Você está na página 1de 7

Armamento e auto defesa

O que a Escritura fala sobre legítima defesa:

“Se um ladrão for achado arrombando uma casa e, sendo ferido, morrer, quem o feriu não será culpado do
sangue. Se, porém, já havia sol quando tal se deu, quem o feriu será culpado do sangue; neste caso, o
ladrão fará restituição total” (Êxodo 22.2-3).

Legítima defesa não é vingança:

A vingança é pecado e pertence a Deus. A legítima defesa não é pecado, mas é um direito. Dependendo da
situação, pode se tornar um dever. Pois, Deus ama a vida e odeia o sanguinário “Tu destróis os que proferem
mentira; o SENHOR abomina ao sanguinário e ao fraudulento;” (Salmo 5.6).

O ensino de João 18.1-13:

O que Jesus reprovou foi ter uma espada, ou, a tentativa de Pedro usar a espada para impedir a prisão do
Senhor? Essa prisão não devia ser impedida para que se cumprisse a Escritura para a nossa salvação. E o
Senhor Jesus não precisava de um espada humana para ser livrado da morte, pois, ele tinha poder para se
livrar e destruir toda a terra (Mt 26.53-54)! Jesus não disse “jogue a espada fora”, mas “guarde a espada”, o
que significa que Pedro, um apostolo de Jesus, portava uma espada consigo e Jesus consentia nisso (Jo
18.11) A reprovação de Jesus foi contra a tentativa de Pedro em cortar a orelha de Malco, para impedir a
prisão do Filho de Deus.

O Senhor Jesus ordenou que os discípulos comprassem uma espada (Lc 22.36-38):

E o malfeito de Pedro não estava em ter uma espada, mas em fazer mau uso dela. E na Providência, esse
mau uso fazia parte do cumprimento da profecia para a condenação do Senhor em nosso favor (Lc
22.37,38). Se fosse contrário à vontade de Deus um crente ter uma arma para sua defesa, por que o Filho
de Deus ordenou a aquisição de espadas e não mandou Pedro jogar fora a espada? A Escritura no Antigo
Testamento e Novo Testamento, inclusive nas palavras do próprio Senhor Jesus, concede o direito à legítima
defesa!

Espadas, na antiguidade e armas de fogo, atualmente, não são feitas apenas para assassinar,
mas principalmente para defesa!

Elas também servem para nos guardar de homens perversos. Não é isto que a experiência bíblica nos
mostra? O que fez Mordecai e os judeus para resistir ao malvado estadista Hamã? Os crentes se
organizaram em defesa armada para se proteger do genocídio (Ester 9.1-16). O que fez Neemias quando
Sambalat e Tobias reuniram inimigos vizinho de Jerusalem para parar a reforma dos muros? Neemias
ordenou que todas as famílias pegassem seus “arcos, lanças e espadas” e enquanto uns trabalhavam na
reedificação, outros defenderiam a obra (Neemias 4 e 5). E a atitude não pacifista deles resultou em salvação
para o povo. A ação não foi contra a vontade de Deus, mas, para a preservação da vida da igreja ali naquela
ocasião histórica.
Não se proteger se constitui um pecado de tentar ao Senhor:

O Senhor Deus ordenou ter exércitos armados para a defesa do povo e não proibiu seus filhos de terem
armas. O Senhor ordenou murar Jerusalém. Ter uma arma de fogo não é idolatria e nem falta de fé no poder
do Senhor. Assim como não é idolatria, não é falta de fé usar o cinto de segurança quando dirigimos nosso
carro, ou termos cadeados e grades em nossas casas. A nossa experiência de vida também comprova que
armas de fogo são uma bênção. Os vigilantes nas lojas e bancos usam armas para quê? Para fazer mal ou
para nos proteger dos maus? Quando deixamos de ser previdente, desobedecendo aquilo que o Senhor
nos ordenou incorremos na transgressão da ordem de Jesus: Não tentarás o Senhor teu Deus.

A Bíblia não advoga o pacifismo:

É bom tomarmos muito cuidado para não usarmos a Bíblia como pretexto para pacifismo. Pacifismo não é
a pregação da paz. Davi era um homem pacífico, mas era um guerreiro usado por Deus. O pacifismo não
tem respaldo na verdade de Deus. A Bíblia diz: “Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas
espada. Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai; entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra.”
(Mateus 10:34-35), E é reprovável usar a Escritura para promover pacifismo e macular aqueles que defendem
a liberdade de, quem quiser, crente ou descrente, ter e portar uma arma de fogo como instrumento de defesa
(ou lazer).

Devemos respeitar a liberdade alheia:

Se alguém não quer ter uma arma de fogo: assim o faça. Mas, se um crente ou descrente deseja ter: assim
o faça. Nesse caso, aquele que não quer ter, não condene quem quer ter. Pois, condenar o ter ou o uso de
arma de fogo por crentes é impor uma regra humana como sendo a Palavra de Deus.
Questão do Aborto

1 – A Bíblia reconhece que uma mulher está com um filho desde os primeiros estágios da gestação.
“Em teu ventre conceberás e darás à luz a um filho” (Lucas 1.31).
“Eis que também Isabel tua prima concebeu um filho em sua velhice” (Lucas 1.36).

João Calvino fez uma significativa observação a respeito do aborto, numa preleção sobre Êxodo 21.22-23: “O feto,
mesmo apegado ao ventre da mãe, é contudo um ser humano e é um crime monstruoso roubar-lhe a vida
antes que ele possa usufruí-la. Se nos parece mais horrível matar um homem em sua própria casa do que no
campo, porque a casa de um homem é o lugar de refúgio mais seguro, deve parecer-nos maior atrocidade
destruir um feto no ventre, antes que ele seja dado à luz”.

2 – A Bíblia reconhece que Deus é atuante no processo da formação de uma nova vida.
Destruir uma gravidez é destruir a obra de Deus. Acerca de Leia, a esposa de Jacó, a Bíblia descreve: “Quando o
Senhor viu que Leia era desprezada, abriu-lhe a madre. Então Leia concebeu e deu à luz um filho” (Gênesis
29.31-32.

Isaías, falando por Deus, escreve: “Assim diz o Senhor que te criou e te formou desde o ventre e que te ajudará:
não temas ó Jacó, servo meu” (Isaías 44.2). E depois: “Assim diz o Senhor teu Redentor e que te formou desde
o ventre: Eu sou o Senhor que faço todas as coisas” (Isaías 44.24).

Davi sumarizou bem quando escreveu: “Tu possuíste os meus rins, entreteceste-me no ventre de minha mãe.
Eu te louvarei porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras e a
minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e
entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro
foram escritos todosos meus dias,cada um delesescrito e determinado, quando nenhum deles havia ainda”
(Salmo 139.13-16).

3- A Bíblia Reconhece que Deus Tem Planos para os Não-Nascidos. Somente Ele Sabe o Potencial Dessa
Nova Vida.

Quando Deus chamou Jeremias para o seu ministério profético, ele indicou que a ordenação fora pré-natal quando
disse: “Antes que eu te formasses no ventre materno, eu te conheci e antes que saísses da madre, te
consagrei; e te constitui profeta às nações” (Jeremias 1.5).

4 – A Bíblia Reconhece que Deus É Soberano em Todas as Coisas, Inclusive na Qualidade de Vida do Não-
Nascido.

Quando o povo rejeitou a Deus, eventualmente ele tornou a vida humana relativa. Alguns são considerados aptos
para viver, enquanto outros parecem dispensáveis. Um estudo feito pelo Dr. Leo Alexander da Universidade de
Harvard, mostrou que o começo do holocausto fundamentou-se na crença de que algumas vidas humanas eram
dispensáveis. Como resultado desta crença, eles mataram os indesejáveis, os aleijados, os retardados e
eventualmente todos os incapacitados que serviram à Alemanha na I Guerra Mundial. Daí para o holocausto foi um
pulo.
Há coisas que o homem finito não pode entender. Os caminhos de Deus são mais altos que os caminhos do homem.
Enquanto a tecnologia médica atual procura condições mínimas para que uma criança não-nascida seja digna de
viver, é bom lembrar que elas são criaturas de Deus.

A qualidade MORAL da relação que concebeu biologicamente o feto não DETERMINA A QUALIDADE MORAL
da criança nem a RESPONSABILIZA.

Ethel Waters, filha de um estupro, cantora, atriz, e evangelista nas cruzadas de Billy
O Casamento, o Homossexualismo e a Ideol. De Gênero

A Criação da Ordenança do Casamento

Gênesis 2:24

“A união do matrimônio é ordenada por Deus, e estes preceitos sagrados não devem
ser poluídos pela intromissão de uma terceira parte, de qualquer sexo” (F.F. Bruce).

Jesus Cristo citou Gênesis 2:24 como uma prova clara de que a poligamia (ter mais de
uma esposa) e o divórcio são condenados por Deus (Mt. 19:5).

O apóstolo Paulo, escrevendo sob inspiração do Espírito Santo, disse que há somente
uma saída moral e legítima para o caminho deixado por Deus para o sexo – o
casamento (1 Cor. 7:2). Monogâmico e heterossexual, o casamento é a única maneira
de se ter sexo sem pecado e culpa. “Honrado entre todos seja o matrimônio, e o leito
[matrimonial] sem mácula; mas Deus irá os fornicadores e adúlteros” (Heb. 13:4 [todas
as versões NKJV]).

A Bíblia condena toda atividade sexual fora do casamento monogâmico e


heterossexual: homossexualismo, sexo antes do casamento, poligamia, adultério,
bestialismo e assim por diante. “Não deixeis que vos enganem com palavras vãs,” diz
Paulo, “porque é em razão destas coisas sobrevêm a ira de Deus sobre os filhos da
desobediência” (Ef. 5:6).

o Homossexualismo e A Lei de Deus

A lei moral de Deus claramente condena todo tipo de homossexualismo: “Não te


deitarás com um homem como se fosse uma mulher. Isto é abominação... Se um
homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa
abominável. Devem ser mortos. Seu sangue cairá sobre eles” (Lev. 18:22, 20:13).

O Novo Testamento
O Novo Testamento concorda com, e confirma, a condenação do Velho Testamento da
homossexualidade.

“Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu
próprio coração, para desonrarem seus corpos entre si; pois mudaram a verdade de
Deus em mentira, e adoraram e serviram a criatura mais do que o Criador, o qual é
bendito eternamente. Amém. Por essa razão Deus os entregou a paixões infames. Pois
até mesmo as mulheres mudaram o modo natural pelo que é contra a natureza. Do
mesmo modo os homens, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram
mutuamente em sua sensualidade, homens com homens cometendo o que é torpe, e
recebendo em si mesmos a penalidade devida pelo seu erro. E por haverem
desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição
mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes... os quais, sabendo do justo
juízo de Deus, de que aqueles que praticam tais coisas são passíveis de morte, não
somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam” (Rom. 1:24-28,32).

Ato e Orientação

“Eu nasci homossexual – Deus me faz assim; por isso, meus pensamentos, desejos,
e modo de vida não devem ser condenados.” Se algumas pessoas nascem com uma
predisposição para o comportamento homossexual, isto faz de alguma forma os
desejos e o comportamento homossexual deles aceitável a Deus? Absolutamente não!

A doutrina bíblica do pecado original ensina que todos os homens nascem com uma
natureza ou disposição pecaminosa.

A Bíblia ensina que não é pecado ser tentado (Cristo foi tentado, embora nunca tenha
cometido pecado, Heb. 2:18). O que é pecaminoso é quando uma pessoa abriga aquilo
que o tenta, fantasia e faz planos para praticar aquele comportamento pecaminoso. A
Bíblia claramente ensina que não somente é um pecado cometer atos maus, mas é
também pecado ter desejos e pensamentos imorais, luxuriosos.
Jesus Cristo proibiu a luxúria heterossexual em Mateus 5:27-29. Jesus disse que
quando um homem olha para uma mulher com desejo lascivo, ele já cometeu adultério
com ela em seu coração (Mt. 5:28).

A condenação bíblica da homossexualidade é muito clara e bastante forte. Deus disse


que o homossexualismo é uma “abominação”; o que significa que Deus aborrece, odeia
e detesta completamente o comportamento homossexual. O Antigo Testamento ensina
que as pessoas que são condenadas pelo crime de se envolver em um procedimento
homossexual deve ser mortas (Lev. 18:22, 20:13). O Novo Testamento está em total
acordo: o apóstolo Paulo disse que o comportamento homossexual é “digno de morte”
(Rom. 1:32). Essa não é a opinião do homem, mas é o claro ensino da Palavra de Deus.

Ideologia de gênero

Você também pode gostar