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RESUMO
As empresas são organizações que utilizam recursos administrativos e financeiros para atingir
seus objetivos, no qual seu principal é a obtenção do lucro, portanto é necessário um sistema
de gestão que envolva o controle financeiro e econômico adequado no qual venha
proporcionar a execução de sua atividade a fim de gerar recursos (receita) para saldar suas
despesas, obtendo a assim lucratividade necessária para dar continuidade em sua atividade.
A gestão financeira tem por objetivo geral, direcionar a empresa para que esta obtenha lucro
dentro de um nível aceitável de risco e que esse lucro se transforme rapidamente em dinheiro,
uma vez que ele normalmente esta em forma de estoque (mercadorias) e precisa ser
convertido em dinheiro, assim se faz necessário também uma gestão eficiente do controle e
planejamento do estoque e contas a receber já se que estão diretamente ligados na geração de
receitas, influenciando assim a liquidez e o capital de giro da empresa.
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Acadêmicos da Faculdade Cidade Verde – FCV
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Professor Orientador da Faculdade Cidade Verde - FCV
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ABSTRATC
The companies are organizations that use administrative resources and financial to reach their
goals, whose the main one is the attainment of the profit, therefore is necessary a management
system that involves adjusted the financial and economic control in which it comes to provide
the execution of its activity in order to generate resources (prescription) to liquidate its
expenditures, getting thus the profitability necessary to give continuity to their activities.
In fact, the financial control is developed through the management of the floating capital,
whose process needs permanent accompaniment, because it’s continuously suffering the
impact from too much changes confronted for the companies.
The financial management has as main objective, to direct the company so that this gets profit
on a acceptable level of risk and that this profit transforms into money quickly, once in supply
form (merchandises) normally and needs to be converted into money, it becomes necessary
also an efficient management of the control and planning of the supply and bills to receivable
that are directly connected to prescription development, influencing this way the pay off and
the floating capital of the company.
1. INTRODUÇÃO
Anteriormente as pessoas viviam a base de troca de mercadorias para sobreviver, sem a utilização de
moeda. Após o surgimento da moeda essa forma de comercialização teve fim. A partir disso a troca
seria feito através de papel moeda. Com isso surge a necessidade de se ter um capital, para girar os
recursos.
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O capital passou a ser algo indispensável no dia a dia das pessoas e das empresas em geral. Onde,
para as empresas o seu objetivo principal seria a obtenção do lucro e quitação de dívidas.
O capital de giro se dedica principalmente aos recursos de curto prazo que as empresas
utilizam para financiar as suas atividades. Daí a importância de se conhecer as ferramentas
que auxiliam o administrador a aplicar melhor estes recursos, estudo que será abordado no
presente trabalho.
2. CAPITAL DE GIRO
Segundo pesquisas feitas pelo IEF (Instituto de Estudos Financeiros) “O capital de giro
representa, em media, 30 a 40% do total dos ativos de uma empresa”.
A gestão do capital de giro trata dos ativos e passivos correntes sendo eles interdependentes.
Por exemplo, a perda da liquidez pela maior participação dos estoques no ativo circulante
deve ser compensado por um volume maior de caixa. A presença de ativos correntes é
importante para viabilizar financeiramente seus negócios e contribui para a formação do
retorno econômico do investimento realizado.
de giro é necessária para o adequado funcionamento da empresa, ou seja, qual é a melhor relação
entre os ativos circulantes e os ativos totais.”
De acordo com Assaf e Silva (1997), “capital de giro refere-se aos recursos correntes da
empresa, geralmente identificados como aqueles capazes de serem convertidos em caixa no
prazo máximo de um ano”, ou seja, são recursos exigidos para financiar o ciclo operacional da
empresa.
Para Gitmam (1997, p.616) “ capital de giro refere-se aos ativos circulantes que sustentam as
operações do dia-a-dia das empresas.”
Cherry (1997,apod.GONÇALVES 2004, p.03) diz que “capital de giro em finanças denota os
ativos que normalmente devem circular e ser substituídos, pelo menos em partes , durante o
ciclo operacional corrente da empresa, correspondente aos ativos correntes”.
Para Santos (2001, p.22) “Uma empresa utiliza para seu funcionamento recursos materiais de
renovação lenta, como as instalações, equipamentos e imóveis – denominados capital fixo ou
permanente e recursos materiais de rápida renovação, como os estoques de matérias primas e
produtos que formam seu capital circulante”.
Para se compreender como funciona o índice de liquidez corrente de uma empresa, basta
analisar os valores do ativo circulante e os valores do passivo circulante. O capital de giro
liquido é a diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante: AC-PC=CCL (Capital
Circulante Líquido), dessa forma a empresa calcula a necessidade ou sobra de capital de giro.
O ativo circulante consiste nas disponibilidade, credito e estoques e o passivo circulante
consiste contas a pagar e financiamentos a curto prazo.
Dentre as muitas dificuldades que surgem de capital de giro nas empresas, podemos destacar
as principais que ocorrem:
Santos (1995, p.23) afirma que: “Quando o capital de giro aumenta em virtude do
crescimento dos estoques, ou das duplicatas a receber, sem o acompanhamento das vendas,
traduz uma situação de administração inadequada”.
O capital de giro influencia diretamente no ciclo operacional da empresa, por isso não é
interessante deixá-lo preso como estoques. Quando uma empresa mantém um estoque alto de
baixo giro, com muitas duplicatas a receber, as vendas tem que acompanhar o mesmo
crescimento, quando isso não ocorre gera um aumento na necessidade de capital de giro, umas
vez que a empresa necessita de caixa para fechar seu ciclo operacional.
Quando ocorre a redução nas vendas diminui-se a receita da empresa, afetando diretamente a
sua liquidez e consequentemente comprometendo seus compromissos, despesas e dividas a
curto prazo. Por isso as vendas são extremamente necessárias para que empresa feche o seu
ciclo operacional sem a necessidade de um aumento de capital de giro ou, até mesmo de
utilizar capital de terceiros para financiar suas atividade a curto prazo.
O aumento da inadimplência nas empresas ocasiona uma situação desfavorável em sua saúde
financeira, uma vez que diminui os valores recebíveis a curto prazo.
Isso demonstra que a inadimplência afeta as empresas de todos os setores, podendo ocorrer
conseqüências diretamente ligadas ao caixa da empresa, uma vez que o lucro do negócio
ficará diminuído, devido ao não recebimento das vendas realizadas no período. Se o
recebimento nunca ocorrer, o efeito disso no caixa será para sempre, se for o caso de um atraso, o
efeito no caixa é temporário. O que também poderá gerar um custo, só que agora para
financiar o caixa durante o atraso. Todos os negócios, em geral, estão sujeitos a uma
probabilidade de não receberem parte de suas vendas realizadas, se seus clientes atrasarem os
pagamentos, você poderá precisar de um empréstimo para conseguir pagar suas despesas pre-
vistas, repor os estoques, fazer investimentos. E quando ocorrer o recebimento a empresa
quitará seu financiamento, isso terá um custo, que seria os juros do financiamento.
O descontrole das despesas financeiras ocorre pelo desequilíbrio entre o ativo circulante e o
passivo circulante, geralmente ocorre porque elas não mantém uma margem de segurança
para cobrir gastos inesperados ocasionados por alguma sazonalidade, desajustes nos
recebimentos e desembolsos. conforme define Assaf Neto e Silva (2007, p.24) “...somente a
presença de um CCL positivo não se torna indicador seguro de equilíbrio financeiro. É
necessário que se identifiquem, nos ativos circulantes, as contas de longo prazo (permanentes)
e as variáveis (sazonais).”
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O aumento dos custos das empresas esta ligado a diversos fatores, entre eles podemos
destacar:
No caso de empresas que possuem suas vendas irregulares, é necessário ter um controle
financeiro rigoroso, caso contrário não terá dinheiro em caixa no período em que suas vendas
forem baixas, assim o capital de giro será incerto.
Por isso o fluxo de caixa é uma ferramenta indispensável na administração do capital de giro,
pois é ele que irá projetar as entras e saídas de caixa. Assim o objetivo desta projeção é fazer
com que no período de vendas elevadas seja feita uma reserva para evitar surpresas durante o
período de menor lucratividade.
Quando e empresa encurta seu ciclo econômico suas necessidades de capital de giro reduzem
drasticamente. Essa redução não é uma função tipicamente financeira, ela requer o apoio de
funções como o de produção, operação e logística.
A inadimplência dos clientes podem ocorrer do quadro econômico do país (ao qual não
podemos controlar), como a diminuição na renda das pessoas isso faz com que o cliente perca
o poder de pagamento ou de fatores da própria empresa, como por exemplo, a inexistência de
uma política de credito criteriosa e a falta de um sistema de cobrança eficiente e integrado,
ocasionando o aumento da mesma.
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Também devem ser observados os prazos e recebimentos das vendas, talvez seja possível
diminuir este prazo, qualificar melhor a análise de crédito e intensificar as ações de cobrança,
assim possibilita um giro mais rápido do caixa.
Descontos também podem ser concedidos, isso fará com que aumente as suas vendas a vista e
reduz o risco de inadimplências causadas pelas vendas a prazo.
Quando há insuficiência de capital de giro, muitas empresas optam por empréstimos de custo
elevado. O financiamento do capital de giro com uma taxa maior do que a sua rentabilidade
pode sim resolver seu problema imediato de caixa, mas também criar um novo problema, o
pagamento deste financiamento, uma vez que a captação de capital de terceiros terá um custo
maior do que através de capital próprio.
Uma boa alternativa seria tentar negociar um prazo maior para o pagamento de suas dívidas,
isso retardaria as saídas de caixas correspondentes, assim melhoraria o seu capital de giro.
Embora seja uma medida provisória, ajudara bastante até que a empresa se ajuste
financeiramente. No entanto é necessário fazer uma analise do custo do alongamento deste
prazo, para verificar se é viável.
Uma das formas de redução de custos seria a implantação de um sistema de custos, ele tem
um efeito positivo sobre o capital de giro da empresa, desde que não restringem as vendas
nem as operações da empresa. Para as empresas que estão em crise com o seu capital de giro,
não é uma tarefa muito fácil, já que sua capacidade de investimento está comprometida. Um
outra alternativa seria cortar gastos que não causem grandes prejuízos. Primeiro deve-se saber
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quais os custos que empresa tem e analisar quais tem a maior importância, e aqueles de menor
importância podem ser eliminados ou reduzidos.
6. CONCLUSÃO
Após o estudo realizado podemos concluir que o capital de giro é de suma importância na
gestão de qualquer empresa, pois está ligado diretamente com o seu ciclo operacional. Por
isso há a necessidade de se conhecer seu impacto perante a empresa, conhecer os fatores que o
influenciam assim como as alternativas para uma gestão eficiente, uma vez que o capital de
giro está ligado diretamente com sua atividade principal. Isso permite ao administrador que se
previna de qualquer eventualidade que possa comprometer a saúde financeira da empresa, e
que busque alternativas corretas para uma boa gestão visando sempre seu crescimento e
maximizando a lucratividade. As alternativas de uma gestão do capital de giro com sucesso
estão ligadas a prevenção e ao planejamento administrativo e financeiro como fluxo eficiente
do ciclo operacional: o giro rápido dos estoques com as vendas, a boa administração do fluxo
de caixa, como das contas a receber, entre outras. Assim compreende ao administrador
planejar , organizar, controlar, dirigir e formar estratégias que venham de encontro com as
expectativas de lucro e o objetivo da empresa.
7. REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
ASSAF NETO, Alexandre e SILVA, César A. T.. Administração do Capital de Giro. São
Paulo: Atlas, 1997.