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27 a 30/09/05, Gramado, RS

Pesquisa Operacional e o Desenvolvimento Sustentável

CONSIDERAÇÕES SOBRE A ROBUSTEZ DOS MÉTODOS KT E AHP

Rodrigo Carlana da Silva


rcarlana@gmail.com
Nilton de Oliveira Lessa
niltonlessa@globo.com
Mischel Carmen Neyra Belderrain
carmen@mec.ita.br
Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA
Praça Marechal Eduardo Gomes, 50 - Vila das Acácias
CEP 12228-900 – São José dos Campos – SP – Brasil

Resumo

Diversos métodos de apoio à decisão, fundamentados no uso de múltiplos critérios, têm sido
estudados e aplicados ao longo das últimas décadas. Dentre os mais difundidos estão o KT, criado por
Kepner e Tregoe, e o AHP (Analytic Hierarchy Process), desenvolvido por Saaty. Ambos os métodos
sistematizam o processo de tomada de decisão. Entretanto, características da concepção de cada
método os tornam fundamentalmente diferentes. Após uma descrição de cada um dos métodos, este
artigo apresenta uma comparação entre eles, visando avaliar a robustez de cada um. Esta avaliação
consistiu na análise da sensibilidade da solução de um problema teórico conhecido. Os resultados
demonstram uma maior robustez do AHP Clássico em relação ao método KT.

Palavras-Chave: KT, AHP, multicritério, análise de sensibilidade, robustez

Abstract

Several multiple criteria, decision-making methods have been studied and applied during the
last decades. Among those most widespread are the KT method, created by Kepner and Tregoe, and
the AHP (Analytic Hierarchy Process), developed by Saaty. Both methods systematize the decision-
making process. However, unique characteristics of each one make them fundamentally different.
Following a description of each method, this article presents a comparison between them, with the aim
of analyzing their robustness. That evaluation comprised the sensitivity analysis of the solution of a
known theoretical example. Results show that the AHP is more robust than the KT method.

Keywords: KT, AHP, multicriteria, sensitivity analysis, robustness

1. Introdução

O método KT, desenvolvido por Kepner e Tregoe em 1965, ainda é largamente empregado por
diversas empresas de diferentes ramos da indústria e dos negócios, tais como o setor aeroespacial,
automotivo, bens de consumo, eletrônica, telecomunicações, energia, financeiro, governamental,
transportes, entre outros [http 1]. No Brasil, por exemplo, o KT é aplicado no processo de tomada de
decisão em empresas como Embraer, Ford e General Motors. Este fato deve-se à simplicidade e à
facilidade com as quais o método pode ser utilizado. Por outro lado, o KT possui a característica de
permitir a livre adoção de qualquer escala para atribuição de valores às alternativas envolvidas no
processo, o que possibilita a sua utilização de forma puramente subjetiva, podendo inclusive ser usado
para justificar uma decisão previamente determinada.
Nesse sentido, o Analytic Hierarchy Process (AHP) confere maior segurança ao processo
decisório, na medida em que possui uma escala pré-definida que converterá os julgamentos das
alternativas realizados pelo decisor, para cada critério relevante, em valores de uma escala pré-
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definida, portanto fixa, o que diminuirá a sensibilidade do modelo. Além disso, a própria metodologia
do AHP conduz o decisor a ponderar de forma cautelosa a importância dos critérios que influenciarão
sua decisão, até que não seja apontada nenhuma incoerência no seu julgamento.
Todavia, faz-se necessário mencionar que o AHP vem sendo alvo de críticas desde a década
de 80 (Goodwin e Wright, 2000 apud Gomes e Araújo, 2004), quando foi criado. Ainda assim,
Phillips (1982, 1983 apud Gomes e Araújo, 2004) entende que mesmo se tratando de um método
tecnicamente controvertido, é inegável o valor do AHP como ferramenta para a elaboração de um
modelo, requisito básico para um problema de decisão, através do estabelecimento de uma estrutura
hierárquica de critérios. Nesse sentido, então, seria perfeitamente justificável o uso do método, desde
que se tenha em mente suas limitações (Gomes e Araújo, 2004).
Desta forma, o presente artigo visa comparar a aplicação dos métodos KT e AHP, avaliando a
robustez e a sensibilidade desses dois métodos de apoio à decisão por múltiplos critérios face a uma
aplicação teórica.

2. Metodologia
Como aplicação teórica, utilizar-se-á o problema desenvolvido no trabalho de Avellar e
Polezzi (2002) assim como as ponderações dos critérios e os julgamentos de alternativas realizados na
aplicação do AHP Clássico nesse trabalho.
O problema consiste na determinação do Esquadrão de Caça da Força Aérea Brasileira mais
apropriado para emprego numa situação hipotética de provável conflito com algum país do cone sul do
continente sul-americano. O Esquadrão mais apropriado deverá ser escolhido dentre um grupo de
quatro alternativas de esquadrões, tendo-se como principais critérios para tomada dessa decisão:
(a) localização, (b) tipo de missão aérea e (c) tipo de aeronave de cada Esquadrão.
A metodologia a ser empregada está desenvolvida em quatro etapas: (a) solução do problema
utilizando o método AHP Clássico, (b) solução do problema utilizando o método KT, aplicado em
três modelos diferentes, (c) análise de sensibilidade de ambos os métodos e (d) comparação da
robustez dos métodos.
Na aplicação do método AHP Clássico, o problema abordado será estruturado conforme
ilustra a Figura 1.

Definição do Esquadrão de Caça a ser Empregado


em Provável Conflito no Cone Sul

Localização Missão Aeronave

Esquadrão 1 Esquadrão 2 Esquadrão 3 Esquadrão 4

Figura 1 – Estruturação do Problema Segundo o AHP, adaptada de Avellar (2002).

Na aplicação do método KT, foram efetuadas as adaptações necessárias buscando-se preservar


os julgamentos do decisor. Visando a análise da robustez deste método foram definidas três escalas de
valores diferentes para julgamentos das alternativas:
(a) A primeira escala foi estabelecida a partir dos mesmos valores de pesos e notas calculados
no AHP Clássico (autovalores) para o problema proposto, de modo a obter para ambos os métodos
valores de julgamento que representassem da forma mais semelhante possível os juízos efetuados pelo
decisor. Define-se este modelo como KT-1.
(b) A segunda escala é definida conforme uma das sugestões de Kepner e Tregoe (1965), pela
qual para cada critério as alternativas a serem julgadas receberam valores numa escala de 1 a 4,
conferidos em ordem crescente da pior para a melhor alternativa. Define-se este modelo como KT-2.

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(c) A terceira escala foi elaborada atribuindo-se em cada critério o valor 1 à pior alternativa,
enquanto as demais receberam valores em função de comparações com aquela, procurando-se
observar também as intensidades das preferências do decisor com relação a cada uma das alternativas,
as quais foram explícitas quando da aplicação do AHP. Define-se este modelo como KT-3.
A análise de sensibilidade foi desenvolvida sob representações gráficas, contendo a
priorização das alternativas conforme resposta de cada um dos métodos, quando modificados os pesos
atribuídos aos critérios, à luz do objetivo principal. Os juízos do decisor sobre as alternativas, à luz de
cada critério, foram mantidos.
Por fim, com os resultados das análises de sensibilidade, os métodos são comparados quanto à
robustez.

3. Descrição do método KT

Em 1965, Charles Kepner e Benjamin Tregoe propõem um método, conhecido como KT,
como forma de sistematizar e apoiar o decisor no processo de tomada de decisão. A lógica na qual a
metodologia toma por base, inicia-se definindo os objetivos a serem atingidos, onde se quer chegar e
qual o grau de importância de cada objetivo ou de cada parte do qual o objetivo é formado (critérios).
A partir deste ponto, desenvolvem-se possíveis alternativas que deverão ser avaliadas segundo
critérios resultantes do desdobramento dos objetivos. Com as alternativas avaliadas, escolhe-se a
melhor segundo os critérios e toma-se-a como possível solução, avaliando então os possíveis impactos
causados por sua escolha.
Detalhadamente, as etapas são: (i) estabelecer objetivos, (ii) estabelecer e classificar critérios
de avaliação, (iii) definir alternativas, (iv) avaliar alternativas conforme objetivos e, (v) avaliar
possíveis impactos devido à escolha da alternativa selecionada. A seguir uma breve descrição de cada
uma destas etapas.

(i) Estabelecer objetivos


Não estabelecer objetivos pode levar ao desenvolvimento de alternativas cuja relevância ou
desempenho em nada contribuem para a solução do problema, ou seja, omitir esse passo ou tratá-lo
superficialmente pode comprometer todo o processo de tomada de decisão. Assim, o objetivo deve ser
claro e específico o suficiente para que seja possível criar critérios nos quais o decisor irá avaliar as
alternativas disponíveis.

(ii) Estabelecer e classificar critérios de avaliação


Para que se possa avaliar e eleger uma alternativa que atenda ao objetivo definido, o objetivo
deve ser detalhado e descrito em forma de critérios e cada um desses critérios deve ser classificado
conforme sua relevância para o cumprimento dos objetivos definidos.
O processo de detalhamento do objetivo (ou processo de criação de critérios de avaliação)
depende do grau de complexidade do problema avaliado e da necessidade ou dificuldade do decisor
em julgar o desempenho das alternativas conforme cada critério, ou seja, certamente haverá uma maior
quantidade de critérios a serem investigados durante o processo de compra de um maquinário para
determinada indústria do que a quantidade de critérios para a decisão de qual o destino de uma viagem
de férias.
A definição da importância de cada um desses critérios conforme a relevância para o objetivo
inicia-se com a divisão dos critérios em dois grupos: obrigatórios e desejáveis. Os critérios
obrigatórios desqualificam qualquer alternativa analisada caso não sejam cumpridos, independente do
desempenho dessa alternativa nos demais critérios, evitando assim que seja eleita uma alternativa de
um conjunto onde nenhuma cumpre com os objetivos determinados.
Os critérios desejáveis, de importância menor que os obrigatórios, porém essenciais para
avaliação das alternativas, devem ter sua relevância ao cumprimento do objetivo principal traduzida
em pesos numéricos.
Segundo definição de Kepner e Tregoe (1965), um modo de atribuir-se pesos aos critérios é
ordená-los em ordem decrescente de importância e atribuir ao menos importante o peso 1. Para o
imediatamente superior, atribui-se o peso a ele julgando-se quantas vezes mais importante é em

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relação ao anterior e assim por diante, até o mais importante. Outra maneira, mais simples, é atribuir o
peso, de uma escala de 1 a 10, conforme avaliação e experiência do decisor.
Alguns critérios podem, no entanto, ser classificados tanto como obrigatório quanto desejável.
No caso, por exemplo, da decisão de qual veículo uma família deve adquirir, certamente haverá um
limite máximo para o valor de aquisição do automóvel, ou seja, o critério preço de aquisição será
classificado como obrigatório e a ele atribuído um limite máximo. Porém, para as alternativas cujos
valores de aquisição são menores que o limite máximo estabelecido, a que tiver o menor valor obterá o
melhor desempenho neste critério, agora avaliado como desejável.

(iii) Definir alternativas


A partir do objetivo estabelecido e dos requisitos para se atingir esse objetivo, deve-se
procurar quais as alternativas disponíveis para a solução do problema.

(iv) Avaliar alternativas conforme objetivos


Nesta etapa, o desempenho de cada alternativa é avaliado em cada um dos critérios
estabelecidos, de forma a obter, ao final das avaliações, uma ordem de preferência entre todas as
alternativas disponíveis.
O processo inicia-se com a avaliação de cada alternativa segundo os critérios definidos como
obrigatórios. Caso alguma alternativa não cumpra com os requisitos estabelecidos por esses critérios,
deve-se eliminá-la do conjunto de alternativas elegíveis para a solução do problema. As alternativas
restantes devem, então, ser avaliadas pelos critérios classificados como desejáveis.
A avaliação das alternativas segundo os critérios classificados como desejáveis ocorre através
da atribuição de notas para cada alternativa, avaliada, individualmente, em cada um dos critérios. Para
viabilizar esta avaliação, Kepner e Tregoe. (1965) propõem que seja usada uma escala com valores de
1 a 10, atribuindo a nota máxima à melhor alternativa e a mínima à pior alternativa, atribuindo as notas
intermediárias às demais alternativas, caso existam. Se duas ou mais alternativas não apresentarem
diferença de desempenho segundo o critério avaliado, a mesma nota pode ser atribuída às alternativas.
A avaliação de desempenho das alternativas depende da experiência e do conhecimento do
decisor no assunto examinado. Avaliando separadamente, diferentes pessoas poderão atribuir
diferentes notas às mesmas alternativas à luz dos mesmos critérios.
Com as notas atribuídas a cada alternativa e com os pesos de cada critério definidos, o
desempenho final de cada alternativa é definido como a soma ponderada das notas atribuídas com os
pesos dos critérios. O resultado define o desempenho geral de cada alternativa e a de maior nota
representa o melhor compromisso entre todos os critérios estabelecidos.

(v) Avaliar possíveis impactos devido à escolha da alternativa selecionada


Além dos objetivos e critérios de avaliação estabelecidos, a escolha de determinada alternativa
como solução do problema pode causar impactos não previstos, levando a efeitos não desejados pelo
decisor. Deve-se, portanto, analisar a consistência do resultado obtido através da previsão de possíveis
impactos que a solução escolhida pode causar. Esta análise não visa reconsiderar os objetivos
estabelecidos, mas refinar a avaliação considerando-se os riscos associados à escolha.
A sistematização da análise de risco faz-se estabelecendo quais são os riscos, qual a
importância ou relevância de cada um deles e qual a probabilidade de que cada um aconteça. A
relevância do risco identificado deve ser expressa na forma de peso, definido da mesma maneira dos
pesos dos critérios.
O risco de cada alternativa é obtido através da soma ponderada dos pesos de cada risco
identificado, com suas probabilidades de ocorrência.
Com a informação de risco e desempenho de cada alternativa, o decisor pode avaliar qual o
melhor compromisso entre desempenho e risco das alternativas, definindo qual a decisão a ser tomada.

4. Aspectos relevantes do método AHP

Um dos métodos mais usados no mundo em se tratando de decisões multicritério discretas, o


Analytic Herarchy Process (AHP), criado por Saaty (1980), foi concebido de modo a estruturar um

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problema de decisão dividindo-o em níveis hierárquicos para auxiliar na sua compreensão e avaliação.
Por se tratar de um método bastante conhecido e largamente aplicado, este artigo não descreverá sua
metodologia em si, mas destacará os aspectos mais interessantes para subsidiar uma comparação com
o KT.
Além da divisão do problema em níveis hierárquicos, o AHP compreende outras duas
importantes etapas: os julgamentos de valor e priorização, onde o decisor estabelece comparações par
a par dos elementos dos diversos níveis hierárquicos, priorizando-os; e a análise de consistência
desses julgamentos.
No que tange à valorização e priorização das alternativas, um aspecto que ambos os métodos
guardam em comum é a possibilidade de inclusão no processo decisório de aspectos qualitativos e
quantitativos, uma vez que utilizam medidas relativas como modo de avaliação. Entretanto, o KT
prevê a avaliação da pior (ou da melhor) alternativa segundo cada critério e a avaliação das demais
através de comparações com aquela alternativa, ao passo que o AHP baseia-se em comparações par a
par, ou seja, para cada critério todas as alternativas são comparadas entre si. Neste sentido é
importante destacar que, se para o KT relações tais como a2 = c2 × a1 e a3 = c3 × a1 (sendo ai o valor
da alternativa Ai; c2 e c3 ≥ 0) garantem a2/a3 = c2/c3; no AHP isto não necessariamente acontecerá.
Além disso, o AHP está fundamentado numa escala padrão definida por Saaty (1980),
enquanto o KT não define, apenas sugere, a escala a ser utilizada nos julgamentos, fato que possibilita
distorcer os resultados obtidos no KT, pois como a escala de notas e os pesos dos critérios são
determinados subjetivamente pelo decisor que define o problema, há a possibilidade de tal definição
não ser suficientemente criteriosa.
Este aspecto indesejável será minimizado no AHP, em função de um processo matemático de
cálculo de autovalores e autovetores pelo qual será determinada a influência dos elementos do nível
mais baixo no objetivo do problema a ser resolvido.
Com o cálculo do vetor de prioridades ( w ) e do autovalor (λ), o método AHP permite que
seja feita uma análise da consistência dos julgamentos emitidos para cada nível hierárquico do
problema, ou seja, a coerência do decisor. Numa situação ideal, em que os juízos emitidos pelo
decisor sejam perfeitamente consistentes, ocorrerá λmax = n (n representa a ordem de grandeza da
matriz A) e aij = w i / w j . Ainda, juízos perfeitos possibilitariam a verificação da relação aij × ajk = aik
para qualquer i, j, k. (Gomes et al., 2004). Como sempre pode ser verificada alguma incoerência no
julgamento do decisor, o AHP admite tal fato e emprega o indicador λmax − n como medida de
inconsistência, sendo mais coerente o juízo à medida em que λmax estiver mais próximo de n. De fato,
conforme o valor de n, o indicador de inconsistência supracitado deverá ser menor que uma
determinada razão de consistência para que o julgamento emitido possa ser aceito como
representativo.

5. Resultados da aplicação do AHP Clássico ao problema proposto

Para a aplicação do AHP Clássico foram estabelecidas pelo decisor comparações par a par
com relações a critérios e alternativas sob cada critério. As Tabelas 1 a 4 apresentam os valores
oriundos dos julgamentos do decisor, bem como os vetores próprios obtidos a partir dos cálculos que
compõem o método.

Objetivo Localização Tipo de Missão Tipo de Aeronave


Localização 1 5 3
Tipo de Missão 1/5 1 1/3
Tipo de Aeronave 1/3 3 1
Vetor de Prioridade: (0,6333 0,1062 0,2605)T

Tabela 1 – Comparações par a par dos critérios segundo o objetivo principal

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Localização Esquadrão 1 Esquadrão 2 Esquadrão 3 Esquadrão 4


Esquadrão 1 1 7 9 5
Esquadrão 2 1/7 1 3 1/3
Esquadrão 3 1/9 1/3 1 1/5
Esquadrão 4 1/5 3 5 1
Vetor de Prioridade: (0,6427 0,1010 0,0480 0,2083)T

Tabela 2 – Comparações par a par das alternativas segundo o critério de localização

Tipo de Missão Esquadrão 1 Esquadrão 2 Esquadrão 3 Esquadrão 4


Esquadrão 1 1 2 3 1/3
Esquadrão 2 1/2 1 3 1/3
Esquadrão 3 1/3 1/3 1 1/5
Esquadrão 4 3 3 5 1
Vetor de Prioridade: (0,2378 0,1725 0,0780 0,5117)T

Tabela 3 – Comparações par a par das alternativas segundo o critério de tipo da missão

Tipo de Esquadrão 1 Esquadrão 2 Esquadrão 3 Esquadrão 4


Aeronave
Esquadrão 1 1 5 3 1
Esquadrão 2 1/5 1 1/3 1/5
Esquadrão 3 1/3 3 1 1/3
Esquadrão 4 1 5 3 1
Vetor de Prioridade: (0,3889 0,0687 0,1535 0,3889) T

Tabela 4 – Comparações par a par das alternativas segundo o critério de tipo da aeronave

Finalmente, com base nas comparações efetuadas, o ordenamento das alternativas em jogo foi
estabelecido através da operação:

⎡ Esquadrão 1⎤ ⎡0,6427 0,2378 0,3889 ⎤ ⎡0,5336 ⎤


⎢ Esquadrão 2⎥ ⎢ ⎥ ⎡0.6333⎤ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ = ⎢0,1010 0,1725 0,0687 ⎥ ⎢0.1062⎥ = ⎢0,1002 ⎥
⎢ Esquadrão 3⎥ ⎢0,0480 0,0780 0,1535 ⎥ ⎢ ⎥ ⎢0,0787 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢⎣0.2605⎥⎦ ⎢ ⎥
⎣ Esquadrão 4⎦ ⎣0,2083 0,5117 0,3889 ⎦ ⎣0,2875 ⎦

Desta maneira, ficou estabelecida a seguinte ordem, da melhor para a pior alternativa:
Esquadrão 1 > Esquadrão 4 > Esquadrão 2 > Esquadrão 3.
A análise de sensibilidade da aplicação do AHP para o problema em questão foi efetuada
mantendo-se fixos os julgamentos feitos acerca das alternativas segundo os critérios considerados e
alterando-se os valores de juízo emitidos para a comparação entre critérios. Os resultados da análise
de sensibilidade são apresentados na Figura 2. Esta figura, composta de nove quadros, deve ser
interpretada da seguinte maneira: considere uma situação em que o decisor julgue o critério missão
muito mais importante do que o critério localização, que conforme a escala fundamental de Saaty
corresponde ao valor 7 (ou seja, julgamento localização/missão = 1/7). As possíveis respostas do AHP
Clássico para esse julgamento estão ilustradas no segundo quadro da Figura 2, onde a abscissa desse

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quadro reflete o julgamento entre tipo de missão e tipo de aeronave e a ordenada reflete o julgamento
entre localização e o tipo de aeronave. Nesta situação, as respostas do AHP Clássico conduzem o
decisor à escolha do Esquadrão 4 como melhor alternativa ou indicam a inconsistência de seu
julgamento.
Julgamento Localização / Missão
1/9 1/7 1/5
9
J
u 7
l 5
g 3
a 1
m 1/3
e 1/5
n 1/7
t 1/9
o 1/9 1/7 1/5 1/3 1 3 5 7 9 1/9 1/7 1/5 1/3 1 3 5 7 9 1/9 1/7 1/5 1/3 1 3 5 7 9

L 1/3 1 3
o 9
c 7
a 5
l 3
i 1
z 1/3
a 1/5
ç 1/7
ã 1/9
o 1/9 1/7 1/5 1/3 1 3 5 7 9 1/9 1/7 1/5 1/3 1 3 5 7 9 1/9 1/7 1/5 1/3 1 3 5 7 9

/ 5 7 9
9
A 7
e 5
r 3
o 1
n 1/3
a
1/5
v
1/7
e
1/9
1/9 1/7 1/5 1/3 1 3 5 7 9 1/9 1/7 1/5 1/3 1 3 5 7 9 1/9 1/7 1/5 1/3 1 3 5 7 9
Julgamento Missão / Aeronave

1ª alternativa - Esquadrão 4 / 2ª alternativa - Esquadrão 1

1ª alternativa - Esquadrão 1 / 2ª alternativa - Esquadrão 4

Inconsistência (incoerência) no julgamento par a par dos critérios

Figura 2 – Análise de sensibilidade na aplicação do método AHP Clássico.

6. Resultados da aplicação do KT ao problema proposto

Para aplicação do KT foram preservados os julgamentos do decisor feitos para o AHP


Clássico, sendo realizadas adaptações para adequá-los à formatação do KT.
Para a análise de sensibilidade do método KT, foram definidas três escalas de valores
diferentes para julgamentos das alternativas, conforme descrito na seção 2.
Modelo KT-1
No modelo KT-1 os valores de juízo empregados são exatamente os mesmos valores de pesos
e notas calculados no AHP Clássico (autovalores), visando a obtenção de uma tabela que representasse
da forma mais semelhante possível os valores de pesos e notas atribuídos em ambos os métodos. Para
tornar estes valores mais “amigáveis” com a formatação do KT, os valores de pesos e notas do AHP
foram multiplicados por 10. Obteve-se, desta maneira, bases semelhantes para uma comparação direta
dos métodos, apoiada nos resultados produzidos pelas respectivas análises de sensibilidade. Os
valores de juízos para o modelo KT-1 e sua análise de sensibilidade (variando-se somente os pesos dos
critérios) são apresentados na Tabela 5 e na Figura 3, respectivamente.

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Esquadrão 1 Esquadrão 2 Esquadrão 3 Esquadrão 4


Nota Ponderação Nota Ponderação Nota Ponderação Nota Ponderação
C1 Localização
6,5 41,0 1 6,3 0,5 3,2 2 12,6
Peso 6,3
Tipo
C2 Missão 2,4 2,4 1,7 1,7 0,7 0,7 5,2 5,2
Peso 1
Tipo
C3 Aeronave 3,9 10,1 0,7 1,8 1,5 3,9 3,9 10,1
Peso 2,6
Totais 53,5 9,8 7,8 27,9

Tabela 5 – Julgamentos de valor das alternativas para o modelo KT-1

Em função dos valores totais obtidos, a melhor alternativa é representada pelo Esquadrão 1,
seguido dos Esquadrões 4, 2 e 3, nesta ordem. Esse resultado é naturalmente igual ao indicado pelo
AHP Clássico.
Modelo KT-2
Para o modelo KT-2 foi aplicada uma escala conforme uma das sugestões de Kepner-Tregoe
(1965). Assim, em cada critério as alternativas receberam valores numa escala de 1 a 4, conferidos em
ordem crescente da pior para a melhor alternativa. Tal qual o modelo anterior, a análise de
sensibilidade foi realizada com base unicamente na variação de pesos dos critérios. Resultados da
aplicação para KT-2 são apresentados na Tabela 6 e na Figura 4, respectivamente.

Esquadrão 1 Esquadrão 2 Esquadrão 3 Esquadrão 4


Nota Ponderação Nota Ponderação Nota Ponderação Nota Ponderação
C1 Localização
Peso 6 4 24 2 12 1 6 3 18
C2 Tipo Missão
Peso 1 3 3 2 2 1 1 4 4
Tipo
C3 Aeronave
Peso 3 3 9 1 3 2 6 3 9
Totais 36 17 13 31

Tabela 6 – Julgamentos de valor das alternativas para o modelo KT-2

Assim como no primeiro modelo (KT-1), os valores totais obtidos nesta segunda aplicação do
KT indicam o Esquadrão 1 como a melhor alternativa, seguido dos Esquadrões 4, 2 e 3, nesta ordem.

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Peso da Localização
P 1 2 3 4 5 6
M 6
e
i 5
s
s 4
o
s 3
ã 2
d
o 1
a
1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
Peso do Tipo de Aeronave

1ª alternativa - Esquadrão 4 / 2ª alternativa - Esquadrão 1


1ª alternativa - Esquadrão 1 / 2ª alternativa - Esquadrão 4

Figura 3 - Análise de Sensibilidade do Modelo KT-1

Peso da Localização
P 1 2 3 4 5 6
M 6
e
i 5
s
s 4
o
s 3
ã 2
d
o 1
a
1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
Peso do Tipo de Aeronave

1ª alternativa - Esquadrão 4 / 2ª alternativa - Esquadrão 1


1ª alternativa - Esquadrão 1 / 2ª alternativa - Esquadrão 4
1º alternativa - Esquadrão 1 ou 4

Figura 4 - Análise de Sensibilidade do Modelo KT-2

Peso da Localização
P 1 2 3 4 5 6
M 6
e
i 5
s
s 4
o
s 3
ã 2
d
o 1
a
1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
Peso do Tipo de Aeronave

1ª alternativa - Esquadrão 4 / 2ª alternativa - Esquadrão 1


1ª alternativa - Esquadrão 1 / 2ª alternativa - Esquadrão 4
1º alternativa - Esquadrão 1 ou 4

Figura 5 - Análise de Sensibilidade do Modelo KT-3

Modelo KT-3
Para o modelo KT-3 foi estabelecida uma escala na qual para cada critério foi conferido o
valor 1 à pior alternativa, enquanto as demais receberam valores em função de comparações par a par
com aquela, procurando-se observar também as intensidades das preferências do decisor com relação a
cada uma das alternativas, as quais foram explícitas quando da aplicação do AHP. É preciso lembrar
que na matriz de julgamento das alternativas no AHP ocorrem as relações aij = ai / aj. Então, numa
comparação entre as alternativas “Esquadrão 1” e “Esquadrão 3”, segundo o critério localização,
observa-se que o elemento a13 representa algo como “o Esquadrão 1 é nove vezes preferível ao
Esquadrão 3” (vide Tabela 7). Com base neste entendimento, serão estabelecidos nos campos do

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critério localização, respectivamente, os valores 9 e 1 para as alternativas “Esquadrão 1” e “Esquadrão


3” (esta representando a pior dentre todas as alternativas). Com o mesmo raciocínio, são atribuídos
todos os demais valores de juízos para o KT-3. O processo de estabelecimento desta escala e os
resultados aplicados ao modelo KT-3 são mostrados nas Tabelas 7 e 8.

Critério: Localização
Objetivo Esquadrão 1 Esquadrão 2 Esquadrão 3 Esquadrão 4
Esquadrão 1 1 7 9 5
Esquadrão 2 1/7 1 3 1/3
Esquadrão 3 1/9 1/3 1 1/5
Esquadrão 4 1/5 3 5 1

Critério: Tipo de Missão


Objetivo Esquadrão 1 Esquadrão 2 Esquadrão 3 Esquadrão 4
Esquadrão 1 1 2 3 1/3
Esquadrão 2 1/2 1 3 1/3
Esquadrão 3 1/3 1/3 1 1/5
Esquadrão 4 3 3 5 1

Critério: Tipo de Aeronave


Objetivo Esquadrão 1 Esquadrão 2 Esquadrão 3 Esquadrão 4
Esquadrão 1 1 5 3 1
Esquadrão 2 1/5 1 1/3 1/5
Esquadrão 3 1/3 3 1 1/3
Esquadrão 4 1 5 3 1

Tabela 7 – Processo para o estabelecimento de escala de valores para o modelo KT-3

Esquadrão 1 Esquadrão 2 Esquadrão 3 Esquadrão 4


Nota Ponderação Nota Ponderação Nota Ponderação Nota Ponderação
C1 Localização
Peso 6 9 54 3 18 1 6 5 30
C2 Tipo Missão
Peso 1 3 3 3 3 1 1 5 5
Tipo
C3 Aeronave
Peso 3 5 15 1 3 3 9 5 15
Totais 72 24 16 50

Tabela 8 – Julgamentos de valor das alternativas para o modelo KT-3

Seguindo os modelos anteriores, a análise de sensibilidade foi realizada com base unicamente
na variação de pesos dos critérios e o resultado obtido é apresentado na Figura 5.

7. Análise da robustez dos métodos

Uma comparação direta entre os métodos AHP Clássico e KT através das figuras que
representam suas respectivas análises de sensibilidade, possibilita a comprovação de que o AHP pode
ser considerado um método mais robusto que o método KT.

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Através da Figura 2, a análise de sensibilidade do AHP mostra-o pouco sensível à variação de


juízos nas comparações par a par necessárias, pois se verifica que enquanto o critério localização
domina os outros critérios, o Esquadrão 1 permanece com a melhor alternativa; e apenas quando
ocorre uma mudança na relação de dominância entre critérios, ou seja, o tipo de missão passa a ser
preponderante, é que também ocorre alteração na indicação da melhor escolha, no caso o Esquadrão 4.
Com relação ao método KT, as Figuras 3 a 5 correspondentes às sensibilidades aos diferentes
modelos KT-1, KT-2 e KT-3 mostram uma grande fragilidade do método, pois apresentam regiões de
dominância das melhores alternativas completamente diferentes para cada escala definida. Nas figuras
4 e 5, pode ser observado que em dois dos três casos surge uma região de indiferença entre as duas
melhores alternativas. Este fato decorre da liberdade conferida ao decisor quanto à definição da escala
de valores que empregará, ou seja, da sua arbitrariedade, ainda que seja mantida uma coerência nos
julgamentos entre critérios. Por exemplo, o Esquadrão 1 representará sempre a melhor alternativa
segundo o critério localização, o Esquadrão 4 será sempre dominante quando o tipo de missão for
mais relevante e ambas alternativas não guardarão diferença entre si no que tange ao critério tipo de
aeronave.
De fato, a estrutura e a lógica envolvidas no KT permitem-no ser aplicado a qualquer
julgamento, independente da coerência dos juízos realizados, ou seja, qualquer combinação de pesos
inserida no modelo KT gerará uma solução.
Por outro lado, tal situação não ocorre tão livremente no AHP, pois este encontra-se calçado
em pilares que limitarão as possíveis distorções nesta etapa do processo decisório, as quais merecem
discussão.
Um destes pilares é o procedimento das comparações par a par recíprocas que são usadas para
expressar julgamentos verbais e relacioná-los automaticamente a uma escala fundamental de números
absolutos pré-definida por Saaty (1999). Enquanto as comparações par a par exigem uma reflexão
mais cautelosa do decisor, a realização da correspondência entre juízos do decisor e valores numéricos
somente após uma expressão semântica de seu julgamento e atrelada a uma escala fundamental pré-
estabelecida restringe uma ingerência do decisor sobre os valores a serem embutidos nos cálculos do
método.
É a partir desses valores, os quais não são arbitrados pelo decisor, que se derivam os cálculos
de autovalores e do autovetor (ou vetor de prioridades), outro pilar do AHP, que mostrará a
dominância de cada elemento presente com respeito aos demais. Portanto, será a determinação do
autovetor que indicará os valores numéricos dos pesos de cada critério julgado e não o decisor.
Finalmente, a preocupação do método em se verificar a coerência dos julgamentos mediante o
cálculo de uma razão de consistência restringe ainda mais as distorções que uma total liberdade do
decisor permitiria. Há de se considerar que nada impede o tomador da decisão de levar adiante um
julgamento com alguma incoerência. Nesse sentido Saaty (1993 apud Gomes et al., 2004 apud Vieira
& Salomon, 2004) observa que os indicadores de consistência entre os julgamentos devem servir mais
como um alerta do que algo necessariamente indesejável. Enfim, este procedimento também
corrobora a robustez do método AHP, pois como pode ser observado na Figura 2, um número limitado
de combinações dos juízos nas comparações compreenderá níveis de coerência aceitáveis para uma
boa decisão.

9. Conclusões

O presente trabalho teve por objetivo tecer uma comparação sobre a robustez e a sensibilidade
de dois métodos de análise de decisão envolvendo múltiplos critérios: o método de Kepner-Tregoe
(KT) e o Analytic Hierarchy Process (AHP).
Uma primeira contribuição do artigo foi apresentar uma forma gráfica para representar
possíveis combinações de pesos atribuídos aos critérios de julgamento, de modo que rapidamente se
identifique a melhor alternativa, propiciando agilidade a novas decisões que devam ser tomadas por
ocasião de alterações na relação entre os pesos dos critérios.
Para um exemplo com mais critérios, a melhor forma de representação dar-se-ia através de
uma tabela conjugando as possíveis combinações de pesos com resultados obtidos.

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Foram verificadas a robustez e a baixa sensibilidade do método AHP em contraposição à


fragilidade e a pouca confiança que se pode conferir ao KT, em face da distorção que pode ser causada
conforme uma arbitrariedade na definição de escalas de julgamento das alternativas segundo os
critérios entendidos relevantes para o processo decisório.

10. Referências

[http 1] Página na Web da Kepner-Tregoe Consulting (2004) Disponível em: http://www.kepner-


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