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Aula 11

Legislação Relativa ao DPRF p/ PRF - Policial - 2016 (com videoaulas) - Prof. Marcos
Girão

Professor: Marcos Girão


Legislação Relativa ao DPRF
Prof. Marcos Girão

Aula 11 - A PRF e seus Normativos

SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................... 2
I - A POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL E SUAS FUNÇÕES ....................... 3
II – ESTUDO DO ART. 20 DO CTB E DO DECRETO Nº 1.655/1995 ......... 9
1. Competências que constam somente no Decreto nº 1.655/95: . 18
2. Competências que constam somente no art. 20 do CTB: ........... 20
3. A Identidade Funcional do Policial Rodoviário Federal .............. 24
III – ESTUDO DA LEI Nº 9.654/98 ..................................................... 42
1. A Carreira do Policial Rodoviário ................................................. 42
2. Formas de Ingresso nos Cargos da PRF ....................................... 48
3. Regime de Dedicação e Jornada de Trabalho do PRF ................... 50
QUESTÕES DE SUA AULA .................................................................... 56
GABARITO .......................................................................................... 64

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APRESENTAÇÃO

Olá, estimado aluno!

Nesta aula, falaremos de assuntos bem leves, bem interessantes e que,


certamente, têm ligação direta com seu dia-a-dia de trabalho na Polícia
Rodoviária Federal:

 As Competências da Polícia Rodoviária Federal

(art. 20 do CTB e Decreto Federal nº 1.655/95)

 A Carreira de Policial Rodoviário Federal

(Lei nº 9.654/98)

Se há duas normas que você deve conhecer na plenitude para a sua prova,
são essas! É imperdoável que um candidato à PRF não conheça a perfeita
literalidade desses normativos os quais trazem exatamente tudo o que você
precisa saber sua futura carreira.

A nossa função aqui será, portanto, facilitar esse trabalho!

Tenho certeza que a essa altura do campeonato você já deve ter lido e
relido inúmeras vezes tais dispositivos legais. Nosso intuito aqui será clarificar
alguns pontos e direcioná-lo objetivamente para resolver e acertar questões de
sua prova sobre esses temas.

O histórico e as questões de provas de concursos sobre essas normas não


são muito grandes. Assim, com a finalidade de complementar seu aprendizado,
seu estudo será enriquecido por questões elaboradas pela banca “Estratégia e
Girão” e, com isso, deixá-lo bastante “safo” para resolver as que aperecerem
em sua futura prova.

Vamos em frente!

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I - A POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL E SUAS FUNÇÕES

Caro aluno, antes de iniciarmos o estudo do Decreto nº 1.655/95 e da Lei


nº 9.654/98, que tratam das funções institucionais da Polícia Rodoviária
Federal, seu futuro órgão de trabalho, é preciso conhecer um pouco da história
dessa instituição. Em seguida, veremos a base constitucional que regulamenta
não só a existência do nosso estimado órgão, como também as suas atribuições
e competências fundamentais.

Pois bem, a Polícia Rodoviária Federal foi criada pelo presidente


Washington Luiz no dia 24 de julho de 1928 (dia da Polícia Rodoviária Federal),
com a denominação inicial de "Polícia de Estradas". Em 1935, Antônio Felix Filho,
o "Turquinho", considerado o 1º Patrulheiro Rodoviário Federal, foi chamado
para organizar a vigilância das rodovias Rio-Petrópolis, Rio-São Paulo e União
Indústria.

Sua missão era percorrer e fiscalizar as três rodovias utilizando duas


motocicletas Harley Davidson e nessa empreitada contava com a ajuda de cerca
de 450 vigias da então Comissão de Estradas de Rodagem (CER).

Olha só essa turma aí nas figuras abaixo:

Em 23 de julho de 1935 (dia do Policial Rodoviário Federal), foi criado o


primeiro quadro de policiais da hoje Polícia Rodoviária Federal, denominados, à
época, "Inspetores de Tráfego". No ano de 1945, já com a denominação de
Polícia Rodoviária Federal (PRF), a corporação foi vinculada ao extinto
Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER).

Finalmente, em 1988, com o advento da Constituição de 1988, a PRF foi


integrada ao Sistema Nacional de Segurança Pública.
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IMPORTANTE

 Desde 1991, a Polícia Rodoviária Federal integra a estrutura


organizacional do Ministério da Justiça, como Departamento de
Polícia Rodoviária Federal (DPRF).

A título de curiosidade, a figura a seguir nos traz o organograma atual do


Ministério da Justiça no qual vem destacada a posição do nosso Departamento
de Polícia Rodoviária Federal.

Veja:

Dito isso, vamos agora situar a Polícia Rodoviária Federal dentro de


nossa Carta Magna, observando primeiramente o que ela estabelece em seu art.
22, inciso XII, abaixo transcrito:

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CF/88

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

(...)

XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e


ferroviária federais;

Como se vê, ficou para a União a competência de legislar sobre a Polícia


Rodoviária Federal. Continuando a percorrer a nossa Constituição, chegamos
agora ao seu Título V, que dispõe dobre a “Defesa do Estado e Das instituições
Democráticas”, mais precisamente em seus Capítulos II e III. É neles que são
estabelecidos os conceitos e as competências das forças de proteção do Estado,
quais sejam:

as Forças Armadas e os Órgãos de Segurança Pública

Professor, e qual a diferença entre essas forças? O que elas têm a ver com
a Polícia Rodoviária Federal?

Repondo agora mesmo: em seu art. 142, a CF/88 nos ensina que as Forças
Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são
instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na
hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema da Presidente da República,
e destinam-se:

 à defesa da Pátria;

 à garantia dos poderes constitucionais e;

 à garantida da lei e da ordem.

As Forças Armadas asseguram a execução do componente militar da


Defesa Nacional. Constituem-se como Instituição estruturante do Estado,
contribuindo de forma fundamental para o esforço de Defesa, dentro e fora das
nossas fronteiras físicas.

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Já o art. 144 da CF/88, por sua vez, nos traz as competências dos
chamados Órgãos de Segurança Pública. E é exatamente aí onde eu quero
chegar!

No supracitado dispositivo, a Constituição Federal estabelece que a


segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das
pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

 Polícia Federal;

 Polícia Rodoviária Federal;

 Polícia Ferroviária Federal;

 Polícias Civis;

 Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares.

Pronto, já encontramos as funções constitucionais do seu, logo em breve,


lugarzinho ao sol: a Polícia Rodoviária Federal! Vamos então entender, em
linhas gerais, o que vem a ser essa “preservação da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do patrimônio”.

Cada um dos órgãos acima citados, dentro dessa função de preservação


da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, tem suas
competências estabelecidas no art. 144 da CF/88. Esse artigo, em seu § 2º, nos
ensina que a Polícia Rodoviária Federal, órgão permanente, organizado e
mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei:

 Ao PATRULHAMENTO OSTENSIVO DAS RODOVIAS FEDERAIS.

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Patrulhamento ostensivo? Como assim, professor?

As figuras acima respondem a essa sua pergunta! Você deve entender o


patrulhamento ostensivo como o policiamento uniformizado, com viaturas
caracterizadas, a fim de prevenir que infrações penais ocorram nas localidades
onde a PRF atue.

E no caso da PRF, não se esqueça: o patrulhamento ostensivo por ela


realizado circunscreve-se às rodovias e estradas federais.

Bom, mas esse é o mandamento constitucional. A pergunta agora é a


seguinte: a PRF só tem essas atribuições?

Óbvio que não! Perceba que esse patrulhamento ostensivo deve ser feito
na forma da lei. Além disso, o próprio art. 144 da Constituição, em seu § 7º,
estabelece que a lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos
responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas
atividades.

E foi exatamente isso que aconteceu com as atribuições da Polícia


Rodoviária Federal. Elas foram estabelecidas tanto pela Lei Federal nº 9.503/07
(CTB), como também pelo Decreto Federal nº 1.655/95! Além dessas
normas, há também a Lei Federal nº 9.654/98, que criou aquela que será a
sua carreira: a de Policial Rodoviário Federal.

E são exatamente essas duas normas destacadas em negrito que serão o


objeto de estudo nesta aula!

Bom, como eu acabei de afirmar, a Lei Federal nº 9.654/98 criou a


carreira de Policial Rodoviário Federal. Logo em seu art. 1º, estabelece que
essa carreira, criada no âmbito do Poder Executivo, terá suas atribuições
previstas:

 na Constituição Federal;

 no Código de Trânsito Brasileiro;

 na legislação específica.

Pois bem, seguindo o quadro acima, não nos custa rever as competências
da PRF definidas no art. 144 da Constituição Federal de 1988:

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CF/88:

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e


responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através
dos seguintes órgãos:

I - polícia federal;

II –

III - polícia ferroviária federal;

IV - polícias civis;

V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

(...)

§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e


mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da
lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.

O Código de Trânsito Brasileiro, por sua vez, elenca, em seu art. 20,
uma série de competências da Polícia Rodoviária Federal. No entanto, várias
dessas competências já haviam sido regulamentadas dois anos antes pelo
Decreto Federal nº 1.655/95.

Então faremos o seguinte: vamos respeitar a ordem cronológica das


normas, faremos uma pausa na análise dos demais dispositivos da Lei nº
9.654/98 e vamos então conhecer logo as atribuições da PRF. Faremos isto
estudando o art. 20 do CTB em conjunto com o Decreto nº 1.655/95. Conhecidas
todas as atribuições da PRF, você terá bagagem suficiente para voltarmos à Lei
nº 9.654/98 e conhecermos em detalhes como se estrutura a sua futura carreira
de Policial Rodoviário Federal.

Tranquilo? Sigamos em frente!

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II – ESTUDO DO ART. 20 DO CTB E DO DECRETO Nº


1.655/1995

“As Competências da POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL”

Caro aluno, em nossa Aula 01, estudamos as competências dos órgãos do


SNT, mas lá não tratamos daquelas estabelecidas para a Polícia Rodoviária
Federal, regulamentadas no art. 20 do CTB. Na ocasião, eu disse que iríamos
tratar delas em aula específica.

Pois bem, chegou a hora de conhecermos tais competências e faremos isso


analisando não só o citado art. 20, como também todo o conteúdo do Decreto n
º 1.655/95, norma que também define tais competências.

Perceba, caro aluno, que esse Decreto data do ano de 1995, portanto, em
vigor dois anos antes da vigência do próprio CTB (1997). Sim, professor, e daí?

E daí que as competências que aqui estudaremos são muito, mas muito
semelhantes em ambas as normas. Costumo dizer que o legislador quase que
promoveu um “copiar-colar” do Decreto para o CTB.

Eu disse quase, porque, na verdade, o CTB trouxe algumas competências


novas, mesmo deixando de citar outras três que fazem parte do rol trazido pelo
referido Decreto. Dessa forma, faremos um estudo simultâneo das competências
dispostas no art. 20 do CTB com as descritas no Decreto, prestando atenção
especial às diferenças. Acredito que dessa forma seu aprendizado ficará bastante
eficaz!

Para facilitar o seu trabalho, fizemos o seguinte neste tópico: tomaremos


como roteiro as competências trazidas pelo Decreto nº 1.655/95, trazendo junto
a cada uma delas o dispositivo correspondente (ou similar) do art. 20 do CTB.
Ao final da aula, você terá estudado tudo o que precisa para a sua prova sobre
o assunto!

Atenção, muita atenção: cada uma das competências aqui estudadas


deve estar no seu sangue para o concurso PRF 2013! Para isso, leia e releia essa
aula sempre que puder e, assim, você garantirá pontos preciosos em sua prova.

Vamos começar?

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Bom, o Decreto 1.655/95 estabelece, em seu art. 1º, que à Polícia


Rodoviária Federal, órgão permanente, integrante da estrutura
regimental do Ministério da Justiça, no âmbito das RODOVIAS FEDERAIS,
compete:

(Art. 1º, inciso I  Decreto 1.655/95):

(Art. 20, inciso II  CTB):

 realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações


relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a
ordem, a incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o
de terceiros;

Temos nesses dispositivos a reprodução do mandamento constitucional


estudado no comecinho da aula, que estabelece que a PRF deve realizar o
patrulhamento ostensivo nas rodovias e estradas federais, ou seja, um
patrulhamento visível e presencial.

De acordo com o art. 61 do CTB, estradas e rodovias são vias rurais.


Assim, a Polícia Rodoviária Federal é tipicamente uma polícia rural, pois atua
exclusivamente, via de regra, nas rodovias e estradas federais com a atribuição
de prevenir a ocorrência de infrações, tanto penais como administrativas nessas
áreas.

O objetivo de preservar a ordem, a incolumidade das pessoas, o


patrimônio da União e o de terceiros deriva também do mandamento
constitucional trazido pelo caput do art. 144 da CF/88. Afinal de contas, a nossa
PRF é um órgão de segurança pública, não é mesmo?

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(Art. 1º, inciso II  Decreto 1.655/95):

(Art. 20, inciso I  CTB):

 exercer os poderes de autoridade de polícia de trânsito, cumprindo


e fazendo cumprir a legislação e demais normas pertinentes,
inspecionar e fiscalizar o trânsito, assim como efetuar convênios
específicos com outras organizações similares;

No dispositivo acima, temos a clara preocupação com a moralidade e a


legalidade na prestação do serviço público pela PRF, em decorrência do que vem
expresso no art. 37 da Constituição da República.

A PRF e seus agentes de trânsito, antes de reprimirem os infratores de


trânsito, devem ser exemplos. O agente de trânsito que dirige uma viatura
desrespeitando as normas de circulação e conduta estaria legalmente
engessado no que se refere a autuações por infrações de trânsito, uma vez que
antes de "fazer cumprir" deve "cumprir" a legislação e normas de trânsito.

Do mesmo modo, seria o cúmulo da imoralidade a PRF autuar um veículo


com pneus carecas se as suas próprias viaturas também estivessem com os
pneus carecas, não é mesmo?

(Art. 1º, inciso III  Decreto 1.655/95):

 aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito


e os valores decorrentes da prestação de serviços de estadia e
remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de
cargas excepcionais;

(Art. 20, inciso III  CTB):


 aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito,
as medidas administrativas decorrentes e os valores provenientes de
estada e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos
de cargas superdimensionadas ou perigosas;
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A PRF, no âmbito das rodovias e estradas federais, pode' aplicar a


penalidade de multa e todas as medidas administrativas possíveis previstas
em quaisquer infrações previstas no CTB, inclusive as de excesso de peso, de
dimensões e de lotação. Quanto às demais penalidades, como apreensão do
veículo, frequência obrigatória em curso de reciclagem, suspensão do direito
de dirigir e cassação da CNH, estas são de competência dos DETRAN, devendo
a PRF informá-las sobre a ocorrência de infração em que sejam previstas tais
penalidades.

A remoção de veículos, objetos e animais, você já sabe, é uma medida


administrativa prevista no art. 269 do CTB. Vamos revisá-la:

CTB
Art. 269. A autoridade de trânsito ou seus agentes, na esfera
das competências estabelecidas neste Código e dentro de sua
circunscrição, deverá adotar as seguintes medidas administrativas:
(...)
X - recolhimento de animais que se encontrem soltos nas
vias e na faixa de domínio das vias de circulação,
restituindo-os aos seus proprietários, após o pagamento de
multas e encargos devidos.

Cabe destacar que a remoção de animais soltos nas rodovias e estradas


federais ficou como competência exclusiva da PRF assim como também a
arrecadação de valores provenientes de estada.

Olha só como acontece o serviço:

Em se tratando da escolta de veículos de cargas excepcionais, há casos


específicos em que essa escolta deve ser feita pela própria PRF, podendo, nos
demais casos, ser feita por escoltas credenciadas.
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Quero atentar-lhe, caro aluno que, apesar de versarem basicamente


sobre a mesma coisa, o Decreto fala sobre “escolta de veículos de cargas
excepcionais” enquanto o CTB sobre “escolta de veículos de cargas
superdimensionadas ou perigosas”.

São basicamente a mesma coisa, mas se a questão da prova te cobrar


tal competência, você deve prestar atenção em qual base normativa o
enunciado dela se refere (se ao Decreto ou se ao art. 20 do CTB). Se não citar
nenhuma das duas normas, estará correta se mencionar qualquer dos termos:
“excepcionais”, “superdimensionadas” ou “perigosas”. Entendido?

Veja dois exemplos dessa atribuição:

Sobre os serviços de escolta, temos ainda os seguintes dispositivos:

(Art. 1º, inciso VI  Decreto 1.655/95):

(Art. 20, inciso V  CTB):

 credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de


segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e
transporte de cargas indivisíveis;

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Credenciar significa conceder uma autorização a particulares (pessoa


jurídica) para desempenharem atividade de seu exclusivo ou predominante
interesse. E assim funciona o credenciamento que a PRF faz para os serviços
de escolta. Importante: tal autorização é um ato administrativo
discricionário e precário.

O DPRF já regulamentou esse dispositivo através de Instrução Normativa


em 2002. Há, hoje, em torno de 50 empresas credenciadas pelo DPRF em todo
o país.

Quanto ao credenciamento do serviço de escolta nas rodovias e estradas


estaduais e municipais, embora não previsto no art. 20 do CTB, esse é realizado
pelos órgãos com circunscrição sobre a via após serem credenciados e
vistoriados pelo DPRF. É, na verdade, uma homologação do credenciamento
feito pelo DPRF.

(Art. 1º, inciso IV  Decreto 1.655/95):

 executar serviços de prevenção, atendimento de acidentes e


salvamento de vítimas nas rodovias federais;

(Art. 20, inciso IV  CTB):

 efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos


serviços de atendimento, socorro e salvamento de vítimas;

Essas competências são parecidas, mas não iguais!

Fica bem fácil entender:

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 A PRF não só atua no atendimento e salvamento a vítimas, em


programas e tarefas de prevenção de acidentes, como também
efetua o levantamento estatístico de todas essas atividades;

Esse levantamento é uma importante ferramenta que alimenta um


grande banco de dados administrado pelo DENATRAN: o Registro
Nacional de Estatística de Trânsito (RENAEST). Esse banco de
dados fomenta e dá suporte às pesquisas e as ações conjuntas
realizadas por todos os órgãos e entidades componentes do Sistema
Nacional de Trânsito.

 Tanto as medidas preventivas quanto as corretivas são executadas no


âmbito das rodovias e estradas FEDERAIS. Não esqueça!

Continuando:

(Art. 1º, inciso V  Decreto 1.655/95):

 realizar perícias, levantamentos de locais boletins de


ocorrências, investigações, testes de dosagem alcoólica e outros
procedimentos estabelecidos em leis e regulamentos, imprescindíveis à
elucidação dos acidentes de trânsito;

(Art. 20, inciso VII  CTB):

 coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de


trânsito e suas causas, adotando ou indicando medidas
operacionais preventivas e encaminhando-os ao órgão rodoviário
federal;

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Os policiais responsáveis por cobrirem determinados trechos em rodovias


estradas federais são também responsáveis pela confecção do BOAT (Boletim de
Acidente de Trânsito), os quais devem informar todos os detalhes dos acidentes
atendidos no dia à Central da PRF de seu Estado.

As informações têm diversas finalidades, tais como: o controle estatístico,


controle de gastos com acidentes para tomada de medidas preventivas, e para
cobrança de danos ao patrimônio público. São atividades que também têm
estrita ligação com as finalidades do RENAEST.

(Art. 1º, inciso VII  Decreto 1.655/95):

(Art. 20, inciso VI  CTB):

 assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar


ao órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais, bem como
zelar pelo cumprimento das normas legais relativas ao direito de
vizinhança, promovendo a interdição de construções, obras e
instalações não autorizadas;

Aqui o legislador fez referência às obstruções causadas por pessoas em


passeatas, protestos, acidentes de trânsito; por animais soltos na via; por
buracos na via ou por veículos abandonados, assim como por construções não
autorizadas, de uma forma geral.

Saiba, caro aluno, que os Policiais Rodoviários Federais atuam na


prerrogativa do poder de polícia administrativo, que tem a função de limitar e
disciplinar direitos, interesses e atividades do particular, para resguardar o
interesse público. Em uma reunião autorizada na rodovia, por exemplo, cabe a
PRF disciplinar o direito de reunião com o direito de ir e vir dos usuários da via,
deixando uma faixa de circulação para os usuários e outra para os
manifestantes.
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Outro exemplo seria quanto à obstrução causada por buracos na via. Como
não é de competência desse órgão tapar buracos, por exigir um conhecimento
técnico especializado, faz-se mister que a PRF, por não possuir especialistas em
seus quadros, solicite ao DNIT que se faça a obra.

O direito de vizinhança é uma limitação ao direito de propriedade. Assim,


saiba que, embora o proprietário de um terreno tenha, em tese, o direito de
construir sua casa como desejar, deve ele respeitar as normas relativas ao
direito de vizinhança e a legislação administrativa.

Ainda sobre essa competência, cabe destacar que sempre que tivermos
construções e instalações não autorizadas, devido ao abuso de direito de seus
proprietários, é possível que a PRF promova interdições, a fim de assegurar a
segurança, a saúde e o sossego público. A interdição como sanção administrativa
goza do atributo da autoexecutoriedade. Assim, a Administração não necessita
do auxílio do Judiciário, porém deve ser precedida de regular processo
administrativo.

Bom, as próximas competências a serem estudadas são específicas de


cada uma das normas. Não aparecem, portanto, simultaneamente em ambos os
normativos. Teremos, assim, que estudá-las em separado daqui pra frente.
Começaremos por aquelas que constam apenas no Decreto nº 1.655/95. Em
seguida, veremos as que constam somente no texto do art. 20 do CTB.

Vamos a elas:

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1. Competências que constam somente no Decreto nº


1.655/95:

(Art. 1º, inciso VIII):

 executar medidas de segurança, planejamento e escoltas nos


deslocamentos:

 do Presidente da República;

 dos Ministros de Estado;

 dos Chefes de Estados e diplomatas estrangeiros e;

 de outras autoridades,

quando necessário, e sob a coordenação do órgão


competente.

Para o seu concurso, é de suma importância que você memorize todas as


autoridades acima citadas, pois esse dispositivo é bom de prova e até já foi
cobrado em certame anterior da PRF!

Importante saber também que o rol de autoridades acima citado é


exemplificativo posto que há a previsão de que outras, quando necessário e
sob a coordenação da autoridade competente, possam ser escoltadas pela
PRF.

Continuemos:

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(Art. 1º, inciso IX):

 efetuar a fiscalização e o controle do tráfico de menores nas


rodovias federais, adotando as providências cabíveis contidas na Lei
n° 8.069 de 13 junho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente);

As providências cabíveis a que se refere o dispositivo acima estão


regulamentadas pelo art. 208, §2º, do Estatuto da Criança e do Adolescente,
que assim dispõe:

ECA (Lei nº 8.069/90)

Art. 208 (...)

§ 2o A investigação do desaparecimento de crianças ou


adolescentes será realizada imediatamente após notificação
aos órgãos competentes, que deverão comunicar o fato aos
portos, aeroportos, Polícia Rodoviária e companhias de
transporte interestaduais e internacionais, fornecendo-lhes todos
os dados necessários à identificação do desaparecido.

Agora, a última competência trazida pelo Decreto em análise:

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(Art. 1º, inciso X):

 colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes contra:

 a vida;

 os costumes;

 o patrimônio;

 a ecologia;

 o meio ambiente;

 os furtos e roubos de veículos e bens;

 o tráfico de entorpecentes e drogas afins;

 o contrabando, o descaminho e os demais crimes previstos


em leis.

Temos nesta última a regulamentação legal do poder de polícia que os


policiais rodoviários possuem tanto para colaborar, como também atuar na
repressão a toda sorte de crimes previstos no Código Penal e nas demais leis
penais especiais como, por exemplo, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei
nº 8.069/90), a Lei de Drogas (Lei nº 11.343/06) e a Lei de Crimes Ambientais
(Lei nº 9.605/98).

2. Competências que constam somente no art. 20 do CTB:

(Art. 20, inciso VIII):

 implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e


Educação de Trânsito;

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A Política Nacional de Segurança é elaborada e desenvolvida pelo governo


federal e deve servir de diretriz para todas as iniciativas dos órgãos participantes
do Sistema Nacional de Trânsito. Você já sabe que a PRF é um desses órgãos e
como tal, tem a atribuição de implementar as medidas da Política Nacional de
Segurança e Educação de trânsito. O objetivo é sempre o de tornar o trânsito
brasileiro mais seguro e livre de acidentes.

Segundo Leandro Macedo, em seu livro “Legislação de Trânsito


Descomplicada”, a PRF, para realizar tal atribuição, deve priorizar a informação
dos usuários por meio da educação de trânsito, promovendo palestras,
organizando eventos, indo às escolas, realizando assim um verdadeiro trabalho
de conscientização.

(Art. 20, inciso IX):

 promover e participar de projetos e programas de educação e


segurança, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;

Em nossa Aula 01, estudamos sobre a Educação no Trânsito vimos, dentre


outros dispositivos, o art. 75, caput e §1º do CTB que assim dispõem:

Art. 75. O CONTRAN estabelecerá, anualmente, os temas e os


cronogramas das campanhas de âmbito nacional que deverão ser
promovidas por todos os órgãos ou entidades do Sistema Nacional
de Trânsito, em especial nos períodos referentes às férias escolares,
feriados prolongados e à Semana Nacional de Trânsito.

§ 1º Os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito


deverão promover outras campanhas no âmbito de sua circunscrição e
de acordo com as peculiaridades locais.

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A competência ora em análise está alinhada com essas diretrizes, devendo


ser, portanto, observada também pela PRF.

(Art. 20, inciso X):

 integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de


Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na
área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à
simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários
de condutores de uma para outra unidade da Federação;

O Sistema Nacional de Trânsito, também estudado na Aula 01, é um


conjunto de órgãos e entidades pertencentes à União, aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios, que tem suas atividades voltadas para a defesa da vida
a fim de tornar o trânsito de nosso país mais seguro.

O art. 5º do CTB nos ensina que a finalidade de todo o SNT, no qual a PRF
está incluída, é a do exercício das atividades de planejamento, administração,
normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação,
habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação do
sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos
e aplicação de penalidades.

Nada mais óbvio do que a PRF ter como atribuição a de integrar-se a


outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito. E qual a
finalidade dessa integração? A arrecadação e compensação de multas impostas
na área de sua competência com vistas à unificação do licenciamento, à
simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários de
condutores de uma para outra unidade da Federação.

E por fim, temos:

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(Art. 20, inciso XI):

 fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos


veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido
no art. 66 do CTB, além de dar apoio, quando solicitado, às ações
específicas dos órgãos ambientais.

Bom, a bem da verdade, o art. 66 do CTB (a que se refere o dispositivo


acima) foi vetado. Entretanto, isso não impede que a PRF fiscalize o nível de
emissão de poluentes e ruídos produzidos pelos veículos automotores, ou pelas
suas cargas, a partir da legislação ambiental de trânsito.

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) criou, em 1986, o


Programa de Controle da Poluição Ambiental do Ar para Veículos Automotores
(PRONCOVE), que estabeleceu limites para emissão de poluentes. As
fiscalizações de trânsito da PRF, no que se refere a poluentes, são realizadas
com base em uma Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), a
qual tratou da forma de fiscalização de poluentes através da fumaça dos
veículos.

Olha só quanta coisa bacana você poderá realizar como Policial rodoviário
Federal!

Concluímos, assim, o nosso estudo sobre as competências da Polícia


Rodoviária Federal. Antes de finalizarmos, no entanto, precisamos falar de um
importante dispositivo do Decreto nº 1.655/95 ainda não citado nesta aula: o
seu art. 2º, que dispõe sobre o documento de identidade funcional dos
Policiais Rodoviários Federais.

Vamos a ele:

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3. A Identidade Funcional do Policial Rodoviário Federal

Reza o art. 2º do Decreto nº 1.655/95 que o documento de identidade


funcional dos servidores policiais da Polícia Rodoviária Federal confere ao seu
portador:

IMPORTANTÍSSIMO!

 LIVRE PORTE DE ARMA e FRANCO ACESSO aos locais sob


fiscalização do órgão, nos termos da legislação em vigor,
assegurando - lhes, QUANDO EM SERVIÇO, prioridade em TODOS os
tipos de transporte e comunicação.

Pronto, chega de teoria! É hora agora de exercitar:

01. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016]


Segundo o que regulamenta o Decreto nº 1.655/95, a fiscalização e a adoção de
medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de veículos e transporte
de cargas indivisíveis são competências da Polícia Rodoviária Federal enquanto
que o credenciamento dos serviços de escolta fica a cargo das Polícias Militares
estaduais.

Comentário:

Assertiva quase toda certinha! Mas eu disse quase... Não tem essa de que
o credenciamento dos serviços de escolta fica a cargo das Polícias Militares
estaduais não. Essa também é uma competência da Polícia Rodoviária
Federal. E é o que nos diz o Decreto nº 1.655/95, em seu art. 1º inciso VI. Veja:

Decreto nº 1.655/95

Art. 1º. (...)

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VI - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar


medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de
veículos, escolta e transporte de cargas indivisíveis;

Gabarito: Errado

[ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] Com


relação às normas que definem as competências da Polícia Rodoviária
Federal, julgue os itens a seguir.

02. Inspecionar e fiscalizar o trânsito, efetuar convênios específicos com outras


organizações similares, exercer os poderes de autoridade de polícia de trânsito,
cumprindo e fazendo cumprir a legislação e demais normas pertinentes são
competências da Polícia Rodoviária Federal.

Comentário:

Perfeito! A assertiva nos traz o que dispõe o Decreto nº 1.655/95 em seu


art. 1º, inciso III. Revisando:

Decreto nº 1.655/95

Art. 1º. (...)

II - exercer os poderes de autoridade de polícia de trânsito,


cumprindo e fazendo cumprir a legislação e demais normas
pertinentes, inspecionar e fiscalizar o trânsito, assim como
efetuar convênios específicos com outras organizações similares;

Gabarito: Certo

03. Embora tenha como atribuição assegurar a livre circulação nas rodovias
federais, podendo solicitar ao órgão rodoviário a adoção de medidas
emergenciais, não compete à PRF zelar pelo cumprimento das normas legais
relativas ao direito de vizinhança, pois esta é uma atribuição precípua da Polícia
Federal.

Comentário:

Errado! É claro que compete à PRF zelar pelo cumprimento das normas
legais relativas ao direito de vizinhança, pois ela goza das prerrogativas do poder
de polícia assim como a Polícia Federal. Para exercer essa prerrogativa, a PRF
deve promover a interdição de construções, obras e instalações não autorizadas,
caso seja necessário. Confira:

Decreto nº 1.655/95

Art. 1º. (...)

VII - assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo


solicitar ao órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais,
bem como zelar pelo cumprimento das normas legais

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relativas ao direito de vizinhança, promovendo a interdição de


construções, obras e instalações não autorizadas;

Gabarito: Errado

04. Além de executar serviços de prevenção, atendimento de acidentes e


salvamento de vítimas nas rodovias federais, a Polícia Rodoviária Federal
também efetua levantamento dos locais de acidentes de trânsito e desses
serviços de atendimento, socorro e salvamento de vítimas.

Comentário:

Exatamente! A informação da assertiva acima é a conjunção de dois


dispositivos bastante similares vistos em nossa aula. São eles:

Decreto nº 1.655/95

Art. 1º. (...)

IV - executar serviços de prevenção, atendimento de acidentes e


salvamento de vítimas nas rodovias federais;

CTB

Art. 20. (...)

IV - efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e


dos serviços de atendimento, socorro e salvamento de vítimas;

Gabarito: Certo

05. A Polícia Rodoviária Federal pode dar apoio, quando solicitada, às ações
específicas dos órgãos ambientais, mas não tem competência legal para fiscalizar
o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores.

Comentário:

É claro que a PRF tem sim a competência legal para fiscalizar o nível de
emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores. É o que
nos diz o CTB em seu art. 20, inciso XI:

CTB

Art. 20. (...)

XI - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído


produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo
com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio, quando solicitado,
às ações específicas dos órgãos ambientais.

Gabarito: Errado

06. Mesmo que a apuração dos delitos de tráfico de entorpecentes e drogas afins,
de contrabando e de descaminho seja de competência constitucional da Polícia
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Federal, a PRF pode colaborar e também atuar na prevenção e repressão desses


crimes.

Comentário:

Isso mesmo! É competência da PRF colaborar e também atuar na


prevenção e repressão dos crimes de tráfico de entorpecentes e drogas afins, de
contrabando e de descaminho. E não só desses crimes! Vamos relembrar o que
diz o Decreto nº 1.655/95 em seu art. 1º, inciso X:

Decreto nº 1.655/95

Art. 1º. (...)

X - colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes


contra a vida, os costumes, o patrimônio, a ecologia, o meio
ambiente, os furtos e roubos de veículos e bens, o tráfico de
entorpecentes e drogas afins, o contrabando, o descaminho e os
demais crimes previstos em leis.

Gabarito: Certo

07. A PRF pode executar operações relacionadas com a segurança pública, com
o objetivo de preservar a ordem, a incolumidade das pessoas, o patrimônio da
União e o de terceiros. Essas operações, no entanto, devem ser realizadas com
total discrição, ou seja, não podem ser ostensivas.

Comentário:

De forma alguma!

Você já está cansado de saber que a ostensividade deve ser uma


característica da Polícia Rodoviária Federal! É o que estabelece tanto o art. 1º,
inciso I, do Decreto nº 1.655/95 como o art. 20, inciso II, do CTB. Com as
redações de ambos os dispositivos são idênticas, vamos revisar a do Decreto
apenas:

Decreto nº 1.655/95

Art. 1º. (...)

II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações


relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar
a ordem, a incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de
terceiros;

Gabarito: Errado

08. A circunscrição de atuação da Polícia Rodoviária Federal deve limitar-se às


rodovias federais.

Comentário:

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Bom, isso é o que dispõe caput do art. 1º do Decreto nº 1.655/95. Mas


preste bastante atenção, pois o art. 20 do Código de Trânsito Brasileiro amplia a
circunscrição da PRF incluindo aí as estradas federais. Olha só:

CTB:

Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das


rodovias e estradas federais: (...)

Volte ao enunciado e perceba que ele te pede o conhecimento das normas


“normas que definem as competências da Polícia Rodoviária Federal”, ou seja,
do art. 20 do CTB e do Decreto nº 1.655/95. Logo, você precisa estar antenado
com ambos os normativos. É uma obrigação sua, caro futuro PRF!

Não se esqueça: a PRF deve exercer todas as suas atribuições nas


estradas e rodovias federais.

Gabarito: Errado

09. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] O


Decreto nº 1.655/95 veio para oficializar e ampliar o rol de competências da
Polícia Rodoviária Federal. A partir desse normativo, a PRF passou a ser
considerada órgão permanente, integrante da estrutura regimental do Ministério
dos Transportes e cuja atuação se dá no âmbito das rodovias federais.

Comentário:

Tudo quase certinho, não fosse por afirmar que a PRF é integrante da
estrutura regimental do Ministério dos Transportes, quando já deve estar no seu
sangue que a PRF é integrante do Ministério da Justiça.

Gabarito: Errado

10. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] O


Código de Trânsito Brasileiro traz, em seu art. 20, as competências da Polícia
Rodoviária Federal. É correto afirmar, segundo o disposto nesse artigo, que a
aplicação dos valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos,
animais e escolta de veículos de cargas superdimensionadas, exceto os de cargas
perigosas, é uma competência da PRF.

Comentário:

Essa competência está regulamentada no inciso III do art. 20 e esse


dispositivo não excepciona as cargas perigosas da regra nele contida. Esse é o
erro da assertiva. Quer ver?

CTB

Art. 20. (...)

III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de


trânsito, as medidas administrativas decorrentes e os valores
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provenientes de estada e remoção de veículos, objetos, animais e


escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou
perigosas;

E não se esqueça de outro detalhe: o inciso III do Decreto nº 1.655/95


usa a expressão “cargas excepcionais”. Se a prova trouxer apenas esse termo e
citar o Decreto ao invés do dispositivo do CTB, a assertiva também estará
correta. Você deve entender que as cargas superdimensionadas e perigosas são
espécies do gênero cargas excepcionais.

Gabarito: Errado

11. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] É


correto afirmar que a Polícia Rodoviária Federal pode aplicar e arrecadar as
multas impostas por infrações de trânsito e as medidas administrativas delas
decorrentes.

Comentário:

Sim, é correta a informação!

É o que estabelece o art. 1º, inciso III, do Decreto nº 1.655/95 e o inciso


III do art. 20 do CTB.

Gabarito: Certo

12. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] De


acordo com o regulamentado pelo Decreto nº 1.655/95, o documento de
identidade funcional dos servidores policiais da polícia rodoviária federal confere
ao seu portador livre porte de arma e franco acesso a todos os lugares, nos
termos da legislação em vigor, assegurando-lhes, quando em serviço, prioridade
em todos os tipos de transporte e comunicação.

Comentário:

Muito cuidado, caro aluno, pois a identidade funcional do PRF não confere
franco acesso a todos os lugares, e sim àqueles locais sob fiscalização do
órgão. Confira o que diz o art. 2º do Decreto nº 1.655/95:

Decreto nº 1.655/95

Art. 2º. O documento de identidade funcional dos servidores


policiais da Polícia Rodoviária Federal confere ao seu portador livre
porte de arma e franco acesso aos locais sob fiscalização do órgão,
nos termos da legislação em vigor, assegurando - lhes, quando em
serviço, prioridade em todos os tipos de transporte e comunicação.

Gabarito: Certo

13. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] O


Presidente da República, o Procurador-Geral da República, o Advogado-Geral da
União e dois Ministros de Estado foram visitar algumas obras nas rodovias

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federais do interior de Goiás. Para uma melhor noção do andamento das obras,
foi decidido que o deslocamento até os canteiros de obra seria terrestre. Para
fazer a escolta dessas autoridades, foi acionada a Polícia Rodoviária Federal. Ao
receber a missão, o Superintendente da PRF enviou ofício aos órgãos envolvidos
comunicando que só poderia fazer a escolta do Presidente da República e dos
Ministros de Estado, por não haver previsão legal para que as demais autoridades
sejam por ela escoltadas. Diante disso, pode-se afirmar que o Superintendente
da PRF agiu corretamente.

Comentário:

Para responder a essa assertiva, vamos revisar o que regulamenta o inciso


VIII do art. 1º do Decreto nº 1.655/95:

Decreto nº 1.655/95

Art. 1º. (...)

VIII - executar medidas de segurança, planejamento e escoltas nos


deslocamentos do Presidente da República, Ministros de
Estado, Chefes de Estados e diplomatas estrangeiros e
outras autoridades, quando necessário, e sob a coordenação
do órgão competente;

Pronto, agora ficou fácil! Na questão, as autoridades que necessitam de


serviço de escolta da PRF são: o Presidente da República, o Procurador-Geral da
República, o Advogado-Geral da União e dois Ministros de Estado. O serviço de
escolta para Presidente e os Ministros, acabamos de ver, são sim de
responsabilidade da PRF. Mas não só eles!

Perceba o destaque que fiz em vermelho o qual traz a possibilidade de


que outras autoridades, quando necessário e sob a coordenação do órgão
competente, possam ser escoltadas pela PRF.

Diante disso, ao contrário do que afirma a assertiva, conclui-se que o


Superintendente da PRF equivocou-se ao comunicar que só poderia fazer a
escolta do Presidente da República e dos Ministros de Estado.

Gabarito: Errado

[ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016]


Determinado posto da PRF, localizado às margens da BR-153, recebeu
uma denúncia de que havia na rodovia, a alguns quilômetros dali, um
ponto de prostituição infantil agenciado por alguns caminhoneiros.
Imediatamente, os policiais entraram na viatura e seguiram até o local
denunciado. Chegando lá, constataram o fato e imediatamente
realizaram as prisões em flagrante de todos os envolvidos.

14. Diante da situação hipotética, pode-se afirmar com segurança que os PRFs
agiram corretamente por estarem cientes de sua competência para fiscalizar e
controlar o tráfico de menores nas rodovias federais.

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Comentário:

Certíssimo! Essa é uma importante competência da PRF prevista no art.


1º, inciso IX, do Decreto nº 1.655/95. Não se esqueça dela, ok? Confira:

Decreto nº 1.655/95

Art. 1º. (...)

IX - efetuar a fiscalização e o controle do tráfico de menores


nas rodovias federais, adotando as providências cabíveis contidas
na Lei n° 8.069 de 13 junho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente);

Gabarito: Certo

15. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016]


Colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes contra a vida, os
costumes, a ecologia, o meio ambiente, os furtos e roubos de veículos e bens,
dentre outros, é competência atribuída à Polícia Rodoviária Federal pelo Decreto
nº 1.655/95.

Comentário:

Está perfeita a informação. É o conteúdo do inciso X, art. 1º, da referida


norma.

Veja:

Decreto nº 1.655/95

Art. 1º. (...)

X - colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes contra


a vida, os costumes, o patrimônio, a ecologia, o meio
ambiente, os furtos e roubos de veículos e bens, o tráfico de
entorpecentes e drogas afins, o contrabando, o descaminho e os
demais crimes previstos em leis.

Gabarito: Certo

16. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] Para


ter acesso a dados estatísticos e estudos sobre acidentes de trânsito e suas
respectivas causas e, com isso, poder tomar as medidas operacionais
preventivas, a Polícia Rodoviária Federal depende de autorização do órgão
rodoviário federal.

Comentário:
A Polícia Rodoviária Federal não depende de autorização de órgão
rodoviário federal nenhum para ter acesso a dados estatísticos e estudos sobre
acidentes de trânsito. Não depende, porque é de competência dela própria

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coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas


causas, adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e
encaminhando-os ao órgão rodoviário federal. É o que versa o art. 20, inciso VII,
do CTB.

Gabarito: Errado

17. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] A


educação e a segurança no trânsito são também de responsabilidade da Polícia
Rodoviária Federal, posto que a ela foram legalmente atribuídas as competências
para promover e participar de projetos e programas de educação e segurança e
para implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de
Trânsito.

Comentário:

Perfeito! É o que regulamenta os incisos VIII e IX do art. 20 do CTB, abaixo


transcritos:

CTB

Art. 20. (...)

VIII - implementar as medidas da Política Nacional de Segurança


e Educação de Trânsito;

IX - promover e participar de projetos e programas de


educação e segurança, de acordo com as diretrizes estabelecidas
pelo CONTRAN;

Gabarito: Certo

18. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016]


Integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para
fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua
competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplificação e à
celeridade das transferências de veículos e de prontuários de condutores de uma
para outra unidade da Federação é uma competência da PRF prevista no Código
de Trânsito Brasileiro.

Comentário:

Está certa a assertiva. Mas, professor, está muito óbvia essa questão!

Sim, eu sei, mas preste atenção para a parte final da assertiva. Ela afirma
que essa é uma competência prevista no CTB. Está certa, mas a banca poderia
ter trocado as bolas e ter dito maldosamente que essa é uma competência
prevista no Decreto nº 1.655/95, o que estaria errado.

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Assim, peço a você, caro aluno, que preste bastante atenção nos
enunciados e procure memorizar principalmente aquelas atribuições que
constam especificamente em cada uma das duas normas, ok?

Gabarito: Certo

[ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] São


competências da Polícia Rodoviária Federal regulamentadas pelo
Decreto nº 1.655/95:

19. Realizar perícias, levantamentos de locais boletins de ocorrências,


investigações, testes de dosagem alcoólica e outros procedimentos estabelecidos
em leis e regulamentos, imprescindíveis à elucidação dos acidentes de trânsito.

Comentário:

Correta a assertiva. Essa é uma competência da PRF prevista no Decreto


nº 1.655/95 em seu art. 1º, inciso V.

Gabarito: Certo

20. Coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e


suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e
encaminhando-os ao órgão rodoviário federal.

Comentário:

É de fato uma competência da PRF, mas essa não foi prevista no Decreto
nº 1.655/95, como pede a questão. Ela está regulamentada no art. 20 do CTB
em seu inciso VII. Como o enunciado se refere a competências previstas no
Decreto, a assertiva então está equivocada.

Vou repetir: cuidado com o enunciado e tenha bastante calma ao responder


as questões sobre o tema. Se fizer isso, tenho certeza que você não errará
nenhuma!

Gabarito: Errado

21. [CESPE – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 1998] Considere


algumas das atribuições de órgãos e entidades que compõem o Sistema
Nacional de Trânsito:

I. Estabelecer procedimentos sobre a aprendizagem e habilitação de condutores


de veículos, a expedição de documentos de condutores e licenciamento de
veículos;

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II. Organizar a estatística geral de trânsito no território nacional, definindo os


dados a serem fornecidos pelos demais órgãos e promover sua divulgação;

III. Efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços de


atendimento, socorro e salvamento de vítimas;

IV. Realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com


a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das
pessoas, o patrimônio da União e de terceiros.

São de competência da Polícia Rodoviária Federal:

(A) somente I;

(B) somente I e III;

(C) somente II e III;

(D) somente III e IV;

Comentário:

Das competências trazidas acima, você precisa identificar apenas as que


são específicas da Polícia Rodoviária Federal. Se aparecer alguma competência
estranha a tudo o que estudamos até aqui, você já sabe: essa não é da PRF.
Vamos então aos itens:

Item I – Competência do órgão máximo executivos de trânsito da União, o


DENATRAN (CTB - art. 19, inciso VI). (Errado)

Item II – Mais uma competência do DENATRAN regulamentada no CTB em seu


art. 19, inciso X. (Errado)

Item III – Opa! Tenho certeza que essa lhe soa bastante familiar, não é verdade?
É porque ela é de fato uma competência da PRF prevista no art. 20, inciso IV, do
CTB. (Certo)

Item IV – Outro item correto segundo o que estabelece o CTB em seu famoso
art. 20, inciso II. (Certo)

Logo, são de competência da Polícia Rodoviária Federal somente os itens


III e IV.

Gabarito: Letra “D”

22. [CESPE – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2002] Entre as


finalidades da PRF, estão a realização do patrulhamento ostensivo nas rodovias,
a execução de operações de segurança pública para prevenir delitos que
porventura possam ocorrer nas rodovias e também a realização de levantamento
dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços de socorro e salvamento de
vítimas.

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Comentário:

Exatamente! Vamos conferir fazendo um checklist em cada uma das


competências acima citadas:

 a realização do patrulhamento ostensivo nas rodovias  OK  (art. 1º,


inciso I, do Decreto 1.655/95 e art. 20, inciso II, do CTB).

 a execução de operações de segurança pública para prevenir delitos que


porventura possam ocorrer nas rodovias  OK  (art. 1º, inciso I, do
Decreto 1.655/95 e art. 20, inciso II, do CTB).

 a realização de levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos


serviços de socorro e salvamento de vítimas  OK  (art. 20, inciso IV, do
CTB).

Gabarito: Certo

[CESPE – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2004] Acerca da


competência da PRF, julgue os itens a seguir.

23. Considere a seguinte situação hipotética. A PRF veio a ser comunicada por
telefone da ocorrência de um acidente automobilístico, sem vítimas de morte,
em uma rodovia federal. Imediatamente após a comunicação, policiais
rodoviários federais foram até o local do acidente, onde verificaram que um dos
motoristas envolvidos na colisão, devidamente habilitado e portador dos
documentos do veículo automotor, estava aparentemente embriagado. Nessa
situação, à PRF caberá realizar perícia, levantamento do local ou boletim de
ocorrência, bem como teste de dosagem alcoólica no condutor do veículo.

Comentário:

Perfeitamente! A competência da PRF para realizar perícia, levantamento


do local ou boletim de ocorrência, bem como teste de dosagem alcoólica no
condutor do veículo está prevista no Decreto nº 1.655/95 em seu art. 1º, inciso
V. Se ainda tiver alguma dúvida, é só fazermos o cara-crachá:

CTB

Art. 20. (...)

V - realizar perícias, levantamentos de locais boletins de


ocorrências, investigações, testes de dosagem alcoólica e
outros procedimentos estabelecidos em leis e regulamentos,
imprescindíveis à elucidação dos acidentes de trânsito;

Gabarito: Certo

24. No âmbito das rodovias federais, havendo necessidade, caberá à PRF


realizar, sob a coordenação do órgão competente, a escolta nos deslocamentos
de presidente da República, ministros de Estado e diplomatas estrangeiros.

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Comentário:

Veja como a nossa banca não complica a vida da gente. E vai ser assim na
sua prova! É só ficar bem atento!

A questão está corretíssima e, para você não se esquecer mais, vamos


repetir:

Decreto nº 1.655/95

Art. 1º. (...)

VIII - executar medidas de segurança, planejamento e escoltas nos


deslocamentos do Presidente da República, Ministros de
Estado, Chefes de Estados e diplomatas estrangeiros e
outras autoridades, quando necessário, e sob a coordenação
do órgão competente;

Gabarito: Certo

25. [CESPE – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2004] De acordo


com a atual Carta Política, a PRF é um órgão transitório da segurança pública,
destinado ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.

Comentário:

Oh, questãozinha boba! Vamos corrigir: de acordo com a atual Carta


Política, a PRF é um órgão permanente da segurança pública, destinado ao
patrulhamento ostensivo das rodovias federais.

Gabarito: Errado

26. [CESPE – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2008] A PRF


exerce as funções de polícia de fronteira e o policiamento ostensivo das rodovias
federais.

Comentário:

Caro aluno, policiamento ostensivo das rodovias federais tudo bem, mas
em alguma parte de nossa aula falei que a PRF exercia as funções de polícia de
fronteira?

Claro que não! Não falei porque essa é uma função constitucional de outro
importante órgão, a Polícia Federal, e não uma função da PRF. (CF, art. 144, §1º,
inciso IV). Vamos revisar a competência constitucional da PRF:

Art. 144. (...)

§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e


mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma
da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.

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Gabarito: Errado

27. [CESPE – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2008 – Adapt.]


Compete à PRF, no âmbito das rodovias e estradas federais, aplicar e arrecadar
as multas impostas por infrações de trânsito e os valores provenientes de estada
e remoção de veículos e objetos, mas não os valores provenientes da remoção
de animais, pois tal competência cabe à autoridade de trânsito estadual.

Comentário:

Não é bem assim! A arrecadação dos valores provenientes da remoção de


animais é também uma das competências da PRF e não da autoridade de
trânsito estadual. É assim que determina o inciso III do Decreto nº 1.655/95 e
do art. 20 do CTB.

Gabarito: Errado

28. [CESPE – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2008] As


competências da PRF, no âmbito das rodovias e estradas federais, não
incluem

(A) realizar o patrulhamento ostensivo, mediante a execução de operações


relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, a
incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros.

(B) aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medidas


administrativas decorrentes e os valores provenientes de estada e remoção de
veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas superdimensionadas
ou perigosas.

(C) realizar o patrulhamento ostensivo das ferrovias federais que margeiam as


rodovias federais.

(D) integrar-se a outros órgãos e entidades do SNT para fins de arrecadação e


compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas à
unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de
veículos e de prontuários de condutores de uma para outra unidade da
Federação.

(E) coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e


suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e
encaminhando-os ao órgão rodoviário federal.

Comentário:

A questão nos pede o único item que não corresponde a uma competência
da PRF. Vamos analisá-los um por um:

Item A – Item Correto. (Decreto nº 1.655/95, art. 1º, inciso II e CTB, art. 20,
inciso II).

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Item B - Item Correto. (CTB, art. 20, inciso III).

Item C – Patrulhamento ostensivo das ferrovias federais?? De jeito nenhum!


Essa é uma competência da Polícia Ferroviária Federal. (Errado)

Item D – Item Correto. (CTB, art. 20, inciso X).

Item E – Item Correto. (CTB, art. 20, inciso VII).

Gabarito: Letra “C”

29. [FUNRIO – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2009 – Adapt.]


Marilson Gilvã declara, nas razões de um mandado de segurança, que a Polícia
Rodoviária Federal, mesmo quando da prevenção de delitos contra a vida, não
tem competência para ser o órgão encarregado de proceder às interceptações
telefônicas legalmente autorizadas pela Justiça, em face de vedação legal.
Levando em conta as peculiaridades da Polícia Rodoviária Federal, em especial o
Decreto 1655/95, é correto concluir, sobre o pedido formulado pelo Impetrante,
que o Decreto nº 1.655 de 03/10/1995, autorizou a Policia Rodoviária Federal,
desde que autorizada pelo Poder Judiciário, a "colaborar e atuar na prevenção e
repressão aos crimes contra a vida, os costumes, o patrimônio, a ecologia, o
meio ambiente, os furtos e roubos de veículos e bens, o tráfico de entorpecentes
e drogas afins, o contrabando, o descaminho e os demais crimes previstos em
lei", sem, entretanto, poder efetuar a escuta telefônica.

Comentário:

Aqui, basta que você conheça bem o inciso X do art. 1º do Decreto 1.655/95
para ter a certeza da existência de dois erros grosseiros na assertiva. Antes de
ver os erros, vamos ao dispositivo (nunca é demais repetir!):

Art. 1° À Polícia Rodoviária Federal, órgão permanente, integrante


da estrutura regimental do Ministério da Justiça, no âmbito das
rodovias federais, compete:

(...)

X - colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes contra


a vida, os costumes, o patrimônio, a ecologia, o meio ambiente, os
furtos e roubos de veículos e bens, o tráfico de entorpecentes e
drogas afins, o contrabando, o descaminho e os demais crimes
previstos em leis.

1º Erro: para executar a competência acima descrita, não há necessidade


de a PRF ter autorização do Poder Judiciário.

2º Erro: a parte final do dispositivo amplia o leque de crimes para os quais


a PRF pode colaborar na prevenção e repressão. Assim, nada obsta que o nosso
estimado órgão possa também realizar interceptações telefônicas, desde que,
claro, em irrestrita obediência ao previsto na lei específica (Lei nº 9.296/98 – Lei
da Interceptação Telefônica).

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Podemos até considerar um terceiro erro a banca afirmar que escuta é o


mesmo que intercepção telefônica, pois isso, à luz da doutrina, é bem
controverso. Bom, mas não precisamos entrar nessa discussão para constatar
que a questão está errada, não é mesmo?

Gabarito: Errado

[CESPE – AGENTE ADMINISTRATIVO – PRF – 2012] Com base nos


preceitos constitucionais relativos à Polícia Rodoviária Federal (PRF),
julgue os itens a seguir.

30. À PRF destina-se, na forma da lei, o patrulhamento ostensivo das rodovias


estaduais e federais.

31. De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), é atribuição da PRF, na


forma da lei, exercer, entre outras funções, a de polícia judiciária.

Comentário 30:

Duas assertivas bastante tranquilas!

Ela pede as competências constitucionais da Polícia Rodoviária Federal e


logo nessa primeira assertiva erra feio ao afirmar que à PRF destina-se, na forma
da lei, o patrulhamento ostensivo das rodovias estaduais. De jeito nenhum! Sua
circunscrição limita-se às rodovias e estradas federais, somente.

Gabarito: Errado

Comentário 31:

Errado, também! De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), é


atribuição da Polícia Federal (e não da PRF), na forma da lei, exercer, entre
outras funções, a de polícia judiciária.

Gabarito: Errado

Já sei que você está pensando aí com os seus botões: mas era prova de
nível médio e, por isso, estava mole assim! Pois eu respondo: esse certame
também contemplava cargos de nível superior, como o de Técnico em Assuntos
Educacionais e as questões também fora muito bacanas (para quem estudou, é
claro!). Quer ver?

[CESPE – TÉCNICO NÍVEL SUPERIOR – PRF – 2012] Com base na


legislação e nos preceitos constitucionais relativos à Polícia Rodoviária
Federal (PRF), julgue os subsecutivos.

32. O documento de identificação funcional dos policiais servidores da PRF lhes


confere o livre porte de arma.

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33. Nos termos da legislação vigente, caberá à PRF, em casos de acidentes em


rodovias federais, a adoção de procedimentos para a sua elucidação, inclusive, a
realização de perícias.

34. Compete privativamente à União legislar sobre a competência da PRF.

35. Nos termos da Constituição Federal de 1988, é de responsabilidade da PRF


a apuração de infrações penais sobre furtos e roubos de veículos.

36. Nos termos da legislação ordinária, cabe à PRF, entre outras funções, a de
realizar operações relacionadas com a segurança pública, desde que em conjunto
com a Polícia Federal.

Comentário 32:

Exatamente! Repetindo: o documento de identidade funcional dos


servidores policiais da Polícia Rodoviária Federal confere ao seu portador livre
porte de arma e franco acesso aos locais sob fiscalização do órgão, nos termos
da legislação em vigor, assegurando-lhes, quando em serviço, prioridade em
todos os tipos de transporte e comunicação (art. 2º, Decreto nº 1.655/95).

Gabarito: Certo

Comentário 33:

Alguma dúvida? É exatamente isso que nos diz o inciso V, do art. 1º do


Decreto nº 1.655/95:

Art. 1º. (...)

V - realizar perícias, levantamentos de locais boletins de


ocorrências, investigações, testes de dosagem alcoólica e outros
procedimentos estabelecidos em leis e regulamentos,
imprescindíveis à elucidação dos acidentes de trânsito;

Gabarito: Certo

Comentário 34:

Oh, meu Deus do céu! Foi o que vimos aqui em nossa aula e tal informação
já deve estar correndo nas suas veias! Revisando (método Kumon de repetição!):

CF/88

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

(...)

XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e


ferroviária federais;

Gabarito: Certo

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Comentário 35:

Cuidado com a emoção! Nos termos da Constituição Federal de 1988, a


apuração de infrações penais sobre furtos e roubos de veículos é de
responsabilidade da Polícia Federal, em âmbito federal, e das Polícias Civis, no
âmbito dos estados.

Gabarito: Errado

Comentário 36:

Para realizar operações relacionadas com a segurança pública, a PRF não


precisa sempre estar junto à Polícia Federal. Ela, como órgão de segurança
pública, tem prerrogativas constitucionais para exercer tais atividades de forma
autônoma.

Gabarito: Errado

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III – ESTUDO DA LEI Nº 9.654/98

1. A Carreira do Policial Rodoviário

Encerraremos nosso curso, tratando de sua futura e brilhante carreira


como Policial Rodoviário Federal! Ela foi regulamentada pela Lei nº 9.654/98,
que nos responderá essencialmente a duas perguntas: como é composta a
carreira dos integrantes da Policia Rodoviária Federal? E quais as atribuições
dessas pessoas?

Já começo avisando que há novidades nessa parte da Lei nº 9.654/98,


pois ela teve algumas de suas disposições recentemente alteradas pela Lei nº
12.775/12, que reorganizou a carreira de Policial Rodoviário Federal.

Segundo essas novas disposições, ficou estabelecido que a partir de


1o de janeiro de 2013, a Carreira da Polícia Rodoviária Federal, composta pelo
cargo de Policial Rodoviário Federal, de nível superior, passa a ser
estruturada nas seguintes classes:

(Obs.: a seta em azul mostra a cadeia hierárquica do cargo de classe


mais baixa para o de classe mais alta).

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As atribuições gerais das classes do cargo de Policial Rodoviário Federal


são as seguintes:

 atividades de natureza policial envolvendo a fiscalização,


patrulhamento e policiamento ostensivo, atendimento e socorro às
vítimas de acidentes rodoviários e demais atribuições relacionadas
com a área operacional do Departamento de Polícia Rodoviária Federal.

 atividades de natureza policial envolvendo a execução e controle


administrativo e operacional das atividades inerentes ao cargo, além
das atribuições da Terceira Classe; e

 atividades de natureza policial, envolvendo planejamento,


coordenação, capacitação, controle e execução administrativa e
operacional, bem como articulação e intercâmbio com outras
organizações policiais, em âmbito nacional, além das atribuições da
Segunda Classe;

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 atividades de natureza policial e administrativa, envolvendo


direção, planejamento, coordenação, supervisão, controle e
avaliação administrativa e operacional, coordenação e direção
das atividades de corregedoria, inteligência e ensino, bem como
a articulação e o intercâmbio com outras organizações e corporações
policiais, em âmbito nacional e internacional, além das atribuições da
Primeira Classe.

As atribuições acima são gerais de cada uma das Classes. As atribuições


específicas de cada uma delas serão estabelecidas em ato dos Ministros de
Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Justiça (MPOG + MJ).

Professor, mas espera um pouco! Estou fazendo aqui o cara-crachá da sua


aula com a lei e estou vendo que ela traz também as classes de Agente, Agente
Operacional, Agente Especial e Inspetor. Que história é essa? Como faço na
minha prova?

Calma que já vou explicar! O negócio é o seguinte:

A Lei Federal nº 12.775/12 reestruturou a carreira de Policial Rodoviário


Federal, trazendo a nova configuração de classes. Pois bem, toda reestruturação
de carreiras já existentes não pode ser realizada assim a ferro e a fogo, de uma
hora para outra. As mudanças são frutos de amplas discussões e, normalmente,
há de haver períodos e regras de transição para que as novas configurações
passem a ser definitivas.

E foi isso que aconteceu com a sua futura carreira, caro aluno. A Lei
12.775/12 foi sancionada em 28/12/12, trouxe as novas classes dos PRFs,
estabelecendo que elas passariam a valer a partir de 01/01/2013. E trouxe
também as novas tabelas de transição e de remuneração!

Os novos Policiais Rodoviários que entrarem na instituição, você, por


exemplo, já entrará com a nova configuração inicial da carreira, ou seja, Policial
Rodoviário Federal, Terceira Classe. Acontece que há os servidores que
assumiram seus cargos em concursos anteriores e que já estavam enquadrados
no antigo padrão de classes, ou seja, eles eram Agentes, Agentes Operacionais,

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Agentes Especiais ou Inspetores e, para eles, tinha que haver regras de


transição, concorda?

Pois bem, as regras de transição, como eu disse, foram dispostas em


tabelas constantes nos Anexos da norma em estudo. Você não precisa se
preocupar com elas, beleza? No entanto, as únicas regras de transição que você
precisa saber são as definidas para o enquadramento de Agentes em Policiais de
Terceira Classe, regulamentadas no art. 2º-A, §3º. Para falar delas, preciso
explicar outra coisinha:

Eu disse que depois de nomeado (e feito o churrasco!), você tomará posse


no cargo de PRF Terceira Classe, num foi? Na verdade, o seu cargo será o de
PRF Terceira Classe, Padrão I.

Professor, Padrão I, como assim?

Dê uma olhada na Tabela a seguir (retirada do Anexo 1-A da Lei 9.654/98),


e em seguida veja a explicação que vou te dar:

No serviço público é assim: você assume sua carreira na classe mais baixa
e no primeiro padrão dela. No caso da PRF: Terceira Classe, Padrão I. Cada
ano representa um Padrão. Ano a ano, você terá seu desempenho funcional
avaliado e, se receberem boa avaliação (sei que receberá!), você será
progredido para o padrão seguinte na data em que você completa o seu
exercício anual. Cada classe é composta por padrões e, ao final de alguns anos,
você passará de uma classe para outra, ou seja, será promovido! Essa dinâmica
acontecerá até que você chegue, ao final de 18 anos de efetivo serviço, à última
Classe e Padrão (a Classe Especial, Padrão III).

Vamos exemplificar. É mais ou menos assim:

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Suponha que, após a aprovação no concurso PRF, você assuma seu cargo
como PRF Terceira Classe, Padrão I no dia 01/12/16. Até o dia 01/12/17, você
terá seu desempenho avaliado e, se tudo estiver ok, será, nessa data,
automaticamente progredido para o cargo PRF Terceira Classe, Padrão II. Da
mesma forma acontecerá no ano seguinte e, assim, em 01/12/18, você será
progredido para o cargo de PRF Terceira Classe, Padrão III. No ano de 2019, a
coisa mudará de figura, pois será agora promovido para PRF Segunda Classe,
Padrão I. Um up legal na grana!! Daí para frente, a lógica será a mesma, desde
que, claro, você tenha sempre êxito em suas avaliações de desempenho!

Entendido? Ah, e por falar em grana, querem saber o que isso tudo
significará no seu bolso? Veja:

E ainda somam-se a isso os novos valores de auxílio-alimentação de R$


458,00 e de auxílio creche de R$ 321,00 por filho com idade de até 5 anos e 9
meses!

E esse valor ainda vai aumentar, caso as negociações de aumento já em


curso esse ano de 2016 com o Governo sejam viabilizadas!!

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Portanto, caro aluno, desconsidere o disposto no art. 2º da Lei nº 9.654/98


(das classes antigas) e leve para o seu concurso as que acabamos de explicar
(art. 2º-A). Se a banca fizer a gracinha de cobrar as disposições antigas,
recursos nela!

Bom, agora você tem bala na agulha para entender as regrinhas de


transição trazidas pelo art. 2º-A, §3º. Aquelas que citamos antes das explicações
sobre a nova carreira! Vamos lá:

Para fins de enquadramento (dos servidores antigos) na Terceira Classe,


será observado o tempo de exercício do servidor, de acordo com os seguintes
critérios:

O tempo que exceder o período mínimo de 01 ano para os enquadramentos


acima será computado para fins da progressão ou promoção subsequente.

Sinceramente, não acredito que as regrinhas acima sejam cobradas, mas


fica o registro!

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2. Formas de Ingresso nos Cargos da PRF

São requisitos para o ingresso na carreira, o diploma de CURSO


SUPERIOR COMPLETO, em nível de graduação, devidamente
reconhecido pelo Ministério da Educação, e os demais requisitos estabelecidos
no edital do concurso.

Cumpridos os requisitos acima, o ingresso nos cargos da carreira de


Policial Rodoviário Federal dar-se-á mediante aprovação em concurso
público, constituído de 02 fases, ambas eliminatórias e classificatórias, da
seguinte forma:

1ª Fase - Exame de Provas e Títulos e Psicotécnico

2ª Fase - Curso de Formação.

Uma regra que você já sabe:

 A partir de 1o de janeiro de 2013, a investidura no cargo de


Policial Rodoviário Federal dar-se-á no padrão inicial da
TERCEIRA CLASSE. (Lei nº 12.775/12)

A investidura no cargo de Policial Rodoviário Federal dar-se-á no padrão


único da classe de Agente, onde o titular permanecerá por pelo menos 03 anos
ou até obter o direito à promoção à classe subsequente.

Professor, mas a regra do parágrafo acima ainda está valendo? Não


deveria ser “TERCEIRA CLASSE” ao invés de “classe de AGENTE”?

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É, deveria sim, mas o dispositivo a que se refere a regra (art. 3º, §2º) não
foi atualizado pela Lei nº 12.775/12. Para a sua prova, ele está valendo e foi por
isso que o citei. No entanto, há uma tabela de paridade entre as classes antigas
e as novas e é por ela que o órgão usa a lógica ao aplicar a referida regra. Veja
a Tabela (não precisa memorizar as tabelas, ok?):

Nesse caso, não vejo óbice de a banca cobrar a regra (art. 3º, §2º) tal
como está na norma!

 O ocupante do cargo de POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL


permanecerá preferencialmente (ou seja, não
obrigatoriamente) no local de sua primeira lotação por um
período mínimo de 03 anos exercendo atividades de
natureza operacional voltadas ao patrulhamento ostensivo e à
fiscalização de trânsito, sendo sua remoção condicionada:

 a concurso de remoção;

 a permuta ou;
 ao interesse da administração.

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3. Regime de Dedicação e Jornada de Trabalho do PRF

A Lei 9.654/98 estabelece ainda que os ocupantes de cargos da carreira


de Policial Rodoviário Federal ficam sujeitos a INTEGRAL E EXCLUSIVA
DEDICAÇÃO às atividades do cargo e é de 40 horas semanais a jornada
de trabalho dos integrantes da carreira de que trata esta Lei.

Os cargos em comissão e as funções de confiança do Departamento de


Polícia Rodoviária Federal serão preenchidos, preferencialmente, por
servidores integrantes da carreira que tenham comportamento exemplar e
que estejam posicionados nas classes finais.

Mas essa regra prevê exceções, pois a referida Lei também prevê que nos
casos de interesse da administração, conforme normas estabelecidas pelo
Ministro de Estado da Justiça, policiais posicionados nas classes iniciais também
poderão ocupar cargos em comissão ou funções de confiança.

Ah, e só para não deixar de citar, saiba que a implantação da carreira de


PRF ocorreu mediante transformação de dez mil e noventa e oito cargos efetivos
de Patrulheiro Rodoviário Federal, do quadro geral do Ministério da Justiça, em
cargos de Policial Rodoviário Federal.

Bom, sobre a Lei 9.654/08 era tudo o que tínhamos a falar. Agora, vamos
às nossas últimas questões da aula!

[ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIARIO - PRF - 2016] De


acordo com a Lei que cria a carreira dos policiais rodoviários federais,
julgue os itens a seguir.

37. Os cargos em comissão e as funções de confiança do Departamento de Polícia


Rodoviária Federal serão preenchidos sempre por servidores integrantes da
carreira que tenham comportamento exemplar e que estejam posicionados nas
classes finais.

38. O ingresso nos cargos da carreira de Policial Rodoviário Federal dar-se-á


mediante aprovação em concurso público, constituído de 02 fases, ambas

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eliminatórias e classificatórias, sendo a primeira fase de exame psicotécnico e de


provas e títulos e a segunda de curso de formação.

39. São requisitos para o ingresso na carreira, o diploma de curso superior


completo, em nível de graduação, devidamente reconhecido pelo Ministério da
Educação, e os demais requisitos estabelecidos no edital do concurso.

40. A partir deste ano de 2013, a Carreira de Policial Rodoviário Federal, de nível
superior, passou a ser estruturada da seguinte forma: Policial Rodoviário Federal
de Terceira, Segunda e Primeira Classes e Inspetor.

Comentário 37:

Vou te alertar novamente para que você tenha muito cuidado com a leitura
rápida, pois o item traz um “peguinha” perigoso.

Os cargos em comissão e as funções de confiança do Departamento de


Polícia Rodoviária Federal serão preenchidos, preferencialmente (e não
sempre!), por servidores integrantes da carreira que tenham comportamento
exemplar e que estejam posicionados nas classes finais (art. 8º, Lei nº
9.654/98).

Gabarito: Errado

Comentário 38:

Certíssimo! É a pura literalidade do art. 3º da Lei nº 9.654/98.

Gabarito: Certo

Comentário 39:

Também certinha a assertiva, em conformidade com o art. 3º, §1º, da


norma em estudo.

Gabarito: Certo

Comentário 40:

Questões desse tipo, aparentemente fáceis, podem derrubar uma pancada


de candidatos desatentos ou que não deram o devido valor à norma em estudo.
Acredite! É óbvio que esse não será o seu caso, meu estimado aluno do
Estratégia!

Vou te alertar de novo: cuidado com a leitura rápida! Nessa assertiva, a


banca misturou duas regras existentes na Lei nº 9.654/98 que tratam da
composição da carreira dos Policiais Rodoviários Federais. Você já sabe que a
partir de 1º de janeiro de 2013 a sua futura carreira foi reestruturara e não mais
existe a classe de Inspetor na PRF.

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Corrigindo: a partir de 2013, a Carreira de Policial Rodoviário Federal, de


nível superior, passou a ser estruturada nas seguintes classes: Terceira,
Segunda, Primeira e Especial (art. 2º-A, Lei nº 9.654/98).

A banca não poderá mais cobrar de você o conhecimento do art. 2º, que
traz a antiga composição da carreira, pois as mudanças regulamentadas pela lei
mais recente (Lei nº 12.775/12) são as que estão valendo!

Gabarito: Errado

[ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIARIO - PRF - 2016] A Lei nº


9.654/98, que cria a carreira de Policial Rodoviário Federal foi
recentemente atualizada pela Lei nº 12.775/12 que reestruturou tal
carreira. Tício, Joana, Mauro e Gilvan são Policiais Rodoviários Federais
já há alguns anos. De acordo com a nova reestruturação de suas
carreiras, julgue os itens a seguir.

41. Mauro, por ser Policial Rodoviário Federal Classe Especial, pode exercer
atividades de coordenação e direção das atividades de corregedoria, inteligência
e ensino.

42. Se Tício é Policial Rodoviário Federal de Segunda Classe, ele poderá, dentre
outras atribuições, realizar atividades de natureza policial envolvendo a
fiscalização, patrulhamento e policiamento ostensivo, atendimento e socorro às
vítimas de acidentes rodoviários.

43. Joana realiza, dentre outras atribuições, atividades de natureza policial,


envolvendo planejamento, coordenação, capacitação, controle e execução
administrativa e operacional, bem como articulação e intercâmbio com outras
organizações policiais. O cargo de Joana é PRF Agente Especial.

Comentário 41:

Perfeito! Segundo o que dispõe o art. 2º-A, em seu §1º, inciso I da Lei nº
9.654/98, o PRF de Classe Especial realiza atividades de natureza policial e
administrativa, envolvendo direção, planejamento, coordenação, supervisão,
controle e avaliação administrativa e operacional, coordenação e direção das
atividades de corregedoria, inteligência e ensino, bem como a articulação
e o intercâmbio com outras organizações e corporações policiais, em âmbito
nacional e internacional, além das atribuições da Primeira Classe.

Portanto, se Mauro é Policial Rodoviário Federal Classe Especial, pode sim


exercer atividades de coordenação e direção das atividades de corregedoria,
inteligência e ensino.

Gabarito: Certo

Comentário 42:

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Também correto! Mas, professor, essas não são atribuições do PRF de


Terceira Classe??

São sim, mas não se esqueça de que você, quando for promovido para a
Segunda Classe, exercerá ainda funções do pessoal da Terceira Classe. A única
diferença é que, além dessas atribuições, você exercerá também outras que
envolverão a execução e controle administrativo e operacional das atividades
inerentes ao cargo.

Vamos rever as atribuições do PRF de Segunda Classe:

PRF Segunda Classe: atividades de natureza policial envolvendo a


execução e controle administrativo e operacional das atividades inerentes ao
cargo, além das atribuições da Terceira Classe. (art. 2º-A, §1º, inciso III)

Gabarito: Certo

Comentário 43:

O cargo de Joana seria de PRF Agente Especial se não houvesse sido


regulamentada a nova reestruturação da carreira dos Policiais Rodoviários
Federais pela Le nº 12.775/12. Para os dias de hoje, as atribuições citadas na
assertiva são de responsabilidade do PRF de Primeira Classe. Lembre-se que o
enunciado pede que você paute suas repostas nas novas mudanças!

Gabarito: Errado

44. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIARIO - PRF - 2016]


Segundo o que dispõe a Lei nº 9.654/98, as atribuições específicas de cada uma
das classes da Carreira de Policial Rodoviário Federal, assim como a
regulamentação da Gratificação Temporária dos Policiais Rodoviários, serão
estabelecidas em ato dos Ministros das Cidades e da Justiça.

Comentário:

Questão lambança da nossa querida banca! (rsrsr)

Essa foi elaborada com o intuito de não deixar passar dois dispositivos da
lei em comento e também para não dizer que não falei de flores!

Dois erros grosseiros: o primeiro em dizer que a Gratificação Temporária


dos PRFs será regulamentada por algum ato. De jeito nenhum! Deixei para falar
nela só agora exatamente para citá-la em uma questão.

Se você não sabe, fique ligado que essa Gratificação Temporária foi
extinta por força do disposto no art. 6º da Lei nº 9654/98. O segundo erro está
em afirmar que o ato que estabelecerá a as atribuições específicas das carreiras
dos PRFs será firmado entre o Ministro das Cidades e o de Justiça. Você já sabe:
tal ato será firmado entre o Ministro de Planejamento, Orçamento e Gestão
e o de Justiça (MPOG + MJ).

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Gabarito: Errado

45. [CESPE – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2008] Acerca das


previsões da Lei n.º 9.654/1998, que cria a carreira de PRF, assinale a
opção correta.

(A) O ocupante do cargo de PRF permanecerá no local de sua primeira lotação


por um período mínimo de dois anos, exercendo atividades de natureza
estritamente operacional voltadas ao patrulhamento ostensivo e à fiscalização de
trânsito compatíveis com a sua experiência e aptidões.

(B) Os ocupantes de cargos da carreira de PRF não estão sujeitos à dedicação


exclusiva às atividades do cargo, o que torna possível a cumulação do cargo com
outra atividade privada.

(C) A carreira de que trata a Lei n.º 9.654/1998 é composta do cargo de PRF,
estruturada nas classes de inspetor, agente e escrivão.

(D) A implantação da carreira de PRF ocorreu mediante transformação de


milhares de cargos efetivos de patrulheiro rodoviário federal, do quadro geral do
Ministério da Justiça, em cargos de PRF.

(E) O regime de trabalho dos PRFs é de 44 horas semanais.

Comentário:

Agora ficou fácil, tenho certeza! Aos itens:

Item A – Corrigindo: o ocupante do cargo de PRF permanecerá no local de sua


primeira lotação por um período mínimo de 03 anos, exercendo atividades de
natureza estritamente operacional voltadas ao patrulhamento ostensivo e à
fiscalização de trânsito compatíveis com a sua experiência e aptidões (art. 6º).
(Errado)

Item B – Oh, meu Deus! Os ocupantes de cargos da carreira de PRF estão sim
sujeitos à dedicação integral e exclusiva às atividades do cargo e, óbvio,
isso torna impossível a cumulação do cargo, muito menos com outra atividade
privada (art.7º). É aluno, o Cespe também dá umas viajadas! (Errado)

Item C – Já estava errado à época em que foi aplicada a questão, imagina agora
com a nova reestruturação da carreira, regulamentada pela Lei nº 12.775/12!
Para você, não há mais dúvida: a carreira de que trata a Lei n.º 9.654/1998 é
composta do cargo de PRF, estruturada nas seguintes classes: Terceira,
Segunda, Primeira e Especial (art. 2º-A). (Errado)

Item D – Isso mesmo, corretíssimo! Olha só que maldade a banca resolveu


fazer... De tantas regras boas de serem cobradas, trouxe logo o parágrafo único
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do art. 1º da Lei 9.654/98, dispositivo que quase ninguém dá a mínima bola para
ele!

Antes da referida norma, seu futuro cargo chamava-se “Patrulheiro


Rodoviário Federal” e, com ela, passou a ser Policial Rodoviário Federal, tudo
isso para oficializar a posição de policial ao invés de simples patrulheiro de
trânsito. (Certo)

Item E – Está doido, ó Cespe?? Fazer meus estimados alunos trabalharem mais
do que o permitido em lei? Não, não! O regime de trabalho dos PRFs é de 40
horas semanais (art. 9º, Lei nº 9.654/98). (Erradíssimo, eu hein!)

Gabarito: Letra “D”

***

Fim de mais uma importantíssima aula. Revise o conteúdo, pois são


questões que você deve garantir em sua prova!

Bons estudos e até a próxima!

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QUESTÕES DE SUA AULA

01. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIARIO - PRF - 2016]


Segundo o que regulamenta o Decreto nº 1.655/95, a fiscalização e a adoção
de medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de veículos e
transporte de cargas indivisíveis são competências da Polícia Rodoviária Federal
enquanto que o credenciamento dos serviços de escolta fica a cargo das Polícias
Militares estaduais.

[ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIARIO - PRF - 2016] Com


relação às normas que definem as competências da Polícia Rodoviária
Federal, julgue os itens a seguir.
02. Inspecionar e fiscalizar o trânsito, efetuar convênios específicos com outras
organizações similares, exercer os poderes de autoridade de polícia de trânsito,
cumprindo e fazendo cumprir a legislação e demais normas pertinentes são
competências da Polícia Rodoviária Federal.
03. Embora tenha como atribuição assegurar a livre circulação nas rodovias
federais, podendo solicitar ao órgão rodoviário a adoção de medidas
emergenciais, não compete à PRF zelar pelo cumprimento das normas legais
relativas ao direito de vizinhança, pois esta é uma atribuição precípua da Polícia
Federal.
04. Além de executar serviços de prevenção, atendimento de acidentes e
salvamento de vítimas nas rodovias federais, a Polícia Rodoviária Federal
também efetua levantamento dos locais de acidentes de trânsito e desses
serviços de atendimento, socorro e salvamento de vítimas.
05. A Polícia Rodoviária Federal pode dar apoio, quando solicitada, às ações
específicas dos órgãos ambientais, mas não tem competência legal para
fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos
automotores.
06. Mesmo que a apuração dos delitos de tráfico de entorpecentes e drogas
afins, de contrabando e de descaminho seja de competência constitucional da
Polícia Federal, a PRF pode colaborar e também atuar na prevenção e repressão
desses crimes.
07. A PRF pode executar operações relacionadas com a segurança pública, com
o objetivo de preservar a ordem, a incolumidade das pessoas, o patrimônio da
União e o de terceiros. Essas operações, no entanto, devem ser realizadas com
total discrição, ou seja, não podem ser ostensivas.
08. A circunscrição de atuação da Polícia Rodoviária Federal deve limitar-se às
rodovias federais.

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09. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIARIO - PRF - 2016] O


Decreto nº 1.655/95 veio para oficializar e ampliar o rol de competências da
Polícia Rodoviária Federal. A partir desse normativo, a PRF passou a ser
considerada órgão permanente, integrante da estrutura regimental do Ministério
dos Transportes e cuja atuação se dá no âmbito das rodovias federais.

10. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIARIO - PRF - 2016] O


Código de Trânsito Brasileiro traz, em seu art. 20, as competências da Polícia
Rodoviária Federal. É correto afirmar, segundo o disposto nesse artigo, que a
aplicação dos valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos,
animais e escolta de veículos de cargas superdimensionadas, exceto os de
cargas perigosas, é uma competência da PRF.

11. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIARIO - PRF - 2016] É


correto afirmar que a Polícia Rodoviária Federal pode aplicar e arrecadar as
multas impostas por infrações de trânsito e as medidas administrativas delas
decorrentes.

12. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIARIO - PRF - 2016] De


acordo com o regulamentado pelo Decreto nº 1.655/95, o documento de
identidade funcional dos servidores policiais da polícia rodoviária federal confere
ao seu portador livre porte de arma e franco acesso a todos os lugares, nos
termos da legislação em vigor, assegurando-lhes, quando em serviço, prioridade
em todos os tipos de transporte e comunicação.

13. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIARIO - PRF - 2016] O


Presidente da República, o Procurador-Geral da República, o Advogado-Geral da
União e dois Ministros de Estado foram visitar algumas obras nas rodovias
federais do interior de Goiás. Para uma melhor noção do andamento das obras,
foi decidido que o deslocamento até os canteiros de obra seria terrestre. Para
fazer a escolta dessas autoridades, foi acionada a Polícia Rodoviária Federal. Ao
receber a missão, o Superintendente da PRF enviou ofício aos órgãos envolvidos
comunicando que só poderia fazer a escolta do Presidente da República e dos
Ministros de Estado, por não haver previsão legal para que as demais
autoridades sejam por ela escoltadas. Diante disso, pode-se afirmar que o
Superintendente da PRF agiu corretamente.

[ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIARIO - PRF - 2016]


Determinado posto da PRF, localizado às margens da BR-153, recebeu
uma denúncia de que havia na rodovia, a alguns quilômetros dali, um
ponto de prostituição infantil agenciado por alguns caminhoneiros.
Imediatamente, os policiais entraram na viatura e seguiram até o local
denunciado. Chegando lá, constataram o fato e imediatamente
realizaram as prisões em flagrante de todos os envolvidos.

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14. Diante da situação hipotética, pode-se afirmar com segurança que os PRFs
agiram corretamente por estarem cientes de sua competência para fiscalizar e
controlar o tráfico de menores nas rodovias federais.

15. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIARIO - PRF - 2016]


Colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes contra a vida, os
costumes, a ecologia, o meio ambiente, os furtos e roubos de veículos e bens,
dentre outros, é competência atribuída à Polícia Rodoviária Federal pelo Decreto
nº 1.655/95.

16. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIARIO - PRF - 2016] Para


ter acesso a dados estatísticos e estudos sobre acidentes de trânsito e suas
respectivas causas e, com isso, poder tomar as medidas operacionais
preventivas, a Polícia Rodoviária Federal depende de autorização do órgão
rodoviário federal.

17. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIARIO - PRF - 2016] A


educação e a segurança no trânsito são também de responsabilidade da Polícia
Rodoviária Federal, posto que a ela foram legalmente atribuídas as competências
para promover e participar de projetos e programas de educação e segurança e
para implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de
Trânsito.

18. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIARIO - PRF - 2016]


Integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para
fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua
competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplificação e à
celeridade das transferências de veículos e de prontuários de condutores de uma
para outra unidade da Federação é uma competência da PRF prevista no Código
de Trânsito Brasileiro.

[ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIARIO - PRF - 2016] São


competências da Polícia Rodoviária Federal regulamentadas pelo
Decreto nº 1.655/95:
19. Realizar perícias, levantamentos de locais boletins de ocorrências,
investigações, testes de dosagem alcoólica e outros procedimentos
estabelecidos em leis e regulamentos, imprescindíveis à elucidação dos
acidentes de trânsito.
20. Coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e
suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e
encaminhando-os ao órgão rodoviário federal.

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21. [CESPE – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 1998] Considere


algumas das atribuições de órgãos e entidades que compõem o Sistema
Nacional de Trânsito:
I. Estabelecer procedimentos sobre a aprendizagem e habilitação de condutores
de veículos, a expedição de documentos de condutores e licenciamento de
veículos;
II. Organizar a estatística geral de trânsito no território nacional, definindo os
dados a serem fornecidos pelos demais órgãos e promover sua divulgação;
III. Efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços de
atendimento, socorro e salvamento de vítimas;
IV. Realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com
a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das
pessoas, o patrimônio da União e de terceiros.
São de competência da Polícia Rodoviária Federal:
(A) somente I;
(B) somente I e III;
(C) somente II e III;
(D) somente III e IV;

22. [CESPE – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2002] Entre as


finalidades da PRF, estão a realização do patrulhamento ostensivo nas rodovias,
a execução de operações de segurança pública para prevenir delitos que
porventura possam ocorrer nas rodovias e também a realização de levantamento
dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços de socorro e salvamento de
vítimas.

[CESPE – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2004] Acerca da


competência da PRF, julgue os itens a seguir.
23. Considere a seguinte situação hipotética. A PRF veio a ser comunicada por
telefone da ocorrência de um acidente automobilístico, sem vítimas de morte,
em uma rodovia federal. Imediatamente após a comunicação, policiais
rodoviários federais foram até o local do acidente, onde verificaram que um dos
motoristas envolvidos na colisão, devidamente habilitado e portador dos
documentos do veículo automotor, estava aparentemente embriagado. Nessa
situação, à PRF caberá realizar perícia, levantamento do local ou boletim de
ocorrência, bem como teste de dosagem alcoólica no condutor do veículo.
24. No âmbito das rodovias federais, havendo necessidade, caberá à PRF
realizar, sob a coordenação do órgão competente, a escolta nos deslocamentos
de presidente da República, ministros de Estado e diplomatas estrangeiros.

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25. [CESPE – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2004] De acordo


com a atual Carta Política, a PRF é um órgão transitório da segurança pública,
destinado ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.

26. [CESPE – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2008] A PRF


exerce as funções de polícia de fronteira e o policiamento ostensivo das rodovias
federais.

27. [CESPE – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2008 – Adapt.]


Compete à PRF, no âmbito das rodovias e estradas federais, aplicar e arrecadar
as multas impostas por infrações de trânsito e os valores provenientes de estada
e remoção de veículos e objetos, mas não os valores provenientes da remoção
de animais, pois tal competência cabe à autoridade de trânsito estadual.

28. [CESPE – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2008] As


competências da PRF, no âmbito das rodovias e estradas federais, não
incluem
(A) realizar o patrulhamento ostensivo, mediante a execução de operações
relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, a
incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros.
(B) aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medidas
administrativas decorrentes e os valores provenientes de estada e remoção de
veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas superdimensionadas
ou perigosas.
(C) realizar o patrulhamento ostensivo das ferrovias federais que margeiam as
rodovias federais.
(D) integrar-se a outros órgãos e entidades do SNT para fins de arrecadação e
compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas à
unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de
veículos e de prontuários de condutores de uma para outra unidade da
Federação.
(E) coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e
suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e
encaminhando-os ao órgão rodoviário federal.

29. [FUNRIO – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2009 – Adapt.]


Marilson Gilvã declara, nas razões de um mandado de segurança, que a Polícia
Rodoviária Federal, mesmo quando da prevenção de delitos contra a vida, não
tem competência para ser o órgão encarregado de proceder às interceptações
telefônicas legalmente autorizadas pela Justiça, em face de vedação legal.
Levando em conta as peculiaridades da Polícia Rodoviária Federal, em especial
o Decreto 1655/95, é correto concluir, sobre o pedido formulado pelo
Impetrante, que o Decreto nº 1.655 de 03/10/1995, autorizou a Policia
Rodoviária Federal, desde que autorizada pelo Poder Judiciário, a "colaborar e
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atuar na prevenção e repressão aos crimes contra a vida, os costumes, o


patrimônio, a ecologia, o meio ambiente, os furtos e roubos de veículos e bens,
o tráfico de entorpecentes e drogas afins, o contrabando, o descaminho e os
demais crimes previstos em lei", sem, entretanto, poder efetuar a escuta
telefônica.

[CESPE – AGENTE ADMINISTRATIVO – PRF – 2012] Com base nos


preceitos constitucionais relativos à Polícia Rodoviária Federal (PRF),
julgue os itens a seguir.
30. À PRF destina-se, na forma da lei, o patrulhamento ostensivo das rodovias
estaduais e federais.
31. De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), é atribuição da PRF, na
forma da lei, exercer, entre outras funções, a de polícia judiciária.

[CESPE – TÉCNICO NÍVEL SUPERIOR – PRF – 2012] Com base na


legislação e nos preceitos constitucionais relativos à Polícia Rodoviária
Federal (PRF), julgue os subsecutivos.
32. O documento de identificação funcional dos policiais servidores da PRF lhes
confere o livre porte de arma.
33. Nos termos da legislação vigente, caberá à PRF, em casos de acidentes em
rodovias federais, a adoção de procedimentos para a sua elucidação, inclusive,
a realização de perícias.
34. Compete privativamente à União legislar sobre a competência da PRF.
35. Nos termos da Constituição Federal de 1988, é de responsabilidade da PRF
a apuração de infrações penais sobre furtos e roubos de veículos.
36. Nos termos da legislação ordinária, cabe à PRF, entre outras funções, a de
realizar operações relacionadas com a segurança pública, desde que em
conjunto com a Polícia Federal.

[ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIARIO - PRF - 2016] De


acordo com a Lei que cria a carreira dos policiais rodoviários federais,
julgue os itens a seguir.
37. Os cargos em comissão e as funções de confiança do Departamento de
Polícia Rodoviária Federal serão preenchidos sempre por servidores integrantes
da carreira que tenham comportamento exemplar e que estejam posicionados
nas classes finais.
38. O ingresso nos cargos da carreira de Policial Rodoviário Federal dar-se-á
mediante aprovação em concurso público, constituído de 02 fases, ambas
eliminatórias e classificatórias, sendo a primeira fase de exame psicotécnico e
de provas e títulos e a segunda de curso de formação.

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39. São requisitos para o ingresso na carreira, o diploma de curso superior


completo, em nível de graduação, devidamente reconhecido pelo Ministério da
Educação, e os demais requisitos estabelecidos no edital do concurso.
40. A partir deste ano de 2013, a Carreira de Policial Rodoviário Federal, de nível
superior, passou a ser estruturada da seguinte forma: Policial Rodoviário Federal
de Terceira, Segunda e Primeira Classes e Inspetor.

[ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIARIO - PRF - 2016] A Lei nº


9.654/98, que cria a carreira de Policial Rodoviário Federal foi
recentemente atualizada pela Lei nº 12.775/12 que reestruturou tal
carreira. Tício, Joana, Mauro e Gilvan são Policiais Rodoviários Federais
já há alguns anos. De acordo com a nova reestruturação de suas
carreiras, julgue os itens a seguir.
41. Mauro, por ser Policial Rodoviário Federal Classe Especial, pode exercer
atividades de coordenação e direção das atividades de corregedoria, inteligência
e ensino.
42. Se Tício é Policial Rodoviário Federal de Segunda Classe, ele poderá, dentre
outras atribuições, realizar atividades de natureza policial envolvendo a
fiscalização, patrulhamento e policiamento ostensivo, atendimento e socorro às
vítimas de acidentes rodoviários.
43. Joana realiza, dentre outras atribuições, atividades de natureza policial,
envolvendo planejamento, coordenação, capacitação, controle e execução
administrativa e operacional, bem como articulação e intercâmbio com outras
organizações policiais. O cargo de Joana é PRF Agente Especial.

44. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIARIO - PRF - 2016]


Segundo o que dispõe a Lei nº 9.654/98, as atribuições específicas de cada uma
das classes da Carreira de Policial Rodoviário Federal, assim como a
regulamentação da Gratificação Temporária dos Policiais Rodoviários, serão
estabelecidas em ato dos Ministros das Cidades e da Justiça.

45. [CESPE – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2008] Acerca


das previsões da Lei n.º 9.654/1998, que cria a carreira de PRF, assinale
a opção correta.
(A) O ocupante do cargo de PRF permanecerá no local de sua primeira lotação
por um período mínimo de dois anos, exercendo atividades de natureza
estritamente operacional voltadas ao patrulhamento ostensivo e à fiscalização
de trânsito compatíveis com a sua experiência e aptidões.
(B) Os ocupantes de cargos da carreira de PRF não estão sujeitos à dedicação
exclusiva às atividades do cargo, o que torna possível a cumulação do cargo com
outra atividade privada.
(C) A carreira de que trata a Lei n.º 9.654/1998 é composta do cargo de PRF,
estruturada nas classes de inspetor, agente e escrivão.

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(D) A implantação da carreira de PRF ocorreu mediante transformação de


milhares de cargos efetivos de patrulheiro rodoviário federal, do quadro geral do
Ministério da Justiça, em cargos de PRF.
(E) O regime de trabalho dos PRFs é de 44 horas semanais.

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GABARITO

1 2 3 4 5 6
E C E C E C
7 8 9 10 11 12
E E E E C C
13 14 15 16 17 18
E C C E C C
19 20 21 22 23 24
C E D C C C
25 26 27 28 29 30
E E E C E E
31 32 33 34 35 36
E C C C E E
37 38 39 40 41 42
E C C E C C
43 44 45
E E D

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