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11/01/2019 A influência do pensamento social de Martinho Lutero | NAPEC | Apologética e Cosmovisão Cristã

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Jorge Fernandes Isah
Lutero, Martinho Lutero, reforma protestante, sociedade
Leonardo Gonçalves
Por Djesniel Krause Magno Paganelli

No ano de 2017 comemora-se 500 anos desde que o sacerdote Marcelo Berti
católico Martinho Lutero a xou às portas da igreja do castelo de Matheus Negri

Maurício Montagnero
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Wittenberg, 95 teses que questionavam a venda de indulgências Nicolas Moura


para remissão de pecados.
Pedro Miquelasso

Assim, é uma época propícia para re etir sobre a in uência que o Ruy Marinho
pensamento e as obras de Martinho Lutero causaram sobre o
Sandro Veiga
mundo ocidental.
Silas Alves Figueira
Não apenas a teologia foi assunto dos reformadores, também a
política, a educação, a economia e a moral foram fortemente
in uenciadas por Lutero e a subsequente Reforma Protestante, o Menu Conteúdo
historiador Bruce Shelley comenta que as conquistas de Lutero
“transformaram não só o cristianismo como a civilização APOLOGÉTICA
ocidental”[1]. COSMOVISÃO

É importante ressaltar, que como a rma Dinesh D’Souza, que “não HERESIAS | IGREJA
é preciso ser cristão, nem mesmo possuir qualquer crença para HERESIOLOGIA
reconhecer que a fé ocidental fez muito para melhorar a vida
RELIGIÕES
humana e reduzir o sofrimento humano”[2]
TRADUÇÕES
Um bom exemplo disto é Bart Ehrman, um estudioso do Novo
VIDA CRISTÃ
Testamento que se identi ca como “agnóstico com inclinações
ateístas”[3], Ehrman reconhece “o enorme bem feito no passado e NAPEC

no presente por homens e mulheres cristãos esforçados e bem-


intencionados, que trazem benefícios incalculáveis ao mundo,
tanto para sociedades inteiras quanto para indivíduos”[4].

Com isto em mente, passa-se agora a re etir sobre a vida e obra do


reformador, bem como seu papel no desenvolvimento da cultura
ocidental.

Martin Dreher comenta que as teses de Lutero “representavam


uma comunicação que era a xada no quadro mural da
universidade, a porta da igreja. Ali, outros já haviam a xado
teses”[5], Geo rey Blainey acrescenta que “aquele gesto
representou mais uma convocação para o debate do que um ato
de rebeldia”[6].

Lutero não esperava mais do que um debate acadêmico acerca das


indulgências, mas suas teses foram divulgadas e tiveram tanta
repercussão que serviram “como faísca, dando início a uma
con agração que veio a ser o maior levante intelectual e espiritual
jamais ocorrido na Europa”[7].

“Ao nal da Idade Média, a necessidade de reforma e renovação


dentro da igreja cristã na Alemanha e em outros lugares se tornara
tão óbvia que já não podia mais ser ignorada”[8].

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O clero católico vivia uma verdadeira crise moral, um claro exemplo


foi o papa Alexandre VI, um “membro da família Bórgia […],
conseguiu comprar sua vitória para o papado em 1492 a despeito
de ser fato conhecido de todos que ele tinha diversas amantes e,
pelo menos, sete lhos ilegítimos”[9], também pode-se citar “o
francês Antoine Du Prat, arcebispo de Sens, compareceu a apenas
um culto em sua catedral; além disso, sua presença e atuação
nesse culto foram um tanto passivas, visto que se tratava do seu
funeral”[10].

Até mesmo o grande escritor ateu Friedrich Nietzsche queixa-se de


que “Lutero restabeleceu a igreja”[11] justamente em uma época
em que “o cristianismo, não estava mais sentado na cadeira do
papa!”[12].

Neste contexto, a atitude de Lutero recebeu o apoio de humanistas


como Erasmo de Roterdã (que mais tarde viria a ser alvo de duras
críticas de Lutero em relação ao livre arbítrio) e o apoio de
príncipes e magistrados como Frederico, o Sábio, (responsável pelo
‘sequestro’ de Lutero, que o manteve a salvo no Castelo de
Wartburg, onde traduziu o Novo Testamento para o alemão, tendo
como base a edição em grego publicada por Erasmo de Roterdã).

A decisão de Lutero em traduzir a Bíblia para o vernáculo surge a


partir da ideia de que a Bíblia, e não o papa, os concílios ou a
tradição deve ser a autoridade máxima sobre a igreja, pois como
Lutero argumenta em seu discurso na Dieta de Worms em 1521,
“não aceito a autoridade de papas e concílios, pois eles se
contradizem uns aos outros. Minha consciência é cativa à Palavra
de Deus”[13].

Este princípio cou conhecido como Sola Scriptura, termo latino


que signi ca Somente as Escrituras, não no sentido de que os
reformadores não se baseassem também na tradição, Lutero e os
outros reformadores eram ávidos leitores de Agostinho de Hipona
e dos demais autores patrísticos, mas a sua autoridade derivada de
sua concordância com as Escrituras, nunca havendo a possibilidade
de a tradição, os papas ou concílios sobrepujarem a autoridade
bíblica.

A partir disto, ocorre que “numa igreja, na qual vale o sola


scriptura, não deve haver analfabetos”[14], então Lutero e outros
reformadores, em especial Filipe Melancton, defenderam a
necessidade da alfabetização do povo em geral e da freqüência das
crianças às escolas, inclusive as meninas, Frauer e Morgner

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comentam que “ambos os reformadores defenderam


veementemente que a freqüência escolar se tornasse obrigatória
para todos na Alemanha. Assim, a Reforma também foi um
movimento educacional”[15].

Conforme o lósofo indiano Vishal Mangalwadi, “o desejo de ler a


Bíblia se tornou o combustível que colocou em movimento o motor
da alfabetização da Europa”[16].

Mangalwadi prossegue a rmando que Lutero:

 Compreendeu que, para se conformar


à Palavra de Deus, os lhos de Deus
precisavam ter essa Palavra em sua
língua. Ele traduziu a Bíblia para seu
próprio dialeto da língua alemã. Sua
tradução teve centenas de edições e
se tornou o “alemão padrão” para
todo o mundo de fala alemã. Junto
com seu hinário, sua tradução da
Bíblia moldou a alma das nações
falantes de alemão. A obra de Lutero
inspirou outros Reformadores, como
William Tyndale, que traduziu a Bíblia
para o inglês. Isso fez que a Bíblia
também se tornasse a alma do
mundo de fala inglesa[17].

Vale mencionar que os ingleses já tiveram uma Bíblia traduzida


para a sua língua, Wycli e e os lolardos precederam Tyndale neste
empreendimento, porém a tradução de Wycli e baseava-se na
Vulgata Latina, tradução de Jerônimo, escrita entre os séculos IV e
V, e foi duramente resistida pelas autoridades eclesiais e pela coroa
inglesa, restando poucas unidades da mesma no século XVI.

Também a versão de Tyndale sofreu grande aversão por parte das


autoridades, Cuthbert Tunstall, bispo em Londres, por um
exemplo, queimou diversas cópias da Bíblia traduzida por Tyndale,
“no verão de 1529 ele comprou todo o estoque de Bíblias que havia
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na Antuérpia, no outro lado do Canal da Mancha, para queimá-las


em uma fogueira imensa”[18], conforme comenta John Foxe, “o
Bispo de Londres cou com os livros, Packington [o comerciante
responsável pela venda] com os agradecimentos e Tyndale com o
dinheiro”[19] a ironia é que Tyndale usou os recursos provindos
desta aquisição de Tunstall para melhorar sua tradução da Bíblia e
publicar uma nova edição revisada.

Mais tarde Tyndale pagou com sua própria vida por suas
convicções religiosas.

A partir da ideia do Sola Scritura, e com a Bíblia traduzida, sendo


amplamente impressa, adquirida e divulgada,

 As pessoas começaram a questionar e


julgar cada tradição da igreja e cada
decisão do rei. Elas foram capazes de
questionar autoridades religiosas e
políticas que agora tinham nas mãos
a própria Palavra de Deus. A Palavra
de Deus era uma autoridade maior
que a da igreja e a do governo
juntos[20].

Não deve-se entender, no entanto, que Lutero tinha o governo


secular em baixa estima, antes, o via como instituído por Deus, e o
considerava Sua mão esquerda, porquanto a igreja era Sua mão
direita.

Timothy George a rma que “Lutero a rmava que o Estado era


ordenado por Deus fundamentalmente para reprimir os
malfeitores e preservar a paz e a ordem no mundo”[21].

Lutero então considera que “se todas as pessoas fossem cristãos


autênticos, isto é, verdadeiros crentes, são seriam necessários nem
de proveito príncipe, rei ou senhor, nem espada nem lei”[22],
Lutero explica: “porque o justo faz, por si mesmo, tudo e mais
ainda do que o exigido por todas as leis. Os injustos em
contraposição nada fazem que seja justo; por isso necessitam da lei
que os ensina, obriga e pressiona para agirem bem”[23].

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Diante disto, Martin Dreher comenta que “o escrito de Lutero pode


ser considerado ‘utopia’, a exemplo da que foi formulada por
Tomás Morus. Nele não há uma ilha, localizada em algum lugar,
mas uma in nidade de pequenas ilhas dos verdadeiros crentes no
mar da descrença”[24], entretanto, vale ressaltar que Lutero
considera que o cristão “é simultaneamente pecador e justo”[25].

Assim, embora espera-se do cristão uma moral mais elevada do


que as pessoas que não se preocupam com as leis de Deus,
também os cristãos podem vez por outra cair em tentação e
precisar serem barrados e corrigidos pelo Estado.

Uma dúvida pertinente que emerge a partir dos escritos de Lutero


acerca do Estado e seus limites é: uma vez que o poder secular é
ordenado e instituído por Deus, é lícito ao cristão resistir à
autoridade secular, a exemplo, um tirano injusto e cruel?

McGrath comenta que “muitos consideram que o fato de a igreja


alemã não ter se oposto a Hitler na década de 1930 re ete a
inadequação do pensamento político de Lutero. Até mesmo Hitler,
pensavam alguns cristãos alemães, era um instrumento de
Deus”[26].

Entretanto, conforme destaca Dreher, “Lutero fez uma crítica


fundamental ao uso do poder. Ele não pode ter nalidade em si
mesmo, senão será bestial. O poder só existe como serviço em
favor das pessoas que estão con adas àquele que exerce
poder”[27].

Lutero defende de modo claro os limites da autoridade secular, ela


não tem autoridade sobre assuntos espirituais, não pode, portanto,
ditar em que os cidadãos devem ou não crer, em suas palavras:

 Se, pois, teu príncipe ou senhor


temporal te ordenar que te coloques
do lado do papa, ou que creias isto ou
aquilo, ou se te ordenar entregar
livros, deves dizer-lhe: “Lúcifer não
tem o direito de assentar-se ao lado
de Deus. Amado senhor, é meu dever
obedecer-vos com corpo e bens. Daí-
me ordens na medida de vosso poder
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na terra, e obedecerei. Contudo, se


me ordenais crer e entregar livros,
não obedecerei. Pois neste caso sois
tirano e vos excedeis. Dais ordens
onde não tendes nem direito nem
poder, etc”[28].

Embora alguns cristãos de fato apoiaram Hitler no século XX, vale


lembrar da resistência por parte de cristãos comprometidos tal
como Martin Niemöller e Dietrich Bonhoe er.

Pela menção à Hitler, vale também mencionar a acusação de que


Lutero, perto do m de sua vida, escreveu um livro intitulado Sobre
os judeus e suas mentiras, encorajando, entre outras coisas, a
destruição de sinagogas e casas de judeus, o recolhimento do
Talmude e o con sco de bens.

Alega-se que escritos como esse teriam servido de inspiração às


atrocidades cometidas por Hitler.

Primeiramente, como a rma Morgner, “uma coisa é certa: em


momento algum ele foi movido pelas mesmas motivações racistas
que se levantaram durante o Terceiro Reich. Não há uma linha
direta de Lutero a Auschwitz”[29].

É necessário também ressaltar que em grande parte de sua vida,


Lutero manteve-se muito tolerante em relação aos judeus,
enquanto a prática comum era o ódio contra eles.

“Lutero se mostrou um pioneiro da tolerância religiosa. Ele queria


servir aos judeus e inspirá-los a se tornarem cristãos”[30], ele tinha
esperanças, de que com a Bíblia no vernáculo, os judeus poderiam
ler o Novo Testamento e identi car em Jesus o cumprimento das
profecias do Antigo Testamento, tais como as do livro de Isaías,
entretanto, sua esperança não se concretizou, gerando uma
frustração signi cativa.

Sobre os judeus e suas mentiras surge como uma resposta a uma


publicação judaica de 1541 que “infelizmente se perdeu.
Aparentemente ele contém calúnias pesadas contra Cristo e a
virgem Maria. Lutero cou profundamente ofendido em sua
fé”[31].

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O foco do presente texto, entretanto, não é defender Lutero de


seus erros e exageros e sim re etir acerca da in uência do
reformador sobre o mundo moderno, segue-se o desa o.

Outro aspecto importante na obra de Lutero é a questão das


vocações.

Durante a idade média, quando se falava em vocação, tinha-se em


mente a vocação religiosa, homens e mulheres com condições
naturais para servirem a Deus em mosteiros e paróquias, porém
como ressalta John Frame, “a reforma ampliou o termo para incluir
todos os crentes, de modo que até os que têm trabalho secular
possuem chamados divinos”[32].

Segundo Lutero:

 Inventou-se que o papa, os bispos, os


sacerdotes e os monges sejam
chamados de estamento espiritual;
príncipes, senhores, artesãos e
agricultores, de estamento secular
[…]. Mas que ninguém se intimide por
causa disso […]: todos os cristãos são
verdadeiramente de estamento
espiritual, e não há qualquer
diferença entre eles a não ser
exclusivamente por força do
ofício[33].

Lutero prossegue a rmando de modo ainda mais enfático que


“assim pois todos nós somos ordenados sacerdotes através do
Batismo”[34].

Roland Bainton também comenta que “ao estender o sacerdócio a


todos os crentes, ele semelhantemente havia estendido o conceito
de vocação, de chamado divino, a todas as ocupações
terrenas”[35], em outras palavras, “nenhum seguidor de Cristo tem
um trabalho secular. Todos atendemos ao chamado sagrado”[36].

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Tal ideia elevou a concepção de trabalho, considerando-o como um


serviço prestado ao próprio Deus, Malgalwadi ainda observa que
“quando um sapateiro faz seus sapatos para Deus, ele não usa
material de qualidade inferior nem faz um serviço malfeito; antes,
seu trabalho é da mais alta qualidade”[37], isto alavancou o
desenvolvimento tecnológico, econômico e moral na Europa do
século XVI.

Conforme argumenta Alister McGrath, “não foi por acaso que as


regiões da Europa que adotaram o protestantismo logo passaram a
prosperar economicamente – não era uma consequência
intencional e premeditada, mas sim um subproduto da nova
importância religiosa dada ao trabalho”[38].

Evidencia-se, deste modo, a ampla in uência de Martinho Lutero


sobre as ideias de educação pública, governo limitado, ética de
trabalho e muito mais, Lutero sem dúvidas foi e continua sendo
uma das pessoas mais in uentes do segundo milênio da era cristã,
a comemoração dos 500 anos da Reforma Protestante deve servir
de motivação para o estudo sério e comprometido de suas ideias
bem como os efeitos delas sobre o mundo ocidental e seu
potencial transformador para o benefício da sociedade.

NOTAS:

[1] SHELLEY, Bruce L. História do cristianismo ao alcance de todos:


uma narrativa do desenvolvimento da Igreja Cristã através dos
séculos. São Paulo: Shedd Publicações, 2004, p. 274.

[2] D’SOUZA, Dinesh. A verdade sobre o cristianismo: por que a


religião criada por Jesus é moderna, fascinante e inquestionável.
Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2008, p. 88.

[3] EHRMAN, Bart, D. Jesus existiu ou não? Rio de Janeiro: Agir,


2014, p. 13.

[4] EHRMAN, 2014, p. 329.

[5] DREHER, Martin, N. De Luder a Lutero: uma biogra a. São


Leopoldo: Sinodal, 2014, p. 85.

[6] BLAINEY, Geo rey. Uma breve história do cristianismo. São


Paulo: Editora Fundamento Educacional, 2012, p. 174.

[7] MCGRATH, Alister. Lutero e a teologia da cruz: a ruptura


teológica de Martinho Lutero. São Paulo: Cultura Cristã, 2014, p. 33.

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[8] MCGRATH, 2014, p. 22.

[9] MCGRATH, Alister. A revolução protestante: uma provocante


história do protestantismo contada desde o século 16 até os dias
de hoje. Brasília: Palavra, 2012, p. 28.

[10] MCGRATH, Alister. O pensamento da Reforma: idéias que


in uenciaram o mundo e continuam a moldar a sociedade. São
Paulo: Cultura Cristã, 2014, p. 18.

[11] NIETZSCHE, Friedrich. O anticristo: maldição contra o


cristianismo. In: NIETZSCHE, Friedrich. Obras escolhidas. Porto
Alegre: L&PM, 2013, p. 433.

[12] NIETZSHCE. In: NIETZSCHE, 2013, p. 433.

[13] LUTERO, Martinho. Apud BAINTON, Roland H. Cativo à


Palavra: a vida de Martinho Lutero. São Paulo: Vida Nova, 2017, p.
191.

[14] DIETZ. In: SCHWAMBACH, Claus (Coord.). Reforma e educação:


anais do 1º Simpósio Internacional de Lutero: Igreja sempre em
reforma – 2017: 500 anos da Reforma. São Bento do Sul: União
Cristã, 2013, p. 196.

[15] FRAUER; MORGNER. In: MORGNER, Christoph (Ed.). Tinta,


teses, temperamentos: seguindo os passos de Martinho Lutero.
Curitiba: Editora Esperança, 2017, p. 135.

[16] MANGALWADI, Vishal. O livro que fez o seu mundo: como a


Bíblia criou a alma da civilização ocidental. São Paulo: Editora Vida,
2012, p. 252.

[17] MANGALWADI, 2012, p. 36.

[18] MANGALWADI, 2012, p. 170.

[19] FOXE, John. O livro dos mártires. São Paulo: Mundo Cristão,
2005, p. 129.

[20] MANGALWADI, 2012, p. 114.

[21] GEORGE, Timothy. Teologia dos reformadores. São Paulo: Vida


Nova, 1993, p. 100.

[22] LUTERO, Martinho. Da Autoridade Secular, até que ponto se


lhe deve obediência. In: LUTERO, Martinho. Obras Selecionadas.

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Vol.6. São Leopoldo e Porto Alegre: Editora Sinodal e Concórdia


Editora, 1996, p. 85.

[23] LUTERO. In: LUTERO, 1996, p. 85.

[24] DREHER, 2014, p. 213-214.

[25] LUTERO, Martinho. A Epístola do Bem-aventurado Apóstolo


Paulo aos Romanos. In: LUTERO, Martinho. Obras Selecionadas.
Vol.8. São Leopoldo e Porto Alegre: Editora Sinodal e Concórdia
Editora, 2003, p. 276.

[26] MCGRATH, 2014, p. 246.

[27] DREHER, 2014, p. 176.

[28] LUTERO. In: LUTERO, 1996, p. 102.

[29] MORGNER. In: MORGNER, 2017, p. 105.

[30] MORGNER. In: MORGNER, 2017, p. 107.

[31] MORGNER. In: MORGNER, 2017, P. 109.

[32] FRAME, John. A doutrina da vida cristã: como viver num


mundo caído, mas em comunhão com o Deus vivo. Como tomar
decisões com base na ética. Uma análise da ética ensinada na
Bíblia, com destaque para os dez mandamentos. Uma abordagem
da relação entre Cristo e a cultura humana. São Paulo: Cultura
Cristã, 2013, p. 307.

[33] LUTERO, Martinho. À Nobreza Cristã da Nação Alemã, acerca


da Melhoria do Estamento Cristão In: LUTERO, Martinho. Obras
Selecionadas. Vol.2. 2 ed. São Leopoldo e Porto Alegre: Editora
Sinodal e Concórdia Editora, 2000, p. 282.

[34] LUTERO. In: LUTERO, 2000, p. 282.

[35] BAINTON, 2017, p. 240.

[36] ZACHARIAS, Ravi. O grande tecelão: como Deus nos molda por
meio dos acontecimentos da vida. São Paulo: Shedd Publicações,
2009, p. 65.

[37] MANGALWADI, 2012, p. 383.

[38] MCGRATH, 2014, p. 291.

REFERÊNCIAS:

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11/01/2019 A influência do pensamento social de Martinho Lutero | NAPEC | Apologética e Cosmovisão Cristã

BAINTON, Roland H. Cativo à Palavra: a vida de Martinho Lutero.


São Paulo: Vida Nova, 2017.

BLAINEY, Geo rey. Uma breve história do cristianismo. São Paulo:


Editora Fundamento Educacional, 2012.

D’SOUZA, Dinesh. A verdade sobre o cristianismo: por que a


religião criada por Jesus é moderna, fascinante e inquestionável.
Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2008.

DREHER, Martin, N. De Luder a Lutero: uma biogra a. São


Leopoldo: Sinodal, 2014.

EHRMAN, Bart, D. Jesus existiu ou não? Rio de Janeiro: Agir, 2014.

FOXE, John. O livro dos mártires. São Paulo: Mundo Cristão, 2005.

FRAME, John. A doutrina da vida cristã: como viver num mundo


caído, mas em comunhão com o Deus vivo. Como tomar decisões
com base na ética. Uma análise da ética ensinada na Bíblia, com
destaque para os dez mandamentos. Uma abordagem da relação
entre Cristo e a cultura humana. São Paulo: Cultura Cristã, 2013.

GEORGE, Timothy. Teologia dos reformadores. São Paulo: Vida


Nova, 1993.

LUTERO, Martinho. A Epístola do Bem-aventurado Apóstolo Paulo


aos Romanos. In: LUTERO, Martinho. Obras Selecionadas. Vol.8.
São Leopoldo e Porto Alegre: Editora Sinodal e Concórdia Editora,
2003.

_____. À Nobreza Cristã da Nação Alemã, acerca da Melhoria do


Estamento Cristão In: LUTERO, Martinho. Obras Selecionadas.
Vol.2. 2 ed. São Leopoldo e Porto Alegre: Editora Sinodal e
Concórdia Editora, 2000.

_____. Da Autoridade Secular, até que ponto se lhe deve obediência.


In: LUTERO, Martinho. Obras Selecionadas. Vol.6. São Leopoldo e
Porto Alegre: Editora Sinodal e Concórdia Editora, 1996.

MANGALWADI, Vishal. O livro que fez o seu mundo: como a Bíblia


criou a alma da civilização ocidental. São Paulo: Editora Vida, 2012.

MCGRATH, Alister. A revolução protestante: uma provocante


história do protestantismo contada desde o século 16 até os dias
de hoje. Brasília: Palavra, 2012.

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11/01/2019 A influência do pensamento social de Martinho Lutero | NAPEC | Apologética e Cosmovisão Cristã

_____. Lutero e a teologia da cruz: a ruptura teológica de Martinho


Lutero. São Paulo: Cultura Cristã, 2014.

_____. O pensamento da Reforma: idéias que in uenciaram o


mundo e continuam a moldar a sociedade. São Paulo: Cultura
Cristã, 2014.

MORGNER, Christoph (Ed.). Tinta, teses, temperamentos: seguindo


os passos de Martinho Lutero. Curitiba: Editora Esperança, 2017.

NIETZSCHE, Friedrich. O anticristo: maldição contra o cristianismo.


In: NIETZSCHE, Friedrich. Obras escolhidas. Porto Alegre: L&PM,
2013.

SCHWAMBACH, Claus (Coord.). Reforma e educação: anais do 1º


Simpósio Internacional de Lutero: Igreja sempre em reforma –
2017: 500 anos da Reforma. São Bento do Sul: União Cristã, 2013.

SHELLEY, Bruce L. História do cristianismo ao alcance de todos:


uma narrativa do desenvolvimento da Igreja Cristã através dos
séculos. São Paulo: Shedd Publicações, 2004.

ZACHARIAS, Ravi. O grande tecelão: como Deus nos molda por


meio dos acontecimentos da vida. São Paulo: Shedd Publicações,
2009.

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