Você está na página 1de 12

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

ESCOLA DE BELAS ARTES

Aroldo Dias Lacerda

TRABALHO FINAL

Autores & estilos cinematográficos

“Truffaut e o cinema feito com o coração para o prazer dos olhos‖

FTC078 – A TÓPICOS EM CINEMA IV

Profª. Ana Lúcia Andrade

BELO HORIZONTE
JUNHO- 2007
UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais
EBA – Escola de Belas Artes – 7º Período
APL 078 A – Tópicos em Cinema IV – Autores & estilos cinematográficos
Profª. : Ana Lúcia Andrade
Aluno: Aroldo Dias Lacerda
Data : 29 de junho de 2007

FRANÇOIS TRUFFAUT

INTRODUÇÃO

Nos primórdios do cinema, quando os diretores então dominavam o processo


produtivo de um filme, se alguns eram mais talentosos, criativos e,
principalmente, mais pessoais que os outros estes poderiam ser chamados de
mais autorais. Como exemplo, posso citar Erich Von Stroheim como um diretor
genial e um autêntico autor, um dos primeiros que o cinema conheceu. Na fase
do cinema silencioso também fazem jus ao epíteto Meliès, Griffith, Chaplin,
Eisenstein, Murnau, Lang e Ford só para citar alguns de seus expoentes a que
temos acesso com facilidade.

Com a chegada do cinema sonoro e dos diálogos o reinado dos diretores foi-
se diluindo e estes passaram a dividir as responsabilidades e as glórias com os
roteiristas e ainda com os produtores na justa medida em que a produção de
um filme foi-se tornando cada vez mais complexa. Para alguns críticos, como
Sérgio Augusto (BRAVO!, 2006) o roteiro é a peça fundamental na elaboração
de um filme. Para ele, a rigor o autor genuíno seria aquele que assumisse os
setores vitais de uma produção, como Chaplin costumava fazer. Em ―Luzes da
ribalta‖( Limelight, EUA, 1952) até a música foi composta por ele.

Autor como mero sinônimo de diretor surgiu na França, assim como a palavra
cineasta. O conceito moderno de autor também surgiu lá no fim dos anos 1940,
quando aos cineastas foi concedido o mesmo status de um escritor, com a
condição de que eles pudessem usar a câmera com o mesmo grau de
liberdade criativa que um escritor criativo, obviamente, como se fosse a caneta
deste. Foi, então, a partir desta concepção que François Truffaut e outros
jovens críticos da revista criada em 1951 por André Bazin, Lo Duca e Doniol -
Valcroze – a Cahiers du Cinéma – criaram a Política dos Autores e, em
seguida, a Nouvelle Vague.

Nascia o mito de que o cinema começa e termina na direção e tudo em um


filme deve exprimir uma individualidade. Os cineastas voltavam a reinar,
absolutos. Agora como auteurs, ou seja, como alguém que define uma
concepção de mundo por meio dos personagens que manipula e da história
que narra, como alguém que possui um estilo marcante, inconfundível.

Para Giacometti, estilos são visões paradas no tempo e no espaço. E numa


obra de arte (uma pintura, um filme, uma poesia) há sempre dois planos em
interação: o plano de composição técnica, trabalho do material - aquele que
suporta ou sustenta as sensações criadas pelo artista e o plano de composição
estética, que é o trabalho da sensação, onde variam as formas como as
sensações são apresentadas e fixadas. Para Deleuze a composição é a única
definição da arte. ―A composição é estética, e o que não é composto não é uma
obra de arte‖ (DELEUZE; GUATTARI,1992, p. 247). Seguindo esta
ponderação, o filme resultaria da interação entre dois planos – o da
composição material e o da composição estética. E a forma como a distância
entre estes dois planos varia pode ser entendida como o estilo. E a relação
entre os dois planos não cessa de variar historicamente. Daí porque os estilos
cinematográficos variam de acordo com a evolução técnica, ligada diretamente
aos avanços da ciência.

3
Foi nesse contexto que o curso Autores & estilos cinematográficos aconteceu,
um rico recorte da obra de cineastas fundamentais para a compreensão da
construção da linguagem cinematográfica e no qual procurei alinhavar algumas
impressões sobre a obra de François Truffaut. Embora seja interessante
assinalar que numa entrevista recente concedida em Paris a Fernando
Eichenberg (BRAVO!, 2006) Jean-Luc Godard afirme que não é mais autor e
prefira se colocar como alguém que realiza obras e que a Nouvelle Vague foi
um movimento de obras e não de autores:

penso que hoje, com o copyright e todo o resto, os autores


existem em demasia, em detrimento das obras.(...) Cinema de
autor é um clichê.Nós não dizemos ‗uma pintura de autor‘, ‗um
romance de autor‘, ‗música de autor‘ (BRAVO!,2006).

TRUFFAUT : O CINEMA FEITO COM O CORAÇÂO PARA O PRAZER DOS OLHOS

***François Truffaut (Paris, 06/02/1932 — Neuilly-sur-Seine, 21/10/ 1984)***

Quando assisto aos primeiros filmes de Truffaut, principalmente Os


incompreendidos e Fahrenheit 451, sempre desejo que eles continuem por
mais algumas horas. Marcaram minha vida, nos tempos em que tive a
felicidade de frequentar o cineclube Ponto de cinema em Campinas/SP - ou as
Sessões da meia-noite - ligado diretamente ao publico universitário e cinéfilo
da UNICAMP. Talvez devido ao fato de que este diretor trate com extrema
sensibilidade, simpatia e ternura os personagens de seus filmes e construa sua
narrativa com tal fluência que se esquece de que se trata de um filme. Fica-se
cúmplice dos personagens. Postura contrária à assumida por ele como crítico
ferrenho, intransigente e radical quando escrevia para a revista Cahiers du
Cinema ou a dos seus companheiros de Nouvelle Vague (Godard, Rohmer,
Chabrol, Rivette, Resnais) que costumavam fazer um cinema mais racional e
cerebral.

4
Assisti novamente a Acossados e a Os incompreendidos para confirmar esta
percepção. São dois marcos do movimento junto com Hiroshima , meu amor de
Alain Resnais1 de um ano espetacular - 1959. Como assinala Setaro (2001):

se seus colegas da Nouvelle Vague procuram elaborar uma


linguagem que desconstrói o discurso cinematográfico
tradicional, revertendo os cânones da lei de progressão
dramática griffithiana, François Truffaut não pretende em seus
filmes dissolver a estrutura lingüística, mas, ao contrário, busca
desesperadamente a fluência narrativa, o toque mágico capaz
de envolver o espectador e fazê-lo pensar que não está no
mundo (SETARO,2001).

ou desejar - como eu - que o filme não termine. E se, como em 8 ½ de Fellini


(Itália, 1963) e uma década mais tarde, ele usa a metalinguagem é para fazer
uma reverência ao cinema (em A Noite Americana), sua homenagem ao
processo de criação cinematográfico onde ele mesmo atua no papel de um
diretor que faz um filme.

O vigor de sua obra é confirmado por sua exibição contínua pelo mundo afora e
eu mesmo esperei um mês para alugar o DVD de Jules et Jim agora
recentemente! Ao contrário do que veio a acontecer com J.L.Godard, Truffaut
conseguiu conciliar um grande sucesso de público e de crítica na maior parte
de seus 26 filmes. Os temas principais de sua obra foram as mulheres, a
paixão e a infância. Além da direção cinematográfica, Truffaut foi também
roteirista, produtor e ator.

Em Os incompreendidos começa o ciclo dedicado a Antoine Doinel (sempre


interpretado por Jean Pierre Léaud) - um conto estendido por 20 anos - um
personagem com evidentes elementos autobiográficos, através do qual aborda
o rito de passagem da infância à idade adulta. É a nostalgia da adolescência
que Truffaut reflete nos filmes do ciclo Doinel, a fugacidade do tempo e a ânsia
de amar, a chegada à idade adulta.

Em uma das sequências mais famosas do cinema, Os incompreendidos


termina com o garoto Antoine parando no limite do Atlântico e virando-se para

1
A que assisti também naquele Cineclube.
5
a câmera, com sua face refletindo toda a confusão da juventude e o castigo
imposto pelas mãos da sociedade.

As relações afetivas e o problema da comunicação do amor sempre ocuparam


espaço privilegiado na obra de Truffaut e em sua vida. Na sua biografia,
casamentos e namoros com atrizes com quem ele trabalhou foram freqüentes.

Diz-se que tem a sua obra-prima já na terceira incursão longametragista: Uma


Mulher para Dois (Jules et Jim (1961), crônica de uma relação triangular
baseada no texto literário de Henri Pierre Roché, autor que lhe serviria de
inspiração para realizar, dez anos depois, abordando a mesma temática da
dificuldade de amar, As Duas Inglesas e o Amor (Les Deux Anglaises et le
Continent,1971). Em Jules et Jim ele filma com enquadramentos e cortes de
cinema mudo, outra grande influência em sua obra.

A influência de sua admiração por Alfred Hitchcock deixou também marcas


preciosas. Há Hitchcock em Fahreinheit 451 (1966), que faz na Inglaterra, seu
único filme em inglês e que será analisado mais detidamente a seguir. Outra
obra alusiva ao mestre é A Noiva Estava de Preto (La Mariée Était en
Noir,1967), em que Jeanne Moreau está novamente presente e com quem
teve um caso amoroso durante a filmagem de Jules et Jim . Ou mesmo Atirem
no pianista (Tirez sur le Pianiste), seu segundo filme de 1960. Em A Sereia do
Mississipi ( La Sirene du Mississipi,1969), além da influência do cineasta inglês
ele aproveita para declarar sua paixão por Catherine Deneuve.

Em sua vasta filmografia, François Truffaut aborda assuntos diversos dos já


citados, como em O Garoto Selvagem ( L‘Enfant Sauvage ,1970), filme sobre a
luta de um médico, no século XIX, para ‗humanizar‘ um menino bárbaro criado
sem contato com a civilização – influência possível para Werner Herzog filmar
O Enigma de Kaspar Hauser em 1974. Um livro com este título aparece sendo
queimado em Fahreinheit 451. Na Idade da Inocência (L‘Argent de
Poche,1976), experiência na qual, repetindo Jean Vigo (Zero de Conduite), o
universo que retrata é constituído somente de crianças, que sempre

6
receberam do diretor uma atenção como pouco se vê no cinema, pois foi capaz
de penetrar em seu mundo com rara competência e sensibilidade.

FAHRENHEIT 451 E AS PESSOAS- LIVROS

Escolhi Fahrenheit 451 de 1966 como obra central para análise neste trabalho
por considerar que nela há vários aspectos que marcam o estilo
cinematográfico de Truffaut e dá pistas de sua cosmovisão e de suas paixões,
portanto.

Este filme é a adaptação cinematográfica do romance homônimo de Ray


Bradbury. A trilha sonora é de Bernard Hermann que foi o compositor favorito
de Alfred Hitchcock, outra maneira de aludir à sua admiração pelo diretor
inglês.

Foi o seu primeiro filme colorido e o único falado em inglês ,como já assinalei
anteriormente, e trata de uma distopia – geralmente caracterizada pelo
totalitarismo e seu opressivo controle da sociedade. Nela a tecnologia e as
inovações que aparentemente fariam sociedades perfeitas, acabam por
tornarem-se meios de controle, seja do Estado, de instituições ou mesmo de
corporações. A história do cinema está repleta de exemplos desde Metropolis,
passando por Laranja Mecânica,Brazil, Matrix, O Show de Truman, Equilibrium,
Gattaca até Minority Report. Como não poderia deixar de ser, Truffaut vai
abordar a sua distopia com um toque de esperança, fugindo do pessimismo
que costuma marcar as outras abordagens citadas.

Num futuro próximo e numa sociedade totalitária e opressiva, a missão dos


bombeiros é procurar e queimar todos os livros, pois se considera que sua
leitura deixa as pessoas infelizes ao criar a desigualdade (fruto de escolhas
subjetivas ali pretensamente abolidas) e por estimular a imaginação e ativar
sentimentos contraditórios (alegria/ tristeza etc). Instaura-se uma anestesia das
emoções que são também controladas por comprimidos coloridos que, aliás,
estarão cumprindo objetivos semelhantes em Matrix e em Equilibrium, por
exemplo.

7
As casas e edificios são feitas de concreto de tal modo que a missão original
dos bombeiros já foi esquecida e só é evocada por aqueles que não estão
anestesiados. A paixão de Truffaut pela literatura aqui é elevada ao seu grau
máximo. Se em Os incompreendidos o protagonista adolescente ergue um altar
a Balzac e depois será punido por esta paixão (acusado de plágio por seu
professor), desta vez Truffaut tem a oportunidade de marcar a sua paixão pela
literatura e citar uma infindável lista de autores fazendo closes em capas de
livros prestes a serem devorados pelo fogo a 232º C ( correspondência de
451º F em nossa escala da temperatura em que o papel entra em combustão).

Passam diante dos olhos do espectador atento dentre tantos: Cervantes, Oscar
Wilde, Charles Dickens, Balzac, exemplar da revista Chaiers du Cinema,
Aristóteles, Nietzsche e obra com pinturas de Salvador Dali. Em Noite
Americana ele cita a si mesmo mostrando livros de Buñuel, Godard e Balzac.

No filme o protagonista Montag - vivido por Oscar Werner ( o mesmo de Jules


et Jim) - é um bombeiro casado com a fútil Linda (Julie Christie) e que começa
a questionar o status quo quando presencia uma mulher idosa amiga de
Clarice (Julie Christie em um duplo papel) – professora com quem inicia uma
amizade dentro do monotrilho que o leva para casa – preferir ser queimada
junto com sua biblioteca ao invés de permanecer viva sob aquela opressão. A
partir daí Montag passa a ser um leitor compulsivo e abandona a sua forma
antiga de ver a vida, abrindo mão de uma promoção iminente no Corpo de
Bombeiros. É denunciado pela própria esposa e consegue escapar e seguir
para um lugar afastado, refúgio das pessoas–livros. Ali, cada pessoa não
anestesiada que chega escolhe um livro essencial da literatura e passa a
decorá-lo, para que depois o queime e o preserve onde nenhum bombeiro
poderá queimá-lo – na memória. De imediato, ocorre-me uma conexão com o
documentário Minha Luta - Vol.3 (Mein Kampf, 1960, P&B, 115') do judeu
Erwin Leiser, pois ele nos mostra que, para os nazistas, onde os livros são
queimados, pessoas são queimadas – pois cairiam no esquecimento.

Já na abertura do filme, o diretor envolve o espectador com o clima do filme,


fazendo toda ela ser narrada, posto que no mundo que será mostrado a seguir
as pessoas não leem mais texto escrito, só imagens e números. Um convite à

8
cumplicidade ou uma premonição dos tempos distópicos que viriam? Dá ênfase
ainda na abertura para as antenas de TV nos telhados das casas e que captam
as imagens dos ―primos‖ que regem a programação e preenchem a vida fútil de
seus habitantes. Uma tela de TV grande e interativa ocupa lugar privilegiado
nas salas das casas e remete ao ‖Grande Irmão‖ do livro 1984 de George
Orwell.

Truffaut continua suas citações e homenagens, além das feitas a Hitchcock,


desta vez fazendo uma referência a Orfeu de Jean Cocteau, quando mostra
Montag se vestindo durante uma queima de livros montando o trecho filmado
ao contrário (aos seis minutos) ou quando Montag sobe do térreo para o
primeiro andar no poste usado pelos bombeiros também para descer (aos 21
minutos), com inegável efeito plástico - um belo truque.

Estando já sob a influência da professora Clarice, Montag escolhe ―David


Copperfield” de Charles Dickens para ler, soletrando ainda meio titubeante a
primeira página (que aparece em close) e com esta leitura em voz alta começa
sua redenção. A importância da mulher e da literatura em sua obra fica mais
uma vez assinalada.

As crianças são mostradas, ou melhor, suas vozes são ouvidas numa escola
fazendo o único exercício possível: recitam a tabuada e aprendem a lidar com
números. A educação pela imagem será realizada e complementada em casa
nas telas de parede.

A cor vermelha e o número 451 estão lá na fachada do Corpo de Bombeiros e


fazem alusão ao fogo e ao papel. Truffaut ainda faz uso de grandes planos
para realçar o realismo com que deseja impregnar as cenas, valoriza o ―tempo
morto‖, pois para ele o que interessa é o tempo dos personagens e não o
―tempo real‖. As limitações que ficam evidentes nas cenas que se passam
dentro do monotrilho ou da perseguição aérea dos homens-voadores- deixando
marcas que denunciam o chroma key nos contornos dos corpos sobre a
paisagem projetada - não tiram a força das mesmas.

Num tempo em que as emoções e o desejo do toque no outro são


rigorosamente controlados quimicamente, em várias oportunidades o diretor
9
mostra cenas rápidas de pessoas se autoacariciando no rosto ou nos seios ou
tocando numa roupa macia e felpuda.

Esquecimento das emoções que sustenta a distopia em Fahreinheit 451 e a


memória que é preservada e passada de geração a geração. Isto é mostrado
na cena comovente em que um avô - pouco antes de morrer- termina de
transferir para o neto a sua herança, narrando os últimos trechos da obra para
que este repita e memorize e assim ninguém poderá por fim à mesma.

O final belíssimo – outra das marcas de Truffaut – mostra uma série de


pessoas, estação após estação do ano, caminhando e recitando seu livro
predileto e deixa no ar um fio de esperança, terno e amoroso. Como no final de
Os incomprrendidos deseja-se intensamente que a narrativa continue. E como
um verdadeiro autor, tenta dar para o espectador aquilo que o tocou, pois como
ele próprio afirmou ―caminha pelas sensações, faz filmes repletos de
lembranças e tem sua inspiração voltada para o passado: o filme é uma etapa
da vida do diretor‖ (TRUFFAUT, 1989, p.153). Típica esperança de quem
criava e vivia na década de 1960 e chegou a distribuir panfletos com Sartre em
maio de 1968.

Por tudo que aqui foi escrito fica evidente que Truffaut faz filme para quem está
atento para as sutilezas e as pequenas nuances. Só assim, através da atenção
para o lirismo de quem ama o cinema - e deve a ele a sua própria redenção de
delinquente juvenil - é que o prazer dos olhos será atingido com a máxima
intensidade.

10
FILMOGRAFIA DE TRUFFAUT

 Uma Visita (Une visite ,1955)


 Les Mistons (1957)
 Os Incompreendidos ( Les quatre cents coups, 1959)
 Atirem no Pianista (Tirez sur le pianiste ,1960)
 Tire-au-flanc 62 (1960)
 Une histoire d´eau, co-dirigido com Jean-Luc Godard (1961)
 Jules et Jim (1962)
 Amor aos 20 anos (L‘amour à vingt ans, 1962) (in "Antoine et Colette")
 Um só pecado (La peau douce, 1964)
 Fahrenheit 451 (1966)
 A Noiva Estava de Preto (La mariée était en noir, 1968)
 Beijos Proibidos (Baisers volés, 1968)
 A Sereia do Mississippi ( La sirène du Mississipi, 1969)
 O Garoto Selvagem (L‘ enfant sauvage, 1970)
 Domicílio Conjugal (Domicile conjugal ,1970)
 Duas Inglesas e o Amor (Les deux anglaises et le continent, 1971)
 Uma jovem tão bela como eu (Une belle fille comme moi (1972)
 A Noite Americana (La nuit américaine,1973)
 A História de Adèle H. (L‘histoire d'Adèle H., 1975)
 Na idade da inocência(L‘argent de poche, 1976)
 O Homem que Amava as Mulheres (L‘homme qui aimait les femmes, 1977)
 O Quarto Verde (La chambre verte, 1978)
 Amor em Fuga (Amour en fuite, L' (1979)
 O Último Metrô (Le dernier métro, 1980)
 A Mulher do Lado (La femme d'à côté, 1981)
 De repente num domingo (Vivement dimanche! 1983)

11
REFERÊNCIAS

BRAVO! nº. 61 – outubro de 2006 – Ano 6.


DELEUZE; GUATTARI. O que é a filosofia. São Paulo : Editora 34, 1992.
FOLHA. Nova Enciclopédia Ilustrada. São Paulo: Publifolha,1996.
SETARO, André. Nostalgia de François Truffaut. In:
http://www.facom.ufba.br/com112_2001_2/nouvellevague/texto_07.html
Acesso em 20.jun.2007.

TRUFFAUT, François. Os filmes da minha vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,


1989. (p. 152- 154).

Sites:
http://www.imdb.com/title/tt0060390/ Acesso em 19.jun.2007.
http://www.facom.ufba.br/com112_2001_2/nouvellevague/incomp.html . Acesso
em 20.jun.2007.
http://www.imdb.com/name/nm0000076/. Acesso em 20.jun.2007.
http://pt.wikipedia.org/wiki/distopia. Acesso em 29.jun.2007.

Filmes:

1.―Acossados‖ (À bout de souffle – França – 1959) – J.L. Godard

2.‖Os incomprendidos‖ ( Lês quatre cents coups – França- 1959) – F.Truffaut

3. ―Jules et Jim‖ – França – 1962 – F. Truffaut

4. Fahrenheit 451 – França – 1966 – F. Truffaut

5. ―A noite americana‖ ( La nuit americaine – França/Itália – 1973) – F. Truffaut

12

Você também pode gostar