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ANO
1 1 o AN O
GEOGRAFIA E HISTÓRIA
GEOGRAFIA
E HISTÓRIA
ÁREA DO CONHECIMENTO:
CIÊNCIAS HUMANAS
CIÊNCIAS HUMANAS
MANUAL DO
PROFESSOR
ENSINO
MANUAL DO
PROFESSOR FUNDAMENTAL
ANOS INICIAIS
MÔNICA LUNGOV
2 0 7 1 2 9 RAQUEL DOS SANTOS FUNARI
ISBN 978-65-5744-385-9
MÔNICA LUNGOV
Bacharela e licenciada em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e
GEOGRAFIA
Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP).
Consultora pedagógica e professora de História no Ensino Fundamental
e no Ensino Médio.
E HISTÓRIA
RAQUEL DOS SANTOS FUNARI ÁREA DO CONHECIMENTO:
Licenciada em História pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de CIÊNCIAS HUMANAS
Belo Horizonte.
Mestra e doutora em História pelo Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Pesquisadora-colaboradora do Departamento de História do Instituto de MANUAL DO
Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp.
Professora de História e supervisora de área no Ensino Fundamental e no
PROFESSOR
Ensino Médio.
Organizadora: SM Educação
Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida por SM Educação.
21-69412 CDD-372.89
1ª edição, 2021
SM Educação
Rua Cenno Sbrighi, 25 – Edifício West Tower n. 45 – 1o andar
Água Branca 05036-010 São Paulo SP Brasil
Tel. 11 2111-7400
atendimento@grupo-sm.com
www.grupo-sm.com/br
Bom trabalho!
As autoras
Seção introdutória
Sumário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Boas-vindas! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Capítulo 1 – Você tem nome . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Capítulo 2 – Reconhecendo a família . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Capítulo 3 – Minha rotina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Capítulo 4 – Onde eu moro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
Capítulo 5 – Os vizinhos e a vizinhança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
Capítulo 6 – A escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
Capítulo 7 – Caminhos para a escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
Capítulo 8 – Diferentes lugares, diferentes pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
Até breve! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126
Bibliografia comentada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
origem o termo latino signo, que, no sentido original, se refe- de outra disciplina também se compromete com seu próprio
re a sinal, marca. O ensino seria, então, o compartilhamento objeto. Concomitantemente, os dois professores, cada qual
de sinais e marcas de uma sociedade. Algo que, em si, marca em sua aula, remetem-se aos componentes curriculares re-
os indivíduos por toda a vida, como afirma o historiador Marc lacionados.
Ferro2. A palavra fundamental, por sua vez, evoca aquilo que Quando a definição de objetivos e temas específicos de
há de fundo, a base que sustenta algo. Assim, o nome do seg- cada área é feita em primeiro lugar, e só depois ocorre a jun-
mento, pelos seus próprios termos e significados, já entrega ção do grupo, em geral, cada um faz uma parte, e o todo
seu principal sentido: fornecer o fundamento cultural, a base, acaba não sendo contemplado. Sendo assim, reforça-se a
para formar cidadãos, indivíduos capazes de compreender o fragmentação do conhecimento, que é um enfoque contra-
mundo e agir nele. riado pela interdisciplinaridade.
Além dos impactos que a formação escolar traz para os Na interdisciplinaridade, os professores, cada qual com
indivíduos, há também a influência do aprendizado que cada
seus saberes, tentam responder a uma questão complexa,
criança traz consigo antes de ingressar na educação básica: a
que certamente apresentará falhas e incompletudes caso
educação familiar. Essa dimensão educativa marcante é espe-
seja abordada apenas por uma das áreas de conhecimento.
cialmente reconhecida na Política Nacional de Alfabetização
Nesse caso, o grupo de professores deve se reunir em torno
(PNA)3, que denomina esse processo de literacia familiar.
de um ou mais objetivos em comum.
Tomando como base pesquisas científicas sobre os proces-
sos cognitivos relativos ao aprendizado, o documento aponta Por que entender e praticar a interdisciplinaridade é im-
que as primeiras experiências infantis com relatos do pas- portante?
sado ocorrem nas fases de literacia emergente e literacia Para muitos autores, essa relevância está na necessidade
básica, fases consideradas essenciais para a aquisição das de olharmos o todo, e não apenas as partes. Olhar apenas um
habilidades que levam à alfabetização. aspecto nos leva, muitas vezes, a não entendermos os meca-
Já adentrando os anos iniciais do Ensino Fundamental, nismos complexos da totalidade, interpretando a realidade
as crianças passam a ter contato com habilidades que se de forma ingênua.
tornam mais complexas, como a fluência em leitura oral e as Um dos argumentos mais fortes para trabalharmos com
estratégias de compreensão de textos. Esse momento é de- base no modelo interdisciplinar é o crescente aumento da
nominado literacia intermediária e compreende o incentivo complexidade dos problemas enfrentados pela sociedade.
aos hábitos de leitura e à produção de escrita. Na prática, deveríamos olhar para a realidade complexa com
A área de Ciências Humanas permite o desenvolvimento cada um dos profissionais, colaborando, com suas compe-
de procedimentos de investigação, pesquisa e registro em tências específicas, em prol da resolução do problema.
diferentes fontes documentais, como paisagens, fatos e de- Ser interdisciplinar é ter predisposição para descobrir-se
poimentos. Tais ações se tornam um meio profícuo para o e descobrir o outro (Fazenda, 2005). Essa atitude interdisci-
desenvolvimento global dos estudantes, de acordo com sua plinar é muito mais do que apenas falar sobre o assunto: é
faixa etária, no que diz respeito à literacia, em suas diferentes viver a situação, é ter humildade para reconhecer seus limites
habilidades (a consciência fonológica e fonêmica, o conheci- e querer, de maneira absolutamente verdadeira, entregar-se
mento alfabético, a fluência em leitura oral, o desenvolvimen- ao novo.
to de vocabulário, a compreensão de textos e a produção de Mas de que novo estamos falando? Novas práticas que
escrita), e à numeracia, em seus múltiplos aspectos, utilizada
fazem parte de novas concepções devem ser pensadas.
de forma contextualizada para a resolução de questões ob-
Nesse contexto, para Santomé (1998), a seleção de conteú-
jetivas e cotidianas.
dos deveria ser discutida com base em temáticas que teriam
como desafio a solução de problemas. A vantagem de tra-
balhar com um currículo assim é poder facilitar a visão das
A interdisciplinaridade no dimensões éticas, políticas e socioculturais do conhecimento,
Ensino Fundamental reforçando uma importante característica da interdisciplinari-
dade: o sincretismo. Trata-se de uma visão do todo, diferen-
Antes de falarmos sobre a interdisciplinaridade, cabe di- temente da crença de que o conhecimento é constituído por
ferenciá-la de outro conceito, com o qual ela é, por vezes, parcelas do saber.
confundida: a multidisciplinaridade. O ensino, na maioria das vezes, oferece partes do conheci-
De modo muito geral, podemos dizer que a multidisci- mento como se fossem peças de um quebra-cabeça, e, como
plinaridade ocorre quando temos interação entre os com- os estudantes não organizam o conhecimento para a integra-
ponentes curriculares. Ao tratar de determinado tema, o ção, as peças ficam separadas (Santomé, 1998). Sendo assim,
professor de um componente curricular se responsabiliza para que as peças do quebra-cabeça se juntem, de modo
por trabalhar a sua parte do conteúdo, enquanto o professor que tenham significado e sentido, é necessário envolvimento.
Cabe, também, assinalar alguns caminhos indicados nas 5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de in-
Diretrizes curriculares nacionais para o Ensino Fundamental formação e comunicação de forma crítica, significativa,
de 9 (nove) anos: reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as
escolares) para se comunicar, acessar e disseminar infor-
[...] Há propostas curriculares ordenadas em torno de gran- mações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
des eixos articuladores; experiências de redes que traba- exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
lham projetos de interdisciplinaridade com base em temas
geradores formulados a partir de problemas detectados 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais
na comunidade; as que procuram enredar esses temas às e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe
áreas de conhecimento; os chamados currículos em rede; possibilitem entender as relações próprias do mundo do
as que propõem a integração do currículo por meio de trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cida-
conceitos-chave ou ainda de conceitos-nucleares que per- dania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia,
mitem trabalhar as questões cognitivas e as questões cul- consciência crítica e responsabilidade.
turais numa perspectiva transversal (Brasil, 2013, p. 119). 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações
confiáveis, para formular, negociar e defender ideias,
O contexto adotado para desenvolver esta coleção in-
pontos de vista e decisões comuns que respeitem e pro-
terdisciplinar é o espaço e o grupo de vivência do estudan-
movam os direitos humanos, a consciência socioambien-
te, suas interações com o ambiente e com o próprio corpo
tal e o consumo responsável em âmbito local, regional e
ao longo do crescimento. Dessa maneira, os conteúdos de
global, com posicionamento ético em relação ao cuidado
Ciências da Natureza e de Ciências Humanas têm campo fér-
de si mesmo, dos outros e do planeta.
til de articulação e desenvolvimento.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e
emocional, compreendendo-se na diversidade humana e
Objetivos gerais da coleção reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrí-
O projeto desta coleção, que visa contribuir para o de- tica e capacidade para lidar com elas.
senvolvimento progressivo de aprendizagens essenciais nos
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos
anos iniciais da Educação Básica, está apoiado em alguns
e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o res-
pilares fundamentais. A Política Nacional de Alfabetização
peito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento
foi tomada como uma das referências. Sendo assim, as pro- e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos
postas buscam colaborar ativamente para o processo de sociais, seus saberes, identidades, culturas e potenciali-
literacia, sobretudo com o objetivo de estimular, de modo dades, sem preconceitos de qualquer natureza.
adequado a cada faixa etária, o desenvolvimento de voca-
bulário, a compreensão de textos, a produção de escrita e a 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, respon-
fluência em leitura oral, entre outros. sabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, to-
Seguindo as orientações da BNCC (2018), adotou- mando decisões com base em princípios éticos, democrá-
-se como elemento norteador o desenvolvimento das dez ticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Competências Gerais da Educação Básica (CGEB) propos-
BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
tas pelo documento: Base nacional comum curricular: educação é a base.
Brasília: MEC/SEB, 2018. p. 9-10.
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital A concepção de que o desenvolvimento das competên-
para entender e explicar a realidade, continuar aprenden- cias socioemocionais é parte essencial desse percurso tam-
do e colaborar para a construção de uma sociedade justa, bém é bastante relevante; por essa razão, dedica-se atenção
democrática e inclusiva. especial a atividades que propiciem o reconhecimento e o
exercício das emoções, buscando favorecer a tomada de de-
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à aborda- cisões éticas, pessoal e socialmente responsáveis. As compe-
gem própria das ciências, incluindo a investigação, a refle- tências socioemocionais trabalhadas são:
xão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e Autoconsciência
resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológi-
cas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. Envolve o conhecimento de cada pessoa, bem como de
suas forças e limitações, sempre mantendo uma atitude
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e otimista e voltada para o conhecimento.
culturais, das locais às mundiais, e também participar de
práticas diversificadas da produção artístico-cultural. Autogestão
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual- Relaciona-se ao gerenciamento eficiente do estresse, ao
-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora controle de impulsos e à definição de metas.
e digital –, bem como conhecimentos das linguagens ar-
tística, matemática e científica, para se expressar e parti-
Consciência social
lhar informações, experiências, ideias e sentimentos em
diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao Necessita de exercício da empatia, do colocar-se “no lugar
entendimento mútuo. dos outros”, respeitando a diversidade.
Em relação ao ensino de História, a coleção valoriza a linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a
perspectiva de que a história é uma narrativa elaborada no resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.
presente, por sujeitos distintos, cuja dinâmica é a responsá-
vel pela construção do conhecimento histórico. Dessa forma, 4. Identificar interpretações que expressem visões de
definiu-se um conjunto orgânico e progressivo de aprendiza- diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um
gens consideradas essenciais, permitindo o desenvolvimento mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente
das Competências Específicas de História (CEH), também com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
indicadas na BNCC: sustentáveis e solidários.
Ciências Humanas
Geografia História
Ensino
Desenvolvimento do
raciocínio espaço-tempo
Produção de
Relações sociais
Ação humana conhecimento e
e de poder
saberes
Compreensão
de mundo
Além dos conhecimentos específicos das áreas em estu- Com um levantamento das impressões dos estudantes, o
do, os conteúdos abrangem procedimentos e atitudes. Essa professor tem condições de avaliar os conhecimentos prévios
diversidade, segundo Solé e Coll (2006), contribui para a deles e, a partir daí, organizar e tornar mais complexos esses
educação desejada e abrange os seguintes elementos: con- conhecimentos, ampliando-os.
teúdos factuais (nomenclaturas, classificações e símbolos), Inicialmente, o mais indicado é o trabalho com a observa-
conteúdos conceituais (noções, conceitos e princípios), ção dirigida, ou seja, aquele em que o professor, com algumas
conteúdos procedimentais (observações, desenhos, expe- perguntas, chama a atenção dos estudantes para a imagem
rimentações, pesquisas, debates e trabalhos de campo) e como um todo. Em seguida, passa a explorar, também com
conteúdos atitudinais (regras e comportamentos baseados perguntas e alguns comentários, os detalhes e as informa-
em valores). ções não explicitadas. Se os estudantes demonstrarem inte-
resse por algum aspecto da imagem, o professor deve apro-
Assim como ocorre na BNCC, que propõe às escolas que veitar o momento para trabalhar e aprofundar o assunto.
incorporem em seus currículos a abordagem de temas con-
Os mesmos procedimentos podem ser adotados na
temporâneos relevantes à vida do ser humano em seus diver-
comparação de imagens de um mesmo local em épocas
sos espaços de atuação, esta coleção também desenvolve e
diferentes. O levantamento de semelhanças e diferenças,
aborda, de forma contextualizada e integrada aos conteú- considerando o tempo decorrido, permitirá aos estudantes
dos dos componentes curriculares, temas como o direito das verificar o processo de mudanças, rupturas e permanências,
crianças e dos adolescentes, o respeito ao idoso, a preserva- além de relacionar o passado e o presente.
ção do ambiente e outros que contribuem para a formação
O trabalho com imagens inclui também a produção de
global do ser humano. desenhos, que pode ser sobre um tema ou com base na lei-
As propostas de atividades orais, escritas, individuais, em tura de um texto. Os desenhos dos estudantes possibilitam
duplas ou em grupos visam promover a aprendizagem, pos- verificar seus conhecimentos prévios, sua competência leito-
sibilitando a mobilização intelectual necessária para a ela- ra (entendimento do texto) e informações sobre sua vivência
boração do conhecimento. Para que os estudantes efetuem e experiências.
essa função mobilizadora, as atividades devem ser variadas A seção Vamos ler imagens! tem como objetivo principal
e contribuir para o desenvolvimento de diferentes níveis de fornecer subsídios aos estudantes, de acordo com a faixa
habilidades. Sendo assim, foram exploradas diferentes lin- etária, para a compreensão e a análise de diferentes tipos
guagens, tanto textuais quanto visuais. de imagem. As propostas e os itens iconográficos analisados
também se tornam mais complexos a cada volume.
Como afirma Rüsen:
Imagens Textos
Nos livros didáticos, as imagens, como fotografias, ilus- A leitura de textos, de forma autônoma ou com a me-
trações, esquemas, gravuras e pinturas, devem ser mais que diação do professor, é mais um dos recursos utilizados para
reproduções estáticas de paisagens, situações ou processos. introduzir ou complementar o estudo dos conteúdos.
Para que funcionem como conteúdo, complemento informa- O professor deve estar atento às características de cada
tivo ou como motivação para o estudo do tema, é preciso gênero textual (poema, conto, letra de canção, depoimen-
envolver os estudantes na observação e leitura delas. to, artigo, etc.) e de sua fonte (livro, jornal, revista, blog,
site, etc.), assim como ao vocabulário específico de cada
gênero. A leitura prévia do texto e o planejamento da ati-
6 rüSen, J. In: SChmidt, Maria Auxiliadora; BarCa, Isabel; martinS, Estevão
de Rezende (org.). Jörn Rüsen e o ensino de história. Curitiba: Ed. vidade proposta podem evitar eventuais dificuldades du-
da UFPR, 2011. p. 63. rante a aula.
A diversidade de fontes dos textos permite trabalhar com adotados. As primeiras pesquisas devem ter como finalidade
os estudantes abordagens e pontos de vista diferentes sobre o aprofundamento ou a ampliação de um tema e podem ser
um mesmo assunto. Essa experiência enriquece o aprendiza- feitas em instituições, livros, almanaques, jornais, revistas ou
do e pode despertar neles o interesse pela busca de informa- na internet.
ções e pelo conhecimento de outras ideias. Ao realizar esse tipo de atividade, uma das principais difi-
Em todos os volumes da coleção foram indicados livros culdades dos estudantes, em qualquer faixa etária, é identifi-
relacionados aos conteúdos desenvolvidos. car a “questão-problema”, ou seja, uma pergunta que deverá
É importante que a biblioteca ou a sala de leitura da esco- ser respondida, esclarecendo assim o objetivo da pesquisa.
la facilite o acesso a esses materiais. O professor deve organizar a atividade de modo que o es-
tudante tenha clareza desse objetivo e aprenda a selecionar
O professor pode ainda orientar os estudantes a recorrer
as fontes de informação, a interpretá-las e a apresentá-las
ao acervo de familiares ou conhecidos. Ele também pode
adequadamente. O desenvolvimento dessas habilidades con-
providenciar ou solicitar aos estudantes jornais, revistas e ou-
tribui para consolidar a autoconfiança da criança e a busca
tros suportes de texto para serem manuseados e trabalhados
de autonomia.
em sala de aula.
Organizar as atividades de pesquisa em pequenos grupos,
Visando ao melhor aproveitamento dos textos como re-
orientando os estudantes para que dividam as responsabili-
curso didático, após a leitura, o professor pode orientar a
dades do trabalho, propicia desenvolver comportamentos e
realização de atividades complementares, como: a recon-
atitudes de respeito e cooperação na convivência com o outro.
tagem deles, a explicação de temas centrais, a seleção de
Nas orientações para a pesquisa, o professor precisa indicar
detalhes interessantes ou curiosos, a elaboração de dese-
as fontes, estabelecer as formas de coleta, de registro e de
nhos ou de histórias em quadrinhos, a dramatização de um
organização. Na apresentação das informações obtidas, ele
trecho do texto, a identificação de determinadas informa-
ções, entre outras estratégias. deve solicitar aos estudantes a citação das fontes consultadas.
AVALIAÇÃO E APRENDIZAGEM
Avaliar é um aspecto importante no processo de ensino e sentada como uma possibilidade de instrumento para essa
aprendizagem. Um dos propósitos dessa prática pedagógica avaliação. No entanto, existem outros recursos para detec-
é obter informações que orientem a prática docente, permi- tar o estágio de aprendizagem de um grupo de estudantes,
tindo aferir se os objetivos didático-pedagógicos, concebi- como o debate aberto oral, o questionamento participativo
dos e planejados, estão sendo alcançados. Os professores, ao e o convite ao diálogo, processos que permitem que eles
avaliar a consolidação dos conhecimentos pelos estudantes, explicitem o que já conhecem e o que ainda precisam de-
podem deduzir quais práticas e atividades têm propiciado senvolver. Nesse ponto, o registro qualitativo do professor é
a aprendizagem e quais aspectos do ensino e do trabalho essencial, podendo ocorrer por meio de notas pontuais ou
docente precisam ser modificados. Tal inferência contribui ficar disposto em uma grade de habilidades e competências.
para corrigir as defasagens e promover atividades que bus-
Para o pesquisador da educação Phillipe Perrenoud8, a
quem remediá-las, já que o planejamento e a avaliação são
avaliação formativa caracteriza-se como o processo em que
indissociáveis.
o professor devolve ao estudante não apenas a nota (que
Antoni Zabala7 (2015) destaca três importantes momentos somente informa e classifica seu rendimento de modo nu-
no processo avaliativo: o início, por meio da chamada avalia- mérico), mas também os comentários (que ajudam a veri-
ção inicial, que permite apreciar o conhecimento prévio do
ficar os acertos e os erros). Esse processo promove, tanto
estudante e identificar as possibilidades de aprendizagem; o
por parte dos docentes quanto por parte dos estudantes, o
desenvolvimento, que possibilita a observação de como o es-
acompanhamento da aprendizagem. Além disso, atividades
tudante aprende, realizando a avaliação reguladora, também
de leitura e de produção textual, trabalhos coletivos de pes-
denominada avaliação formativa ou de monitoramento; e o
quisa e análise de fontes históricas relacionadas aos temas
final, quando são analisados os conhecimentos elaborados
estudados informam o professor sobre possíveis necessida-
e os resultados obtidos no processo avaliativo, cumprindo,
des de alteração em seu curso de trabalho e reorientação
assim, a avaliação final. Desse modo, de acordo com a apren-
de todo o percurso. Nesta coleção, as atividades propostas
dizagem de cada estudante, sob uma perspectiva formativa,
nos capítulos, e principalmente nas seções Aprender sempre,
a avaliação ocorre em ciclos, nos quais as etapas de diagnós-
contribuem para um registro dos estudos, tornando possível
tico, de análise e de intervenção acontecem em um processo
de retroalimentação. a percepção dos avanços do aprendizado do estudante, o
que favorece uma análise sistemática.
A avaliação de resultado ou avaliação final pode ter como
base provas escritas ou orais, como as propostas na seção
Até breve!, especialmente elaborada para esse fim. No en-
tanto, o professor também pode utilizar outros recursos para
verificar se os objetivos de aprendizagem traçados foram al-
Diagnóstico Análise cançados pelos estudantes, como a apresentação oral das
conclusões de uma pesquisa, o debate sobre a conclusão de
um projeto, entre outros. A avaliação deve ser o mais abran-
gente possível, daí a importância de se utilizar diferentes ins-
trumentos avaliativos para detectar as diferentes habilidades
e competências dos estudantes.
Com base nas informações dos três momentos de avalia-
ção, professor e estudantes encontrarão meios para corrigir
defasagens, propor alternativas educacionais e promover a
mobilização e a consolidação dos conhecimentos. O regis-
tro constante e sistemático do resultado das avaliações é
Intervenção
documento indispensável para garantir a eficácia dessa prá-
tica pedagógica. Além disso, as práticas avaliativas realiza-
A avaliação diagnóstica permite reconhecer o que os es- das pelos estudantes também propiciam ao professor realizar
tudantes já sabem, com base naquilo que trazem de suas uma autoavaliação constante sobre a forma como trabalha
experiências de mundo. Esses conhecimentos prévios nem os conteúdos e esclarece possíveis dúvidas, possibilitando,
sempre estão corretos sob o ponto de vista da educação assim, que o docente reveja as estratégias utilizadas e aperfei-
formal, mas são importantes para que o professor tome de- çoe suas práticas no processo de avaliação de aprendizagem.
cisões sobre os caminhos a serem trilhados em sala de aula. Por fim, é importante que os estudantes percebam a ava-
O instrumento tradicionalmente utilizado nesse momento é liação como uma oportunidade de revisão e aprofundamento
o teste diagnóstico, que permite fazer o registro de maneira do conteúdo. Tal ação contribui para a melhora da autoesti-
aberta ou fechada dos conteúdos que os estudantes trazem ma, o desejo de vencer desafios, a reflexão sobre possíveis
como repertório. Nesta coleção, a seção Boas-vindas! é apre- críticas e sua aceitação para alcançar o sucesso pessoal.
7 zaBala, A. A avaliação. In: zaBala, A. A prática educativa: como 8 Perrenoud, P. Avaliação: da excelência à regularização das
ensinar. Porto Alegre: Penso, 2015. p. 195-221. aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1998.
conteúdo. Em paralelo ao texto, há explicações sobre termos textual lida pelo professor. De acordo com a habilidade espe-
e expressões, que auxiliam no desenvolvimento do vocabu- cífica de Língua Portuguesa, indicada na BNCC sob o código
lário. Quando oportuno, apresentam-se as seguintes seções: EF02LP01, a partir do 2º ano os estudantes devem utilizar
• Registros: apresenta documentos históricos variados para letras maiúsculas no início das frases e em substantivos pró-
que os estudantes tenham noção da diversidade existente. prios. Dessa forma, compreende-se que, ao longo desse ano
• Representações: apresenta noções de orientação e de po- escolar, eles devem dominar a distinção entre maiúsculas e
minúsculas.
sicionamento no espaço, além de noções de alfabetização
cartográfica. Considerando essa transição do uso do tipo de letras du-
rante o 2º ano, optou-se por apresentar os textos dos capítu-
los 1 ao 6 tal qual no 1º ano: apenas com letras de imprensa
Fechamento do capítulo maiúsculas. A partir do capítulo 7 do 2º ano, os textos são
Três seções encerram os capítulos, e duas delas aparecem exibidos em letras de imprensa maiúsculas e minúsculas. Os
de modo alternado entre eles: Vamos ler imagens! e Pessoas volumes 3, 4 e 5 seguem, por fim, esse último padrão.
e lugares. Na seção Vamos ler imagens!, os estudantes são
direcionados a ler diferentes tipos de imagem. Já na seção
Pessoas e lugares, o conteúdo tem por objetivo ampliar o Códigos alfanuméricos das
conhecimento dos estudantes sobre diferentes práticas cul-
turais e comunidades específicas. A seção Aprender sempre habilidades
finaliza todos os capítulos e é uma ferramenta para a ava- O trabalho com as habilidades propostas na BNCC é cen-
liação formativa, possibilitando a identificação de eventuais tral nesta coleção. Por isso, acreditamos ser importante com-
defasagens durante o ano letivo. No Manual do Professor, são preender a lógica dos códigos alfanuméricos das habilida-
disponibilizadas propostas de atividades que buscam reme- des, pois elas serão indicadas em diversos momentos deste
diar as eventuais dificuldades identificadas. Manual do Professor. Veja o exemplo de uma das habilidades
do componente curricular Geografia.
O uso das letras de imprensa Com base nesse critério, o código da habilidade EF01GE01
refere-se à primeira habilidade proposta em Geografia no
maiúsculas e minúsculas bloco relativo ao 1º ano do Ensino Fundamental.
Em geral, recomenda-se, no período inicial de alfabeti- A numeração das habilidades dos componentes curricu-
zação, o uso de letras maiúsculas nos textos. Por isso, uma lares de cada ano organizado na BNCC não representa uma
das preocupações da organização da coleção é adotá-las ordem ou hierarquia de aprendizagens, mas, sim, parte de um
em todo o volume 1 e em metade do volume 2. Dessa forma, conjunto de habilidades de igual importância que devem ser
o estudante que não lê nem escreve com autonomia poderá desenvolvidas em cada um dos anos por seus componentes
se familiarizar com esse tipo de letra e, conforme for conhe- curriculares. Nesta coleção de Ciências Humanas, serão tra-
cendo o sistema de escrita, poderá, pouco a pouco, acom- balhadas as habilidades de Geografia e de História do 1º ao
panhar, com a ponta do dedo ou com o lápis, a sequência 5º ano:
EF 01 GE 01
O primeiro par de letras O último par de números
indica a etapa de Ensino indica a posição da habilidade
Fundamental. na numeração sequencial do
ano ou do bloco de anos.
Página(s)
Trimestre
Bimestre
Capítulo
Semana
letiva
Mês
Conteúdo/Atividade
Página(s)
Trimestre
Bimestre
Capítulo
Semana
letiva
Mês
Conteúdo/Atividade
Habilidades
8 Boas-vindas! em um conjunto e de representações de proporcionalidade. Boas-vindas! 9 9A Subsídios para a avaliação diagnóstica
S!
8 QUAL É O SEU NOME? ESCREVA NO QUADRO A SEGUIR.
HABILIDADES AVALIADAS NA BOAS-VINDA Resposta pessoal. Sondagem diagnóstica sobre coordenação motora » (EF01HI06) Conhecer as histó-
SEÇÃO BOAS-VINDAS! rias da família e da escola e iden-
SUBSÍDIOS PARA A AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
fina, conhecimento das letras e associação dos símbolos ao som.
tificar o papel desempenhado
avaliadas
» (EF01GE01) Descrever caracte- BEM-VINDO! VOCÊ VAI DAR INÍCIO AO PRIMEIRO ANO DO por diferentes sujeitos em dife-
rísticas observadas de seus luga- rentes espaços.
res de vivência (moradia, escola
ENSINO FUNDAMENTAL! FAÇA AS ATIVIDADES A SEGUIR COM A 9 COMO É A VIZINHANÇA MOSTRADA NESTA IMAGEM? CONTE
etc.) e identificar semelhanças e AJUDA DO PROFESSOR E DOS COLEGAS DE TURMA. VAMOS LÁ! QUANTAS CASAS HÁ NESTA RUA. DEPOIS, ANOTE COMO » (EF01HI07) Identificar mudan- • Considerando a dinâmica que marca o início do ano leti- habilidades EF01HI02 e EF01HI03, bem como aspectos
diferenças entre esses lugares. ças e permanências nas formas vo, o momento da avaliação diagnóstica provavelmente se introdutórios relacionados à habilidade EF01GE04, no
SOUBER O NÚMERO CORRESPONDENTE NO QUADRINHO. de organização familiar.
» (EF01GE02) Identificar seme- configura como um dos primeiros contatos com a turma, que se refere à percepção de que todas as comunidades
na seção
lhanças e diferenças entre jogos 71 VOCÊ SABE A HISTÓRIA DO SEU NOME? CONTE AOS por isso, se julgar conveniente, construa, com os estudan- observam regras de convivência nos espaços onde de-
JungleOutThere/Shutterstock.com/ID/BR
e brincadeiras de diferentes épo- COMPONENTE ESSENCIAL tes, uma dinâmica que favoreça a comunicação com eles senvolvem suas relações.
COLEGAS E AO PROFESSOR. Resposta pessoal. 3
cas e lugares. PARA A ALFABETIZAÇÃO e entre eles, diminuindo as interrupções e permitindo que • Já na atividade 7, os estudantes são convidados a descre-
» (EF01GE04) Discutir e elaborar,
» Produção de escrita. todos se expressem em momentos diversificados da aula.
coletivamente, regras de conví- 2 COMO É SUA FAMÍLIA? ELA SEMPRE FOI DO JEITO QUE É ver, por meio de um desenho, as características de suas
Leve os estudantes a reconhecer a necessidade de cada
brincadeiras favoritas, possibilitando assim a avaliação
vio em diferentes espaços (sala AGORA? CONTE AO PROFESSOR E AOS COLEGAS. um falar na sua vez, para que a comunicação seja efetiva
de aula, escola etc.). Respostas pessoais. prévia de seu desenvolvimento em relação às habilidades
e respeitosa. Explique-lhes que todas as respostas e todos
EF01GE02 e EF01HI05.
» (EF01GE06) 3 QUE ATIVIDADES VOCÊ COSTUMA REALIZAR EM CASA? VOCÊ
Relação das
Descrever e com- os questionamentos dos colegas devem ser considerados e
parar diferentes tipos de mo-
REALIZA AS MESMAS ATIVIDADES DE DIA E DE NOITE? O QUE respeitados, uma vez que todas as dúvidas são relevantes. • As atividades 8 e 9 tem por intenção avaliar o conheci-
radia ou objetos de uso co- mento prévio dos estudantes em relação à literacia e ànu-
tidiano (brinquedos, roupas, É IGUAL E O QUE É DIFERENTE NESSES PERÍODOS? • As atividades da seção Boas-vindas! são disparadoras de
126 meracia. Na atividade 8, na qual os estudantes
Até breve! devem 127
es-
mobiliários), considerando técni- Respostas pessoais. Subsídios para a avaliação de resultado 126A Até breve! vários temas que serão trabalhados ao longo do volume;
cas e materiais utilizados em sua 4 VOCÊ ACHA QUE TODAS AS CASAS E TODAS AS MORADIAS 10 VOCÊ SE por
LEMBRA DE QUAIS
isso, incentive FORAM
os estudantes ASexpressar
a se PALAVRAS NOVAS crever o próprio nome, avalia-se a habilidade de produção
livremen-
na seção.
rísticas observadas de seus luga- NOVAS APRENDIZAGENS. VOCÊ JÁ PENSOU O QUANTO APRENDEU inicial e como proceder em relação aos resultados obtidos. de reconhecimento de pontos que podem ser melhorados
ção entre as suas histórias e as Respostas pessoais. res de 10 EM ALGUNS
vivência MOMENTOS, VOCÊS VÃO PRECISAR CONSULTAR
(moradia, escola
NESTE ANO? PARA SABER ISSO, REALIZE A AVALIAÇÃO A SEGUIR. 2. • Esse diálogo inicial, bem como o desenvolvimento das ao longo do ano, » (EF01HI04)
visando Identificar asintegral
ao desenvolvimento dife- dos
6 VOCÊ• ACHA renças entre os variados am-
• histórias
Essa seção éde sua família
dedicada e de sua
à revisão, à retomada sistemática QUE, NA
Ao questionar ESCOLA, sobre
os estudantes VOCÊasVAI REALIZAR
possibilidades deAS etc.) e identificar semelhanças
OS ADULTOS QUEe CUIDAM DE VOCÊS PARA REALIZAR
atividades propostas, são estratégias pedagógicas funda- estudantes.
bientes em que vive (doméstico,
diferenças entre esses lugares. 3.
e àcomunidade.
avaliação de resultado do processo de aprendizagem MESMAS COISASentre
diferenças QUE osFAZ EM
vários CASA?
tipos EXPLIQUE
de moradia SUAS
existentes, a IDEIAS. ALGUMAS ATIVIDADES. DE QUE MODO ESSA CONSULTA SERÁ mentais para identificar os avanços e os limites individuais escolar e da comunidade), re-
» (EF01HI03)
conduzido Descrever
ao longo desteevolume.
distin- Dada a importância Resposta pessoal.
atividade 6 destaca-se como propícia à avaliação da habi- » (EF01GE04) Discutir e elaborar, Resposta pessoal. conhecendo as especificidades
guirmomento,
desse os seus papéis
reserveeum
responsa- 7 QUAL Élidade
tempo para mediar a discus- SUAEF01GE06.
BRINCADEIRA FAVORITA? FAÇA UM DESENHO
FEITA?
coletivamente, COMO
regras VOCÊS PRETENDEM
de conví-
vio em diferentes espaços (sala
SE COMPORTAR
1 É IMPORTANTE QUENESSES
TODAS AS COISAS E TODAS AS PESSOAS
da aprendizagem de cada educando, que são reflexos dos
contextos de aprendizagem oriundos da Educação Infantil.
Atividade de remediação
dos hábitos e das regras que os
bilidades relacionados à família, MOMENTOS? Respostas pessoais.
são das atividades, que devem ser respondidas pelos es- PARA•MOSTRAR TENHAM UM NOME? POR QUÊ? 11 regem.
DEPOIS DE UM ANO INTEIRO, VOCÊ JÁ CONHECE MELHOR• Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens relaciona-
à escola e à comunidade. ESSA
A atividade 7, BRINCADEIRA.
por sua vez, é propícia para a avaliação das de aula, escola etc.). • A atividade 1 tem por objetivo sondar os conhecimentos
tudantes, seguindo a proposta de avaliar a assimilação dos habilidades EF01GE07 e EF01HI06 ao questionar os estu-
» (EF01GE02)
Respostas pessoais. O CAMINHO QUE dosVOCÊ FAZacerca
PARA doIR DA SUA CASA ATÉ A das às habilidades»EF01GE01,
(EF01HI05) Identificar
EF01HI02 seme- peça
e EF01HI06,
» (EF01HI04) Identificar as dife-
objetos de conhecimento abordados neste volume.
Identificar ALGUMAS
11 DURANTE seme- ATIVIDADES QUE VOCÊ E SEUS
2 VOCÊ E SUA FAMÍLIA TÊM UMA HISTÓRIA. QUANDO A
prévios estudantes próprio nome, avaliando
lhanças e diferenças entre jogos
renças entre os variados am- dantes sobre as atividades desempenhadas pelos diferen- lhanças e diferenças entre jogos ESCOLA. assim
FAÇA UMconhecimentos
seus DESENHO PARA préviosREPRESENTAR ESSE
em relação às habilida- aos estudantes que escolham um membro da família ou
e brincadeiras atuais e de outras
• Umbientes em que vive
passo importante (doméstico,
é avaliar os objetos de conhecimen- tes profissionais
Desenho do estudante. que trabalham na escola. COLEGAS
e brincadeiras VÃO
de diferentes REALIZAR ESTE ANO,
épo- VOCÊS
HISTÓRIA DAFARÃO ALGUNS
SUA VIDA COMEÇOU? O QUE ELA TEM DE CAMINHO, des EF01HI02 e EF01HI06.
DESTACANDO ALGUNS PONTOS DE REFERÊNCIA.deu o percurso dessa
um adulto responsávelépocaspore eles para investigar como se
lugares.
escolar
to que e da bem
não foram comunidade),
assimilados re-
por alguns estudantes. • A atividade 8 visa investigar as percepções dos estudan- cas e lugares.
REGISTROS, COMO ESCRITAS, DESENHOS E ATÉ FILMAGENS,
PARECIDO COM A HISTÓRIA DA SUA FAMÍLIA? Resposta•pessoal.
Já na atividade 2 mobilizam-se os conhecimentos pré-
pessoa na Educação Básica.
» (EF01HI06) Conhecer as histó-
conhecendo as especificidades
Nesse caso, é fundamental retomar o capítulo no qual es- tes relacionadas à historicidade dos jogos e das brinca- » (EF01GE05)DE Observar e descre-
ACORDO COM OS EQUIPAMENTOS Respostas pessoais.
DISPONÍVEIS. vios dos estudantes a respeito da configuração familiar de • Após a escolha da pessoa a ser entrevistada,
rias da família e da escola e sugira
iden-a me-
Seções Boas-
dos hábitos e das regras que os ver ritmos Respostas
naturais (dia e noite,
sesregem.
objetos tenham sido abordados ou, ainda, mais especi- deiras, permitindo a avaliação das habilidades EF01GE02 pessoais. 3 QUAIS SÃO SUAS RESPONSABILIDADES EM CASA? E NA Desenho cada
do estudante. Sondagem das noções de lateralidade
um, permitindo assim a avaliação do desenvolvimen- lhor forma de tificar
registrar as o papel
informações desempenhado
obtidas, de acordo
variação deA. temperatura
VOCÊS SABEM e umi- QUE EQUIPAMENTOS SÃO ESSES? COMO por dediferentes
ficamente, as páginas em que foram trabalhados. e EF01HI05. e observação: mapaem
to deles mental do local
relação de vivência, considerando
às habilidades EF01HI02, EF01HI03, com as características acesso asujeitos
recursosem dife- em
próprios
» (EF01HI05) Identificar seme- dade etc.) em diferentes escalas ESCOLA? E NA COMUNIDADE ONDE VOCÊ VIVE?
• É essencial
lhanças emediar a resolução
diferenças das atividades, conside-
entre jogos • Na atividade 9, a percepção dos estudantes em relação VOCÊS
espaciais e temporais, PODEM USÁ-LOS?
comparan- Respostas pessoais. referenciais espaciaise (a
EF01HI06 casa e a escola).
EF01HI07. casa (gravação de rentes
áudio, espaços.
de vídeo, registro por desenho,
e brincadeiras
rando o contextoatuais e de outras
do desenvolvimento das habilidades. aos ritmos naturais e o modo como eles influenciam nas do a sua realidade com outras. • Na atividade 3, ao mobilizar os conhecimentos prévios dos » (EF01HI07)
por palavras e expressões Identificar
simples). Defina, mudan-
previamente,
4 QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS ENTRE A ESCOLA ONDE VOCÊ
a forma de registroças quee deve
permanências nase formas
Porépocas
isso, see lugares.
julgar conveniente mapeie como está o de- atividades cotidianas pode ser indicativa do desenvolvi- » (EF01GE06)B.Descrever
COM QUAIS FUNCIONÁRIOS VOCÊS PRECISAM
e com-
ESTUDA E A CASA ONDE VOCÊ MORA?
estudantes em relação às atividades realizadas em casa, é ser adotada
de organização familiar.
registre, em
- vindas!
senvolvimento dos estudantes em relação às habilidades mento da habilidade EF01GE05. parar diferentes CONVERSAR
tipos de mo- PARA FAZER ISSO? possível avaliar o desenvolvimento de cada um em relação comunicado específico, as orientações para os familiares
radia ou objetos de uso co-
Resposta pessoal. ou responsáveis.
avaliadas nessa seção. Se for apropriado à quantidade de • A atividade 10 sistematiza elementos relacionados ao desen- tidiano (brinquedos, roupas, 5 TODAS AS FAMÍLIAS SÃO IGUAIS? O QUE VOCÊ PENSA SOBRE
às habilidades EF01GE07 e EF01HI03, que versam sobre
8
estudantes e às características da turma, componha 8OITO
uma OITO volvimento de vocabulário, com a descoberta de novos ter-
mobiliários), considerando técni-
NOVE NOVE 9 9 os papéis e atividades desempenhados pelos indivíduos • COMPONENTES
Defina as perguntas da entrevista, ESSENCIAIS
lendo-as, em voz alta,
ficha para cada estudante, que permita avaliar todas as ISSO? que vivem na mesma casa. Além disso, também é possível para os estudantesPARA A ALFABETIZAÇÃO
e, explicando-lhes cada uma. A cons-
mos e a inserção deles em campos semânticos relacionados cas e materiais utilizados em sua
habilidades mapeadas. Respostas pessoais. avaliar os aspectos das habilidades EF01GE01 e EF01HI04, trução do roteiro»de entrevista (número e complexidade
aos objetos de conhecimento indicados no volume. Além produção. Compreensão de textos.
essa atividade será 6 TODAS ASinerentes
MORADIAS a cadaSÃO
lugarIGUAIS? TODAS
lativos àAS MORADIAS
e Até breve!
• AOrientações didáticas
seção Até breve!
AJ_CH1_LA_PNLD23_BOASVINDAS_008a009_LA.indd 8
de acolhimento disso,
permite identificar se os conhecimen- a eles, de acordo
permite avaliarcom
elementosfamília, seja pois
de literacia, comparando
solicita aos sua família 6/29/21 2:06 PM
» (EF01GE07) y Atividade
AJ_CH1_LA_PNLD23_BOASVINDAS_008a009_LA.indd 9
Descrever 5: Com
atividades as normas 6/29/21 2:06
de vi- PM
numeracia, voltados à repre- que se referem às características do lugar onde vivem e de questões) depende, eminentemente,
» Conhecimento da forma de regis-
alfabético.
o contexto da turma e com
estudantes asescrevam
que com as
novida- os termos famílias dos
apreendidos, colegas
o que per- da turma. possível avaliar a com percepção inicial dos TÊM VÁRIOS
vência CÔMODOS?
e o percurso que marca o trajeto sentação de conjuntos, contagem de que serão retomados e aprofundados na atividade 6, a tro definida, pois, nessa fase da alfabetização, um grande
y Aasseção
tos, Boas-vindas!
habilidades marca o início foram
e as competências do concretiza- de trabalho relacionadas o
APOIO DIDÁTICO
APOIO DIDÁTICO
des ou as mudanças que marcam
mite analisar esse
a coordenação y motora
Atividadefina,3:o Nesta atividade, propo-
conhecimento dia a dia da estudantes
sua comunidade.sobre eles mesmos como entre a casa
Respostas e a escola.
pessoais. elementos, escalas, algarismos. qual promove uma comparação entre as características número de questões limita, por exemplo, o registro escrito.
dostrabalho
por meio com
dasos temas propostos
atividades, bem como neste
detectar possíveis
período. integrantes de grupos sociais, sobre a 7 yQUAIS SÃO OS PROFISSIONAIS QUEyTRABALHAM
volume epara
defasagens aparece
que se na construam
fase inicial estratégias
dos es- de recupe-
nha questionamentos
alfabético e a consciência fonológica e fonêmica. extras que visem
» (EF01GE09) Elaborar e utilizar
vizinhança e sobre as pessoas em ge-
Atividade 7: Nessa atividade, os estu- Atividades 10 eNA 11: Essas atividades dos ambientes doméstico e escolar. • Peça aos estudantes que compartilhem oralmente com
tudantes no Ensino Fundamental.
ração. Nas Orientações didáticas e no Roteiro Roteiro de aula
avaliar a compreensão dos estudantes
• A atividade 11 solicita aos estudantes mapas simples para localizar dantes deverão, por meio de um de-
ESCOLA? VOCÊ as SABE QUAL É A
contemplam uma dimensão eminente- • A atividade 4 questiona os estudantes sobre a percep- os colegas as informações obtidas na entrevista, pois isso
y A fim de pautar o desenvolvimento das
de aula há que façam
sobre a relação entreum de-
os ritmos naturais ral com as quais convivem nos espaços
elementos do local de vivência, senho, evidenciar características deFUNÇÃO menteDE CADA UM por isso, con-
comportamental,
comentários e sugestões para o desenvolvimento da ava- 1: Com senho ilustrativo do caminho entre a casa e a escola, ção que eles têm a respeito das moradias, permitindo a lhes permitirá expressar a própria capacidade de síntese e
competências e das habilidades previs- y Atividade o intuito de favorecer (dia/noite) e a passagem do tempo. Se considerando públicos. Se julgarespa-
referenciais interessante, peça a DELES? CONVERSE
suas brincadeiras COM OS
preferidas. COLEGAS.
Se julgar figuram-se como estratégias impor-
avaliação de seus conhecimentos prévios em relação às
liação de resultado e de como proceder
tas para o primeiro ano e apresentadas em relação aos
o entrosamentoidentificando pontos de referência
entre os estudantes, importantes,
julgar conveniente, per-também os
acesse eles eque nomeiem os lugares de vivên- pertinente, solicite-lhes que troquem os tantes para a avaliação das bases das de compreensão das respostas dadas pelo entrevistado.
ciais (frente atrás, esquerda e Respostas pessoais.
habilidades EF01GE01 e EF01GE06.
Orientações e
resultados
ao longo dado
avaliação.
trabalho com os objetos aproveite a atividade
mitindopara promover
a avaliação da habilidade EF01GE09.
conhecimentos sobre
Essa aati-periodização direita, em ciacima
que efrequentam,
embaixo, den- pois serão traba- livros e tentem identificar a brincadeira competências socioemocionais, tanto Se julgar conveniente, peça-lhes, adicionalmente, que fa-
uma dinâmica sobre
8 OS JOGOS E AS BRINCADEIRAS EXISTEM HÁ MUITO TEMPO. 12 VOCÊS•CRIARAM REGRAS SOBRE sobre
COMO AGIR E SEcom
• Aode conhecimento,
questionar é importante
os estudantes sobre utilizar
a importância dos vidadeo também
nome depossibilita
cada do tempo
avaliar como dia, semana,
a compreensão e a mês e ano. tro e fora) lhados
e tendo naoperspectiva
corpo comodos objetos de que foi representada por outros cole- as competências gerais da Educação Ao questionar os estudantes a convivência çam um desenho que represente a própria percepção de
as atividades da seção para sondar os um, resgatando,assimilação
sempre que de possível,
referenciaisyespaciais,
Atividadeassim
4: Discuta
comocom os estudantes
a late- referência. conhecimento relacionados à família, QUAIS
gas de SÃO
sala. OS SEUS FAVORITOS? COM QUEM
Básica como VOCÊ
as competências específi- COMPORTAR NA ESCOLA?
seus vizinhos, ELAS5FUNCIONARAM?
a atividade propicia a avaliaçãoCOMO
das como foram os anos escolares dessa pessoa.
nomes, sob o aspecto de signos sociais de identificação,
conhecimentos prévios dos estudantes. as histórias que vão contar relaciona- quais são os elementos que nos permi- à vizinhança ou à sociedade como um yAPRENDEU?
Atividades 8 e 9: Essas atividades ava- cas de Ciências Humanas para o Ensino
a atividade 1 permite o desenvolvimento das habilidades ralidade e a observação.
das à escolha do nome próprio. » (EF01HI02) todo.
Identificar a rela-
Fundamental. Aproveite para sondar FORAM ESSAS EXPERIÊNCIAS?
y Para muitos estudantes, esse momen- tem compreender as diferenças entre liam como
Respostas os estudantes estão em rela-
pessoais.
y Atividade 2: •
ção entre as suas histórias e as
EF01HI03 e EF01HI06, Asquais são as12percep-
atividades e 13 focalizam
as aprendizagens mais volta- Respostas pessoais.
propostas de
que se uma
referem
novaà identificação
to é repleto de novidades: Veja casas. Para isso, avalie o quanto eles histórias y Atividade
de sua família 6: Além e dede investigar os co-
sua ção à alfabetização. A atividade 8 avalia
9 SUA ROTINA DURANTE O DIA É DIFERENTE
qual é a relação que os estudantes es-
DEcom SUAasROTINA
dosescola,
papéisnovos
sociais desempenhados
colegas, novos profes- pelos estudantes, das à dimensão
ções dos estudantes a respeitocomportamental,
da di- indicando
conhecem em formas
relaçãode ava-
aos diferentes comunidade. nhecimentos prévios dos estudantes a escrita e o conhecimento alfabético tabelecem tecnologias e qual 13 QUANDO VOCÊ E OS COLEGAS TINHAM OPINIÕES
bem como
sores, pelos
nova demaisdurante
dinâmica sujeitosascom
aulas. versidade
os quais liar o desenvolvimento
convi- de configurações familiares,das competências socioemocionais,
materiais utilizados nas construções e sobre a diversidade nos modelos de DURANTE
em relação AaoNOITE?
nome, eCONVERSE
a atividade 9COM éOS COLEGAS deles
a familiaridade E O com formas de DIFERENTES SOBRE ALGO, COMO VOCÊS AGIAM PARA
vem.EmDe razão
forma disso, promova
semelhante, estratégias
essas habilidades sãoseja reto-
identificando
bem diferenças
como dana própria EF01GE04.
habilidade os vários profissionais
Nesse envolvidos nelas.
caso, se julgar escola, essa atividade também aborda permite sondar os conhecimentos re- registro de atividades.
PROFESSOR. CHEGAR A UM ACORDO? Resposta pessoal.
madas na atividade 3, mediante o questionamento das relevante, focalize as discussões em torno das concepções: Resposta pessoal.
atividades para,
responsabilidades dos estudantes em casa, na escola e regra, acordos, concessões, comportamentos adequados.
na comunidade onde vivem. 126 CENTO E VINTE E SEIS CENTO E VINTE E SETE 127
• Na atividade 2, as indagações relacionadas às percepções
Atividade de remediação
dos estudantes em relação às suas
AJ_CH1_PNLD23_BOASVINDAS_008Aa009A_MP.indd 8 histórias, bem como à 7/30/21 10:54 AJ_CH1_PNLD23_BOASVINDAS_008Aa009A_MP.indd 9 7/30/21 10:54 AJ_CH1_PNLD23_BOASVINDAS_008Aa009A_MP.indd 9 7/30/21 10:54
• Orientações didáticas Roteiro de aula
AJ_CH1_LA_PNLD23_ATEBREVE_126a127_LA_RECUPERADO.indd 126
y Atividade 3: Peça aos estudantes que 6/29/21 1:58 PM AJ_CH1_LA_PNLD23_ATEBREVE_126a127_LA_RECUPERADO.indd 127
como o conjunto de regras definido diferentes configurações a depender 6/29/21 1:58 PM
dos diferentes contextos de vivência, a
respectivamente,
história da própria família, podem propiciar a avaliação das Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens no de-
façam uma lista das responsabilidades para cada lugar. da cultura, do local e da época em que atividade retoma as noções de rotina e
senvolvimento das habilidades EF01HI02, EF01HI03, y Assim como se estrutura o volume, a y Leia as atividades, uma a uma, com os
APOIO DIDÁTICO
APOIO DIDÁTICO
habilidades EF01HI02 e EF01HI03. são construídas. dos períodos “dia” e “noite”.
EF01HI04 e EF01HI06, proponha aos estudantes que tra- seção Até breve! também se organi- estudantes e reserve um tempo para que desempenham em casa, na escola e y Atividade 5: Se necessário, retome com
• A atividade 4 visa avaliar a percepção dos estudantes em za com base em abordagens que vão que eles pensem nas respostas antes na comunidade onde vivem. Em seguida, os estudantes a diversidade de compo- y Atividade 7: Discuta com os estudantes y Atividades 10 e 11: As atividades têm
gam uma fotografia de família de quando estavam no ano
relação aos diferentes ambientes em que vivem e às dife- se complementando e integrando, de se expressar no grupo. eles vão avaliar, na lousa, se cada uma sições familiares existentes entre eles, sobre o conceito de comunidade es- por objetivo avaliar habilidades asso-
início do ano escolar, ou recupere as fotos utilizadas em das responsabilidades se dá no contex- evidenciando a inexistência de um mo- colar, focalizando os profissionais que ciadas à literacia e à numeracia, mais
a avaliação inicial
rentes pessoas com quem convivem, tanto no que se re-
atividades no começo do volume. Levante questões de
em uma perspectiva que começa no y Atividade 1: Os estudantes devem ser
to da casa, da escola ou da comunidade. delo único e válido para todos os indi- atuam na escola e a relevância de suas especificamente o desenvolvimento do
fere à identificação das características de cada um desses indivíduo, passa pela família e pela capazes de reconhecer o nome como
análise das imagens, como: “Você mudou ou parece di- vizinhança, até chegar aos espaços Reflita com os estudantes sobre a neces- víduos em todos os tempos e lugares, funções para o bom funcionamento das vocabulário, as noções de lateralidade
ambientes como às semelhanças e das diferenças entre signo social que identifica as pessoas, os
ferente depois de um ano?”; “Em que espaço a fotografia públicos. objetos e os lugares, aprimorando o re- sidade dessas responsabilidades e por ressaltando, assim, a importância do atividades escolares. e outros referenciais espaciais.
eles, permitindo a avaliação das habilidades EF01GE01 e respeito a todos os modelos familiares
foi tirada?”; “Há regras no espaço retratado?”; “Elas são as y A maioria das atividades, considerando conhecimento de si como ser no mundo. que elas são importantes. y Atividade 8 e 9: Incentive os estu- y Atividades 12 e 13: As atividades se or-
EF01HI04. existentes. dantes a compartilhar suas opiniões ganizam em torno de competências so-
mesmas do espaço escolar?”; “Qual a diferença de com- o nível de alfabetização e a faixa etá- y y Atividade 4: O desenvolvimento das
(ou diagnóstica) e a
Atividade 2: Avalie se os estudantes
• Na atividade 5, a identificação de diferentes possibilidades portamento entre os adultos que estão com você na fo- ria dos estudantes, será realizada oral- conseguem se reconhecer como mem- habilidades associadas à compreensão y Atividade 6: É importante que os estu- e oriente-os a respeitar as falas dos cioemocionais voltadas à negociação
mente e de forma coletiva. Por isso, se das semelhanças e das diferenças dos dantes evidenciem a percepção de que colegas. Com a proposta de analisar de regras necessárias a uma convivên-
de configurações familiares, em um mesmo recorte espa- tografia e pessoas que não fazem parte do seu convívio bro de uma família, cuja história se en-
espaços de vivência pode ser avaliado os fatores que caracterizam cada tipo o quanto os estudantes conseguem cia harmoniosa entre todos os indivídu-
cial e temporal, assim como em outras temporalidades e íntimo, como os funcionários da escola?”. Com esse diálo- julgar necessário, organize um conjunto trelaça à história deles. Além disso, é
nessa atividade, que pressupõe o re- de moradia são diversos e que, por- atrelar os ritmos naturais à passagem os que estabelecem relações interpes-
de regras que poderá orientar a fala de importante analisar se eles reconhecem
lugares, é um indicativo de desenvolvimento em relação à go, os estudantes vão retomando e reafirmando valores e tanto, as moradias poderão apresentar do tempo e às características espaciais soais em um determinado ambiente.
cada um, para que todos tenham possi- e respeitam todas as configurações fa- conhecimento da diversidade que ca-
resultados). AJ_CH1_PNLD23_ATEBREVE_126Aa127A_MP.indd 126 7/30/21 10:55 AJ_CH1_PNLD23_ATEBREVE_126Aa127A_MP.indd 126 7/30/21 10:55 AJ_CH1_PNLD23_ATEBREVE_126Aa127A_MP.indd 127 7/30/21 10:55
Objetivos pedagógicos
No início de cada capítulo são 1. Suscitar a reflexão dos estudantes, orientada pela com-
preensão do nome como signo social, a respeito de si
4. Facilitar a compreensão da ideia de temporalidade, fazen-
do uso de estratégicas que comparem o passado e o pre- CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 1
mesmos e do lugar que ocupam no mundo.
apresentados os objetivos
sente com base na análise da configuração característica
Sugestões para a avaliação formativa
No final de cada
2. Possibilitar o desenvolvimento de habilidades voltadas ao dos nomes próprios.
conhecimento de si mesmos como membros de um grupo
5. Fomentar atividades voltadas às habilidades de relaciona-
social em um contexto histórico-social específico. 1. Este capítulo, intitulado “Você tem nome”, é dedicado completo de uma pessoa, bem como a diferenciação entre
mento e consciência social, especialmente motivadas pela
3. Promover o reconhecimento da diversidade social por à percepção de si como membro de uma coletividade, um nome e um apelido. Para tanto, após a leitura conjunta
pedagógicos. Em Ideias e
compreensão do apelido como forma de identificação po-
meio do exercício da alteridade no processo de identifi- tomando como base o reconhecimento do nome como do texto sobre o tenista Guga, avalie se eles conseguem
capítulo são
sitiva ou negativa.
cação das diferenças e das semelhanças entre as histórias marca de identidade e distinção social. Portanto, ao final identificar qual é o nome completo dele. Por meio dessa
pessoais e familiares. da abordagem, é fundamental que os estudantes se reco- atividade, também é possível avaliar a habilidade de com-
nheçam em suas similitudes e diferenças perante o “outro” preensão de texto dos estudantes. Para isso, verifique se
conceitos-chave, é apresentado
Ideias e conceitos-chave do capítulo e que possam desenvolver habilidades associadas ao exer- eles conseguem identificar qual é a ideia geral transmitida
apresentadas
cício da empatia e da alteridade. pelo texto.
Neste capítulo, com base na identificação do próprio associadas à ideia de temporalidade, o que contribui para a 2. Na seção Aprender sempre, apresenta-se uma sistemati- 7. Na atividade 4, por sua vez, aborda-se a competência
nome e da data de nascimento, os estudantes serão con- compreensão das mudanças físicas individuais e das mudan- zação para as principais ideias e conceitos-chave do ca- socioemocional de habilidade de relacionamento. Ouça
sugestões
Para isso, serão mobilizados os conceitos de nome, sobreno- o prosseguimento do trabalho. Trata-se, portanto, de um -os sobre o que pensam a respeito de apelidos que, às
Ao longo do capítulo, enfatizam-se as explorações so-
me, apelido, aniversário e local de nascimento. O estudo da momento oportuno para a realização de uma avaliação for- vezes, são atribuídos a uma pessoa sem que ela o aprecie.
ciocognitivas, afetivas e lúdicas que buscam desenvolver
certidão de nascimento permitirá aos estudantes identificar mativa, na qual é possível acompanhar o desenvolvimento Verifique se eles compreendem a importância de se rela-
os saberes relativos à pessoa como indivíduo e membro de
informações sobre a própria história, bem como o valor ines- dos estudantes em relação aos objetivos do capítulo, bem cionar de maneira respeitosa com todas as pessoas.
para conduzir
fico, que pode ser abordado com a identificação da história
dade brasileira, favorecendo a percepção de si mesmos como 3. Na atividade 1, propõe-se uma investigação a respeito
membros de um grupo social.
pessoal de cada nome e do contexto mais geral da família e
até da própria sociedade (nomes mais comuns no ano que
da história do nome dos estudantes, levando em con- Atividade de remediação
O tema dos aniversários possibilita aos estudantes as pri- marca o nascimento dos estudantes, nomes referenciados
sideração o momento em que esse nome foi escolhido, • Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens relaciona-
a avaliação
meiras reflexões sobre o crescimento e as transformações, em artistas ou esportistas que são ídolos da família). Por
EF01HI01 e EF02HI02. ra aos estudantes que façam uma pesquisa sobre o nome
tanto físicas como emocionais, que ocorrem ao longo dos meio dessas estratégias, intenta-se favorecer o desenvolvi-
anos, permitindo-lhes se reconhecer nas diferenças e seme- mento das habilidades relativas ao primeiro ano, ainda que a 4. Para avaliar a mobilização dessas habilidades, verifique se, de alguma personagem de desenho animado de que eles
lhanças percebidas entre os costumes das famílias dos cole- leitura e a escrita possam se apresentar como um empecilho em sua resposta, cada estudante consegue identificar a gostem. Nessa pesquisa, com a tutoria de seus respon-
formativa e
os nomes são escolhidos antes do nascimento das crian- rio: 1. Quem é a personagem escolhida? 2. Qual é o nome
esse tema favorece o desenvolvimento das competências Básica no Ensino Fundamental.
ças, entretanto, também é possível que o nome tenha sido dessa personagem? 3. Existe uma explicação para que ela
escolhido em outra idade, como no exemplo mencionado tenha esse nome? Se sim, qual é essa explicação?
Competências e habilidades da BNCC desenvolvidas no capítulo na seção Pessoas e lugares. •
propostas de
5. Já na atividade 2, promove-se uma reflexão acerca da fun- tionário em sala de aula. Oriente os responsáveis pelos es-
Competências gerais da Educação Básica 1, 3, 4, 5, 6, 8 e 9 ção social dos nomes, de forma a mobilizar as habilidades tudantes que, se possível, treinem a leitura das respostas
EF01HI02 e EF01HI03. Para verificar o desenvolvimento com os estudantes para que eles fiquem mais à vontade
Competências específicas de Ciências Humanas para o
1e4 dessas habilidades, avalie se, em suas respostas, os estu- no momento da apresentação aos colegas de turma.
atividades
Faça uma análise das respostas entre os questionários dos
Competência específica de Geografia para o Ensino da na tira, em que duas pessoas com o mesmo nome olham estudantes para sistematizar os elementos que explicam
7 confusas ao ouvirem Magali chamando o nome delas.
Fundamental o nome como signo social e forma de identificação indi-
6. Na atividade 3, é importante avaliar se os estudantes vidual, que carrega a origem, o simbolismo e a passagem
gerais, as competências
Competências específicas de História para o Ensino conseguem identificar os elementos que formam o nome do tempo.
1, 2, 3, 6 e 7
de remediação.
Fundamental
específicas e as habilidades da
Habilidades de História EF01HI01, EF01HI02, EF01HI03 e EF01HI07
docente.
AJ_CH1_PNLD23_C01_010Aa023A_MP.indd 23 7/30/21 10:59
33
SER
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
CA y Atividade 4: Para avaliar e
» (EF01GE05)
MINHA ROTINA
Habilidades desenvolvidas
Observar e descre- comparar a própria rotina, os
ver ritmos naturais (dia e noite, estudantes devem voltar-se
variação de temperatura e umi- para si e reconhecer quais são
dade etc.) em diferentes escalas seus hábitos cotidianos. Me-
espaciais e temporais, comparan- AO LONGO DO DIA, VOCÊ diante esse reconhecimento,
do a sua realidade com outras. será possível comparar os pró-
REALIZA DIVERSAS ATIVIDADES.
» (EF01HI03) Descrever e distin- prios hábitos com os dos cole-
gas e apreender as semelhan-
no momento.
QUADRINHOS.
Componentes essenciais
à escola e à comunidade. Cascão pensou cialmente a casa e a escola.
Orientações didáticas AJ_CH1_PNLD23_C03_040a053_LA.indd 40
que eles possam acompanhar e com- sistêmica sobre a rotina dos estudan- 6/1/21 11:09 AM AJ_CH1_PNLD23_C03_040a053_LA.indd 41
portante para a organização das ativi-
que ele iria
6/1/21 11:09 AM
preender a leitura e também identificar tes, ao mesmo tempo em que estimu- dades diárias, que relaciona osnahorários
y Neste capítulo, os estudantes serão ajudá-la
APOIO DIDÁTICO
APOIO DIDÁTICO
introduzidos a aspectos elementos prévios que os auxiliarão a
conceituais ESSENCIAIS lará a expressão oral de cada um deles. e os compromissos de toda a família.
COMPONENTES limpeza da
responder às perguntas propostas na y Atividade 3: A comparação entre os y Atividade 4: Se julgar
João Picoli/ID/BR
importantes sobre temporalidade, por
PARA A ALFABETIZAÇÃO casaconveniente,
e que
abertura. dias de escola e os demais dias será forme duplas de estudantes para que
para a alfabetização
meio do reconhecimento da ideia de ele também
rotina. » Compreensão de ytextos. Atividade 1: Incentive os estudantes a importante para que os estudantes eles possam comparar, ponto a pon-
iria cuidar da
to, os hábitos que se repetem e os que QUADRINHO DO CARTUNISTA MAURICIO DE SOUSA.
» Consciência
y As percepções da passagem do tempo se expressar
fonológica e fonêmica. livremente sobre a foto- percebam que a rotina é composta de
se diferenciam. Peça ahigiene pessoal
eles que criem “CASCÃO – A VASSOURA”, 2007, PUBLICADA NA REVISTA
atrelada aos ritmos naturais, como dia e grafia, pois a leitura e a compreensão hábitos repetitivos e de outros mais
» para diferen-
noite, serão fundamentais
Produção de escrita. de imagens, nesta fase da Educação maleáveis. Nos dias de escola, os hábi- e tomar
hipóteses que justifiquem banho.
tanto as se-
CASCÃO Nº 441, EDITORA GLOBO.
Básica, são conhecimentos importan- tos estão organizados em horários de- melhanças quanto as diferenças. Esse
ciar elementos vinculados às noções de A. O QUE O CASCÃO PEDIU À MÃE DELE? Uma vassoura.
exercício de comparação os conduzirá
tempo e espaço. tes e complementares à alfabetização. terminados, porque, geralmente, os
trabalhados na seção.
66 SESSENTA E SEIS SESSENTA E SETE 67
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Orientações didáticas Roteiro de aula
AJ_CH1_PNLD23_C04_054a067_LA.indd 66 7/29/21 também
ser dignas. Espera-se 16:22 AJ_CH1_PNLD23_C03_040Aa053A_MP.indd
que eles 6/1/21 1:27 PM 41
AJ_CH1_PNLD23_C04_054a067_LA.indd 67
importância de manter a moradia lim-
6/25/21 2:16 PM 7/29/21 16:22
percebam que nem todos têm acesso a pa e organizada e ressalte que todos
y A compreensão sobre moradia digna é y Atividade 1: Faça a leitura comparti-
APOIO DIDÁTICO
APOIO DIDÁTICO
um importante objeto de conhecimen- lhada do texto de Ruth Rocha e peça esse tipo de moradia, pois há pessoas os moradores devem colaborar para a
em situação de rua, morando embaixo manutenção da higiene e da organiza-
to abordado no capítulo. Por isso, é fun- aos estudantes que identifiquem os
de pontes, principalmente nas grandes ção da habitação. Embora os adultos,
damental enfatizá-lo nessa seção. nomes das pessoas citadas nele. Se ne-
cidades. Nessa situação, as pessoas obviamente, tenham maior responsabi-
y É possível utilizar as atividades sugeri- cessário, peça a eles que contornem os
não têm conforto nem proteção. lidade em relação aos cuidados com a
das na seção para evidenciar que uma nomes com cores diferentes. Em segui-
casa, as crianças, pouco a pouco, de-
moradia digna é, em parte, responsa- da, releia o texto e conduza a realização y Atividade 3: Solicite aos estudantes
vem tomar consciência dos impactos
bilidade dos coabitantes dela, por isso, da atividade. Esse procedimento pode que narrem os acontecimentos de cada causados por suas atividades cotidia-
ainda que a maior responsabilidade em auxiliar os estudantes a identificar a quadrinho, produzindo uma narrati- nas e da importância de sua colabo-
relação à limpeza e à organização recaia característica de cada moradia descri- va oral. Conduza a realização da ativi- ração em manter o ambiente limpo e
sobre os adultos, as crianças podem ser ta associando-a ao nome do morador, dade, auxiliando-os na interpretação organizado para o bem-estar de todos.
estimuladas a reconhecer a importân- além de facilitar a escrita dos nomes dos quadrinhos. Ao pedir a vassoura
cia da sua participação nas atividades nos espaços apropriados. à mãe, Cascão a fez pensar que ele ia
diárias, especialmente no que tange ao y Atividade 2: Espera-se que os estudan- ajudá-la a varrer a casa, porém ele que-
cuidado com seus objetos, brinquedos tes respondam que, para acolher e pro- ria utilizar o objeto como brinquedo.
e materiais escolares. teger as pessoas, as moradias precisam Converse com os estudantes sobre a
Apoio didático
Orientações didáticas, propostas de roteiro de aula e
comentários que buscam subsidiar a prática didática
3. Resposta pessoal. Os estudantes podem citar algumas situações: prestar atenção à aula,
Para comple-
Descrever e distin- MARY HOFFMAN. O GRANDE E MARAVILHOSO LIVRO DAS FAMÍLIAS. O PROFESSOR MARCAR UM DIA E UM HORÁRIO a família
guir os seus papéis e responsa- SÃO PAULO: SM, 2010. P. 14 E 15. PARA A ENTREVISTA.
EM MUITAS FAMÍLIAS, PESSOAS MAIS VELHAS CONTAM
bilidades relacionados à família,
HISTÓRIAS DO •
à escola e à comunidade. NO DIA MARCADO, VOCÊS PODEM USAR ESTAS Para complementar
PASSADO. O TEXTO A SEGUIR É UMA HISTÓRIA
» (EF01HI06) Conhecer as histó- A. ALÉM DE ESTUDAR NA ESCOLA, VOCÊ COSTUMA ESTUDAR
PERGUNTAS PARA ENTREVISTAR O FUNCIONÁRIO. SE
QUE ARTHUR NESTROVSKI OUVIU DE SEU AVÔ. ACOMPANHE A Direção defensiva: trânsito
mentar
rias da família e da escola e iden- EM CASA? MARQUE COM UM X. Resposta pessoal.
tificar o papel desempenhado QUISEREM, VOCÊS PODEM FAZER OUTRAS PERGUNTAS. seguro é um direito de todos.
LEITURA DO PROFESSOR. Disponível em: https://www.
por diferentes sujeitos em dife- SIM. NÃO. A. QUAL É SEU NOME? d e t r a n . p r. g o v. b r/a r q u i v o s /
rentes espaços.
F i l e / h a b i l i t a c a o /a p o s t i l a s /
B. QUANTOS ANOS VOCÊ TINHA QUANDO COMEÇOU A IR À NUM DIA DE B. HÁ QUANTO
SORTE, TEMPO
MEU AVÔ COMPROUVOCÊUMTRABALHA NESTA ESCOLA?
BILHETE DE direcaodefensiva.pdf. Acesso
COMPONENTES ESSENCIAIS ESCOLA? em: 15 jun. 2021.
LOTERIA E GANHOU O PRIMEIRO PRÊMIO. [...] E SABE O QUE ELE
PARA A ALFABETIZAÇÃO C. QUAL É A PARTE DE SEU TRABALHO DE QUE MAIS Nessa cartilha, produzida pela
Indicações de leitura,
RESOLVEU FAZER? RESOLVEU COMPRAR UM CARRO. Fundação Carlos Chagas, são
» Compreensão de textos. ANOTE A IDADE AQUI: Resposta pessoal. GOSTA? discutidos os direitos e deveres
O VÔ FELIPE NUNCA HAVIA DIRIGIDO UM AUTOMÓVEL [...]
» Produção de escrita. C. VOCÊ CONHECE CRIANÇAS QUE NÃO VÃO À ESCOLA? D. O QUE
POIS FOI EM FRENTE E COMPROU. [...] UM AUTOMÓVEL
É MAIS DIFÍCIL NOVINHO
EM SUA PROFISSÃO?
de condutores e pedestres, tendo
como base os direitos humanos
O QUE VOCÊ PENSA SOBRE ISSO? EM FOLHA, RELUZENTE. FOI AQUELA SENSAÇÃO. MINHA AVÓ e a valorização da vida. Alguns
SABER
SER
Autoconsciência Respostas pessoais.
D. O QUE VOCÊ DIRIA PARA CONVENCER UMA
SAIU PRA VER. MEU PAI, O IRMÃO E A IRMÃ DELE TAMBÉM
conteúdos podem ser trabalha-
dos em sala de aula, como as
sites, vídeos e outros
Saber Ser
y Atividade 1d: A proposta é SABER
SER FICARAM MUITO ORGULHOSOS. NÃO ERA QUALQUER UM QUE regras básicas de sinalização de
que o estudante se identifique CRIANÇA A IR À ESCOLA?
COMPRAVA UM CARRO EM 1950. UM CARRO ERA UMA COISA trânsito e as condutas adequadas
primeiramente como sujeito
conteúdos para o
Resposta pessoal. às crianças quando estão a pé ou
que usufrui o direito à educa- ESPECIAL. [...] em um automóvel.
ção – portanto, como beneficiá- 2 ESCOLHA TRÊS PESSOAS QUE CONVIVEM COM VOCÊ NA
João Picoli/ID/BR
rio de algo que contribui para SÓ HAVIA UM PROBLEMA: NINGUÉM SABIA DIRIGIR.
ESCOLA E COMPLETE O QUADRO A SEGUIR COM O NOME, A
seu próprio desenvolvimento ARTHUR NESTROVSKI. HISTÓRIAS DE AVÔ E AVÓ. SÃO PAULO: COMPANHIA DAS
FUNÇÃO NA ESCOLA E A FASE DA VIDA DE CADA PESSOA.
aprofundamento dos
e para a participação dele na Para casa
Orientação para
LETRINHAS, 1998. P. 24 E 25 (COLEÇÃO MEMÓRIA E HISTÓRIA).
vida social, mobilizando a com-
petência da autoconsciência. NOME FUNÇÃO NA ESCOLA FASE DA VIDA y Atividade 4: Nessa atividade,
Em seguida, valendo-se dos Você tem nome Capítulo 1 15 os estudantes são convidados
argumentos que qualificam sua OS
1. APELIDOS
Respostas pessoais. 2 A HISTÓRIA CONTADA PELO AVÔ DE ARTHUR a investigar as histórias de suas
temas e contextos
SER AINDA UM MODO CARINHOSO DE CHAMAR ESSAS PESSOAS. peito as histórias dos colegas.
as competências
dos estudantes de sua turma.
96 NOVENTA E SEIS QUADRINHOS COM
Pergunte a eles a ASdeFRASES
origem seus CORRETAS. NOVENTA E SETE 97
ISABEL CRISTINA LEOPOLDINA AUGUSTA MICAELA
apelidos (abreviação do nome,
GABRIELA RAFAELA GONZAGA DE BRAGANÇA E BOURBON, umÉevento
UMA específico,
HISTÓRIAetc.).
VIVIDA
Esse PELO AVÔ DE ARTHUR.
exercício pode auxiliá-los a per-
propostos.
Orientações didáticas AJ_CH1_PNLD23_C06_082a097_LA.indd 96
seja porque estão complementando to da educação como direito de todos. 6/1/21 10:04 PM AJ_CH1_PNLD23_C06_082a097_LA.indd 97 6/18/21 7:13 PM
socioemocionais.
POR EXEMPLO, ERA CHAMADA DE PRINCESA ISABEL. A HISTÓRIA
ceber OCORREU
a historicidade NO ANO DE 1950.
dos apeli-
sua formação. y Atividades 1a e 1b: Esses itens da ati-
yA primeira discussão retomada na se-
APOIO DIDÁTICO
deram estudar quando eram crianças, dantes e promova uma reflexão a respei- as atividades cotidianas ou diferentes, zem,o sentindo-se constrangido em
Para casa
fiquem fato de a história ter aconteci- portante conhecê-las. Saiba mais sobre
5 LEIA O POEMA NOVAMENTE E RESPONDA ÀS QUESTÕES.
APOIO DIDÁTICO
Comentários sobre
DAS GATAS QUE ELA TEM. cional Os
deapelidos
Trânsito pejorativos, algumas em
foi estabelecido retas, conforme enunciado.
Os estudantes devem contornar: Lá, Lá, Lá, Lá, Lá. vezes
1941). cruéis, contemplam
Atualmente, porém, issoumanão
pre-seria y Atividade 4: Oriente os estudantes a
C. EM SUA OPINIÃO, COMO NATÁLIA CRIOU OS correto,
cisãopois o condutor
cirúrgica, deve con-
nos aspectos atender ficar atentos às histórias narradas pelo
a uma série de
cernentes aosrequisitos, além
seus objetivos de pas-
de ferir familiar adulto para que possam realizar
APELIDOS DE SUAS GATAS? Ela apelidou suas gatas com a
as atividades que
sar por formação
alguém. e provas.
O apelidador Respeitar
percebe carac- as o desenho e, depois, compartilhá-lo re-
primeira parte do nome delas (Lá). leis de trânsito garante a segurança de contando a história aos colegas.
D. POR QUE NA CASA ONDE NATÁLIA MORA “É UM TAL DE terísticas físicas, etnias, modos de
falar, de agir e constrói um nome
LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ O DIA INTEIRO”? MARQUE COM UM X. ou adjetivo cruel […].
pais ou responsáveis.
APOIO DIDÁTICO
BIBLIOGRAFIA COMENTADA
aSCenção, V. O. R. et al. Conhecimentos da geografia: basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_
percursos de formação docente e práticas na educação EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 27 maio 2021.
básica. Belo Horizonte: IGC, 2017. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento
A obra reúne textos de diferentes autores da área do ensino normativo que se propõe a equalizar o aprendizado, criando
de Geografia e tem como objetivo apresentar contribuições parâmetros para a aferição da qualidade da educação em
para promover reflexões e mudanças na concepção de ensi- todo o Brasil e padronizando os patamares de aprendiza-
no e de aprendizagem do objeto de conhecimento desse gem ao longo das etapas da Educação Básica em todas as
componente curricular. modalidades de conhecimento. Para isso, a BNCC estabelece
competências e habilidades que devem ser desenvolvidas
auSuBel, D. P.; novak, J. D.; haneSian, H. Psicologia educacional. por todos os estudantes.
Rio de Janeiro: Interamericana, 1980. E-book.
Trata-se de uma obra de referência sobre a psicologia edu- BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
cacional que pode subsidiar os diálogos sobre o desenvolvi- Básica. Competências socioemocionais como fator de
mento emocional e cognitivo nos processos de ensino e de proteção à saúde mental e ao bullying. Brasília: MEC/
aprendizagem. SEB, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.
gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/
Bittar, E. C. B. Ética, educação, cidadania e direitos humanos. aprofundamentos/195-competencias-socioemocionais-
Barueri: Manole, 2004. como-fator-de-protecao-a-saude-mental-e-ao-bullying.
Acesso em: 6 maio 2021.
A obra apresenta reflexões filosóficas sobre o trabalho
na sala de aula com foco nas posturas e propostas éti- Como parte do material de apoio da BNCC, esse caderno
cas alinhadas aos direitos humanos. O ponto de partida traz importantes reflexões para compreender o conceito de
para os debates são as experiências selecionadas pelo competências socioemocionais, especialmente como fator
autor, enriquecendo as proposições que aliam filosofia de proteção à saúde mental e de prevenção ao bullying.
e direito.
BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
Básica; Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização,
BittenCourt, C. (org.). O saber histórico na sala de aula. São
Diversidade e Inclusão; Secretaria da Educação Profissional
Paulo: Contexto, 1997.
e Tecnologia; Conselho Nacional de Educação; Câmara
A obra analisa algumas das possíveis ações que podem ser Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais
realizadas pelos docentes em suas práticas cotidianas, com Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC/SEB/DICEI,
destaque para o ensino de História. Apresenta, por exemplo, 2013. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.
como é possível perceber e estabelecer diferentes relações php?option=com_docman&view=download&alias=13448-
entre as facilidades e dificuldades de construção do saber diretrizes-curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192.
histórico com os estudantes. Preocupada com a prática Acesso em: 2 jun. 2021.
escolar e tendo em foco o ensino de História, a autora busca Documento normativo que apresenta princípios, funda-
propostas para a redefinição de conteúdos e métodos de mentos e procedimentos que orientam o planejamen-
aprendizagem. O livro apresenta, de maneira geral, uma pre- to curricular das escolas e dos sistemas de ensino da
ocupação com os rumos da educação no Brasil, sendo de Educação Básica.
grande interesse para professores, estudantes de História e
público em geral. Bruening, P. A história, os pilares e os objetivos da educação
socioemocional. [Entrevista concedida a] Educação, ed.
BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. 251, ago. 2018. Disponível em: https://revistaeducacao.
PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC/ com.br/2018/08/01/historia-os-pilares-e-os-objetivos-da-
Sealf, 2019. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/ educacao-socioemocional/. Acesso em: 27 maio 2021.
images/banners/caderno_pna_final.pdf. Acesso em: 6 Entrevista com Pamela Bruening, professora doutora estadu-
maio 2021. nidense especialista em educação. Nesse artigo, são apresen-
A Política Nacional de Alfabetização (PNA) tem como prin- tados os principais conceitos da educação socioemocional,
cipal objetivo aprimorar a qualidade dos processos de alfa- além dos benefícios de sua implantação nas escolas como
betização em todo o território nacional, embasando-se em componente essencial dos currículos escolares e não apenas
estudos da ciência cognitiva da leitura, focado no método como um apêndice extracurricular.
fônico como metodologia de ensino.
Burke, P. (org.). A escrita da história: novas perspectivas. 2. ed.
BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação São Paulo: Ed. da Unesp, 2011.
Básica. Base nacional comum curricular: educação é a A obra propõe uma reflexão sobre o fazer histórico e
base. Brasília: MEC/SEB, 2018. Disponível em: http:// apresenta-se como uma base importante para os docentes
abordarem essa temática em sala de aula. O livro reúne uma assim como às possibilidades de observação sobre diferença,
série de textos com informações e análises sobre algumas corte e descontinuidade.
das mais significativas discussões sobre metodologia e
prática historiográfica. Ao apresentar as diversas tendên- Chartier, R. A história cultural: entre práticas e representações.
cias atuais sobre o fazer histórico, o livro permite que os Lisboa: Difel, 2002.
educadores reflitam sobre as formas pelas quais adquirem O livro desenvolve discussões sobre as propostas da história
e compartilham o conhecimento histórico. Os textos produ- cultural e do ofício do historiador. Composto de oito ensaios,
zidos por diversos intelectuais e historiadores aproximam as escritos entre 1982 e 1986, Chartier examina quais são as
pessoas do entendimento a respeito das diversas linhas de condições de produção, as práticas historiográficas, assim
reflexão histórica. como os conceitos e as formas discursivas que fundam a
prática do historiador. É possível notar duas importantes
CarloS, A. F. A. A condição espacial. São Paulo: Contexto, vertentes nesse trabalho: de um lado, um grande esforço
2011. em questionar a ideia de fonte enquanto testemunho de
O livro analisa como a intensidade relacionada aos proces- uma realidade; de outro, as diversas práticas sociais que não
sos e a acontecimentos marcam as relações dos homens podem ser reduzidas apenas a representações, pois pos-
entre si e as relações destes com o espaço no período suem uma lógica autônoma.
moderno. Nesse sentido, a sociedade torna-se alvo de
mudanças que alteram a rede de relações que a sustenta. A Coll, C. et al. O construtivismo na sala de aula. São Paulo:
autora analisa como a produção do espaço está relaciona- Ática, 1996.
da à sociedade em um movimento que pode ser compreen- Reúne artigos e discussões de importantes autores que
dido em seu aspecto histórico de sua reprodução. Busca-se abordam o emprego das teorias construtivistas na prática
compreender a produção do espaço em seus fundamentos docente. Nesses artigos, centrados no sentido do processo
sociais, ou seja, como a produção do espaço encontra-se de aprendizagem, discute-se com profundidade sobre os
inserida em um conjunto de produções que dão conteúdo elementos que podem favorecer a aprendizagem por meio
e sentido à vida humana. dos significados, a função dos conhecimentos prévios, entre
outros elementos fundamentais que caracterizam o constru-
CaStellar, S. M. V.; munhoz, G. B. (org). Conhecimentos tivismo como método de aprendizagem.
escolares e caminhos metodológicos. São Paulo: Xamã,
2012. Fazenda, I. (org.). Práticas interdisciplinares na escola. São
O livro promove reflexões sobre o ensino tradicional e inter- Paulo: Cortez, 2005.
disciplinar em sala de aula, destacando o discurso entre teo- A obra apresenta práticas docentes interdisciplinares varia-
ria, prática e metodologias a partir de vivências pedagógicas das e propostas relacionadas a situações reais. Por meio da
desenvolvidas em seus contextos diferenciados. apresentação de algumas análises, demonstra-se que é pos-
sível englobar as diferentes áreas do conhecimento em prol
CaStrogiovanni, A. C. (org.). Geografia em sala de aula: práticas de soluções para diversos desafios propostos.
e reflexões. Porto Alegre: Ed. da UFRGS-AGB, 2004.
A obra apresenta textos que abordam a experiência e Ferro, M. Manipulação da história no ensino e nos meios de
reflexão de diversos professores sobre suas práticas em comunicação. São Paulo: Ibrasa, 1999.
sala de aula. O livro, importante referência para a prática De modo provocativo, o historiador francês Marc Ferro ana-
docente, apresenta textos nos quais encontramos regis- lisa diferentes discursos históricos e historiográficos, proble-
tros dos diversos desafios encontrados pelos educadores matizando as construções das versões oficiais da História, a
e geógrafos em sala de aula. Os autores fazem um convite criação de “vencedores” e os apagamentos de determinados
para que o ensino e a aprendizagem da Geografia em sala grupos sociais. De modo crítico, o autor traz reflexões sobre a
de aula se refaçam constantemente. Incentiva-se também importância do ensino de História nesse processo e de como
o aprendizado de educadores e educandos sobre as atuais ele pode servir para desconstruir estereótipos e incentivar a
transformações da sociedade. busca de diferentes pontos de vista.
Certeau, M. A escrita da história. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense FreitaS, M. C.; JaCoB, R. N. Inclusão educacional de crianças
Universitária, 2011. com deficiências: notas do chão da escola. Educação e
Obra que auxilia no processo de ensino de reflexão histórica, Pesquisa, São Paulo, v. 45, 2019. Disponível em: https://
que pode ser utilizado pelos docentes na abordagem em sala www.scielo.br/pdf/ep/v45/1517-9702-ep-45-e186303.pdf.
de aula. O autor busca identificar quais são as etapas con- Acesso em: 27 maio 2021.
sideradas fundamentais para a historiografia e aponta quais O artigo propõe uma análise crítica sobre a educação inclu-
foram as suas diversas abordagens sobre o tema desenvol- siva de crianças com deficiência nas escolas, segundo uma
vido ao longo do tempo. São analisadas como as diversas pesquisa de campo feita em 2014, com estudos de caso
áreas do conhecimento podem ser colocadas em diálogo, realizados em escolas públicas. Apoiados em situações coti-
tendo como objetivo ampliar a reflexão sobre o tema propos- dianas, os autores mostram que o acesso à educação nem
to. O autor recorre, por exemplo, à filosofia e à psicanálise, sempre resulta em inclusão.
leSann, J. Geografia no Ensino Fundamental I. Belo Horizonte: O texto parte da análise de conteúdos demasiadamente
Fino Traço, 2011. abstratos, desconexos e, portanto, incompreensíveis, que
A obra é composta de duas partes: a primeira apresenta as são comuns em muitos currículos escolares, para identifi-
questões teórico-metodológicas para a construção de um car a necessidade de um currículo integrado, interdiscipli-
método de ensino, e a segunda oferece sugestões de passo nar e que seja capaz de trabalhar com a transversalidade
a passo e ano a ano, para trabalhar o conteúdo de Geografia (educação; saúde; meio ambiente; pluralidade cultural;
em sala de aula. trabalho; etc).
Perrenoud, P. Avaliação: da excelência à regularização das SantoS, M. Técnica, espaço, tempo: a globalização e o meio
aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre, Artmed, técnico-científico-informacional. São Paulo: Edusp, 2008.
1998. Nessa obra que reúne ensaios de métodos voltados à com-
Nessa obra de referência sobre o tema de avaliação peda- preensão das novas dinâmicas da sociedade e do território,
gógica, o autor traz debates sobre os principais processos Santos consolida sua teoria acerca do espaço geográfico.
avaliativos e provoca o docente a observar os estudantes Destacam-se as reflexões sobre a relação entre sociedade,
como protagonistas da aprendizagem, demandando práticas tempo e espaço, especialmente no que se refere à coexis-
e perspectivas adequadas a cada caso. tência e ao conflito entre temporalidades divergentes em um
mesmo espaço.
Pinto, H. R.; riBeiro, M. T. Há festa na família…: contributos da
psicologia para o estudo de rotinas, tradições, celebrações Souza, R. F. Fotografias escolares: a leitura de imagens na
e rituais familiares. Comunicação & Cultura, Lisboa, história da escola primária. Educar em Revista, Curitiba,
Universidade Católica Portuguesa, n. 10, p. 73-86, jun. Ed. da UFPR, n. 18, 2001.
2010. Disponível em: https://revistas.ucp.pt/index.php/ A obra apresenta um estudo a respeito da leitura de fotogra-
comunicacaoecultura/article/view/544. Acesso em: 27 fias escolares, tendo como base a perspectiva da relevância
maio 2021. da análise da documentação iconográfica para o estudo da
Esse artigo traz, por meio da psicologia, uma reflexão acerca História da Educação e das instituições educativas.
das festas e celebrações, incluindo vivências familiares, e
como isso pode ser compreendido dentro do contexto das zaBala, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre:
multiplicidades do ciclo da vida. Penso, 2015.
A obra traz debates sobre diferentes metodologias de ensino,
PioSevan, F. Democracia, direitos humanos e globalização desafiando o professor a identificar as práticas educacionais
econômica: desafios e perspectivas para a construção da que mais se ajustam aos diferentes grupos de estudantes e
cidadania no Brasil. DHnet – Rede de Direitos Humanos & ao seu modo de trabalhar. Atitudes, procedimentos, méto-
Cultura, 2016. Disponível em: http://dhnet.org.br/direitos/ dos de avaliação e de amparo durante atividades distintas
militantes/flaviapiovesan/piovesan_democracia_dh_ são apresentados, analisados e problematizados, de modo a
global_economica_br.pdf. Acesso em: 11 jun. 2021. extrair os pontos fortes de cada prática.
O artigo desenvolve uma análise temática sobre o con-
ceito de democracia e as relações desse conceito com os zaBala, A.; Arnau, L. Como aprender e ensinar competências.
direitos humanos. Além disso, a autora reflete sobre os Porto Alegre: Penso, 2015.
principais impactos da globalização econômica no proces- Nessa obra, os pesquisadores da educação Antoni Zabala e
so de efetivação dos direitos humanos, com foco no caso Laia Arnau apresentam a abordagem da educação por meio
brasileiro. de competências, analisando desde a escolha delas para a
prática didática até seus impactos na construção de currícu-
rüSen, J. In: SChmidt, M. A.; BarCa, I.; martinS, E. R. (org.). Jörn los e projetos político-pedagógicos.
Rüsen e o ensino de história. Curitiba: Ed. da UFPR, 2011.
Nesse livro, são apresentados reflexões e conceitos funda- zanella, A. V. Escolarização formal e cidadania: possíveis rela-
mentais para a compreensão do pensamento ruseniano, ções, relações possíveis? In: Silveira, A. F. (org.). Cidadania
especialmente no que se refere ao processo de formação, ao e participação social. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de
aprendizado e à consciência histórica. A obra visa contribuir Pesquisas Sociais, 2008. Disponível em: http://books.scielo.
com o crescimento e a autonomia da ação crítica de quem org/id/hn3q6/pdf/silveira-9788599662885-09.pdf. Acesso
vive a história, de quem a investiga, de quem a ensina e de em: 11 jun. 2021.
quem a aprende. O artigo apresenta um debate interessante sobre as relações
entre a educação escolar e a formação cidadã, traçando,
Santomé, J. T. Os motivos do currículo integrado. In: Santomé, primeiro, um panorama histórico do debate e, depois, dia-
J. T. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo logando sobre as experiências de estudantes e de docentes
integrado. Porto Alegre: Artmed, 1998. por meio de abordagens pertinentes à filosofia da educação.
1 1 o AN O
Organizadora: SM Educação
Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida por SM Educação.
21-69412 CDD-372.89
1ª edição, 2021
SM Educação
Rua Cenno Sbrighi, 25 – Edifício West Tower n. 45 – 1o andar
Água Branca 05036-010 São Paulo SP Brasil
Tel. 11 2111-7400
atendimento@grupo-sm.com
www.grupo-sm.com/br
APRESENTAÇÃO
QUERIDO ESTUDANTE, QUERIDA ESTUDANTE,
EQUIPE EDITORIAL
de elementos
as noções de quantidade
9. Sondagem sobre proporcionalidade.
representações de
em um conjunto e de A SEGUIR.
NO QUADRO
NOME? ESCREVA
8 QUAL É O SEU
o motora
diagnóstica sobre coordenaçã
Resposta pessoal. Sondagem e associação dos símbolos ao som.
!
AS
das letras
fina, conhecimento
BOAS-VIND
ABERTURA DO LIVRO
? CONTE
NESTA IMAGEM
DO NÇA MOSTRADA
VAI DAR INÍCIO
AO PRIMEIRO ANO 9 COMO É A VIZINHA DEPOIS, ANOTE
COMO
BEM-VINDO! VOCÊ SEGUIR COM A HÁ NESTA RUA.
ATIVIDADES A QUANTAS CASAS TE NO QUADRI
NHO.
ENTAL! FAÇA AS LÁ! CORRESPONDEN
ENSINO FUNDAM S DE TURMA. VAMOS SOUBER O NÚMERO
OR E DOS COLEGA
AJUDA DO PROFESS
ock.com/ID/BR
CONTE AOS 3
A DO SEU NOME?
BOAS-VINDAS!
VOCÊ SABE A HISTÓRI
JungleOutThere/Shutterst
71 Resposta pessoal.
PROFESSOR.
COLEGAS E AO É
FOI DO JEITO QUE
FAMÍLIA? ELA SEMPRE
2 COMO É SUA E AOS COLEGA
S.
AO PROFESSOR
AGORA? CONTE
CONSULTAR
SOBRE OS TEMAS QUE VÃO SER
E SEUS VÃO PRECISAR
8
CA
8 OITO
AJ_CH1_LA_PNLD23
_BOASVINDAS_008a
009_LA.indd All
Pages
LUGARES,
DIFERENTES
PESSOAS
ABERTURA DE CAPÍTULO EXISTEM MUITO
COM CARAC
S LUGARES
TERÍSTICAS
E
HISTÓRIAS DIFERE
NTES. ESSES
LUGARES SÃO
ESPAÇOS DE
ck.com/ID/BR
S ATIVIDADES.
PARA COMEÇO
VARIADAS E ATIVIDADES VÃO LEVAR VOCÊ
Campelo/Shuttersto
DE CONVERSA
1O QUE A IMAGE
M MOSTRA?
Fotografia: Wagner
QUE ATIVID
ADES PODEM
Bicudo/ID/BR;
LUGARES COMO
ESSE?
2 VOCÊ ACHA
Ilustradora: Laís
TEMAS QUE VÃO SER DESENVOLVIDOS AO
IMPORTANTE
TER LUGAR
ES COMO ESSE?
POR QUÊ? Resposta
s pessoais.
3
LONGO DO CAPÍTULO.
VOCÊ ACHA
QUE OS
LUGARES MUDAM SABER
AO SER
LONGO DO
TEMPO?
112 POR QUÊ? Resposta
pessoal.
PRAÇA NO
MUNICÍPIO DE
GRANDE DO PELOTAS, RIO
AJ_CH1_PNLD2
3_C08_112a125 SUL. FOTO DE
_LA.indd 112-113 2020.
CENTO E TREZE
DESENVOLVIMENTO DO ASSUNTO
113
6/29/21 7:37
PM
REGISTROS REG
I ST R O
S
TODO MUNDO SEJA RESPONSÁVEL PELA ORGANIZAÇÃO E
MANUTENÇÃO DOS AMBIENTES.
ENCONTRAR BREVES
DOCUMENTOS PESSOAIS
EXPLICAÇÕES SOBRE ALGUMAS
TAMBÉM É IMPORTANTE CUIDAR DE NOSSO CORPO. UMA
VAI IDENTIFICAR E
PEQUENO QUE SÓ PODE SER VISTO
FAMÍLIA EM VÁRIOS DOCUMENTOS. EVITAMOS SER CONTAMINADOS COM UM APARELHO CHAMADO
MICROSCÓPIO, QUE PRODUZ
POR MICRORGANISMOS QUE IMAGENS AMPLIADAS.
NOSSA IDENTIDADE
ESSES DOCUMENTOS COMPROVAM TRANSMITEM
TALVEZ VOCÊ NÃO CONHEÇA.
DOENÇAS.
TIPOS DE REGISTROS
O LIXO NO É BOM TOMAR BANHO
CESTO DE A SEGUIR
HOSPITAIS, ENTRE OUTRAS SITUAÇÕES. OBSERVE LIXO. TODOS OS DIAS.
Bibi Aquino/ID/BR
É IMPORTANTE
ALGUNS DESSES DOCUMENTOS. LAVE SEMPRE AS MÃOS
HISTÓRICOS E
GUARDAR E ESCOVE OS DENTES
OS BRINQUEDOS
A VIZINHANÇA
APÓS AS REFEIÇÕES E
DEPOIS
Fac-símile: ID/BR
ANTES
UM GRUPO DE VIZINHOS
DE BRINCAR.
PESSOAS, AS CASAS EM QUE ELAS MORAM E OS LUGARES
PARA EXPLORAR
UMA VIZINHANÇA.
1 COM QUE FREQUÊNCIA VOCÊ COSTUMA REALIZAR
CADA VIZINHANÇA É DE UM JEITO: COM MUITOS OU
CADA UMA DESTAS ATIVIDADES? CONVERSE COM OS
POUCOS MORADORES, COM ESTRADAS DE TERRA OU
COLEGAS. Resposta pessoal.
PAVIMENTADAS. A VIZINHANÇA PODE TER PRAÇAS, ÁREAS
SUGESTÕES DE SITES,
Raíssa Bulhões
FILMES, LIVROS E
Luciana Whitaker/Pulsar Imagens
VÃO AMPLIAR E
R
C D
VOCÊ VAI APRENDER A LER, A ENTRE A CASA ONDE MORA E A PADARIA ONDE TRABALHA.
PERCEBA QUE ELA PRECISA SEGUIR PARA LADOS DIFERENTES APROFUNDAR OS
INTERPRETAR E A ELABORAR NESSE CAMINHO.
CERTIDÃO DE NASCIMENTO.
CARTEIRA DE
IDENTIDADE. PRAÇA EM PIRENÓPOLIS, GOIÁS. FOTO CASA NO MUNICÍPIO DE AREIAS, SÃO CONTEÚDOS
Glair Alonso/ID/BR
À SUA VOLTA. 2
Resposta pessoal.
OS NOMES DE QUAIS FAMILIARES COSTUMAM
NESSE FILME, UM GRUPO DE AMIGOS, QUE INCLUI MÔNICA, MAGALI,
CEBOLINHA E CASCÃO, PASSA POR AVENTURAS NA VIZINHANÇA PARA
RESGATAR UM CACHORRINHO PERDIDO.
X
APARECER NESSES DOCUMENTOS? PARA RESPONDER, SETENTA E UM 71
4 QUATRO
30
dos pais. Na carteira de vacinação, aparece o nome de um dos responsáveis pela criança.
TRINTA
Images
CONHECER ALGUMAS CARACTERÍSTICAS
RyersonClark/iStock/Getty
ES
PESSOAS E LUGAR
OS COSTUMES DAS
FAMÍLIAS INUÍTE
S CULTURAIS DE DIFERENTES COMUNIDADES.
COSTUMAM
AS MÃES INUÍTES
FILHOS EM
CARREGAR OS
VAI NAS
APENAS NO BRASIL. UMA BOLSA QUE
AS NÃO EXISTEM COSTAS. MÃE E
FILHA INUÍTES
AS FAMÍLIAS INDÍGEN AS SÃO DE 2017.
PAÍSES. OS INDÍGEN NO CANADÁ. FOTO
AS EM MUITOS
HÁ POVOS INDÍGEN COM OS TERRITÓ
RIOS
a identidade)
(Dados
OBSERVE AS FOTOS M AO NÇAS VOCÊ IDENTIFI
DESENVOLVERA 1 QUAIS SEMELHA COSTUMES DE SUA
Fotografia: Shutterstock.com/ID/BR
E OS
AS FAMÍLIAS INUÍTES NS! FAMÍLIAS INUÍTES
VAMOS LER IMAGE COSTUMES DAS S. E ESTE
Coleção particular.
INUÍTES E OS POVOS ANÇA. AS
QUAL É ESSA SEMELH ACORDO COM
AFIRMATIVO, DIGA
AJUDAR VOCÊ A
PESCOÇ Professor(a
PELAS FAMÍLIAS QUE ELE TRINTA E
DO CRACHÁ.
GROENLÂNDIA.
FOTO DE 2016. E AS INFORMAÇÕES NOME DO DONO
ESTUDANTE. OBSERV Flávio de Almeida.
6/16/21 8:34 AM DO CRACHÁ
.
FOTO DO DONO
para preservar a identidade)
COMPREENDER DIFERENTES
36 TRINTA E SEIS NOME DA ESCOLA . QUAIS SÃO AS
FOTO DO CRACHÁ
2 OBSERVE A COM UM X.
S DELA? MARQUE
02_024a039_LA.indd
36-37 CARACTERÍSTICA
(Dados alterados
AJ_CH1_PNLD23_C
CORES.
FUNDO COM VÁRIAS
FUNDO DE UMA
COR.
TIPOS DE IMAGEM.
Fotografia: Shutterstock.com/ID/BR
X
NOME .
CAR A PESSOA
COMPLETO DA X É FÁCIL IDENTIFI
ESTUDANTE
INTEIRO.
DOS FOTO DE CORPO
ANO E TURMA .
Coleção particular.
APRENDER
ESCOLA .
DA É UM ADULTO
DE CRACHÁ
A PESSOA RETRATA
REPRODUÇÃO O USO
ER UM ESPAÇO ESTUDA, É COMUM
SOR DEVEM ESCOLH
ESCOLAR. EM QUE VOCÊ
A IDENTIFICAÇÃO 3 NA ESCOLA ELE APRESENTA?
1 A TURMA E O PROFES CONHECER. NO
DIA
DEVE PERMITIR INFORMAÇÕES
DA ESCOLA PARA A FOTO DO CRACHÁ DE CRACHÁ? QUE
PÚBLICO PRÓXIMO E RESPONDA: X Respostas pessoais. EM CASA. POR
QUÊ?
E ESSE LOCAL DA PESSOA. AMOS USAR CRACHÁ
AGENDADO, OBSERV IDO? MARQUE RÁPIDA
AS .O 4 NÃO COSTUM
Raíssa Bulhões/ID/BR
ROSTO DA PESSOA
PÚBLICO ESCOLH ELA DESTACA O Resposta pessoal.
A. COMO É O ESPAÇO X. Resposta pessoal. GERALMENTE, NEUTRO, ISTO É,
NÃO HÁ
S DELE COM UM COSTUMA SER 95
CARACTERÍSTICA FUNDO DA IMAGEM NOVENTA E CINCO
AGITADO
TRANQUILO TOS RETRATADOS.
OUTROS ELEMEN
MALCUIDADO
6/16/21 9:58 AM
X
BEM CUIDADO 94 NOVENTA E QUATRO
UM X AS ATIVIDA
06_082a097_LA.indd
B. MARQUE COM
AJ_CH1_PNLD23_C
pessoal.
PÚBLICO. Resposta
FAZEM NESSE ESPAÇO A
ANDAR DE BICICLET
X
CAMINHAR
TRABALHAR
PROTEST
TRANSF
AR
ORMADO
AS ATIVIDADES DA SEÇÃO APRENDER
SER
2A. As
E QUATRO
124 CENTO E VINTE
AJ_CH1_PNLD23_C
08_112a125_LA.indd
124-125
ATÉ BREVE!
10 VOCÊ SE
A CADA ANO LEMBRA DE
QUAIS FORAM
ESCOLAR, VOCÊ QUE APREN AS PALAVRAS
NOVAS APREN E OS COLEG DEU NESTE NOVAS
DIZAGENS. AS VIVENCIAM ESCREVER ANO? ESCOL
NESTE ANO? VOCÊ JÁ PENSO A SEGUIR. HA TRÊS DELAS
PARA
FINALIZANDO O LIVRO
PARA SABER U O QUANT
ISSO, REALIZ O APRENDEU 1.
E A AVALIAÇÃO
A SEGUIR.
2.
1 É IMPOR
TANTE QUE
TODAS AS COISA 3.
TENHAM UM S E TODAS AS
Respostas pessoaisNOME? POR QUÊ? PESSOAS
. Resposta pessoal.
2 VOCÊ E
ATÉ BREVE!
SUA FAMÍLI
A TÊM UMA 11 DEPOIS
HISTÓRIA DA HISTÓRIA. QUAN DE UM ANO
SUA VIDA COMEÇ DO A INTEIRO, VOCÊ
PARECIDO COM OU? O QUE O CAMINHO JÁ CONHECE
ELA TEM DE QUE VOCÊ FAZ MELHOR
Respostas pessoais A HISTÓRIA DA ESCOLA. FAÇA PARA IR DA
. SUA FAMÍLI UM DESENHO SUA CASA ATÉ
3 QUAIS SÃO A? A
SUAS RESPO CAMINHO, DESTA PARA REPRE
SENTAR ESSE
N E S U S A D O S N O LIV R O
NOITE? CONVE NTE DE SUA FORAM ESSAS ONARAM? COMO
ROTINA
PROFESSOR. RSE COM OS
COLEGAS E Respostas pessoais EXPERIÊNCIAS?
O .
Resposta pessoal. 13 QUANDO
VOCÊ E OS
Í CO
COLEGAS TINHA
126 CENTO E VINTE DIFERENTES M OPINIÕES
E SEIS SOBRE ALGO,
CHEGAR A UM COMO VOCÊS
ACORDO? Resposta AGIAM PARA
AJ_CH1_LA_PN
LD23_ATEBREV
pessoal.
E_126a127_LA_
RECUPERADO.
indd All Pages
CENTO E VINTE
E SETE
127
6/29/21 7:50
PM
ATIVIDADE EM DUPLA
SABER SER
SABER SINALIZA MOMENTOS PROPÍCIOS
ATIVIDADE EM GRUPO SER PARA O DESENVOLVIMENTO DE
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS.
ATIVIDADE ORAL E S-
OR
C REPRESENTAÇÃO
SEM PROPORÇÃO
DE TAMANHO E/OU
ATIVIDADE PARA CASA I DISTÂNCIA ENTRE
A
-FANTAS OS ELEMENTOS.
CINCO 5
TULO
PÍ
BOAS-VINDAS! • 8
CA
4 ONDE EU MORO 54
CA
1 VOCÊ TEM NOME 10
OS CÔMODOS DA MORADIA • 60
TULO TULO
PÍ PÍ
CA
CA
3 MINHA ROTINA 40
O DIA A DIA • 42
O TEMPO PASSA • 43
OS DIAS E AS NOITES • 44
O QUE É ROTINA? • 46
MANHÃ, TARDE E NOITE • 47
A SEMANA • 48
REPRESENTAÇÕES:
LADO ESQUERDO E LADO DIREITO • 49
OS MESES DO ANO • 50
APRENDER SEMPRE • 52
6 SEIS
CA
7 CAMINHOS PARA A ESCOLA 98
TULO
PÍ
DIFERENTES LUGARES,
CA
PÍ
TULO 8 DIFERENTES PESSOAS 112
CA
SETE 7
S!
HABILIDADES AVALIADAS NA BOAS-VINDA
SEÇÃO BOAS-VINDAS!
» (EF01GE01) Descrever caracte- BEM-VINDO! VOCÊ VAI DAR INÍCIO AO PRIMEIRO ANO DO
rísticas observadas de seus luga-
res de vivência (moradia, escola
ENSINO FUNDAMENTAL! FAÇA AS ATIVIDADES A SEGUIR COM A
etc.) e identificar semelhanças e AJUDA DO PROFESSOR E DOS COLEGAS DE TURMA. VAMOS LÁ!
diferenças entre esses lugares.
» (EF01GE02) Identificar seme-
lhanças e diferenças entre jogos 71 VOCÊ SABE A HISTÓRIA DO SEU NOME? CONTE AOS
e brincadeiras de diferentes épo-
cas e lugares. COLEGAS E AO PROFESSOR. Resposta pessoal.
» (EF01GE04) Discutir e elaborar,
coletivamente, regras de conví- 2 COMO É SUA FAMÍLIA? ELA SEMPRE FOI DO JEITO QUE É
vio em diferentes espaços (sala AGORA? CONTE AO PROFESSOR E AOS COLEGAS.
de aula, escola etc.). Respostas pessoais.
» (EF01GE06) Descrever e com- 3 QUE ATIVIDADES VOCÊ COSTUMA REALIZAR EM CASA? VOCÊ
parar diferentes tipos de mo-
radia ou objetos de uso co-
REALIZA AS MESMAS ATIVIDADES DE DIA E DE NOITE? O QUE
tidiano (brinquedos, roupas, É IGUAL E O QUE É DIFERENTE NESSES PERÍODOS?
mobiliários), considerando técni- Respostas pessoais.
cas e materiais utilizados em sua 4 VOCÊ ACHA QUE TODAS AS CASAS E TODAS AS MORADIAS
produção.
SÃO IGUAIS? CONVERSE COM OS COLEGAS. Resposta pessoal.
» (EF01GE07) Descrever atividades
de trabalho relacionadas com o
dia a dia da sua comunidade. 5 QUEM MORA PERTO DE VOCÊ? VOCÊ CONHECE SEUS
» (EF01HI02) Identificar a rela- VIZINHOS? COMO É SUA CONVIVÊNCIA COM ELES?
ção entre as suas histórias e as Respostas pessoais.
histórias de sua família e de sua 6 VOCÊ ACHA QUE, NA ESCOLA, VOCÊ VAI REALIZAR AS
comunidade.
MESMAS COISAS QUE FAZ EM CASA? EXPLIQUE SUAS IDEIAS.
» (EF01HI03) Descrever e distin- Resposta pessoal.
guir os seus papéis e responsa- 7 QUAL É SUA BRINCADEIRA FAVORITA? FAÇA UM DESENHO
bilidades relacionados à família,
à escola e à comunidade. PARA MOSTRAR ESSA BRINCADEIRA.
» (EF01HI04) Identificar as dife-
renças entre os variados am-
bientes em que vive (doméstico, Desenho do estudante.
escolar e da comunidade), re-
conhecendo as especificidades
dos hábitos e das regras que os
regem.
» (EF01HI05) Identificar seme-
lhanças e diferenças entre jogos
e brincadeiras atuais e de outras
épocas e lugares.
8 8OITO OITO
Orientações didáticas
AJ_CH1_LA_PNLD23_BOASVINDAS_008a009_LA.indd 8 6/29/21 2:06 PM AJ_C
de acolhimento a eles, de acordo com família, seja comparando sua família
o contexto da turma e com as novida- com as famílias dos colegas da turma.
y A seção Boas-vindas! marca o início do
APOIO DIDÁTICO
trabalho com os temas propostos neste des ou as mudanças que marcam esse y Atividade 3: Nesta atividade, propo-
volume e aparece na fase inicial dos es- período. nha questionamentos extras que visem
tudantes no Ensino Fundamental. avaliar a compreensão dos estudantes
Roteiro de aula sobre a relação entre os ritmos naturais
y A fim de pautar o desenvolvimento das
competências e das habilidades previs- y Atividade 1: Com o intuito de favorecer (dia/noite) e a passagem do tempo. Se
tas para o primeiro ano e apresentadas o entrosamento entre os estudantes, julgar conveniente, acesse também os
ao longo do trabalho com os objetos aproveite a atividade para promover conhecimentos sobre a periodização
de conhecimento, é importante utilizar uma dinâmica sobre o nome de cada do tempo como dia, semana, mês e ano.
as atividades da seção para sondar os um, resgatando, sempre que possível, y Atividade 4: Discuta com os estudantes
conhecimentos prévios dos estudantes. as histórias que vão contar relaciona- quais são os elementos que nos permi-
das à escolha do nome próprio.
y Para muitos estudantes, esse momen- tem compreender as diferenças entre
to é repleto de novidades: uma nova y Atividade 2: Veja quais são as percep- as casas. Para isso, avalie o quanto eles
escola, novos colegas, novos profes- ções dos estudantes a respeito da di- conhecem em relação aos diferentes
sores, nova dinâmica durante as aulas. versidade de configurações familiares, materiais utilizados nas construções e
Em razão disso, promova estratégias seja identificando diferenças na própria os vários profissionais envolvidos nelas.
Resposta pessoal. Sondagem diagnóstica sobre coordenação motora » (EF01HI06) Conhecer as histó-
fina, conhecimento das letras e associação dos símbolos ao som. rias da família e da escola e iden-
tificar o papel desempenhado
por diferentes sujeitos em dife-
9 COMO É A VIZINHANÇA MOSTRADA NESTA IMAGEM? CONTE rentes espaços.
QUANTAS CASAS HÁ NESTA RUA. DEPOIS, ANOTE COMO » (EF01HI07) Identificar mudan-
ças e permanências nas formas
SOUBER O NÚMERO CORRESPONDENTE NO QUADRINHO. de organização familiar.
JungleOutThere/Shutterstock.com/ID/BR
3 COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Produção de escrita.
NOVE 9
NOVE 9
:06 PM
y Atividade
AJ_CH1_LA_PNLD23_BOASVINDAS_008a009_LA.indd 9
5: Com essa atividade será as normas inerentes a cada lugar de vi-6/29/21 2:06 PM
lativos à numeracia, voltados à repre-
possível avaliar a percepção inicial dos vência e o percurso que marca o trajeto sentação de conjuntos, contagem de
APOIO DIDÁTICO
estudantes sobre eles mesmos como entre a casa e a escola. elementos, escalas, algarismos.
integrantes de grupos sociais, sobre a y Atividade 7: Nessa atividade, os estu- y Atividades 10 e 11: Essas atividades
vizinhança e sobre as pessoas em ge- dantes deverão, por meio de um de- contemplam uma dimensão eminente-
ral com as quais convivem nos espaços senho, evidenciar as características de mente comportamental, por isso, con-
públicos. Se julgar interessante, peça a suas brincadeiras preferidas. Se julgar figuram-se como estratégias impor-
eles que nomeiem os lugares de vivên- pertinente, solicite-lhes que troquem os tantes para a avaliação das bases das
cia que frequentam, pois serão traba- livros e tentem identificar a brincadeira competências socioemocionais, tanto
lhados na perspectiva dos objetos de que foi representada por outros cole- as competências gerais da Educação
conhecimento relacionados à família, gas de sala. Básica como as competências específi-
à vizinhança ou à sociedade como um y Atividades 8 e 9: Essas atividades ava- cas de Ciências Humanas para o Ensino
todo. liam como os estudantes estão em rela- Fundamental. Aproveite para sondar
y Atividade 6: Além de investigar os co- ção à alfabetização. A atividade 8 avalia qual é a relação que os estudantes es-
nhecimentos prévios dos estudantes a escrita e o conhecimento alfabético tabelecem com as tecnologias e qual
sobre a diversidade nos modelos de em relação ao nome, e a atividade 9 é a familiaridade deles com formas de
escola, essa atividade também aborda permite sondar os conhecimentos re- registro de atividades.
Objetivos pedagógicos
1. Suscitar a reflexão dos estudantes, orientada pela com- 4. Facilitar a compreensão da ideia de temporalidade, fazen-
preensão do nome como signo social, a respeito de si do uso de estratégicas que comparem o passado e o pre-
mesmos e do lugar que ocupam no mundo. sente com base na análise da configuração característica
2. Possibilitar o desenvolvimento de habilidades voltadas ao dos nomes próprios.
conhecimento de si mesmos como membros de um grupo
5. Fomentar atividades voltadas às habilidades de relaciona-
social em um contexto histórico-social específico.
mento e consciência social, especialmente motivadas pela
3. Promover o reconhecimento da diversidade social por
compreensão do apelido como forma de identificação po-
meio do exercício da alteridade no processo de identifi-
sitiva ou negativa.
cação das diferenças e das semelhanças entre as histórias
pessoais e familiares.
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
» (EF01HI01) Identificar aspectos
do seu crescimento por meio do
registro das lembranças parti-
culares ou de lembranças dos
membros de sua família e/ou de
sua comunidade.
» (EF01HI02) Identificar a rela-
ção entre as suas histórias e as
histórias de sua família e de sua
comunidade.
10
Orientação didática
AJ_CH1_PNLD23_C01_010a023_LA.indd 10 6/18/21 3:19 PM
discussão com base na imagem, peça longo do capítulo, haverá outros mo-
aos estudantes que descrevam a cena. mentos para compartilhar a origem do
y Nessa abertura do capítulo, realize uma
APOIO DIDÁTICO
1
CA VOCÊ TEM y Atividade 4: Essa atividade
tem o objetivo de introduzir
NOME
a percepção sobre si e sobre
o outro por meio da reflexão
orientada pelo nome como
marca da identidade social. Ao
TODAS AS PESSOAS TÊM UM longo do capítulo, será discuti-
da, por exemplo, a problemática
NOME. OS OBJETOS E LUGARES do uso de apelidos e como isso
TAMBÉM TÊM NOMES. VOCÊ pode gerar constrangimentos
se esses apelidos tiverem uma
JÁ SE PERGUNTOU PARA QUE conotação negativa. Se julgar
conveniente, introduza, breve-
SERVEM OS NOMES OU COMO mente, a discussão com base
ELES SÃO ESCOLHIDOS? em exemplos cotidianos, fora
do contexto da sala de aula,
para que, ao longo do capítulo,
PARA COMEÇO DE CONVERSA os estudantes relacionem essa
Laís Bicudo ID/BR
ONZE 11
dencg/Shutterstock.com/ID/BR
PARA A ALFABETIZAÇÃO
DO MEU NOME,
» Compreensão de textos.
NÃO FUI EU
» Consciência fonológica e fonêmica.
QUEM ESCOLHEU. [...]
PARA E
XPLORAR
12 DOZE
Desenho do estudante.
TREZE 13
:31 PM AJ_CH1_PNLD23_C01_010a023_LA.indd 13
conveniente, peça-lhes que sublinhem ou pelos mesmos fatores. Essa discus- 5/31/21
y Atividade 5: Acompanhe caso a caso,
9:31 PM
o trecho que os leva a essa compreen- são será retomada em outros momen- permitindo que os estudantes reali-
APOIO DIDÁTICO
são: “eu não gosto do meu nome”. tos deste capítulo. zem a atividade proposta segundo seu
y Atividade 2: Incentive os estudantes a y Atividade 4: Se julgar conveniente, nível de desenvolvimento. Aproveite
levantar hipóteses sobre as dificulda- anote as respostas dos estudantes e esse trabalho para sondar e acompa-
des que uma criança “sem nome” po- retome-as ao longo do estudo do capí- nhar as habilidades leitora e escritora.
deria enfrentar até que fosse capaz de tulo, comparando as primeiras hipóte-
escolher o próprio nome. ses com as ideias mais elaboradas que
y Atividade 6: Incentive os estudantes a
se expressar oralmente.
y Atividade 3: Ouça as respostas dos es- podem aparecer depois.
tudantes, chamando a atenção deles y Caso opte por trabalhar com a obra in- y Atividade 7: Auxilie os estudantes a
para a diversidade de fatores e indiví- dicada no boxe Para explorar, é possí- identificar os nomes dos objetos esco-
duos que podem estar envolvidos na vel selecionar alguns nomes e compar- lhidos.
escolha de um nome, de forma a evi- tilhar com os estudantes a sua origem,
denciar que nem sempre os nomes são de forma a incentivá-los a refletir sobre
escolhidos pelos pais de uma criança a origem de seu próprio nome.
6 7 8 9 10
Respostas pessoais.
Respostas pessoais. Espera-se que os estudantes respondam que não.
4 NA TURMA, ALGUÉM TEM O NOME LONGO COMO O DA
PRINCESA ISABEL? HOJE É COMUM AS PESSOAS TEREM
NOMES TÃO LONGOS? CONVERSE COM OS COLEGAS.
14 CATORZE
Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C01_010a023_LA.indd 14
nhecemos são denominadas, seja cari- y Ao realizar a leitura do texto, leia pau- 5/31/21 9:31 PM
sobre os nomes próprios e a relação portante ressaltar, no trabalho dessa pá- Isabel. Isso pode ajudar os estudantes
deles com a identidade. Esse é um im- gina, que os apelidos não podem ofen- a perceber como o nome da princesa
portante processo para que a criança der e que devemos respeitar as pessoas é longo.
se reconheça como indivíduo. sempre, inclusive ao criar apelidos para y Atividade 1: Explique que, na época,
y O contexto escolhido para trabalhar elas. É necessário que os estudantes principalmente entre os nobres, havia
com as palavras que formam os nomes entendam que deve prevalecer a forma o costume de herdar os prenomes da
das pessoas foi o nome da princesa como cada pessoa prefere ser chamada. maioria dos parentes que tinham vivi-
Isabel (1846-1921). Explique aos estu- do no passado (pais, avós, bisavós, tios,
dantes que, no passado, o Brasil era Roteiro de aula tios-avós, etc.).
governado por um imperador, cujos fa- y Antes de iniciar o trabalho com esse y Atividade 2: Se os estudantes utiliza-
miliares faziam parte da Família Real e tema, pergunte aos estudantes se rem crachá ou se houver algum supor-
também participavam da política. eles sabem quantas palavras formam te em que eles possam consultar seu
y Use “Os apelidos” para aprofundar a re- o nome de uma pessoa, levando-os a nome completo, oriente-os a contar
flexão sobre os nomes próprios e, ainda, perceber que essa quantidade varia de os nomes e os sobrenomes que fazem
sobre o modo como as pessoas que co- nome para nome. parte de seu próprio nome.
Para casa
SABER
SER
Autoconsciência
y Atividade 3: Essa ativida-
de favorece a mobilização da
competência autoconsciência,
pois discute a inserção do estu-
dante em uma comunidade de
direitos formais, só acessíveis
mediante o registro civil.
16 DEZESSEIS
tidão de nascimento, é elemento essen- ma de Informações sobre Mortalidade v46_informativo.pdf (acesso em: 26
cial para o reconhecimento da cidada- – SIM). O sub-registro de nascimen- maio 2021).
nia de um indivíduo, sendo necessário tos refere-se ao total de nascimentos
para acessar políticas públicas de saú- não registrados no mesmo ano de sua Roteiro de aula
de e educação, por exemplo. Em 1997, ocorrência ou no primeiro trimestre do y Pergunte aos estudantes se eles já viram
a Lei Federal n. 9 534 instituiu a gratui- ano subsequente, como especifica o um documento parecido com o repro-
dade do registro civil no Brasil. Ape- IBGE. Quanto maior esse dado, mais duzido nessa página. Conduza o diá-
sar disso, atualmente ainda há muitos distante o Brasil está de reconhecer o logo incentivando-os a refletir sobre a
recém-nascidos no país que se encon- recém-nascido como cidadão, o que importância desse documento, pergun-
tram na situação de sub-registro, como repercute negativamente na constru- tando, por exemplo, em quais momen-
aponta o IBGE na pesquisa Estatísticas ção de políticas públicas direcionadas tos ele costuma ser utilizado. O objetivo
do Registro Civil de 2019. Realizada especificamente para a parcela mais é que eles percebam que a certidão de
anualmente, essa pesquisa compara e pobre da população. Os dados da nascimento possibilita a identificação
pareia dados do IBGE e do Ministério pesquisa podem ser consultados em: do indivíduo e garante seu acesso aos
Para complementar
C. O NOME COMPLETO DE SEUS AVÓS.
Cartilhas sobre o registro civil.
Resposta pessoal. Disponível em: https://www.
gov.br/mdh/pt-br/assuntos/
n o t i c i a s / 2 0 1 9 /s e t e m b r o /
mmfdh-lanca-cartilhas-sobre-
registro-civil-e-acesso-a-
documentacao-basica-para-
populacoes-vulnerabilizadas.
D. O MUNICÍPIO ONDE VOCÊ NASCEU. Acesso em: 15 jun. 2021.
O Ministério da Mulher, da Fa-
Resposta pessoal. mília e dos Direitos Humanos, do
Governo Federal, disponibiliza
uma série de cartilhas voltadas
às populações vulnerabilizadas
sobre o registro civil e o acesso
2 CONVERSE COM AS PESSOAS DE SUA CASA SOBRE O à documentação básica.
DIA EM QUE VOCÊ PASSOU A FAZER PARTE DA FAMÍLIA.
COMO PARTE DA SUA LIÇÃO DE CASA, PEÇA A ELAS QUE
CONTEM ALGUNS FATOS DESSE DIA. DEPOIS, COMPARTILHE
COM OS COLEGAS E O PROFESSOR.
Resposta pessoal.
3 TODA CRIANÇA TEM DIREITO A UM NOME E
SABER
A UM SOBRENOME. POR QUE É IMPORTANTE SER
REGISTRAR A CRIANÇA EM UM CARTÓRIO E FAZER
SUA CERTIDÃO DE NASCIMENTO? CONVERSE COM
OS COLEGAS E O PROFESSOR. Resposta pessoal.
A certidão de nascimento é um documento necessário em muitos momentos, por exemplo,
quando os pais ou os responsáveis forem matricular a criança na escola. DEZESSETE 17
:31 PM
direitos assegurados por lei aos cida-
AJ_CH1_PNLD23_C01_010a023_LA.indd 17
cumento em casa, veja se a escola pode5/31/21
Se julgar mais adequado à realidade es-
9:31 PM
dãos brasileiros, além de informar a ori- disponibilizar uma reprodução da cópia colar, peça aos estudantes que pergun-
APOIO DIDÁTICO
gem da pessoa. do documento entregue no ato da ma- tem aos familiares como foi o dia em que
y Atividade 1: Explique aos estudantes trícula dele. chegaram em casa pela primeira vez.
que é preciso tomar muito cuidado ao y Atividade 2: Oriente os estudantes a y Atividade 3: Verifique se os estudan-
manusear esse documento. Se necessá- realizar a atividade e diga que, no dia tes sabem o que é um cartório. Caso
rio, comunique previamente os respon- combinado, eles vão compartilhar com não saibam, explique que se trata de
sáveis por eles sobre o objetivo dessa os colegas de turma as informações ob- um dos órgãos responsáveis pela emis-
atividade de pesquisa. Recomende aos tidas. Se julgar pertinente, consideran- são de documentos reconhecidos pelo
estudantes que só façam a atividade do o contexto familiar dos estudantes governo, isto é, documentos oficiais.
com a supervisão dos adultos respon- (que podem, por exemplo, ser adota- A certidão de nascimento é um dos do-
sáveis. Diga a eles que, para manipular dos), comunique aos responsáveis por cumentos emitidos pelos cartórios. Ela
o documento, as mãos devem estar lim- eles o objetivo dessa atividade expli- garante acesso aos principais direitos
pas, assim como a superfície onde ele cando que a proposta é que cada estu- assegurados pela lei aos cidadãos bra-
será apoiado durante a atividade. Se al- dante conheça suas origens, no âmbito sileiros. Por isso, a primeira via da certi-
gum estudante não tiver acesso ao do- daquilo que a família julgar relevante. dão é gratuita.
AFRICANA INDÍGENA
18 DEZOITO
Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C01_010a023_LA.indd 18 6/18/21 3:19 PM AJ_C
estudantes sejam respeitados e suas portfólios, fotografias, desenhos e tex-
histórias, valorizadas. tos), é possível evidenciar a progressão
y No que diz respeito às pessoas, a es-
APOIO DIDÁTICO
colha do nome está ligada à família, à y Desenhos e outras formas de registro ocorrida durante o período observado
história e à cultura, aos gostos pessoais serão utilizados ao longo deste volume […]” (p. 39).
de cada um, ao momento histórico, etc. em detrimento dos registros escritos,
Roteiro de aula
É comum as crianças receberem nomes visto que, nesta fase, os estudantes es-
que homenageiam pessoas da família, e tão desenvolvendo as habilidades de y Retome com os estudantes a explicação
há famílias que se inspiram em pessoas escrita e leitura. Conforme explicitado sobre a escolha do nome de pessoas, ins-
famosas, como políticos, escritores e pela Base Nacional Comum Curricular tituições (como a escola) e ruas, discus-
artistas. Personagens da literatura, do (BNCC), de 2017: “[…] é preciso acom- são iniciada no tema “Tudo tem nome”.
teatro e das novelas também podem panhar tanto essas práticas quanto as Os nomes de lugares, como escolas, hos-
inspirar as famílias nessa escolha. Há aprendizagens das crianças, realizando pitais, ruas, bairros, etc., também fazem
famílias que buscam ser originais e in- a observação da trajetória de cada parte de construções sociais e são indi-
ventam um nome diferente; assim, há criança e de todo o grupo […]. Por meio cativos da memória das comunidades.
nomes que são escolhidos pela sono- de diversos registros, feitos em diferen- y Leia o relato proposto e verifique se to-
ridade ou pelo significado. É sempre tes momentos tanto pelos professores dos conseguiram acompanhar a leitura.
importante que os nomes de todos os quanto pelas crianças (como relatórios, Explique aos estudantes que as fotos
Desenho do estudante.
:19 PM AJ_CH1_PNLD23_C01_010a023_LA.indd 19
que aparecem nos textos selecionados atividades apresenta procedimentos de 5/31/21
y Atividade
9:31 PM
6: Promova a comparação
geralmente têm relação com eles. Nes- pesquisa e registro que podem ter se entre os relatos coletados e registrados
APOIO DIDÁTICO
se caso, trata-se da autora do relato aos iniciado em outros momentos do ca- pelos estudantes, pois isso lhes permi-
11 anos de idade. pítulo. Auxilie os estudantes na escrita tirá identificar relações de semelhança
e diferença entre as histórias das famí-
y Atividade 1: Verifique se os estudantes completa do nome (nome e sobreno-
lias deles, que fazem parte da mesma
identificaram corretamente a cor soli- me). Com base no relato dos familiares,
comunidade escolar. No caso dos es-
citada (roxo) e faça a leitura comparti- eles vão realizar o registro em forma de
tudantes que têm o mesmo prenome,
lhada das opções. A proposta permite desenho das informações coletadas.
é importante que eles percebam que,
a eles reconhecer as informações do y Atividade 5: Os estudantes devem apesar da semelhança, os motivos que
texto e descobrir os aspectos sobre a identificar que as histórias ocorreram no levaram seus familiares a lhes dar esse
história do nome da personagem. passado, o que contribui para a constru- nome são únicos, assim como é única a
y Atividades 2, 3 e 4: Esse conjunto de ção da noção de temporalidade. história de cada um.
Rosa Gauditano/Studio R
» Desenvolvimento de vocabulário.
20 VINTE
Orientação didática
AJ_CH1_PNLD23_C01_010a023_LA.indd 20
cristãs ou ao nome religioso que as pes- 5/31/21 9:31 PM
a sistematização, a reflexão e a am- reflexões, ainda que iniciais, sobre a re- mada na escola, etc.).
pliação dos conteúdos estudados no lação entre a história da própria família y Atividade 3: Retome, na reflexão pro-
capítulo. Retome noções-chave como e as histórias das outras famílias. posta, os diálogos sobre a certidão de
nome, registro civil/certidão de nas- y Atividade 2: Continue o trabalho com as nascimento, com ênfase no fato de ser
cimento, identidade e sentimento de palavras que formam o nome dos estu- um documento oficial e imprescindível
pertencimento. dantes, mostrando que os sobrenomes para o acesso à cidadania.
Roteiro de aula
são importantes para a identificação do y Atividade 4: Incentive os estudantes
indivíduo. Se julgar oportuno, comen- a se expressar oralmente na aborda-
y Atividade 1: Essa atividade possibilita te que há casos de pessoas diferentes gem coletiva dessa atividade. Peça
aos estudantes identificar um aspecto com nomes completos idênticos – elas que citem exemplos de apelidos ca-
de sua história por meio do registro das são chamadas de homônimos. Estimule rinhosos que conhecem e de apeli-
lembranças particulares ou das lem- os estudantes a se lembrar de momen- dos desrespeitosos, os quais ninguém
branças dos membros da própria famí- tos em que o sobrenome é importante gostaria de ter. Ajude-os a perceber
lia. Além disso, a troca de experiências para diferenciar as pessoas cujo primei- que os apelidos, muitas vezes, são as-
com um colega propicia a comparação ro nome é igual (por exemplo, ao ser sociados a características físicas ou ao
SABER Habilidades de
GUGA É NOSSO MAIOR SER
Fabio Leoni/Fotoarena
relacionamento
CAMPEÃO DE TÊNIS. y Atividade 4: Essa atividade
SEU NOME É GUSTAVO favorece a discussão a res-
KUERTEN E NASCEU peito de comportamentos as-
sociados ao bullying, pois, no
EM FLORIANÓPOLIS, âmbito escolar, muitas vezes
SANTA CATARINA. GUGA essa prática é motivada por
apelidos construídos com base
TINHA VONTADE DE SER em características físicas. Se
CAMPEÃO DE FUTEBOL. julgar conveniente, problema-
tize com os estudantes as difi-
MAS ELE ACHOU QUE A culdades decorrentes de uma
BOLA ERA MUITO GRANDE pessoa ser identificada por um
apelido definido com base em
E RESOLVEU JOGAR TÊNIS.
características como cor da
RUTH ROCHA. ALMANAQUE. pele e forma e/ou tamanho de
SÃO PAULO: ÁTICA, 2004. P. 95.
partes do corpo, por exemplo.
VINTE E TRÊS 23
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 1
Sugestões para a avaliação formativa
1. Este capítulo, intitulado “Você tem nome”, é dedicado completo de uma pessoa, bem como a diferenciação entre
à percepção de si como membro de uma coletividade, um nome e um apelido. Para tanto, após a leitura conjunta
tomando como base o reconhecimento do nome como do texto sobre o tenista Guga, avalie se eles conseguem
marca de identidade e distinção social. Portanto, ao final identificar qual é o nome completo dele. Por meio dessa
da abordagem, é fundamental que os estudantes se reco- atividade, também é possível avaliar a habilidade de com-
nheçam em suas similitudes e diferenças perante o “outro” preensão de texto dos estudantes. Para isso, verifique se
e que possam desenvolver habilidades associadas ao exer- eles conseguem identificar qual é a ideia geral transmitida
cício da empatia e da alteridade. pelo texto.
2. Na seção Aprender sempre, apresenta-se uma sistemati- 7. Na atividade 4, por sua vez, aborda-se a competência
zação para as principais ideias e conceitos-chave do ca- socioemocional de habilidade de relacionamento. Ouça
pítulo, que devem ser avaliados como pré-requisitos para os relatos apresentados pelos estudantes e questione-
o prosseguimento do trabalho. Trata-se, portanto, de um -os sobre o que pensam a respeito de apelidos que, às
momento oportuno para a realização de uma avaliação for- vezes, são atribuídos a uma pessoa sem que ela o aprecie.
mativa, na qual é possível acompanhar o desenvolvimento Verifique se eles compreendem a importância de se rela-
dos estudantes em relação aos objetivos do capítulo, bem cionar de maneira respeitosa com todas as pessoas.
como às competências e habilidades nele mobilizadas.
3. Na atividade 1, propõe-se uma investigação a respeito
da história do nome dos estudantes, levando em con- Atividade de remediação
sideração o momento em que esse nome foi escolhido, • Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens relaciona-
contribuindo, assim, para a mobilização das habilidades das às habilidades EF01HI01, EF01HI02 e EF01HI03, sugi-
EF01HI01 e EF02HI02. ra aos estudantes que façam uma pesquisa sobre o nome
4. Para avaliar a mobilização dessas habilidades, verifique se, de alguma personagem de desenho animado de que eles
em sua resposta, cada estudante consegue identificar a gostem. Nessa pesquisa, com a tutoria de seus respon-
idade que tinha quando recebeu seu nome. Muitas vezes, sáveis, os estudantes deverão responder a um questioná-
os nomes são escolhidos antes do nascimento das crian- rio: 1. Quem é a personagem escolhida? 2. Qual é o nome
ças, entretanto, também é possível que o nome tenha sido dessa personagem? 3. Existe uma explicação para que ela
escolhido em outra idade, como no exemplo mencionado tenha esse nome? Se sim, qual é essa explicação?
na seção Pessoas e lugares. • Os estudantes deverão compartilhar as respostas do ques-
5. Já na atividade 2, promove-se uma reflexão acerca da fun- tionário em sala de aula. Oriente os responsáveis pelos es-
ção social dos nomes, de forma a mobilizar as habilidades tudantes que, se possível, treinem a leitura das respostas
EF01HI02 e EF01HI03. Para verificar o desenvolvimento com os estudantes para que eles fiquem mais à vontade
dessas habilidades, avalie se, em suas respostas, os estu- no momento da apresentação aos colegas de turma.
dantes evidenciam a compreensão da situação apresenta- • Faça uma análise das respostas entre os questionários dos
da na tira, em que duas pessoas com o mesmo nome olham estudantes para sistematizar os elementos que explicam
confusas ao ouvirem Magali chamando o nome delas. o nome como signo social e forma de identificação indi-
6. Na atividade 3, é importante avaliar se os estudantes vidual, que carrega a origem, o simbolismo e a passagem
conseguem identificar os elementos que formam o nome do tempo.
Objetivos pedagógicos
1. Compreender o conceito de família considerando não longo da passagem do tempo, nas fases da infância, da
apenas os laços de consanguinidade, mas também os vida adulta e da velhice.
laços de afeto e a participação cotidiana dos membros da
5. Caracterizar, em suas variações e especificidades, os mo-
família na vida dos estudantes.
mentos coletivos das atividades em família como formas
2. Promover reflexões que fomentem o respeito à diversidade
de intensificação e manutenção dos laços de parentesco,
das configurações familiares e das comemorações religiosas,
bem como reflexões que impulsionem o desenvolvimento de sejam esses momentos coletivos, festas e rituais religiosos,
habilidades associadas à competências socioemocionais. sejam atividades de entretenimento.
3. Orientar o reconhecimento, pelos estudantes, das pessoas 6. Favorecer o desenvolvimento de aspectos associados à
que compõem suas famílias, bem como os papéis e as alfabetização, com especial atenção às operações simples
responsabilidades associados a cada membro familiar. de adição, comparação de grandezas, interpretação de
4. Proporcionar contextos de aprendizagem que favoreçam texto, ampliação de vocabulário e melhoria nas habilida-
a percepção de si próprio e dos membros da família ao des leitora e escritora.
Para chegar a essa compreensão, os estudantes são con- Como esse capítulo apresenta discussões bastante sensí-
vidados a caracterizar as relações e os sujeitos que compõem veis, ressalta-se a importância da empatia do professor para
a família, grupo essencial para sua formação como indivíduo que ele identifique, no contexto familiar dos estudantes, po-
em uma sociedade. Nessa direção, são discutidos os papéis tenciais situações que lhes possam gerar constrangimentos
e as responsabilidades associados aos adultos e aos idosos ao longo das discussões, principalmente no que se refere a
perante as crianças e os adolescentes e a importância do estereótipos a respeito do conceito de família e a situações
reconhecimento dos antepassados como parâmetros para as de abandono, adoção, remoção de guarda e/ou violência fí-
ações dos membros familiares mais jovens. sica e psicológica.
24
desenvolveram a partir de configura- família que não estejam ancorados nas leitura do texto introdutório da página.
ções familiares muito diversas. No en- figuras paterna e materna, por exem- Se julgar conveniente, proponha aos es-
tanto, essa diversidade não é facilmen- plo, ou, ainda, sobre modelos de famí- tudantes que se voluntariem para a leitu-
te reconhecida no senso comum, que lia extensa que incorporam no convívio ra em voz alta, se entre eles já for possível
ainda calca fortemente a compreensão cotidiano familiares como avós, tios e reconhecer aqueles com segurança em
de família com base no núcleo formado primos no mesmo ambiente domiciliar. si no que tange à habilidade leitora.
por pai, mãe e filho(s). Nesse sentido, y É fundamental, ainda, que os estudan- y Se a sugestão anterior não condizer
é preciso desnaturalizar o modelo de tes sejam levados a compreender que com o perfil dos estudantes de sua tur-
família nuclear como a única configura- a definição de família não pressupõe, ma, solicite a eles que acompanhem a
ção familiar possível. necessariamente, relações de consan- leitura pausada realizada por você, pois
y É importante que os estudantes re- guinidade, compreendendo também isso contribuirá para o desenvolvimen-
conheçam famílias em diversas con- relações de afeto, de cuidado e de to da habilidade leitora, que pode se
figurações, por isso, o trabalho com convivência. apresentar incipiente.
Consciência social
PÍT UL O
SABER
22
SER
CA
RECONHECENDO y Atividade 4: Ressalte aos es-
tudantes que existe a diversida-
A FAMÍLIA
de nas configurações familiares
e ela deve ser respeitada. Nesse
sentido, é importante fomentar
neles atitudes que respeitem os
TER UMA FAMÍLIA É UM modelos familiares e que com-
DIREITO DE TODAS AS PESSOAS. preendam que não há um mo-
delo que seja mais certo do que
MAS AS FAMÍLIAS NÃO SÃO outro. Todas as configurações
familiares, independentemente
TODAS IGUAIS. EXISTEM da forma como se assumem,
DIVERSOS TIPOS DE FAMÍLIA E são importantes para a cons-
tituição do indivíduo na socie-
TODAS AS FAMÍLIAS MERECEM dade. Além disso, observar-
-se aceito e compreendido na
RESPEITO E PROTEÇÃO. própria configuração familiar
é fator de importância crucial
para que cada estudante sinta-
PARA COMEÇO DE CONVERSA -se pertencente à comunidade
escolar de que faz parte.
1 COMO VOCÊ ACHA QUE
AS PESSOAS RETRATADAS
NESSA IMAGEM ESTÃO SE
SENTINDO? Resposta pessoal.
VINTE E CINCO 25
:11 PM
y Peça
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aos estudantes que analisem a y Atividade 2: Estimule os estudantes5/31/21 10:22 PM
disso, peça a eles que reflitam sobre
imagem de abertura para que consi- a contar como é a família de cada a lembrança de fotografias da família
APOIO DIDÁTICO
gam, posteriormente, responder às um, identificando os membros que as que revelem o quanto eles próprios
perguntas que poderão ser lidas e ex- compõem. cresceram e mudaram com o passar
plicadas por você. do tempo.
y Para continuar o trabalho desenvolvido
y Atividade 1: Deixe que os estudan- no capítulo 1, peça a eles que apresen- y Atividade 4: Essa atividade favorece o
tes se expressem livremente, mas, se desenvolvimento de competências as-
tem os papéis sociais de cada membro
possível, favoreça o reconhecimento sociadas à empatia, pois reconhecer a
da família e seus respectivos nomes.
de sentimentos positivos que estejam validade de configurações familiares
representados nas imagens. Isso será y Atividade 3: Com base nas respostas que divergem da sua impulsiona os
importante para que eles reconheçam dadas pelos estudantes, incentive o re- estudantes a visões de mundo mais
que a definição de família é mais am- conhecimento da importância desses plurais, que aceitam a diversidade
pla e complexa, envolvendo afeto, cui- momentos para registrar as lembran- como elemento constituinte das so-
dado e convivência. ças particulares de cada família. Além ciedades humanas.
AMj Studio/ID/BR
à escola e à comunidade.
» (EF01HI06) Conhecer as histó-
rias da família e da escola e iden-
tificar o papel desempenhado
por diferentes sujeitos em dife-
rentes espaços.
» (EF01HI07) Identificar mudan-
ças e permanências nas formas
de organização familiar.
COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Compreensão de texto.
» Consciência fonológica e fonêmica.
» Produção de escrita.
PARA E
XPLORAR
26 VINTE E SEIS
Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C02_024a039_LA.indd 26 6/24/21 3:16 PM AJ_C
mento e na manutenção de tradições tes a levantar hipóteses sobre o papel
e, em consequência, da própria história das personagens em cada imagem
yO texto didático apresenta a proble-
APOIO DIDÁTICO
matização sobre o conceito de família. da comunidade. (pai, mãe, padrasto, madrasta, irmão,
Deve ficar claro aos estudantes que, ao avó, tio, tia, primos, etc.). As hipóteses
Roteiro de aula levantadas auxiliam na sondagem de
longo do tempo, o significado de ex-
pressões também pode se transformar. y Após a leitura do texto didático com como os estudantes compreendem a
Também podem ocorrer variações no os estudantes, proponha a análise con- instituição familiar.
entendimento dos conceitos de uma junta das imagens e peça a eles que y A animação O que são as coisas?: a fa-
comunidade para outra, mesmo que descrevam cada uma das cenas e as mília sugerida no boxe Para explorar, tem
elas sejam contemporâneas. personagens que a compõem. Isso fa- cinco minutos de duração. É possível,
vorecerá o desenvolvimento de habili- após a análise prévia e as condições en-
y O texto citado, escolhido para traba-
dades de leituras de imagens.
lhar a diversidade conceitual de famí- contradas na escola, reproduzir o vídeo
lia, aborda concepções de povos do y Atividade 1: Proponha aos estudantes para a turma, pois ele ajudará os estu-
continente africano. O objetivo dele é que analisem as semelhanças e as dife- dantes a ampliar a noção de família.
proporcionar a reflexão sobre os laços renças entre as famílias representadas y Atividade 2: Trabalhe com os estudan-
afetivos entre os familiares e a impor- nas imagens. Permita que se expres- tes a importância de respeitar todos
tância dos mais velhos no compartilha- sem livremente. Incentive os estudan- os tipos de organização familiar, orien-
VINTE E SETE 27
Ashas0612/Shutterstock.com/ID/BR
munidade. O trabalho também Desenho do aluno.
pode retomar os conteúdos so-
bre nomes e apelidos, aborda- Desenho do estudante.
dos no capítulo anterior.
28 VINTE E OITO
Orientações didáticas
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repertório dos estudantes quanto à y Atividade 1: Auxilie os estudantes na es- 6/18/21 4:03 PM
VINTE E NOVE 29
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estudantes que descrevam a obra e as y Atividade 5: Para os estudantes que não 6/18/21 4:04 PM
Fac-símile: ID/BR
/ID/BR
Paulo Ochandio
CARTEIRA DE
CERTIDÃO DE NASCIMENTO. IDENTIDADE.
Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C02_024a039_LA.indd 30
zados pelos historiadores como fontes y Explique a importância desses docu- 5/31/21 10:22 PM
sentados a alguns documentos pes- tos pessoais devem ficar claros para que não possuem nenhum deles, sugi-
os estudantes. ra que conversem com os responsáveis a
soais: certidão de nascimento, carteira
respeito desse assunto.
de vacinação e carteira de identidade.
Roteiro de aula y Atividade 2: Após o reconhecimento
Explique a eles que cada um desses
documentos tem uma função, além de y Peça aos estudantes que analisem as dos documentos, os estudantes devem
imagens e avaliem se reconhecem al- compartilhar suas descobertas em rela-
identificar seus proprietários.
gum dos documentos apresentados. ção aos adultos responsáveis por eles.
y Aproveite a nomenclatura que define Esse diálogo favorece a identificação
cada documento para ampliar o voca- y Atividade 1: Possivelmente, os estudan- de semelhanças e diferenças entre a
bulário dos estudantes. tes reconhecerão pelo menos um dos própria realidade familiar e a realidade
y Como os documentos guardam in- documentos: a certidão de nascimento, familiar dos colegas e as relações entre
formações sobre a história da pessoa que já foi tema do capítulo anterior. Al- elas. Na carteira de vacinação, geral-
(nome, data e local de nascimento, da- guns deles, inclusive, talvez já tenham a mente, aparece o nome do responsável
dos dos pais, avós e/ou responsáveis, carteira de identidade e/ou conheçam pela criança durante as consultas para
entre outros), também podem ser utili- a carteira de vacinação. a vacinação.
A FAMÍLIA DE
MINHA FAMÍLIA
NÚMERO DE ADULTOS
Respostas pessoais.
E DE IDOSOS
NÚMERO
DE CRIANÇAS
NÚMERO DE ANIMAIS
DE ESTIMAÇÃO
TOTAL DE
INTEGRANTES
TRINTA E UM 31
AJ_CH1_PNLD23_C02_024a039_LA.indd 31
Orientação didática y Atividade 6/18/21 4:04 PM
1: Essa atividade permite a
mobilização de habilidades de numera-
y A atividade que organiza esse tema es-
APOIO DIDÁTICO
1 AGORA, RESPONDA:
A. AS PESSOAS RESPONSÁVEIS PELAS CRIANÇAS PODEM SER:
Orientações didáticas
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uma roda de conversa com o tema “O personagens retratadas. Os diálogos
que aprendo e faço com meus familia- propostos nos itens b e c permitem o
yO conjunto de fotos favorece o reco-
APOIO DIDÁTICO
nhecimento da diversidade de configu- res”. Isso poderá ajudá-los a ampliar as reconhecimento inicial das atividades
rações familiares. Vale retomar o diálo- possibilidades de análise do conjunto cotidianas e a comparação de costu-
go sobre a valorização das diferentes de fotografias. mes diários com realidades diversas.
comunidades e de seus costumes. y Solicite aos estudantes que falem se y Durante a leitura do texto desta página,
eles fazem ou se lembram de ter feito relembre os estudantes do texto que
y O trabalho com esta dupla de páginas
alguma(s) das atividades representadas leram sobre o hábito das famílias afri-
permite o reconhecimento e a valoriza-
ção das experiências de idosos e adul- nas fotos. Caso eles não se lembrem ou canas com relação a seus antepassados
tos. Além disso, retoma e aprofunda o não tenham vivenciado essa experiên- no tema “Quem faz parte da família?”.
diálogo sobre a historicidade dos rela- cia com os familiares, pergunte-lhes, y Ao ler o relato de Arthur Nestrovski,
tos orais. então, quais são as atividades que cos- pergunte a eles se conhecem alguma
tumam praticar com a família. história engraçada da própria família.
Roteiro de aula y Atividade 1: No item a, faça a leitura Se julgar conveniente, incentive-os a
y Para que os estudantes identifiquem a em voz alta da frase e de cada palavra compartilhar os relatos com os colegas.
importância das ações e dos aprendiza- apresentada. Verifique se os estudan- y Atividade 2: Os estudantes devem ser
dos cotidianos com a família, organize tes identificaram as fases da vida das incentivados, coletiva e oralmente, a
ID/BR
os estudantes, peça a eles que A. EM QUE ÉPOCAS VOCÊS COSTUMAM FAZER FESTAS
preencham, em casa, a ficha.
No retorno à aula, promova um E COMEMORAÇÕES? MARQUE COM UM X. Resposta
momento de compartilhamento pessoal.
e comparação das respostas ob- NOS FINS DE SEMANA.
tidas na ficha de cada estudante.
Se julgar conveniente, proponha
NO COMEÇO E NO FIM DO ANO.
esse compartilhamento sobre os
costumes familiares em trios de
estudantes. Desse modo, eles NOS ANIVERSÁRIOS.
são estimulados a desenvolver a
expressão oral e as habilidades
de leitura. EM OUTRAS DATAS:
34 TRINTA E QUATRO
1 NOS QUADRINHOS, ANOTE A LETRA QUE RELACIONA CADA » (EF01HI07) Identificar mudan-
ças e permanências nas formas
IMAGEM À INFORMAÇÃO CORRETA. de organização familiar.
A. QUE ATIVIDADE DE LAZER A FAMÍLIA DA IMAGEM A ESTÁ
REALIZANDO? E A FAMÍLIA DA IMAGEM B? COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
A FAZENDO PIQUENIQUE. » Conhecimento alfabético.
ASSISTINDO À TELEVISÃO. Atividade complementar
y Soliciteaos estudantes que fa-
B BRINCANDO COM JOGO DE TABULEIRO. çam um desenho, uma pintura
ou uma colagem de alguma ati-
vidade de lazer de que já tenham
BRINCANDO DE BOLA. participado com a família ou de
que gostariam de participar.
B. ONDE AS ATIVIDADES SÃO REALIZADAS?
EM UM RESTAURANTE.
EM UMA PRAIA.
A EM UM PARQUE PÚBLICO.
B EM CASA.
TRINTA E CINCO 35
:22 PM
Orientações didáticas
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Roteiro de aula
5/31/21 10:22 PM
ções com a família e, em caso afirmativo,
como costuma ser essa experiência.
y Quando for tratar das formas de lazer, y Atividade 1: A imagem A mostra uma fa-
retome a análise sobre as configura- mília fazendo piquenique em um ambien- y No caso dos jogos e das brincadeiras, APOIO DIDÁTICO
ções familiares e sua diversidade. Apro- te público, provavelmente um parque. A pergunte a eles do que costumam brin-
car com os membros de sua família.
veite para evidenciar as semelhanças imagem B retrata uma família reunida em
e as diferenças entre as atividades de torno da mesa da sala divertindo-se com y Se os estudantes mencionarem brincadei-
ras parecidas, conduza o diálogo para que
lazer praticadas em espaços públicos, um jogo de tabuleiro. Evidencie que a no- eles comparem a forma como essas ativida-
como praias, praças e parques, e em ção de lazer abrange formas diversifica- des acontecem em cada contexto espacial.
ambientes privados. das que marcam os momentos familiares.
y Aproveite a oportunidade para comen-
y Para ampliar o vocabulários dos estu- y Ao final, pergunte aos estudantes se tar as semelhanças e as diferenças en-
dantes, explique a eles o significado da eles têm o hábito de realizar alguma das tre os jogos e as brincadeiras atuais e
palavra lazer. atividades representadas nas ilustra- os de outras épocas e lugares.
Stephen Coyne/Alamy/Fotoarena
O BARCO É UM MEIO DE
TRANSPORTE MUITO USADO
PELAS FAMÍLIAS INUÍTES DA
GROENLÂNDIA. FOTO DE 2016.
36 TRINTA E SEIS
mostre aos estudantes algumas fo- vos que vivem no Brasil, por meio do tipo de moradia dos inuítes.
estudo de uma população que vive na
tos dos locais habitados pelos inuítes,
América do Norte.
y Atividade 1: Organize os estudantes em
um dos povos nativos da América do grupos e peça a esses grupos que anali-
Norte e da Groenlândia. Roteiro de aula sem as fotos presentes na seção. Solici-
y A percepção das diferenças em relação te a eles que observem e descrevam as
à moradia, associada às diferenças cli-
y Caso haja um globo terrestre disponível pessoas, o local onde estão, as roupas,
na escola, aproveite para mostrar a lo-
máticas, poderá fomentar a compreen- calização do Brasil e a localização das as atividades que estão realizando, etc.
são da intrínseca relação entre o ser regiões habitadas pelos inuítes. Explore Oriente-os também a comparar essas
humano e a natureza. com os estudantes a diferença associa- observações com os costumes caracte-
y As atividades permitem aos estudantes da aos ritmos da natureza, pois os inuí- rísticos da própria família.
identificar semelhanças e diferenças tes vivem em áreas de frio extremo. y Em seguida, solicite-lhes que falem so-
entre os próprios costumes e os dos y Faça a leitura do texto didático com os bre as conclusões obtidas mediante a
inuítes e estimulam a reflexão sobre o estudantes e conduza a observação discussão em grupo, focalizando as se-
RyersonClark/iStock/Getty Images
AS MÃES INUÍTES COSTUMAM
CARREGAR OS FILHOS EM
UMA BOLSA QUE VAI NAS
COSTAS. MÃE E FILHA INUÍTES
NO CANADÁ. FOTO DE 2017.
TRINTA E SETE 37
y Atividade 2: Embora os estudantes te- zer quando neva. Aproveite para escla-
nham tido contato, brevemente, com o recer por que na maioria do território
tema dos indígenas brasileiros no capí- brasileiro não neva (localização entre
tulo anterior, é possível que tenham um os trópicos, entre outras características
pouco mais de dificuldade para esboçar geográficas).
essa comparação. Nesse caso, saliente
as características dos indígenas brasilei- y Atividade 4: Como se trata de uma pro-
ros e peça aos estudantes que analisem posta de pesquisa, essa atividade favo-
se as observam ou não entre os inuítes. rece muito a habilidade leitora e escri-
tora dos estudantes, pois, além de eles
y Atividade 3: É bem provável que a maio-
terem de localizar informações, também
ria dos estudantes não tenha visto neve
(especialmente os que não moram na deverão interpretar e relacionar ideias e
Região Sul do país), mas você pode fa- informações ao compartilhar a pesquisa
zer uma comparação com filmes, séries com os colegas de turma.
HABILIDADES AVALIADAS
NA SEÇÃO APRENDER SEMPRE
» (EF01HI02) Identificar a relação 1 O TEXTO A SEGUIR É SOBRE ALGUMAS LEIS,
SABER
entre as suas histórias e as histó- ISTO É, REGRAS QUE VALEM PARA TODOS OS SER
rias de sua família e de sua co-
munidade. BRASILEIROS. ESSAS LEIS EXPLICAM ALGUNS
» (EF01HI03) Descrever e distin- DIREITOS DAS CRIANÇAS. ACOMPANHE
guir os seus papéis e responsa-
bilidades relacionados à família,
A LEITURA DO PROFESSOR.
à escola e à comunidade.
» (EF01HI06) Conhecer as histó- A CONVIVÊNCIA FAMILIAR [...] É UM
rias da família e da escola e iden- CONVIVÊNCIA:
tificar o papel desempenhado DIREITO FUNDAMENTAL DE CRIANÇAS E ESTAR JUNTO COM
por diferentes sujeitos em dife- ADOLESCENTES [...]. [...] TODA CRIANÇA FREQUÊNCIA.
rentes espaços. ABRIGAMENTO:
E ADOLESCENTE TEM DIREITO A SER
» (EF01HI07) Identificar mudan-
CRIADO E EDUCADO POR SUA FAMÍLIA
PROTEÇÃO.
ças e permanências nas formas
de organização familiar. E, NA FALTA DESTA, POR FAMÍLIA SUBSTITUTA.
» (EF01HI08) Reconhecer o signi- [...]
ficado das comemorações e fes-
tas escolares, diferenciando-as QUANDO A FAMÍLIA, AO INVÉS DE PROTEGER A
das datas festivas comemoradas CRIANÇA E O ADOLESCENTE, VIOLA SEUS DIREITOS, UMA
no âmbito familiar ou da comu-
nidade. DAS MEDIDAS PREVISTAS [...] PARA IMPEDIR A VIOLÊNCIA
[...] CONTRA ELES É O ABRIGAMENTO EM INSTITUIÇÃO.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. A LEI GARANTE O DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR
COMPONENTES ESSENCIAIS E COMUNITÁRIA. TURMINHA DO MPF. DISPONÍVEL EM: http://turminha.mpf.mp.br/
PARA A ALFABETIZAÇÃO explore/direitos-das-criancas/convivencia-familiar-e-comunitaria/a-lei-garante-o-direito-a-
convivencia-familiar-e-comunitaria. ACESSO EM: 11 FEV. 2021.
» Compreensão de textos.
» Consciência fonológica e fonêmica.
A. ESSE TEXTO TRATA DE QUAIS DIREITOS DAS CRIANÇAS
E DOS ADOLESCENTES? MARQUE COM UM X.
SABER
SER
Autoconsciência
y Atividade 1: Possibilita a re-
O DIREITO DE CONVIVER COM A VIZINHANÇA.
flexão sobre os direitos das
crianças e dos adolescentes X O DIREITO DE CONVIVER COM A FAMÍLIA.
previstos na lei brasileira, se-
gundo o Estatuto da Crian- X O DIREITO DE SER PROTEGIDO CONTRA A VIOLÊNCIA.
ça e do Adolescente (ECA),
aprovado em 1990. Essa re- B. EM QUAIS SITUAÇÕES A CRIANÇA E O ADOLESCENTE
flexão, por sua vez, favorece a
mobilização da competência PODEM SER SEPARADOS DA FAMÍLIA? Quando a família não protege a
socioemocional autoconsciên- criança e o adolescente e viola os direitos deles, tratando-os com violência.
cia, ao promover o conheci- C. AS PESSOAS RESPONSÁVEIS PELAS CRIANÇAS PODEM SER
mento dos dispositivos legais
que protegem crianças e ado- VIOLENTAS COM ELAS? POR QUÊ?
lescentes de situações de abu-
Espera-se que os estudantes respondam que não. Resposta pessoal.
so, violência e vulnerabilidade. 38 TRINTA E OITO
tomar as discussões elaboradas ao lon- ce das explicações pode ser maior com
Roteiro de aula imagens e histórias em quadrinhos, es-
go do capítulo, especialmente no que
se refere à convivência familiar. y O tema do texto em destaque é a convi- pecialmente para estudantes em fase
vência familiar. Há, possivelmente, ter- de alfabetização.
y Por meio do Estatuto da Criança e do
mos desconhecidos pelos estudantes.
Adolescente (ECA), fica garantida a y Converse com os estudantes sobre a
proteção integral de crianças e ado- Por isso, peça a eles que acompanhem importância da convivência familiar.
lescentes até a idade de 18 anos pelo em voz alta a leitura. Para isso, questione o que já aprende-
Estado e pela sociedade civil, além do y Para a compreensão inicial do texto, ex- ram com os adultos responsáveis por
reconhecimento do papel dos adultos plique aos estudantes o que são as leis eles, valorizando a socialização familiar.
da família como responsáveis diretos e como elas funcionam (regras – viola- y Comente com sensibilidade as situa-
por essa proteção. ções – punições). É fundamental consi- ções de afastamento de crianças e ado-
y Considerando a faixa etária dos estu- derar que a profundidade dessa aborda- lescentes de seus tutores, esclarecendo
dantes, desenvolva um diálogo franco e gem sobre a lei, em especial sobre o ECA, que a lei tem o objetivo de assegurar
elucidativo sobre o tema, tomando, no dependerá do contexto dos estudantes. o que é melhor para o bem-estar das
entanto, muito cuidado, dada a delica- y Se julgar conveniente, desenvolva uma crianças e dos adolescentes.
João Picoli/ID/BR
Para complementar
Rafael Martins/AFP
aprendizagem dos estudantes.
:22 PM
y Atividade
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1: Considerando que essa do que simplesmente o ato de se ali- 5/31/21 10:22 PM
de algum responsável. É fundamental
atividade não se relaciona apenas à mentar. Se julgar apropriado, converse uma atenção especial para coibir qual-
APOIO DIDÁTICO
compreensão textual, acompanhe os sobre partilha de tempo, diálogo e de- quer tipo de atitude preconceituosa ou
estudantes na leitura das perguntas e, dicação como significados atrelados intolerante.
se possível, oriente as respostas coleti- às refeições. y Se julgar pertinente, explique a eles
vamente. Reforce o fato de que não é y Atividade 3: Pergunte aos estudantes que o bar-mitzvá é uma cerimônia de
aceitável submeter nenhum indivíduo à se eles conhecem e/ou já participaram iniciação religiosa judaica, que con-
violência física ou psicológica. de rituais religiosos semelhantes aos re- fere maioridade aos meninos, aos 13
y Atividade 2: Deixe que os estudan- tratados na atividade, o que pode aju- anos. A festa de Iemanjá, retratada na
tes se expressem livremente a res- dar na compreensão das fotos apresen- segunda fotografia, é uma demonstra-
peito da configuração familiar e das tadas. Organize uma roda de conversa ção de fé e adoração, característica de
refeições que são realizadas em famí- para que os estudantes compartilhem religiosidades afro-brasileiras, em cujo
lia. Destaque que os significados das suas experiências, com base nos regis- ritual estão presentes as oferendas a
refeições são muito mais complexos tros realizados em casa com a tutoria essa divindade depositadas no mar.
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 2
Sugestões para a avaliação formativa
1. Neste capítulo, intitulado Reconhecendo a família, pro- integrantes da família representados na ilustração e, caso
põem-se reflexões acerca da família como categoria social julgue pertinente ampliar a discussão, questione-os se a fa-
cujas composição e dinâmicas variam de acordo com o mília representada na ilustração é semelhante às famílias
tempo e o lugar. Em vista disso, os estudantes são con- deles ou se é diferente das famílias deles.
vidados a perceber suas famílias, independentemente da 7. Por fim, na atividade 3, os estudantes são convidados a
configuração que assumem, como a primeira comunidade reconhecer as festas e comemorações realizadas em sua
da qual fazem parte, bem como a reconhecer quem são família. O diálogo entre os estudantes, proposto nessa ati-
as pessoas que fazem parte dela e alguns dos hábitos e vidade, contribui para verificar se eles compreendem que,
costumes mantidos por seus integrantes. além das festas e comemorações de determinada comu-
2. As atividades propostas ao longo do capítulo permitem nidade, cada família também costuma realizar suas festas
fazer a avaliação contínua do desenvolvimento dos estu- e comemorações específicas de acordo com sua história e
dantes em relação aos objetivos do capítulo, bem como seus hábitos e com os costumes próprios, mobilizando as-
das competências e habilidades propostas nessa discussão. pectos das habilidades EF01HI02, EF01HI07 e EF01HI08.
Entretanto, a seção Aprender sempre configura um mo-
mento oportuno para realizar uma avaliação formativa.
3. Na atividade 1, aborda-se o direito das crianças à con-
Atividade de remediação
vivência familiar, o que possibilita fazer a avaliação dos • Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens relacio-
estudantes quanto à compreensão de textos. nadas ao desenvolvimento das habilidades EF01HI02,
EF01HI03 e EF01HI06, proponha aos estudantes a cons-
4. Verifique, especialmente por meio das respostas aos itens
trução de uma árvore genealógica com o auxílio dos res-
a e b dessa atividade, se os estudantes conseguem identi-
ponsáveis por eles. Instrua-os a identificar os membros da
ficar os principais temas abordados no texto.
própria família ao longo das gerações. Para tanto, incentive-
5. O item c da atividade 1 também contribui para o autorre- -os a adotar uma postura investigativa. A árvore genealógi-
conhecimento dos estudantes como integrantes de uma ca pode ser desenhada em uma cartolina ou em qualquer
comunidade familiar. Para avaliar o desenvolvimento da ha- outro tipo de material que permita a exposição da atividade
bilidade EF01HI06, verifique se, em suas respostas, os es- na escola.
tudantes se percebem como crianças detentoras do direito • A proposta da atividade é sistematizar a noção de família,
de serem protegidas e cuidadas pelos adultos da família. considerada em suas várias configurações e variações ao
6. Na atividade 2, por sua vez, promove-se uma reflexão acer- longo do tempo, permitindo aos estudantes que comparti-
ca de uma das possibilidades de composição familiar, bem lhem as histórias pessoais de suas famílias com os colegas.
como dos hábitos e costumes de cada família, propiciando, Como essa atividade demanda mais tempo e envolvimento
assim, a mobilização das habilidades EF01HI02 e EF01HI03. dos responsáveis, conceda um prazo maior para a entrega
Avalie se os estudantes conseguem identificar quem são os do trabalho realizado pelos estudantes.
Objetivos pedagógicos
1. Caracterizar a rotina e promover discussões que permi- 4. Orientar os estudantes a respeito das possíveis formas de
tam aos estudantes reconhecer a validade e a importân- aglutinar o tempo para a organização social nas socieda-
cia da organização das atividades ao longo da passagem des contemporâneas ocidentais: dia, semana, mês e ano.
do tempo. 5. Proporcionar o conhecimento a respeito de duas formas
comuns de marcar o tempo: calendário e relógio, favore-
2. Favorecer o reconhecimento da intrínseca relação entre
cendo a compreensão do manuseio de instrumentos que
as atividades cotidianas e as condições naturais, como a
possam apresentar, na prática, essas ferramentas.
ausência ou a presença da luz solar.
6. Promover habilidades associadas ao desenvolvimento da
3. Apresentar as formas de marcação do tempo ao longo do lateralidade e, por conseguinte, da localização espacial
dia: manhã, tarde e noite. que toma o corpo como referência inicial.
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
» (EF01GE05) Observar e descre-
ver ritmos naturais (dia e noite,
variação de temperatura e umi-
dade etc.) em diferentes escalas
espaciais e temporais, comparan-
do a sua realidade com outras.
» (EF01HI03) Descrever e distin-
guir os seus papéis e responsa-
bilidades relacionados à família,
à escola e à comunidade.
» (EF01HI04) Identificar as dife-
renças entre os variados am-
bientes em que vive (doméstico,
escolar e da comunidade), re-
conhecendo as especificidades
dos hábitos e das regras que os
regem. Marcello Parducci/Mar de Palha/ID/BR
40
introduzidos a aspectos conceituais elementos prévios que os auxiliarão a lará a expressão oral de cada um deles.
importantes sobre temporalidade, por responder às perguntas propostas na y Atividade 3: A comparação entre os
meio do reconhecimento da ideia de abertura. dias de escola e os demais dias será
rotina. y Atividade 1: Incentive os estudantes a importante para que os estudantes
y As percepções da passagem do tempo se expressar livremente sobre a foto- percebam que a rotina é composta de
atrelada aos ritmos naturais, como dia e grafia, pois a leitura e a compreensão hábitos repetitivos e de outros mais
noite, serão fundamentais para diferen- de imagens, nesta fase da Educação maleáveis. Nos dias de escola, os hábi-
ciar elementos vinculados às noções de Básica, são conhecimentos importan- tos estão organizados em horários de-
tempo e espaço. tes e complementares à alfabetização. terminados, porque, geralmente, os
y Atividade 2: Se julgar adequado ao ta- demais membros da família também
Roteiro de aula manho e contexto da turma, faça uma têm compromissos a cumprir.
y Leia pausadamente para os estudan- abordagem coletiva, com base em rela- y Trabalhe com os estudantes o entendi-
tes o texto que abre o capítulo, para tos individuais. Isso motivará uma visão mento acerca da rotina como algo im-
3
SER
QUARENTA E UM 41
À NOITE, CAMILA LÊ E
FAZ PESQUISA NO
COMPUTADOR.
42 QUARENTA E DOIS
Camila de Godoy/ID/BR
Observar e descre-
TEMPO. ver ritmos naturais (dia e noite,
variação de temperatura e umi-
NO INÍCIO, AS PESSOAS USAVAM AS dade etc.) em diferentes escalas
VARIAÇÕES ENTRE O DIA E A NOITE PARA espaciais e temporais, comparan-
do a sua realidade com outras.
CONTAR O TEMPO.
» (EF01GE07) Descrever atividades
ACREDITA-SE QUE ESSA CONTAGEM ERA FEITA COM de trabalho relacionadas com o
dia a dia da sua comunidade.
OSSOS OU COM GRAVETOS. DEPOIS, O PERÍODO FORMADO
POR UM DIA E UMA NOITE FOI DIVIDIDO EM COMPONENTE ESSENCIAL
PERÍODO: UMA PARA A ALFABETIZAÇÃO
24 PARTES IGUAIS. CADA PARTE PASSOU A PARTE DO TEMPO.
SER CHAMADA DE HORA. » Conhecimento alfabético.
SEM PROPORÇÃO
DO TEMPO. DE TAMANHO
ENTRE OS
ELEMENTOS. -fantasia
Ilustrações: Camila
de Godoy/ID/BR
2 COMPLETE O NOME DOS OBJETOS DA ATIVIDADE ANTERIOR.
T E R M Ô M E T R O
R E L Ó G I O
A M P U L H E T A
C A L E N D Á R I O
QUARENTA E TRÊS 43
:09 AM
Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C03_040a053_LA.indd 43 6/18/21
diferentes tecnologias desenvolvidas 4:46 PM
rios. Pergunte a eles o nome e a função
pela humanidade ao longo da história de cada instrumento, comparando-os.
y Ao apresentar a passagem do tempo,
APOIO DIDÁTICO
pode-se discutir como a observação e para marcar a passagem do tempo. É importante que eles percebam as di-
a identificação das regularidades dos ferentes escalas de tempo marcadas
Roteiro de aula pelos objetos. Oriente-os a manipular
fenômenos naturais influenciaram as
diferentes culturas, com implicações, y Atividade 1: Se possível, para comple- os objetos sem danificá-los.
por exemplo, no desenvolvimento mentar essa atividade, leve para a sala y Atividade 2: Essa atividade trabalha a
da agricultura. de aula, ou peça aos estudantes que alfabetização dos estudantes. Auxilie-
y Esse também é um momento interes- levem, diferentes instrumentos utiliza- -os a completar os espaços em branco
sante para discutir a importância da dos para medir a passagem do tempo, com as letras. Se necessário, escreva os
tecnologia em nosso dia a dia. Relógios, como relógios (digitais e analógicos), nomes dos objetos na lousa, para que
ampulhetas e calendários representam cronômetros, ampulhetas e calendá- eles os reproduzam no livro.
44 QUARENTA E QUATRO
ALGUNS TIPOS DE AVES. JÁ, NA CIDADE, ALGUMAS ATIVIDADES y Atividade 4: A atividade, que
começará em casa, com o dese-
SÃO MENOS FREQUENTES DE OCORRER À NOITE, COMO nho que registra as percepções
PESSOAS CAMINHANDO NAS RUAS. dos estudantes a respeito das
atividades diurnas e noturnas em
sua casa ou na vizinhança, suge-
DIA NOITE
Desenhos do estudante.
QUARENTA E CINCO 45
:00 PM AJ_CH1_PNLD23_C03_040a053_LA.indd 45
o rato, o gato, o morcego e a coruja como y Atividade 4: Leia o enunciado da ati-6/25/21 2:05 PM
dido em três períodos: manhã, tarde e
animais ativos na cena noturna. vidade com os estudantes e ressalte noite. Em cada período, os estudantes
APOIO DIDÁTICO
y Atividade 3: Incentive os estudantes a para eles a importância de comparar deverão destacar elementos da rotina
conversar entre si, de modo de cada animais, plantas e atividades diurnas e que só aconteçam naquele momento
um que se sinta à vontade para falar e noturnas. do dia, ainda que sejam recorrentes em
contribuir para a discussão que aconte- y Se julgar conveniente, oriente os res- outros dias da semana. Por exemplo, se
ce no âmbito do grupo como um todo. ponsáveis por eles a auxiliá-los a es- o banho ocorre, em geral, uma vez por
Com base nas contribuições dadas crever uma espécie de diário de ob- dia, ele ocorre sempre em qual período:
pelos estudantes, se julgar necessário, servações. Nesse diário, que pode ser de manhã, à tarde ou à noite? Ou, ainda,
apresente-lhes exemplos complemen- registrado pelo adulto com base nas quais são os horários de refeição dos
tares que evidenciem a relação entre a observações feitas pelos estudantes, animais de estimação da família? Essas
rotina e as condições do ambiente, se- poderão ser anotadas informações que perguntas podem ser utilizadas como
jam elas naturais, sejam artificialmente os ajudarão na elaboração do desenho. disparadoras do conteúdo solicitado
criadas pelos seres humanos. Ao longo do dia, o diário pode ser divi- no enunciado.
Ilustra Cartoon/ID/BR
46 QUARENTA E SEIS
ceito de rotina para as ações caracte- formar duplas para realizar a atividade.
y A compreensão da noção de rotina pas-
APOIO DIDÁTICO
Para complementar
monticello/Shutterstock.com/ID/BR
Orientações didáticas
:09 AM AJ_CH1_PNLD23_C03_040a053_LA.indd 47 6/1/21 11:09 AM
expressões culturais, bem como as per- mento (um relógio, o Sol ou a Lua, entre
manências e as continuidades nos cos- outros) que faça referência ao período
yÉ importante promover, com os estu-
APOIO DIDÁTICO
dantes, reflexões sobre o tempo, sua tumes familiares ao longo do tempo e do dia em que ocorre sua atividade fa-
passagem, a forma como organizamos as possíveis relações culturais entre as vorita em família.
nossa vida e como podemos perceber diferentes comunidades.
y Se julgar conveniente, complemente
isso de acordo com nossa rotina, por a proposta da atividade 2 integrando
Roteiro de aula
exemplo. conhecimentos da área de Ciências, ao
y O trabalho proposto com esse tema y Atividade 1: Oriente as duplas a perma- promover um diálogo sobre as ativida-
promove o aprofundamento de ques- necer próximas para dar continuidade
à atividade da página anterior. Após a des que realizamos ao longo do dia em
tões relacionadas à marcação do tem- que a luz do sol é importante e os mo-
po no nível diário, com a apresentação leitura da rotina, na ordem em que as
atividades acontecem, os estudantes mentos em que ela não é necessária.
dos períodos do dia, divididos em ma-
nhã, tarde e noite. A definição exata da deverão identificar os períodos corres- y Atividade 3: Os estudantes vão identifi-
duração de cada um desses períodos pondentes. É possível anotar na lousa car o relógio como marcador de tempo.
varia conforme os costumes da comu- as sugestões das duplas. Auxilie-os, se necessário, na atividade
nidade. Por isso, eles serão apresenta- y Atividade 2: Solicite aos estudantes de escrita e de identificação das sílabas
dos de modo a contemplar as múltiplas que incluam no desenho algum ele- da palavra relógio.
QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA
SÁBADO DOMINGO
as legendas serão a base para que os licite aos estudantes que levem uma
as noções de semana e de meses do
estudantes identifiquem os dias da se- foto do momento escolhido, caso a fa-
ano mobilizam contextos variados tem-
mana. Verifique se eles respondem às mília disponha desse tipo de registro.
poral e espacialmente, a fim de valori-
questões corretamente. Antes de reali- Outra possibilidade é a escolha de um
zar a diversidade cultural. zar essa atividade, leia com a turma o momento semanal de lazer na esco-
nome dos dias da semana registrados la, que pode ser registrado com uma
Roteiro de aula
nas legendas das ilustrações. fotografia digital e/ou impressa, caso
y Peça aos estudantes que descrevam as y Atividade 3: Os estudantes são convi- essa estratégia seja adequada ao con-
atividades representadas nas ilustrações, dados a representar um momento de texto da escola.
que abordam a rotina semanal da perso- sua rotina semanal, com foco nas ati- y Existem diversas canções que abordam
nagem Helena e de sua família. Auxilie-os vidades de lazer. Se julgar pertinente, hábitos e atividades da rotina dos estu-
na identificação dos nomes dos dias da promova uma roda de conversa para dantes. O uso de composições musicais
semana, diferenciando-os em dias úteis e que compartilhem entre si os momen- na aula pode torná-la mais lúdica e au-
de fim de semana. tos registrados. xiliar na aprendizagem dos estudantes.
Vanessa Alexandre/ID/BR
referência.
As noções de espaço
O conhecimento acerca do espa-
ço e a tomada de consciência dos
sujeitos em relação a ele têm seu
início no nascimento e nas rotinas
que envolvem a vida dos bebês,
verde azul por meio das suas experiências.
As atividades diárias da primeira
infância dão início à aprendizagem
humana em relação ao espaço.
verde azul Nessa sua obra, Rosângela Doin
de Almeida e Elza Passini deixam
1 COMPLETE AS FRASES COM UMA DAS PALAVRAS DOS clara a importância da conscienti-
QUADROS: zação a respeito do espaço vivido e
do papel que o esquema corporal
e a lateralidade têm nesse proces-
DIREITA ESQUERDA
so. De acordo com essas autoras,
os esquemas corporais são a base
A ARQUIBANCADA ESTÁ À esquerda DE HELENA. cognitiva sobre a qual a exploração
do espaço ocorrerá. Esses esquemas
A PORTA ESTÁ À direita DA MENINA. dependem das funções motoras e
da percepção do espaço imediato.
2 PINTE DE VERDE A MÃO E O PÉ ESQUERDO DE HELENA. Como afirmam:
[…] a consciência do próprio cor-
3 PINTE DE AZUL A MÃO E O PÉ DIREITO DELA.
po, de seus movimentos e postura
4 CIRCULE O QUADRO EM QUE ESTÁ ESCRITA A MÃO QUE desenvolve-se lentamente na crian-
ça. Ela se constrói paulatinamente
VOCÊ USA PARA ESCREVER E DESENHAR. a partir do nascimento até atingir
Resposta pessoal.
a adolescência, quando ocorre a
MÃO ESQUERDA MÃO DIREITA elaboração completa do esquema
corporal. Este desenvolve-se em
função do amadurecimento do sis-
tema nervoso, da relação eu-mundo
QUARENTA E NOVE 49 e da representação que a criança faz
de si mesma e do mundo em relação
a ela.
Orientação didática
AJ_CH1_PNLD23_C03_040a053_LA.indd 49
situados a partir do ponto de vista 6/1/21
do 11:09 AM
O domínio do espaço próximo
estudante.
y Nessa seção, tem início o trabalho com
APOIO DIDÁTICO
Vanessa Alexandre/ID/BR
to no capítulo 1, pode ser reto-
mado e auxiliará os estudantes
na identificação dos eventos
que ocorrem ao longo do ciclo
anual. Para isso, deverão identifi-
car a ordem e os nomes dos me-
ses do ano, bem como seu nome
e os nomes dos colegas e o do
professor. Se julgar conveniente,
construa um calendário coletivo
de aniversários que fique visível
na sala de aula ao longo do ano e
disponível para que os estudan-
tes o consultem. Se já houver um
calendário com os aniversários
na sala de aula, retome-o.
50 CINQUENTA
ções de tempo, nesse tema a proposta dos ao longo da leitura do texto e escla- y Atividade 2: Questione os estudantes
é trabalhar com a passagem do tempo reça as dúvidas que surgirem. sobre os feriados que eles conhecem.
a partir de uma periodicidade de meses y Pergunte aos estudantes como o calen- Registre, na lousa, os feriados levanta-
e, por conseguinte, de anos. dário da ilustração está organizado – se dos coletivamente pelos estudantes e,
com um dia, uma semana, um mês ou um se necessário, provoque-os a recordar
y Para a apreensão da noção de meses, o
ano por página. Pergunte-lhes qual é o aqueles feriados que podem ter sido
trabalho com calendários é essencial e
permite o desenvolvimento de compe- ano mostrado no calendário da ilustração. esquecidos.
tências analíticas. Mostre-lhes em qual sentido deve-se ler a y Sugira aos estudantes que, ao copiar
sequência dos meses e, em cada mês, da lousa os feriados, aproveitem para
Roteiro de aula a sequência dos dias. registrar também a data do próprio ani-
y Inicie o estudo desse tema perguntan- y Atividade 1: Peça aos estudantes que versário.
do aos estudantes o que é calendário leiam em voz alta o nome dos meses na y Para o trabalho com feriados, cabe dis-
e para que ele serve. Verifique se as sequência correta. Pergunte-lhes, tam- cutir a diferença entre os feriados cívi-
respostas deles estão de acordo com o bém, em que dia começa cada um dos cos e os religiosos.
Orientação didática
AJ_CH1_PNLD23_C03_040a053_LA.indd 52
simultaneidade de ações, questione-os y Atividade 3: Observe se os estudantes 6/1/21 11:09 AM AJ_C
sobre o que geralmente eles estão fa- conseguem perceber como as varia-
y Nessa seção, é importante fazer a veri-
APOIO DIDÁTICO
ficação da aprendizagem de objetos de zendo enquanto acontece a atividade ções de temperatura e umidade podem
conhecimento trabalhados ao longo do que eles representaram nos desenhos. influenciar os hábitos e as atividades
capítulo. Aproveite, assim, para resga- y Atividade 2: O reconhecimento de in- cotidianas. Para tanto, observe como o
tar e sistematizar os conceitos relacio- formações em fontes variadas é uma frio é representado em seus desenhos
nados à temporalidade ao longo do dia importante habilidade para a atitude e se as personagens representadas
(manhã, tarde e noite), que podem ser historiadora. Por isso, para auxiliar os apresentam elementos que evidenciem
orientados e variar segundo condições estudantes a relacionar cada imagem a percepção do frio, como a utilização
naturais (ritmo da natureza, temperatu- a um período do dia, peça-lhes que de peças de roupas mais grossas, por
ra, por exemplo) e artificiais (possibili- indiquem elementos das imagens que exemplo.
dade de usar energia elétrica). os levaram a chegar às conclusões y Atividade 4: Leia a tira com os estudan-
apresentadas. Por fim, leia as legen- tes e, se considerar adequado, ressalte
Roteiro de aula das, já que os títulos das obras são o tom cômico da atitude de Calvin. Mas,
y Atividade 1: Como o objetivo da ativi- importantes pistas para a resolução em seguida, solicite a eles que reflitam
dade é que os estudantes percebam a da atividade. sobre como essa atitude pode prejudi-
CINQUENTA E TRÊS 53
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 3
Sugestões para a avaliação formativa
1. Nesse capítulo, propuseram-se atividades e discussões voltadas aos objetos de conhecimento que orientam a compreen-
são do modo de vida das crianças, de suas famílias e as condições de vida entrelaçadas pela noção de rotina.
2. Por meio da comparação entre as atividades do próprio cotidiano e as do cotidiano dos seus colegas, os estudantes pu-
deram compreender como algumas coisas se repetem, enquanto outras se diferenciam na forma e nos horários.
3. Embora a aprendizagem se dê de forma processual, é importante reservar um momento para consolidar e avaliar os objetos de
conhecimento abordados no capítulo. Isso poderá ser realizado por meio das atividades propostas na seção Aprender sempre.
4. Na atividade 1, os estudantes são mobilizados a reconhecer que os costumes cristalizados na rotina podem variar de família
para família, segundo os dias da semana e os períodos do dia (manhã, tarde e noite). Nesse sentido, a percepção sobre a
relação entre os ritmos naturais e as atividades desempenhadas pelos membros da família pode propiciar a avaliação das
habilidades EF01GE05 e EF01GE07.
5. Além disso, os costumes podem variar, inclusive, no próprio âmbito familiar, pois enquanto o estudante está na escola, os
demais membros da família estão realizando outras atividades, que dependem, fundamentalmente, dos papeis e das fun-
ções desempenhados por cada um deles na família, permitindo assim a avaliação do desenvolvimento do estudante em
relação à habilidade EF01HI03.
6. Na atividade 2, centrada na identificação da percepção dos estudantes em relação às características de cada período do
dia, podem-se avaliar seus desenvolvimentos em relação à habilidade EF01GE05. Para tanto, observe se eles conseguem
distinguir a presença ou ausência de luz solar nas imagens apresentadas como indicativos dos períodos do dia que foram
representados.
7. Verifique, na atividade 3, se os estudantes compreendem como os ritmos da natureza, bem como as variações de tem-
peratura e umidade influenciam nos hábitos e nas atividades realizados cotidianamente. A percepção de que algumas
atividades são mais comuns em dias frios do que em dias quentes pode indicar a mobilização das habilidades EF01GE10
e EF01GE11.
8. Em relação à importância da rotina, a atividade 4, que propõe a análise da tira de Calvin, apresenta muito potencial avalia-
tivo e, até mesmo, formativo, especialmente no que se refere às habilidades EF01GE05 e EF01HI03. Essa tira pode levar os
estudantes a perceber os problemas oriundos do fato de não se orientar por regras e normas que estruturam a rotina e de
como isso pode impactar as relações familiares.
9. Solicitar aos estudantes que se expressem sobre a importância da rotina permite avaliar como os aspectos associados às
competências socioemocionais foram assimilados. Nesse ponto, é importante inferir se a noção de rotina está consolidada
como um elemento estruturante fundamental do cotidiano.
Atividade de remediação
• Atividade 1: Caso identifique defasagens na consolidação das habilidades EF01GE05 e EF01HI03, proponha uma atividade
de observação e registro da rotina familiar. Se julgar conveniente, considerando o contexto familiar dos estudantes, peça-lhes
que observem a rotina da casa de sexta-feira até segunda-feira. Oriente os responsáveis por eles acerca do objetivo da ati-
vidade, explicando-lhes que a proposta visa à sistematização do conceito de rotina associado aos diferentes ritmos naturais
(dia e noite) e às escalas temporais (dias da semana e final de semana), bem como a apreensão das responsabilidades e dos
papéis assumidos pelos membros da família segundo a percepção do estudante.
• Ao longo da observação dos estudantes, que será realizada entre a sexta-feira e a segunda-feira (para que eles compreen-
dam hábitos provavelmente diversos), os responsáveis poderão auxiliá-los no preenchimento do seguinte quadro:
( ) SEXTA-FEIRA
( ) MANHÃ (deixar o campo em
( ) SÁBADO (deixar o campo em branco
( ) TARDE branco para que o
( ) DOMINGO para que o estudante escreva)
( ) NOITE estudante escreva)
( ) SEGUNDA-FEIRA
• Para que a atividade motive os estudantes, eles podem relatar duas atividades por dia. Após o registro das atividades no
quadro, os estudantes podem compartilhar suas observações com os colegas em uma roda de conversa conduzida pelo
professor.
Objetivos pedagógicos
1. Apresentar a noção de moradia em sua forma polissêmica, 4. Qualificar o que define as condições mínimas para que
orientando a aprendizagem dos estudantes com base na uma moradia seja considerada digna, as quais são an-
construção conceitual ao longo das atividades. coradas na ótica do direito social, reconhecendo que a
moradia digna deve ser um direito garantido a todos os
2. Apresentar diferentes modelos de moradia, a fim de pro- cidadãos.
mover competências associadas à empatia e à compreen-
5. Caracterizar a função da disposição interna dos cômodos
são respeitosa das diferentes condições de vida do outro.
e esclarecer que alguns tipos de moradia não têm essas
3. Orientar os estudantes sobre o reconhecimento da intrín- delimitações.
seca relação entre os meios técnicos e os materiais para 6. Promover o reconhecimento das funções e dos papéis
a construção das moradias e o contexto sociocultural e atribuídos às pessoas quanto à organização e à higiene
econômico no qual estão inseridos. dos espaços de convívio, especialmente a casa e a escola.
SABER
SER
Consciência social
y Atividade 4: A proposta de
questionar os estudantes a res-
peito do que consideram ser
uma moradia digna favorece
a mobilização da competência
que tangencia a consciência
social, ao promover uma refle-
xão sobre a importância da ga-
rantia de moradia digna para
todos os indivíduos.
54
teção à maternidade e à infância, a as- tre outras. Converse com eles sobre o
y Em continuidade à promoção de ob-
APOIO DIDÁTICO
jetos de conhecimento voltados à per- sistência aos desamparados, na forma significado das palavras citadas, apon-
desta Constituição.” tando possíveis diferenças entre elas.
cepção do sujeito e do seu lugar no
mundo, este capítulo apresenta a dis- y Como direito social, o direito à mora- y Leia em voz alta o texto didático que
cussão a respeito do lugar de moradia. dia deve ser garantido pelo governo, abre o capítulo e peça aos estudantes
em níveis federal, estadual e munici- que a acompanhem.
y Apesar da diversidade que caracteri-
pal. Por isso, é importante informar
za os lugares de moradia, é importante aos estudantes a necessidade de ga- y Incentive-os a se expressar livremente
abordar com os estudantes a ideia de sobre o tema moradia, a fim de rea-
rantir condições mínimas de moradia
dignidade quando se fala desse assunto. à população. lizar uma sondagem que norteará a
y O direito à moradia está preconizado discussão dos temas propostos neste
na Constituição Federal, no capítulo Roteiro de aula capítulo.
referente aos direitos sociais, Art. 6º. y Antes de iniciar as atividades da aber- y Leia, uma a uma, as perguntas que
Segundo o texto da lei, “São direitos tura do capítulo, pergunte aos estudan- abrem o capítulo e reserve, em cada
sociais a educação, a saúde, a alimen- tes como pode ser chamado o lugar uma delas, um momento para a expres-
tação, o trabalho, a moradia, o lazer, a onde as pessoas moram. Eles podem são dos estudantes.
PÍTULO
ONDE EU
44
CA
MORO
TODOS NÓS PRECISAMOS
DE UM LUGAR PARA MORAR. AS
MORADIAS SÃO IMPORTANTES
PORQUE PROTEGEM AS
PESSOAS DO FRIO, DA CHUVA E
DO SOL FORTE, POR EXEMPLO.
NA MORADIA, PODEMOS
DESCANSAR, FAZER REFEIÇÕES,
TOMAR BANHO, CONVIVER COM
NOSSOS FAMILIARES E AMIGOS.
DIGNA?
Resposta pessoal.
CINQUENTA E CINCO 55
27 PM
y Atividade 1: A moradia pode ser com-
AJ_CH1_PNLD23_C04_054a067_LA.indd 55
y Atividade 3: Para estimular a reflexão6/1/21 1:27 PM
de vida, às situações de convívio e à
preendida como um lugar de convi- proposta nessa atividade, é possível própria noção de temporalidade.
APOIO DIDÁTICO
vência familiar. Nesse sentido, se julgar resgatar os temas norteadores dos ca- y Atividade 4: O trabalho com a noção
conveniente, provoque os estudantes a pítulos precedentes: nome, família e ro- de moradia digna pode acontecer, por
refletir sobre a relação entre os senti- tina. No âmbito da casa, o nome pode exemplo, com questionamentos volta-
mentos que têm em relação à família e ser substituído por apelidos afetuosos dos à segurança da habitação, às ga-
à moradia. Estimule-os para que con- que talvez não sejam utilizados fora rantias de proteção que ela oferece em
cluam a respeito desse paralelo. dali. O lugar de moradia pode ser, por relação às condições climáticas, como
y Atividade 2: Ter um lugar para morar exemplo, uma forma de definir quem é frio e chuva, ou condições atreladas
implica refletir sobre necessidades parente e quem não é parente. Por fim, à qualidade de vida e ao bem-estar,
materiais (abrigar-se da chuva ou do grande parte da organização da rotina como as características que eviden-
frio, por exemplo), mas também so- de uma criança acontece na moradia ciam, ou não, o saneamento básico.
bre necessidades simbólicas (a casa (acordar, tomar banho, alimentar-se,
é o primeiro lugar de convivência de brincar, estudar), portanto, relacionar
uma criança e, por isso, transmite sen- esse cotidiano com as características do
timentos como conforto, segurança, espaço permite o desenvolvimento de
bem-estar). habilidades associadas à condição
Vanessa Alexandre/ID/BR
Descrever e com-
parar diferentes tipos de mo-
radia ou objetos de uso co-
tidiano (brinquedos, roupas,
mobiliários), considerando técni-
cas e materiais utilizados em sua
produção.
» (EF01HI04) Identificar as diferen-
ças entre os variados ambientes
em que vive (doméstico, escolar
e da comunidade), reconhecendo
as especificidades dos hábitos e
das regras que os regem.
Lar
O lar é algo que de repente se
separa. (Juliana Escobar, 10 anos)
Calor de onde vem toda a família.
(Carlos Gómez, 12 anos)
É como ter minha vida lá dentro
e estou com minha família. (Pauli- 1 VOCÊ RECONHECE OS ESPAÇOS REPRESENTADOS NA
na Uribe, 10 anos)
IMAGEM DESSA CASA? ESCREVA QUAIS SÃO ELES.
É onde se morre. (César Andrés
Miranda, 6 anos) Resposta pessoal. Espera-se que os alunos mencionem cozinha, sala, quartos,
A casa dos seres vivos, onde se
escondem e vivem muito bem. banheiros, varanda e quintal.
(Flávio A. Rastrepo, 10 anos)
Uma pessoa que vive nisso. (Ye-
2 QUAIS ATIVIDADES VOCÊ COSTUMA REALIZAR EM SUA
senia García, 7 anos) MORADIA?
Um lar é uma creche. (Zarolina Resposta pessoal.
Zuluaga, 8 anos)
É onde se fica noite e dia. 3 DO QUE VOCÊ MAIS GOSTA EM SUA MORADIA? POR QUÊ?
(Estephanie Montoya, 9 anos)
Respostas pessoais.
É um inferno. (María José
García, 8 anos)
56 CINQUENTA E SEIS
NaraNjo, Javier (org.). Lar. Em: Casa
das estrelas: o universo contado pelas
crianças. São Paulo: Editora Planeta do
Brasil, 2018. p. 76-77.
Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C04_054a067_LA.indd 56 6/1/21 1:27 PM
variam quando se compara a moradia à
escola.
y Associar a moradia a um espaço de con-
APOIO DIDÁTICO
CINQUENTA E SETE 57
y Atividade
AJ_CH1_PNLD23_C04_054a067_LA.indd 57
1: Incentive os estudantes a y Atividade 4: Converse com os estudan- 6/1/21 1:27 PM
em janelas, portas, paredes. Outras
descrever a imagem, observando a di- tes sobre as condições mínimas que de- soluções, no entanto, são de responsa-
APOIO DIDÁTICO
visão de cômodos e destacando os ob- finem uma moradia digna, abordando, bilidade do governo, como a pavimen-
jetos que compõem cada ambiente e as nessa discussão, o conceito de água tação e a manutenção de ruas, o forne-
atividades praticadas pelas pessoas ali potável, elemento fundamental para a cimento de luz elétrica.
qualidade de vida e o bem-estar.
representadas. y Enfatize para os estudantes que ter
y Atividades 2 e 3: Com o objetivo de
y Após a discussão coletiva sobre mora-
uma moradia é um direito de todos os
dia digna, oriente os estudantes para
desenvolver a habilidade EF01GE01, que desenhem as próprias percepções cidadãos e que essa moradia deve ser
converse com os estudantes sobre as a respeito da noção aprimorada coleti- digna, ou seja, ter tamanho adequado
atividades que eles realizam em suas vamente. à quantidade de pessoas que nela resi-
moradias, estimulando a troca de ex- y Atividade 5: Os estudantes devem per- dem, acesso à água potável, à rede de
periências entre eles e orientando- ceber que alguns problemas podem ser esgoto, à energia elétrica, à coleta de
-os para que respondam às demais resolvidos pelos próprios moradores, lixo, a escolas e a postos de saúde nas
questões. como a limpeza de casa e os reparos imediações, entre outros serviços.
Maila Facchini/Shutterstock.com/ID/BR
diferenças entre esses lugares.
» (EF01GE06) Descrever e com-
parar diferentes tipos de mo-
radia ou objetos de uso co-
tidiano (brinquedos, roupas,
mobiliários), considerando técni-
cas e materiais utilizados em sua
produção.
Marcos Casiano/Shutterstock.com/ID/BR
MORADIA CHAMADA DE SOBRADO, MORADIAS CONSTRUÍDAS COM
NO MUNICÍPIO DE AIMORÉS, MINAS MADEIRAS E TELHAS, NO MUNICÍPIO
GERAIS. FOTO DE 2019. DE PLANALTINA, GOIÁS.
FOTO DE 2019.
PARA E
XPLORAR
58 CINQUENTA E OITO
Orientações didáticas yA
AJ_CH1_PNLD23_C04_054a067_LA.indd 58
construção de pau a pique, apre- Roteiro de aula 6/18/21 5:12 PM
são ambientalmente mais adequadas, tico, solicite aos estudantes que descre-
relacionada à possibilidade de utiliza-
em razão dos materiais que utilizam. vam cada moradia retratada nas fotos.
ção de diferentes técnicas e materiais
Essa técnica, amplamente utilizada no
em sua construção. Além disso, dadas
passado, tem retornado à cena atual
y Explore com os estudantes as fotos
as características naturais, alguns mo- desta dupla de páginas e leia para eles
em construções planejadas com base as respectivas legendas. Chame a aten-
delos de moradia são mais apropriados no conceito de sustentabilidade, pois
às condições ambientais do que outros. ção deles para o lugar onde se encon-
não impacta tão negativamente o meio tram as moradias retratadas, relacio-
y Dessa forma, os estudantes devem ambiente. nando as características delas a esse
ser levados a compreender, aos pou-
y Você pode ampliar os exemplos co- lugar, levando-os a adquirir a noção
cos, que, dependendo do lugar e do mentando que as moradias existentes de que os materiais que o lugar ofere-
que ele oferece, da cultura e do poder nos locais onde há a ocorrência de ce (pedras, barro, palha), as condições
aquisitivo das pessoas que dele fazem neve são muito diferentes das moradias de frio, calor, muita ou pouca chuva, o
parte e também da época de constru- onde não neva, porque as construções nível de renda dos moradores, entre ou-
ção, as moradias vão apresentar dife- devem suportar a umidade e o frio, ofe- tros aspectos, influenciam a construção
rentes características. recendo proteção aos moradores. das moradias.
Dasayev Diogo/Shutterstock.com/ID/BR
Leo Caldas/Pulsar Imagens
as próprias moradias.
60 SESSENTA
y Nem sempre as moradias são divididas y Inicie o trabalho desse tema perguntan- do uma noção de temporalidade que
APOIO DIDÁTICO
em cômodos; por isso, esse tema deve do aos estudantes o que é um cômodo divide o dia e a noite. Como essa no-
ser tratado com sensibilidade, de acordo de uma moradia, quais são os cômodos ção já foi desenvolvida no capítulo re-
com a realidade escolar. Por outro lado, que eles conhecem e quais são as ativi- ferente à rotina, aproveite para resgatar
é comum que as habitações ocidentais dades realizadas em cada um. o conceito e reforçar a aprendizagem.
contemporâneas sejam assim divididas. y Atividade 1: Peça aos estudantes que Depois de realizar o item b, organize os
y Há algumas razões que justificam a divi- identifiquem os cômodos representa- estudantes em duplas para que compa-
são das habitações em cômodos; entre dos nas ilustrações. Depois, leia com rem os desenhos.
elas, é possível destacar a preservação eles a descrição de cada cômodo. Por
da privacidade e a constituição de regras fim, oriente-os a ligar as ilustrações dos y Estimule a turma a reconhecer os espa-
cômodos aos textos correspondentes. ços de suas moradias e os lugares onde
de conduta que associam determinados
espaços a um conjunto específico de Se julgar apropriado às habilidades lei- passam mais tempo com a família.
comportamentos e de regras de condu- toras dos estudantes, peça a alguns de- Aproveite a oportunidade para pergun-
ta (por exemplo, assim como o banheiro les que leiam as legendas para a turma. tar quais são os cômodos de que mais
não é destinado às refeições, a cozinha y Atividade 2: Nessa atividade, os estu- gostam e os de que menos gostam e
não é destinada à higiene pessoal). dantes farão desenhos dos cômodos peça-lhes que justifiquem os motivos.
Desenho do estudante.
Desenho do estudante.
SESSENTA E UM 61
APOIO DIDÁTICO
Orientações didáticas yÉ
AJ_CH1_PNLD23_C04_054a067_LA.indd 62
importante promover a valorização y Atividade 1: Organize os estudantes em 6/1/21 1:27 PM
parte das tradições culturais de diver- riências culturais e apresentar aos es- que deve contar com sua mediação
sos grupos sociais, inclusive as varia- tudantes algumas formas diferentes de para promover os espaços de fala e de
organização social. escuta em cada grupo. É importante
ções observadas entre os indígenas
permitem compreender que elas não Roteiro de aula que todos possam se expressar.
são homogêneas.
y Peça aos estudantes que observem as y Atividade 2: Após a realização da
y Como o termo indígena aparece em pesquisa, em casa, converse com os
fotos das moradias dos Yanomami e dos
destaque nesse tema, pode ser explo- Kalapalo, e faça algumas perguntas: “O estudantes sobre a organização do
rado com maior profundidade. Esse que está representado nessas fotos?”; espaço interno da casa dos Yanoma-
é um momento oportuno para expli- “Quem são as pessoas que habitam mi e sobre o significado de uma casa
car aos estudantes que muitas vezes essas moradias?”; “As moradias são pa- comunal, aproveitando para reforçar a
nos referimos aos povos indígenas de recidas ou são diferentes das moradias ideia da diversidade de tradições dos
modo genérico. Apesar de existirem estudadas nas páginas anteriores? Por povos indígenas. Se possível, localize
semelhanças entre os diversos povos quê?”. É importante que os estudantes no mapa do Brasil os estados onde
indígenas, cada um deles tem tradições possam se expressar livremente, mes- vivem os Yanomami (AM e RR) e os
culturais próprias e únicas. mo que se distanciem do tema central. Kalapalo (MT).
Vanessa Alexandre/ID/BR
paço, o professor deve exercer um
trabalho no sentido da estrutura-
ção do espaço, pois a criança tem
uma visão sincrética do mundo.
Para ela os objetos e o espaço que
eles ocupam são indissociáveis. A
posição de cada objeto é dada em
função do todo no qual ele se inse-
re. E a criança pode perceber esse
todo e não cada parte distintamen-
te. Por esse motivo para crianças
pequenas (até aproximadamente
6 anos), a localização e o desloca-
mento de elementos são definidos
a partir de referenciais dela, quer
dizer, da sua própria posição.
Essa percepção do espaço difi-
1 AGORA, COMPLETE AS FRASES COM AS PALAVRAS EM CIMA culta a distinção de categorias de
OU EMBAIXO. localização espacial (como perto de,
abaixo, no limite de, etc.), tanto para
em cima situar-se como para situar os ele-
A. O COMPUTADOR ESTÁ DA
mentos de forma objetiva. Cabe ao
ESCRIVANINHA. professor ajudar o aluno a estabele-
cer e aclarar essas categorias para
B. A BOLA ESTÁ embaixo DA CAMA. chegar a estruturas de organização
espacial […].
C. OS PATINS ESTÃO embaixo DA ESTANTE. alMeida, Rosângela Doin de; PassiNi,
Elza Yasuko. Evolução da noção de
espaço. In: O espaço geográfico: ensino
e representação. 15. ed. 5. reimp. São
Paulo: Contexto, 2011. p. 27.
SESSENTA E TRÊS 63
Orientação didática
AJ_CH1_PNLD23_C04_054a067_LA.indd 63
y Atividade 1: Com base na imagem 6/1/21 1:27 PM
sibilita explorar o uso de referenciais es- que completem as lacunas com uma
paciais. Contribui, ainda, para o desen- das opções indicadas. De acordo com
volvimento de habilidades associadas o perfil dos estudantes, julgue se é
à literacia. Se julgar conveniente, deixe possível que eles realizem o comando
que os estudantes escrevam, sem au- da atividade de forma mais autônoma.
xílio, as palavras que preenchem as la- Dessa forma, ainda que a leitura das
cunas da atividade, assim, será possível frases possa ocorrer em voz alta, re-
avaliar a autonomia adquirida ao longo serve um momento para que os estu-
do processo de alfabetização. dantes escrevam sozinhos.
y Se considerar interessante, reproduza o
Roteiro de aula mesmo tipo de atividade com os obje-
y Leia para os estudantes o texto didático tos presentes na sala de aula. O impor-
e peça a eles que descrevam a imagem tante, nesse caso, é orientar os estu-
utilizando referenciais espaciais (em cima, dantes para que utilizem os referenciais
embaixo, ao lado, longe de, perto de). espaciais.
Bibi Aquino/ID/BR
É IMPORTANTE LAVE SEMPRE AS MÃOS
GUARDAR E ESCOVE OS DENTES
OS BRINQUEDOS APÓS AS REFEIÇÕES E
DEPOIS ANTES DE DORMIR.
DE BRINCAR.
para explorar os benefícios dos hábi- y Ao tratar dos microrganismos, fale y Atividade 1: Aproveite para ressaltar a
tos de higiene pessoal e aqueles asso- um pouco sobre as bactérias e escla- importância do cuidado regular com
ciados à organização e à limpeza da reça que existem muitos outros seres a higiene e com a manutenção da saú-
sala de aula. microscópicos, como alguns fungos e de do corpo.
y Aproveite a discussão para fomentar a protozoários. y Se julgar conveniente, ao finalizar o tra-
criação coletiva de regras que facilitem balho com o conteúdo desse tema, pro-
a manutenção da organização e da lim- Roteiro de aula ponha à turma a elaboração de uma lista
peza dos espaços comuns da escola. O y Pergunte aos estudantes por que é bom coletiva dos principais hábitos de higiene
envolvimento dos estudantes no levan- tomar banho todos os dias, escovar os que devemos manter. Os itens podem ser
tamento das necessidades e na elabo- dentes, jogar o lixo no cesto, etc. É fun- registrados na lousa à medida que forem
ração de regras de convivência tendem damental que eles reconheçam a impor- mencionados pelos estudantes.
Para complementar
COMPONENTES ESSENCIAIS
João Picoli/ID/BR
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Compreensão de textos.
» Consciência fonológica e fonêmica.
» Produção de escrita.
66 SESSENTA E SEIS
um importante objeto de conhecimen- lhada do texto de Ruth Rocha e peça esse tipo de moradia, pois há pessoas
to abordado no capítulo. Por isso, é fun- aos estudantes que identifiquem os em situação de rua, morando embaixo
damental enfatizá-lo nessa seção. nomes das pessoas citadas nele. Se ne- de pontes, principalmente nas grandes
cessário, peça a eles que contornem os cidades. Nessa situação, as pessoas
y É possível utilizar as atividades sugeri-
não têm conforto nem proteção.
das na seção para evidenciar que uma nomes com cores diferentes. Em segui-
moradia digna é, em parte, responsa- da, releia o texto e conduza a realização y Atividade 3: Solicite aos estudantes
bilidade dos coabitantes dela, por isso, da atividade. Esse procedimento pode que narrem os acontecimentos de cada
ainda que a maior responsabilidade em auxiliar os estudantes a identificar a quadrinho, produzindo uma narrati-
relação à limpeza e à organização recaia característica de cada moradia descri- va oral. Conduza a realização da ativi-
sobre os adultos, as crianças podem ser ta associando-a ao nome do morador, dade, auxiliando-os na interpretação
estimuladas a reconhecer a importân- além de facilitar a escrita dos nomes dos quadrinhos. Ao pedir a vassoura
cia da sua participação nas atividades nos espaços apropriados. à mãe, Cascão a fez pensar que ele ia
diárias, especialmente no que tange ao y Atividade 2: Espera-se que os estudan- ajudá-la a varrer a casa, porém ele que-
cuidado com seus objetos, brinquedos tes respondam que, para acolher e pro- ria utilizar o objeto como brinquedo.
e materiais escolares. teger as pessoas, as moradias precisam Converse com os estudantes sobre a
SABER Habilidades de
SER
relacionamento
y Atividade 3d: A propos-
ta favorece a mobilização da
competência voltada ao rela-
cionamento, ao problematizar
a parcela de responsabilidade
das crianças para a manuten-
ção da ordem e da limpeza dos
B. A mãe do espaços onde convivem, espe-
Cascão pensou cialmente a casa e a escola.
que ele iria
ajudá-la na
limpeza da
casa e que
ele também
iria cuidar da QUADRINHO DO CARTUNISTA MAURICIO DE SOUSA.
higiene pessoal “CASCÃO – A VASSOURA”, 2007, PUBLICADA NA REVISTA
e tomar banho. CASCÃO Nº 441, EDITORA GLOBO.
SESSENTA E SETE 67
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 4
Sugestões para a avaliação Atividade de remediação
formativa • Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens relaciona-
das às habilidades EF01GE06 e EF01GE09, peça aos estu-
1. Nesse capítulo, intitulado “Onde eu moro”, o tema central dantes que observem no trajeto entre a casa deles e a escola
é a moradia, em seu sentido polissêmico: lar, espaço de duas moradias que sejam significativamente diferentes entre
privacidade, garantia de conforto, lugar de convivência. si (um prédio e uma casa térrea, por exemplo, ou uma casa
Propõe-se que, ao longo das atividades, os estudantes de alvenaria e uma casa de madeira, ou, ainda, uma casa com
sejam estimulados a conceber o conceito de moradia em modelo mais recente e outra com modelo mais antigo). Após
suas várias interpretações. a identificação das diferentes moradias nesse trajeto, oriente
2. No momento destinado à sistematização dos objetos de os estudantes a desenhar cada uma das moradias, lado a
conhecimento abordados ao longo do capítulo, especial- lado, como no quadro a seguir:
mente nas atividades propostas na seção Aprender sem-
pre, é importante avaliar se os estudantes compreende-
ram a diversidade nas formas de moradia.
3. A diversidade nas formas de moradia, conforme retomado
na atividade 1, é explicada por fatores como característi-
cas naturais (neve, frio, calor), escolhas relativas às técni-
cas e aos materiais utilizados na construção e condições
de produção. Em vista disso, é importante que os estudan-
tes sejam capazes de identificar e explicar as diferenças
entre as moradias, mobilizando a habilidade EF01GE06.
4. Além disso, a identificação de moradias, a partir de ca-
racterísticas e de referenciais descritos no texto de apoio,
mobiliza aspectos tanto da habilidade EF01GE08 quanto
da EF01GE09.
5. Na atividade 2, chama-se a atenção para o fato de que
nem sempre o lugar de moradia oferece condições favo-
ráveis ao bem-estar e à qualidade de vida de seus mora-
dores, embora esse seja um direito de todos os cidadãos.
6. Na atividade 3, é importante que os estudantes sejam
capazes de reconhecer que não apenas os adultos são MORADIA 1 MORADIA 2
responsáveis pela manutenção dos diversos espaços nos
quais convive, cabendo também às crianças assumirem Depois de finalizados os desenhos, os estudantes devem
algumas funções importantes em relação ao descarte analisar, com o auxílio do professor, os seguintes pontos:
correto do lixo, ao cuidado com seus brinquedos e seu “Quais as principais diferenças entre as moradias?”, “Quais
material escolar. Dessa forma, mobiliza-se aspectos das hábitos mudam de uma moradia para a outra?” (Por exem-
habilidades EF01GE04 e EF01HI03. plo, é uma casa com escadas ou com elevador, com quintal
7. Se julgar conveniente para consolidar os conhecimentos ou sem quintal?) Você acha que as regras para a convivên-
desenvolvidos ao longo do capítulo, retome a noção de cia mudam de uma moradia para a outra? (Por exemplo,
cômodos como divisões da casa, que se configuram em pessoas que moram em uma casa dentro de um condomí-
espaços de convivência com regras específicas, estabele- nio devem obedecer a regras específicas daquele condo-
cidas de acordo com o fator cultural. A história em quadri- mínio? Ou, ainda, casas muito grandes ou muito pequenas
nhos da seção Aprender sempre é uma ferramenta impor- implicam regras e normas diferentes quanto à organização
tante para avaliar esse ponto. Relembre aos estudantes, se e à higiene). Nesse momento, as diferenças destacadas
nenhum deles comentar espontaneamente, que algumas pelos estudantes podem ser registradas na lousa. Ao com-
moradias, também por questões culturais e, inclusive, por partilhar as análises com a turma, os estudantes vão notar
condições sociais, não apresentam as divisões de cômo- o quão diversas são as casas observadas, pois, ainda que
dos. Embora esse não seja um aspecto avaliado na seção, os modelos de moradia sejam semelhantes, é importan-
pode motivá-los, contribuindo, assim, para o desenvolvi- te incentivar os estudantes a reconhecer diferenças ainda
mento das habilidades associadas ao exercício da empatia. não destacadas pelos colegas.
Objetivos pedagógicos
1. Caracterizar a noção de vizinhança como uma extensão 4. Relacionar as características da vizinhança aos materiais e
do lugar de moradia, marcada por laços de confiança, às técnicas empregados nas construções das respectivas
ajuda e sociabilidade. moradias.
5. Favorecer o reconhecimento da importância das pessoas
2. Contextualizar o fato de que as paisagens que definem a envolvidas no processo de construção das moradias,
vizinhança se alteram ao longo do tempo, e‑m virtude dos sejam os profissionais que atuam no setor, sejam os vo‑
aspectos culturais e das condições naturais. luntários que participam de mutirões e outras formas de
ajuda coletiva.
3. Fomentar, entre os estudantes, estratégias de observação
6. Promover o desenvolvimento de habilidades que permi‑
e investigação do lugar de moradia, no âmbito das rela‑ tam aos estudantes relacionar as alterações na vizinhança
ções de vizinhança, que contemplem a diversidade que e no vestuário em meio às condições naturais diversifica‑
caracteriza o entorno da própria casa. das ao longo do ano.
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
» (EF01GE01) Descrever caracte‑
rísticas observadas de seus luga‑
res de vivência (moradia, escola
etc.) e identificar semelhanças e
diferenças entre esses lugares.
» (EF01HI04) Identificar as dife‑
renças entre os variados am‑
bientes em que vive (doméstico,
escolar e da comunidade), re‑
conhecendo as especificidades
dos hábitos e das regras que os
regem.
SABER Habilidades de
SER
relacionamento
y Atividade 3: A convivência é
uma habilidade atrelada à mo‑
bilização de diversas compe‑
tências socioemocionias, como
consciência social e tomada de
decisão responsável, mas, prin‑
cipalmente, à habilidade de re‑
lacionamento. À vista disso, se
julgar favorável, encaminhe os
estudantes para uma reflexão
sobre os acordos, as concessões
e as regras que devem existir em
ambientes nos quais convivem
diversos grupos sociais.
Galeria Jacques Ardies. Fotografia: Jacques Ardies
68
dantes sejam levados a compor mais um comparação com a realidade dos estu‑ visão. Ademais, a leitura de imagens é
nível da organização social em grupos. dantes, bem como de reconhecimento uma habilidade crucial para o desenvol‑
de diferentes realidades. vimento dos estudantes.
y Nos capítulos iniciais, os estudantes fo‑
ram convidados a se perceberem como Roteiro de aula
y Atividade 1: Após a exploração da ima‑
indivíduos no mundo; em seguida, fo‑ gem pelos estudantes, peça a eles que
ram propostas reflexões sobre sua y Leia o texto didático com os estudantes descrevam a cena retratada e os sujei‑
composição familiar e, assim, eles fo‑ ou, se julgar apropriado à realidade da tos nela presentes com o maior nível
ram gradualmente ajudados a se notar turma, peça a um estudante o leia em possível de detalhamento.
como membros de um grupo social. voz alta. Em seguida, oriente a análise y Atividade 2: Ajude os estudantes a re‑
Neste momento, amplia‑se essa per‑ da obra de Mara D. Toledo. conhecer uma convivência em aparen‑
cepção pela aprendizagem de ques‑ y Em um primeiro momento, incentive te harmonia, apesar das diferenças que
tões relativas à vizinhança. os estudantes a analisar a imagem li‑ possam existir entre as famílias e os in‑
y Esse itinerário formativo que conduz à vremente, sem introduzir as questões divíduos que as compõem.
percepção de si como sujeito no mundo sugeridas na abertura do capítulo. Essa y Motive os estudantes a falar sobre as
deve ser evidenciado aos estudantes. estratégia permite a verificação de ob‑ pessoas que moram perto deles. Ques‑
PÍTULO
OS VIZINHOS E
5
CA
A VIZINHANÇA
VOCÊ CONHECE MUITOS
LUGARES, COMO A CASA ONDE
MORA, A CASA DOS VIZINHOS,
A ESCOLA, RUAS E PRAÇAS.
NO ENTORNO DE NOSSA CASA
PODE HAVER VIZINHOS, ANIMAIS
E PLANTAS. NESSES LUGARES,
PODEMOS CONVIVER COM
MUITAS PESSOAS. OBSERVE
ESTA PINTURA.
2 A PINTURA REPRESENTA
VÁRIAS FAMÍLIAS. COMO AS
PESSOAS DAS DIFERENTES
FAMÍLIAS PARECEM ESTAR
CONVIVENDO UMAS COM AS
OUTRAS?
SESSENTA E NOVE 69
[…]
O conceito de lugar faz referência
a uma realidade de escala local ou
regional e pode estar associado a
cada indivíduo ou grupo. O lugar
pode ser entendido como a parte REPRESENTAÇÃO
do espaço geográfico efetivamente A FAMÍLIA DE FERNANDO MORA EM UM SÍTIO COM POMARES, SEM PROPORÇÃO
DE DISTÂNCIA
HORTAS E UM RIACHO PERTO DA CASA DELE.
apropriada para a vida, área onde ENTRE OS
ELEMENTOS.
se desenvolvem as atividades co-
tidianas ligadas à sobrevivência
e às diversas relações estabele-
cidas pelos homens. […] O lugar
significa muito mais do que sim-
plesmente uma localização geo-
gráfica, ele está relacionado aos
diversos tipos de experiência e en-
volvimento com o mundo.
JÚLIA E PEDRO MORAM COM O PAI EM UM SOBRADO. NA RUA
Além disso, o lugar também se ONDE ELES MORAM, HÁ OUTRAS FAMÍLIAS QUE TAMBÉM
associa ao sentimento de pertencer MORAM EM CASAS DESSE TIPO.
a determinado espaço, de identifi-
cação pessoal com uma dada área. A. PINTE DE VERMELHO OS ELEMENTOS QUE FERNANDO
Cada localidade possui caracterís- PODE VER NO ENTORNO DA CASA DELE. PINTE DE AZUL
ticas próprias que, em conjunto, OS ELEMENTOS QUE JÚLIA E PEDRO PODEM VER NO
conferem ao lugar uma identidade
própria e cada indivíduo que con- ENTORNO DA CASA DELES.
vive com o lugar, com ele se identi-
fica. Dessa forma, o lugar garante HORTA RUA RIACHO SOBRADOS POMAR
a manutenção interna da situação vermelho azul vermelho azul vermelho
de singularidade. As parcelas do B. QUAL FAMÍLIA DEVE VIVER MAIS PRÓXIMA DE SEUS
espaço geográfico com a qual cada
indivíduo se relaciona e interage VIZINHOS? A FAMÍLIA DE FERNANDO OU A FAMÍLIA
compõe o seu lugar. Cada pessoa DE JÚLIA E PEDRO? CONVERSE COM OS COLEGAS E O
terá um lugar diferente da outra, PROFESSOR. A família de Júlia e Pedro.
na medida em que ambas possuem
vida e cotidiano diferentes. O lugar
70 SETENTA
possui também íntima relação com
os aspectos culturais que marcam
cada sociedade.
Orientação didática
AJ_CH1_PNLD23_C05_068a081_LA.indd 70
para eles, após um tempo suficiente para 6/18/21 5:33 PM
Lisboa, Severina Sarah. A importância ça, sugere‑se incentivar os estudantes y Atividade 1: Peça aos estudantes que
dos conceitos da Geografia para
a identificar quem são as pessoas que analisem as duas imagens e, em segui‑
a aprendizagem de conteúdos da, que descrevam os elementos que
geográficos escolares. Revista Ponto moram perto de suas casas e sobre o
de Vista, v. 4, n. 1, p. 29‑30, 2007.
podem ser observados por Fernando na
tipo de relação que essas pessoas esta‑
Disponível em: https://periodicos.ufv. primeira imagem e os elementos que po‑
belecem entre si e o lugar onde vivem. dem ser observados por Júlia e Pedro na
br/RPV/article/view/9746/5374. Acesso
em: 17 maio 2021. segunda imagem. No item a, verifique se
Roteiro de aula
os estudantes identificam corretamente
y Oriente os estudantes a observar as duas os elementos observados nas duas situ‑
imagens e a ler as respectivas legendas. ações. No item b, avalie se os estudantes
Se julgar necessário, leia‑as em voz alta compreendem a noção de proximidade.
PARA E
XPLORAR
SETENTA E UM 71
DEPOIS
FOTO DO LARGO
SÃO FRANCISCO,
NO MUNICÍPIO
DE SÃO PAULO.
FOTO DE 2019.
permaneceram na paisagem, surgiram novos prédios. A rua foi asfaltada e tem uma
faixa de pedestres.
72 SETENTA E DOIS
SETENTA E TRÊS 73
Arquivo/ADRA Brasil
» Conhecimento alfabético.
» Produção de escrita.
74 SETENTA E QUATRO
ficar, descrever e comparar técnicas e mático que orienta a escolha dos mate‑ questões como estas: “Que materiais
materiais que envolvem a construção de riais e das técnicas utilizadas nas mo‑ foram empregados?”; “O que acharam
moradias, além de estudar as caracterís‑ radias. As escolhas não são arbitrárias. mais interessante na obra?”; “Quais pro‑
ticas desses materiais e o uso deles no y Considerando as diferentes técnicas uti‑ fissionais conheceram?”; etc.
cotidiano de diferentes comunidades. lizadas nas construções das moradias, y Atividade 1: Analise com os estudantes
y Os diferentes materiais e técnicas em‑ aproveite a oportunidade para ampliar as imagens de palafitas. Na primeira
pregados para a construção da moradia o vocabulário dos estudantes. Se julgar foto, é possível ver a técnica de cons‑
variam segundo condições de ordem conveniente, escreva as técnicas na lou‑ trução. O termo palafita é utilizado
natural e social: os ritmos da natureza sa para evidenciar os termos e facilitar para designar tanto a moradia quanto
(volume de chuvas, níveis de rios, neve, a aprendizagem deles pelos estudantes. as estacas sobre as quais as casas desse
intensidade dos ventos) e as caracterís‑ tipo se apoiam. No item a, explique aos
ticas sociais (o investimento na constru‑ Roteiro de aula estudantes, caso não estejam inseridos
ção depende da classe social e da renda y Inicie o trabalho perguntando aos estu‑ em comunidades próximas de rios, que
da família, bem como da acessibilidade à dantes se já viram ou acompanharam a as épocas de cheia ocorrem quan‑
matéria‑prima). construção de uma moradia. Deixe que do há aumento no volume de água
SETENTA E CINCO 75
76 SETENTA E SEIS
a comunidade. respondente.
y Antes de iniciar o trabalho com esse
APOIO DIDÁTICO
João Picoli/ID/BR
Cadernos de EJA, lançada em
2007 pelo Ministério da Educa‑
ção, com apoio da Secretaria de
Educação Continuada, Alfabeti‑
zação e Diversidade, são abor‑
dados os principais equipamen‑
tos de proteção individual (EPI)
e outros elementos que zelam
pela segurança e pela saúde no
trabalho. O material fornece in‑
A B C D E F G formações sobre os equipamen‑
tos que garantem o bem‑estar
no trabalho e o resguardo da
F PREPARAM A MASSA, ASSENTAM OS TIJOLOS E saúde dos trabalhadores.
ERGUEM AS PAREDES.
SETENTA E SETE 77
AJ_CH1_PNLD23_C05_068a081_LA.indd 77
até a conclusão; entre muitos outros Procure trabalhar a realidade dos 6/18/21
es‑ 5:35 PM
78 SETENTA E OITO
estudantes se eles conhecem algum y Atividade 2: Espera‑se que os estudan‑ lia. Deixe que se expressem livremente,
grupo social constituído como família tes respondam que os Yanomami vivem valorizando o respeito à opinião dos
que seja diferente dos grupos com os em grandes casas comunais, que aco‑ colegas. Intervenha em caso de repro‑
quais eles convivem mais regularmente. modam muitas pessoas de diferentes dução de estereótipos, essencialização
Em caso afirmativo, peça‑lhes que des‑ ou outras formas de discriminação em
famílias.
crevam esses grupos e suas práticas. relação aos povos indígenas. Se for o
Depois, leia com eles o texto sobre as
y Atividades 3 e 4: Motive os estudan‑ caso, reforce a importância da diversi‑
tes a analisar as imagens e a identificar dade cultural para a sociedade.
famílias dos Yanomami, explicando as
os materiais utilizados e as atividades
características que marcam esse grupo.
realizadas. O desenvolvimento de ha‑
y Se julgar conveniente, leia para os es‑
tudantes o texto reproduzido na lateral
Roteiro de aula bilidades associadas à leitura e à com‑ desta dupla de páginas. Ele apresenta
preensão de imagens e ilustrações é
y Atividade 1: Espera‑se que os estudan‑ essencial para a aprendizagem.
mais informações sobre os grupos lo‑
tes respondam que as moradias dos in‑ cais yanomamis. Após a leitura, se jul‑
dígenas Yanomami são construídas em y Atividade 5: Incentive os estudantes a gar pertinente, você pode fazer algu‑
formato circular e abertas para a área estabelecer as diferenças e as seme‑ mas perguntas sobre o texto.
SETENTA E NOVE 79
HABILIDADES AVALIADAS NA
SEÇÃO APRENDER SEMPRE
Dirceu Portugal/Fotoarena
» (EF01GE01) Descrever caracte‑ 1 OBSERVE AS MORADIAS
rísticas observadas de seus luga‑ EM CONSTRUÇÃO NESTA
res de vivência (moradia, escola
etc.) e identificar semelhanças e FOTO. DEPOIS, CONVERSE
diferenças entre esses lugares. COM OS COLEGAS E O
» (EF01GE03) Identificar e rela‑
PROFESSOR SOBRE AS
tar semelhanças e diferenças de
usos do espaço público (praças, QUESTÕES A SEGUIR. CONSTRUÇÃO DE MORADIAS, NO
parques) para o lazer e diferen‑ MUNICÍPIO DE CAMPO MOURÃO.
tes manifestações. PARANÁ. FOTO DE 2020.
» (EF01GE07) Descrever atividades A. QUAIS SÃO OS PROFISSIONAIS QUE PROVAVELMENTE
de trabalho relacionadas com o
dia a dia da sua comunidade. TRABALHAM NA CONSTRUÇÃO DESSAS MORADIAS?
Engenheiro, pedreiro, marceneiro, eletricista, encanador, pintor.
» (EF01GE10) Descrever caracterís‑
ticas de seus lugares de vivência B. AS MORADIAS PODEM SER CONSTRUÍDAS COM O TRABALHO
relacionadas aos ritmos da natu‑ DE PESSOAS QUE FAZEM PARTE DA COMUNIDADE OU
reza (chuva, vento, calor etc.).
POR PROFISSIONAIS. VOCÊ ACHA QUE TODOS DEVEM
» (EF01GE11) Associar mudanças
de vestuário e hábitos alimenta‑ COLABORAR UNS COM OS OUTROS? POR QUÊ?
res em sua comunidade ao longo Respostas pessoais.
do ano, decorrentes da variação
de temperatura e umidade no
2 VOCÊ CONHECE SEUS VIZINHOS? COSTUMA CONVIVER
ambiente. COM ELES? MARQUE COM UM X AS ATIVIDADES QUE VOCÊ
REALIZA OU GOSTARIA DE REALIZAR COM SEUS VIZINHOS.
Respostas pessoais.
ESTUDAR BRINCAR
Em: Gerodetti, João Emilio; Cornejo, Carlos. Lembranças de São Paulo: o interior paulista nos
cartões-postais e álbuns de lembranças. São Paulo: Solaris Edições Culturais, 2003. Fotografia: ID/BR
ANTES mais encontrados em diferentes
locais, obtidas em revistas ou li‑
vros, e perguntar aos estudantes
se eles constroem seus abrigos
ou se costumam se abrigar em
locais encontrados no ambiente
onde vivem, entre outras per‑
guntas possíveis, caso julgue in‑
teressante retomar esse assunto.
AVENIDA EM SÃO CARLOS, SÃO PAULO. FOTO TIRADA POR VOLTA DE 1909.
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 5
Sugestões para a avaliação formativa
1. Neste capítulo, intitulado Os vizinhos e a vizinhança, o tema central é a discussão sobre os laços criados entre as pessoas
que moram próximas umas das outras. Para que sejam avaliados os objetos de conhecimento abordados ao longo do ca‑
pítulo, a seção Aprender sempre traz um contexto de aprendizagem que resgata as principais reflexões conduzidas neste
capítulo.
2. A sistematização do objeto de conhecimento que mobiliza a habilidade EF01GE07 está evidenciada já na atividade 1 da
seção. É importante que os estudantes sejam capazes de reconhecer como se dá o processo de construção de moradias,
bem como as pessoas nele envolvidas, sejam profissionais que atuam no setor da construção civil, sejam voluntários que
se mobilizam coletivamente para ajudar.
3. Na atividade 2, aborda‑se a compreensão da noção de vizinhança com base na ideia de sociabilidade, que já foi trabalhada
pelos estudantes na atividade 1, na qual eles puderam perceber a importância dos laços com os vizinhos na organização
de mutirões de construção, por exemplo. Essa reflexão também contribui para a mobilização de aspectos da habilidade
EF01GE01.
4. Com base na discussão proposta na atividade 3, os estudantes podem ser avaliados acerca da compreensão da intrínseca
relação entre as características da vizinhança e as condições naturais do lugar (vento, frio, chuva), retomando as habilida‑
des EF01GE10 e EF01GE11.
5. Ainda na atividade 3, os estudantes são levados a refletir sobre situações de vulnerabilidade social, permitindo que sejam
sensibilizadas competências socioemocionais importantes para a compreensão da diversidade social e das condições que
exigem empatia para compreender contextos de dificuldades e, se possível, propor estratégias de superação.
6. Na atividade 4, além do reforço da noção de vizinhança associada à sociabilidade pela ótica das brincadeiras infantis, os
estudantes podem ser avaliados em relação à percepção dos diferentes usos, ao longo do tempo, dos espaços públicos –
no caso, a mesma avenida mostrada em épocas diferentes. Além de outras habilidades importantes relacionadas à com‑
preensão da transformação da realidade social ao longo do tempo, essa atividade mobiliza a habilidade EF01GE03.
7. No geral, ao final do capítulo, os estudantes devem ser capazes de se perceber como sujeitos no mundo, que compõem,
além do grupo familiar – já trabalhado em capítulo anterior –, outros grupos sociais, como é o caso da vizinhança.
Atividade de remediação
• Atividade 1: Considerando possíveis defasagens apresentadas pelos estudantes no processo de desenvolvimento da habi‑
lidade EF01GE07, proponha a eles que realizem uma entrevista com alguém que atue, direta ou indiretamente, no setor da
construção civil.
• Para a realização dessa atividade, os estudantes vão precisar do auxílio dos pais ou responsáveis tanto no momento de iden‑
tificar um profissional da vizinhança para entrevistar quanto no próprio momento da entrevista, auxiliando‑os no registro das
respostas dadas pelo entrevistado, considerando a fase de alfabetização deles.
• Os estudantes, auxiliados por um responsável, deverão preencher uma ficha de entrevista, conforme modelo sugerido:
IDADE:
PROFISSÃO:
PRINCIPAIS ATIVIDADES:
• A ficha da entrevista deve ser entregue na data marcada pelo professor e poderá ser exposta na sala de aula após a apre‑
sentação aos colegas da turma.
CAPÍTULO 6 A ESCOLA
Objetivos pedagógicos
1. Qualificar o acesso à educação como um direito universal 4. Explicitar os sujeitos que compõem a comunidade escolar,
de todas as crianças e de todos os adolescentes brasilei- motivando os estudantes a reconhecer as especificidades
ros, conforme disposto na Constituição Federal de 1988 e de cada papel desempenhado, bem como as funções e as
no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). responsabilidades que lhes são atribuídas.
2. Promover o reconhecimento da escola como instituição 5. Levar os estudantes a reconhecer a diferença do conjunto
social que abarca as transformações características do de normas que organizam a escola em comparação com
processo histórico. as normas de outros lugares de vivência.
3. Incentivar, nos estudantes, a compreensão dos laços de 6. Relacionar a passagem do tempo à rotina da escola, pen-
afeto que se constituem na escola e que orientam jogos e sada como forma de organização do dia a dia escolar.
brincadeiras.
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
» (EF01GE01) Descrever caracte-
rísticas observadas de seus luga-
res de vivência (moradia, escola
etc.) e identificar semelhanças e
diferenças entre esses lugares.
» (EF01HI06) Conhecer as histó-
rias da família e da escola e iden-
tificar o papel desempenhado
por diferentes sujeitos em dife-
rentes espaços.
Para complementar
82
Brasil. O capítulo III da Constituição Fe- são da educação na perspectiva esco- gerindo aos estudantes que observem,
deral de 1988, no seu artigo 205, assim lar e, portanto, formal. analisem e descrevam os elementos
a define: “A educação, direito de todos y A escola como instituição deve ser tra- que compõem a ilustração. Permita
e dever do Estado e da família, será balhada com os estudantes em sua di- que eles se expressem livremente, pois
promovida e incentivada com a colabo- mensão sócio-histórica, pois ela reflete isso possibilitará uma sondagem dos
ração da sociedade, visando ao pleno seu tempo e forma os estudantes de conhecimentos prévios deles em rela-
desenvolvimento da pessoa, seu prepa-
cada época. ção ao tema.
ro para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho” . y Nessa abertura de capítulo, é importan- y Pergunte à turma se alguém gostaria
te investigar os conhecimentos prévios de fazer a leitura em voz alta do texto
y É fundamental abordar a educação
dos estudantes em relação à escola, es- didático. Se necessário, auxilie os vo-
como um direito social, garantido por
meio da criação e da gestão das esco- pecialmente na sua relação com a pas- luntários nesse processo.
las, instituições essencialmente dedica- sagem do tempo, evidenciada nas es- y Atividade 1: Peça aos estudantes que
das à educação. truturas arquitetônicas de cada época. indiquem coletivamente as semelhan-
Consciência social
PÍT UL O
SABER
66
SER
CA
A ESCOLA y Atividade 3: A proposta da
atividade é que os estudantes
sejam capazes de identificar
que a diversidade na confi-
TODAS AS CRIANÇAS TÊM guração das escolas está re-
lacionada à diversidade da
O DIREITO DE FREQUENTAR A própria sociedade, especial-
mente quando se consideram
ESCOLA. PARA ISSO, É PRECISO as mudanças e transforma-
QUE EXISTAM ESCOLAS EM ções marcadas pela passagem
do tempo. Essa identificação
TODOS OS LUGARES DO permitirá o desenvolvimento
de competências voltadas à
BRASIL. HÁ DIVERSOS TIPOS DE empatia, fomentando o reco-
ESCOLA. ELAS SÃO DIFERENTES, nhecimento da diversidade e o
respeito a ela.
DEPENDENDO DO LUGAR
ONDE ESTÃO LOCALIZADAS
E DA ÉPOCA EM QUE FORAM
CONSTRUÍDAS.
OITENTA E TRÊS 83
y O Estatuto da Criança e do Adolescente a possibilidade de interagir com outras y Leia o trecho do texto ECA em tirinhas
APOIO DIDÁTICO
(ECA) estabelece algumas responsabili- crianças e adultos que, via de regra, não para crianças reproduzido na página e
dades do Estado e da família em relação são seus parentes. peça aos estudantes que expliquem o
à educação das crianças. y Ao longo dos anos, essa convivência na que entenderam. Converse com eles
y Segundo as leis brasileiras, cabe ao escola poderá resultar em novas amiza- para ressaltar pontos importantes e di-
governo oferecer educação pública des. Esses vínculos, que em sua nature- rimir eventuais dúvidas.
de qualidade e próximo da moradia da za não são apenas sociais, mas também y Aproveite para introduzir e explicar
criança. Aos pais ou responsáveis cabe afetivos, são inerentes aos espaços es- um novo termo para o vocabulário
matricular a criança na escola e acom- dos estudantes: “assegurar” . Trabalhe
colares e, por isso, devem ser tratados
panhar seu progresso. com sinônimos como “garantir” e “fa-
como objetos de estudo.
y O grupo social escolar se constitui zer com certeza” e use exemplos em
como uma das comunidades mais im- y As amizades, no âmbito da escola, po- frases para aprofundar a compreensão
portantes da qual os estudantes fazem dem ser compreendidas como laços do termo.
parte. Além disso, a participação nesse amistosos necessários para o reconhe- y Após a leitura do texto, conduza o diá-
grupo propicia à criança um dos primei- cimento da participação de cada estu- logo com os estudantes, de modo que
ros contatos com os espaços coletivos dante no grupo social escolar. eles percebam funções específicas do
ESTUDAR. BRINCAR.
OITENTA E CINCO 85
» Produção de escrita.
SECRETÁRIOS:
RESPONSÁVEIS PELA
DOCUMENTAÇÃO DA
ESCOLA, COMO AS
MATRÍCULAS E OS
BOLETINS.
DIRETOR: RESPONSÁVEL
PELA ORGANIZAÇÃO DE
TODA A ESCOLA.
EQUIPE DE LIMPEZA: É
FORMADA POR PESSOAS
RESPONSÁVEIS PELA
LIMPEZA DA ESCOLA.
86 OITENTA E SEIS
mentos dos estudantes a respeito das associadas à pluralidade e à importân- y Com base nas reflexões suscitadas,
pessoas que compõem a comunidade cia de todas as pessoas que formam peça aos estudantes que explicitem no-
escolar. É possível que eles reconhe- uma sociedade. minalmente quem são as pessoas que
çam com mais facilidade as figuras do y Esse tema permite um nível mais com- compõem a comunidade escolar deles
professor e do estudante. plexo de percepção do estudante como e o que elas fazem. Esse é o passo ini-
ser no mundo, inserido em um grupo so- cial para a realização da atividade 2.
y Amplie a ideia de comunidade escolar
cial formado pela comunidade escolar.
com a identificação de outros papéis no y Atividade 1: Leia pausadamente o con-
ambiente escolar, em adição à função teúdo de cada quadro e peça aos es-
Roteiro de aula tudantes que o relacionem à ilustração
dos estudantes e dos professores.
y Identificar as funções associadas aos y Questione os estudantes a respeito das correspondente. Pergunte a eles quais
pessoas que estão no ambiente esco- características das ilustrações eles le-
profissionais que as desempenham,
lar: “Você conhece as pessoas?”; “Sabe varam em consideração para fazer as
atrelando histórias a essas pessoas por
o que cada uma dessas pessoas faz?”; associações (podem ser objetos, con-
A. COMPLETE O QUADRO COM O NOME E A FUNÇÃO DOS Smith, Penny; Shalev, Zaavit.
TRABALHADORES DA ESCOLA. SE FALTAR ESPAÇO, COPIE Escolas como a sua: um passeio
pelas escolas ao redor do
E COMPLETE O QUADRO NO CADERNO. mundo. São Paulo: Ática, 2020.
Nesse livro, crianças de vários
NOME DO TRABALHADOR FUNÇÃO países apresentam as escolas
onde estudam, os colegas e pro-
Respostas pessoais. fessores e algumas atividades
desenvolvidas nesse local. O livro
promove a valorização do mul-
ticulturalismo, mostrando como
cada país tem escolas com dife-
renças e semelhanças entre si.
Desenho do estudante.
Ilustra Cartoon/ID/BR
DA ESCOLA” PERÍODO DE AULA,
» (EF01GE01) Descrever caracte-
rísticas observadas de seus luga- VÁRIAS ATIVIDADES
res de vivência (moradia, escola
etc.) e identificar semelhanças e SÃO REALIZADAS,
diferenças entre esses lugares.
TANTO NA SALA DE
» (EF01GE04) Discutir e elaborar,
coletivamente, regras de conví- AULA QUANTO EM
vio em diferentes espaços (sala
de aula, escola etc.). OUTROS ESPAÇOS
» (EF01GE09) Elaborar e utilizar
mapas simples para localizar DA ESCOLA, COMO O
elementos do local de vivência,
considerando referenciais espa- PÁTIO E A QUADRA DE
ciais (frente e atrás, esquerda e
direita, em cima e embaixo, den- ESPORTES.
tro e fora) e tendo o corpo como
referência. OBSERVE A ILUSTRAÇÃO.
» (EF01HI03) Descrever e distin-
guir os seus papéis e responsa- 1 QUE ESPAÇO DA ESCOLA FOI REPRESENTADO ACIMA? PINTE
bilidades relacionados à família, DE AZUL O QUADRINHO COM A RESPOSTA CORRETA.
à escola e à comunidade.
» (EF01HI04) Identificar as dife- CANTINA COZINHA
renças entre os variados am-
bientes em que vive (doméstico, QUADRA DE ESPORTES BANHEIRO
escolar e da comunidade), re-
conhecendo as especificidades
dos hábitos e das regras que os
PÁTIO SECRETARIA
regem.
SALA DE AULA LABORATÓRIO
DE INFORMÁTICA
COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
2 OBSERVE A IMAGEM NOVAMENTE. DEPOIS, CONTORNE DE
» Produção de escrita.
VERMELHO AS SITUAÇÕES QUE, EM SUA OPINIÃO, TORNAM
O DIA A DIA NA ESCOLA AGRADÁVEL. CONTORNE DE VERDE
AS SITUAÇÕES QUE, EM SUA OPINIÃO, NÃO FAVORECEM A
BOA CONVIVÊNCIA NA ESCOLA.
Resposta pessoal.
3 CONTE AOS COLEGAS COMO VOCÊ
SABER
RESOLVERIA AS SITUAÇÕES QUE CONTORNOU SER
DE VERDE. Resposta pessoal.
88 OITENTA E OITO
escola nem sempre são conhecidos pe- lar” , foi sugerido que os estudantes ex- tados na atividade. Caso haja divergên-
los estudantes. Propicie a ampliação do plorassem o espaço para conhecer os cias, explicite aos estudantes os termos
conhecimento a respeito desses espa- profissionais que atuam na escola. Se que correspondem à realidade deles.
ços e das atividades que neles ocorrem. essa proposta foi realizada, é possível Cabe ressaltar que as comunidades es-
partir da observação dos estudantes. colares apresentam especificidades em
y As atividades 4 e 5 trabalham noções
seus costumes e, portanto, o nome de
de orientação e lateralidade, essenciais y Se não foi possível propor a exploração
cada espaço da escola pode variar.
para a compreensão dos referenciais dos espaços da escola anteriormente,
geográficos de orientação e indispen- é importante, neste momento, que os y Atividade 2: Em verde, os estudantes
sáveis para a alfabetização cartográfi- estudantes sejam convidados a fazê-la. devem contornar o lixo fora do ces-
ca. Trabalhar a linguagem cartográfica Considerando a realidade de sua turma, to e a dupla de estudantes que não
é um estímulo para que os estudantes oriente os estudantes sobre como fazer está realizando a tarefa em conjun-
desenvolvam a orientação no espaço essa exploração de modo mais inde- to (à direita). Em vermelho, podem
em que vivem e com o qual se relacio- pendente. ser contornadas as duplas que estão
nam, tanto para se movimentar nele y Atividade 1: Converse com os estudan- realizando a atividade em conjunto,
como para representá-lo. tes sobre os diferentes espaços que in- com destaque para o colega que está
Ilustra Cartoon/ID/BR
de fácil visualização para todos
os estudantes.
EU
SENTO
AQUI
OITENTA E NOVE 89
90 NOVENTA
cessual, os objetos de conhecimento já nha) para a sala de aula e explore-o maneira que eles observem quais dias
abordados no capítulo 3, com ênfase com os estudantes, de forma a verificar do mês vão cair na segunda-feira, na
nas formas de percepção da passagem os conhecimentos que eles já possuem terça-feira, e assim por diante. Oriente-
do tempo e na noção de rotina. Portan- sobre os períodos de tempo (dias, se- -os na identificação do dia do mês e do
to, recomenda-se aproveitar a oportu- manas, meses) por meio dos quais se dia da semana em que se encontram.
nidade para rever e sistematizar esses organiza o ano. Pergunte em seguida: “Que dia da se-
conhecimentos. y Depois, chame a atenção dos estudan- mana foi ontem?”; “Que dia da semana
tes para o mês em que estão e peça será amanhã?”; “Que dia do mês será
y A compreensão sobre a passagem do
amanhã?”.
tempo vinculada à noção de rotina es- que verifiquem quantas semanas há
colar é fundamental para que os estu- nesse mês. y Atividade 1: Aqui, retomam-se a passa-
dantes identifiquem que cada contexto y É importante que os estudantes obser- gem do tempo e a sequência em que
implica um conjunto diferentes de re- vem e reconheçam a primeira letra ou a os fatos se organizam dentro do tem-
gras e hábitos, orientados segundo uma abreviação dos nomes que identificam po cronológico partindo da rotina dos
divisão do tempo em meses, semanas, cada dia da semana. estudantes na escola. Estimule os es-
dias, períodos do dia, horas e minutos. y Além disso, os estudantes devem com- tudantes a recordar quais atividades
NOVENTA E UM 91
:04 PM AJ_CH1_PNLD23_C06_082a097_LA.indd 91
aconteceram em cada dia da semana. aparelho não inclui necessariamente6/18/21
a 7:10 PM
da saída. Eles se sentem ansiosos ou
Se julgar conveniente, comece, duas capacidade de abstrair a noção de ho- aliviados ao ouvir esse sinal (caso se
APOIO DIDÁTICO
semanas antes, um trabalho que refor- ras, minutos e segundos. Em relação à trate de um sinal sonoro)? De que ou-
ce as atividades realizadas em cada dia atividade 3, ajude os estudantes a reco- tras maneiras esses horários poderiam
da semana: “Hoje tivemos aula de Arte, nhecer que o recreio é um momento de ser sinalizados?
que acontece sempre às terças-feiras”, maior descontração, que exige regras e y Se julgar conveniente, utilize o vídeo in-
por exemplo. acordos diferentes daqueles adotados dicado no boxe Para explorar , pois ele
y Atividades 2 e 3: O horário do recreio no transcorrer da aula. retrata algumas brincadeiras caracte-
foi escolhido como parâmetro, de modo y Atividade 4: Geralmente, um sinal é rísticas dos estudantes da escola Jato-
que os estudantes identifiquem as ati- acionado para avisar que está na hora bazinho. Se julgar pertinente, selecione
vidades que ocorrem antes, durante do intervalo e também para avisar que trechos e imagens e converse com os
e depois desse intervalo. Ainda que é hora da saída. Em algumas escolas, o estudantes sobre os brinquedos e as
os estudantes já conheçam o relógio sinal é substituído por música. Incenti- brincadeiras apresentados. Isso pode
como instrumento de marcar o tempo, ve os estudantes a trocar impressões motivar os estudantes a reconhecer as
é importante auxiliá-los na atividade 2, sobre o meio utilizado pela escola semelhanças e as diferenças entre dife-
pois compreender o funcionamento do para sinalizar o horário do recreio e rentes contextos escolares.
COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Produção de escrita.
PIETER BRUEGEL.
Para complementar JOGOS INFANTIS,
1560. ÓLEO SOBRE
Jogos infantis, de Pieter Bruegel. MADEIRA.
Disponível em: https://curriculo
mais.educacao.sp.gov.br/jogos- 1 ALGUNS DOS JOGOS REGISTRADOS NESSA IMAGEM SÃO
infantis-de-pieter-bruegel/. Aces-
so em: 19 maio 2021. COMUNS ATÉ HOJE. IDENTIFIQUE DOIS DELES E CONTORNE
Nesse link, da Secretaria de CADA JOGO COM UMA COR. DEPOIS, ANOTE O NOME
Educação do Estado de São
Paulo, apresenta-se um obje-
DOS JOGOS E PINTE OS QUADRINHOS COM AS CORES
to digital para a aprendizagem ESCOLHIDAS. Veja respostas no Roteiro de aula.
(ODA) voltado para os anos
iniciais do Ensino Fundamental
sobre a obra Jogos infantis, de
Pieter Bruegel.
Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C06_082a097_LA.indd 92
análise das brincadeiras contempladas y Atividade 1: Auxilie os estudantes na 6/18/21 7:11 PM AJ_C
Para casa
NOVENTA E TRÊS 93
Orientações didáticas
:11 PM AJ_CH1_PNLD23_C06_082a097_LA.indd 93 6/1/21 10:04 PM
mudanças ocorreram com o tempo, as binar peças que apresentam valores
diferentes formas de jogar e a maneira iguais em uma das extremidades de
y Como segunda parte do trabalho reali-
APOIO DIDÁTICO
zado com jogos e brincadeiras do passa- como os utilizamos atualmente. outra peça ou nas duas extremida-
do e do presente, há a verticalização da des. O jogo pode ter de dois a quatro
Roteiro de aula
análise sobre um jogo específico, comum participantes. Cada jogador recebe
tanto em âmbito doméstico quanto es- y Caso o dominó não tenha sido traba- sete peças, que são dispostas con-
colar, por sua proposta de mobilização e lhado na escola com os estudantes,
forme são formadas as combinações.
raciocínio lógico aliado à ludicidade. apresente-lhes o jogo, em uma ou mais
Ganha o jogador que conseguir com-
versões, e dedique um tempo para que
y Explique que muitos jogos existentes
o pratiquem e conheçam suas regras. binar todas as peças primeiro.
ainda hoje, como o jogo de damas, o xa-
drez e o dominó, foram criados há muito y Leia o texto didático e conduza a ob- y Atividade 2: Explique aos estudantes
servação das imagens, acompanhada que muitas vezes as pessoas aprendem
tempo. Por isso, é comum não sabermos
exatamente onde eles surgiram, já que pela exploração das informações da le- a jogar dominó com regras diferentes,
pode não haver documentos históricos genda, como datas e tipos de dominó. pois não existe uma só forma de jogar.
que comprovem sua origem. No entan- y Atividade 1: Apesar de algumas va- O importante é que os participantes
to, mais importante que identificar a riações, as regras do jogo de dominó conheçam as regras e joguem de acor-
origem desses jogos é perceber quais costumam seguir o objetivo de com- do com elas.
NOME
COMPLETO DA
ESTUDANTE
ENDEREÇO DA
ESCOLA
REPRODUÇÃO DE CRACHÁ
ESCOLAR.
94 NOVENTA E QUATRO
Orientações didáticas y Os
AJ_CH1_PNLD23_C06_082a097_LA.indd 94
crachás institucionais, por outro ficação das informações desse docu- 6/18/21 7:13 PM
escolas públicas do Brasil e também em e muitas vezes são considerados do- mações e a expressar livremente suas
ambientes corporativos, públicos ou cumentos de identidade. Se julgar observações.
privados. Na escola, faz parte de algu- conveniente, explique essa diferença
aos estudantes (principalmente se eles
y Faça a leitura compartilhada do texto
mas atividades a confecção e o uso de e, ponto a ponto, pergunte aos estu-
um crachá que identifique no mínimo já tiverem confeccionado um crachá).
dantes qual é a importância de cada
o nome do estudante. Essa atividade y Além das informações institucionais,
item do crachá formal. Deixe que eles
é comum por diversos motivos, como há as informações do indivíduo, a foto
levantem hipóteses e conduza o diá-
incentivar a escrita do próprio nome e a dele e a descrição de seu papel social
logo estabelecendo relações com a
identificação do nome dos colegas. naquele ambiente, o que inclui funções
realidade escolar.
y Aproveite esse tema para retomar ob- e responsabilidades diferentes.
jetos de conhecimento associados à y Atividade 1: Auxilie os estudantes a
identidade individual e ao nome como Roteiro de aula identificar corretamente a cor a ser
signo social, temas já trabalhados nes- y Com os estudantes, faça a leitura da utilizada para destacar cada uma das
te volume. imagem do crachá e também a identi- informações constantes no crachá.
NOVENTA E CINCO 95
96 NOVENTA E SEIS
ção Aprender sempre define a educação y Outro ponto a retomar é a identificação vidade avaliam a compreensão dos es-
como um direito de todos. Nesse sentido, dos diferentes profissionais que atuam tudantes a respeito da educação como
é essencial sistematizar essa ideia com os na escola, bem como o reconhecimen- uma prática vinculada a um espaço – a
estudantes, salientando os aspectos tra- to de seus papéis e funções. Valorizar escola –, mas não restrita a ele, já que
balhados ao longo do capítulo. as pessoas que possibilitam a efetiva- há momentos de estudo que acontecem
y Aproveite a oportunidade para reto- ção do direito à educação é parte fun- fora desse lugar.
mar e aprofundar os diálogos sobre a damental para o desenvolvimento de y Atividades 1c e 1d: Se considerar opor-
importância da escolarização nas traje- competências e habilidades associadas tuno, retome com os estudantes a infor-
tórias individuais. Lembre os estudan- à empatia e à percepção de si como su- mação de que frequentar a escola é um
tes da conversa sobre o ECA e sobre o jeito no mundo e integrante de grupos direito de todas as crianças e um dever
direito de todos, tanto crianças como sociais diversificados. dos pais ou responsáveis. Ajude-os a
adolescentes, de ir à escola. Talvez seja pensar em argumentos que ressaltem
importante falar que há muitos adul- Roteiro de aula as experiências agradáveis que eles
tos que estudam, seja porque não pu- y Leia o trecho do poema com os estu- vivenciam na escola: o que aprendem,
deram estudar quando eram crianças, dantes e promova uma reflexão a respei- as atividades cotidianas ou diferentes,
NOVENTA E SETE 97
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 6
Sugestões para a avaliação formativa
1. Com o respaldo legal provido pela Constituição Federal retomadas as normas que orientam o comportamento dos
de 1988 e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, o estudantes, bem como a compreensão sobre a importância
capítulo 6, intitulado A escola, aborda a educação como delas para a manutenção da ordem e para a consecução
direito universal. Durante as reflexões suscitadas, os obje- dos objetivos de aprendizagem.
tivos foram desenvolvidos para que os estudantes pudes- 7. A atividade 4 favorece uma postura investigativa, que in-
sem compreender a diversidade que caracteriza a escola. troduz os estudantes no universo das metodologias de
2. Na etapa da verificação da aprendizagem dos objetos pesquisa. Nesse ponto, os estudantes devem ser avalia-
de conhecimento abordados ao longo do capítulo, cabe dos em relação à postura assumida durante a entrevista,
avaliar alguns aspectos essenciais retomados na seção pois ela elucidará como se apresenta o desenvolvimento
Aprender sempre. deles em relação ao interesse e à curiosidade que movem
3. A fim de sistematizar habilidades associadas à análise a aprendizagem, bem como seu desenvolvimento em re-
do mundo social, a atividade 1 sugere que seja verificada lação às habilidades EF01GE07 e EF01HI06.
a compreensão dos estudantes a respeito da educação
como direito de todos. Além disso, o questionamento da Atividade de remediação
idade dos estudantes quando começaram a estudar na
escola permite avaliar o desenvolvimento deles em rela-
y Atividade 1: Com o intuito de reforçar aspectos da apren-
dizagem tangenciados pelas habilidades EF01HI01,
ção aos aspectos da habilidade EF01HI01 que se referem EF01HI03 e EF01HI06 proponha aos estudantes uma
à identificação de aspectos do seu crescimento por meio atividade de resgate de memória. Oriente-os a conversar
do registro de lembranças particulares. com pessoas mais velhas que conheçam a fim de coletar
descrições e narrativas sobre o contexto escolar vivencia-
4. As atividades 2, 3 e 4, embora versem sobre as dife- do por essas pessoas.
renças de papéis e de funções desempenhados pelos
y Os estudantes devem ser incentivados a reunir depoimen-
sujeitos na comunidade escolar, elucidam pontos de tos sobre as características da escola na qual as pessoas
avaliação distintos. consultadas estudaram. Algumas perguntas disparadoras
podem ser importantes para conduzir esses relatos: “Como
5. Para a elaboração da atividade 2, os estudantes devem
era sua escola?”; “O que você mais se lembra da época da
ser capazes de mobilizar algumas habilidades associadas escola?”; “Do que você mais gostava na escola?”; “Do que
à literacia e à compreensão da cronologia, implicada na você menos gostava na escola?”; “Você jogava e brincava
noção de “fases da vida”. Por essa razão, a habilidade na escola?”; “Brincava do quê?”.
EF01GE07 pode ser avaliada na atividade, configurando- y Após coletar algumas narrativas, os estudantes devem ser
-se também como um momento oportuno para analisar orientados a sistematizar, por meio de um desenho, “a es-
de que modo o papel desempenhado pelos sujeitos difere cola de antes” e “a escola de hoje”. É importante orientá-
em cada espaço, traduzido pela habilidade EF01HI06. -los a detalhar o desenho o máximo possível.
Objetivos pedagógicos
1. Oferecer ferramentas conceituais para que os estudantes 3. Sistematizar o conceito de comunidade escolar por meio
se percebam como ser no mundo e em um tempo defini- do reconhecimento dos papéis e das funções dos sujeitos
do, com base em quadros comparativos com elementos que compõem o cotidiano escolar.
do passado.
4. Desenvolver habilidades associadas à compreensão da va-
2. Incentivar o pensamento espacial e os conhecimentos em
lidade das normas e da rotina para a organização familiar
recursos cartográficos com base na compreensão do per-
e social.
curso entre a casa e a escola.
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
» (EF01GE01) Descrever caracte-
rísticas observadas de seus luga-
res de vivência (moradia, escola
etc.) e identificar semelhanças e
diferenças entre esses lugares.
» (EF01GE09) Elaborar e utilizar
mapas simples para localizar
elementos do local de vivência,
considerando referenciais espa-
ciais (frente e atrás, esquerda e
direita, em cima e embaixo, den-
tro e fora) e tendo o corpo como
referência.
» (EF01HI04) Identificar as dife-
renças entre os variados am-
bientes em que vive (doméstico,
escolar e da comunidade), re-
conhecendo as especificidades
dos hábitos e das regras que os
regem.
98
Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C07_098a111_LA.indd 98
construções, bem como das funções y Atividade 1: Peça aos estudantes que 6/1/21 10:30 PM
7
SER
CA
responsável
y Atividade 3: A análise e a
2 O PARQUE É PRÓXIMO DA
ESCOLA? E O HOSPITAL?
3 QUAL É O CAMINHO
QUE VOCÊ FAZ PARA IR SABER SER
À ESCOLA? POR QUAIS
LUGARES VOCÊ COSTUMA
PASSAR? Respostas pessoais.
Laís
Bic
udo
/ID/B
R
REPRESENTAÇÃO DE UM BAIRRO.
NOVENTA E NOVE 99
y Atividade
AJ_CH1_PNLD23_C07_098a111_LA.indd 99
3: Incentive os estudantes a 6/18/21 7:42 PM
COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO 1 CONTORNE DE ROXO AS ATIVIDADES CITADAS NO
» Compreensão de textos. TEXTO QUE VOCÊ COSTUMA REALIZAR ANTES DE IR À
ESCOLA. Resposta pessoal.
Para complementar
2 CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE A IMPORTÂNCIA DE
A Turma da Mônica – Educação REALIZAR ESSAS ATIVIDADES. Resposta pessoal.
no trânsito não tem idade.
Ministério Público do Paraná. 3 QUE PESSOA DE SUA FAMÍLIA ACOMPANHA VOCÊ DURANTE
Disponível em: http://www.
crianca.mppr.mp.br/arquivos/ A REALIZAÇÃO DESSAS ATIVIDADES?
File/publi/turma_da_monica/
monica_transito.pdf. Acesso em: Resposta pessoal.
20 maio 2021.
A história em quadrinhos ela-
borada por Mauricio de Sousa
Produções apresenta, de ma- 4 FORME DUPLA COM UM COLEGA. CONVERSEM SOBRE
neira lúdica, algumas regras de
trânsito que podem ajudar na AS OUTRAS ATIVIDADES QUE VOCÊS COSTUMAM
segurança das pessoas, princi- REALIZAR ANTES DE IR À ESCOLA. A ROTINA DE VOCÊS
palmente das crianças.
É PARECIDA OU É DIFERENTE? PINTEM DE AMARELO O
QUADRINHO COM A RESPOSTA. Resposta pessoal.
É PARECIDA. É DIFERENTE.
100 CEM
Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C07_098a111_LA.indd 100 6/18/21 7:43 PM
como as escolas de quilombolas e indí- incentivar essa reflexão desenvolvendo a
genas, as escolas rurais, etc. Nem todos habilidade de distinção entre os papéis
y Destaque o ato de se preparar para ir
APOIO DIDÁTICO
à escola como uma parte importante os estudantes moram próximo às es- sociais da família e da escola, fazendo-
da rotina dos estudantes. Quanto mais colas onde estudam e, por isso, muitos -lhes perguntas como: “Onde vocês fa-
essa rotina for organizada, melhor será deles usam vários meios de transporte zem as refeições?”; “E onde guardam
o desempenho deles na escola. A roti- para conseguir estudar. Refletir sobre a seu material escolar?”; “Qual é a ordem
na evita, por exemplo, o esquecimen- distância entre casa e escola e a dificul- das tarefas que executam nessa prepa-
to de materiais, as datas de provas, os dade de acesso a condições de estudo ração?”; “Quanto tempo precisam para
dias de fazer lições, etc. pode impactar positivamente os estu- se organizar?”; “Quem auxilia vocês nes-
y Promova a discussão referente à habili- dantes, motivando-os a reconhecer as sas tarefas?”.
dade EF01HI03, perguntando aos estu- facilidades que têm, em comparação y Atividade 4: Acompanhe os diálogos
dantes como eles vêm até a escola, se com realidades mais complexas. das duplas de trabalho. O objetivo é que
algum adulto da família deles ou outro os estudantes percebam a diversidade
adulto (por exemplo, o motorista do Roteiro de aula de costumes na comunidade escolar. In-
transporte escolar) os acompanha. y Atividades 1, 2 e 3: Ajude os estudantes centive a atitude de respeito e de valori-
y Recorde aos estudantes que existem a refletir sobre o próprio cotidiano ligado zação à multiplicidade de vivências que
muitas escolas diferentes no Brasil, à preparação para ir à escola. É possível existem na própria comunidade.
CENTO E UM 101
AJ_CH1_PNLD23_C07_098a111_LA.indd 101
y Reserve um tempo para ler e discutir o encontra no percurso? Um estudante 6/1/21 10:30 PM
texto didático com os estudantes. Moti- que faz o trajeto de carro, quais dinâmi-
APOIO DIDÁTICO
ve-os a analisar, por meio da imagem e da cas e interações sociais ele percebe en-
legenda correspondente, como a com- tre as pessoas nos veículos e fora deles?
preensão pode ficar mais fácil quando y Atividade 7: Explique aos estudantes
o texto vem acompanhado de imagens, que, durante o trajeto para a escola, é
ilustrações, tabelas, gráficos, etc. muito importante seguir algumas re-
y Atividades 5 e 6: Incentive os estudan- gras, como não falar com estranhos, não
tes a relatar os meios utlizados para ir à se desviar do caminho, prestar atenção
escola, bem como os adultos responsá- ao atravessar as ruas e não sair desa-
veis por acompanhá-los. Se julgar apro- companhado de casa. Obedecer a essas
priado, promova uma discussão sobre regras torna esse trajeto mais seguro.
as diferenças e as semelhanças entre os Nessa faixa etária, os estudantes de-
usos do espaço público narrados pelos pendem dos pais ou responsáveis para
estudantes como parte do seu percur- garantir a segurança em seus desloca-
so entre a casa e a escola. Por exemplo, mentos. Saiba mais a respeito disso na
nestas situações: Um estudante que vai sugestão de leitura indicada no boxe
à escola caminhando, quem ou o que Para complementar deste manual.
George Tutumi/ID/BR
Descrever e distin-
guir os seus papéis e responsa- estão
bilidades relacionados à família, conversando,
à escola e à comunidade. ouvindo um
» (EF01HI04) Identificar as dife- texto lido pela
renças entre os variados am- professora,
bientes em que vive (doméstico, lendo livros
escolar e da comunidade), re- na biblioteca,
conhecendo as especificidades correndo,
dos hábitos e das regras que os escrevendo
regem. um texto e
observando
algumas
representações.
Resposta
pessoal.
1 QUE ATIVIDADES AS CRIANÇAS ESTÃO REALIZANDO
NESSAS IMAGENS? VOCÊ REALIZA ESSAS MESMAS
ATIVIDADES NA ESCOLA?
Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C07_098a111_LA.indd 102
to formado por diferentes sujeitos, com y Atividade 2: Permita aos estudantes 6/1/21 10:30 PM AJ_C
y Inicie uma conversa com os estudantes papéis e funções específicas. que respondam livremente à ques-
APOIO DIDÁTICO
perguntando onde, além da própria casa, tão. Eles podem citar atividades como
Roteiro de aula brincar, encontrar os amigos no inter-
eles passam a maior parte do tempo. Es-
pera-se que respondam que é na escola. y Apresente aos estudantes a imagem valo, fazer a lição.
da escola representada na página e y Atividade 3: Espera-se que os estudan-
y Relembre com os estudantes alguns
peça-lhes que façam uma descrição
aspectos relacionados à escola abor- tes retomem o que aprenderam no ca-
dados no capítulo 6. A escola é um im- detalhada dela. Ao descreverem a pítulo anterior e citem os profissionais
portante espaço de convivência com escola, a habilidade EF01GE01 estará que trabalham na escola: professores,
colegas, professores e outras pessoas sendo trabalhada. Registre as contri- cozinheiros, diretores, coordenadores,
(demais funcionários, familiares de buições dos estudantes. Oriente-os a entre outros.
colegas, etc.). Na escola, a criança faz realizar as atividades propostas. y Atividade 4: Os estudantes podem
descobertas que a ajudam a entender y Atividade 1: Nessa atividade, trabalha- identificar entre os colegas quem
melhor o mundo e a si mesma. -se a habilidade de observar e descre- faz parte da vizinhança da sua casa,
y Aproveite para sistematizar a ideia de ver as formas de uso de espaços pú- pois esse conceito foi trabalhado no
comunidade escolar como um conjun- blicos, como o espaço escolar. capítulo 5.
João Picoli/ID/BR
elementos do local de vivência,
considerando referenciais espa-
ciais (frente e atrás, esquerda e
direita, em cima e embaixo, den-
tro e fora) e tendo o corpo como
referência.
:30 PM
Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C07_098a111_LA.indd 103
Roteiro de aula y Para
6/1/21 10:30 PM
reforçar conceitos associados ao
pensamento espacial, se julgar conve-
yA y Inicie o estudo do tema solicitando
APOIO DIDÁTICO
estratégia de trabalhar temas e fer-
aos estudantes que descrevam a ima- niente, complemente a atividade fazen-
ramentas pautadas no uso da lingua-
gem representada na página. A seguir, do algumas perguntas aos estudantes:
gem cartográfica é fundamental para
visando desenvolver as habilidades “Qual é a cor das paredes das constru-
desenvolver o pensamento espacial, ções que ficam na frente da escola?”
EF01GE08 e EF01GE09, oriente-os a
assim como a lateralidade. (R.: Verde e azul.); “Qual é a cor do te-
realizar as atividades propostas.
y A compreensão de textos, nesse tema,
y Atividade 1: Leia o texto para os estu- lhado da loja que se encontra atrás da
adquire uma dimensão didática dife- dantes e acompanhe-os na realização casa de Júlia?”; (R.: Vermelho.); “Que
rente, pois exige dos estudantes uma da atividade. Espera-se que eles elabo- tipo de prédio se vê ao lado direito da
capacidade de abstração que lhes per- rem um itinerário demonstrando como escola?”; (R.: Uma igreja.).
mite traduzir o texto lido em um percur- Júlia pode chegar à escola. No item b, y Essa atividade contribui para a mobi-
so na imagem. eles deverão utilizar seus conhecimen- lização de habilidades de numeracia
tos de lateralidade para responder à relacionadas à utilização de pontos de
questão. referência.
Glair Alonso/ID/BR
referência.
CASA DE
MARIA
A localização dos objetos a par-
tir da posição que ocupam uns em
relação aos outros, como “a mesa
está do lado direito do armário”, X
por exemplo, corresponde a uma
relação de vizinhança ou a uma re-
lação espacial topológica elementar,
que não permite saber exatamente
onde estão esses objetos, visto que o
“endereço” dado não vai além deles
próprios. Esse tipo de localização é
muito comum no cotidiano das pes-
soas, sendo suficiente para resolver
alguns problemas práticos.
Um outro problema correlato é 1 ACOMPANHE A LEITURA DO PROFESSOR E COMPLETE O
saber que direção deve-se tomar
para chegar a um endereço. Al- TEXTO COM A PALAVRA ADEQUADA.
guém poderá dizer-me que devo
virar a primeira rua à direita, andar
• NO TRAJETO DE VOLTA PARA CASA, QUANDO MARIA
duas quadras e virar à esquerda. CHEGA À POSIÇÃO MARCADA COM UM X, ELA DEVE
Nesse exemplo, a orientação é dada VIRAR À esquerda NA RUA ONDE MORA.
em relação ao meu corpo, “virar a
primeira rua à minha direita”; a re- 2 AGORA, EM UMA FOLHA AVULSA DE PAPEL, DESENHE UM
lação foi estabelecida entre a minha TRAJETO ENTRE A CASA ONDE VOCÊ MORA E OUTRO LUGAR
posição e o lugar para onde eu vou.
QUE VOCÊ FREQUENTA PRÓXIMO A ELA. REPRESENTE O QUE
AlmeidA, Rosângela Doin de. Do desenho
ao mapa: iniciação cartográfica na ESTÁ DE CADA LADO NESSE TRAJETO.
escola. 5 ed. São Paulo: Contexto, 2011. Desenho do estudante.
p. 55.
Gerson Sobreira/Terrastock
regem.
ENTRADA DO
GRUPO ESCOLAR
ANATALINO PINA
MEDRADO, EM
MUCUGÊ, BAHIA.
FOTO DE 2014.
ESCOLA EM
BELO HORIZONTE,
MINAS GERAIS.
FOTO DE 1910.
MENINAS? Na foto B. .
preender a historicidade da escola e o y Aproveite para introduzir um novo os possíveis papéis sociais das perso-
termo ao vocabulário dos estudantes: nagens, relacionando-os, sempre que
modo como fotografias e outras formas
centenário. Se julgar conveniente, expli- possível, às pessoas que desempenham
de registro que atuam como fontes nos
que a eles que assim como um conjunto funções semelhantes na escola em que
permitem perceber suas transformações.
de cem anos é chamado de centenário, estudam.
y O contexto propicia aos estudantes um
um conjunto de dez anos é chamado de y Atividade 3 – itens a e b: Leia a notícia
maior entendimento da relação entre década. sobre a comemoração do centenário
os vestígios materiais e suas histórias, do Colégio Estadual Maria da Luz Fur-
ampliando a discussão sobre as fontes Roteiro de aula quim, no município de Rio Branco do
para a análise da passagem do tempo.
y Atividades 1 e 2: Por meio da com- Sul, Paraná. Com base nesse contexto,
y À medida que os estudantes realizam paração entre as imagens propostas, os estudantes vão identificar aspec-
as atividades, ajude-os a reconhecer oriente os estudantes a observar as tos da história da escola (retomando
pontos de divergência e de convergên- permanências e as transformações que o trabalho com os nomes próprios) e
cia entre suas vivências e as dos cole- ocorreram nas características das salas reconhecer uma comemoração públi-
gas, bem como a comparar a escola em de aula e das turmas escolares ao longo ca, por meio de uma festa escolar. Nos
Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C07_098a111_LA.indd 108
criar hipóteses sobre outros modelos de y Atividade 1: Se julgar conveniente, 6/1/21 10:30 PM
escola que possam existir e que sejam peça aos estudantes que identifiquem
y Nessa seção, é apresentada aos estu-
APOIO DIDÁTICO
dantes uma situação que integra a di- adaptados ao contexto social e ambien- nas imagens os grupos que compõem a
tal de diferentes lugares. comunidade escolar: além de professo-
versidade de possibilidades escolares de
nosso país. Trata-se de barcos-escolas res, há estudantes.
Roteiro de aula
que funcionam em diferentes municí- y Atividade 2: Peça a voluntários da
pios da região da floresta Amazônica, y Leia o texto didático e verifique se to- turma que descrevam os estudantes
dos os estudantes o acompanharam,
voltados ao ensino profissionalizante de representados nas imagens. Além de
por meio de perguntas como: “O que é
jovens e adultos. Saiba mais a respeito auxiliar na caracterização desse papel
um barco-escola?”; “Quem o frequen-
desse tipo de iniciativa na videorrepor- social, essa atividade amplia a ideia de
ta?”; etc. Em seguida, peça-lhes que
tagem sugerida no boxe desta página observem as fotografias, leiam as le- sujeito que eles podem ter sobre o pró-
do manual. gendas e expressem livremente como prio grupo social do qual fazem parte
y Questione os estudantes sobre outros imaginam as aulas nos barcos-escolas. (por exemplo, perceber que os adultos
modelos de escola menos convencionais As ideias levantadas nesse momento também podem ser estudantes).
que eles possam conhecer. Se não for podem auxiliar nos diálogos propostos y Atividade 3: Espera-se que os estu-
do conhecimento deles, incentive-os a nas atividades. dantes reflitam sobre esse tipo de
HABILIDADES AVALIADAS NA
SEÇÃO APRENDER SEMPRE
1 COMPARE AS FOTOS A SEGUIR COM A AJUDA DO PROFESSOR.
» (EF01GE01) Descrever caracte-
rísticas observadas de seus luga-
Rubens Cavallari/Folhapress
Reynaldo Ceppo/Estadão Conteúdo
res de vivência (moradia, escola A B
etc.) e identificar semelhanças e
diferenças entre esses lugares.
» (EF01GE08) Criar mapas men-
tais e desenhos com base em
itinerários, contos literários, his-
tórias inventadas e brincadeiras.
» (EF01GE09) Elaborar e utilizar
mapas simples para localizar
elementos do local de vivência,
considerando referenciais espa-
ciais (frente e atrás, esquerda e
direita, em cima e embaixo, den-
tro e fora) e tendo o corpo como MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. FOTO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. FOTO DE
referência. DE 1958. 2021.
» (EF01HI04) Identificar as dife-
renças entre os variados am- • COMPLETE AS FRASES COM UMA DAS PALAVRAS DOS
bientes em que vive (doméstico, QUADROS.
escolar e da comunidade), re-
conhecendo as especificidades professores
dos hábitos e das regras que os A. AS DUAS FOTOS RETRATAM E
regem. ESTUDANTES.
» (EF01HI06) Conhecer as histó-
rias da família e da escola e iden- COORDENADOR DIRETOR PROFESSORES
tificar o papel desempenhado
por diferentes sujeitos em dife-
B. NAS DUAS FOTOS, HÁ menos PROFESSORES DO
rentes espaços.
QUE ESTUDANTES.
MAIS MENOS
RECENTE ANTIGA
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 7
Sugestões para a avaliação formativa
1. O título do capítulo 7, Caminhos para a escola, é bastan- 8. Além disso, a atividade 2 permite avaliar a capacidade
te representativo do cerne da discussão que propõe. Ao comparativa dos estudantes com base no diagnóstico
longo do capítulo, o estudante é motivado a reconhecer das semelhanças entre os desenhos elaborados por eles.
as especificidades e as semelhanças relacionadas ao tra-
9. A atividade 3 qualifica como se deu o desenvolvimento
jeto que ele e os demais estudantes percorrem da casa
dos estudantes em relação às competências socioemo-
até a escola.
cionais, como a consciência social e a tomada de deci-
2. Os objetos de conhecimento mobilizados ao longo do ca- são responsável, ao favorecer a avaliação, com base em
pítulo pautam-se pela compreensão do estudante como uma situação hipotética, do entendimento e da assimi-
ser no mundo a partir da relação entre ele, seu grupo so- lação da empatia como atitude necessária nas relações
cial e a historicidade inerente às transformações sociais. interpessoais.
3. A seção Aprender sempre sistematiza os principais conhe-
cimentos impulsionados com base em três eixos norteado-
res: semelhanças e diferenças entre os variados lugares de Atividade de remediação
vivência dos estudantes, especialmente a escola e o trajeto • Atividade 1: A fim de promover a assimilação das habilida-
até ela; os papéis e as funções desempenhados por eles na
des EF01GE01, EF01GE08 e EF01GE09, é possível propor
comunidade escolar; o incentivo à empatia e à reflexão no
uma atividade relacionada à cartografia cujo tema seja a
contexto de acolhimento do outro e da diversidade.
vizinhança dos estudantes. Nessa atividade, os estudan-
4. A atividade 1 apresenta um importante potencial avalia- tes, acompanhados de algum responsável, vão explorar o
tivo no que tange à produção escrita e ao conhecimen- entorno de suas casas e registrar as observações que jul-
to alfabético. Por meio dela, é fundamental avaliar como
garem relevantes.
está o desenvolvimento da escrita dos estudantes, assim
como o desenvolvimento do vocabulário.
• Após a exploração do entorno e da identificação de pon-
tos de referência no bairro, assim como de lugares de mo-
5. Para avaliar os elementos associados à literacia, a ativida-
radia de membros da família ou de amigos, os estudantes
de 1 propõe aos estudantes que analisem termos opostos
deverão compor um cartaz com a ilustração do mapea-
entre si (mais/menos, recente/antiga). Esse tipo de estra-
mento realizado.
tégia avalia a leitura e a compreensão dos termos, assim
como a escrita deles. • Sugira aos responsáveis pelos estudantes que salientem,
durante a exploração, detalhes que julgarem relevantes.
6. Ainda na atividade 1, os itens a e b possibilitam avaliar
como os estudantes apreenderam a passagem do tempo Esclareça-os, porém, que a decisão sobre quais detalhes
como elemento desencadeador das alterações nas for- deverão compor o cartaz e quais ficarão de fora deverá ser
mas de apresentação das aulas, da rotina escolar e dos apenas dos estudantes. Assim, pode-se avaliar a capacida-
próprios sujeitos que compõem a comunidade escolar. de de descrição e análise, bem como as propriedades as-
Esse ponto, portanto, mobiliza o reforço e a avaliação das sociadas ao pensamento espacial e à criação de desenhos
habilidades EF01HI04, EF01HI06 e EF01GE01. em linguagem cartográfica.
7. Na atividade 2, é possível avaliar como se deu o desen- • Em data marcada, os estudantes deverão levar os cartazes
volvimento das habilidades EF01GE08 e EF01GE09, pela para a escola e compartilhar seus desenhos com a turma.
exposição dos elementos que orientam o percurso entre Após a socialização e a explicação dos desenhos, os carta-
a casa e a escola. zes poderão compor uma exposição na escola.
DIFERENTES LUGARES,
CAPÍTULO 8
DIFERENTES PESSOAS
Objetivos pedagógicos
1. Aprofundar a compreensão do sujeito como integrante de 4. Motivar a compreensão sobre a importância das normas
grupos e espaços sociais. que organizam os usos e os hábitos nos espaços coletivos,
2. Apresentar e sistematizar o conceito de espaço público, legitimando-as como fundamentais para a manutenção e
instigando a observação de seus vários formatos e das preservação desses espaços públicos.
regras inerentes a cada um. 5. Caracterizar a pluralidade das brincadeiras que marcam a
3. Caracterizar o espaço público como lugar de convivên- infância em diferentes tempos e espaços.
cia e de diversidade que apresenta diferentes usos e
apropriações.
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
» (EF01GE03) Identificar e rela-
tar semelhanças e diferenças de
usos do espaço público (praças,
parques) para o lazer e diferen-
tes manifestações.
» (EF01HI04) Identificar as dife-
renças entre os variados am-
bientes em que vive (doméstico,
escolar e da comunidade), re-
conhecendo as especificidades
dos hábitos e das regras que os
regem.
112
8
SER
CA
responsável
PESSOAS
do tempo, favorece a mobiliza-
ção da competência voltada à
tomada de decisão responsá-
vel. À medida que os estudan-
EXISTEM MUITOS LUGARES tes refletem sobre as justificati-
vas das alterações registradas
COM CARACTERÍSTICAS E nos diferentes usos dos espa-
ços, eles passam a compreen-
HISTÓRIAS DIFERENTES. ESSES der a relevância das normas
LUGARES SÃO ESPAÇOS DE nas interações pessoais, no
âmbito de uma sociedade ética
VIVÊNCIA E ELES MUDAM e segura.
AO LONGO DO TEMPO.
NESSES ESPAÇOS, PODEMOS
ENCONTRAR PESSOAS E
REALIZAR MUITAS ATIVIDADES.
•
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Após um estímulo à análise da imagem, em contextos urbanos, os quais apresen-
6/18/21 8:02 PM
cada uma das perguntas oralmente. com poucas interações entre os sujeitos.
• Atividade 1: Estimule os estudantes a • Atividade 3: É possível que os estu-
identificar as atividades retratadas na dantes já tenham vivenciado alterações
imagem. Peça a eles que descrevam significativas em espaços públicos que
com o máximo de detalhes tudo que frequentam (praças, parques, parqui-
eles puderem identificar na cena. É im- nhos, ruas). Por isso, amplie a reflexão
portante que, ao final, eles reconheçam para além da imagem em si. Se julgar
as diferentes possibilidades dos usos apropriado, questione o que justifica as
desse espaço. mudanças observadas e deixe que os
• Atividade 2: Ajude os estudantes a com- estudantes formulem hipóteses que po-
preender a importância desses espaços dem, ou não, ser comprovadas ao longo
atrelada à sociabilidade, principalmente da discussão do capítulo.
Ricardo Ribas/Fotoarena
Para casa
wtondossantos/Shutterstock.com/ID/BR
• dever de não depredá-los, já que isso re- acompanham e a avaliar se elas for-
APOIO DIDÁTICO
Para complementar
:10 PM
Orientações didáticas
AJ_CH1_PNLD23_C08_112a125_LA.indd 115
dentro do quarto; na imagem B, elas 6/1/21 11:10 PM
sala de aula, disponha as carteiras per-
to das paredes, abrindo um bom espa-
• estão fora do quarto, mas dentro da
APOIO DIDÁTICO
Esta seção explora relações espaciais
casa. As atividades 1 a 3 permitem aos ço ao centro. Pegue giz de três cores
de “dentro” e de “fora”, estimulando o
estudantes avaliar a posição dos ele- diferentes, uma cor para cada círculo.
raciocínio geográfico.
mentos (crianças) em espaços delimita- Trace as circunferências conforme a
• Além disso, de maneira indireta, as no-
dos, representados por círculos, como ilustração, uma dentro da outra. O diâ-
ções de “dentro” e de “fora” permitem o metro das três circunferências deve ser
o quarto e a casa. Assim, eles deverão
tangenciamento da noção de pertenci- grande o suficiente para que os estu-
observar se os elementos estão dentro
mento aos espaços e aos grupos sociais. dante caibam em cada uma delas sem
ou fora de determinado círculo.
se machucar. Explore a imagem das
Roteiro de aula • Atividade 4: A brincadeira pode ser fei- circunferências com os estudantes, de
• Apresente as imagens da página aos ta na sala de aula, porém sugerimos, se modo que eles entendam que elas são
estudantes. São trabalhadas duas situa- possível, que seja feita no pátio ou na concêntricas, ou seja, cada uma está
ções: na imagem A, as crianças estão quadra desportiva. Se forem brincar na dentro de outra.
COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Produção de escrita.
CAMPANHA DE ORIENTAÇÃO SOBRE O USO DE LIXEIRA NO MUNICÍPIO DE
MÁSCARAS, NO MUNICÍPIO DE BADY BASSITT, TEÓFILO OTONI, MINAS
SÃO PAULO. FOTO DE 2020. GERAIS. FOTO DE 2019.
Bruno Fernandes/Fotoarena
ESCADA ROLANTE NO
METRÔ DO MUNICÍPIO DE
SÃO PAULO. FOTO DE 2019.
Orientações didáticas •
AJ_CH1_PNLD23_C08_112a125_LA.indd 116
É importante que os estudantes te- • Atividade 1: Auxilie os estudantes a re- 6/1/21 11:10 PM AJ_C
EVITAR
DEIXAR LIVRE O
CONTAMINAÇÃO POR
LADO ESQUERDO
VÍRUS E DOENÇAS.
EM ESCADAS.
COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Conhecimento alfabético.
AS CRIANÇAS, ÀS VEZES, BRINCAM SOZINHAS, COMO
ESSE MENINO QUE ESTÁ EM CASA JOGANDO
VIDEOGAME, NO MUNICÍPIO DE PAULISTA, PERNAMBUCO.
FOTO DE 2020.
Cesar Conventi/Fotoarena
B
CRIANÇAS BRINCAM
DE BOLA NO
CONDOMÍNIO DO
PRÉDIO ONDE MORAM,
NO MUNICÍPIO DE SÃO
PAULO. FOTO DE 2020.
Orientações didáticas
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car semelhanças e diferenças de usos mação docente. Se tiver disponibilida-
dos diferentes espaços públicos e tam- de, explore os materiais e avalie o uso
•
APOIO DIDÁTICO
NO CONDOMÍNIO DO PRÉDIO. B
DENTRO DE CASA. A
NA LAGOA DA ALDEIA. D
PARA E
XPLORAR
TERRITÓRIO DO BRINCAR
DISPONÍVEL EM: http://territoriodobrincar.com.br. ACESSO EM: 16 FEV. 2021.
NESSE SITE, VOCÊ VAI CONHECER BRINCADEIRAS DE CRIANÇAS DE VÁRIOS
LUGARES DO BRASIL.
FREDERICK MORGAN.
CIRANDA, 1885. ÓLEO
SOBRE TELA.
Esta seção propõe objetos de conhe- Leia o texto didático com os estudan-
nome do membro da família, as brinca-
cimento relacionados à passagem tes, proponha a análise da pintura e sa-
deiras de que mais gostava e os objetos
do tempo como parâmetro para a liente a data em que ela foi feita, pois
que utilizava para brincar. Esse tipo de
a obra registra costumes de um tempo
compreensão de semelhanças e di- abordagem favorece o reconhecimen-
no passado.
ferenças entre jogos e brincadeiras, to da importância do passado para a
compondo o repertório para as habili-
• Atividades 1, 2 e 3: Por meio da identi- compreensão do presente, pois os es-
ficação da brincadeira de roda, os estu- tudantes identificarão permanências e
dades EF01GE02 e EF01HI05.
dantes devem ser motivados a conhe- mudanças importantes nas brincadei-
• Encoraje os estudantes a desenvolver cer os jogos e as brincadeiras que eram ras e nos jogos que são explicadas pela
uma postura investigativa, motivada comuns para os membros de gerações transformação da sociedade. Brincar e
pela curiosidade em relação à infância mais velhas da família. interagir com colegas por meio de jo-
das pessoas mais velhas com as quais • Atividade 4: Se julgar adequado ao gos virtuais, por exemplo, só é viável,
eles convivem. contexto das famílias, oriente os pais atualmente, por causa da internet.
A. AS CRIANÇAS ESTÃO
Tiago Caldas/Fotoarena
BRINCANDO EM
SEGURANÇA? POR QUÊ?
Respostas pessoais.
B. EM SUA OPINIÃO, QUE
LUGAR SERIA MAIS
ADEQUADO PARA AS
CRIANÇAS BRINCAREM?
Resposta pessoal.
C. NO LUGAR ONDE VOCÊ
VIVE, HÁ ESPAÇOS
ABERTOS SEGUROS PARA
CRIANÇAS BRINCAM DE AMARELINHA, BRINCAR? EXPLIQUE.
EM SALVADOR, BAHIA. FOTO DE 2017. Resposta pessoal.
:10 PM
Orientações didáticas
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Roteiro de aula •
6/1/21 11:10 PM
Atividade 1: Oriente os estudantes a
• • discutir as questões dessa atividade,
APOIO DIDÁTICO
É preciso tomar uma série de cuidados Apresente aos estudantes as imagens
para brincar, especialmente em espaços desta página e faça perguntas mais que auxiliam no desenvolvimento da
abertos e públicos. Refletir sobre isso direcionadas aos cuidados que devem habilidade EF01GE03. Deixe-os res-
com os estudantes pode conscientizá-los ser tomados ao brincar na rua, ao na- ponder livremente. Espera-se que
dos riscos nos momentos de diversão. dar em um rio, na represa ou no mar e eles respondam que o lugar onde as
• Auxilie os estudantes a analisar a própria ao soltar pipa. Pergunte também quais crianças estão brincando de amareli-
realidade perguntando como eles ava- objetos são necessários para aumen-
nha não é seguro, pois é um local de
liam, de modo geral, a segurança para tar a segurança e evitar afogamentos.
circulação de veículos, o que pode
brincar no lugar onde vivem. Ao pensar Anote as respostas e, em seguida, leia
em seus lugares de vivência, investigan- os textos que estão abaixo das ilustra- ocasionar acidentes. Reforce que é
do se neles há locais seguros para o lazer, ções, ampliando as orientações sobre importante certificar-se da segurança
os estudantes começam a desenvolver o os cuidados que as crianças devem ter antes de brincar na rua, principalmen-
olhar crítico sobre sua realidade. quando brincam. te em grandes cidades.
Orientações didáticas
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as diferenças entre os lugares de vivên- aos estudantes a localização do estado
cia dos estudantes e o lugar apresenta- do Espírito Santo.
•
APOIO DIDÁTICO
CRIANÇAS BRINCANDO NA
GANGORRA CAVALO CEGO
EM SANTA MARIA DE
JETIBÁ, ESPÍRITO SANTO.
FOTO DE 2017.
:10 PM
•
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Atividade 1: Esse brinquedo lembra a 6/1/21
outras brincadeiras que têm nomes en- •
11:10 PM
Atividade 2: Incentive os estudantes
atividade de cavalgar: o corpo sobe e graçados ou curiosos. a se expressar livremente a respeito
desce quando as crianças estão mon- • Incentive os estudantes a comparar seu das brincadeiras comuns nos lugares APOIO DIDÁTICO
tadas na gangorra, mas elas giram sem- lugar de vivência com o local repre- de vivência. Se forem citadas brin-
pre no mesmo lugar, como se o cavalo sentado nas imagens do livro. Como o cadeiras desconhecidas por outros
imaginário em que estão montadas fos- material de que é feito esse brinquedo colegas, peça aos estudantes que
se cego. é um elemento importante que carac- expliquem seu propósito e como elas
teriza a relação desse brinquedo com
• Quando estiver conversando com a tur-
o lugar onde é construído e utilizado,
acontecem.
ma sobre o sentido do nome da brinca-
aproveite o momento para explorar
• Atividade 3: Compreender o presente
deira, explique que a gangorra também também a habilidade EF01GE06. Per- em um processo de continuidade do
é conhecida pelos seguintes nomes gunte aos estudantes se eles brincam passado por meio do reconhecimento
regionais: burrica, coximpim, jangala- com brinquedos de madeira e se eles de brincadeiras que permaneceram ao
marte, jangalamaste, joão-galamarte, supõem que o modo de produzir esses longo do tempo é fundamental para
zanga-burrinha, zanga-burrinho. Per- brinquedos é semelhante ao apresenta- que os estudantes desenvolvam habili-
gunte aos estudantes se eles conhecem do nesta seção. dades associadas à temporalidade.
HABILIDADES AVALIADAS NA
SEÇÃO APRENDER SEMPRE
» (EF01GE01) Descrever caracte- 1 A TURMA E O PROFESSOR DEVEM ESCOLHER UM ESPAÇO
rísticas observadas de seus luga- PÚBLICO PRÓXIMO DA ESCOLA PARA CONHECER. NO DIA
res de vivência (moradia, escola
etc.) e identificar semelhanças e AGENDADO, OBSERVE ESSE LOCAL E RESPONDA:
diferenças entre esses lugares. A. COMO É O ESPAÇO PÚBLICO ESCOLHIDO? MARQUE AS
» (EF01GE03) Identificar e rela- CARACTERÍSTICAS DELE COM UM X. Resposta pessoal.
tar semelhanças e diferenças de
usos do espaço público (praças, TRANQUILO AGITADO
parques) para o lazer e diferentes
manifestações.
BEM CUIDADO MALCUIDADO
» (EF01GE04) Discutir e elaborar,
coletivamente, regras de convívio
em diferentes espaços (sala de COM MUITA VEGETAÇÃO SEM VEGETAÇÃO
aula, escola etc.).
B. MARQUE COM UM X AS ATIVIDADES QUE AS PESSOAS
» (EF01HI03) Descrever e distinguir
os seus papéis e responsabilidades FAZEM NESSE ESPAÇO PÚBLICO. Resposta pessoal.
relacionados à família, à escola e à
comunidade. CAMINHAR ANDAR DE BICICLETA
» (EF01HI04) Identificar as diferen-
ças entre os variados ambientes TRABALHAR PROTESTAR
em que vive (doméstico, escolar
e da comunidade), reconhecendo C. VOCÊ ACHA QUE ALGO DEVERIA SER TRANSFORMADO
as especificidades dos hábitos e NESSE ESPAÇO? COMO ELE DEVERIA SER? NO CADERNO,
das regras que os regem.
FAÇA UM DESENHO DESSE ESPAÇO. Respostas pessoais.
Desenho do estudante.
2 OBSERVE ESTA IMAGEM E RESPONDA ÀS QUESTÕES.
Ideário Lab/ID/BR
2A. As
crianças
estão
cuidando
da praça,
limpando-a,
colocando
placa de
não pisar
na grama
e regando
plantas. A. O QUE AS CRIANÇAS ESTÃO FAZENDO?
B. TODOS NÓS DEVEMOS CUIDAR DOS ESPAÇOS SABER
SER
PÚBLICOS? POR QUÊ? Respostas pessoais.
PEDE.
SABER Tomada de decisão
SER
responsável
y Atividade 2b: As discus-
sões em torno da importância
de normas de comportamen-
to para a organização e a boa
convivência da sociedade fa-
X vorecem o aprofundamento da
competência que estimula a to-
mada de decisão responsável.
Raíssa Bulhões/ID/BR
X
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 8
Sugestões para a avaliação formativa
1. O capítulo 8, intitulado Diferentes lugares, diferentes pessoas, propõe a compreensão dos espaços públicos com base no
reconhecimento de suas características mais essenciais: tipos, frequentadores, usos e normas. Assim, cada item das ativida-
des que constituem a seção Aprender sempre retoma, com ênfase, cada uma dessas características.
2. A atividade 1 focaliza o próprio conceito de espaço público em sua pluralidade de tipos e usos. Os estudantes devem ob-
servar um espaço público e ser capaz de reconhecer as características que o definem. Nesse ponto, é possível avaliar a as-
similação do conceito de espaço público como um lugar que apresenta diferentes usos, contribuindo para a sistematização
das habilidades EF01HI03, EF01HI04, EF01GE01 e, com maior ênfase, EF01GE03.
3. A atividade 2 retoma a percepção que os estudantes desenvolveram sobre a importância de cada um na organização e na
manutenção de espaços públicos, dada a possibilidade de seu uso universal. Nesse ponto, de forma sumária, é fundamental
que os estudantes compreendam que, se o espaço público pode ser acessado por todos, deve também ser cuidado por
todos, embora o Estado tenha essa prerrogativa. Os objetos de conhecimento avaliados nessa atividade reforçam as habi-
lidades EF01HI03, EF01HI04, EF01GE03 e EF01GE04.
4. Ainda na atividade 2, ao evidenciar a retomada das habilidades citadas, é possível avaliar a necessidade de retomar o desen-
volvimento da competência socioemocional associada à tomada de decisão responsável. Se os estudantes se reconhecerem
como parte do espaço público, poderão ampliar e enraizar hábitos que correspondam às normas necessárias à manutenção
desse espaço.
5. Com a atividade 3, os estudantes são convidados a refletir, de forma mais autônoma, sobre a convivência nos espaços pú-
blicos, sendo incentivados a julgar situações positivas e negativas em relação ao uso desses espaços.
6. Ao final do trabalho com essas 3 atividades, é possível analisar o quanto os objetos de conhecimento repercutiram ou não
no processo de aprendizagem dos estudantes. Para isso, oriente-os sobre as atividades, aproveitando o momento para rever
e reforçar os pontos abordados ao longo do capítulo.
Atividade de remediação
• Atividade 1: Ao longo do capítulo, os estudantes foram convidados a refletir sobre a importância das regras para a manu-
tenção dos espaços públicos, que devem ser cuidados por todos. A fim de reiterar as habilidades EF01HI03, EF01GE01,
EF01GE03 e EF01GE04, bem como os objetos de conhecimento que são, direta ou indiretamente, mobilizados para o seu
desenvolvimento, os estudantes são convidados a aplicar o que aprenderam em um espaço público específico. Para isso,
escolha um estudo de caso para discutir com os estudantes. Esse estudo de caso deve ter como tema um espaço público na
vizinhança da escola que esteja abandonado, depreciado ou necessitando de intervenções.
• Apresente o estudo de caso para a turma e organize os estudantes em trios. Cada trio deve trazer propostas para a revitali-
zação do espaço público do estudo de caso.
• Reserve um momento para cada trio apresentar suas propostas. Concomitantemente à apresentação, pergunte aos demais
estudantes se as hipóteses levantadas pelo trio são viáveis ou não, se elas são de responsabilidade individual ou governa-
mental, entre outras perguntas. Registre, na lousa, as propostas em um quadro, identificando as avaliações realizadas, tal
como sugerido a seguir.
seção Até breve! também se organi- estudantes e reserve um tempo para que desempenham em casa, na escola e
za com base em abordagens que vão que eles pensem nas respostas antes na comunidade onde vivem. Em seguida,
se complementando e integrando, de se expressar no grupo. eles vão avaliar, na lousa, se cada uma
das responsabilidades se dá no contex-
em uma perspectiva que começa no y Atividade 1: Os estudantes devem ser
to da casa, da escola ou da comunidade.
indivíduo, passa pela família e pela capazes de reconhecer o nome como
vizinhança, até chegar aos espaços signo social que identifica as pessoas, os Reflita com os estudantes sobre a neces-
públicos. objetos e os lugares, aprimorando o re- sidade dessas responsabilidades e por
que elas são importantes.
y A maioria das atividades, considerando conhecimento de si como ser no mundo.
o nível de alfabetização e a faixa etá- y Atividade 2: Avalie se os estudantes y Atividade 4: O desenvolvimento das
ria dos estudantes, será realizada oral- conseguem se reconhecer como mem- habilidades associadas à compreensão
mente e de forma coletiva. Por isso, se bro de uma família, cuja história se en- das semelhanças e das diferenças dos
julgar necessário, organize um conjunto trelaça à história deles. Além disso, é espaços de vivência pode ser avaliado
de regras que poderá orientar a fala de importante analisar se eles reconhecem nessa atividade, que pressupõe o re-
cada um, para que todos tenham possi- e respeitam todas as configurações fa- conhecimento da diversidade que ca-
bilidade de se expressar. miliares dos colegas. racteriza a escola e as moradias, assim
O CAMINHO QUE VOCÊ FAZ PARA IR DA SUA CASA ATÉ A » (EF01HI05) Identificar seme-
lhanças e diferenças entre jogos
ESCOLA. FAÇA UM DESENHO PARA REPRESENTAR ESSE e brincadeiras atuais e de outras
CAMINHO, DESTACANDO ALGUNS PONTOS DE REFERÊNCIA. épocas e lugares.
Resposta pessoal. » (EF01HI06) Conhecer as histó-
rias da família e da escola e iden-
Desenho do estudante. Sondagem das noções de lateralidade tificar o papel desempenhado
e observação: mapa mental do local de vivência, considerando por diferentes sujeitos em dife-
referenciais espaciais (a casa e a escola). rentes espaços.
» (EF01HI07) Identificar mudan-
ças e permanências nas formas
de organização familiar.
COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Compreensão de textos.
» Conhecimento alfabético.
Figueiredo, Marcio Xavier Bonorino. A corporeidade vigotski, Lev Semenovich. Pensamento e linguagem.
na escola: brincadeiras, jogos e desenhos. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
Pelotas: Ed. da UFPel, 2009. No livro, Vigotski analisa o processo infantil de
Esse livro discute a corporeidade das crianças, ou aquisição da linguagem e do conhecimento com-
seja, como elas reconhecem e lidam com os pró- preendendo-o como um sistema de categorias
prios corpos, e como é possível estimular o apren- bem definidas, subordinando seu trabalho a uma
dizado por meio de jogos e brincadeiras. clara orientação epistemológica.
1 1 o AN O
GEOGRAFIA E HISTÓRIA
GEOGRAFIA
E HISTÓRIA
ÁREA DO CONHECIMENTO:
CIÊNCIAS HUMANAS
CIÊNCIAS HUMANAS
MANUAL DO
PROFESSOR
ENSINO
MANUAL DO
PROFESSOR FUNDAMENTAL
ANOS INICIAIS
MÔNICA LUNGOV
2 0 7 1 2 9 RAQUEL DOS SANTOS FUNARI
ISBN 978-65-5744-385-9