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ANO
2 2o ANO
GEOGRAFIA E HISTÓRIA
GEOGRAFIA
E HISTÓRIA
ÁREA DO CONHECIMENTO:
CIÊNCIAS HUMANAS
CIÊNCIAS HUMANAS
MANUAL DO
PROFESSOR
ENSINO
MANUAL DO
PROFESSOR
FUNDAMENTAL
LEDA LEONARDO DA SILVA
ANOS INICIAIS
MÔNICA LUNGOV
2 0 7 1 3 0 RAQUEL DOS SANTOS FUNARI
ISBN 978-65-5744-387-3
Organizadora: SM Educação
Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida por SM Educação.
21-69406 CDD-372.89
1ª edição, 2021
SM Educação
Rua Cenno Sbrighi, 25 – Edifício West Tower n. 45 – 1o andar
Água Branca 05036-010 São Paulo SP Brasil
Tel. 11 2111-7400
atendimento@grupo-sm.com
www.grupo-sm.com/br
Bom trabalho!
As autoras
Seção introdutória
Sumário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Boas-vindas! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Capítulo 1 – Os outros e eu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Capítulo 2 – Os lugares de brincar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Capítulo 3 – Todos temos história . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Capítulo 4 – Muitas famílias, muitas histórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
Capítulo 5 – As famílias brasileiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
Capítulo 6 – As diferentes moradias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
Capítulo 7 – Convivendo com a vizinhança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
Capítulo 8 – A vida no bairro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
Capítulo 9 – As transformações dos lugares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
Capítulo 10 – A escola é de todos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
Capítulo 11 – A convivência na escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136
Capítulo 12 – As escolas do Brasil ontem e hoje . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146
Até breve! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158
Bibliografia comentada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160
origem o termo latino signo, que, no sentido original, se refe- de outra disciplina também se compromete com seu próprio
re a sinal, marca. O ensino seria, então, o compartilhamento objeto. Concomitantemente, os dois professores, cada qual
de sinais e marcas de uma sociedade. Algo que, em si, marca em sua aula, remetem-se aos componentes curriculares re-
os indivíduos por toda a vida, como afirma o historiador Marc lacionados.
Ferro2. A palavra fundamental, por sua vez, evoca aquilo que Quando a definição de objetivos e temas específicos de
há de fundo, a base que sustenta algo. Assim, o nome do seg- cada área é feita em primeiro lugar, e só depois ocorre a jun-
mento, pelos seus próprios termos e significados, já entrega ção do grupo, em geral, cada um faz uma parte, e o todo
seu principal sentido: fornecer o fundamento cultural, a base, acaba não sendo contemplado. Sendo assim, reforça-se a
para formar cidadãos, indivíduos capazes de compreender o fragmentação do conhecimento, que é um enfoque contra-
mundo e agir nele. riado pela interdisciplinaridade.
Além dos impactos que a formação escolar traz para os Na interdisciplinaridade, os professores, cada qual com
indivíduos, há também a influência do aprendizado que cada
seus saberes, tentam responder a uma questão complexa,
criança traz consigo antes de ingressar na educação básica: a
que certamente apresentará falhas e incompletudes caso
educação familiar. Essa dimensão educativa marcante é espe-
seja abordada apenas por uma das áreas de conhecimento.
cialmente reconhecida na Política Nacional de Alfabetização
Nesse caso, o grupo de professores deve se reunir em torno
(PNA)3, que denomina esse processo de literacia familiar.
de um ou mais objetivos em comum.
Tomando como base pesquisas científicas sobre os proces-
sos cognitivos relativos ao aprendizado, o documento aponta Por que entender e praticar a interdisciplinaridade é im-
que as primeiras experiências infantis com relatos do pas- portante?
sado ocorrem nas fases de literacia emergente e literacia Para muitos autores, essa relevância está na necessidade
básica, fases consideradas essenciais para a aquisição das de olharmos o todo, e não apenas as partes. Olhar apenas um
habilidades que levam à alfabetização. aspecto nos leva, muitas vezes, a não entendermos os meca-
Já adentrando os anos iniciais do Ensino Fundamental, nismos complexos da totalidade, interpretando a realidade
as crianças passam a ter contato com habilidades que se de forma ingênua.
tornam mais complexas, como a fluência em leitura oral e as Um dos argumentos mais fortes para trabalharmos com
estratégias de compreensão de textos. Esse momento é de- base no modelo interdisciplinar é o crescente aumento da
nominado literacia intermediária e compreende o incentivo complexidade dos problemas enfrentados pela sociedade.
aos hábitos de leitura e à produção de escrita. Na prática, deveríamos olhar para a realidade complexa com
A área de Ciências Humanas permite o desenvolvimento cada um dos profissionais, colaborando, com suas compe-
de procedimentos de investigação, pesquisa e registro em tências específicas, em prol da resolução do problema.
diferentes fontes documentais, como paisagens, fatos e de- Ser interdisciplinar é ter predisposição para descobrir-se
poimentos. Tais ações se tornam um meio profícuo para o e descobrir o outro (Fazenda, 2005). Essa atitude interdisci-
desenvolvimento global dos estudantes, de acordo com sua plinar é muito mais do que apenas falar sobre o assunto: é
faixa etária, no que diz respeito à literacia, em suas diferentes viver a situação, é ter humildade para reconhecer seus limites
habilidades (a consciência fonológica e fonêmica, o conheci- e querer, de maneira absolutamente verdadeira, entregar-se
mento alfabético, a fluência em leitura oral, o desenvolvimen- ao novo.
to de vocabulário, a compreensão de textos e a produção de Mas de que novo estamos falando? Novas práticas que
escrita), e à numeracia, em seus múltiplos aspectos, utilizada
fazem parte de novas concepções devem ser pensadas.
de forma contextualizada para a resolução de questões ob-
Nesse contexto, para Santomé (1998), a seleção de conteú-
jetivas e cotidianas.
dos deveria ser discutida com base em temáticas que teriam
como desafio a solução de problemas. A vantagem de tra-
balhar com um currículo assim é poder facilitar a visão das
A interdisciplinaridade no dimensões éticas, políticas e socioculturais do conhecimento,
Ensino Fundamental reforçando uma importante característica da interdisciplinari-
dade: o sincretismo. Trata-se de uma visão do todo, diferen-
Antes de falarmos sobre a interdisciplinaridade, cabe di- temente da crença de que o conhecimento é constituído por
ferenciá-la de outro conceito, com o qual ela é, por vezes, parcelas do saber.
confundida: a multidisciplinaridade. O ensino, na maioria das vezes, oferece partes do conheci-
De modo muito geral, podemos dizer que a multidisci- mento como se fossem peças de um quebra-cabeça, e, como
plinaridade ocorre quando temos interação entre os com- os estudantes não organizam o conhecimento para a integra-
ponentes curriculares. Ao tratar de determinado tema, o ção, as peças ficam separadas (Santomé, 1998). Sendo assim,
professor de um componente curricular se responsabiliza para que as peças do quebra-cabeça se juntem, de modo
por trabalhar a sua parte do conteúdo, enquanto o professor que tenham significado e sentido, é necessário envolvimento.
Cabe, também, assinalar alguns caminhos indicados nas 5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de in-
Diretrizes curriculares nacionais para o Ensino Fundamental formação e comunicação de forma crítica, significativa,
de 9 (nove) anos: reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as
escolares) para se comunicar, acessar e disseminar infor-
[...] Há propostas curriculares ordenadas em torno de gran- mações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
des eixos articuladores; experiências de redes que traba- exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
lham projetos de interdisciplinaridade com base em temas
geradores formulados a partir de problemas detectados 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais
na comunidade; as que procuram enredar esses temas às e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe
áreas de conhecimento; os chamados currículos em rede; possibilitem entender as relações próprias do mundo do
as que propõem a integração do currículo por meio de trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cida-
conceitos-chave ou ainda de conceitos-nucleares que per- dania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia,
mitem trabalhar as questões cognitivas e as questões cul- consciência crítica e responsabilidade.
turais numa perspectiva transversal (Brasil, 2013, p. 119). 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações
confiáveis, para formular, negociar e defender ideias,
O contexto adotado para desenvolver esta coleção in-
pontos de vista e decisões comuns que respeitem e pro-
terdisciplinar é o espaço e o grupo de vivência do estudan-
movam os direitos humanos, a consciência socioambien-
te, suas interações com o ambiente e com o próprio corpo
tal e o consumo responsável em âmbito local, regional e
ao longo do crescimento. Dessa maneira, os conteúdos de
global, com posicionamento ético em relação ao cuidado
Ciências da Natureza e de Ciências Humanas têm campo fér- de si mesmo, dos outros e do planeta.
til de articulação e desenvolvimento.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e
emocional, compreendendo-se na diversidade humana e
Objetivos gerais da coleção reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrí-
O projeto desta coleção, que visa contribuir para o de- tica e capacidade para lidar com elas.
senvolvimento progressivo de aprendizagens essenciais nos
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos
anos iniciais da Educação Básica, está apoiado em alguns
e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o res-
pilares fundamentais. A Política Nacional de Alfabetização peito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento
foi tomada como uma das referências. Sendo assim, as pro- e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos
postas buscam colaborar ativamente para o processo de sociais, seus saberes, identidades, culturas e potenciali-
literacia, sobretudo com o objetivo de estimular, de modo dades, sem preconceitos de qualquer natureza.
adequado a cada faixa etária, o desenvolvimento de voca-
bulário, a compreensão de textos, a produção de escrita e a 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, respon-
fluência em leitura oral, entre outros. sabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, to-
Seguindo as orientações da BNCC (2018), adotou-
mando decisões com base em princípios éticos, democrá-
-se como elemento norteador o desenvolvimento das dez
ticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Competências Gerais da Educação Básica (CGEB) propos-
BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
tas pelo documento: Base nacional comum curricular: educação é a base.
Brasília: MEC/SEB, 2018. p. 9-10.
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital A concepção de que o desenvolvimento das competên-
para entender e explicar a realidade, continuar aprenden- cias socioemocionais é parte essencial desse percurso tam-
do e colaborar para a construção de uma sociedade justa, bém é bastante relevante; por essa razão, dedica-se atenção
democrática e inclusiva. especial a atividades que propiciem o reconhecimento e o
exercício das emoções, buscando favorecer a tomada de de-
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à aborda- cisões éticas, pessoal e socialmente responsáveis. As compe-
gem própria das ciências, incluindo a investigação, a refle- tências socioemocionais trabalhadas são:
xão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e Autoconsciência
resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológi-
cas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. Envolve o conhecimento de cada pessoa, bem como de
suas forças e limitações, sempre mantendo uma atitude
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e otimista e voltada para o conhecimento.
culturais, das locais às mundiais, e também participar de
práticas diversificadas da produção artístico-cultural. Autogestão
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual- Relaciona-se ao gerenciamento eficiente do estresse, ao
-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora controle de impulsos e à definição de metas.
e digital –, bem como conhecimentos das linguagens ar-
tística, matemática e científica, para se expressar e parti- Consciência social
lhar informações, experiências, ideias e sentimentos em
diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao Necessita de exercício da empatia, do colocar-se “no lugar
entendimento mútuo. dos outros”, respeitando a diversidade.
Em relação ao ensino de História, a coleção valoriza a linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a
perspectiva de que a história é uma narrativa elaborada no resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.
presente, por sujeitos distintos, cuja dinâmica é a responsá-
vel pela construção do conhecimento histórico. Dessa forma, 4. Identificar interpretações que expressem visões de
definiu-se um conjunto orgânico e progressivo de aprendiza- diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um
gens consideradas essenciais, permitindo o desenvolvimento mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente
das Competências Específicas de História (CEH), também com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
indicadas na BNCC: sustentáveis e solidários.
Ciências Humanas
Geografia História
Ensino
Desenvolvimento do
raciocínio espaço-tempo
Produção de
Relações sociais
Ação humana conhecimento e
e de poder
saberes
Compreensão
de mundo
Além dos conhecimentos específicos das áreas em estu- Com um levantamento das impressões dos estudantes, o
do, os conteúdos abrangem procedimentos e atitudes. Essa professor tem condições de avaliar os conhecimentos prévios
diversidade, segundo Solé e Coll (2006), contribui para a deles e, a partir daí, organizar e tornar mais complexos esses
educação desejada e abrange os seguintes elementos: con- conhecimentos, ampliando-os.
teúdos factuais (nomenclaturas, classificações e símbolos), Inicialmente, o mais indicado é o trabalho com a observa-
conteúdos conceituais (noções, conceitos e princípios), ção dirigida, ou seja, aquele em que o professor, com algumas
conteúdos procedimentais (observações, desenhos, expe- perguntas, chama a atenção dos estudantes para a imagem
rimentações, pesquisas, debates e trabalhos de campo) e como um todo. Em seguida, passa a explorar, também com
conteúdos atitudinais (regras e comportamentos baseados perguntas e alguns comentários, os detalhes e as informa-
em valores). ções não explicitadas. Se os estudantes demonstrarem inte-
resse por algum aspecto da imagem, o professor deve apro-
Assim como ocorre na BNCC, que propõe às escolas que veitar o momento para trabalhar e aprofundar o assunto.
incorporem em seus currículos a abordagem de temas con-
Os mesmos procedimentos podem ser adotados na
temporâneos relevantes à vida do ser humano em seus diver-
comparação de imagens de um mesmo local em épocas
sos espaços de atuação, esta coleção também desenvolve e
diferentes. O levantamento de semelhanças e diferenças,
aborda, de forma contextualizada e integrada aos conteú- considerando o tempo decorrido, permitirá aos estudantes
dos dos componentes curriculares, temas como o direito das verificar o processo de mudanças, rupturas e permanências,
crianças e dos adolescentes, o respeito ao idoso, a preserva- além de relacionar o passado e o presente.
ção do ambiente e outros que contribuem para a formação
O trabalho com imagens inclui também a produção de
global do ser humano. desenhos, que pode ser sobre um tema ou com base na lei-
As propostas de atividades orais, escritas, individuais, em tura de um texto. Os desenhos dos estudantes possibilitam
duplas ou em grupos visam promover a aprendizagem, pos- verificar seus conhecimentos prévios, sua competência leito-
sibilitando a mobilização intelectual necessária para a ela- ra (entendimento do texto) e informações sobre sua vivência
boração do conhecimento. Para que os estudantes efetuem e experiências.
essa função mobilizadora, as atividades devem ser variadas A seção Vamos ler imagens! tem como objetivo principal
e contribuir para o desenvolvimento de diferentes níveis de fornecer subsídios aos estudantes, de acordo com a faixa
habilidades. Sendo assim, foram exploradas diferentes lin- etária, para a compreensão e a análise de diferentes tipos
guagens, tanto textuais quanto visuais. de imagem. As propostas e os itens iconográficos analisados
também se tornam mais complexos a cada volume.
Como afirma Rüsen:
Imagens Textos
Nos livros didáticos, as imagens, como fotografias, ilus- A leitura de textos, de forma autônoma ou com a me-
trações, esquemas, gravuras e pinturas, devem ser mais que diação do professor, é mais um dos recursos utilizados para
reproduções estáticas de paisagens, situações ou processos. introduzir ou complementar o estudo dos conteúdos.
Para que funcionem como conteúdo, complemento informa- O professor deve estar atento às características de cada
tivo ou como motivação para o estudo do tema, é preciso gênero textual (poema, conto, letra de canção, depoimen-
envolver os estudantes na observação e leitura delas. to, artigo, etc.) e de sua fonte (livro, jornal, revista, blog,
site, etc.), assim como ao vocabulário específico de cada
gênero. A leitura prévia do texto e o planejamento da ati-
6 rüSen, J. In: SChmidt, Maria Auxiliadora; BarCa, Isabel; martinS, Estevão
de Rezende (org.). Jörn Rüsen e o ensino de história. Curitiba: Ed. vidade proposta podem evitar eventuais dificuldades du-
da UFPR, 2011. p. 63. rante a aula.
A diversidade de fontes dos textos permite trabalhar com adotados. As primeiras pesquisas devem ter como finalidade
os estudantes abordagens e pontos de vista diferentes sobre o aprofundamento ou a ampliação de um tema e podem ser
um mesmo assunto. Essa experiência enriquece o aprendiza- feitas em instituições, livros, almanaques, jornais, revistas ou
do e pode despertar neles o interesse pela busca de informa- na internet.
ções e pelo conhecimento de outras ideias. Ao realizar esse tipo de atividade, uma das principais difi-
Em todos os volumes da coleção foram indicados livros culdades dos estudantes, em qualquer faixa etária, é identifi-
relacionados aos conteúdos desenvolvidos. car a “questão-problema”, ou seja, uma pergunta que deverá
É importante que a biblioteca ou a sala de leitura da esco- ser respondida, esclarecendo assim o objetivo da pesquisa.
la facilite o acesso a esses materiais. O professor deve organizar a atividade de modo que o es-
tudante tenha clareza desse objetivo e aprenda a selecionar
O professor pode ainda orientar os estudantes a recorrer
as fontes de informação, a interpretá-las e a apresentá-las
ao acervo de familiares ou conhecidos. Ele também pode
adequadamente. O desenvolvimento dessas habilidades con-
providenciar ou solicitar aos estudantes jornais, revistas e ou-
tribui para consolidar a autoconfiança da criança e a busca
tros suportes de texto para serem manuseados e trabalhados
de autonomia.
em sala de aula.
Organizar as atividades de pesquisa em pequenos grupos,
Visando ao melhor aproveitamento dos textos como re-
orientando os estudantes para que dividam as responsabili-
curso didático, após a leitura, o professor pode orientar a
dades do trabalho, propicia desenvolver comportamentos e
realização de atividades complementares, como: a recon-
atitudes de respeito e cooperação na convivência com o outro.
tagem deles, a explicação de temas centrais, a seleção de
Nas orientações para a pesquisa, o professor precisa indicar
detalhes interessantes ou curiosos, a elaboração de dese-
as fontes, estabelecer as formas de coleta, de registro e de
nhos ou de histórias em quadrinhos, a dramatização de um
organização. Na apresentação das informações obtidas, ele
trecho do texto, a identificação de determinadas informa-
ções, entre outras estratégias. deve solicitar aos estudantes a citação das fontes consultadas.
AVALIAÇÃO E APRENDIZAGEM
Avaliar é um aspecto importante no processo de ensino e sentada como uma possibilidade de instrumento para essa
aprendizagem. Um dos propósitos dessa prática pedagógica avaliação. No entanto, existem outros recursos para detec-
é obter informações que orientem a prática docente, permi- tar o estágio de aprendizagem de um grupo de estudantes,
tindo aferir se os objetivos didático-pedagógicos, concebi- como o debate aberto oral, o questionamento participativo
dos e planejados, estão sendo alcançados. Os professores, ao e o convite ao diálogo, processos que permitem que eles
avaliar a consolidação dos conhecimentos pelos estudantes, explicitem o que já conhecem e o que ainda precisam de-
podem deduzir quais práticas e atividades têm propiciado senvolver. Nesse ponto, o registro qualitativo do professor é
a aprendizagem e quais aspectos do ensino e do trabalho essencial, podendo ocorrer por meio de notas pontuais ou
docente precisam ser modificados. Tal inferência contribui ficar disposto em uma grade de habilidades e competências.
para corrigir as defasagens e promover atividades que bus-
Para o pesquisador da educação Phillipe Perrenoud8, a
quem remediá-las, já que o planejamento e a avaliação são
avaliação formativa caracteriza-se como o processo em que
indissociáveis.
o professor devolve ao estudante não apenas a nota (que
Antoni Zabala7 (2015) destaca três importantes momentos somente informa e classifica seu rendimento de modo nu-
no processo avaliativo: o início, por meio da chamada avalia- mérico), mas também os comentários (que ajudam a veri-
ção inicial, que permite apreciar o conhecimento prévio do ficar os acertos e os erros). Esse processo promove, tanto
estudante e identificar as possibilidades de aprendizagem; o por parte dos docentes quanto por parte dos estudantes, o
desenvolvimento, que possibilita a observação de como o es-
acompanhamento da aprendizagem. Além disso, atividades
tudante aprende, realizando a avaliação reguladora, também
de leitura e de produção textual, trabalhos coletivos de pes-
denominada avaliação formativa ou de monitoramento; e o
quisa e análise de fontes históricas relacionadas aos temas
final, quando são analisados os conhecimentos elaborados
estudados informam o professor sobre possíveis necessida-
e os resultados obtidos no processo avaliativo, cumprindo,
des de alteração em seu curso de trabalho e reorientação
assim, a avaliação final. Desse modo, de acordo com a apren-
de todo o percurso. Nesta coleção, as atividades propostas
dizagem de cada estudante, sob uma perspectiva formativa,
nos capítulos, e principalmente nas seções Aprender sempre,
a avaliação ocorre em ciclos, nos quais as etapas de diagnós-
contribuem para um registro dos estudos, tornando possível
tico, de análise e de intervenção acontecem em um processo
a percepção dos avanços do aprendizado do estudante, o
de retroalimentação.
que favorece uma análise sistemática.
A avaliação de resultado ou avaliação final pode ter como
base provas escritas ou orais, como as propostas na seção
Até breve!, especialmente elaborada para esse fim. No en-
tanto, o professor também pode utilizar outros recursos para
verificar se os objetivos de aprendizagem traçados foram al-
Diagnóstico Análise cançados pelos estudantes, como a apresentação oral das
conclusões de uma pesquisa, o debate sobre a conclusão de
um projeto, entre outros. A avaliação deve ser o mais abran-
gente possível, daí a importância de se utilizar diferentes ins-
trumentos avaliativos para detectar as diferentes habilidades
e competências dos estudantes.
Com base nas informações dos três momentos de avalia-
ção, professor e estudantes encontrarão meios para corrigir
defasagens, propor alternativas educacionais e promover a
mobilização e a consolidação dos conhecimentos. O regis-
tro constante e sistemático do resultado das avaliações é
Intervenção
documento indispensável para garantir a eficácia dessa prá-
tica pedagógica. Além disso, as práticas avaliativas realiza-
das pelos estudantes também propiciam ao professor realizar
A avaliação diagnóstica permite reconhecer o que os es-
uma autoavaliação constante sobre a forma como trabalha
tudantes já sabem, com base naquilo que trazem de suas
os conteúdos e esclarece possíveis dúvidas, possibilitando,
experiências de mundo. Esses conhecimentos prévios nem
assim, que o docente reveja as estratégias utilizadas e aperfei-
sempre estão corretos sob o ponto de vista da educação
çoe suas práticas no processo de avaliação de aprendizagem.
formal, mas são importantes para que o professor tome de-
cisões sobre os caminhos a serem trilhados em sala de aula. Por fim, é importante que os estudantes percebam a ava-
O instrumento tradicionalmente utilizado nesse momento é liação como uma oportunidade de revisão e aprofundamento
o teste diagnóstico, que permite fazer o registro de maneira do conteúdo. Tal ação contribui para a melhora da autoesti-
aberta ou fechada dos conteúdos que os estudantes trazem ma, o desejo de vencer desafios, a reflexão sobre possíveis
como repertório. Nesta coleção, a seção Boas-vindas! é apre- críticas e sua aceitação para alcançar o sucesso pessoal.
7 zaBala, A. A avaliação. In: zaBala, A. A prática educativa: como 8 Perrenoud, P. Avaliação: da excelência à regularização das
ensinar. Porto Alegre: Penso, 2015. p. 195-221. aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1998.
conteúdo. Em paralelo ao texto, há explicações sobre termos textual lida pelo professor. De acordo com a habilidade espe-
e expressões, que auxiliam no desenvolvimento do vocabu- cífica de Língua Portuguesa, indicada na BNCC sob o código
lário. Quando oportuno, apresentam-se as seguintes seções: EF02LP01, a partir do 2º ano os estudantes devem utilizar
• Registros: apresenta documentos históricos variados para letras maiúsculas no início das frases e em substantivos pró-
que os estudantes tenham noção da diversidade existente. prios. Dessa forma, compreende-se que, ao longo desse ano
• Representações: apresenta noções de orientação e de po- escolar, eles devem dominar a distinção entre maiúsculas e
minúsculas.
sicionamento no espaço, além de noções de alfabetização
cartográfica. Considerando essa transição do uso do tipo de letras du-
rante o 2º ano, optou-se por apresentar os textos dos capítu-
los 1 ao 6 tal qual no 1º ano: apenas com letras de imprensa
Fechamento do capítulo maiúsculas. A partir do capítulo 7 do 2º ano, os textos são
Três seções encerram os capítulos, e duas delas aparecem exibidos em letras de imprensa maiúsculas e minúsculas. Os
de modo alternado entre eles: Vamos ler imagens! e Pessoas volumes 3, 4 e 5 seguem, por fim, esse último padrão.
e lugares. Na seção Vamos ler imagens!, os estudantes são
direcionados a ler diferentes tipos de imagem. Já na seção
Pessoas e lugares, o conteúdo tem por objetivo ampliar o Códigos alfanuméricos das
conhecimento dos estudantes sobre diferentes práticas cul-
turais e comunidades específicas. A seção Aprender sempre habilidades
finaliza todos os capítulos e é uma ferramenta para a ava- O trabalho com as habilidades propostas na BNCC é cen-
liação formativa, possibilitando a identificação de eventuais tral nesta coleção. Por isso, acreditamos ser importante com-
defasagens durante o ano letivo. No Manual do Professor, são preender a lógica dos códigos alfanuméricos das habilida-
disponibilizadas propostas de atividades que buscam reme- des, pois elas serão indicadas em diversos momentos deste
diar as eventuais dificuldades identificadas. Manual do Professor. Veja o exemplo de uma das habilidades
do componente curricular História.
O uso das letras de imprensa Com base nesse critério, o código da habilidade EF02HI01
refere-se à primeira habilidade proposta em História no bloco
maiúsculas e minúsculas relativo ao 2º ano do Ensino Fundamental.
Em geral, recomenda-se, no período inicial de alfabeti- A numeração das habilidades dos componentes curricu-
zação, o uso de letras maiúsculas nos textos. Por isso, uma lares de cada ano organizado na BNCC não representa uma
das preocupações da organização da coleção é adotá-las ordem ou hierarquia de aprendizagens, mas, sim, parte de um
em todo o volume 1 e em metade do volume 2. Dessa forma, conjunto de habilidades de igual importância que devem ser
o estudante que não lê nem escreve com autonomia poderá desenvolvidas em cada um dos anos por seus componentes
se familiarizar com esse tipo de letra e, conforme for conhe- curriculares. Nesta coleção de Ciências Humanas, serão tra-
cendo o sistema de escrita, poderá, pouco a pouco, acom- balhadas as habilidades de Geografia e de História do 1º ao
panhar, com a ponta do dedo ou com o lápis, a sequência 5º ano:
EF 02 HI 01
O primeiro par de letras O último par de números
indica a etapa de Ensino indica a posição da habilidade
Fundamental. na numeração sequencial do
ano ou do bloco de anos.
Página(s)
Trimestre
Bimestre
Capítulo
Semana
letiva
Mês
Conteúdo/Atividade
Página(s)
Trimestre
Bimestre
Capítulo
Semana
letiva
Mês
Conteúdo/Atividade
Habilidades
8 Boas-vindas! Boas-vindas! 9 9A Subsídios para a avaliação diagnóstica
8 COMO É A ESCOLA ONDE VOCÊ ESTUDA? FAÇA UM DESENHO
S!
HABILIDADES AVALIADAS NA BOAS-VINDA PARA REPRESENTAR SUA ESCOLA. LEMBRE-SE DE INDICAR
» (EF02HI04) Selecionar e com-
SEÇÃO BOAS-VINDAS! ONDE FICA SUA SALA DE AULA. preender o significado de ob-
jetos e documentos pessoais SUBSÍDIOS PARA A AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
avaliadas
» (EF02GE02) Comparar costu- como fontes de memórias e his-
mes e tradições de diferentes BEM-VINDO! VOCÊ VAI DAR INÍCIO AO SEGUNDO ANO DO ENSINO
tórias nos âmbitos pessoal, fami-
populações inseridas no bairro FUNDAMENTAL! FAÇA AS ATIVIDADES A SEGUIR COM A AJUDA DO liar, escolar e comunitário.
ou comunidade em que vive, re- Desenho do estudante. • Considerando a dinâmica que marca o início do ano letivo, o momento da avaliação diagnóstica provavelmente se
conhecendo a importância do PROFESSOR E DOS COLEGAS DE TURMA. VAMOS LÁ! » (EF02HI07) Identificar e utilizar configura como um dos primeiros contatos com a turma. Por isso, se julgar conveniente, construa, com os estudantes,
respeito às diferenças. diferentes marcadores do tempo
uma dinâmica que favoreça a comunicação com eles e entre eles, diminuindo as interrupções e permitindo que todos
na seção
presentes na comunidade, como
» (EF02GE03) Comparar diferen- relógio e calendário. se expressem em momentos diversificados da aula. Leve-os a reconhecer a necessidade de cada um falar na sua vez
tes meios de transporte e de co- 1 COM QUAIS PESSOAS VOCÊ CONVIVE EM SEU DIA A DIA? O para que a comunicação seja efetiva e respeitosa. Explique-lhes que todas as respostas e todos os questionamentos
municação, indicando o seu papel » (EF02HI08) Compilar histórias
dos colegas devem ser considerados e respeitados, uma vez que todas as dúvidas são relevantes.
na conexão entre lugares, e discu- QUE VOCÊS TÊM EM COMUM? da família e/ou da comunidade
tir os riscos para a vida e para o
Respostas pessoais. registradas em diferentes fontes. • As atividades da seção Boas-vindas! são disparadoras de vários temas que serão trabalhados ao longo do volume.
ambiente e seu uso responsável. 2 VOCÊ RECONHECE O Por isso, incentive os estudantes a se expressar livremente sobre cada uma delas. Se preferir, agrupe uma ou mais
Resul Muslu/Bartkowski/Shutterstock.com/ID/BR;
Fotomontagem: ID/BR
» (EF02GE04) Reconhecer seme- OBJETO REPRESENTADO COMPONENTE ESSENCIAL
perguntas e deixe-os dar o tom da conversa. Nas Orientações didáticas e no Roteiro de aula são dispostos comen-
lhanças e diferenças nos hábitos, 9 QUAL É O NOME DA ESCOLA ONDE VOCÊ ESTUDA? ESCREVA tários e sugestões para o desenvolvimento da avaliação inicial e como proceder em relação aos resultados dela.
PARA A ALFABETIZAÇÃO
Relação das
AO LADO? EM SUA OPINIÃO,
nas relações com a natureza e no
NO QUADRO A SEGUIR. • Na atividade 1, os estudantes são mobilizados a identificar quem são as pessoas com quem convivem diariamente,
modo de viver de pessoas em di- ELE É USADO PARA QUAL » Produção de escrita. bem como esboçar percepções iniciais a respeito dos grupos que integra. Nesse sentido, a percepção sobre as
ferentes lugares
FINALIDADE? Calendário. Usado similaridades entre eles e as pessoas com quem convivem pode evidenciar a existência do reconhecimento, mesmo
» (EF02GE08) Identificar e elabo- Subsídios para a avaliação de resultado 158A 158 Até breve! Até breve!
que introdutório, dos elementos que caracterizam os grupos do qual fazem parte, conforme a habilidade EF02HI01.
159
para indicar os dias, Resposta pessoal.
rar diferentes formas de represen- 6 Relacione cada foto à descrição abaixo.
•
habilidades avaliadas
as semanas e os A atividade 2 apresenta um calendário e solicita aos estudantes que identifiquem qual é o objeto em questão e
ATÉ BREVE!
tação (desenhos, mapas mentais,
meses dos anos.
maquetes) para representar com- » (EF02HI06)
qual uso se faz dele. É provável que eles já tenham visto calendários, sejam eles impressos ou digitais. É no reco-
na seção.
de diferentes aprendizagens. Você já parou para pensar no quanto aprendeu neste tempo depois).
localização e posição de objetos ções inseridas no bairro ou comu- 3 e 4, de forma a permitir a avaliação do desenvolvimento deles em relação às habilidades EF02GE02, EF02HI04
(referenciais espaciais, como fren- SUA COMUNIDADE? QUE MOMENTO OU EVENTO FOI ESSE? A. vive,ESTUDANTES D. saber
ano? Para JANELAS
isso, realize a avaliação a seguir. » (EF02HI08) Compilar histórias
Essa•
te seção
e atrás,é esquerda
dedicada eà direita,
revisão,emà retomada sistemática características de outras temporalidades, os estudantes nidade em que reconhecen- e EF02HI08. A habilidade de descrever lembranças relacionadas à vivência de momentos especiais com a família
da família e/ou da comunidade
e àcima
avaliação de resultado POR QUE VOCÊ CONSIDERA
demonstram desenvolvimento QUE em ELE É ESPECIAL?
relação à habilidade do a importância do respeito às ou a comunidade pode indicar o reconhecimento dessas lembranças como uma forma de registro dediferentes
sua história.
e embaixo, dentro edo processo
fora) por de aprendizagem
diferenças. B. PROFESSOR E. MESAS registradas em fontes.
Respostas pessoais.
conduzido
meio de ao longo do volume.
representações Dada a importância desse
espaciais EF02HI03. • Na atividade 5, os estudantes são convidados a identificar aspectos que caracterizam » (EF02HI09)
a sua vizinhança. Por meio
Identificar objetos
da sala de
momento, aula eum
reserve da tempo
escola. para mediar a discussão 4 das SUA FAMÍLIA
• Na atividade OU SUA COMUNIDADE REALIZAM ALGUMA » (EF02GE04) Reconhecer seme- Extração de açaí em Pescador em Mocajuba, Garimpeiro em Amajari,
6, os estudantes devem identificar as carac- C.
lhanças e diferenças LOUSA
nos hábitos, 1 AsF. brincadeiras
CADEIRASmudam com o passar do tempo? Comente dessa identificação, espera-se que eles percebam a vizinhança como um espaço caracterizado
Mocajuba, Pará. Foto de Pará. Foto de 2020. Roraima. Foto de 2019.
pela interação
e documentos pessoaisentre
que re-
» (EF02HI01)
atividades, que devem ser respondidas
Reconhecer espa- pelos estudantes, COMEMORAÇÃO terísticas dasDA QUAL extrativistas
atividades VOCÊ GOSTE em cada MUITO?
foto. OQUAL?
re- nas relações com a natureza e no as semelhanças e as diferenças entre o modo como você 2020. diversos indivíduos (vizinhos), possibilitando, assim, a avaliação da habilidade EF02HI01. metam à própria experiência
ços de asociabilidade
seguindo proposta deeavaliar
identificar
a assimilação dos objetos no âmbito da família e/ou da
COMO conhecimento
VOCÊS dessas características
COSTUMAM CELEBRARé ESSA indicativo do de-
COMEMORAÇÃO? modo de 11 viver de pessoas
VOCÊS em di-DE
GOSTAM FREQUENTAR A ESCOLA?
brinca hoje e oQUE
modo TIPO DEseus pais ou as pessoas adultas de
como • A atividade 6, por suaExtrativismo
vez, visa identificar o reconhecimento por parte dos estudantes em relação aos meios as de
A Extrativismo B Extrativismo
de os motivos queabordados
conhecimento aproximam noevolume.
se- comunidade, discutindo razões
da habilidade EF02GE07. ferentes lugares. C
Respostassenvolvimento
pessoais. sua comunidade
ATIVIDADE VOCÊS REALIZAM DURANTE AS AULAS?brincavam quando eram crianças. transporte que utilizam
vegetal em seu cotidiano, permitindo
mineral animal EF02GE03.
a avaliação inicial da habilidadepelas quais alguns objetos são
• Umparampasso
as pessoas em diferentes
importante é avaliar
grupos sociais ou de parentesco. os objetos de conhecimen- • AsVOCÊ » (EF02GE06)Respostas
Descrever a histó- Resposta pessoal. • As atividades 7 e 8 relacionam-se à percepção dos estudantes acerca do espaço escolar preservados e outros são descar-
5 DO QUE atividadesMAIS 7 eGOSTA
8 têm como
EM SUA VIZINHANÇA?
principal objetivo a son-POR QUÊ? pessoais. e seus entornos, permi-
to que não foram bem assimilados por alguns estudantes. ria das migrações no bairro ou 2 No caderno, faça uma linha do tempo e indique o ano em que 7 No espaço a seguir, escreva o endereço completo da escola tados.
» (EF02HI03) Selecionar situações Respostasdagem pessoais. do desenvolvimento dos estudantes em relação à 12 NA
comunidade emOPINIÃO
que vive. DE VOCÊS, QUAIS SÃO AS ATITUDES tindo a avaliação das habilidades EF02GE04, EF02GE08, EF02GE10 e EF02HI01.
Nesse caso, é fundamental retomar o capítulo no qual es-
cotidianas que remetam à per- 6 QUAL MEIO produção DEde escrita e à contagem
TRANSPORTE VOCÊ de elementos,
OU AS PESSOASmas tam- DE ocorreram os seguintes acontecimentos em sua vida: quando onde você• Asestuda. Consulte seu professor se necessário. » (EF02HI10) Identificar diferen-
atividades 9 e 10 têm por intenção avaliar o desenvolvimento dos estudantes em relação à produção de escrita
Seções Boas
sescepção
objetos de tenham sido abordados
mudança, pertenci- ou, ainda, mais espe- bém podem ser indicativas do desenvolvimento das ha- » (EF02GE07)
NECESSÁRIAS PARA QUE A CONVIVÊNCIA EM SALA DE AULA
Descrever as ativi- você nasceu; quando você começou a estudar e o ano atual. tes formas de trabalho existen-
e a contagem de elementos por meio da identificação de elementos relacionados à escola
Resposta pessoal. (o nome da escola e avive,
cificamente, as páginas em que foram trabalhados. Assim,
mento e memória. SUA FAMÍLIA bildiadesOU DE SUA
EF02GE09, COMUNIDADE
EF02HI01, EF02HI04 MAIS UTILIZAM NO
e EF02HI09.
dades extrativas (minerais, agro-
SEJA AGRADÁVEL E HARMÔNICAResposta
PARApessoal.
TODOS? POR QUÊ? tes na comunidade em que
pecuárias e Respostas
industriais) de dife- quantidade de determinados objetos que existem na sala de aula). seus significados, suas especifi-
esse momento também se configura como uma retomada
DIA A pessoais. 3 Como é o dia a dia de sua família ou de sua comunidade? As
e revisão. • DIA?
A atividadeRespostas pessoais.
9 avalia se os estudantes conseguem identifi- rentes lugares, identificando os 8 Você vai • identificar
Nas atividades quantos estudantes
11, 12 e 13, emsão
os estudantes sua sala de aula
convidados cidades
a refletir sobre suas vivências e importância.
conjuntas no ambiente es-
13 ambientais.
impactos atividades
VOCÊS SABIAM QUE O PROFESSOR que vocês
DE VOCÊS JÁ FOIrealizam são parecidas com as atividades
• É essencial orientar a mediação das atividades conside- car a posição de construções e objetos levando em consi- são meninas
colar.eNessas
quantos são meninos.
questões, Para isso, preencha
eles são questionados sobre o queos
pensam e sentem em relação às atividades escolares,
7 COMO É O ENTORNO
deração diferentesDA ESCOLA
pontos ONDEdaVOCÊ
de referência escola,ESTUDA?
propi- » (EF02GE08)
UMIdentificar
ESTUDANTE? que seus colegas de turma realizam com as famílias deles ou
e ela- COMO VOCÊS IMAGINAM QUE ERAM AS quadrinhos a seguir
sobre comnecessárias
as atitudes estas informações:
para uma boaRespostas
convivência em grupo, sobre o espaçoCOMPONENTE
pessoais. escolar e seus arredores,
ESSENCIAL bem
vindas!
rando o contexto do desenvolvimento das habilidades. com as comunidades deles? Por quê?
borar diferentes formas de re-
Por isso, se julgar conveniente, com base na identificação EXISTEM ciando,
OUTRAS assim, CONSTRUÇÕES POREF02GE10.
a avaliação da habilidade PERTO? ESCOLAS NA ÉPOCA EM QUE ELE ESTUDAVA?
Respostas pessoais.Respostas pessoais. a.
como sobre como seria o cotidiano dos estudantes de outras épocas.
Número total de estudantes. PARA A ALFABETIZAÇÃO
presentação (desenhos, mapas
das habilidades na coluna da página, mapeie como está Respostas• Por pessoais.
fim, na atividade 10 verifica-se a compreensão dos es- mentais, maquetes) para repre- 4 Faça um desenho que represente sua vizinhança. Nesse » Produção de escrita.
8 9 casa e os lugares que
o desenvolvimento dos estudantes. Se for apropriado
tamanho e às características da turma, componha uma fi-
OITOao tudantes em relação à historicidade de objetos que fazem
parte de seu cotidiano escolar, propiciando a avaliação das
sentar componentes da paisa-
gem dos lugares de vivência.
desenho, indique a localização
você frequenta todo dia.
NOVE
de sua b.
Atividades de remediação
Número de meninas entre os estudantes.
cha por estudante que permita avaliar todas as habilidades habilidades EF02HI04 e EF02HI05. » (EF02GE09) Identificar objetos c. • Atividade
Número de1:meninos entre
Organize os os estudantes.
estudantes em círculo e peça que observem o que eles têm em comum. Em um primeiro
e Até breve!
Orientação didática
mapeadas. outras. Espera-se que
AJ_CH2_LA_PNLD23_BOASVINDAS_008a009_LA.indd 8 eles reconheçam variar, depedendo da comunidade, do 7/10/21 8:39 AM
e lugaresproposto um diálogo
(escola coletivo.
AJ_CH2_LA_PNLD23_BOASVINDAS_008a009_LA.indd
de vivência
9
e Ao final, y Atividades 11 a 13: Essas atividades ob- 7/10/21 8:39 AM
momento, eles devem reconhecer as caraterísticas físicas, mas a seguir faça uma intervenção de modo que voltem
• Ay seção
Essa seção marca o inícioidentificar
do trabalho a si mesmos, bem como às pessoas local e até mesmo da época. moradia)peça a cada estudante
em imagens aéreas e que mostre aos jetivam um trabalho prévio com conteú- 9 Observando o entorno
o olhar da escoladas
para a identificação onde vocêsque
afinidades estudam,
possam existir entre eles, reconhecendo os gostos particulares e as
APOIO DIDÁTICO
APOIO DIDÁTICO
Desenho do estudante.
com os
mentos,
Até breve!
habilidades
permite
temas propostos neste volume
e competências
se esses com conheci-
foram concretizados
de um mesmo grupo.
Atividades de remediação
as quais convivem como membros y Atividade 5: Caso os estudantes ainda mapas (visão colegas
observem
seu desenho.
vertical) e fotogra- Solicite a eles que dos atitudinais e são orientadas para o
afinidades
identifiquem com atitudes
os seguintes e valores
itens: quepessoais.
Respostas tenham em comum, para além das características físicas. Diversas questões
e tem por intenção promover uma son- não tenham clareza sobre o que é uma fias (visão oblíqua). se todos possuem a mesma trabalho coletivo. Para melhor desenvol-
por meio de atividades, bem como detectar possíveis
dagem prévia do desenvolvimento dos y Atividade de- 2: Caso• Atividade 1: Para aremediar
deseje ampliar dis- possíveis
vizinhança,defasagens no de-
incentive-os a refletir sobre memória das semelhanças e das dife- ver essas atividades, promova a leitura a. O que existe
podem auxiliar no estudo do tema, iniciando pela identificação das semelhanças aparentes como: altura, cor do
nados
frente daestatura,
escola:etc. Após relacionadas as características físicas, pode-se conduzir a reflexão para a
fasagens para que se construam estratégias de recupera- cussão sobre ossenvolvimento
instrumentos de dasmar-habilidades EF0GE02,doEF02GE04,
os arredores local onde moram e » (EF02GE10) Aplicar
renças princípios de
na percepção de cada um. em voz alta das questões. Valorize as cabelo ou olhos,
estudantes em relação às competên- localização e posição
ção. Nase Orientações
cias às habilidades didáticas
que serão Roteiro de cação
e nomobi- aula são de tempo,EF02GE08,
sugira aos EF02GE09,
estudantes EF02HI01 a identificar
e EF02HI08,coisaspeça
que aos
lhes agradem y Atividade 9:deEssa objetos
atividade propicia manifestações dos estudantes, que de- identificação dos interesses e dos gostos pessoais sobre os mais variados temas (cor preferida, time do coração,
b. O que existe atrás da escola:
que mencionem outros marcadores (referenciais umaespaciais,
sondagem como da fren-
habilidade dos estu- vem se expressar de forma oral, dada a tipos de desenhos animados ou filmes, esportes, brincadeiras, tipos de histórias, etc.).
dispostos
lizadas comentários
ao longo doe 2º sugestões
ano do para o desenvolvimen-
Ensino estudantes que troquem de livrosnesse e lugar.
analisem os desenhos
com os quais estejam familiarizados, te e atrás, esquerda em e direita,ao emcomponente es-
• existe
Orientações e
dantes relação faixa etária do grupo.
como nayatividade
to da avaliação de resultado e como proceder em relação
Fundamental. realizados pelos colegas Atividade 4. O6: estudante
Incentive que
os estudantes c. O que O espaço
dodalado
sala direito
de aula deve ser organizado com as carteiras dispostas nos cantos, representando os diferentes
da escola:
sejam eles analógicos ou digitais, cima e embaixo,
sencial dentro e fora) por
aos resultados dela. relógios, agendas, vaietc.
analisar a atividade do colega a refletir sobre os diversos
deve compreender o de- meios de meio de representações
para alfabetização
espaciais
produção de y É fundamental que se construa um am- grupos. A cada comando, serão definidas características para que cada estudante se movimente entre os grupos.
Roteiro de aula escrita. biente de respeito e de acolhimento para
• Na atividade 1, os estudantes são mobilizados ayidentificar Atividades 3 e 4: Cuidecomo
senho para documento
transporte existentes em sua comuni-
que todos que informa sobre parte da vida da sala de aula e da escola.
y Atividade 10: Auxilie os estudantes a essa interação realizada durante as res-
d. O que existe do lado
Os estudantes esquerdo
podem mudarda
de escola:
um grupo para o outro de acordo com as diferentes afinidades estabelecidas.
y Atividade e1: diferenças
Nessa atividade, os estu- dade, sejam eles motorizados ou não. O principal objetivo dessa dinâmica é mostrar a eles que na vida em sociedade não pertencemos apenas a um
semelhanças entre brincadeiras do os estudantes possam
passado do colega. se Com
expressar e
base nessa observação, eles devem levan- » (EF02HI01) Reconhecer
identificar espaços os elementos
e a contabilizar postas dos estudantes, de modo a traba-
dantes são convidados a reconhecer
(realizadas por seus pais ou por adultos da comunidade ser ouvidos de maneira respeitosa pe- y Atividades 7 e 8: Nessas atividades,
de sociabilidade
indicados e naidentificar
atividade, osavaliando, assim, lhar a capacidade de ouvir e ser ouvido, 10 Como vocês aprenderam
grupo ao longo
social, mas a vários deste
grupos ano, tempo.
ao mesmo algunsA objetos
cada formação diferente, eles devem dizer em que grupo es-
propostas de
as pessoas com quem convivem diaria- tar hipóteses e informações os sobre o lugar onde
estudantes mora
deverão o
evidenciar suas
los colegas. É importante que seja res-
da mente,
qual fazsejam
parte) membros
e do presente (realizadas motivos que suas aproximam
habilidadese prévias sepa- de numeracia5 Algumas
bem como construções
a importânciaou
da alguns lugares apresentam
diversidade podem nostavam antes,
ajudar a para que percebam
conhecer a relação
a história de umentre o indivíduo
lugar ou dee os muitos grupos sociais aos quais podem pertencer.
da família, da por eles mes-
saltado que o que colegatorna e suas atividades favoritas,
um momento, que devem
percepções serdaconfir-
acerca escola e de seus
ram as pessoas em diferentes
relacionadas à contagemgru- de elementos. de experiências.de outras épocas. Cite um exemplo de
características alguma
mos). Desse modo,
comunidade a seleção
escolar, do de memórias
bairro, entre relacionadas
evento ou a comemoraçãomadas ouespecial retificadas
podepelo autor do desenho.
arredores. Para auxiliá-los, pode ser um grupo de pessoas. Quais objetos de sua sala de aula ou da
pos sociais ou de parentesco.
essas brincadeiras pode ser indicativa do desenvolvimento construção ou de algum lugar do município onde você vive que
• Atividade 2: Para o aprofundamento e a recuperação » (EF02HI02) Identificar e descre-
escola vocês escolheriam preservar para que os pesquisadores
das habilidades EF02HI03, EF02HI05 e EF02HI08.
das habilidades EF0GEI02, EF02GE09, EF02HI02 e ver práticas e papéis sociais que apresenta características do passado. Resposta pessoal. do futuro pudessem conhecer a história de vocês? Por quê?
atividades para,
• De forma semelhante, o trabalho com o resgate e a orde- EF02HI10, proponha uma atividade de retomada de con- as pessoas exercem em diferen-
Respostas pessoais.
nação de memórias relacionadas a diferentes momentos teúdo e análise de novos dados. Se houver laboratório de tes comunidades. 158 cento e cinquenta e oito cento e cinquenta e nove 159
de sua história de vida, proposto na atividade 2, é indi-
cativo do desenvolvimento das habilidades EF02HI03 e
informática na escola, reserve uma aula no espaço e orien- » (EF02HI03) Selecionar situações
AJ_CH2_PNLD23_BOASVINDAS_008Aa009A_MP.indd 8 te os estudantes a explorar o site do Instituto Socioam- 7/30/21 19:08 cotidianas que remetam à per- 9
AJ_CH2_PNLD23_BOASVINDAS_008Aa009A_MP.indd 7/30/21 19:08 AJ_CH2_PNLD23_BOASVINDAS_008Aa009A_MP.indd 9 7/30/21 19:08
EF02HI06. Orientações Didáticas festações dos estudantes, que devem y Atividade 3: Nessa atividade, os estu- temporalidades que podem existir no y Atividade 9: Se julgar relevante, realize
respectivamente,
biental a respeito da Rede de Cantinas da Terra do Meio, cepção de mudança, pertenci- AJ_CH2_LA_PNLD23_ATEBREVE_158a159_LA.indd 158 7/4/21 10:41 AM AJ_CH2_LA_PNLD23_ATEBREVE_158a159_LA.indd 159 7/10/21 9:00 AM
APOIO DIDÁTICO
no Pará, disponível em: https://www.socioambiental.org/
etária do grupo. atividades cotidianas de sua família ou que cada estudante possa complemen-
parar atividades cotidianas realizadas pelos indivíduos de pt-br/noticias-socioambientais/semana-do-extrativismo- » (EF02HI04) Selecionar e com- cepções de espaço público e privado,
comunidade e compará-las com as ati-
y Atividade 6: As fotografias devem ser
sua família e comunidade. Em decorrência disso, trata-se mostra-expansao-da-rede-de-cantinas-da-terra-do-meio- preender o significado de obje- papéis sociais desempenhados, normas y Atividade 1: Espera-se que os estu-
vidades realizadas pelas famílias e co-
trabalhadas como fontes de informa- tar as informações solicitadas.
tos e documentos pessoais como e atitudes, representações das vivências dantes identifiquem que as brincadei- ção, podendo a atividade ser conduzi- y Atividade 10: Ao realizar essa ativida-
de um momento oportuno para a avaliação dos estudan- no-para (acesso em: 4 jun. 2021). Pergunte à turma qual é munidades dos colegas, reconhecendo
ras e os jeitos de brincar mudam com
a avaliação inicial
fontes de memórias e histórias e do espaço que foram desenvolvidos da de forma coletiva, a fim de que os de, os estudantes devem indicar obje-
tes em relação às habilidades EF02GE02, EF02GE04, o tema central da reportagem, a identificação e a locali- semelhanças e diferenças no cotidiano
nos âmbitos pessoal, familiar, es- ao longo de todo o volume do Livro do o passar do tempo e até mesmo uma estudantes possam complementar as tos cujo uso e valor sejam significativos
EF02GE06, EF02HI02 e EF02HI10. de cada grupo ou comunidade.
zação dos grupos envolvidos na organização da extração colar e comunitário. Estudante. mesma brincadeira pode possuir dife- respostas uns dos outros. para entender a organização deles em
• Na atividade 4, os estudantes são mobilizados a elabo- rentes variações. y Atividade 4: Verifique, por meio dos
das castanhas, dos óleos e das farinhas e a relação que se » (EF02HI05) Selecionar objetos e y Assim, o conteúdo dessa seção possibilita desenhos dos estudantes, se eles con- y Atividades 7 e 8: Essas atividades pos- contexto escolar. Mencione, por exem-
rar um mapa mental de sua vizinhança, configurando-se estabeleceu com o meio ambiente, se atenta ou não à pre- documentos pessoais e de gru- a avaliação do desenvolvimento dos estu- y Atividade 2: Se achar conveniente, utilize seguiram elaborar um mapa mental de sibilitam a observação do desenvolvi- plo, que os livros didáticos são utiliza-
(ou diagnóstica) e a
como um momento oportuno para verificação das habili- servação da natureza e aos respeito à cultura local dessas pos próximos ao seu convívio e dantes em relação a essas temáticas. as linhas do tempo como instrumento de suas vizinhanças, indicando os lugares mento dos estudantes em relação ao dos pelos historiadores para acessar
dades EF02GE08 e EF02GE10. comunidades. A atividade permite aos estudantes perce- compreender sua função, seu troca de informações entre a turma, que que frequentam diariamente. componente essencial para a alfabeti- os conteúdos valorizados ao longo do
Roteiro de aula deve observar a proximidade dos even-
• A atividade 5 avalia a percepção dos estudantes em rela- ber que a produção de recursos naturais não significa ne- uso e seu significado. y Atividade 5: Nessa atividade, espera- zação produção de escrita, bem como tempo, a forma como são abordados,
ção às transformações nas formas de construir em cada cessariamente prejuízo à natureza. Quando feita de forma y Para melhor desenvolver as ativida- tos ocorridos e as possíveis diferenças de -se que os estudantes sejam capazes da habilidade de numeracia relaciona- as linguagens textuais e iconográficas
des, promova a leitura em voz alta das percurso. Insista na importância de valo- de identificar elementos de diferentes da à contagem de elementos. e seus usos, entre outras possibilidades.
época. Ao reconhecer construções em seu município com racional, permite a sobrevivência humana e do ambiente. questões da seção. Valorize as mani- rizar cada trajetória como singular.
Objetivos pedagógicos
No início de cada capítulo são 1. Suscitar a reflexão sobre a importância de se valorizar
como indivíduo e de respeitar os outros.
4. Promover o reconhecimento da diversidade, respeitando-a
e valorizando-a como elemento constituinte da convivên- CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 1
2. Promover situações que facilitem a identificação das se- cia em sociedade, pautando-a na tolerância e no respeito
apresentados os objetivos melhanças e das diferenças entre os pares, tanto nos as-
pectos físicos como no que tange às afinidades e aos in-
teresses comuns.
mútuo.
5. Fomentar atividades voltadas às habilidades de relaciona-
mento e de consciência social, despertando os estudantes
Sugestões para a avaliação formativa
1. Não poderia haver um título mais revelador da proposta que organiza este primeiro capítulo do volume do que No final de cada
3. Oportunizar o desenvolvimento de habilidades voltadas para a empatia e a cooperação, especialmente motivadas “Os outros e eu”. Além de trabalhar os objetos de conhecimento voltados ao reconhecimento do sujeito como
pedagógicos. Em Ideias e
ao reconhecimento de si como membro de um ou mais pela compreensão da vivência nos diferentes grupos so- membro de uma comunidade, as discussões suscitam aspectos relacionados à convivência e às interações pes-
capítulo são
grupos sociais e da relação entre eles. ciais dos quais fazem parte. soais que marcam os grupos.
2. Ao entrar em contato com as unidades temáticas do capítulo, aprofundando-se nelas ao longo do capítulo, os
Ideias e conceitos-chave do capítulo estudantes vão se compreender como parte de uma comunidade, unida por semelhanças e pelo respeito às
conceitos-chave, é apresentado
pessoas, consideradas em toda a sua diversidade.
apresentadas
Neste capítulo, os estudantes serão motivados a perceber como motivos que justificam o distanciamento entre as pes- 3. A seção Aprender sempre é planejada como uma etapa voltada à sistematização dos objetos de conhecimento
que fazem parte de uma sociedade constituída de diferentes soas, mas, sim, como o fio condutor para aprender a viver trabalhados ao longo do capítulo e, ainda, como meio de verificação e qualificação da aprendizagem dos estu-
grupos sociais. em sociedade. dantes. É importante que as atividades dessa seção sejam mediadas e orientadas pelo professor, mas, se possível,
sugestões
adeque aos objetivos da seção é essencial para promover a participação de todos os estudantes, de maneira
social e suscita nos estudantes a percepção de que eles par- interesses comuns e afinidades, ao longo do capítulo, as ativi-
que esse momento revele as diversas formas de apreensão dos objetos de conhecimento abordados no capítulo.
ticipam de diversos grupos e a identificação das origens e dades propostas reiteram que as pessoas são únicas, mesmo
quando unidas por laços afetivos, com maior ou menor proxi- 4. Assim, a atividade 1 contribui para dimensionar a compreensão dos estudantes a respeito da comunidade como
das afinidades que possuem em relação aos demais indivíduos
espaço de sociabilidade fundamental. Para retomar ou reforçar a habilidade EF02HI01, é possível explorar, no
para conduzir
item b, como a convivência em grupo organiza os hábitos de seus integrantes e cria as justificativas que apro-
Dessa forma, os estudantes compreenderão que cada Além disso, nas relações que são construídas na socie- ximam e separam as pessoas. Essa atividade permite, ainda, evidenciar o desenvolvimento das competências
grupo tem uma dinâmica própria e que as afinidades entre dade, a diversidade não deve ser considerada um obstáculo, socioemocionais importantes para a manutenção da vida social, especialmente no que tange à empatia.
seus participantes não é um impedimento para que surjam pois a convivência social se dá por meio do respeito e da
5. A atividade 2 tem o intuito de avaliar como os estudantes se percebem nas interações e nas relações de depen-
a avaliação
afinidades e interesses comuns aos de seus semelhantes. É O convívio social pautado no respeito e na valorização de grupos para a vida em sociedade.
essencial esclarecer que reconhecer as diferenças físicas, so- da diversidade tende a ser mais valioso, desperta a empatia
6. Na atividade 3, além de ser possível avaliar a apreensão dos objetos de conhecimento que mobilizam as habi-
ciais e culturais é fundamental para a superação de conflitos e a cooperação e contribui, efetivamente, para a mudança
lidades EF02GE04 e EF02HI03, os estudantes devem ler e compreender o texto na íntegra, o que favorece a
formativa e
é ser diferente, mas as diferenças não devem ser concebidas preconceitos que geram e reforçam as desigualdades sociais.
propostas de
Competências gerais da Educação Básica 1, 3, 6, 7, 8 e 9 por meio da constituição de dois times que vão se enfrentar em uma partida de futebol (ou outro esporte coletivo
que seja mais apropriado ao contexto da escola). Para a realização da atividade, organize a turma em dois grupos
Competências específicas de Ciências Humanas para o distintos e oriente os estudantes a iniciar a partida. Não será necessário, dado o objetivo da atividade, criar regras
1, 2, 4, 6 e 7
Ensino Fundamental para a condução dos times, pois isso permitirá que, ao longo da partida, os próprios estudantes estabeleçam cri-
gerais, as competências
4 questões para orientar os estudantes na reflexão sobre os pontos fundamentais da habilidade EF02HI01.
de remediação.
Fundamental
• Com base nas reflexões suscitadas pelos estudantes, sistematize os elementos que reforçam a importância dos
Habilidades de Geografia EF02GE02, EF02GE04 e EF02GE10 grupos e da comunidade como espaços de sociabilidade, orientados por regras e compostos de pessoas diversas
que, ora se assemelham, ora se diferenciam. Reforce a importância do respeito às normas e às pessoas para a boa
Habilidades de História
específicas e as habilidades da
EF02HI01, EF02HI02 e EF02HI03
convivência e a interação social.
docente.
AJ_CH2_PNLD23_C01_010Aa019A_MP.indd 19 7/31/21 13:18
MUITAS
FAMÍLIAS,
SABER
UL
APÍT O
SER
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
44
» (EF02HI01) C y Atividade 3: A proposta de
Habilidades desenvolvidas
Reconhecer espa- compreender as diferentes
ços de sociabilidade e identificar
os motivos que aproximam e se- MUITAS configurações familiares fa-
vorece o desenvolvimento da
HISTÓRIAS
param as pessoas em diferentes consciência social, uma vez
grupos sociais ou de parentesco. que estimula a empatia e o re-
» (EF02HI03) Selecionar situações conhecimento de modelos fa-
cotidianas que remetam à per- miliares distintos, promovendo
CADA FAMÍLIA TEM UM o respeito à diversidade.
APRENDER SEM
3 LEIA O TEXTO E RESPONDA ÀS QUESTÕES.
HABILIDADES AVALIADAS
DOS MAIS VELHOS PARA OS
» (EF02GE02) Comparar costumes 1 OBSERVE AS FOTOS DAS COMIDAS ABAIXO. VOCÊ GOSTA MESMO PAIS QUE VIERAM DE OUTRAS PARTES DO MUNDO. y Atividade 4: Como a pro-
e tradições de diferentes popula-
DE ALGUMA DELAS? SABE QUAL É A ORIGEM DELAS? PARADE
TEM GENTE COMEÇO DE DA
PORTUGAL, CONVERSA
ESPANHA, DO JAPÃO, DO posta dessa atividade se
orienta pelo estímulo à em-
ções inseridas no bairro ou comu-
LÍBANO, DA ÁFRICA, DA ITÁLIA, DA ALEMANHA, DA COREIA patia e pela valorização da di-
nidade em que vive, reconhecen- DESEMBARALHE AS LETRAS DA PALAVRA DESTACADA 1 O QUE ESTÁ
do a importância do respeito às E DE VÁRIOS OUTROS LUGARES. COM ESSA GRANDE versidade cultural, ela permite
diferenças. EM CADA FRASE. DEPOIS, ESCREVA ESSA PALAVRA ACONTECENDO NESSA aprofundar vários elementos
Bruna Ishihara/ID/BR
MISTURA, TEM CRIANÇA associados às competências
» (EF02HI01) Reconhecer espa- CORRETAMENTE. CENA?
COM UM AVÔ PORTUGUÊS socioemocionais. O reconhe-
ços de sociabilidade e identificar cimento do multiculturalismo
os motivos que aproximam e se- A B C E UMA AVÓ
2 EMALEMÃ.
SUA FAMÍLIA, EXISTE
Paulo Vilela/Shutterstock.com/ID/BR
e das variabilidades em rela-
param as pessoas em diferentes OUTRA QUE É FILHAQUE DE GOSTA DE ção aos costumes estimulam
grupos sociais ou de parentesco. ALGUÉM
bonchan/Shutterstock.com/ID/BR
o respeito às diferenças e aos
MÃE JAPONESA E PAI
gbh007/iStock/Getty Images
» (EF02HI03) Selecionar situações CONTAR HISTÓRIAS? pensamentos altruístas, que
cotidianas que remetam à per- LIBANÊS. Resposta pessoal. favorecem uma conduta cal-
cepção de mudança, pertenci- 3 AS FAMÍLIAS SE ORGANIZAM cada na ética e na boa convi-
mento e memória. vência interpessoal.
DE DIFERENTES
» (EF02HI04) Selecionar e com-
FORMAS. COMO É A
SABER
preender o significado de obje- ESFIRRA FECHADA. FAROFA FEITA DE MACARRONADA. SER
tos e documentos pessoais como FARINHA DE MANDIOCA. DA SUA FAMÍLIA?
fontes de memórias e histórias Resposta pessoal.
nos âmbitos pessoal, familiar, es- A. A ESFIRRA É DE ORIGEM RABEÁ árabe .
colar e comunitário. MULHER ANA
CONTANDO
BUSCH E HISTÓRIAS
CAIO VILELA. UM MUNDO DE CRIANÇAS.
» (EF02HI05) Selecionar objetos e B. A FARINHA DE MANDIOCA É DE ORIGEM PARA CRIANÇAS. SÃO PAULO: PANDA BOOKS, 2007. P. 62.
documentos pessoais e de grupos
próximos ao seu DÍNAGEIN indígena .
46convívio e com- QUARENTA E SETE 47
preender sua função, seu uso e A. DO QUE O TEXTO TRATA? Trata das diversas origens das famílias.
seu significado.
C. A MACARRONADA É DE ORIGEM ATILANIA italiana .
» (EF02HI08) Compilar B. NO MUNICÍPIO ONDE SUA ESCOLA ESTÁ LOCALIZADA,
Orientações didáticas y Sehistórias da
julgar relevante,
AJ_CH2_PNLD23_C04_046a057_LA.indd 46 retome a aborda- por objetos e imagens que registram o 7/2/21 10:33 AM AJ_CH2_PNLD23_C04_046a057_LA.indd 47 que os estudantes se expressem livre- y Atividade 2: Estimule os estudantes7/2/21a 10:33 AM
família e/ou da comunidade
gem deregis-
temas relativos à família, com próprio crescimento do estudante. mente sobre elas. HÁ INFLUÊNCIAS CULTURAIS
se expressar DE OUTROS
livremente, POVOS? EM UM
solicitando-
y A abertura do capítulo problematiza
Componentes essenciais
APOIO DIDÁTICO
APOIO DIDÁTICO
al-
fontes. para a diversidade2dasOBSERVE
Ilustra Cartoon/ID/BR
tradas em diferentesdestaque confi- A ILUSTRAÇÃO
y Outro E y Atividade 1: Promova, se possível, o COM-lhes
gumas questões que serão desenvolvi- ponto de interesse a se explorar, PASSEIO O que contem como
PROFESSOR, se organizam
OBSERVE O ENTORNO DA
gurações familiares, a importância dos
RESPONDA ÀS QUESTÕES.
ainda que de forma introdutória, é o compartilhamento de visões diferentes os momentos de contação de história:
das ao longo do trabalho com os temas
membros mais velhos para a continui- modo como as famílias constroem nar- ESCOLA
sobre a cena retratada na imagem. Ao EM“Quem
BUSCA DESSAS
conta INFLUÊNCIAS.
as histórias?”; “Em quaisDE VOLTA À
e as seções. Por isso, é possível aprovei- ESSENCIAIS
COMPONENTES dade das tradições familiares e A. O QUE AS
comu- CRIANÇAS
rativas para ensinarESTÃO
às crianças aspec- expor um detalhe que algum colega não
tar o momento para realizar
PARA uma son-
A ALFABETIZAÇÃO SALA DE AULA, VOCÊ
momentos doEdia?”;
OS “Quais
COLEGAS são osVÃO
temasCOMPARTILHAR
nitárias e os diferentes papéis e funções tos importantes sobre o grupo familiar tenha observado ou destacado, o estu-
dagem sobre os conhecimentos prévios FAZENDO? das histórias?”; “Você gosta de ouvir his-
para a alfabetização
assumidos no âmbito da família. dante pode compreender que há AS DESCOBERTAS
muitos QUE FIZERAM. Atividade de pesquisa.
dos estudantes a respeito» Compreensão
do tema cen- de textos.
e sobre a comunidade como um todo. tórias?”; “Voce já contou alguma histó-
y Complementando a base de conheci-
» Produção de escrita. mentos já consolidada entre os estu-
tral, relacionado à família.
Elas estão fazendo origami (arte de
Roteiro de aula
pontos de vista sobre um mesmo acon-
ria?”; “Se sim, como foi?”.
tecimento ou fato. Se não for observa-
4 CADA POVO yTEM COSTUMES,
Atividade HÁBITOS,
3: Possivelmente FESTAS
os estudan-
y No volume 1 desta coleção, consideran- dantes, é possível salientar perspecti- y Leia
dobradura o texto didático para os estudantes
em papel).
do por nenhum estudante, ressalte que SABER
do as habilidades associadas ao 1º ano, vas relativas à história. e peça a eles que analisem em profun- a cena retrata uma mulherEmais
IDIOMAS
velha PRÓPRIOS.
tes retomarão conhecimentos
Respostas pessoais. prévios SER
os estudantes tiveram contato com didade a cena retratada na imagem. acompanhada por duas crianças, talvez sobre as diferentes formas de família.
y A análise da passagem do tempo pode A. COMO DEVEMOS
Reforce NOS
a COMPORTAR
importância EM aRELAÇÃO
do respeito to-
70 SETENTA SETENTA E UM 71
APOIO DIDÁTICO
APOIO DIDÁTICO
seção retoma alguns objetos de
dade com os estudantes, mas incenti- caso, apresente a técnica aos estudan- das diversas culturas existentes. facilita a identificação das fontes históri- importância das atitudes de respeito que
conhecimentos e habilidades aborda-
tes e proponha a sua aplicação em uma cas da comunidade nos lugares de vivên- devemos ter com as expressões cultu-
dos ao longo do capítulo; por isso, é um ve-os a identificar de forma autônoma
peça previamente selecionada. Para
y Atividade 3b: Para realizar essa ativida- cia, como construções, grupos sociais, rais diversas. Se necessário, reforce que
momento de avaliação, revisão e fixa- as origens das comidas, pois isso pode- de, organize previamente o estudo do
rá indicar como se apresenta o nível de isso, separe e prepare os papéis em di- entre outras. Peça aos estudantes que todas as culturas devem ser respeitadas.
ção da aprendizagem. meio. Verifique com a direção da escola A atividade também permite a mobili-
alfabetização deles. Ao final da ativida- mensões adequadas e oriente os estu- realizem os registros das características
o melhor horário para fazer o passeio
y Dois temas são retomados de forma de, pergunte à turma se costumam co- dantes a repetir o passo a passo.
no entorno da escola. Solicite aos res-
reconhecidas por meio de desenhos, fo- zação de lembranças e a expressão oral
mais marcante nessa seção: a identifi- tos, vídeos, entre outros, de acordo com dos estudantes na exemplificação de ca-
mer os alimentos retratados e, em caso y Atividade 3a: Leia o texto com os es-
ponsáveis a autorização prévia para sair os equipamentos disponíveis na escola. sos específicos, narrados em primeira ou
cação de características culturais a par- afirmativo, em quais momentos. tudantes e esclareça as dúvidas que
tir de fontes materiais, no caso a culiná- com os estudantes da escola. O trabalho Ao final, proponha o compartilhamento terceira pessoa.
y Atividade 2: Embora a prática do surgirem. É importante que eles identi-
de campo é uma relevante ferramenta das análises e das impressões realizando
ria e os alimentos, e a pluralidade que origami seja bastante disseminada no fiquem que as famílias podem ser com-
marca a origem das famílias. Brasil, talvez alguns estudantes a des- postas de indivíduos provenientes de de aprendizagem, pois permite aos es- uma roda de conversa.
Apoio didático
Orientações didáticas, propostas de roteiro de aula e
comentários que buscam subsidiar a prática didática
e a realização das atividades.
102 Capítulo 8 A vida no bairro A vida no bairro Capítulo 8
Convivência no bairro
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
Ilustrações: Ilustra Cartoon/ID/BR
Atividade
ou comunidade em que vive, re- lugares que frequentamos,
conhecendo a importância do como a funcionária da padaria
respeito às diferenças.
Alex Rodrigues/ID/BR
complementar
vidades sociais (horário escolar, convivemos no dia a dia. HÁ CERCA DE CEM
comercial, sono etc.). Atividade complementar
Será que é sempre assim?
Saber Ser
» (EF02HI01) Reconhecer espa- ANOS, APÓS MUITA LUTA, AS y Se houver na comunidade uma
ços de sociabilidade e identificar Em algumas cidades instituição em que mulheres tra-
MULHERES COMEÇARAM A balhem ou, ainda, ocupem posi-
os motivos que aproximam e se- existem ruas ou bairros ções de liderança, verifique com
param as pessoas em diferentes
onde há muitos prédios de EXERCER PROFISSÕES MAIS a coordenação, tanto da escola
grupos sociais ou de parentesco.
Outras propostas
apartamentos. Às vezes, as VARIADAS. TAMBÉM FORAM quanto da instituição, se é pos-
» (EF02HI08) Compilar histórias sível organizar uma visita com a
da família e/ou da comunidade pessoas moram há muito tempo CONQUISTANDO O DIREITO turma a esse local para conhe-
Orientação para
registradas em diferentes fontes. em um apartamento, mas não conhecem os vizinhos. cer um ambiente de trabalho
DE CONTINUAR OS ESTUDOS
» (EF02HI10) Identificar diferen- da comunidade e as atividades
de atividades
tes formas de trabalho existen-
Também não é sempre que há lugar para as crianças brincarem. E DE EXERCER ALGUMAS desenvolvidas no espaço e para
tes na comunidade em que vive, Por isso, muitas delas ficam muito tempo dentro do apartamento e entrevistar essas profissionais.
PROFISSÕES QUE ANTES
o trabalho com
seus significados, suas especifi- Estabeleça os combinados em
quase não brincam com outras crianças. À ESQUERDA, ODETTE DOS SANTOS relação ao comportamento es-
cidades e importância. ERAM EXCLUSIVAS DOS NORÁ, ALUNA DA PRIMEIRA TURMA perado durante a visita e a entre-
complementares e
1 Pense em uma pessoa que trabalha perto de sua casa e HOMENS, COMO A DA FACULDADE DE MEDICINA DA vista. Se julgar conveniente, ela-
Saber Habilidades de converse sobre ela com um colega. O que essa pessoa faz? UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. FOTO bore previamente com a turma
as competências
Ser
relacionamento CARREIRA MÉDICA. DE CERCA DE 1915. as perguntas que pretendem fa-
Você acha que o trabalho dela é importante? Por quê? zer às entrevistadas e, também,
y Atividade 3: A proposta de Respostas pessoais.
preparatórias para
os pontos em que os estudantes
Arquivo Histórico José Ferreira da Silva/Fundação Cultural de Blumenau
identificar e elencar os pontos 2 Escreva o nome de alguém que você conheceu em um lugar que devem se atentar, como os no-
de importância para viver em você ou sua família costumam frequentar (padaria, banca de mes das profissionais, as princi-
socioemocionais.
comunidade favorece o desen- pais atividades realizadas pela
volvimento de competências jornal, papelaria, etc.). Depois, escreva onde aconteceu. GRUPO DE instituição, entre outros. O regis-
ampliação dos
socioemocionais voltadas à PROFESSORAS DA tro produzido pelos estudantes
solução de conflitos, ao esta- Resposta pessoal.
ESCOLA BÁSICA pode ser em forma de desenhos,
belecimento de relações de 3. Resposta pessoal. Pergunte aos estudantes sobre o comportamento deles na
92 Capítulo 7 Convivendo com MUNICIPAL MACHADO frases curtas, gravação de víde- Convivendo com Capítulo 7
cumplicidade, de solidariedade convivência em grupo. Peça-lhes que se coloquem no lugar do outro. Respeito,
DE ASSIS, DE os e/ou áudios e fotos, de acor-
colaboração,a solidariedade Vamos ler imagens!
vizinhança a vizinhança
e de empatia. e participação deverão ser mencionados.
BLUMENAU, SANTA do com os equipamentos dispo-
estudos.
3 O que é importante para conviver bem com as Saber CATARINA. FOTO DE nibilizados pela escola. Após a
HABILIDADE DESENVOLVIDA Ser
pessoas da vizinhança? Converse sobre isso com 1967. NA ÉPOCA, ESSA visita, esses registros devem ser
NA SEÇÃO VAMOS LER
Para complementar socializados com a comunidade
os colegas.
IMAGENS! Pintura e foto: ESCOLA SE CHAMAVA
COLÉGIO MUNICIPAL escolar.
Migração e deslocamento. Dispo
102
» (EF02HI11)
cento e dois
Identificar impactos Vila Rica e Ouro Preto MACHADO DE ASSIS.
nível em: https://cnae.ibge.gov. no ambiente causados pelas dife-
Para comple-
b r/e n /co m p o n e n t /co n te n t / rentes formas de trabalho existen- Para casa
APESAR DE TODAS ESSAS CONQUISTAS, AS MULHERES
arti cl e/957a12 /7a12 vamos tes na comunidade em que vive.
c o n h e c e r o b ra s i l /n o s s o Orientações didáticas
AJ_CH2_PNLD23_C08_096a109_LA.indd 102 pessoas possamComo você já estudou,
se encontrar e conviver as7/9/21
legendas
6:23 PM ajudam
AINDA a compreender
ENFRENTAM DIVERSAS DIFICULDADES. MUITAS DELAS y Atividade 2: Oriente os estu-
povo/1471migracaoedeslo. y Antes deVale
iniciar durantemelhor
o tempoaslivre.
imagens que observamos. Elas apresentam, por exemplo, dantes a entrevistar mulheres
dizer esse tema, converse
APOIO DIDÁTICO
que Ouro Preto foi a RECEBEM SALÁRIOS MAIS BAIXOS QUE OS DOS HOMENS,
Acesso em: 13 jul. 2021. y Reflita sobre a diversidade das pessoas com quem convivem diaria-
Nesse artigo, publicado com
com os estudantes
primeira cidadesobre
a seras relações
tombada node informações sobre o local representado.
que moram em um bairro, retomando a mente, sejam de sua família, co-
MESMO OCUPANDO O MESMO CARGO. ALÉM DISSO, É COMUM
mentar
amizade que oeles
Brasil, quetêm com os
equivale vizinhos.
a afirmar
base nos dados do Censo De-
Pergunte Observe
discussão sobre a pintura
as origens abaixo e leia a legenda.
de cada família, munidade, sejam da escola. No
que aesta
eles se costumam brincar
a serna
Para casa
mográfico 2010, o IBGE analisa o cidade foi a primeira já promovida no capítulo 5 deste volume. QUE AINDA TENHAM DE FAZER TODO O TRABALHO DE CASA. dia previamente combinado, a
rua com as criançasreconhecida
oficialmente da vizinhança; comocom turma deve apresentar e socia-
contexto dos deslocamentos no
Museu da Inconfidência, Ouro Preto. Fotografia: ID/BR
Brasil, indicando que 35,4% da quais adultos da vizinhança eles se re- Roteiro de aula lizar o resultado das entrevistas.
cidade histórica. Com efeito, Ouro 2 AS MULHERES QUE FAZEM PARTE DO SEU DIA A DIA
população não residia no muni- lacionam; se os pais se relacionam com Essa atividade pode favorecer
Preto serviu de paradigma aos tom- y Atividade 1: Incentive os estudantes a
cípio de nascimento. os vizinhos; se há festas que incluem a identificar os profissionais que trabalham COSTUMAM TRABALHAR FORA DE CASA? COMO É O a mobilização da habilidade
bamentos
comunidade do posteriores. As caracte-
local onde moram, etc. no bairro onde moram ou na vizinhança, EF02HI10.
rísticas estilísticas da cidade, seu TRABALHO DELAS? Respostas pessoais.
Indicações de leitura,
y Ressalte a importância dos espaços pú- em comércios e serviços essenciais para a
blicos estilo colonial e barroco, serviram
Comentários sobre
de lazer, como praças, parques comunidade. Ainda que eles não saibam,
de modelo
e centros para a constituição
de convivência, para que deas nominalmente, quem são esses profissio- SESSENTA E SETE 67
parâmetros que orientariam as
futuras ações preservacionistas e
Preto surgiu como patrimônio na- desempenharem as mesmas funções. tinuidade histórica em relação ao traba- tre as mulheres e o mercado de traba-
Arnaud Julien
lho em sua comunidade e no Brasil. lho, há a proposta do reconhecimento
cional mesmo antes de existir uma Roteiro de aula Pallière. Detalhe
conteúdos para o instituição governamental que cui- de Vista de Vila y Se julgar conveniente, ao final do diálo- das trabalhadoras da comunidade. Caso
serão desenvolvidas
y
Leia com os estudantes
Rica, de ocerca
texto didático go proposto, peça aos estudantes que tenha realizado a ampliação da ativida-
dasse do assunto. Os critérios que indiquem os trabalhos da comunidade
e estimule-os a de
analisar
1820. as imagens. É de 1, proponha a retomada das listas
fizeram de Ouro Preto um monu- importante estimular que eles reconhecem e quais desses
AJ_CH2_PNLD23_C08_096Aa109A_MP.indd 102 7/31/21 13:50 Óleo o respeito
sobre tela. entre as elaboradas. Ressalte que o trabalho do-
mento nacional, que consolidaram trabalhos são desempenhados por mu-
aprofundamento dos
diferenças e promover a importância da méstico também é uma forma de traba-
seu qualificativo histórico […] foram lheres. Você pode anotar na lousa os
Essa pintura mostra parte da vizinhança de Vila
igualdade Rica
entre há cerca
os gêneros e as classes lho, caso isso não esteja claro entre eles.
pelos estudantes no
os mesmos que fundamentaram a trabalhos indicados por eles, criando
de duzentos anos. Essa vila deu origem aocomatual
relação à educação,
município deaoOuro
trabalho, etc. Também pode ser o momento de apro-
duas listas. A partir delas, é possível
criação de um órgão governamental y Atividade 1: As respostas podem variar fundar as reflexões sobre as mulheres
Preto, em Minas Gerais. problematizar, por exemplo, por que há
responsável pela escolha, salvaguar- de acordo com a realidade dos estudan- da comunidade, que realizam jornadas
debates sobre os
tipos de trabalho mais comuns às tra-
da e conservação dos bens transfor- tes. Por isso, converse com eles para balhadoras do que aos trabalhadores e duplas de trabalho, sendo responsáveis
Agora é a sua vez
temas e contextos
instituição federal de proteção patri- Vila Rica? Marque com um X.
pais ou responsáveis.
monial, que foi o Serviço do Patrimô- X igrejas supermercados
nio Histórico e Artístico Nacional, ou
SPHAN, criado em 1937 […]. X sobrados X casas térreas
propostos. […]
Tanto artística como historica-
mente, Ouro Preto torna-se refe-
prédios de apartamento
AJ_CH2_PNLD23_C05_058Aa071A_MP.indd 67
palafitas
7/31/21 13:32
da nacionalidade. Ou seja, a nacio- das vizinhanças, expresso pela preserva- preservação do patrimônio histórico (os
ção de vestígios históricos, é usado para marcos de memória de um lugar e de
nalidade ancora-se, ou valida-se,
instrumentalizar os estudantes a reco- uma comunidade).
sobre a construção de uma história
heroica e sobre a confirmação dessa nhecer os diferentes suportes das ima- y Pela observação de cada uma das
gens, ou seja, a primeira imagem é uma imagens e a realização das ativida-
história nas provas ou vestígios pre- des propostas, os estudantes poderão
pintura (óleo sobre tela) e a segunda,
téritos que persistem no presente. uma fotografia. comparar as paisagens de Vila Rica e
O passado histórico é comprova- de Ouro Preto, em temporalidades dis-
do pela presença, ou resistências,
y Aproveite para explicar a eles as diferen-
ças entre fotografia e pintura. Comente tintas, verificando as permanências e
de artefatos que trazem marcas e que os processos de execução são par- as transformações que ocorreram ao
vestígios de outrora. Ouro Preto ticulares. No caso da fotografia, o artista longo do tempo.
ficará reconhecida como a cidade utiliza uma máquina fotográfica, lentes y A pintura de Arnaud Julien Pallière re-
que não mudou […], que manteve especiais e filmes ou cartão de memó- presenta o lugar quando este se chama-
suas feições barrocas, uma cidade ria. As pinturas são feitas em telas, e os va Vila Rica, enquanto a foto retrata uma
materiais são os pincéis e as tintas. paisagem contemporânea.
Leituras complementares
Textos localizados nas colunas laterais,
para ampliar a compreensão de
conceitos e a abordagem dos temas.
BIBLIOGRAFIA COMENTADA
aSCenção, V. O. R. et al. Conhecimentos da geografia: basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_
percursos de formação docente e práticas na educação EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 27 maio 2021.
básica. Belo Horizonte: IGC, 2017. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento
A obra reúne textos de diferentes autores da área do ensino normativo que se propõe a equalizar o aprendizado, criando
de Geografia e tem como objetivo apresentar contribuições parâmetros para a aferição da qualidade da educação em
para promover reflexões e mudanças na concepção de ensi- todo o Brasil e padronizando os patamares de aprendiza-
no e de aprendizagem do objeto de conhecimento desse gem ao longo das etapas da Educação Básica em todas as
componente curricular. modalidades de conhecimento. Para isso, a BNCC estabelece
competências e habilidades que devem ser desenvolvidas
auSuBel, D. P.; novak, J. D.; haneSian, H. Psicologia educacional. por todos os estudantes.
Rio de Janeiro: Interamericana, 1980. E-book.
Trata-se de uma obra de referência sobre a psicologia edu- BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
cacional que pode subsidiar os diálogos sobre o desenvolvi- Básica. Competências socioemocionais como fator de
mento emocional e cognitivo nos processos de ensino e de proteção à saúde mental e ao bullying. Brasília: MEC/
aprendizagem. SEB, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.
gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/
Bittar, E. C. B. Ética, educação, cidadania e direitos humanos. aprofundamentos/195-competencias-socioemocionais-
Barueri: Manole, 2004. como-fator-de-protecao-a-saude-mental-e-ao-bullying.
Acesso em: 6 maio 2021.
A obra apresenta reflexões filosóficas sobre o trabalho
na sala de aula com foco nas posturas e propostas éti- Como parte do material de apoio da BNCC, esse caderno
cas alinhadas aos direitos humanos. O ponto de partida traz importantes reflexões para compreender o conceito de
para os debates são as experiências selecionadas pelo competências socioemocionais, especialmente como fator
autor, enriquecendo as proposições que aliam filosofia de proteção à saúde mental e de prevenção ao bullying.
e direito.
BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
Básica; Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização,
BittenCourt, C. (org.). O saber histórico na sala de aula. São
Diversidade e Inclusão; Secretaria da Educação Profissional
Paulo: Contexto, 1997.
e Tecnologia; Conselho Nacional de Educação; Câmara
A obra analisa algumas das possíveis ações que podem ser Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais
realizadas pelos docentes em suas práticas cotidianas, com Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC/SEB/DICEI,
destaque para o ensino de História. Apresenta, por exemplo, 2013. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.
como é possível perceber e estabelecer diferentes relações php?option=com_docman&view=download&alias=13448-
entre as facilidades e dificuldades de construção do saber diretrizes-curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192.
histórico com os estudantes. Preocupada com a prática Acesso em: 2 jun. 2021.
escolar e tendo em foco o ensino de História, a autora busca Documento normativo que apresenta princípios, funda-
propostas para a redefinição de conteúdos e métodos de mentos e procedimentos que orientam o planejamen-
aprendizagem. O livro apresenta, de maneira geral, uma pre- to curricular das escolas e dos sistemas de ensino da
ocupação com os rumos da educação no Brasil, sendo de Educação Básica.
grande interesse para professores, estudantes de História e
público em geral. Bruening, P. A história, os pilares e os objetivos da educação
socioemocional. [Entrevista concedida a] Educação, ed.
BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. 251, ago. 2018. Disponível em: https://revistaeducacao.
PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC/ com.br/2018/08/01/historia-os-pilares-e-os-objetivos-da-
Sealf, 2019. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/ educacao-socioemocional/. Acesso em: 27 maio 2021.
images/banners/caderno_pna_final.pdf. Acesso em: 6 Entrevista com Pamela Bruening, professora doutora estadu-
maio 2021. nidense especialista em educação. Nesse artigo, são apresen-
A Política Nacional de Alfabetização (PNA) tem como prin- tados os principais conceitos da educação socioemocional,
cipal objetivo aprimorar a qualidade dos processos de alfa- além dos benefícios de sua implantação nas escolas como
betização em todo o território nacional, embasando-se em componente essencial dos currículos escolares e não apenas
estudos da ciência cognitiva da leitura, focado no método como um apêndice extracurricular.
fônico como metodologia de ensino.
Burke, P. (org.). A escrita da história: novas perspectivas. 2. ed.
BraSil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação São Paulo: Ed. da Unesp, 2011.
Básica. Base nacional comum curricular: educação é a A obra propõe uma reflexão sobre o fazer histórico e
base. Brasília: MEC/SEB, 2018. Disponível em: http:// apresenta-se como uma base importante para os docentes
abordarem essa temática em sala de aula. O livro reúne uma assim como às possibilidades de observação sobre diferença,
série de textos com informações e análises sobre algumas corte e descontinuidade.
das mais significativas discussões sobre metodologia e
prática historiográfica. Ao apresentar as diversas tendên- Chartier, R. A história cultural: entre práticas e representações.
cias atuais sobre o fazer histórico, o livro permite que os Lisboa: Difel, 2002.
educadores reflitam sobre as formas pelas quais adquirem O livro desenvolve discussões sobre as propostas da história
e compartilham o conhecimento histórico. Os textos produ- cultural e do ofício do historiador. Composto de oito ensaios,
zidos por diversos intelectuais e historiadores aproximam as escritos entre 1982 e 1986, Chartier examina quais são as
pessoas do entendimento a respeito das diversas linhas de condições de produção, as práticas historiográficas, assim
reflexão histórica. como os conceitos e as formas discursivas que fundam a
prática do historiador. É possível notar duas importantes
CarloS, A. F. A. A condição espacial. São Paulo: Contexto, vertentes nesse trabalho: de um lado, um grande esforço
2011. em questionar a ideia de fonte enquanto testemunho de
O livro analisa como a intensidade relacionada aos proces- uma realidade; de outro, as diversas práticas sociais que não
sos e a acontecimentos marcam as relações dos homens podem ser reduzidas apenas a representações, pois pos-
entre si e as relações destes com o espaço no período suem uma lógica autônoma.
moderno. Nesse sentido, a sociedade torna-se alvo de
mudanças que alteram a rede de relações que a sustenta. A Coll, C. et al. O construtivismo na sala de aula. São Paulo:
autora analisa como a produção do espaço está relaciona- Ática, 1996.
da à sociedade em um movimento que pode ser compreen- Reúne artigos e discussões de importantes autores que
dido em seu aspecto histórico de sua reprodução. Busca-se abordam o emprego das teorias construtivistas na prática
compreender a produção do espaço em seus fundamentos docente. Nesses artigos, centrados no sentido do processo
sociais, ou seja, como a produção do espaço encontra-se de aprendizagem, discute-se com profundidade sobre os
inserida em um conjunto de produções que dão conteúdo elementos que podem favorecer a aprendizagem por meio
e sentido à vida humana. dos significados, a função dos conhecimentos prévios, entre
outros elementos fundamentais que caracterizam o constru-
CaStellar, S. M. V.; munhoz, G. B. (org). Conhecimentos tivismo como método de aprendizagem.
escolares e caminhos metodológicos. São Paulo: Xamã,
2012. Fazenda, I. (org.). Práticas interdisciplinares na escola. São
O livro promove reflexões sobre o ensino tradicional e inter- Paulo: Cortez, 2005.
disciplinar em sala de aula, destacando o discurso entre teo- A obra apresenta práticas docentes interdisciplinares varia-
ria, prática e metodologias a partir de vivências pedagógicas das e propostas relacionadas a situações reais. Por meio da
desenvolvidas em seus contextos diferenciados. apresentação de algumas análises, demonstra-se que é pos-
sível englobar as diferentes áreas do conhecimento em prol
CaStrogiovanni, A. C. (org.). Geografia em sala de aula: práticas de soluções para diversos desafios propostos.
e reflexões. Porto Alegre: Ed. da UFRGS-AGB, 2004.
A obra apresenta textos que abordam a experiência e Ferro, M. Manipulação da história no ensino e nos meios de
reflexão de diversos professores sobre suas práticas em comunicação. São Paulo: Ibrasa, 1999.
sala de aula. O livro, importante referência para a prática De modo provocativo, o historiador francês Marc Ferro ana-
docente, apresenta textos nos quais encontramos regis- lisa diferentes discursos históricos e historiográficos, proble-
tros dos diversos desafios encontrados pelos educadores matizando as construções das versões oficiais da História, a
e geógrafos em sala de aula. Os autores fazem um convite criação de “vencedores” e os apagamentos de determinados
para que o ensino e a aprendizagem da Geografia em sala grupos sociais. De modo crítico, o autor traz reflexões sobre a
de aula se refaçam constantemente. Incentiva-se também importância do ensino de História nesse processo e de como
o aprendizado de educadores e educandos sobre as atuais ele pode servir para desconstruir estereótipos e incentivar a
transformações da sociedade. busca de diferentes pontos de vista.
Certeau, M. A escrita da história. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense FreitaS, M. C.; JaCoB, R. N. Inclusão educacional de crianças
Universitária, 2011. com deficiências: notas do chão da escola. Educação e
Obra que auxilia no processo de ensino de reflexão histórica, Pesquisa, São Paulo, v. 45, 2019. Disponível em: https://
que pode ser utilizado pelos docentes na abordagem em sala www.scielo.br/pdf/ep/v45/1517-9702-ep-45-e186303.pdf.
de aula. O autor busca identificar quais são as etapas con- Acesso em: 27 maio 2021.
sideradas fundamentais para a historiografia e aponta quais O artigo propõe uma análise crítica sobre a educação inclu-
foram as suas diversas abordagens sobre o tema desenvol- siva de crianças com deficiência nas escolas, segundo uma
vido ao longo do tempo. São analisadas como as diversas pesquisa de campo feita em 2014, com estudos de caso
áreas do conhecimento podem ser colocadas em diálogo, realizados em escolas públicas. Apoiados em situações coti-
tendo como objetivo ampliar a reflexão sobre o tema propos- dianas, os autores mostram que o acesso à educação nem
to. O autor recorre, por exemplo, à filosofia e à psicanálise, sempre resulta em inclusão.
leSann, J. Geografia no Ensino Fundamental I. Belo Horizonte: O texto parte da análise de conteúdos demasiadamente
Fino Traço, 2011. abstratos, desconexos e, portanto, incompreensíveis, que
A obra é composta de duas partes: a primeira apresenta as são comuns em muitos currículos escolares, para identifi-
questões teórico-metodológicas para a construção de um car a necessidade de um currículo integrado, interdiscipli-
método de ensino, e a segunda oferece sugestões de passo nar e que seja capaz de trabalhar com a transversalidade
a passo e ano a ano, para trabalhar o conteúdo de Geografia (educação; saúde; meio ambiente; pluralidade cultural;
em sala de aula. trabalho; etc).
Perrenoud, P. Avaliação: da excelência à regularização das SantoS, M. Técnica, espaço, tempo: a globalização e o meio
aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre, Artmed, técnico-científico-informacional. São Paulo: Edusp, 2008.
1998. Nessa obra que reúne ensaios de métodos voltados à com-
Nessa obra de referência sobre o tema de avaliação peda- preensão das novas dinâmicas da sociedade e do território,
gógica, o autor traz debates sobre os principais processos Santos consolida sua teoria acerca do espaço geográfico.
avaliativos e provoca o docente a observar os estudantes Destacam-se as reflexões sobre a relação entre sociedade,
como protagonistas da aprendizagem, demandando práticas tempo e espaço, especialmente no que se refere à coexis-
e perspectivas adequadas a cada caso. tência e ao conflito entre temporalidades divergentes em um
mesmo espaço.
Pinto, H. R.; riBeiro, M. T. Há festa na família…: contributos da
psicologia para o estudo de rotinas, tradições, celebrações Souza, R. F. Fotografias escolares: a leitura de imagens na
e rituais familiares. Comunicação & Cultura, Lisboa, história da escola primária. Educar em Revista, Curitiba,
Universidade Católica Portuguesa, n. 10, p. 73-86, jun. Ed. da UFPR, n. 18, 2001.
2010. Disponível em: https://revistas.ucp.pt/index.php/ A obra apresenta um estudo a respeito da leitura de fotogra-
comunicacaoecultura/article/view/544. Acesso em: 27 fias escolares, tendo como base a perspectiva da relevância
maio 2021. da análise da documentação iconográfica para o estudo da
Esse artigo traz, por meio da psicologia, uma reflexão acerca História da Educação e das instituições educativas.
das festas e celebrações, incluindo vivências familiares, e
como isso pode ser compreendido dentro do contexto das zaBala, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre:
multiplicidades do ciclo da vida. Penso, 2015.
A obra traz debates sobre diferentes metodologias de ensino,
PioSevan, F. Democracia, direitos humanos e globalização desafiando o professor a identificar as práticas educacionais
econômica: desafios e perspectivas para a construção da que mais se ajustam aos diferentes grupos de estudantes e
cidadania no Brasil. DHnet – Rede de Direitos Humanos & ao seu modo de trabalhar. Atitudes, procedimentos, méto-
Cultura, 2016. Disponível em: http://dhnet.org.br/direitos/ dos de avaliação e de amparo durante atividades distintas
militantes/flaviapiovesan/piovesan_democracia_dh_ são apresentados, analisados e problematizados, de modo a
global_economica_br.pdf. Acesso em: 11 jun. 2021. extrair os pontos fortes de cada prática.
O artigo desenvolve uma análise temática sobre o con-
ceito de democracia e as relações desse conceito com os zaBala, A.; Arnau, L. Como aprender e ensinar competências.
direitos humanos. Além disso, a autora reflete sobre os Porto Alegre: Penso, 2015.
principais impactos da globalização econômica no proces- Nessa obra, os pesquisadores da educação Antoni Zabala e
so de efetivação dos direitos humanos, com foco no caso Laia Arnau apresentam a abordagem da educação por meio
brasileiro. de competências, analisando desde a escolha delas para a
prática didática até seus impactos na construção de currícu-
rüSen, J. In: SChmidt, M. A.; BarCa, I.; martinS, E. R. (org.). Jörn los e projetos político-pedagógicos.
Rüsen e o ensino de história. Curitiba: Ed. da UFPR, 2011.
Nesse livro, são apresentados reflexões e conceitos funda- zanella, A. V. Escolarização formal e cidadania: possíveis rela-
mentais para a compreensão do pensamento ruseniano, ções, relações possíveis? In: Silveira, A. F. (org.). Cidadania
especialmente no que se refere ao processo de formação, ao e participação social. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de
aprendizado e à consciência histórica. A obra visa contribuir Pesquisas Sociais, 2008. Disponível em: http://books.scielo.
com o crescimento e a autonomia da ação crítica de quem org/id/hn3q6/pdf/silveira-9788599662885-09.pdf. Acesso
vive a história, de quem a investiga, de quem a ensina e de em: 11 jun. 2021.
quem a aprende. O artigo apresenta um debate interessante sobre as relações
entre a educação escolar e a formação cidadã, traçando,
Santomé, J. T. Os motivos do currículo integrado. In: Santomé, primeiro, um panorama histórico do debate e, depois, dia-
J. T. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo logando sobre as experiências de estudantes e de docentes
integrado. Porto Alegre: Artmed, 1998. por meio de abordagens pertinentes à filosofia da educação.
Organizadora: SM Educação
Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida por SM Educação.
21-69406 CDD-372.89
1ª edição, 2021
SM Educação
Rua Cenno Sbrighi, 25 – Edifício West Tower n. 45 – 1o andar
Água Branca 05036-010 São Paulo SP Brasil
Tel. 11 2111-7400
atendimento@grupo-sm.com
www.grupo-sm.com/br
APRESENTAÇÃO
QUERIDO ESTUDANTE, QUERIDA ESTUDANTE,
EQUIPE EDITORIAL
O
? FAÇA UM DESENH
ONDE VOCÊ ESTUDA
8 COMO É A ESCOLA . LEMBRE-SE DE
INDICAR
NTAR SUA ESCOLA
PARA REPRESE
! SALA DE AULA.
AS ONDE FICA SUA
BOAS-VIND
BEM-VINDO! VOCÊ
FUNDAMENTAL!
VAI DAR INÍCIO
FAÇA AS ATIVIDAD
AO SEGUNDO ANO
ES A SEGUIR COM
LÁ!
DO ENSINO
A AJUDA DO Desenho do estudante. ABERTURA DO LIVRO
DE TURMA. VAMOS
DOS COLEGAS
PROFESSOR E
BOAS-VINDAS!
S VOCÊ CONVIVE
1 COM QUAIS PESSOA
EM COMUM?
QUE VOCÊS TÊM ESCREVA
Respostas pessoais. VOCÊ ESTUDA?
Fotomontagem: ID/BR
stock.com/ID/BR;
ECE O DA ESCOLA ONDE
2 VOCÊ RECONH 9 QUAL É O NOME
SEGUIR.
NTADO NO QUADRO A
Resul Muslu/Bartkowski/Shutter
OPINIÃO,
AO LADO? EM SUA
QUAL
ELE É USADO PARA Resposta pessoal.
Usado
FINALIDADE? Calendário.
para indicar os dias,
as semanas e os
meses dos anos. 10 COMPLETE
OS QUADROS A
SEGUIR COM A
EXISTE EM SUA
QUANTIDADE DE
SALA DE AULA.
Resposta pessoal. SOBRE OS TEMAS QUE VÃO SER
O OU EVENTO CADA ITEM QUE
PÍTULO
2
8 OITO
CA
009_LA.indd All
Pages
OS LUGARES
DE BRINCAR
_BOASVINDAS_008a
AJ_CH2_LA_PNLD23
EXISTEM MUITA
ABERTURA DE CAPÍTULO
S
BRINCADEIR
AS E MUITO
E LUGARES S JEITOS
DE BRINCAR.
BRINCADEIR HÁ
AS REALIZADAS
EM CASA, NO
PARQUE OU
ESCOLA. O NA
IMPORTANTE
ID/BR
POR QUÊ?
F/Shutterstock.com/
Respostas pessoais.
Victor Hugo K
O SABER
SER
OU BRINCAR
COM
LONGO DO CAPÍTULO.
Wu/ID/BR; fotografia:
OUTRAS CRIAN
ÇAS?
POR QUÊ?
Respostas pessoais.
Ilustrador: Daniel
20
CRIANÇAS BRINCAN
EM BRASÍLIA DO EM UM PARQUE
, DISTRITO FEDERA
AJ_CH2_PNLD2 FOTO DE 2019. L.
3_C02_020a033
_LA.indd 20-21
DESENVOLVIMENTO DO ASSUNTO
VINTE E UM
21
7/10/21 9:24
AM
REGISTROS REG
I ST R OS
O TEXTO A SEGUIR É
SOBRE AS FAMÍLIAS DE
KAINGANG: POVO INDÍGENA QUE VIVE
NOS ESTADOS DE SÃO PAULO, PARANÁ,
SANTA CATARINA E RIO GRANDE DO SUL.
ENCONTRAR BREVES
FOTOS DE FAMÍLIA
EXPLICAÇÕES SOBRE ALGUMAS
DOIS POVOS INDÍGENAS: OS TAPAYUNA: POVO INDÍGENA QUE VIVE
ANALISAR DIFERENTES
MOMENTOS FICAM REGISTRADOS NAS FOTOS!
UMA REDE DE MULHERES: FILHAS,
HISTÓRICOS E
CUIDAR DAS CRIANÇAS E DA CASA, KAINGANG EM TENENTE
TEMPO E HISTÓRIA
OBSERVE AS FOTOS A SEGUIR. AMAMENTAR OS BEBÊS UMAS DAS PORTELA, RIO GRANDE DO
SUGESTÕES DE SITES,
SUL. FOTO DE 2014.
OUTRAS, PRODUZIR O ARTESANATO… PODEMOS PERCEBER TAMBÉM A PASSAGEM DO TEMPO
CONVERSAR.
Elenaray/Dreamstime.com/ID/BR
MATRIARCA:
[…] OS TAPAYUNA [...] RESPONSÁVEL POR UM GRUPO
NOSSA VIDA. OBSERVE AS FOTOS DE LUANA.
FILMES, LIVROS E
USAM A MESMA PALAVRA PARA DE PESSOAS.
AGREGADO: QUEM VIVE COM
andipantz/iStock/Getty Images
michaeljung/iStock/Getty Images
DENOMINAR “PAI” E “TIO” . É COMO UMA FAMÍLIA COMO SE FOSSE
SE AMBOS FOSSEM PAIS DA UM PARENTE PRÓXIMO.
CRIANÇA IGUALMENTE.
ANDRESSA DREHER. MATERNIDADE INDÍGENA: COMO AS INDÍGENAS VIVENCIAM O PARTO, A
AMAMENTAÇÃO E A CRIAÇÃO DOS FILHOS. REVISTA AZMINA, 28 NOV. 2016. DISPONÍVEL EM:
OUTRAS DICAS QUE
REPRESENTAÇÕES
http://azmina.com.br/2016/11/as-criancas-indigenas-que-sao-filhas-de-toda-uma-comunidade/.
RE
ACESSO EM: 1O MAR. 2021.
ES
PR
ESE
N TAÇÕ DENTRO, FORA, EM CIMA
CITADOS NOE EMBAIXO
TEXTO? MESES
ALGUM DELES
2 QUE COSTUMES DOS KAINGANG EM
COM
DEPOIS, JÁ CONSEGUIA
É PARECIDO FICAR
E DOS TAPAYUNA
2016, LUANA SÃO
NASCEU. ALGUNS EM 2017, COM 1 ANO, LUANA
APRENDEU A ANDAR, MAS AINDA NÃO
VÃO AMPLIAR E
COM OS TEXTOS E AS
SENTADA. FALAVA.
APROFUNDAR OS
UM COSTUME QUE VOCÊ TEM? QUAL?
Respostas pessoais.
FatCamera/iStock/Getty Images
skynesher/iStock/Getty Images
QUARENTA E NOVE 49
LUÍSAS PESSOAS,
E ANA OLIVEIRA, OBJETOS, AS CONSTRUÇÕES
OS 1915. E A 1935.
ATIVIDADES DESTA SEÇÃO,
FAMÍLIA OLIVEIRA,
VEGETAÇÃO SÃO EXEMPLOS DE ELEMENTOS QUE PODEM SER
CONTEÚDOS
AJ_CH2_PNLD23_C04_046a057_LA.indd 49 7/10/21 9:30 AM
A INTERPRETAR E A
INFANTIL. PRIMEIRO DIA DE AULA! COM OS COLEGAS DA ESCOLA.
ACIMA: DENTRO, FORA, EM CIMA E EMBAIXO.
2 E EM 1935? 1 QUAIS EXPERIÊNCIAS DE LUANA FORAM REGISTRADAS
1 OBSERVE A ILUSTRAÇÃO DO PÁTIO DE UMA ESCOLA. NESSAS FOTOS? VOCÊ JÁ PASSOU POR EXPERIÊNCIAS
4
Resposta pessoal.
QUATRO
CINQUENTA E TRÊS 53
Raíssa Bulhões/ID/BR
AJ_CH2_PNLD23_Iniciais_001a007_LA.indd 4 B. PINTE DE VERDE A CAMISA DA ESTUDANTE QUE ESTÁ FORA 7/10/21 9:53 AM AJ_C
DA QUADRA E ESTÁ VESTINDO BERMUDA VERMELHA.
DEZESSETE 17
Rosa Gauditano/StudioR
PESSOAS E LUGAR
ES CONHECER ALGUMAS CARACTERÍSTICAS
OS INY E AS BONEC
AS DE CERÂMICA CULTURAIS DE DIFERENTES COMUNIDADES.
ESTADOS DE
A QUE VIVE NOS
POVO INDÍGEN
OS INY SÃO UM INS.
, PARÁ E TOCANT
GOIÁS, MATO GROSSO COSTUME DESSE
POVO.
AS E
CONHECER UM EM VESTIMENT
AGORA, VOCÊ VAI IDADE, AS MENINAS
INYS
INY, NO TOCANTIN
S, 2013. OS DESENHOS
AS BONECAS TÊM
O
OITO ANOS DE MENINAS DO POVO DOS INY. POR ISSO,
ENTRE CINCO E BONECAS DE PARTE DA CULTURA O DIFERENTE.
AVÓS UM CONJUNTO DE NO CORPO SÃO TEM UM SIGNIFICAD
RECEBEM DE SUAS S KARAJÁS. CORPO PINTADO.
CADA DESENHO
AS DE BONECA
CERÂMICA, CHAMAD ADO, REPRESE
NTANDO
TEM UM SIGNIFIC
CADA BONECA E ELA MESMA,
EM VÁRIAS
do fotógrafo
DA MENINA
PESSOAS DA FAMÍLIA A A SEGUIR.
OBSERVE O ESQUEM
Fabio Colombini/Acervo
FASES DA VIDA. NTE DA
MENINO ADOLESCE FEITAS DE
SER UM IRMÃO AS BONECAS SÃO
AVÓ MATERNA AVÔ MÃE DA FAMÍLIA. PODE É MODELADO À
MENINA. CERÂMICA. O BARRO
DA MENINA. ELA MATERNO MENINA. OU UM PRIMO DA E, DEPOIS, COZIDO.
E MÃO PELAS AVÓS
CONFECCIONOU DA MENINA. KARAJÁS
NA FOTO, BONECAS
DEU AS BONECAS MENINO AS MÃES DE UMA
REPRESENTANDO
anterior 2013.
DE PRESENTE. ADULTO. da imagem da página ALDEIA INY NO
MATO GROSSO,
ões da legenda
BR
Luis War/Shutterstock.com/ID/
você já estudou,
as legendasQUE REPRESENTA VOCÊ exemplo, ÇÃO DO
Como apresentam, por S? COM A ORIENTA
A MENINA, MENINA MENINA
observamos. Elas ESSES BONECO
PAI DA as imagens que
melhorADULTA. VOCÊ IMAGINA DE MODELAR PARA
PAULO.
SÃO PAULO, SÃO
AJUDAR VOCÊ A
INOVAÇÕES, TRANSMITIND E CATÓLICA DE SESSENTA E NOVE
KARAJÁ: MODELANDO – PONTIFÍCIA UNIVERSIDAD
EM CIÊNCIAS SOCIAIS)
7/10/21 9:33 AM
Museu da Inconfidência,
COMPREENDER DIFERENTES
68 SESSENTA E OITO
68-69
05_058a071_LA.indd
AJ_CH2_PNLD23_C
Arnaud Julien
Pallière. Detalhe
de Vista de Vila
TIPOS DE IMAGEM.
Rica, de cerca
de 1820.
de 2020.
Óleo sobre tela. Minas Gerais. Foto
Vista de Ouro Preto,
há cerca se reunir para na imagem?
a de Vila Rica
onde é possível a. Que local é retratado
não é único lugar
parte da vizinhanç o de Ouro histórias existe na
Essa pintura mostra 3 A escola O costume de contar
ao atual municípi Gerais.
deu origem
conhecimentos. velhos Ouro Preto, em Minas
de duzentos anos.
Essa vila trocar maneira de os mais Contorne o quadro
re povos. Essa é uma
semp cultura de vários a seguir. usada nessa imagem?
Gerais. Observe as imagens
Aprender Preto, em Minas
ensinarem coisas
aos mais novos. b. Qual é a técnica
com o nome da
técnica correta.
é a sua vez
Fotografia: ID/BR
Agora
Saber
a de Gravura
frases que se referem Ser A ão havia na vizinhanç Foto
os quadrinhos das tipos de construç Pintura
1 Pinte de roxo contribuir para o
aprendizado. 1 Em 1820, que
Coleção particular.
um X. entre a
a atitudes que podem Rica? Marque com supermercados e diferenças há
r com os colegas. Vila que semelhanças
de casa. Colabora c. Em sua opinião, Qual das duas técnicas
Não fazer a lição X igrejas e a foto de 2020?
aula limpa. X casas térreas pintura de 1820
Manter a sala de quê? Respostas pessoais.
Ser pontual e chegar
à
X sobrados você prefere? Por 93
noventa e três
das palafitas
escola no horário. Não participar nto
atividades escolares
. prédios de apartame
falar.
Pedir licença para , Lorenz Frölich.
7/10/21 9:36 AM
ado. Saber
para o aprendizParticipar das atividades escolares. AJ_CH2_PNLD23_C Ser
07_084a095_LA.indd
92-93
B
Fazer a lição de casa. m às questões.
Fabio Colombini/Acervo
a seguir e responda
2 Leiam a tira
da etnia
e quatro
144 cento e quarenta
144-145
11_136a145_LA.indd
AJ_CH2_PNLD23_C
ATÉ BREVE!
6 Relacione
cada foto à descriç
A cada ano ão abaixo.
escolar, você
aprendizagen e os colegas A
FINALIZANDO O LIVRO
s. Você já parou vivenciam novos
Imagens
ano? Para saber para pensar desafios e B
Imagens
isso, realize a no quanto aprend C
Cadu De Castro/Pulsar
avaliação a seguir. eu neste
Imagens
Cadu De Castro/Pulsar
Cadu De Castro/Pulsar
1 As brincadeiras
mudam com
as semelhanças o passar do
e as diferenças tempo? Comen
brinca hoje e te
ATÉ BREVE!
entre o modo
o modo como como você Extração de
açaí em
sua comunidade seus pais Pescador em
brincavam quando ou as pessoas adultas
Mocajuba, Pará. Mocajuba,
Resposta pessoal. Foto de Garimpeiro em
2 No cadern eram criança de 2020. Pará. Foto de
2020. Amajari,
o, faça uma s. Roraima. Foto
de 2019.
ocorreram os linha do tempo A Extrativismo
seguintes aconte e indique o ano vegetal Extrativismo
você nasceu cimentos em em que C
mineral B Extrativismo
S U S A D O S N O LIV
características apresentam do da escola:
de outras épocas 10 Como vocês
NE
construção ou . Cite um exemp aprenderam
de algum lugar lo de alguma ao longo deste
apresenta caracte do município podem nos ano, alguns
ajudar a conhec
Í CO
rísticas do passad onde você vive
R
que um grupo de er a história objetos
O
158 o. Resposta pessoal. pessoas. Quais de um lugar
cento e cinquenta escola vocês objetos de sua ou de
e oito escolheriam sala de aula
do futuro pudess preservar para ou da
Respostas pessoais. em conhecer a que os pesqui
AJ_CH2_LA_PN história de vocês? sadores
Por quê?
LD23_ATEBREV
E_158a159_LA.i
ndd All Pages
cento e cinquenta
e nove
159
7/10/21 9:39
AM
ATIVIDADE EM DUPLA
SABER SER
SABER SINALIZA MOMENTOS PROPÍCIOS
ATIVIDADE EM GRUPO SER PARA O DESENVOLVIMENTO DE
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS.
ATIVIDADE ORAL E S-
OR
C REPRESENTAÇÃO
SEM PROPORÇÃO
DE TAMANHO E/OU
ATIVIDADE PARA CASA I DISTÂNCIA ENTRE
A
-FANTAS OS ELEMENTOS.
CINCO 5
CA
SUMÁRIO 5 AS FAMÍLIAS BRASILEIRAS 58
OS COSTUMES DE CADA FAMÍLIA • 60
FAMÍLIAS DE DIFERENTES ORIGENS • 62
BOAS-VINDAS! • 8 FAMÍLIAS DIFERENTES,
COSTUMES DIFERENTES • 64
CA
1 OS OUTROS E EU 10 OS INY E AS BONECAS DE CERÂMICA • 68
APRENDER SEMPRE • 70
VIVEMOS EM GRUPO • 12
O QUE UNE OS GRUPOS • 14
RESPEITO ÀS PESSOAS • 16 TULO
PÍ
REPRESENTAÇÕES:
CA
DENTRO, FORA, EM CIMA E EMBAIXO • 17 6 AS DIFERENTES MORADIAS 72
APRENDER SEMPRE • 18
A IMPORTÂNCIA DAS MORADIAS • 74
CA
2 OS LUGARES DE BRINCAR 20 MORADIAS • 78
MORADIAS DO PASSADO • 80
AS BRINCADEIRAS • 22
REPRESENTAÇÕES:
O DIREITO DE BRINCAR • 23 PONTOS DE VISTA • 81
DIFERENTES JEITOS DE BRINCAR • 24 APRENDER SEMPRE • 82
AS REGRAS NAS BRINCADEIRAS • 26
BRINCAR EM DIFERENTES LUGARES • 28
PESSOAS E LUGARES: TULO
PÍ CONVIVENDO COM
MANCALA, O JOGO DAS SEMENTES • 30
CA
APRENDER SEMPRE • 32
7 A VIZINHANÇA 84
CADA VIZINHANÇA É DE UM JEITO • 86
TULO
PÍ O ENDEREÇO • 88
CA
TULO
PÍ
MUITAS FAMÍLIAS,
CA
6 SEIS
CA
10 A ESCOLA É DE TODOS 124
A ESCOLA É DIREITO DE TODOS • 126
AS ATIVIDADES ESCOLARES • 127
A COMUNIDADE ESCOLAR • 128
ESCOLA AMIGA DA NATUREZA • 130
VAMOS LER IMAGENS!:
ELEMENTOS VISÍVEIS E ELEMENTOS NÃO
TULO
TULO PÍ
PÍ A CONVIVÊNCIA
CA
11 136
CA
TULO TULO
PÍ PÍ
AS TRANSFORMAÇÕES AS ESCOLAS DO BRASIL
CA
9 110
CA
SETE 7
S!
HABILIDADES AVALIADAS NA BOAS-VINDA
SEÇÃO BOAS-VINDAS!
» (EF02GE02) Comparar costu-
mes e tradições de diferentes BEM-VINDO! VOCÊ VAI DAR INÍCIO AO SEGUNDO ANO DO ENSINO
populações inseridas no bairro FUNDAMENTAL! FAÇA AS ATIVIDADES A SEGUIR COM A AJUDA DO
ou comunidade em que vive, re-
conhecendo a importância do PROFESSOR E DOS COLEGAS DE TURMA. VAMOS LÁ!
respeito às diferenças.
» (EF02GE03) Comparar diferen-
tes meios de transporte e de co- 1 COM QUAIS PESSOAS VOCÊ CONVIVE EM SEU DIA A DIA? O
municação, indicando o seu papel
na conexão entre lugares, e discu- QUE VOCÊS TÊM EM COMUM?
Respostas pessoais.
tir os riscos para a vida e para o
ambiente e seu uso responsável. 2 VOCÊ RECONHECE O
Resul Muslu/Bartkowski/Shutterstock.com/ID/BR;
Fotomontagem: ID/BR
» (EF02GE04) Reconhecer seme- OBJETO REPRESENTADO
lhanças e diferenças nos hábitos,
nas relações com a natureza e no AO LADO? EM SUA OPINIÃO,
modo de viver de pessoas em di- ELE É USADO PARA QUAL
ferentes lugares
FINALIDADE? Calendário. Usado
» (EF02GE08) Identificar e elabo- para indicar os dias,
rar diferentes formas de represen-
as semanas e os
tação (desenhos, mapas mentais,
maquetes) para representar com-
meses dos anos.
ponentes da paisagem dos luga-
res de vivência. 3 VOCÊ SE LEMBRA DE ALGUM MOMENTO OU EVENTO
» (EF02GE10) Aplicar princípios de ESPECIAL QUE TENHA VIVIDO COM SUA FAMÍLIA OU COM
localização e posição de objetos
(referenciais espaciais, como fren- SUA COMUNIDADE? QUE MOMENTO OU EVENTO FOI ESSE?
te e atrás, esquerda e direita, em POR QUE VOCÊ CONSIDERA QUE ELE É ESPECIAL?
cima e embaixo, dentro e fora) por
Respostas pessoais.
meio de representações espaciais
da sala de aula e da escola. 4 SUA FAMÍLIA OU SUA COMUNIDADE REALIZAM ALGUMA
» (EF02HI01) Reconhecer espa- COMEMORAÇÃO DA QUAL VOCÊ GOSTE MUITO? QUAL?
ços de sociabilidade e identificar
os motivos que aproximam e se- COMO VOCÊS COSTUMAM CELEBRAR ESSA COMEMORAÇÃO?
param as pessoas em diferentes Respostas pessoais.
grupos sociais ou de parentesco. 5 DO QUE VOCÊ MAIS GOSTA EM SUA VIZINHANÇA? POR QUÊ?
» (EF02HI03) Selecionar situações Respostas pessoais.
cotidianas que remetam à per- 6 QUAL MEIO DE TRANSPORTE VOCÊ OU AS PESSOAS DE
cepção de mudança, pertenci-
mento e memória. SUA FAMÍLIA OU DE SUA COMUNIDADE MAIS UTILIZAM NO
DIA A DIA? Respostas pessoais.
com os temas propostos neste volume com as quais convivem como membros y Atividade 5: Caso os estudantes ainda
de um mesmo grupo. não tenham clareza sobre o que é uma
e tem por intenção promover uma son-
dagem prévia do desenvolvimento dos y Atividade 2: Caso deseje ampliar a dis- vizinhança, incentive-os a refletir sobre
cussão sobre os instrumentos de mar- os arredores do local onde moram e
estudantes em relação às competên-
cação de tempo, sugira aos estudantes a identificar coisas que lhes agradem
cias e às habilidades que serão mobi-
que mencionem outros marcadores nesse lugar.
lizadas ao longo do 2º ano do Ensino com os quais estejam familiarizados,
Fundamental. sejam eles analógicos ou digitais, como y Atividade 6: Incentive os estudantes
relógios, agendas, etc. a refletir sobre os diversos meios de
Roteiro de aula transporte existentes em sua comuni-
y Atividades 3 e 4: Cuide para que todos
dade, sejam eles motorizados ou não.
y Atividade 1: Nessa atividade, os estu- os estudantes possam se expressar e
dantes são convidados a reconhecer ser ouvidos de maneira respeitosa pe- y Atividades 7 e 8: Nessas atividades,
as pessoas com quem convivem diaria- los colegas. É importante que seja res- os estudantes deverão evidenciar suas
mente, sejam membros da família, da saltado que o que torna um momento, percepções acerca da escola e de seus
comunidade escolar, do bairro, entre evento ou comemoração especial pode arredores. Para auxiliá-los, pode ser
COMPONENTE ESSENCIAL
9 QUAL É O NOME DA ESCOLA ONDE VOCÊ ESTUDA? ESCREVA PARA A ALFABETIZAÇÃO
NO QUADRO A SEGUIR. » Produção de escrita.
Resposta pessoal.
B. PROFESSOR E. MESAS
C. LOUSA F. CADEIRAS
NOVE 9
peça a cada estudante que mostre aos jetivam um trabalho prévio com conteú-
APOIO DIDÁTICO
colegas seu desenho. Solicite a eles que dos atitudinais e são orientadas para o
observem se todos possuem a mesma trabalho coletivo. Para melhor desenvol-
memória das semelhanças e das dife- ver essas atividades, promova a leitura
renças na percepção de cada um. em voz alta das questões. Valorize as
y Atividade 9: Essa atividade propicia manifestações dos estudantes, que de-
uma sondagem da habilidade dos estu- vem se expressar de forma oral, dada a
dantes em relação ao componente es- faixa etária do grupo.
sencial para alfabetização produção de y É fundamental que se construa um am-
escrita. biente de respeito e de acolhimento para
y Atividade 10: Auxilie os estudantes a essa interação realizada durante as res-
identificar e a contabilizar os elementos postas dos estudantes, de modo a traba-
indicados na atividade, avaliando, assim, lhar a capacidade de ouvir e ser ouvido,
suas habilidades prévias de numeracia bem como a importância da diversidade
relacionadas à contagem de elementos. de experiências.
Atividades de remediação
• Atividade 1: Organize os estudantes em círculo e peça que observem o que eles têm em comum. Em um primeiro
momento, eles devem reconhecer as caraterísticas físicas, mas a seguir faça uma intervenção de modo que voltem
o olhar para a identificação das afinidades que possam existir entre eles, reconhecendo os gostos particulares e as
afinidades com atitudes e valores que tenham em comum, para além das características físicas. Diversas questões
podem auxiliar no estudo do tema, iniciando pela identificação das semelhanças aparentes como: altura, cor do
cabelo ou dos olhos, estatura, etc. Após relacionadas as características físicas, pode-se conduzir a reflexão para a
identificação dos interesses e dos gostos pessoais sobre os mais variados temas (cor preferida, time do coração,
tipos de desenhos animados ou filmes, esportes, brincadeiras, tipos de histórias, etc.).
• O espaço da sala de aula deve ser organizado com as carteiras dispostas nos cantos, representando os diferentes
grupos. A cada comando, serão definidas características para que cada estudante se movimente entre os grupos.
Os estudantes podem mudar de um grupo para o outro de acordo com as diferentes afinidades estabelecidas.
O principal objetivo dessa dinâmica é mostrar a eles que na vida em sociedade não pertencemos apenas a um
grupo social, mas a vários grupos ao mesmo tempo. A cada formação diferente, eles devem dizer em que grupo es-
tavam antes, para que percebam a relação entre o indivíduo e os muitos grupos sociais aos quais podem pertencer.
CAPÍTULO 1 OS OUTROS E EU
Objetivos pedagógicos
1. Suscitar a reflexão sobre a importância de se valorizar 4. Promover o reconhecimento da diversidade, respeitando-a
como indivíduo e de respeitar os outros. e valorizando-a como elemento constituinte da convivên-
2. Promover situações que facilitem a identificação das se- cia em sociedade, pautando-a na tolerância e no respeito
melhanças e das diferenças entre os pares, tanto nos as- mútuo.
pectos físicos como no que tange às afinidades e aos in- 5. Fomentar atividades voltadas às habilidades de relaciona-
teresses comuns. mento e de consciência social, despertando os estudantes
3. Oportunizar o desenvolvimento de habilidades voltadas para a empatia e a cooperação, especialmente motivadas
ao reconhecimento de si como membro de um ou mais pela compreensão da vivência nos diferentes grupos so-
grupos sociais e da relação entre eles. ciais dos quais fazem parte.
O tema “Os outros e eu” apresenta o conceito de grupo Considerando que os grupos se formam com base em
social e suscita nos estudantes a percepção de que eles par- interesses comuns e afinidades, ao longo do capítulo, as ativi-
ticipam de diversos grupos e a identificação das origens e dades propostas reiteram que as pessoas são únicas, mesmo
das afinidades que possuem em relação aos demais indivíduos quando unidas por laços afetivos, com maior ou menor proxi-
que fazem parte dos referidos grupos. midade entre os pares e os participantes dos grupos.
Dessa forma, os estudantes compreenderão que cada Além disso, nas relações que são construídas na socie-
grupo tem uma dinâmica própria e que as afinidades entre dade, a diversidade não deve ser considerada um obstáculo,
seus participantes não é um impedimento para que surjam pois a convivência social se dá por meio do respeito e da
conflitos, afinal cada indivíduo é único, embora possa ter valorização das diferenças pessoais, sociais e culturais.
afinidades e interesses comuns aos de seus semelhantes. É O convívio social pautado no respeito e na valorização
essencial esclarecer que reconhecer as diferenças físicas, so- da diversidade tende a ser mais valioso, desperta a empatia
ciais e culturais é fundamental para a superação de conflitos e a cooperação e contribui, efetivamente, para a mudança
e a realização do objetivo comum de cada grupo. O normal da realidade em que vivemos, na busca pela superação dos
é ser diferente, mas as diferenças não devem ser concebidas preconceitos que geram e reforçam as desigualdades sociais.
SABER Habilidades de
SER
relacionamento
y Atividade 3: Nessa atividade,
os estudantes são convidados
a identificar características que
configuram grupos (família
ou amigos), incluindo o senti-
mento de pertencimento e os
demais elementos que unem
os indivíduos distintos que os
integram. Nesse sentido, a ati-
vidade pode contribuir para a
mobilização da competência
socioemocional habilidade de
relacionamento.
10
Para complementar
UL
APÍT O
OS OUTROS
1
C RibeiRo, Jonas. Eu, os outros e
E EU
todos nós. Campinas: Krauss
Editora, 2020.
Esse livro pode ser utilizado
para trabalhar o desenvolvimento
CONVIVEMOS COM MUITAS da empatia, pois leva o leitor a se
colocar no lugar das pessoas com
PESSOAS NO DIA A DIA. JUNTOS, as quais convive cotidianamente.
NÓS COMPARTILHAMOS
MOMENTOS IMPORTANTES DA
VIDA, APRENDEMOS MUITAS
COISAS NOVAS UNS COM OS
OUTROS E NOS DIVERTIMOS
BASTANTE.
12 DOZE
tados a uma das principais caracterís- em grupo, os diferentes tipos de pesso- desde o momento do nascimento. Enfa-
ticas da vida em sociedade, a vivência as e a diversidade que é comum entre tize a importância da vida em grupo e
em grupo. eles. Se possível, veja com os estudantes comente que é fundamental que haja o
o livro indicado no boxe Para explorar. reconhecimento das diferenças de há-
y Nesse sentido, é importante que eles
Nele, ressalta-se o reapeito à diversidade bitos, das histórias de vida e das identi-
sejam instrumentalizados a reconhe- como fundamental para a construção de
cer algumas formas de organização em dades dos diferentes sujeitos que fazem
uma sociedade mais justa e plural.
grupo que existem na sociedade. parte dos grupos sociais, respeitando-
Roteiro de aula -se, assim, a diversidade.
y O estudo desse tema possibilitará a
identificação dos diversos grupos dos y Inicie o estudo desse tema perguntan- y Atividade 1: Incentive os estudantes a
quais os estudantes fazem parte: fa- do aos estudantes se eles participam de falar de outras pessoas que tenham im-
mília, amigos que vivem na vizinhan- algum tipo de grupo fora da escola: de portância para eles, como irmãos, avós,
ça onde moram, amigos com os quais amigos que vivem na vizinhança onde etc. É importante que eles socializem
praticam esportes, etc. moram, de praticantes de esportes (na- com os colegas suas respostas, para
y A inserção na comunidade da qual per- tação, futebol, judô, etc.), do bairro, etc. que reconheçam a importância das re-
tencemos desde o nascimento e a vivên- Anote as respostas na lousa. A seguir, lações sociais para todas as pessoas.
TREZE 13
que a foto A apresenta uma família que vidade do item a, peça aos estudantes
APOIO DIDÁTICO
está reunida para fazer uma refeição. que comentem com os colegas sobre os
O vínculo familiar é de maior proximi- grupos dos quais fazem parte. No item b,
dade, pois são pessoas que apresentam avalie as respostas dos estudantes para
relações afetivas e convivência diária. Já verificar se aprenderam o que são gru-
a foto B apresenta um grupo de pessoas pos sociais. Esclareça dúvidas em rela-
que se reúnem com o objetivo de apren- ção ao termo grupo. Dê-lhes exemplos,
der música e, embora possam estabe- como: se o estudante frequenta aulas de
lecer vínculos de amizade, a principal natação, ele faz parte de um grupo (dos
motivação do grupo é a aula de música. estudantes daquela turma de natação);
y A classificação das fotos por letras do nesse grupo, ele pode fazer amizades,
alfabeto pode contribuir para que os es- conviver com os demais estudantes em
tudantes se familiarizem com o sistema harmonia, seguir regras, tornar-se mem-
alfabético. bro de uma equipe, competir, etc.
14 CATORZE
Fazendo parte dos grupos sociais, eles bre as atividades propostas, que permi-
ciada no tema anterior, os estudantes
aprendem a importância de respeitar tem explorar a habilidade EF02GE04.
serão agora convidados a reconhecer
as diferenças e valorizar a diversidade y Com base na definição de comunidade
as características que unem e singulari-
como um elemento fundamental para o quilombola, explique aos estudantes que,
zam os grupos, bem como identificar a
próprio desenvolvimento. no Brasil, a escravização de pessoas, es-
existência de semelhanças e diferenças
pecialmente as vindas da África, foi uma
entre alguns dos grupos existentes em Roteiro de aula prática permitida desde o início da colo-
nossa sociedade.
y Apresente as fotos da página para os nização do país até o ano de 1888, data
y O reconhecimento das semelhanças e estudantes, leia as legendas e peça a da abolição da escravatura. Isso trouxe
das diferenças entre os grupos, por meio eles que descrevam as ações que unem vários prejuízos ao Brasil, consolidando
da observação dos hábitos, dos costu- as pessoas nos grupos representados. aspectos racistas da sociedade. A es-
mes, dos valores, das histórias de vida e Registre as respostas para retomá-las cravidão acabou, mas a luta pela valo-
das identidades nas relações e nas inte- ao longo do capítulo. Essa problemati- rização dos negros e pela igualdade de
rações construídas entre as pessoas nos zação inicial dá subsídios para o desen- direitos continua.
QUINZE 15
pessoas à escravidão foi a formação de e de reproduzir seus modos de vida. São pessoas que fazem parte desse grupo
APOIO DIDÁTICO
quilombos, comunidades organizadas as chamadas comunidades remanescen- e quais atividades eles realizam juntos.
por escravizados negros que fugiam do tes de quilombo ou quilombolas.
trabalho forçado para viver em liberdade
y Atividade 2: Solicite aos estudantes que
COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
André Aguiar/ID/BR
» Produção de escrita.
SABER
SER
Habilidades de
relacionamento
NÃO! ESTAMOS
y Atividade 1: Nessa atividade, BRINCANDO DE
os estudantes são convidados
a refletir sobre a importância VÔLEI E VOCÊ SÓ
do exercício da empatia, bem VAI ATRAPALHAR!
como a praticar a solução de
conflitos, competências essen-
ciais para uma vivência social
harmoniosa e que leve em con-
sideração o respeito para com
todos os indivíduos.
16 DEZESSEIS
dia a dia é imprescindível para desen- aos estudantes e peça a eles que com- e o que poderiam fazer para que todos
volver nos estudantes ideais e atitudes pletem o diálogo. ficassem satisfeitos, valorizando sempre
de tolerância e valorização da diversi- o respeito ao outro e o direito de brincar
y Atividade 1: Espera-se que os estudan-
que todas as crianças têm. Se preferir, su-
dade. Isso é fundamental para o con- tes optem pela resposta conciliatória e
vívio harmônico com outras pessoas e respeitosa. No entanto, isso pode não gira aos estudantes que encenem a situ-
outros grupos sociais. ocorrer. Nesse caso, solicite aos estu- ação, substituindo o conflito proposto na
y A discussão apresentada nessa página dantes que optaram por excluir Marcos ilustração por outros que eles vivenciam
pode colaborar para a percepção de que da brincadeira que expliquem o motivo no dia a dia. Dessa forma, eles pode-
o respeito ao outro é muito importante e dessa escolha. Auxilie-os a refletir sobre rão refletir sobre esses conflitos e sobre
que ele deve ser praticado em todas as o assunto, perguntando-lhes, por exem- como solucioná-los de modo amigável e
instâncias da vida, inclusive na escola. plo, por que não incluir mais um amigo respeitoso.
Raíssa Bulhões/ID/BR
DEZESSETE 17
37 PM Orientação didática
AJ_CH2_PNLD23_C01_010a019_LA.indd 17 vidade proposta. Aproveite o momen- 7/9/21 direita do menino de óculos?” (Uma
9:12 AM
P RE
APRENDER SEM
HABILIDADES AVALIADAS
NA SEÇÃO APRENDER SEMPRE
» (EF02GE04) Reconhecer seme- 1 ÀS VEZES, FICAR SOZINHO É BOM. MAS NÃO SABER
lhanças e diferenças nos hábitos, SER
nas relações com a natureza e no CONSEGUIMOS FICAR SOZINHOS O TEMPO TODO.
modo de viver de pessoas em di- PENSANDO NISSO, RESPONDA:
ferentes lugares.
A. QUE ATIVIDADES VOCÊ GOSTA DE FAZER SOZINHO?
» (EF02HI01) Reconhecer espa-
ços de sociabilidade e identificar
Resposta pessoal. Os estudantes podem citar: tomar banho, ir ao banheiro e
os motivos que aproximam e se-
param as pessoas em diferentes
dormir, por exemplo.
grupos sociais ou de parentesco.
» (EF02HI03) Selecionar situações
B. QUE ATIVIDADES VOCÊ SÓ CONSEGUE FAZER EM GRUPO?
cotidianas que remetam à per-
cepção de mudança, pertenci-
mento e memória. Resposta pessoal. Os estudantes podem citar: frequentar a escola e praticar um
18 DEZOITO
Roteiro de aula
AJ_CH2_PNLD23_C01_010a019_LA.indd 18 grandes cidades, seja em comunida- 7/9/21 9:13 AM AJ_C
é possibilitar que os estudantes reflitam pendem umas das outras para realizar
sobre as diferenças entre fazer atividades diversas atividades. Comente com os
sozinho e em grupo, consolidando ele- estudantes que, vivendo em grupos,
mentos trabalhados ao longo do capítulo. desenvolvemos laços importantes com
y Atividade 2: Deixe os estudantes res- outras pessoas, como a amizade. O re-
ponderem livremente, contando suas conhecimento e a reflexão sobre cos-
experiências pessoais. Ao final, eles de- tumes, hábitos e o modo de viver das
vem concluir que os seres humanos de- personagens da história, que se passa
pendem uns dos outros. no Quênia, possibilita aos estudantes
y Atividade 3: Viver em grupo é algo aprofundar o desenvolvimento da ha-
próprio dos seres humanos. Seja em bilidade EF02GE04.
todos os amigos de seu filho, Adika, caso todos comparecessem. No entanto, cada
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 1
Sugestões para a avaliação formativa
1. Não poderia haver um título mais revelador da proposta que organiza este primeiro capítulo do volume do que
“Os outros e eu”. Além de trabalhar os objetos de conhecimento voltados ao reconhecimento do sujeito como
membro de uma comunidade, as discussões suscitam aspectos relacionados à convivência e às interações pes-
soais que marcam os grupos.
2. Ao entrar em contato com as unidades temáticas do capítulo, aprofundando-se nelas ao longo do capítulo, os
estudantes vão se compreender como parte de uma comunidade, unida por semelhanças e pelo respeito às
pessoas, consideradas em toda a sua diversidade.
3. A seção Aprender sempre é planejada como uma etapa voltada à sistematização dos objetos de conhecimento
trabalhados ao longo do capítulo e, ainda, como meio de verificação e qualificação da aprendizagem dos estu-
dantes. É importante que as atividades dessa seção sejam mediadas e orientadas pelo professor, mas, se possível,
deve ser um momento de protagonismo dos estudantes. Por isso, preparar a sala de aula para que melhor se
adeque aos objetivos da seção é essencial para promover a participação de todos os estudantes, de maneira
que esse momento revele as diversas formas de apreensão dos objetos de conhecimento abordados no capítulo.
4. Assim, a atividade 1 contribui para dimensionar a compreensão dos estudantes a respeito da comunidade como
espaço de sociabilidade fundamental. Para retomar ou reforçar a habilidade EF02HI01, é possível explorar, no
item b, como a convivência em grupo organiza os hábitos de seus integrantes e cria as justificativas que apro-
ximam e separam as pessoas. Essa atividade permite, ainda, evidenciar o desenvolvimento das competências
socioemocionais importantes para a manutenção da vida social, especialmente no que tange à empatia.
5. A atividade 2 tem o intuito de avaliar como os estudantes se percebem nas interações e nas relações de depen-
dência que estabelecem com outros membros da comunidade, a fim de sintetizar a importância da constituição
de grupos para a vida em sociedade.
6. Na atividade 3, além de ser possível avaliar a apreensão dos objetos de conhecimento que mobilizam as habi-
lidades EF02GE04 e EF02HI03, os estudantes devem ler e compreender o texto na íntegra, o que favorece a
avaliação das competências associadas à literacia.
Atividade de remediação
• Atividade 1: A fim de promover a assimilação da habilidade EF02HI01, é possível propor uma atividade de reflexão
por meio da constituição de dois times que vão se enfrentar em uma partida de futebol (ou outro esporte coletivo
que seja mais apropriado ao contexto da escola). Para a realização da atividade, organize a turma em dois grupos
distintos e oriente os estudantes a iniciar a partida. Não será necessário, dado o objetivo da atividade, criar regras
para a condução dos times, pois isso permitirá que, ao longo da partida, os próprios estudantes estabeleçam cri-
térios de organização, evidenciando a necessidade de estabelecer normas que padronizem os comportamentos
no grupo.
• Após a partida, faça uma roda de conversa com os estudantes e peça a eles que avaliem a atividade, identificando
os pontos que favoreceram a partida e aqueles que a dificultaram. Nesse caso, se julgar conveniente, proponha
questões para orientar os estudantes na reflexão sobre os pontos fundamentais da habilidade EF02HI01.
• Com base nas reflexões suscitadas pelos estudantes, sistematize os elementos que reforçam a importância dos
grupos e da comunidade como espaços de sociabilidade, orientados por regras e compostos de pessoas diversas
que, ora se assemelham, ora se diferenciam. Reforce a importância do respeito às normas e às pessoas para a boa
convivência e a interação social.
Objetivos pedagógicos
1. Conceitualizar a brincadeira como lugar de sociabilidade, 5. Evidenciar a relação entre os tipos de brincadeira e o con-
que conjuga pessoas de diferentes origens, características texto de cada época, por meio da comparação de foto-
e hábitos. grafias que registram o mesmo lugar em momentos di-
2. Apresentar e aprofundar a perspectiva dos direitos das ferentes.
crianças, com enfoque no direito de brincar. 6. Reforçar a importância das normas que orientam a convi-
3. Demonstrar a diversidade nas formas, nos tipos e nos vência e a interação nos grupos sociais, especialmente em
nomes que caracterizam as brincadeiras. contextos de brincadeiras, com regras e objetivos previa-
mente definidos.
4. Apresentar a relação entre as formas de brincar e as ca-
racterísticas geográficas, históricas e sociais de diferentes
contextos de análise.
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
» (EF02GE02) Comparar costu-
mes e tradições de diferentes
populações inseridas no bairro
ou comunidade em que vive, re-
conhecendo a importância do
respeito às diferenças.
» (EF02GE04) Reconhecer seme-
lhanças e diferenças nos hábitos,
nas relações com a natureza e no
modo de viver de pessoas em di-
ferentes lugares.
» (EF02HI01) Reconhecer espa-
ços de sociabilidade e identificar
os motivos que aproximam e se-
param as pessoas em diferentes
grupos sociais ou de parentesco.
dizagem que contextualizam a brinca- y No que tange às interações pessoais, se dantes, assim como o texto didático, e
deira como espaço de sociabilidade, julgar conveniente, quando despontar peça a eles que analisem a imagem, fo-
trabalhando na perspectiva do reco- a discussão sobre brincar sozinho ou calizando detalhes que digam respeito
nhecimento do “eu” e do “outro” como acompanhado, oriente os estudantes
ao título do capítulo e ao texto.
partes de uma mesma comunidade. a avaliar que algumas brincadeiras de-
y Para orientar os temas e as seções que pendem da interação com outras crian- y Estimule os estudantes a se expressar,
ças e até mesmo com adultos, como os favorecendo a fala individualizada de
compõem o capítulo, essa abertura
pode ser dividida em dois eixos princi- jogos, por exemplo. forma coordenada entre os colegas.
É importante que eles desenvolvam
pais: conceito de brincadeira e intera- y Discuta com os estudantes o que pode
uma atenção para não interromper e
ções pessoais. ser considerado uma convivência ideal
não falar simultaneamente a um cole-
y Para abordar o conceito de brincadeira, e como as interações pessoais contri-
é importante estimular a reflexão sobre buem para isso. Aproveite o ensejo para ga. O cuidado com esse ponto permite
seus diferentes tipos e os lugares diver- tangenciar habilidades socioemocio- o desenvolvimento da empatia, da es-
sos nos quais as brincadeiras ocorrem. nais, que serão desenvolvidas em maior cuta interessada e da fala planejada no
A análise e a exploração da imagem profundidade ao longo do capítulo. seu momento.
Autoconsciência
UL
APÍT O OS LUGARES
SABER
2
SER
C y Atividade 4: A proposta des-
sa atividade é estimular a refle-
DIVERTIR!
1. As crianças estão brincando de fazer bolhas de
PARA COMEÇO DE CONVERSA
sabão, castelo de areia e nos brinquedos do parque.
1 COMO AS CRIANÇAS
REPRESENTADAS NA
IMAGEM ESTÃO BRINCANDO?
VINTE E UM 21
Raíssa Bulhões/ID/BR
GANHAR DO VOVÔ NO JOGO DO PIÃO!
SER CRAQUE NO JOGO;
FAZER O DANADO GIRAR NA MÃO!
[...]
PULEI AMARELINHA E JOGUEI BOLA DE GUDE;
PASSEI ANEL E CANTEI CIRANDA;
FIZ A DANÇA DAS CADEIRAS
E OUVI HISTÓRIAS NA VARANDA!
[...]
AH, COMO ERA BOM SER CRIANÇA!
QUE SAUDADE DE BRINCAR!
[...]
habilidades associadas a dois enfoques: quais eles interagem nas brincadeiras sentido do termo.
que costumam praticar, como as árvo-
brincadeiras como espaços de sociabi-
res, a água e o vento. y Atividade 3: O objetivo dessa atividade
lidade e a a importância da comunidade é mostrar aos estudantes a importân-
para a constituição de práticas culturais y Aborde a palavra indicada no glossá- cia da socialização com outras pessoas.
– as brincadeiras – que ultrapassam as rio – infância –, favorecendo a amplia-
Caso considere pertinente, registre na
gerações, ainda que marquem a passa- ção do repertório da fala e da escrita
dos estudantes. Discuta, se julgar rele- lousa as brincadeiras apontadas pelos
gem do tempo.
vante, as fases da vida e as mudanças estudantes, organizando-as em uma
y As atividades favorecem a reflexão so-
de responsabilidades e de perfis que tabela, para que eles as comparem e
bre o lugar de vivência como formas de
sociabilidade e as brincadeiras nele rea- cada fase implica. concluam quais foram as mais citadas,
lizadas. y Atividade 1: Os estudantes devem per- desenvolvendo também habilidades
ceber a diversidade de brincadeiras de Matemática. Ao compartilhar suas
Roteiro de aula que existem no universo lúdico das respostas, os estudantes poderão reco-
y Inicie lendo com os estudantes o poe- crianças. nhecer as diferenças e as semelhanças
ma da página e oriente-os a conversar y Atividade 2: Saudade talvez seja uma de hábitos das pessoas nas relações
sobre as questões propostas. palavra de significado superficial para entre si, com a natureza e com o lugar.
Roteiro de aula
y Inicie o trabalho com esse tema per-
guntando aos estudantes se eles sabem
PARA E
XPLORAR
MAPA DO BRINCAR
DISPONÍVEL EM: http://mapadobrincar.folha.com.br/brincadeiras/regioes.shtml. ACESSO
EM: 18 FEV. 2021.
CONHEÇA BRINCADEIRAS TÍPICAS DE TODAS AS REGIÕES BRASILEIRAS, QUE
CONTRIBUEM PARA A DIVERSIDADE CULTURAL DO PAÍS.
24 VINTE E QUATRO
noroeste do estado do Pará, sendo for- nativas da Amazônia; o jucazeiro ocorre y Destaque, durante a leitura, o modo
mada por diversas comunidades, mui- no Nordeste, no Espírito Santo e no Rio como alguns tipos de vegetação são
tas delas remanescentes de quilom- de Janeiro. O buriti ocorre em vários transformados em brinquedos pelas
bolas, como São José, Silêncio, Cuecé países da América do Sul, como Brasil, crianças do Baixo Amazonas.
e Mondongo (em Óbidos) e Cachoeira Bolívia e Argentina. Se possível, pesqui- y Caso os estudantes desconheçam as
Porteira (em Oriximiná). se fotos dessas plantas para mostrar espécies vegetais citadas no texto,
y Apesar de diferentes e distantes, es- aos estudantes e visite com eles o site apresente imagens com a vegetação
sas comunidades quilombolas mantêm indicada no boxe Para explorar, que originária e os brinquedos criados a
muitas das tradições de seus antepas- apresenta brincadeiras típicas de várias partir delas. Explore as imagens com
sados, que podem ser observadas nos regiões brasileiras. os estudantes e permita que eles ex-
objetos destinados às brincadeiras, que pressem suas observações, comparti-
ultrapassam as gerações. Roteiro de aula lhando-as com os colegas.
y Comente que buriti, arumã, bacaba e ju- y Leia o texto de apoio com os estudan- y Peça aos estudantes que observem as
cazeiro também são plantas utilizadas, tes. Em seguida, leia o trecho do texto fotos da dupla de páginas e façam uma
entre outras utilidades, na confecção de Marie Ange Bordas e, ao final, per- breve descrição de cada foto.
36 AM
y Atividade 1: Se possível, peça aos es-
AJ_CH2_PNLD23_C02_020a033_LA.indd 25 za. Exemplos: o plástico é feito a par- 7/1/21
y Atividade
9:55 PM 3: Caso julgue interessante,
tudantes que levem seus brinquedos tir do petróleo, extraído da natureza; proponha aos estudantes a confecção
APOIO DIDÁTICO
favoritos para a sala de aula, de modo o papelão é feito da celulose, retirada de algum brinquedo. É um momento im-
que possam observar qual é o princi- das árvores; o couro é retirado dos portante para valorizar a construção de
pal material de que são feitos. Algumas animais; e os tecidos são feitos princi- brinquedos reutilizando materiais que
possibilidades de materiais são: plásti- palmente dos vegetais. seriam descartados, como roupas e em-
balagens. Por exemplo, com jornal, fita
co, papelão, couro e tecido. y Ao desenvolver a atividade do item c,
adesiva e uma meia, é possível construir
y Caso julgue interessante, conte aos procure comparar os brinquedos dos
uma bola: o jornal e a fita adesiva são
estudantes que a maioria dos brin- estudantes com os das crianças do Bai-
utilizados para formar a bola, e a meia é
quedos atualmente, sobretudo das xo Amazonas, valorizando a diversida- utilizada para envolvê-la. A construção
crianças que vivem nas cidades, é de cultural e o respeito às diferenças. de um brinquedo também é uma boa
produzida em indústrias, a partir de y Atividade 2: Permita que os estudantes oportunidade para desenvolver habi-
materiais transformados. Conte-lhes compartilhem suas experiências e valo- lidades de Arte, explorando diferentes
também que tudo o que é produzido, rize todos os exemplos citados, estimu- brinquedos e brincadeiras de matrizes
no entanto, tem sua origem na nature- lando o respeito mútuo entre os colegas. estéticas e culturais diversas.
Raíssa Bulhões/ID/BR
nas relações com a natureza e no
modo de viver de pessoas em di-
ferentes lugares. CORRER DE ESCONDE-ESCONDE,
» (EF02HI01) Reconhecer espa- BRINCAR DE CORRE-CUTIA,
ços de sociabilidade e identificar VIRAR ESTÁTUA!
os motivos que aproximam e se-
E VIVER A FANTASIA!
param as pessoas em diferentes
grupos sociais ou de parentesco. […]
26 VINTE E SEIS
48 AM
y Atividade 1: Leia o enunciado da ati-
AJ_CH2_PNLD23_C02_020a033_LA.indd 27 cadeira que ambos conhecem. No item 7/1/21
y Faça a leitura do texto com os estudan-
9:55 PM
vidade com os estudantes e reserve b, enfatize a importância das regras de tes e explique-lhes o que é o jogo da
APOIO DIDÁTICO
um tempo para que eles contornem as convívio social, inclusive nas brincadei- velha. Reforce que essa brincadeira de-
brincadeiras conhecidas. Em seguida, ras. No item c, espera-se que os estu- senvolve o raciocínio lógico e o senso de
peça a eles que compartilhem com os dantes percebam que não é possível estratégia e permite aprimorar habilida-
colegas as brincadeiras identificadas. realizar a brincadeira se cada um seguir des relacionadas à coordenação motora,
uma regra diferente. Eles podem até
y Atividade 2: A proposta dessa atividade
mudar as regras da brincadeira, desde
ao senso de direção e ao planejamento.
é desenvolver as brincadeiras como es-
que seja combinado antes e com o con- y Atividade 4: Se julgar oportuno, incen-
paço de sociabilidade e convivência; por senso de todos os participantes. tive os estudantes a brincar de jogo da
isso, estimule os estudantes a avaliar a velha, na lousa ou em uma folha de pa-
relevância da interação pessoal nas brin- y As atividades do tópico “Aprendendo
pel avulsa, a fim de explorar com eles
com as regras de um jogo” visam orien-
cadeiras identificadas em vermelho. tar os estudantes sobre a importância as noções de vertical, horizontal e dia-
y Atividade 3: Em duplas, os estudan- de haver regras nos jogos e a necessi- gonal e avaliar a aprendizagem sobre o
tes devem ser convidados a responder dade de que sejam seguidas, além de objetivo do jogo (fazer uma sequência
mais autonomamente às questões. No destacar o fato de que as brincadeiras de três símbolos iguais em uma das três
item a, oriente-os a escolher uma brin- são orientadas por um objetivo. direções).
COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Produção de escrita.
Para casa
CRIANÇAS BRINCANDO NA PRAIA EM PARQUE AQUÁTICO EM BARRA DO
y Atividade 4: Oriente o estu-
BÚZIOS, RIO DE JANEIRO. GARÇAS, MATO GROSSO.
dante a pedir ajuda de um mem-
FOTO DE 2019. FOTO DE 2019.
bro da família para elaborar o
desenho. Para isso, peça a ele
que descreva, primeiro, o lu- 1 EM DUPLA, OBSERVEM E COMPAREM AS FOTOS ACIMA.
gar onde mais gosta de brincar DEPOIS, NO CADERNO, COPIEM E PREENCHAM O
para a pessoa que o auxiliará.
Em seguida, estimule-o a de- QUADRO A SEGUIR.
senhar utilizando, se possível,
diferentes materiais (lápis, lápis PERGUNTA FOTO A FOTO B
de cor, giz de cera, canetinha,
adesivos…) e cores bastante va- Com areia, balde, Com água e
riadas para valorizar ao máximo COM O QUE AS CRIANÇAS BRINCAM? pá e outros brinquedos
o detalhamento. brinquedos. aquáticos.
Em uma piscina
ONDE ELAS BRINCAM? Na praia. de um parque
aquático.
Parecem Parecem
COMO ELAS PARECEM SE SENTIR? felizes e se felizes e se
divertindo. divertindo.
28 VINTE E OITO
kzww/Shutterstock.com/ID/BR
aos estudantes onde se localiza o Casa- ções naturais impactam nas possibilida- ções subjetivas, relações verticais
quistão e compare com a localização do des de brincar. resultado do poder hegemônico,
Brasil. Se julgar conveniente, deixe que
eles explorem o planifério e desenvol- y Atividade 4: O estudante poderá fazer o imbricadas com relações horizon-
vam a curiosidade sobre a distribuição
desenho do lugar que citou na questão tais de coexistência e resistência.
dos países ao redor da Terra. Se neces- da abertura do capítulo. Ao representar Daí a força do lugar no contexto
sário, oriente-os a reproduzir e a preen- componentes da paisagem de um dos atual da Geografia.
cher a tabela no caderno. seus lugares de vivência, pode-se traba- […]
y Atividade 3: Nessa atividade, espera-se lhar a habilidade EF02GE08. Depois das
apresentações, se achar proveitoso, ex- Suertegaray, Dirce Maria Antunes. Espaço
que os estudantes percebam como os geográfico uno e múltiplo. Scripta Nova
diferentes lugares podem influenciar o ponha os desenhos dos estudantes no – Revista electrónica de Geografía y
surgimento de diversos tipos de brinca- mural da sala de aula. Ciencias Sociales, Barcelona, Universidad
de Barcelona, n. 93, jul. 2001. Disponível
em: http://www.ub.edu/geocrit/sn-93.
htm. Acesso em: 17 jul. 2021.
Oleksandr Tkachenko/Alamy/Fotoarena
modo de viver de pessoas em di- BRINCADEIRAS AS CRIANÇAS
ferentes lugares.
QUE VIVEM NA ÁFRICA
Para casa CONHECEM, POR EXEMPLO?
30 TRINTA
cussão da mancala, pergunte aos estu- países, entre os quais Gana e Uganda, y Atividades 1 e 2: Estimule os estudantes
dantes se eles conhecem algum tipo de dos quais vão conhecer um exemplo de a expressar seu entendimento sobre a
jogo que seja praticado em outro país brincadeira praticada pelas crianças e brincadeira e também o conhecimento
ou continente e se sabem as regras. também por adultos. que possam ter a respeito de brincadei-
Anote na lousa o que eles responderem. ras semelhantes que eles já conheciam.
y Em seguida, afixe um planisfério em um Roteiro de aula
local visível da sala de aula. Localize com y Atividade 3: Essa atividade possibilita
os estudantes o Brasil e mostre-lhes a
y Leia para os estudantes o texto da página, ampliar o repertório dos estudantes
que explica em que consiste a mancala. sobre brincadeiras ao redor do mundo.
região em que eles vivem. Depois, co-
mente sobre o grande número de paí- y Como o texto didático da seção é mais Se julgar necessário, proponha à turma
ses e que em em todos os continentes longo, se julgar apropriado, faça pau- a realização da atividade complemen-
vivem muitas pessoas, inclusive crianças sas ao longo da leitura para questionar tar, apresentada na coluna da direita,
como eles, que vão à escola e brincam, com os estudantes se eles estão com- também como forma de desenvolver e
de acordo com a cultura de cada lugar. preendendo o que está sendo lido. aprofundar a habilidade EF02GE04.
graphic-line/Shutterstock.com/ID/BR
y Atividade 1: Com a retomada
da discussão sobre direitos das MORANGO COM CHANTILLY,
crianças, a proposta é reforçar VER MÁGICO DE CARTOLA,
esse objeto de conhecimento
O CANTO DO BEM-TE-VI,
que está contextualizado no
âmbito do desenvolvimento BOLA, BOLA, BOLA, BOLA!
de competências socioemo- […]
cionais. Saber identificar os di-
reitos das crianças e os limites CARRINHO, JOGOS, BONECAS,
colocados pela constituição de MONTAR UM JOGO DE ARMAR,
normas é fundamental para a AMARELINHA, PETECAS,
vida comunitária.
E UMA CORDA DE PULAR.
RUTH ROCHA. OS DIREITOS DAS CRIANÇAS SEGUNDO RUTH ROCHA.
ILUSTRAÇÕES DE EDUARDO ROCHA. 2. ED. SÃO PAULO: SALAMANDRA, 2014. P. 6, 12, 16, 18 E 22.
trabalhados ao longo do capítulo, im- registradas nas fotografias, permite o y Atividade 1: Aproveite a atividade do
portantes para dar continuidade ao desenvolvimento do raciocínio geo- item a para valorizar e reforçar para os
processo de aprendizagem, pois atuam gráfico, especialmente no que tange estudantes o que é direito deles e que
como pré-requisitos. ao princípio de ordem, pois as fotogra- não pode nem deve lhes ser negado. No
y Aproveite o momento de trabalho com fias de um mesmo lugar em momentos item b, comente com eles que o direi-
essa seção para analisar e avaliar a históricos distintos evidenciam como o to de brincar é importante porque é na
apreensão dos objetos de conhecimen- espaço é estruturado socialmente, se- brincadeira que a criança se desenvolve
to e o impacto das discussões na con- gundo as regras de cada sociedade. como pessoa, cidadão e ser humano,
figuração das competências socioemo- além de desenvolver o raciocínio lógico
cionais dos estudantes. Roteiro de aula e a criatividade, aprender a se comunicar
y A apresentação de um poema um pou- y Leia com os estudantes o trecho do e a viver em sociedade com base em um
co mais longo favorece a consolidação poema. Se julgar pertinente, trabalhe conjunto de regras definidas.
de aspectos fundamentais para a alfa- habilidades de Língua Portuguesa, pe- y Atividade 2: Com essa atividade, os
betização, especiamente relacionados dindo a eles que leiam o poema em voz estudantes devem reconhecer que a
à compreensão de textos. alta, observando as rimas e a sonorida- brincadeira corre-cutia também existe
Suryara Bernardi/ID/BR
MOSTRA UMA
Atividade complementar
BRINCADEIRA DE GANA, UM y Para ampliar a análise feita na ati-
PAÍS DA ÁFRICA. LEIA COM O vidade 3, solicite aos estudantes
que pesquisem na internet, em
PROFESSOR O NOME DESSA jornais, revistas e livros, com o au-
BRINCADEIRA. xílio de familiares ou responsáveis,
imagens de um mesmo lugar, em
• NO BRASIL, COMO A BRINCADEIRA PARECIDA COM O diferentes momentos históricos
(passado e presente). Eles deve-
ANTOAKYIRE É CONHECIDA? rão fazer uma análise dessas fotos
de acordo com o roteiro a seguir.
PEGA-PEGA X CORRE-CUTIA a) Identificar o local da imagem.
b) Descrever as características do
3 LEIA O TEXTO A SEGUIR COM O PROFESSOR. DEPOIS, local no momento mais antigo.
c) Descrever as características do
COMPARE AS FOTOS E FAÇA O QUE SE PEDE.
local no momento mais recente.
d) Apontar as principais transfor-
NO ANTIGO ITAIM BIBI PODÍAMOS EXPLORAR OS mações apresentadas no local.
CAMINHOS, FREQUENTAR AS CASAS E OS QUINTAIS DOS e) Apontar se o local representa-
do poderia ser utilizado para
AMIGOS E VIZINHOS, BRINCAR NA RUA, SUBIR EM ÁRVORES, brincadeiras infantis ou de rua,
DESCOBRIR A IMAGINAÇÃO […]. tanto no passado como no mo-
mento atual.
NEREIDE S. SANTA ROSA. ITAIM BIBI: MEU BAIRRO, MINHA HISTÓRIA. EM: JAILSON LIMA
DA SILVA (ORG.). CONCURSO LITERÁRIO: HISTÓRIA DO MEU BAIRRO, HISTÓRIA DO MEU Por fim, peça aos estudantes
MUNICÍPIO. SÃO PAULO: ARTE & CIÊNCIA, 2006. P. 116. que apresentem a pesquisa aos
colegas.
Uma sugestão de site para a rea-
Arquivo/Folhapress
Box Lab/Shutterstock.com/ID/BR
X lização dessa atividade comple-
mentar é o IBGE@Cidades, dis-
ponível em: https://cidades.ibge.
gov.br (acesso em: 17 jul. 2021).
Encontram-se nesse site diversas
informações sobre todos os muni-
cípios brasileiros. Na aba “História
e fotos”, é disponibilizada uma lis-
ta de fotografias antigas da cida-
BAIRRO DO ITAIM BIBI, NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, EM DUAS ÉPOCAS de brasileira selecionada.
DIFERENTES. À ESQUERDA, RUA HELOÍSA, EM 1951. À DIREITA, AVENIDA
BRIGADEIRO FARIA LIMA, EM 2019.
diferente. Desse modo, é uma oportuni- indiquem os trechos do texto que com-
APOIO DIDÁTICO
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 2
Sugestões para a avaliação formativa
1. O capítulo 2, cujo título é “Os lugares de brincar”, apresenta diferentes brincadeiras em diversos lugares do
Brasil e do mundo. A proposta do capítulo é abordar as brincadeiras como formas de sociabilidade relacio-
nadas ao contexto de cada lugar, considerando a cultura e as condições naturais que delimitam a paisagem.
2. Nesse viés, o trabalho com objetos de conhecimento que destacam a importância das regras para a or-
ganização da sociedade evidencia que o bom funcionamento coletivo depende do respeito às normas. A
brincadeira, assim, é mobilizada como pano de fundo a partir do qual é possível desenvolver uma série de
competências essenciais para o convívio em comunidade.
3. Além da referência à importância das regras, a discussão sobre a consolidação dos direitos das crianças é
destacada em alguns momentos do capítulo, como na atividade 1 da seção Aprender sempre.
4. Como já explicitado, a seção Aprender sempre cumpre o objetivo de sistematizar os principais objetos de
conhecimento abordados ao longo do capítulo, assim como avaliar e qualificar o processo de aprendizagem
dos estudantes.
5. Na atividade 1, pode-se apreender como os estudantes compreenderam a perspectiva dos direitos das crian-
ças, com especial enfoque no direito de brincar. É importante avaliar se eles são capazes de reconhecer o
que está implicado nesse direito, que garante melhores condições de desenvolvimento emocional, corporal e
intelectual, bem como formas de inserção da criança na coletividade, por meio do respeito às regras.
6. Essa atividade é estratégica para avaliar o desenvolvimento e a assimilação das competências socioemocio-
nais e da compreensão de textos.
7. A habilidade EF02GE04 é retomada na atividade 2, que avalia se os estudantes são capazes de reconhecer,
embora nomeadas de forma diferente, a semelhança entre a brincadeira antoakyire, praticada em Gana, e a
brincadeira corre-cutia, muito comum no Brasil.
8. A atividade 3 propõe a análise comparativa de duas fotografias do mesmo contexto em momentos históricos
diferentes, retomando a habilidade EF02GE05. Com essa atividade, é possível avaliar alguns pontos funda-
mentais da aprendizagem, como análise de imagens e comparação, contextualização e percepção da passa-
gem do tempo. Esses conhecimentos podem ser sintetizados por meio da seguinte questão: Os estudantes
conseguem extrair da análise das imagens mudanças e permanências que indicam a passagem do tempo?
9. Se, ao realizar essa atividade, os estudantes forem capazes de perceber as mudanças por meio da análise
de situações cotidianas, como a possibilidade ou não de brincar nos lugares retratados nas fotos, é possível
concluir que, por ora, estão consolidados aspectos inerentes à habilidade EF02HI03.
Atividade de remediação
• Atividade 1: Se após a realização das atividades da seção Aprender sempre forem identificados pontos pen-
dentes em relação à consolidação das habilidades EF02GE05 e EF02HI03, sugira uma atividade que estimule
os estudantes a reconhecer, nos seus lugares de vivência, permanências e mudanças nos hábitos, nos lugares
ou nas paisagens.
• Solicite aos estudantes que procurem, em casa e auxiliados por membros mais velhos da família, uma foto-
grafia que registre um lugar do município onde moram. Peça que escolham, se possível, uma fotografia tirada
há pelo menos dez anos.
• Após a escolha da fotografia, acompanhados pelos responsáveis, os estudantes devem ir ao lugar registrado
para tirar uma nova foto no mesmo ângulo em que a foto selecionada foi tirada.
• Oriente os estudantes a levar as duas fotografias para a sala de aula. Eles deverão apresentar o lugar onde
elas foram tiradas e compartilhar com os colegas as mudanças e as permanências observadas nos registros
de dois períodos históricos diversos, indicando as transformações dos acontecimentos e dos hábitos que se
desenrolavam no lugar retratado, comparando-os com o que acontecia no local no período em que a primeira
fotografia foi tirada.
• Permita que os estudantes se expressem livremente e, se julgar conveniente, reserve um período da aula para
o compartilhamento e a discussão com eles.
Objetivos pedagógicos
1. Apresentar o ofício do historiador e a importância da 4. Conceituar história de vida e apresentar a compreensão
História e das fontes e dos documentos históricos. cronológica dos acontecimentos, organizados na lógica
2. Relacionar o estudo da História à observação das transfor- da linha do tempo.
mações que marcam as sociedades ao longo do tempo e 5. Problematizar o fato de que nem todos os acontecimen-
que podem ser evidenciadas nos diferentes tipos de regis- tos da vida pessoal ganham destaque na composição das
tro, como fotografias, documentos e objetos. histórias de vida.
3. Apresentar os instrumentos e as formas de medição do 6. Discutir os significados dos objetos e dos documentos
tempo utilizados no passado e na contemporaneidade, pessoais como fontes de memórias e de histórias do in-
oferecendo oportunidade para que os estudantes apren- divíduo, dos grupos aos quais ele pertence e de toda a
dam como manuseá-los no cotidiano. comunidade.
34
yA abertura do capítulo propõe uma mentos prévios dos estudantes relati- po para possibilitar a fala de todos.
APOIO DIDÁTICO
discussão que inter-relaciona alguns vos ao tema. y Após essa discussão inicial, oriente os
objetos de conhecimento inerentes à estudantes a analisar e a descrever a
Roteiro de aula
percepção do ser no mundo. fotografia da página de abertura do
y Compreender que a passagem do tem-
y Inicie o estudo do capítulo com a leitura capítulo, destacando o que está acon-
do texto didático e, se achar convenien- tecendo e quem/como são as pessoas
po, na perspectiva do indivíduo, remete te, faça uma sondagem sobre os co-
à história de vida é um ponto de desta- na fotografia.
nhecimentos prévios dos estudantes a
que fundamental para o capítulo. respeito do conceito de história de vida. y Leia cada uma das propostas de ativi-
y O trabalho com o conceito de memó- y Questione os estudantes acerca de mo-
dade e organize as respostas das ati-
ria pode ser iniciado com a referência mentos já vivenciados por eles e que vidades 1 e 2 de maneira que todas as
à noção de lembrança, que implica a contam um pouco da história de vida observações dos estudantes sejam le-
discussão sobre as formas de registro de cada um. vadas em consideração.
dessa manifestação da memória que, y Permita que os estudantes se expres- y Atividade 1: Além da descrição da lem-
ao mesmo tempo, é individual e cole- sem livremente, mas, se julgar necessá- brança registrada na fotografia, incen-
tiva. Incitar, introdutoriamente, essa rio, especifique o máximo de momentos tive os estudantes a identificar a forma
SABER Autoconsciência
UL
APÍT O
TODOS TEMOS
3
SER
2 COMO AS LEMBRANÇAS
AJUDAM A CONTAR A
HISTÓRIA DE ALGUÉM?
Resposta pessoal.
3 COM DOIS COLEGAS DE
TURMA, ESCOLHA UM SABER
SER
MOMENTO QUE VOCÊS
VIVERAM JUNTOS E FAÇA
UM DESENHO QUE
REPRESENTE ESSA
LEMBRANÇA. Resposta pessoal e
desenho do estudante.
TRINTA E CINCO 35
Museu Afro Digital do Mato Grosso, Cuiabá/Museu da Imagem e do Som, Rio de Janeiro.
diferentes tempos. TIPOS DE SALA DE
» (EF02HI02) Identificar e descre- AULA DO PASSADO.
ver práticas e papéis sociais que
as pessoas exercem em diferen-
tes comunidades.
» (EF02HI03) Selecionar situa-
ções cotidianas que remetam à
percepção de mudança, perten-
cimento e memória.
SALA DE AULA DA ESCOLA
» (EF02HI10) Identificar diferen-
JOSÉ PEDRO VARELA,
tes formas de trabalho existen-
NO MUNICÍPIO DO
tes na comunidade em que vive,
seus significados, suas especifi- RIO DE JANEIRO,
cidades e importância. POR VOLTA DE 1923.
36 TRINTA E SEIS
y Identificar rupturas e continuidades nências é fundamental para a assimila- sempre elas foram como são atual-
APOIO DIDÁTICO
com base na análise de diferentes do- ção dos aspectos relativos à passagem mente e, com certeza, modificaram-
cumentos históricos, incluindo objetos do tempo, marcada pelas transforma- -se, ao longo do tempo, em relação à
e memórias, é uma das principais atitu- ções sócio-históricas. Para o desenvolvi- estrutura, à organização e à maneira de
des do historiador. mento dessa proposta, se julgar conve- ensinar. Esses temas serão retomados
y Para aprofundar o diálogo sobre a im- niente, são dadas algumas orientações e aprofundados não só neste volume,
portância das transformações e das relativas à formação dos estudantes mas em toda a coleção. O texto repro-
permanências dos costumes para a antes do direcionamento das atividades. duzido na página seguinte deste ma-
análise histórica e historiográfica, leia y Converse com os estudantes sobre um nual aborda esse tipo de reflexão sobre
o texto reproduzido na página seguinte dos principais focos da análise históri- o estudo da História.
deste manual. ca, que é a compreensão de como as
Roteiro de aula
y A discussão proposta na página do Livro instituições, os costumes, as formas de
do Estudante, que trata da sala de aula vida, as organizações sociais, etc., que, y Se optar pelo aprofundamento da dis-
do passado, pode ser ampliada e apro- muitas vezes, parecem ter sido sempre cussão proposta nesse tema, solicite
fundada a partir do contexto vivenciado assim, na verdade são construções his- aos estudantes que observem a sala de
pelos estudantes na escola. O processo tóricas e culturais. aula onde estudam e façam uma descri-
TRINTA E SETE 37
perguntas: “Quais são os principais ele- fessores e estudantes no passado e no ferentes. O objetivo é fazer um levan-
APOIO DIDÁTICO
mentos da sala de aula?”; “Como ela está presente. Além disso, eles continuarão tamento inicial sobre as mudanças e
organizada?”; “As pessoas representadas o trabalho iniciado na abertura ao per- as permanências que caracterizam o
na fotografia apresentam alguma carac- ceber que seus objetos cotidianos e os processo histórico, de forma coletiva e
terística que chama a atenção de vocês?”. lugares que costumam frequentar têm oral. Após fazer a leitura das legendas
Deixe que os estudantes expressem suas uma função e podem ser historicizados das imagens, peça aos estudantes que
opiniões e suas análises livremente. a partir do recorte da lembrança. descrevam e comparem oralmente as
y Atividade 1: Faça uma análise conjunta y Atividade 2: Essa atividade, além de representações, incluindo, nessa obser-
da fotografia, pedindo aos estudantes envolver a compreensão da imagem, vação, elementos como suporte, perso-
que identifiquem elementos comuns e permite trabalhar habilidades de litera- nagens, atividades e paisagem. Por fim,
diferentes entre a sala representada na cia, principalmente relacionadas à pro- peça-lhes que mencionem os aspectos
foto e a sala de aula onde estudam. dução escrita e ao desenvolvimento de que indicam se tratar de imagens de
y Essa comparação permitirá aos estu- vocabulário. épocas distintas. Como exemplo, po-
dantes evidenciar mudanças e perma- y Atividades 3 e 4: Os estudantes devem dem ser citadas as roupas e até mesmo
nências no ambiente escolar, além de perceber que as imagens representam a data indicada nas legendas.
Brand x Pictures/ID/BR
Atividade complementar
y Se julgar interessante e houver
possibilidade, construa com os
estudantes um relógio de sol em
alguma área ao ar livre da escola.
Para isso, você pode consultar a
indicação de site no boxe Para
complementar.
Para complementar
Bartkowski/Shutterstock.com/ID/BR
turo da ressurreição após a morte,
o qual fundamenta a fé cristã e cria
valores na relação presente-futuro.
Bittencourt, Circe M. F. Ensino de
História: fundamentos e métodos. São
Paulo: Cortez, 2008. p. 205.
TRINTA E NOVE 39
michaeljung/iStock/Getty Images
andipantz/iStock/Getty Images
mento e memória.
» (EF02HI06) Identificar e orga-
nizar, temporalmente, fatos da
vida cotidiana, usando noções
relacionadas ao tempo (antes,
durante, ao mesmo tempo e de-
pois).
» (EF02HI07) Identificar e utilizar
diferentes marcadores do tempo
presentes na comunidade, como EM 2016, LUANA NASCEU. ALGUNS EM 2017, COM 1 ANO, LUANA
relógio e calendário. MESES DEPOIS, JÁ CONSEGUIA FICAR APRENDEU A ANDAR, MAS AINDA NÃO
SENTADA. FALAVA.
» (EF02HI08) Compilar histórias
da família e/ou da comunidade
skynesher/iStock/Getty Images
FatCamera/iStock/Getty Images
registradas em diferentes fontes.
EM 2020, AOS 4 ANOS, LUANA FOI EM 2023, LUANA TEM 7 ANOS. ELA
PARA A ESCOLA DE EDUCAÇÃO GOSTA MUITO DE JOGAR FUTEBOL
INFANTIL. PRIMEIRO DIA DE AULA! COM OS COLEGAS DA ESCOLA.
40 QUARENTA
y O conceito de tempo, principalmente o além de mudanças em suas histórias, de linhas do tempo no texto reproduzido
APOIO DIDÁTICO
de tempo histórico, é bastante abstrato. acordo com o evento relatado. na página seguinte deste manual. Nele,
Por isso, é importante possibilitar expe- y Estudar o passado da própria vida pode a pedagoga portuguesa Maria Glória
riências e reflexões práticas e palpáveis auxiliar os estudantes, com base em in- Parra Santos Solé demonstra a versati-
para que os estudantes acompanhem formações concretas que os levarão, lidade e a relevância dessa ferramenta
as reflexões sobre as relações entre paulatinamente, ao desenvolvimen- didática não apenas para a disciplina
tempo e suas histórias. to de habilidades ligadas à abstração. de História, mas também para ou-
y Uma sugestão de trabalho é solicitar aos Conscientizar-se do próprio passado tros componentes curriculares, como
estudantes que relatem alguns aconte- e da própria história de vida pode ser Ciências da Natureza.
cimentos vividos por eles no último ano, uma das etapas desse processo.
perguntando-lhes por que se lembra- y A organização dos acontecimentos Roteiro de aula
ram desses acontecimentos. Sem solici- em uma linha do tempo traz ganhos y Peça aos estudantes que observem as
tar datas, peça que digam quais aconte- didáticos importantes no processo imagens e suas respectivas legendas,
cimentos são anteriores ou posteriores de percepção do tempo histórico, das para que possam perceber, na sequên-
ao evento relatado. A atividade permite relações entre os diferentes eventos e cia de fotos da personagem Luana, as
trabalhar a percepção de anteriorida- da organização temporal. Saiba mais formas de evidenciar a passagem do
coisas aprendidas. Nessa atividade, os estudantes vão iden- Solé, Maria Glória Parra Santos. A história
y Atividade 1: Incentive os estudantes a tificar e selecionar situações e eventos no 1º ciclo do Ensino Básico: a concepção
importantes para suas histórias, seja por do tempo e a compreensão histórica
compartilhar percepções sobre a passa- das crianças e os contextos para o seu
gem do tempo observadas na vida de meio das próprias memórias, seja me- desenvolvimento. 2009. 876 p. Tese
cada um, tanto no desenvolvimento de diante as histórias de suas famílias. De- (Doutorado em Estudos da Criança, área
pois, eles vão organizar temporalmente de Estudo do Meio Social) – Universidade
habilidades quanto em marcos de cres-
esses fatos, utilizando as noções de tem- do Minho, Portugal. p. 119-127.
cimento físico e emocional.
poralidade. Auxilie-os na realização dessa
y Auxilie os estudantes a relacionar os atividade. Leia as instruções e verifique se
eventos da vida de Luana, apresenta- todos os estudantes compreenderam a
dos na linha do tempo, com as fotos proposta. Depois, peça-lhes que compar-
da página anterior. É importante que tilhem as linhas do tempo produzidas, es-
eles percebam que os eventos apre- timulando-os com perguntas como: “Há
sentados nas fotografias foram dispos- semelhanças entre os acontecimentos
tos em ordem cronológica na linha do na vida de vocês?”; “Em caso afirmativo,
tempo. quais são essas semelhanças?”.
REPRODUÇÃO DA FRENTE
DE UMA CERTIDÃO DE
NASCIMENTO.
42 QUARENTA E DOIS
y Retome com os estudantes a linha do objetos que são utilizados atualmente, y Após fazer a leitura coletiva do tema
APOIO DIDÁTICO
tempo produzida por eles nas pági- é possível evidenciar a permanência de “Você tem história”, aproveite para re-
nas precedentes. Esclareça que esse costumes cotidianos, ainda que guarde tomar a importância dos documentos
é um registro importante, pois mostra transformações, como tipos de mate- pessoais no processo de construção da
uma parte da história de vida de cada rial e formato. cidadania. Nesse tema, é apresentado o
um deles. y Os motivos que levaram a essas transfor- conceito de documentos oficiais.
y Questione os estudantes também so- mações são variados. Entre eles, é pos- y Atividade 1: Se julgar conveniente,
bre os motivos que os levaram a indicar sível citar o desenvolvimento de tecno- amplie o trabalho iniciado no volume
determinados eventos na linha do tem- logias mais eficientes e/ou econômicas. ante rior com o documento Certidão
po e outros, não. Essa reflexão pode ser Esses processos fazem parte da história de Nascimento. Você pode propor
retomada no sentido de ressaltar que das sociedades. aos estudantes que identifiquem ou-
os fatos históricos são culturalmente y O debate sobre a historicidade dos ob- tros itens presentes nesse documen-
construídos. jetos cotidianos favorece a percepção to, como as datas que aparecem nele
y O trabalho com a página posterior per- dos patrimônios culturais da comunida- (data de nascimento e data de regis-
mite explicitar as relações de perma- de e, novamente, reitera a importância tro) e os locais (local de nascimento e
nência e de transformação do cotidia- da história local. local de registro).
37 AM AJ_CH2_PNLD23_C03_034a045_LA.indd 43 y Atividade 2: Aproveite a oportunidade nome completo, o ano em que estudam 7/2/21 ensão desses objetos como elementos
8:37 AM
para verificar se os estudantes apreen- e o nome dos professores poderão de registro e fonte histórica. Auxilie os
APOIO DIDÁTICO
deram o significado da categoria de ser identificados –, mas também nos estudantes a analisar os objetos repre-
documentos oficiais que podem servir aspectos subjetivos, como a cor prefe-
sentados no tópico “Objetos pessoais”.
como fontes históricas. rida, os nomes de amigos e de persona-
y É importante reforçar também o con- gens de que gostam, o(s) lápis de cor y Atividades 3 e 4: Os estudantes devem
ceito de fontes e documentos históri- que mais usam, entre outros. ser capazes de avaliar as transforma-
cos; para isso, fomente a discussão do y Caso considere interessante, algum(ns) ções nos objetos quanto à passagem
tópico “Objetos pessoais” pedindo aos desses materiais pode(m) ser trocado(s) do tempo e às mudanças tecnológicas
estudantes que observem seus cader- entre eles; dessa forma, cada estudante da sociedade. Por isso, as atividades es-
nos, o estojo ou a mochila: “O que um vai investigar o material de algum cole-
tão baseadas em uma análise compara-
historiador poderia saber sobre você ga e terá seu material investigado por
analisando seu material escolar?”. outro colega. tiva que permite a identificação, pelos
y Incentive os estudantes a pensar não só y Leia com os estudantes o texto didáti- estudantes, dos diferentes formatos e
nos aspectos formais desses objetos – co e o texto que compõe cada legenda. materiais de que são feitos os objetos
provavelmente, informações como o Certifique-se, se possível, da compre- de uso cotidiano na família.
P RE
APRENDER SEM
HABILIDADES AVALIADAS NA
SEÇÃO APRENDER SEMPRE
» (EF02GE06) Relacionar o dia e 1 ESTAS IMAGENS MOSTRAM MOMENTOS DA HISTÓRIA DE
a noite a diferentes tipos de ati-
vidades sociais (horário escolar, ALGUMAS PESSOAS. OBSERVE TODAS ELAS COM ATENÇÃO
comercial, sono etc.). E LEIA AS LEGENDAS.
» (EF02HI03) Selecionar situações
Everson Bressan/Fotoarena
cotidianas que remetam à per- A B
cepção de mudança, pertenci-
mento e memória.
» (EF02HI04) Selecionar e com-
preender o significado de obje-
tos e documentos pessoais como
fontes de memórias e histórias
nos âmbitos pessoal, familiar, es-
colar e comunitário.
» (EF02HI07) Identificar e utilizar
diferentes marcadores do tempo FAMÍLIA FAZENDO REFEIÇÃO NO ESTUDANTES PROTESTAM POR
presentes na comunidade, como MUNICÍPIO DE SÃO CAETANO DO SUL, MELHORIAS NA EDUCAÇÃO
relógio e calendário. SÃO PAULO. FOTO DE 2019. PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE
CURITIBA, PARANÁ. FOTO DE 2019.
» (EF02HI09) Identificar objetos e
documentos pessoais que reme-
CERTIFICADO DE 1º LUGAR EM
Fac-símile. Fotografia: ID/BR
COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Conhecimento alfabético. CARTEIRA DE IDENTIDADE DO
44 QUARENTA E QUATRO
y Essa seção é dedicada à retomada e à yA fim de garantir a compreensão dos as letras nos locais indicados.
APOIO DIDÁTICO
avaliação da aprendizagem dos princi- enunciados das atividades, leia, com a y Atividade 2: Como a proposta da seção
pais objetos de conhecimento aborda- turma, atividade por atividade, o enun- é avaliar a aprendizagem, para a reali-
dos ao longo do capítulo. Por isso, se ciado proposto e medeie a discussão zação dessa atividade, o ideal é não ex-
julgar necessário, reserve um tempo das atividades de base oral. plicar, previamente, o que seriam “ob-
maior para a realização das atividades. y Atividade 1: Solicite aos estudantes que jetos de medição de tempo”. Assim, é
y Cada uma das atividades propõe a re- observem as fotos e acompanhem com possível descobrir o que os estudantes
tomada de um tema diferente; ainda atenção a leitura das respectivas legen- compreenderam sobre o tema. Se, en-
que todos os temas estejam relaciona- das. Em seguida, leia as frases da ativi- tretanto, eles apresentarem dificulda-
dos, é possível fazer referência direta às dade e encoraje-os a dizer, primeiro oral- de, aproveite o momento para retomar
páginas nas quais cada tema foi discu- mente, a correspondência correta. Assim toda a discussão com eles.
tido, no intuito de dimensionar a apren- que a turma chegar a um consenso e for y Atividade 3: A partir dessa atividade, é
dizagem como um processo contínuo. possível julgar a assimilação da aprendi- possível trabalhar aspectos relacionados
QUARENTA E CINCO 45
os horários combinados para que se es- quais ele não figura, porque são histó-
APOIO DIDÁTICO
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 3
Sugestões para a avaliação formativa
1. O capítulo “Todos temos história” é voltado ao desenvolvimento de habilidades associadas à percepção da
passagem do tempo, às suas medições e às formas de registro das transformações históricas.
2. Para avaliar como se deu a assimilação dos conteúdos abordados ao longo do capítulo, a seção Aprender
sempre retoma, por meio do trabalho com as atividades, os objetos de conhecimento mais fundamentais e
que são pré-requisitos para a continuidade do desenvolvimento dos estudantes.
3. Ao propor a análise de diferentes tipos de imagem, a atividade 1 permite a avaliação da principal habilidade
norteadora do capítulo, EF02HI03, que aparece em todos os temas de trabalho.
4. Assim, essa atividade exemplifica situações cotidianas de diferentes tipos – refeição em família, protesto,
certificado em concurso escolar e carteira de identidade de imigrante – que visam problematizar o perten-
cimento e a memória.
5. As atividades 2 e 3 são especialmente orientada pela habilidade EF02HI07, pois possibilitam analisar se os
estudantes são capazes de compreender os usos e a importância dos marcadores de tempo na orientação
de suas atividades cotidianas.
6. Para a condução da atividade 3, pode-se optar por reforçar competências socioemocionais relativas à empatia,
quando atrelada ao horário de compromissos e ao respeito a acordos coletivos que orientam a pontualidade.
7. A atividade 4, ao retomar as habilidades EF04GE06 e EF02HI10, provoca os estudantes a expor como apreen-
deram a perspectiva que marca as diferentes formas de trabalho na comunidade, repercutindo na compreensão
de que as suas histórias de vida, embora se entrelacem em muitos pontos, se dão em paralelo às histórias de
vida das pessoas com as quais convive na família e na escola. Além disso, essa atividade proporciona a possi-
bilidade, também, do reforço a respeito da discussão sobre o ofício e a profissão de historiador, se assim julgar
conveniente.
8. A atividade 5 deve ser iniciada em casa, com o auxílio de algum adulto responsável, e discutida na sala de
aula. Os documentos pessoais também devem ser entendidos pelos estudantes como formas de registro da
história de vida e da inserção do indivíduo na comunidade, permitindo, assim, a avaliação de seu desenvolvi-
mento em relação às habilidades EF02HI04 e EF02HI09.
Atividade de remediação
• Atividade 1: Com o intuito de reforçar as habilidades EF02HI03, EF02HI04, EF02HI07, EF02HI08 e EF02HI09,
proponha aos estudantes uma atividade de linha do tempo que reúna aspectos da história de vida de um
membro da família, objetos que marcam o desenvolvimento/crescimento dessa pessoa e acontecimentos no
âmbito da coletividade, podendo ser o bairro, a cidade ou o país.
• Peça aos estudantes que escolham um membro familiar para realizar uma pesquisa sobre a sua história de
vida. Depois de eleita a pessoa, eles devem solicitar a algum responsável que o acompanhe na coleta das in-
formações e dos materiais (fotografias) que vão compor a linha do tempo.
• A pessoa escolhida para ser representada na linha do tempo deve fornecer ao estudante, se possível, fotogra-
fias que possam ser reproduzidas ou coladas em cartolina (ou outro papel de maiores dimensões, que permita
a construção de uma linha do tempo).
• Os responsáveis que acompanharão a atividade deverão ser orientados a definir a escala a ser utilizada para a
construção da linha do tempo, pois, quanto mais velha a pessoa escolhida pelo estudante, maior o período de
tempo a ser demarcado por cada fotografia. Por exemplo, um irmão ou primo de 15 anos, pode ter sua linha
do tempo estruturada em períodos de 3 ou 5 anos; já uma pessoa com mais de 60, o ideal é ter sua linha do
tempo organizada em períodos de 10 anos ou mais.
• Com cada momento marcado por uma foto, a pessoa escolhida deve contar ao estudante qual objeto foi mais
significativo para aquela etapa da vida dela. Outro ponto fundamental é o contexto mais amplo da comunida-
de, que deve ser relacionado com cada etapa da vida. Por exemplo, uma pessoa que tenha nascido em 1984
teve o seu nascimento marcado pelo Movimento das Diretas Já!, que reivindicava aspectos mais democráticos
no Brasil; ou, ainda, em 2005 houve o asfaltamento das ruas do bairro onde a família mora; ou, também, no
ano X houve a eleição do atual prefeito da cidade.
• Após reunir todo o material necessário, o estudante deve compor uma linha do tempo, que será apresentada
aos colegas em sala de aula.
3. Apresentar as possibilidades de fonte e de registro das 6. Desenvolver habilidades associadas à leitura e à inter-
mudanças observadas em relação às configurações fami- pretação de imagens, por meio do estímulo à análise das
liares ao longo do tempo. legendas.
46
FAMÍLIAS,
SABER
UL
APÍT O
SER
4
y Atividade 3: A proposta de
C compreender as diferentes
QUARENTA E SETE 47
Stockbyte/Thinkstock/Getty Images
FG Trade/iStock/Getty Images
lhanças e diferenças nos hábitos, A B C
nas relações com a natureza e no
modo de viver de pessoas em di-
ferentes lugares.
» (EF02HI01) Reconhecer espa-
ços de sociabilidade e identificar
os motivos que aproximam e se-
param as pessoas em diferentes
grupos sociais ou de parentesco.
» (EF02HI02) Identificar e descre-
franckreporter/iStock/Getty Images
Monkey Business Images/Thinkstock/Getty Images
Cineberg/Shutterstock.com/ID/BR
ver práticas e papéis sociais que D E F
as pessoas exercem em diferen-
tes comunidades.
COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Conhecimento alfabético.
» Compreensão de textos.
» Desenvolvimento de vocabulário. 1 CADA FRASE A SEGUIR ESTÁ RELACIONADA A UMA DAS
FOTOS. ESCREVA A LETRA DA FOTO AO LADO DA FRASE
CORRESPONDENTE.
48 QUARENTA E OITO
preendam que o conceito de família e filhos, avós e netos, tios e sobrinhos, versidade de povos e de suas expres-
a organização familiar são muito variá- etc., devem ser valorizados, tendo em sões culturais.
veis de acordo com o tempo e a cultura. vista outros valores que não a consan- y Ao iniciar o trabalho com esse tema,
guinidade. cuide para que as falas equivocadas ou
y O modelo de família formado por pai,
que reproduzam estereótipos sobre os
mãe e filhos é uma construção históri- y O estudo do tema é propício para pro-
povos indígenas, se houver, sejam pro-
ca. Ele não é o único e, como se trata mover atitudes ligadas ao respeito à
blematizadas e desconstruídas. Procu-
de uma expressão cultural, no campo diversidade e a valorização do multicul- re orientar os estudantes em relação ao
da análise das ciências humanas, não turalismo. respeito aos diferentes povos, valori-
pode ser considerado “melhor” do que y O contexto familiar de dois povos indí- zando a pluralidade cultural.
as outras configurações familiares. genas, os Kaingang e os Tapayuna, fa-
y Atualmente, entende-se que os laços vorece a flexibilização do conceito de Roteiro de aula
que unem as pessoas a seus grupos fa- família na medida em que apresenta y Faça uma análise conjunta das fotogra-
miliares são muito mais de afeto do que configurações familiares distintas e, no fias pedindo aos estudantes que iden-
consanguíneos. Nesse sentido, filhos interior delas, papéis sociais diversifica- tifiquem os membros de cada família
CRIANÇA IGUALMENTE.
ANDRESSA DREHER. MATERNIDADE INDÍGENA: COMO AS INDÍGENAS VIVENCIAM O PARTO, A
AMAMENTAÇÃO E A CRIAÇÃO DOS FILHOS. REVISTA AZMINA, 28 NOV. 2016. DISPONÍVEL EM:
http://azmina.com.br/2016/11/as-criancas-indigenas-que-sao-filhas-de-toda-uma-comunidade/.
ACESSO EM: 1O MAR. 2021.
proponha que estabeleçam relações de estudantes compreenderam que cada termos “matriarca” e “agregadas”, que
APOIO DIDÁTICO
comparação com as próprias famílias. povo indígena possui costumes pró- podem passar a constituir o vocabulá-
y Outro aspecto importante que pode ser prios. Durante a leitura do texto da jor- rio do estudantes. Explore também a
ressaltado é a diversidade étnica pre- nalista Andressa Dreher, chame a aten- denominação dos povos indígenas que
sente nas fotos e, muito possivelmente, ção deles para a organização familiar tematizam o texto.
na própria família dos estudantes. dos dois povos indígenas destacados.
y Auxilie os estudantes na construção da
y Atividade 1: Chame a atenção dos estu- y Atividade 2: De forma coletiva, os es-
ideia de pluralidade das organizações fa-
dantes para o número de pessoas pre- tudantes devem ser levados a refletir
miliares, que devem ser compreendidas
sentes em cada família, ou seja, quan- e a compartilhar as semelhanças e as
tos homens e quantas mulheres há em dentro de suas culturas. Para isso, não
diferenças identificadas. Vale ressaltar
cada uma, se há crianças, qual é a idade o protagonismo feminino, no caso dos devem ser feitos juízos de valor, tendo
das pessoas, etc. Kaingang, chamando a atenção dos es- em vista que não existem manifestações
culturais “melhores” ou “piores” do que
y Leia com os estudantes o texto que in- tudantes para a importância do papel
outras, mas apenas diferentes.
tegra o tópico “Muitos povos, muitos exercido pelas mulheres nessa nação
tipos de família”. indígena.
eles não pudessem, na prática, for- conheceram características de famílias costumes são transmitidos e por que
mar casais e, caso fossem alforriados, de comunidades diversas e contempo- alguns deles permanecem e outros são
contar com certo reconhecimento de râneas, agora eles vão reconhecer ele- modificados, mobilizando, especialmen-
seus laços matrimoniais. Os pobres mentos que caracterizaram o conceito te, as habilidades EF02HI03, EF02HI08
só podiam formar famílias peque- de família na longa duração, por meio e EF02GE04.
nas, em geral compostas de pais e do contexto da Roma Antiga.
Roteiro de aula
filhos e poucos bens. y Sobre o conceito de família da Antigui-
dade romana apresentado no Livro do y Faça a leitura compartilhada do texto
Funari, Pedro Paulo Abreu. Império e didático e promova uma conversa sobre
Estudante, leia o texto reproduzido nes-
família em Roma: o cotidiano da família
ta página do manual. a organização familiar romana. Verifique
romana. São Paulo: Atual, 2000. p. 10.
o que os estudantes compreenderam
y Depois de explorar uma configuração
sobre o assunto.
familiar da Antiguidade, os estudantes
vão reconhecer aspectos de configu- y Solicite aos estudantes que obser-
rações familiares diversas em outras vem a imagem retratada e pergunte-
temporalidades, por meio do relato oral -lhes: “Este é um documento histórico
Alex Rodrigues/ID/BR
LEITE PARA O POVO TOMAR trar os relatos colhidos sobre a
CAFÉ […]. EU GOSTAVA MUITO infância desse familiar.
DESSES TRABALHOS.
VIVA: A VIDA É UMA FESTA. DIREÇÃO: LEE UNKRICH. ESTADOS UNIDOS, 2017
(105 MIN).
PARA SE TORNAR UM GRANDE MÚSICO, MIGUEL EMBARCA EM UMA JORNADA
PARA CONHECER AS HISTÓRIAS E OS COSTUMES DE SUA FAMÍLIA.
CINQUENTA E UM 51
Fundo: s_maria/Shutterstock.com/ID/BR
Ilustrações: Ilustra Cartoon/ID/BR
4 VOCÊ SABE DE ONDE VEIO SEU SOBRENOME? RESPONDA
ÀS QUESTÕES A SEGUIR. SE VOCÊ NÃO SOUBER AS
RESPOSTAS, PERGUNTE A UM ADULTO DE SUA FAMÍLIA.
Respostas pessoais.
A. QUAL É SEU SOBRENOME?
52 CINQUENTA E DOIS
Orientações didáticas
AJ_CH2_PNLD23_C04_046a057_LA.indd 52 inclusive no contexto geral da história 7/2/21 10:33 AM
da comunidade.
yO contexto dos sobrenomes retoma e
APOIO DIDÁTICO
Elenaray/Dreamstime.com/ID/BR
aos estudantes que tragam có-
pias de duas fotos de suas fa-
mílias: uma do passado e outra
atual. Eles devem identificar as
transformações e as permanên-
cias que ocorreram ao longo do
tempo nas famílias. Oriente-os
a pedir permissão aos respon-
sáveis para trazer esse tipo de
material para a escola e a ter cui-
dado com os documentos histó-
LUÍS E ANA OLIVEIRA, 1915. FAMÍLIA OLIVEIRA, 1935. ricos (como manuseá-los com as
mãos limpas, deixá-los apenas
sobre superfícies higienizadas,
1 EM 1915, QUANTAS PESSOAS FORMAVAM A FAMÍLIA OLIVEIRA? etc.). Lembre-os de que a data
de cada foto também é impor-
A família era formada por duas pessoas. tante. Elas podem ser anotadas
no caderno. Acompanhe a rea-
lização individual da atividade
2 E EM 1935? de comparação e identificação
das situações retratadas nas
A família era formada por sete pessoas e um cachorro.
duas temporalidades da própria
história. Por fim, promova uma
3 QUE DETALHES PODEM INDICAR QUE ESSAS FOTOS NÃO SÃO roda de conversa para o com-
partilhamento das percepções
ATUAIS? Além dos anos em que foram tiradas, os penteados, as roupas e a
aparência das fotos revelam que elas são antigas, do passado. individuais.
4 EM SUA OPINIÃO, O QUE A FAMÍLIA OLIVEIRA ESTAVA
FAZENDO NOS DIAS EM QUE FOI FOTOGRAFADA?
ESCOLHA UMA DAS FOTOS E CRIE UMA PEQUENA HISTÓRIA
PARA ELA. DEPOIS, CONTE ESSA HISTÓRIA AOS COLEGAS.
Resposta pessoal.
CINQUENTA E TRÊS 53
Orientações didáticas
AJ_CH2_PNLD23_C04_046a057_LA.indd 53 vivência. É necessário estar atento para
7/9/21 atuais com a mesma aparência que as
2:08 PM
que as desigualdades entre eles não se fotos reproduzidas nessa seção. Por
y Nessa seção, as fotografias são analisa-
APOIO DIDÁTICO
tornem motivo de exclusão. isso, este não pode ser o único critério
das como documentos históricos. Elas
aparecem com caráter análogo em todos adotado na análise da idade das fotos.
Roteiro de aula
os livros da coleção e já foram abordadas
y Atividades 1 e 2: A análise permite a
y Atividade 4: A proposta permite aos es-
dessa forma anteriormente. Explicite aos tudantes levantar hipóteses sobre o co-
percepção de transformações (o au-
estudantes essa forma de compreensão tidiano da família Oliveira, com base em
mento do número de membros da fa-
da fotografia, de modo a evidenciar a mília) e permanências (os adultos Luís elementos da fotografia e nos conheci-
importância desse tipo de fonte para o e Ana Oliveira) na configuração familiar. mentos que eventualmente têm sobre
estudo da história das famílias. esse período histórico (coletados, por
y Atividade 3: Espera-se que os estudan-
y Em conversa com os estudantes, verifi- tes notem detalhes como penteados, exemplo, nas histórias de pessoas mais
que se eles sabem o que é um álbum de roupas e postura das pessoas, entre velhas de suas famílias e em estudos an-
fotografias e se a família deles tem um. outros elementos. Sobre o aspecto en- teriores). A investigação e a elaboração
Se houver alguém na turma que não velhecido das imagens, faça a ressalva de hipóteses com base na análise das
conheça esse objeto, peça a um dos co- de que, atualmente, existem filtros fo- fontes históricas são ações que favore-
legas que explique, compartilhando sua tográficos que podem deixar as fotos cem as atitudes historiadoras.
Prisma/UIG/Getty Images
A
COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Desenvolvimento de vocabulário.
MONUMENTO DE
PEDRA FEITO HÁ
MAIS DE QUATRO
MIL ANOS. ELE
REPRESENTA A
FAMÍLIA DO FARAÓ
AKHENATON, DO
EGITO ANTIGO.
ATUALMENTE,
ESSE MONUMENTO
SE ENCONTRA NO
MUSEU EGÍPCIO,
EM BERLIM, NA
ALEMANHA.
54 CINQUENTA E QUATRO
uma temporalidade da longa duração, das por datas que constam nas legen- da seção, peça aos estudantes que ob-
de modo análogo ao estudo conduzido das. Nesse momento, elas serão clara- servem atentamente a imagem. Depois,
sobre a família romana antiga, foi mo- mente identificadas e problematizadas, pergunte a eles o que viram nessa re-
bilizado para remeter aos processos de permitindo aos estudantes uma leitura presentação, estimulando-os a se ex-
formação dos costumes, à plasticidade mais aprofundada da imagem, com pressar livremente.
do conceito de família e às transforma- base em sua contextualização histórica,
ainda que inicial.
y Para favorecer a análise da imagem,
ções e permanências das estruturas ao você pode fazer perguntas como: “O
longo do tempo. Além disso, a seção y Esse trabalho pautado na análise das que foi representado na imagem?”;
propõe a leitura das datas apresenta- imagens e suas respectivas legendas “Em qual material foi feita a represen-
das nas imagens. será retomado em outros momentos da tação?”; “A imagem parece recente ou
y Analisar as informações contidas na coleção. Sobre o uso das imagens no antiga?”. Anote na lousa as hipóteses
legenda ajudará os estudantes a com- ensino de História, veja a sugestão de levantadas pelos estudantes. Essa ati-
preender as imagens apresentadas, fa- leitura indicada na página seguinte des- vidade contribuirá para a realização do
vorecendo a aprendizagem. te manual. estudo proposto na seção.
Lanmas/Alamy/Fotoarena
B
DETALHE DE UM ALTAR
ROMANO FEITO HÁ
MAIS DE DOIS MIL
ANOS. ELE MOSTRA
PARTE DA FAMÍLIA DO
IMPERADOR ROMANO
AUGUSTO.
ATUALMENTE, ESSE
ALTAR SE ENCONTRA
NO MUSEU ARA PACIS,
EM ROMA, NA ITÁLIA.
:33 AM
y Proceda, então, à leitura coletiva do
AJ_CH2_PNLD23_C04_046a057_LA.indd 55 dendo que às crianças são destinados7/2/21 10:33 AMa identificação correta das informações
texto didático, explorando com os estu- certos cuidados que implicam uma po- solicitadas. Se necessário, repita a lei-
APOIO DIDÁTICO
dantes as informações da legenda. Peça sição diferente na cena retratada em tura da legenda ao longo do preenchi-
a eles, por exemplo, que contornem comparação com os adultos. mento das respostas da atividade.
as datas que aparecem na legenda. y Atividade 2: Verifique se os estudan- y Atividade 4: Espera-se que os es-
y Explique e aprofunde os termos des- tes conseguiram distinguir as duas tudantes façam uma contagem da
tacados no glossário e qualquer outra datações das legendas e, com base quantidade de membros da família
palavra que seja desconhecida pelos nelas, inferir que a foto é atual, mas romana e comparem-na com a da fa-
estudantes, promovendo a ampliação o objeto retratado foi confeccionado mília egípcia, ambas pertencentes à
do vocabulário. Se julgar adequado, há muito tempo. Esse tipo de identifi- Antiguidade. Ao comparar grandezas,
após a leitura do glossário, pergunte cação é importante para que a leitura eles desenvolvem habilidades relacio-
aos estudantes se há monumentos no das informações da legenda não indu- nadas à numeracia. Ajude-os a reto-
lugar onde vivem, garantindo a apreen- za ao erro de que as datas das fotos mar os resultados obtidos na ativida-
são inicial desse conceito. representam as idades dos objetos de 1. Se julgar conveniente, relembre o
y Atividade 1: Os estudantes devem retratados. conceito de família de acordo com os
identificar os diferentes papéis etários y Atividade 3: A proposta é estimular a romanos antigos, já trabalhado neste
retratados no monumento, compreen- leitura e a compreensão da legenda e capítulo.
COMPONENTES ESSENCIAIS F. C U N H A D O
PARA A ALFABETIZAÇÃO
G. P R I M A
» Conhecimento alfabético.
» Produção de escrita.
2 O GRUPO DE PESSOAS QUE VIVE COM VOCÊ
É DIFERENTE DO GRUPO QUE VIVE COM SEU SABER
SER
COLEGA. E CADA PESSOA DA FAMÍLIA É DE UM
JEITO. SOBRE ISSO, RESPONDA: Respostas pessoais.
A. EM SUA OPINIÃO, ESSAS DIFERENÇAS PODEM DIFICULTAR
O RELACIONAMENTO ENTRE PESSOAS DE UMA FAMÍLIA E
DE OUTRA? POR QUÊ?
56 CINQUENTA E SEIS
• PEÇA AOS ADULTOS COM QUEM VOCÊ VIVE UMA FOTO y Atividade 2: Ao refletir so-
bre a diversidade, essa ativida-
SUA E UMA FOTO DE CADA PESSOA DA FAMÍLIA. SE NÃO de promove o reconhecimen-
to das diferenças pessoais e
CONSEGUIR NENHUMA, FAÇA UM DESENHO. familiares em um cenário que
exige uma postura empática
• ORGANIZE AS IMAGENS DAS PESSOAS EM ORDEM e que respeite as diferenças
DECRESCENTE DE IDADE (DO MAIS VELHO PARA individuais e a observância
dos direitos e dos cuidados
O MAIS NOVO). necessários à boa convivência
social. Assim, a proposta didá-
• COLE AS IMAGENS EM UMA CARTOLINA OU EM UMA FOLHA tica favorece a mobilização da
competência socioemocional
DE PAPEL PARDO, SEGUINDO A ORDEM DE IDADE. e incentiva a autonomia in-
telectual dos estudantes por
• EMBAIXO DE CADA FOTO, ESCREVA O NOME DA PESSOA E meio da promoção da expres-
O GRAU DE PARENTESCO DELA COM VOCÊ, SE HOUVER. são oral.
Ilustração: Ilustra Cartoon/ID/BR. Fotografias (da esquerda para a direita, de cima para baixo): Barsik/Dreamstime.com/ID/BR;
Elenathewise/Dreamstime.com/ID/BR; Andres Rodriguez/Dreamstime.com/ID/BR; Jason Stitt/Dreamstime.com/ID/BR; Galina
Barskaya Dreamstime.com/ID/BR; José Wilson Araújo/Shutterstock.com/ID/BR; Peteralbrektsen/Dreamstime.com/ID/BR;
Auremar/Shutterstock.com/ID/BR; AVAVA/Shutterstock.com/ID/BR; Bobby Deal/Shutterstock.com/ID/BR; Photobank.ch/
Shutterstock.com/ID/BR.
CINQUENTA E SETE 57
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 4
Sugestões para a avaliação formativa
1. Este capítulo, “Muitas famílias, muitas histórias”, é dedicado à retomada da discussão sobre a pluralidade que
caracteriza os grupos familiares, já trabalhada no volume 1. Neste volume, no entanto, a proposta é ampliar a
reflexão e suscitar objetos de conhecimento relativos às formas históricas assumidas pelas famílias no decor-
rer do tempo, mediante o trabalho com distintos registros que evidenciam as mudanças e as permanências
no conceito de família.
2. A seção Aprender sempre pode atuar como estratégia de avaliação do processo de aprendizagem delineado
ao longo do capítulo, pois retoma algumas das habilidades fundamentais da abordagem proposta.
3. Com a atividade 1, é possível compreender como estão as habilidades dos estudantes em relação à alfabetiza-
ção, pois permite avaliar a compreensão dos textos que compõem as expressões descritivas das relações de
parentesco. Além disso, a escrita de cada termo de parentesco também pode atuar como forma de avaliação
do processo de alfabetização.
4. A atividade 2 retoma principalmente aspectos que tangenciam competências socioemocionais referendadas
pela empatia, pelo respeito à diferença e por habilidades sociais que favorecem a convivência comunitária.
5. Ainda na atividade 2, é possível também julgar como os estudantes são capazes de sistematizar as continui-
dades e as rupturas entre a própria identidade e as características que definem as identidades dos colegas,
que favorecem o reconhecimento de si como sujeito no mundo.
6. A atividade 3 é uma proposta didática de base investigativa que visa avaliar como os estudantes se apre-
sentam no que tange à postura e à atitude historiadora. Por isso, é importante considerar as habilidades
EF02HI04, EF02HI05, EF02HI08 e EF02HI09.
7. Por seus objetivos, a atividade 3 permite analisar como está consolidada a perspectiva dos distintos registros
históricos e a percepção dos estudantes a respeito da importância das fontes.
Atividade de remediação
• Atividade 1: Com o intuito de reforçar as habilidades EF02HI03, EF02HI04, EF02HI06 e EF02HI09, proponha
uma atividade sobre os brinquedos antigos e atuais dos estudantes. Para isso, oriente-os a conversar com os
responsáveis, investigando a lembrança sobre o primeiro brinquedo que a criança ganhou. Se esse brinquedo
ainda for presente na vida do estudante, peça a ele que o leve à escola no dia da apresentação. Se, no entanto,
esse brinquedo não estiver mais em posse da família, oriente-o a buscar uma fotografia dele com o brinquedo
ou, pelo menos, uma imagem do brinquedo disponível na internet.
• Os estudantes devem ser orientados a escolher apenas um entre os brinquedos com os quais se divertem na
fase da vida na qual desenvolverá a atividade (no hoje/atualmente). Como esse é um brinquedo atual na vida
do estudante, se possível, peça a ele que o leve para escola ou, se for um objeto de muito valor, delicado ou
de difícil transporte, solicite ao estudante que leve uma fotografia recente na qual apareça com o brinquedo.
• A partir dos dois brinquedos identificados – o primeiro brinquedo da infância e o brinquedo de que mais gosta
na atualidade –, o estudante deverá justificar o porquê de o brinquedo “de antes” ter sido divertido e já não o
ser, comparando-o com o brinquedo “de hoje”.
• Em data previamente agendada, os estudantes deverão apresentar as conclusões sobre os brinquedos, bem
como as fontes materiais de pesquisa, sejam elas os próprios brinquedos ou fotografias que registram a crian-
ça com os brinquedos. Dessa forma, eles serão levados a compreender, na prática, como os objetos podem
ser lidos como fontes materiais que registram a história pessoal.
Objetivos pedagógicos
1. Instigar o reconhecimento da variabilidade de costumes 5. Promover a compreensão a respeito da intrínseca relação
familiares, que devem ser compreendidos como resultado entre a história do sujeito, da família, da comunidade e
de interações cultural, social, regional e ambiental. da própria nação, considerando elementos fundamentais
2. Discutir a importância do conhecimento da origem fami- da historicidade da nação brasileira e da formação de
liar, contextualizando aspectos relativos à identidade, ao seu povo.
pertencimento e à memória. 6. Contextualizar as mudanças observadas em relação ao
3. Contextualizar os objetos como fontes materiais impor- papel e às funções exercidas pelas mulheres ao longo do
tantes para a análise da história familiar e da comunidade, tempo, promovendo a compreensão dos avanços que
a respeito da relevância da manutenção das tradições e ainda se mostram necessários no que tange à igualdade
dos costumes a eles associados. de gênero na educação, nas oportunidades de trabalho,
no cuidado com a casa e com as crianças.
4. Favorecer o desenvolvimento da empatia, promovendo a
valorização da diversidade cultural com base na apresen-
tação de exemplos de diferentes povos.
Daniel Wu/ID/BR
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
» (EF02GE01) Descrever a história
das migrações no bairro ou co-
munidade em que vive.
» (EF02HI01) Reconhecer espaços
de sociabilidade e identificar os
motivos que aproximam e sepa-
ram as pessoas em diferentes gru-
pos sociais ou de parentesco.
» (EF02HI08) Compilar histórias da
família e/ou da comunidade regis-
tradas em diferentes fontes.
58
da discussão empreendida no
trata um momento do passado, especial-
capítulo anterior, a proposta agora é re- e solicite a eles que analisem e descre-
mente pelo uso de navio (menos comum
fletir sobre a origem das famílias, soman- vam a imagem.
para transporte de passageiros hoje) e
do esse aspecto à historicidade inerente y Após a exploração inicial do contexto pelo vestuário das pessoas retratadas na
ao conceito de família, já abordado. retratado na imagem, medeie a reflexão imagem.
y Como o contexto da abertura do capí- dos estudantes, motivada pelas questões
y Atividade 2: Fomente a memória dos
tulo baseia-se nas origens das famílias norteadoras, que podem ser trabalhadas estudantes a fim de que eles compar-
brasileiras, aproveite o momento para e discutidas coletivamente. tilhem com os colegas as histórias das
questionar os estudantes sobre o que y Atividade 1: Incentive os estudantes a famílias deles. Talvez algum estudante
sabem a respeito da história da família elaborar hipóteses que expliquem as rou- conte fatos e compartilhe informações
deles e, se julgar conveniente, da histó- pas de época e a cena, que retrata uma sobre processos migratórios que mar-
ria do Brasil. família desembarcando em um porto e cam a história da família. É possível,
SABER Autoconsciência
UL
APÍT O
SER
AS FAMÍLIAS
5
y Atividade 3: Considerando
C que a proposta dessa ativida-
CINQUENTA E NOVE 59
60 SESSENTA
Desenho do estudante.
Desenho do estudante.
SESSENTA E UM 61
tumes da comunidade em que vivem e de datas comemorativas. têm importâncias diferentes em cada
APOIO DIDÁTICO
pela diversidade cultural no grupo es- comunidade e em cada família, e essa
colar. Ao propor a construção de frases
y Atividade 2b: Peça aos estudantes que
falem das refeições no dia a dia e das diversidade deve ser estimulada e res-
simples, essa atividade permite avaliar refeições em dias festivos, identifican- peitada, pois ela representa um dos valo-
a produção escrita dos estudantes. res da nossa constituição cultural como
do as possíveis diferenças. Questione-
y Atividade 2a: Caso os estudantes não -os sobre quem faz as refeições e quais brasileiros.
identifiquem prontamente comemora-
ções familiares significativas, auxilie-os
são as predileções de sua família e as y O livro É tudo família!, de Alexandra Ma-
comidas de que eles mais gostam. xeiner, indicado no boxe Para explorar,
questionando sobre festas religiosas (Na-
tal, Ano-Novo, Páscoa, Hanuká, dias em y Atividade 3: Por meio das comparações, é uma ótima maneira de sistematizar os
comemoração aos santos, entidades ou os estudantes perceberão a diversidade diferentes papéis e funções assumidos
orixás, etc.), aniversários (dos membros de fontes de memória, reconhecendo pelos membros da família, assim como
da família e de amigos, de casamento, a historicidade dos próprios registros. para consolidar a pluralidade relativa às
etc.), festas cívicas (Dia da Consciência Além disso, espera-se que eles perce- configurações familiares.
FG Trade/iStock/Getty Images
COMPONENTE ESSENCIAL
62 SESSENTA E DOIS
Orientações didáticas
AJ_CH2_PNLD23_C05_058a071_LA.indd 62 a refletir sobre as origens de seus costu- 7/2/21 11:49 AM AJ
mes familiares.
yO conjunto de imagens apresentado
APOIO DIDÁTICO
jirkaejc/iStock/Getty Images
B ções no cotidiano da comunidade
CarlaNichiata/iStock/Getty Images
A
quanto aos hábitos alimentares.
Getty Images/iStockphoto
vtupinamba/iStock/Getty Images
C
SESSENTA E TRÊS 63
11:49 AM
y Atividade 1: Leia o enunciado da ativi-
AJ_CH2_PNLD23_C05_058a071_LA.indd 63
y Atividade 2: Pergunte aos estudantes7/9/21 2:39 PM
mente as famílias mais abastadas ti- vos existe apenas em meio digital.
y Como parte da estratégia de valorizar a
APOIO DIDÁTICO
Coleção José Ariodante Mattana/Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami, Caxias do Sul
UNIVERSIDADE. que compõem esta sociedade, o que
AS TAREFAS indica tracionalmente a linha su-
cessória dos chefes políticos. O se-
DA CASA ERAM gundo nome, Mawé, quer dizer “pa-
OBRIGAÇÃO pagaio inteligente e curioso’’ […].
Esse povo é originário de uma
APENAS DAS
vasta área entre os rios Tapajós e
MULHERES. Madeira, delimitada ao norte pe-
las Ilhas Tupinambaranas (no rio
Amazonas) e ao sul pelas cabecei-
ras do rio Tapajós. […]
FAMÍLIA FOTOGRAFADA
O processo de demarcação foi
EM CAXIAS DO SUL, RIO
GRANDE DO SUL, EM
iniciado em 1978, quando foi rea-
CERCA DE 1915. lizada a delimitação da área por
técnicos da Fundação Nacional do
2 OBSERVE ESSA FOTO E RESPONDA ÀS QUESTÕES. Índio (Funai), sob orientação dos
líderes indígenas […]. No entanto,
A. QUANDO E ONDE ESSA FOTO FOI TIRADA? durante dois anos, os trabalhos fo-
ram interrompidos, período em que
Em cerca de 1915, em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul.
os Sateré sofreram várias ameaças
de invasão do seu território. […]
B. QUANTOS ADULTOS FAZEM PARTE DESSA FAMÍLIA? E
2c. Crianças: os meninos usam terno, camisa e gravata; a No início de 1981, o processo de
QUANTAS CRIANÇAS? menina sentada usa saia, colete, camisa e gravata e uma
demarcação foi retomado devido às
fita no cabelo; a menina ao centro e o bebê usam roupas
Dois adultos e cinco crianças. com golas e mangas grandes; o bebê usa touca. Adultos: o cobranças constantes dos Sateré-
homem usa terno, gravata e camisa, como os meninos. A -Mawé junto à Funai […]. Assim, a
C. COMO AS CRIANÇAS ESTÃO VESTIDAS? E OS ADULTOS? Terra Indígena do Andirá-Marau
mulher usa uma roupa branca, com amarração na frente e babados nas mangas. compreende atualmente uma área de
D. AS ROUPAS DAS PESSOAS DESSA FAMÍLIA SÃO 788 528 ha e perímetro de 477,7 km.
[…]
DIFERENTES DAS ROUPAS QUE VOCÊ E OS COLEGAS
Os principais rios da área são o
USAM? EXPLIQUE. Resposta pessoal.
Marau, o Miriti, o Urupadi, o Man-
juru, o Andirá e o Uaicurapá, com-
SESSENTA E CINCO 65
preendendo, apenas, uma pequena
extensão do território tradicional.
No entanto, segundo o ponto de
com os adultos de suas famílias e de sua
AJ_CH2_PNLD23_C05_058a071_LA.indd 65 detalhes presentes nela e na legenda. 7/9/21 7:39 PM
comunidade, traçando um paralelo com Permita que eles se expressem livre- vista dos Sateré-Mawé, o que con-
APOIO DIDÁTICO
os aprendizados das crianças indígenas mente, compartilhando com os colegas seguiram preservar constitui uma
registrados no texto e na imagem. as observações. No item d, auxilie os es- área privilegiada do território an-
y Após a leitura do tema “Os costumes tudantes a identificar as diferenças entre cestral. Por se caracterizarem como
nas famílias do passado”, faça uma aná- o modo como as pessoas da família da índios da floresta, do centro, até
lise conjunta da fotografia dessa página. foto estão vestidas e o modo como as início do século XX escolhiam para
Peça aos estudantes que falem sobre os pessoas da comunidade dos estudantes estabelecer suas aldeias as regiões
aspectos que mais chamaram a aten- se vestem. Essa observação permite a
ção deles na foto, perguntando-lhes se
mais centrais da mata, próximas às
historicização da vestimenta e a busca
a imagem parece ter sido feita em am- por elementos históricos com base na nascentes dos rios. […]
biente interno ou externo, se as pessoas fonte visual. As roupas, como objetos Teixeira, Pery (org.). Sateré-Mawé:
estão posando ou não para a foto, etc. do cotidiano, também são vestígios de retrato de um povo indígena. Manaus:
Universidade Federal do Amazonas,
y Atividade 2: Incentive os estudantes a costumes e podem indicar as origens de
2005. p. 21-23.
fazer a leitura da imagem a partir dos uma família, entre outras características.
Orientações didáticas
AJ_CH2_PNLD23_C05_058a071_LA.indd 66 mais pobres nos dias de hoje, principal- 7/2/21 11:49 AM
páginas permite aos estudantes refletir tudantes vivem. Sobre essas relações,
sobre as diferentes formas de trabalho, aprofunde seus conhecimentos com a
tanto no passado quanto no presente, leitura do texto indicado no boxe Para
com foco sobre as atividades desenvol- complementar.
vidas pelas mulheres. y Comente com os estudantes que, no iní-
y Ao trabalhar esse tema, chame a atenção cio do tema “Mudanças”, a palavra “luta”
dos estudantes para o fato de que, no se refere a reivindicações, manifestações,
passado, havia muitas diferenças entre a protestos e negociações. Explique a eles,
vida de homens e de mulheres e, também, se necessário, que no Brasil, em diversas
entre a vida de mulheres de diferentes comunidades, essas ações foram neces-
classes sociais. sárias para que a força de trabalho das
y Converse com os estudantes sobre as mulheres fosse reconhecida e valorizada.
rupturas e as continuidades relaciona- y É importante lembrar que, atualmente,
das às funções de homens e mulheres essas ainda são questões em debate,
e de mulheres das classes mais ricas e já que, em muitos campos de trabalho,
Para casa
APESAR DE TODAS ESSAS CONQUISTAS, AS MULHERES
AINDA ENFRENTAM DIVERSAS DIFICULDADES. MUITAS DELAS y Atividade 2: Oriente os estu-
dantes a entrevistar mulheres
RECEBEM SALÁRIOS MAIS BAIXOS QUE OS DOS HOMENS, com quem convivem diaria-
mente, sejam de sua família, co-
MESMO OCUPANDO O MESMO CARGO. ALÉM DISSO, É COMUM munidade, sejam da escola. No
QUE AINDA TENHAM DE FAZER TODO O TRABALHO DE CASA. dia previamente combinado, a
turma deve apresentar e socia-
lizar o resultado das entrevistas.
2 AS MULHERES QUE FAZEM PARTE DO SEU DIA A DIA Essa atividade pode favorecer
COSTUMAM TRABALHAR FORA DE CASA? COMO É O a mobilização da habilidade
EF02HI10.
TRABALHO DELAS? Respostas pessoais.
SESSENTA E SETE 67
ferior à dos homens, apesar de ambos poderão inferir que se trata de uma con- cesso de transformação da relação en-
APOIO DIDÁTICO
desempenharem as mesmas funções. tinuidade histórica em relação ao traba- tre as mulheres e o mercado de traba-
lho em sua comunidade e no Brasil. lho, há a proposta do reconhecimento
Roteiro de aula y Se julgar conveniente, ao final do diálo- das trabalhadoras da comunidade. Caso
y Leia com os estudantes o texto didático go proposto, peça aos estudantes que tenha realizado a ampliação da ativida-
e estimule-os a analisar as imagens. É indiquem os trabalhos da comunidade de 1, proponha a retomada das listas
importante estimular o respeito entre as que eles reconhecem e quais desses elaboradas. Ressalte que o trabalho do-
diferenças e promover a importância da trabalhos são desempenhados por mu-
méstico também é uma forma de traba-
lheres. Você pode anotar na lousa os
igualdade entre os gêneros e as classes lho, caso isso não esteja claro entre eles.
trabalhos indicados por eles, criando
com relação à educação, ao trabalho, etc. Também pode ser o momento de apro-
duas listas. A partir delas, é possível
y Atividade 1: As respostas podem variar problematizar, por exemplo, por que há fundar as reflexões sobre as mulheres
de acordo com a realidade dos estudan- tipos de trabalho mais comuns às tra- da comunidade, que realizam jornadas
tes. Por isso, converse com eles para balhadoras do que aos trabalhadores e duplas de trabalho, sendo responsáveis
que percebam que, hoje, há trabalhado- até mesmo se na comunidade em que por todas as tarefas domésticas mesmo
ras tanto nos meios urbanos quanto nos moram há mais trabalhadoras do que trabalhando fora de casa, além de cui-
rurais, como mostram as imagens do trabalhadores. dar dos filhos.
A MENINA,
CRIANÇA QUANDO PAI DA MENINA MENINA
RECÉM-NASCIDA GANHOU AS MENINA. ADOLESCENTE. ADULTA.
DA FAMÍLIA. BONECAS.
68 SESSENTA E OITO
julgar conveniente, reforce com os es- para esse povo e as tradições que fa-
y Nessa seção, é apresentado um dos cos-
APOIO DIDÁTICO
Rosa Gauditano/StudioR
MENINAS DO POVO INY, NO TOCANTINS, 2013. OS DESENHOS EM VESTIMENTAS E
NO CORPO SÃO PARTE DA CULTURA DOS INY. POR ISSO, AS BONECAS TÊM O
CORPO PINTADO. CADA DESENHO TEM UM SIGNIFICADO DIFERENTE.
Fabio Colombini/Acervo do fotógrafo
SESSENTA E NOVE 69
Paulo Vilela/Shutterstock.com/ID/BR
param as pessoas em diferentes
grupos sociais ou de parentesco.
bonchan/Shutterstock.com/ID/BR
gbh007/iStock/Getty Images
» (EF02HI03) Selecionar situações
cotidianas que remetam à per-
cepção de mudança, pertenci-
mento e memória.
» (EF02HI04) Selecionar e com-
preender o significado de obje- ESFIRRA FECHADA. FAROFA FEITA DE MACARRONADA.
tos e documentos pessoais como FARINHA DE MANDIOCA.
fontes de memórias e histórias
nos âmbitos pessoal, familiar, es- A. A ESFIRRA É DE ORIGEM RABEÁ árabe .
colar e comunitário.
» (EF02HI05) Selecionar objetos e B. A FARINHA DE MANDIOCA É DE ORIGEM
documentos pessoais e de grupos
próximos ao seu convívio e com- DÍNAGEIN indígena .
preender sua função, seu uso e
seu significado.
C. A MACARRONADA É DE ORIGEM ATILANIA italiana .
» (EF02HI08) Compilar histórias da
família e/ou da comunidade regis-
2 OBSERVE A ILUSTRAÇÃO E
Ilustra Cartoon/ID/BR
tradas em diferentes fontes.
RESPONDA ÀS QUESTÕES.
COMPONENTES ESSENCIAIS A. O QUE AS CRIANÇAS ESTÃO
PARA A ALFABETIZAÇÃO
FAZENDO?
» Compreensão de textos.
Elas estão fazendo origami (arte de
» Produção de escrita.
dobradura em papel).
70 SETENTA
Bruna Ishihara/ID/BR
MISTURA, TEM CRIANÇA associados às competências
COM UM AVÔ PORTUGUÊS socioemocionais. O reconhe-
cimento do multiculturalismo
E UMA AVÓ ALEMÃ. e das variabilidades em rela-
OUTRA QUE É FILHA DE ção aos costumes estimulam
o respeito às diferenças e aos
MÃE JAPONESA E PAI
pensamentos altruístas, que
LIBANÊS. favorecem uma conduta cal-
cada na ética e na boa convi-
vência interpessoal.
SETENTA E UM 71
é promover o respeito e a valorização aprendido em sala de aula. Além disso, timular a reflexão dos estudantes sobre a
APOIO DIDÁTICO
das diversas culturas existentes. facilita a identificação das fontes históri- importância das atitudes de respeito que
cas da comunidade nos lugares de vivên- devemos ter com as expressões cultu-
y Atividade 3b: Para realizar essa ativida-
cia, como construções, grupos sociais, rais diversas. Se necessário, reforce que
de, organize previamente o estudo do
entre outras. Peça aos estudantes que todas as culturas devem ser respeitadas.
meio. Verifique com a direção da escola A atividade também permite a mobili-
realizem os registros das características
o melhor horário para fazer o passeio reconhecidas por meio de desenhos, fo- zação de lembranças e a expressão oral
no entorno da escola. Solicite aos res- tos, vídeos, entre outros, de acordo com dos estudantes na exemplificação de ca-
ponsáveis a autorização prévia para sair os equipamentos disponíveis na escola. sos específicos, narrados em primeira ou
com os estudantes da escola. O trabalho Ao final, proponha o compartilhamento terceira pessoa.
de campo é uma relevante ferramenta das análises e das impressões realizando
de aprendizagem, pois permite aos es- uma roda de conversa.
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 5
Sugestões para a avaliação formativa
1. O capítulo 5, intitulado “As famílias brasileiras”, dá continuidade à discussão referente à diversidade nas con-
figurações familiares, já iniciada em outros capítulos deste volume, mas agora o enfoque está nas diferentes
origens familiares, tema que é reforçado na seção Aprender sempre.
2. Para avaliar e sistematizar os objetos de conhecimentos apresentados ao longo do capítulo, bem como as
habilidades promovidas, a seção Aprender sempre propõe atividades que retomam os principais pontos de
abordagem.
3. A atividade 1 reforça o desenvolvimento das habilidades EF02HI04 e EF02HI05, pois permite avaliar se os
estudantes são capazes de reconhecer os objetos como fontes materiais e que, portanto, registram a história
pessoal, familiar e da comunidade.
4. Como essa atividade solicita aos estudantes que reorganizem as letras para identificar a origem dos pratos
culinários, ela permite avaliar como está o processo de alfabetização, especialmente em relação ao conheci-
mento alfabético e à consciência fonológica e fonêmica.
5. A atividade 2 propicia a avaliação das habilidades EF02HI04 e EF02HI05, além de retomar o desenvolvi-
mento das habilidades EF02HI01 e EF02HI03, ao propor aos estudantes que identifiquem uma atividade
cotidiana como espaço de memória, pertencimento e identidade.
6. A atividade 3 propõe um estudo de campo, o que impulsiona o interesse pela investigação e a curiosidade
que move a atitude pesquisadora e historiadora, permitindo a avaliação das habilidades EF02HI01, EF02HI08
e EF02GE02. É possível, então, aproveitar o momento de condução da atividade para explorar o entorno
da escola e motivar os estudantes a reproduzir a aprendizagem em relação à historicidade dos prédios, da
comunidade e de suas origens, que podem ser observadas ao longo da atividade.
7. A atividade 4 aborda aspectos da habilidade EF02HI01 e retoma elementos associados à avaliação de como
se deu o desenvolvimento das competências socioemocionais mobilizadas ao longo do processo de apren-
dizagem. Para isso, a atividade dialoga com a empatia, o respeito às diferenças culturais e individuais e a
necessidade do desenvolvimento de estratégias que favoreçam a interação pessoal e o altruísmo.
Atividade de remediação
• Atividade 1: Para retomar e reforçar as habilidades EF02HI04 e EF02HI05, proponha uma atividade de pes-
quisa com fotografias da família para que o estudante apreenda as variações ao longo do tempo, especial-
mente em relação ao tamanho das famílias ao longo das gerações. Solicite aos estudantes que, com a ajuda
dos responsáveis, procurem fotografias de toda a família em diferentes momentos da história familiar. O ideal
é que sejam, ao menos, três fotografias, para que eles possam identificar as mudanças registradas nas fontes
de pesquisa.
• Peça aos responsáveis que orientem a análise das fotografias, de modo a provocar a reflexão dos estudantes.
Em seguida, oriente os estudantes a compor um painel com as fotografias e o registro das principais mudan-
ças. Para inserir as fotografias no painel, alerte-os sobre a necessidade de pedir autorização dos responsáveis
e, se possível, usar uma estratégia que permita a extração das fotos após a exposição do painel na sala de aula.
• Em data previamente agendada, os estudantes deverão levar os painéis para a sala de aula, compartilhando
as conclusões com os colegas.
Objetivos pedagógicos
1. Apresentar os diferentes tipos de moradia, justificando 4. Relacionar as diferentes moradias às características cultu-
que essa diversidade é orientada por questões naturais, rais dos povos, reforçando a necessidade de respeitar as
culturais, históricas, sociais e técnicas. diferenças étnicas e as diversas origens que influenciam
a opção pelas formas de moradia no âmbito de cada co-
2. Conceituar moradia digna e contextualizar a discussão na
munidade.
óptica dos direitos sociais, que devem ser garantidos a
5. Problematizar que as técnicas e os materiais utilizados nas
todos os brasileiros.
construções das moradias também possuem um caráter
3. Favorecer o reconhecimento das especificidades do con- histórico, o que permite compreender as moradias como
texto brasileiro, problematizando a responsabilidade go- fontes históricas importantes sobre a comunidade.
vernamental no planejamento e na implementação de pro- 6. Dar continuidade ao processo de alfabetização de base
gramas de habitação, a fim de minimizar o problema da cartográfica, pela exploração de diferentes pontos de
falta de acesso à moradia digna. vista, como frontal, oblíquo e vertical.
Zig Koch/Tyba
HABILIDADE DESENVOLVIDA
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
» (EF02GE04) Reconhecer seme-
lhanças e diferenças nos hábitos,
nas relações com a natureza e no
modo de viver de pessoas em di-
ferentes lugares.
72
às condições naturais dos lugares, bem na como um direito universal dos ci-
y Essas páginas de abertura do capítulo
APOIO DIDÁTICO
podem ser utilizadas como sondagem como às questões sociais e culturais, dadãos brasileiros.
dos conhecimentos prévios dos es- pontos que explicam a diversidade nas y No caso de os estudantes não apre-
tudantes, pois, ao introduzir um novo formas de moradia. sentarem os requisitos mínimos para a
tema, é importante conhecer o reper- y Como a proposta deste capítulo é abor- continuidade do processo de aprendi-
tório assimilado em outros contextos dar os objetos de conhecimento se- zagem, indique, de forma introdutória,
de aprendizagem que já tangenciaram guindo o viés relativo à percepção da a noção de direito e de dignidade. Ao
a questão. moradia como direito social, será impor- longo do capítulo, esse conceito pode-
y É fundamental, dessa forma, incentivar tante, ao longo do capítulo, fortalecer rá ser aprofundado.
os estudantes a analisar a imagem, pois, essa perspectiva voltada à compreensão
mediante a observação e a descrição, dos direitos dos cidadãos. Roteiro de aula
será possível acessar o que eles já con- y Se julgar conveniente, aproveite a y Motive os estudantes a analisar a ima-
seguiram apreender do tema proposto. ideia de “moradia digna” que aparece gem, a descrever o que observam e a
y Com base na imagem, os estudantes na discussão da abertura para deter- levantar hipóteses para explicar a forma
poderão ressaltar que as característi- minar os conhecimentos prévios dos como se apresentam essas moradias.
SABER
Consciência social
UL
APÍT O AS DIFERENTES
SER
66
C y Atividade 3: A proposta
dessa atividade é retomar um
2 A FORMA DE AS PESSOAS
MORAREM SEMPRE FOI
IGUAL? EXPLIQUE SUA
RESPOSTA.
Resposta pessoal.
3 EM SUA OPINIÃO, SABER
TODAS AS PESSOAS SER
TÊM UMA MORADIA
DIGNA NO BRASIL?
Resposta pessoal.
SETENTA E TRÊS 73
23 PM
y Se a ideia de casas de palafita for mui-
AJ_CH2_PNLD23_C06_072a083_LA.indd 73
y Atividade 1: Considerando a análise e não existisse: Como será que as casas
7/9/21 3:03 PM
to distante da realidade dos estudantes, a descrição prévia da imagem, permi- seriam feitas? No caso de estudantes,
APOIO DIDÁTICO
talvez seja necessário evidenciar que a ta que a turma se expresse livremente, por exemplo, que vivem em moradias
imagem apresenta um tipo específico a fim de construir uma resposta cole- verticais (prédios), seria possível esse
de casa e que, em virtude de questões tiva que evidencie o quanto as casas tipo de construção sem uma estrutura
socioambientais, as pessoas precisam de palafita são próximas ou distantes de ferros, blocos ou concreto?
adaptar as construções. dos tipos de moradia comuns entre os y Atividade 3: Para que expressem suas
estudantes. opiniões, é importante que todos os
y Leve os estudantes a refletir sobre as
y Atividade 2: Os estudantes devem estudantes compreendam o que se de-
características observadas nas casas
compreender que as formas de mora- fine como uma moradia digna. Assim,
de palafita, ressaltando pontos de apro-
dia variam ao longo da história, pois os reforce o tema com os estudantes que
ximação e de diferença em relação às materiais e as técnicas empregados em já possuem esse conhecimento e o
próprias moradias. suas construções também variam. Se apresente àqueles que ainda não o co-
y Em seguida, leia o texto didático e julgar relevante, peça a eles que refli- nhecem. Apenas pela compreensão do
oriente a discussão sobre as questões tam sobre um contexto hipotético no conceito é que eles poderão analisar o
norteadoras. qual o principal material das suas casas contexto e exprimir suas impressões.
74 SETENTA E QUATRO
y Compreender a comunidade em seus tes, disponível em: https://www.cata dantes reforcem a importância de as
APOIO DIDÁTICO
espaços de sociabilidade mobiliza ob- logodasartes.com.br/artista/Ana%20 pessoas terem uma moradia, um lugar
jetos de conhecimento e temas que Maria%20Dias%20-%20Ana%20Maria para viver com dignidade e acomodar
favorecem o desenvolvimento de com- %20Dia/ (acesso em: 19 jul. 2021). a família, bens e objetos pessoais. Além
petências socioemocionais importan- disso, a casa é, para o ser humano, a
tes, pois o estudante se percebe como Roteiro de aula possibilidade de proteção das condi-
sujeito no mundo.
y Peça aos estudantes que descrevam a ções do tempo atmosférico, como bai-
y Aproveite esse tema para discutir com fotografia que reproduz um mutirão e xas e altas temperaturas, chuva, etc.
os estudantes que nem todas as pes- registre os elementos citados. Leia, en-
soas têm uma moradia digna, visto y Atividade 2: Comente com os estu-
tão, o texto da página para eles. Em se- dantes que o mutirão tem como objeti-
que nas cidades, principalmente em
guida, definam juntos os conceitos de vo unir os esforços de uma comunida-
grandes centros urbanos, há pessoas
moradia e de mutirão. de em prol de um objetivo comum. Em
em situação de rua, morando embaixo
de pontes, em praças e nas calçadas. y A seguir, oriente os estudantes a res- geral, as pessoas se organizam em mu-
Para conhecer um pouco mais sobre a ponder às questões propostas, que tirões para diminuir os custos da cons-
artista Ana Maria Dias, autora da obra possibilitam a reflexão sobre a função trução de uma casa. Neles, um vizinho
Manacá, suporte para a atividade 4, da moradia para os seres humanos. ajuda o outro a fazer a moradia e em
ANA MARIA
DIAS. MANACÁ,
2017. ÓLEO
SOBRE TELA.
OUTROS:
comunidade na construção da própria Esclareça que as obras da artista Ana caso à direção da escola para discutir a
APOIO DIDÁTICO
casa, sem precisar pagar pelo serviço. Maria Dias são voltadas para a evoca- melhor forma de lidar com a questão.
ção dos dias felizes da infância, tornan- y Atividade 4b: Explique aos estudantes
y Atividade 3: Abordar a forma dos muti-
do-se, assim, elementos documentais
rões permite reforçar a importância dos que eles devem desenhar a fachada
vínculos coletivos para formação de re- da época. frontal da própria moradia. Em segui-
des de apoio e ajuda mútua. y Atividade 4a: Essa atividade possibilita- da, você pode pedir a todos que fixem
-lhe compreender melhor a realidade de suas produções (devidamente identi-
y Leia com os estudantes o texto didáti-
cada estudante. É possível que alguns ficadas) no mural da sala de aula, de
co e reforce, retomando as discussões
estudantes expressem também senti- modo que todos os estudantes possam
feitas na abertura do capítulo, a impor-
mentos negativos, como os gerados por observar os desenhos dos colegas. Se
tância da moradia. conflitos que, eventualmente, ocorram achar conveniente, aproveite para con-
y Em seguida, peça aos estudantes que na própria moradia. Respeite todos os versar com eles sobre a diversidade de
observem a pintura Manacá, de Ana sentimentos e explique que há conflitos moradias representadas. Com essa ati-
Maria Dias, e pergunte se eles conhe- que fazem parte da convivência. Mas, vidade, o estudante estará desenvol-
cem alguma moradia com as carac- caso detecte algum problema grave, vendo a habilidade EF02GE08.
André Aguiar/ID/BR
vernamentais com iniciativas de
acesso a casas populares, cujo in-
tuito é atender pessoas em situa-
ção de alta vulnerabilidade social
(pessoas em situação de miséria
ou baixa renda, moradores de
áreas ocupadas irregularmente,
habitações em áreas ambiental-
mente inseguras). Por isso, é im-
portante a relevância dos progra-
mas habitacionais, pois todas as
pessoas têm o direito de morar
sob mínimas condições de segu-
rança, conforto e acolhimento.
digna implica discutir com os estudantes (energia elétrica, água encanada, tra- percurso que fazem entre a casa e a es-
as características dessas construções e tamento de esgoto, pavimentação das cola. Peça-lhes que descrevam as carac-
quais são as responsabilidades individu- ruas, etc.) para a população em geral. terísticas das moradias que eles veem
ais e governamentais no que se refere à y Com o intuito de pautar a abordagem nesse percurso e pergunte se eles en-
aquisição ou manutenção de uma casa sobre os programas habitacionais, faça contram pessoas morando na rua.
com condições adequadas de moradia. uma pesquisa sobre o tema na internet
e, se julgar apropriado, apresente algu- y Atividades 1 e 2: Com base na análise da
y Em relação à responsabilidade indivi- mas das iniciativas aos estudantes. ilustração, os estudantes devem iden-
dual, é possível abordar questões rela- tificar os problemas e perceber que al-
cionadas à organização e à limpeza da
y É fundamental que os estudantes re-
guns deles podem ser resolvidos pelos
conheçam os programas de habitação
casa para que esse seja um ambiente fa- como políticas públicas necessárias e próprios moradores, como a limpeza
vorável à convivência coletiva e ao con- obrigatórias à garantia da dignidade do do quintal e a troca da janela quebrada.
forto de todos os membros da família. cidadão, sendo, portanto, formas de via- Pergunte-lhes o que eles e os familiares
y Cabe uma reflexão mais profunda a bilização de direitos, e não uma gentileza fariam para resolver esses problemas.
respeito das responsabilidades dos go- ou favor prestado pelos governantes. Outras soluções, no entanto, são de res-
CONJUNTO DE MORADIAS NO
SABER
SER
Consciência social
MUNICÍPIO DE SANTARÉM, PARÁ. y Atividade 4: A discussão so-
FOTO DE 2019. bre a importância de progra-
mas habitacionais (além de
3 AS MORADIAS SÃO UM DIREITO DE TODAS AS PESSOAS. outros programas sociais) pa-
ra atender às necessidades da
POR QUE É TÃO IMPORTANTE TER UMA MORADIA DIGNA? população, principalmente a
parcela mais vulnerável, é de
Ter uma moradia digna significa ter onde se proteger, descansar e conviver com os fundamental importância para
a construção de uma socieda-
familiares e amigos. de mais justa e democrática.
MORADIAS DA ETNIA
XAVANTE NO MUNICÍPIO DE
GENERAL CARNEIRO, MATO
GROSSO. FOTO DE 2020.
78 SETENTA E OITO
cando aos estudantes que são vários dantes a habilidade de identificar téc- de construir moradias seja diferente
os fatores que influenciam o modo de nicas e ações que caracterizam a mo- daquele majoritariamente praticado
construir moradias: as condições natu- dificação da natureza pelo ser humano. na comunidade onde a escola está
rais do ambiente, as características re- y Aproveite os diversos exemplos sobre localizada.
lativas às classes sociais, as técnicas e povos indígenas distintos para explicar y Em seguida, peça aos estudantes que
os materiais de construção disponíveis aos estudantes que não há apenas um identifiquem os aspectos culturais rela-
na localidade. modo de ser indígena, uma vez que não cionados a essas diferenças. Promova
y Outro fator extremamente relevante existe unidade étnico-cultural entre os a reflexão sobre modos de vida e a re-
para orientar os tipos de moradia é a povos. Só no Brasil, por exemplo, exis- lação com a natureza das pessoas em
cultura de um povo, que dá significado tem centenas de etnias, com traços cul- diferentes lugares.
às vivências coletivas e organiza a vida turais bastante diferentes entre si. y Solicite aos estudantes que elaborem
social da comunidade. um desenho que represente pelo me-
Roteiro de aula
y Procure destacar as diferentes técni- nos uma das culturas citadas na abor-
cas que os grupos sociais utilizam para y Antes de proceder com a leitura do dagem inicial. Eles poderão apresentar
transformar a natureza com seu traba- texto e a análise das imagens, per- seus desenhos para os colegas.
Marc Venema/Shutterstock.com/ID/BR
A B no local. Informe aos estudantes
que eles deverão anotar as fon-
tes das imagens.
Organize uma apresentação das
imagens pesquisadas em sala de
aula, com a descrição das carac-
terísticas observadas em cada
uma. Em seguida, sugira à turma
a montagem de um mural para
AS CONSTRUÇÕES RETRATADAS NESSAS FOTOS FORAM FEITAS USANDO O expor a diversidade de moradias
ENXAIMEL, UMA TÉCNICA EM QUE SE USA UM CONJUNTO DE PEÇAS DE MADEIRA e as influências culturais presen-
ENCAIXADAS PARA SUSTENTAR A CONSTRUÇÃO. A FOTO A É DE POMERODE, tes em sua construção. É impor-
SANTA CATARINA, 2019. A FOTO B É DE FREUDENBERG, ALEMANHA, 2019. tante que, durante a montagem
do mural, você auxilie os estu-
dantes a classificar as moradias
1 COMPARE AS FOTOS A E B E RESPONDA ÀS QUESTÕES. de acordo com os materiais usa-
A. QUAIS SEMELHANÇAS VOCÊ IDENTIFICOU ENTRE AS dos, o tipo de estrutura e outros
critérios que possam ser identi-
EDIFICAÇÕES? ficados. Eles deverão produzir
também legendas para as fotos,
B. O QUE TORNOU POSSÍVEL A EXISTÊNCIA DESSAS identificando o lugar e as carac-
terísticas das construções, e dar
SEMELHANÇAS?
O emprego de técnicas de construção semelhantes. um título ao mural. Sugira que,
ao longo do ano letivo, a turma
C. VOCÊ CONHECE AS TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO QUE complemente o mural, amplian-
FORAM UTILIZADAS PARA FAZER SUA CASA? do, assim, o repertório sobre os
Resposta pessoal. diferentes tipos de moradia.
PARA E
XPLORAR
24 PM
y Observe as fotos das páginas com os
AJ_CH2_PNLD23_C06_072a083_LA.indd 79 quele país neva bastante durante parte 7/9/21 observar as moradias que existem em
3:08 PM
estudantes. Peça-lhes que analisem as do ano. Já no Brasil, como esse fenôme- suas vizinhanças, permitindo que eles
APOIO DIDÁTICO
semelhanças e as diferenças entre as no natural ocorre raramente e em poucas relacionem aspectos culturais de suas
moradias retratadas. Na sequência, leia áreas, os telhados não precisam necessa- comunidades (como preferência pelo
com eles o texto do tema “Diferentes riamente ter esse formato. Contudo, ob- uso de determinados materiais em detri-
povos, diferentes moradias”. serva-se essa influência nos telhados de mentos de outros; a disposição das mo-
construções em Blumenau, onde há mui-
y Questione os estudantes sobre o en-
tos descendentes de alemães. Comente
radias; o modo como as moradias são
tendimento do texto com a análise organizadas; entre outros) com as ex-
com os estudantes que os descendentes
das imagens e das legendas que as pressões feitas com base nas moradias.
de alemães que moram em Blumenau
acompanham. conservam muitos traços e tradições da y Se julgar conveniente, apresente aos es-
y Atividade 1: Chame a atenção dos estu- cultura alemã, como a gastronomia e a tudantes o livro A casa no meio do mato,
dantes para o tipo de telhado observado arquitetura. No item c, solicite aos estu- de Luís Pimentel. Se optar por ler e explo-
nas construções de influência alemã. Os dantes que, além das técnicas, digam de rar a obra em sala de aula, será pertinen-
telhados em forma de V invertido, muito que materiais são feitas as casas deles. te conduzir a discussão para elementos
comuns nas moradias alemãs, são feitos y Após promover esse tipo de reflexão, comparativos entre as moradias e a vida
para evitar o acúmulo de neve, já que na- você pode estimular os estudantes a no campo em relação à cidade.
Gerson Sobreira/Terrastock
Gerson Sobreira/Terrastock
(visão oblíqua).
OITENTA E UM 81
09 PM Orientações didáticas
AJ_CH2_PNLD23_C06_072a083_LA.indd 81 Roteiro de aula yA
7/2/21 5:24 PM construção da maquete possibi-
litará aos estudantes desenvolver a
y Nessa seção, a alfabetização cartográ- y Antes de orientar os estudantes sobre
APOIO DIDÁTICO
a atividade, conduza-os para que ob- habilidade EF02GE08. Depois de pro-
fica é retomada, apresentando aos es-
servem as imagens e concluam que se duzida a maquete, peça a eles que a
tudantes os diferentes pontos de vista
trata da mesma moradia, registrada, no observem conforme orientações do
(frontal, oblíquo e vertical).
entanto, sob perspectivas diferentes. Livro do Estudante. Ao final, solicite-
y Esse conceito é importante, pois leva em -lhes que leiam para os colegas as ob-
conta o fato de que as paisagens são car- y Atividade 1: Para trabalhar os diferentes
servações anotadas.
pontos de vista, os estudantes deverão
tografadas com base na posição de um
observador em relação ao que está sen-
construir uma maquete da própria mo- y A atividade também pode ser feita uti-
radia. Assim, solicite-lhes previamente lizando outros materiais, como aqueles
do representado, ou seja, em um ponto os materiais necessários: caixa de sapa- mais comuns em ambientes escolares,
de vista. tos (de papelão); materiais para a deco- como borracha, livro, mochila, tubo de
y O trabalho com os diferentes pontos de ração da parte externa da casa (papéis, cola, etc., ou ainda outros objetos dis-
vista dará pré-requisitos ao desenvolvi- canetas e lápis de diversas cores, pali- poníveis na sala de aula, como cadeira,
mento da habilidade EF02GE09. tos, entre outros). carteira, cesto de lixo, apagador, etc.
Gerson Sobreira/Terrastock
Konstantin Tronin/Shutterstock.com/ID/BR
A B y Atividade 2b: A proposta
dessa atividade pode ser uti-
lizada para aprofundar a dis-
cussão sobre as pessoas em
situação de rua. Comente com
os estudantes que essas pes-
soas, assim como quaisquer
outras, têm direito à moradia
adequada. Nesse sentido, é
papel do Estado, representa-
CASAS EM PASSO FUNDO, RIO CASA NA POLÔNIA. FOTO DE
GRANDE DO SUL. FOTO DE 2020. 2019.
do pelos governantes, garan-
tir a elas esse direito. Promo-
ver a discussão sobre pessoas
Marcio Masulino/Shutterstock.com/ID/BR
Hans Von Manteuffel/Pulsar Imagens
C D em situação de rua favorece o
desenvolvimento da empatia,
do respeito às pessoas e suas
condições de vida. Além dis-
so, por meio dessa atividade,
é possível retomar a ideia de
dignidade, de direitos e do pa-
pel do Estado para favorecer
uma sociedade mais justa, éti-
PRÉDIOS EM RECIFE, CASAS EM MANAUS, AMAZONAS. ca e igualitária.
PERNAMBUCO. FOTO DE 2020. FOTO DE 2020.
OITENTA E TRÊS 83
pelas pessoas sem moradia, impedidas uma delas. Enfatize que os seres huma- adaptadas às áreas que inundam em
APOIO DIDÁTICO
de realizar atividades cotidianas como nos se relacionam de diversas formas épocas de excesso de chuvas e cheias
cozinhar, descansar e cuidar da higiene com a natureza, procurando sempre se dos rios. É um momento importante,
pessoal. Ao promover o respeito às dife- adaptar a ela e transformá-la, conforme também, para explorar a habilidade
renças e a boa convivência com pessoas seus interesses e suas necessidades. EF02GE11, discutindo com os estudan-
em situação de rua, essa atividade traba- y Atividade 3b: Os estudantes devem tes as diferentes formas como a socie-
lha a habilidade EF02GE02. perceber os materiais de que as mo- dade se apropria da água em diferentes
y Atividade 3: Ao favorecer a compara- radias são feitas e o modo como são
estados físicos. Essa apropriação vai
ção de costumes e as relações da so- erguidas as construções, inclusive as
desde o uso desse recurso como local
ciedade com a natureza, essa atividade adaptações feitas em cada uma delas.
contribui para o trabalho com as habili- Explique-lhes que as casas com telhado de instalação de moradias até o uso
dades EF02GE02 e EF02GE04. Assim, em V invertido (foto B) são assim proje- como meio de transporte.
solicite aos estudantes que observem tadas para evitar o acúmulo de neve. As y Atividade 3c: Incentive os estudantes a
as fotos e descrevam as características casas flutuantes (foto D), construídas contar sobre as próprias moradias.
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 6
Sugestões para avaliação formativa
1. Este capítulo, “As diferentes moradias”, discute o caráter cultural, social, histórico e natural que justifica
a pluralidade nas formas de moradia. Além disso, retoma a discussão sobre o direito universal à moradia
digna no contexto brasileiro, bem como as responsabilidades inerentes ao Estado para garantir a efetivação
desse direito.
2. Com o intuito de avaliar e, se necessário, rever alguns dos objetos de conhecimentos abordados no capítulo,
de acordo com o grau de assimilação observado no processo de desenvolvimento dos estudantes, a seção
Aprender sempre apresenta atividades que podem ser utilizadas como forma de verificação da aprendiza-
gem, uma vez que retomam pontos fundamentais dos temas do capítulo.
3. A atividade 1 recupera os conceitos relativos à alfabetização cartográfica e permite, assim, avaliar como os es-
tudantes apreenderam as noções de pontos de vista. Se julgar necessário, quando constatada defasagem no
processo de aquisição desses conhecimentos, proponha a retomada da seção Representações e a reprodu-
ção da atividade da maquete com objetos que estejam na sala de aula. Sempre que possível, propicie formas
mais concretas de internalização dos conceitos, especialmente aqueles relativos ao pensamento geográfico.
4. Na atividade 2, é possível sistematizar duas discussões fundamentais do capítulo: “a diversidade nas formas
de moradia pode ser explicada por fatores culturais” e “moradia digna é um direito de todos”.
5. No item a dessa atividade, incentive os estudantes a explicar a relação entre a cultura de um povo e as formas
de moradia. Se possível, reflita com eles sobre o fato de que, mesmo no interior de uma mesma cultura, há
mudanças significativas em relação às casas das pessoas, pois os materiais e as técnicas empregadas em suas
construções dependem também de aspectos socioeconômicos.
6. Já no item b, avalie se os estudantes são capazes de compreender a moradia como um espaço de segurança,
conforto, afeto e convivência que não pode ser negado a nenhum cidadão. Se julgar conveniente, retome
ainda a responsabilidade do Estado em efetivar esse direito, especialmente a partir do planejamento de po-
líticas públicas que prevejam programas de moradia popular.
7. Com a atividade 3, é possível compreender como os estudantes percebem a inerente necessidade de adaptar
as moradias às condições naturais. Em continuidade à retomada já iniciada com o item a da atividade 2, essa
atividade permite intensificar o trabalho com as habilidades EF02GE02 e EF02GE04.
8. Se julgar relevante, aproveite o ensejo dessa atividade para trabalhar a importância da água para a sociedade
e, especialmente, para comunidades que vivem em torno de rios e mares, que devem adaptar suas moradias
às condições de alta e baixa da maré, reforçando a habilidade EF02GE11.
Atividade de remediação
• Atividade 1: Proponha uma atividade para observar uma construção antiga, se possível uma moradia que
tenha sido adaptada para um museu, um prédio público ou algo assim. Oriente os responsáveis pelos estu-
dantes a acompanhá-los durante a visita de campo, produzindo um breve relatório que ressalte as mudanças
identificadas entre essa moradia/construção antiga e a própria casa.
• Após a visita de campo, os estudantes devem reproduzir as mudanças em um desenho que apresente a pró-
pria casa ao lado da construção/moradia investigada.
• Os estudantes deverão apresentar seus desenhos para os colegas de turma, salientando como foi realizada a
atividade e detalhando as sensações que vivenciaram ao entrar em um prédio antigo. Espera-se que eles sin-
tam certo estranhamento, pois, em geral, as construções antigas são mais suntuosas, maiores e com recursos
de construção diferentes. A proposta visa intensificar o desenvolvimento da perspectiva histórica mediante
a análise temporal e comparativa das construções, mobilizando ainda as habilidades EF02GE02, EF02GE04
e EF02GE05.
Objetivos pedagógicos
1. Construir, com os estudantes, o conceito de vizinhança tantes informações pessoais e sociais sobre a passagem
com base no reconhecimento dos laços de sociabilida- do tempo. Para isso, você deve apresentar os elementos
de e dos tipos de relação estabelecido entre pessoas que necessários ao envio desse tipo de comunicação: nome e
moram próximas. endereço completo do remetente e do destinatário.
2. Apreender, de diferentes formas e representações, como 5. Conceituar e explicar os serviços públicos com base em
a vizinhança está organizada espacialmente e quais os um recorte histórico que visibiliza as mudanças e as con-
elementos que a compõem, no intuito de desenvolver ha- quistas relativas ao acesso da população brasileira a água
bilidades associadas ao pensamento geográfico e à alfa- encanada, tratamento de esgoto, iluminação pública, aten-
betização cartográfica. dimento médico, coleta de resíduos, etc.
3. Apresentar o endereço e os elementos que o compõem 6. Problematizar, motivada pela análise do cotidiano dos
como forma de identificação espacial das moradias, da estudantes, a falta de acesso a alguns serviços públicos
escola e dos demais tipos de construção no âmbito da por parte da população brasileira, ainda que essa pague
cidade, do estado e do país. impostos e devesse ter seus direitos efetivados, uma vez
4. Incentivar os estudantes a reconhecer o valor histórico as- que são responsabilidades dos governos municipal, esta-
sociado à correspondência como objeto que revela impor- dual e federal.
Lucas Reis/ID/BR
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA ABERTURA DO CAPÍTULO
» (EF02GE02) Comparar costu-
mes e tradições de diferentes
populações inseridas no bairro
ou comunidade em que vive, re-
conhecendo a importância do
respeito às diferenças.
» (EF02HI01) Reconhecer espa-
ços de sociabilidade e identificar
os motivos que aproximam e se-
param as pessoas em diferentes
grupos sociais ou de parentesco.
84
mada dos conhecimentos prévios dos lize essa estratégia para desenvolver a zação, pois, além de serem mais fáceis
estudantes e a identificação dos pontos importância dos limites entre o eu e o de compreender, são apresentadas de
de defasagem no processo de aprendi- outro. forma separada na composição de cada
zagem que se iniciou no ano anterior. y A partir deste capítulo, no Livro do Es- palavra, e seu uso, em geral, auxilia o
tudante, haverá outra forma de apre- estudante no alcance da compreensão
y A percepção sobre a vizinhança con-
e da aquisição da base alfabética.
tribui para o reconhecimento do estu- sentação dos textos, sendo, a partir de
dante como sujeito e de seu lugar no agora, em letras maiúsculas e minúscu- y Essa mudança na forma de apresentar
mundo, estimulando reflexões sobre a las de imprensa, não apenas em caixa- o texto vem ao encontro da proposta
convivência e as interações na comuni- -alta (tipo bastão). alfabetizadora da coleção, que preten-
dade, identificando os limites e as rela- y A maior parte dos portadores textuais de estimular a autonomia do estudante
ções entre o eu e o outro. que são apresentados aos estudantes, na escrita e na leitura.
y A análise da imagem oportuniza a ex- não apenas na escola, faz uso desse y Assim, ao demonstrar autonomia na
pressão mais livre dos estudantes. Per- tipo de letra (bastão) na apresentação leitura e na escrita, pode-se começar a
mita que todos encontrem espaço para e na exploração dos diferentes gêneros, incentivar os estudantes a desenvolver
falar e ser ouvido pelos colegas. Se jul- sendo importante diversificar. o raciocínio, a organização maior das
UL
APÍT O
Convivendo Saber
Ser
Consciência social
77
C
com a
y Atividade 4: A proposta
dessa atividade possibilita
aos estudantes refletir sobre
Vizinhança em
um bairro.
oitenta e cinco 85
bilidades associadas à letra cursiva, que nhecem e interagem umas com as ou- que não tiveram de mudar de casa se
APOIO DIDÁTICO
poderá ser introduzida nesse momento tras. eles gostariam de morar em outro lu-
do processo de alfabetização. y Atividade 2: Faça uma sondagem so- gar. Incentive-os a refletir sobre onde
bre as relações que os estudantes e as gostariam de morar, os motivos para
Roteiro de aula respectivas famílias estabelecem na essa mudança e se sentiriam falta
y Comece o trabalho da abertura do capí- comunidade onde vivem e sobre os pa- dos vizinhos.
tulo propondo uma discussão sobre duas péis sociais desempenhados por eles,
noções: vizinhança e convivência. Auxilie como: se há laços de amizade e/ou de y Atividade 4: Incentive os estudantes a
os estudantes a exprimir os conhecimen- parentesco, se a convivência entre eles refletir sobre as atitudes que promovem
tos já apreendidos sobre o tema. é pacífica ou não. Essa sondagem con- o respeito e a solidariedade em uma vi-
y Em seguida, oriente os estudantes na tribui para garantir que a abordagem zinhança. Se julgar oportuno, trabalhe
realização das atividades e faça a me- do tema ocorra de maneira sensível também a noção de empatia e de de-
diação das perguntas norteadoras, au- e empática. ver. Pergunte a eles, por exemplo, como
xiliando-os na análise da imagem. y Atividade 3: Pergunte aos estudantes se sentiriam caso estivessem lendo um
y Atividade 1: Os estudantes deverão que já tiveram de mudar de casa se livro, em casa, e um dos vizinhos resol-
expor os elementos que permitem con- houve também mudança em relação vesse ouvir música em volume alto.
86 oitenta e seis
Cabral Correia/Shutterstock.com/ID/BR
oitenta e sete 87
Roberto Casimiro/Fotoarena
dantes a questionar sobre refe-
rências do seu endereço com os há uma sequência de números
responsáveis. Se julgar necessá-
rio, ofereça aos estudantes ca-
abaixo do nome do bairro.
minhos para identificar o CEP, se Esses números formam o
essa informação for desconhe- Código de Endereçamento
cida pelas famílias. Uma possi-
bilidade é acessar o serviço dos Postal (CEP). Esse tipo de
Correios no site disponível em código está em vigor desde
https://buscacepinter.correios. maio de 1971 e é usado por
com.br/app/localidade_logra-
douro/index.php (acesso em: 13 serviços, como o dos correios,
jul. 2021). Dependendo das con- para identificar uma rua. Placa da Rua Anita Malfatti, com CEP, em
dições de acesso à internet na
São Paulo. Foto de 2021.
escola, é possível mostrar aos
estudantes como realizar a pes-
quisa, partindo, por exemplo, do 1 Escreva seu endereço completo, incluindo o CEP.
endereço da escola.
Resposta pessoal.
das ruas são historicizados, e a função essa condição. y Atividade 1: Oriente os estudantes a iden-
da identificação do endereço é ressal- tificar as informações solicitadas com a
Roteiro de aula ajuda dos familiares. Dependendo da rea-
tada, permitindo que o tema seja abor-
dado de acordo com a faixa etária. y Converse com os estudantes sobre a lidade escolar, se o estudante não conse-
importância do endereço. Pergunte a guir essa informação, busque os dados na
y Há localidades do Brasil em que nem
eles: “É importante identificar as ruas? secretaria da escola. Eles, em geral, são in-
todas as ruas são nomeadas ou as mo-
radias são numeradas. Nesses casos, Por quê?”; “De que maneira as ruas po- formados pelos responsáveis no momen-
outras estratégias de localização das dem ser identificadas?”; “Que tipo de to da matrícula dos estudantes.
moradias são utilizadas. Por isso, aborde identificação é mais usado no local em y Atividade 2: A proposta privilegia a ati-
o tema com sensibilidade, realizando a que se encontra a escola?”. tude historiadora, promovendo a leitura
sondagem da situação da comunidade y Após a leitura do texto didático, você da fonte apresentada e demonstrando
em relação a esse tema. Busque condu- pode perguntar aos estudantes se se- que os nomes das ruas (bem como as
zir os trabalhos de modo que os estu- ria possível localizar a casa onde mo- placas institucionais) também expressam
dantes se tornem capazes de identificar ram ou outros locais, como a escola, funções sociais e têm significado para as
Fotomontagem: ID/BR
y Proponha aos estudantes que
troquem correspondências entre
si. Para isso, defina quem deverá
escrever para quem, pois isso ga-
rantirá que todos sejam incluídos
na atividade. Em seguida, expli-
que-lhes que as cartas podem
Envelope postal conter frases, desenhos, adesivos
utilizado no Brasil ou letras de música. Reserve um
em 1949. Nessa tempo na sala de aula para que
época, ainda não as cartas sejam elaboradas. Em
existia o CEP. seguida, oriente os estudantes
no preenchimento do envelope.
1 Localize nesse envelope as seguintes informações: Se possível, reúna todas as cartas
e peça à escola que providencie
a. Nome da pessoa que receberá a carta. o endereçamento na modalida-
Caio Manoel dos Reis. de Carta Social, regulamentada
em todo o Brasil. Se isso não for
possível, peça a ajuda dos res-
b. Endereço completo do destinatário. ponsáveis para que isso se reali-
Rua das Nações, 1 535, bairro São Lourenço. São Paulo – SP. ze. O envio de correspondência
na modalidade Carta Social custa
apenas R$0,01, e deve respeitar
c. Data de envio da carta. alguns critérios, que podem ser
23 de agosto de 1949. Essa informação está no carimbo sobre os selos postais. consultados no site disponível
em: https://www.correios.com.br/
enviar/correspondencia/saiba-
mais-nacional (acesso em: 13 jul.
2021).
oitenta e nove 89
COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
Henry Chamberlain. Pretos de ganho, cerca de 1820. Antigamente, os lampiões
» Desenvolvimento de vocabulário. Gravura. Para ter água em casa, era necessário eram as fontes de iluminação
buscá-la nas fontes conhecidas como chafarizes. Em pública no Brasil. Eles eram
geral, esse trabalho era realizado por escravizados, acesos e apagados, um a um,
que utilizavam grandes barris, chamados de pipas, pelo acendedor de lampiões.
para transportar a água pela cidade. Foto de cerca de 1900.
noventa e um 91
:10 PM AJ_CH2_PNLD23_C07_084a095_LA.indd 91
y Atividade 1: Peça aos estudantes que ob- que descrevam as imagens e identifi- 7/9/21 conhecimentos com o componente
5:47 PM
servem as duas imagens. Pergunte-lhes quem os trabalhadores nelas represen- curricular Ciências.
APOIO DIDÁTICO
se reconhecem os tipos de serviço pú- tados. Pergunte a eles se já estiveram Sobre a coleta seletiva, se julgar con-
blico representados. Informe-os de que, em lugares e/ou situações semelhan- veniente, explique aos estudantes que
antigamente, esses serviços eram precá- tes e peça-lhes que compartilhem suas os resíduos, quando separados, se-
rios e estavam disponíveis apenas nas re- experiências.
guem para reciclagem em vez de se-
giões centrais das cidades maiores, não y Atividades 2 e 3: Espera-se que os es- rem lançados ao meio ambiente sem
atendendo, assim, todos os brasileiros. tudantes reconheçam a importância
Se considerar oportuno, comente que, o tratamento adequado. Nem todas as
dos postos de saúde e de seus pro-
hoje, a distribuição de energia elétrica, o comunidades contam com esse tipo de
fissionais. O mesmo vale para a coleta
fornecimento de água e a instalação de serviço e, principalmente nos meios ur-
seletiva de lixo e a atuação dos coleto-
rede de esgoto são alguns dos serviços res e separadores de resíduos. Esses banos, onde o descarte de lixo costu-
públicos básicos a que todos os cidadãos serviços procuram atender a neces- ma ser maior (já que há mais pessoas),
têm direito. Contudo, muitas pessoas, sidades fundamentais dos cidadãos, o impacto do descarte inadequado de
em diferentes localidades, ainda não têm garantindo a saúde e o bem-estar da lixo causa poluição do solo, do ar e das
acesso a esses serviços. população e a diminuição do impac- águas, além de afetar a vida de ou-
y Após a leitura do texto didático e das le- to do lixo no meio ambiente. Os dois tros seres vivos, como as plantas, por
gendas das fotos, peça aos estudantes serviços favorecem a integração de exemplo.
HABILIDADE DESENVOLVIDA
NA SEÇÃO VAMOS LER
IMAGENS! Pintura e foto:
» (EF02HI11) Identificar impactos
no ambiente causados pelas dife-
Vila Rica e Ouro Preto
rentes formas de trabalho existen-
tes na comunidade em que vive.
Como você já estudou, as legendas ajudam a compreender
Vale dizer que Ouro Preto foi a melhor as imagens que observamos. Elas apresentam, por exemplo,
primeira cidade a ser tombada no informações sobre o local representado.
Brasil, o que equivale a afirmar Observe a pintura abaixo e leia a legenda.
que esta cidade foi a primeira a ser
oficialmente reconhecida como
da nacionalidade. Ou seja, a nacio- das vizinhanças, expresso pela preserva- preservação do patrimônio histórico (os
ção de vestígios históricos, é usado para marcos de memória de um lugar e de
nalidade ancora-se, ou valida-se,
instrumentalizar os estudantes a reco- uma comunidade).
sobre a construção de uma história
heroica e sobre a confirmação dessa nhecer os diferentes suportes das ima- y Pela observação de cada uma das
gens, ou seja, a primeira imagem é uma imagens e a realização das ativida-
história nas provas ou vestígios pre- des propostas, os estudantes poderão
pintura (óleo sobre tela) e a segunda,
téritos que persistem no presente. uma fotografia. comparar as paisagens de Vila Rica e
O passado histórico é comprova- de Ouro Preto, em temporalidades dis-
do pela presença, ou resistências,
y Aproveite para explicar a eles as diferen-
ças entre fotografia e pintura. Comente tintas, verificando as permanências e
de artefatos que trazem marcas e que os processos de execução são par- as transformações que ocorreram ao
vestígios de outrora. Ouro Preto ticulares. No caso da fotografia, o artista longo do tempo.
ficará reconhecida como a cidade utiliza uma máquina fotográfica, lentes y A pintura de Arnaud Julien Pallière re-
que não mudou […], que manteve especiais e filmes ou cartão de memó- presenta o lugar quando este se chama-
suas feições barrocas, uma cidade ria. As pinturas são feitas em telas, e os va Vila Rica, enquanto a foto retrata uma
materiais são os pincéis e as tintas. paisagem contemporânea.
Luis War/Shutterstock.com/ID/BR
de tempo tido como referencial para
a composição do quadro histórico,
identitário e artístico da nação […].
Por ter vencido as contingências
do tempo, a ex-capital de Minas
Gerais, a Vila Rica de outrora, con-
solida seu papel de testemunha da
história e acaba por divulgar e ins-
tituir uma imagem cristalizada de
si mesma. Esta imagem não poderá,
a partir de então, ser modificada já
que ela representa a própria pro-
va de um passado histórico que se
quer imortal. A cidade torna-se,
com efeito, um emblema imune às
vicissitudes temporais, e assim ela
deve permanecer no porvir.
Natal, Caion Meneguello. Ouro Preto:
a construção de uma cidade histórica,
Vista de Ouro Preto, Minas Gerais. Foto de 2020. 1891-1933. 2007. 239 p. Dissertação
(Mestrado em História) – Universidade
Estadual de Campinas, Instituto de
a. Que local é retratado na imagem? Filosofia e Ciências Humanas, Campinas,
2007. Disponível em: http://repositorio.
Ouro Preto, em Minas Gerais. unicamp.br/handle/REPOSIP/279438.
Acesso em: 13 jul. 2021.
noventa e três 93
bre o grupo social do qual fazem parte. tes reflitam que, em locais em que os
y Nesta seção, aproveite para revisar, re-
APOIO DIDÁTICO
forçar e avaliar os objetos de conheci- Problematize com os estudantes que vizinhos moram muito próximos uns dos
isso só é possível porque cada pessoa outros, como prédios e casas gemina-
mento trabalhados no capítulo.
cumpre um papel diferente, que implica das, ouvir música em volume alto pode
y Consolide a necessidade de normas funções e responsabilidades também incomodar. Em muitas vizinhanças, há
de conduta individuais e coletivas que diferentes. regras em relação ao barulho, como não
favoreçam uma boa convivência com permitir música alta após determinado
a vizinhança. Roteiro de aula horário. Em muitos municípios, há lei es-
y O trecho de texto apresentado na ati- y Atividade 1: Nessa proposta, os estu- pecífica para essa questão, geralmente
vidade 3, do escritor venezuelano Ku- dantes devem identificar as atividades chamada de “lei do silêncio”. No item b,
rusa, destaca as ideias de um grupo de realizadas por todos da vizinhança, re- trabalhe com os estudantes as noções
crianças para solucionar um problema conhecendo a importância dos laços de empatia. Peça a eles que se colo-
da comunidade e exemplifica o impacto sociais e afetivos. quem no lugar dos vizinhos e, depois,
noventa e cinco 95
em situações de conflito parecidas com ria, instigando-os a pensar, por exem- reconheçam os esforços de profissionais
APOIO DIDÁTICO
essa, é importante promover um diálo- plo, como foi a reunião da Associação para diminuir esses impactos. Você pode
go amistoso, evitando que o conflito se de Moradores, se a ideia do parque foi realizar a atividade em três etapas. Orien-
prolongue e se intensifique. aceita, como cada morador ajudou a te os estudantes na escolha do problema.
solucionar o problema, se a prefeitura Depois, direcione a pesquisa no laborató-
y Atividade 3: Faça a leitura dramatizada
rio de informática ou na biblioteca da es-
do texto, para facilitar a compreensão participou ou não, etc. Escreva a histó-
cola, de acordo com a realidade escolar,
dos diálogos propostos. Os estudan- ria na lousa. Se julgar adequado, peça
e, por fim, promova o debate em sala de
tes devem analisar o contexto sugerido aos estudantes que registrem a história
aula. Se julgar conveniente, elabore com a
exercitando a empatia. No item c, você coletiva no caderno. Também é possível turma um roteiro de perguntas. Ele tam-
pode ser o escriba da turma. Oriente os solicitar-lhes um desenho que a ilustre. bém pode ser utilizado na pesquisa. Fina-
estudantes, lembrando-os de que se y Atividade 4: Incentive os estudantes a lize a atividade de escrita na sala de aula,
trata de um final feliz. Ajude-os tam- identificar os impactos causados na natu- sanando possíveis dúvidas.
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 7
Sugestões para a avaliação formativa
1. O capítulo retoma a análise do sujeito como ser no mundo, motivada pela compreensão dos elementos cons-
tituintes da vizinhança, bem como das relações interpessoais inerentes a esse tipo de convivência.
2. A seção Aprender sempre, do Livro do Estudante, retoma o trabalho com alguns temas que favorecem a ve-
rificação de aprendizagem dos objetos de conhecimento trabalhados no capítulo, além de permitir ponderar
a respeito do desenvolvimento dos estudantes no que tange às habilidades associadas.
3. Na atividade 1, pode ser retomada a habilidade EF02HI01, mediante a percepção dos estudantes a respeito
dos laços que unem as pessoas na vizinhança. Os estudantes devem reconhecer que os hábitos constituídos
e compartilhados com pessoas que moram próximas a eles dependem da manutenção do respeito ao outro,
que garante a construção e a manutenção de uma boa relação de convivência.
4. A atividade 2 dá continuidade à avaliação da habilidade EF02HI01, bem como permite a avaliação de aspec-
tos da habilidade EF02HI02, além de permitir compreender como está a promoção de algumas competências
socioemocionais importantes para a organização da coletividade. Nessa atividade, os estudantes podem ser
avaliados, portanto, em relação ao desenvolvimento da empatia e do respeito aos limites individuais e alheios.
5. Como essa atividade propõe a análise de uma tira, permite averiguar como está o nível de compreensão dos
estudantes, não apenas em relação à linguagem textual, mas a outras formas de expressão. Além disso, a
atividade favorece a avaliação das habilidades de expressão oral dos estudantes, pois eles são convidados a
construir hipóteses explicativas com base nas habilidades já consolidadas em seu processo de aprendizagem.
6. As atividades 3 e 4, ao enfocarem a revisão e a sistematização das habilidades EF02HI11 e EF02GE04, per-
mitem que os estudantes sejam avaliados na forma como compreendem as relações entre ser humano e
natureza, os impactos dessa relação e as diferentes maneiras como ela se constitui.
7. Na atividade 3, os estudantes podem ser avaliados em competências que transportam os conhecimentos
geográficos e históricos para a análise de situações do cotidiano, permitindo, assim, verificar como eles se
apropriam desses conhecimentos.
8. A atividade 4 coloca em evidência a postura investigadora dos estudantes, que devem ser motivados a reco-
nhecer, no contexto da própria realidade, problemas ambientais que impactam negativamente a vida na vizi-
nhança. Após o reconhecimento desses problemas, os estudantes devem escolher um deles para uma análise
mais profunda. A pesquisa decorrente dessa etapa permite avaliar os estudantes em relação à atitude cientí-
fica, especialmente no que se refere ao uso de tecnologias de informação e outras formas de acesso a fontes.
Atividade de remediação
• Atividade 1: A partir da revisitação das atividades inseridas no tema “O endereço”, é possível propor uma ativi-
dade de retomada do conteúdo trabalhado, que contribuirá para a sistematização das habilidades EF02HI03
e EF02GE09, com o uso e a exploração de ferramentas de georreferenciamento. Ao longo do trabalho com
esse tema, os estudantes registram, com a ajuda dos pais ou responsáveis, o endereço da própria moradia, e
este será o ponto de partida dessa proposta.
• Avalie, no contexto da escola, se é possível acessar a internet em tempo real, demonstrando aos estudantes
como identificar a localização da própria moradia em mapas interativos. Se isso não for possível, colete ante-
cipadamente os endereços dos estudantes e produza um mapa no qual seja possível reconhecer a localização
de suas moradias. Esse tipo de atividade favorece o conhecimento de ferramentas e tecnologias de georrefe-
renciamento e consolida o conceito de vizinhança, pois é provável que muitos dos endereços dos estudantes
sejam próximos uns dos outros.
Objetivos pedagógicos
1. Apresentar os bairros como lugares formados por cons- vem na comunidade: pela origem (imigrantes, migrantes),
truções diversas que atendem a diferentes propósitos: por papéis desempenhados no bairro (comerciantes, mo-
moradias, escolas, comércio, serviços. radores, prestadores de serviço) e por contribuições para
a história e a cultura do lugar.
2. Favorecer a alfabetização cartográfica e o pensamento geo-
gráfico pelo estímulo a algumas formas de representação, 5. Incentivar os estudantes a reconhecer problemas do bair-
distintas entre si na técnica, como mapas afetivos, mapas ro onde vivem, identificando as ações de melhoria que po-
aéreos, mapas mentais, fotografias, plantas e desenhos. deriam ser implementadas pelo poder público, pela socie-
dade civil organizada (associação de moradores de bairro,
3. Desenvolver o pensamento geográfico com base no tra-
ONGs e movimentos sociais) ou pelos próprios cidadãos,
balho com princípios de localização. em uma perspectiva de responsabilidade compartilhada
4. Promover a empatia e o respeito à diversidade, incenti- no que tange à manutenção do bem-estar e da qualidade
vando o reconhecimento de diferentes pessoas que convi- de vida da comunidade.
96
y A abertura do capítulo, ao propor a em seguida, o foco foi o trabalho com tema com as perguntas norteadoras
APOIO DIDÁTICO
foto aérea de um bairro, convida os a vizinhança; e, agora, é dado um pas- propostas na abertura.
estudantes a expor seus conhecimen- so a mais nesse reconhecimento de si y Atividade 1: Os estudantes devem pro-
tos prévios sobre o tema, no caso, o como sujeito no mundo, ao caracteri- curar as informações e localizá-las na
bairro. zar o bairro. legenda que acompanha a foto. Como
y É importante avaliar, já nesse mo- eles já foram expostos a essa aprendi-
Roteiro de aula zagem, é um bom momento para avaliar
mento de sondagem, como os estu-
dantes compreendem a ampliação y Inicie o trabalho com o capítulo, solici- a apreensão e o uso do conhecimento.
dos laços de sociabilidade conforme tando aos estudantes que observem e Se, no entanto, os estudantes tiverem di-
são alargados os grupos sociais de analisem a foto da página. ficuldade de fazer a leitura da legenda,
convivência. y Peça aos estudantes que descrevam o auxilie-os retomando a importância dela
y O volume iniciou o trabalho localizan- que observam e como é possível identi- e o que ela informa sobre a foto.
do o indivíduo em relação aos outros, ficar os temas já trabalhados com base y Atividade 2: Motive os estudantes a
passando pela compreensão da família nessa foto. expressar livremente os pontos de se-
8
Ser
responsável
C
y Atividade 4: A proposta mo-
noventa e sete 97
Rodrigo de Moura/CriaCidade
Reconhecer espa-
ços de sociabilidade e identificar
os motivos que aproximam e se-
param as pessoas em diferentes
grupos sociais ou de parentesco.
COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
» Produção de escrita.
Mapa afetivo do Glicério. Desenho feito por Rodrigo Moura com base em relatos e
desenhos de crianças moradoras do bairro do Glicério em São Paulo, 2015.
y Esse tema é dedicado à compreen- importância dos lugares de convivência ças, o estacionamento (amplo espaço
APOIO DIDÁTICO
são dos elementos que estão presen- no bairro, pois, neles, as pessoas costu- no qual as crianças costumam brincar),
tes no bairro para além das moradias mam realizar inúmeras atividades diárias, o posto de gasolina, a fábrica, a escola
e da escola, os quais já são reconhe- interagem com outras pessoas e obtêm de boxe, o viaduto, a Baixada (região
cidos com mais facilidade pelos es- aquilo de que necessitam (no caso de de várzea do rio Tamanduateí, próximo
tudantes. espaços comerciais ou de serviços), etc. do qual o bairro se localiza), a igreja e
y Se julgar oportuno, promova uma o Duque (escola em que as crianças
Roteiro de aula estudam). Explique-lhes que nessa re-
conversa com os estudantes sobre as
diversas formas de organização dos y Inicie o estudo do capítulo com a lei- presentação não aparece tudo o que
bairros. Comente, por exemplo, que tura do texto de abertura. Em seguida, existe no bairro, mas o que as crianças
há bairros que concentram indústrias analise detalhadamente a ilustração do pensavam sobre o lugar e o que consi-
e outros que concentram residências bairro do Glicério com os estudantes. deravam importante melhorar nele; por
ou estabelecimentos comerciais, e y Atividade 1: Auxilie os estudantes a isso, trata-se de um mapa afetivo.
isso vai impactar nos tipos de relação identificar os espaços representados: y Atividade 2: Converse sobre o lugar
estabelecidos nesses locais. a creche, o CCA (Centro para Crianças em que a escola está localizada, to-
Ilustra Cartoon/ID/BR
a. Contorne de vermelho as construções que podem ser usadas
como moradia, e, de verde, os estabelecimentos que prestam
serviços às pessoas que moram no bairro.
Vermelho: prédios e casas; verde: mercado, padaria, farmácia, escola, papelaria.
b. Quais dessas construções existem no bairro onde você mora?
Existem outras que não aparecem nessa representação? Quais?
Respostas pessoais.
noventa e nove 99
bairro do Glicério. Explore a memória trução, como parques, praças, outros etc. Motive os estudantes a reconhecer
APOIO DIDÁTICO
e a percepção dos estudantes sobre o espaços de lazer, estações de trem ou a importância desses lugares para a
espaço de vivência deles, incentivan- de metrô, terminais rodoviários, entre manutenção de hábitos coletivos, que
do-os a dizer do que gostam e o que outros elementos. favoreçam momentos de interação, tro-
desejariam mudar. y Se julgar relevante, faça um levanta- ca de experiências e acesso a serviços.
y Converse com os estudantes sobre a mento das condições que os estudan- y A obra de César Obeid, Meu bairro é as-
vizinhança do lugar onde moram. Per- tes julgam essenciais para garantir a sim, indicada no boxe Para explorar, do
gunte a eles: “O que há na vizinhança?”; qualidade de vida das pessoas em uma Livro do Estudante, é uma ótima ferra-
“O que falta nela?”; “O que pode ser vizinhança. Peça a eles que expliquem menta para impulsionar a discussão so-
melhorado?”. suas opiniões. bre a pluralidade de pessoas, constru-
y Atividade 3: Leia com os estudantes o y Pergunte aos estudantes quais lugares ções, serviços e experiências presentes
texto do tópico “Comércio e serviços”. eles costumam frequentar na vizinhan- em um bairro. Se não for possível o
Pergunte-lhes quais dos elementos re- ça ou no bairro onde moram e anote na acesso direto a esse livro, há vídeos na
presentados na imagem existem no lousa o que disserem. São muitos os lu- internet que apresentam as ilustrações
lugar onde eles moram e se há outros gares de convívio: casa, parque, escola, acompanhadas da narração do livro.
A) e a praça onde
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Sugestão na planta.
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Fonte de pesquisa:
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Google Maps.
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Disponível em:
B
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Legenda https://goo.gl/maps/
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Rua Escola
Edificações
0 32 m JgANXe5Gb628e7Yo8.
Acesso em: 12 mar. 2021.
100 cem
y Para iniciar o estudo desse tema, con- por carro ou com o auxílio de animais, de um lugar a outro. Ressalte que, as-
APOIO DIDÁTICO
verse com os estudantes sobre os per- por exemplo, é fundamental introduzir sim como a foto da abertura do capítu-
cursos diários que todos nós costuma- a discussão. Assim, ainda que de for- lo, a foto é aérea e foi tirada do ponto
mos fazer: entre a casa e a escola, entre ma tangencial, a habilidade EF02GE03 de vista oblíquo.
a casa e o local de trabalho, entre o lo- pode ser mobilizada no trabalho com y Atividade 2: Explore as discussões so-
cal de trabalho e a escola, entre outros. esse tema. bre pontos de vista chamando a aten-
y Considerando os diferentes tipos de ção dos estudantes para o uso da visão
Roteiro de aula vertical no mapa da atividade. Esse é
percurso, converse com os estudantes
sobre os meios de transporte que po- y Leia o texto didático com os estudantes um momento propício para estabele-
dem favorecer a locação, dependendo e, em seguida, peça a eles que obser- cer comparações entre o que pode ser
das condições naturais, sociais e cultu- vem a foto aérea que mostra a casa de visto na visão oblíqua (foto aérea) e na
rais. Ainda que esse não seja o foco do Marcela e a escola onde ela estuda. visão vertical (planta) e entre o que é
tema, para que os estudantes compre- y Atividade 1: Oriente os estudantes a retratado na foto aérea e o que é repre-
endam o que seria um caminho curto, avaliar a distância entre os dois lugares sentado na planta do bairro.
Malu Valente/ID/BR
um canto do papel e a escola em
outro, ligando-as com uma rua, na
qual acrescentam alguns detalhes
como outras edificações, árvores
etc. A solicitação feita às crianças
pode direcionar a resposta que elas
apresentam no desenho. Muitas
vezes, desenham poucos detalhes
nesse trajeto por terem entendido
que isso é suficiente para indicar o
caminho percorrido. Nesta ativida-
de, é possível estabelecer relações
mais estreitas entre o desenho e o
mapa.
Uma discussão com as crianças
levanta questionamentos que as
levam a perceber que os desenhos
podem ter finalidades mais especí-
ficas: o desenho que você fez serve
para indicar como chegar em sua
casa? Um colega que não saiba onde
você mora pode usar o desenho que
1 Agora é a sua vez de fazer um mapa mental. Em uma folha de você fez para ir da escola para sua
papel avulsa, desenhe o caminho que você faz para ir de sua casa? O caminho que você faz para
casa até a escola. Tente representar o máximo de elementos vir de sua casa para a escola é o
que lembrar, como o traçado das ruas, os tipos de construção mesmo para ir da escola para sua
e outros elementos existentes (árvores, semáforos, rio). casa?
Desenho do estudante. […]
É importante ter sempre em
mente que é desejável, nas práticas
cento e um 101
escolares, incluir diferentes lingua-
gens. Assim, falar sobre o desenho
(ou escrever) amplia as possibilida-
Orientações didáticas
AJ_CH2_PNLD23_C08_096a109_LA.indd 101 no entanto, valorizar os conhecimentos 7/9/21 6:38 PM
Alex Rodrigues/ID/BR
e o atendente da banca de
» (EF02GE06) Relacionar o dia e
a noite a diferentes tipos de ati- jornal. São pessoas com quem
vidades sociais (horário escolar, convivemos no dia a dia.
comercial, sono etc.).
Será que é sempre assim?
» (EF02HI01) Reconhecer espa-
ços de sociabilidade e identificar Em algumas cidades
os motivos que aproximam e se- existem ruas ou bairros
param as pessoas em diferentes
grupos sociais ou de parentesco. onde há muitos prédios de
» (EF02HI08) Compilar histórias
apartamentos. Às vezes, as
da família e/ou da comunidade pessoas moram há muito tempo
registradas em diferentes fontes. em um apartamento, mas não conhecem os vizinhos.
» (EF02HI10) Identificar diferen-
Também não é sempre que há lugar para as crianças brincarem.
tes formas de trabalho existen-
tes na comunidade em que vive, Por isso, muitas delas ficam muito tempo dentro do apartamento e
seus significados, suas especifi- quase não brincam com outras crianças.
cidades e importância.
1 Pense em uma pessoa que trabalha perto de sua casa e
Saber
Ser
Habilidades de converse sobre ela com um colega. O que essa pessoa faz?
relacionamento
Você acha que o trabalho dela é importante? Por quê?
y Atividade 3: A proposta de Respostas pessoais.
identificar e elencar os pontos 2 Escreva o nome de alguém que você conheceu em um lugar que
de importância para viver em você ou sua família costumam frequentar (padaria, banca de
comunidade favorece o desen-
volvimento de competências jornal, papelaria, etc.). Depois, escreva onde aconteceu.
socioemocionais voltadas à
solução de conflitos, ao esta- Resposta pessoal.
belecimento de relações de 3. Resposta pessoal. Pergunte aos estudantes sobre o comportamento deles na
cumplicidade, de solidariedade convivência em grupo. Peça-lhes que se coloquem no lugar do outro. Respeito,
e de empatia. colaboração, solidariedade e participação deverão ser mencionados.
3 O que é importante para conviver bem com as Saber
pessoas da vizinhança? Converse sobre isso com Ser
Para complementar os colegas.
Migração e deslocamento. Dispo
102 cento e dois
nível em: https://cnae.ibge.gov.
b r/e n /co m p o n e n t /co n te n t /
ar ticle/957 a12 /7 a12 vam os
c o n h e c e r o b ra s i l /n o s s o Orientações didáticas
AJ_CH2_PNLD23_C08_096a109_LA.indd 102 pessoas possam se encontrar e conviver 7/9/21 6:23 PM
Acesso em: 13 jul. 2021. com os estudantes sobre as relações de y Reflita sobre a diversidade das pessoas
Nesse artigo, publicado com que moram em um bairro, retomando a
amizade que eles têm com os vizinhos.
base nos dados do Censo De- discussão sobre as origens de cada família,
Pergunte a eles se costumam brincar na
mográfico 2010, o IBGE analisa o já promovida no capítulo 5 deste volume.
rua com as crianças da vizinhança; com
contexto dos deslocamentos no
Brasil, indicando que 35,4% da quais adultos da vizinhança eles se re- Roteiro de aula
população não residia no muni- lacionam; se os pais se relacionam com
y Atividade 1: Incentive os estudantes a
cípio de nascimento. os vizinhos; se há festas que incluem a identificar os profissionais que trabalham
comunidade do local onde moram, etc. no bairro onde moram ou na vizinhança,
y Ressalte a importância dos espaços pú- em comércios e serviços essenciais para a
blicos de lazer, como praças, parques comunidade. Ainda que eles não saibam,
e centros de convivência, para que as nominalmente, quem são esses profissio-
Saber
Ser
Consciência social
y Atividade 4: O trabalho mo-
tivado pelas diferentes origens
das pessoas que vivem na co-
munidade é importante para o
desenvolvimento da empatia e
do reconhecimento da diversi-
dade. Assim, a proposta dessa
atividade contribui para o de-
senvolvimento da competência
socioemocional consciência
social, estimulando o respeito
Crianças venezuelanas em aula de canto no município de Pacaraima, Roraima.
entre as pessoas.
Foto de 2019.
pel desempenhado por eles e a relevân- va na lousa as atitudes citadas por eles. tes sobre a presença de imigrantes no
APOIO DIDÁTICO
cia do trabalho deles para o bem-estar e Exemplos: sempre cumprimentar as lugar em que moram. Pergunte-lhes
a qualidade de vida da comunidade. pessoas, tratá-las com educação, cor- se conhecem essas pessoas e se per-
dialidade, etc. Incentive-os a comparti- cebem costumes diferentes dos cos-
y Atividade 2: Estimule os estudantes a
lhar as experiências de boa vizinhança.
buscar na memória alguém que tenham tumes da família deles. Faça algumas
conhecido nos espaços de convivência
y Se possível, solicite a um estudante que perguntas como: “De que país essas
leia o texto do tópico “Diferentes costu-
no bairro. Em seguida, auxilie-os a es- pessoas vieram?”; “Elas falam uma lín-
mes no bairro”. Em seguida, questione a
crever o nome da pessoa e um breve gua estrangeira? Se sim, qual?”; “Usam
turma sobre o que compreenderam do
relato sobre como foi esse momento. texto. Sempre que julgar conveniente, roupas diferentes das que você e sua
y Atividade 3: Converse com os estudan- incentive a autonomia leitora dos es- família usam?”. Aproveite e valorize as
tes sobre as atitudes que promovem o tudantes, pois isso é fundamental para atitudes de acolhimento e de respeito à
respeito e a solidariedade em uma vizi- consolidar o processo de alfabetização. diversidade cultural.
A.PAES/Shutterstock.com/ID/BR
Esgoto a céu aberto, no município de Lixo exposto no município do Rio de
Pancas, Espírito Santo. Foto de 2019. Janeiro. Foto de 2020.
y No desenvolvimento do estudo desse políticas públicas que resolvam os pro- (por exemplo, frequentando audiên-
APOIO DIDÁTICO
tema, retome a noção de que a distri- blemas da população. Quando isso não cias públicas para discussão do Plano
buição de energia elétrica, a captação ocorre, os cidadãos podem mobilizar- Diretor do município). Explique a eles
e o tratamento de esgoto e de lixo, o -se e exigir das autoridades as provi- que esse tipo de ação conjunta dos ci-
transporte público e o tratamento e dências necessárias. dadãos, além de melhorar a qualidade
abastecimento de água são alguns dos y Se julgar relevante, apresente as ma- dos serviços e do ambiente urbano, aju-
serviços públicos a que todos os cida- neiras pelas quais as pessoas podem da as pessoas a valorizar e a preservar
dãos têm direito. Acrescente que nem se organizar, na comunidade, para solu- o patrimônio público.
sempre esses direitos são devidamente cionar ou minimizar problemas que são y A população também pode adotar ati-
atendidos. negligenciados pelo poder público. tudes cotidianas que contribuem para
y Aproveite o momento para aprofun- y Converse com os estudantes sobre for- o bem-estar da comunidade. Não da-
dar o tema em estudo. Comente com mas de organização (associações de nificar os bens públicos, jogar o lixo em
os estudantes que os representantes bairro e/ou militância em movimentos locais adequados e preservar a nature-
do povo (prefeitos, governadores, etc.) sociais) para denunciar problemas, fis- za são exemplos dessas atitudes.
zações não Governamentais (ONGs), ex- legendas, enfatizando quais serviços Além disso, a atividade também esti-
APOIO DIDÁTICO
plique aos estudantes que essa forma de básicos não estão sendo geridos cor- mula o processo de alfabetização e a
mobilização da sociedade não é vinculada retamente pelo poder público: no pri- produção escrita, já que solicita aos es-
a governos. Justifique ainda que as ONGs meiro caso, a pavimentação precária; tudantes que registrem no caderno os
se diferenciam das empresas porque os no segundo, o fornecimento de trans- problemas que identificarem.
voluntários e os profissionais que nela porte público inadequado à deman- y Atividade 3: Incentive os estudantes
atuam não visam ganhar dinheiro com da; no terceiro, o esgoto a céu aberto a propor soluções para os problemas
suas atividades. Para introduzir a questão, que pode provocar doenças; e, no apontados nas pesquisas. Oriente-os a
considere a faixa etária e o nível de ama- quarto, a coleta de lixo ineficiente e o divulgar coletivamente essas soluções
durecimento intelectual dos estudantes. descuido da população em jogar lixo com a elaboração de cartazes. Explique
na rua. a eles a importância das associações e
Roteiro de aula y Atividade 2: Oriente os estudantes a dos movimentos organizados para co-
y Atividade 1: Peça aos estudantes buscar informações com os membros brar do poder público as soluções para
que observem as fotos da página e, da família, estimulando a postura de in- os problemas da cidade.
Pessoas e lugares
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
NA SEÇÃO PESSOAS E
LUGARES A vizinhança do bairro das Graças
» (EF02HI01) Reconhecer espa-
ços de sociabilidade e identificar
e o Jardim do Baobá
os motivos que aproximam e se-
param as pessoas em diferentes
grupos sociais ou de parentesco.
Na vizinhança de seu bairro, há espaços de lazer, isto é, áreas
» (EF02HI03) Selecionar situa-
onde a comunidade pode se divertir, como parques e praças?
ções cotidianas que remetam à
percepção de mudança, perten- Em 2016, a vizinhança do bairro das Graças, no Recife,
cimento e memória.
Pernambuco, conquistou um importante espaço de lazer.
» (EF02HI08) Compilar histórias
Trata-se do Jardim do Baobá, um parque que fica às margens do
da família e/ou da comunidade
registradas em diferentes fontes. rio Capibaribe.
Ele recebeu esse nome por Baobá : árvore gigantesca, de tronco
grosso e de origem africana. Em muitos
Saber
Ser
Tomada de decisão causa do baobá que está no países da África, ela é considerada sagrada.
responsável local há mais de cem anos. Entre alguns povos africanos, era costume
y Atividade 2: A proposta de se reunir debaixo de um baobá para contar
A árvore é tão importante para histórias. No Recife, há outros doze baobás
reconhecer a importância da
preservação das árvores per- o município do Recife que foi tombados. De acordo com o calendário
municipal, em 19 de junho comemora-se o
mite mobilizar aspectos asso- tombada como patrimônio Dia do Baobá.
ciados à competência socio- em 1988.
emocional que edifica uma
postura orientada a acatar os O Jardim do Baobá tem mesas para piqueniques coletivos e
valores da coletividade, visan- oferece passeios de barco pelo rio Capibaribe, além de contar com
do à construção de uma socie-
dade melhor. muitos espaços para as famílias se divertirem em contato com a
natureza.
y Explore com os estudantes os es- buco, em regiões dos antigos engenhos parem o Jardim do Baobá com os rela-
APOIO DIDÁTICO
de açúcar, há a presença marcante de tos dos espaços de lazer que eles cos-
paços de lazer que eles conhecem.
baobás. Muitos especulam que as se- tumam visitar.
Pergunte-lhes, por exemplo: “Como
mentes delas foram trazidas pelos afri- y Atividade 1: Permita que os estudan-
é esse espaço?”; “Onde fica?”; “Com
canos escravizados. Saiba mais sobre tes expressem o conhecimento que
quem vocês costumam visitá-lo?”; a importância do baobá na cultura dos têm sobre o assunto e comentem
“O que fazem nesse lugar para se Iorubá no texto reproduzido na página quais são as árvores e onde elas se lo-
divertir?”. seguinte deste manual. calizam. Considerando que esse tipo
y Comente que os espaços de lazer e cul- de informação possa ser desconheci-
tura são essenciais em todos os lugares. Roteiro de aula da pelos estudantes, faça uma pesqui-
Eles propiciam momentos de interação y Após a conversa inicial sobre os espa- sa prévia antes de realizar a atividade
e de diversão. ços de lazer, faça a leitura do texto da e mapeie as árvores no entorno da es-
los estudantes. munidade onde vivem. Nem sempre amarrados em seus galhos. Junto a
y Atividade 2: Ao realizar o diá logo eles são evidentes aos estudantes, suas gigantescas raízes expostas,
proposto, mobilize reflexões feitas que podem não perceber ainda a dife- são colocadas oferendas: alimentos,
com base em conteúdos de Ciências e rença dos usos sociais dos diferentes recipientes com água, sacrifícios
de Geografia sobre preservação am- espaços. Nesse caso, dê-lhes alguns votivos são realizados; enfim, tudo
biental e importância das áreas ver- exemplos e solicite que reflitam com o que é consagrado ao deus.
des nos espaços urbanos tanto para base neles.
Baobá: árvore símbolo fundamental das
o equilíbrio ecológico quanto para o culturas africanas tradicionais. Portal
bem-estar das pes soas que ocupam Geledés, 15 jul. 2011. Disponível em:
esses espaços. https://www.geledes.org.br/baoba-
arvore-simbolo-fundamental-das-
culturas-africanas-tradicionais/. Acesso
em: 13 jul. 2021.
re
Aprender semp
HABILIDADES AVALIADAS
NA SEÇÃO APRENDER SEMPRE
» (EF02GE08) Identificar e ela- 1 Marque com um X o que caracteriza o seu bairro. Resposta pessoal.
borar diferentes formas de re-
Muitas moradias. 2c. Espera-se que os estudantes
presentação (desenhos, mapas
comentem a importância de
mentais, maquetes) para repre- uma convivência respeitosa
sentar componentes da paisa- Muitos estabelecimentos comerciais. e solidária. Ao justificar suas
gem dos lugares de vivência. respostas, peça-lhes que deem
» (EF02GE09) Identificar objetos Muitas indústrias. exemplos de sua realidade.
e lugares de vivência (escola e
Respostas pessoais.
moradia) em imagens aéreas e Poucas moradias, estabelecimentos comerciais e indústrias.
mapas (visão vertical) e fotogra-
fias (visão oblíqua). Poucas moradias, bastante vegetação, rios e matas.
» (EF02GE10) Aplicar princípios
de localização e posição de 2 Leia a seguir um trecho do poema “Palavras mágicas”, Saber
objetos (referenciais espaciais, Ser
de Pedro Bandeira. Depois, responda às questões.
como frente e atrás, esquerda e
direita, em cima e embaixo, den-
tro e fora) por meio de represen- […] Diga sempre a sorrir,
tações espaciais da sala de aula
e da escola.
Use sempre essas palavras, pra não ser mal-educado:
delas nunca tenha medo, com licença, me desculpe,
pois eu quero ajudar, por favor e obrigado!
COMPONENTE ESSENCIAL vou contar o meu segredo: […]
PARA A ALFABETIZAÇÃO
Pedro Bandeira. Palavras mágicas. Em: Obrigado, mamãe!: o livro do amor
» Compreensão de textos. pela mulher mais importante do mundo. São Paulo: Moderna, 2002. p. 25
(Coleção Girassol).
Saber
Ser
Habilidade de
relacionamento a. No dia a dia, ao se relacionar com seus vizinhos e com outras
y Atividade 2: A proposta des- pessoas, você costuma usar as palavras mágicas mencionadas
sa atividade visa consolidar, no texto? Por quê?
entre os estudantes, compe-
tências voltadas para a boa Respostas pessoais. Enfatize para os estudantes a importância de uma convivência
comunicação verbal, elabora-
da com palavras que indiquem harmoniosa e pacífica.
respeito às normas morais e
éticas da sociedade.
b. Que outras palavras mágicas você considera adequadas para
utilizar na convivência com as pessoas?
Resposta pessoal. Sugestões: Bom dia, boa tarde, boa noite, como vai?.
y Essa seção deve ser vista como mo- mos ao local de moradia deles, o que dantes respondam que sim, justifican-
APOIO DIDÁTICO
mento de revisão, reforço e avaliação contribui para desenvolver a habilidade do, por exemplo, que é importante as
dos objetos de conhecimento mobiliza- EF02GE10. pessoas se respeitarem e manterem
dos no capítulo. Ainda que nem todas y Atividade 2: Leia o trecho do poema de uma relação harmoniosa e solidária.
as habilidades sejam, pontualmente, Pedro Bandeira e permita que os estu- y Atividade 3: Leia, quantas vezes forem
retomadas na seção, é possível rever dantes se expressem livremente sobre a necessárias, o texto que ilustra a rotina
os pontos essenciais abordados nos te- ideia principal que ele transmite. A pro- de Marcos. Como nele há pontos funda-
mas, que contribuem para a consolida- posta visa valorizar a importância da mentais para realizar a atividade, talvez
ção das habilidades mobilizadas tanto convivência respeitosa e solidária com seja necessário pedir aos estudantes
em História quanto em Geografia. as pessoas com quem nos relaciona- que sublinhem, no texto, as partes re-
mos no cotidiano. Incentive os estudan- levantes para responder às questões. A
Roteiro de aula tes a dar exemplos de boa convivência atividade permite explorar a habilidade
y Atividade 1: Essa atividade tem como no cotidiano e proponha uma reflexão EF02GE09, levando os estudantes a
objetivo explorar o conhecimento dos sobre as formas de solucionar os even- observar uma representação em visão
estudantes sobre os objetos e os ele- tuais conflitos que possam surgir. oblíqua.
Vanessa Alexandre/ID/BR
recursos e não apenas ativida-
des orais, peça aos estudantes
que contornem o carro que está
ao lado do parque onde Marcos
joga bola (R.: Carro vermelho) e
que marquem com um X a casa
que está atrás da biblioteca (R.:
Casa com paredes amarelas e
telhado vermelho, localizada na
rua Violeta).
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 8
Sugestões para a avaliação formativa
1. Este capítulo apresenta os aspectos concernentes à vida no bairro e, para isso, traz à tona temas e objetos
de conhecimento que desenvolvem habilidades e competências relativas ao ser no mundo, com foco na
análise da comunidade do bairro, considerada no âmbito da convivência, da interação, da cooperação e das
responsabilidades compartilhadas.
2. A seção Aprender sempre começa propondo uma atividade que retoma a compreensão do bairro como es-
paço de sociabilidade marcado por diferentes formas de construção e apropriação do meio pelo ser humano.
Na atividade 1, os estudantes devem ser analisar o próprio bairro de moradia, identificando as características
que se aplicam a seu contexto.
3. Na atividade 2, propõe-se a retomada das habilidades de relacionamento interpessoal, competência funda-
mental a ser desenvolvida para uma boa convivência na comunidade. Assim, os estudantes devem ser capa-
zes de demonstrar se valorizam uma comunicação orientada pela empatia e pelo respeito.
4. Na atividade 3, são mobilizadas, conjuntamente, as habilidades EF02GE08, EF02GE09 e EF02GE10, pois
a proposta espera que os estudantes consigam compreender e utilizar a forma de representação sugerida.
Nesse sentido, cabe avaliar as facilidades ou as dificuldades encontradas por eles na identificação dos pontos
de referência para resolver a atividade. O raciocínio geográfico pode ser avaliado também, pois eles devem
estar aptos a reconhecer comandos de localização como esquerda e direita.
5. Ao longo dos volumes que organizam esta coleção, o processo de alfabetização se apresenta de forma
contínua, exigindo habilidades de forma gradual. Por isso, a seção Aprender sempre apresenta, ao longo dos
volumes, estratégias para avaliar as habilidades de leitura e de escrita dos estudantes. Neste capítulo, será
mais exigida a produção de escrita, especialmente na atividade 2 desta seção.
Atividade de remediação
• Atividade 1: A fim de consolidar as habilidades EF02HI03, EF02GE02, EF02GE04 e EF02GE08, proponha
uma atividade aos estudantes que começará em casa e terminará na escola. Em casa, se possível com o au-
xílio dos pais ou responsáveis, para que possam explorar o contexto da rua, passeando por ela, devidamente
acompanhados por um familiar, os estudantes devem desenhar um mapa mental da rua onde se localiza sua
moradia, identificando, com destaque, a localização da casa onde mora na representação da rua.
• Para orientar o nível de detalhamento do desenho a ser elaborado pelos estudantes, proponha algumas per-
guntas, cujas respostas deverão constar na composição do desenho: “Quais construções existem na rua onde
você mora?”; “Se você mora em prédio, quantos apartamentos têm o edifício?”; “Se mora em casa, como são
as casas dos vizinhos? E a sua casa?”; “As casas são térreas ou sobrados?”; Elas são grandes ou pequenas?”;
“Há algum comércio na rua? Se sim, qual?”; “Você consegue identificar algum elemento na rua que precise de
melhorias (buracos, calçamento, pavimentação, terrenos abandonados, etc.)?”. Oriente os estudantes a levar
nesse passeio de reconhecimento lápis e um bloco para desenho, para anotar os principais pontos a serem
observados. Eles podem também tirar fotos para facilitar o desenho.
• Em data previamente agendada, os estudantes deverão trazer o desenho para a escola, identificando o nome
da rua e o bairro onde se localiza. Essas informações podem constar na legenda do desenho, retomando a
importância desse elemento no desenho.
• Cada estudante deverá mostrar seu desenho aos colegas e apresentar a eles a rua onde mora. Nessa apre-
sentação, ele deverá responder às perguntas norteadoras da atividade. Além dessa descrição, ele deverá
comentar o que sentiu ao observar com mais rigor e detalhamento um percurso que faz quase todos os dias,
às vezes, mais de uma vez por dia.
• Após a apresentação de todos os desenhos, os estudantes devem identificar as diferenças e as semelhanças
encontradas em relação às ruas dos colegas de turma. Nesse momento, o professor pode ser o escriba da
turma e registrar os tópicos salientados pelos estudantes.
AS TRANSFORMAÇÕES DOS
CAPÍTULO 9
LUGARES
Objetivos pedagógicos
1. Caracterizar os lugares como espaços de memória coleti- 4. Introduzir os aspectos gerais do extrativismo e problema-
va, que evidenciam a passagem do tempo e são marcados tizar as formas pelas quais os seres humanos se valem dos
pela forma como as pessoas estabelecem relações com a recursos naturais para satisfazer suas necessidades.
natureza e com outras pessoas e grupos sociais.
5. Orientar, propor e fomentar formas de utilização de fontes
2. Apresentar o conceito de patrimônio histórico e proble- de pesquisa materiais e orais, assim como o registro das
matizar as razões que levam à preservação de algumas informações coletadas, com o intuito de estimular a curio-
construções ou alguns objetos como parte da identidade
sidade intelectual.
e da história da comunidade.
6. Discutir as diferentes formas de intervenção do ser huma-
3. Discutir as mudanças nas formas de locomoção e mobi-
no na natureza e na sociedade, registradas em fontes di-
lidade urbana, bem como as maneiras como elas estão
versas, que evidenciam as marcas da passagem do tempo
intrinsecamente relacionadas às inovações tecnológicas,
e as mudanças ocorridas ao longo dessas intervenções.
aos problemas ambientais e aos usos dos meios de trans-
porte em cada comunidade.
110
comparar eventos ocorridos no mesmo ginar por que a escola está naquele lu- y Atividade 2: Se julgar necessário, ques-
espaço em tempos diferentes. gar: “É um local de fácil acesso?; “Ela está tione os estudantes sobre as mudanças
localizada em uma área residencial?; “Há na natureza causadas pela construção de
y Abordar as transformações nos luga-
outras escolas na vizinhança?” . Ajude-os sua moradia. Depois, questione-os sobre
res permite consolidar a perspectiva as mudanças na vida da população como
histórica, introduzindo elementos que a pensar sobre as possíveis justificativas
dessa localização. um todo decorrentes do mesmo fato.
traduzem a passagem do tempo, como
a noção de antes referindo-se a um mo- y Atividade 1: Solicite aos estudantes y Atividade 3: Espera-se que os estu-
dantes reflitam sobre a importância
mento no passado. que analisem a ilustração em detalhes
social da moradia, reconhecendo que
e descrevam o que está acontecendo. ela atende a uma necessidade e um
Roteiro de aula É importante que eles percebam que direito das famílias. Entretanto, mes-
y Inicie o estudo do capítulo com uma con- as alterações nos lugares, ainda que mo sendo necessárias, as construções
versa sobre a escola e o lugar em que ela sejam necessárias, envolvem a recon- impactam, em geral negativamente, a
está instalada. Pergunte aos estudantes figuração de uma série de relações. As natureza. Estimule os estudantes a re-
se eles sabem há quanto tempo a escola transformações impactam nas formas fletir sobre formas de analisar e qualifi-
existe ali e se conseguem imaginar como de relação das pessoas com a paisa- car esse impacto.
UL
APÍT O
As Saber Tomada de decisão
99
Ser
responsável
C
transformações y Atividade 3: Ao propor a re-
flexão sobre os impactos na
APOIO DIDÁTICO
Bernard Barros/Shutterstock.com/ID/BR
A B
» Produção escrita.
como placas ao lado de algumas portas e pessoas transitando. Parece não haver
será apresentado aos estudantes, mas comparação. Peça a eles que, oralmen-
y Reflita com os estudantes, se possí-
APOIO DIDÁTICO
vel com base em seus conhecimentos é possível discutir a importância dos te, apontem as mudanças e as perma-
lugares com valor histórico para o reco- nências ocorridas ao longo do tempo
prévios, sobre as cidades históricas:
nhecimento da identidade das pessoas na paisagem registrada, o que os aju-
elas costumam ter lugares com ca-
e das cidades, ressaltando quanto é im- dará a realizar a atividade 1.
racterísticas diferentes das cidades
portante preservá-los para garantir a
atuais, com casas bem antigas e, em
manutenção da memória coletiva. y Atividade 1: Converse com os estu-
alguns casos, ruas com calçamento de dantes sobre os aspectos que indicam
pedra. Roteiro de aula mudanças no lugar. Pergunte a eles:
y Ressalte que algumas cidades preser- “Como podemos perceber que um lu-
y Depois de ler o texto com os estudan- gar mudou?”. Fale sobre as alterações
varam construções antigas e outras tes, observem juntos as fotos. Chame
modificaram a paisagem com o passar a atenção deles para a legenda, lem- que podem ocorrer em um local, como
do tempo (esclareça que nem todas as brando que ela completa a leitura das a construção de edifícios altos onde
cidades foram fundadas há muito tem- imagens. Permita que façam as apro- antes havia somente casas térreas. Se
po e que, mesmo sem bairros históri- ximações entre os dois registros. Se possível, mostre outras imagens que
cos, toda cidade tem história). necessário, ajude-os nessa tarefa de- permitam comparações similares.
Nigro Ricardo/Shutterstock.com/ID/BR
Porto: lugar próximo • A escala da rua: apresentada
à costa, próprio para como elemento fundamental
o embarque e o
desembarque de pessoas da paisagem urbana que abriga
e de mercadorias de os imóveis de habitação;
navios e de outros tipos
de embarcação.
• A escala de bairro: formada
pela reunião de quarteirões
com características comuns;
• A escala da cidade: composta
por um conjunto de bairros.
[…]
Vista do Recife Antigo, no Tratado anteriormente por al-
município de Recife,
guns dicionários da língua por-
Pernambuco. Foto de 2019.
tuguesa, bairro é a denominação
2 Como e quando surgiu o bairro do Recife? de cada uma das partes em que se
costuma dividir uma cidade, defi-
Surgiu ao redor de um porto criado pelos portugueses assim que chegaram à região, nição justificada na promoção da
operacionalização das pessoas e do
há cerca de 500 anos. controle administrativo dos servi-
ços públicos, como os correios, te-
lefonia e limpeza. […]
Bezerra, Josué Alencar. Como definir
3 A área do porto do Recife passou por um o bairro? Uma breve revisão. Revista
processo de renovação que recuperou locais Saber Geotemas, v. 1, n. 1, 2011. Disponível
Ser em: http://natal.uern.br/periodicos/
antes abandonados e malcuidados. Você conhece index.php/GEOTemas/article/view/310.
um bairro que está malcuidado? Se sim, o que seria Acesso em: 21 jul. 2021.
“A história de um bairro” , pergunte aos e antigos dividirem a mesma paisagem. ção de risco. Faça com eles uma análise
APOIO DIDÁTICO
estudantes se eles conhecem os nomes Observando a foto, pergunte a eles se do que precisa ser melhorado nesses
de alguns bairros da cidade. Pergunte- reconhecem os prédios reformados. locais: “Existem neles prédios que se
-lhes também: “O nome de um bairro Pergunte, ainda: “Será que é mais fácil
pode estar relacionado com a história candidatariam à recuperação por seu
realizar a manutenção de um prédio em
dele?”; “Todos os bairros têm história valor arquitetônico e/ou histórico?”.
uso ou de um prédio abandonado?”.
ou só os antigos?”; “Como podemos
y Atividade 2: Para ampliar o assunto, y Ressalte a importância de cada um se
conhecer a história de um bairro?”. engajar na preservação e qualificação
pergunte aos estudantes se eles sabem
y Ao trabalhar o texto sobre o bairro do
o ano de fundação do bairro onde mo- dos ambientes urbanos, por exemplo
Recife Antigo com os estudantes, res- descartando o lixo de maneira ade-
salte a importância dos portos para ram. Se possível, proponha-lhes uma
pesquisa sobre o assunto e, depois, quada e zelando pelos equipamentos
as trocas comerciais do país. Chame a
atenção para as datas, indicando que compartilhe com a turma os resultados. de uso coletivo. Os cidadãos podem se
entre 1630 e 1994 passou muito tempo. y Atividade 3: Procure fazer, com a ajuda mobilizar para exigir das autoridades
Pergunte: “Será que todas as constru- dos estudantes, um levantamento de as providências necessárias à melhoria
ções foram preservadas?”. Converse locais economicamente degradados, dos equipamentos e serviços da cidade.
Antonio Salaverry/Shutterstock.com/ID/BR
bito da família e/ou da comuni-
dade, discutindo as razões pelas
quais alguns objetos são preser-
vados e outros são descartados.
Para casa
Orientações didáticas
AJ_CH2_PNLD23_C09_110a123_LA.indd 114 vem. Pergunte, ainda: “Esse elemento 7/3/21 2:48 PM
y Esse tema propõe a reflexão sobre pa- está conservado?”; “O Estado se encar-
APOIO DIDÁTICO
Ilustra Cartoon/ID/BR
ou com anotações. Para complementar
Orientações didáticas
AJ_CH2_PNLD23_C09_110a123_LA.indd 115 tado, perguntas que devem ser respon- 7/3/21 o uso de câmeras, celulares ou grava-
2:48 PM
didas, o registro das respostas e a for- dores para que tenham contato com o
y Essa seção tem como principal objeti-
APOIO DIDÁTICO
vo evidenciar o uso da entrevista como ma como isso pode ser feito. uso não recreativo dessas ferramentas,
fonte histórica. Comente com os estu- y Atividade 1: Ajude os estudantes a mostrando que elas têm também uma
dantes que a entrevista é um importan- preparar a entrevista. Na sala de aula, função didática e voltada à pesquisa.
te documento de registro oral. oriente-os na escolha do entrevista- Oriente os estudantes, em sala de aula,
do, conversando sobre os diferentes a separar a folha com as perguntas e
y Como recurso, a entrevista permite
perfis de pessoas que podem ser en- os demais materiais necessários para a
aproximações com o cotidiano dos
estudantes, na medida em que há um trevistadas. Além disso, oriente-os a condução e o registro da entrevista.
indivíduo expressando suas memórias pensar na postura que devem ter du- y Atividade 3: Antes do compartilha-
e experiências. No estudo de História, rante a entrevista e a elaborar um ro- mento dos relatos e das informações
eles são convidados a realizar essa ati- teiro de perguntas. levantadas, reserve um momento para
vidade em muitos momentos. y Atividade 2: Auxilie os estudantes na que os grupos preparem uma peque-
escolha mais adequada de registro, na apresentação aos demais colegas.
Roteiro de aula dependendo do perfil da turma e dos Após cada apresentação, abra espaço
y Explique aos estudantes o que compõe equipamentos à disposição dos estu- para uma conversa sobre as informa-
uma entrevista: entrevistador, entrevis- dantes em casa. Se possível, incentive ções relatadas.
Teatro Amazonas,
em Manaus,
Amazonas. A foto A
foi obtida em 1920, e
a foto B, em 2019.
foram substituídos por outros edifícios, entre eles prédios altos. As vias junto ao Teatro
y A análise de fotografias, pinturas, ma- y Inicie a atividade dessa página pergun- ram na paisagem e o que permanece
APOIO DIDÁTICO
pas e outras formas de imagens com- tando aos estudantes se eles sabem de nos dias atuais.
parativas motivam o reconhecimento transformações que ocorreram no bair- y Atividade 2: Apresente as imagens
das transformações nos lugares e de ro ou na cidade onde vivem. A seguir, aos estudantes e peça-lhes que façam
seus usos ao longo do tempo. peça-lhes que observem atentamen- uma descrição de cada uma. Registre
y Para mobilizar esse reconhecimento, as te as fotos, destacando o período que essas descrições e, a seguir, solicite
legendas são essenciais. Por isso, sem- cada uma delas está retratando.
pre oriente os estudantes a ler a legenda que comparem as imagens e desta-
que acompanha cada imagem para que y Estimule os estudantes a expressar li-
quem as principais transformações
haja total compreensão. vremente suas percepções sobre a pai-
ocorridas no lugar. A atividade visa
sagem observada. Se julgar necessário,
y Incentive os estudantes a consolidar a
estabeleça uma dinâmica que garanta a ampliar a habilidade EF02GE05. Como
aprendizagem relativa ao caráter histó- complemento, peça aos estudantes
rico das construções e dos bens como participação e a contribuição de todos
na discussão. que pontuem não só as mudanças,
forma de evidenciar as mudanças ob-
servadas em seu cotidiano, quando y Atividade 1: Para desenvolver a habili- mas também as permanências (ainda
comparado com o cotidiano de familia- dade EF02GE05, oriente os estudantes há pessoas na calçada, ainda existe
res mais velhos. a fazer a atividade. Espera-se que eles uma rua no local).
Ilustrações:Reddragon/ID/BR
ponsáveis, eles devem procurar
em revistas, livros, jornais e inter-
net duas fotos que representem
a área central dessas cidades
em diferentes momentos (no iní-
cio do século XX e no início do
século XXI). As imagens devem
retratar o mesmo lugar nesses
dois períodos distintos. Os es-
tudantes deverão identificar nas
fotos as mudanças ocorridas, as-
sim como estabelecer hipóteses
sobre a alteração do modo de
vida naquelas cidades. Após a
análise das imagens, eles deve-
rão montar um painel ou álbum
e apresentar para a turma. É im-
portante que as imagens mos-
trem situações da vida cotidiana
que mudaram ou permaneceram
ao longo do tempo, para que os
estudantes reflitam sobre as mu-
Perceba, também, que não há uma transformação completa no danças do modo de vida. Esta
atividade permite explorar a
modo de vida das pessoas. Ainda há quem circule de bicicleta e habilidade EF02GE05 e desen-
pessoas que se encontram na calçada. volver um trabalho que envolva
também habilidades de História.
2 Compare novamente as imagens acima e descreva as
transformações que você identifica nas características físicas do
lugar e no modo de vida das pessoas.
Mudanças no espaço físico: a rua, antes de paralelepípedo, foi asfaltada; foi construída
uma ciclovia; uma das casas passou por reformas e outra deu lugar a um mercado. Também
foram construídos edifícios, um deles no lugar da padaria. Mudanças no modo de vida das
pessoas: não há mais crianças brincando na rua, pois agora há um trânsito intenso
APOIO DIDÁTICO
tema , é importante levantar os conhe- público e o individual no contexto da texto didático e levante hipóteses sobre
cimentos prévios dos estudantes em mobilidade urbana. Além do núme- o assunto com os estudantes: “Quais
relação aos meios de transporte. ro de passageiros que cada um deles meios de transporte eram utilizados an-
comporta, há importantes questões tigamente no município onde vocês vi-
y Como as formas de locomoção estão
ambientais que podem ser trabalha- vem?”; “Alguém já viu vestígios da exis-
atreladas a condições naturais, sociais
e culturais, é possível encontrar diferen- das, pois alguns meios de transporte tência desse meio de transporte, como
tes meios de transporte utilizados pelos são mais poluentes do que outros. trilhos de bonde em ruas da cidade ou
estudantes. Uma forma de identificar y Converse com os estudantes sobre alguma carroça antiga ainda em uso?”.
semelhanças e diferenças é perguntar a como o avanço da tecnologia permi- y Continue a leitura e destaque a diferen-
eles como vão à escola. Faça um levanta- tiu às pessoas percorrer espaços mais ça entre os meios de transporte moto-
mento de quantos utilizam o transporte longos em menos tempo, aumentan- rizados e os puxados por animais, pro-
público e quantos usam o transporte in- do, porém, os níveis de poluição com a blematizando essa questão.
dividual. Registre esses dados no mural emissão de gases tóxicos como o mo- y Organize os exemplos de meios de
da sala de aula e retome-os durante os nóxido de carbono, gerado pela com- transporte apresentados nos parágra-
debates propostos no tema. bustão da gasolina. fos, separando veículos com tração ani-
09 PM AJ_CH2_PNLD23_C09_110a123_LA.indd 119 mal de veículos motorizados. Depois, y Atividade 1: Oriente os estudantes 7/9/21
a vivem. Pergunte ainda se alguém já uti-
7:10 PM
organize-os em veículos que poluem e entrevistar alguém de idade compatível lizou algum desses meios de transporte
APOIO DIDÁTICO
veículos que não poluem. com o período em que os bondes eram e como foi a experiência.
comuns. Além disso, esclareça que os
y Analise as imagens com os estudan-
bondes não poluíam o ambiente, por
y Atividade 2: Solicite à turma que realize
tes, retomando as características dos essa atividade em casa, entrevistando
serem movidos a eletricidade (como
meios de transporte nelas retratados: seus familiares. Na sala de aula, retome
alguns ônibus ainda hoje). Caso o en-
“De que época são?”; “Como se mo- os meios de transporte mais comuns no
trevistado escolhido não tenha andado
vem?”; “Esses meios de transporte município e aproveite para relacioná-
de bonde, oriente os estudantes a ob-
poluem o ar?” . Aproveite para intro- ter informações sobre outros meios de -los ao cotidiano dos estudantes.
duzir a ideia do conceito de transpor- transporte mais antigos que não eram y Atividade 3: Ajude os estudantes a pen-
te coletivo, perguntando aos estudan- movidos a gasolina. sar nos aspectos que envolvem a efici-
tes se esses veículos levam poucas ou ência do transporte público: usuário,
y Converse com os estudantes sobre as
muitas pessoas. Pergunte também se características dos meios de transporte valor cobrado da passagem, os lugares
eles conhecem meios de transporte citados no tópico “O transporte coleti- que cada tipo de transporte percorre,
contemporâneos capazes de trans- vo” . Pergunte se algum desses veículos tempo de percurso, etc. Permita que os
portar muitas pessoas. também é usado no lugar em que eles estudantes expressem suas opiniões.
coco-babaçu, látex (extrativismo vegetal); joias de ouro, utensílios de cozinha de alumínio, sal
de cozinha, vigas de ferro para construção, areia para construção (extrativismo mineral).
desenvolvimento da consciência am- relação não seja evidenciada no traba- eles se conseguem pensar em outros
biental e de habilidades e competên- lho com o tema, é possível introduzir a exemplos de atividades extrativistas
cias associadas à relação entre ser hu- questão ao discutir as responsabilida- que modificam o ambiente.
mano e natureza. des individuais, como o desperdício. y Aproveite para debater com a turma:
y Embora o extrativismo seja uma prática “Os impactos causados pelo desmata-
Roteiro de aula mento e pelo extrativismo mineral são
bastante antiga e difundida, explique aos
estudantes que os recursos naturais (ani- y Inicie a leitura do tema e, com base nas reversíveis?”; “Quais medidas devería-
mais, vegetais e minerais) não são infini- imagens apresentadas, converse com mos adotar para preservar o ambiente
tos. Isso exige que nós, como sociedade, os estudantes sobre o que são ativi- nesses casos?” .
ao longo dos processos de extração, se- dades extrativistas. Chame a atenção y Atividade 1: Ajude os estudantes a
jamos conscientes dos potenciais impac- deles para as legendas e incentive-os a pensar em alguns exemplos antes de
tos sobre o meio e de nossas responsabi- relacionar os materiais/produtos extraí- realizar a atividade. Para isso, você
lidades para minimizar esses problemas. dos com os de seu dia a dia. pode dar exemplos de materiais ex-
y Discuta com os estudantes, com base y Continue a leitura, destacando a dife- traídos da natureza e deixar que eles
nos conhecimentos prévios deles sobre rença entre as atividades que causam os relacionem com os produtos usa-
Extração de látex no
município de Novo Aripuanã,
Amazonas. Foto de 2020.
Atividade complementar
Uma casa ecológica está em fase de construção no município de
y Para consolidar os estudos so-
Joanópolis, no estado de São Paulo. Para construí-la serão reutilizados cerca bre permanências e mudan-
de sete mil pneus. Também foram utilizadas três mil garrafas PET [um tipo ças, explorando a habilidade
de plástico] e cinco mil latinhas de alumínio. EF02GE05, proponha aos es-
tudantes um jogo da memória
Mayra Rosa. Casa ecológica feita com 7 mil pneus é construída em São Paulo. Ciclo do tempo. Primeiro, providencie
Vivo, 23 out. 2013. Disponível em: http://ciclovivo.com.br/noticia/casa_ecologica_
feita_com_4_mil_pneus_e_construida_em_sao_paulo_/. Acesso em: 23 mar. 2021. fotos de cidades no passado e
atualmente. O site IBGE Cidades,
disponível em: https://cidades.
a. De que materiais estava sendo construída a casa citada ibge.gov.br/ (acesso em: 22 jul.
2021), apresenta uma série de
na notícia? fotografias antigas de cidades
brasileiras. Imprima as fotos e
De pneus usados, garrafas de plástico (PET) e latas de alumínio. leve-as para a sala de aula. Os
estudantes poderão jogar o jogo
da memória com essas imagens,
em que cada par será formado
b. De que maneira construir moradias com materiais Saber
por uma imagem antiga e uma
que seriam descartados como lixo contribui para a Ser imagem atual do mesmo local.
Caso haja dificuldade, apresente
preservação da natureza? os pares de fotos antigas e atuais
aos estudantes antes de come-
A construção de moradias com materiais que iriam para o lixo preserva a natureza e çar a brincadeira. A atividade
visa incentivar o desenvolvimen-
os recursos naturais, pois, assim, eles serão menos explorados, contribuindo para a to da interpretação de imagens e
a observação da paisagem. As-
preservação do meio ambiente. segure-se de que as paisagens
retratadas nas imagens tenham
elementos marcantes e perma-
3 Você aprendeu neste capítulo que as paisagens se transformam nentes, para facilitar a identifica-
com o tempo. Agora, pense na paisagem que você observa ção dos estudantes.
quando sai de sua casa. Faça um desenho no espaço abaixo para
demonstrar como você imagina essa paisagem daqui a 10 anos. Saber Tomada de decisão
Ser
responsável
y Atividade 2b: A reflexão so-
Desenho do estudante.
bre a reutilização ou recicla-
gem de resíduos que seriam
descartados como lixo impul-
siona a conformação de uma
consciência ambiental, parâ-
metro de ação importante para
a tomada de decisão dos indi-
víduos. Dessa forma, a ativida-
de incentiva os estudantes a
reconhecer as potencialidades
dos materiais, cujo reaprovei-
tamento evita a intensificação
de atividades extrativistas que
retiram da natureza mais maté-
cento e vinte e três 123 ria-prima.
tais para o estudo de Geografia e de dantes associem as mudanças ocorri- to e a valorização de atitudes susten-
APOIO DIDÁTICO
História. das na paisagem (registradas no Livro táveis na relação entre sociedade e
do Estudante e na lousa) às mudanças natureza.
y Atividade 1b: Incentive os estudantes a
no modo de vida das pessoas.
explorar a análise comparativa das ima- y Atividade 3: Essa atividade estimula os
gens, de modo que possam identificar y Atividade 2: Essa atividade é uma opor- estudantes a refletir sobre o futuro do
tunidade de consolidar a habilidade lugar de vivência, com base nas impres-
as mudanças na paisagem. Seja o es-
EF03GE04, pois propicia aos estudan- sões e nos conhecimentos que eles têm
criba da turma, registrando as mudan-
tes conhecer diferentes hábitos e for- do presente. Solicite que comparem os
ças identificadas. Essa estratégia tem mas de as pessoas se relacionarem com desenhos e justifiquem as mudanças
duas finalidades: oferecer modelos de a natureza. Espera-se que eles perce- que previram para as paisagens dese-
escrita que possam orientar o registro bam que novos hábitos estão sendo nhadas. Incentive entre eles o respeito
das respostas no Livro do Estudante e introduzidos na sociedade, como a uti- e o diálogo durante a comparação das
pautar a realização do próximo item da lização, na construção de uma moradia, produções artísticas, desenvolvendo
atividade 1. de materiais que seriam descartados. habilidades de Arte.
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 9
Sugestões para a avaliação formativa
1. O capítulo explora as transformações das paisagens como resultado das ações humanas. Os eventos são explo-
rados dentro das permanências e das mudanças possíveis, o que permite aos estudantes compreender a cons-
trução dos espaços como parte da ação coletiva, que deve ser tema de discussão.
2. A seção Aprender sempre do Livro do Estudante recupera e aprofunda o conteúdo trabalhado ao longo do ca-
pítulo, favorecendo a verificação da aprendizagem e das estratégias de recuperação de defasagens.
3. A atividade 1 dessa seção apresenta duas imagens da mesma rua, mas em temporalidades distintas, levando os
estudantes a compreender as mudanças e as permanências do lugar ao longo do tempo, permitindo a avaliação
de aspectos das habilidades EF02GE05 e EF02HI03.
4. Já na atividade 2 dessa seção resgata-se o trabalho com a habilidade EF02GE04 por meio da discussão sobre
a construção de casas ecológicas. Essa atividade permite ainda a mobilização de competências socioemocio-
nais no que se refere à tomada de decisões responsáveis na escolha e no uso de materiais para a construção de
moradias.
5. A atividade 3 dessa seção desenvolve a percepção dos estudantes quanto ao espaço de sua convivência, no caso
o entorno de sua casa, e a expectativa em relação a esse mesmo espaço em dez anos. A análise da projeção feita
pelos estudantes, por meio de um desenho sobre como imaginam essa paisagem no futuro, permite a avaliação
de seu desenvolvimento em relação às habilidades EF02GE05 e EF02GE08.
Atividades de remediação
• Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens no desenvolvimento das habilidades EF02GE04 e EF02GE05,
verifique a possibilidade de obter fotografias da escola para análise dos estudantes. De posse dessas fotos, eles
devem fotografar os mesmos espaços como hoje se apresentam e, em seguida, apontar as semelhanças e as
permanências observadas entre essas fontes. Para tornar a atividade mais completa, auxilie os estudantes na
produção de um varal em que se alinhem os espaços e as fotos antigas e novas enfileiradas, o que favorece a
identificação visual desses espaços, apesar das mudanças efetuadas. A exposição pode ser integrada de forma
fixa na biblioteca da escola, uma vez que registra a memória desse espaço.
• Atividade 2: Para aprofundar e remediar o trabalho com a habilidade EF02HI03, peça aos estudantes que entre-
vistem um funcionário antigo da escola, alguém que possa contar sobre as transformações ocorridas no espaço
escolar e no entorno da instituição. Antes da entrevista, prepare com eles uma lista de perguntas que podem ser
feitas e explique que, caso surjam dúvidas ou curiosidades durante a conversa, eles podem acrescentar novas
questões. É importante também conversar com os estudantes sobre a postura deles durante a entrevista, assina-
lando a necessidade do respeito ao entrevistado. Sugere-se ainda que o entrevistado seja avisado da entrevista
com antecedência, a fim de garantir que ele esteja disponível no dia programado. Outro cuidado importante é
a forma de registro da entrevista – se for gravada em áudio e vídeo, é fundamental que o entrevistado autorize a
gravação. Isso permite abordar com os estudantes a questão da privacidade, mostrando que não se pode fazer
uso de voz e imagem sem a autorização da pessoa, favorecendo, assim, o uso adequado de ferramentas tecnoló-
gicas de comunicação e registro.
Objetivos pedagógicos
1. Identificar a educação como direito social assegurado pela 4. Identificar o trabalho e o papel desempenhado pelos di-
Constituição federal a todas crianças do Brasil e estimular versos indivíduos que compõem a comunidade escolar.
a reflexão sobre o acesso a esse direito. 5. Compreender a importância da preservação da natureza
2. Reconhecer o papel da instituição escolar como espaço pri- e identificar hábitos cotidianos que podem contribuir para
vilegiado para o desenvolvimento de aprendizagens formais. preservá-la.
3. Reconhecer a escola como instituição de ensino e espaço
de convivência e sociabilidade, no qual diferentes indiví-
duos atuam e interagem.
124
Autogestão
UL
APÍT O
A escola é
1100
Saber
Ser
APOIO DIDÁTICO
Para casa
Para complementar
favorece a empatia e o posicio- cação é um direito dos cidadãos brasi- cipais) devem se basear.
namento a respeito das normas leiros, assegurado também pela atual y Atividade 1: Cuide para que o assunto
sociais estabelecidas por lei. Constituição, promulgada em 1988. seja tratado com respeito. Se não hou-
ver relatos sobre os casos de crianças
y É importante que os estudantes saibam
que não frequentam a escola, comente
que o acesso à educação permite que
os cidadãos se tornem cada vez mais com os estudantes que no Brasil mui-
conscientes de seus direitos e da sua im- tas crianças e adolescentes estão fora
portância na sociedade, além de ser re- da escola. Isso acontece por diferentes
levante no processo de reconhecimento motivos, entre eles a necessidade de
de seu papel como sujeito histórico. trabalhar para complementar a renda
da família.
Roteiro de aula y Atividade 2: Oriente os estudantes a
y Após a leitura do texto didático, expli- compartilhar suas frases com os colegas
que aos estudantes que a Constituição da turma, incentivando-os a respeitar
é um documento com uma série de nor- todas as falas e ideias expostas.
Segunda-feira
Terça-feira
Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-feira
Orientação didática
AJ_CH2_PNLD23_C10_124a135_LA.indd 127 belecimento de regras para o convívio 7/3/21 e procure identificar as razões que os
5:59 PM
coletivo, uma rotina diária, entre outros. levaram a escolhê-las. Essa reflexão
y O trabalho desenvolvido nessa página
APOIO DIDÁTICO
Assim, auxilie-os a responder às ativida- possibilitará a eles reconhecer a rotina
tem a intenção de provocar a reflexão
des da página, valorizando o respeito escolar e as relações que são construí-
dos estudantes acerca das atividades
às regras de convivência, fundamentais das nesse ambiente.
que realizam na escola, bem como do para o bom andamento da aula.
papel que desempenham no espaço y Atividade 2: Nessa atividade, que favo-
escolar.
y Atividade 1: Estimule os estudantes a rece habilidades de numeracia relacio-
refletir sobre as atividades que reali- nadas à ordenação cronológica de ati-
zam na escola, para que possam ele- vidades e ao preenchimento de tabelas,
Roteiro de aula
ger aquela que será representada no espera-se que os estudantes consigam
y Explique aos estudantes que a escola desenho. Durante a socialização dos organizar e sistematizar o conjunto de
reflete diferentes aspectos da vida em desenhos, converse com eles sobre as atividades que faz parte da rotina se-
sociedade: diversidade cultural, esta- atividades mais destacadas pela turma manal de cada um deles.
é que os estudantes reflitam sobre a educativo e que, sem a presença deles, estudantes, além de reconhecerem es-
constituição da comunidade escolar, de seria muito mais difícil para os profes- ses trabalhadores, reflitam sobre a im-
modo a identificar pontos de integração sores e os estudantes realizarem suas portância deles na comunidade. Apro-
entre o grupo social da escola e o grupo atividades escolares. Essa é uma boa veite a oportunidade para promover
social da família. Dessa forma, a aborda- oportunidade para trabalhar conteú- atitudes de respeito e de solidariedade
gem privilegia o reconhecimento dos di- dos atitudinais de respeito e senso co- para com o trabalho de todos os fun-
ferentes papéis sociais desempenhados munitário. cionários, evidenciando que essas ati-
pelas pessoas da comunidade. y Atividades 1 e 2: O objetivo das ativida- tudes são fundamentais tanto nas prá-
des é mostrar aos estudantes que mui- ticas públicas quanto na esfera privada.
Roteiro de aula tas pessoas participam da comunidade Após a leitura do texto, explique aos
y Pergunte aos estudantes quem são os escolar. É importante que eles identi- estudantes que os pais ou responsáveis
funcionários da escola em que estu- fiquem os diversos trabalhadores que também participam da comunidade
dam, seus nomes e suas funções. Se compõem o corpo de funcionários da escolar, pois têm o direito e o dever de
necessário, auxilie-os para que nenhum escola, como: professores, coordenado- acompanhar o desenvolvimento social,
funcionário seja esquecido. res, zeladores, porteiros, faxineiros, etc. cognitivo, emocional e físico deles.
Arquivo/Folhapress
[…]
perpassa diferentes documentos nor- aos estudantes o que eles acham que é da rede pública ou de outras fontes de
mativos sobre a Educação no Brasil. A uma escola amiga da natureza. Em se- abastecimento.
lei n. 9 795, de 1999, define a educação guida, leia o texto da página, que explica y Atividade 2: Ao dar um exemplo con-
ambiental como “os processos por meio a importância da educação ambiental creto, espera-se levar os estudantes a
dos quais o indivíduo e a coletividade nas escolas. Esse tema permitirá que os refletir sobre as medidas que podem
constroem valores sociais, conheci- estudantes reflitam sobre os impactos ser tomadas na escola para reduzir os
mentos, habilidades, atitudes e com- das atividades humanas no ambiente e o impactos negativos no meio ambiente
petências voltadas para a conservação papel da escola na formação do cidadão (como a produção de lixo, o desperdí-
do meio ambiente, bem de uso comum consciente das questões ambientais. cio de água, entre outros). Valorize as
do povo, essencial à sadia qualidade de y Atividade 1: Auxilie os estudantes a en- práticas e os hábitos que visem à pre-
vida e sua sustentabilidade” e seu texto contrar, no texto, as ações para cuidar servação do meio ambiente.
pode ser consultado na íntegra no site da natureza. Comente com eles que y Atividade 3: Deixe que os estudantes
disponível em: http://www.planalto.gov. cisternas são reservatórios (construí- manifestem suas opiniões com relação
br/ccivil_03/leis/l9795.htm (acesso em: dos ou comprados) para armazenar ao uso, ao desperdício e à economia de
13 jul. 2021). a água captada das chuvas e que as água. Em seguida, reforce a necessidade
Saber
Ser
Autoconsciência
3 Em sua opinião, qual é a importância de aproveitar a água da y Atividade 4b: A reflexão so-
chuva para irrigar hortas ou limpar calçadas, por exemplo? bre o uso racional dos materiais
escolares, em vista da necessá-
4 Analise esta sequência de imagens com o auxílio do ria preservação ambiental, per-
mite aos estudantes compreen-
professor. der normas e valores e adotar
atitudes otimistas em relação
4a. A sequência de imagens mostra a extração de madeira que será usada como
a. O que você entendeu dela? matéria-prima na fabricação de lápis e cadernos.
b. Como é possível usar os materiais escolares de uma
Saber
maneira que evite o corte excessivo de árvores? Ser
Utilizando-os com consciência, evitando o desperdício.
Para e
xplorar
escola
carros
avenida
Escola de Educação de Tempo Integral Tarsila do Amaral
no município de Itapevi, São Paulo. Foto de 2020.
localiza na área rural, onde há muita ve- trada de terra, por exemplo), das flores
observação dos estudantes de ele-
getação, provavelmente animais no pas- e do mato, entre outros. Por fim, os es-
mentos presentes em fotos de paisa-
to, entre outros aspectos. Há uma escola tudantes poderão mencionar o pouco
gens dos lugares de vivência. Ao mes-
rural, com um pátio ao redor, enquanto movimento de pessoas e veículos, o tra-
mo tempo, busca-se levá-los a supor
não é possível saber exatamente como balho no campo, a proximidade com a
a existência de outros elementos que é a vizinhança do local. Os estudantes
não estão ou que não são visíveis nes- natureza e o convívio com os vizinhos.
poderão mencionar, ainda, alguns sons
se tipo de fotografia. possíveis de ouvir no espaço mostrado: y Atividade 2: Caso os estudantes mo-
o som de pássaros e de outros animais, rem em uma área urbana, o lugar onde
Roteiro de aula vivem será mais parecido com o mos-
do vento nas árvores, eventualmente o
y Promova a leitura em voz alta do texto; som do motor de algum automóvel e trado na foto A, ou seja, um espaço ur-
em seguida, auxilie a turma a compreen- de algumas pessoas conversando ao bano. Se viverem em área rural, o lugar
der as marcações realizadas na análise passar pela estrada. Além disso, entre será mais parecido com o da foto B,
da imagem. os cheiros que podem ser sentidos no que mostra um espaço rural.
APOIO DIDÁTICO
re
Aprender semp
HABILIDADES AVALIADAS NA
SEÇÃO APRENDER SEMPRE
» (EF02HI02) Identificar e descre- 1 Leia o trecho do texto a seguir, sobre os direitos das crianças.
ver práticas e papéis sociais que
as pessoas exercem em diferen-
tes comunidades. […]
» (EF02HI03) Selecionar situações O Estatuto da Criança e do Adolescente é a lei que garante a proteção
cotidianas que remetam à per- integral à criança e ao adolescente. Ela considera criança a pessoa com até 12
cepção de mudança, pertenci-
mento e memória. anos incompletos, e adolescente aquela entre 12 e 18 anos. Apenas em casos
» (EF02HI10) Identificar diferen- excepcionais essa lei se aplica às pessoas entre 18 e 21 anos.
tes formas de trabalho existen- De acordo como o ECA, todas as
tes na comunidade em que vive,
seus significados, suas especifi-
crianças e adolescentes
cidades e importância. têm os seguintes direitos
Alex Rodrigues/ID/BR
fundamentais: à vida e
COMPONENTES ESSENCIAIS à saúde, à liberdade, ao
PARA A ALFABETIZAÇÃO respeito e à dignidade,
» Compreensão de textos. à convivência familiar
» Consciência fonológica e fonêmica. e comunitária, à
» Produção de escrita. educação, à cultura,
ao esporte e ao lazer,
Saber
Ser
Consciência social à profissionalização e à
y Atividade 1b: O item b per- proteção no trabalho.
mite a turma se colocar no
lugar do outro, observar com
empatia a restrição de direi- 13 de julho: aniversário do ECA. Turminha do MPF – Ministério Público Federal.
tos de outras crianças e po- Disponível em: http://turminha.mpf.mp.br/explore/direitos-das-criancas/20-anos-do-
sicionar-se de forma a criar eca/eca-aniversario. Acesso em: 17 maio 2021.
possíveis soluções. 1a. Direito à vida e à saúde, à liberdade, ao respeito e à dignidade, à convivência familiar e comunitária,
à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer, à profissionalização e à proteção no trabalho.
a. Quais são os direitos fundamentais das crianças e dos
adolescentes de acordo com o ECA? Converse com os
colegas e o professor e compartilhem suas respostas.
Saber
b. Os direitos das crianças são sempre respeitados? Ser
Explique sua resposta com exemplos. Resposta pessoal.
Roteiro de aula
AJ_CH2_PNLD23_C10_124a135_LA.indd 134
yO ECA reflete os mesmos pontos que 7/10/21 8:02 AM
tes que, em 1959, durante a Assembleia aos estudantes que, ainda assim, muitas
Geral das Nações Unidas, representan- crianças não têm acesso a todos esses
tes de diversos países aprovaram a De- direitos.
claração dos Direitos da Criança, cujo y Atividade 2: Estimule os estudantes a
objetivo é assegurar a todas as crianças pensar em alternativas que possibilitem
direitos como: acesso à educação de a todos o acesso à educação. Promova
qualidade, à moradia, à saúde, ao lazer também a reflexão sobre o papel dos
e à cultura, entre outros. governos em garantir esse acesso.
ID/BR
Nome completo da escola. der a importância de gerenciar
o estresse, os medos e os de-
safios, bem como de praticar a
empatia, colocando-se no lugar
do outro em mesma situação.
Endereço da escola.
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 10
Sugestões para a avaliação formativa
1. Este capítulo tem como tema central a escola e a educação. Vistos como organismos plurais, que envolvem apren-
dizagem, socialização, direitos constitucionais e profissionais, o tema possibilita aos estudantes refletir sobre as
próprias experiências, além de se posicionar positivamente na reversão da desigualdade de acesso à educação.
2. A seção Aprender sempre, do Livro do Estudante, recupera e aprofunda o conteúdo trabalhado ao longo do capí-
tulo e favorece, portanto, a verificação da aprendizagem e as estratégias de recuperação de defasagens.
3. A atividade 1 dessa seção apresenta um texto sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e trabalha os
direitos das crianças previstos nesse documento. Nesse sentido, o reconhecimento desses direitos pode propiciar
a avaliação de aspectos da habilidade EF02HI02. Além disso, o texto permite a avaliação da habilidade de literacia
relacionada à compreensão de textos.
4. Na atividade 2, retoma-se a discussão sobre a escola e o acesso à educação, tangenciando aspectos da habilidade
EF02HI01 relacionados ao reconhecimento da escola como instituição e espaço de aprendizagens e sociabilidade,
além de destacar a importância da inclusão de grupos e indivíduos historicamente marginalizados.
5. A atividade 3 trabalha com a identificação de informações relativas à instituição e à comunidade escolar, permitindo
a avaliação da habilidade EF02HI02, bem como com uma pesquisa da história da escola, mobilizando, assim, as
habilidades EF02HI03, EF02HI04 e EF02HI05.
6. Para reforçar o trabalho com as habilidades EF02HI01 e EF02HI02, a atividade 4 propõe como situação-problema
a chegada de um novo estudante à sala de aula, para que os estudantes reflitam acerca das dinâmicas de socia-
bilidade características do espaço escolar e exercitem a empatia.
Atividade de remediação
• Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens no desenvolvimento das habilidades EF02HI02 e EF02HI03, bem
como ampliar a discussão proposta na atividade 4, sugira aos estudantes a produção de cartazes de acolhimento
a novos membros da comunidade escolar.
• Antes da atividade, faça uma roda de conversa com os estudantes retomando os conteúdos trabalhados: quem
são os membros da comunidade escolar e quais são os papéis que desempenham na escola. A seguir, converse
com eles sobre quais seriam as atitudes que poderiam contribuir para o acolhimento dos novos membros da co-
munidade escolar e quais as que poderiam prejudicar esse acolhimento.
• Os cartazes devem ser produzidos com textos explicativos sobre os espaços da escola, a quem os novos estu-
dantes podem recorrer para resolver dúvidas, e as características mais marcantes dos colegas de sala de aula.
O objetivo da atividade é perceber as mudanças inerentes ao processo de crescimento, identificar os papéis e os
trabalhos exercidos por aqueles que são responsáveis pela escola, além de estimular atitudes empáticas.
• Auxilie os estudantes na elaboração desses cartazes e, após a confecção deles, verifique com a coordenação
escolar a possibilidade de expor esses cartazes em espaços comuns da escola, onde possam ser vistos por todos
os membros da comunidade escolar.
Objetivos pedagógicos
1. Aprofundar a discussão sobre a escola como um espaço de aprendizagem e de sociabilização.
2. Discutir os papéis desempenhados pelos diferentes indivíduos que compõem a comunidade escolar.
3. Discutir as normas de convivência que regem o espaço escolar e o cotidiano dos indivíduos que o compõem.
4. Enfatizar a importância do respeito na interação entre grupos e indivíduos, incentivando a adoção de posturas éticas, res-
ponsáveis e construtivas nas relações interpessoais.
O capítulo desenvolve os objetos de conhecimento relacionados à compreensão das experiências na comunidade e à re-
presentação espacial; contempla, também, a noção do “outro” e do “eu, ao conduzir à reflexão sobre as interações do espaço
escolar e a comunidade, sobre o tempo como medida e sobre a relação dos estudantes com a natureza.
Como em outros momentos da coleção, o capítulo explora a literacia familiar, o vocabulário e a interpretação de textos,
essenciais para a consolidação da habilidade leitora.
Atividade complementar
y Se julgar oportuno, peça aos
estudantes que façam um dese-
nho sobre o cotidiano deles na
escola. Depois, solicite-lhes que
compartilhem com a turma os
eventos representados no dese-
nho. Os aspectos levantados por
eles, nesse momento, podem ser
retomados ao longo do capítulo
sempre que julgar pertinente.
136
Saber Autoconsciência
UL
111
APÍT O
A convivência
Ser
APOIO DIDÁTICO
plos de atitudes de desrespeito que, é importante que a turma avalie que mática. Para isso, retome com a turma as
a atitude de pedir respostas aos co- orientações sobre a operação de adição.
possivelmente, possam ocorrer na sala
legas durante uma avaliação indivi-
de aula e de atitudes que auxiliam no
dual prejudica tanto o desempenho do
y Atividade 2: Espera-se que os estu-
processo de ensino e aprendizagem. dantes identifiquem a aprendizagem
estudante que solicita a “cola” quanto o
Pergunte a eles se alguma vez a dúvida como o objetivo comum a ser alcança-
desempenho do colega solicitado. Essa
de um colega os ajudou a entender de- do. Além disso, é importante que eles
atitude burla os combinados estabele-
terminado conteúdo, se já aprenderam percebam o ambiente escolar como
cidos para a atividade de avaliação em
com os colegas nos debates conjuntos questão. Aproveite o momento para dia- espaço de sociabilidade. Nele, são de-
ou nos trabalhos em grupo, etc. logar com a turma sobre a importância senvolvidos laços de cooperação e de
y Atividade 1: Leia a tira e pergunte aos das avaliações durante o processo de respeito mútuo. No item c, trabalhe
estudantes se a atitude de Calvin é aprendizagem. Deve ficar claro para eles com o valor cooperação. Explique-lhes
adequada para a boa convivência em que as avaliações não pretendem ser que a cooperação é um ato de intera-
sala de aula. Comente que a manu- punitivas, mas, sim, um meio de verificar ção humana em que os indivíduos, em
tenção da boa convivência, tanto na quais conteúdos foram aprendidos e de um grupo, realizam ações para alcançar
escola como em outros lugares, deve que forma cada estudante compreendeu um objetivo comum.
Janaína Tokitaka/Edições SM
causa da gritaria. […]
Para casa
A Laura, nossa professora, entrou,
y Atividade 3: Antes de solici- escorregou, caiu sentada na tinta […].
tar a realização dessa atividade, Heloísa Prieto. A vida é um palco. Ilustrações de
converse com os estudantes e Janaína Tokitaka. São Paulo: SM, 2006. p. 32-41.
incentive-os a pensar nas qua-
lidades que eles mais apreciam
nos amigos. Pergunte-lhes: “Por 1 Nessa história, quais personagens da comunidade escolar
que seu amigo é especial?”. Esse aparecem? Marque com um X.
é um momento de interação e de
fortalecimento dos vínculos en- X professora X orientadora
tre o grupo. Cuide para que to-
dos participem e que não ocor- X estudantes diretora
ram atitudes de exclusão.
cozinheiro coordenador
balho com as habilidades EF02HI01 e principais consequências: Lucinha des- outras personagens, como gritar na sala
EF02HI02, direcionando esse trabalho truiu o trabalho de uma colega; a turma de aula e empurrar os colegas, também
para uma discussão sobre conteúdos parou de fazer a atividade para defen- demonstram desrespeito.
atitudinais como respeito, responsabili- der a colega; André gritou na sala de
dade e cooperação. aula; a própria Lucinha foi empurrada
y Atividade 3: Durante a atividade, tra-
balhe com os estudantes os valores da
por Paula e caiu perto do armário; a gri-
Roteiro de aula amizade, da cooperação, do respeito e
taria chamou a atenção da orientadora
y Após a leitura conjunta do texto de in- da escola, Joana, que entrou na sala de do companheirismo. Ao final, se julgar
trodução e do fragmento do livro de aula; a professora Laura escorregou e oportuno, exponha os trabalhos no va-
Heloísa Pietro, pergunte aos estudan- ral ou no mural da sala de aula.
caiu no chão.
tes de que forma os desentendimen-
tos narrados pela autora poderiam ser y Espera-se que os estudantes percebam y Antes da leitura do tópico “Direitos e
evitados. Incentive-os a sugerir formas que a reação de Lucinha, desencadeada deveres na escola” e da análise da ilus-
de evitar esse tipo de conflito, como o por sentimentos como raiva e ciúmes, tração, retome com os estudantes os
diálogo e o respeito pelas ações e pelos trouxe várias consequências negativas conceitos de direitos e deveres no que
sentimentos do próximo. para ela e para os colegas e afetou ne- diz respeito à convivência na escola.
Ilustra Cartoon/ID/BR
• Contorne de vermelho uma situação de colaboração entre
colegas, e de azul uma situação de desrespeito.
5 Você conhece seus direitos e deveres na escola? Classifique
cada frase a seguir de acordo com as cores.
Direitos Deveres
:17 AM
y Atividade 4: Antes de realizar essa ati-
AJ_CH2_PNLD23_C11_136a145_LA.indd 141 respeitadas, pois elas têm o mesmo 7/10/21 de atitudes e comportamentos assimi-
8:17 AM
vidade, peça aos estudantes que identi- direito de jogar e não ser excluídas ou lados, sem que necessitem ser sempre
APOIO DIDÁTICO
fiquem as situações de desrespeito que agredidas. Chame a atenção dos estu- cobrados. Converse com os estudan-
aparecem na ilustração. Eles devem dantes para a gravidade da agressão às tes sobre a necessidade de normas na
mencionar: menina jogando papel no mulheres, em qualquer circunstância. sala de aula e na escola, considerando
chão, menino deixando torneira aber- Converse com a turma sobre as atitudes a convivência em grupo e os objetivos
ta, menino excluindo menina de jogo que devemos ter quando vemos algo ina- almejados por todos.
de futebol. Sobre esse último detalhe, dequado ocorrendo na escola. Incentive- y Atividade 6: Retome com os estudan-
procure aprofundar, de acordo com o -os a pensar em formas criativas e ade- tes a reflexão sobre valores. Comente
nível de compreensão dos estudantes, quadas para evitar que as situações de que a educação baseada em valores é
o aspecto da igualdade de direitos das desrespeito representadas na ilustração fundamental em uma sociedade mais
mulheres em relação aos homens. Re- não ocorram no ambiente escolar. justa e tolerante. Diga-lhes que, por
tome com eles a mudança de costumes y Atividade 5: As noções de direitos e de- meio dos valores, estabelecemos re-
ao longo do tempo. Comente que antes veres são quase sempre tratadas como gras de boa convivência tanto na escola
o futebol era um jogo quase só de me- obrigações que devem ser cumpridas como em outros locais. Se julgar opor-
ninos, mas hoje é jogado também por de ambos os lados. O assunto pode ser tuno, faça a atividade oralmente e, em
meninas. Por isso, é importante que as abordado de outro modo, com maior seguida, solicite a eles que anotem no
meninas que gostem de futebol sejam naturalidade, ou seja, do ponto de vista caderno as regras citadas.
tes do ano letivo de escolas fora des- estudantes que, após cursar o Ensino
y Nessa seção, são apresentados cos-
APOIO DIDÁTICO
s
Luciana Whitaker/Pulsar Imagen
elas, a comunidade abordada
nessa seção. Essa cartilha foi
elaborada pelo Projeto Saúde e
Alegria (PSA), que atua em pro-
cessos de desenvolvimento co-
A comunidade Cabeceira do munitário na região amazônica.
Amorim costuma participar de Nela, é possível conhecer diver-
diversas atividades da escola. sos aspectos sociais e econômi-
Acima, estudantes e professores cos dessas comunidades, além
celebram a instalação de sistema de elementos culturais que ex-
de abastecimento de água na pressam suas identidades.
comunidade, com o plantio de
mudas nativas. Ao lado, líderes
da comunidade participam de
festa na escola. Fotos de 2017.
COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO Alexandre Beck. Armandinho Sete. Curitiba: Artes & Letras, 2015. p. 83.
X Caçoar de alguém.
refletir sobre as atitudes e os deveres é caracterizada por agressões (verbais não indígenas também existe transmis-
deles na escola. Comente que o res- e/ou físicas) que promovem a intimi- são oral, representada pelas histórias
peito e o comprometimento criam um dação e humilhação de um indivíduo e, contadas pelos mais velhos, pelas tradi-
ambiente propício para o aprendizado, geralmente, está pautada em precon- ções de cada família, pelas brincadeiras
fortalecendo os vínculos entre todos. ceitos. Esse tipo de atitude deve ser que as crianças ensinam umas às ou-
combatido, pois, além de causar sérios tras. Na escola, os professores também
y Atividade 2: Reforce com os estudan-
danos emocionais à pessoa que sofre
tes que o respeito é fundamental para fazem exposições orais para explicar os
a boa convivência. Além disso, a coo- as humilhações, promove a intolerância. conteúdos aos estudantes. O item c fa-
peração e a solidariedade devem fazer y Atividade 3: Ao comentar as respostas vorece o reconhecimento da oralidade
parte das práticas cotidianas de crian- dos estudantes, explique a eles que a como fonte histórica da comunidade.
ças e adultos. Enfatize que as diferen- transmissão oral existe ainda hoje, e sua Se julgar conveniente, retome com eles
ças não podem ser motivo de exclusão frequência depende do grupo cultural. os momentos em que isso ocorreu na
ou discriminação, pois todos são iguais Entre os povos indígenas, por exemplo, escola, buscando pontos em comum
em direitos. Se julgar oportuno, comen- é comum que sejam ensinadas oralmen- nas lembranças da turma.
Saber Habilidades de
Ser
relacionamento
Lorenz Frölich.
y Atividade 2: A atividade per-
A contadora de histórias,
mite aos estudantes retomar
1843. Óleo sobre tela.
a importância da empatia, do
entendimento mútuo e da re-
imagem A foto
imagem B pintura
APOIO DIDÁTICO
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 11
Sugestões para a avaliação formativa
1. Este capítulo tem como tema central a escola, pela perspectiva da convivência dos diferentes sujeitos que nela
interagem. A abordagem favorece a compreensão da multiplicidade que se manifesta no espaço escolar e a im-
portância da adoção de normas e atitudes necessárias para uma boa convivência.
2. A seção Aprender sempre, do Livro do Estudante, recupera e aprofunda o conteúdo trabalhado no capítulo,
favorecendo a verificação da aprendizagem e as estratégias de recuperação de defasagens.
3. A atividade 1 retoma o trabalho com as habilidades EF02HI01, EF02HI02 e EF02HI03, ao solicitar aos estudantes
que percebam o espaço escolar como um espaço de sociabilidade, no qual diversos indivíduos convivem e inte-
ragem no processo de aprendizagem, e ao identificar posturas e ações necessárias para a melhor aprendizagem
e a harmonia entre os diversos indivíduos que compõem a comunidade escolar.
4. De forma semelhante, a atividade 2, ao abordar a temática do bullying e consequentes danos que acarreta, chama
a atenção dos estudantes para o respeito necessário para com os colegas e demais membros da comunidade.
5. Na atividade 3, os estudantes são incentivados a refletir sobre as diferentes formas de trocar conhecimentos.
Desse modo, são incentivados a reconhecer os costumes relacionados ao ensino e à aprendizagem existentes
na comunidade onde vivem e a compará-los com os apresentados nas imagens. Essa comparação, bem como o
reconhecimento de quem são os indivíduos responsáveis pela educação, por sua vez, pode propiciar a avaliação
das habilidades EF02GE02 e EF02HI10.
Atividade de remediação
• Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens no desenvolvimento das habilidades EF02GE02, EF02HI01,
EF02HI02, EF02HI03 e EF02HI10, solicite aos estudantes que realizem uma entrevista com uma pessoa adulta
de seu convívio, buscando identificar como eram a escola onde essa pessoa estudou e seu cotidiano escolar.
• Auxilie-os a elaborar algumas questões norteadoras para a entrevista, como: “Quantos anos de estudo a escola
oferecia?”; “As salas eram divididas por idade ou o professor atendia várias turmas ao mesmo tempo?”; “Como era
o espaço físico da escola?”; “Nessa escola, era exigido o uso de uniforme escolar?”; “Os estudantes tinham livros
didáticos?”; “Os materiais eram comprados pelas famílias dos estudantes ou oferecidos pela escola?”; “Quais fun-
cionários trabalhavam na escola?”; “Como era a convivência entre a turma e os demais membros da comunidade
escolar?”; entre outras.
• Além da entrevista, os estudantes também deverão realizar um desenho representando a escola da pessoa
entrevistada.
• Em um dia previamente combinado com todos, os estudantes deverão apresentar o resultado das entrevistas,
bem como os desenhos. Oriente-os a ouvir atentamente as informações partilhadas com os colegas e, se necessá-
rio, sistematize na lousa as informações apresentadas por eles. Se possível, exponha os desenhos dos estudantes
no mural da sala de aula.
• Ao término da atividade, faça uma comparação entre as características das escolas apresentadas pelos estudan-
tes e a escola onde estudam, evidenciando semelhanças e diferenças.
O capítulo desenvolve os objetos de conhecimento relacionados à noção do “outro” e do “eu”, refletindo sobre convivên-
cia no espaço escolar e interação de sua comunidade e promovendo a observação e a análise de fontes para a compreensão
dessa convivência.
Assim como em outros momentos da coleção, o capítulo explora a literacia familiar, desenvolvida em conversas entre o
estudante e os adultos por ele responsáveis, o que é importante para a construção de um conhecimento continuado e o en-
volvimento dos responsáveis pela criança nesse percurso. O capítulo desenvolve também o vocabulário, a interpretação e a
construção de textos em situações compatíveis com a faixa etária dos estudantes.
146
UL
APÍT O
As escolas do Saber Habilidades de
1122
Ser
relacionamento
C
Brasil ontem y Atividade 3: Ao serem ques-
tionados sobre as formas de
e hoje
se relacionar da escola do pas-
sado, em paralelo com as re-
lações presentes, a atividade
permite aos estudantes reto-
Assim como os bairros e as mar a importância da empatia,
do entendimento mútuo e da
moradias, os espaços escolares resolução de conflitos de for-
também podem passar por várias ma respeitosa e construtiva.
transformações ao longo do
tempo. Como você imagina que
eram as escolas onde seus avós
estudaram quando eles tinham a
mesma idade que você? Será que
a escola deles se parecia com a
escola onde você estuda hoje?
APOIO DIDÁTICO
continuidades observadas entre a edu- funções elas exercem. Comente sobre citada. Leia as frases e, se necessário,
cação e o espaço escolar no Brasil. Essa a atuação da mulher na sociedade, no auxilie-os a relacionar os contextos às
abordagem visa contribuir para uma passado e no presente, observando imagens da página.
percepção historicizada não só da es- que hoje é comum as mulheres estuda- y Atividade 2: Registre na lousa as hi-
cola, mas também dos estudantes e de- rem, terem as mais diversas profissões póteses levantadas pelos estudan-
mais membros da comunidade escolar, e exercerem diferentes funções. tes. Depois, converse sobre as mu-
considerados sujeitos históricos. y Durante a análise documental do boletim danças que ocorreram ao longo do
escolar, além das diferenças quanto às tempo quanto ao papel exercido pe-
Roteiro de aula disciplinas escolares, questione a turma las mulheres na sociedade. Somente
y Antes da leitura do texto didático, con- quanto a outras informações: “Como as no século XX, por meio de lutas em
verse com os estudantes sobre o papel notas dos estudantes são registradas na diferentes partes do mundo, as mu-
da mulher na sociedade atual. Pergun- escola em que vocês estudam?”; “Como lheres conquistaram alguns direitos,
te-lhes se as mulheres de suas famílias vocês e seus pais têm acesso a esse tipo como o direito ao voto e o acesso
trabalham fora de casa e, em caso afir- de informação?”; “O que mudou e o que pleno ao mercado de trabalho. Se
mativo, qual é a profissão delas. Per- permanece semelhante?”. julgar conveniente, retome os diálo-
do volume. gradativamente.
y Atividade 3: A abordagem favorece Se julgar conveniente, ao explorar essas APOIO DIDÁTICO
a atitude historiadora, retomando o informações, explique a eles que apenas
trabalho com objetos e documentos os seguintes itens que aparecem no do-
pessoais e estimulando os estudantes cumento eram considerados disciplinas:
a buscar informações históricas nas Português, Aritmética, História, Geogra-
fontes que fazem parte do cotidiano fia, Leituras e Canto. “Comportamento”
(“Comport.”) se referia à avaliação de
deles.
como o estudante havia se portado nas
y Atividade 4: Peça aos estudantes que aulas; “Asseio” indicava a nota aos seus
observem atentamente o boletim. Re- hábitos de higiene; “Média” indicava a
gistre na lousa os nomes das disciplinas média aritmética mensal das notas dis-
e leia cada um com eles. Pergunte-lhes ciplinares; “Classificação” (“Classifc.”)
quais disciplinas eles não conhecem. era referente à classificação do estudan-
Com base nas respostas, procure tra- te em relação à turma, após o cálculo
balhar a noção de processo histórico, das médias gerais no fim do ano letivo.
tes que descrevam a sala de aula da indígenas, há conteúdos em comum com bre a importância da valorização das
APOIO DIDÁTICO
imagem dessa página e comparem as as escolas não indígenas e conteúdos culturas nativas, principalmente nos
características do lugar e das pessoas específicos do povo indígena ao qual ambientes formais de educação, como
retratadas na foto com a situação da elas pertencem. a escola. Esse tipo de iniciativa permi-
sala de aula onde estão. Peça a eles te que as novas gerações de indígenas
que identifiquem os objetos e outros y Após a leitura compartilhada do tópico
apreendam e registrem aspectos de
elementos que podem indicar que o es- “Aprendendo as tradições de seu povo”,
sua cultura. Historicamente, as tradi-
paço retratado é uma escola indígena. peça aos estudantes que descrevam as ções indígenas no Brasil foram opri-
atividades representadas nas fotos. Isso
y Atividade 1: Leia o início da frase, em
pode auxiliar na realização das ativida-
midas e sofreram com o “apagamen-
destaque, e peça aos estudantes que to histórico”. A conquista de ter seus
leiam as alternativas possíveis. A leitura des. Dependendo do andamento do diá- direitos, bem como seus patrimônios
em voz alta auxilia no desenvolvimen- logo, mostre em um mapa político do culturais, reconhecidos e resguarda-
to das habilidades leitoras. Verifique se Brasil o município onde ficam as esco- dos deve ser valorizada por toda a so-
todos compreenderam os sentidos das las indígenas retratadas. ciedade brasileira.
das principais formas de resistência comunidades de remanescentes de qui- tudante quilombola, a atividade pode ser
da população afrodescendente contra realizada por meio de pesquisas on-line.
lombolas. Os quilombos eram locais para
a escravidão. Outras formas de resis- onde africanos e afrodescendentes es- y Atividade 2: Aproveite esse momen-
tência foram o sincretismo religioso, a cravizados se dirigiam, fugindo da vio- to para promover a reflexão sobre o
capoeira e a preservação de costumes lência do trabalho escravo. Nos quilom- respeito ao idoso e sua valorização.
dos antepassados africanos. Comente com os estudantes que en-
bos, homens e mulheres trabalhavam e
y Atualmente, os descendentes dos qui- velhecer é um processo natural e que
buscavam se manter escondidos daque-
lombolas lutam pelo direito à posse da consiste em uma etapa da vida de to-
les que acreditavam ser seus donos.
terra de seus antepassados e pela pre- das as pessoas. É importante que os fa-
servação de sua cultura. O texto indi- y Explique aos estudantes que as comu- miliares deem atenção e prestem os de-
cado no boxe Para complementar nesta nidades quilombolas devem ser reco- vidos cuidados aos idosos. Valorizá-los
página do manual amplia o conheci- nhecidas como comunidades com ca- é fundamental para que eles tenham
mento sobre o tema. O assunto será racterísticas próprias. uma vida digna. Ressalte aos estudan-
retomado e aprofundado nos próximos y Atividade 1: Os estudantes devem ser tes que o respeito ao idoso é um valor
volumes da coleção, de modo adequa- estimulados a se manifestar de forma que deve estar presente no cotidiano
do à faixa etária dos estudantes. espontânea e em um ambiente de aco- das pessoas.
HABILIDADE DESENVOLVIDA
NA SEÇÃO VAMOS LER
IMAGENS! Monumento romano: professores
» (EF02HI04) Selecionar e com-
preender o significado de obje-
e estudantes
tos e documentos pessoais como
fontes de memórias e histórias
nos âmbitos pessoal, familiar, es- Ao observar uma imagem, é importante prestar atenção na
colar e comunitário. posição dos elementos, como objetos e personagens. Isso pode
ajudar a compreender melhor a obra.
COMPONENTE ESSENCIAL Observe, a seguir, uma cena escolar retratada pelos romanos
PARA A ALFABETIZAÇÃO
antigos.
» Conhecimento alfabético.
E P E E
Orientações didáticas
AJ_CH2_PNLD23_C12_146a157_LA.indd 154 e retomar o trabalho feito no capítulo 10 7/10/21 8:28 AM AJ_C
y Atividade 1a: A proposta pro- Quais eram as Matemática, Português, História e trabalhos
move a literacia familiar, mo- disciplinas estudadas?
mento em que os estudos são manuais, como bordado e costura.
retomados e aprofundados na
companhia dos responsáveis. Os estudantes
Nesse caso, instrua os estudan- almoçavam
tes a obter informações sobre na escola? Sim.
o processo escolar dos adultos,
ampliando a identificação das Havia aulas aos
semelhanças e das diferenças sábados? Sim.
inerentes ao processo histórico.
As turmas eram
mistas? Não, as turmas eram só de meninos e só de meninas.
la do início do século XX auxilia na organização de informações. Auxilie-os que os diferentes saberes e conheci-
compreensão das noções de tempo e no preenchimento da tabela e, no mo- mentos são fundamentais para a for-
das mudanças e permanências de cos- mento dos relatos, organize uma roda mação da identidade de um grupo ou
tumes nesse espaço. Ao ler o relato, os de conversa, favorecendo as expres- comunidade.
estudantes vão coletar informações so- sões de cada um. Auxilie os estudantes na escrita das fra-
bre o cotidiano escolar do passado, o y Atividade 3: A questão permite reto- ses e promova o compartilhamento de-
que estimula a atitude historiadora. mar os conteúdos estudados no capí- las em uma roda de conversa. Se julgar
y Atividade 2: Os estudantes vão sele- tulo. Se julgar oportuno, proponha um oportuno, proponha que as frases sejam
cionar aspectos de seu cotidiano esco- debate com os estudantes antes de escritas em papéis coloridos e que estes
lar para produzir um relato oral sobre iniciar a atividade. Verifique o que eles sejam fixados no mural da sala de aula,
ele, fazendo o trajeto oposto ao que foi compreenderam sobre essas culturas. criando um mosaico de frases sobre a di-
solicitado no item anterior. A atividade Nesse momento, aproveite para esti- versidade escolar das comunidades tra-
proporciona a integração com a área mular a reflexão sobre a importância da dicionais brasileiras.
Os estudantes
almoçam na escola?
APOIO DIDÁTICO
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 12
Sugestões para a avaliação formativa
1. Este capítulo tem como tema central as mudanças e as permanências no espaço escolar. O desenvolvimento se
concretiza levando em consideração a multiplicidade da realidade brasileira, contemplando, assim, as comunidades
ribeirinhas, quilombolas e indígenas, em diálogo com a comunidade dos estudantes, sejam elas integrantes desses
universos ou não.
2. A seção Aprender sempre, do Livro do Estudante, recupera e aprofunda o conteúdo trabalhado ao longo do capítulo,
favorecendo a verificação da aprendizagem e oferecendo estratégias de recuperação de defasagens.
3. As atividades 1 e 2 abordam, por meio do trabalho com o registro de um relato oral, aspectos das habilidades
EF2HI03 e EF02HI09. Nesse sentido, é importante que os estudantes reconheçam o relato oral como uma fonte
documental e que identifiquem, por meio desse relato, bem como pelo reconhecimento de suas experiências no
presente, as mudanças e as permanências ocorridas no espaço escolar.
4. A identificação da rotina escolar em diferentes temporalidades permite ainda a mobilização e a avaliação do desen-
volvimento dos estudantes em relação à habilidade EF02GE06.
5. Na atividade 3, os estudantes são mobilizados a analisar duas fontes documentais sobre escolas: uma situada em
uma comunidade quilombola e outra em uma comunidade ribeirinha. Ao serem incentivados a comentar as fontes
apresentadas, levando em consideração a preservação cultural das comunidade que elas retratam, os estudantes
mobilizam aspectos das habilidades EF02HI03 e EF02HI04.
Atividades de remediação
• Atividade 1: Para remediar possíveis defasagens no desenvolvimento das habilidades EF02HI03 e EF02HI09, sugira
aos estudantes a retomada da atividade 1a. Quando interrogados sobre a diferença entre primário e ginásio e as
denominações atuais, Ensino Fundamental e Ensino Médio, os estudantes foram incentivados a conversar com um
adulto por ele responsável para reconhecer esses significados. Assim, proponha a eles que retomem esse diálogo com
esse adulto da família, solicitando a ele que construa uma narrativa semelhante à de dona Tereza. Em aula, os estu-
dantes devem compartilhar os relatos com os colegas, observando as diferenças e as semelhanças entre as narrativas.
• Atividade 2: Caso seja necessário retomar o desenvolvimento das habilidades EF02HI03, EF02HI04 e EF02HI09,
faça com os estudantes uma visita virtual guiada a uma aldeia. Se houver laboratório de informática disponível na
escola, reserve um horário para que a turma possa acessar o site Aldeia 360, disponível em: https://www.aldeia360.
art.br/ (acesso em: 22 jul. 2021). A plataforma possibilita uma visita à aldeia Tekoa Itakupe, terra indígena localizada
no Pico do Jaraguá, no município de São Paulo. Além do espaço físico, os estudantes podem observar, por meio de
vídeos, a organização dessa comunidade. A atividade recupera e aprofunda conhecimentos explorados ao longo do
volume, em especial o reconhecimento da diversidade e a necessária valorização das mais diferentes culturas.
etária do grupo.
» (EF02HI04) Selecionar e com- cepções de espaço público e privado,
preender o significado de obje- papéis sociais desempenhados, normas y Atividade 1: Espera-se que os estu-
tos e documentos pessoais como e atitudes, representações das vivências dantes identifiquem que as brincadei-
fontes de memórias e histórias e do espaço que foram desenvolvidos ras e os jeitos de brincar mudam com
nos âmbitos pessoal, familiar, es- ao longo de todo o volume do Livro do o passar do tempo e até mesmo uma
colar e comunitário. Estudante. mesma brincadeira pode possuir dife-
rentes variações.
» (EF02HI05) Selecionar objetos e y Assim, o conteúdo dessa seção possibilita
documentos pessoais e de gru- a avaliação do desenvolvimento dos estu- y Atividade 2: Se achar conveniente, utilize
pos próximos ao seu convívio e dantes em relação a essas temáticas. as linhas do tempo como instrumento de
compreender sua função, seu troca de informações entre a turma, que
uso e seu significado.
Roteiro de aula deve observar a proximidade dos even-
y Para melhor desenvolver as ativida- tos ocorridos e as possíveis diferenças de
des, promova a leitura em voz alta das percurso. Insista na importância de valo-
questões da seção. Valorize as mani- rizar cada trajetória como singular.
» (EF02HI06)
dantes são mobilizados a identificar as município onde vivem. essa atividade coletivamente, de modo
APOIO DIDÁTICO
atividades cotidianas de sua família ou que cada estudante possa complemen-
comunidade e compará-las com as ati-
y Atividade 6: As fotografias devem ser
trabalhadas como fontes de informa- tar as informações solicitadas.
vidades realizadas pelas famílias e co-
munidades dos colegas, reconhecendo
ção, podendo a atividade ser conduzi- y Atividade 10: Ao realizar essa ativida-
da de forma coletiva, a fim de que os de, os estudantes devem indicar obje-
semelhanças e diferenças no cotidiano
estudantes possam complementar as tos cujo uso e valor sejam significativos
de cada grupo ou comunidade.
respostas uns dos outros. para entender a organização deles em
y Atividade 4: Verifique, por meio dos
desenhos dos estudantes, se eles con- y Atividades 7 e 8: Essas atividades pos- contexto escolar. Mencione, por exem-
seguiram elaborar um mapa mental de sibilitam a observação do desenvolvi- plo, que os livros didáticos são utiliza-
suas vizinhanças, indicando os lugares mento dos estudantes em relação ao dos pelos historiadores para acessar
que frequentam diariamente. componente essencial para a alfabeti- os conteúdos valorizados ao longo do
y Atividade 5: Nessa atividade, espera- zação produção de escrita, bem como tempo, a forma como são abordados,
-se que os estudantes sejam capazes da habilidade de numeracia relaciona- as linguagens textuais e iconográficas
de identificar elementos de diferentes da à contagem de elementos. e seus usos, entre outras possibilidades.
BIBLIOGRAFIA COMENTADA
ArAnhA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação Alessandri Carlos, é uma coletânea de artigos de
e da pedagogia. São Paulo: Moderna, 1996. diversos geógrafos sobre práticas escolares para
O livro propõe práticas que priorizam as diferentes trabalhar a Geografia na sala de aula.
realidades e contextos escolares durante o pro-
cesso de aprendizagem, considerando o contexto cArvAlho, José Sérgio F. Educação, cidadania e
histórico algo primordial para a aprendizagem. direitos humanos. São Paulo: Vozes, 2004.
A obra de José Sérgio Carvalho faz uma reflexão
Ariès, Philippe. História social da criança e da sobre a formação de professores à luz dos direi-
família. Rio de Janeiro: LTC, 1981. tos humanos e sobre as relações na instituição
Nesse livro, o medievalista Philippe Ariès analisa escolar, inclusive sobre os conflitos presentes no
transformações sociais e comportamentais rela- cotidiano escolar.
cionadas à família, especialmente no que se refere
ao desenvolvimento do conceito de infância como certeAu, Michel de. A escrita da história. 3. ed. Rio
categoria distinta dos adultos. de Janeiro: Forense Universitária, 2011.
Nesse livro, Michel Certeau propõe uma reflexão
Bittencourt, Circe. Livros didáticos: entre textos e sobre o fazer historiográfico e sobre as diver-
imagens. In: Bittencourt, Circe (org.). O saber sas abordagens possíveis para a construção do
histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1996. conhecimento histórico.
O texto da autora Circe Bittencourt se debruça
sobre a importância das imagens e das ilustrações cunhA, Manuela Carneiro da. História dos índios no
nos livros didáticos tanto no Ensino Fundamental Brasil: história, direitos e cidadania. São Paulo:
1 quanto no Ensino Fundamental 2. A proposta da Claro Enigma, 2013 (Coleção Agenda Brasileira).
historiadora é compreender como a relação entre A obra apresenta um panorama sobre os direitos dos
imagens e textos escritos pode auxiliar no proces- indígenas brasileiros e a forma como sua cidadania foi
so de aprendizagem dos estudantes. construída ao longo dos anos.
Burke, Peter (org.). A escrita da história: novas PiAGet, Jean; inhelder, Barbel. A representação do
perspectivas. São Paulo: Ed. da Unesp, 2011. espaço na criança. Porto Alegre: Artmed, 1993.
Organizada por Peter Burke, a obra reúne artigos Nesse livro, os autores discutem como a represen-
de historiadoras e historiadores de grande desta- tação do espaço se desenvolve na criança, à luz
que em suas linhas de pesquisa, que apresentam de conceitos desenvolvidos pela teoria de Piaget.
as mais significativas tendências historiográficas
da atualidade. tufAno, Douglas. Dicionário infantil ilustrado. São
Paulo: Moderna, 2011.
cArlos, Ana Fani Alessandri (org.). Geografia na Dicionário voltado ao público infantil do Ensino
sala de aula. São Paulo: Contexto, 2007. Fundamental I com o objetivo de auxiliar os estu-
Esse livro, organizado pela geógrafa Ana Fani dantes a ampliar seu vocabulário.
2 2o ANO
GEOGRAFIA E HISTÓRIA
GEOGRAFIA
E HISTÓRIA
ÁREA DO CONHECIMENTO:
CIÊNCIAS HUMANAS
CIÊNCIAS HUMANAS
MANUAL DO
PROFESSOR
ENSINO
MANUAL DO
PROFESSOR
FUNDAMENTAL
LEDA LEONARDO DA SILVA
ANOS INICIAIS
MÔNICA LUNGOV
2 0 7 1 3 0 RAQUEL DOS SANTOS FUNARI
ISBN 978-65-5744-387-3