FAMÍLIAS INUÍTES DESENVOLVERAM AO
LONGO DO TEMPO.

Stephen Coyne/Alamy/Fotoarena

O BARCO É UM MEIO DE
TRANSPORTE MUITO USADO
PELAS FAMÍLIAS INUÍTES DA
GROENLÂNDIA. FOTO DE 2016.

36 TRINTA E SEIS

Orientações didáticas AJ_CH1_PNLD23_C02_024a039_LA.indd 36


conceito de povos indígenas, que, nes- das fotos. As fotografias reproduzidas 5/31/21 10:22 PM

sa seção, é ampliado para além dos po- apresentam os costumes familiares e o


y Se possível, e se julgar conveniente,
APOIO DIDÁTICO

mostre aos estudantes algumas fo- vos que vivem no Brasil, por meio do tipo de moradia dos inuítes.
estudo de uma população que vive na
tos dos locais habitados pelos inuítes,
América do Norte.
y Atividade 1: Organize os estudantes em
um dos povos nativos da América do grupos e peça a esses grupos que anali-
Norte e da Groenlândia. Roteiro de aula sem as fotos presentes na seção. Solici-
y A percepção das diferenças em relação te a eles que observem e descrevam as
à moradia, associada às diferenças cli-
y Caso haja um globo terrestre disponível pessoas, o local onde estão, as roupas,
na escola, aproveite para mostrar a lo-
máticas, poderá fomentar a compreen- calização do Brasil e a localização das as atividades que estão realizando, etc.
são da intrínseca relação entre o ser regiões habitadas pelos inuítes. Explore Oriente-os também a comparar essas
humano e a natureza. com os estudantes a diferença associa- observações com os costumes caracte-
y As atividades permitem aos estudantes da aos ritmos da natureza, pois os inuí- rísticos da própria família.
identificar semelhanças e diferenças tes vivem em áreas de frio extremo. y Em seguida, solicite-lhes que falem so-
entre os próprios costumes e os dos y Faça a leitura do texto didático com os bre as conclusões obtidas mediante a
inuítes e estimulam a reflexão sobre o estudantes e conduza a observação discussão em grupo, focalizando as se-

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Reconhecendo Capítulo 2 37
a família

RyersonClark/iStock/Getty Images
AS MÃES INUÍTES COSTUMAM
CARREGAR OS FILHOS EM
UMA BOLSA QUE VAI NAS
COSTAS. MÃE E FILHA INUÍTES
NO CANADÁ. FOTO DE 2017.

REDA &CO srl/Alamy/Fotoarena


AS MORADIAS INUÍTES SÃO
FEITAS DE MADEIRA. ONDE
NEVA O ANO TODO, ELES
FAZEM ABRIGOS COM BLOCOS
DE GELO. GROENLÂNDIA.
FOTO DE 2020.

1 QUAIS SEMELHANÇAS VOCÊ IDENTIFICOU ENTRE OS


COSTUMES DAS FAMÍLIAS INUÍTES E OS COSTUMES DE SUA
FAMÍLIA? E DIFERENÇAS? CONVERSE COM OS COLEGAS.
Respostas pessoais.
2 EM SUA OPINIÃO, HÁ ALGUMA SEMELHANÇA ENTRE OS
INUÍTES E OS POVOS INDÍGENAS DO BRASIL? EM CASO
AFIRMATIVO, DIGA QUAL É ESSA SEMELHANÇA.
Resposta pessoal.
3 VOCÊ JÁ VIU NEVE PESSOALMENTE? SE NÃO VIU, CONTE À
TURMA COMO VOCÊ IMAGINA QUE ELA É.
Resposta pessoal.
4 PESQUISE EM LIVROS E NA INTERNET COMO É A VIDA DOS
INUÍTES. CONTE AOS COLEGAS O QUE DESCOBRIU.
Atividade de pesquisa.

TRINTA E SETE 37

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melhanças e as diferenças entre as famí- ou desenhos animados que mostrem a
lias inuítes e as deles. neve e o que as pessoas costumam fa-
APOIO DIDÁTICO

y Atividade 2: Embora os estudantes te- zer quando neva. Aproveite para escla-
nham tido contato, brevemente, com o recer por que na maioria do território
tema dos indígenas brasileiros no capí- brasileiro não neva (localização entre
tulo anterior, é possível que tenham um os trópicos, entre outras características
pouco mais de dificuldade para esboçar geográficas).
essa comparação. Nesse caso, saliente
as características dos indígenas brasilei- y Atividade 4: Como se trata de uma pro-
ros e peça aos estudantes que analisem posta de pesquisa, essa atividade favo-
se as observam ou não entre os inuítes. rece muito a habilidade leitora e escri-
tora dos estudantes, pois, além de eles
y Atividade 3: É bem provável que a maio-
terem de localizar informações, também
ria dos estudantes não tenha visto neve
(especialmente os que não moram na deverão interpretar e relacionar ideias e
Região Sul do país), mas você pode fa- informações ao compartilhar a pesquisa
zer uma comparação com filmes, séries com os colegas de turma.

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38 Capítulo 2 Reconhecendo
PRE
APRENDER SEM
a família

HABILIDADES AVALIADAS
NA SEÇÃO APRENDER SEMPRE
» (EF01HI02) Identificar a relação 1 O TEXTO A SEGUIR É SOBRE ALGUMAS LEIS,
SABER
entre as suas histórias e as histó- ISTO É, REGRAS QUE VALEM PARA TODOS OS SER
rias de sua família e de sua co-
munidade. BRASILEIROS. ESSAS LEIS EXPLICAM ALGUNS
» (EF01HI03) Descrever e distin- DIREITOS DAS CRIANÇAS. ACOMPANHE
guir os seus papéis e responsa-
bilidades relacionados à família,
A LEITURA DO PROFESSOR.
à escola e à comunidade.
» (EF01HI06) Conhecer as histó- A CONVIVÊNCIA FAMILIAR [...] É UM
rias da família e da escola e iden- CONVIVÊNCIA:
tificar o papel desempenhado DIREITO FUNDAMENTAL DE CRIANÇAS E ESTAR JUNTO COM
por diferentes sujeitos em dife- ADOLESCENTES [...]. [...] TODA CRIANÇA FREQUÊNCIA.
rentes espaços. ABRIGAMENTO:
E ADOLESCENTE TEM DIREITO A SER
» (EF01HI07) Identificar mudan-
CRIADO E EDUCADO POR SUA FAMÍLIA
PROTEÇÃO.
ças e permanências nas formas
de organização familiar. E, NA FALTA DESTA, POR FAMÍLIA SUBSTITUTA.
» (EF01HI08) Reconhecer o signi- [...]
ficado das comemorações e fes-
tas escolares, diferenciando-as QUANDO A FAMÍLIA, AO INVÉS DE PROTEGER A
das datas festivas comemoradas CRIANÇA E O ADOLESCENTE, VIOLA SEUS DIREITOS, UMA
no âmbito familiar ou da comu-
nidade. DAS MEDIDAS PREVISTAS [...] PARA IMPEDIR A VIOLÊNCIA
[...] CONTRA ELES É O ABRIGAMENTO EM INSTITUIÇÃO.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. A LEI GARANTE O DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR
COMPONENTES ESSENCIAIS E COMUNITÁRIA. TURMINHA DO MPF. DISPONÍVEL EM: http://turminha.mpf.mp.br/
PARA A ALFABETIZAÇÃO explore/direitos-das-criancas/convivencia-familiar-e-comunitaria/a-lei-garante-o-direito-a-
convivencia-familiar-e-comunitaria. ACESSO EM: 11 FEV. 2021.
» Compreensão de textos.
» Consciência fonológica e fonêmica.
A. ESSE TEXTO TRATA DE QUAIS DIREITOS DAS CRIANÇAS
E DOS ADOLESCENTES? MARQUE COM UM X.
SABER
SER
Autoconsciência
y Atividade 1: Possibilita a re-
O DIREITO DE CONVIVER COM A VIZINHANÇA.
flexão sobre os direitos das
crianças e dos adolescentes X O DIREITO DE CONVIVER COM A FAMÍLIA.
previstos na lei brasileira, se-
gundo o Estatuto da Crian- X O DIREITO DE SER PROTEGIDO CONTRA A VIOLÊNCIA.
ça e do Adolescente (ECA),
aprovado em 1990. Essa re- B. EM QUAIS SITUAÇÕES A CRIANÇA E O ADOLESCENTE
flexão, por sua vez, favorece a
mobilização da competência PODEM SER SEPARADOS DA FAMÍLIA? Quando a família não protege a
socioemocional autoconsciên- criança e o adolescente e viola os direitos deles, tratando-os com violência.
cia, ao promover o conheci- C. AS PESSOAS RESPONSÁVEIS PELAS CRIANÇAS PODEM SER
mento dos dispositivos legais
que protegem crianças e ado- VIOLENTAS COM ELAS? POR QUÊ?
lescentes de situações de abu-
Espera-se que os estudantes respondam que não. Resposta pessoal.
so, violência e vulnerabilidade. 38 TRINTA E OITO

Orientações didáticas AJ_CH1_PNLD23_C02_024a039_LA.indd 38


deza das reflexões ante possíveis situa- estratégia que se paute no material 5/31/21 10:22 PM AJ_C

ções familiares vivenciadas por eles. complementar sugerido, pois o alcan-


y As atividades dessa seção permitem re-
APOIO DIDÁTICO

tomar as discussões elaboradas ao lon- ce das explicações pode ser maior com
Roteiro de aula imagens e histórias em quadrinhos, es-
go do capítulo, especialmente no que
se refere à convivência familiar. y O tema do texto em destaque é a convi- pecialmente para estudantes em fase
vência familiar. Há, possivelmente, ter- de alfabetização.
y Por meio do Estatuto da Criança e do
mos desconhecidos pelos estudantes.
Adolescente (ECA), fica garantida a y Converse com os estudantes sobre a
proteção integral de crianças e ado- Por isso, peça a eles que acompanhem importância da convivência familiar.
lescentes até a idade de 18 anos pelo em voz alta a leitura. Para isso, questione o que já aprende-
Estado e pela sociedade civil, além do y Para a compreensão inicial do texto, ex- ram com os adultos responsáveis por
reconhecimento do papel dos adultos plique aos estudantes o que são as leis eles, valorizando a socialização familiar.
da família como responsáveis diretos e como elas funcionam (regras – viola- y Comente com sensibilidade as situa-
por essa proteção. ções – punições). É fundamental consi- ções de afastamento de crianças e ado-
y Considerando a faixa etária dos estu- derar que a profundidade dessa aborda- lescentes de seus tutores, esclarecendo
dantes, desenvolva um diálogo franco e gem sobre a lei, em especial sobre o ECA, que a lei tem o objetivo de assegurar
elucidativo sobre o tema, tomando, no dependerá do contexto dos estudantes. o que é melhor para o bem-estar das
entanto, muito cuidado, dada a delica- y Se julgar conveniente, desenvolva uma crianças e dos adolescentes.

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Reconhecendo Capítulo 2 39
2 OBSERVE ESTA FAMÍLIA REUNIDA PARA O JANTAR. a família

João Picoli/ID/BR
Para complementar

Almanaque Turma da Mônica:


Estatuto da Criança e do
Adolescente. Disponível em:
https://www.gov.br/mdh/pt-br/
centrais-de-conteudo/crianca-
e - a d o l escente/est at uto-da -
crianca-e-adolescente-turma-
d a - m o n i c a - 2 0 1 8 . p d f/v i e w.
Acesso em: 26 maio 2021.
Em 2018, o antigo Ministério
A. ESSA FAMÍLIA É FORMADA POR: dos Direitos Humanos da Presi-
dência da República, em parce-
PAI X FILHOS AVÔ ria com o Instituto Mauricio de
Sousa, lançou uma publicação
X MÃE X FILHA X AVÓ comemorativa dos 28 anos do
Estatuto da Criança e do Ado-
B. CONVERSE COM OS COLEGAS. EM SUA CASA, QUE lescente.
Como nessa seção se introduz
REFEIÇÕES SÃO FEITAS EM FAMÍLIA? a abordagem das legislações e
Resposta pessoal. das discussões em referências
aos direitos das crianças e dos
3 ALGUMAS FAMÍLIAS CELEBRAM DATAS TRADICIONAIS OU adolescentes, é possível traba-
RELIGIOSAS. OBSERVE AS FOTOS. lhar a história na íntegra ou sele-
cionar algumas partes que sejam
mais apropriadas ao contexto de
PhotoStock-Israel/Alamy/Fotoarena

Rafael Martins/AFP
aprendizagem dos estudantes.

BAR-MITZVÁ, DA TRADIÇÃO FESTA DE IEMANJÁ, DO


JUDAICA EM JERUSALÉM, ISRAEL. CANDOMBLÉ, EM SALVADOR, BAHIA.
FOTO DE 2020. FOTO DE 2020.

• MOSTRE AOS COLEGAS UMA FOTO DE UMA Respostas


pessoais.
COMEMORAÇÃO FAMILIAR. CONTE A ELES:
• QUE TIPO DE FESTA É. • QUE COMIDA É
SERVIDA.
• ONDE ELA OCORRE.
TRINTA E NOVE 39

:22 PM
y Atividade
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1: Considerando que essa do que simplesmente o ato de se ali- 5/31/21 10:22 PM
de algum responsável. É fundamental
atividade não se relaciona apenas à mentar. Se julgar apropriado, converse uma atenção especial para coibir qual-
APOIO DIDÁTICO
compreensão textual, acompanhe os sobre partilha de tempo, diálogo e de- quer tipo de atitude preconceituosa ou
estudantes na leitura das perguntas e, dicação como significados atrelados intolerante.
se possível, oriente as respostas coleti- às refeições. y Se julgar pertinente, explique a eles
vamente. Reforce o fato de que não é y Atividade 3: Pergunte aos estudantes que o bar-mitzvá é uma cerimônia de
aceitável submeter nenhum indivíduo à se eles conhecem e/ou já participaram iniciação religiosa judaica, que con-
violência física ou psicológica. de rituais religiosos semelhantes aos re- fere maioridade aos meninos, aos 13
y Atividade 2: Deixe que os estudan- tratados na atividade, o que pode aju- anos. A festa de Iemanjá, retratada na
tes se expressem livremente a res- dar na compreensão das fotos apresen- segunda fotografia, é uma demonstra-
peito da configuração familiar e das tadas. Organize uma roda de conversa ção de fé e adoração, característica de
refeições que são realizadas em famí- para que os estudantes compartilhem religiosidades afro-brasileiras, em cujo
lia. Destaque que os significados das suas experiências, com base nos regis- ritual estão presentes as oferendas a
refeições são muito mais complexos tros realizados em casa com a tutoria essa divindade depositadas no mar.

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39A Conclusão do capítulo 2

CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 2
Sugestões para a avaliação formativa
1. Neste capítulo, intitulado Reconhecendo a família, pro- integrantes da família representados na ilustração e, caso
põem-se reflexões acerca da família como categoria social julgue pertinente ampliar a discussão, questione-os se a fa-
cujas composição e dinâmicas variam de acordo com o mília representada na ilustração é semelhante às famílias
tempo e o lugar. Em vista disso, os estudantes são con- deles ou se é diferente das famílias deles.
vidados a perceber suas famílias, independentemente da 7. Por fim, na atividade 3, os estudantes são convidados a
configuração que assumem, como a primeira comunidade reconhecer as festas e comemorações realizadas em sua
da qual fazem parte, bem como a reconhecer quem são família. O diálogo entre os estudantes, proposto nessa ati-
as pessoas que fazem parte dela e alguns dos hábitos e vidade, contribui para verificar se eles compreendem que,
costumes mantidos por seus integrantes. além das festas e comemorações de determinada comu-
2. As atividades propostas ao longo do capítulo permitem nidade, cada família também costuma realizar suas festas
fazer a avaliação contínua do desenvolvimento dos estu- e comemorações específicas de acordo com sua história e
dantes em relação aos objetivos do capítulo, bem como seus hábitos e com os costumes próprios, mobilizando as-
das competências e habilidades propostas nessa discussão. pectos das habilidades EF01HI02, EF01HI07 e EF01HI08.
Entretanto, a seção Aprender sempre configura um mo-
mento oportuno para realizar uma avaliação formativa.
3. Na atividade 1, aborda-se o direito das crianças à con-
Atividade de remediação
vivência familiar, o que possibilita fazer a avaliação dos • Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens relacio-
estudantes quanto à compreensão de textos. nadas ao desenvolvimento das habilidades EF01HI02,
EF01HI03 e EF01HI06, proponha aos estudantes a cons-
4. Verifique, especialmente por meio das respostas aos itens
trução de uma árvore genealógica com o auxílio dos res-
a e b dessa atividade, se os estudantes conseguem identi-
ponsáveis por eles. Instrua-os a identificar os membros da
ficar os principais temas abordados no texto.
própria família ao longo das gerações. Para tanto, incentive-
5. O item c da atividade 1 também contribui para o autorre- -os a adotar uma postura investigativa. A árvore genealógi-
conhecimento dos estudantes como integrantes de uma ca pode ser desenhada em uma cartolina ou em qualquer
comunidade familiar. Para avaliar o desenvolvimento da ha- outro tipo de material que permita a exposição da atividade
bilidade EF01HI06, verifique se, em suas respostas, os es- na escola.
tudantes se percebem como crianças detentoras do direito • A proposta da atividade é sistematizar a noção de família,
de serem protegidas e cuidadas pelos adultos da família. considerada em suas várias configurações e variações ao
6. Na atividade 2, por sua vez, promove-se uma reflexão acer- longo do tempo, permitindo aos estudantes que comparti-
ca de uma das possibilidades de composição familiar, bem lhem as histórias pessoais de suas famílias com os colegas.
como dos hábitos e costumes de cada família, propiciando, Como essa atividade demanda mais tempo e envolvimento
assim, a mobilização das habilidades EF01HI02 e EF01HI03. dos responsáveis, conceda um prazo maior para a entrega
Avalie se os estudantes conseguem identificar quem são os do trabalho realizado pelos estudantes.

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Minha rotina Capítulo 3 40A

CAPÍTULO 3 MINHA ROTINA

Objetivos pedagógicos
1. Caracterizar a rotina e promover discussões que permi- 4. Orientar os estudantes a respeito das possíveis formas de
tam aos estudantes reconhecer a validade e a importân- aglutinar o tempo para a organização social nas socieda-
cia da organização das atividades ao longo da passagem des contemporâneas ocidentais: dia, semana, mês e ano.
do tempo. 5. Proporcionar o conhecimento a respeito de duas formas
comuns de marcar o tempo: calendário e relógio, favore-
2. Favorecer o reconhecimento da intrínseca relação entre
cendo a compreensão do manuseio de instrumentos que
as atividades cotidianas e as condições naturais, como a
possam apresentar, na prática, essas ferramentas.
ausência ou a presença da luz solar.
6. Promover habilidades associadas ao desenvolvimento da
3. Apresentar as formas de marcação do tempo ao longo do lateralidade e, por conseguinte, da localização espacial
dia: manhã, tarde e noite. que toma o corpo como referência inicial.

Ideias e conceitos-chave do capítulo


Neste capítulo, aborda-se, com base em um conceito es- ocidentais contemporâneas (dia, semana, mês e ano). Além
truturante – rotina –, uma série de objetos de conhecimen- disso, são apresentadas duas ferramentas de marcação do
to relacionados à passagem do tempo. Partindo desse fio tempo, o relógio e o calendário, que permitem aos estudan-
condutor, os estudantes são incentivados a identificar e a tes visualizar a passagem do tempo.
analisar atividades cotidianas dos seres humanos e de outros
seres vivos que são influenciadas pela sucessão dos dias e Como o tema da passagem do tempo está diretamente
das noites. relacionado aos costumes de um povo, o capítulo propõe a
Ao longo dos temas, são apresentadas diferentes esca- reflexão acerca da variabilidade da noção de rotina, posto
las de tempo, pensadas como marcações orientadas pelos que ela está atrelada às condições da natureza e às caracte-
ritmos da natureza (manhã, tarde e noite) ou pelas formas rísticas culturais, que são diferentes em contextos sociais e
de compreender a organização do tempo nas sociedades históricos distintos.

Competências e habilidades da BNCC desenvolvidas no capítulo


Competências gerais da Educação Básica 1,2e8

Competências específicas de Ciências Humanas para o


1, 2, 4, 5 e 7
Ensino Fundamental

Competência específica de Geografia para o Ensino


3
Fundamental

Competências específicas de História para o Ensino


1, 2 e 6
Fundamental
EF01GE03, EF01GE05, EF01GE07, EF01GE09,
Habilidades de Geografia
EF01GE10 e EF01GE11

Habilidades de História EF01HI03, EF01HI04 e EF01HI08

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40 Capítulo 3 Minha rotina

HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
» (EF01GE05) Observar e descre-
ver ritmos naturais (dia e noite,
variação de temperatura e umi-
dade etc.) em diferentes escalas
espaciais e temporais, comparan-
do a sua realidade com outras.
» (EF01HI03) Descrever e distin-
guir os seus papéis e responsa-
bilidades relacionados à família,
à escola e à comunidade.
» (EF01HI04) Identificar as dife-
renças entre os variados am-
bientes em que vive (doméstico,
escolar e da comunidade), re-
conhecendo as especificidades
dos hábitos e das regras que os
regem. Marcello Parducci/Mar de Palha/ID/BR

40

Orientações didáticas AJ_CH1_PNLD23_C03_040a053_LA.indd 40


que eles possam acompanhar e com- sistêmica sobre a rotina dos estudan- 6/1/21 11:09 AM

preender a leitura e também identificar tes, ao mesmo tempo em que estimu-


y Neste capítulo, os estudantes serão
APOIO DIDÁTICO

introduzidos a aspectos conceituais elementos prévios que os auxiliarão a lará a expressão oral de cada um deles.
importantes sobre temporalidade, por responder às perguntas propostas na y Atividade 3: A comparação entre os
meio do reconhecimento da ideia de abertura. dias de escola e os demais dias será
rotina. y Atividade 1: Incentive os estudantes a importante para que os estudantes
y As percepções da passagem do tempo se expressar livremente sobre a foto- percebam que a rotina é composta de
atrelada aos ritmos naturais, como dia e grafia, pois a leitura e a compreensão hábitos repetitivos e de outros mais
noite, serão fundamentais para diferen- de imagens, nesta fase da Educação maleáveis. Nos dias de escola, os hábi-
ciar elementos vinculados às noções de Básica, são conhecimentos importan- tos estão organizados em horários de-
tempo e espaço. tes e complementares à alfabetização. terminados, porque, geralmente, os
y Atividade 2: Se julgar adequado ao ta- demais membros da família também
Roteiro de aula manho e contexto da turma, faça uma têm compromissos a cumprir.
y Leia pausadamente para os estudan- abordagem coletiva, com base em rela- y Trabalhe com os estudantes o entendi-
tes o texto que abre o capítulo, para tos individuais. Isso motivará uma visão mento acerca da rotina como algo im-

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Minha rotina Capítulo 3 41
1. O menino está escovando os dentes. Resposta
pessoal. Espera-se que os estudantes respondam
que sempre escovam os dentes.
Autoconsciência
UL
APÍT O
SABER

3
SER

C y Atividade 4: Para avaliar e

MINHA ROTINA comparar a própria rotina, os


estudantes devem voltar-se
para si e reconhecer quais são
seus hábitos cotidianos. Me-
AO LONGO DO DIA, VOCÊ diante esse reconhecimento,
será possível comparar os pró-
REALIZA DIVERSAS ATIVIDADES. prios hábitos com os dos cole-
ALGUMAS ATIVIDADES VOCÊ gas e apreender as semelhan-
ças e as diferenças entre eles.
FAZ TODOS OS DIAS. ELAS
FAZEM PARTE DE SUA ROTINA
OU DA ROTINA DA CASA. E HÁ
OUTRAS QUE VOCÊ FAZ EM
DIAS ESPECÍFICOS.

PARA COMEÇO DE CONVERSA


1 O QUE O MENINO DA
FOTO ESTÁ FAZENDO?
VOCÊ TAMBÉM REALIZA ESSA
ATIVIDADE?

2 QUAIS AS ATIVIDADES QUE


VOCÊ FAZ TODOS OS DIAS?
Resposta pessoal.
3 O QUE VOCÊ FAZ NOS DIAS
EM QUE NÃO VAI À ESCOLA?
Resposta pessoal.
4 CONVERSE COM UM
COLEGA. ELE FAZ SABER
SER
COISAS IGUAIS OU
DIFERENTES DAS
QUE VOCÊ FAZ TODOS OS
DIAS? Resposta pessoal.

MENINO ESCOVANDO OS DENTES.


FOTO DE 2021.

QUARENTA E UM 41

AJ_CH1_PNLD23_C03_040a053_LA.indd 41 6/1/21 11:09 AM


portante para a organização das ativi-
dades diárias, que relaciona os horários
APOIO DIDÁTICO

e os compromissos de toda a família.


y Atividade 4: Se julgar conveniente,
forme duplas de estudantes para que
eles possam comparar, ponto a pon-
to, os hábitos que se repetem e os que
se diferenciam. Peça a eles que criem
hipóteses que justifiquem tanto as se-
melhanças quanto as diferenças. Esse
exercício de comparação os conduzirá
a um processo de autoconhecimento
contextualizado por elementos socio-
culturais.

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42 Capítulo 3 Minha rotina
O DIA A DIA
HABILIDADES DESENVOLVIDAS MUITAS PESSOAS SEGUEM UMA ROTINA, ISTO É, TÊM UM
NO TEMA “O DIA A DIA”
CONJUNTO DE ATIVIDADES QUE COSTUMAM REALIZAR NO DIA
» (EF01GE05) Observar e descre-
ver ritmos naturais (dia e noite, A DIA. OBSERVE AS IMAGENS A SEGUIR.
variação de temperatura e umi-
dade etc.) em diferentes escalas

Ilustrações: Cláudio Chiyo/ID/BR


espaciais e temporais, comparan-
do a sua realidade com outras.
» (EF01GE07) Descrever ativida- TODAS AS MANHÃS, A MÃE
des de trabalho relacionadas com DE CAMILA ACORDA BEM
o dia a dia da sua comunidade. CEDO E CUIDA DOS
» (EF01HI04) Identificar as diferen- ANIMAIS NO SÍTIO ONDE
ças entre os variados ambientes ELAS MORAM.
em que vive (doméstico, escolar
e da comunidade), reconhecendo
as especificidades dos hábitos e
das regras que os regem.
À TARDE, CAMILA ALMOÇA
COM A MÃE, FAZ OS
DEVERES DA ESCOLA E,
DEPOIS, BRINCA ATÉ A
HORA DO BANHO.

À NOITE, CAMILA LÊ E
FAZ PESQUISA NO
COMPUTADOR.

1 EM QUE A ROTINA DESSA FAMÍLIA SE PARECE COM A


SUA? EM QUE É DIFERENTE? Respostas pessoais.

2 EM SUA CASA, HÁ ALGUMA ATIVIDADE QUE SE REPETE


QUASE TODOS OS DIAS? CASO HAJA, QUAL É A ATIVIDADE?
Respostas pessoais.
PARA E
XPLORAR

DE MANHÃ, DE TALINE SCHUBACH. SÃO PAULO: EDITORA CALLIS, 2014.


(COLEÇÃO HISTÓRIAS DE SOFIA).
NESSA OBRA, VOCÊ VAI ACOMPANHAR A ROTINA DAS MANHÃS DE SOFIA,
QUE ESTUDA NESSE PERÍODO.

42 QUARENTA E DOIS

Orientação didática AJ_CH1_PNLD23_C03_040a053_LA.indd 42


a hora que vocês levantam até a hora ritmo das atividades diurnas e noturnas 6/1/21 11:09 AM AJ_C

que vão para a cama, a luz do dia é apresentadas e as atividades do coti-


yO reconhecimento da rotina que or-
APOIO DIDÁTICO

ganiza os hábitos diários conforme os sempre igual?”. diano deles.


ritmos da natureza (dia e noite, por y Incentive os estudantes a observar as y Atividade 2: Incentive os estudantes a
exemplo) são requisitos essenciais para ilustrações e a descrever as atividades comparar a rotina de sua família com a
a apreensão dos objetos de conheci- nelas representadas. Após leitura do da família de Camila, apontando as se-
mento do capítulo. texto, peça a eles que identifiquem os
melhanças e diferenças entre elas.
períodos que elas representam. Leia as
Roteiro de aula legendas das imagens e pergunte-lhes y Pergunte aos estudantes como seria
se concordam com elas. fazer à noite uma atividade costumei-
y Pode-se iniciar o estudo questionan-
ramente realizada durante o dia. Por
do os estudantes sobre o significado y Sempre que possível, deixe que os es-
da palavra rotina. Se julgar pertinente, tudantes exponham suas vivências, exemplo: “Como seria ir à escola à noi-
incentive-os a consultar o dicionário e valorizando-as e relacionando-as ao te?”. Na sugestão de leitura no boxe
buscar a definição do termo. conteúdo das aulas. Para explorar, no Livro do Estudante,
y Levante os conhecimentos prévios dos y Atividade 1: Possibilite aos estudantes é possível encontrar subsídios para a
estudantes com esta pergunta: “Desde refletir, de modo introdutório, sobre o problemática do acordar cedo.

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Minha rotina Capítulo 3 43
O TEMPO PASSA
PARA ORGANIZAR AS ATIVIDADES DO DIA HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NO TEMA “O TEMPO PASSA”
DIA, É IMPORTANTE MEDIR A PASSAGEM DO
» (EF01GE05)

Camila de Godoy/ID/BR
Observar e descre-
TEMPO. ver ritmos naturais (dia e noite,
variação de temperatura e umi-
NO INÍCIO, AS PESSOAS USAVAM AS dade etc.) em diferentes escalas
VARIAÇÕES ENTRE O DIA E A NOITE PARA espaciais e temporais, comparan-
do a sua realidade com outras.
CONTAR O TEMPO.
» (EF01GE07) Descrever atividades
ACREDITA-SE QUE ESSA CONTAGEM ERA FEITA COM de trabalho relacionadas com o
dia a dia da sua comunidade.
OSSOS OU COM GRAVETOS. DEPOIS, O PERÍODO FORMADO
POR UM DIA E UMA NOITE FOI DIVIDIDO EM COMPONENTE ESSENCIAL
PERÍODO: UMA PARA A ALFABETIZAÇÃO
24 PARTES IGUAIS. CADA PARTE PASSOU A PARTE DO TEMPO.
SER CHAMADA DE HORA. » Conhecimento alfabético.

1 HOJE, A PASSAGEM DO TEMPO É MEDIDA POR DIFERENTES


INSTRUMENTOS. MARQUE COM UM X O OBJETO QUE NÃO É
USADO PARA ACOMPANHAR A PASSAGEM REPRESENTAÇÃO C
or
es-

SEM PROPORÇÃO
DO TEMPO. DE TAMANHO
ENTRE OS
ELEMENTOS. -fantasia

Ilustrações: Camila
de Godoy/ID/BR
2 COMPLETE O NOME DOS OBJETOS DA ATIVIDADE ANTERIOR.

T E R M Ô M E T R O

R E L Ó G I O

A M P U L H E T A

C A L E N D Á R I O

QUARENTA E TRÊS 43

:09 AM
Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C03_040a053_LA.indd 43 6/18/21
diferentes tecnologias desenvolvidas 4:46 PM
rios. Pergunte a eles o nome e a função
pela humanidade ao longo da história de cada instrumento, comparando-os.
y Ao apresentar a passagem do tempo,
APOIO DIDÁTICO
pode-se discutir como a observação e para marcar a passagem do tempo. É importante que eles percebam as di-
a identificação das regularidades dos ferentes escalas de tempo marcadas
Roteiro de aula pelos objetos. Oriente-os a manipular
fenômenos naturais influenciaram as
diferentes culturas, com implicações, y Atividade 1: Se possível, para comple- os objetos sem danificá-los.
por exemplo, no desenvolvimento mentar essa atividade, leve para a sala y Atividade 2: Essa atividade trabalha a
da agricultura. de aula, ou peça aos estudantes que alfabetização dos estudantes. Auxilie-
y Esse também é um momento interes- levem, diferentes instrumentos utiliza- -os a completar os espaços em branco
sante para discutir a importância da dos para medir a passagem do tempo, com as letras. Se necessário, escreva os
tecnologia em nosso dia a dia. Relógios, como relógios (digitais e analógicos), nomes dos objetos na lousa, para que
ampulhetas e calendários representam cronômetros, ampulhetas e calendá- eles os reproduzam no livro.

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44 Capítulo 3 Minha rotina
OS DIAS E AS NOITES
HABILIDADES DESENVOLVIDAS REALIZAMOS DIVERSAS ATIVIDADES DURANTE O DIA.
NO TEMA “OS DIAS
E AS NOITES”
NESSE PERÍODO, A LUZ DO SOL FAVORECE AS ATIVIDADES
» (EF01GE05) Observar e descre- AO AR LIVRE.
ver ritmos naturais (dia e noite,
variação de temperatura e umida-
DURANTE A NOITE, QUANDO ESTÁ ESCURO, PRECISAMOS
de etc.) em diferentes escalas es- DE LUZ ARTIFICIAL PARA REALIZAR NOSSAS ATIVIDADES.
paciais e temporais, comparando
a sua realidade com outras. É NESSE PERÍODO QUE MUITAS PESSOAS E ALGUNS ANIMAIS
» (EF01GE10) Descrever caracterís- DORMEM.
ticas de seus lugares de vivência
relacionadas aos ritmos da natu-
1 OBSERVE, NESTAS ILUSTRAÇÕES, O MESMO LUGAR EM
reza (chuva, vento, calor etc.).
PERÍODOS DIFERENTES.
Atividades complementares
y Planeje, com a participação dos

Ilustrações: Raíssa Bulhões/ID/BR


A B
responsáveis pelos estudan-
tes, uma visita a um planetário
ou uma noite de observação do
céu. Para a observação do céu
noturno, prepare-se antecipa-
damente para localizar as cons-
telações mais visíveis na hora
marcada para a atividade. Se
possível, convide um astrônomo
para acompanhá-los.
y Planeje visitas a um parque, jar-
dim ou algum ambiente natural,
durante o dia e à noite. Nessas
atividades de campo, oriente os
estudantes a registrar as dife-
renças observadas nos dois pe-
ríodos, com relação aos animais
e às plantas. Se não for possível
fazer a visita com a turma, incen-
tive-os a fazê-la acompanhados A. O QUE VOCÊ OBSERVA NO CÉU DA IMAGEM A?
dos familiares, reservando um
tempo da aula para que eles Podem ser vistas as nuvens.
compartilhem suas experiências.
B. O QUE VOCÊ OBSERVA NO CÉU DA IMAGEM B?
Podem ser vistas a Lua e as estrelas.

2 EXISTEM OUTRAS DIFERENÇAS ENTRE AS IMAGENS A E


B. QUAIS SÃO ESSAS DIFERENÇAS? CONVERSE COM OS
COLEGAS E O PROFESSOR. Resposta pessoal.

44 QUARENTA E QUATRO

Orientações didáticas AJ_CH1_PNLD23_C03_040a053_LA.indd 44


intrínseca relação entre natureza, am- realização das atividades cotidianas. 6/18/21 5:00 PM AJ_C

biente e qualidade de vida. Para enriquecer o diálogo sobre o tema,


yA percepção da rotina atrelada aos
APOIO DIDÁTICO

converse com a turma sobre o uso da


ritmos naturais favorece o reconheci- Roteiro de aula iluminação artificial, à noite, na comuni-
mento de que algumas adaptações são
realizadas para propiciar atividades que y Peça aos estudantes que descrevam as dade em que vivem. A reflexão sobre a
características da noite e as caracterís- maneira como utilizam a luz elétrica no
não seriam desenvolvidas naquele mo-
ticas do dia. Nas respostas, eles podem dia a dia chamará a atenção dos estu-
mento do dia, em condições naturais. mencionar aspectos físicos (presença dantes para os utensílios elétricos que
y Aborde com os estudantes a impor- ou ausência da luz do sol, por exem- fazem parte de seu cotidiano, propor-
tância da energia elétrica nas transfor- plo) e aspectos sociais (atividades co- cionando a compreensão do mundo no
mações observadas nas sociedades ao tidianas, como a hora de dormir, a hora qual estão inseridos.
longo do tempo. O advento da ilumina- de estudar, etc.). Aproveite o momento y Atividade 2: Peça aos estudantes que
ção artificial reorganizou muitos hábi- para sondar os conhecimentos prévios descrevam outras diferenças entre as
tos nas sociedades, e o diálogo sobre dos estudantes sobre o dia e a noite. duas cenas representadas. Espera-se que
esse tema pode introduzir aspectos y Atividade 1: Converse com os estudan- eles citem, por exemplo: o galo, o boi e a
importantes para a compreensão da tes sobre a importância da luz para a vaca como animais ativos na cena diurna;

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Minha rotina Capítulo 3 45
OS LUGARES SÃO DIFERENTES DURANTE O DIA E
DURANTE A NOITE. EM UM AMBIENTE NATURAL, EXISTEM
ANIMAIS QUE SÓ APARECEM DURANTE A NOITE, COMO Para casa

ALGUNS TIPOS DE AVES. JÁ, NA CIDADE, ALGUMAS ATIVIDADES y Atividade 4: A atividade, que
começará em casa, com o dese-
SÃO MENOS FREQUENTES DE OCORRER À NOITE, COMO nho que registra as percepções
PESSOAS CAMINHANDO NAS RUAS. dos estudantes a respeito das
atividades diurnas e noturnas em
sua casa ou na vizinhança, suge-

Ilustrações: Raíssa Bulhões/ID/BR


re uma continuidade importan-
te. Os estudantes podem apre-
sentar o desenho e mostrá-lo à
turma. Esse tipo de estratégia é
importante para que, de forma
processual, seja possível avaliar
como se efetiva a sistematização
de objetos de conhecimento.

3 QUAIS ATIVIDADES OCORREM EM SUA CASA DURANTE O


DIA? E DURANTE A NOITE?
Respostas pessoais.

4 FAÇA DESENHOS QUE MOSTREM AS ATIVIDADES QUE


ACONTECEM DURANTE O DIA E DURANTE A NOITE EM
SUA CASA OU NA VIZINHANÇA. REGISTRE AS DIFERENÇAS
OBSERVADAS NOS DOIS PERÍODOS COM RELAÇÃO AOS
ANIMAIS, ÀS PLANTAS E ÀS ATIVIDADES QUE OCORREM.
DEPOIS, COMPARE SEUS DESENHOS COM OS DESENHOS DOS
COLEGAS. JUNTOS, COMPARTILHEM AS EXPERIÊNCIAS.

DIA NOITE
Desenhos do estudante.

QUARENTA E CINCO 45

:00 PM AJ_CH1_PNLD23_C03_040a053_LA.indd 45
o rato, o gato, o morcego e a coruja como y Atividade 4: Leia o enunciado da ati-6/25/21 2:05 PM
dido em três períodos: manhã, tarde e
animais ativos na cena noturna. vidade com os estudantes e ressalte noite. Em cada período, os estudantes
APOIO DIDÁTICO
y Atividade 3: Incentive os estudantes a para eles a importância de comparar deverão destacar elementos da rotina
conversar entre si, de modo de cada animais, plantas e atividades diurnas e que só aconteçam naquele momento
um que se sinta à vontade para falar e noturnas. do dia, ainda que sejam recorrentes em
contribuir para a discussão que aconte- y Se julgar conveniente, oriente os res- outros dias da semana. Por exemplo, se
ce no âmbito do grupo como um todo. ponsáveis por eles a auxiliá-los a es- o banho ocorre, em geral, uma vez por
Com base nas contribuições dadas crever uma espécie de diário de ob- dia, ele ocorre sempre em qual período:
pelos estudantes, se julgar necessário, servações. Nesse diário, que pode ser de manhã, à tarde ou à noite? Ou, ainda,
apresente-lhes exemplos complemen- registrado pelo adulto com base nas quais são os horários de refeição dos
tares que evidenciem a relação entre a observações feitas pelos estudantes, animais de estimação da família? Essas
rotina e as condições do ambiente, se- poderão ser anotadas informações que perguntas podem ser utilizadas como
jam elas naturais, sejam artificialmente os ajudarão na elaboração do desenho. disparadoras do conteúdo solicitado
criadas pelos seres humanos. Ao longo do dia, o diário pode ser divi- no enunciado.

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46 Capítulo 3 Minha rotina
O QUE É ROTINA?
HABILIDADES DESENVOLVIDAS O JEITO COMO CADA FAMÍLIA REALIZA AS ATIVIDADES
NO TEMA “O QUE É ROTINA?”
DO DIA A DIA É CHAMADO DE COSTUME. E AS ATIVIDADES
» (EF01GE10) Descrever caracterís-
ticas de seus lugares de vivência QUE COSTUMAM SER REALIZADAS AO LONGO DO DIA FAZEM
relacionadas aos ritmos da natu- PARTE DA ROTINA.
reza (chuva, vento, calor etc.).
» (EF01HI03) Descrever e distin- 1 CAIO, REGINA E FERNANDO FIZERAM UMA LISTA DAS
guir os seus papéis e responsa-
bilidades relacionados à família, ATIVIDADES QUE FAZEM PARTE DA ROTINA DE SUAS
à escola e à comunidade. FAMÍLIAS. PORÉM, AS ATIVIDADES ESTÃO FORA DE ORDEM.
» (EF01HI04) Identificar as dife- POR ISSO, VOCÊS VÃO AJUDÁ-LOS A ORGANIZAR A LISTA,
renças entre os variados am-
bientes em que vive (doméstico, ANOTANDO OS NÚMEROS DE 1 A 7 NOS QUADRINHOS A
escolar e da comunidade), re-
SEGUIR, INDICANDO A ORDEM EM QUE AS ATIVIDADES SÃO
conhecendo as especificidades
dos hábitos e das regras que os REALIZADAS AO LONGO DO DIA. REÚNA-SE COM MAIS UM
regem.
COLEGA PARA FAZER ESTA ATIVIDADE.
Atividade complementar
6 AS CRIANÇAS VÃO DORMIR.
y Se julgar necessário, aprofunde
o diálogo sobre os conceitos de
rotina e costumes com os estu- 2 A FAMÍLIA TOMA CAFÉ DA MANHÃ.
dantes. Organize-os em grupos
de até quatro integrantes. Es- 1 A FAMÍLIA ACORDA CEDO.
creva as duas palavras (rotina
e costume) na lousa e peça aos
grupos que elaborem uma expli-
3 QUASE TODAS AS PESSOAS DA FAMÍLIA ALMOÇAM
cação para cada termo. Ao final, JUNTAS.
eles devem apresentar as expli-
cações que elaboraram para a
turma. O registro do trabalho
5 O PAI DAS CRIANÇAS LÊ UMA HISTÓRIA PARA ELAS.
pode ser um desenho coletivo
ou a escrita de uma frase com as 4 TODAS AS PESSOAS DA FAMÍLIA PARTICIPAM DO
duas palavras. JANTAR.

7 OS ADULTOS VÃO DORMIR.

Ilustra Cartoon/ID/BR
46 QUARENTA E SEIS

Orientações didáticas y Se julgar conveniente, extrapole o con-


AJ_CH1_PNLD23_C03_040a053_LA.indd 46
y Atividade 1: Oriente os estudantes a 6/1/21 11:09 AM AJ_C

ceito de rotina para as ações caracte- formar duplas para realizar a atividade.
y A compreensão da noção de rotina pas-
APOIO DIDÁTICO

rísticas do tempo em que os estudantes O critério a ser adotado para a forma-


sa, necessariamente, pela apreensão da
passam na escola, desde o momento ção de duplas deve ser decidido com a
noção de costume. Costume, por sua
que chegam até o retorno para a casa. turma e como melhor lhe convier para a
vez, implica a referência à cultura, cujo
condução da atividade. A atividade pri-
conceito, no entanto, ainda não precisa Roteiro de aula vilegia o exercício da organização tem-
ser introduzido aos estudantes.
y Leia o texto didático e verifique se os poral, além de mobilizar noções como
y Para a apreensão da noção de costu- estudantes acompanharam a leitura. Se antes, durante e depois. Ela também
me, é preciso destacar a repetição de julgar conveniente, peça-lhes que loca- favorece o reconhecimento de papéis,
atividades e a distribuição delas no de- lizem e contornem as palavras costume hábitos, costumes e responsabilidades
correr de um dia. e rotina no texto. no ambiente doméstico.

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Minha rotina Capítulo 3 47
MANHÃ, TARDE E NOITE
HÁ ATIVIDADES QUE SÃO REALIZADAS PELA MANHÃ, HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NO TEMA “MANHÃ, TARDE
OUTRAS ATIVIDADES SÃO REALIZADAS À TARDE E OUTRAS, E NOITE”
À NOITE. CADA PESSOA DA FAMÍLIA TEM UMA ROTINA NESSES » (EF01GE05) Observar e descre-
PERÍODOS. ver ritmos naturais (dia e noite,
variação de temperatura e umi-
E VOCÊ, JÁ OBSERVOU ESSES PERÍODOS DO DIA? dade etc.) em diferentes escalas
espaciais e temporais, comparan-
do a sua realidade com outras.
1 VOCÊ E UM COLEGA VÃO ACOMPANHAR A LEITURA
QUE O PROFESSOR VAI FAZER DAS ATIVIDADES QUE » (EF01HI03) Descrever e distin-
guir os seus papéis e responsa-
FAZEM PARTE DA ROTINA DA PÁGINA ANTERIOR. QUAIS bilidades relacionados à família,
à escola e à comunidade.
ATIVIDADES OCORREM PELA MANHÃ, À TARDE E À NOITE?
CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR.
Veja respostas no Roteiro de aula. COMPONENTE ESSENCIAL
2 AGORA, PENSE EM SEU DIA A DIA COM A FAMÍLIA. ESCOLHA PARA A ALFABETIZAÇÃO
UM COSTUME DE SUA FAMÍLIA DO QUAL VOCÊ GOSTE » Conhecimento alfabético.
MUITO. NO CADERNO, FAÇA UM DESENHO QUE REPRESENTE Atividade complementar
ESSE COSTUME E ANOTE O PERÍODO DO DIA EM QUE ELE y Se houver revistas e jornais dis-
COSTUMA OCORRER. Desenho do estudante. Resposta pessoal. poníveis para recorte, promova
uma atividade de pesquisa com
os estudantes, solicitando-lhes
3 ESTE APARELHO É USADO PARA MARCAR O TEMPO AO
que encontrem, nesses mate-
LONGO DO DIA. TAMBÉM É MUITO ÚTIL PARA SABERMOS riais, imagens de relógios. Elas
podem ser recortadas e coladas
QUANDO DEVEMOS REALIZAR NOSSAS ATIVIDADES.
em uma folha de papel pardo
DESEMBARALHE AS SÍLABAS E ESCREVA O NOME DO para formar um painel coletivo
de tipos de relógio. A atividade
APARELHO. promove o reconhecimento da
diversidade desse objeto que é
um dos mais utilizados para mar-
car o tempo diário.

Para complementar
monticello/Shutterstock.com/ID/BR

LÓ GI O RE O relógio. Vinícius de Moraes.


Disponível em: http://www.
viniciusdemoraes.com.br/pt-
br/poesia/poesias-avulsas/o-
relogio. Acesso em: 27 maio.
Relógio. 2021.
O poema também pode ser
encontrado em versões musi-
cadas, como no caso da versão
interpretada por Walter Franco,
disponível em diversas platafor-
QUARENTA E SETE 47 mas de streaming.

Orientações didáticas
:09 AM AJ_CH1_PNLD23_C03_040a053_LA.indd 47 6/1/21 11:09 AM
expressões culturais, bem como as per- mento (um relógio, o Sol ou a Lua, entre
manências e as continuidades nos cos- outros) que faça referência ao período
yÉ importante promover, com os estu-
APOIO DIDÁTICO
dantes, reflexões sobre o tempo, sua tumes familiares ao longo do tempo e do dia em que ocorre sua atividade fa-
passagem, a forma como organizamos as possíveis relações culturais entre as vorita em família.
nossa vida e como podemos perceber diferentes comunidades.
y Se julgar conveniente, complemente
isso de acordo com nossa rotina, por a proposta da atividade 2 integrando
Roteiro de aula
exemplo. conhecimentos da área de Ciências, ao
y O trabalho proposto com esse tema y Atividade 1: Oriente as duplas a perma- promover um diálogo sobre as ativida-
promove o aprofundamento de ques- necer próximas para dar continuidade
à atividade da página anterior. Após a des que realizamos ao longo do dia em
tões relacionadas à marcação do tem- que a luz do sol é importante e os mo-
po no nível diário, com a apresentação leitura da rotina, na ordem em que as
atividades acontecem, os estudantes mentos em que ela não é necessária.
dos períodos do dia, divididos em ma-
nhã, tarde e noite. A definição exata da deverão identificar os períodos corres- y Atividade 3: Os estudantes vão identifi-
duração de cada um desses períodos pondentes. É possível anotar na lousa car o relógio como marcador de tempo.
varia conforme os costumes da comu- as sugestões das duplas. Auxilie-os, se necessário, na atividade
nidade. Por isso, eles serão apresenta- y Atividade 2: Solicite aos estudantes de escrita e de identificação das sílabas
dos de modo a contemplar as múltiplas que incluam no desenho algum ele- da palavra relógio.

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48 Capítulo 3 Minha rotina R
A SEMANA
HABILIDADES DESENVOLVIDAS A ROTINA DAS FAMÍLIAS INCLUI DIFERENTES ATIVIDADES.
NO TEMA “A SEMANA”
ALGUMAS DESSAS ATIVIDADES SÃO REALIZADAS TODOS OS
» (EF01GE03) Identificar e rela-
tar semelhanças e diferenças de DIAS. OUTRAS, SÓ EM ALGUNS DIAS DA SEMANA.
usos do espaço público (praças,
parques) para o lazer e diferen-
OBSERVE ESTAS ILUSTRAÇÕES. ELAS REPRESENTAM
tes manifestações. ATIVIDADES SEMANAIS DE HELENA E DE SUA FAMÍLIA.
» (EF01HI03) Descrever e distin-
guir os seus papéis e responsa- SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA
bilidades relacionados à família,

Ilustrações: Vanessa Alexandre/ID/BR


à escola e à comunidade.

QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

SÁBADO DOMINGO

1 EM QUAL DIA DA SEMANA HELENA FAZ AULA DE MÚSICA?


Na terça-feira.
2 EM QUAL DIA DA SEMANA HELENA FAZ COMPRAS COM
A MÃE? No sábado.

3 QUE MOMENTOS DE DIVERSÃO VOCÊ TEM COM SUA FAMÍLIA


AO LONGO DA SEMANA? NO CADERNO, FAÇA UM DESENHO
REPRESENTANDO UM DESSES MOMENTOS.
Resposta pessoal. Desenho do estudante.
48 QUARENTA E OITO

Orientação didática y Atividades 1 e 2: O contexto da rotina


AJ_CH1_PNLD23_C03_040a053_LA.indd 48
y De acordo com a realidade escolar, 6/1/21 11:09 AM

semanal de Helena, as ilustrações e amplie a proposta da atividade 3 e so-


y As propostas dos temas que trabalham
APOIO DIDÁTICO

as legendas serão a base para que os licite aos estudantes que levem uma
as noções de semana e de meses do
estudantes identifiquem os dias da se- foto do momento escolhido, caso a fa-
ano mobilizam contextos variados tem-
mana. Verifique se eles respondem às mília disponha desse tipo de registro.
poral e espacialmente, a fim de valori-
questões corretamente. Antes de reali- Outra possibilidade é a escolha de um
zar a diversidade cultural. zar essa atividade, leia com a turma o momento semanal de lazer na esco-
nome dos dias da semana registrados la, que pode ser registrado com uma
Roteiro de aula
nas legendas das ilustrações. fotografia digital e/ou impressa, caso
y Peça aos estudantes que descrevam as y Atividade 3: Os estudantes são convi- essa estratégia seja adequada ao con-
atividades representadas nas ilustrações, dados a representar um momento de texto da escola.
que abordam a rotina semanal da perso- sua rotina semanal, com foco nas ati- y Existem diversas canções que abordam
nagem Helena e de sua família. Auxilie-os vidades de lazer. Se julgar pertinente, hábitos e atividades da rotina dos estu-
na identificação dos nomes dos dias da promova uma roda de conversa para dantes. O uso de composições musicais
semana, diferenciando-os em dias úteis e que compartilhem entre si os momen- na aula pode torná-la mais lúdica e au-
de fim de semana. tos registrados. xiliar na aprendizagem dos estudantes.

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RE Minha rotina Capítulo 3 49
PR ES
ESE
N TAÇÕ LADO ESQUERDO E LADO DIREITO
HABILIDADE DESENVOLVIDA
NA SEÇÃO REPRESENTAÇÕES
VOCÊ SABIA QUE NOSSO CORPO TEM DOIS LADOS: O LADO » (EF01GE09) Elaborar e utilizar
DIREITO E O LADO ESQUERDO? mapas simples para localizar
elementos do local de vivência,
OBSERVE ESTA REPRESENTAÇÃO. A BOLA ESTÁ À ESQUERDA considerando referenciais espa-
DE HELENA E O RELÓGIO ESTÁ NO PULSO DIREITO DELA. ciais (frente e atrás, esquerda e
direita, em cima e embaixo, den-
tro e fora) e tendo o corpo como

Vanessa Alexandre/ID/BR
referência.

As noções de espaço
O conhecimento acerca do espa-
ço e a tomada de consciência dos
sujeitos em relação a ele têm seu
início no nascimento e nas rotinas
que envolvem a vida dos bebês,
verde azul por meio das suas experiências.
As atividades diárias da primeira
infância dão início à aprendizagem
humana em relação ao espaço.
verde azul Nessa sua obra, Rosângela Doin
de Almeida e Elza Passini deixam
1 COMPLETE AS FRASES COM UMA DAS PALAVRAS DOS clara a importância da conscienti-
QUADROS: zação a respeito do espaço vivido e
do papel que o esquema corporal
e a lateralidade têm nesse proces-
DIREITA ESQUERDA
so. De acordo com essas autoras,
os esquemas corporais são a base
A ARQUIBANCADA ESTÁ À esquerda DE HELENA. cognitiva sobre a qual a exploração
do espaço ocorrerá. Esses esquemas
A PORTA ESTÁ À direita DA MENINA. dependem das funções motoras e
da percepção do espaço imediato.
2 PINTE DE VERDE A MÃO E O PÉ ESQUERDO DE HELENA. Como afirmam:
[…] a consciência do próprio cor-
3 PINTE DE AZUL A MÃO E O PÉ DIREITO DELA.
po, de seus movimentos e postura
4 CIRCULE O QUADRO EM QUE ESTÁ ESCRITA A MÃO QUE desenvolve-se lentamente na crian-
ça. Ela se constrói paulatinamente
VOCÊ USA PARA ESCREVER E DESENHAR. a partir do nascimento até atingir
Resposta pessoal.
a adolescência, quando ocorre a
MÃO ESQUERDA MÃO DIREITA elaboração completa do esquema
corporal. Este desenvolve-se em
função do amadurecimento do sis-
tema nervoso, da relação eu-mundo
QUARENTA E NOVE 49 e da representação que a criança faz
de si mesma e do mundo em relação
a ela.
Orientação didática
AJ_CH1_PNLD23_C03_040a053_LA.indd 49
situados a partir do ponto de vista 6/1/21
do 11:09 AM
O domínio do espaço próximo
estudante.
y Nessa seção, tem início o trabalho com
APOIO DIDÁTICO

ocorre por meio de “pequenas con-


conceitos de lateralidade. Trata-se de Roteiro de aula quistas”, desde a primeira infância,
referenciais espaciais que são desenvol-
y Atividades 1, 2 e 3: Auxilie os estudantes e torna-se maior e mais amplo à
vidos nas crianças aos poucos e que só
a localizar os elementos situados à direi- medida que a criança se desenvol-
se consolidam em fases mais avançadas
ta e à esquerda da personagem. Leia os ve. […]
de sua vida. É, portanto, um trabalho conteúdos dos quadros para eles e de-
que deve ser retomado ao longo do ano. pois acompanhe, individualmente, se a Guerrero, Ana Lúcia. Alfabetização
Nesse momento, serão introduzidas no- e letramento cartográficos na
referência foi identificada corretamente, geografia escolar. São Paulo:
ções de lado direito e de lado esquer- de acordo com a realidade deles. Edições SM, 2012. p. 45-46
do, tomando como ponto de partida o
corpo do estudante. Esses conceitos
y Atividade 4: Verifique se os lados di-
reito e esquerdo foram identificados
são retomados e ampliados nos anos corretamente nas atividades 1, 2 e 3,
seguintes do Ensino Fundamental 1. São porque agora os estudantes deverão
propostas atividades que dão um refe- observar o próprio corpo para siste-
rencial para a localização de objetos, matizar a aprendizagem.

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50 Capítulo 3 Minha rotina
OS MESES DO ANO
HABILIDADE DESENVOLVIDA O CALENDÁRIO TAMBÉM É USADO PARA MARCAR A
NO TEMA “OS MESES DO ANO”
PASSAGEM DO TEMPO. NO CALENDÁRIO, CONTAMOS O TEMPO
» (EF01HI08) Reconhecer o sig-
nificado das comemorações e EM DIAS, SEMANAS E MESES. ELE NOS AJUDA A REGISTRAR E
festas escolares, diferenciando- A PLANEJAR NOSSAS ATIVIDADES.
-as das datas festivas comemo-
radas no âmbito familiar ou da
comunidade. 1 OBSERVE O CALENDÁRIO DE 2023 E RESPONDA ÀS
QUESTÕES.
Atividade complementar
yO tema dos aniversários, vis-

Vanessa Alexandre/ID/BR
to no capítulo 1, pode ser reto-
mado e auxiliará os estudantes
na identificação dos eventos
que ocorrem ao longo do ciclo
anual. Para isso, deverão identifi-
car a ordem e os nomes dos me-
ses do ano, bem como seu nome
e os nomes dos colegas e o do
professor. Se julgar conveniente,
construa um calendário coletivo
de aniversários que fique visível
na sala de aula ao longo do ano e
disponível para que os estudan-
tes o consultem. Se já houver um
calendário com os aniversários
na sala de aula, retome-o.

A. QUANTOS MESES HÁ NO ANO?


Doze meses.

B. QUAL É O PRIMEIRO MÊS DO ANO? E O ÚLTIMO?


Janeiro é o primeiro mês do ano, e dezembro é o último.

C. QUAIS SÃO OS MESES QUE TÊM 30 DIAS?


Abril, junho, setembro e novembro.

D. E QUAIS SÃO OS MESES COM 31 DIAS?


Janeiro, março, maio, julho, agosto, outubro e dezembro.

E. QUANTOS DIAS O MÊS DE FEVEREIRO PODE TER?


28 ou 29 dias.

50 CINQUENTA

Orientações didáticas AJ_CH1_PNLD23_C03_040a053_LA.indd 50


conteúdo estudado. Se necessário, faça meses e se todos os meses terminam 6/1/21 11:09 AM

comentários retomando esses conteú- no mesmo dia.


y Em continuidade à abordagem das no-
APOIO DIDÁTICO

ções de tempo, nesse tema a proposta dos ao longo da leitura do texto e escla- y Atividade 2: Questione os estudantes
é trabalhar com a passagem do tempo reça as dúvidas que surgirem. sobre os feriados que eles conhecem.
a partir de uma periodicidade de meses y Pergunte aos estudantes como o calen- Registre, na lousa, os feriados levanta-
e, por conseguinte, de anos. dário da ilustração está organizado – se dos coletivamente pelos estudantes e,
com um dia, uma semana, um mês ou um se necessário, provoque-os a recordar
y Para a apreensão da noção de meses, o
ano por página. Pergunte-lhes qual é o aqueles feriados que podem ter sido
trabalho com calendários é essencial e
permite o desenvolvimento de compe- ano mostrado no calendário da ilustração. esquecidos.
tências analíticas. Mostre-lhes em qual sentido deve-se ler a y Sugira aos estudantes que, ao copiar
sequência dos meses e, em cada mês, da lousa os feriados, aproveitem para
Roteiro de aula a sequência dos dias. registrar também a data do próprio ani-
y Inicie o estudo desse tema perguntan- y Atividade 1: Peça aos estudantes que versário.
do aos estudantes o que é calendário leiam em voz alta o nome dos meses na y Para o trabalho com feriados, cabe dis-
e para que ele serve. Verifique se as sequência correta. Pergunte-lhes, tam- cutir a diferença entre os feriados cívi-
respostas deles estão de acordo com o bém, em que dia começa cada um dos cos e os religiosos.

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Minha rotina Capítulo 3 51
2 QUAIS SÃO OS FERIADOS QUE VOCÊ E OS COLEGAS
CONHECEM? EM QUAIS DATAS ESSES FERIADOS
ACONTECEM? O PROFESSOR VAI PERGUNTAR A VOCÊS E Desde os primórdios da agri-
ANOTAR AS RESPOSTAS NA LOUSA. cultura e do convívio social, o ser
humano sente a necessidade de
• PREENCHA O QUADRO A SEGUIR COM O DIA E O NOME contar, cronologicamente, os dias.
Os calendários que tiveram mais
DOS FERIADOS.
Resposta pessoal. aceitação e são usados até hoje com-
binam ciência e religião, o que não
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO é novidade cristã. Os maias utiliza-
vam a combinação ciclo solar-deu-
ses para marcar o tempo milênios
antes da criação do Calendário Gre-
goriano, o que utilizamos até hoje.
[…]
O Calendário Gregoriano foi pro-
mulgado pelo Papa Gregório XIII,
ABRIL MAIO JUNHO
em fevereiro de 1582. O marco ini-
cial é o nascimento de Jesus Cristo,
no ano 0 a.C. O uso internacional
deste calendário não tem motiva-
ções religiosas. Como a Europa era
a maior exportadora de cultura na
Idade Média, convencionou-se usar
a marcação de dias estabelecida no
Vaticano para facilitar o relaciona-
JULHO AGOSTO SETEMBRO mento entre as nações. É um calen-
dário solar, ou seja, leva em consi-
deração o ciclo solar. Como o ciclo
solar tem 365 e 6 horas, estas horas
que “sobram” são acumuladas por
quatro anos até serem suficientes
para acrescentar um dia num ano,
o chamado ano bissexto, que tem
366 dias.
OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO […]
O Calendário Chinês é lunisso-
lar, ou seja, leva em consideração
os ciclos do Sol e da Lua. É o mais
antigo registro cronológico que se
tem registro em toda a história, ten-
do começado nos primeiros anos
de governo do imperador Huang
Di, também chamado de Impera-
dor Amarelo, que reinou na China
CINQUENTA E UM 51
entre 2697 a.C. a 2597 a.C. Além de
contar o tempo em anos, o calendá-
AJ_CH1_PNLD23_C03_040a053_LA.indd 51 6/18/21 5:01 PM
rio também considera ciclos. Cada
ciclo tem doze anos, que recebem
os nomes dos animais do horóscopo
APOIO DIDÁTICO

chinês: Boi, Cão, Carneiro, Cavalo,


Coelho, Dragão, Galo, Macaco, Por-
co, Rato, Serpente, Tigre.
[…]
Alencar, Lucas. Oito tipos de
calendários usados pelo mundo.
Revista Galileu, 12 jan. 2016. Disponível
em: http://revistagalileu.globo.com/
Cultura/noticia/2016/01/oito-tipos-de-
calendarios-usados-pelo-mundo.html.
Acesso em: 27 maio 2021.

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52 Capítulo 3 Minha rotina
PRE
APRENDER SEM
HABILIDADES AVALIADAS NA
SEÇÃO APRENDER SEMPRE
» (EF01GE05) Observar e descre- 1 CADA MEMBRO OU PESSOA DA FAMÍLIA TEM UMA ROTINA.
ver ritmos naturais (dia e noite, ESCOLHA UM MEMBRO DE SUA FAMÍLIA E DESCUBRA O QUE
variação de temperatura e umi-
dade etc.) em diferentes escalas ELE ESTÁ FAZENDO ENQUANTO VOCÊ ESTÁ NA ESCOLA. NO
espaciais e temporais, comparan- CADERNO, VOCÊ VAI ANOTAR O NOME DESSE FAMILIAR E
do a sua realidade com outras.
FAZER UM DESENHO QUE REPRESENTE ESSE COSTUME DA
» (EF01GE07) Descrever ativida-
des de trabalho relacionadas com ROTINA DELE. MOSTRE AOS COLEGAS OS REGISTROS QUE
o dia a dia da sua comunidade.
VOCÊ FEZ, COMPARTILHANDO SUAS DESCOBERTAS.
» (EF01GE10) Descrever caracterís- Resposta pessoal. Desenho do estudante.
ticas de seus lugares de vivência 2 OBSERVE AS IMAGENS A SEGUIR E LIGUE CADA IMAGEM AO
relacionadas aos ritmos da natu-
reza (chuva, vento, calor etc.). PERÍODO DO DIA QUE ELA REPRESENTA.
» (EF01GE11) Associar mudanças
de vestuário e hábitos alimenta- MANHÃ TARDE NOITE
res em sua comunidade ao longo
do ano, decorrentes da variação
de temperatura e umidade no
ambiente.

Museu Estadual Van Gogh, Amsterdã, Holanda. Fotografia: ID/BR

Galeria de Arte Moderna, Milão, Itália. Fotografia: ID/BR

Projeto Portinari/Reprodução autorizada por João Candido Portinari


» (EF01HI03) Descrever e distin-
guir os seus papéis e responsa-
bilidades relacionados à família,
à escola e à comunidade.

VINCENT VAN GOGH. PIETRO CHIESA. CANDIDO PORTINARI.


AVENIDA DOS ÁLAMOS MANHÃ DE VERÃO, MENINOS COM
NO OUTONO, 1884. 1890. ÓLEO SOBRE CARNEIRO, 1959. ÓLEO
ÓLEO SOBRE TELA. PAINEL. SOBRE MADEIRA.

3 ALGUMAS ATIVIDADES QUE VOCÊ REALIZA TODOS OS


DIAS PODEM SER DIFERENTES, DEPENDENDO DE VÁRIOS
FATORES. O QUE MUDA EM SUA ROTINA QUANDO O TEMPO
ESTÁ MAIS FRIO? CONTE AOS COLEGAS. DEPOIS, FAÇA UM
DESENHO NO CADERNO QUE REPRESENTE ESSA MUDANÇA.
Resposta pessoal. Desenho do estudante.
52 CINQUENTA E DOIS

Orientação didática
AJ_CH1_PNLD23_C03_040a053_LA.indd 52
simultaneidade de ações, questione-os y Atividade 3: Observe se os estudantes 6/1/21 11:09 AM AJ_C

sobre o que geralmente eles estão fa- conseguem perceber como as varia-
y Nessa seção, é importante fazer a veri-
APOIO DIDÁTICO

ficação da aprendizagem de objetos de zendo enquanto acontece a atividade ções de temperatura e umidade podem
conhecimento trabalhados ao longo do que eles representaram nos desenhos. influenciar os hábitos e as atividades
capítulo. Aproveite, assim, para resga- y Atividade 2: O reconhecimento de in- cotidianas. Para tanto, observe como o
tar e sistematizar os conceitos relacio- formações em fontes variadas é uma frio é representado em seus desenhos
nados à temporalidade ao longo do dia importante habilidade para a atitude e se as personagens representadas
(manhã, tarde e noite), que podem ser historiadora. Por isso, para auxiliar os apresentam elementos que evidenciem
orientados e variar segundo condições estudantes a relacionar cada imagem a percepção do frio, como a utilização
naturais (ritmo da natureza, temperatu- a um período do dia, peça-lhes que de peças de roupas mais grossas, por
ra, por exemplo) e artificiais (possibili- indiquem elementos das imagens que exemplo.
dade de usar energia elétrica). os levaram a chegar às conclusões y Atividade 4: Leia a tira com os estudan-
apresentadas. Por fim, leia as legen- tes e, se considerar adequado, ressalte
Roteiro de aula das, já que os títulos das obras são o tom cômico da atitude de Calvin. Mas,
y Atividade 1: Como o objetivo da ativi- importantes pistas para a resolução em seguida, solicite a eles que reflitam
dade é que os estudantes percebam a da atividade. sobre como essa atitude pode prejudi-

AJ_CH1_PNLD23_C03_040Aa053A_MP.indd 52 7/29/21 16:22


Minha rotina Capítulo 3 53
4 A TIRA A SEGUIR MOSTRA UMA SITUAÇÃO NA
SABER
ROTINA DE CALVIN E DA MÃE DELE. ACOMPANHE A SER
Tomada de decisão
LEITURA DO PROFESSOR. DEPOIS, CONVERSE COM
SABER
SER
responsável
OS COLEGAS E RESPONDA ÀS ATIVIDADES.
y Atividade 4: Na tira, Calvin,
ao não controlar seu impulso

Calvin & Hobbes, Bill Watterson © 1995 Watterson / Dist. by


Andrews McMeel Syndication
de querer dormir, cria certa
dificuldade para que prossi-
ga a programação do dia, em
desrespeito à ordem dada e
expressa na normativa da mãe.
Dado seu conteúdo, a ativida-
de impulsiona o desenvolvi-
mento da competência socio-
emocional voltada ao controle
de impulsos que possam es-
BILL WATTERSON. O MUNDO É MÁGICO: AS AVENTURAS DE CALVIN & HAROLDO. barrar no cumprimento de nor-
SÃO PAULO: CONRAD, 2007. P. 105. mas e regras que organizam o
cotidiano.

A. SOBRE OS PERÍODOS DO DIA, PINTE DE VERMELHO


AS RESPOSTAS CORRETAS.

• EM QUE PERÍODO DO DIA CALVIN POSSIVELMENTE


ESTUDA?

MANHÃ TARDE NOITE

• É O MESMO PERÍODO EM QUE A TIRA SE PASSA?


SIM. NÃO.

B. QUE SITUAÇÃO DO DIA FOI RETRATADA NA TIRA?

C. VOCÊ CONCORDA COM A ATITUDE DE CALVIN, NO ÚLTIMO


QUADRINHO? VOCÊ JÁ FEZ ALGO PARECIDO?
Respostas pessoais.
D. NO QUADRO AO LADO, CRIE
UM FINAL DIFERENTE PARA 4B. A tira retrata um momento na
manhã de Calvin e de sua mãe,
ESSA TIRA. NELE, CALVIN em que ela o acorda para que ele
DEVE TER UMA ATITUDE troque de roupa e vá para a escola.
QUE NÃO PREJUDIQUE
4D. Desenho do estudante.
A ROTINA DELE NEM A
DA MÃE.

CINQUENTA E TRÊS 53

:09 AM AJ_CH1_PNLD23_C03_040a053_LA.indd 53 6/1/21 11:09 AM


car a rotina da família, já que não é cor-
reto enganar os pais ou responsáveis,
APOIO DIDÁTICO
pois todos precisam colaborar para que
a rotina da casa funcione. No item c, é
importante que o clima não seja de pu-
nição, mas de um olhar reflexivo sobre
as próprias atitudes, o que é reforçado
no item d. Assim como os estudantes
podem criar um final diferente para a
tira, eles podem agir de outra forma
com os pais ou responsáveis em rela-
ção ao episódio discutido no item c.
Ao final, promova o compartilhamen-
to dos finais da tira que os estudantes
produziram.

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53A Conclusão do capítulo 3

CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 3
Sugestões para a avaliação formativa
1. Nesse capítulo, propuseram-se atividades e discussões voltadas aos objetos de conhecimento que orientam a compreen-
são do modo de vida das crianças, de suas famílias e as condições de vida entrelaçadas pela noção de rotina.
2. Por meio da comparação entre as atividades do próprio cotidiano e as do cotidiano dos seus colegas, os estudantes pu-
deram compreender como algumas coisas se repetem, enquanto outras se diferenciam na forma e nos horários.
3. Embora a aprendizagem se dê de forma processual, é importante reservar um momento para consolidar e avaliar os objetos de
conhecimento abordados no capítulo. Isso poderá ser realizado por meio das atividades propostas na seção Aprender sempre.
4. Na atividade 1, os estudantes são mobilizados a reconhecer que os costumes cristalizados na rotina podem variar de família
para família, segundo os dias da semana e os períodos do dia (manhã, tarde e noite). Nesse sentido, a percepção sobre a
relação entre os ritmos naturais e as atividades desempenhadas pelos membros da família pode propiciar a avaliação das
habilidades EF01GE05 e EF01GE07.
5. Além disso, os costumes podem variar, inclusive, no próprio âmbito familiar, pois enquanto o estudante está na escola, os
demais membros da família estão realizando outras atividades, que dependem, fundamentalmente, dos papeis e das fun-
ções desempenhados por cada um deles na família, permitindo assim a avaliação do desenvolvimento do estudante em
relação à habilidade EF01HI03.
6. Na atividade 2, centrada na identificação da percepção dos estudantes em relação às características de cada período do
dia, podem-se avaliar seus desenvolvimentos em relação à habilidade EF01GE05. Para tanto, observe se eles conseguem
distinguir a presença ou ausência de luz solar nas imagens apresentadas como indicativos dos períodos do dia que foram
representados.
7. Verifique, na atividade 3, se os estudantes compreendem como os ritmos da natureza, bem como as variações de tem-
peratura e umidade influenciam nos hábitos e nas atividades realizados cotidianamente. A percepção de que algumas
atividades são mais comuns em dias frios do que em dias quentes pode indicar a mobilização das habilidades EF01GE10
e EF01GE11.
8. Em relação à importância da rotina, a atividade 4, que propõe a análise da tira de Calvin, apresenta muito potencial avalia-
tivo e, até mesmo, formativo, especialmente no que se refere às habilidades EF01GE05 e EF01HI03. Essa tira pode levar os
estudantes a perceber os problemas oriundos do fato de não se orientar por regras e normas que estruturam a rotina e de
como isso pode impactar as relações familiares.
9. Solicitar aos estudantes que se expressem sobre a importância da rotina permite avaliar como os aspectos associados às
competências socioemocionais foram assimilados. Nesse ponto, é importante inferir se a noção de rotina está consolidada
como um elemento estruturante fundamental do cotidiano.

Atividade de remediação
• Atividade 1: Caso identifique defasagens na consolidação das habilidades EF01GE05 e EF01HI03, proponha uma atividade
de observação e registro da rotina familiar. Se julgar conveniente, considerando o contexto familiar dos estudantes, peça-lhes
que observem a rotina da casa de sexta-feira até segunda-feira. Oriente os responsáveis por eles acerca do objetivo da ati-
vidade, explicando-lhes que a proposta visa à sistematização do conceito de rotina associado aos diferentes ritmos naturais
(dia e noite) e às escalas temporais (dias da semana e final de semana), bem como a apreensão das responsabilidades e dos
papéis assumidos pelos membros da família segundo a percepção do estudante.
• Ao longo da observação dos estudantes, que será realizada entre a sexta-feira e a segunda-feira (para que eles compreen-
dam hábitos provavelmente diversos), os responsáveis poderão auxiliá-los no preenchimento do seguinte quadro:

DIA DA SEMANA PERÍODO ATIVIDADE QUEM O(A) ACOMPANHOU?

( ) SEXTA-FEIRA
( ) MANHÃ (deixar o campo em
( ) SÁBADO (deixar o campo em branco
( ) TARDE branco para que o
( ) DOMINGO para que o estudante escreva)
( ) NOITE estudante escreva)
( ) SEGUNDA-FEIRA

• Para que a atividade motive os estudantes, eles podem relatar duas atividades por dia. Após o registro das atividades no
quadro, os estudantes podem compartilhar suas observações com os colegas em uma roda de conversa conduzida pelo
professor.

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Onde eu moro Capítulo 4 54A

CAPÍTULO 4 ONDE EU MORO

Objetivos pedagógicos
1. Apresentar a noção de moradia em sua forma polissêmica, 4. Qualificar o que define as condições mínimas para que
orientando a aprendizagem dos estudantes com base na uma moradia seja considerada digna, as quais são an-
construção conceitual ao longo das atividades. coradas na ótica do direito social, reconhecendo que a
moradia digna deve ser um direito garantido a todos os
2. Apresentar diferentes modelos de moradia, a fim de pro- cidadãos.
mover competências associadas à empatia e à compreen-
5. Caracterizar a função da disposição interna dos cômodos
são respeitosa das diferentes condições de vida do outro.
e esclarecer que alguns tipos de moradia não têm essas
3. Orientar os estudantes sobre o reconhecimento da intrín- delimitações.
seca relação entre os meios técnicos e os materiais para 6. Promover o reconhecimento das funções e dos papéis
a construção das moradias e o contexto sociocultural e atribuídos às pessoas quanto à organização e à higiene
econômico no qual estão inseridos. dos espaços de convívio, especialmente a casa e a escola.

Ideias e conceitos-chave do capítulo


O tema central do capítulo é a moradia, abordado segun- a compreensão da noção de moradia digna, que é abordada
do alguns elementos que permitem a compreensão de sua como um direito irrestrito de todos os cidadãos.
diversidade pelos estudantes. Assim, são apresentados as ca-
racterísticas relativas à divisão do espaço interno das mora- Ao longo das atividades, os estudantes são incentiva-
dias, os objetos presentes nelas, as atividades que podem ser dos a desenvolver os referenciais espaciais entre os objetos,
desenvolvidas em cada cômodo e as regras necessárias para uma etapa importante da alfabetização cartográfica. Além
a manutenção da organização e da higiene desses espaços. disso, os estudantes são levados a desenvolver competên-
cias socioemocionais voltadas à compreensão do outro e de
Um dos pontos fundamentais da análise empreendida
trata dos materiais e das técnicas utilizadas para a constru- suas características, bem como a desenvolver habilidades
ção das moradias, os quais dependem das condições natu- de relacionamento que permitem uma convivência pautada
rais do lugar e das características socioculturais das pessoas, na tolerância, na diversidade e no respeito às regras de boa
além das condições econômicas. Nesse sentido, destaca-se convivência.

Competências e habilidades da BNCC desenvolvidas no capítulo


Competências gerais da Educação Básica 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10

Competências específicas de Ciências Humanas para o


1, 2, 4, 5, 6 e 7
Ensino Fundamental

Competências específicas de Geografia para o Ensino


1, 4, 6 e 7
Fundamental

Competência específica de História para o Ensino


4
Fundamental
EF01GE01, EF01GE04, EF01GE06, EF01GE08 e
Habilidades de Geografia
EF01GE09

Habilidades de História EF01HI03 e EF01HI04

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54 Capítulo 4 Onde eu moro

Galeria Jacques Ardies. Fotografia: Jacques Ardies


HABILIDADE DESENVOLVIDA
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
» (EF01GE01) Descrever caracte-
rísticas observadas de seus luga-
res de vivência (moradia, escola
etc.) e identificar semelhanças e
diferenças entre esses lugares.

SABER
SER
Consciência social
y Atividade 4: A proposta de
questionar os estudantes a res-
peito do que consideram ser
uma moradia digna favorece
a mobilização da competência
que tangencia a consciência
social, ao promover uma refle-
xão sobre a importância da ga-
rantia de moradia digna para
todos os indivíduos.

54

Orientações didáticas AJ_CH1_PNLD23_C04_054a067_LA.indd 54


segurança, a previdência social, a pro- citar as palavras casa, moradia, lar, en- 6/1/21 1:27 PM AJ_C

teção à maternidade e à infância, a as- tre outras. Converse com eles sobre o
y Em continuidade à promoção de ob-
APOIO DIDÁTICO

jetos de conhecimento voltados à per- sistência aos desamparados, na forma significado das palavras citadas, apon-
desta Constituição.” tando possíveis diferenças entre elas.
cepção do sujeito e do seu lugar no
mundo, este capítulo apresenta a dis- y Como direito social, o direito à mora- y Leia em voz alta o texto didático que
cussão a respeito do lugar de moradia. dia deve ser garantido pelo governo, abre o capítulo e peça aos estudantes
em níveis federal, estadual e munici- que a acompanhem.
y Apesar da diversidade que caracteri-
pal. Por isso, é importante informar
za os lugares de moradia, é importante aos estudantes a necessidade de ga- y Incentive-os a se expressar livremente
abordar com os estudantes a ideia de sobre o tema moradia, a fim de rea-
rantir condições mínimas de moradia
dignidade quando se fala desse assunto. à população. lizar uma sondagem que norteará a
y O direito à moradia está preconizado discussão dos temas propostos neste
na Constituição Federal, no capítulo Roteiro de aula capítulo.
referente aos direitos sociais, Art. 6º. y Antes de iniciar as atividades da aber- y Leia, uma a uma, as perguntas que
Segundo o texto da lei, “São direitos tura do capítulo, pergunte aos estudan- abrem o capítulo e reserve, em cada
sociais a educação, a saúde, a alimen- tes como pode ser chamado o lugar uma delas, um momento para a expres-
tação, o trabalho, a moradia, o lazer, a onde as pessoas moram. Eles podem são dos estudantes.

AJ_CH1_PNLD23_C04_054Aa067A_MP.indd 54 7/29/21 16:19


Onde eu moro Capítulo 4 55

PÍTULO
ONDE EU

44
CA

MORO
TODOS NÓS PRECISAMOS
DE UM LUGAR PARA MORAR. AS
MORADIAS SÃO IMPORTANTES
PORQUE PROTEGEM AS
PESSOAS DO FRIO, DA CHUVA E
DO SOL FORTE, POR EXEMPLO.
NA MORADIA, PODEMOS
DESCANSAR, FAZER REFEIÇÕES,
TOMAR BANHO, CONVIVER COM
NOSSOS FAMILIARES E AMIGOS.

PARA COMEÇO DE CONVERSA


1 QUE SENTIMENTOS AS
PESSOAS PARECEM
EXPRESSAR NESSA PINTURA?
Resposta pessoal.
2 QUAL É A IMPORTÂNCIA
DE TER UM LUGAR PARA
MORAR?
Resposta pessoal.
3 COMO VOCÊ SE SENTE EM
SUA MORADIA?
Resposta pessoal.
4 EM SUA OPINIÃO, O SABER

QUE É UMA MORADIA SER

DIGNA?
Resposta pessoal.

LUCIA BUCCINI. CAFÉ NO QUINTAL,


2013. ÓLEO SOBRE TELA.

CINQUENTA E CINCO 55

27 PM
y Atividade 1: A moradia pode ser com-
AJ_CH1_PNLD23_C04_054a067_LA.indd 55
y Atividade 3: Para estimular a reflexão6/1/21 1:27 PM
de vida, às situações de convívio e à
preendida como um lugar de convi- proposta nessa atividade, é possível própria noção de temporalidade.
APOIO DIDÁTICO
vência familiar. Nesse sentido, se julgar resgatar os temas norteadores dos ca- y Atividade 4: O trabalho com a noção
conveniente, provoque os estudantes a pítulos precedentes: nome, família e ro- de moradia digna pode acontecer, por
refletir sobre a relação entre os senti- tina. No âmbito da casa, o nome pode exemplo, com questionamentos volta-
mentos que têm em relação à família e ser substituído por apelidos afetuosos dos à segurança da habitação, às ga-
à moradia. Estimule-os para que con- que talvez não sejam utilizados fora rantias de proteção que ela oferece em
cluam a respeito desse paralelo. dali. O lugar de moradia pode ser, por relação às condições climáticas, como
y Atividade 2: Ter um lugar para morar exemplo, uma forma de definir quem é frio e chuva, ou condições atreladas
implica refletir sobre necessidades parente e quem não é parente. Por fim, à qualidade de vida e ao bem-estar,
materiais (abrigar-se da chuva ou do grande parte da organização da rotina como as características que eviden-
frio, por exemplo), mas também so- de uma criança acontece na moradia ciam, ou não, o saneamento básico.
bre necessidades simbólicas (a casa (acordar, tomar banho, alimentar-se,
é o primeiro lugar de convivência de brincar, estudar), portanto, relacionar
uma criança e, por isso, transmite sen- esse cotidiano com as características do
timentos como conforto, segurança, espaço permite o desenvolvimento de
bem-estar). habilidades associadas à condição

AJ_CH1_PNLD23_C04_054Aa067A_MP.indd 55 7/29/21 16:19


56 Capítulo 4 Onde eu moro
MORADIA: LUGAR DE CONVIVÊNCIA
HABILIDADES DESENVOLVIDAS NAS MORADIAS, AS PESSOAS PARTILHAM ALEGRIAS E
NO TEMA “MORADIA: LUGAR
DE CONVIVÊNCIA”
DIFICULDADES E CONVIVEM EM DIVERSAS SITUAÇÕES.
» (EF01GE01) Descrever caracte- AS MORADIAS COSTUMAM TER DIFERENTES ESPAÇOS
rísticas observadas de seus luga-
res de vivência (moradia, escola
INTERNOS E PODEM SER FEITAS DE VÁRIOS TIPOS DE
etc.) e identificar semelhanças e MATERIAIS. OBSERVE A IMAGEM.
diferenças entre esses lugares.
» (EF01GE06)

Vanessa Alexandre/ID/BR
Descrever e com-
parar diferentes tipos de mo-
radia ou objetos de uso co-
tidiano (brinquedos, roupas,
mobiliários), considerando técni-
cas e materiais utilizados em sua
produção.
» (EF01HI04) Identificar as diferen-
ças entre os variados ambientes
em que vive (doméstico, escolar
e da comunidade), reconhecendo
as especificidades dos hábitos e
das regras que os regem.

Lar
O lar é algo que de repente se
separa. (Juliana Escobar, 10 anos)
Calor de onde vem toda a família.
(Carlos Gómez, 12 anos)
É como ter minha vida lá dentro
e estou com minha família. (Pauli- 1 VOCÊ RECONHECE OS ESPAÇOS REPRESENTADOS NA
na Uribe, 10 anos)
IMAGEM DESSA CASA? ESCREVA QUAIS SÃO ELES.
É onde se morre. (César Andrés
Miranda, 6 anos) Resposta pessoal. Espera-se que os alunos mencionem cozinha, sala, quartos,
A casa dos seres vivos, onde se
escondem e vivem muito bem. banheiros, varanda e quintal.
(Flávio A. Rastrepo, 10 anos)
Uma pessoa que vive nisso. (Ye-
2 QUAIS ATIVIDADES VOCÊ COSTUMA REALIZAR EM SUA
senia García, 7 anos) MORADIA?
Um lar é uma creche. (Zarolina Resposta pessoal.
Zuluaga, 8 anos)
É onde se fica noite e dia. 3 DO QUE VOCÊ MAIS GOSTA EM SUA MORADIA? POR QUÊ?
(Estephanie Montoya, 9 anos)
Respostas pessoais.
É um inferno. (María José
García, 8 anos)
56 CINQUENTA E SEIS
NaraNjo, Javier (org.). Lar. Em: Casa
das estrelas: o universo contado pelas
crianças. São Paulo: Editora Planeta do
Brasil, 2018. p. 76-77.
Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C04_054a067_LA.indd 56 6/1/21 1:27 PM
variam quando se compara a moradia à
escola.
y Associar a moradia a um espaço de con-
APOIO DIDÁTICO

vivência familiar permite suscitar refle-


Roteiro de aula
xões orientadas a respeito da noção de
lar”. Nesse sentido, é possível investigar y Para ampliar a referência que atrela a
os sentimentos que os estudantes nu- casa ao lar, se julgar apropriado, utilize o
trem pela própria casa. texto sugerido no boxe desta página do
y Nesse tema, é importante explorar a manual e leia as definições da palavra
percepção deles sobre os cômodos da lar dadas pelos estudantes do profes-
casa, lugares específicos reservados a sor Javier Naranjo, que as compilou no
atividades determinadas. O banheiro livro supracitado. Em seguida, converse
não desempenha a mesma função na com os estudantes sobre a diversidade
casa do que, por exemplo, a cozinha. de significados apresentados, estimu-
y Cada divisão da casa implica um conjun- lando-os a refletir sobre as definições
to de regras e comportamentos especí- que mais se aproximam ou mais se dis-
ficos associado à função de cada cô- tanciam dos significados apontados por
modo. Essas regras e comportamentos eles anteriormente.

AJ_CH1_PNLD23_C04_054Aa067A_MP.indd 56 7/29/21 16:20


Onde eu moro Capítulo 4 57
PARA TER UM LUGAR DE CONVIVÊNCIA DE QUALIDADE,
NÃO BASTA TER UM LUGAR PARA MORAR. AS PESSOAS
PRECISAM TER UMA MORADIA DIGNA. ISSO SIGNIFICA QUE Em consonância com o Comen-
tário Geral n. 4, de 12 de dezembro
A MORADIA PRECISA APRESENTAR BOAS CONDIÇÕES de 1991, do Comitê dos Direitos
DE CONSERVAÇÃO E DE HIGIENE, ALÉM DE OFERECER Econômicos, Sociais e Culturais
da Organização das Nações Unidas
SEGURANÇA E CONFORTO AOS MORADORES. – ONU, moradia adequada não é
UMA MORADIA DIGNA PRECISA SER ATENDIDA POR aquela que apenas oferece guarida
contra as variações climáticas. Não
SERVIÇOS ESSENCIAIS, COMO FORNECIMENTO é apenas um teto e quatro paredes.
DE ÁGUA POTÁVEL E ENERGIA ELÉTRICA, ÁGUA POTÁVEL: É muito mais: É aquela com condi-
ÁGUA LIMPA,
ção de salubridade, de segurança
COLETA DE ESGOTO E LIXO, OFERTA DE ADEQUADA
AO CONSUMO e com um tamanho mínimo para
TRANSPORTE PÚBLICO, DE ESCOLAS, DE HUMANO. que possa ser considerada habitá-
POSTOS DE SAÚDE, ENTRE OUTROS. vel. Deve ser dotada das instalações
sanitárias adequadas, atendida
pelos serviços públicos essenciais,
4 COMO DEVE SER UMA MORADIA DIGNA? FAÇA UM DESENHO
entre os quais água, esgoto, energia
REPRESENTANDO ESSE LUGAR. elétrica, iluminação pública, coleta
de lixo, pavimentação e transpor-
te coletivo, e com acesso aos equi-
Desenho do estudante. pamentos sociais e comunitários
básicos (postos de saúde, praças de
lazer, escolas públicas, etc.).
MiNistério Público do ParaNá. Habitação
e Urbanismo. Direito à moradia. Núcleo
de Pesquisa e Informação (NPI).
Disponível em: http://www.urbanismo.
mppr.mp.br/modules/conteudo/
conteudo.php?conteudo=9. Acesso em:
27 maio. 2021.

5 EM SUA OPINIÃO, O QUE PODERIA SER FEITO PARA


RESOLVER OS PROBLEMAS DAS PESSOAS QUE NÃO
TÊM UMA MORADIA DIGNA? CONVERSE COM OS COLEGAS E
O PROFESSOR. Resposta pessoal.

CINQUENTA E SETE 57

y Atividade
AJ_CH1_PNLD23_C04_054a067_LA.indd 57
1: Incentive os estudantes a y Atividade 4: Converse com os estudan- 6/1/21 1:27 PM
em janelas, portas, paredes. Outras
descrever a imagem, observando a di- tes sobre as condições mínimas que de- soluções, no entanto, são de responsa-
APOIO DIDÁTICO
visão de cômodos e destacando os ob- finem uma moradia digna, abordando, bilidade do governo, como a pavimen-
jetos que compõem cada ambiente e as nessa discussão, o conceito de água tação e a manutenção de ruas, o forne-
atividades praticadas pelas pessoas ali potável, elemento fundamental para a cimento de luz elétrica.
qualidade de vida e o bem-estar.
representadas. y Enfatize para os estudantes que ter
y Atividades 2 e 3: Com o objetivo de
y Após a discussão coletiva sobre mora-
uma moradia é um direito de todos os
dia digna, oriente os estudantes para
desenvolver a habilidade EF01GE01, que desenhem as próprias percepções cidadãos e que essa moradia deve ser
converse com os estudantes sobre as a respeito da noção aprimorada coleti- digna, ou seja, ter tamanho adequado
atividades que eles realizam em suas vamente. à quantidade de pessoas que nela resi-
moradias, estimulando a troca de ex- y Atividade 5: Os estudantes devem per- dem, acesso à água potável, à rede de
periências entre eles e orientando- ceber que alguns problemas podem ser esgoto, à energia elétrica, à coleta de
-os para que respondam às demais resolvidos pelos próprios moradores, lixo, a escolas e a postos de saúde nas
questões. como a limpeza de casa e os reparos imediações, entre outros serviços.

AJ_CH1_PNLD23_C04_054Aa067A_MP.indd 57 7/29/21 16:20


58 Capítulo 4 Onde eu moro
DIFERENTES MORADIAS
HABILIDADES DESENVOLVIDAS COMO VOCÊ DEVE TER VISTO, AS MORADIAS SÃO
NO TEMA “DIFERENTES
MORADIAS”
DIFERENTES UMAS DAS OUTRAS. HÁ CASAS COM QUINTAL,
» (EF01GE01) Descrever caracte- HÁ APARTAMENTOS, HÁ CASAS FEITAS DE PALHA E MUITOS
rísticas observadas de seus luga- OUTROS TIPOS DE MORADIA. OBSERVE AS IMAGENS.
res de vivência (moradia, escola
etc.) e identificar semelhanças e

Chico Ferreira/Pulsar Imagens

Maila Facchini/Shutterstock.com/ID/BR
diferenças entre esses lugares.
» (EF01GE06) Descrever e com-
parar diferentes tipos de mo-
radia ou objetos de uso co-
tidiano (brinquedos, roupas,
mobiliários), considerando técni-
cas e materiais utilizados em sua
produção.

OCA EM ALDEIA INDÍGENA CASA FEITA DE MADEIRA, NO


PATAXÓ, NO MUNICÍPIO DE PORTO MUNICÍPIO DE CARLOS BARBOSA,
SEGURO, BAHIA. FOTO DE 2019. RIO GRANDE DO SUL.
FOTO DE 2020.

Luciana Whitaker/Pulsar Imagens

Marcos Casiano/Shutterstock.com/ID/BR
MORADIA CHAMADA DE SOBRADO, MORADIAS CONSTRUÍDAS COM
NO MUNICÍPIO DE AIMORÉS, MINAS MADEIRAS E TELHAS, NO MUNICÍPIO
GERAIS. FOTO DE 2019. DE PLANALTINA, GOIÁS.
FOTO DE 2019.

PARA E
XPLORAR

O LIVRO DAS CASAS, DE LIANA LEÃO. SÃO PAULO: CORTEZ, 2014.


CASA É UMA PALAVRA CURTA, MAS TEM GRANDE SIGNIFICADO. NESSE LIVRO,
VOCÊ VAI DESCOBRIR VÁRIOS TIPOS DE CASA E SEUS SIGNIFICADOS.

58 CINQUENTA E OITO

Orientações didáticas yA
AJ_CH1_PNLD23_C04_054a067_LA.indd 58
construção de pau a pique, apre- Roteiro de aula 6/18/21 5:12 PM

sentada aos estudantes, por exemplo,


y A diversidade de tipos de moradia está y Depois de fazer a leitura do texto didá-
APOIO DIDÁTICO

são ambientalmente mais adequadas, tico, solicite aos estudantes que descre-
relacionada à possibilidade de utiliza-
em razão dos materiais que utilizam. vam cada moradia retratada nas fotos.
ção de diferentes técnicas e materiais
Essa técnica, amplamente utilizada no
em sua construção. Além disso, dadas
passado, tem retornado à cena atual
y Explore com os estudantes as fotos
as características naturais, alguns mo- desta dupla de páginas e leia para eles
em construções planejadas com base as respectivas legendas. Chame a aten-
delos de moradia são mais apropriados no conceito de sustentabilidade, pois
às condições ambientais do que outros. ção deles para o lugar onde se encon-
não impacta tão negativamente o meio tram as moradias retratadas, relacio-
y Dessa forma, os estudantes devem ambiente. nando as características delas a esse
ser levados a compreender, aos pou-
y Você pode ampliar os exemplos co- lugar, levando-os a adquirir a noção
cos, que, dependendo do lugar e do mentando que as moradias existentes de que os materiais que o lugar ofere-
que ele oferece, da cultura e do poder nos locais onde há a ocorrência de ce (pedras, barro, palha), as condições
aquisitivo das pessoas que dele fazem neve são muito diferentes das moradias de frio, calor, muita ou pouca chuva, o
parte e também da época de constru- onde não neva, porque as construções nível de renda dos moradores, entre ou-
ção, as moradias vão apresentar dife- devem suportar a umidade e o frio, ofe- tros aspectos, influenciam a construção
rentes características. recendo proteção aos moradores. das moradias.

AJ_CH1_PNLD23_C04_054Aa067A_MP.indd 58 7/29/21 16:20


Onde eu moro Capítulo 4 59

Mauro Akiin Nassor/Fotoarena

Rubens Chaves/Pulsar Imagens


Atividade complementar
y Existe uma grande diversidade
de tipos de moradia. Nesta dupla
de páginas, são apresentados al-
guns exemplos. Caso os tipos de
habitação existentes na comuni-
dade em que vivem os estudan-
tes não tenham sido contempla-
dos, solicite-lhes uma pesquisa,
em jornais e revistas, impressos
ou digitais, de moradias seme-
PALAFITA, CASA CONSTRUÍDA SOBRE CASAS ANTIGAS, DO PERÍODO lhantes. Outra possibilidade é
AS ÁGUAS DE UM RIO, NO MUNICÍPIO COLONIAL. IGUAPE, SÃO PAULO. FOTO eles fotografarem a própria resi-
DE SANTANA DO AMAPÁ, AMAPÁ. DE 2019. dência e trazer a foto para a aula
FOTO DE 2020. em uma data combinada. Esti-
mule os estudantes a descrever

Dasayev Diogo/Shutterstock.com/ID/BR
Leo Caldas/Pulsar Imagens
as próprias moradias.

CASA DE PAU A PIQUE. ITACURUBA,


PERNAMBUCO. FOTO DE 2019.

PAU A PIQUE: CONSTRUÇÃO FEITA DE


BARRO E VARAS, GALHOS DE ÁRVORE PRÉDIOS DE APARTAMENTOS, NO
OU BAMBUS. MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE, MATO
GROSSO DO SUL. FOTO DE 2020.

1 CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR SOBRE


AS QUESTÕES A SEGUIR.
A. QUAL DAS MORADIAS RETRATADAS NAS FOTOS DESTA
PÁGINA E DA ANTERIOR SE PARECE MAIS COM A SUA?
Resposta pessoal.
B. QUE DIFERENÇAS VOCÊ OBSERVA ENTRE AS MORADIAS
Espera-se que os estudantes apontem o
MOSTRADAS NAS FOTOS? uso de diferentes materiais de construção,
diferentes cores, formas e localizações.
C. QUE SEMELHANÇAS EXISTEM ENTRE ESSAS MORADIAS?
Todas as moradias apresentam cobertura e aberturas, como portas e janelas.
CINQUENTA E NOVE 59

y Atividade 1: Oriente a conversa propos-


AJ_CH1_PNLD23_C04_054a067_LA.indd 59
dante. A obra reflete sobre a semântica
6/1/21 1:27 PM

ta nessa atividade. A imagem das mo- implicada na ideia de casa, provocando a


APOIO DIDÁTICO

radias improvisadas com pedaços de reflexão sobre aspectos tanto concretos


madeira e telhas no município de Pla- quanto abstratos. Se optar pela explora-
naltina (GO) pode chamar a atenção da ção da obra em sala de aula, faça uma
turma. Se julgar oportuno, fale sobre a roda de leitura e projete, da forma mais
situação de pessoas que vivem em mo- conveniente, as imagens que ilustram as
radias precárias, construídas em encos- páginas do livro, pois elas são conteúdo
tas de morros ou em áreas sujeitas a en- fundamental para apreender toda a com-
chentes, sempre partindo da realidade plexidade do tema. Se, entretanto, op-
dos estudantes que compõem a turma tar pela indicação do estudo da obra no
e tomando o cuidado para não causar âmbito familiar, peça aos estudantes que
constrangimentos nem dar margem a façam, após a leitura, um desenho que re-
manifestações preconceituosas. presente as aprendizagens acionadas ao
y Se julgar apropriada ao contexto da tur- longo desse processo. Promova, no retor-
ma, oriente a leitura, em casa ou na sala no às atividades na sala de aula, uma con-
de aula, da obra O livro das casas, de versa sobre o livro para que os estudantes
Liana Leão, sugerida no Livro do Estu- possam compartilhar suas impressões.

AJ_CH1_PNLD23_C04_054Aa067A_MP.indd 59 7/29/21 16:20


60 Capítulo 4 Onde eu moro
OS CÔMODOS DA MORADIA
HABILIDADE DESENVOLVIDA AS MORADIAS PODEM SER DIVIDIDAS EM DIFERENTES
NO TEMA “OS CÔMODOS DA
MORADIA”
ESPAÇOS, COMO QUARTO, SALA, COZINHA, BANHEIRO, ENTRE
» (EF01HI04) Identificar as dife- OUTROS. ELES SÃO CHAMADOS CÔMODOS. NELES, A FAMÍLIA
renças entre os variados am- CONVIVE E REALIZA VÁRIAS ATIVIDADES.
bientes em que vive (doméstico,
escolar e da comunidade), re-
conhecendo as especificidades 1 OBSERVE ALGUNS CÔMODOS DE UMA CASA. LIGUE COM UM
dos hábitos e das regras que os TRAÇO CADA IMAGEM À LEGENDA CORRETA.
regem.

Ilustrações: Ilustra Cartoon/ID/BR


COZINHA: CÔMODO QUARTO: CÔMODO SALA: CÔMODO
ONDE SÃO ONDE AS PESSOAS ONDE AS PESSOAS SE
PREPARADAS AS DESCANSAM, REÚNEM PARA
REFEIÇÕES. NESSE DORMEM E FAZEM CONVERSAR,
CÔMODO, AS OUTRAS ATIVIDADES ASSISTIR À
REFEIÇÕES TAMBÉM QUE NECESSITAM DE TELEVISÃO, OU
PODEM SER SOSSEGO OU DE FAZER OUTRAS
SERVIDAS. CONCENTRAÇÃO, ATIVIDADES
COMO ESTUDAR. SOZINHAS OU EM
GRUPO.

• CONVERSE COM O PROFESSOR E OS COLEGAS


SOBRE SUA MORADIA. SUA MORADIA TEM OS
CÔMODOS REPRESENTADOS NAS IMAGENS ACIMA? EM
CASO AFIRMATIVO, EXISTEM OUTROS CÔMODOS ALÉM
DESSES? QUAIS? Respostas pessoais.

60 SESSENTA

Orientações didáticas Roteiro de aula


AJ_CH1_PNLD23_C04_054a067_LA.indd 60
onde eles passam mais tempo segun- 6/1/21 1:27 PM AJ_C

y Nem sempre as moradias são divididas y Inicie o trabalho desse tema perguntan- do uma noção de temporalidade que
APOIO DIDÁTICO

em cômodos; por isso, esse tema deve do aos estudantes o que é um cômodo divide o dia e a noite. Como essa no-
ser tratado com sensibilidade, de acordo de uma moradia, quais são os cômodos ção já foi desenvolvida no capítulo re-
com a realidade escolar. Por outro lado, que eles conhecem e quais são as ativi- ferente à rotina, aproveite para resgatar
é comum que as habitações ocidentais dades realizadas em cada um. o conceito e reforçar a aprendizagem.
contemporâneas sejam assim divididas. y Atividade 1: Peça aos estudantes que Depois de realizar o item b, organize os
y Há algumas razões que justificam a divi- identifiquem os cômodos representa- estudantes em duplas para que compa-
são das habitações em cômodos; entre dos nas ilustrações. Depois, leia com rem os desenhos.
elas, é possível destacar a preservação eles a descrição de cada cômodo. Por
da privacidade e a constituição de regras fim, oriente-os a ligar as ilustrações dos y Estimule a turma a reconhecer os espa-
cômodos aos textos correspondentes. ços de suas moradias e os lugares onde
de conduta que associam determinados
espaços a um conjunto específico de Se julgar apropriado às habilidades lei- passam mais tempo com a família.
comportamentos e de regras de condu- toras dos estudantes, peça a alguns de- Aproveite a oportunidade para pergun-
ta (por exemplo, assim como o banheiro les que leiam as legendas para a turma. tar quais são os cômodos de que mais
não é destinado às refeições, a cozinha y Atividade 2: Nessa atividade, os estu- gostam e os de que menos gostam e
não é destinada à higiene pessoal). dantes farão desenhos dos cômodos peça-lhes que justifiquem os motivos.

AJ_CH1_PNLD23_C04_054Aa067A_MP.indd 60 7/29/21 16:20


Onde eu moro Capítulo 4 61
2 HÁ CÔMODOS NA CASA QUE SÃO MAIS USADOS DE DIA E
OUTROS QUE SÃO MAIS USADOS À NOITE.
A. DESENHE O CÔMODO DE SUA CASA ONDE VOCÊ PASSA
MAIS TEMPO DURANTE O DIA.

Desenho do estudante.

B. AGORA, DESENHE O CÔMODO ONDE VOCÊ PASSA MAIS


TEMPO À NOITE.

Desenho do estudante.

SESSENTA E UM 61

27 PM AJ_CH1_PNLD23_C04_054a067_LA.indd 61 6/1/21 1:27 PM

APOIO DIDÁTICO

AJ_CH1_PNLD23_C04_054Aa067A_MP.indd 61 7/29/21 16:20


62 Capítulo 4 Onde eu moro R
MORADIAS SEM CÔMODOS
HABILIDADE DESENVOLVIDA NEM TODAS AS MORADIAS SÃO ORGANIZADAS EM
NO TEMA “MORADIAS SEM
CÔMODOS”
CÔMODOS. ALGUNS POVOS INDÍGENAS, POR EXEMPLO,
» (EF01GE06) Descrever e com- OS YANOMAMI E OS KALAPALO, VIVEM EM MORADIAS SEM
parar diferentes tipos de mo- DIVISÕES INTERNAS. NESSAS MORADIAS, DIFERENTES
radia ou objetos de uso co-
tidiano (brinquedos, roupas, ATIVIDADES SÃO REALIZADAS EM UM ÚNICO ESPAÇO.
mobiliários), considerando técni-
cas e materiais utilizados em sua

Fabio Colombini/Acervo do fotógrafo


produção. INDÍGENAS: POVOS QUE
HABITAM OS TERRITÓRIOS
ONDE VIVEM HÁ MUITO TEMPO.
Para casa

y Atividade 2: Oriente os pais


ou responsáveis para que auxi-
liem os estudantes na pesquisa NAS MORADIAS YANOMAMIS,
sobre as moradias dos Kalapa- VÁRIAS ATIVIDADES SÃO
lo e dos Yanomami. Peça a eles FEITAS NO MESMO ESPAÇO.
que solicitem aos estudantes FOTO DE HABITAÇÃO
que descrevam as casas que ob- YANOMAMI EM BARCELOS,
servarem ao longo da pesquisa. AMAZONAS. FOTO DE 2010.
Após o início dessa atividade
em casa, os estudantes poderão

Edson Sato/Pulsar Imagens


ser organizados em grupos na
sala de aula para que comparti-
lhem as informações obtidas na
pesquisa.
OS KALAPALO SÃO OUTRO
POVO INDÍGENA QUE
CONSTRÓI SUAS MORADIAS
SEM DIVISÃO DE CÔMODOS.
FOTO DE MORADIA DOS
KALAPALO, NO PARQUE
INDÍGENA DO XINGU, EM
QUERÊNCIA, MATO GROSSO.
FOTO DE 2018.

1 EM GRUPO, CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE QUAIS


PODEM SER AS VANTAGENS E AS DESVANTAGENS DE VIVER
EM UMA MORADIA COM VÁRIOS CÔMODOS E EM UMA
MORADIA SEM CÔMODOS.
Resposta pessoal.
2 COM A AJUDA DE UM ADULTO, PESQUISE NA INTERNET
COMO É A MORADIA DOS KALAPALO E DOS YANOMAMI E
CONTE AOS COLEGAS O QUE VOCÊ DESCOBRIU.
Atividade de pesquisa.
62 SESSENTA E DOIS

Orientações didáticas yÉ
AJ_CH1_PNLD23_C04_054a067_LA.indd 62
importante promover a valorização y Atividade 1: Organize os estudantes em 6/1/21 1:27 PM

da diversidade de saberes e de expe- grupos para que realizem a atividade,


y As diferentes formas de moradia fazem
APOIO DIDÁTICO

parte das tradições culturais de diver- riências culturais e apresentar aos es- que deve contar com sua mediação
sos grupos sociais, inclusive as varia- tudantes algumas formas diferentes de para promover os espaços de fala e de
organização social. escuta em cada grupo. É importante
ções observadas entre os indígenas
permitem compreender que elas não Roteiro de aula que todos possam se expressar.
são homogêneas.
y Peça aos estudantes que observem as y Atividade 2: Após a realização da
y Como o termo indígena aparece em pesquisa, em casa, converse com os
fotos das moradias dos Yanomami e dos
destaque nesse tema, pode ser explo- Kalapalo, e faça algumas perguntas: “O estudantes sobre a organização do
rado com maior profundidade. Esse que está representado nessas fotos?”; espaço interno da casa dos Yanoma-
é um momento oportuno para expli- “Quem são as pessoas que habitam mi e sobre o significado de uma casa
car aos estudantes que muitas vezes essas moradias?”; “As moradias são pa- comunal, aproveitando para reforçar a
nos referimos aos povos indígenas de recidas ou são diferentes das moradias ideia da diversidade de tradições dos
modo genérico. Apesar de existirem estudadas nas páginas anteriores? Por povos indígenas. Se possível, localize
semelhanças entre os diversos povos quê?”. É importante que os estudantes no mapa do Brasil os estados onde
indígenas, cada um deles tem tradições possam se expressar livremente, mes- vivem os Yanomami (AM e RR) e os
culturais próprias e únicas. mo que se distanciem do tema central. Kalapalo (MT).

AJ_CH1_PNLD23_C04_054Aa067A_MP.indd 62 7/29/21 16:20


RE Onde eu moro Capítulo 4 63
PR ES
ESE
N TAÇÕ EM CIMA, EMBAIXO
HABILIDADE DESENVOLVIDA
NA SEÇÃO REPRESENTAÇÕES
PODEMOS ORGANIZAR OS OBJETOS EM CASA DE DIVERSAS » (EF01GE09) Elaborar e utilizar
MANEIRAS. PODEMOS COLOCÁ-LOS EM GAVETAS, EM ESTANTES mapas simples para localizar
elementos do local de vivência,
OU EM CAIXAS, POR EXEMPLO. PODEMOS TAMBÉM FIXAR considerando referenciais espa-
OBJETOS NAS PAREDES, ORGANIZÁ-LOS EM CIMA DE UMA ciais (frente e atrás, esquerda e
direita, em cima e embaixo, den-
SUPERFÍCIE OU EMBAIXO DE ALGUM MÓVEL. tro e fora) e tendo o corpo como
OBSERVE O QUARTO REPRESENTADO A SEGUIR. PERCEBA referência.

COMO OS OBJETOS ESTÃO DISTRIBUÍDOS DE DIFERENTES


MANEIRAS NESSE CÔMODO.
Evolução da noção de espaço
Seguindo esse processo evoluti-
vo da construção da noção de es-

Vanessa Alexandre/ID/BR
paço, o professor deve exercer um
trabalho no sentido da estrutura-
ção do espaço, pois a criança tem
uma visão sincrética do mundo.
Para ela os objetos e o espaço que
eles ocupam são indissociáveis. A
posição de cada objeto é dada em
função do todo no qual ele se inse-
re. E a criança pode perceber esse
todo e não cada parte distintamen-
te. Por esse motivo para crianças
pequenas (até aproximadamente
6 anos), a localização e o desloca-
mento de elementos são definidos
a partir de referenciais dela, quer
dizer, da sua própria posição.
Essa percepção do espaço difi-
1 AGORA, COMPLETE AS FRASES COM AS PALAVRAS EM CIMA culta a distinção de categorias de
OU EMBAIXO. localização espacial (como perto de,
abaixo, no limite de, etc.), tanto para
em cima situar-se como para situar os ele-
A. O COMPUTADOR ESTÁ DA
mentos de forma objetiva. Cabe ao
ESCRIVANINHA. professor ajudar o aluno a estabele-
cer e aclarar essas categorias para
B. A BOLA ESTÁ embaixo DA CAMA. chegar a estruturas de organização
espacial […].
C. OS PATINS ESTÃO embaixo DA ESTANTE. alMeida, Rosângela Doin de; PassiNi,
Elza Yasuko. Evolução da noção de
espaço. In: O espaço geográfico: ensino
e representação. 15. ed. 5. reimp. São
Paulo: Contexto, 2011. p. 27.
SESSENTA E TRÊS 63

Orientação didática
AJ_CH1_PNLD23_C04_054a067_LA.indd 63
y Atividade 1: Com base na imagem 6/1/21 1:27 PM

apresentada, sugira aos estudantes


y A atividade proposta nessa seção pos-
APOIO DIDÁTICO

sibilita explorar o uso de referenciais es- que completem as lacunas com uma
paciais. Contribui, ainda, para o desen- das opções indicadas. De acordo com
volvimento de habilidades associadas o perfil dos estudantes, julgue se é
à literacia. Se julgar conveniente, deixe possível que eles realizem o comando
que os estudantes escrevam, sem au- da atividade de forma mais autônoma.
xílio, as palavras que preenchem as la- Dessa forma, ainda que a leitura das
cunas da atividade, assim, será possível frases possa ocorrer em voz alta, re-
avaliar a autonomia adquirida ao longo serve um momento para que os estu-
do processo de alfabetização. dantes escrevam sozinhos.
y Se considerar interessante, reproduza o
Roteiro de aula mesmo tipo de atividade com os obje-
y Leia para os estudantes o texto didático tos presentes na sala de aula. O impor-
e peça a eles que descrevam a imagem tante, nesse caso, é orientar os estu-
utilizando referenciais espaciais (em cima, dantes para que utilizem os referenciais
embaixo, ao lado, longe de, perto de). espaciais.

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64 Capítulo 4 Onde eu moro
MANTENDO A ORGANIZAÇÃO
HABILIDADE DESENVOLVIDA A MORADIA E OS OUTROS LUGARES QUE FREQUENTAMOS
NO TEMA “MANTENDO A
ORGANIZAÇÃO”
DEVEM SER LIMPOS E ORGANIZADOS. É IMPORTANTE QUE
» (EF01GE04) Discutir e elaborar, TODO MUNDO SEJA RESPONSÁVEL PELA ORGANIZAÇÃO E
coletivamente, regras de conví- MANUTENÇÃO DOS AMBIENTES.
vio em diferentes espaços (sala
de aula, escola etc.). TAMBÉM É IMPORTANTE CUIDAR DE NOSSO CORPO. UMA
Atividade complementar DAS FORMAS DE FAZER ISSO É ADOTAR HÁBITOS DE HIGIENE.
y Pergunte aos estudantes se co- QUANDO LAVAMOS AS MÃOS
nhecem canções que tratam de
hábitos de higiene. Organize a E ESCOVAMOS OS DENTES, MICRORGANISMO: SER VIVO TÃO
turma em grupos para que esco- PEQUENO QUE SÓ PODE SER VISTO
lham uma dessas canções e pre- EVITAMOS SER CONTAMINADOS COM UM APARELHO CHAMADO
parem uma apresentação para o MICROSCÓPIO, QUE PRODUZ
POR MICRORGANISMOS QUE IMAGENS AMPLIADAS.
restante dos colegas. Algumas
sugestões são as canções do TRANSMITEM DOENÇAS.
programa de televisão Castelo
Rá-Tim-Bum, da TV Cultura. VEJA ALGUNS HÁBITOS IMPORTANTES A SEGUIR.

JOGUE O LIXO NO É BOM TOMAR BANHO


CESTO DE LIXO. TODOS OS DIAS.

Bibi Aquino/ID/BR
É IMPORTANTE LAVE SEMPRE AS MÃOS
GUARDAR E ESCOVE OS DENTES
OS BRINQUEDOS APÓS AS REFEIÇÕES E
DEPOIS ANTES DE DORMIR.
DE BRINCAR.

1 COM QUE FREQUÊNCIA VOCÊ COSTUMA REALIZAR


CADA UMA DESTAS ATIVIDADES? CONVERSE COM OS
COLEGAS. Resposta pessoal.

Ilustrações: Raíssa Bulhões/ID/BR


64 SESSENTA E QUATRO

Orientações didáticas AJ_CH1_PNLD23_C04_054a067_LA.indd 64


a impactar mais o acolhimento de no- tância da manutenção de certos hábitos 6/18/21 5:14 PM

vos e melhores hábitos. para a convivência com as pessoas.


y Utilize os balões de fala da ilustração
APOIO DIDÁTICO

para explorar os benefícios dos hábi- y Ao tratar dos microrganismos, fale y Atividade 1: Aproveite para ressaltar a
tos de higiene pessoal e aqueles asso- um pouco sobre as bactérias e escla- importância do cuidado regular com
ciados à organização e à limpeza da reça que existem muitos outros seres a higiene e com a manutenção da saú-
sala de aula. microscópicos, como alguns fungos e de do corpo.
y Aproveite a discussão para fomentar a protozoários. y Se julgar conveniente, ao finalizar o tra-
criação coletiva de regras que facilitem balho com o conteúdo desse tema, pro-
a manutenção da organização e da lim- Roteiro de aula ponha à turma a elaboração de uma lista
peza dos espaços comuns da escola. O y Pergunte aos estudantes por que é bom coletiva dos principais hábitos de higiene
envolvimento dos estudantes no levan- tomar banho todos os dias, escovar os que devemos manter. Os itens podem ser
tamento das necessidades e na elabo- dentes, jogar o lixo no cesto, etc. É fun- registrados na lousa à medida que forem
ração de regras de convivência tendem damental que eles reconheçam a impor- mencionados pelos estudantes.

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Onde eu moro Capítulo 4 65
REG S
I ST R O A ALIMENTAÇÃO HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA SEÇÃO REGISTROS

CADA COMUNIDADE, EM CADA ÉPOCA, TEM SEUS » (EF01HI03) Descrever e distin-


guir os seus papéis e responsa-
COSTUMES NA HORA DE SE ALIMENTAR. POR EXEMPLO, MUITOS bilidades relacionados à família,
à escola e à comunidade.
PRATICANTES DA RELIGIÃO BUDISTA NÃO SE ALIMENTAM DE
CARNE, ISTO É, SÃO VEGETARIANOS. » (EF01HI04) Identificar as dife-
renças entre os variados am-
AO LONGO DO DIA, FAZEMOS VÁRIAS REFEIÇÕES. OS bientes em que vive (doméstico,
escolar e da comunidade), re-
HORÁRIOS, OS NOMES E OS ALIMENTOS QUE COMPÕEM conhecendo as especificidades
ESSAS REFEIÇÕES VARIAM DE ACORDO COM A FAMÍLIA E A dos hábitos e das regras que os
regem.
COMUNIDADE DA QUAL ELA FAZ PARTE.

1 COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, ANOTE NO QUADRO COMPONENTE ESSENCIAL


OS NOMES DAS REFEIÇÕES QUE VOCÊ FAZ, O PERÍODO DO PARA A ALFABETIZAÇÃO
DIA EM QUE COSTUMA REALIZÁ-LAS E AS PESSOAS QUE » Produção de escrita.
ACOMPANHAM VOCÊ EM CADA UMA DELAS. Respostas pessoais.
SABER
SER
Autoconsciência
PESSOAS QUE y Atividade 2: A proposta tan-
NOME DA PERÍODO gencia a competência voltada ao
ACOMPANHAM
REFEIÇÃO DO DIA conhecimento de si, pois ques-
VOCÊ tiona os estudantes sobre gos-
tos e padrões de alimentação.

Para complementar

Alimentação infantil: cartilha de


orientação aos pais. Disponível
Mountain Brothers/Shutterstock.com/ID/BR
em: http://189.28.128.100/nutricao/
docs/evento/ii_forum_edu_an/
alimentacao_infantil_cristiane_
machado.pdf. Acesso em: 28
maio 2021.
Conheça as recomendações
nutricionais específicas para crian-
ças de 6 meses a 10 anos de idade
2 QUAIS SÃO OS ALIMENTOS DE QUE VOCÊ MAIS SABER nessa obra disponibilizada pela
GOSTA? VOCÊ TEM O COSTUME DE COMER SER Prefeitura Municipal de Curitiba
(PR). Ela foi desenvolvida por um
FRUTAS, VERDURAS E LEGUMES? QUAIS DELES SÃO grupo de profissionais da saúde,
SEUS FAVORITOS? Respostas pessoais. como nutricionistas, médicos e
psicopedagogos. Você pode uti-
lizar trechos dela (principalmente
os que se referem à faixa etária
da turma) para trabalhar sobre
SESSENTA E CINCO 65 hábitos alimentares saudáveis, in-
tegrando conhecimentos com o
componente curricular Ciências.
Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C04_054a067_LA.indd 65
nhando o processo de elaboração6/25/21e 2:11 PM

retomada da escrita das palavras. Lem-


y Essa seção propõe a retomada de objetos
APOIO DIDÁTICO

bre-os de que, além do café da manhã,


de conhecimento já trabalhados em capí-
do almoço e do jantar, muitas pessoas
tulo anterior, como a noção de rotina. Se
costumam fazer lanches ao longo do
julgar conveniente, evidencie a continui-
dia. Use como exemplo a hora do re-
dade do processo de aprendizagem e, se
creio, quando boa parte das crianças
necessário, retome e reforce os conteú- costuma fazer uma pequena refeição
dos com os estudantes que apresentarem em companhia dos colegas.
dificuldade de apreensão dos temas.
y Atividade 2: Estimule os estudan-
y Incentivar o consumo de alimentos fres- tes a falar sobre frutas, legumes e
cos e não processados é parte importante hortaliças de que gostam, ou não,
da educação, e entendida como uma das e quais já provaram, deixando cla-
principais bases para uma vida saudável. ro para eles a relevância desses ali-
mentos para a manutenção da saúde
Roteiro de aula do corpo. Saiba mais sobre o tema na
y Atividade 1: Auxilie os estudantes du- sugestão de leitura indicada nesta pági-
rante a atividade de escrita, acompa- na do manual.

AJ_CH1_PNLD23_C04_054Aa067A_MP.indd 65 7/29/21 16:20


66 Capítulo 4 Onde eu moro
PRE
APRENDER SEM
HABILIDADES AVALIADAS NA
SEÇÃO APRENDER SEMPRE
» (EF01GE04) Discutir e elaborar, 1 COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIA O TEXTO E OBSERVE
coletivamente, regras de conví- A IMAGEM.
vio em diferentes espaços (sala
de aula, escola etc.).
» (EF01GE06) Descrever e com- NA MINHA RUA TEM CASAS TÉRREAS, QUE SÃO CASAS
parar diferentes tipos de mo- BAIXINHAS COMO A DA TEREZINHA. E TEM CASAS ALTAS,
radia ou objetos de uso co-
tidiano (brinquedos, roupas, COMO A DO CATAPIMBA, QUE TEM ESCADA DENTRO E CHAMA
mobiliários), considerando técni- SOBRADO. E TEM A CASA DO ZECA, QUE FICA EM CIMA DA
cas e materiais utilizados em sua
produção. PADARIA. E TEM O PRÉDIO ONDE MORA O ALVINHO, QUE É BEM
» (EF01GE08) Criar mapas men- ALTO E ATÉ TEM ELEVADOR.
tais e desenhos com base em RUTH ROCHA. A RUA DO MARCELO. SÃO PAULO: SALAMANDRA, 2001. P. 10.
itinerários, contos literários, his-
tórias inventadas e brincadeiras.
» (EF01GE09) Elaborar e utilizar • AGORA, IDENTIFIQUE NA IMAGEM A REPRESENTAÇÃO DAS
mapas simples para localizar MORADIAS CITADAS NO TEXTO. ESCREVA ABAIXO DE CADA
elementos do local de vivência,
considerando referenciais espa- UMA O NOME DA CRIANÇA QUE MORA LÁ.
ciais (frente e atrás, esquerda e
direita, em cima e embaixo, den-
tro e fora) e tendo o corpo como
referência.
» (EF01HI03) Descrever e distin-
guir os seus papéis e responsa-
bilidades relacionados à família,
à escola e à comunidade.

COMPONENTES ESSENCIAIS

João Picoli/ID/BR
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Compreensão de textos.
» Consciência fonológica e fonêmica.
» Produção de escrita.

Terezinha Zeca Catapimba Alvinho

2 TODOS PRECISAM DE UM LUGAR PARA MORAR.


SABER
A MORADIA DEVE PROTEGER E ACOLHER AS SER
PESSOAS. CONVERSE SOBRE ISSO COM OS COLEGAS
E O PROFESSOR. Veja comentário no Roteiro de aula.

66 SESSENTA E SEIS

Orientações didáticas Roteiro de aula


AJ_CH1_PNLD23_C04_054a067_LA.indd 66
ser dignas. Espera-se também que eles 6/1/21 1:27 PM

percebam que nem todos têm acesso a


y A compreensão sobre moradia digna é y Atividade 1: Faça a leitura comparti-
APOIO DIDÁTICO

um importante objeto de conhecimen- lhada do texto de Ruth Rocha e peça esse tipo de moradia, pois há pessoas
to abordado no capítulo. Por isso, é fun- aos estudantes que identifiquem os em situação de rua, morando embaixo
damental enfatizá-lo nessa seção. nomes das pessoas citadas nele. Se ne- de pontes, principalmente nas grandes
cessário, peça a eles que contornem os cidades. Nessa situação, as pessoas
y É possível utilizar as atividades sugeri-
não têm conforto nem proteção.
das na seção para evidenciar que uma nomes com cores diferentes. Em segui-
moradia digna é, em parte, responsa- da, releia o texto e conduza a realização y Atividade 3: Solicite aos estudantes
bilidade dos coabitantes dela, por isso, da atividade. Esse procedimento pode que narrem os acontecimentos de cada
ainda que a maior responsabilidade em auxiliar os estudantes a identificar a quadrinho, produzindo uma narrati-
relação à limpeza e à organização recaia característica de cada moradia descri- va oral. Conduza a realização da ativi-
sobre os adultos, as crianças podem ser ta associando-a ao nome do morador, dade, auxiliando-os na interpretação
estimuladas a reconhecer a importân- além de facilitar a escrita dos nomes dos quadrinhos. Ao pedir a vassoura
cia da sua participação nas atividades nos espaços apropriados. à mãe, Cascão a fez pensar que ele ia
diárias, especialmente no que tange ao y Atividade 2: Espera-se que os estudan- ajudá-la a varrer a casa, porém ele que-
cuidado com seus objetos, brinquedos tes respondam que, para acolher e pro- ria utilizar o objeto como brinquedo.
e materiais escolares. teger as pessoas, as moradias precisam Converse com os estudantes sobre a

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Onde eu moro Capítulo 4 67
3 TODOS DEVEM COLABORAR PARA MANTER A MORADIA
LIMPA E ORGANIZADA. OBSERVE A HISTÓRIA EM
QUADRINHOS. SABER
SER
Consciência social
y Atividade 2: Colocar-se no
lugar do outro, em um constan-

Mauricio de Sousa Editora Ltda.


te exercício de empatia, facilita
o reconhecimento da diver-
sidade e a compreensão das
diferentes situações de vulne-
rabilidade às quais as pessoas
possam estar expostas. A falta
de moradia digna é uma das
condições de maior vulnerabi-
lidade na sociedade, pois, em
geral, vem acompanhada de
um contexto de vulnerabilida-
de social e de fatores de risco
à saúde e ao bem-estar.

SABER Habilidades de
SER
relacionamento
y Atividade 3d: A propos-
ta favorece a mobilização da
competência voltada ao rela-
cionamento, ao problematizar
a parcela de responsabilidade
das crianças para a manuten-
ção da ordem e da limpeza dos
B. A mãe do espaços onde convivem, espe-
Cascão pensou cialmente a casa e a escola.
que ele iria
ajudá-la na
limpeza da
casa e que
ele também
iria cuidar da QUADRINHO DO CARTUNISTA MAURICIO DE SOUSA.
higiene pessoal “CASCÃO – A VASSOURA”, 2007, PUBLICADA NA REVISTA
e tomar banho. CASCÃO Nº 441, EDITORA GLOBO.

A. O QUE O CASCÃO PEDIU À MÃE DELE? Uma vassoura.

B. O QUE A MÃE DO CASCÃO PENSOU QUE ELE FOSSE FAZER?

C. E O QUE O CASCÃO FEZ COM A VASSOURA?


Ele foi brincar de cavalo de pau com o Cebolinha. SABER
D. COMO VOCÊ COLABORA COM A ORGANIZAÇÃO E SER
A LIMPEZA DE SUA CASA? Resposta pessoal.

SESSENTA E SETE 67

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importância de manter a moradia lim-
pa e organizada e ressalte que todos
APOIO DIDÁTICO

os moradores devem colaborar para a


manutenção da higiene e da organiza-
ção da habitação. Embora os adultos,
obviamente, tenham maior responsabi-
lidade em relação aos cuidados com a
casa, as crianças, pouco a pouco, de-
vem tomar consciência dos impactos
causados por suas atividades cotidia-
nas e da importância de sua colabo-
ração em manter o ambiente limpo e
organizado para o bem-estar de todos.

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67A Conclusão do capítulo 4

CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 4
Sugestões para a avaliação Atividade de remediação
formativa • Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens relaciona-
das às habilidades EF01GE06 e EF01GE09, peça aos estu-
1. Nesse capítulo, intitulado “Onde eu moro”, o tema central dantes que observem no trajeto entre a casa deles e a escola
é a moradia, em seu sentido polissêmico: lar, espaço de duas moradias que sejam significativamente diferentes entre
privacidade, garantia de conforto, lugar de convivência. si (um prédio e uma casa térrea, por exemplo, ou uma casa
Propõe-se que, ao longo das atividades, os estudantes de alvenaria e uma casa de madeira, ou, ainda, uma casa com
sejam estimulados a conceber o conceito de moradia em modelo mais recente e outra com modelo mais antigo). Após
suas várias interpretações. a identificação das diferentes moradias nesse trajeto, oriente
2. No momento destinado à sistematização dos objetos de os estudantes a desenhar cada uma das moradias, lado a
conhecimento abordados ao longo do capítulo, especial- lado, como no quadro a seguir:
mente nas atividades propostas na seção Aprender sem-
pre, é importante avaliar se os estudantes compreende-
ram a diversidade nas formas de moradia.
3. A diversidade nas formas de moradia, conforme retomado
na atividade 1, é explicada por fatores como característi-
cas naturais (neve, frio, calor), escolhas relativas às técni-
cas e aos materiais utilizados na construção e condições
de produção. Em vista disso, é importante que os estudan-
tes sejam capazes de identificar e explicar as diferenças
entre as moradias, mobilizando a habilidade EF01GE06.
4. Além disso, a identificação de moradias, a partir de ca-
racterísticas e de referenciais descritos no texto de apoio,
mobiliza aspectos tanto da habilidade EF01GE08 quanto
da EF01GE09.
5. Na atividade 2, chama-se a atenção para o fato de que
nem sempre o lugar de moradia oferece condições favo-
ráveis ao bem-estar e à qualidade de vida de seus mora-
dores, embora esse seja um direito de todos os cidadãos.
6. Na atividade 3, é importante que os estudantes sejam
capazes de reconhecer que não apenas os adultos são MORADIA 1 MORADIA 2
responsáveis pela manutenção dos diversos espaços nos
quais convive, cabendo também às crianças assumirem Depois de finalizados os desenhos, os estudantes devem
algumas funções importantes em relação ao descarte analisar, com o auxílio do professor, os seguintes pontos:
correto do lixo, ao cuidado com seus brinquedos e seu “Quais as principais diferenças entre as moradias?”, “Quais
material escolar. Dessa forma, mobiliza-se aspectos das hábitos mudam de uma moradia para a outra?” (Por exem-
habilidades EF01GE04 e EF01HI03. plo, é uma casa com escadas ou com elevador, com quintal
7. Se julgar conveniente para consolidar os conhecimentos ou sem quintal?) Você acha que as regras para a convivên-
desenvolvidos ao longo do capítulo, retome a noção de cia mudam de uma moradia para a outra? (Por exemplo,
cômodos como divisões da casa, que se configuram em pessoas que moram em uma casa dentro de um condomí-
espaços de convivência com regras específicas, estabele- nio devem obedecer a regras específicas daquele condo-
cidas de acordo com o fator cultural. A história em quadri- mínio? Ou, ainda, casas muito grandes ou muito pequenas
nhos da seção Aprender sempre é uma ferramenta impor- implicam regras e normas diferentes quanto à organização
tante para avaliar esse ponto. Relembre aos estudantes, se e à higiene). Nesse momento, as diferenças destacadas
nenhum deles comentar espontaneamente, que algumas pelos estudantes podem ser registradas na lousa. Ao com-
moradias, também por questões culturais e, inclusive, por partilhar as análises com a turma, os estudantes vão notar
condições sociais, não apresentam as divisões de cômo- o quão diversas são as casas observadas, pois, ainda que
dos. Embora esse não seja um aspecto avaliado na seção, os modelos de moradia sejam semelhantes, é importan-
pode motivá-los, contribuindo, assim, para o desenvolvi- te incentivar os estudantes a reconhecer diferenças ainda
mento das habilidades associadas ao exercício da empatia. não destacadas pelos colegas.

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Os vizinhos e a vizinhança Capítulo 5 68A

CAPÍTULO 5 OS VIZINHOS E A VIZINHANÇA

Objetivos pedagógicos
1. Caracterizar a noção de vizinhança como uma extensão 4. Relacionar as características da vizinhança aos materiais e
do lugar de moradia, marcada por laços de confiança, às técnicas empregados nas construções das respectivas
ajuda e sociabilidade. moradias.
5. Favorecer o reconhecimento da importância das pessoas
2. Contextualizar o fato de que as paisagens que definem a envolvidas no processo de construção das moradias,
vizinhança se alteram ao longo do tempo, e‑m virtude dos sejam os profissionais que atuam no setor, sejam os vo‑
aspectos culturais e das condições naturais. luntários que participam de mutirões e outras formas de
ajuda coletiva.
3. Fomentar, entre os estudantes, estratégias de observação
6. Promover o desenvolvimento de habilidades que permi‑
e investigação do lugar de moradia, no âmbito das rela‑ tam aos estudantes relacionar as alterações na vizinhança
ções de vizinhança, que contemplem a diversidade que e no vestuário em meio às condições naturais diversifica‑
caracteriza o entorno da própria casa. das ao longo do ano.

Ideias e conceitos-chave do capítulo


Este capítulo aborda os diferentes lugares e tipos do por ações cotidianas de determinados grupos sociais,
de vizinhança com o objetivo de que os estudantes re‑ nos quais eles mesmos estão inseridos.
conheçam a vizinhança como espaço de convívio e de
As reflexões suscitadas ao longo do capítulo abordam,
sociabilidade. Apresentam‑se transformações nos luga‑ também, aspectos relativos aos materiais, às técnicas e aos
res causadas pelos seres humanos ao longo do tempo, profissionais envolvidos no processo de construção das mo‑
considerando‑se a relação entre natureza, recursos e usos radias. Essa perspectiva possibilita que os estudantes reco‑
que os seres humanos fazem desses lugares. Os contextos nheçam as características da paisagem do local onde estão
mobilizados no capítulo possibilitam que os estudantes inseridos, bem como os aspectos da própria moradia e dos
compreendam a ideia de lugar como espaço caracteriza‑ diferentes trabalhos desenvolvidos na comunidade.

Competências e habilidades da BNCC desenvolvidas no capítulo


Competências gerais da Educação Básica 6, 8, 9 e 10

Competências específicas de Ciências Humanas para o


1, 3, 5 e 6
Ensino Fundamental

Competências específicas de Geografia para o Ensino


1, 2, 3, 4, 5 e 6
Fundamental

Competências específicas de História para o Ensino


1, 2 e 4
Fundamental

EF01GE01, EF01GE03, EF01GE06, EF01GE07,


Habilidades de Geografia
EF01GE10 e EF01GE11

Habilidade de História EF01HI04

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68 Capítulo 5 Os vizinhos e a
vizinhança

HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
» (EF01GE01) Descrever caracte‑
rísticas observadas de seus luga‑
res de vivência (moradia, escola
etc.) e identificar semelhanças e
diferenças entre esses lugares.
» (EF01HI04) Identificar as dife‑
renças entre os variados am‑
bientes em que vive (doméstico,
escolar e da comunidade), re‑
conhecendo as especificidades
dos hábitos e das regras que os
regem.

SABER Habilidades de
SER
relacionamento
y Atividade 3: A convivência é
uma habilidade atrelada à mo‑
bilização de diversas compe‑
tências socioemocionias, como
consciência social e tomada de
decisão responsável, mas, prin‑
cipalmente, à habilidade de re‑
lacionamento. À vista disso, se
julgar favorável, encaminhe os
estudantes para uma reflexão
sobre os acordos, as concessões
e as regras que devem existir em
ambientes nos quais convivem
diversos grupos sociais.
Galeria Jacques Ardies. Fotografia: Jacques Ardies

68

Orientações didáticas y O contexto apresentado na pintura que


AJ_CH1_PNLD23_C05_068a081_LA.indd 68
jetos de conhecimento já abordados, 6/1/21 9:28 PM

abre o capítulo serve como base de favorecendo a sistematização e a re‑


y Neste capítulo, é importante que os estu‑
APOIO DIDÁTICO

dantes sejam levados a compor mais um comparação com a realidade dos estu‑ visão. Ademais, a leitura de imagens é
nível da organização social em grupos. dantes, bem como de reconhecimento uma habilidade crucial para o desenvol‑
de diferentes realidades. vimento dos estudantes.
y Nos capítulos iniciais, os estudantes fo‑
ram convidados a se perceberem como Roteiro de aula
y Atividade 1: Após a exploração da ima‑
indivíduos no mundo; em seguida, fo‑ gem pelos estudantes, peça a eles que
ram propostas reflexões sobre sua y Leia o texto didático com os estudantes descrevam a cena retratada e os sujei‑
composição familiar e, assim, eles fo‑ ou, se julgar apropriado à realidade da tos nela presentes com o maior nível
ram gradualmente ajudados a se notar turma, peça a um estudante o leia em possível de detalhamento.
como membros de um grupo social. voz alta. Em seguida, oriente a análise y Atividade 2: Ajude os estudantes a re‑
Neste momento, amplia‑se essa per‑ da obra de Mara D. Toledo. conhecer uma convivência em aparen‑
cepção pela aprendizagem de ques‑ y Em um primeiro momento, incentive te harmonia, apesar das diferenças que
tões relativas à vizinhança. os estudantes a analisar a imagem li‑ possam existir entre as famílias e os in‑
y Esse itinerário formativo que conduz à vremente, sem introduzir as questões divíduos que as compõem.
percepção de si como sujeito no mundo sugeridas na abertura do capítulo. Essa y Motive os estudantes a falar sobre as
deve ser evidenciado aos estudantes. estratégia permite a verificação de ob‑ pessoas que moram perto deles. Ques‑

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1. Pessoas, casas, plantas, árvores, cachorro, animais de
criação, carro de boi, roda de carroça, pássaros, montanhas. Os vizinhos e a Capítulo 5 69
vizinhança
2. Há crianças brincando, adultos conversando, crianças conversando
com adultos, pessoas vendendo e comprando alimentos.

PÍTULO
OS VIZINHOS E

5
CA

A VIZINHANÇA
VOCÊ CONHECE MUITOS
LUGARES, COMO A CASA ONDE
MORA, A CASA DOS VIZINHOS,
A ESCOLA, RUAS E PRAÇAS.
NO ENTORNO DE NOSSA CASA
PODE HAVER VIZINHOS, ANIMAIS
E PLANTAS. NESSES LUGARES,
PODEMOS CONVIVER COM
MUITAS PESSOAS. OBSERVE
ESTA PINTURA.

PARA COMEÇO DE CONVERSA


1 QUE ELEMENTOS VOCÊ
OBSERVA NESSE LUGAR?

2 A PINTURA REPRESENTA
VÁRIAS FAMÍLIAS. COMO AS
PESSOAS DAS DIFERENTES
FAMÍLIAS PARECEM ESTAR
CONVIVENDO UMAS COM AS
OUTRAS?

3 VOCÊ CONHECE AS FAMÍLIAS


QUE MORAM PERTO DE
SABER
SUA MORADIA? VOCÊ SER
CONVIVE COM ELAS?
Respostas pessoais.
MARA D. TOLEDO. VIZINHOS NA FAZENDA. 2019.
ÓLEO SOBRE TELA.

SESSENTA E NOVE 69

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tione‑os acerca das relações de amiza‑
de que eles têm (ou não) com os vizi‑
APOIO DIDÁTICO

nhos e as formas de se relacionar com


eles. Aspectos ligados às diferenças
entre as moradias também podem ser
ressaltados: estudantes que moram em
casas, apartamentos, moradias coleti‑
vas, etc.
y Atividade 3: Incentive os estudantes
a contar como se dá a relação com a
vizinhança. Isso pode variar muito,
dadas as características do lugar de
moradia, as classes sociais e o tempo
da família nesse lugar. Deixe os estu‑
dantes à vontade para compartilharem
até mesmo informações que não evi‑
denciem uma relação direta entre suas
famílias e as famílias vizinhas.

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70 Capítulo 5 Os vizinhos e a
vizinhança QUEM MORA PERTO?
HABILIDADE DESENVOLVIDA OS VIZINHOS SÃO AS PESSOAS QUE MORAM MAIS
NO TEMA “QUEM MORA
PERTO?”
PRÓXIMAS DE NOSSA CASA. MAS A PROXIMIDADE ENTRE OS
» (EF01GE01) Descrever caracte‑ VIZINHOS PODE VARIAR EM CADA LUGAR.
rísticas observadas de seus luga‑
res de vivência (moradia, escola 1 OBSERVE AS IMAGENS A SEGUIR E LEIA AS LEGENDAS.
etc.) e identificar semelhanças e

Ilustrações: Giz de Cera/Tél Coelho/ID/BR


diferenças entre esses lugares.

[…]
O conceito de lugar faz referência
a uma realidade de escala local ou
regional e pode estar associado a
cada indivíduo ou grupo. O lugar
pode ser entendido como a parte REPRESENTAÇÃO
do espaço geográfico efetivamente A FAMÍLIA DE FERNANDO MORA EM UM SÍTIO COM POMARES, SEM PROPORÇÃO
DE DISTÂNCIA
HORTAS E UM RIACHO PERTO DA CASA DELE.
apropriada para a vida, área onde ENTRE OS
ELEMENTOS.
se desenvolvem as atividades co-
tidianas ligadas à sobrevivência
e às diversas relações estabele-
cidas pelos homens. […] O lugar
significa muito mais do que sim-
plesmente uma localização geo-
gráfica, ele está relacionado aos
diversos tipos de experiência e en-
volvimento com o mundo.
JÚLIA E PEDRO MORAM COM O PAI EM UM SOBRADO. NA RUA
Além disso, o lugar também se ONDE ELES MORAM, HÁ OUTRAS FAMÍLIAS QUE TAMBÉM
associa ao sentimento de pertencer MORAM EM CASAS DESSE TIPO.
a determinado espaço, de identifi-
cação pessoal com uma dada área. A. PINTE DE VERMELHO OS ELEMENTOS QUE FERNANDO
Cada localidade possui caracterís- PODE VER NO ENTORNO DA CASA DELE. PINTE DE AZUL
ticas próprias que, em conjunto, OS ELEMENTOS QUE JÚLIA E PEDRO PODEM VER NO
conferem ao lugar uma identidade
própria e cada indivíduo que con- ENTORNO DA CASA DELES.
vive com o lugar, com ele se identi-
fica. Dessa forma, o lugar garante HORTA RUA RIACHO SOBRADOS POMAR
a manutenção interna da situação vermelho azul vermelho azul vermelho
de singularidade. As parcelas do B. QUAL FAMÍLIA DEVE VIVER MAIS PRÓXIMA DE SEUS
espaço geográfico com a qual cada
indivíduo se relaciona e interage VIZINHOS? A FAMÍLIA DE FERNANDO OU A FAMÍLIA
compõe o seu lugar. Cada pessoa DE JÚLIA E PEDRO? CONVERSE COM OS COLEGAS E O
terá um lugar diferente da outra, PROFESSOR. A família de Júlia e Pedro.
na medida em que ambas possuem
vida e cotidiano diferentes. O lugar
70 SETENTA
possui também íntima relação com
os aspectos culturais que marcam
cada sociedade.
Orientação didática
AJ_CH1_PNLD23_C05_068a081_LA.indd 70
para eles, após um tempo suficiente para 6/18/21 5:33 PM

[…] que tentem ler sozinhos.


y Para caracterizar a noção de vizinhan‑
APOIO DIDÁTICO

Lisboa, Severina Sarah. A importância ça, sugere‑se incentivar os estudantes y Atividade 1: Peça aos estudantes que
dos conceitos da Geografia para
a identificar quem são as pessoas que analisem as duas imagens e, em segui‑
a aprendizagem de conteúdos da, que descrevam os elementos que
geográficos escolares. Revista Ponto moram perto de suas casas e sobre o
de Vista, v. 4, n. 1, p. 29‑30, 2007.
podem ser observados por Fernando na
tipo de relação que essas pessoas esta‑
Disponível em: https://periodicos.ufv. primeira imagem e os elementos que po‑
belecem entre si e o lugar onde vivem. dem ser observados por Júlia e Pedro na
br/RPV/article/view/9746/5374. Acesso
em: 17 maio 2021. segunda imagem. No item a, verifique se
Roteiro de aula
os estudantes identificam corretamente
y Oriente os estudantes a observar as duas os elementos observados nas duas situ‑
imagens e a ler as respectivas legendas. ações. No item b, avalie se os estudantes
Se julgar necessário, leia‑as em voz alta compreendem a noção de proximidade.

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Os vizinhos e a Capítulo 5 71
A VIZINHANÇA vizinhança

UM GRUPO DE VIZINHOS FORMA UMA COMUNIDADE. AS HABILIDADES DESENVOLVIDAS


NO TEMA “A VIZINHANÇA”
PESSOAS, AS CASAS EM QUE ELAS MORAM E OS LUGARES
» (EF01GE01) Descrever caracte‑
ONDE ELAS PODEM SE ENCONTRAR E CONVIVER COMPÕEM rísticas observadas de seus luga‑
UMA VIZINHANÇA. res de vivência (moradia, escola
etc.) e identificar semelhanças e
CADA VIZINHANÇA É DE UM JEITO: COM MUITOS OU diferenças entre esses lugares.

POUCOS MORADORES, COM ESTRADAS DE TERRA OU » (EF01GE03) Identificar e rela‑


tar semelhanças e diferenças de
PAVIMENTADAS. A VIZINHANÇA PODE TER PRAÇAS, ÁREAS usos do espaço público (praças,
parques) para o lazer e diferen‑
VERDES, PLANTAÇÕES, COMÉRCIO E LUGARES PARA tes manifestações.
REUNIÕES E FESTAS.
Atividade complementar
VEJA OS EXEMPLOS A SEGUIR. y Oriente os estudantes a observar
a própria vizinhança para que
Luciana Whitaker/Pulsar Imagens
possam descrevê‑la aos colegas,

João Prudente/Pulsar Imagens


A B permitindo uma análise coletiva
das semelhanças e das diferen‑
ças evidenciadas em cada vizi‑
nhança. Se julgar conveniente e
houver disponibilidade de equi‑
pamento fotográfico ou similiar
(celular, tablet), peça aos estu‑
dantes que fotografem o lugar
POVOADO EM UMBURANAS, BAHIA. MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS, MARANHÃO. onde está localizada a casa deles
FOTO DE 2019. FOTO DE 2019. e tragam a imagem para a sala
de aula em uma data combinada
Box Lab/Shutterstock.com/ID/BR

João Prudente/Pulsar Imagens


C D com todos.

PRAÇA EM PIRENÓPOLIS, GOIÁS. FOTO CASA NO MUNICÍPIO DE AREIAS, SÃO


DE 2019. PAULO. FOTO DE 2019.

PARA E
XPLORAR

TURMA DA MÔNICA: LAÇOS. DIREÇÃO: DANIEL REZENDE. BRASIL: PARIS


FILMES, 2019 (97 MIN).
NESSE FILME, UM GRUPO DE AMIGOS, QUE INCLUI MÔNICA, MAGALI,
CEBOLINHA E CASCÃO, PASSA POR AVENTURAS NA VIZINHANÇA PARA
RESGATAR UM CACHORRINHO PERDIDO.

SETENTA E UM 71

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Orientações didáticas bre o que eles entendem por vizinhan‑ por eles mesmos com base nas ima‑
ça. Em seguida, proponha a análise das gens da página.
y Esse
APOIO DIDÁTICO
tema permite ressaltar a impor‑
fotos. y O filme indicado no boxe Para explorar
tância de respeitar os diferentes grupos
sociais, que podem apresentar costu‑ y Incentive os estudantes a descrever as retrata uma série de aventuras e de‑
paisagens observadas e instigue‑os a safios que são superados a partir dos
mes, tradições e modos de vida distin‑
refletir sobre como deve ser a vizinhan‑ laços estabelecidos com os amigos
tos da realidade dos estudantes.
ça em cada uma delas. da vizinhança, reforçando a importân‑
y Além disso, impulsiona o respeito aos
y Oriente‑os também para que obser‑ cia dessas relações. Como a Turma da
diferentes grupos sociais que talvez vi‑ vem que as imagens retratam diferen‑ Mônica é uma referência na literatura
vam na mesma comunidade ou no mes‑ tes usos do espaço público e diferentes infantil dos quadrinhos, a indicação
mo bairro que os estudantes. realidades e modos de vida. do filme pode motivar o interesse dos
Roteiro de aula y Peça aos estudantes que descrevam estudantes pelas personagens, influen‑
os hábitos e costumes da própria vi‑ ciando‑os a buscar outras formas de
y Antes de iniciar o trabalho com esse zinhança (festas, mutirões, etc.) e os adentrar nesse universo. Aproveite, en‑
tema, converse com os estudantes so‑ comparem com as descrições feitas tão, para indicar a leitura dos gibis.

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72 Capítulo 5 Os vizinhos e a
vizinhança AS TRANSFORMAÇÕES DOS LUGARES
HABILIDADES DESENVOLVIDAS TODOS OS LUGARES, INCLUSIVE AS VIZINHANÇAS,
NO TEMA “AS TRANSFORMAÇÕES
DOS LUGARES”
TRANSFORMAM-SE AO LONGO DO TEMPO.
» (EF01GE01) Descrever caracte‑ MUITAS DESSAS TRANSFORMAÇÕES SÃO CAUSADAS PELO
rísticas observadas de seus luga‑
res de vivência (moradia, escola
TRABALHO DAS PESSOAS.
etc.) e identificar semelhanças e
diferenças entre esses lugares. 1 OBSERVE ESTAS IMAGENS. ELAS MOSTRAM O MESMO LUGAR
» (EF01GE03) Identificar e rela‑ EM DOIS MOMENTOS DIFERENTES.
tar semelhanças e diferenças de
usos do espaço público (praças,

Em: Gerodetti, João Emilio; Cornejo, Carlos. Lembranças do Brasil: as


capitais brasileiras nos cartões-postais e álbuns de lembranças. São
Paulo: Solaris Edições Culturais, 2004. p. 64. Fac-símile: ID/BR
ANTES
parques) para o lazer e diferen‑
tes manifestações.

COMPONENTE ESSENCIAL CARTÃO-POSTAL


PARA A ALFABETIZAÇÃO COM IMAGEM DO
LARGO SÃO
» Produção de escrita. FRANCISCO, NO
MUNICÍPIO DE
SÃO PAULO.
FOTO DE 1910.
Danilo Verpa/Folhapress

DEPOIS

FOTO DO LARGO
SÃO FRANCISCO,
NO MUNICÍPIO
DE SÃO PAULO.
FOTO DE 2019.

• O QUE MUDOU NESSE LUGAR AO LONGO DO TEMPO?


O QUE PERMANECEU IGUAL?
A fachada das igrejas permaneceu igual. Porém, ao lado das igrejas que

permaneceram na paisagem, surgiram novos prédios. A rua foi asfaltada e tem uma

faixa de pedestres.

72 SETENTA E DOIS

Orientações didáticas AJ_CH1_PNLD23_C05_068a081_LA.indd 72


resses comerciais e imobiliários, podem Pergunte aos estudantes por que, na 6/18/21 5:35 PM

se transformar em áreas comerciais, opinião deles, esses elementos se mo‑


y A análise dos elementos arquitetônicos
APOIO DIDÁTICO

voltadas a bares, restaurantes, bancos, dificam e em que situações há a in‑


e das ruas, praças e paisagens naturais
lojas, farmácias, etc. fluência dos seres humanos. O objetivo
são uma importante fonte de pesquisa
é que eles reflitam sobre a ação humana
histórica, pois permitem identificar mu‑ Roteiro de aula na transformação dos lugares.
danças importantes.
y Leia o texto para os estudantes e de‑ y Atividade 1: Espera‑se que os estu‑
y Trabalhe com os estudantes o conceito pois pergunte a eles se já perceberam dantes identifiquem as transformações
de que os espaços e a vizinhança são que os elementos que caracterizam os ocorridas no largo São Francisco, na
elementos que correspondem à rea‑ diferentes lugares nos quais vivemos se capital do estado de São Paulo. Peça a
lidade social e, por isso, alteram‑se a transformam constantemente. Se hou‑ eles que descrevam tando as mudan‑
partir das transformaões da própria so‑ ver eventos na escola relacionados a ças como as permanências observadas.
ciedade. Bairros que no passado eram essas transformações (como a reforma y Atividade 2: Os estudantes deverão
considerados rurais, por exemplo, po‑ de algum espaço, a troca de algum ob‑ indicar algumas mudanças que estão
dem ter sido incorporados à área urba‑ jeto, como uma mesa ou uma cadeira, ocorrendo em lugares por onde cos‑
na. Áreas domiciliares, devido aos inte‑ entre outros), cite‑os como exemplos. tumam passar. Caso respondam que

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Os vizinhos e a Capítulo 5 73
2 OBSERVE COM ATENÇÃO O CAMINHO QUE VOCÊ FAZ vizinhança

DE CASA PARA A ESCOLA E A SUA VIZINHANÇA. NOS


ÚLTIMOS TEMPOS, VOCÊ PERCEBEU ALGUMA MUDANÇA? Para casa
Resposta pessoal. y Atividade 2: Oriente os estu‑
dantes a observar o trajeto entre
NÃO PERCEBI NENHUMA MUDANÇA. a casa e a escola, observando
mudanças em curso (reformas,
HÁ CASAS OU PRÉDIOS EM CONSTRUÇÃO. demolições, manutenção de jar‑
dins, praças e espaços públicos).
ALGUM PARQUE ESTÁ SENDO REFORMADO. Se julgar interessante, peça aos
pais ou responsáveis que falem
aos estudantes sobre constru‑
ÁRVORES ESTÃO SENDO PLANTADAS EM ALGUM LUGAR. ções que não existiam antes, ou
mudanças na função de cons‑
truções que já existiam. Em ra‑
OUTRA MUDANÇA. QUAL? Resposta pessoal. zão da faixa etária, nem sempre
os estudantes serão capazes de
• CONTE AOS COLEGAS E AO PROFESSOR. perceber as transformações que
podem ser observadas ao longo
3 AGORA, DESENHE UMA MUDANÇA OBSERVADA EM SUA do tempo. Assim, se não houver
nenhuma mudança significati‑
VIZINHANÇA OU NO CAMINHO QUE VOCÊ FAZ DE CASA va em curso, será importante a
contribuição dos membros mais
PARA A ESCOLA.
velhos da família para destacar
as mudanças no lugar ao longo
do tempo.
Desenho do estudante.

SETENTA E TRÊS 73

AJ_CH1_PNLD23_C05_068a081_LA.indd 73 6/1/21 9:28 PM


não notaram nenhuma mudança, in‑
centive‑os a observar o lugar durante
APOIO DIDÁTICO

o percurso de volta para a casa deles


e retome a atividade no dia seguinte.
Possivelmente, isso será mais produti‑
vo, e você terá mais subsídios para tra‑
balhar esse tema.
y Atividade 3: Peça aos estudantes que
façam um desenho registrando uma
dessas mudanças.
y Se julgar conveniente, ao final do tra‑
balho, organize uma roda de conversa
para que os estudantes compartilhem
suas impressões sobre as transforma‑
ções observadas e mostrem seus dese‑
nhos aos colegas.

AJ_CH1_PNLD23_C05_068Aa081A_MP.indd 73 7/30/21 10:27


74 Capítulo 5 Os vizinhos e a
vizinhança MANEIRAS DE CONSTRUIR
HABILIDADES DESENVOLVIDAS AS MORADIAS PODEM SER CONSTRUÍDAS COM
NO TEMA “MANEIRAS DE
CONSTRUIR”
DIFERENTES MATERIAIS. ELAS TAMBÉM PODEM SER
» (EF01GE06) Descrever e com‑ CONSTRUÍDAS DE DIFERENTES MANEIRAS. VAMOS CONHECER
parar diferentes tipos de mora‑ ALGUMAS DELAS.
dia ou objetos de uso cotidiano
(brinquedos, roupas, mobiliários),
considerando técnicas e mate‑ 1 AS PALAFITAS SÃO MORADIAS CONSTRUÍDAS EM ÁREAS
riais utilizados em sua produção. ALAGÁVEIS PELAS ÁGUAS DO MAR OU DE UM RIO. ESSE TIPO
» (EF01GE10) Descrever caracterís‑ DE MORADIA É CONSTRUÍDO SOBRE ESTACAS ALTAS, FEITAS
ticas de seus lugares de vivência
relacionadas aos ritmos da natu‑ DE MADEIRA, PARA EVITAR QUE A CASA SEJA INUNDADA
reza (chuva, vento, calor etc.). QUANDO O NÍVEL DAS ÁGUAS SUBIR. OBSERVE AS FOTOS E
LEIA AS LEGENDAS.
COMPONENTES ESSENCIAIS

James Davis Photography/Shutterstock.com/ID/BR


PARA A ALFABETIZAÇÃO

Arquivo/ADRA Brasil
» Conhecimento alfabético.
» Produção de escrita.

CONSTRUÇÃO DE PALAFITA ÀS PALAFITA NO RIO AMAZONAS,


MARGENS DO RIO MANACAPURU, PRÓXIMA DO MUNICÍPIO DE BELÉM,
AMAZONAS. FOTO DE 2015. PARÁ. FOTO DE 2019.

A. PINTE A OPÇÃO CORRETA. ÀS MARGENS DE UM RIO,


A CONSTRUÇÃO DAS CASAS DE PALAFITAS COSTUMA
OCORRER NO:

PERÍODO DE SECA PERÍODO DE CHEIA


DO RIO. DO RIO.

B. ASSINALE O PRINCIPAL MATERIAL USADO NA


CONSTRUÇÃO DA PALAFITA.

BARRO X MADEIRA FERRO

74 SETENTA E QUATRO

Orientações didáticas y É importante que os estudantes sejam


AJ_CH1_PNLD23_C05_068a081_LA.indd 74
comentem as experiências que possam 6/1/21 9:28 PM AJ_C

levados a refletir sobre o caráter prag‑ ter vivenciado, incentivando‑os com


y Nesse tema, os estudantes vão identi‑
APOIO DIDÁTICO

ficar, descrever e comparar técnicas e mático que orienta a escolha dos mate‑ questões como estas: “Que materiais
materiais que envolvem a construção de riais e das técnicas utilizadas nas mo‑ foram empregados?”; “O que acharam
moradias, além de estudar as caracterís‑ radias. As escolhas não são arbitrárias. mais interessante na obra?”; “Quais pro‑
ticas desses materiais e o uso deles no y Considerando as diferentes técnicas uti‑ fissionais conheceram?”; etc.
cotidiano de diferentes comunidades. lizadas nas construções das moradias, y Atividade 1: Analise com os estudantes
y Os diferentes materiais e técnicas em‑ aproveite a oportunidade para ampliar as imagens de palafitas. Na primeira
pregados para a construção da moradia o vocabulário dos estudantes. Se julgar foto, é possível ver a técnica de cons‑
variam segundo condições de ordem conveniente, escreva as técnicas na lou‑ trução. O termo palafita é utilizado
natural e social: os ritmos da natureza sa para evidenciar os termos e facilitar para designar tanto a moradia quanto
(volume de chuvas, níveis de rios, neve, a aprendizagem deles pelos estudantes. as estacas sobre as quais as casas desse
intensidade dos ventos) e as caracterís‑ tipo se apoiam. No item a, explique aos
ticas sociais (o investimento na constru‑ Roteiro de aula estudantes, caso não estejam inseridos
ção depende da classe social e da renda y Inicie o trabalho perguntando aos estu‑ em comunidades próximas de rios, que
da família, bem como da acessibilidade à dantes se já viram ou acompanharam a as épocas de cheia ocorrem quan‑
matéria‑prima). construção de uma moradia. Deixe que do há aumento no volume de água

AJ_CH1_PNLD23_C05_068Aa081A_MP.indd 74 7/30/21 10:27


Os vizinhos e a Capítulo 5 75
2 VEJA OUTRAS MANEIRAS DE CONSTRUIR MORADIAS vizinhança

RETRATADAS NAS FOTOS A SEGUIR. COMPARE AS DUAS


Atividade complementar
FOTOS E, DEPOIS, ENCONTRE A LEGENDA CORRETA DE
• Peça aos estudantes que façam
CADA UMA.
pesquisa sobre o uso de técni‑
cas tradicionais em construções

Munique Bassoli/Pulsar Imagens

Cadu De Castro/Pulsar Imagens


A B atuais. Oriente os pais ou respon‑
sáveis a auxiliá‑los, se possível,
mediando as ferramentas de pes‑
quisa (livros ou sites da internet).
Marque uma data para que os
estudantes possam compartilhar
suas pesquisas com os colegas.
Para ampliar a análise, mencione
a taipa de pilão, muito utilizada
no Brasil graças à abundância de
barro vermelho (matéria‑prima),
a sua durabilidade e por ser de
execução relativamente fácil. As
construções de taipa e tijolo cru
são consideradas menos preju‑
diciais ao ambiente, pois, além
B TAIPA DE MÃO OU PAU A PIQUE. MORADIA FEITA de utilizarem materiais naturais,
COM TRANÇADO DE BAMBU E BARRO, MUNICÍPIO DE como o barro e a madeira, o bar‑
ro não é cozido em fornos, como
BERTIOGA, SÃO PAULO. FOTO DE 2021.
os tijolos de cerâmica.

A CASA DE ALVENARIA. MORADIA FEITA DE TIJOLOS


DE BARRO UNIDOS POR CIMENTO, MUNICÍPIO DE
TAQUARITINGA, SÃO PAULO. FOTO DE 2018.

3 O PROFESSOR VAI ORGANIZAR UMA ATIVIDADE DE CAMPO


PARA O RECONHECIMENTO DOS TIPOS DE MORADIA QUE
EXISTEM PERTO DA ESCOLA. FAÇA REGISTROS NO CADERNO.
A. DESCREVA AS MORADIAS QUE VOCÊ OBSERVOU.
Resposta pessoal.
B. QUE MATERIAIS FORAM UTILIZADOS NA CONSTRUÇÃO
DESSAS MORADIAS?
Resposta pessoal.
C. VOCÊ OBSERVOU CONSTRUÇÕES MUITO ANTIGAS?
Resposta pessoal.
D. FAÇA UM DESENHO DE UMA CONSTRUÇÃO QUE VOCÊ
CONHECEU. Resposta pessoal.

SETENTA E CINCO 75

28 PM AJ_CH1_PNLD23_C05_068a081_LA.indd 75 6/1/21 9:28 PM


do rio, ocasionado, por exemplo, pela vivem essas técnicas são empregadas campo com os aspectos que devem ser
maior ocorrência de chuvas. O perío‑ na construção de moradias e se na casa observados durante a visita, como os
APOIO DIDÁTICO
do de seca, por sua vez, é marcado onde moram alguma delas foi utilizada. materiais utilizados, a técnica constru‑
pela diminuição do volume de água. No y Acrescente que o uso da argila na cons‑ tiva, o ano de construção. Providencie
item b, os estudantes devem reconhe‑ trução de moradias foi fundamental a assinatura das autorizações dos pais
cer as características da madeira como para o desenvolvimento das primeiras ou responsáveis para a saída a campo.
base para a construção de moradias. comunidades sedentárias de que se y Durante a atividade de campo, incenti‑
y Atividade 2: Descreva as imagens, tem notícia. ve os estudantes a perguntar e a deba‑
que mostram técnicas de construção y Atividade 3: Antes de iniciar a atividade ter sobre o tema em estudo. Se a visita
de moradias. Convide os estudantes de campo, verifique previamente se for monitorada, esclareça os monitores
a descrever as possíveis características há na prefeitura indicações de cons‑ sobre o motivo da visita.
de cada moradia após a construção. truções antigas abertas para visitação y Depois da atividade de campo, promo‑
Verifique se eles compreenderam, ain‑ pública no município. Em caso afirma‑ va a socialização das observações dos
da que de modo introdutório, as técni‑ tivo, defina quando a construção será estudantes por meio de um painel. En‑
cas de construção apresentadas. Per‑ visitada, agendando uma visita ao local coraje a participação de todos e verifi‑
gunte a eles se na comunidade onde escolhido e elaborando um caderno de que se ainda restam dúvidas.

AJ_CH1_PNLD23_C05_068Aa081A_MP.indd 75 7/30/21 10:27


76 Capítulo 5 Os vizinhos e a
vizinhança QUEM FAZ AS MORADIAS?
HABILIDADE DESENVOLVIDA AO LONGO DA HISTÓRIA, A MORADIA SEMPRE FOI UMA
NO TEMA “QUEM FAZ AS
MORADIAS?”
NECESSIDADE HUMANA.
» (EF01GE07) Descrever atividades UMA PRÁTICA ADOTADA AINDA HOJE É A CONSTRUÇÃO
de trabalho relacionadas com o
dia a dia da sua comunidade.
DE MORADIAS POR MUTIRÕES. NO SISTEMA DE MUTIRÃO,
AS PESSOAS SE UNEM PARA CONSTRUIR AS MORADIAS DOS
COMPONENTES ESSENCIAIS INTEGRANTES DA COMUNIDADE ONDE VIVEM, COMO FAZ O
PARA A ALFABETIZAÇÃO
GRUPO RETRATADO NESTA FOTO.
» Conhecimento alfabético.
» Desenvolvimento de vocabulário.

Palê Zuppani/Pulsar Imagens


Atividade complementar
y Se houver profissionais da cons‑
trução na comunidade escolar,
organize, com a coordenação da
escola, uma visita desses traba‑ AAL1939
Casa de alvenaria
lhadores à escola para que ex‑ sendo construída.
ponham aos estudantes algumas De preferência,
informações sobre suas ativida‑ fora do eixo RJ-SP.
des cotidianas. Prepare a turma Tijolos devem estar
antes, informando o nome dos aparentes, assim
como cimento, em
profissionais, a idade e a relação fase inicial. Foto
deles com a comunidade escolar. recente, pós 2019.
Peça aos estudantes que elabo‑ Ver referência AJ
rem previamente perguntas que INT1 p.83
gostariam de fazer aos profis‑
sionais convidados. As pergun‑
tas devem focar no trabalho
desenvolvido por esses profis‑
sionais. Oriente os estudantes a
prestar atenção nos convidados
enquanto estiverem falando, de‑
monstrando respeito aos profis‑
sionais.

MUTIRÃO DE CONSTRUÇÃO DE MORADIAS NA COMUNIDADE JUÇARAL, NO


MUNICÍPIO DE CHAPADINHA, MARANHÃO. FOTO DE 2011.

1 NA COMUNIDADE EM QUE VIVE, VOCÊ JÁ VIU ALGUMA


MORADIA CONSTRUÍDA PELO SISTEMA DE MUTIRÃO?
Resposta pessoal.
2 O QUE LEVA AS PESSOAS A SE ORGANIZAR EM MUTIRÕES?
CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR SOBRE O
ASSUNTO. Resposta pessoal.

76 SETENTA E SEIS

Orientações didáticas AJ_CH1_PNLD23_C05_068a081_LA.indd 76


sionais dessa área tão importante para um desses profissionais à profissão cor‑ 6/1/21 9:28 PM

a comunidade. respondente.
y Antes de iniciar o trabalho com esse
APOIO DIDÁTICO

tema, pergunte aos estudantes se é


Roteiro de aula y Você pode dar exemplos concre‑
mais fácil construir uma casa sozinho tos das funções desses profissionais,
ou com um grupo de pessoas, e por y Atividades 1 e 2: Converse com os es‑ como: a dos pedreiros, que trabalham
quê. Depois, instigue‑os a pensar nas tudantes sobre a importância dos sis‑ em construções e reformas e têm
pessoas que trabalham em uma cons‑ temas de mutirão, usados por algumas habilidade para lidar com materiais
trução, perguntando: “Todos realizam comunidades na construção de mo‑ como cimento, pedra, cal, tijolo, etc.;
as mesmas atividades ou alguns deles radias. Entre os motivos que levam as a dos marceneiros, profissionais que
realizam atividades diferentes?”. pessoas a se organizar em mutirões lidam com madeira; a dos serralhei‑
y Se julgar conveniente, elabore uma está a redução do custo da construção, ros, que trabalham com ferro, criando
lista coletiva das atividades na lousa, já que nesse sistema elimina‑se o gasto armações, estruturas, grades e por‑
que pode ser consultada sempre que com mão de obra. tões; a dos engenheiros, que usam o
necessário. y Atividade 3: Leia para os estudantes a conhecimento técnico para projetar
y Ajude os estudantes a reconhecer as descrição do trabalho de cada profis‑ estradas, edifícios, obras hidráulicas
atividades relacionadas à construção sional representado na ilustração e, se e urbanas; a do mestre de obras, que
civil e a valorizar o trabalho dos profis‑ necessário, auxilie‑os a associar cada fiscaliza as construções desde o início

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Os vizinhos e a Capítulo 5 77
3 OUTRAS MORADIAS SÃO CONSTRUÍDAS COM O TRABALHO vizinhança

DE DIFERENTES PROFISSIONAIS, COMO O PEDREIRO,


O SERRALHEIRO, O MARCENEIRO, O CARPINTEIRO E O Para complementar
ENGENHEIRO.
Segurança e saúde no trabalho.
• OBSERVEM A IMAGEM E ASSOCIEM OS PROFISSIONAIS Disponível em: http://portal.mec.
gov.br/secad/arquivos/pdf/10_
AO TRABALHO QUE ELES DESENVOLVEM. cd_al.pdf. Acesso em: 18 maio
2021.
No volume 10 da Coleção

João Picoli/ID/BR
Cadernos de EJA, lançada em
2007 pelo Ministério da Educa‑
ção, com apoio da Secretaria de
Educação Continuada, Alfabeti‑
zação e Diversidade, são abor‑
dados os principais equipamen‑
tos de proteção individual (EPI)
e outros elementos que zelam
pela segurança e pela saúde no
trabalho. O material fornece in‑
A B C D E F G formações sobre os equipamen‑
tos que garantem o bem‑estar
no trabalho e o resguardo da
F PREPARAM A MASSA, ASSENTAM OS TIJOLOS E saúde dos trabalhadores.
ERGUEM AS PAREDES.

D SOLDA E INSTALA JANELAS E PORTAS DE FERRO.

A MONTA A COBERTURA DE MADEIRA EM QUE


AS TELHAS FICAM APOIADAS.

B INSTALA OS CANOS POR ONDE PASSARÁ A ÁGUA.

G FAZ O PROJETO DA MORADIA, PENSANDO EM


APROVEITAR BEM O TERRENO E OBTER BOA
ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO.

C INSTALA OS FIOS POR ONDE PASSARÁ A ENERGIA


ELÉTRICA.

E COBRE AS PAREDES INTERNAS E EXTERNAS COM TINTA.

4 VOCÊ CONHECE ALGUM PROFISSIONAL QUE TRABALHA


NA CONSTRUÇÃO DE MORADIAS NA COMUNIDADE EM
QUE VIVE? QUAL É A PROFISSÃO DELE? Respostas pessoais.

SETENTA E SETE 77

AJ_CH1_PNLD23_C05_068a081_LA.indd 77
até a conclusão; entre muitos outros Procure trabalhar a realidade dos 6/18/21
es‑ 5:35 PM

exemplos. tudantes perguntando se há na família


APOIO DIDÁTICO

y Atividade 4: Leve os estudantes a re‑ deles alguns dos profissionais citados,


fletir sobre o resultado do trabalho das encorajando‑os a contar de quem se
pessoas, de forma que compreendam trata e o que eles sabem a respeito do
a importância de cada uma delas para trabalho realizado.
a sociedade. Discuta essa ideia de y Existem alguns itens de segurança do
modo que percebam a relevância de trabalho classificados como equipa‑
todos os trabalhadores, independen‑ mentos de proteção individual (EPI).
temente da função, o que levará, em Saiba mais sobre eles na sugestão de
consequência, a atitudes de respeito. site indicada nesta página do manual.

AJ_CH1_PNLD23_C05_068Aa081A_MP.indd 77 7/30/21 10:27


78 Capítulo 5 Os vizinhos e a
vizinhança
PESSOAS E LUGARES
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA SEÇÃO PESSOAS E
LUGARES A MORADIA YANOMAMI
» (EF01GE03) Identificar e rela‑
tar semelhanças e diferenças de
usos do espaço público (praças,
parques) para o lazer e diferen‑ OS YANOMAMI SÃO UM DOS POVOS INDÍGENAS MAIS
tes manifestações. ISOLADOS QUE CONHECEMOS. ELES VIVEM NA FLORESTA
» (EF01GE06) Descrever e com‑
AMAZÔNICA. AS FAMÍLIAS YANOMAMIS CONSTROEM GRANDES
parar diferentes tipos de mo‑
radia ou objetos de uso co‑ MORADIAS EM FORMATO CIRCULAR, AO REDOR DE UM PÁTIO
tidiano (brinquedos, roupas,
mobiliários), considerando técni‑ CENTRAL, CHAMADAS YANOS OU XAPONOS. ESSA MORADIA
cas e materiais utilizados em sua
produção.
PERTENCE A TODAS AS FAMÍLIAS DO GRUPO E PODE ABRIGAR
MAIS DE 150 PESSOAS.
NO PÁTIO CENTRAL, ABERTO E SEM COBERTURA,
ACONTECEM OS JOGOS, AS FESTAS, AS DANÇAS E OS RITUAIS.
OS ESPAÇOS COBERTOS DA MORADIA FICAM AO REDOR DO
PÁTIO CENTRAL.

Companhia das Letrinhas/Arquivo da editora


ILUSTRAÇÃO DE MORADIA YANOMAMI.

78 SETENTA E OITO

Orientação didática AJ_CH1_PNLD23_C05_068a081_LA.indd 78


central, que é descoberta e utilizada lhanças entre o modo de viver das fa‑ 6/18/21 6:32 PM AJ_C

para festas, jogos, rituais, etc. mílias yanomamis e o da própria famí‑


y Inicie as atividades perguntando aos
APOIO DIDÁTICO

estudantes se eles conhecem algum y Atividade 2: Espera‑se que os estudan‑ lia. Deixe que se expressem livremente,
grupo social constituído como família tes respondam que os Yanomami vivem valorizando o respeito à opinião dos
que seja diferente dos grupos com os em grandes casas comunais, que aco‑ colegas. Intervenha em caso de repro‑
quais eles convivem mais regularmente. modam muitas pessoas de diferentes dução de estereótipos, essencialização
Em caso afirmativo, peça‑lhes que des‑ ou outras formas de discriminação em
famílias.
crevam esses grupos e suas práticas. relação aos povos indígenas. Se for o
Depois, leia com eles o texto sobre as
y Atividades 3 e 4: Motive os estudan‑ caso, reforce a importância da diversi‑
tes a analisar as imagens e a identificar dade cultural para a sociedade.
famílias dos Yanomami, explicando as
os materiais utilizados e as atividades
características que marcam esse grupo.
realizadas. O desenvolvimento de ha‑
y Se julgar conveniente, leia para os es‑
tudantes o texto reproduzido na lateral
Roteiro de aula bilidades associadas à leitura e à com‑ desta dupla de páginas. Ele apresenta
preensão de imagens e ilustrações é
y Atividade 1: Espera‑se que os estudan‑ essencial para a aprendizagem.
mais informações sobre os grupos lo‑
tes respondam que as moradias dos in‑ cais yanomamis. Após a leitura, se jul‑
dígenas Yanomami são construídas em y Atividade 5: Incentive os estudantes a gar pertinente, você pode fazer algu‑
formato circular e abertas para a área estabelecer as diferenças e as seme‑ mas perguntas sobre o texto.

AJ_CH1_PNLD23_C05_068Aa081A_MP.indd 78 7/30/21 10:27


Os vizinhos e a Capítulo 5 79
NA PARTE COBERTA DA MORADIA, HÁ ESPAÇOS vizinhança

DESTINADOS PARA CADA FAMÍLIA. NESSES ESPAÇOS SÃO


REALIZADAS DIVERSAS Os grupos locais Yanomami
são geralmente constituídos por

Companhia das Letrinhas/Arquivo da editora


ATIVIDADES: PREPARAR uma casa plurifamiliar em forma
O ALIMENTO, CUIDAR de cone ou de cone truncado cha-
mado yano ou xapono (Yanomami
DAS CRIANÇAS, orientais e ocidentais), ou por al-
BRINCAR, CONVERSAR, deias compostas de casas de tipos
retangulares (Yanomami do norte
DESCANSAR, DORMIR,
e nordeste).
ENTRE OUTRAS. Cada casa coletiva ou aldeia
considera-se como uma entidade
ILUSTRAÇÃO DE econômica e política autônoma

Edson Sato/Pulsar Imagens


MORADIA YANOMAMI. (kami theri yamaki, “nós corresiden-
tes”) e seus membros preferem,
idealmente, casar-se nesta comu-
nidade de parentes com um(a)
primo(a) “cruzado(a)”, ou seja, o(a)
filho(a) de um tio materno e uma
tia paterna. Esse tipo de casamen-
to é reproduzido o quanto possível
MORADIA YANOMAMI NO entre as famílias numa geração e
MUNICÍPIO DE BARCELOS, de geração em geração, fazendo da
AMAZONAS. FOTO DE 2012. casa coletiva ou aldeia yanomami
um denso e confortável emaranha-
do de laços de consanguinidade e
Espera-se que os estudantes respondam que são moradias circulares, sem divisão afinidade.
1 COMO SÃO AS MORADIAS DOS INDÍGENAS YANOMAMI? A casa, a aldeia. Povos Indígenas do
interna, onde moram todas as famílias da aldeia. Brasil – Instituto Socioambiental (ISA).
2 COMO VIVEM AS FAMÍLIAS DOS YANOMAMI? Disponível em: https://pib.socioambiental.
Elas moram todas juntas, em um grande grupo, que pode reunir mais de 150 pessoas. org/pt/povo/yanomami/578. Acesso em:
18 maio 2021.
3 QUAIS MATERIAIS FORAM UTILIZADOS NA CONSTRUÇÃO
DA MORADIA DOS YANOMAMI?
Madeiras, palhas, cipós.
4 NA FOTOGRAFIA, QUAIS ATIVIDADES OS YANOMAMI ESTÃO
REALIZANDO? ELAS ACONTECEM DENTRO OU FORA DA
Eles estão descansando em redes, o que acontece dentro da
MORADIA? moradia.

5 COMO VOCÊ E SUA FAMÍLIA SE ORGANIZAM DENTRO DE


CASA? O QUE É PARECIDO E O QUE É DIFERENTE DO MODO
COMO AS FAMÍLIAS YANOMAMIS SE ORGANIZAM?
Respostas pessoais.

SETENTA E NOVE 79

:32 PM AJ_CH1_PNLD23_C05_068a081_LA.indd 79 6/18/21 6:26 PM

AJ_CH1_PNLD23_C05_068Aa081A_MP.indd 79 7/30/21 10:27


80 Capítulo 5 Os vizinhos e a
PRE
APRENDER SEM
vizinhança

HABILIDADES AVALIADAS NA
SEÇÃO APRENDER SEMPRE

Dirceu Portugal/Fotoarena
» (EF01GE01) Descrever caracte‑ 1 OBSERVE AS MORADIAS
rísticas observadas de seus luga‑ EM CONSTRUÇÃO NESTA
res de vivência (moradia, escola
etc.) e identificar semelhanças e FOTO. DEPOIS, CONVERSE
diferenças entre esses lugares. COM OS COLEGAS E O
» (EF01GE03) Identificar e rela‑
PROFESSOR SOBRE AS
tar semelhanças e diferenças de
usos do espaço público (praças, QUESTÕES A SEGUIR. CONSTRUÇÃO DE MORADIAS, NO
parques) para o lazer e diferen‑ MUNICÍPIO DE CAMPO MOURÃO.
tes manifestações. PARANÁ. FOTO DE 2020.
» (EF01GE07) Descrever atividades A. QUAIS SÃO OS PROFISSIONAIS QUE PROVAVELMENTE
de trabalho relacionadas com o
dia a dia da sua comunidade. TRABALHAM NA CONSTRUÇÃO DESSAS MORADIAS?
Engenheiro, pedreiro, marceneiro, eletricista, encanador, pintor.
» (EF01GE10) Descrever caracterís‑
ticas de seus lugares de vivência B. AS MORADIAS PODEM SER CONSTRUÍDAS COM O TRABALHO
relacionadas aos ritmos da natu‑ DE PESSOAS QUE FAZEM PARTE DA COMUNIDADE OU
reza (chuva, vento, calor etc.).
POR PROFISSIONAIS. VOCÊ ACHA QUE TODOS DEVEM
» (EF01GE11) Associar mudanças
de vestuário e hábitos alimenta‑ COLABORAR UNS COM OS OUTROS? POR QUÊ?
res em sua comunidade ao longo Respostas pessoais.
do ano, decorrentes da variação
de temperatura e umidade no
2 VOCÊ CONHECE SEUS VIZINHOS? COSTUMA CONVIVER
ambiente. COM ELES? MARQUE COM UM X AS ATIVIDADES QUE VOCÊ
REALIZA OU GOSTARIA DE REALIZAR COM SEUS VIZINHOS.
Respostas pessoais.
ESTUDAR BRINCAR

OUVIR MÚSICAS VER UM FILME

LER UM LIVRO PASSEAR

3 OS LUGARES MUDAM AO LONGO DOS MESES DO ANO.


EM ALGUNS MESES, FAZ MAIS FRIO. EM OUTROS MESES,
FAZ MAIS CALOR.
A. NO LUGAR ONDE VOCÊ MORA, EM QUAIS MESES FAZ MAIS
FRIO? Resposta pessoal.

B. NEM TODAS AS PESSOAS TÊM ROUPAS ADEQUADAS PARA


USAR NOS PERÍODOS MAIS FRIOS DO ANO. EM SUA OPINIÃO,
O QUE É POSSÍVEL FAZER PARA AJUDAR ESSAS PESSOAS?
Resposta pessoal.
80 OITENTA

Orientações didáticas Roteiro de aula


AJ_CH1_PNLD23_C05_068a081_LA.indd 80
os estudantes começarem a refletir so‑ 6/18/21 6:28 PM

bre a importância do trabalho em grupo


y Essa seção deve ser tomada como um y Para a condução das atividades des‑
APOIO DIDÁTICO

momento de síntese e avaliação dos para o resultado final de uma obra.


sa seção, auxilie os estudantes a com‑
principais objetos de conhecimento preender o comando do enunciado, y Se julgar conveniente, reflita com os
abordados ao longo do capítulo. estudantes sobre os vínculos caracte‑
mas procure encaminhá‑los para que
rísticos que unem a vizinhança em mu‑
y Retome com os estudantes as noções e respondam às questões de forma mais
tirões, ou seja, uma forma de viabilizar
as discussões fundamentais para a rea‑ autônoma. construções acessíveis, que não depen‑
lização das atividades. y Atividade 1: No item a, incentive os es‑ dam de gastos com mão de obra.
y Ressalte a importância da escolha dos tudantes a citar os nomes dos profissio‑ y Atividade 2: Incentive os estudantes a
materiais a serem usados na construção. nais que podem ter trabalhado na cons‑ reconhecer a vizinhança como forma
y Saliente também, se julgar necessário, trução das moradias retratadas na foto, de estabelecer vínculos, que moldam
que os profissionais e as pessoas en‑ como encanador, eletricista, engenhei‑ atividades de lazer e sociabilidade.
volvidos no processo são fundamentais ro, etc. No item b, espera‑se que eles y Atividade 3: Os estudantes devem
para que a moradia seja construída. respondam que sim. O objetivo é fazer perceber que os lugares de vivência

AJ_CH1_PNLD23_C05_068Aa081A_MP.indd 80 7/30/21 10:27


Os vizinhos e a Capítulo 5 81
4 VEJA ESTAS FOTOS DA MESMA AVENIDA EM DUAS ÉPOCAS vizinhança

DIFERENTES E CONVERSE COM OS COLEGAS.


Atividade complementar
y Você pode levar imagens de ani‑

Em: Gerodetti, João Emilio; Cornejo, Carlos. Lembranças de São Paulo: o interior paulista nos
cartões-postais e álbuns de lembranças. São Paulo: Solaris Edições Culturais, 2003. Fotografia: ID/BR
ANTES mais encontrados em diferentes
locais, obtidas em revistas ou li‑
vros, e perguntar aos estudantes
se eles constroem seus abrigos
ou se costumam se abrigar em
locais encontrados no ambiente
onde vivem, entre outras per‑
guntas possíveis, caso julgue in‑
teressante retomar esse assunto.

AVENIDA EM SÃO CARLOS, SÃO PAULO. FOTO TIRADA POR VOLTA DE 1909.

Luciano Queiroz/Pulsar Imagens


DEPOIS

A MESMA AVENIDA RETRATADA NA FOTO ANTERIOR, EM 2018.

A. NA FOTO DE 2018, QUE MUDANÇAS VOCÊ OBSERVA NESSA


AVENIDA? O número de construções aumentou, a avenida foi asfaltada, carros
circulam por ela e foi instalada fiação elétrica.
B. AS CRIANÇAS PODIAM BRINCAR NESSA AVENIDA EM 1909,
ÉPOCA EM QUE A PRIMEIRA FOTO FOI TIRADA? POR QUÊ?
Sim, as crianças podiam brincar na avenida, pois não havia movimento de veículos.
C. EM 2018, AS CRIANÇAS PODIAM BRINCAR NESSA AVENIDA?
Não. A foto de 2018 retrata uma via onde ocorre circulação de
POR QUÊ?
veículos, o que impede o uso da avenida como local para brincar.
OITENTA E UM 81

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variam segundo características natu‑ frio. Incentive‑os a criar hipóteses ou
rais. No item a, ainda que os estudan‑ alternativas para superar esse contex‑
APOIO DIDÁTICO

tes não sejam capazes de identificar to de vulnerabilidade.


o nome dos meses mais frios, eles
podem ser direcionados a identificar
y Atividade 4: Instigue os estudantes a
analisar livremente as imagens, identi‑
o que acontece nesses meses. Por
ficando os pontos de divergência. Isso
exemplo: É um mês de férias escolares
orientará a resposta ao item a. Para os
ou o mês de alguma festa ou come‑
moração típica na cidade? Já no item itens b e c, incentive a reflexão sobre as
b, os estudantes podem desenvolver mudanças nos usos do espaço público,
habilidades associadas à consciência pois os estudantes possivelmente con‑
social que lhes permitam reconhecer cluirão que a foto mais atual retrata a
que as condições sociais às quais as mesma avenida como um espaço que
pes soas estão sujeitas podem deter‑ não permite mais as brincadeiras infan‑
minar o acesso, ou não, a roupas de tis, pois a dinâmica da cidade é outra.

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81A Conclusão do capítulo 5

CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 5
Sugestões para a avaliação formativa
1. Neste capítulo, intitulado Os vizinhos e a vizinhança, o tema central é a discussão sobre os laços criados entre as pessoas
que moram próximas umas das outras. Para que sejam avaliados os objetos de conhecimento abordados ao longo do ca‑
pítulo, a seção Aprender sempre traz um contexto de aprendizagem que resgata as principais reflexões conduzidas neste
capítulo.
2. A sistematização do objeto de conhecimento que mobiliza a habilidade EF01GE07 está evidenciada já na atividade 1 da
seção. É importante que os estudantes sejam capazes de reconhecer como se dá o processo de construção de moradias,
bem como as pessoas nele envolvidas, sejam profissionais que atuam no setor da construção civil, sejam voluntários que
se mobilizam coletivamente para ajudar.
3. Na atividade 2, aborda‑se a compreensão da noção de vizinhança com base na ideia de sociabilidade, que já foi trabalhada
pelos estudantes na atividade 1, na qual eles puderam perceber a importância dos laços com os vizinhos na organização
de mutirões de construção, por exemplo. Essa reflexão também contribui para a mobilização de aspectos da habilidade
EF01GE01.
4. Com base na discussão proposta na atividade 3, os estudantes podem ser avaliados acerca da compreensão da intrínseca
relação entre as características da vizinhança e as condições naturais do lugar (vento, frio, chuva), retomando as habilida‑
des EF01GE10 e EF01GE11.
5. Ainda na atividade 3, os estudantes são levados a refletir sobre situações de vulnerabilidade social, permitindo que sejam
sensibilizadas competências socioemocionais importantes para a compreensão da diversidade social e das condições que
exigem empatia para compreender contextos de dificuldades e, se possível, propor estratégias de superação.
6. Na atividade 4, além do reforço da noção de vizinhança associada à sociabilidade pela ótica das brincadeiras infantis, os
estudantes podem ser avaliados em relação à percepção dos diferentes usos, ao longo do tempo, dos espaços públicos –
no caso, a mesma avenida mostrada em épocas diferentes. Além de outras habilidades importantes relacionadas à com‑
preensão da transformação da realidade social ao longo do tempo, essa atividade mobiliza a habilidade EF01GE03.
7. No geral, ao final do capítulo, os estudantes devem ser capazes de se perceber como sujeitos no mundo, que compõem,
além do grupo familiar – já trabalhado em capítulo anterior –, outros grupos sociais, como é o caso da vizinhança.

Atividade de remediação
• Atividade 1: Considerando possíveis defasagens apresentadas pelos estudantes no processo de desenvolvimento da habi‑
lidade EF01GE07, proponha a eles que realizem uma entrevista com alguém que atue, direta ou indiretamente, no setor da
construção civil.
• Para a realização dessa atividade, os estudantes vão precisar do auxílio dos pais ou responsáveis tanto no momento de iden‑
tificar um profissional da vizinhança para entrevistar quanto no próprio momento da entrevista, auxiliando‑os no registro das
respostas dadas pelo entrevistado, considerando a fase de alfabetização deles.
• Os estudantes, auxiliados por um responsável, deverão preencher uma ficha de entrevista, conforme modelo sugerido:

NOME DA PESSOA ENTREVISTADA:

IDADE:

QUAL A RELAÇÃO COM O ESTUDANTE?

PROFISSÃO:

PRINCIPAIS ATIVIDADES:

QUAL A IMPORTÂNCIA PARA A


SOCIEDADE DAQUILO QUE VOCÊ FAZ
EM SEU TRABALHO?

• A ficha da entrevista deve ser entregue na data marcada pelo professor e poderá ser exposta na sala de aula após a apre‑
sentação aos colegas da turma.

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A escola Capítulo 6 82A

CAPÍTULO 6 A ESCOLA

Objetivos pedagógicos
1. Qualificar o acesso à educação como um direito universal 4. Explicitar os sujeitos que compõem a comunidade escolar,
de todas as crianças e de todos os adolescentes brasilei- motivando os estudantes a reconhecer as especificidades
ros, conforme disposto na Constituição Federal de 1988 e de cada papel desempenhado, bem como as funções e as
no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). responsabilidades que lhes são atribuídas.
2. Promover o reconhecimento da escola como instituição 5. Levar os estudantes a reconhecer a diferença do conjunto
social que abarca as transformações características do de normas que organizam a escola em comparação com
processo histórico. as normas de outros lugares de vivência.
3. Incentivar, nos estudantes, a compreensão dos laços de 6. Relacionar a passagem do tempo à rotina da escola, pen-
afeto que se constituem na escola e que orientam jogos e sada como forma de organização do dia a dia escolar.
brincadeiras.

Ideias e conceitos-chave do capítulo


Considerando o estabelecido pela Constituição Federal na escolar é ponderada ao longo da análise. Considerando a
de 1988 e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, este perspectiva histórica, também são problematizadas as trans-
capítulo trata do direito de todas as crianças terem aces- formações ocorridas nos jogos e nas brincadeiras que com-
so à educação, bem como das responsabilidades relativas põem o universo escolar.
ao Estado e à família no que diz respeito à efetivação
Além disso, são suscitadas reflexões a respeito da im-
desse direito.
portância das diversas pessoas que trabalham na escola e a
Essa abordagem considera que a escola, como institui- frequentam, consideradas em suas peculiaridades de papéis,
ção, reflete o contexto no qual está inserida, sendo, assim, di- funções e responsabilidades. Assim, a amizade com as de-
versa historicamente, o que pode ser notado pelas diferenças mais crianças da escola e a compreensão do papel de profes-
na estrutura arquitetônica dos prédios escolares, por exem- sores e funcionários são destacadas para que os estudantes
plo. A forma de constituição dos espaços escolares e da roti- se percebam como parte da comunidade escolar.

Competências e habilidades da BNCC desenvolvidas no capítulo


Competências gerais da Educação Básica 1, 6, 8, 9 e 10
Competências específicas de Ciências Humanas para o
1, 4, 5, 6 e 7
Ensino Fundamental
Competências específicas de Geografia para o Ensino
3, 4, 5, 6 e 7
Fundamental
Competências específicas de História para o Ensino
1, 2, 3 e 4
Fundamental
EF01GE01, EF01GE02, EF01GE04, EF01GE05,
Habilidades de Geografia
EF01GE07 e EF01GE09
EF01HI01, EF01HI03, EF01HI04, EF01HI05 e
Habilidades de História
EF01HI06

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82 Capítulo 6 A escola

HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
» (EF01GE01) Descrever caracte-
rísticas observadas de seus luga-
res de vivência (moradia, escola
etc.) e identificar semelhanças e
diferenças entre esses lugares.
» (EF01HI06) Conhecer as histó-
rias da família e da escola e iden-
tificar o papel desempenhado
por diferentes sujeitos em dife-
rentes espaços.

Para complementar

Constituição Federal. Disponível


em: http://www.planalto.gov.br/
c c i v i l _ 0 3 /c o n s t i t u i c a o /
constituicao.htm. Acesso em: 19
maio 2021.
Entre outras leis relativas à
educação, o capítulo III, do título
VIII da Constituição Federal de
1988, define as diretrizes funda-
mentais do acesso universal à
educação.

82

Orientações didáticas y Embora


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existam opções de educação Roteiro de aula 6/18/21 7:09 PM AJ_C

não formal, o capítulo focaliza a discus-


yA educação é um direito universal no y Comece o trabalho deste capítulo su-
APOIO DIDÁTICO

Brasil. O capítulo III da Constituição Fe- são da educação na perspectiva esco- gerindo aos estudantes que observem,
deral de 1988, no seu artigo 205, assim lar e, portanto, formal. analisem e descrevam os elementos
a define: “A educação, direito de todos y A escola como instituição deve ser tra- que compõem a ilustração. Permita
e dever do Estado e da família, será balhada com os estudantes em sua di- que eles se expressem livremente, pois
promovida e incentivada com a colabo- mensão sócio-histórica, pois ela reflete isso possibilitará uma sondagem dos
ração da sociedade, visando ao pleno seu tempo e forma os estudantes de conhecimentos prévios deles em rela-
desenvolvimento da pessoa, seu prepa-
cada época. ção ao tema.
ro para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho” . y Nessa abertura de capítulo, é importan- y Pergunte à turma se alguém gostaria
te investigar os conhecimentos prévios de fazer a leitura em voz alta do texto
y É fundamental abordar a educação
dos estudantes em relação à escola, es- didático. Se necessário, auxilie os vo-
como um direito social, garantido por
meio da criação e da gestão das esco- pecialmente na sua relação com a pas- luntários nesse processo.
las, instituições essencialmente dedica- sagem do tempo, evidenciada nas es- y Atividade 1: Peça aos estudantes que
das à educação. truturas arquitetônicas de cada época. indiquem coletivamente as semelhan-

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A escola Capítulo 6 83

Consciência social
PÍT UL O
SABER

66
SER

CA
A ESCOLA y Atividade 3: A proposta da
atividade é que os estudantes
sejam capazes de identificar
que a diversidade na confi-
TODAS AS CRIANÇAS TÊM guração das escolas está re-
lacionada à diversidade da
O DIREITO DE FREQUENTAR A própria sociedade, especial-
mente quando se consideram
ESCOLA. PARA ISSO, É PRECISO as mudanças e transforma-
QUE EXISTAM ESCOLAS EM ções marcadas pela passagem
do tempo. Essa identificação
TODOS OS LUGARES DO permitirá o desenvolvimento
de competências voltadas à
BRASIL. HÁ DIVERSOS TIPOS DE empatia, fomentando o reco-
ESCOLA. ELAS SÃO DIFERENTES, nhecimento da diversidade e o
respeito a ela.
DEPENDENDO DO LUGAR
ONDE ESTÃO LOCALIZADAS
E DA ÉPOCA EM QUE FORAM
CONSTRUÍDAS.

PARA COMEÇO DE CONVERSA


1 ESTA ESCOLA SE PARECE
COM A ESCOLA ONDE
VOCÊ ESTUDA? O QUE É
IGUAL? O QUE É DIFERENTE?
Respostas pessoais.
2 VOCÊ CONHECE UMA
ESCOLA QUE SEJA MUITO
ANTIGA? Resposta pessoal.
Ilustradora: Laís Bicudo/ID/BR; Fotografias: João Moura/Fotoarena

3 EM SUA OPINIÃO, POR QUE


EXISTEM DIFERENTES
SABER
TIPOS DE ESCOLA? SER
Resposta pessoal.

ESCOLA ESTADUAL DOUTOR ÁLVARO


GUIÃO, NO MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS,
SÃO PAULO. FOTO DE 2021.

OITENTA E TRÊS 83

:09 PM AJ_CH1_PNLD23_C06_082a097_LA.indd 83 6/18/21 7:18 PM


ças e as diferenças observadas. Incen- ria e registram a passagem do tempo opiniões e que elas sejam respeitadas
tive-os a analisar os detalhes: “Quem contribui para o desenvolvimento de pelos colegas da turma. Entre as muitas
APOIO DIDÁTICO
são as pessoas da ilustração?”; “Quais muitas habilidades. Se julgar conve- hipóteses levantadas que explicam os
são as funções e os papéis dessas pes- niente, mapeie diferentes modelos ar- diferentes modelos de escola, podem
soas?”; “Como você sabe quem são os quitetônicos, do passado e do presente, aparecer justificativas como a passa-
estudantes?”; “Qual é a importância do que possam fazer parte dos trajetos co-
gem do tempo, a localização da escola –
uniforme?”; “Apesar do uniforme, os es- tidianos dos estudantes no bairro ou na
uma escola na periferia e outra na zona
tudantes da ilustração são iguais ou di- região onde se localiza a escola e peça
ferentes entre si?”; “Quais são as carac- a eles que relacionem esses exemplos rural ou no centro comercial da cidade
terísticas arquitetônicas dessa escola?”. com a atividade. podem apresentar características dife-
rentes –, o caráter público ou privado
y Atividade 2: Aborde com os estudan- y Atividade 3: Essa atividade estimula
tes a ideia de uma construção “muito o desenvolvimento de competências da instituição, a faixa etária e o nível de
antiga” . Reconhecer que os prédios (no socioemocionais, por isso é importan- ensino a que atende, além do perfil dos
caso, uma escola) possuem uma histó- te que os estudantes expressem suas estudantes que a frequentam.

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84 Capítulo 6 A escola
AS AMIZADES
HABILIDADES DESENVOLVIDAS ALÉM DE SUA FAMÍLIA, VOCÊ CONVIVE COM OUTRAS
NO TEMA “AS AMIZADES”
PESSOAS, COMO AS QUE VOCÊ CONHECE NA ESCOLA.
» (EF01HI01) Identificar aspectos
do seu crescimento por meio do NA ESCOLA, AS CRIANÇAS APRENDEM A LER, A ESCREVER,
registro das lembranças parti- A CONTAR, E FAZEM NOVOS AMIGOS.
culares ou de lembranças dos
membros de sua família e/ou de A EDUCAÇÃO É UM DIREITO DE TODAS AS CRIANÇAS,
sua comunidade.
GARANTIDO EM UM CONJUNTO DE LEIS CHAMADO ESTATUTO
» (EF01HI03) Descrever e distin-
guir os seus papéis e responsa- DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE OU ECA. O TEXTO A SEGUIR
bilidades relacionados à família,
à escola e à comunidade. É SOBRE ELE. ACOMPANHE A LEITURA DO PROFESSOR E
» (EF01HI04) Identificar as dife- CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE AS QUESTÕES.
renças entre os variados am-
bientes em que vive (doméstico,
escolar e da comunidade), re- EDUCAÇÃO É ASSUNTO IMPORTANTÍSSIMO! É POR ISSO
conhecendo as especificidades
QUE O ECA ASSEGURA A TODO BRASILEIRINHO AS MESMAS
dos hábitos e das regras que os
regem. CONDIÇÕES PARA SE MATRICULAR E PERMANECER NUMA
» (EF01HI06) Conhecer as histó- ESCOLA PÚBLICA E GRATUITA. [...]
rias da família e da escola e iden- [...] [OS] PAIS TÊM O DIREITO DE SABER SOBRE SEU
tificar o papel desempenhado
por diferentes sujeitos em dife- COMPORTAMENTO E SUAS NOTAS E TAMBÉM DE PARTICIPAR
rentes espaços. DO PROCESSO DE ENSINO
[...].
COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Compreensão de textos.
» Consciência fonológica e fonêmica. ASSEGURAR: GARANTIR.

Tél Coelho/Giz de cera/ID/BR


» Produção de escrita.

CÂMARA DOS DEPUTADOS. ECA EM TIRINHAS PARA CRIANÇAS. 4. ED.


BRASÍLIA: EDIÇÕES CÂMARA, 2015. P. 23.
1. Não, de acordo com o ECA, toda criança tem o direito de ingressar e permanecer em
uma escola pública, gratuita.
1 DE ACORDO COM O ECA, AS CRIANÇAS PODEM
SABER
FICAR SEM IR À ESCOLA? POR QUÊ? SER

2 O QUE VOCÊ JÁ APRENDEU NA ESCOLA?


Resposta pessoal.
3 COMO É O SEU DIA A DIA NA ESCOLA ONDE VOCÊ ESTUDA?
Resposta pessoal.
84 OITENTA E QUATRO

Orientações didáticas AJ_CH1_PNLD23_C06_082a097_LA.indd 84


e públicos, em que os estudantes têm Roteiro de aula 6/1/21 10:04 PM AJ_C

y O Estatuto da Criança e do Adolescente a possibilidade de interagir com outras y Leia o trecho do texto ECA em tirinhas
APOIO DIDÁTICO

(ECA) estabelece algumas responsabili- crianças e adultos que, via de regra, não para crianças reproduzido na página e
dades do Estado e da família em relação são seus parentes. peça aos estudantes que expliquem o
à educação das crianças. y Ao longo dos anos, essa convivência na que entenderam. Converse com eles
y Segundo as leis brasileiras, cabe ao escola poderá resultar em novas amiza- para ressaltar pontos importantes e di-
governo oferecer educação pública des. Esses vínculos, que em sua nature- rimir eventuais dúvidas.
de qualidade e próximo da moradia da za não são apenas sociais, mas também y Aproveite para introduzir e explicar
criança. Aos pais ou responsáveis cabe afetivos, são inerentes aos espaços es- um novo termo para o vocabulário
matricular a criança na escola e acom- dos estudantes: “assegurar” . Trabalhe
colares e, por isso, devem ser tratados
panhar seu progresso. com sinônimos como “garantir” e “fa-
como objetos de estudo.
y O grupo social escolar se constitui zer com certeza” e use exemplos em
como uma das comunidades mais im- y As amizades, no âmbito da escola, po- frases para aprofundar a compreensão
portantes da qual os estudantes fazem dem ser compreendidas como laços do termo.
parte. Além disso, a participação nesse amistosos necessários para o reconhe- y Após a leitura do texto, conduza o diá-
grupo propicia à criança um dos primei- cimento da participação de cada estu- logo com os estudantes, de modo que
ros contatos com os espaços coletivos dante no grupo social escolar. eles percebam funções específicas do

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A escola Capítulo 6 85
AO LONGO DA VIDA ESCOLAR, CONVIVEMOS COM VÁRIOS
COLEGAS. DESSA CONVIVÊNCIA, SURGEM AS AMIZADES.
SABER Autoconsciência
ACOMPANHE A LEITURA DO POEMA. SER
y Atividade 1: Ao instigar nos
estudantes a reflexão sobre
MEUS AMIGOS o direito à educação, é pos-

Tél Coelho/Giz de cera/ID/BR


sível favorecer a mobilização
QUANDO ME DÃO A MÃO da competência associada às
SEMPRE DEIXAM escolhas pessoais e às intera-
ções sociais em um contexto
OUTRA COISA
construído sobre padrões de
ética social. É importante que
PRESENÇA os estudantes se percebam
OLHAR como sujeitos de direitos, en-
tre os quais figura a educação
LEMBRANÇA CALOR escolar. Esse reconhecimento
contribui para que os estudan-
MEUS AMIGOS tes se percebam como seres
no mundo, por meio da auto-
QUANDO ME DÃO
consciência.
DEIXAM NA MINHA
A SUA MÃO
PAULO LEMINSKI. MEUS AMIGOS. EM: TODA POESIA. Para complementar
SÃO PAULO: COMPANHIA DAS LETRAS, 2013. P. 102.
ECA em tirinhas para crianças.
Portal da Câmara dos Deputados.
Disponível em: http://bd.camara.
leg.br/bd/handle/bdcamara/
4 QUEM SÃO SEUS AMIGOS NA ESCOLA? ANOTE O NOME DE
16499. Acesso em: 19 maio 2021.
ALGUNS DELES. Se julgar conveniente, sele-
cione outros trechos da obra,
Resposta pessoal. Se faltar espaço, oriente os estudantes a responder no caderno. disponibilizada pela Câmara dos
Deputados, em sua quarta edi-
ção. Com base nos textos e nas
ilustrações, é possível explorar
outros aspectos do Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA).
5 PINTE DE MARROM OS QUADRINHOS COM AS ATIVIDADES
QUE VOCÊS COSTUMAM FAZER JUNTOS. Resposta pessoal.

ESTUDAR. BRINCAR.

OUVIR MÚSICAS. FESTEJAR.

• CONTE À TURMA OUTRA ATIVIDADE QUE VOCÊ


COSTUMA REALIZAR COM OS AMIGOS DA ESCOLA.
Resposta pessoal.

OITENTA E CINCO 85

:04 PM AJ_CH1_PNLD23_C06_082a097_LA.indd 85 6/1/21 10:04 PM


governo e da família em relação à edu- frequentam a escola são privadas de que eles aprendam conteúdos e for-
cação de crianças e adolescentes. outros direitos, como o de saber ler e mas de se comportar que os ajudarão
APOIO DIDÁTICO
y Atividade 1: Como a educação é um di- escrever. no futuro.
reito que deve ser viabilizado pelo Esta- y Atividade 2: Dê a todos os estudantes y Atividade 4: Se julgar adequado, peça
do e pela família, estimule os estudantes oportunidade para se expressar e, em aos estudantes que auxiliem seus co-
a refletir sobre o fato de que o acesso a seguida, elabore uma lista na lousa com legas e amigos no momento da es-
esse direito depende obrigatoriamen- as respostas. Nesse momento, aprovei- crita de seus nomes. Se for preciso,
te de a criança estar matriculada e fre- te para relembrar temas discutidos du-
oriente-os a realizar a atividade no
quentando a escola. rante as aulas e em outros momentos.
caderno.
y Se julgar conveniente, comente que Ao final, se julgar conveniente, peça
no passado era muito comum algu- aos estudantes que copiem a lista no y Atividade 5: Verifique se os estudan-
mas famílias decidirem não matricular caderno. tes identificaram corretamente a cor
marrom para a realização da ativida-
as crianças na escola porque preci- y Atividade 3: Converse com os estu-
savam que elas trabalhassem em vez dantes sobre o fato de que, apesar de de. Peça a eles que compartilhem as
de estudar. Não frequentar a escola algumas vezes a escola propor ativi- respostas com a turma, acrescentan-
prejudica as crianças em seu desen- dades ou condutas que possam pare- do outras atividades que fazem com
volvimento, pois as pessoas que não cer desinteressantes, isso ocorre para os amigos.

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86 Capítulo 6 A escola
COMUNIDADE ESCOLAR
HABILIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA, NÃO HÁ APENAS ESTUDANTES. EXISTEM VÁRIOS
NO TEMA “COMUNIDADE
ESCOLAR”
ADULTOS QUE TRABALHAM NA ESCOLA E QUE CONTRIBUEM
» (EF01GE07) Descrever ativida- PARA O DESENVOLVIMENTO ADEQUADO DAS CRIANÇAS.
des de trabalho relacionadas
com o dia a dia da sua comuni- 1 LIGUE OS TRABALHADORES DA ESCOLA A SUAS FUNÇÕES.
dade.
» (EF01HI03) Descrever e distin-
COZINHEIROS:
guir os seus papéis e responsa-
RESPONSÁVEIS PELA
bilidades relacionados à família,
à escola e à comunidade. ALIMENTAÇÃO
OFERECIDA AOS
» (EF01HI04) Identificar as dife- ESTUDANTES. TAMBÉM
renças entre os variados am- SÃO CHAMADOS DE
bientes em que vive (doméstico, MERENDEIROS.

Ilustrações: Tél Coelho/Giz de cera/ID/BR


escolar e da comunidade), re-
conhecendo as especificidades
dos hábitos e das regras que os
PROFESSORES:
regem.
RESPONSÁVEIS
» (EF01HI06) Conhecer as histó- PELO ENSINO DOS
rias da família e da escola e iden- ESTUDANTES.
tificar o papel desempenhado
por diferentes sujeitos em dife-
rentes espaços. COORDENADORES:
RESPONSÁVEIS PELOS
PROFESSORES E PELA
COMPONENTE ESSENCIAL COMUNICAÇÃO ENTRE A
PARA A ALFABETIZAÇÃO ESCOLA E AS FAMÍLIAS.

» Produção de escrita.
SECRETÁRIOS:
RESPONSÁVEIS PELA
DOCUMENTAÇÃO DA
ESCOLA, COMO AS
MATRÍCULAS E OS
BOLETINS.

DIRETOR: RESPONSÁVEL
PELA ORGANIZAÇÃO DE
TODA A ESCOLA.

EQUIPE DE LIMPEZA: É
FORMADA POR PESSOAS
RESPONSÁVEIS PELA
LIMPEZA DA ESCOLA.

86 OITENTA E SEIS

Orientações didáticas AJ_CH1_PNLD23_C06_082a097_LA.indd 86


meio da consideração de seus nomes, “Como esse profissional contribui para 6/1/21 10:04 PM

favorece competências e habilidades que você aprenda na escola?”.


y Avalie preliminarmente os conheci-
APOIO DIDÁTICO

mentos dos estudantes a respeito das associadas à pluralidade e à importân- y Com base nas reflexões suscitadas,
pessoas que compõem a comunidade cia de todas as pessoas que formam peça aos estudantes que explicitem no-
escolar. É possível que eles reconhe- uma sociedade. minalmente quem são as pessoas que
çam com mais facilidade as figuras do y Esse tema permite um nível mais com- compõem a comunidade escolar deles
professor e do estudante. plexo de percepção do estudante como e o que elas fazem. Esse é o passo ini-
ser no mundo, inserido em um grupo so- cial para a realização da atividade 2.
y Amplie a ideia de comunidade escolar
cial formado pela comunidade escolar.
com a identificação de outros papéis no y Atividade 1: Leia pausadamente o con-
ambiente escolar, em adição à função teúdo de cada quadro e peça aos es-
Roteiro de aula tudantes que o relacionem à ilustração
dos estudantes e dos professores.
y Identificar as funções associadas aos y Questione os estudantes a respeito das correspondente. Pergunte a eles quais
pessoas que estão no ambiente esco- características das ilustrações eles le-
profissionais que as desempenham,
lar: “Você conhece as pessoas?”; “Sabe varam em consideração para fazer as
atrelando histórias a essas pessoas por
o que cada uma dessas pessoas faz?”; associações (podem ser objetos, con-

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A escola Capítulo 6 87
2 AGORA, VOCÊ VAI IDENTIFICAR AS PESSOAS QUE
TRABALHAM NA ESCOLA EM QUE ESTUDA E O QUE CADA
UMA DELAS FAZ. Para complementar

A. COMPLETE O QUADRO COM O NOME E A FUNÇÃO DOS Smith, Penny; Shalev, Zaavit.
TRABALHADORES DA ESCOLA. SE FALTAR ESPAÇO, COPIE Escolas como a sua: um passeio
pelas escolas ao redor do
E COMPLETE O QUADRO NO CADERNO. mundo. São Paulo: Ática, 2020.
Nesse livro, crianças de vários
NOME DO TRABALHADOR FUNÇÃO países apresentam as escolas
onde estudam, os colegas e pro-
Respostas pessoais. fessores e algumas atividades
desenvolvidas nesse local. O livro
promove a valorização do mul-
ticulturalismo, mostrando como
cada país tem escolas com dife-
renças e semelhanças entre si.

B. ESCOLHA UM DESSES FUNCIONÁRIOS E FAÇA UM


DESENHO MOSTRANDO O TRABALHO QUE ELE REALIZA.

Desenho do estudante.

C. CONTE À TURMA O NOME DE QUEM VOCÊ DESENHOU


E COMO É O TRABALHO DESSA PESSOA.
Resposta pessoal.
OITENTA E SETE 87

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textos, entre outros). Depois, estimule- bientes e falar com os profissionais. Ex-
-os a reconhecer quem ocupa cada plique antecipadamente essa atividade
APOIO DIDÁTICO

função na escola onde estudam. Se na aos profissionais da escola e peça a


escola houver outros cargos que não te- eles que disponibilizem aos estudantes
nham sido apresentados, converse com as informações necessárias. Deixe claro
os estudantes sobre eles. para a turma que todos os funcionários
y Atividade 2: Os estudantes deverão merecem ser tratados com respeito,
pesquisar o nome e a função dos pro- educação e gratidão pelo trabalho que
fissionais da escola e realizar dois tipos realizam. Reserve um momento para
de registro: um escrito e um em forma que os estudantes apresentem aos co-
de desenho. Para essa atividade, con- legas o levantamento que registraram
vide os estudantes a explorar os dife- no quadro, assim como as característi-
rentes espaços da escola. Oriente-os a cas do profissional que escolheram re-
pedir autorização para entrar nos am- tratar no desenho.

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88 Capítulo 6 A escola
OS ESPAÇOS DA ESCOLA
HABILIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O
NO TEMA “OS ESPAÇOS

Ilustra Cartoon/ID/BR
DA ESCOLA” PERÍODO DE AULA,
» (EF01GE01) Descrever caracte-
rísticas observadas de seus luga- VÁRIAS ATIVIDADES
res de vivência (moradia, escola
etc.) e identificar semelhanças e SÃO REALIZADAS,
diferenças entre esses lugares.
TANTO NA SALA DE
» (EF01GE04) Discutir e elaborar,
coletivamente, regras de conví- AULA QUANTO EM
vio em diferentes espaços (sala
de aula, escola etc.). OUTROS ESPAÇOS
» (EF01GE09) Elaborar e utilizar
mapas simples para localizar DA ESCOLA, COMO O
elementos do local de vivência,
considerando referenciais espa- PÁTIO E A QUADRA DE
ciais (frente e atrás, esquerda e
direita, em cima e embaixo, den- ESPORTES.
tro e fora) e tendo o corpo como
referência. OBSERVE A ILUSTRAÇÃO.
» (EF01HI03) Descrever e distin-
guir os seus papéis e responsa- 1 QUE ESPAÇO DA ESCOLA FOI REPRESENTADO ACIMA? PINTE
bilidades relacionados à família, DE AZUL O QUADRINHO COM A RESPOSTA CORRETA.
à escola e à comunidade.
» (EF01HI04) Identificar as dife- CANTINA COZINHA
renças entre os variados am-
bientes em que vive (doméstico, QUADRA DE ESPORTES BANHEIRO
escolar e da comunidade), re-
conhecendo as especificidades
dos hábitos e das regras que os
PÁTIO SECRETARIA
regem.
SALA DE AULA LABORATÓRIO
DE INFORMÁTICA
COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
2 OBSERVE A IMAGEM NOVAMENTE. DEPOIS, CONTORNE DE
» Produção de escrita.
VERMELHO AS SITUAÇÕES QUE, EM SUA OPINIÃO, TORNAM
O DIA A DIA NA ESCOLA AGRADÁVEL. CONTORNE DE VERDE
AS SITUAÇÕES QUE, EM SUA OPINIÃO, NÃO FAVORECEM A
BOA CONVIVÊNCIA NA ESCOLA.
Resposta pessoal.
3 CONTE AOS COLEGAS COMO VOCÊ
SABER
RESOLVERIA AS SITUAÇÕES QUE CONTORNOU SER
DE VERDE. Resposta pessoal.

88 OITENTA E OITO

Orientações didáticas Roteiro de aula


AJ_CH1_PNLD23_C06_082a097_LA.indd 88
tegram a escola. Verifique se os nomes 6/1/21 10:04 PM AJ_C

desses espaços são iguais aos apresen-


y Os diferentes espaços que compõem a y No tema anterior, “Comunidade esco-
APOIO DIDÁTICO

escola nem sempre são conhecidos pe- lar” , foi sugerido que os estudantes ex- tados na atividade. Caso haja divergên-
los estudantes. Propicie a ampliação do plorassem o espaço para conhecer os cias, explicite aos estudantes os termos
conhecimento a respeito desses espa- profissionais que atuam na escola. Se que correspondem à realidade deles.
ços e das atividades que neles ocorrem. essa proposta foi realizada, é possível Cabe ressaltar que as comunidades es-
partir da observação dos estudantes. colares apresentam especificidades em
y As atividades 4 e 5 trabalham noções
seus costumes e, portanto, o nome de
de orientação e lateralidade, essenciais y Se não foi possível propor a exploração
cada espaço da escola pode variar.
para a compreensão dos referenciais dos espaços da escola anteriormente,
geográficos de orientação e indispen- é importante, neste momento, que os y Atividade 2: Em verde, os estudantes
sáveis para a alfabetização cartográfi- estudantes sejam convidados a fazê-la. devem contornar o lixo fora do ces-
ca. Trabalhar a linguagem cartográfica Considerando a realidade de sua turma, to e a dupla de estudantes que não
é um estímulo para que os estudantes oriente os estudantes sobre como fazer está realizando a tarefa em conjun-
desenvolvam a orientação no espaço essa exploração de modo mais inde- to (à direita). Em vermelho, podem
em que vivem e com o qual se relacio- pendente. ser contornadas as duplas que estão
nam, tanto para se movimentar nele y Atividade 1: Converse com os estudan- realizando a atividade em conjunto,
como para representá-lo. tes sobre os diferentes espaços que in- com destaque para o colega que está

AJ_CH1_PNLD23_C06_082Aa097A_MP.indd 88 7/29/21 19:30


A escola Capítulo 6 89
4 OBSERVE A SALA DE AULA DO LUGAR ONDE VOCÊ SE
SENTA. COM A AJUDA DO PROFESSOR, ESCREVA O NOME DE
Habilidades de
UM OBJETO OU MÓVEL QUE VOCÊ VÊ: Respostas pessoais.
SABER
SER
relacionamento

A. À SUA FRENTE. y Atividade 3: A abordagem


das especificidades dos há-
bitos e das regras associados
B. ATRÁS DE VOCÊ. a cada ambiente permite a
mobilização das habilidades
EF01HI04 e EF01GE04, bem
C. NA PAREDE, À SUA DIREITA. como o desenvolvimento da
competência relativa à habi-
lidade de relacionamento. Se
D. NA PAREDE, À SUA ESQUERDA. julgar apropriado, reserve um
momento para relembrar e re-
ver o acordo pedagógico fir-
5 ESCREVA NA REPRESENTAÇÃO A SEGUIR SEU NOME E O mado no início do ano letivo,
NOME DO COLEGA QUE SENTA: Respostas pessoais. o qual estabelece as regras
para o bom relacionamento e
A. AO SEU LADO DIREITO. a organização na sala de aula.
Se não houver nenhum acor-
B. AO SEU LADO ESQUERDO. do nesse sentido, aproveite o
momento para construir, com a
C. À SUA FRENTE. participação e o envolvimento
direto dos estudantes, regras
D. ATRÁS DE VOCÊ. que organizem o cotidiano da
sala de aula. Essas regras po-
dem ser expostas em um lugar

Ilustra Cartoon/ID/BR
de fácil visualização para todos
os estudantes.

EU
SENTO
AQUI

OITENTA E NOVE 89

:04 PM AJ_CH1_PNLD23_C06_082a097_LA.indd 89 6/1/21 10:04 PM


ajudando a menina que tem o braço sar em soluções construtivas e dialoga- tos de vista de uma representação com
engessado. Aproveite para retomar o das, sem nenhum tipo de violência. base na perspectiva das carteiras da
APOIO DIDÁTICO
diálogo sobre as regras e os combina- y Atividade 4: Antes da realização da sala de aula ilustrada (vistas do alto).
dos na sala de aula e estimule o com- parte escrita dessa atividade, prepare Ajude os estudantes a relacionar essas
portamento de respeito no ambiente o caminho convidando quatro estu- carteiras com as carteiras da sala de
escolar. dantes para irem à frente da sala de aula onde estudam. Vale dizer que co-
y Atividade 3: Depois de os estudantes aula, dispondo um deles do seu lado locamos como referência o estudante
terem identificado, na ilustração, situa- direito, outro do seu lado esquerdo, que se senta em uma carteira localiza-
ções desfavoráveis à boa convivên- um na frente e outro atrás de você, de da no meio da sala, e cabe a você adap-
cia na escola, peça a eles que digam forma a verificar o conhecimento pré- tar a atividade de acordo com a rea-
como fariam para resolvê-las. Pergunte vio deles nesse trabalho com noções lidade de sua turma, verificando o caso
se alguma das situações contornadas de lateralidade. de estudantes que se sentam na fileira
em verde já ocorreu em sala de aula e y Atividade 5: Você poderá trabalhar as da frente ou na de trás, ao lado da pa-
como foi resolvida. Estimule-os a pen- noções relacionadas a diferentes pon- rede, da janela, etc.

AJ_CH1_PNLD23_C06_082Aa097A_MP.indd 89 7/29/21 19:30


90 Capítulo 6 A escola
O DIA A DIA NA ESCOLA
HABILIDADES DESENVOLVIDAS ASSIM COMO AS FAMÍLIAS SEGUEM UMA ROTINA EM CASA,
NO TEMA “O DIA A DIA NA
ESCOLA”
A ESCOLA TAMBÉM TEM UMA ROTINA.
» (EF01GE05) Observar e descre- 1 COM A AJUDA DO PROFESSOR, COMPLETE O QUADRO COM
ver ritmos naturais (dia e noite,
variação de temperatura e umi- AS ATIVIDADES REALIZADAS NA ESCOLA EM CADA DIA DA
dade etc.) em diferentes escalas SEMANA.
espaciais e temporais, comparan- Respostas pessoais.
do a sua realidade com outras.
» (EF01HI04) Identificar as diferen-
ças entre os variados ambientes SEGUNDA-FEIRA
em que vive (doméstico, escolar
e da comunidade), reconhecendo
as especificidades dos hábitos e
das regras que os regem.
TERÇA-FEIRA
O tempo escolar é uma estratégia
decorrente da universalização e da
emergência da escola para massas.
Tempo e espaço escolares demar- QUARTA-FEIRA
cam, na vida de crianças e adultos,
rotinas específicas, mas, mesmo
antes da pandemia, localizadas
apenas na escola. Na medida em
que as escolas se fecham e as ativi- QUINTA-FEIRA
dades escolares remotas invadem
as casas, a estratégia encontra-se
na transferência da marcação desse
tempo, por meio de vários disposi- SEXTA-FEIRA
tivos, para as famílias. […] Noções
como a relação com o conhecimen-
to e aprendizagem, assim como os
usos de tecnologias, acabam for- 2 DURANTE O PERÍODO DE AULAS, HÁ UM INTERVALO EM
çando uma adaptação da rotina de
casa à escolar. O tempo escolar viaja QUE OS ESTUDANTES SE ALIMENTAM E, MUITAS VEZES,
no espaço, mas sua transposição é APROVEITAM PARA BRINCAR. ESSE INTERVALO COSTUMA
impossível. SER CHAMADO DE RECREIO.
Guizzo, Bianca Salazar; Marcello,
Fabiana de Amorim; Müller, Fernanda. • COM A AJUDA DO PROFESSOR, ESCREVA A HORA:
A reinvenção do cotidiano em
tempos de pandemia. Educação e
Pesquisa, São Paulo, v. 46, 10 ago. A. EM QUE O RECREIO COMEÇA. Resposta pessoal.
2020. Disponível em: http://dx.doi.
org/10.1590/s1678-4634202046238077.
Acesso em: 19 maio 2021. B. EM QUE O RECREIO TERMINA. Resposta pessoal.

90 NOVENTA

Orientações didáticas Roteiro de aula


AJ_CH1_PNLD23_C06_082a097_LA.indd 90
preender como as semanas estão or- 6/1/21 10:04 PM AJ_C

ganizadas umas depois das outras, de


y Este conteúdo retoma, de forma pro- y Traga um calendário de parede (folhi-
APOIO DIDÁTICO

cessual, os objetos de conhecimento já nha) para a sala de aula e explore-o maneira que eles observem quais dias
abordados no capítulo 3, com ênfase com os estudantes, de forma a verificar do mês vão cair na segunda-feira, na
nas formas de percepção da passagem os conhecimentos que eles já possuem terça-feira, e assim por diante. Oriente-
do tempo e na noção de rotina. Portan- sobre os períodos de tempo (dias, se- -os na identificação do dia do mês e do
to, recomenda-se aproveitar a oportu- manas, meses) por meio dos quais se dia da semana em que se encontram.
nidade para rever e sistematizar esses organiza o ano. Pergunte em seguida: “Que dia da se-
conhecimentos. y Depois, chame a atenção dos estudan- mana foi ontem?”; “Que dia da semana
tes para o mês em que estão e peça será amanhã?”; “Que dia do mês será
y A compreensão sobre a passagem do
amanhã?”.
tempo vinculada à noção de rotina es- que verifiquem quantas semanas há
colar é fundamental para que os estu- nesse mês. y Atividade 1: Aqui, retomam-se a passa-
dantes identifiquem que cada contexto y É importante que os estudantes obser- gem do tempo e a sequência em que
implica um conjunto diferentes de re- vem e reconheçam a primeira letra ou a os fatos se organizam dentro do tem-
gras e hábitos, orientados segundo uma abreviação dos nomes que identificam po cronológico partindo da rotina dos
divisão do tempo em meses, semanas, cada dia da semana. estudantes na escola. Estimule os es-
dias, períodos do dia, horas e minutos. y Além disso, os estudantes devem com- tudantes a recordar quais atividades

AJ_CH1_PNLD23_C06_082Aa097A_MP.indd 90 7/29/21 19:30


A escola Capítulo 6 91
3 FAÇA UM DESENHO PARA REPRESENTAR UMA ATIVIDADE
QUE VOCÊ COSTUMA REALIZAR ANTES DO RECREIO. DEPOIS,
Atividades complementares
FAÇA OUTRO DESENHO REPRESENTANDO UMA ATIVIDADE
y Aproveite o trabalho feito com a
QUE VOCÊ COSTUMA REALIZAR DURANTE O RECREIO. passagem do tempo para abor-
dar com os estudantes, de forma
ANTES DO RECREIO bem prática, a noção de simul-
taneidade, um aspecto muito
Desenho do estudante. importante na construção do
conceito de tempo histórico. Se
necessário, ajude-os a lembrar
quem são os funcionários da es-
cola e que tipo de atividade eles
podem estar realizando no mo-
mento dessa aula. Por exemplo,
se for antes do recreio, o que es-
tarão fazendo as merendeiras?
Se o lanche tiver ocorrido pou-
co antes dessa aula, o que esta-
rão fazendo os funcionários da
limpeza? Se houver condições,
pode ser interessante permi-
DURANTE O RECREIO tir que os estudantes busquem
pessoalmente essas informa-
ções, circulando pela escola em
Desenho do estudante. pequenos grupos.
y Você pode ainda sugerir aos es-
tudantes que registrem, com a
ajuda de algum adulto da família,
os horários do dia em que rea-
lizam diversas atividades, como
acordar, almoçar, tomar banho,
ir dormir. Depois de feito esse
registro, eles podem reorgani-
zar as atividades do dia a dia,
colocando-as em ordem crono-
lógica. Para isso, proponha estas
questões: “Vocês vão à escola
antes ou depois do almoço?”;
4 EM SUA ESCOLA, DE QUE FORMA O HORÁRIO DO
“Tomam banho antes ou depois
RECREIO É INFORMADO? E O HORÁRIO DE IR EMBORA? do jantar?”; etc.
Respostas pessoais.
PARA E
XPLORAR

ESCOLA JATOBAZINHO – PANTANAL


DISPONÍVEL EM: http://www.memoriasdofuturo.com.br/videoaberto/261.
ACESSO EM: 12 FEV. 2021.
NESSE VÍDEO, CONHEÇA ALGUNS COSTUMES DOS ESTUDANTES DA ESCOLA
JATOBAZINHO, EM CORUMBÁ, MATO GROSSO DO SUL.

NOVENTA E UM 91

:04 PM AJ_CH1_PNLD23_C06_082a097_LA.indd 91
aconteceram em cada dia da semana. aparelho não inclui necessariamente6/18/21
a 7:10 PM
da saída. Eles se sentem ansiosos ou
Se julgar conveniente, comece, duas capacidade de abstrair a noção de ho- aliviados ao ouvir esse sinal (caso se
APOIO DIDÁTICO
semanas antes, um trabalho que refor- ras, minutos e segundos. Em relação à trate de um sinal sonoro)? De que ou-
ce as atividades realizadas em cada dia atividade 3, ajude os estudantes a reco- tras maneiras esses horários poderiam
da semana: “Hoje tivemos aula de Arte, nhecer que o recreio é um momento de ser sinalizados?
que acontece sempre às terças-feiras”, maior descontração, que exige regras e y Se julgar conveniente, utilize o vídeo in-
por exemplo. acordos diferentes daqueles adotados dicado no boxe Para explorar , pois ele
y Atividades 2 e 3: O horário do recreio no transcorrer da aula. retrata algumas brincadeiras caracte-
foi escolhido como parâmetro, de modo y Atividade 4: Geralmente, um sinal é rísticas dos estudantes da escola Jato-
que os estudantes identifiquem as ati- acionado para avisar que está na hora bazinho. Se julgar pertinente, selecione
vidades que ocorrem antes, durante do intervalo e também para avisar que trechos e imagens e converse com os
e depois desse intervalo. Ainda que é hora da saída. Em algumas escolas, o estudantes sobre os brinquedos e as
os estudantes já conheçam o relógio sinal é substituído por música. Incenti- brincadeiras apresentados. Isso pode
como instrumento de marcar o tempo, ve os estudantes a trocar impressões motivar os estudantes a reconhecer as
é importante auxiliá-los na atividade 2, sobre o meio utilizado pela escola semelhanças e as diferenças entre dife-
pois compreender o funcionamento do para sinalizar o horário do recreio e rentes contextos escolares.

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92 Capítulo 6 A escola
JOGOS E ATIVIDADES
HABILIDADES DESENVOLVIDAS ENTRE AS VÁRIAS ATIVIDADES ESCOLARES, ESTÃO OS
NO TEMA “JOGOS E
ATIVIDADES”
JOGOS. NEM SEMPRE ELES FORAM CRIADOS COM O OBJETIVO
» (EF01GE02) Identificar seme- DE ENSINAR. NO PASSADO, OS JOGOS SERVIAM MAIS PARA
lhanças e diferenças entre jogos DIVERTIR E ERAM VOLTADOS SOMENTE PARA OS ADULTOS.
e brincadeiras de diferentes épo-
cas e lugares. A IMAGEM A SEGUIR FOI FEITA HÁ MUITOS ANOS E MOSTRA
» (EF01HI04) Identificar as dife- DIFERENTES TIPOS DE BRINCADEIRA.
renças entre os variados am-
bientes em que vive (doméstico,
escolar e da comunidade), re-

Museu de História da Arte, Viena, Áustria. Fotografia: Album/Fotoarena


conhecendo as especificidades
dos hábitos e das regras que os
regem.
» (EF01HI05) Identificar seme-
lhanças e diferenças entre jogos
e brincadeiras atuais e de outras
épocas e lugares.

COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Produção de escrita.
PIETER BRUEGEL.
Para complementar JOGOS INFANTIS,
1560. ÓLEO SOBRE
Jogos infantis, de Pieter Bruegel. MADEIRA.
Disponível em: https://curriculo
mais.educacao.sp.gov.br/jogos- 1 ALGUNS DOS JOGOS REGISTRADOS NESSA IMAGEM SÃO
infantis-de-pieter-bruegel/. Aces-
so em: 19 maio 2021. COMUNS ATÉ HOJE. IDENTIFIQUE DOIS DELES E CONTORNE
Nesse link, da Secretaria de CADA JOGO COM UMA COR. DEPOIS, ANOTE O NOME
Educação do Estado de São
Paulo, apresenta-se um obje-
DOS JOGOS E PINTE OS QUADRINHOS COM AS CORES
to digital para a aprendizagem ESCOLHIDAS. Veja respostas no Roteiro de aula.
(ODA) voltado para os anos
iniciais do Ensino Fundamental
sobre a obra Jogos infantis, de
Pieter Bruegel.

2 QUAIS JOGOS VOCÊ E A TURMA REALIZAM NA


ESCOLA? EM SUA OPINIÃO, O QUE VOCÊS APRENDEM
COM ESSES JOGOS?
Respostas pessoais.
92 NOVENTA E DOIS

Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C06_082a097_LA.indd 92
análise das brincadeiras contempladas y Atividade 1: Auxilie os estudantes na 6/18/21 7:11 PM AJ_C

na pintura de Pieter Bruegel, feita em identificação e na listagem das brin-


yO contexto deste tema faz ligação
APOIO DIDÁTICO

1560. Outra opção é explorar as pos- cadeiras identificadas. Se julgar con-


com as atividades escolares e propicia
sibilidades de observação da imagem veniente, anote na lousa os nomes das
o trabalho com jogos e brincadeiras,
com o material digital sugerido no boxe brincadeiras reconhecidas, fazendo
geralmente realizados em ambiente
desta página. uma lista de brincadeiras que podem
escolar com finalidade lúdica e edu-
ser caracterizadas como permanên-
cativa. A primeira parte do trabalho é Roteiro de aula cias históricas. No caso dos brinquedos
mais geral e privilegia a temporalidade
da longa duração, retomando os jogos
y Pergunte aos estudantes quais brinca- identificados, peça aos estudantes que
deiras ou jogos coletivos eles costu- os comparem com os que existem hoje,
e as brincadeiras em espaços públicos mam praticar na escola. Pergunte-lhes verificando as semelhanças e as dife-
do século XVI. também quais jogos e brincadeiras rea- renças entre eles.
y Se houver aparelho de projeção de lizam em outros lugares. Em seguida, y Atividade 2: Estimule os estudantes
imagens na escola, utilize-o para proje- solicite a eles que imaginem como eram a se expressar livremente, indicando
tar a imagem reproduzida nesta pági- as brincadeiras e os jogos que existiam os jogos e as brincadeiras, bem como
na em tamanho grande para a turma. na época dos pais, avós ou membros evidenciando o que podem aprender
Isso pode ampliar o aproveitamento da mais velhos da família. com eles.

AJ_CH1_PNLD23_C06_082Aa097A_MP.indd 92 7/29/21 19:30


A escola Capítulo 6 93
REG S
I ST R O DOMINÓ
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA SEÇÃO REGISTROS
NA ESCOLA ONDE VOCÊ ESTUDA, OU COM SUA FAMÍLIA E » (EF01GE02) Identificar seme-
SEUS AMIGOS, VOCÊ COSTUMA JOGAR DOMINÓ? ESSE JOGO lhanças e diferenças entre jogos
e brincadeiras de diferentes épo-
EXISTE HÁ MUITO TEMPO E NÃO SE SABE AO CERTO QUAL POVO cas e lugares.
O INVENTOU. DURANTE ESSE TEMPO TODO, SURGIRAM MUITAS » (EF01HI04) Identificar as dife-
renças entre os variados am-
VERSÕES DESSE JOGO. ATUALMENTE, A VERSÃO MAIS COMUM É bientes em que vive (doméstico,
COMPOSTA DE 28 PEÇAS. OBSERVE AS IMAGENS E ACOMPANHE escolar e da comunidade), re-
conhecendo as especificidades
A LEITURA DAS LEGENDAS. dos hábitos e das regras que os
regem.
» (EF01HI05) Identificar seme-
A B

Sérgio Dotta Jr./ID/BR


lhanças e diferenças entre jogos
Bridgeman Images/Easypix

e brincadeiras atuais e de outras


épocas e lugares.

Para casa

y Atividade 2: Incentive os es-


tudantes a perguntar a duas ou
mais pessoas da família, de pre-
PEÇAS ANTIGAS DE DOMINÓ, FEITAS ESTUDANTES DE ESCOLA NO ferência que tenham idades bem
DE MARFIM. CADA PEÇA É DIVIDIDA MUNICÍPIO DE SÃO PAULO JOGAM diferentes entre si, como elas
EM DUAS PARTES E CADA PARTE UMA VERSÃO DE JOGO DE DOMINÓ jogam dominó. Após o questio-
EM QUE CADA PARTE DAS PEÇAS namento, oriente os estudantes
APRESENTA UMA QUANTIDADE DE
APRESENTA UMA ILUSTRAÇÃO. a pedir a esses familiares que
PONTOS PRETOS, REPRESENTANDO
joguem com eles ao menos uma
NÚMEROS DE 0 A 6. FOTO DE 2017.
partida. Assim, mais do que co-
nhecer as regras, os estudantes
poderão praticá-las.
1 VOCÊ CONHECE O JOGO DE DOMINÓ? EM CASO
AFIRMATIVO, RESPONDA ÀS QUESTÕES.
A. O DOMINÓ QUE VOCÊ CONHECE É MAIS PARECIDO
COM O DA IMAGEM A OU COM O DA IMAGEM B?
Resposta pessoal.
B. QUAIS SÃO AS REGRAS DESSE JOGO?
Veja resposta no Roteiro de aula.
2 PERGUNTE ÀS PESSOAS QUE MORAM COM VOCÊ SE ELAS
JOGAM DOMINÓ. HÁ DIFERENÇAS ENTRE O MODO DE
JOGAR EM CASA E NA ESCOLA? Resposta pessoal.

NOVENTA E TRÊS 93

Orientações didáticas
:11 PM AJ_CH1_PNLD23_C06_082a097_LA.indd 93 6/1/21 10:04 PM
mudanças ocorreram com o tempo, as binar peças que apresentam valores
diferentes formas de jogar e a maneira iguais em uma das extremidades de
y Como segunda parte do trabalho reali-
APOIO DIDÁTICO
zado com jogos e brincadeiras do passa- como os utilizamos atualmente. outra peça ou nas duas extremida-
do e do presente, há a verticalização da des. O jogo pode ter de dois a quatro
Roteiro de aula
análise sobre um jogo específico, comum participantes. Cada jogador recebe
tanto em âmbito doméstico quanto es- y Caso o dominó não tenha sido traba- sete peças, que são dispostas con-
colar, por sua proposta de mobilização e lhado na escola com os estudantes,
forme são formadas as combinações.
raciocínio lógico aliado à ludicidade. apresente-lhes o jogo, em uma ou mais
Ganha o jogador que conseguir com-
versões, e dedique um tempo para que
y Explique que muitos jogos existentes
o pratiquem e conheçam suas regras. binar todas as peças primeiro.
ainda hoje, como o jogo de damas, o xa-
drez e o dominó, foram criados há muito y Leia o texto didático e conduza a ob- y Atividade 2: Explique aos estudantes
servação das imagens, acompanhada que muitas vezes as pessoas aprendem
tempo. Por isso, é comum não sabermos
exatamente onde eles surgiram, já que pela exploração das informações da le- a jogar dominó com regras diferentes,
pode não haver documentos históricos genda, como datas e tipos de dominó. pois não existe uma só forma de jogar.
que comprovem sua origem. No entan- y Atividade 1: Apesar de algumas va- O importante é que os participantes
to, mais importante que identificar a riações, as regras do jogo de dominó conheçam as regras e joguem de acor-
origem desses jogos é perceber quais costumam seguir o objetivo de com- do com elas.

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94 Capítulo 6 A escola
VAMOS LER IMAGENS!
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA SEÇÃO VAMOS LER
IMAGENS! CRACHÁ
» (EF01HI03) Descrever e distin-
guir os seus papéis e responsa-
bilidades relacionados à família,
à escola e à comunidade. O CRACHÁ É UM OBJETO DE IDENTIFICAÇÃO. HÁ ESCOLAS,
» (EF01HI04) Identificar as dife- POR EXEMPLO, EM QUE ESTUDANTES, PROFESSORES E
renças entre os variados am-
bientes em que vive (domésti- OUTROS FUNCIONÁRIOS USAM CRACHÁS.
co, escolar e da comunidade),
reconhecendo as especificida- EM GERAL, ELE É AFIXADO À ROUPA OU PENDURADO NO
des dos hábitos e das regras
PESCOÇO. O CRACHÁ REPRODUZIDO A SEGUIR PERTENCE A UMA
que os regem.
ESTUDANTE. OBSERVE AS INFORMAÇÕES QUE ELE APRESENTA.

Coleção particular. Fotografia: Shutterstock.com/ID/BR (Dados alterados para preservar a identidade)


NOME DA ESCOLA

NOME
COMPLETO DA
ESTUDANTE

ANO E TURMA DOS


QUAIS A ESTUDANTE
FAZ PARTE

ENDEREÇO DA
ESCOLA
REPRODUÇÃO DE CRACHÁ
ESCOLAR.

A FOTO DO CRACHÁ DEVE PERMITIR A IDENTIFICAÇÃO


RÁPIDA DA PESSOA.
GERALMENTE, ELA DESTACA O ROSTO DA PESSOA. O
FUNDO DA IMAGEM COSTUMA SER NEUTRO, ISTO É, NÃO HÁ
OUTROS ELEMENTOS RETRATADOS.

94 NOVENTA E QUATRO

Orientações didáticas y Os
AJ_CH1_PNLD23_C06_082a097_LA.indd 94
crachás institucionais, por outro ficação das informações desse docu- 6/18/21 7:13 PM

lado, apresentam informações oficiais mento. Incentive-os a analisar as infor-


y O uso de crachás é comum em algumas
APOIO DIDÁTICO

escolas públicas do Brasil e também em e muitas vezes são considerados do- mações e a expressar livremente suas
ambientes corporativos, públicos ou cumentos de identidade. Se julgar observações.
privados. Na escola, faz parte de algu- conveniente, explique essa diferença
aos estudantes (principalmente se eles
y Faça a leitura compartilhada do texto
mas atividades a confecção e o uso de e, ponto a ponto, pergunte aos estu-
um crachá que identifique no mínimo já tiverem confeccionado um crachá).
dantes qual é a importância de cada
o nome do estudante. Essa atividade y Além das informações institucionais,
item do crachá formal. Deixe que eles
é comum por diversos motivos, como há as informações do indivíduo, a foto
levantem hipóteses e conduza o diá-
incentivar a escrita do próprio nome e a dele e a descrição de seu papel social
logo estabelecendo relações com a
identificação do nome dos colegas. naquele ambiente, o que inclui funções
realidade escolar.
y Aproveite esse tema para retomar ob- e responsabilidades diferentes.
jetos de conhecimento associados à y Atividade 1: Auxilie os estudantes a
identidade individual e ao nome como Roteiro de aula identificar corretamente a cor a ser
signo social, temas já trabalhados nes- y Com os estudantes, faça a leitura da utilizada para destacar cada uma das
te volume. imagem do crachá e também a identi- informações constantes no crachá.

AJ_CH1_PNLD23_C06_082Aa097A_MP.indd 94 7/29/21 19:30


A escola Capítulo 6 95
AGORA É A SUA VEZ

Coleção particular. Fotografia: Shutterstock.com/ID/BR (Dados


alterados para preservar a identidade)
1 OBSERVE ESTE Atividade complementar
CRACHÁ E CONTORNE y Proponha aos estudantes que
confeccionem crachás para si
OS SEGUINTES ITENS próprios. Além do nome, da foto
ou do desenho, eles podem in-
NO DOCUMENTO, DE
cluir outras informações que
ACORDO COM AS julgarem relevantes: apelido,
brincadeira ou comida favorita,
CORES A SEGUIR.
desenhos, enfeites, etc. Permita
aos estudantes que explorem as
possibilidades e deem espaço
REPRODUÇÃO DE CRACHÁ ESCOLAR. para a criatividade, mas sem dei-
xar de lado os requisitos mínimos
NOME DA ESCOLA. para esse tipo de documento.
E. E. Professor Moacyr Campos.
INFORMAÇÕES SOBRE A TURMA DO DONO DO CRACHÁ.
Professor(a): Mariana; 1o ano B.
NOME DO DONO DO CRACHÁ.
Flávio de Almeida.
FOTO DO DONO DO CRACHÁ.
Foto do rosto do estudante.
2 OBSERVE A FOTO DO CRACHÁ. QUAIS SÃO AS
CARACTERÍSTICAS DELA? MARQUE COM UM X.
FUNDO COM VÁRIAS CORES.

X FUNDO DE UMA COR.

X É FÁCIL IDENTIFICAR A PESSOA.

FOTO DE CORPO INTEIRO.

X A PESSOA RETRATADA É UMA CRIANÇA.

X FOTO APENAS DO ROSTO.

A PESSOA RETRATADA É UM ADULTO.

3 NA ESCOLA EM QUE VOCÊ ESTUDA, É COMUM O USO


DE CRACHÁ? QUE INFORMAÇÕES ELE APRESENTA?
Respostas pessoais.
4 NÃO COSTUMAMOS USAR CRACHÁ EM CASA. POR QUÊ?
Resposta pessoal.

NOVENTA E CINCO 95

y Atividade 2: Conduza a realização dessa


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em casa. Esclareça que em casa não 6/1/21
é 10:04 PM

atividade de forma coletiva, solicitando necessário o uso de crachá por vários


APOIO DIDÁTICO

aos estudantes que se voluntariem para motivos: a identidade de cada pessoa


ler cada uma das opções disponíveis. A é conhecida e os papéis e responsabili-
cada afirmação, os estudantes devem dades são claros, não sendo necessária
julgar se é verdadeira ou não. a identificação de cada indivíduo. No
âmbito particular, os grupos tendem a
y Atividade 3: Se nessa escola não for
ser menores e há laços afetivos, refor-
adotado o uso do crachá, questione os
çando a questão identitária. No âmbi-
estudantes sobre o que poderia mudar
to público, por outro lado, os laços são,
na rotina da escola se esse recurso es- por princípio, institucionais, formais. Os
tivesse disponível. Deixe que os estu- grupos tendem a ser um pouco maio-
dantes criem hipóteses e as explorem. res; os papéis sociais precisam ser rei-
y Atividade 4: Os estudantes devem per- terados para que se consolidem, e as
ceber a importante diferença entre seu relações de responsabilidade também
papel social nos espaços públicos e precisam ser identificadas.

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96 Capítulo 6 A escola
PRE
APRENDER SEM
HABILIDADES AVALIADAS NA
SEÇÃO APRENDER SEMPRE
1 O POEMA A SEGUIR É SOBRE A ESCOLA. ACOMPANHE A
» (EF01GE07) Descrever ativida-
des de trabalho relacionadas LEITURA DO PROFESSOR E DEPOIS CONVERSE COM OS
com o dia a dia da sua comuni- COLEGAS SOBRE AS QUESTÕES.
dade.
» (EF01HI01) Identificar aspectos
do seu crescimento por meio do A MAIORIA DAS CRIANÇAS FREQUENTA A ESCOLA.
registro das lembranças parti-
[...] ALGUMAS ESTUDAM EM CASA.
culares ou de lembranças dos
membros de sua família e/ou de OUTRAS NÃO QUEREM IR PARA A ESCOLA.
sua comunidade. E HÁ AS QUE AINDA SÃO MUITO PEQUENAS PARA IR.
» (EF01HI03) Descrever e distin- MARY HOFFMAN. O GRANDE E MARAVILHOSO LIVRO DAS FAMÍLIAS.
guir os seus papéis e responsa- SÃO PAULO: SM, 2010. P. 14 E 15.
bilidades relacionados à família,
à escola e à comunidade.
» (EF01HI06) Conhecer as histó- A. ALÉM DE ESTUDAR NA ESCOLA, VOCÊ COSTUMA ESTUDAR
rias da família e da escola e iden- EM CASA? MARQUE COM UM X. Resposta pessoal.
tificar o papel desempenhado
por diferentes sujeitos em dife- SIM. NÃO.
rentes espaços.
B. QUANTOS ANOS VOCÊ TINHA QUANDO COMEÇOU A IR À
COMPONENTES ESSENCIAIS ESCOLA?
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Compreensão de textos. ANOTE A IDADE AQUI: Resposta pessoal.
» Produção de escrita. C. VOCÊ CONHECE CRIANÇAS QUE NÃO VÃO À ESCOLA?
O QUE VOCÊ PENSA SOBRE ISSO?
SABER
SER
Autoconsciência Respostas pessoais.
y Atividade 1d: A proposta é D. O QUE VOCÊ DIRIA PARA CONVENCER UMA SABER
que o estudante se identifique SER
CRIANÇA A IR À ESCOLA?
primeiramente como sujeito Resposta pessoal.
que usufrui o direito à educa-
ção – portanto, como beneficiá- 2 ESCOLHA TRÊS PESSOAS QUE CONVIVEM COM VOCÊ NA
rio de algo que contribui para ESCOLA E COMPLETE O QUADRO A SEGUIR COM O NOME, A
seu próprio desenvolvimento
e para a participação dele na FUNÇÃO NA ESCOLA E A FASE DA VIDA DE CADA PESSOA.
vida social, mobilizando a com-
petência da autoconsciência. NOME FUNÇÃO NA ESCOLA FASE DA VIDA
Em seguida, valendo-se dos
argumentos que qualificam sua 1. Respostas pessoais.
experiência, o estudante será
capaz de reunir argumentos 2.
para convencer outras crianças
3.
a frequentar a escola.

96 NOVENTA E SEIS

Orientações didáticas AJ_CH1_PNLD23_C06_082a097_LA.indd 96


seja porque estão complementando to da educação como direito de todos. 6/1/21 10:04 PM AJ_C

sua formação. y Atividades 1a e 1b: Esses itens da ati-


yA primeira discussão retomada na se-
APOIO DIDÁTICO

ção Aprender sempre define a educação y Outro ponto a retomar é a identificação vidade avaliam a compreensão dos es-
como um direito de todos. Nesse sentido, dos diferentes profissionais que atuam tudantes a respeito da educação como
é essencial sistematizar essa ideia com os na escola, bem como o reconhecimen- uma prática vinculada a um espaço – a
estudantes, salientando os aspectos tra- to de seus papéis e funções. Valorizar escola –, mas não restrita a ele, já que
balhados ao longo do capítulo. as pessoas que possibilitam a efetiva- há momentos de estudo que acontecem
y Aproveite a oportunidade para reto- ção do direito à educação é parte fun- fora desse lugar.
mar e aprofundar os diálogos sobre a damental para o desenvolvimento de y Atividades 1c e 1d: Se considerar opor-
importância da escolarização nas traje- competências e habilidades associadas tuno, retome com os estudantes a infor-
tórias individuais. Lembre os estudan- à empatia e à percepção de si como su- mação de que frequentar a escola é um
tes da conversa sobre o ECA e sobre o jeito no mundo e integrante de grupos direito de todas as crianças e um dever
direito de todos, tanto crianças como sociais diversificados. dos pais ou responsáveis. Ajude-os a
adolescentes, de ir à escola. Talvez seja pensar em argumentos que ressaltem
importante falar que há muitos adul- Roteiro de aula as experiências agradáveis que eles
tos que estudam, seja porque não pu- y Leia o trecho do poema com os estu- vivenciam na escola: o que aprendem,
deram estudar quando eram crianças, dantes e promova uma reflexão a respei- as atividades cotidianas ou diferentes,

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3. Resposta pessoal. Os estudantes podem citar algumas situações: prestar atenção à aula,
estudar, colaborar na limpeza e/ou organização da escola, entre outras. A escola Capítulo 6 97
3 COMO VOCÊ VIU, TODOS OS PROFISSIONAIS QUE
TRABALHAM NA ESCOLA TÊM RESPONSABILIDADES E
Atividade complementar
TAREFAS A CUMPRIR, PARA QUE TUDO FUNCIONE BEM.
y Se julgar conveniente, depen-
• QUAIS SÃO AS RESPONSABILIDADES DOS dendo da realidade escolar,
SABER oriente os estudantes a produzir
ESTUDANTES NA ESCOLA? CONVERSE SOBRE SER cartazes com os argumentos e
ISSO COM OS COLEGAS E O PROFESSOR. as frases elaboradas no item 1d.
Converse com a coordenação da
4 NA ESCOLA EM QUE VOCÊ ESTUDA, HÁ UM PROFISSIONAL escola e verifique a possibilidade
de utilizar esse material para em-
RESPONSÁVEL PELA LIMPEZA? PARA CONHECER MAIS preender uma campanha entre a
SOBRE O TRABALHO DELE, VOCÊ E OS COLEGAS VÃO comunidade escolar pela alfabe-
tização de jovens e adultos que,
FAZER UMA ENTREVISTA COM ELE. Veja comentários no Roteiro de aula. por algum motivo, interrompe-
ram seus estudos na infância ou
• O PROFESSOR VAI MARCAR UM DIA E UM HORÁRIO na adolescência. A campanha
PARA A ENTREVISTA. também pode ter outro mote:
conscientizar a comunidade
• NO DIA MARCADO, VOCÊS PODEM USAR ESTAS acerca do direito à escola e da
PERGUNTAS PARA ENTREVISTAR O FUNCIONÁRIO. SE importância da escolarização
em nossa sociedade. Esse tipo
QUISEREM, VOCÊS PODEM FAZER OUTRAS PERGUNTAS. de iniciativa, além de propor me-
lhorias à comunidade, estimula a
A. QUAL É SEU NOME? atitude cidadã dos estudantes.

B. HÁ QUANTO TEMPO VOCÊ TRABALHA NESTA ESCOLA?


SABER Tomada de decisão
SER
C. QUAL É A PARTE DE SEU TRABALHO DE QUE MAIS responsável

GOSTA? y Atividade 3: Nessa ativida-


de, os estudantes devem re-
fletir sobre as responsabilida-
D. O QUE É MAIS DIFÍCIL EM SUA PROFISSÃO? des associadas ao papel que
desempenham na escola. A
reflexão deverá levar os estu-
dantes a concluir que o papel
de estudante figura entre os
diversos papéis que existem
na escola e, como os demais,
apresenta peculiaridades em
João Picoli/ID/BR

relação à suas funções e às


normas que devem ser segui-
das, além de implicar padrões
éticos específicos.

NOVENTA E SETE 97

:04 PM AJ_CH1_PNLD23_C06_082a097_LA.indd 97 6/18/21 7:13 PM


o contato com os amigos e colegas, a coletividade. O objetivo é mobilizar os postura respeitosa enquanto o entrevis-
hora do recreio, os professores, as aulas estudantes para a prática consciente tado fala, como sinalizar a vontade de
APOIO DIDÁTICO
de Arte, de Educação Física, etc. de seu papel. Eles devem construir a fazer uma pergunta sem interromper a
percepção de que são sujeitos que usu- fala do outro, etc. Se necessário, auxilie
y Atividade 2: Oriente os estudantes a
fruem do direito à educação e que têm, os estudantes a fazer o registro escrito
retomar as fases da vida, associando-as
por isso, os deveres de estudar, de res- de perguntas adicionais. Antes da entre-
às pessoas de seu convívio na escola.
peitar todas as pessoas da comunidade vista, é possível ensaiar as perguntas.
Os papéis sociais de três pessoas tam-
escolar, de discutir sobre as problemá- y Se julgar conveniente, combine também
bém serão identificados, bem como o
ticas inerentes ao mundo escolar e de um método de registro da entrevista,
nome delas. envolver-se nas decisões. além do desenho que os estudantes vão
y Atividade 3: Enfatize novamente a im-
y Atividade 4: Converse com os estudan- fazer. O registro pode ser feito por meio
portância de todos os profissionais que tes sobre a conduta que eles devem ter da gravação de um áudio ou de um ví-
atuam em uma escola para que ela fun- durante a visita do funcionário à sala de deo, ou por fotos, se houver aparelhos
cione da melhor maneira possível. Des- aula para a entrevista. Podem ser esta- fotográficos ou de gravação audiovisu-
taque as responsabilidades que todos belecidos coletivamente os seguintes al na escola. O material pode integrar o
os estudantes devem ter em benefício pontos: onde o convidado vai se sentar, acervo escolar e ser usado pelos estu-
não só deles mesmos, mas também da como organizar a sala para recebê-lo, a dantes para registrar o trabalho.

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97A Conclusão do capítulo 6

CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 6
Sugestões para a avaliação formativa
1. Com o respaldo legal provido pela Constituição Federal retomadas as normas que orientam o comportamento dos
de 1988 e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, o estudantes, bem como a compreensão sobre a importância
capítulo 6, intitulado A escola, aborda a educação como delas para a manutenção da ordem e para a consecução
direito universal. Durante as reflexões suscitadas, os obje- dos objetivos de aprendizagem.
tivos foram desenvolvidos para que os estudantes pudes- 7. A atividade 4 favorece uma postura investigativa, que in-
sem compreender a diversidade que caracteriza a escola. troduz os estudantes no universo das metodologias de
2. Na etapa da verificação da aprendizagem dos objetos pesquisa. Nesse ponto, os estudantes devem ser avalia-
de conhecimento abordados ao longo do capítulo, cabe dos em relação à postura assumida durante a entrevista,
avaliar alguns aspectos essenciais retomados na seção pois ela elucidará como se apresenta o desenvolvimento
Aprender sempre. deles em relação ao interesse e à curiosidade que movem
3. A fim de sistematizar habilidades associadas à análise a aprendizagem, bem como seu desenvolvimento em re-
do mundo social, a atividade 1 sugere que seja verificada lação às habilidades EF01GE07 e EF01HI06.
a compreensão dos estudantes a respeito da educação
como direito de todos. Além disso, o questionamento da Atividade de remediação
idade dos estudantes quando começaram a estudar na
escola permite avaliar o desenvolvimento deles em rela-
y Atividade 1: Com o intuito de reforçar aspectos da apren-
dizagem tangenciados pelas habilidades EF01HI01,
ção aos aspectos da habilidade EF01HI01 que se referem EF01HI03 e EF01HI06 proponha aos estudantes uma
à identificação de aspectos do seu crescimento por meio atividade de resgate de memória. Oriente-os a conversar
do registro de lembranças particulares. com pessoas mais velhas que conheçam a fim de coletar
descrições e narrativas sobre o contexto escolar vivencia-
4. As atividades 2, 3 e 4, embora versem sobre as dife- do por essas pessoas.
renças de papéis e de funções desempenhados pelos
y Os estudantes devem ser incentivados a reunir depoimen-
sujeitos na comunidade escolar, elucidam pontos de tos sobre as características da escola na qual as pessoas
avaliação distintos. consultadas estudaram. Algumas perguntas disparadoras
podem ser importantes para conduzir esses relatos: “Como
5. Para a elaboração da atividade 2, os estudantes devem
era sua escola?”; “O que você mais se lembra da época da
ser capazes de mobilizar algumas habilidades associadas escola?”; “Do que você mais gostava na escola?”; “Do que
à literacia e à compreensão da cronologia, implicada na você menos gostava na escola?”; “Você jogava e brincava
noção de “fases da vida”. Por essa razão, a habilidade na escola?”; “Brincava do quê?”.
EF01GE07 pode ser avaliada na atividade, configurando- y Após coletar algumas narrativas, os estudantes devem ser
-se também como um momento oportuno para analisar orientados a sistematizar, por meio de um desenho, “a es-
de que modo o papel desempenhado pelos sujeitos difere cola de antes” e “a escola de hoje”. É importante orientá-
em cada espaço, traduzido pela habilidade EF01HI06. -los a detalhar o desenho o máximo possível.

6. Na atividade 3, os estudantes podem ser avaliados em duas


y Os estudantes podem apresentar seus desenhos à turma e
compartilhar suas impressões sobre as mudanças e as per-
dimensões, uma de caráter socioemocional e outra obje- manências no ambiente escolar vivenciadas pelas pessoas
tiva descritiva, voltada à habilidade EF01HI03. Devem ser mais velhas, no passado, e por eles, na atualidade.

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Caminhos para a escola Capítulo 7 98A

CAPÍTULO 7 CAMINHOS PARA A ESCOLA

Objetivos pedagógicos
1. Oferecer ferramentas conceituais para que os estudantes 3. Sistematizar o conceito de comunidade escolar por meio
se percebam como ser no mundo e em um tempo defini- do reconhecimento dos papéis e das funções dos sujeitos
do, com base em quadros comparativos com elementos que compõem o cotidiano escolar.
do passado.
4. Desenvolver habilidades associadas à compreensão da va-
2. Incentivar o pensamento espacial e os conhecimentos em
lidade das normas e da rotina para a organização familiar
recursos cartográficos com base na compreensão do per-
e social.
curso entre a casa e a escola.

Ideias e conceitos-chave do capítulo


A proposta deste capítulo é dar continuidade ao proces- estudantes um importante ponto de reflexão. Além disso, é
so de reconhecimento do estudante como ser no mundo, a reforçada a noção de comunidade escolar, apresentada no
partir da tríade eu, meu grupo social e meu tempo. Nesse capítulo 6, por meio da identificação dos papéis e das fun-
viés, é fundamental identificar as características que descre- ções desempenhados pelos sujeitos que estão na escola.
vem e delimitam o percurso entre a casa e a escola, assim
como compreender que cada lugar de vivência implica um No que se refere a competências, o maior enfoque está
conjunto de regras e hábitos diferentes. nas estratégias voltadas à apreensão do pensamento espa-
cial, por meio do estímulo ao desenvolvimento de habilidades
Dá-se também continuidade ao entendimento de escola associadas à linguagem cartográfica.
como espaço diversificado, segundo as características dos
contextos sociais, das condições ambientais e dos tempos Cabe um destaque final ao trabalho com a noção de ro-
nos quais está inserida. Assim, incentivar análises comparati- tina concatenada à importância das normas que orientam o
vas entre a escola que os estudantes estudam e a escola que cotidiano dos estudantes, em um esforço para sistematizar
os membros mais velhos da família frequentavam oferece aos fundamentos básicos para a vida coletiva.

Competências e habilidades da BNCC desenvolvidas no capítulo


Competências gerais da Educação Básica 1, 6, 8, 9 e 10

Competências específicas de Ciências Humanas


1, 2, 4, 5 e 7
para o Ensino Fundamental

Competências específicas de Geografia


1, 3, 4 e 6
para o Ensino Fundamental

Competências específicas de História


1, 2, 4 e 6
para o Ensino Fundamental

Habilidades de Geografia EF01GE01, EF01GE03, EF01GE08 e EF01GE09

Habilidades de História EF01HI03, EF01HI04, EF01HI06 e EF01HI08

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98 Capítulo 7 Caminhos para
a escola

HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
» (EF01GE01) Descrever caracte-
rísticas observadas de seus luga-
res de vivência (moradia, escola
etc.) e identificar semelhanças e
diferenças entre esses lugares.
» (EF01GE09) Elaborar e utilizar
mapas simples para localizar
elementos do local de vivência,
considerando referenciais espa-
ciais (frente e atrás, esquerda e
direita, em cima e embaixo, den-
tro e fora) e tendo o corpo como
referência.
» (EF01HI04) Identificar as dife-
renças entre os variados am-
bientes em que vive (doméstico,
escolar e da comunidade), re-
conhecendo as especificidades
dos hábitos e das regras que os
regem.

98

Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C07_098a111_LA.indd 98
construções, bem como das funções y Atividade 1: Peça aos estudantes que 6/1/21 10:30 PM

diversificadas que essas construções analisem a imagem e deixe-os expor


y Este capítulo fomenta e amplia a dis-
APOIO DIDÁTICO

podem desempenhar, especialmente a livremente suas observações. Se ne-


cussão sobre o sujeito e seu lugar no
partir do reconhecimento da escola e nhum deles indicar que se trata de uma
mundo tendo como contexto a aborda-
do hospital. representação cartográfica, explique
gem do trajeto percorrido pelos estu-
a eles, pois é objeto de conhecimento
dantes entre a moradia e a escola. Roteiro de aula importante para o desenvolvimento da
y No intuito de desenvolver habilidades
y Leia para os estudantes o texto didá- habilidade EF01GE09.
associadas às formas de representação
e ao pensamento espacial, deve-se ex-
tico que abre o capítulo, evidencian- y Atividade 2: Se julgar conveniente,
do a conexão com temas já trabalha- aborde a noção de “próximo” com os
plorar com os estudantes a análise da dos: a rotina dos estudantes, a ida à estudantes dando-lhes exemplos com
ilustração cartográfica. escola, os diferentes tipos de constru- objetos que estejam na sala de aula.
y É importante que os estudantes se- ção e de moradia, as noções voltadas Desse modo, eles poderão refletir com
jam conduzidos a um processo de re- à temporalidade (antes, depois, de mais propriedade sobre a representa-
conhecimento das ruas, das diferentes manhã, à tarde). ção cartográfica.

AJ_CH1_PNLD23_C07_098Aa0111A_MP.indd 98 7/30/21 10:39


1. Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes concluam
que é a representação de um bairro. Caminhos para Capítulo 7 99
a escola
2. Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes percebam
que o parque é mais próximo da escola do que o hospital.
Tomada de decisão
PÍT UL O
CAMINHOS
SABER

7
SER

CA
responsável
y Atividade 3: A análise e a

PARA A ESCOLA descrição do percurso entre


a moradia e a escola favorece
a mobilização da competên-
cia circunscrita à tomada de
decisão responsável. Explique
aos estudantes que durante
ANTES DE IR À ESCOLA, o trajeto para a escola, é mui-
to importante seguir algumas
VOCÊ SE PREPARA regras, como não falar com
REALIZANDO ATIVIDADES estranhos, não se desviar do
caminho, prestar atenção ao
COMO TOMAR BANHO. ENTRE atravessar as ruas, não pegar
ônibus diferentes, entre outras.
A CASA E A ESCOLA, VOCÊ Obedecer a essas regras torna
OBSERVA OS ELEMENTOS DO o trajeto entre a casa e a escola
mais seguro.
REPRESENTAÇÃO
CAMINHO. NESSE TRAJETO,
SEM PROPORÇÃO
DE TAMANHO E DE
DISTÂNCIA ENTRE
VOCÊ TAMBÉM ENCONTRA
OS ELEMENTOS.
CRIANÇAS E JOVENS QUE
ESTÃO INDO À ESCOLA.

PARA COMEÇO DE CONVERSA


1 O QUE A ILUSTRAÇÃO
ESTÁ REPRESENTANDO?

2 O PARQUE É PRÓXIMO DA
ESCOLA? E O HOSPITAL?

3 QUAL É O CAMINHO
QUE VOCÊ FAZ PARA IR SABER SER
À ESCOLA? POR QUAIS
LUGARES VOCÊ COSTUMA
PASSAR? Respostas pessoais.
Laís
Bic
udo
/ID/B
R

REPRESENTAÇÃO DE UM BAIRRO.

NOVENTA E NOVE 99

y Atividade
AJ_CH1_PNLD23_C07_098a111_LA.indd 99
3: Incentive os estudantes a 6/18/21 7:42 PM

identificar os caminhos possíveis, des-


APOIO DIDÁTICO

crevendo-os com o maior detalhamen-


to possível. Essa estratégia explicitará
comandos importantes associados ao
pensamento espacial (direita, esquerda,
para a frente, para trás, ao lado de, etc.).
Na sequência, convide cada estudante
a descrever o percurso entre a moradia
e a escola, destacando noções próprias
ao pensamento espacial. Nessa ativida-
de, é importante, ainda, que os estudan-
tes percebam as diferenças que marcam
os trajetos percorridos pelos colegas de
turma.

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100 Capítulo 7 Caminhos para
a escola ANTES DE SAIR DE CASA
HABILIDADES DESENVOLVIDAS PARTE DE SUA ROTINA NO DIA É SE PREPARAR PARA
NO TEMA “ANTES DE SAIR
DE CASA”
IR À ESCOLA. MUITAS CRIANÇAS REALIZAM ATIVIDADES
» (EF01GE03) Identificar e rela- SEMELHANTES ANTES DE SAIR DE CASA.
tar semelhanças e diferenças de
usos do espaço público (praças,
ESTE TEXTO É RESULTADO DE UMA PESQUISA SOBRE
parques) para o lazer e diferen- ESSAS ATIVIDADES. ACOMPANHE A LEITURA DO PROFESSOR.
tes manifestações.
» (EF01HI03) Descrever e distin-
guir os seus papéis e responsa- [...] NA PREPARAÇÃO PARA IR À ESCOLA [...], AS CRIANÇAS
bilidades relacionados à família, REALIZARAM AS MESMAS ATIVIDADES: ACORDAR, TOMAR
à escola e à comunidade.
BANHO, ESCOVAR DENTES, VESTIR A ROUPA, CALÇAR
» (EF01HI04) Identificar as dife-
SAPATOS, PREPARAR/SERVIR A REFEIÇÃO, ALIMENTAÇÃO E
renças entre os variados am-
bientes em que vive (doméstico, ORGANIZAR O MATERIAL ESCOLAR.
escolar e da comunidade), re- MAUREANNA CARDOSO ALVÃO E LÍLIA IÊDA CHAVES CAVALCANTE. TRANSIÇÕES
conhecendo as especificidades COTIDIANAS ENTRE A FAMÍLIA E A ESCOLA: ATIVIDADES E RELAÇÕES DE CRIANÇAS
dos hábitos e das regras que os NESSES CONTEXTOS ECOLÓGICOS. ESTUDOS E PESQUISAS EM PSICOLOGIA, V. 15, N. 2, 2015.
regem. DISPONÍVEL EM: http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/article/view/17662/13059.
ACESSO EM: 16 FEV. 2021.

COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO 1 CONTORNE DE ROXO AS ATIVIDADES CITADAS NO
» Compreensão de textos. TEXTO QUE VOCÊ COSTUMA REALIZAR ANTES DE IR À
ESCOLA. Resposta pessoal.
Para complementar
2 CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE A IMPORTÂNCIA DE
A Turma da Mônica – Educação REALIZAR ESSAS ATIVIDADES. Resposta pessoal.
no trânsito não tem idade.
Ministério Público do Paraná. 3 QUE PESSOA DE SUA FAMÍLIA ACOMPANHA VOCÊ DURANTE
Disponível em: http://www.
crianca.mppr.mp.br/arquivos/ A REALIZAÇÃO DESSAS ATIVIDADES?
File/publi/turma_da_monica/
monica_transito.pdf. Acesso em: Resposta pessoal.
20 maio 2021.
A história em quadrinhos ela-
borada por Mauricio de Sousa
Produções apresenta, de ma- 4 FORME DUPLA COM UM COLEGA. CONVERSEM SOBRE
neira lúdica, algumas regras de
trânsito que podem ajudar na AS OUTRAS ATIVIDADES QUE VOCÊS COSTUMAM
segurança das pessoas, princi- REALIZAR ANTES DE IR À ESCOLA. A ROTINA DE VOCÊS
palmente das crianças.
É PARECIDA OU É DIFERENTE? PINTEM DE AMARELO O
QUADRINHO COM A RESPOSTA. Resposta pessoal.
É PARECIDA. É DIFERENTE.

100 CEM

Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C07_098a111_LA.indd 100 6/18/21 7:43 PM
como as escolas de quilombolas e indí- incentivar essa reflexão desenvolvendo a
genas, as escolas rurais, etc. Nem todos habilidade de distinção entre os papéis
y Destaque o ato de se preparar para ir
APOIO DIDÁTICO

à escola como uma parte importante os estudantes moram próximo às es- sociais da família e da escola, fazendo-
da rotina dos estudantes. Quanto mais colas onde estudam e, por isso, muitos -lhes perguntas como: “Onde vocês fa-
essa rotina for organizada, melhor será deles usam vários meios de transporte zem as refeições?”; “E onde guardam
o desempenho deles na escola. A roti- para conseguir estudar. Refletir sobre a seu material escolar?”; “Qual é a ordem
na evita, por exemplo, o esquecimen- distância entre casa e escola e a dificul- das tarefas que executam nessa prepa-
to de materiais, as datas de provas, os dade de acesso a condições de estudo ração?”; “Quanto tempo precisam para
dias de fazer lições, etc. pode impactar positivamente os estu- se organizar?”; “Quem auxilia vocês nes-
y Promova a discussão referente à habili- dantes, motivando-os a reconhecer as sas tarefas?”.
dade EF01HI03, perguntando aos estu- facilidades que têm, em comparação y Atividade 4: Acompanhe os diálogos
dantes como eles vêm até a escola, se com realidades mais complexas. das duplas de trabalho. O objetivo é que
algum adulto da família deles ou outro os estudantes percebam a diversidade
adulto (por exemplo, o motorista do Roteiro de aula de costumes na comunidade escolar. In-
transporte escolar) os acompanha. y Atividades 1, 2 e 3: Ajude os estudantes centive a atitude de respeito e de valori-
y Recorde aos estudantes que existem a refletir sobre o próprio cotidiano ligado zação à multiplicidade de vivências que
muitas escolas diferentes no Brasil, à preparação para ir à escola. É possível existem na própria comunidade.

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Caminhos para Capítulo 7 101
INDO À ESCOLA a escola

NO BRASIL DO PASSADO, APENAS AS CRIANÇAS DE


SABER Tomada de decisão
SER
FAMÍLIAS RICAS ESTUDAVAM E ELAS NÃO SAÍAM DE CASA responsável
PARA TER AULAS. ERAM OS PROFESSORES QUE IAM À CASA y Atividade 7: Ajude os estu-
dantes a reconhecer a impor-
DELAS. tância dos cuidados relativos à
segurança no percurso entre a
HOJE, HÁ MUITOS MEIOS DE IR À ESCOLA: A PÉ, DE CARRO, casa e a escola. Peça a eles que
A CAVALO, DE PERUA ESCOLAR, DE CARROÇA, DE BARCO, DE relembrem situações de poten-
cial perigo pelas quais já passa-
ÔNIBUS, DE TREM, DE METRÔ, ENTRE OUTROS. ram e como eles se sentiram no
momento.
SEJA QUAL FOR O MEIO, É IMPORTANTE ESTAR ATENTO
À SUA SEGURANÇA E SEGUIR AS ORIENTAÇÕES DA PESSOA Para casa
RESPONSÁVEL POR VOCÊ NO TRAJETO. NO MUNICÍPIO DE
y Atividade 7: Oriente os estu-
BICAS, EM MINAS GERAIS, OS ESTUDANTES PODEM IR À dantes a perguntar à pessoa que
costuma levá-los à escola sobre
ESCOLA DE BICICLETA. OBSERVE A FOTO A SEGUIR E VEJA OS quais atitudes ela costuma to-
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA QUE ELES UTILIZAM. mar para garantir a segurança
deles durante esse trajeto, bem
como em outros trajetos que ela
Secretaria de Comunicação/Prefeitura Municipal de Bicas

AO ANDAR DE BICICLETA realiza cotidianamente.


NA RUA, É IMPORTANTE
SER ACOMPANHADO POR
UM RESPONSÁVEL E
SEGUIR AS ORIENTAÇÕES
DELE, ALÉM DE USAR
CAPACETE E ESTAR
ATENTO AOS OUTROS
VEÍCULOS. MUNICÍPIO DE
BICAS, MINAS GERAIS.
FOTO DE 2013.

5 COMO VOCÊ VAI À ESCOLA?


Resposta pessoal.

6 QUEM É A PESSOA QUE LEVA VOCÊ À ESCOLA?


Resposta pessoal.

7 NO CAMINHO, QUE ATITUDES VOCÊ PRECISA TER


SABER
PARA GARANTIR SUA SEGURANÇA? ANOTE E SER
CONTE AOS COLEGAS E AO PROFESSOR.
Resposta pessoal.

CENTO E UM 101

AJ_CH1_PNLD23_C07_098a111_LA.indd 101
y Reserve um tempo para ler e discutir o encontra no percurso? Um estudante 6/1/21 10:30 PM

texto didático com os estudantes. Moti- que faz o trajeto de carro, quais dinâmi-
APOIO DIDÁTICO

ve-os a analisar, por meio da imagem e da cas e interações sociais ele percebe en-
legenda correspondente, como a com- tre as pessoas nos veículos e fora deles?
preensão pode ficar mais fácil quando y Atividade 7: Explique aos estudantes
o texto vem acompanhado de imagens, que, durante o trajeto para a escola, é
ilustrações, tabelas, gráficos, etc. muito importante seguir algumas re-
y Atividades 5 e 6: Incentive os estudan- gras, como não falar com estranhos, não
tes a relatar os meios utlizados para ir à se desviar do caminho, prestar atenção
escola, bem como os adultos responsá- ao atravessar as ruas e não sair desa-
veis por acompanhá-los. Se julgar apro- companhado de casa. Obedecer a essas
priado, promova uma discussão sobre regras torna esse trajeto mais seguro.
as diferenças e as semelhanças entre os Nessa faixa etária, os estudantes de-
usos do espaço público narrados pelos pendem dos pais ou responsáveis para
estudantes como parte do seu percur- garantir a segurança em seus desloca-
so entre a casa e a escola. Por exemplo, mentos. Saiba mais a respeito disso na
nestas situações: Um estudante que vai sugestão de leitura indicada no boxe
à escola caminhando, quem ou o que Para complementar deste manual.

AJ_CH1_PNLD23_C07_098Aa0111A_MP.indd 101 7/30/21 10:39


102 Capítulo 7 Caminhos para
a escola DIFERENTES CAMINHOS
HABILIDADES DESENVOLVIDAS DEPOIS DE CHEGAR À ESCOLA, VOCÊ PASSA UMA PARTE
NO TEMA “DIFERENTES
CAMINHOS”
DO SEU DIA NELA. VOCÊ FAZ DIVERSAS ATIVIDADES EM
» (EF01GE01) Descrever caracte- DIFERENTES ESPAÇOS E MOMENTOS E CONVIVE COM MUITAS
rísticas observadas de seus luga- PESSOAS NESSE AMBIENTE. OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR E
res de vivência (moradia, escola
etc.) e identificar semelhanças e CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR.
diferenças entre esses lugares.
» (EF01HI03) 1. As crianças

George Tutumi/ID/BR
Descrever e distin-
guir os seus papéis e responsa- estão
bilidades relacionados à família, conversando,
à escola e à comunidade. ouvindo um
» (EF01HI04) Identificar as dife- texto lido pela
renças entre os variados am- professora,
bientes em que vive (doméstico, lendo livros
escolar e da comunidade), re- na biblioteca,
conhecendo as especificidades correndo,
dos hábitos e das regras que os escrevendo
regem. um texto e
observando
algumas
representações.
Resposta
pessoal.
1 QUE ATIVIDADES AS CRIANÇAS ESTÃO REALIZANDO
NESSAS IMAGENS? VOCÊ REALIZA ESSAS MESMAS
ATIVIDADES NA ESCOLA?

2 QUE OUTRAS ATIVIDADES VOCÊ REALIZA NA ESCOLA?


Resposta pessoal.
3 ALÉM DOS COLEGAS, QUEM SÃO AS OUTRAS PESSOAS COM
AS QUAIS VOCÊ CONVIVE NA ESCOLA? O QUE ELAS FAZEM?
Respostas pessoais.
4 SEUS COLEGAS FAZEM CAMINHOS PARECIDOS OU
DIFERENTES DO SEU CAMINHO PARA CHEGAR À ESCOLA?
Resposta pessoal.
PARA E
XPLORAR

DA COLINA KOKURIKO. DIREÇÃO: GORO MIYAZAKI. JAPÃO: STUDIO GHIBLI,


2011 (92 MIN).
NESSE FILME, UM GRUPO DE ESTUDANTES SE REÚNE PARA TRANSFORMAR A
ROTINA DA ESCOLA.

102 CENTO E DOIS

Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C07_098a111_LA.indd 102
to formado por diferentes sujeitos, com y Atividade 2: Permita aos estudantes 6/1/21 10:30 PM AJ_C

y Inicie uma conversa com os estudantes papéis e funções específicas. que respondam livremente à ques-
APOIO DIDÁTICO

perguntando onde, além da própria casa, tão. Eles podem citar atividades como
Roteiro de aula brincar, encontrar os amigos no inter-
eles passam a maior parte do tempo. Es-
pera-se que respondam que é na escola. y Apresente aos estudantes a imagem valo, fazer a lição.
da escola representada na página e y Atividade 3: Espera-se que os estudan-
y Relembre com os estudantes alguns
peça-lhes que façam uma descrição
aspectos relacionados à escola abor- tes retomem o que aprenderam no ca-
dados no capítulo 6. A escola é um im- detalhada dela. Ao descreverem a pítulo anterior e citem os profissionais
portante espaço de convivência com escola, a habilidade EF01GE01 estará que trabalham na escola: professores,
colegas, professores e outras pessoas sendo trabalhada. Registre as contri- cozinheiros, diretores, coordenadores,
(demais funcionários, familiares de buições dos estudantes. Oriente-os a entre outros.
colegas, etc.). Na escola, a criança faz realizar as atividades propostas. y Atividade 4: Os estudantes podem
descobertas que a ajudam a entender y Atividade 1: Nessa atividade, trabalha- identificar entre os colegas quem
melhor o mundo e a si mesma. -se a habilidade de observar e descre- faz parte da vizinhança da sua casa,
y Aproveite para sistematizar a ideia de ver as formas de uso de espaços pú- pois esse conceito foi trabalhado no
comunidade escolar como um conjun- blicos, como o espaço escolar. capítulo 5.

AJ_CH1_PNLD23_C07_098Aa0111A_MP.indd 102 7/30/21 10:39


Caminhos para Capítulo 7 103
O CAMINHO DE CASA PARA A ESCOLA a escola

PARA IR DE UM LUGAR A OUTRO, PERCORREMOS UM HABILIDADES DESENVOLVIDAS


NO TEMA “O CAMINHO DE
CAMINHO. VOCÊ CONHECE O CAMINHO DE SUA CASA ATÉ A CASA PARA A ESCOLA”
ESCOLA? O QUE VOCÊ OBSERVA NESSE CAMINHO? » (EF01GE08) Criar mapas men-
tais e desenhos com base em
1 OBSERVE ESTA REPRESENTAÇÃO E ACOMPANHE A LEITURA itinerários, contos literários, his-
tórias inventadas e brincadeiras.
DO PROFESSOR.
» (EF01GE09) Elaborar e utilizar
mapas simples para localizar

João Picoli/ID/BR
elementos do local de vivência,
considerando referenciais espa-
ciais (frente e atrás, esquerda e
direita, em cima e embaixo, den-
tro e fora) e tendo o corpo como
referência.

JÚLIA MORA NA CASA BRANCA EM FRENTE À PRAÇA.


TODAS AS MANHÃS, ELA VAI A PÉ PARA A ESCOLA,
SEGUINDO PELA RUA ONDE MORA.

A. NO MAPA, TRACE DE AZUL O CAMINHO MAIS CURTO FEITO


POR JÚLIA DA CASA DELA ATÉ A ESCOLA.

B. PARA CHEGAR À ENTRADA DA ESCOLA, CAMINHANDO


PELA RUA ONDE ELA MORA, PARA QUAL LADO JÚLIA
DEVE VIRAR AO CHEGAR À RUA ONDE FICA A ESCOLA?

X LADO DIREITO LADO ESQUERDO

CENTO E TRÊS 103

:30 PM
Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C07_098a111_LA.indd 103
Roteiro de aula y Para
6/1/21 10:30 PM
reforçar conceitos associados ao
pensamento espacial, se julgar conve-
yA y Inicie o estudo do tema solicitando
APOIO DIDÁTICO
estratégia de trabalhar temas e fer-
aos estudantes que descrevam a ima- niente, complemente a atividade fazen-
ramentas pautadas no uso da lingua-
gem representada na página. A seguir, do algumas perguntas aos estudantes:
gem cartográfica é fundamental para
visando desenvolver as habilidades “Qual é a cor das paredes das constru-
desenvolver o pensamento espacial, ções que ficam na frente da escola?”
EF01GE08 e EF01GE09, oriente-os a
assim como a lateralidade. (R.: Verde e azul.); “Qual é a cor do te-
realizar as atividades propostas.
y A compreensão de textos, nesse tema,
y Atividade 1: Leia o texto para os estu- lhado da loja que se encontra atrás da
adquire uma dimensão didática dife- dantes e acompanhe-os na realização casa de Júlia?”; (R.: Vermelho.); “Que
rente, pois exige dos estudantes uma da atividade. Espera-se que eles elabo- tipo de prédio se vê ao lado direito da
capacidade de abstração que lhes per- rem um itinerário demonstrando como escola?”; (R.: Uma igreja.).
mite traduzir o texto lido em um percur- Júlia pode chegar à escola. No item b, y Essa atividade contribui para a mobi-
so na imagem. eles deverão utilizar seus conhecimen- lização de habilidades de numeracia
tos de lateralidade para responder à relacionadas à utilização de pontos de
questão. referência.

AJ_CH1_PNLD23_C07_098Aa0111A_MP.indd 103 7/30/21 10:39


104 Capítulo 7 Caminhos para RE
a escola PR E S
ESE
N TAÇÕ TRAJETO
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA SEÇÃO REPRESENTAÇÕES
» (EF01GE08) Criar mapas men- PARA IR DE UM LOCAL A OUTRO, PRECISAMOS PERCORRER
tais e desenhos com base em UM TRAJETO, OU SEJA, UM CAMINHO.
itinerários, contos literários, his-
tórias inventadas e brincadeiras. OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR. A LINHA VERMELHA
» (EF01GE09) Elaborar e utilizar REPRESENTA O TRAJETO QUE MARIA FAZ TODOS OS DIAS
mapas simples para localizar ENTRE A CASA ONDE MORA E A PADARIA ONDE TRABALHA.
elementos do local de vivência,
considerando referenciais espa- PERCEBA QUE ELA PRECISA SEGUIR PARA LADOS DIFERENTES
ciais (frente e atrás, esquerda e NESSE CAMINHO.
direita, em cima e embaixo, den-
tro e fora) e tendo o corpo como

Glair Alonso/ID/BR
referência.
CASA DE
MARIA
A localização dos objetos a par-
tir da posição que ocupam uns em
relação aos outros, como “a mesa
está do lado direito do armário”, X
por exemplo, corresponde a uma
relação de vizinhança ou a uma re-
lação espacial topológica elementar,
que não permite saber exatamente
onde estão esses objetos, visto que o
“endereço” dado não vai além deles
próprios. Esse tipo de localização é
muito comum no cotidiano das pes-
soas, sendo suficiente para resolver
alguns problemas práticos.
Um outro problema correlato é 1 ACOMPANHE A LEITURA DO PROFESSOR E COMPLETE O
saber que direção deve-se tomar
para chegar a um endereço. Al- TEXTO COM A PALAVRA ADEQUADA.
guém poderá dizer-me que devo
virar a primeira rua à direita, andar
• NO TRAJETO DE VOLTA PARA CASA, QUANDO MARIA
duas quadras e virar à esquerda. CHEGA À POSIÇÃO MARCADA COM UM X, ELA DEVE
Nesse exemplo, a orientação é dada VIRAR À esquerda NA RUA ONDE MORA.
em relação ao meu corpo, “virar a
primeira rua à minha direita”; a re- 2 AGORA, EM UMA FOLHA AVULSA DE PAPEL, DESENHE UM
lação foi estabelecida entre a minha TRAJETO ENTRE A CASA ONDE VOCÊ MORA E OUTRO LUGAR
posição e o lugar para onde eu vou.
QUE VOCÊ FREQUENTA PRÓXIMO A ELA. REPRESENTE O QUE
AlmeidA, Rosângela Doin de. Do desenho
ao mapa: iniciação cartográfica na ESTÁ DE CADA LADO NESSE TRAJETO.
escola. 5 ed. São Paulo: Contexto, 2011. Desenho do estudante.
p. 55.

104 CENTO E QUATRO

Orientações didáticas Roteiro de aula


AJ_CH1_PNLD23_C07_098a111_LA.indd 104 6/1/21 10:30 PM AJ_C
passar pelo ponto X. Sobre isso, leia o
texto indicado na coluna desta página
y Nesta seção, o objetivo é que os estu- y Leia para os estudantes o texto da se-
APOIO DIDÁTICO

ção e peça a eles que observem a ilus- do manual.


dantes compreendam a noção de traje-
to e apliquem conhecimentos de refe- tração. Oriente-os a localizar os prin- y Atividade 2: Ao tomar como refe-
cipais pontos de referência: a casa da rência a própria moradia (local de vi-
renciais espaciais.
Maria, a escola, a padaria e o mercado. vência) e criar um itinerário até outro
y Para facilitar a sistematização das no- y Na sequência, leia o texto da atividade 1 ponto de referência, os estudantes de-
ções de lateralidade, oriente os estu- e auxilie os estudantes a realizá-la. senvolverão as habilidades EF01GE08 e
dantes a tomar o próprio corpo como y Atividade 1: Destaque que o lado para o EF01GE09. Quando eles compartilha-
referência, pois esse enfoque favorece qual Maria vai virar depende da direção rem os desenhos, incentive-os a des-
e consolida a aprendizagem sobre es- do trajeto realizado, ou seja, no sentido crever os itinerários traçados utilizando
querda e direita. da padaria para a casa, no ponto X, Ma- alguns referenciais espaciais (em frente
ria vira à esquerda; no sentido de casa e atrás, esquerda e direita, em cima e
para a padaria, Maria vira à direita ao embaixo, dentro e fora).

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Caminhos para Capítulo 7 105
A HORA DA ENTRADA a escola

TUDO COMEÇA COM A HORA DA ENTRADA. NESSE HABILIDADES DESENVOLVIDAS


NO TEMA “A HORA DA
MOMENTO, É POSSÍVEL ENCONTRAR ALGUNS FUNCIONÁRIOS ENTRADA”
DA ESCOLA E OS COLEGAS. » (EF01GE02) Identificar seme-
lhanças e diferenças entre jogos
NO GRUPO ESCOLAR ANATALINO PINA MEDRADO, EM e brincadeiras de diferentes épo-
MUCUGÊ, BAHIA, POR EXEMPLO, AS TURMAS DO PRIMEIRO ANO cas e lugares.

COSTUMAM ESTUDAR NO PERÍODO DA TARDE. MUITOS DOS » (EF01HI04) Identificar as dife-


renças entre os variados am-
ESTUDANTES MORAM LONGE DESSA ESCOLA E PRECISAM SAIR DE bientes em que vive (doméstico,
escolar e da comunidade), re-
CASA CERCA DE UMA HORA ANTES DO HORÁRIO DA ENTRADA. conhecendo as especificidades
dos hábitos e das regras que os

Gerson Sobreira/Terrastock
regem.

ENTRADA DO
GRUPO ESCOLAR
ANATALINO PINA
MEDRADO, EM
MUCUGÊ, BAHIA.
FOTO DE 2014.

1 COMPLETE AS FRASES A SEGUIR COM INFORMAÇÕES SOBRE


A HORA DA ENTRADA NA ESCOLA ONDE VOCÊ ESTUDA.
Respostas pessoais.
A. O HORÁRIO DA ENTRADA DA MINHA TURMA É ÀS .

B. NA ENTRADA DA ESCOLA, SOU RECEBIDO POR

2 OBSERVE A FOTO DESTA PÁGINA. QUANDO VOCÊ


CHEGA À ESCOLA ONDE ESTUDA, O MOMENTO DA
ENTRADA É PARECIDO OU É DIFERENTE DA ESCOLA
RETRATADA? CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR.
Resposta pessoal.
CENTO E CINCO 105

Orientações didáticas Roteiro de aula


:30 PM AJ_CH1_PNLD23_C07_098a111_LA.indd 105 6/1/21 10:30 PM
estudantes e a apresentada na imagem
da página do Livro do Estudante. As
yO contexto apresentado nesse tema y Atividade 1: Auxilie os estudantes na ati-
APOIO DIDÁTICO
permite o reconhecimento de regras, vidade de escrita. É importante que eles respostas vão variar de acordo com a
hábitos e costumes pertinentes ao con- reconheçam os dados solicitados, ainda realidade deles. Verifique, porém, se
vívio escolar, isto é, ao âmbito público. que não saibam como escrevê-los cor- os aspectos levantados como diferen-
retamente. Antes da escrita, oriente-os a ças e/ou semelhanças fazem parte da
y Converse com os estudantes sobre a
vivência dos estudantes. Se julgar con-
importância de cumprir o horário de responder às questões oralmente. Caso
entrada na escola. Incentive-os a pen- não saibam, conduza uma atividade de veniente, peça a eles que realizem um
sar no que costumam fazer quando pesquisa, que pode ser feita por meio desenho representando o momento da
chegam um pouco antes do início das de entrevistas aos profissionais que fa- entrada ou, ainda, que tirem fotos
aulas. É bastante comum que utilizem zem a recepção dos estudantes na hora dessa hora, se houver disponibilidade
esse tempo para conversar ou para da entrada, por exemplo. de equipamentos com essa função. O
brincar com colegas da turma e de ou- y Atividade 2: A proposta favorece a registro pode facilitar a atividade de
tras turmas. comparação entre a comunidade dos comparação.

AJ_CH1_PNLD23_C07_098Aa0111A_MP.indd 105 7/30/21 10:39


106 Capítulo 7 Caminhos para
a escola A ESCOLA TAMBÉM MUDA
HABILIDADES DESENVOLVIDAS COMO ERAM AS ESCOLAS EM OUTROS TEMPOS?
NO TEMA “A ESCOLA TAMBÉM
MUDA” NO PASSADO, ALGUNS COSTUMES NA ESCOLA ERAM
» (EF01GE01) Descrever caracte- DIFERENTES DOS QUE EXISTEM HOJE.
rísticas observadas de seus luga-
res de vivência (moradia, escola 1 VEJA DOIS EXEMPLOS DE SALAS DE AULA NO PASSADO.
etc.) e identificar semelhanças e
diferenças entre esses lugares. LEIA AS LEGENDAS COM A AJUDA DO PROFESSOR.
» (EF01HI06) Conhecer as histó-

Arquivo Público do Estado de São Paulo/


Fotografia: Coleção Secretaria do Interior
rias da família e da escola e iden-
A
tificar o papel desempenhado
por diferentes sujeitos em dife-
rentes espaços.
» (EF01HI08) Reconhecer o sig-
nificado das comemorações e
festas escolares, diferenciando-
-as das datas festivas comemo-
radas no âmbito familiar ou da
comunidade. ESCOLA NO
MUNICÍPIO DE
SÃO PAULO.
COMPONENTE ESSENCIAL FOTO DE 1908.
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Compreensão de textos.

Coleção particular. Fotografia: ID/BR


B

ESCOLA EM
BELO HORIZONTE,
MINAS GERAIS.
FOTO DE 1910.

A. EM CADA LEGENDA, IDENTIFIQUE E SUBLINHE DE


VERMELHO O LOCAL EM QUE A FOTO FOI TIRADA E DE
AZUL O ANO EM QUE ELA FOI TIRADA. Foto A: vermelho: município de
São Paulo; azul: 1908. Foto B: vermelho: Belo Horizonte, Minas Gerais; azul: 1910.
B. EM QUAL FOTO A TURMA É COMPOSTA DE MENINOS E

MENINAS? Na foto B. .

106 CENTO E SEIS

Orientações didáticas AJ_CH1_PNLD23_C07_098a111_LA.indd 106


que eles estudam com as escolas retra- do tempo. Ao descreverem as imagens, 6/18/21 7:44 PM

tadas nas imagens. peça aos estudantes que identifiquem


y Nesse tema, a proposta didática é com-
APOIO DIDÁTICO

preender a historicidade da escola e o y Aproveite para introduzir um novo os possíveis papéis sociais das perso-
termo ao vocabulário dos estudantes: nagens, relacionando-os, sempre que
modo como fotografias e outras formas
centenário. Se julgar conveniente, expli- possível, às pessoas que desempenham
de registro que atuam como fontes nos
que a eles que assim como um conjunto funções semelhantes na escola em que
permitem perceber suas transformações.
de cem anos é chamado de centenário, estudam.
y O contexto propicia aos estudantes um
um conjunto de dez anos é chamado de y Atividade 3 – itens a e b: Leia a notícia
maior entendimento da relação entre década. sobre a comemoração do centenário
os vestígios materiais e suas histórias, do Colégio Estadual Maria da Luz Fur-
ampliando a discussão sobre as fontes Roteiro de aula quim, no município de Rio Branco do
para a análise da passagem do tempo.
y Atividades 1 e 2: Por meio da com- Sul, Paraná. Com base nesse contexto,
y À medida que os estudantes realizam paração entre as imagens propostas, os estudantes vão identificar aspec-
as atividades, ajude-os a reconhecer oriente os estudantes a observar as tos da história da escola (retomando
pontos de divergência e de convergên- permanências e as transformações que o trabalho com os nomes próprios) e
cia entre suas vivências e as dos cole- ocorreram nas características das salas reconhecer uma comemoração públi-
gas, bem como a comparar a escola em de aula e das turmas escolares ao longo ca, por meio de uma festa escolar. Nos

AJ_CH1_PNLD23_C07_098Aa0111A_MP.indd 106 7/30/21 10:39


Caminhos para Capítulo 7 107
2 COMPARE AS SALAS DE AULA RETRATADAS NA PÁGINA a escola

ANTERIOR COM A SALA DE AULA EM QUE VOCÊ ESTUDA.


A. O QUE ELAS TÊM DE PARECIDO? Resposta pessoal. Para complementar

B. EM QUE ELAS SÃO DIFERENTES? Resposta pessoal. Memória da Educação. Disponível


em: http://www.arquivoestado.
sp.gov.br/educacao. Acesso em:
3 NAS ESCOLAS, SÃO REALIZADAS FESTAS E COMEMORAÇÕES. 20 maio 2021.
ACOMPANHE COM O PROFESSOR A LEITURA DO TEXTO E Para obter fotografias e docu-
mentos históricos sobre as esco-
RESPONDA ÀS QUESTÕES A SEGUIR. las do estado de São Paulo, visite
a exposição virtual Memória da
Educação, no site do Arquivo
Público do Estado de São Paulo.
OS MORADORES DO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO DO SUL,
NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA, COMEMORAM [...] Atividade complementar
O CENTENÁRIO DE FUNDAÇÃO DO COLÉGIO ESTADUAL MARIA y Solicite aos estudantes que reú-
DA LUZ FURQUIM. FUNDADA EM 1914, A ESCOLA TORNOU-SE nam fotografias e documentos
escolares dos membros da fa-
REFERÊNCIA PARA OS 30 MIL HABITANTES mília que sejam mais velhos. De-
CENTENÁRIO: QUE
DO MUNICÍPIO. [...] TEM 100 ANOS. pois de conseguir um pequeno
acervo, peça aos estudantes que
[...] O MUNICÍPIO PAROU PARA
observem mudanças e perma-
COMEMORAR JUNTO COM OS 1 400 ALUNOS O ANIVERSÁRIO nências na escola em que seus
DA ESCOLA. OS ESTUDANTES DESFILARAM PELAS RUAS DO familiares estudaram em compa-
ração com a escola em que eles
CENTRO DA CIDADE EM BLOCOS QUE CONTAVAM UM POUCO estudam. Não é necessário que
DAS ATIVIDADES QUE SÃO DESENVOLVIDAS NA ESCOLA. eles tragam os originais coleta-
dos para a escola, mas, se julgar
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE DO ESTADO DO PARANÁ. ESCOLA COMEMORA apropriado ao contexto da tur-
100 ANOS E HOMENAGEIA PROFESSORES. DISPONÍVEL EM: ma, sugira que sejam feitas có-
http://www.educacao.pr.gov.br/Noticia/Escola-comemora-100-anos-e-homenageia-professores#. pias para apresentar aos colegas
ACESSO EM: 17 FEV. 2021. de sala. No momento de com-
partilhamento desses materiais,
os estudantes devem ser incen-
A. A ESCOLA COMEMOROU O ANIVERSÁRIO DE 100 ANOS EM tivados a relatar aos colegas as
diferenças e semelhanças obser-
2014. SUBLINHE NO TEXTO O NOME DELA. vadas durante a conversa com
os membros da família.
B. O NOME DA ESCOLA MENCIONADA NO TEXTO FOI
UMA HOMENAGEM A MARIA DA LUZ FURQUIM. VOCÊ
CONHECE A ORIGEM DO NOME DA ESCOLA ONDE VOCÊ
ESTUDA? SE SOUBER, CONTE AOS COLEGAS.
Resposta pessoal.
C. VOCÊ JÁ PARTICIPOU DE ALGUMA FESTA NA ESCOLA
ONDE VOCÊ ESTUDA? EM CASO POSITIVO, DE QUAL FESTA
VOCÊ MAIS GOSTOU? Respostas pessoais.

CENTO E SETE 107

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itens b e c, incentive os estudantes a
pesquisar informações sobre a própria
APOIO DIDÁTICO

escola por meio da consulta ao acer-


vo escolar oficial, de entrevistas com os
membros mais antigos da comunidade
escolar, entre outras fontes possíveis.
y No item c, se julgar conveniente, peça
aos estudantes que tragam um registro
da festa escolar favorita deles. Pode
ser um objeto usado no dia, uma foto,
um desenho, etc. O objetivo é que eles
identifiquem a relação entre os ves-
tígios materiais e suas histórias, bem
como tomem contato com a história da
própria escola, evidenciada de alguma
forma nesses objetos, fotografias ou
em outros registros.

AJ_CH1_PNLD23_C07_098Aa0111A_MP.indd 107 7/30/21 10:39


108 Capítulo 7 Caminhos para
a escola
PESSOAS E LUGARES
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA SEÇÃO PESSOAS E
LUGARES
BARCOS-ESCOLAS NO AMAZONAS
» (EF01GE01) Descrever caracterís-
ticas observadas de seus lugares
de vivência (moradia, escola etc.)
e identificar semelhanças e dife-
renças entre esses lugares. QUEM DISSE QUE ESCOLA É SÓ EM TERRA FIRME E APENAS
» (EF01HI03) Descrever e distin- PARA CRIANÇAS?
guir os seus papéis e responsa-
bilidades relacionados à família, NA REGIÃO DA FLORESTA AMAZÔNICA, NO NORTE DO
à escola e à comunidade.
BRASIL, HÁ ESCOLAS QUE FUNCIONAM EM GRANDES BARCOS.
» (EF01HI06) Conhecer as histórias
da família e da escola e identifi- POR ISSO, ELAS SÃO CHAMADAS DE BARCOS-ESCOLAS.
car o papel desempenhado por
diferentes sujeitos em diferentes NESSAS ESCOLAS, SÃO OFERECIDOS CURSOS
espaços. PROFISSIONALIZANTES, ISTO É, CURSOS QUE ENSINAM A JOVENS
E ADULTOS ATIVIDADES DE UMA PROFISSÃO. PORTANTO, É UMA
Para complementar
ESCOLA ONDE OS ESTUDANTES NÃO SÃO MAIS CRIANÇAS.
Caminhos da educação. Disponí-
vel em: https://repositorio.ufsc.br/ OS BARCOS-ESCOLAS ATENDEM ÀS COMUNIDADES
handle/123456789/126309?show RIBEIRINHAS, QUE SÃO FORMADAS POR FAMÍLIAS QUE VIVEM
=full. Acesso em: 20 maio 2021.
Organizada em cinco arquivos, ÀS MARGENS DOS RIOS. HÁ TAMBÉM ESTUDANTES INDÍGENAS
a videorreportagem produzida
pelas jornalistas Ana Luísa Fun- DE DIFERENTES POVOS.
chal e Patrícia Cim, da Universi-

Gerência de Comunicação SESI/SENAI Amapá


dade Federal de Santa Catarina
(UFSC), aborda diferentes as-
pectos da educação brasileira,
com foco nas comunidades tra-
dicionais, como indígenas, popu-
lações ribeirinhas e quilombolas.
No último arquivo (Caminhos da
educação 5-5), são retratadas
as iniciativas educacionais liga-
das à formação profissional. Um
dos casos abordados refere-se
aos barcos-escolas Samaúma I e
Samaúma II.

OS CURSOS OFERECIDOS PELOS BARCOS-ESCOLAS SAMAÚMA 1


E SAMAÚMA 2 DURAM CERCA DE 2 ANOS E MEIO. DURANTE ESSE
PERÍODO, O BARCO-ESCOLA FICA ANCORADO EM UM PORTO.
NA FOTO, SAMAÚMA 1 EM PORTO DE MAZAGÃO, AMAPÁ, EM 2017.

108 CENTO E OITO

Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C07_098a111_LA.indd 108
criar hipóteses sobre outros modelos de y Atividade 1: Se julgar conveniente, 6/1/21 10:30 PM

escola que possam existir e que sejam peça aos estudantes que identifiquem
y Nessa seção, é apresentada aos estu-
APOIO DIDÁTICO

dantes uma situação que integra a di- adaptados ao contexto social e ambien- nas imagens os grupos que compõem a
tal de diferentes lugares. comunidade escolar: além de professo-
versidade de possibilidades escolares de
nosso país. Trata-se de barcos-escolas res, há estudantes.
Roteiro de aula
que funcionam em diferentes municí- y Atividade 2: Peça a voluntários da
pios da região da floresta Amazônica, y Leia o texto didático e verifique se to- turma que descrevam os estudantes
dos os estudantes o acompanharam,
voltados ao ensino profissionalizante de representados nas imagens. Além de
por meio de perguntas como: “O que é
jovens e adultos. Saiba mais a respeito auxiliar na caracterização desse papel
um barco-escola?”; “Quem o frequen-
desse tipo de iniciativa na videorrepor- social, essa atividade amplia a ideia de
ta?”; etc. Em seguida, peça-lhes que
tagem sugerida no boxe desta página observem as fotografias, leiam as le- sujeito que eles podem ter sobre o pró-
do manual. gendas e expressem livremente como prio grupo social do qual fazem parte
y Questione os estudantes sobre outros imaginam as aulas nos barcos-escolas. (por exemplo, perceber que os adultos
modelos de escola menos convencionais As ideias levantadas nesse momento também podem ser estudantes).
que eles possam conhecer. Se não for podem auxiliar nos diálogos propostos y Atividade 3: Espera-se que os estu-
do conhecimento deles, incentive-os a nas atividades. dantes reflitam sobre esse tipo de

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Caminhos para Capítulo 7 109
a escola

Gerência de Comunicação SESI/SENAI Amapá


Atividade complementar
NOS BARCOS-ESCOLAS, y Se julgar conveniente, pesquise
HÁ DIVERSOS TIPOS DE se na comunidade dos estudan-
SALAS DE AULAS E tes há instituições educacionais
em que os estudantes sejam
LABORATÓRIOS. NA
adultos e/ou se na escola em que
FOTO, ESTUDANTES E
estudam há turmas de Educação
PROFESSOR NO
de Jovens e Adultos (EJA). O ob-
LABORATÓRIO DE jetivo é que eles possam conhe-
INFORMÁTICA DO cer, na comunidade deles, uma
SAMAÚMA 1, EM realidade escolar diversa, mas
MAZAGÃO, AMAPÁ, 2014. que apresenta semelhanças em
relação ao tema dessa seção. In-
vestigue se é possível combinar
uma visita a uma dessas institui-

Gerência de Comunicação SESI/SENAI Amapá


ções durante o período de aulas
para esse segmento. Em caso
positivo, converse previamente
com os estudantes sobre o com-
portamento esperado durante
a visita (se necessário, lembre-
-os de que as pessoas visitadas
NAS SALAS DE AULA, OS estarão em período de aula e
ESTUDANTES ACOMPANHAM que qualquer atitude que possa
AS AULAS TEÓRICAS E, NOS atrapalhar os trabalhos escola-
LABORATÓRIOS, AS AULAS res deve ser evitada). Durante a
PRÁTICAS. NA FOTO, visita, chame a atenção dos es-
ESTUDANTES E PROFESSOR tudantes para os objetivos das
DO CURSO DE MECÂNICA DO aulas das quais os adultos parti-
SAMAÚMA 1, MAZAGÃO, cipam. Ao final, eles podem pro-
AMAPÁ, EM 2015. duzir registros sobre o estudo
do meio, como desenhos, vídeos
ou fotografias e textos curtos
identificando-os de acordo com
1 QUAL FUNCIONÁRIO DA ESCOLA APARECE NAS os equipamentos disponíveis na
escola.
FOTOS? Professores.

2 QUEM SÃO OS ESTUDANTES QUE FREQUENTAM OS


BARCOS-ESCOLAS SAMAÚMA 1 E SAMAÚMA 2?
São jovens e adultos, de comunidades indígenas e ribeirinhas da região Norte do Brasil.
3 EM SUA OPINIÃO, ESSE TIPO DE ESCOLA É IMPORTANTE?
POR QUÊ? Respostas pessoais.

4 QUE SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS HÁ ENTRE ESSE TIPO


DE ESCOLA E A ESCOLA ONDE VOCÊ ESTUDA?
Resposta pessoal.

CENTO E NOVE 109

AJ_CH1_PNLD23_C07_098a111_LA.indd 109 6/18/21 7:45 PM


iniciativa e a importância dela na forma-
ção profissional de jovens e adultos das
APOIO DIDÁTICO

comunidades tradicionais. A maioria das


profissões é aprendida em espaços esco-
lares, e o estudo profissionalizante pode
ajudar os trabalhadores a exercer uma
profissão de modo especializado, facili-
tando a entrada no mundo do trabalho e
a conquista de melhores remunerações.
y Atividade 4: A resposta vai variar de
acordo com a realidade dos estudantes.
Incentive, no entanto, o levantamento
de semelhanças e diferenças na forma
como a escola é construída, em relação
ao perfil dos estudantes e à função da
formação recebida.

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110 Capítulo 7 Caminhos para
PRE
APRENDER SEM
a escola

HABILIDADES AVALIADAS NA
SEÇÃO APRENDER SEMPRE
1 COMPARE AS FOTOS A SEGUIR COM A AJUDA DO PROFESSOR.
» (EF01GE01) Descrever caracte-
rísticas observadas de seus luga-

Rubens Cavallari/Folhapress
Reynaldo Ceppo/Estadão Conteúdo
res de vivência (moradia, escola A B
etc.) e identificar semelhanças e
diferenças entre esses lugares.
» (EF01GE08) Criar mapas men-
tais e desenhos com base em
itinerários, contos literários, his-
tórias inventadas e brincadeiras.
» (EF01GE09) Elaborar e utilizar
mapas simples para localizar
elementos do local de vivência,
considerando referenciais espa-
ciais (frente e atrás, esquerda e
direita, em cima e embaixo, den-
tro e fora) e tendo o corpo como MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. FOTO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. FOTO DE
referência. DE 1958. 2021.
» (EF01HI04) Identificar as dife-
renças entre os variados am- • COMPLETE AS FRASES COM UMA DAS PALAVRAS DOS
bientes em que vive (doméstico, QUADROS.
escolar e da comunidade), re-
conhecendo as especificidades professores
dos hábitos e das regras que os A. AS DUAS FOTOS RETRATAM E
regem. ESTUDANTES.
» (EF01HI06) Conhecer as histó-
rias da família e da escola e iden- COORDENADOR DIRETOR PROFESSORES
tificar o papel desempenhado
por diferentes sujeitos em dife-
B. NAS DUAS FOTOS, HÁ menos PROFESSORES DO
rentes espaços.
QUE ESTUDANTES.

MAIS MENOS

C. A FOTO A RETRATA UMA CENA MAIS antiga .

A FOTO B RETRATA UMA CENA MAIS recente .

RECENTE ANTIGA

D. AS DUAS FOTOS RETRATAM UMA AULA DE Educação Física .

ARTE EDUCAÇÃO FÍSICA MATEMÁTICA

110 CENTO E DEZ

Orientações didáticas AJ_CH1_PNLD23_C07_098a111_LA.indd 110


nos detalhes. Os estudantes devem vizinhança deles em relação à vizinhan- 6/1/21 10:30 PM AJ_C

perceber as permanências e as trans- ça dos colegas. Desse modo, a análise


y Essa seção incentiva a retomada de
APOIO DIDÁTICO

formações na história da escola. No sobre as semelhanças e as diferenças


alguns dos objetos de conhecimento
caso apresentado, trata-se da aula de estará traduzida nos desenhos.
abordados ao longo do capítulo. Por
Educação Física. Se, por um lado, as au- y Atividade 3: Dialogue sobre cada item
isso, aproveite o momento para avaliar
las de Educação Física permaneceram da lista e auxilie os estudantes a perce-
como se deu o processo de aprendiza-
ao longo do tempo; por outro, muitas ber a importância dessas condutas ao
gem dos estudantes. características se modificaram: o espa- recepcionar um novo colega. Se julgar
y Com base nas dificuldades identifica- ço da aula é diferente, a sala de aula é necessário, promova reflexões que es-
das, se julgar necessário, retome algu- mista, as roupas utilizadas para ativida- timulem a empatia, perguntando-lhes,
mas discussões com os estudantes. des físicas são diferentes, etc. por exemplo, se já mudaram de escola;
Roteiro de aula y Atividade 2: Oriente os estudantes a se sim, como foi a experiência, como
desenhar o trajeto percorrido da casa foi o primeiro dia de aula deles e como
y Atividade 1: Reforce os critérios impor- até a escola, com destaque para cons- foram recepcionados, o que gostariam
tantes para a comparação das imagens truções, pontos de referência e outros que tivesse sido diferente nessas expe-
e incentive uma análise aprofundada elementos que possam diferenciar a riências, etc.

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Caminhos para Capítulo 7 111
2 DESENHE, NESTE ESPAÇO, O CAMINHO QUE VOCÊ FAZ DA a escola

CASA ONDE MORA ATÉ A ESCOLA. REPRESENTE TAMBÉM


OS ELEMENTOS QUE MAIS CHAMAM SUA ATENÇÃO NESSE SABER
SER
Consciência social

TRAJETO. y Atividade 3: Essa atividade


incentiva, a partir de uma si-
tuação relativamente próxima
ao cotidiano dos estudantes, a
Desenho do estudante. reflexão orientada pela empa-
tia, trabalhando a competência
relativa à consciência social.
Perceber-se como ser no mun-
do a partir da relação com os
outros seres é uma aprendiza-
gem essencial.

• MOSTRE SEU DESENHO AOS COLEGAS E VEJA OS DELES.


HÁ ELEMENTOS SEMELHANTES NOS DESENHOS? QUAIS?
Respostas pessoais.

3 PENSE NA SEGUINTE SITUAÇÃO: A TURMA RECEBEU


SABER
UM NOVO COLEGA E ELE AINDA NÃO CONHECE SER
NINGUÉM. O QUE VOCÊ FARIA PARA AJUDAR ESSE
COLEGA A SE ENTURMAR? MARQUE COM UM X. Resposta pessoal.
ESPERARIA QUE ELE CHEGASSE PERTO DE VOCÊ.

CHAMARIA O COLEGA PARA BRINCAR COM VOCÊ E SEUS


AMIGOS.

DEIXARIA QUE ELE FICASSE SOZINHO ATÉ SE


ACOSTUMAR.

CONVIDARIA O COLEGA PARA BRINCAR EM SUA CASA.

CENTO E ONZE 111

:30 PM AJ_CH1_PNLD23_C07_098a111_LA.indd 111 6/1/21 10:30 PM

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111A Conclusão do capítulo 7

CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 7
Sugestões para a avaliação formativa
1. O título do capítulo 7, Caminhos para a escola, é bastan- 8. Além disso, a atividade 2 permite avaliar a capacidade
te representativo do cerne da discussão que propõe. Ao comparativa dos estudantes com base no diagnóstico
longo do capítulo, o estudante é motivado a reconhecer das semelhanças entre os desenhos elaborados por eles.
as especificidades e as semelhanças relacionadas ao tra-
9. A atividade 3 qualifica como se deu o desenvolvimento
jeto que ele e os demais estudantes percorrem da casa
dos estudantes em relação às competências socioemo-
até a escola.
cionais, como a consciência social e a tomada de deci-
2. Os objetos de conhecimento mobilizados ao longo do ca- são responsável, ao favorecer a avaliação, com base em
pítulo pautam-se pela compreensão do estudante como uma situação hipotética, do entendimento e da assimi-
ser no mundo a partir da relação entre ele, seu grupo so- lação da empatia como atitude necessária nas relações
cial e a historicidade inerente às transformações sociais. interpessoais.
3. A seção Aprender sempre sistematiza os principais conhe-
cimentos impulsionados com base em três eixos norteado-
res: semelhanças e diferenças entre os variados lugares de Atividade de remediação
vivência dos estudantes, especialmente a escola e o trajeto • Atividade 1: A fim de promover a assimilação das habilida-
até ela; os papéis e as funções desempenhados por eles na
des EF01GE01, EF01GE08 e EF01GE09, é possível propor
comunidade escolar; o incentivo à empatia e à reflexão no
uma atividade relacionada à cartografia cujo tema seja a
contexto de acolhimento do outro e da diversidade.
vizinhança dos estudantes. Nessa atividade, os estudan-
4. A atividade 1 apresenta um importante potencial avalia- tes, acompanhados de algum responsável, vão explorar o
tivo no que tange à produção escrita e ao conhecimen- entorno de suas casas e registrar as observações que jul-
to alfabético. Por meio dela, é fundamental avaliar como
garem relevantes.
está o desenvolvimento da escrita dos estudantes, assim
como o desenvolvimento do vocabulário.
• Após a exploração do entorno e da identificação de pon-
tos de referência no bairro, assim como de lugares de mo-
5. Para avaliar os elementos associados à literacia, a ativida-
radia de membros da família ou de amigos, os estudantes
de 1 propõe aos estudantes que analisem termos opostos
deverão compor um cartaz com a ilustração do mapea-
entre si (mais/menos, recente/antiga). Esse tipo de estra-
mento realizado.
tégia avalia a leitura e a compreensão dos termos, assim
como a escrita deles. • Sugira aos responsáveis pelos estudantes que salientem,
durante a exploração, detalhes que julgarem relevantes.
6. Ainda na atividade 1, os itens a e b possibilitam avaliar
como os estudantes apreenderam a passagem do tempo Esclareça-os, porém, que a decisão sobre quais detalhes
como elemento desencadeador das alterações nas for- deverão compor o cartaz e quais ficarão de fora deverá ser
mas de apresentação das aulas, da rotina escolar e dos apenas dos estudantes. Assim, pode-se avaliar a capacida-
próprios sujeitos que compõem a comunidade escolar. de de descrição e análise, bem como as propriedades as-
Esse ponto, portanto, mobiliza o reforço e a avaliação das sociadas ao pensamento espacial e à criação de desenhos
habilidades EF01HI04, EF01HI06 e EF01GE01. em linguagem cartográfica.
7. Na atividade 2, é possível avaliar como se deu o desen- • Em data marcada, os estudantes deverão levar os cartazes
volvimento das habilidades EF01GE08 e EF01GE09, pela para a escola e compartilhar seus desenhos com a turma.
exposição dos elementos que orientam o percurso entre Após a socialização e a explicação dos desenhos, os carta-
a casa e a escola. zes poderão compor uma exposição na escola.

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Diferentes lugares, diferentes pessoas Capítulo 8 112A

DIFERENTES LUGARES,
CAPÍTULO 8
DIFERENTES PESSOAS
Objetivos pedagógicos
1. Aprofundar a compreensão do sujeito como integrante de 4. Motivar a compreensão sobre a importância das normas
grupos e espaços sociais. que organizam os usos e os hábitos nos espaços coletivos,
2. Apresentar e sistematizar o conceito de espaço público, legitimando-as como fundamentais para a manutenção e
instigando a observação de seus vários formatos e das preservação desses espaços públicos.
regras inerentes a cada um. 5. Caracterizar a pluralidade das brincadeiras que marcam a
3. Caracterizar o espaço público como lugar de convivên- infância em diferentes tempos e espaços.
cia e de diversidade que apresenta diferentes usos e
apropriações.

Ideias e conceitos-chave do capítulo


Neste capítulo, os estudos sobre a noção de pertencimen- lazer como lugares de vivência, bem como a refletir sobre
to e de identidade dos estudantes têm continuidade, focando seus costumes, seus conhecimentos e suas experiências, em
em espaços de convivência para além da moradia, como a contextos e tempos diversos.
praça, o parque e as ruas. Assim, busca-se ampliar o conheci-
Dessa forma, em vários momentos do capítulo, os estu-
mento dos estudantes sobre a comunidade em que vivem e,
dantes serão impulsionados a compreender a importância
consequentemente, sobre si mesmos, para que percebam as
das normas que orientam a convivência em espaços coleti-
relações que estabelecem com outras pessoas em contextos
vos, para que ela ocorra da forma mais harmoniosa e segura
sociais distintos, especialmente nos espaços públicos.
possível. Além disso, os referenciais espaciais são explorados
Com essa proposta, os estudantes serão incentivados a com a introdução dos conceitos de dentro e fora, que favore-
pensar nos lugares onde brincam e passam momentos de cem o desenvolvimento do raciocínio geográfico.

Competências e habilidades da BNCC desenvolvidas no capítulo


Competências gerais da Educação Básica 1, 3, 8, 9 e 10

Competências específicas de Ciências Humanas para o


2, 3, 4 e 5
Ensino Fundamental

Competências específicas de Geografia para o Ensino


1, 2, 3, 4, 5 e 7
Fundamental

Competências específicas de História para o Ensino


1, 2, 4, 5 e 6
Fundamental
EF01GE01, EF01GE02, EF01GE03, EF01GE04 e
Habilidades de Geografia
EF01GE09

Habilidades de História EF01HI02, EF01HI03, EF01HI04 e EF01HI05

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112 Capítulo 8 Diferentes lugares,
diferentes pessoas

HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
» (EF01GE03) Identificar e rela-
tar semelhanças e diferenças de
usos do espaço público (praças,
parques) para o lazer e diferen-
tes manifestações.
» (EF01HI04) Identificar as dife-
renças entre os variados am-
bientes em que vive (doméstico,
escolar e da comunidade), re-
conhecendo as especificidades
dos hábitos e das regras que os
regem.

Ilustradora: Laís Bicudo/ID/BR; Fotografia: Wagner Campelo/Shutterstock.com/ID/BR

112

Orientações didáticas AJ_CH1_PNLD23_C08_112a125_LA.indd 112


a identificação do tempo vivido pelos rão ser tangenciados: espaço de todos e 6/18/21 8:01 PM

• estudantes e todas as implicações que para todos, em suas diversas atividades.


APOIO DIDÁTICO

Este capítulo propõe a compreensão


esse tempo sugere.
sobre o espaço público. Nesta abertu- Roteiro de aula
ra, no entanto, é importante trabalhar • Refletir, agora, sobre o espaço público
alguns conhecimentos de base que os como uma dimensão eminentemente • Para iniciar as discussões, oriente os es-
estudantes possam ter a respeito do coletiva é importante para dar continui- tudantes a analisar a imagem que abre
tema para, em seguida, aprofundar a dade às discussões dos capítulos prece- o capítulo. Se julgar conveniente, enri-
discussão. dentes, que evidenciam dimensões da queça a análise por meio de pergun-
• Os estudantes foram expostos a obje- identidade sociocultural dos estudantes. tas como: “Como é a paisagem natural
tos de conhecimento que se articulam • Neste primeiro momento do capítulo, é observada na imagem?”; “Como são as
para a identificação de cada um deles importante orientar os estudantes na construções?”; “Quem são as pessoas
como sujeito no mundo. Isso se deu em análise da imagem, levando-os a pensar presentes na ilustração?”; “Essas pes-
um processo que começou com o eu, sobre as pessoas e as atividades retrata- soas são iguais ou diferentes entre si?”;
passou por alguns grupos sociais – fa- das. Assim, dois elementos cruciais para “O que essas pessoas estão fazendo?”;
mília e vizinhança – até culminar com a compreensão do espaço público pode- “Por que elas estão na imagem?” .

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1. Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes mencionem:
pessoas se divertindo ou se exercitando, pessoas trabalhando, Diferentes lugares, Capítulo 8 113
diferentes pessoas
área pública e aberta, com árvores e banco.

PÍTULO DIFERENTES SABER Tomada de decisão

8
SER

CA
responsável

LUGARES, y Atividade 3: Discutir as mu-


danças observadas nos espa-

DIFERENTES ços públicos, contextualizando


essas transformações ao longo

PESSOAS
do tempo, favorece a mobiliza-
ção da competência voltada à
tomada de decisão responsá-
vel. À medida que os estudan-
EXISTEM MUITOS LUGARES tes refletem sobre as justificati-
vas das alterações registradas
COM CARACTERÍSTICAS E nos diferentes usos dos espa-
ços, eles passam a compreen-
HISTÓRIAS DIFERENTES. ESSES der a relevância das normas
LUGARES SÃO ESPAÇOS DE nas interações pessoais, no
âmbito de uma sociedade ética
VIVÊNCIA E ELES MUDAM e segura.
AO LONGO DO TEMPO.
NESSES ESPAÇOS, PODEMOS
ENCONTRAR PESSOAS E
REALIZAR MUITAS ATIVIDADES.

PARA COMEÇO DE CONVERSA


1 O QUE A IMAGEM MOSTRA?
QUE ATIVIDADES PODEM
SER REALIZADAS EM
LUGARES COMO ESSE?

2 VOCÊ ACHA IMPORTANTE


TER LUGARES COMO ESSE?
POR QUÊ? Respostas pessoais.

3 VOCÊ ACHA QUE OS SABER


LUGARES MUDAM AO SER
LONGO DO TEMPO?
POR QUÊ? Resposta pessoal.
PRAÇA NO MUNICÍPIO DE PELOTAS, RIO
GRANDE DO SUL. FOTO DE 2020.

CENTO E TREZE 113


AJ_CH1_PNLD23_C08_112a125_LA.indd 113
Após um estímulo à análise da imagem, em contextos urbanos, os quais apresen-
6/18/21 8:02 PM

oriente os estudantes a responder a tam um ritmo de vida mais acelerado e


APOIO DIDÁTICO

cada uma das perguntas oralmente. com poucas interações entre os sujeitos.
• Atividade 1: Estimule os estudantes a • Atividade 3: É possível que os estu-
identificar as atividades retratadas na dantes já tenham vivenciado alterações
imagem. Peça a eles que descrevam significativas em espaços públicos que
com o máximo de detalhes tudo que frequentam (praças, parques, parqui-
eles puderem identificar na cena. É im- nhos, ruas). Por isso, amplie a reflexão
portante que, ao final, eles reconheçam para além da imagem em si. Se julgar
as diferentes possibilidades dos usos apropriado, questione o que justifica as
desse espaço. mudanças observadas e deixe que os
• Atividade 2: Ajude os estudantes a com- estudantes formulem hipóteses que po-
preender a importância desses espaços dem, ou não, ser comprovadas ao longo
atrelada à sociabilidade, principalmente da discussão do capítulo.

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114 Capítulo 8 Diferentes lugares, R
diferentes pessoas ESPAÇOS DE TODOS
HABILIDADES DESENVOLVIDAS OS MORADORES SÃO OS RESPONSÁVEIS POR DEFINIR AS
NO TEMA “ESPAÇOS DE
TODOS”
REGRAS EM CADA MORADIA E CUIDAR DELAS.
» (EF01GE01) Descrever caracte- MAS QUEM CUIDA DO QUE ESTÁ FORA DA MORADIA?
rísticas observadas de seus luga-
res de vivência (moradia, escola
ESPAÇOS, COMO RUAS, PARQUES E PRAÇAS, PERTENCEM
etc.) e identificar semelhanças e A TODOS, ISTO É, SÃO PÚBLICOS. POR ISSO, AS PESSOAS
diferenças entre esses lugares.
PODEM REALIZAR DIFERENTES ATIVIDADES NELES. MAS ELAS
» (EF01GE03) Identificar e re-
latar semelhanças e diferen- TAMBÉM DEVEM AJUDAR A CUIDAR DESSES ESPAÇOS. VEJA
ças de usos do espaço público
(praças, parques) para o lazer e ESTAS FOTOS.
diferentes manifestações.

Ricardo Ribas/Fotoarena

Chico Ferreira/Pulsar Imagens


» (EF01HI04) Identificar as dife-
renças entre os variados am-
bientes em que vive (doméstico,
escolar e da comunidade), re-
conhecendo as especificidades
dos hábitos e das regras que os
regem.

Para casa

y Atividade 1: A fim de fomentar PESSOAS UTILIZANDO A CICLOVIA, EM VENDEDORAS DE PIPOCA, EM VITÓRIA


a análise comparativa, oriente os FLORIANÓPOLIS, SANTA CATARINA. DA CONQUISTA, BAHIA. FOTO DE 2019.
estudantes a pedir o auxílio de FOTO DE 2020.
um adulto da família para obser-
var ou lembrar de espaços pró-

wtondossantos/Shutterstock.com/ID/BR

Adriano Kirihara/Pulsar Imagens


ximos às moradias que apresen-
tem características semelhantes
às das fotografias. Dependendo
do contexto da turma, pode ser
sugerido aos pais ou responsá-
veis que realizem uma incursão a
um desses espaços para que os
estudantes possam fazer a ob-
servação direta.

PARQUE UTILIZADO PARA LAZER, EM FESTA TRADICIONAL REISADO NO


JUNDIAÍ, SÃO PAULO. FOTO DE 2019. MUNICÍPIO DE EXU, PERNAMBUCO.
FOTO DE 2019.

1 MARQUE COM UM X AS ATIVIDADES RETRATADAS


NESSAS FOTOS QUE TAMBÉM OCORREM NOS ESPAÇOS
PÚBLICOS PERTO DE SUA MORADIA.
Resposta pessoal.
114 CENTO E CATORZE

Orientações didáticas AJ_CH1_PNLD23_C08_112a125_LA.indd 114


o direito de usufruir deles e também o das imagens, a ler as legendas que as 6/1/21 11:10 PM AJ_C

• dever de não depredá-los, já que isso re- acompanham e a avaliar se elas for-
APOIO DIDÁTICO

Um elemento importante para a apre-


ensão do conceito de espaço público presentaria um prejuízo ao bem comum. necem detalhes que ainda não foram
é a diversidade de usos que se pode considerados nas análises. Esse tipo de
Roteiro de aula
fazer dele. estratégia didática desenvolve habilida-
• • Leia o texto e peça aos estudantes que des associadas à leitura de imagens, fun-
Retome com os estudantes os diálogos
descrevam os lugares retratados nas fo- damental para a aprendizagem relacio-
sobre os espaços livres utilizados nos
momentos de lazer, já abordados ante- tos da página (elementos do lugar, bem nada ao componente curricular Língua
riormente. Pergunte a eles de quem são como características das personagens e Portuguesa.
esses espaços. das atividades representadas). Esse pro- • Atividade 1: Peça aos estudantes que
• É importante que os estudantes reco-
cedimento vai auxiliá-los na realização identifiquem as características dos es-
nheçam que esses espaços pertencem a da atividade proposta. paços análogos aos retratados nas fo-
todos; por isso, todos os cidadãos têm • Oriente os estudantes, após a análise tos, se houver, em suas comunidades.

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RE R Diferentes lugares, Capítulo 8 115
PR EPR S S diferentes pessoas
ESE ESE ÕE ÕE
N TAÇN TAÇ DENTRO E FORA
HABILIDADE DESENVOLVIDA
NA SEÇÃO REPRESENTAÇÕES
EM ALGUNS CASOS, VOCÊ TAMBÉM PODE USAR NOÇÕES DE » (EF01GE09) Elaborar e utilizar
DENTRO E FORA PARA EXPLICAR A ALGUÉM A LOCALIZAÇÃO mapas simples para localizar
elementos do local de vivência,
DE PESSOAS OU OBJETOS. NESTAS IMAGENS, CADA UM DOS considerando referenciais espa-
CÍRCULOS REPRESENTA UM LUGAR. OBSERVE AS FIGURAS. ciais (frente e atrás, esquerda e
direita, em cima e embaixo, den-
tro e fora) e tendo o corpo como
A B referência.

Para complementar

Oliveira, Lívia de. A construção

Ilustrações: Ideário Lab/ID/BR


do espaço, segundo Jean
Piaget. Sociedade & Natureza,
Uberlândia, v. 17, n. 33, p. 105-117,
abr. 2005. Disponível em: http://
www.seer.ufu.br/index.php/
s o c i e d a d e n a t u rez a /a r t i c l e /
view/9205/5667. Acesso em: 21
maio 2021.
Acesse o artigo da revista So-
ciedade & Natureza para saber
mais a respeito da construção
1 COMPLETE AS FRASES COM AS PALAVRAS DENTRO OU FORA. da percepção do espaço para a
criança, com base nos estudos
• NA FIGURA A, AS CRIANÇAS ESTÃO dentro
de Jean Piaget.
DO CÍRCULO QUE REPRESENTA O QUARTO.

• NA FIGURA B, AS CRIANÇAS ESTÃO fora

DO CÍRCULO QUE REPRESENTA O QUARTO.

2 DESENHE UM PONTO DENTRO DO CÍRCULO DA CASA E


FORA DO QUARTO NA FIGURA A. O ponto deve ser feito na faixa laranja.

3 DESENHE UM X FORA DO CÍRCULO DA CASA NA FIGURA B.


O X deve ser feito na faixa rosa.
4 AGORA, VOCÊS VÃO BRINCAR DE “DENTRO OU FORA”. AO
COMANDO DO PROFESSOR, VOCÊS DEVERÃO SE DESLOCAR
PARA DENTRO OU PARA FORA DO ESPAÇO QUE ELE VAI
INDICAR. FIQUEM ATENTOS!
Veja os Roteiros de aula.

CENTO E QUINZE 115

:10 PM
Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C08_112a125_LA.indd 115
dentro do quarto; na imagem B, elas 6/1/21 11:10 PM
sala de aula, disponha as carteiras per-
to das paredes, abrindo um bom espa-
• estão fora do quarto, mas dentro da
APOIO DIDÁTICO
Esta seção explora relações espaciais
casa. As atividades 1 a 3 permitem aos ço ao centro. Pegue giz de três cores
de “dentro” e de “fora”, estimulando o
estudantes avaliar a posição dos ele- diferentes, uma cor para cada círculo.
raciocínio geográfico.
mentos (crianças) em espaços delimita- Trace as circunferências conforme a
• Além disso, de maneira indireta, as no-
dos, representados por círculos, como ilustração, uma dentro da outra. O diâ-
ções de “dentro” e de “fora” permitem o metro das três circunferências deve ser
o quarto e a casa. Assim, eles deverão
tangenciamento da noção de pertenci- grande o suficiente para que os estu-
observar se os elementos estão dentro
mento aos espaços e aos grupos sociais. dante caibam em cada uma delas sem
ou fora de determinado círculo.
se machucar. Explore a imagem das
Roteiro de aula • Atividade 4: A brincadeira pode ser fei- circunferências com os estudantes, de
• Apresente as imagens da página aos ta na sala de aula, porém sugerimos, se modo que eles entendam que elas são
estudantes. São trabalhadas duas situa- possível, que seja feita no pátio ou na concêntricas, ou seja, cada uma está
ções: na imagem A, as crianças estão quadra desportiva. Se forem brincar na dentro de outra.

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116 Capítulo 8 Diferentes lugares,
diferentes pessoas AS REGRAS NOS ESPAÇOS PÚBLICOS
HABILIDADES DESENVOLVIDAS ASSIM COMO NAS

Tales Azzi/Pulsar Imagens


NO TEMA “AS REGRAS NOS
ESPAÇOS PÚBLICOS” MORADIAS, HÁ REGRAS QUE
» (EF01GE03) Identificar e rela- DEVEM SER SEGUIDAS NOS
tar semelhanças e diferenças de ESPAÇOS PÚBLICOS.
usos do espaço público (praças,
parques) para o lazer e diferen- OBSERVE NAS FOTOS A
tes manifestações.
SEGUIR ALGUMAS REGRAS
» (EF01GE04) Discutir e elaborar,
coletivamente, regras de conví- PARA A BOA CONVIVÊNCIA
vio em diferentes espaços (sala NOS ESPAÇOS PÚBLICOS.
de aula, escola etc.).
» (EF01HI03) Descrever e distin-
PLACA EM PRAIA NO MUNICÍPIO DE
guir os seus papéis e responsa-
bilidades relacionados à família, MACEIÓ, ALAGOAS. FOTO DE 2019.
à escola e à comunidade.
» (EF01HI04)

Chico Ferreira/Pulsar Imagens


Thomaz Vita Neto/Pulsar Imagens
Identificar as dife-
renças entre os variados am-
bientes em que vive (doméstico,
escolar e da comunidade), re-
conhecendo as especificidades
dos hábitos e das regras que os
regem.

COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Produção de escrita.
CAMPANHA DE ORIENTAÇÃO SOBRE O USO DE LIXEIRA NO MUNICÍPIO DE
MÁSCARAS, NO MUNICÍPIO DE BADY BASSITT, TEÓFILO OTONI, MINAS
SÃO PAULO. FOTO DE 2020. GERAIS. FOTO DE 2019.

Bruno Fernandes/Fotoarena
ESCADA ROLANTE NO
METRÔ DO MUNICÍPIO DE
SÃO PAULO. FOTO DE 2019.

116 CENTO E DEZESSEIS

Orientações didáticas •
AJ_CH1_PNLD23_C08_112a125_LA.indd 116
É importante que os estudantes te- • Atividade 1: Auxilie os estudantes a re- 6/1/21 11:10 PM AJ_C

• nham a compreensão de que as regras lacionar cada regra de convivência ao


APOIO DIDÁTICO

As regras de convivência garantem a


organização e o bem-estar das comu- não são naturais e podem ser adapta- seu objetivo. Aproveite o momento e
nidades que compartilham um espaço. das de acordo com os interesses da co- solicite a eles que leiam os textos em
Além disso, essas regras auxiliam na munidade. voz alta, para desenvolverem a fluência
formação da identidade do grupo e nas na leitura.
Roteiro de aula
relações entre seus membros. • Atividade 2: Peça aos estudantes que
• A participação do indivíduo na discus-
• Faça a leitura coletiva das fotos da pá- descrevam as fotos e expliquem cada
são e na elaboração das regras é im- gina de modo que os estudantes apre- uma das regras apresentadas. Para au-
portante, pois estabelece relações de endam não apenas as regras, mas tam- xiliar na reflexão proposta nos itens a e
confiança, empatia e união. Explique bém o local em que se aplicam, como b, pergunte aos estudantes como se-
aos estudantes que em um país demo- praças, jardins e parques, estações de ria se essas regras não existissem. Ao
crático como o Brasil, as regras e as leis trem e metrô, ruas e avenidas, ressal- abordar os espaços públicos, esclareça
devem ser fruto do diálogo e acordadas tando que esses lugares são frequenta- as diferenças entre o espaço público e o
com toda a sociedade. dos por um grande número de pessoas. espaço privado, por meio da discussão

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Diferentes lugares, Capítulo 8 117
1 OBSERVE NOVAMENTE AS FOTOS DA PÁGINA ANTERIOR. diferentes pessoas

DEPOIS, LIGUE CADA REGRA A SEU OBJETIVO.


SABER Habilidades de
SER
REGRAS DE BOA CONVIVÊNCIA OBJETIVO DAS REGRAS relacionamento
y Atividade 3: Discutir com os
JOGAR O LIXO NO MANTER LIMPAS AS estudantes a função e a impor-
CESTO DE LIXO. PRAIAS E RUAS. tância do conjunto de regras e
normas que organizam a con-
vivência social repercute no
MANTER OS LUGARES
desenvolvimento das compe-
LIMPOS. tências socioemocionais rela-
USAR MÁSCARAS.
cionadas à cooperação e à
DEIXAR A PASSAGEM observância de cuidados éti-
cos para a construção de uma
LIVRE PARA AS sociedade empática que con-
RECOLHER FEZES PESSOAS COM MAIS sidere os limites pessoais para
DE ANIMAIS DE PRESSA. a manutenção dos espaços e
direitos coletivos.
ESTIMAÇÃO.

EVITAR
DEIXAR LIVRE O
CONTAMINAÇÃO POR
LADO ESQUERDO
VÍRUS E DOENÇAS.
EM ESCADAS.

2 AGORA, CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR


SOBRE AS QUESTÕES A SEGUIR.
A. QUAL É O OBJETIVO DE CADA UMA DAS REGRAS
MOSTRADAS NAS FOTOS DA PÁGINA ANTERIOR?
As regras são importantes para conviver bem em sociedade.
B. O QUE PODE ACONTECER SE AS REGRAS NÃO FOREM
RESPEITADAS?
Resposta pessoal.
3 COMPLETE ESTA FRASE.
SABER
• REGRAS DE CONVIVÊNCIA SÃO IMPORTANTES PARA SER

Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes concluam que as regras de

convivência são fundamentais para as pessoas conviverem bem em sociedade.

4 AGORA, PENSE NAS REGRAS DE CONVIVÊNCIA QUE


VOCÊ PRECISA RESPEITAR NO DIA A DIA. CONTE À
TURMA QUAL É A IMPORTÂNCIA DE UMA DESSAS REGRAS.
Resposta pessoal.
CENTO E DEZESSETE 117

:10 PM AJ_CH1_PNLD23_C08_112a125_LA.indd 117


de regras necessárias à boa convivência do ano e as regras gerais da escola 6/1/21
e 11:10 PM
de aula. Deixe-os se expressar livremen-
nesses dois tipos de espaços compar- converse com os estudantes sobre elas, te e peça-lhes que apresentem argu-
tilhados. promovendo a reflexão sobre sua im- mentos que justifiquem a opinião deles. APOIO DIDÁTICO
• portância no cotidiano escolar. Permita Vá anotando as ideias dos estudantes
Atividade 3: Oriente os estudantes na
que os estudantes expressem suas opi- na lousa e, ao final, reserve um tempo
escrita da frase proposta e depois pro-
para que possam registrá-las no cader-
mova o compartilhamento das frases niões e, se julgar conveniente, reorga-
no. Ao final, eles poderão confeccionar
com os colegas. Ajude-os a reconhecer nize os combinados, de acordo com a
cartazes com as regras estabelecidas.
a legitimidade das regras para a convi- realidade escolar.
Os cartazes podem ficar expostos na
vência social. • Caso não haja combinados, conduza o sala de aula ou até mesmo em um local
• Atividade 4: Retome, se houver, os diálogo com os estudantes para esta- de grande circulação na escola, como o
combinados estabelecidos no início belecer regras de convivência na sala pátio e os corredores.

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118 Capítulo 8 Diferentes lugares,
diferentes pessoas BRINCAR EM TODA PARTE
HABILIDADES DESENVOLVIDAS AS PESSOAS VIVEM EM LUGARES COM DIFERENTES
NO TEMA “BRINCAR
EM TODA PARTE”
CARACTERÍSTICAS: ALGUNS LUGARES TÊM RIOS E MATAS.
» (EF01GE01) Descrever caracte- OUTROS TÊM MUITAS RUAS E PRAÇAS, POR EXEMPLO.
rísticas observadas de seus luga-
res de vivência (moradia, escola
COM MUITO OU POUCO ESPAÇO LIVRE DISPONÍVEL, AS
etc.) e identificar semelhanças e CRIANÇAS SEMPRE ENCONTRAM UM JEITO DE BRINCAR EM
diferenças entre esses lugares.
TODOS OS LUGARES. OBSERVE AS FOTOS E ACOMPANHE A
» (EF01GE02) Identificar seme-
lhanças e diferenças entre jogos LEITURA DO PROFESSOR.
e brincadeiras de diferentes épo-
cas e lugares.
» (EF01GE03)

Caio Silva/EyeEm/Getty Images


Identificar e relatar A
semelhanças e diferenças de
usos do espaço público (praças,
parques) para o lazer e diferen-
tes manifestações.
» (EF01HI05) Identificar seme-
lhanças e diferenças entre jogos
e brincadeiras atuais e de outras
épocas e lugares.

COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Conhecimento alfabético.
AS CRIANÇAS, ÀS VEZES, BRINCAM SOZINHAS, COMO
ESSE MENINO QUE ESTÁ EM CASA JOGANDO
VIDEOGAME, NO MUNICÍPIO DE PAULISTA, PERNAMBUCO.
FOTO DE 2020.

Cesar Conventi/Fotoarena
B

CRIANÇAS BRINCAM
DE BOLA NO
CONDOMÍNIO DO
PRÉDIO ONDE MORAM,
NO MUNICÍPIO DE SÃO
PAULO. FOTO DE 2020.

118 CENTO E DEZOITO

Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C08_112a125_LA.indd 118 6/1/21 11:10 PM AJ_C
car semelhanças e diferenças de usos mação docente. Se tiver disponibilida-
dos diferentes espaços públicos e tam- de, explore os materiais e avalie o uso

APOIO DIDÁTICO

O conceito de lugar é amplamente


bém de descrever os diferentes tipos deles em sala de aula.
abordado neste capítulo. Reflita com os
de objetos usados para brincar presen-
estudantes sobre a compreensão de lu- Roteiro de aula
tes nas cenas retratadas.
gar como espaço de experiências tanto
• O site sugerido no boxe Para explorar ,
• Dando continuidade às discussões so-
individuais quanto coletivas, que cons- bre os lugares de brincar, leia o texto
além de oferecer um repertório de
troem significados para o envolvimento do tema “Brincar em toda parte” para
brincadeiras que podem ser adapta-
do ser no mundo. os estudantes . Em seguida, apresente
das para a aplicação com os estudan-
• Ao mediar a realização dessas ativi- tes, oferece um material audiovisual as fotos mostradas nesta página e na
dades, procure retomar as habilidades (podcasts e vídeos documentários) e próxima.
EF01GE01 e EF01GE03, estimulando a de pesquisa (indicações de obras com • Estimule os estudantes a comparar as
capacidade dos estudantes de identifi- sinopse) muito enriquecedor para a for- imagens, desenvolvendo as habilida-

AJ_CH1_PNLD23_C08_112Aa0125A_MP.indd 118 7/30/21 10:49


Diferentes lugares, Capítulo 8 119
diferentes pessoas

Renato Soares/Pulsar Imagens


C
MUITAS CRIANÇAS
GOSTAM DE SOLTAR O curioso no jogo é que as regras
PIPA. PARA ESSA não são impostas pelos adultos. A
BRINCADEIRA, É PRECISO criança aprende que por meio delas
ESTAR EM ESPAÇOS pode dar contorno para a possibi-
ABERTOS. MUNICÍPIO DE lidade de uma ação em grupo, ou
SÃO PAULO DE com algum objeto.
OLIVENÇA, AMAZONAS.
FOTO DE 2018.
Ao jogar, a criança desenvolve
comportamentos de apreço à cole-
tividade.

Cassandra Cury/Pulsar Imagens


D Espera-se que as regras combi-
nadas sejam consentidas e cum-
pridas, justamente porque são
carregadas de sentido. Quando
algum participante da brincadeira
se esquece disso, é cobrado pelos
parceiros. Quem, quando criança,
CRIANÇA INDÍGENA DA
ao brincar de pega-pega, não ficou
ETNIA KAMAIURÁ SE
DIVERTE BRINCANDO EM
tentado a continuar correndo ao ser
LAGOA, NO MUNICÍPIO DE pego, como se nada tivesse aconte-
GAÚCHA DO NORTE, MATO cido? A eficiência do jogo está em
GROSSO. FOTO DE 2019. viver as regras, e mesmo o conflito
de sua delimitação, de forma lúdica.
1 COM OS COLEGAS E O PROFESSOR, PREENCHA O QUADRO. Se a criança quer participar do jogo,
precisa se engajar nas decisões do
grupo. […]
ONDE AS CRIANÇAS BRINCAM FOTO
Klisys, Adriana; stella, Carlos Dala.
ESPAÇO ABERTO NA CIDADE. C Quer jogar?. São Paulo: Edições Sesc
SP, 2010. p. 26.

NO CONDOMÍNIO DO PRÉDIO. B

DENTRO DE CASA. A

NA LAGOA DA ALDEIA. D

PARA E
XPLORAR

TERRITÓRIO DO BRINCAR
DISPONÍVEL EM: http://territoriodobrincar.com.br. ACESSO EM: 16 FEV. 2021.
NESSE SITE, VOCÊ VAI CONHECER BRINCADEIRAS DE CRIANÇAS DE VÁRIOS
LUGARES DO BRASIL.

CENTO E DEZENOVE 119

:10 PM AJ_CH1_PNLD23_C08_112a125_LA.indd 119


des EF01GE02 e EF01HI05. Pergunte a • Se julgar conveniente, monte um quadro6/18/21 8:03 PM
zer a atividade sozinhos. Após um tempo
eles se a brincadeira retratada na foto colocando os nomes das brincadeiras para a resolução, proceda à correção oral,
A poderia ser praticada no mesmo representadas (brincar com videogame; evidenciando as respostas corretas. APOIO DIDÁTICO
local da foto D. Pergunte a eles, tam- jogar bola na quadra do condomínio; • A estratégia de incentivar os estudan-
bém, em que outro lugar as crianças soltar pipa; nadar em um rio), com base tes a preencher sozinhos o quadro
podem brincar de videogame, se esse na interpretação das imagens. Após essa permite analisar a compreensão sobre
brinquedo é utilizado apenas para jo- atividade, faça uma enquete para avaliar a relação intrínseca entre o tipo de es-
gos em que se brinca sozinho e se ele a preferência de lugares dos estudantes. paço (público ou privado) e as possibi-
sempre existiu. Por fim, pergunte aos Deixe que expliquem os motivos pelos lidades de espaços para brincar. Além
estudantes em quais das brincadeiras quais preferem cada um. disso, ao favorecer a autonomia dos
representadas as crianças costumam • Atividade 1: Após a análise das imagens estudantes, é possível avaliar a capaci-
movimentar mais o corpo e gastar e a leitura das legendas que as acompa- dade leitora, que já vem sendo desen-
mais energia. nham, oriente os estudantes a tentar fa- volvida ao longo do ano letivo.

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120 Capítulo 8 Diferentes lugares,
diferentes pessoas
R E G R E GOS OS
I ST R I ST R MEMÓRIA DE BRINCADEIRAS
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA SEÇÃO REGISTROS
» (EF01GE02) Identificar seme- A DIVERSÃO E O LAZER SEMPRE FORAM ATIVIDADES
lhanças e diferenças entre jogos IMPORTANTES PARA AS PESSOAS. NO PASSADO, PERÍODO QUE
e brincadeiras de diferentes épo-
OCORREU ANTES DO PERÍODO ATUAL, ADULTOS E CRIANÇAS
cas e lugares.
CRIARAM JOGOS E BRINCADEIRAS QUE FORAM TRANSMITIDOS
» (EF01GE03) Identificar e rela-
tar semelhanças e diferenças de DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO. ALGUMAS BRINCADEIRAS E ALGUNS
usos do espaço público (praças, BRINQUEDOS MUDARAM, MAS OUTROS AINDA PERMANECEM DO
parques) para o lazer e diferen-
tes manifestações.
MESMO JEITO.
A PINTURA A SEGUIR É MUITO ANTIGA E REPRESENTA UMA
» (EF01HI02) Identificar a relação
entre as suas histórias e as histó- BRINCADEIRA QUE AINDA FAZ PARTE DA DIVERSÃO DE MUITAS
rias de sua família e de sua co- CRIANÇAS.
munidade.

Museu em Burnley, Inglaterra, Reino Unido.


Fotografia: Bridgeman Images/Easypix
» (EF01HI05) Identificar seme-
lhanças e diferenças entre jogos
e brincadeiras atuais e de outras
épocas e lugares.

FREDERICK MORGAN.
CIRANDA, 1885. ÓLEO
SOBRE TELA.

1 QUE BRINCADEIRA VOCÊ IDENTIFICA NESSA PINTURA?


Nessa pintura, as crianças estão brincando de ciranda.
2 MOSTRE ESSA IMAGEM A UMA PESSOA MAIS VELHA QUE
MORA COM VOCÊ. ESSA PESSOA BRINCAVA DESSE MODO?
Resposta pessoal.
3 DE QUAIS BRINCADEIRAS ELA COSTUMAVA BRINCAR
QUANDO ERA CRIANÇA? Resposta pessoal.

4 NO CADERNO, ANOTE OS NOMES DAS BRINCADEIRAS


CITADAS PELA PESSOA E ONDE ELAS ACONTECIAM. ANOTE
TAMBÉM OS BRINQUEDOS COM OS QUAIS ELA BRINCAVA E O
TIPO DE MATERIAL DE QUE ESSES BRINQUEDOS ERAM FEITOS.
Resposta pessoal.

120 CENTO E VINTE

Orientações didáticas Roteiro de aula


AJ_CH1_PNLD23_C08_112a125_LA.indd 120
ou responsáveis a compor com os es- 6/1/21 11:10 PM AJ_C

tudantes uma tabela que apresente o


• •
APOIO DIDÁTICO

Esta seção propõe objetos de conhe- Leia o texto didático com os estudan-
nome do membro da família, as brinca-
cimento relacionados à passagem tes, proponha a análise da pintura e sa-
deiras de que mais gostava e os objetos
do tempo como parâmetro para a liente a data em que ela foi feita, pois
que utilizava para brincar. Esse tipo de
a obra registra costumes de um tempo
compreensão de semelhanças e di- abordagem favorece o reconhecimen-
no passado.
ferenças entre jogos e brincadeiras, to da importância do passado para a
compondo o repertório para as habili-
• Atividades 1, 2 e 3: Por meio da identi- compreensão do presente, pois os es-
ficação da brincadeira de roda, os estu- tudantes identificarão permanências e
dades EF01GE02 e EF01HI05.
dantes devem ser motivados a conhe- mudanças importantes nas brincadei-
• Encoraje os estudantes a desenvolver cer os jogos e as brincadeiras que eram ras e nos jogos que são explicadas pela
uma postura investigativa, motivada comuns para os membros de gerações transformação da sociedade. Brincar e
pela curiosidade em relação à infância mais velhas da família. interagir com colegas por meio de jo-
das pessoas mais velhas com as quais • Atividade 4: Se julgar adequado ao gos virtuais, por exemplo, só é viável,
eles convivem. contexto das famílias, oriente os pais atualmente, por causa da internet.

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Diferentes lugares, Capítulo 8 121
BRINCAR EM SEGURANÇA diferentes pessoas

OS ESPAÇOS ABERTOS FAVORECEM DIVERSAS HABILIDADE DESENVOLVIDA


NO TEMA “BRINCAR
BRINCADEIRAS, PORQUE NELES É POSSÍVEL SE MOVIMENTAR EM SEGURANÇA”
MAIS LIVREMENTE. OBSERVE ALGUNS CUIDADOS NECESSÁRIOS » (EF01GE03) Identificar e rela-
PARA BRINCAR EM SEGURANÇA EM ESPAÇOS ABERTOS. tar semelhanças e diferenças de
usos do espaço público (praças,
parques) para o lazer e diferen-
tes manifestações.

Ilustrações: Ideário Lab/ID/BR


SOMENTE BRINQUE NA NÃO SOLTE PIPAS EM SOMENTE ENTRE NA ÁGUA
RUA SE SEUS PAIS LOCAIS ONDE HÁ FIOS DE RIO, DE REPRESA OU DO
DEIXAREM E SE NÃO DE ELETRICIDADE. MAR PARA BRINCAR SE
HOUVER CIRCULAÇÃO DE SE A LINHA DA PIPA ESTIVER USANDO BOIAS.
VEÍCULOS, PORQUE VOCÊ TOCAR NESSES FIOS, VOCÊ TAMBÉM DEVE ESTAR
PODE SE ENVOLVER EM VOCÊ PODE LEVAR UM SEMPRE ACOMPANHADO
UM ACIDENTE. CHOQUE. DE ADULTOS.

1 OBSERVE ESTA FOTO E CONVERSE COM OS COLEGAS


SOBRE AS QUESTÕES A SEGUIR.

A. AS CRIANÇAS ESTÃO
Tiago Caldas/Fotoarena

BRINCANDO EM
SEGURANÇA? POR QUÊ?
Respostas pessoais.
B. EM SUA OPINIÃO, QUE
LUGAR SERIA MAIS
ADEQUADO PARA AS
CRIANÇAS BRINCAREM?
Resposta pessoal.
C. NO LUGAR ONDE VOCÊ
VIVE, HÁ ESPAÇOS
ABERTOS SEGUROS PARA
CRIANÇAS BRINCAM DE AMARELINHA, BRINCAR? EXPLIQUE.
EM SALVADOR, BAHIA. FOTO DE 2017. Resposta pessoal.

CENTO E VINTE E UM 121

:10 PM
Orientações didáticas
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Roteiro de aula •
6/1/21 11:10 PM
Atividade 1: Oriente os estudantes a
• • discutir as questões dessa atividade,
APOIO DIDÁTICO
É preciso tomar uma série de cuidados Apresente aos estudantes as imagens
para brincar, especialmente em espaços desta página e faça perguntas mais que auxiliam no desenvolvimento da
abertos e públicos. Refletir sobre isso direcionadas aos cuidados que devem habilidade EF01GE03. Deixe-os res-
com os estudantes pode conscientizá-los ser tomados ao brincar na rua, ao na- ponder livremente. Espera-se que
dos riscos nos momentos de diversão. dar em um rio, na represa ou no mar e eles respondam que o lugar onde as
• Auxilie os estudantes a analisar a própria ao soltar pipa. Pergunte também quais crianças estão brincando de amareli-
realidade perguntando como eles ava- objetos são necessários para aumen-
nha não é seguro, pois é um local de
liam, de modo geral, a segurança para tar a segurança e evitar afogamentos.
circulação de veículos, o que pode
brincar no lugar onde vivem. Ao pensar Anote as respostas e, em seguida, leia
em seus lugares de vivência, investigan- os textos que estão abaixo das ilustra- ocasionar acidentes. Reforce que é
do se neles há locais seguros para o lazer, ções, ampliando as orientações sobre importante certificar-se da segurança
os estudantes começam a desenvolver o os cuidados que as crianças devem ter antes de brincar na rua, principalmen-
olhar crítico sobre sua realidade. quando brincam. te em grandes cidades.

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122 Capítulo 8 Diferentes lugares,
diferentes pessoas
PESSOAS E LUGARES
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA SEÇÃO PESSOAS E
LUGARES BRINCADEIRA: GANGORRA
» (EF01GE01) Descrever caracte- CAVALO CEGO
rísticas observadas de seus luga-
res de vivência (moradia, escola
etc.) e identificar semelhanças e
diferenças entre esses lugares. MUITAS PESSOAS QUE VIVEM NO ESPÍRITO SANTO
» (EF01GE02) Identificar seme- TÊM ANTIGOS PARENTES QUE VIERAM DA POMERÂNIA.
lhanças e diferenças entre jogos
e brincadeiras de diferentes épo- MUITOS POMERANOS VIERAM PARA O BRASIL EM BUSCA DE
cas e lugares. MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA E PARA TRABALHAR NO
» (EF01HI05) Identificar seme-
CAMPO. ISSO SIGNIFICA QUE ALGUNS HÁBITOS E COSTUMES
lhanças e diferenças entre jogos
e brincadeiras atuais e de outras DO LOCAL FORAM INFLUENCIADOS POR ELES.
épocas e lugares.
OS POMERANOS SÃO PESSOAS QUE NASCERAM
Atividade complementar
NA POMERÂNIA E SUA TRADIÇÃO ESTÁ RELACIONADA
• Peça aos estudantes que pes-
quisem cantigas de roda com os PRINCIPALMENTE AO CAMPO. NOS EVENTOS DE DANÇA E
familiares e, se necessário, em MÚSICA, OS POMERANOS COSTUMAM TOCAR INSTRUMENTOS
outras fontes (livros, sites). Eles
devem escolher duas, aprendê- COMO A CONCERTINA.
-las e trazê-las escritas para ensi- POMERÂNIA: REGIÃO DA EUROPA QUE
NO MUNICÍPIO DE SANTA FICA ENTRE A ALEMANHA E A POLÔNIA,
nar aos colegas na data agenda- ONDE OS HABITANTES FALAM ALEMÃO
da. Nesse dia, preferencialmente MARIA DE JETIBÁ, NO E POMERANO.
no pátio ou na quadra, organize- ESPÍRITO SANTO, AS PESSOAS CONCERTINA: INSTRUMENTO MUSICAL
-os em círculo e incentive-os a QUE É SEMELHANTE A UMA SANFONA
apresentar os resultados de suas SE DIVERTEM COM UMA OU UM ACORDEÃO.
pesquisas. Se possível, estimule BRINCADEIRA DE TRADIÇÃO
os estudantes a cantar as ciran-
das e a aprender as regras para
POMERANA. AS CRIANÇAS BRINCAM EM UMA GANGORRA
brincar com os colegas. CONHECIDA NO LOCAL COMO GANGORRA CAVALO CEGO.
ESSE BRINQUEDO É FEITO DO TRONCO DA EMBAÚBA, UMA
ÁRVORE MUITO COMUM NESSE LUGAR.
NA GANGORRA CAVALO CEGO, CADA CRIANÇA SENTA EM UMA
DAS PONTAS PARA SUBIR, DESCER E TAMBÉM GIRAR, PROCURANDO
EQUILIBRAR-SE PARA NÃO CAIR. É DIVERSÃO GARANTIDA!
OBSERVE AS FOTOS E LEIA AS LEGENDAS PARA ENTENDER
COMO ESSE BRINQUEDO É CONSTRUÍDO.

122 CENTO E VINTE E DOIS

Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C08_112a125_LA.indd 122 6/1/21 11:10 PM AJ_C
as diferenças entre os lugares de vivên- aos estudantes a localização do estado
cia dos estudantes e o lugar apresenta- do Espírito Santo.

APOIO DIDÁTICO

A seção Pessoas e lugares tem o objeti-


vo de apresentar hábitos de outros gru-
do nesta seção poderão ser identifica- • Leia o texto da seção e conduza a lei-
das e descritas. tura das imagens, salientando que são
pos de pessoas de lugares diferentes do
numeradas porque acompanham a ex-
Brasil e do mundo e compará-los com Roteiro de aula
plicação do passo a passo para a cons-
aspectos da realidade dos estudantes. • Inicie as atividades desta dupla de pá- trução do brinquedo.
• Estimula-se a valorização da diversi- ginas perguntando aos estudantes se já • Converse com os estudantes sobre os
dade de saberes e vivências culturais brincaram de gangorra. Peça-lhes que novos termos em destaque e aproveite
e de apropriação de experiências das expliquem como é essa brincadeira, de para ampliar o vocabulário deles.
práticas de diversão de outros luga- que material é feita a gangorra em que • Após a leitura do texto, oriente os estu-
res, desenvolvendo as habilidades brincam e quais são os movimentos dantes a responder oralmente às ativida-
EF01GE02 e EF01HI05. que ela permite fazer. des propostas, deixando que exponham
• A habilidade EFO1GE01 também é desen- • Se julgar conveniente, leve um mapa do suas observações sobre como brincar
volvida, uma vez que as semelhanças e Brasil para a sala de aula e apresente de gangorra e em outros brinquedos.

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Diferentes lugares, Capítulo 8 123

Fotos de Alex Gouvea/ID/BR


diferentes pessoas
1 A BASE DA GANGORRA É 2
FEITA DE UM PEDAÇO
MENOR DO TRONCO DA Para complementar
ÁRVORE, QUE É PRESO
AO CHÃO. SANTA MARIA Território do brincar – Série
DE JETIBÁ, ESPÍRITO
Minidocs. Disponível em: http://
te r r i to r i o d o b r i n c a r.co m . b r/
SANTO. FOTO DE 2017.
videos/territorio-do-brincar-
NO PEDAÇO MAIOR DO TRONCO (FOTO 2), serie-minidocs-gangorras-
FAZ-SE UM BURACO NA METADE PARA cavalo-cego-de-embauba-
3 ENCAIXÁ-LO NA BASE, SEM NENHUMA espirito-santo. Acesso em: 21
AMARRA (FOTO 3). DESSE MODO, ESSE maio 2021.
PEDAÇO FICA SOLTO PARA SE MOVIMENTAR Acesse o link acima para as-
PARA CIMA E PARA BAIXO E TAMBÉM PARA sistir ao minidocumentário rea-
GIRAR (FOTO 4). SANTA MARIA DE JETIBÁ, lizado no Espírito Santo sobre
ESPÍRITO SANTO. FOTO DE 2017. a confecção da gangorra cavalo
cego .

CRIANÇAS BRINCANDO NA
GANGORRA CAVALO CEGO
EM SANTA MARIA DE
JETIBÁ, ESPÍRITO SANTO.
FOTO DE 2017.

1 VOCÊ JÁ BRINCOU EM UMA GANGORRA? EXISTEM


SEMELHANÇAS OU DIFERENÇAS ENTRE A GANGORRA
QUE VOCÊ CONHECE E A GANGORRA CAVALO CEGO?
Respostas pessoais.
2 EXISTE ALGUMA BRINCADEIRA QUE SEJA MUITO COMUM
NO LUGAR ONDE VOCÊ VIVE? QUAL É ESSA BRINCADEIRA?
Respostas pessoais.
3 VOCÊ CONHECE UMA BRINCADEIRA ANTIGA QUE SEJA
COMUM ATÉ HOJE EM DIA? COMO É ESSA BRINCADEIRA?
Respostas pessoais.

CENTO E VINTE E TRÊS 123

:10 PM

AJ_CH1_PNLD23_C08_112a125_LA.indd 123
Atividade 1: Esse brinquedo lembra a 6/1/21
outras brincadeiras que têm nomes en- •
11:10 PM
Atividade 2: Incentive os estudantes
atividade de cavalgar: o corpo sobe e graçados ou curiosos. a se expressar livremente a respeito
desce quando as crianças estão mon- • Incentive os estudantes a comparar seu das brincadeiras comuns nos lugares APOIO DIDÁTICO
tadas na gangorra, mas elas giram sem- lugar de vivência com o local repre- de vivência. Se forem citadas brin-
pre no mesmo lugar, como se o cavalo sentado nas imagens do livro. Como o cadeiras desconhecidas por outros
imaginário em que estão montadas fos- material de que é feito esse brinquedo colegas, peça aos estudantes que
se cego. é um elemento importante que carac- expliquem seu propósito e como elas
teriza a relação desse brinquedo com
• Quando estiver conversando com a tur-
o lugar onde é construído e utilizado,
acontecem.
ma sobre o sentido do nome da brinca-
aproveite o momento para explorar
• Atividade 3: Compreender o presente
deira, explique que a gangorra também também a habilidade EF01GE06. Per- em um processo de continuidade do
é conhecida pelos seguintes nomes gunte aos estudantes se eles brincam passado por meio do reconhecimento
regionais: burrica, coximpim, jangala- com brinquedos de madeira e se eles de brincadeiras que permaneceram ao
marte, jangalamaste, joão-galamarte, supõem que o modo de produzir esses longo do tempo é fundamental para
zanga-burrinha, zanga-burrinho. Per- brinquedos é semelhante ao apresenta- que os estudantes desenvolvam habili-
gunte aos estudantes se eles conhecem do nesta seção. dades associadas à temporalidade.

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124 Capítulo 8 Diferentes lugares,
PRE
APRENDER SEM
diferentes pessoas

HABILIDADES AVALIADAS NA
SEÇÃO APRENDER SEMPRE
» (EF01GE01) Descrever caracte- 1 A TURMA E O PROFESSOR DEVEM ESCOLHER UM ESPAÇO
rísticas observadas de seus luga- PÚBLICO PRÓXIMO DA ESCOLA PARA CONHECER. NO DIA
res de vivência (moradia, escola
etc.) e identificar semelhanças e AGENDADO, OBSERVE ESSE LOCAL E RESPONDA:
diferenças entre esses lugares. A. COMO É O ESPAÇO PÚBLICO ESCOLHIDO? MARQUE AS
» (EF01GE03) Identificar e rela- CARACTERÍSTICAS DELE COM UM X. Resposta pessoal.
tar semelhanças e diferenças de
usos do espaço público (praças, TRANQUILO AGITADO
parques) para o lazer e diferentes
manifestações.
BEM CUIDADO MALCUIDADO
» (EF01GE04) Discutir e elaborar,
coletivamente, regras de convívio
em diferentes espaços (sala de COM MUITA VEGETAÇÃO SEM VEGETAÇÃO
aula, escola etc.).
B. MARQUE COM UM X AS ATIVIDADES QUE AS PESSOAS
» (EF01HI03) Descrever e distinguir
os seus papéis e responsabilidades FAZEM NESSE ESPAÇO PÚBLICO. Resposta pessoal.
relacionados à família, à escola e à
comunidade. CAMINHAR ANDAR DE BICICLETA
» (EF01HI04) Identificar as diferen-
ças entre os variados ambientes TRABALHAR PROTESTAR
em que vive (doméstico, escolar
e da comunidade), reconhecendo C. VOCÊ ACHA QUE ALGO DEVERIA SER TRANSFORMADO
as especificidades dos hábitos e NESSE ESPAÇO? COMO ELE DEVERIA SER? NO CADERNO,
das regras que os regem.
FAÇA UM DESENHO DESSE ESPAÇO. Respostas pessoais.
Desenho do estudante.
2 OBSERVE ESTA IMAGEM E RESPONDA ÀS QUESTÕES.

Ideário Lab/ID/BR
2A. As
crianças
estão
cuidando
da praça,
limpando-a,
colocando
placa de
não pisar
na grama
e regando
plantas. A. O QUE AS CRIANÇAS ESTÃO FAZENDO?
B. TODOS NÓS DEVEMOS CUIDAR DOS ESPAÇOS SABER
SER
PÚBLICOS? POR QUÊ? Respostas pessoais.

124 CENTO E VINTE E QUATRO

Orientações didáticas Roteiro de aula


AJ_CH1_PNLD23_C08_112a125_LA.indd 124 6/1/21 11:10 PM AJ_C
cado aos pais ou responsáveis explican-
do o objetivo da atividade e no que ela
• •
APOIO DIDÁTICO

As atividades de campo exigem uma Oriente os estudantes a realizar a ativi-


consiste. Nesse comunicado, um dos
preparação prévia que envolve vários dade de campo em um espaço público
responsáveis deve autorizar a saída da
procedimentos. Por isso, é importante próximo da escola. Por meio dessa ati-
criança e o seu deslocamento da escola
definir a data de realização da ativida- vidade, serão aprofundadas as habilida-
até o local da atividade.
de com antecedência para que todos des EF01GE01 e EF01GE03.
• Se for possível, dependendo do espa-
os cuidados sejam considerados.
ço público escolhido para a atividade
• Compartilhe com os estudantes um ro-
• É importante escolher o espaço a ser
e considerando o contexto da escola,
teiro do que deverá ser observado, en-
explorado levando em conta a proxi- tre outros itens de planejamento e de
oriente os estudantes a levar seus lan-
midade geográfica com a escola. Isso organização.
ches para a realização de um piqueni-
evita deslocamentos muito longos e que. Nesse caso, aproveite a roda do • Atividade 1: Nessa atividade, a obser-
cansativos e garante mais tempo para piquenique para estimular os estudan- vação dos estudantes é guiada para a
a condução da observação. tes a compartilhar suas observações descrição dos espaços públicos de suas
• É preciso que seja enviado um comuni- iniciais sobre o espaço. vivências, assim como para a identifica-

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Diferentes lugares, Capítulo 8 125
3 OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR. DEPOIS, FAÇA O QUE SE diferentes pessoas

PEDE.
SABER Tomada de decisão
SER
responsável
y Atividade 2b: As discus-
sões em torno da importância
de normas de comportamen-
to para a organização e a boa
convivência da sociedade fa-
X vorecem o aprofundamento da
competência que estimula a to-
mada de decisão responsável.

Raíssa Bulhões/ID/BR
X

A. MARQUE COM UM X AS TRÊS SITUAÇÕES QUE MOSTRAM


ATITUDES QUE ATRAPALHAM O CONVÍVIO DAS PESSOAS
NOS ESPAÇOS PÚBLICOS.

B. CONTORNE AS SEIS ATIVIDADES QUE AS PESSOAS PODEM


FAZER NESSES ESPAÇOS.

CENTO E VINTE E CINCO 125

:10 PM AJ_CH1_PNLD23_C08_112a125_LA.indd 125


ção dos usos desses lugares. É impor- 6/18/21
permita que os estudantes comparti- •
8:03 PM
Atividade 3: Previamente, solicite aos
tante que os estudantes reflitam sobre lhem seus desenhos e discutam sobre estudantes que façam uma descrição
as diversas atividades realizadas nesses eles, desenvolvendo habilidades dos da imagem, explorando as situações APOIO DIDÁTICO
espaços e sobre seus usos (lazer, tra- conteúdos curriculares Arte e Língua representadas. Em seguida, oriente-os
balho, circulação, etc.), apropriando-se Portuguesa. a responder aos itens a e b. Finalize a
do conceito de espaço público: local de • Atividade 2: Espera-se que os estudan- discussão perguntando aos estudan-
uso e de posse de todas as pessoas, do tes reflitam sobre a importância de se tes que outras atividades as pessoas
qual se deve zelar e cuidar, embora o apropriar e cuidar dos espaços públi- podem fazer na rua e que não estão
poder público (prefeituras, governos de cos pensando no bem-estar da coleti- representadas na imagem, como pra-
estado e União) seja o responsável por vidade, ou seja, das outras pessoas que ticar esportes e passear com animais
sua manutenção e segurança. No item c, também frequentam esse espaço. domésticos.

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125A Conclusão do capítulo 8

CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 8
Sugestões para a avaliação formativa
1. O capítulo 8, intitulado Diferentes lugares, diferentes pessoas, propõe a compreensão dos espaços públicos com base no
reconhecimento de suas características mais essenciais: tipos, frequentadores, usos e normas. Assim, cada item das ativida-
des que constituem a seção Aprender sempre retoma, com ênfase, cada uma dessas características.
2. A atividade 1 focaliza o próprio conceito de espaço público em sua pluralidade de tipos e usos. Os estudantes devem ob-
servar um espaço público e ser capaz de reconhecer as características que o definem. Nesse ponto, é possível avaliar a as-
similação do conceito de espaço público como um lugar que apresenta diferentes usos, contribuindo para a sistematização
das habilidades EF01HI03, EF01HI04, EF01GE01 e, com maior ênfase, EF01GE03.
3. A atividade 2 retoma a percepção que os estudantes desenvolveram sobre a importância de cada um na organização e na
manutenção de espaços públicos, dada a possibilidade de seu uso universal. Nesse ponto, de forma sumária, é fundamental
que os estudantes compreendam que, se o espaço público pode ser acessado por todos, deve também ser cuidado por
todos, embora o Estado tenha essa prerrogativa. Os objetos de conhecimento avaliados nessa atividade reforçam as habi-
lidades EF01HI03, EF01HI04, EF01GE03 e EF01GE04.
4. Ainda na atividade 2, ao evidenciar a retomada das habilidades citadas, é possível avaliar a necessidade de retomar o desen-
volvimento da competência socioemocional associada à tomada de decisão responsável. Se os estudantes se reconhecerem
como parte do espaço público, poderão ampliar e enraizar hábitos que correspondam às normas necessárias à manutenção
desse espaço.
5. Com a atividade 3, os estudantes são convidados a refletir, de forma mais autônoma, sobre a convivência nos espaços pú-
blicos, sendo incentivados a julgar situações positivas e negativas em relação ao uso desses espaços.
6. Ao final do trabalho com essas 3 atividades, é possível analisar o quanto os objetos de conhecimento repercutiram ou não
no processo de aprendizagem dos estudantes. Para isso, oriente-os sobre as atividades, aproveitando o momento para rever
e reforçar os pontos abordados ao longo do capítulo.

Atividade de remediação
• Atividade 1: Ao longo do capítulo, os estudantes foram convidados a refletir sobre a importância das regras para a manu-
tenção dos espaços públicos, que devem ser cuidados por todos. A fim de reiterar as habilidades EF01HI03, EF01GE01,
EF01GE03 e EF01GE04, bem como os objetos de conhecimento que são, direta ou indiretamente, mobilizados para o seu
desenvolvimento, os estudantes são convidados a aplicar o que aprenderam em um espaço público específico. Para isso,
escolha um estudo de caso para discutir com os estudantes. Esse estudo de caso deve ter como tema um espaço público na
vizinhança da escola que esteja abandonado, depreciado ou necessitando de intervenções.
• Apresente o estudo de caso para a turma e organize os estudantes em trios. Cada trio deve trazer propostas para a revitali-
zação do espaço público do estudo de caso.
• Reserve um momento para cada trio apresentar suas propostas. Concomitantemente à apresentação, pergunte aos demais
estudantes se as hipóteses levantadas pelo trio são viáveis ou não, se elas são de responsabilidade individual ou governa-
mental, entre outras perguntas. Registre, na lousa, as propostas em um quadro, identificando as avaliações realizadas, tal
como sugerido a seguir.

PROPOSTA VIÁVEL? RESPONSÁVEL

1 ( ) SIM ( ) NÃO ( ) INDIVÍDUO ( ) GOVERNO

2 ( ) SIM ( ) NÃO ( ) INDIVÍDUO ( ) GOVERNO

3 ( ) SIM ( ) NÃO ( ) INDIVÍDUO ( ) GOVERNO

4 ( ) SIM ( ) NÃO ( ) INDIVÍDUO ( ) GOVERNO

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Subsídios para a avaliação de resultado 126A

SUBSÍDIOS PARA A AVALIAÇÃO DE RESULTADO


• Essa seção é dedicada à revisão, à retomada sistemática • Ao questionar os estudantes sobre as possibilidades de
e à avaliação de resultado do processo de aprendizagem diferenças entre os vários tipos de moradia existentes, a
conduzido ao longo deste volume. Dada a importância atividade 6 destaca-se como propícia à avaliação da habi-
desse momento, reserve um tempo para mediar a discus- lidade EF01GE06.
são das atividades, que devem ser respondidas pelos es- • A atividade 7, por sua vez, é propícia para a avaliação das
tudantes, seguindo a proposta de avaliar a assimilação dos habilidades EF01GE07 e EF01HI06 ao questionar os estu-
objetos de conhecimento abordados neste volume. dantes sobre as atividades desempenhadas pelos diferen-
• Um passo importante é avaliar os objetos de conhecimen- tes profissionais que trabalham na escola.
to que não foram bem assimilados por alguns estudantes. • A atividade 8 visa investigar as percepções dos estudan-
Nesse caso, é fundamental retomar o capítulo no qual es- tes relacionadas à historicidade dos jogos e das brinca-
ses objetos tenham sido abordados ou, ainda, mais especi- deiras, permitindo a avaliação das habilidades EF01GE02
ficamente, as páginas em que foram trabalhados. e EF01HI05.
• É essencial mediar a resolução das atividades, conside- • Na atividade 9, a percepção dos estudantes em relação
rando o contexto do desenvolvimento das habilidades. aos ritmos naturais e o modo como eles influenciam nas
Por isso, se julgar conveniente mapeie como está o de- atividades cotidianas pode ser indicativa do desenvolvi-
senvolvimento dos estudantes em relação às habilidades mento da habilidade EF01GE05.
avaliadas nessa seção. Se for apropriado à quantidade de • A atividade 10 sistematiza elementos relacionados ao desen-
estudantes e às características da turma, componha uma volvimento de vocabulário, com a descoberta de novos ter-
ficha para cada estudante, que permita avaliar todas as mos e a inserção deles em campos semânticos relacionados
habilidades mapeadas. aos objetos de conhecimento indicados no volume. Além
• A seção Até breve! permite identificar se os conhecimen- disso, permite avaliar elementos de literacia, pois solicita aos
tos, as habilidades e as competências foram concretiza- estudantes que escrevam os termos apreendidos, o que per-
dos por meio das atividades, bem como detectar possíveis mite analisar a coordenação motora fina, o conhecimento
defasagens para que se construam estratégias de recupe- alfabético e a consciência fonológica e fonêmica.
ração. Nas Orientações didáticas e no Roteiro de aula há • A atividade 11 solicita aos estudantes que façam um de-
comentários e sugestões para o desenvolvimento da ava- senho ilustrativo do caminho entre a casa e a escola,
liação de resultado e de como proceder em relação aos identificando pontos de referência importantes, per-
resultados da avaliação. mitindo a avaliação da habilidade EF01GE09. Essa ati-
• Ao questionar os estudantes sobre a importância dos vidade também possibilita avaliar a compreensão e a
nomes, sob o aspecto de signos sociais de identificação, assimilação de referenciais espaciais, assim como a late-
a atividade 1 permite o desenvolvimento das habilidades ralidade e a observação.
EF01HI03 e EF01HI06, que se referem à identificação • As atividades 12 e 13 focalizam aprendizagens mais volta-
dos papéis sociais desempenhados pelos estudantes, das à dimensão comportamental, indicando formas de ava-
bem como pelos demais sujeitos com os quais convi- liar o desenvolvimento das competências socioemocionais,
vem. De forma semelhante, essas habilidades são reto- bem como da habilidade EF01GE04. Nesse caso, se julgar
madas na atividade 3, mediante o questionamento das relevante, focalize as discussões em torno das concepções:
responsabilidades dos estudantes em casa, na escola e regra, acordos, concessões, comportamentos adequados.
na comunidade onde vivem.
• Na atividade 2, as indagações relacionadas às percepções
Atividade de remediação
dos estudantes em relação às suas histórias, bem como à
história da própria família, podem propiciar a avaliação das • Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens no de-
habilidades EF01HI02 e EF01HI03. senvolvimento das habilidades EF01HI02, EF01HI03,
EF01HI04 e EF01HI06, proponha aos estudantes que tra-
• A atividade 4 visa avaliar a percepção dos estudantes em
gam uma fotografia de família de quando estavam no ano
relação aos diferentes ambientes em que vivem e às dife-
início do ano escolar, ou recupere as fotos utilizadas em
rentes pessoas com quem convivem, tanto no que se re-
atividades no começo do volume. Levante questões de
fere à identificação das características de cada um desses
análise das imagens, como: “Você mudou ou parece di-
ambientes como às semelhanças e das diferenças entre
ferente depois de um ano?”; “Em que espaço a fotografia
eles, permitindo a avaliação das habilidades EF01GE01 e
foi tirada?”; “Há regras no espaço retratado?”; “Elas são as
EF01HI04. mesmas do espaço escolar?”; “Qual a diferença de com-
• Na atividade 5, a identificação de diferentes possibilidades portamento entre os adultos que estão com você na fo-
de configurações familiares, em um mesmo recorte espa- tografia e pessoas que não fazem parte do seu convívio
cial e temporal, assim como em outras temporalidades e íntimo, como os funcionários da escola?”. Com esse diálo-
lugares, é um indicativo de desenvolvimento em relação à go, os estudantes vão retomando e reafirmando valores e
habilidade EF01HI07. conhecimentos trabalhados anteriormente.

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126 Até breve!

HABILIDADES AVALIADAS NA ATÉ BREVE!


SEÇÃO ATÉ BREVE!
» (EF01GE01) Descrever caracte- A CADA ANO ESCOLAR, VOCÊ E OS COLEGAS VIVENCIAM
rísticas observadas de seus luga- NOVAS APRENDIZAGENS. VOCÊ JÁ PENSOU O QUANTO APRENDEU
res de vivência (moradia, escola
etc.) e identificar semelhanças e
NESTE ANO? PARA SABER ISSO, REALIZE A AVALIAÇÃO A SEGUIR.
diferenças entre esses lugares.
» (EF01GE04) Discutir e elaborar,
coletivamente, regras de conví- 1 É IMPORTANTE QUE TODAS AS COISAS E TODAS AS PESSOAS
vio em diferentes espaços (sala
de aula, escola etc.). TENHAM UM NOME? POR QUÊ?
Respostas pessoais.
» (EF01GE02) Identificar seme-
lhanças e diferenças entre jogos 2 VOCÊ E SUA FAMÍLIA TÊM UMA HISTÓRIA. QUANDO A
e brincadeiras de diferentes épo- HISTÓRIA DA SUA VIDA COMEÇOU? O QUE ELA TEM DE
cas e lugares.
PARECIDO COM A HISTÓRIA DA SUA FAMÍLIA?
» (EF01GE05) Observar e descre- Respostas pessoais.
ver ritmos naturais (dia e noite,
variação de temperatura e umi- 3 QUAIS SÃO SUAS RESPONSABILIDADES EM CASA? E NA
dade etc.) em diferentes escalas ESCOLA? E NA COMUNIDADE ONDE VOCÊ VIVE?
espaciais e temporais, comparan- Respostas pessoais.
do a sua realidade com outras.
4 QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS ENTRE A ESCOLA ONDE VOCÊ
» (EF01GE06) Descrever e com-
ESTUDA E A CASA ONDE VOCÊ MORA?
parar diferentes tipos de mo-
radia ou objetos de uso co-
Resposta pessoal.
tidiano (brinquedos, roupas, 5 TODAS AS FAMÍLIAS SÃO IGUAIS? O QUE VOCÊ PENSA SOBRE
mobiliários), considerando técni-
ISSO?
cas e materiais utilizados em sua
Respostas pessoais.
produção.
6 TODAS AS MORADIAS SÃO IGUAIS? TODAS AS MORADIAS
» (EF01GE07) Descrever atividades
de trabalho relacionadas com o TÊM VÁRIOS CÔMODOS?
dia a dia da sua comunidade. Respostas pessoais.
» (EF01GE09) Elaborar e utilizar 7 QUAIS SÃO OS PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM NA
mapas simples para localizar ESCOLA? VOCÊ SABE QUAL É A FUNÇÃO DE CADA UM
elementos do local de vivência,
considerando referenciais espa- DELES? CONVERSE COM OS COLEGAS.
ciais (frente e atrás, esquerda e Respostas pessoais.
direita, em cima e embaixo, den- 8 OS JOGOS E AS BRINCADEIRAS EXISTEM HÁ MUITO TEMPO.
tro e fora) e tendo o corpo como
referência. QUAIS SÃO OS SEUS FAVORITOS? COM QUEM VOCÊ
» (EF01HI02) Identificar a rela- APRENDEU?
ção entre as suas histórias e as Respostas pessoais.
histórias de sua família e de sua 9 SUA ROTINA DURANTE O DIA É DIFERENTE DE SUA ROTINA
comunidade.
DURANTE A NOITE? CONVERSE COM OS COLEGAS E O
PROFESSOR.
Resposta pessoal.

126 CENTO E VINTE E SEIS

Orientações didáticas Roteiro de aula


AJ_CH1_LA_PNLD23_ATEBREVE_126a127_LA_RECUPERADO.indd 126
y Atividade 3: Peça aos estudantes que 6/29/21 1:58 PM AJ_C

façam uma lista das responsabilidades


y Assim como se estrutura o volume, a y Leia as atividades, uma a uma, com os
APOIO DIDÁTICO

seção Até breve! também se organi- estudantes e reserve um tempo para que desempenham em casa, na escola e
za com base em abordagens que vão que eles pensem nas respostas antes na comunidade onde vivem. Em seguida,
se complementando e integrando, de se expressar no grupo. eles vão avaliar, na lousa, se cada uma
das responsabilidades se dá no contex-
em uma perspectiva que começa no y Atividade 1: Os estudantes devem ser
to da casa, da escola ou da comunidade.
indivíduo, passa pela família e pela capazes de reconhecer o nome como
vizinhança, até chegar aos espaços signo social que identifica as pessoas, os Reflita com os estudantes sobre a neces-
públicos. objetos e os lugares, aprimorando o re- sidade dessas responsabilidades e por
que elas são importantes.
y A maioria das atividades, considerando conhecimento de si como ser no mundo.
o nível de alfabetização e a faixa etá- y Atividade 2: Avalie se os estudantes y Atividade 4: O desenvolvimento das
ria dos estudantes, será realizada oral- conseguem se reconhecer como mem- habilidades associadas à compreensão
mente e de forma coletiva. Por isso, se bro de uma família, cuja história se en- das semelhanças e das diferenças dos
julgar necessário, organize um conjunto trelaça à história deles. Além disso, é espaços de vivência pode ser avaliado
de regras que poderá orientar a fala de importante analisar se eles reconhecem nessa atividade, que pressupõe o re-
cada um, para que todos tenham possi- e respeitam todas as configurações fa- conhecimento da diversidade que ca-
bilidade de se expressar. miliares dos colegas. racteriza a escola e as moradias, assim

AJ_CH1_PNLD23_ATEBREVE_126Aa127A_MP.indd 126 7/30/21 10:55


Até breve! 127
10 VOCÊ SE LEMBRA DE QUAIS FORAM AS PALAVRAS NOVAS
QUE APRENDEU NESTE ANO? ESCOLHA TRÊS DELAS PARA
» (EF01HI03) Descrever e distin-
ESCREVER A SEGUIR. guir os seus papéis e responsa-
bilidades relacionados à família,
1. à escola e à comunidade.

2. » (EF01HI04) Identificar as dife-


renças entre os variados am-
bientes em que vive (doméstico,
3. escolar e da comunidade), re-
Resposta pessoal. conhecendo as especificidades
dos hábitos e das regras que os
11 DEPOIS DE UM ANO INTEIRO, VOCÊ JÁ CONHECE MELHOR regem.

O CAMINHO QUE VOCÊ FAZ PARA IR DA SUA CASA ATÉ A » (EF01HI05) Identificar seme-
lhanças e diferenças entre jogos
ESCOLA. FAÇA UM DESENHO PARA REPRESENTAR ESSE e brincadeiras atuais e de outras
CAMINHO, DESTACANDO ALGUNS PONTOS DE REFERÊNCIA. épocas e lugares.
Resposta pessoal. » (EF01HI06) Conhecer as histó-
rias da família e da escola e iden-
Desenho do estudante. Sondagem das noções de lateralidade tificar o papel desempenhado
e observação: mapa mental do local de vivência, considerando por diferentes sujeitos em dife-
referenciais espaciais (a casa e a escola). rentes espaços.
» (EF01HI07) Identificar mudan-
ças e permanências nas formas
de organização familiar.

COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Compreensão de textos.
» Conhecimento alfabético.

12 VOCÊS CRIARAM REGRAS SOBRE COMO AGIR E SE


COMPORTAR NA ESCOLA? ELAS FUNCIONARAM? COMO
FORAM ESSAS EXPERIÊNCIAS?
Respostas pessoais.
13 QUANDO VOCÊ E OS COLEGAS TINHAM OPINIÕES
DIFERENTES SOBRE ALGO, COMO VOCÊS AGIAM PARA
CHEGAR A UM ACORDO? Resposta pessoal.

CENTO E VINTE E SETE 127

:58 PM AJ_CH1_LA_PNLD23_ATEBREVE_126a127_LA_RECUPERADO.indd 127 6/29/21 1:58 PM


como o conjunto de regras definido diferentes configurações a depender dos diferentes contextos de vivência, a
para cada lugar. da cultura, do local e da época em que atividade retoma as noções de rotina e
APOIO DIDÁTICO
y Atividade 5: Se necessário, retome com são construídas. dos períodos “dia” e “noite”.
os estudantes a diversidade de compo- y Atividade 7: Discuta com os estudantes y Atividades 10 e 11: As atividades têm
sições familiares existentes entre eles, sobre o conceito de comunidade es- por objetivo avaliar habilidades asso-
evidenciando a inexistência de um mo- colar, focalizando os profissionais que ciadas à literacia e à numeracia, mais
delo único e válido para todos os indi- atuam na escola e a relevância de suas especificamente o desenvolvimento do
víduos em todos os tempos e lugares, funções para o bom funcionamento das vocabulário, as noções de lateralidade
ressaltando, assim, a importância do atividades escolares. e outros referenciais espaciais.
respeito a todos os modelos familiares y Atividade 8 e 9: Incentive os estu- y Atividades 12 e 13: As atividades se or-
existentes. dantes a compartilhar suas opiniões ganizam em torno de competências so-
y Atividade 6: É importante que os estu- e oriente-os a respeitar as falas dos cioemocionais voltadas à negociação
dantes evidenciem a percepção de que colegas. Com a proposta de analisar de regras necessárias a uma convivên-
os fatores que caracterizam cada tipo o quanto os estudantes conseguem cia harmoniosa entre todos os indivídu-
de moradia são diversos e que, por- atrelar os ritmos naturais à passagem os que estabelecem relações interpes-
tanto, as moradias poderão apresentar do tempo e às características espaciais soais em um determinado ambiente.

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128 Bibliografia comentada
BIBLIOGRAFIA COMENTADA
AlmeidA, Rosângela Doin de. Do desenho ao mapa: FunAri, Pedro Paulo; Piñón, Ana. A temática indígena
iniciação cartográfica na escola. São Paulo: na escola: subsídios para os professores. São
Contexto, 2001. Paulo: Contexto, 2011.
A obra trabalha diversos conceitos cartográficos Considerada uma das grandes referências no ensi-
no âmbito do ensino de Geografia para os anos no dessa temática, a obra problematiza a constru-
iniciais do Ensino Fundamental. ção e a disseminação de estereótipos que invisibili-
zam as histórias e as culturas indígenas.
Ariès, Philippe. História social da criança e da
família. Rio de Janeiro: LTC, 1981. le GoFF, Jacques. História e memória. Campinas:
Nesse livro, o medievalista Philippe Ariès analisa Ed. da Unicamp, 2013.
transformações sociais e comportamentais da A obra reúne diversos ensaios críticos nos quais
família ao longo do tempo. o historiador francês Le Goff analisa e discute o
Bittencourt, Circe Maria Fernandes. Ensino de conceito de história sob a perspectiva de diversas
história: fundamentos e métodos. São Paulo: correntes e autores.
Cortez, 2018.
montoito, Rafael; LeivAs, José Carlos Pinto. A
Nessa obra, Bittencourt aborda alguns dos diver- representação do espaço na criança, segundo
sos aspectos do processo de ensino e aprendi-
Piaget: os processos mentais que conduzem à
zagem de História, levando em consideração os
formação da noção do espaço euclidiano. Vidya,
aspectos da tradição escolar, os impactos tecno-
Santa Maria, v. 32, n. 2, p. 21-35, jul./dez. 2012.
lógicos, os métodos e as perspectivas didáticas.
Nesse artigo, os pesquisadores abordam, de
BrAsil. Ministério da Educação. Secretaria acordo com a perspectiva piagetiana, as princi-
de Educação Básica. Base nacional comum pais características das relações que compõem a
curricular: educação é a base. Brasília: MEC/SEB, representação do espaço nas crianças.
2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.
mec.gov.br/. Acesso em: 30 mar. 2021. PereirA, Amilcar Araujo; Monteiro, Ana Maria (org.).
Um dos principais documentos de caráter nor- Ensino de história e culturas afro-brasileiras e
mativo que regulam a Educação Básica no país, a indígenas. Rio de Janeiro: Pallas, 2013.
Base Nacional Comum Curricular (BNCC) define O livro traz importantes subsídios para a o tra-
e uniformiza as aprendizagens essenciais que balho sobre as relações etnorraciais ao abordar a
devem ser desenvolvidas por todos os componen- formação da sociedade brasileira por meio de uma
tes curriculares em todas as escolas do país. perspectiva pluralista.
Burke, Peter (org.). A escrita da história: novas Priore, Mary del. (org.). História das crianças no
perspectivas. São Paulo: Ed. da Unesp, 2011. Brasil. São Paulo: Contexto, 2010.
Organizada por Peter Burke, a obra reúne artigos A obra reúne artigos de diversos pesquisadores
de historiadoras e historiadores de grande desta- que abordam o tema da infância, refletindo sobre
que em suas linhas de pesquisa, que apresentam a historicidade das crianças.
as mais significativas tendências historiográficas
da atualidade. sAntos, Milton. Pensando o espaço do homem. São
Paulo: Edusp, 2004.
cAvAlcAnti, Lana de Souza. Geografia, escola Nessa obra, o geógrafo Milton Santos aborda as
e construção de conhecimentos. Campinas: transformações no espaço geográfico e nas paisa-
Papirus, 1998.
gens causadas pela ação dos seres humanos.
O livro apresenta uma proposta pedagógica de
ensino de Geografia com base na perspectiva souzA, Ana Lúcia Silva; Croso, Camila (org.).
socioconstrutivista, associando o cotidiano dos Igualdade das relações étnico-raciais na escola:
estudantes ao conhecimento geográfico. possibilidades e desafios para a implementação
da Lei n. 10 639/2003. São Paulo: Ação Educativa-
cAvAlleiro, Eliane. Do silêncio do lar ao silêncio
escolar: racismo, preconceito e discriminação na Ceert; Petrópolis: Ceafro, 2007.
Educação Infantil. São Paulo: Contexto, 2000. O livro apresenta uma reflexão a respeito da imple-
Nessa obra, a pesquisadora de educação e rela- mentação da Lei n. 10 639/2003, buscando contri-
ções raciais Eliane Cavalleiro apresenta uma aná- buir para o aprimoramento das políticas públicas
lise crítica a respeito das diversas discriminações relacionadas ao ensino de história e cultura afro-
vivenciadas por crianças negras na escola. -brasileiras nos ensinos Médio e Fundamental.

Figueiredo, Marcio Xavier Bonorino. A corporeidade vigotski, Lev Semenovich. Pensamento e linguagem.
na escola: brincadeiras, jogos e desenhos. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
Pelotas: Ed. da UFPel, 2009. No livro, Vigotski analisa o processo infantil de
Esse livro discute a corporeidade das crianças, ou aquisição da linguagem e do conhecimento com-
seja, como elas reconhecem e lidam com os pró- preendendo-o como um sistema de categorias
prios corpos, e como é possível estimular o apren- bem definidas, subordinando seu trabalho a uma
dizado por meio de jogos e brincadeiras. clara orientação epistemológica.

128 CENTO E VINTE E OITO

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1o
ANO

1 1 o AN O

GEOGRAFIA E HISTÓRIA
GEOGRAFIA
E HISTÓRIA
ÁREA DO CONHECIMENTO:

CIÊNCIAS HUMANAS
CIÊNCIAS HUMANAS

MANUAL DO
PROFESSOR

ENSINO
MANUAL DO
PROFESSOR FUNDAMENTAL
ANOS INICIAIS
MÔNICA LUNGOV
2 0 7 1 2 9 RAQUEL DOS SANTOS FUNARI
ISBN 978-65-5744-385-9

Editora responsável: Valéria Vaz


Organizadora: SM Educação
2 900002 071290 Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida por SM Educação.

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