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Exposição Doutrinária

JENNY COCKELL
Uma surpreendente história de amor

Expositor
Carlos Geovane Steigleder

Centro Espírita Fé, Luz e Caridade


27/03/2010

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DECLARAÇÃO INICIAL

“Mary morreu aos 21 anos antes do meu nascimento, mas


as memórias de sua vida e de seu tempo sempre fizeram parte
de mim, moldando de maneira decisiva a pessoa que me
tornei. Este é o relato da minha busca pelos filhos de Mary e
por auto-entendimento. Ao pesquisar o passado, tive de
desenterrar e enfrentar os meus sentimentos de inadequação e
medo, descobrindo suas motivações. Sabia que precisava
encontrar os meus filhos de 'ontem' ou minha vida sempre
seria ofuscada pelas lembranças de um passado de tristeza,
raiva e perda. De certo modo, este livro foi escrito para e por
causa dos filhos de Mary.”

Minha Vida em Outra Vida, p.9.


UM QUEBRA-CABEÇA

“Grande parte das minhas memórias vinha em fragmentos


isolados e, às vezes, tinha dificuldade de dar um sentido a elas.
Mas outras partes eram bastante completas e repletas de
detalhes. Era como um quebra-cabeça com certas peças
apagadas, outras fora de lugar e algumas bem nítidas e fáceis
de encaixar. Os filhos ocupavam a maior parte das minhas
memórias, assim como o chalé e sua localização. Outros locais
e pessoas não eram tão nítidos para mim.”

Minha Vida em Outra Vida, p.18.


LEMBRANÇAS PERSISTENTES

“Havia algumas certezas ligadas às lembranças das


pessoas, dos lugares e das emoções. Sempre soube que o
período no qual Mary viveu se estendia de 1898 a 1930.
Também sabia que ela vivera na Irlanda. Não posso explicar
por que ou como esse conhecimento estava, de algum modo,
presente em minha mente. De certa maneira, essa lembrança
me causava problemas. Por exemplo, meus irmãos,
conscientes de minhas preferências, sabiam que eu só
brincaria de soldado se me deixassem defender a Irlanda.

Minha Vida em Outra Vida, p.22.


NORMALIDADE DAS LEMBRANÇAS

“Eu não tinha nenhum motivo para duvidar que essas lembranças eram
reais. Pensava que lembranças desse tipo eram comuns e, por isso,
esperava que outras pessoas as tivessem também.
Falei sobre o assunto, pela primeira vez, perto de completar quatro anos
de idade. Lembro-me de estar sentada num banco alto da cozinha,
conversando com a minha mãe. Apesar de a minha família não frequentar a
igreja, tinha acabado de voltar, com meu irmão mais velho, da aula de
catecismo que ocorria aos domingos. Minha mãe me perguntou se eu
gostara da aula. Tinha gostado, pois me sentira confortável ao cantar e ao
conversar com o professor e com os meus colegas. Mas disse que não
conseguia entender por que, se falavam sobre a vida e a morte, não
mencionavam as nosas vidas anteriores.
Naquele dia, descobri que a reencarnação era vista como uma crença,
não um fato [...]”.

Minha Vida em Outra Vida, p.25-26.


INFLUÊNCIAS DO PASSADO

“Ao longo desses anos de relacionamentos desastrosos,


sendo que o último se desgastara tanto que me deixou
traumatizada, sempre tentei me lembrar da relação de Mary
com seu marido, se era boa ou não. No início fora fácil me
recordar dele, um homem bonito e imponente que surgira na
vida de Mary logo após o término da I Guerra Mundial [...].”

Minha Vida em Outra Vida, p.35.


NADA SE PERDE...

“Sempre quis ter filhos, por isso passei muitos anos


fazendo roupas para eles antes mesmo de nascerem.
Costurar roupas, que na minha vida atual descobrira ser uma
habilidade instintiva, aparecia frequentemente como parte da
memória de Mary. E, por alguma razão, o casaco do garoto
mais novo permanece na minha mente, talvez porque ele
mexia na bainha quando andava. Era um casaco de lã e me
lembro de tê-lo costurado a mão, aproveitando o tecido de um
velho casaco. Um sentimento de orgulho pela qualidade do
meu trabalho também faz parte desta lembrança.”

Minha Vida em Outra Vida, p.38.


OS FILHOS DESTA VIDA

“A obsessão pela minha vida passada, apesar de não ocupar


mais o primeiro plano, não foi deixada de lado. Ela estava
esperando o tempo certo para emergir novamente e foi retornando
aos poucos. Conforme meus filhos cresciam e a força do meu
sentimento materno era nutrida pelo amor deles, aumentava também
a necessidade de encontrar a minha família da outra vida. Aquelas
crianças tinham sido privadas ainda na infância daquilo que os meus
filhos estavam desfrutando agora, por isso sentia que tinha que fazer
algo a respeito. Parecia não ser mera coincidência o fato de a minha
necessidade de busca pela vida passada se intensificar conforme
me aproximava da idade com que Mary morreu, trinta e poucos anos
[...].”

Minha Vida em Outra Vida, p.40-41.


SESSÕES HIPNÓTICAS

“A hipnose é uma experiência estranha mesmo quando não há


regressão. Todas as lembranças que ficaram escondidas no
subconsciente e às quais não tinha acesso vê à tona. É uma faca
de dois gumes: uma experiência ao mesmo tempo maravilhosa e
perturbadora. Algumas das memórias que as pessoas escondem
no fundo de suas mentes estão lá por uma boa razão. Talvez essas
sejam as lembranças que elas se sentem incapazes ou não têm
coragem de enfrentar, e que foram escondidas como uma forma de
autoproteção. Ao revelarmos e expormos qualquer uma de nossas
memórias profundas, somos forçados a olhar de novo tanto para as
lembranças esquecidas como para as reprimidas.”

Minha Vida em Outra Vida, p.55.


ESPECTADORA DA OUTRA VIDA

“Vi-me como Mary, mas não estava no chalé e as crianças


ainda não tinham nascido. Tratava-se da jovem Mary, antes do
casamento, algo que nunca lembrara antes de maneira
consciente. O hipnotizador me fazia perguntas, as quais tinha
consciência de ouvir, mas também ouvia as minhas respostas.
Por isso, foi necessário um certo tempo para perceber que era
a minha própria voz respondendo. Era como se eu fosse uma
mera espectadora, sendo que uma parte minha existia no
lugar que via na outra vida, e a outra no presente.

Minha Vida em Outra Vida, p.56.


CARTA DO SR. MAHON

“Quanto à mãe que faleceu na década de 1930, chamava-


se senhora SUTTON. Acredito que o seu esposo era um
soldado britânico que lutou na Primeira Guerra. Após sua
morte, os filhos foram enviados para orfanatos.
Posteriormente, a filha mais velha Mary voltou para casa.
Acredito que o marido retornou ao Reino Unido, a fim de
treinar soldados para Segunda Guerra. As crianças foram
educadas em escolas católicas, mas talvez o pai pertencesse
à Igreja da Irlanda.”

Minha Vida em Outra Vida, p.127-128.


OS FILHOS DA OUTRA VIDA

Mary (?)
Sonny (1919)
Jeffrey (1923).
Philomena (1925).
Christopher (1926).
Francis (1928).
Bridget (1929).
Elizabeth (1932).
O TELEFONEMA DE JEFFREY

“Apesar de certa confusão do outro lado da linha, revelou-


me vários detalhes sobre a família e me deu os endereços e
números de telefones de dois dos irmãos, Sonny e Francis
(Frank). Os garotos, sonny, Jeffrey, Christopher e Frank,
tinham se encontrado anos antes, mas o paradeiro das filhas
era desconhecido. As garotas foram enviadas a um orfanato
diferente, uma escola de freiras na verdade, e tinham perdido
contato com os irmão.”

Minha Vida em Outra Vida, p.151.


TELEFONEMA PARA SONNY

“Na terça-feria, 15 de maio de 1990, tomei coragem e ligue


para ele. Quando Sonny atendeu, ouvi uma voz suave com forte
resquício de um sotaque do sul da Irlanda. Lembrara dele como
uma criança direta e franca, portanto, sabia que precisava ser bem
sucinta sobre quem era e por que estava ligando. Isso não foi fácil,
mas expliquei que lembrara da família através de sonhos, falando
rapidamente do chalé e que este era o primeiro à esquerda […]
Esse homem de 71 anos, nascido em 1919, rapidamente
captou a mensagem do que tentava explicar. Ele confirmou logo de
cara que a posição do chalé estava correta. Fiquei emocionada.
Era algo que não tinha sido capaz de confirmar até aquele
momento.

Minha Vida em Outra Vida, p.154.


JENNY COCKELL
MAPA DO VILAREJO
SEÇÃO DE UM MAPA DA IRLANDA
MALAHIDE
RUÍNAS DO CHALÉ
MARY SUTTON
MARY & JENNY
SONNY E JENNY
FAMÍLIA REUNIDA
O LIVRO
O FILME

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