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Resumo
Diversos métodos de apoio à decisão, fundamentados no uso de múltiplos critérios, têm sido
estudados e aplicados ao longo das últimas décadas. Dentre os mais difundidos estão o KT, criado por
Kepner e Tregoe, e o AHP (Analytic Hierarchy Process), desenvolvido por Saaty. Ambos os métodos
sistematizam o processo de tomada de decisão. Entretanto, características da concepção de cada
método os tornam fundamentalmente diferentes. Após uma descrição de cada um dos métodos, este
artigo apresenta uma comparação entre eles, visando avaliar a robustez de cada um. Esta avaliação
consistiu na análise da sensibilidade da solução de um problema teórico conhecido. Os resultados
demonstram uma maior robustez do AHP Clássico em relação ao método KT.
Abstract
Several multiple criteria, decision-making methods have been studied and applied during the
last decades. Among those most widespread are the KT method, created by Kepner and Tregoe, and
the AHP (Analytic Hierarchy Process), developed by Saaty. Both methods systematize the decision-
making process. However, unique characteristics of each one make them fundamentally different.
Following a description of each method, this article presents a comparison between them, with the aim
of analyzing their robustness. That evaluation comprised the sensitivity analysis of the solution of a
known theoretical example. Results show that the AHP is more robust than the KT method.
1. Introdução
O método KT, desenvolvido por Kepner e Tregoe em 1965, ainda é largamente empregado por
diversas empresas de diferentes ramos da indústria e dos negócios, tais como o setor aeroespacial,
automotivo, bens de consumo, eletrônica, telecomunicações, energia, financeiro, governamental,
transportes, entre outros [http 1]. No Brasil, por exemplo, o KT é aplicado no processo de tomada de
decisão em empresas como Embraer, Ford e General Motors. Este fato deve-se à simplicidade e à
facilidade com as quais o método pode ser utilizado. Por outro lado, o KT possui a característica de
permitir a livre adoção de qualquer escala para atribuição de valores às alternativas envolvidas no
processo, o que possibilita a sua utilização de forma puramente subjetiva, podendo inclusive ser usado
para justificar uma decisão previamente determinada.
Nesse sentido, o Analytic Hierarchy Process (AHP) confere maior segurança ao processo
decisório, na medida em que possui uma escala pré-definida que converterá os julgamentos das
alternativas realizados pelo decisor, para cada critério relevante, em valores de uma escala pré-
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definida, portanto fixa, o que diminuirá a sensibilidade do modelo. Além disso, a própria metodologia
do AHP conduz o decisor a ponderar de forma cautelosa a importância dos critérios que influenciarão
sua decisão, até que não seja apontada nenhuma incoerência no seu julgamento.
Todavia, faz-se necessário mencionar que o AHP vem sendo alvo de críticas desde a década
de 80 (Goodwin e Wright, 2000 apud Gomes e Araújo, 2004), quando foi criado. Ainda assim,
Phillips (1982, 1983 apud Gomes e Araújo, 2004) entende que mesmo se tratando de um método
tecnicamente controvertido, é inegável o valor do AHP como ferramenta para a elaboração de um
modelo, requisito básico para um problema de decisão, através do estabelecimento de uma estrutura
hierárquica de critérios. Nesse sentido, então, seria perfeitamente justificável o uso do método, desde
que se tenha em mente suas limitações (Gomes e Araújo, 2004).
Desta forma, o presente artigo visa comparar a aplicação dos métodos KT e AHP, avaliando a
robustez e a sensibilidade desses dois métodos de apoio à decisão por múltiplos critérios face a uma
aplicação teórica.
2. Metodologia
Como aplicação teórica, utilizar-se-á o problema desenvolvido no trabalho de Avellar e
Polezzi (2002) assim como as ponderações dos critérios e os julgamentos de alternativas realizados na
aplicação do AHP Clássico nesse trabalho.
O problema consiste na determinação do Esquadrão de Caça da Força Aérea Brasileira mais
apropriado para emprego numa situação hipotética de provável conflito com algum país do cone sul do
continente sul-americano. O Esquadrão mais apropriado deverá ser escolhido dentre um grupo de
quatro alternativas de esquadrões, tendo-se como principais critérios para tomada dessa decisão:
(a) localização, (b) tipo de missão aérea e (c) tipo de aeronave de cada Esquadrão.
A metodologia a ser empregada está desenvolvida em quatro etapas: (a) solução do problema
utilizando o método AHP Clássico, (b) solução do problema utilizando o método KT, aplicado em
três modelos diferentes, (c) análise de sensibilidade de ambos os métodos e (d) comparação da
robustez dos métodos.
Na aplicação do método AHP Clássico, o problema abordado será estruturado conforme
ilustra a Figura 1.
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(c) A terceira escala foi elaborada atribuindo-se em cada critério o valor 1 à pior alternativa,
enquanto as demais receberam valores em função de comparações com aquela, procurando-se
observar também as intensidades das preferências do decisor com relação a cada uma das alternativas,
as quais foram explícitas quando da aplicação do AHP. Define-se este modelo como KT-3.
A análise de sensibilidade foi desenvolvida sob representações gráficas, contendo a
priorização das alternativas conforme resposta de cada um dos métodos, quando modificados os pesos
atribuídos aos critérios, à luz do objetivo principal. Os juízos do decisor sobre as alternativas, à luz de
cada critério, foram mantidos.
Por fim, com os resultados das análises de sensibilidade, os métodos são comparados quanto à
robustez.
3. Descrição do método KT
Em 1965, Charles Kepner e Benjamin Tregoe propõem um método, conhecido como KT,
como forma de sistematizar e apoiar o decisor no processo de tomada de decisão. A lógica na qual a
metodologia toma por base, inicia-se definindo os objetivos a serem atingidos, onde se quer chegar e
qual o grau de importância de cada objetivo ou de cada parte do qual o objetivo é formado (critérios).
A partir deste ponto, desenvolvem-se possíveis alternativas que deverão ser avaliadas segundo
critérios resultantes do desdobramento dos objetivos. Com as alternativas avaliadas, escolhe-se a
melhor segundo os critérios e toma-se-a como possível solução, avaliando então os possíveis impactos
causados por sua escolha.
Detalhadamente, as etapas são: (i) estabelecer objetivos, (ii) estabelecer e classificar critérios
de avaliação, (iii) definir alternativas, (iv) avaliar alternativas conforme objetivos e, (v) avaliar
possíveis impactos devido à escolha da alternativa selecionada. A seguir uma breve descrição de cada
uma destas etapas.
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relação ao anterior e assim por diante, até o mais importante. Outra maneira, mais simples, é atribuir o
peso, de uma escala de 1 a 10, conforme avaliação e experiência do decisor.
Alguns critérios podem, no entanto, ser classificados tanto como obrigatório quanto desejável.
No caso, por exemplo, da decisão de qual veículo uma família deve adquirir, certamente haverá um
limite máximo para o valor de aquisição do automóvel, ou seja, o critério preço de aquisição será
classificado como obrigatório e a ele atribuído um limite máximo. Porém, para as alternativas cujos
valores de aquisição são menores que o limite máximo estabelecido, a que tiver o menor valor obterá o
melhor desempenho neste critério, agora avaliado como desejável.
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problema de decisão dividindo-o em níveis hierárquicos para auxiliar na sua compreensão e avaliação.
Por se tratar de um método bastante conhecido e largamente aplicado, este artigo não descreverá sua
metodologia em si, mas destacará os aspectos mais interessantes para subsidiar uma comparação com
o KT.
Além da divisão do problema em níveis hierárquicos, o AHP compreende outras duas
importantes etapas: os julgamentos de valor e priorização, onde o decisor estabelece comparações par
a par dos elementos dos diversos níveis hierárquicos, priorizando-os; e a análise de consistência
desses julgamentos.
No que tange à valorização e priorização das alternativas, um aspecto que ambos os métodos
guardam em comum é a possibilidade de inclusão no processo decisório de aspectos qualitativos e
quantitativos, uma vez que utilizam medidas relativas como modo de avaliação. Entretanto, o KT
prevê a avaliação da pior (ou da melhor) alternativa segundo cada critério e a avaliação das demais
através de comparações com aquela alternativa, ao passo que o AHP baseia-se em comparações par a
par, ou seja, para cada critério todas as alternativas são comparadas entre si. Neste sentido é
importante destacar que, se para o KT relações tais como a2 = c2 × a1 e a3 = c3 × a1 (sendo ai o valor
da alternativa Ai; c2 e c3 ≥ 0) garantem a2/a3 = c2/c3; no AHP isto não necessariamente acontecerá.
Além disso, o AHP está fundamentado numa escala padrão definida por Saaty (1980),
enquanto o KT não define, apenas sugere, a escala a ser utilizada nos julgamentos, fato que possibilita
distorcer os resultados obtidos no KT, pois como a escala de notas e os pesos dos critérios são
determinados subjetivamente pelo decisor que define o problema, há a possibilidade de tal definição
não ser suficientemente criteriosa.
Este aspecto indesejável será minimizado no AHP, em função de um processo matemático de
cálculo de autovalores e autovetores pelo qual será determinada a influência dos elementos do nível
mais baixo no objetivo do problema a ser resolvido.
Com o cálculo do vetor de prioridades ( w ) e do autovalor (λ), o método AHP permite que
seja feita uma análise da consistência dos julgamentos emitidos para cada nível hierárquico do
problema, ou seja, a coerência do decisor. Numa situação ideal, em que os juízos emitidos pelo
decisor sejam perfeitamente consistentes, ocorrerá λmax = n (n representa a ordem de grandeza da
matriz A) e aij = w i / w j . Ainda, juízos perfeitos possibilitariam a verificação da relação aij × ajk = aik
para qualquer i, j, k. (Gomes et al., 2004). Como sempre pode ser verificada alguma incoerência no
julgamento do decisor, o AHP admite tal fato e emprega o indicador λmax − n como medida de
inconsistência, sendo mais coerente o juízo à medida em que λmax estiver mais próximo de n. De fato,
conforme o valor de n, o indicador de inconsistência supracitado deverá ser menor que uma
determinada razão de consistência para que o julgamento emitido possa ser aceito como
representativo.
Para a aplicação do AHP Clássico foram estabelecidas pelo decisor comparações par a par
com relações a critérios e alternativas sob cada critério. As Tabelas 1 a 4 apresentam os valores
oriundos dos julgamentos do decisor, bem como os vetores próprios obtidos a partir dos cálculos que
compõem o método.
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Tabela 3 – Comparações par a par das alternativas segundo o critério de tipo da missão
Tabela 4 – Comparações par a par das alternativas segundo o critério de tipo da aeronave
Finalmente, com base nas comparações efetuadas, o ordenamento das alternativas em jogo foi
estabelecido através da operação:
Desta maneira, ficou estabelecida a seguinte ordem, da melhor para a pior alternativa:
Esquadrão 1 > Esquadrão 4 > Esquadrão 2 > Esquadrão 3.
A análise de sensibilidade da aplicação do AHP para o problema em questão foi efetuada
mantendo-se fixos os julgamentos feitos acerca das alternativas segundo os critérios considerados e
alterando-se os valores de juízo emitidos para a comparação entre critérios. Os resultados da análise
de sensibilidade são apresentados na Figura 2. Esta figura, composta de nove quadros, deve ser
interpretada da seguinte maneira: considere uma situação em que o decisor julgue o critério missão
muito mais importante do que o critério localização, que conforme a escala fundamental de Saaty
corresponde ao valor 7 (ou seja, julgamento localização/missão = 1/7). As possíveis respostas do AHP
Clássico para esse julgamento estão ilustradas no segundo quadro da Figura 2, onde a abscissa desse
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quadro reflete o julgamento entre tipo de missão e tipo de aeronave e a ordenada reflete o julgamento
entre localização e o tipo de aeronave. Nesta situação, as respostas do AHP Clássico conduzem o
decisor à escolha do Esquadrão 4 como melhor alternativa ou indicam a inconsistência de seu
julgamento.
Julgamento Localização / Missão
1/9 1/7 1/5
9
J
u 7
l 5
g 3
a 1
m 1/3
e 1/5
n 1/7
t 1/9
o 1/9 1/7 1/5 1/3 1 3 5 7 9 1/9 1/7 1/5 1/3 1 3 5 7 9 1/9 1/7 1/5 1/3 1 3 5 7 9
L 1/3 1 3
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c 7
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i 1
z 1/3
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ç 1/7
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o 1/9 1/7 1/5 1/3 1 3 5 7 9 1/9 1/7 1/5 1/3 1 3 5 7 9 1/9 1/7 1/5 1/3 1 3 5 7 9
/ 5 7 9
9
A 7
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n 1/3
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v
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e
1/9
1/9 1/7 1/5 1/3 1 3 5 7 9 1/9 1/7 1/5 1/3 1 3 5 7 9 1/9 1/7 1/5 1/3 1 3 5 7 9
Julgamento Missão / Aeronave
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Em função dos valores totais obtidos, a melhor alternativa é representada pelo Esquadrão 1,
seguido dos Esquadrões 4, 2 e 3, nesta ordem. Esse resultado é naturalmente igual ao indicado pelo
AHP Clássico.
Modelo KT-2
Para o modelo KT-2 foi aplicada uma escala conforme uma das sugestões de Kepner-Tregoe
(1965). Assim, em cada critério as alternativas receberam valores numa escala de 1 a 4, conferidos em
ordem crescente da pior para a melhor alternativa. Tal qual o modelo anterior, a análise de
sensibilidade foi realizada com base unicamente na variação de pesos dos critérios. Resultados da
aplicação para KT-2 são apresentados na Tabela 6 e na Figura 4, respectivamente.
Assim como no primeiro modelo (KT-1), os valores totais obtidos nesta segunda aplicação do
KT indicam o Esquadrão 1 como a melhor alternativa, seguido dos Esquadrões 4, 2 e 3, nesta ordem.
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Peso da Localização
P 1 2 3 4 5 6
M 6
e
i 5
s
s 4
o
s 3
ã 2
d
o 1
a
1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
Peso do Tipo de Aeronave
Peso da Localização
P 1 2 3 4 5 6
M 6
e
i 5
s
s 4
o
s 3
ã 2
d
o 1
a
1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
Peso do Tipo de Aeronave
Peso da Localização
P 1 2 3 4 5 6
M 6
e
i 5
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s 4
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d
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Peso do Tipo de Aeronave
Modelo KT-3
Para o modelo KT-3 foi estabelecida uma escala na qual para cada critério foi conferido o
valor 1 à pior alternativa, enquanto as demais receberam valores em função de comparações par a par
com aquela, procurando-se observar também as intensidades das preferências do decisor com relação a
cada uma das alternativas, as quais foram explícitas quando da aplicação do AHP. É preciso lembrar
que na matriz de julgamento das alternativas no AHP ocorrem as relações aij = ai / aj. Então, numa
comparação entre as alternativas “Esquadrão 1” e “Esquadrão 3”, segundo o critério localização,
observa-se que o elemento a13 representa algo como “o Esquadrão 1 é nove vezes preferível ao
Esquadrão 3” (vide Tabela 7). Com base neste entendimento, serão estabelecidos nos campos do
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Critério: Localização
Objetivo Esquadrão 1 Esquadrão 2 Esquadrão 3 Esquadrão 4
Esquadrão 1 1 7 9 5
Esquadrão 2 1/7 1 3 1/3
Esquadrão 3 1/9 1/3 1 1/5
Esquadrão 4 1/5 3 5 1
Seguindo os modelos anteriores, a análise de sensibilidade foi realizada com base unicamente
na variação de pesos dos critérios e o resultado obtido é apresentado na Figura 5.
Uma comparação direta entre os métodos AHP Clássico e KT através das figuras que
representam suas respectivas análises de sensibilidade, possibilita a comprovação de que o AHP pode
ser considerado um método mais robusto que o método KT.
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9. Conclusões
O presente trabalho teve por objetivo tecer uma comparação sobre a robustez e a sensibilidade
de dois métodos de análise de decisão envolvendo múltiplos critérios: o método de Kepner-Tregoe
(KT) e o Analytic Hierarchy Process (AHP).
Uma primeira contribuição do artigo foi apresentar uma forma gráfica para representar
possíveis combinações de pesos atribuídos aos critérios de julgamento, de modo que rapidamente se
identifique a melhor alternativa, propiciando agilidade a novas decisões que devam ser tomadas por
ocasião de alterações na relação entre os pesos dos critérios.
Para um exemplo com mais critérios, a melhor forma de representação dar-se-ia através de
uma tabela conjugando as possíveis combinações de pesos com resultados obtidos.
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10. Referências
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SAATY, T.L. (1999) Seven Pillars of the Analytic Hierarchy Process, Proceedings of the International
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seleção de fornecedores na indústria aeronáutica, Anais do XXXVI Simpósio Brasileiro de Pesquisa
Operacional, p. 1077-1085, São João del Rei – MG.
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