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Monoparenting PDF
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BREVES REFLEXÕES
RESUMO
Numa sociedade em que as relações são cada vez mais fluídas, (BAUMAN, 2007)
busca-se nesse estudo discorrer acerca das famílias monoparentais e seu papel nessa
sociedade líquida, embasado em autores como Hironaka (1999), Leite (2003), Santos;
Santos (2009). Sabe-se que a família sempre teve um papel de mantenedora da
sociedade, contudo tem sofrido grandes mudanças no decorrer dos anos, gerando o
surgimento dos mais variados modelos de famílias. Busca-se responder ao seguinte
questionamento: Como vivem as famílias monoparentais nessa sociedade? Qual a
importância dessas famílias? Considerando que essas famílias existem desde os
primórdios da humanidade, decorrente de viuvez, e mais recentemente dos divórcios e
das mães solteiras, entre tantos outros fatores, busca-se também aporte teórico para
discorrer sobre o seu reconhecimento como entidade familiar, a partir da promulgação
da Constituição Federal de 1988.
NTRODUÇÃO
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Graduanda do 7° período de Serviço Social - UNIT
concorrem para a interação de seus membros, novas integrações, novos papéis, com
efeito, a família no contexto da contemporaneidade alia a família nuclear, as famílias
monoparentais.
Este estudo visa compreender como se dão essas relações em um município
do interior alagoano. Inicialmente, buscamos contributos teóricos em autores como
Hironaka (1999), Leite (2003), Santos; Santos (2009), e delineamos a abordagem em
um estudo de caso, buscando compreender e descrever os motivos que levam ao
aumento dessa família, que pode ser produzida de maneira voluntária ou involuntária,
como o celibato, o divórcio, a viuvez e a produção independente, na qual a mãe escolhe
ter um filho sem necessitar da presença paterna.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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Donadil, Ginecologista, especialista em reprodução humana. IN: referência bibliográfica
esse grupo é formado principalmente por pessoas de classe mais abastadas, motivados
pelas escolhas profissionais e ambições sociais.
Entretanto, segundo o IBGE (2006), esse tipo de família é representado
principalmente por mulheres com filhos e idade igual ou superior a 14 anos, podendo
encontrar mães solteiras com filhos já criados, ou até viúvas, cujos filhos permanecem
em casa por opção ou necessidade, ainda segundo o IBGE, de 1995 a 2005, a
porcentagem de famílias chefiadas por mulheres com filhos e sem cônjuge passou de
17,4% para 20,1% no Nordeste, e no Sudeste, de 15,9% para 18,3%.
Muitas vezes a monoparentalidade é uma opção de um dos genitores, podem
ser de mães solteiras que foram abandonadas por seus parceiros que não queriam a
paternidade, outras vezes por opção tanto do homem quanto da mulher, outra situação é
o divórcio no qual o pai assume a guarda dos filhos menores e a mãe conserva o direito
de visita.
As famílias produzem excelentes resultados no futuro de uma pessoa e não
importa se há ou não casamento, se é monoparental ou biparental, ela existe de variadas
formas e arranjos o importante é que ela exista, é pertencer a essa essência, como
confirma Hironaka:
Biológica ou não, oriunda do casamento ou não, matrilinear ou patrilinear,
monogâmica ou poligâmica, monoparental ou poliparental, não importa.
Nem importa o lugar que o indivíduo ocupe no seu âmago, se o de pai, se o
de mãe, se o de filho; o que importa é pertencer ao seu âmago, é estar naquele
idealizado lugar onde é possível integrar sentimentos, esperanças, valores, e
se sentir, por isso, a caminho da realização de seu projeto de felicidade
pessoal. (HIRONAKA, 1999. p.2)
METODOLOGIA
Sujeitos
O estudo foi realizado com a matriarca de uma família monoparental no
município de Porto Real do Colégio, interior alagoano.
Instrumento
Método
A pesquisa tem como método um estudo de caso que, conforme Yin (2005,
p. 32), “é uma investigação empírica que investiga um fenômeno contemporâneo dentro
do seu contexto da vida real”. Para tanto, foi realizada entrevista com questões
estruturadas a um modelo de família monoparental. Partindo do princípio que as
entrevistas são as mais importantes fontes de informação para um estudo de caso. Numa
abordagem histórica a pesquisa recorreu a teóricos que estudam a área da família como:
Dias (2004, 2006, 2007), Diniz (2002) Hironaka (1999), dentre outros.
As relações familiares
Considerações finais
Referências
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das famílias. 4. ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2007.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direto Civil Brasileiro: direto de família. 17. ed. São
Paulo: Saraiva, 2002. v. 5.
HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes Noves. Família e Casamento em evolução. In:
Revista Brasileira de Direito e Família, ano1, n.1, 1999.