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APOSTILA 3 - RESSURREIÇÃO E IMORTALIDADE

AULA 9:
ESCLARECENDO MELHOR OS FATOS:

1) FALSAS TEORIAS SOBRE A CRUCIFICAÇÃO E MORTE DE JESUS CRISTO:


Críticos não cristãos negam que Jesus de Nazaré seja o Messias ou Cristo, o Salvador do mundo,
mas admitem que muitas das profecias messiânicas se cumpriram em sua vida e crucificação.
Na tentativa de explicarem o significado desse fato, algumas teorias mentirosas foram inventadas.

* A FALSA TEORIA ISLÂMICA DE QUE JESUS NÃO MORREU NA CRUZ:


Conforme crença de populações que vivem nas montanhas do Norte da Índia, na Caxemira,
afirmam que foi nesse local que Jesus passou seus últimos dias; cansado e com filhos, morreu muito
velho, deixando uma descendência que ali vive até hoje.
Dizem que Jesus estava vivo quando o desceram da cruz, foi curado das feridas (talvez pelos
essênios), e ainda ensinou, em relativo anonimato, até a idade avançada.
Em frente ao cemitério muçulmano, no centro da cidade, há um prédio retangular isolado, que
ostenta uma placa com os dizeres: rauzabal (túmulo de um profeta). Do lado de dentro, numa placa de
madeira entalhada, a inscrição "tumba de Yuz Asaf" indica a câmara que contém uma simples
sepultura de pedra, reconhecida como monumento santo por um documento público datado de 1766.
Dizem que depois de seus últimos atos descritos no Novo Testamento, Jesus - segundo os
adeptos da seita ahmaddiya – teria deixado a Palestina para escapar a jurisdição romana e a
possibilidade de ser novamente supliciado.
Ele teria tomado a estrada para o norte, através de Damasco - ocasião da conversão de Paulo, a
fim de buscar refúgio junto as comunidades judaicas espalhadas no oriente.
Teria sido acompanhado por Maria, sua mãe, atravessado o Iraque, Irã e Afeganistão, indo até a
Índia, por onde teria vagado e pregado o monoteísmo e a piedade. No oriente, teria assumido o nome de
Yuz Asaf, que em persa, significa líder dos curadas de feridas.

JESUS CRISTO RETRATADO NA BÍBLIA E O JESUS DO ALCORÃO:


As tentativas dos mulçumanos estabelecer uma teoria que descarte a morte e ressurreição de
Jesus é por não aceitarem a Jesus Cristo como Filho de Deus.
Embora na Surra 19 fique implícito, que Alá é quem deu origem à gravidez de Maria, confirmando
o papel de Deus como Pai, outras referências da Surra contradizem a sua afirmação dizendo que Alá
não precisava de um Filho (Surra 19:35 / 4.171).
Para eles, Deus nunca iria concordar com tal acontecimento porque a morte de cruz era
vergonhosa, diversas passagens do Alcorão ensinam que Jesus não morreu pelos nossos
pecados, mas as Escrituras afirmam que o amor de Deus foi a alavanca para tal acontecimento
(Jo. 3:16) e que o sangue de Cristo foi o agente purificador dos nossos pecados e continua sendo
(Ap.1:5).
As objeções morais para a morte de Cristo é uma das suposições mulçumanas, mas nelas
encontramos um grande problema, as contradições dos ensinamentos islâmicos.
Mesmo não aceitando as declarações das Escrituras sobre a morte de Cristo, o documento
dogmático dos mulçumanos afirma que Jesus morreria (surrata 3.55 cf 19.33), Jesus Ressuscitaria dos
mortos ( 19.33) e que Jesus tinha o poder para ressuscitar pessoas mortas.
Sendo assim, como não acreditar nos testemunhos dos Evangelhos sendo que eles possuem
relatos parecidos?
Outra objeção a morte de cruz é que Deus é soberano e não permitiria que seu Filho morresse e
sofresse tal morte, mas os ensinamentos Islâmicos também define Deus como soberano, sendo assim, é
pura presunção determinar como Deus deveria agir, o que Ele deve ou não fazer, julgar as suas atitudes
como injustas.

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O profeta Isaías já deixou registrado que os nossos caminhos não são os caminhos de Deus e que
os pensamentos de Deus não são os nossos pensamentos (Is 55v.8), além do mais, a morte de Cristo
foi aprovada por Deus (Isaias 53).
Os muçulmanos negam a crucifixão e a verdadeira razão pela qual Cristo veio ao mundo; dizem
que os judeus apenas disseram que mataram a Jesus, mas, que na verdade deles, isso seria apenas
aparência de realidade para os judeus enganados, pois na visão dos muçulmanos, os judeus não o
teriam matado com certeza".
O Alcorão fala acerca da morte de Jesus em outros lugares como um evento histórico, por
exemplo, a Sura 3,55: "Alá disse: 'Ó Jesus! Eu te tomo e trago-te até a Mim'"; Sura 5,117: "Eu (Jesus)
era uma testemunha deles enquanto morei entre eles e quando Vós me tomastes, cuidastes de mim".
Ora, a palavra árabe para tomar (ta-waffa), nesses versos significa morte sempre que aparece no
Alcorão.
Finalmente, mesmo o Alcorão admite que não é impossível que Cristo tenha sido morto: "Quem
pode fazer alguma coisa contra Alá, se Ele desejou destruir o Messias, filho de Maria?" (Sura 5,17).
A mais consistente explicação da Sura 4,157, à luz de todos esses versos, é que os judeus eram
incapazes de se gloriarem de terem matado Jesus porque Deus estava, de modo supremo, no controle,
permitindo que seu Filho morresse numa cruz!

A GRANDE PERGUNTA AOS MUÇULMANOS:


Como Maomé pode pretender, seis séculos depois, que um acontecimento histórico não tenha
acontecido, uma vez que registrado por muitas testemunhas oculares?

* A FALSA TEORIA DA SUBSTITUIÇÃO DE JESUS:


O Islamismo e grupos ateus ensinam que "os judeus confundiram Jesus com Simão de Cirene,
na hora de carregar a cruz, onde Simão teria tomado a forma de Jesus e Jesus ficaria
ridicularizando os Romanos antes de subir ao céu";
Outra teoria veio no Séc III com Mani da Pérsia, fundador da religião Maniqueísta, em que o filho
da viúva de Naim, que foi ressuscitado por Jesus teria morrido em seu lugar, segundo esta
tradição, o diabo foi a vitima dessa troca.
Outra hipótese dada por A.R. Doi, teólogo mulçumano, é que os soldados Romanos vieram com
Judas para prender Jesus e se confundiram no escuro e levaram preso Judas e Jesus teria sido salvo e
levado ao céu.
Estas lendas começaram em 150 anos depois de Cristo entre pessoas influenciadas pelo
gnosticismo.
Um dos aspectos importante sobre o tempo é que as afirmações ou posições são baseadas em
tempos distantes do acontecimento, não tendo provas concretas para tais suposições, sem nenhum tipo
de Testemunha Ocular, com meros informes passados e repassados adiante sem qualquer
comprovação pela falta de conhecimento e da rejeição da morte e ressurreição de Jesus.

PERGUNTAS AOS MUÇULMANOS:


* Como dizem ter sido Judas Iscariotes o homem substituto crucificado se Judas cometeu suicídio
(Mt 27,5; At 1:18)?
* Como dizem ter sido o Simão de Cirene o homem substituto crucificado, se Simão provinha da
Líbia e teria aparência física muito diferente de Jesus (Mc.15:21)?
* Por que Maria o reconheceu como sendo seu Filho (Jo.19:26)?
* Estaria Deus enganando os discípulos, dos quais o Alcorão fala como homens inspirados por
Deus e crentes de Jesus (Sura 5,111) - e que, portanto, pensavam que Jesus morrera e ressuscitara - já
que foi exatamente isso que os convenceu de que Jesus era verdadeiramente divino Rm 1,4-5).
Se Jesus não fosse Deus, essa decepção levaria os discípulos a adorar outro deus, e que seria o
maior dos pecados (shirk = coisa a se evitar) conhecidos no Islamismo. Como poderia Deus enganar
homens de boa vontade de modo a cometerem o mais horrível pecado imaginável, já que Ele não é um
mentiroso?

* A FALSA TEORIA RACIONAL DA CONSPIRAÇÃO DA PÁSCOA:

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Na tese, Jesus, conhecendo algumas das profecias messiânicas do Velho Testamento, teria
conspirado com Judas para realizá-las, a fim de dar a entender que ele era o Messias prometido.
Jesus teria se deixado crucificar para convencer um pequeno grupo de seguidores incultos de que
Ele era o Cristo?
Nem seus discípulos nem qualquer outro judeu, inclusive João Batista, criam que o Messias seria
crucificado; pelo contrário sua morte até pareceu uma prova de que Ele não era o Messias, cumprindo,
assim, as profecias referentes à sua crucificação, ao pé da letra, como Ele o fez (Salmo 22:16; Isaías
53:5; 8:10; Zacarias 12:10).
Estas profecias eram evitadas pelos judeus como mistérios impenetráveis, pois pareciam
totalmente acidentais em relação a outras profecias declarando claramente que o Messias subiria ao
trono de Davi e governaria um reino magnífico.
Como poderia o Messias estabelecer um reino de paz sem fim (Isaías 9:7) e ainda ser rejeitado e
crucificado pelo seu próprio povo?
Só a ressurreição para lhes abrir os olhos.

2) SE JESUS NÃO FOSSE O MESSIAS: (Veja o que Ele teria que fazer para se fazer passar pelo
Messias e assim, enganar o povo e obter a fama):
Não crer que Jesus é o messias e sim, um impostor, seria milagre maior, pois se Jesus não
fosse o Messias, teria que:
* Teria que forjar seu nascimento em Belém, da semente de Davi, um dos principais requisitos
para o Messias. (Mt.2:1);
* Teria que forjar seu nascimento antes do "cetro se arredar de Judá" (Gen. 49:10) - O cetro
de Judá foi arredado, desde cerca do ano 7, quando os rabinos perderam o direito de executar a pena
de morte. Esse direito era crucial para a prática de sua religião, porque a morte era a penalidade para
certas ofensas religiosas.
Quando Pilatos disse aos judeus que nada tinha a ver com Jesus, e que eles mesmos o julgassem,
os judeus responderam: "A nós não nos é lícito matar ninguém" (João 18:31).
O Messias teria de nascer antes que tal poder fosse perdido e teria de morrer logo depois, para
não morrer apedrejado, que era o modo de execução dos judeus, enquanto o dos romanos era a
crucificação. Incrivelmente sua crucificação fora profetizada séculos antes que este meio de execução
fosse conhecido: "Traspassaram-me as mãos e os pés" (Salmos 22:16).
* Teria que forjar seu nascimento antes do Templo e Jerusalém serem destruídos (Daniel
9:26; Ml.3:17);
* Teria que forjar seu nascimento enquanto os registros genealógicos ainda estivavam
disponíveis para provar a sua linhagem (2 Samuel 7:12; Salmos 89, etc.) - O Messias teria de nascer
enquanto ainda existissem os registros genealógicos, ou não haveria prova alguma de que Ele
descendesse de Davi.
Esses arquivos se perderam com a destruição do Templo em 70 d.C. Desde então seria tarde
demais para o Messias vir.
* Teria que forjar sua condenação publica por Pilatos e encontrar dois ladrões para serem
crucificados com Ele, no dia (Is. 53:9);
* Teria que saber quais os soldados que estariam de serviço, a fim de os levar a dividir suas
vestes e "deitarem sorte sobre sua túnica" (Salmos 22:18);
* Teria que levar os soldados a lhe darem a beber vinagre com fel (Sl. 69:21);
* Teria que sofrer ser traspassado seu lado com uma lança (Zacarias 12:10);
* Teria que escapar de serem quebradas suas pernas, como era o costume, mas que não
poderia ser feito ao Messias (Êxodo 12:46; Salmos 34:20).
* Teria que conspirar com os rabinos e ter ajustado o preço da traição por 30 moedas (Zc.
11:13);
* Teria que ser crucificado exatamente no momento em que os cordeiros pascais estavam
sendo mortos em todo o Israel (Êxodo 12:6).
* Teria que ter muito dinheiro para pagar a multidão para acompanha-lo a Jerusalém e
saudá-lo como o Messias, ao montar um jumento (Zac.9:9).
* Teria que ser crucificado na data exata daquele tempo que fora profetizado - apesar da
determinação dos rabinos ao contrário (Mateus 26:5; Marcos 14:2),

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* Teria de ressuscitar dos mortos, realmente, pois uma ressurreição de mentira não teria
sido suficiente para os seus seguidores propagarem o Cristianismo, pois só assim teriam os
discípulos motivos e coragem para proclamar o Seu Evangelho, em face das perseguições e
martírios.

3) A DESCRIÇÃO DO SOFRIMENTO DE JESUS CRISTO NA CRUZ:


Se Jesus fosse apenas uma fraude, veja o que Ele teria que suportar e ainda ficar vivo.
Mas o Dr.Barbet, francês, Médico-cirurgião, professor anatomista-legista descreve a respeito dos
sofrimentos e da morte na cruz, provando que Jesus morreu:

EXISTIRÁ DOR MAIOR DO QUE A QUE ELE SENTIU?


* A AGONIA NO GETSÊMANI:
O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas, que o faz com a decisão de um clínico:
Jesus entrou em agonia no Getsêmani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer
pela terra.
O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo, produzido em condições
excepcionais, sendo necessário para provoca-lo, uma fraqueza física, acompanhada de um
abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo.
Imagine todo o sofrimento que você já passou na vida: seus medos, traumas, angústias, raivas e
tudo de mal que você já passou, passa e passará até o final de sua vida? Você poderia vivenciar tudo
isso em um segundo?
Agora imagine todos os segundos de seus amigos e desconhecidos, vivos em sua rua, seu bairro,
sua cidade, seu estado, seu país, vivos no mundo, todos os que morreram, os que vivem e os que
viverão desde o primeiro homem ao último; imagine agora, o fardo dos pecados da humanidade sobre
Jesus, naquele instante!
O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens
devem ter esmagado Jesus.
Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as
glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre
por todo o corpo até a terra.

* A FLAGELAÇÃO DE JESUS PELOS SOLDADOS ROMANOS NO SINÉDRIO:


A teoria do desmaio passa ser um suicídio intelectual contando o sofrimento antes e na hora da
crucificação.
Além do mais a crucificação era considerada desprezível pelos escritores da época como Flavio
Josefo, historiador Judeu.
Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o
desempate entre o procurador romano e Herodes.
Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus.
Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação
se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de
pequenos ossos.
Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura.
Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do
suor de sangue; a pele se dilacera e se rompe, o sangue espirra e a cada golpe Jesus reage em
um sobressalto de dor.
As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de
náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas.
Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.
Um homem açoitado pelos romanos era levado a um tronco de madeira, ele se curvava com suas
mãos no tronco, era despido e ali existiam dois algozes.
O instrumento de tortura era um cabo de madeira com várias tiras de couro, e nas pontas pedaços
de ossos ou ferros.

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Os golpes eram aplicados nas vitimas até 39 vezes, os cortes eram profundos porque estes ossos
quando se encontrava com as carnes, alguns entravam nas costas e quando puxados traziam pedaços
das costas.
Muitas vítimas morriam no flagelo sem precisar chegar a cruz.
O açoite legalmente precedia a toda execução romana. Eles usaram um chicote curto com muitas
tiras trançadas ou simples tiras de couro.
Estas tiras possuíam pequenas bolas de ferro ou pedaços afiados de ossos de ovelhas que
dilaceravam a carne. As costas, as nádegas e as pernas foram açoitadas.
O mecanismo de açoite objetivava enfraquecer a vítima até um estado de colapso ou morte.
O sangramento resultava num estado de choque circulatório e determinava por quanto tempo a
vítima sobreviveria na cruz.

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* A COROAÇÃO COM ESPINHOS:
* Coroa de Espinhos – grego stephanos ek akantha – sentido de prêmio
conseguido por mais alto esforço, afinal, Jesus nos comprou com seu sangue (Sl.74:2; Is. 43:24;
Ap.5:9).
Os espinhos eram usados para castigar (Jz 8.7; Jo 19.2). Figuradamente, coisa imprestável (2Sm
23.6) ou dificuldade (Pv 15.19).
Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes
entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça.
Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto
sangra o couro cabeludo).
Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser
crucificado. Além do sofrimento do açoite, uma coroa de espinhos foi colocada em sua cabeça.
Os espinhos eram de mais ou menos 2 cm, imagine você após um flagelo ter que passar pelos
escárnios dos soldados e depois ter em sua cabeça uma coroa de espinhos que produz cortes
profundos no couro cabeludo fazendo-o sangrar.

* O CAMINHO ATÉ O GÓLGOTA:


Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos.
A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário.
Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de
pedregulhos.
Os soldados o puxam com as cordas. O percurso, é de cerca de 600 metros.
A cruz provavelmente pesava acima de 163 quilos, apenas a barra horizontal, pesando cerca de 40
a 68 quilos, foi carregada.
Colocava-se sobre a nuca, no pescoço da vítima, e era equilibrada nos ombros.
Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os
ombros de Jesus estão cobertos de chagas.
Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.
Por isso Jesus não conseguiu levar a sua cruz-(Mateus 27v. 32-33/Marcos 15 v.15-20), o percurso
teria que ser feito com os pés descalços.
Isto fazia com que os seus pés tivessem contato com as pedras pelo caminho, sem contar o peso
da trave que deveria ser carregada da prisão até o lugar da crucificação. Jesus estava debilitado
fisicamente e teria que fazer tudo isso!

* O PROCESSO DA CRUCIFICAÇÃO NO CALVÁRIO:


* A retirada da Túnica manchada de sangue:
Sobre o Calvário tem início a crucificação.
Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor
atroz.
Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio
de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em
descoberto pelas chagas.
Os carrascos dão um puxão violento. Jesus já tinha falado disso (Lc. 6:29).

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Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim. O sangue
começa a escorrer.

* A pregação do corpo na cruz:


Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pó e pedregulhos.
Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz.
Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar
penetração dos pregos.
Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apoiam-no sobre o pulso de
Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira, se cumprindo (Zc.
13:6).
Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente.
O nervo mediano foi lesado.Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor
lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o
cérebro.
A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão
dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência.
Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em
contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como
uma corda de violino esticada sobre a cravelha.
A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício
que durará três horas.
O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro
sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical.
Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical.
Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera.
As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio.
A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de
apoiar-se na madeira.
Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os
pés.
Os romanos preferiam cravar as mãos da vítima na barra horizontal.
Vestígios encontrados de uma vítima crucificada em um ossário próximo a Jerusalém datando do
tempo de Cristo revelam que foram usados cravos de ferro de aproximadamente 12,5 a 17,5
centímetros de comprimento e 3/8 polegadas de grossura. Estes cravos atravessaram os pulsos
(tidos como parte inicial das mãos).
Os romanos também preferiam cravar os pés de suas vítimas.
O peso do corpo dependurado na cruz deixava os músculos intercostais em estado de inalação e
gravemente impunha a exalação.
Deste modo, a respiração se tornava bastante superficial, "Para uma respiração adequada a vítima
teria que levantar o corpo sustentando-se sobre os pés, flexionar os cotovelos e aduzir os ombros.
Entretanto, esta manobra colocaria todo o peso do corpo nos tarsos e produziria uma dor
cauterizante.
Além disso, a flexão dos cotovelos acarretaria na rotação dos pulsos sobre os cravos de ferro e
resultaria em uma dor espantosa ao longo dos nervos intermediários já danificados.
Levantar o corpo também rasparia dolorosamente as costas feridas pelo açoite contra as ásperas
estacas de madeira.
Acrescido ao sofrimento e desconforto ainda haviam as cãibras musculares e a paralisia dos
braços estendidos e levantados.
Como resultado, cada esforço para respirar tornava-se algo agonizante e de extrema fadiga,
levando a vítima finalmente à asfixia..
Dependendo da crueldade do flagelo a vítima sobrevivia na cruz por três a quatro horas ou até por
três a quatro dias.

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Quando o flagelo era relativamente suave, os soldados romanos agilizavam a morte quebrando as
pernas abaixo dos joelhos o que levava ao sufocamento da pessoa. Por costume, um dos guardas
romanos também atravessaria o corpo da vítima pelo coração com uma lança ou espada.
As suas mãos e pés foram transpassados por pregos enormes para agüentar o seu corpo
no madeiro, horas passando debaixo do sol, a dor é imensa, a única maneira de respirar é
apoiando o seu corpo para cima, isto ocasionava mais dores profundos dos cravos em suas
mãos e pés.
Ele ficou pendurado na cruz das 9 horas da manhã até antes do pôr-do-sol (Mc 15v.25-33).

* A Sede de Jesus na cruz: (Cumprindo-se Sl.69:21; Pv.25:20);


Ao meio-dia Jesus tem sede.
Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue.
A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender.
A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede.
Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em
uso entre os militares, pois tudo aquilo é uma tortura atroz.
Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus.
Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os
deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como acontece a alguém
ferido de tétano.
A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos
do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do
pescoço, e os respiratórios.
A respiração se faz, pouco a pouco mais curta.
O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair.
Jesus respira com o ápice dos pulmões.
Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se
torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico.
Jesus é envolvido pela asfixia.
Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os
olhos saem fora de órbita.

* A ação de Jesus na cruz:


Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de
apoio sobre o prego dos pés.
Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços.
Os músculos do tórax se distendem.
A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a
palidez inicial.
Por que este esforço?
Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". Logo em
seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça.
Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar,
deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés.
Inimaginável! Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de
moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las.
Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três
da tarde, depois de uma tortura que dura três horas.
Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um
lamento: "Deus meu, Deus me, por que me desamparastes?

* A morte de Jesus na cruz:


"Jesus grita:"Está consumado!". Em seguida num grande brado diz: "Pai, nas tuas mãos entrego o
meu espírito".

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Antes de Jesus ser retirado da cruz, o soldado transpassou o seu lado com uma lança e escorreu
água misturada com sangue (Jo19v. 34), prova concreta de sua morte física, os próprios soldados
deram veracidade sobre a sua morte quando não precisou quebrar os seus ossos das pernas (Jo.19:33).
E morre... Em meu lugar... e no seu!

4) LOCALIZAÇÃO DO GÓLGOTA:
Gólgota é o lugar perto de Jerusalém aonde Jesus e mais dois ladrões foram crucificados.
A palavra Gólgota , que em hebraico e em aramaico significa "crânio", é usada em três dos
evangelhos (Mateus 27:33; Marcos 15:22; João 19:17), porém no evangelho de Lucas, é usada a
palavra que vem do latim "caveira", que tem o mesmo significado (Lucas 23:33).
A razão pela qual esse lugar era chamado de "o crânio" é desconhecida, apesar de existirem
vários palpites.
* De acordo com o padre Jerônimo (346-420 D.C.), a Gólgota era um lugar usado para execuções,
e portanto havia muitos crânios jogados por ali de pessoas que haviam sido executadas, mas não há
evidências que comprovem esta idéia.
* Outras pessoas sugeriram que era um lugar usado para execução e que "o crânio" era uma figura
de linguagem simbolizando a morte.
* Um teólogo da igreja primitiva Origen (185-253 D.C.) mencionou uma lenda antiga que dizia que
o crânio de Adão tinha sido enterrado ali.
* Outros diziam que o lugar da Crucificação era uma colina com formato de crânio, mas novamente
não existem evidências que provem isso e o Novo Testamento não descreve o lugar como sendo uma
colina.
As referências bíblicas nos dão apenas uma idéia vaga da localização.
* Era fora da cidade (João 19:20; Hebreus 13:12), pode ter sido tanto numa colina como num
plateau, pois dava para ser visto a uma certa distância e provavelmente perto de uma estrada visto que
a bíblia menciona que havia transeuntes (Mateus 27:39; Marcos 15:29).
João descreve como sendo um lugar perto de um jardim que tinha uma cova aonde Jesus foi
sepultado (João 19:41).
O uso de "o" - "o lugar do crânio" - indica que era um lugar bem conhecido.
Aparentemente houve pouco interesse na localização da Gólgota até o começo do século 4.
O historiador, Eusebius, que viveu em Jerusalém por muitos anos, disse que o Imperador
Constantino instruiu um de seus bispos a achar o lugar aonde Jesus foi crucificado e enterrado.
Em 1842 um estudioso chamado Otto Thenius, sugeriu que a Gólgota era uma colina rochosa a
uns 228.5 metros noroeste do portão de Damasco.
O lugar que Thenius mencionou havia sido um lugar aonde antigamente os judeus usavam para
apedrejar criminosos.
Esse lugar se localizava fora do muro da cidade e tinha o formato de um crânio. Mais tarde o
General Charles Gordon sugeriu o mesmo lugar e desde então é conhecido como "A Caveira de
Gordon".

5) ALEGATIVAS DE ATEUS COMO SUPOSIÇÃO DE QUE JESUS NÃO HAVIA MORRIDO NA CRUZ:
Os críticos ateus querem admitir com sua lógica, a hipótese de que Jesus não estava morto, mas
apenas com ferimentos e desmaiado, só assim se justificando o cuidado dos discípulos em reanimá-lo o
mais rapidamente possível, talvez para que não expirasse.
Esta suposição pode basear-se em algumas circunstâncias que não passam desapercebidas, e
que entre outras se pode citar as seguintes:
* Incitam uma trama no cuidado de José de Arimatéia em solicitar direta e pessoalmente a
autorização ao procurador Pôncio Pilatos para retirar da cruz o corpo e depositá-lo em um sepulcro que
mandara construir, o qual achavam que estivesse muito bem preparado para cuidar dos ferimentos de
Jesus.
* Incitam uma trama no cuidado que houve no Gólgota em não quebrarem as pernas somente
de Jesus, pois os outros dois condenados tiveram as suas pernas quebradas, para que morressem mais
rápido. (Jo.19:33);

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* Incitam uma trama na urgência com que Maria Madalena e outras mulheres correram para
o sepulcro com preparados diversos, como se tivessem marcado previamente um encontro lá com os
demais discípulos.
* Incitam uma trama na estranheza de Pilatos quando lhe foram dizer que Jesus já tinha
expirado, após apenas três horas de crucificação, como ser Pilatos já soubesse da farsa previamente..
* Incitam uma trama de que o vinagre foi uma substância narcótica colocada na boca de
Jesus junto com a esponja embebida em vinagre e fel na ponta de uma cana, quando ele sentiu sede e
pediu água, (Mt.27:45-48);
* Incitam uma trama de que a possível admiração e simpatia pelo condenado, do próprio
centurião que comandou o ato da crucificação, que segundo a história bíblica, o mesmo teria ficado
penalizado com a situação de Jesus e até no momento em que o carrasco iria lhe cravar os cravos, ele
teria virado o rosto para o lado.
Esta circunstância também pode ter influído para não serem quebradas as pernas somente de
Jesus.
* Incitam uma trama num possível suborno dos soldados romanos por parte de Maria
Madalena para que não fossem quebradas as pernas de Jesus e permitissem a retirada de seu corpo
da cruz antes do tempo previsto para os demais condenados em situação normal.

6) PROVAS DE QUE JESUS REALMENTE MORREU NA CRUZ:

EVIDÊNCIAS BÍBLICAS:
* O Véu do Templo se rasgou de cima abaixo - (Mc.15:36-39).
* Seu corpo perfurado por uma lança – Sangue e água – Indicando rápida decomposição;
(Jo.19:34);
* Pilatos assegurou-se da morte junto ao centurião antes de entregar seu corpo a José de
Arimatéia. (João 19:30-35; Marcos 15:42-45) - O centurião tinha conhecimento de que Jesus havia
morrido.
Se não fosse assim, ele não teria confirmado o fato para Pilatos, e Pilatos não teria concedido o
corpo a José de Arimatéia para o sepultamento.
* Os soldados viram a Jesus crucificado e ouviram seu último suspiro (Mt 27,35; Mc 15,37) e
viram que estava morto, não lhe quebraram as pernas" (Jo 19,33);
* O anjo disse às mulheres que Jesus havia sido crucificado e que havia ressuscitado da
morte (Mt 28,5-7).

EVIDÊNCIAS EXTRA-BÍBLICAS:
* Pagão Tácito ("Cristo sofreu a pena máxima durante o reinado de Tibério");
* Luciano, o Grego ("Os cristãos adoram o sábio crucificado") - século II, escreve sobre Cristo
como um homem que foi crucificado na Palestina porque começou uma nova seita no mundo, a carta de
Mara Bar-Seraption, 73 d.C. , que está no museu Britânico fala sobre a morte de Cristo usando uma
indagação: "Que vantagem tiveram os Judeus em executar seu Rei Sábio?".
* Justino Mártir, apologista cristão, faz referência aos "Atos de Pôncio Pilatos", agora perdido,
mas que escreveu uma crônica referente à morte de Jesus - em dialogo com Trifão, disse que os judeus
acreditavam que Jesus era um enganador Galileu, a quem foi crucificado.
* Flávio Josefo escritor judeu ("Pilatos condenou-o à morte, por crucifixão...");
* Talmud Babilônico ("Ele foi crucificado na véspera da Páscoa").Desde o início, os cristãos
realizaram a Ceia do Senhor e usaram a cruz como símbolos do sacrifício de seu Mestre (1Co 11,23) e
nunca tiveram dúvida da realidade da crucifixão.
* Talo, um historiador samaritano do século I, segundo Júlio Africano , registrou a escuridão que
veio sobre a terra na hora da crucificação dando a entender que ela teria sido um eclipse (Bruce,p 113);
* Flegon, , Crônicas, citado por Orígenes, 4:455) - escritor romano que escreveu sobre a morte de
Cristo e comprovou a ressurreição em uma de suas crônicas: "Jesus quando vivo, não se defendeu de
nenhuma das acusações que recebeu, mas ressuscitou dos mortos, e exibiu marcas do seu castigo, e
mostrou como as suas mãos foram furadas pelos cravos.
Ele também relata sobre a escuridão e terremotos na hora da morte de Cristo e relata que foi na
época de Tibério César.

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* Policarpo, um dos discípulos de João, deixou registrado a morte de Jesus , Inácio amigo de
Policarpo registrou a seguinte frase: "E ele realmente sofreu e morreu, e ressuscitou.", após isto, ele
escreve que se tal fato fosse uma mentira os apóstolos que sofreram por sua fé, teriam morrido em vão.

7) A APARENTE CONTRADIÇÃO DO “DEUS MORTO”:


Jesus esvaziou-se de si mesmo (KENOSIS):
FP 2:8 - E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à
morte, e morte de cruz.
Cristo deixou a glória do céu. (Jo.17:5; 2Co 8:9) - Cristo não se importou com sua reputação,
mas "esvaziou-se a si próprio" apenas no sentido de se fazer de nenhuma fama ao tomar a forma de
servo.

ANALISANDO A QUESTÃO:
* Muitos acham que Jesus, enquanto terreno, ficou sem seus atributos divinos - Muitos
acham que quando Cristo estava aqui na terra, voluntariamente despiu-se, ficou sem seus atributos
relativos de divindade (onisciência, onipotência, onipresença), enquanto retendo seus atributos
imanentes (santidade, amor, verdade)".
Mas Jesus sempre é Deus:
João 1:1: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus."
2 Co.4:4: "... a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus."
Cl 1:15: "O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;"
Cl 2:9: "Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade;"
Hb 1:3: "O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e
sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos
nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas;"
* Muitos acham que Jesus, enquanto terreno, deixou de usar seus atributos divinos - mesmo
nunca deixando de ser 100% Deus, nunca chegando a ter nenhum dos seus atributos de divindade, mas
que voluntariamente deixou, aqui na terra, de exercer, usar os atributos atributos divinos.
Usam os versos (Jo.11:14-15; Mc 13:32; Lc 8:45-46; Lc 5:19-20), para provar que Jesus não usou
os atributos de Onipresença Jo 11:14-15. Mas Ele usou: Onisciência Mc 13:32; Lc 8:45-46. Onipotência
Lc 5:19-20;
* Em Lc 8:45-46 é apenas antropomorfismo, Cristo rebaixando-se a falar em termos das
limitações dos homens (como Deus perguntando a Adão "onde estás?" Gn 3:9 - Chamou o
SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?"
* Em Mc 13:32 ("Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem
o Filho, senão o Pai.") o contexto é Filho do Homem, Cristo como representante perfeito da
humanidade e pelo ângulo da sua natureza humana perfeita, Cristo podia dizer que não era onisciente,
não sabia do dia e da hora.
Mas, na realidade, sua pessoa integral sempre foi e é e será onisciente, Cristo sempre soube qual
será aquele dia e hora, pois sua inseparável e indesligável natureza divina é onisciente

ANALISANDO TEXTO BÍBLICO:


FP 2:6-11 - Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas
esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na
forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome;
Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da
terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai.

"Sendo em a forma de Deus" não quer dizer que Deus Pai tem uma forma física (a mesma que
Cristo também tinha, mesmo antes da encarnação). Quer dizer que o Verbo tinha a natureza
permanente, essencial, interna, verdadeira e total de Deus o Pai.
"Não teve por usurpação o ser igual a Deus" - Cristo não considerou a manifestação da sua
divindade no céu como um tesouro a que devia se agarrar e reter a todo custo. Na sua encarnação ele
não se preocupou em reter nada dessa manifestação.

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"Havendo sido feito na semelhança de homens" (Jo 1:14; Rm 1:3; Gl 4:4; Hb. 2:14,17)
"Tomando a forma de servo" (Is 42:1; 49:5-7; Mt 20:28; Jo.1:14; Rm 1:3; Gl. 4:4; Hb 2:14,17;
Is.42:1; Is.49:5-7; Mt.20:28);

"Humilhou-se a si mesmo..." O Verbo eterno se pôs na posição de Filho, de Servo, submeteu-se


à autoridade, limitou-se, humilhou-se. (Hb.5:8; Mt.26:39,42; 1Pe 2:21-24) contrastam com a atitude de
Lúcifer (Is.14:13-14).

"se fez obediente até a morte" (Mt 26:39; Jo.10:18; Hb.5:8; hb.12:2);

"morreu morte mesmo de uma cruz" a pior, a mais degradante morte, física e judicialmente. (Sl.
22:1,6-8,11-18; Is 53:2-12; Gl 3:13).
"Por isso, também Deus altamente lhe exaltou" Is 52:13; Jo 17:1; At 2:33; Hb. 2:9).

"recebeu um nome que é sobre todo nome" - Cristo tem a suprema posição de autoridade não
só por ser o Criador e Deus, mas também por ter se humilhado e ter obedecido até a morte, morte de
cruz, assim sendo o Salvador e Senhor. (Ef 1:20-21; Hb.1:4).

”será universalmente reconhecido como Senhor, por todos” (Is 45:23; Rm 10:9-10; Ap 5:13;
7:9-12; 14:6-7).

"ao nome de Jesus se dobre todo o joelho ... e toda a língua confesse que Jesus Cristo é
Senhor, para glória de Deus o Pai." (Sl.72:11; Sl.86:9; Ap.15:4).

8) SIGNIFICADO TEOLÓGICO DA ENCARNAÇÃO DE JESUS:


Tendo plena harmonia e identificação na trindade divina, Jesus não quis impor sua
importante presença divina e não se vangloriou de si mesmo.
Ele preferiu ter a aparência externa do outro para ser aceito entre os homens, procurando
viver como os homens, tendo seu comportamento humano sido distinto e notado, a si mesmo se
rebaixou e assumiu a responsabilidade de sentir o estado miserável da punição humana.
Por isso também se dignou a si mesmo por sua elevada majestade, e a si mesmo mostrou-
se conhecido ás pessoas, que em benefícios a todos quantos o reconhecerem em suas vidas,
como o Deus salvador.
Quer que o adorem cada pessoa que Ele é elevado Criador, Perto (mantenedor) e Salvador
(perdoador eterno), como salvação, unção e senhor, terão um retorno pleno de amor e comunhão
de seus seres criados ao contato consigo mesmo, na Eternidade.

Versículos complementares: (Hb.6:13; Is. 63:5).

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