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RELATÓRIO DA GESTÃO

BALANÇO E CONTAS

COPAM – Companhia Portuguesa de Amidos, SA

Estrada Nacional 10 - 2695-719 S. João da Talha


Capital Social: 5.000.000,00 Euros
NIPC 500 076 138 e igual matrícula na CRC Loures
www.copam.pt
RELATÓRIO E CONTAS
2017

RELATÓRIO DA GESTÃO
Senhores Acionistas:

De acordo com as disposições legais em vigor, vem o Conselho de Administração


submeter à aprovação da Assembleia Geral o Relatório da Gestão, bem como o
Balanço e Contas do Exercício de 2017.

1.
EVOLUÇÃO DA ECONOMIA
O FMI estima que o crescimento económico mundial em 2017 (3,6%) seja maior
que o verificado em 2016 (3,2%), resultante do aumento da procura nas economias
emergentes e da intensificação do comércio mundial de bens e serviços.

Na área do Euro, o crescimento das exportações por maior procura das economias
emergentes contribuiu determinantemente para o crescimento do PIB de 2,1%
esperado em 2017 (1,8% em 2016).

No entanto, o investimento e o consumo privado tiveram um crescimento muito


ligeiro, mesmo com condições de financiamento mais favoráveis e com a redução
do desemprego.

Os EUA registaram um crescimento do PIB em 2017 de 2,3%, devido


essencialmente ao aumento do investimento privado (não residencial), das
exportações e do consumo privado, acompanhados pela redução do desemprego.

As estimativas de crescimento das economias emergentes foram revistas em alta,


em particular da China, por elevado investimento público em infraestruturas e na
Rússia, por recuperação dos preços das matérias-primas.

Em relação à economia Portuguesa, segundo o Ministério da Finanças, é esperado


um crescimento do PIB de 2,6% para 2017, suportado pela variação na procura
interna (+2,7%) e nas exportações (+8,0%).

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2017

2.
O SETOR AMIDEIRO

Os dados sobre o mercado Amideiro, disponibilizados pela Starch-Europe e INE,


referentes a Novembro 2017, permitem constatar que, neste ano, o mercado
Português dos produtos produzidos pela COPAM decresceu 1% em quantidade,
maioritariamente nos açúcares.

Em 2017, no mercado Espanhol verificou-se uma variação positiva nas vendas em


quantidade de 3% e de +2% no mercado da União Europeia. Nestes mercados os
açúcares registaram reduções menores às verificadas no mercado Português.

Houve um aumento significativo em Portugal do consumo de amido no segmento


industrial, com crescimento de 2 dígitos na indústria produtora de cartão canelado.
No que respeita a Espanha, este crescimento situou-se entre 3 a 5%.

Na indústria papeleira o crescimento do consumo de amido situou-se nos 5%, sendo


este crescimento igual ao da Península Ibérica.

Neste mercado, no segmento alimentar o aumento do consumo de amido manteve-


se em linha com os aumentos de consumo dos anos anteriores, de cerca de 2%.

Em Portugal, reflexo das medidas governamentais com a introdução da “taxa do


açúcar”, foi um ano de decréscimo forte do consumo de açúcares.

Verificou-se a correcção do preço do açúcar em baixa, que não teve grande impacto
nos contratos de 2017, tendo apenas reflexo para contratos futuros.

O preço do milho nos mercados internacionais ao longo de 2017 manteve-se


estável, semelhante ao verificado nos anos anteriores.

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2017

3.
A EVOLUÇÃO DA EMPRESA
E ANÁLISE DO EXERCÍCIO
3.1
As vendas de produtos principais da COPAM, durante 2017, decresceram 3%, em
quantidade, em relação ao ano anterior.

Esta redução deveu-se essencialmente à baixa nas vendas de Isoglucoses,


especialmente relevante no mercado nacional, resultante da reação do mercado à
taxa sobre o açúcar.

3.2
Em valor, as vendas de produtos principais em 2017 aumentaram 1% relativamente
a 2016, consequência das maiores quantidades vendidas no mercado interno, em
detrimento do mercado externo, de amidos e de alguns açúcares, acompanhadas
por preços de venda mais favoráveis, do que os verificados nos anos anteriores, em
todos os mercados.

Em relação aos coprodutos, devido à qualidade do milho, foram obtidas maiores


quantidades no 1º semestre, mas com preços de venda em linha com a matéria-
prima.

Para minimizar o impacto negativo desta situação, continuou-se a desenvolver


esforços com o objetivo de obter melhor qualidade na origem do milho,
diversificando as fontes de fornecimento.

No total, as vendas de 2017 aumentaram apenas 0,2% relativamente a 2016, para


33.039 mil Euros.

3.3
Foram intensificados os contactos com os organismos oficiais e as associações de
agricultores no sentido de procurar aceder a maiores quantidades de milho nacional,
com reflexos para o fornecimento em 2018. Manteve-se exclusivamente a compra
de milho de origem convencional.

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2017

3.4
Durante o ano de 2017 verificaram-se reduções no consumo energético resultantes
das medidas de eficiência energética implementadas.

3.5
Realizaram-se as auditorias anuais ao Sistema Integrado de Gestão da Qualidade e
Segurança Alimentar com renovação e transição da certificação do Sistema da
Gestão da Qualidade de acordo com a norma ISO 9001:2015 e renovação da
certificação do Sistema de Segurança Alimentar conforme FSSC: ISO 2200 - V3.

3.6
Para além do investimento em curso na nova linha de produção de amidos
catiónicos, foram também realizados em substituição de equipamentos e
racionalizações e institucionais, que tiveram como objetivo a melhoria da operação
da fábrica, optimizar a exploração da capacidade instalada e consequente redução
de custos.

3.7
Verificou-se em 2017 uma relevante redução da taxa de absentismo em relação à
taxa verificada no ano anterior, por diminuição de baixas por doença e licenças de
parentalidade.

3.8
Foi concedido um prémio a 90 colaboradores, no valor de 14 000 euros, como
incentivo à prevenção dos acidentes de trabalho. Foi decidida a sua manutenção
para 2018.

3.9
Os rácios económico-financeiros traduzem a situação económica da empresa,
refletindo a conjuntura descrita nos pontos anteriores:
 A Rendibilidade dos Capitais Próprios foi de 8,7% e a Rendibilidade do Ativo
de 5,1%; A Autonomia Financeira foi de 0,59 (Capital Próprio/Ativo Líquido).
 O valor do EBITDA (Earnings before Interest, Taxes, Depreciation and
Amortization) foi de 1,9 Milhões de euros.

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2017

O aumento dos resultados da empresa ficou a dever-se ao valor de vendas


ligeiramente superior, acompanhado por uma redução dos custos de energia e de
diversos fornecimentos e serviços, bem como aos benefícios fiscais decorrentes da
aplicação do Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI).

3.10
Como consequência do descrito no ponto anterior, os Resultados Antes de Impostos
foram de 1.151.280,01 Euros e o Resultado Liquido foi de 971.359,36 Euros.

3.11
A Administração regista a forma empenhada como o Fiscal Único acompanhou e
fiscalizou a gestão da empresa durante o exercício.

3.12
A empresa não tem quaisquer dívidas à Segurança Social.

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2017

4.
PERSPETIVAS PARA O PRÓXIMO EXERCÍCIO

Para 2018, é esperada a continuação do aumento da procura de amidos nativos na


Península Ibérica e de novas oportunidades de mercado nos açúcares.

Também terão início as nossas vendas de amidos catiónicos, representando uma


oportunidade de diversificação de produtos e mercados.

Embora seja esperada a continuação da contração do consumo de açúcares no


mercado interno, devido à taxação fiscal sobre os mesmos, novas oportunidades de
produtos e mercados irão ser exploradas no próximo ano.

Para a nossa matéria-prima de origem nacional não genético, estimamos que


deverão ser mantidas as áreas a semear em 2018, em resultado das ações
desenvolvidas junto dos organismos oficiais e associações de agricultores.

Manteremos a política de compra de milho nacional assegurando a sustentabilidade


do abastecimento.

Em 2018 iremos incrementar as vendas de produtos principais, já com uma maior


diversidade de produtos e mercados, mantendo o pleno aproveitamento da
capacidade instalada.

Em consequência do aumento do custo da energia haverá um impacto desfavorável


nos custos no próximo ano, apesar das medidas de eficiência energética
implementadas.

Assim, suportado por vendas em novos mercados e novos produtos,


nomeadamente amidos catiónicos e mantendo a nossa política de sustentabilidade
esperamos conseguir manter, ou até aumentar, os resultados de exploração da
empresa.

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2017

5.
PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS

A Administração propõe que o Resultado Líquido do exercício, no montante de €


971.359,36 (novecentos e setenta e um mil, trezentos e cinquenta e nove euros
e trinta e seis cêntimos), seja distribuído integralmente aos Acionistas como
Dividendos.

S. João da Talha, 6 de Fevereiro de 2018

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
PRESIDENTE

(José Amaro Martins Carmona e Costa)

VOGAIS

(João António Perdigão Castanho)

(Álvaro Ferreira dos Santos)

(Francisco Maria Seabra)

(Álvaro Carmona e Costa Portela)

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2017

ANEXO N.º 1

PARTICIPAÇÕES DOS MEMBROS DOS ORGÃOS SOCIAIS NO


CAPITAL DA EMPRESA NOS TERMOS DO ARTIGO 447º DO CÓDIGO
DAS SOCIEDADES COMERCIAIS

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

PRESIDENTE
José Amaro Martins Carmona e Costa 685 Ações

VOGAIS
Francisco Maria Seabra 1 Ação
Álvaro Carmona e Costa Portela 25 Ações

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2017

ANEXO N.º 2

PARTICIPAÇÕES NO CAPITAL SOCIAL DA EMPRESA

Lista de titulares de participações qualificadas na sociedade de


acordo com o Artigo 20º do Código dos Valores Mobiliários

CASA AGRÍCOLA HMR, SA


500.000 Ações 50,00%

AMIDAGRO – COMPANHIA INDUSTRIAL DE AMIDOS, SA


292.930 Ações 29,29%

RAR - SOCIEDADE DE CONTROLE (HOLDING), SA


101.430 Ações 10,14%

FUNDAÇÃO VITOR E GRAÇA CARMONA E COSTA


40.142 Ações 4,01%

SAR – SOCIEDADE DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS, SA


21.121 Ações 2,11%

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BALANÇO
Em 31 de Dezembro
2017 & 2016
(valores expressos em Euros)

PERÍODOS
RUBRICAS NOTAS
31-12-2017 31-12-2016

ACTIVO

ACTIVO NÃO CORRENTE


Activos Fixos Tangíveis 8 6.853.320,02 5.127.432,11
Propriedades de Investimento 0,00 0,00
Goodwill 0,00 0,00
Activos Intangíveis 7 159.306,23 203.327,08
Activos Biológicos 0,00 0,00
Participações Financeiras - Método Equivalência Patrimonial 0,00 0,00
Participações Financeiras - Outros Métodos 49,88 49,88
Accionistas/Sócios 0,00 0,00
Outros Activos Financeiros 7.943,07 3.988,98
Activos por Impostos Diferidos 16 309.670,80 315.344,55
7.330.290,00 5.650.142,60

ACTIVO CORRENTE
Inventários 12 1.955.009,53 2.106.800,99
Activos Biológicos 0,00 0,00
Clientes 18 7.360.263,85 7.865.219,20
Adiantamentos a Fornecedores 100,00 100,00
Estado e Outros Entes Públicos 18 421.115,27 1.644,58
Accionistas/Sócios 0,00 0,00
Outras Contas a Receber 18 236.194,44 397.352,92
Diferimentos 31.179,19 21.500,17
Activos Financeiros Detidos para Negociação 0,00 0,00
Outros Activos Financeiros 0,00 0,00
Activos Não Correntes Detidos para Venda 0,00 0,00
Caixa e Depósitos Bancários 4 1.717.214,11 2.312.393,01
11.721.076,39 12.705.010,87

TOTAL DO ACTIVO 19.051.366,39 18.355.153,47

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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BALANÇO
Em 31 de Dezembro
2017 & 2016
(valores expressos em Euros)
PERÍODOS
RUBRICAS NOTAS
31-12-2017 31-12-2016
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital Realizado 5.000.000,00 5.000.000,00
Acções (quotas) Próprias 0,00 0,00
Outros Instrumentos de Capital Próprio 0,00 0,00
Prémios de Emissão 0,00 0,00
Reservas Legais 1.000.000,00 1.000.000,00
Outras Reservas 452.397,25 452.477,28
Resultados Transitados 0,00 0,00
Ajustamentos em Activos Financeiros 0,00 0,00
Excedentes de Revalorização 3.741.405,76 3.741.325,73
Outras Variações no Capital Próprio 0,00

Resultado Líquido do Período 971.359,36 751.534,72

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 18 11.165.162,37 10.945.337,73


PASSIVO
PASSIVO NÃO CORRENTE
Provisões 291,72 0,00
Financiamentos Obtidos 9/10 1.488.095,22 330.358,77
Responsabilidades por Benefícios Pós-Emprego 20 1.297.848,96 1.322.822,25
Passivos por Impostos Diferidos 16 1.042,71 1.122,74
Outras Contas a Pagar 0,00 0,00
2.787.278,61 1.654.303,76
PASSIVO CORRENTE
Fornecedores 18 3.350.232,37 4.541.711,62
Adiantamentos de Clientes 18 5.235,20 5.235,20
Estado e Outros Entes Públicos 18 146.611,00 386.524,15
Accionistas/Sócios 18 9.253,63 9.816,88
Financiamentos Obtidos 9/10 542.268,56 9.381,49
Outras Contas a Pagar 18 966.858,93 724.133,57
Responsabilidades por Benefícios Pós-Emprego 20 78.465,72 78.709,07
Diferimentos 0,00 0,00
Passivos Financeiros Detidos para Negociação 0,00 0,00
Outros Passivos Financeiros 0,00 0,00
Passivos Não Correntes Detidos para Venda 0,00 0,00
5.098.925,41 5.755.511,98

TOTAL DO PASSIVO 7.886.204,02 7.409.815,74


TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 19.051.366,39 18.355.153,47

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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
Em 31 de Dezembro
2017 & 2016

(valores expressos em Euros)

PERÍODOS
SNC RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS
2017 2016

+71+72 Vendas e Serviços Prestados 13 33.038.682,60 32.967.816,65

+75 Subsídios à Exploração 19 73.312,59 68.050,80

+785-685+792 Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreend. conjuntos 0,00 0,00

+/-617+/-6180206+/-6180207 Variação nos Inventários de Produção 12 47.969,00 -24.382,44

+74 Trabalhos para a própria Entidade 19 125.389,47 116.171,78

-61+/-617+/-6180206+/-6180207 Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas 12 -22.367.946,35 -22.313.299,02

-62 Fornecimentos e Serviços Externos 19 -4.441.391,55 -4.530.466,57

-63 Gastos com o Pessoal 19 -3.958.278,35 -3.916.818,62

-652+76202 Imparidade de Inventários (perdas/reversões) 0,00 0,00

-651+76201 Imparidade de Dívidas a Receber (perdas/reversões) 11 16.027,90 11.019,16

-67+763 Provisões (aumentos/reduções) -291,72 0,00

-653-657-658+76203+76207+76208 Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) 0,00 0,00

+77-66 Aumentos / Reduções de Justo Valor 0,00 0,00

+78-785+791-79105+798 Outros Rendimentos e Ganhos 19 101.156,70 92.406,15

-68+685-69108-69208-69808-69802 Outros Gastos e Perdas 19 -753.484,24 -773.033,57

RESULTADO ANTES DE DEPRECIAÇÕES, GASTOS DE FINANCIAMENTO E IMPOSTOS 1.881.146,05 1.697.464,32

-64+761 Gastos / Reversões de depreciação e amortização 7/8 -708.820,25 -692.493,09

-654-655-656+76204+76205+76206 Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) 0,00 0,00

RESULTADO OPERACIONAL (antes de gastos de financiamento e impostos) 1.172.325,80 1.004.971,23

+79105 Juros e Rendimentos similares obtidos 0,00 0,00

-691+69105-69201-69801 Juros e Gastos similares suportados 9/10 -21.045,79 -14.256,95

811 RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS 1.151.280,01 990.714,28

812 Imposto sobre o Rendimento do Período 16 -179.920,65 -239.179,56

81 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 971.359,36 751.534,72

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES no período findo em
31 de Dezembro de 2017
(valores expressos em Euros)
PERÍODOS
RUBRICAS NOTAS
2017 2016
Vendas e Serviços Prestados 33.038.682,60 32.967.816,65
Custo das Vendas e dos Serviços Prestados -28.278.819,48 -28.336.766,30
Resultado bruto 4.759.863,12 4.631.050,35
Outros Rendimentos 371.773,02 231.306,97
Gastos de Distribuição -2.086.519,93 -2.008.978,44
Gastos Administrativos -1.133.354,76 -1.076.687,09
Gastos de Investigação e Desenvolvimento 0,00 0,00
Outros Gastos -739.435,65 -771.720,56
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 1.172.325,80 1.004.971,23
Gastos de financiamento (líquidos) 9/10 -21.045,79 -14.256,95
Resultados antes de impostos 1.151.280,01 990.714,28
Imposto sobre o rendimento do período 16 -179.920,65 -239.179,56
Resultado líquido do período 971.359,36 751.534,72
Resultados por acção 0,97 0,75
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
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DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO em 31 de Dezembro de 2017
(valores expressos em Euros)
Capital Próprio atríbuido aos detentores de capital da empresa-mãe
Outros Outras
DESCRIÇÃO Notas Ajustamentos Resultado Total do Capital Próprio
Acções Instrumentos Prémios de Reservas Outras Resultados Excedentes de variações no
Capital realizado em activos Líquido do
próprias de Capital Emissão Legais Reservas Transitados Reavalorização capital
financeiros período
Próprio próprio
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2017 6 18 5.000.000,00 0,00 0,00 0,00 1.000.000,00 452.477,28 0,00 0,00 3.741.325,73 0,00 751.534,72 10.945.337,73
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Primeira adopção do novo referencial contabilístico 0,00
Alterações de políticas contabilísticas 0,00
Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 0,00
Realização do excedente de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis 0,00
Excedentes de revalorização de activos fixos (in)tangíveis e respectivas variações 0,00
Ajustamentos por impostos diferidos -80,03 80,03 0,00
Outras alterações reconhecidas no capital próprio 0,00
7 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -80,03 0,00 0,00 80,03 0,00 0,00 0,00
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 8 971.359,36 971.359,36
RESULTADO INTEGRAL 9=7+8 971.359,36 971.359,36
OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO
Realizações de capital 0,00
Realizações de prémios de emissão 0,00
Distribuições -751.534,72 -751.534,72
Entradas para cobertura de perdas 0,00
Outras operações 0,00
10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -751.534,72 -751.534,72
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO de 2017 6+7+8+10 18 5.000.000,00 0,00 0,00 0,00 1.000.000,00 452.397,25 0,00 0,00 3.741.405,76 0,00 971.359,36 11.165.162,37
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
15
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO em 31 de Dezembro de 2016
(valores expressos em Euros)
Capital Próprio atríbuido aos detentores de capital da empresa-mãe
Outros Outras
DESCRIÇÃO Notas Ajustamentos Resultado Total do Capital Próprio
Acções Instrumentos Prémios de Reservas Outras Resultados Excedentes de variações no
Capital realizado em activos Líquido do
próprias de Capital Emissão Legais Reservas Transitados Reavalorização capital
financeiros período
Próprio próprio
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2016 6 18 5.000.000,00 0,00 0,00 0,00 1.000.000,00 452.558,81 0,00 0,00 3.741.244,20 0,00 14.820,79 10.208.623,80
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Primeira adopção do novo referencial contabilístico 0,00
Alterações de políticas contabilísticas 0,00
Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 0,00
Realização do excedente de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis 0,00
Excedentes de revalorização de activos fixos (in)tangíveis e respectivas variações 0,00
Ajustamentos por impostos diferidos -81,53 81,53 0,00
Outras alterações reconhecidas no capital próprio 0,00
7 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -81,53 0,00 0,00 81,53 0,00 0,00 0,00
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 8 751.534,72 751.534,72
RESULTADO INTEGRAL 9=7+8 751.534,72 751.534,72
OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO
Realizações de capital 0,00
Realizações de prémios de emissão 0,00
Distribuições -14.820,79 -14.820,79
Entradas para cobertura de perdas 0,00
Outras operações 0,00
10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -14.820,79 -14.820,79
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO de 2016 6+7+8+10 18 5.000.000,00 0,00 0,00 0,00 1.000.000,00 452.477,28 0,00 0,00 3.741.325,73 0,00 751.534,72 10.945.337,73
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
16
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA no período findo em 31 de
Dezembro de 2017
MÉTODO DIRECTO (valores expressos em Euros)
PERÍODOS
RUBRICAS NOTAS
2017 2016

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS


Recebimentos de Clientes 36.218.886,25 34.584.258,56
Pagamentos a Fornecedores -30.789.415,91 -28.866.430,20
Pagamentos ao pessoal -3.938.156,47 -3.839.878,31
Caixa gerada pelas operações 1.491.313,87 1.877.950,05
Recebimentos/pagamentos IVA -51.126,46 -35.851,05
Recebimentos/pagamentos IRC -488.638,41 101.158,84
Outros recebimentos/pagamentos relativos às actividades operacionais -133.674,49 -147.680,71
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 817.874,51 1.795.577,13

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO


Recebimentos provenientes de:
Activos fixos tangíveis 1.591,00 0,00
Activos intangíveis
Investimentos Financeiros
Outros Activos
Subsídios ao investimento
Juros e rendimentos similares
Dividendos
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis -2.319.413,84 -442.764,84
Activos intangíveis -10.916,68 0,00
Investimentos Financeiros
Outros Activos -3.954,09 -2.411,40
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) -2.332.693,61 -445.176,24

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO


Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos 1.700.000,00 300.000,00
Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio
Cobertura de prejuízos
Doações
Outras operações de financiamento
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos -7.205,15 -8.809,50
Juros e gastos similares -21.045,79 -14.256,95
Dividendos -752.108,86 -14.878,57
Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio
Outras operações de financiamento
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) 919.640,20 262.054,98

VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES (1+2+3) -595.178,90 1.612.455,87


EFEITO DAS DIFERENÇAS DE CÂMBIO
CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO INÍCIO DO PERÍODO 4 2.312.393,01 699.937,14
CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO FIM DO PERÍODO 4 1.717.214,11 2.312.393,01

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

(17)
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA no período findo em 31 de
Dezembro de 2017

Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes, reconciliando os montantes evidenciados


na demonstração dos fluxos de caixa com as rubricas do balanço:

(valores expressos em Euros)

PERÍODOS
RUBRICAS NOTAS
2017 2016

Numerário 7.385,73 1.280,04


Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 1.709.828,38 2.311.112,97
Equivalentes a caixa

Caixa e seus equivalentes 1.717.214,11 2.312.393,01

Outras disponibilidades 0,00 0,00

Disponibilidades constantes do balanço 4 1.717.214,11 2.312.393,01

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

(18)
ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

1. IDENTIFICAÇÃO

A COPAM - Companhia Portuguesa de Amidos, S.A., é uma empresa privada, constituída em 21 de Julho de 1937 (Diário do Governo nº174/III de
28 de Julho de 1937).
A entidade encontra-se sediada em São João da Talha, na estrada nacional nº10, concelho de Loures.
A COPAM produz e comercializa produtos amiláceos, utilizando como matéria prima o milho.
Os produtos principais fabricados são: amido, xaropes de glucose, xaropes de glucose-frutose e dextrose.
Os Co-produtos obtidos são: corn gluten feed, corn gluten meal e corn germen .
Os processos tecnológicos usados em todas as linhas produtivas são os adoptados internacionalmente em fábricas congéneres, laborando a fábrica
em regime contínuo (24h/dia , 7 dias/semana).
Toda a sua produção é vendida a outras indústrias, sendo as principais: refrigerantes, antibióticos, cervejas, papel, confeitaria, cartão canelado,
óleos, rações para animais.

2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As Demonstrações Financeiras foram preparadas em conformidade com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) do Sistema de
Normalização Contabilístico (SNC), aprovado pelo Decreto-Lei nº158/2009, de 13 de Julho.
Estas Demontrações Financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade da COPAM, relativamente à sua actividade.
A informação financeira apresentada neste Relatório e Contas e perfeitamente comparável com a do ano anterior.
Os valores apresentados, salvo indicação em contrário, são expressos em Euros (€).
As principais políticas contabilísticas utilizadas pela COPAM, são as apresentadas abaixo.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

3.1 Investimentos

Os activos intangíveis encontram-se registados pelo custo de aquisição deduzido das amortizações acumuladas e perdas por imparidade.

Os activos fixos tangíveis estão relevados ao custo de aquisição e de reavaliação decorrente de diplomas legais, acrescidos de todas as despesas
necessárias para a sua utilização, líquidos das respectivas depreciações acumuladas.

Aquando da sua alienação ou abate, os ganhos ou perdas são determinados pela comparação da receita obtida com o valor contabilístico, sendo a
diferença reconhecida nos resultados operacionais, em "Outros rendimentos e ganhos" ou "Outros gastos e perdas".

Os custos com a manutenção e reparação que se espera que aumentem a vida útil destes activos fixos são capitalizados, sendo os restantes
registados como gastos do período em que ocorrem.
As depreciações são calculadas de acordo com o método das quotas constantes anuais, utilizando-se para o efeito as taxas máximas de
depreciação constantes no decreto regulamentar nº25/2009, de 14 de Setembro.
Os investimentos em curso respeitam a investimentos de adição, melhoramento ou substituição ainda em fase de construção, sendo registados
pelo seu valor de aquisição e, transferidos para as respectivas rubricas de investimentos, após a sua conclusão.

Os investimentos financeiros encontram-se registados ao custo de aquisição.

3.2 Locações

A classificação das locações financeiras ou operacionais é realizada em função da substância dos contratos. Desta forma, os contratos são
classificados como locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse, caso
contrário, são classificados como locações operacionais.
Os Activos Fixos Tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são
contabilizados reconhecendo os activos fixos tangíveis e as depreciações acumuladas correspondentes e as dívidas pendentes de liquidação de
acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos nas rendas e as depreciações deste tipo de activos são reconhecidos
como gastos na demonstração dos resultados do período a que respeitam.

3.3 Inventários

As mercadorias, matérias primas, subsidiárias e de consumo encontram-se mensuradas pelo seu valor de aquisição acrescido das demais despesas
acessórias de compra ocorridas até à sua entrada nos armazéns da empresa.

Os produtos fabricados e em vias de fabrico são mensurados a custos standard e corrigidos com os desvios apurados face ao real, mais
significativos.

É utilizado o sistema de inventário permanente na movimentação de stocks.

3.4 Especialização dos Exercícios

A informação financeira é preparada no pressuposto do acréscimo, sendo o efeito das operações e dos acontecimentos reconhecido quando ocorre,
independentemente do seu recebimento ou pagamento. Os Rendimentos/Gastos que sejam de imputar ao período, cujo valor real não seja
conhecido, são estimados.

Nas rubricas de Outros activos correntes e Outros passivos correntes, são registados os gastos e os rendimentos imputáveis ao período corrente e
cujas despesas e receitas apenas ocorrerão em períodos futuros. Nas rubricas de Diferimentos são registadas as despesas e as receitas que já
ocorreram, mas que respeitam a períodos futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses períodos, pelo valor que lhes
corresponde.

19
ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

3.5 Instrumentos Financeiros

Dívidas de Terceiros

As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal, deduzidas de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica de Perdas
por imparidade em contas a receber. As perdas por Imparidade são baseadas numa avaliação da probabilidade de recuperação dos saldos das
contas a receber, antiguidade dos saldos, anulação de dívidas e outros factores. Normalmente as dívidas de terceiros não vencem juros.

Empréstimos
Os empréstimos encontram-se registados no passivo, sendo mensurados de acordo com o método do custo.

Os encargos financeiros com empréstimos obtidos são registados como gasto financeiro de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

Contas a Pagar a Fornecedores e Outras dívidas a terceiros


Os contas a pagar a Fornecedores e Outros são registados pelo método do custo, dado que incluem na sua generalidade valores a pagar de curto
prazo, decorrentes da actividade operacional da empresa.

Caixa e seus equivalentes

Os montantes incluídos na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem aos valores de caixa e depósitos bancários, normalmente
vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco de alteração de valor insignificante.

3.6 Provisões

São constituídas provisões no balanço sempre que exista uma obrigação presente (legal ou implícita), decorrente de um facto passado, da qual se
espera que resulte um pagamento futuro. São estimadas quando existe um elevado grau de probabilidade de ocorrência e o seu montante possa
ser fiávelmente estimado.

3.7 Imposto sobre o Rendimento

O imposto sobre o rendimento corresponde à soma do imposto corrente com o imposto diferido.
O imposto corrente é apurado com base na taxa de imposto em vigor à data do Balanço.
Os impostos diferidos passivos/activos respeitam ao reconhecimento de impostos a pagar/receber num período futuro, decorrentes de diferenças
temporárias tributáveis/dedutíveis, utilizando-se para o efeito a taxa de imposto que vigora no final do período em que estas diferenças
temporárias serão revertidas.
Os impostos diferidos activos são registados em função da sua recuperabilidade futura.

3.8 Rédito

Os proveitos decorrentes das Vendas compreendem o valor, líquido de imposto sobre o valor acrescentado, obtido pela venda de produtos e
mercadorias, diminuido do valor das devoluções e descontos comerciais ou de quantidade concedidos. O proveito relativo a uma venda é
reconhecido quando os riscos e vantagens significativos decorrentes da posse do activo transaccionado são transferidos para o comprador e o seu
montante possa ser estimado com fiabilidade.

3.9 Benefícios Pós-Emprego

Complemento da Pensão de Reforma


A generalidade dos colaboradores da COPAM está abrangida únicamente pelo regime geral da Segurança Social. Existe no entanto, um grupo
fechado, devidamente identificado, de actuais colaboradores e aposentados, que beneficia de complemento de pensão de reforma, sendo este
gerido pela COPAM. A responsabilidade futura por estes pagamentos é apresentada em Balanço, na rubrica "Benefícios Pós-Emprego" (Nota 20), e
corresponde ao valor actual das responsabilidades de benefícios definidos à data de fecho de contas. Os benefícios definidos são calculados
anualmente por uma entidade especializada e independente, sendo estes contabilizados pelo método de crédito da unidade projectada.

3.10 Classificação de Balanço

Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data das demonstrações financeiras são classificados, respectivamente, como
activos e passivos não correntes.

4. FLUXOS DE CAIXA

4.1 As quantias apresentadas em Caixa e Depósitos Bancários à data de Balanço, encontram-se totalmente disponíveis para uso.

4.2 Em 31 de Dezembro de 2017 e de 2016 a decomposição da rubrica de caixa e depósitos bancários é a seguinte:
Saldo em Saldo em
Rubrica
31/12/2017 31/12/2016
Caixa 7.385,73 1.280,04
Depósitos à Ordem 1.709.828,38 2.311.112,97
Outros Depósitos Bancários 0,00 0,00
1.717.214,11 2.312.393,01

20
ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

5. ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS/ESTIMATIVAS E CORRECÇÃO DE ERROS FUNDAMENTAIS

Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2017 e de 2016 não foram efectuadas alterações de políticas contabilísticas, não tendo sido
detectados erros materialmente relevantes.

6. PARTES RELACIONADAS

6.1 Principais accionistas e acções detidas por membros dos orgãos sociais:
Nº Acções % Capital
CASA AGRÍCOLA HMR, S. A. 500.000 50,00%
AMIDAGRO – COMPANHIA INDUSTRIAL DE AMIDOS, S A 292.930 29,29%
RAR - SOCIEDADE DE CONTROLE (HOLDING), SA 101.430 10,14%
FUNDAÇÃO VÍTOR E GRAÇA CARMONA E COSTA 40.142 4,01%
SAR – SOCIEDADE DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS, SA 21.121 2,11%
JOSÉ AMARO MARTINS CARMONA E COSTA 685 0,07%
ÁLVARO CARMONA E COSTA PORTELA 25 0,00%
FRANCISCO MARIA SEABRA 1 0,00%
RESTANTES ACCIONISTAS 43.666 4,37%
1.000.000 100,00%

6.2 Remunerações dos Orgãos Sociais:

2017 2016
Descrição

Conselho de Administração 243.468,33 278.939,34


Fiscal Único 16.621,20 16.621,20
Assembleia Geral 3.460,00 3.460,00
263.549,53 299.020,54

6.3 Transacções entre partes relacionadas:

Activo Passivo
Saldo em Saldo em
Entidade Natureza da Transacção
31.12.2017 31.12.2017
CASA AGRÍCOLA HMR, S. A. Aquisição de vinhos/azeites para ofertas. - 4.478,22

7. ACTIVOS INTANGÍVEIS

7.1 Movimentos ocorridos no período:

Activo Bruto
Saldo Final Alienações Saldo Final
Aumentos Transferências
31/12/2016 Abates 31/12/2017

Marcas 374,10 10.916,68 11.290,78


Licenças emissão Co2 (nota 17.3) 4.028,75 -4.028,75 0,00
Programas Computador 298.932,55 298.932,55

303.335,40 10.916,68 -4.028,75 0,00 310.223,33

Amortizações e Perdas Imparidade Acumuladas


Saldo Final Alienações Saldo Final
Aumentos Transferências
31/12/2016 Abates 31/12/2017

Marcas 374,10 1.091,67 1.465,77


Licenças emissão Co2 0,00 0,00
Programas Computador 99.634,22 49.817,11 149.451,33
100.008,32 50.908,78 0,00 0,00 150.917,10
Valor Líquido 203.327,08 159.306,23

21
ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

8. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

8.1 Movimentos ocorridos no período:

Activo Bruto
Saldo Final Alienações Saldo Final
Aumentos Transferências
31/12/2016 Abates 31/12/2017

Terrenos e Recursos Naturais 2.736.652,69 2.736.652,69


Edificios e Outras Construções 5.033.682,58 128.093,36 500,00 5.162.275,94
Equipamento Básico 29.211.292,00 520.848,03 115.388,39 29.847.528,42
Equipamento de Transporte 697.755,05 16.591,00 -29.937,30 684.408,75
Equipamento Administrativo 692.181,09 8.843,86 701.024,95
Outros activos fixos tangíveis 492.321,08 5.059,77 497.380,85
Investimentos em Curso 446.397,11 1.704.363,34 -115.888,39 2.034.872,06
39.310.281,60 2.383.799,36 -29.937,30 0,00 41.664.143,66

Depreciações Acumuladas
Saldo Final Alienações Saldo Final
Aumentos Transferências
31/12/2016 Abates 31/12/2017

Edificios e Outras Construções 4.284.627,48 60.559,66 4.345.187,14


Equipamento Básico 28.112.457,86 547.991,28 28.660.449,14
Equipamento de Transporte 658.070,99 28.272,21 -29.937,30 656.405,90
Equipamento Administrativo 678.661,83 8.024,84 686.686,67
Outros activos fixos tangíveis 449.031,33 13.063,46 462.094,79
34.182.849,49 657.911,45 -29.937,30 0,00 34.810.823,64
Valor Líquido 5.127.432,11 6.853.320,02

8.2 Garantias:

Não foram dados quaisquer activos em garantia do cumprimento de obrigações bancárias ou outras.

8.3 Reavaliações:

O activo fixo tangível da COPAM encontra-se registado ao custo de aquisição acrescido de reavaliações efectuadas ao abrigo de disposições legais.
Os diplomas legais em que a empresa se baseou para efectuar tais reavaliações foram:

- Decreto Lei nº 111/88;


- Decreto Lei nº 49/91;
- Decreto Lei nº 264/92;
- Decreto Lei nº 31/98;

Valor Valor
Amortização
Rubrica Custo Histórico Contabilístico Contabilístico
Acumulada
Reavaliado Líquido

Terrenos e Recursos Naturais 750.722,39 2.736.652,69 0,00 2.736.652,69


Edificios e Outras Construções 36.885,22 82.182,04 60.659,68 21.522,36

787.607,61 2.818.834,73 60.659,68 2.758.175,05

9. LOCAÇÕES

Locação Financeira

9.1 Quantia escriturada líquida à data do balanço, para cada categoria de activo:

Depreciações
Activo Não Corrente - Activo Fixo Tangível Valor de Aquisição Valor Líquido
Acumuladas

Equipamento de Transporte 59.959,88 59.959,88 0,00

59.959,88 59.959,88 0,00

22
ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

9.2
Total dos futuros pagamentos mínimos da locação à data do balanço, e o seu valor presente, para cada um dos seguintes períodos:

> 1 ano e <= 5


Ano 2017 (passivo
Descrição anos (passivo Total
corrente)
não corrente)

MERCEDES-BENZ FINANCIAL SERVICES PORTUGAL, S.A - Contrato nº79648 30.363,78 30.363,78


30.363,78 0,00 30.363,78

10. EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

10.1 A COPAM possui três contratos de crédito em conta-corrente, com várias instituições financeiras, com a finalidade de apoio de tesouraria. À data
de 31 de Dezembro de 2017 estes financiamentos encontravam-se totalmente liquidados. Sobre as utilizações de capital no decurso de 2017,
recairam juros no total de 3.164,76€, encontrando-se este montante reflectido em gasto do período.
Relativamente aos dois contratos de crédito na C.G.D (PME Crescimento 2015 e BEI 2015), encontra-se utilizado no final de 2017 os montantes de
500.000€ e 1.500.000€, respectivamente. Sobre estes financiamentos recairam juros e outros encargos num total de 15.709,60€, reflectidos em
gasto do período.

11. IMPARIDADE DE ACTIVOS

11.1 Movimentos ocorridos no período:

Perdas de Imparidade
Saldo Final Saldo Final
Reforço Utilização Reversão
31/12/2016 31/12/2017

Em Dívidas a Receber de Clientes (nota 18.1) 797.048,71 -16.027,90 781.020,81

797.048,71 0,00 0,00 -16.027,90 781.020,81

12. INVENTÁRIOS

12.1 As políticas contabilísticas adoptadas na mensuração dos inventários são as descritas no ponto 3.3 do presente relatório.

12.2 Em 31 de Dezembro de 2017 e de 2016 a decomposição da rubrica de inventários é a seguinte:

Saldo em Saldo em
Rubrica 31/12/2017 31/12/2016
Mercadorias 2.222,70 2.222,79
Matérias-Primas / Subsidiárias e de Consumo:
Matérias-Primas 108.171,43 373.417,99
Matérias-Subsidiárias 251.238,79 234.058,16
Embalagens de Consumo 100.644,38 89.420,51
Materiais Diversos 726.012,20 688.930,51
1.186.066,80 1.385.827,17
Produtos Acabados e Intermédios 682.621,34 482.839,98
Subprodutos, Desperdícios, Resíduos e Refugos 84.098,69 235.911,05
1.955.009,53 2.106.800,99

12.3 Demonstração do Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas em 31 de Dezembro de 2017:

Mat.Primas/
Movimento Mercadorias Total
Sub./Cons.

Inventários Iniciais 2.222,79 1.385.827,17 1.388.049,96


Compras 11.594,60 22.156.591,29 22.168.185,89
Inventários Finais 2.222,70 1.186.066,80 1.188.289,50

Gastos no Período 11.594,69 22.356.351,66 22.367.946,35

23
ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

12.4 Demonstração da Variação nos Inventários de Produção em 31 de Dezembro de 2017:

Produtos Subprodutos/
Movimento Acabados e Desp./Res./ Total
Intermédios Refugos

Inventários Finais 682.621,34 84.098,69 766.720,03


Inventários Iniciais 482.839,98 235.911,05 718.751,03

Rendimentos/Gastos no Período 199.781,36 -151.812,36 47.969,00

13. RÉDITO

13.1 As políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento do rédito são as descritas no ponto 3.8 do presente relatório.

13.2 Repartição do valor líquido das vendas e das prestações de serviços em 31 de Dezembro de 2017:

MERCADOS
Rubricas
Interno Intracomunit. Outros Mercad. Total

Vendas 23.223.458,32 9.287.386,27 527.838,01 33.038.682,60


Prestações Serviços 0,00 0,00 0,00 0,00
23.223.458,32 9.287.386,27 527.838,01 33.038.682,60

13.3 Relato por mercados:

A informação expressa nas várias demonstrações financeiras anexas, respeitam únicamente ao segmento principal (fabricação de Amidos) não
existindo segmentos secundários.

RELATO POR MERCADOS 2017 2016

Indústria Alimentar (Food) 8.262.108,93 9.676.783,48


Indústria Não Alimentar (Non Food) 16.427.031,27 15.311.184,29
Indústria de Alimentação Animal (Animal Feed) 8.349.542,40 7.979.848,88

Total de Vendas e Prestações de Serviços 33.038.682,60 32.967.816,65

14. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES

14.1 Garantias Prestadas

Beneficiário Entidade Natureza Montante


C.G.D - PME CRESCIMENTO 2015 (nota 10) Agrogarante Garantia Autónoma 1.050.000,00
Agrogarante - PME CRESCIMENTO 2015 (nota 10) Agrogarante Livrança -
C.G.D - PME CRESCIMENTO 2015 (nota 10) C.G.D Livrança -
C.G.D - BEI 2015 (nota 10) C.G.D Livrança -
BANCO SANTANDER - conta corrente - (nota 10) Banco Santander Livrança 1.000.000,00
NOVO BANCO - conta corrente - (nota 10) NOVO BANCO Garantia Autónoma 1.500.000,00
C.G.D - conta corrente - (nota 10) C.G.D Livrança 1.000.000,00

15. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO

15.1 As presentes Demonstrações Financeiras foram aprovadas para emissão pelo Conselho de Administração da COPAM, no dia 6 de Fevereiro de 2018.

15.2 Até à data referida no ponto anterior, não ocorreram factos significativos susceptíveis de divulgação.

24
ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

16. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

16.1 O imposto sobre o rendimento apresenta o seguinte detalhe em 31 de Dezembro de 2017 e 2016:

Saldo em Saldo em
Rubrica
31/12/2017 31/12/2016

Imposto Corrente 174.326,93 247.652,94


Imposto Diferido 5.593,72 -8.473,38
179.920,65 239.179,56

16.2 Passivos por Impostos Diferidos

Foi reconhecido na rubrica de "Passivos por Impostos Diferidos" o efeito fiscal das diferenças temporárias entre o resultado contabilístico e fiscal
para efeitos de tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), relativas a reavaliações de activos fixos tangíveis
efectuadas ao abrigo de várias disposições legais (nota 8). Durante o período de 2017 foi reconhecida uma reversão do imposto diferido no
montante de 80,03 euros.

A rubrica de Passivos por Impostos Diferidos apresenta a seguinte decomposição em 31 de Dezembro de 2017 e 2016:

Saldo em Saldo em
Rubrica
31/12/2017 31/12/2016

Passivos por Impostos Diferidos 1.042,71 1.122,74

1.042,71 1.122,74

16.3 Activos por Impostos Diferidos

Foi reconhecido na rubrica de "Activos por Impostos Diferidos" o efeito fiscal das diferenças temporárias entre o resultado contabilístico e fiscal
para efeitos de tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), relativo a Benefícios Pós-Emprego -
Complemento de Reforma.

Saldo em Saldo em
Rubrica
31/12/2017 31/12/2016

Activos por Impostos Diferidos 309.670,80 315.344,55

309.670,80 315.344,55

16.4 Apuramento do Imposto do Período:

2017 2016

Resultado Antes de Impostos 1.151.280,01 990.714,28


Estimativa IRC -174.326,93 -247.652,94
Impostos Diferidos -5.593,72 8.473,38
Resultado Liquido do Período 971.359,36 751.534,72
Gastos Não dedutíveis para Efeitos Fiscais: 244.092,53 367.967,33
Rendimentos não tributáveis: 81.259,54 82.919,96
Matéria Colectável 1.134.192,35 1.036.582,09
Colecta 237.580,37 217.082,24
Benefícios Fiscais 95.757,10 0,00
IRC Liquidado 141.823,27 217.082,24
Derrama 17.012,88 15.548,73
Derrama Estadual 0,00 0,00
Reposição de Benefícios Fiscais 0,00 0,00
Tributações Autónomas 15.490,77 15.021,97
Estimativa de Imposto Corrente do período 174.326,92 247.652,94
Retenções na fonte efectuadas por terceiros 0,00 16,09
Pagamentos por Conta / Pagamentos Especiais por Conta 252.909,26 13.148,64
IRC a Pagar / Recuperar -78.582,34 234.488,21
Taxa Efectiva de Imposto 15,14% 25,0%

25
ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

17. MATÉRIAS AMBIENTAIS

17.1 Licenças de emissão de CO2

O Decreto-Lei nº38/2013, de 15 de Março, estabelece o regime do comércio de emissões de gases com efeito de estufa (Diploma CELE) e, aplica-
se às emissões provenientes de actividades indústriais.
Foram atríbuidas à COPAM, a título gratuito, para o período 2013-2020 um total de 99.814 licenças, sendo 12.363 as licenças anuais de emissão
para 2017, de acordo com previsto na Tabela de Alocação Nacional.

17.2 As licenças de CO2 atríbuidas a título gratuito são reconhecidas como um activo intangível anualmente, no momento da sua atribuição, por
contrapartida de Outras Variações no Capital Próprio - Subsídios, sendo valorizadas com base na cotação de mercado à data da sua atribuição,
sendo posteriormente anulado pela entrega das mesmas à entidade coordenadora (Instituto do Ambiente). Pela emissão de gases com efeito de
estufa (prevista) do período é reconhecido um gasto na rubrica de outros gastos/perdas. Anualmente é apurada a insuficiência/excedente entre o
total de emissões do ano e o total de licenças atribuidas/adquiridas. Se se verificar uma insuficiência é consituída uma provisão, se se verificar um
excesso este ficará reflectido na rubrica de Activos Intangíveis.

17.3 Emissão de Gases com efeito de estufa:

Ton CO2 Valor


(a) Emissão de gases com efeito de estufa

2016 16.115 78.343,89 €


2017 15.454 77.633,06 €

(b) Licenças de emissão de gases com efeito de estufa

(i)2016
Referentes ao período n-1:
atribuídas 12.602 68.050,80 €
adquiridas 0 - €
alienadas 0 - €
(-)insuficiência/(+)excedente (3.513) 10.293,09 €

(ii)
2017
Referentes ao período n:
atribuídas 12.363 73.312,59 €
adquiridas
alienadas
(-)insuficiência/(+)excedente (3.091) 4.320,47 €

(c) Penalizações relacionadas com a emissão de gases com efeito de estufa:

(i)2017
Suportadas no período n-1 e 0 - €
(ii)
2016
Suportadas no período n. 0 - €

18. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

18.1 Clientes

Em 31 de Dezembro de 2017 e de 2016 a decomposição da rubrica de clientes é a seguinte:

Saldo em Saldo em
Rubricas
31/12/2017 31/12/2016

Clientes conta corrente 7.363.824,17 7.868.779,52


Clientes de cobrança duvidosa 777.460,49 793.488,39
8.141.284,66 8.662.267,91

Perdas por Imparidade Acumuladas em Clientes (nota 11) -781.020,81 -797.048,71

7.360.263,85 7.865.219,20

26
ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

18.2 Estado e Outros Entes Públicos e Outras Contas a Receber

Em 31 de Dezembro de 2017 e de 2016 a decomposição da rubrica de Estado e Outros Entes Públicos e Outras Contas a Receber é a seguinte:

Saldo em Saldo em
Rubricas
31/12/2017 31/12/2016

IRC a Recuperar (nota 16) 78.582,34 0,00


IVA 342.532,93 1.644,58
421.115,27 1.644,58
Outras Contas a Receber:
- Indemnização a receber Compª. Seguros (AXA) 170.091,00 170.091,00
- Devedores Diversos 66.103,44 227.261,92
236.194,44 397.352,92

657.309,71 398.997,50

18.3 Capital Próprio

O capital social encontra-se integralmente subscrito e realizado, sendo composto por 1.000.000 de acções ao portador com o valor nominal de 5€.

De acordo com o disposto nos Estatutos da empresa e no Código das Sociedades Comerciais, a Empresa é obrigada a transferir para a rubrica de
reservas legais, incluída na rubrica "Reservas Legais", no capital próprio, no mínimo, 5% do resultado líquido apurado em cada período até que
esta mesma atinja os 20% do capital social. A reserva legal não pode ser distribuída aos accionistas, podendo contudo, em determinadas
circunstâncias, ser utilizada para aumentos de capital ou para absorver prejuízos depois de esgotadas todas as outras reservas.

A rubrica de "Excedentes de Revalorização" respeita a Reservas de Reavaliação decorrentes de diplomas legais (nota 8).
Movimento na rubrica de "Capital Próprio" no período de 2017:
Saldo Final Saldo Final
Rubrica Aumento Redução
31/12/2016 31/12/2017

Capital Social 5.000.000,00 5.000.000,00


Reservas Legais 1.000.000,00 1.000.000,00
Outras Reservas (Reservas Livres) 452.477,28 -80,03 452.397,25
Resultados Transitados 0,00 0,00
Excedentes de Revalorização 3.741.325,73 80,03 3.741.405,76
Outras Variações no Capital Próprio 0,00 0,00
Resultado Líquido do Período 751.534,72 971.359,36 -751.534,72 971.359,36
10.945.337,73 971.439,39 -751.614,75 11.165.162,37

18.4 Fornecedores e Outras Dívidas a Terceiros (corrente e não corrente)

Em 31 de Dezembro de 2017 e de 2016 a decomposição da rubrica de Fornecedores e Outras Dívidas de Terceiros é a seguinte:

Saldo em Saldo em
Rubricas
31/12/2017 31/12/2016

Fornecedores:
- Fornecedores conta corrente 3.074.328,37 4.033.435,97
- Fornecedores guias de entrada a aguardar factura 275.904,00 508.275,65
3.350.232,37 4.541.711,62

Adiantamentos de Clientes 5.235,20 5.235,20

Estado e Outros Entes Públicos:


- IRC a pagar (nota 16) 0,00 234.488,21
- Retenções de Imposto sobre o rendimento efectuadas a terceiros 59.404,15 62.965,77
- IVA a pagar 0,00 0,00
- Segurança social a pagar 87.206,85 89.070,17
146.611,00 386.524,15

Accionistas 9.253,63 9.816,88

Finaciamentos Obtidos (nota 9/10) 2.030.363,78 339.740,26

Responsabilidades por Benefícios Pós-Emprego (nota 20) 1.376.314,68 1.401.531,32

Passivos por Impostos Diferidos (nota 16) 1.042,71 1.122,74

27
ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

Provisões (Emissão Gases c/ Efeito Estufa) 291,72 0,00

Outras Contas a Pagar:

- Fornecedores de Investimentos 271.849,40 2.623,53


- Estimativa de Remunerações a Liquidar 474.285,32 454.406,87
- Outros Credores por Acréscimos de Gastos 188.711,73 242.396,18
- Credores Diversos 32.012,48 24.706,99
966.858,93 724.133,57

7.886.204,02 7.409.815,74

19. OUTRAS INFORMAÇÕES

19.1 Detalhe de Outros Rendimentos em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 é o seguinte:

Rubricas 2017 2016

Subsídios à Exploração (nota 17) 73.312,59 68.050,80

Trabalhos para a própria entidade 125.389,47 116.171,78


Outros Rendimentos e Ganhos:
Outros Rendimentos Suplementares 19.777,54 19.968,87
Correcções de Períodos Anteriores 6.195,16 2.719,97
Ajustes de Benefícios Pós-Emprego (nota 20) 32.491,60 0,00
Juros Obtidos de Depósitos 0,00 64,30
Outros Rendimentos e Ganhos 42.692,40 69.653,01
101.156,70 92.406,15

19.2 Detalhe de Outros Gastos em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 é o seguinte:

Rubricas 2017 2016

Fornecimentos e Serviços Externos:


Mão-de-Obra Equivalente 280.122,75 366.565,12
Conservação e Reparação 269.752,96 239.481,04
Outros Fornecimentos 155.571,84 173.698,57
Electricidade 1.562.936,68 1.637.930,33
Transportes de Mercadorias 1.627.819,83 1.555.648,55
Outros Serviços 545.187,49 557.142,96
4.441.391,55 4.530.466,57
Gastos com o Pessoal:
Remunerações dos Orgãos Sociais (Nota 6) 263.549,53 299.020,54
Remunerações do Pessoal 2.911.184,94 2.842.542,50
Encargos sobre Remunerações 709.031,90 702.269,84
Outros Gastos com Pessoal 74.511,98 72.985,74
3.958.278,35 3.916.818,62

No final do período de 2017 o número de empregados ao serviço foi de 128 (em 2016 eram 127). O número médio de empregados em 2017 foi de
127 (em 2016 eram 122).

Rubricas 2017 2016

Outros Gastos e Perdas:


Tarifa de Saneamento Descargas Industriais 392.316,44 430.497,66
Emissões de CO2 (nota 17) 77.341,34 78.343,89
Quotização Isoglucose - INGA 56.250,00 75.000,00
Benefícios Pós-Emprego - Custo dos Juros do Passivo e Ajustes (nota 20) 51.341,59 95.241,53
Outros Gastos e Perdas 176.234,87 93.950,49
753.484,24 773.033,57

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ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

20. BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO

Conforme mencionado na nota 3.9, a COPAM concede um Complemento de Pensão de Reforma aos seus colaboradores, já reformados ou no
activo. Trata-se de um grupo que está fechado quanto a novas entradas e devidamente identificado, dado que a partir do ano 2002 a empresa
passou a incluir nos contratos de trabalho celebrados com novos colabradores uma cláusula prevendo o respectivo não enquadramento como
beneficiários do plano de pensões.

Apresentação dos movimentos ocorridos no período findo em 31 de Dezembro de 2017:

Rubricas 31/12/2017

Saldo Inicial 1.401.531,32


Custo do Serviço Corrente (nota 19) 13.193,70
Custo dos Juros do Passivo (nota 19) 18.725,65
Subsídio de Reforma pago em 2017 -75.985,98
Movimento no Plano do Complemento de Reforma - grupo Reformados (nota 19) 51.341,59
Movimento no Plano do Complemento de Reforma - grupo Activos (nota 19) -32.491,60
Saldo Final 1.376.314,68

O plano de Complemento de Reforma da Copam registou o seguinte movimento, no período de 2017:

GRUPO REFORMADOS

- Entradas de colaboradores (com direito a complemento reforma) 0,00


- Saída de colaboradores do Plano 0,00
- Actualização plano 2017 51.341,59
51.341,59
GRUPO ACTIVOS

- Saídas de colaboradores 0,00


- Actualização plano 2017 -32.491,60
-32.491,60

AJUSTE DE BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO 2017 (nota 19) 18.849,99

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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