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Meio corte
É empregado no desenho de peças simétricas, onde metade aparece
em corte e a outra metade em vista externa.
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Vejamos a indicação do corte total para cada tipo de corte.
Corte parcial
É o corte usado para mostrar apenas um detalhe da peça.
No desenho, este corte é delimitado por uma linha fina sinuosa,
chamada linha de ruptura.
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A representação dos detalhes internos é feita apenas nesta parte que foi
delimitada, permitindo as linhas de contorno e arestas não-visíveis nas partes
não-atingidas pelo corte parcial.
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Seção fora da vista
Nas seções fora da vista, o desenho da seção é representado ao lado da
vista do objeto.
Neste caso, indica-se sobre a vista, por meio da linha de corte, a posição
em que o objeto foi secionado.
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Ruptura
Rupturas são representações convencionais utilizadas para o desenho
de peças que, devido ao seu comprimento, necessitam de ser encurtadas para
melhor aproveitamento de espaço no desenho e melhor visualização de seus
detalhes.
Quando empregamos rupturas, estamos retirando da vista uma parte do
objeto. Só se emprega ruptura nas partes que detalhes que não necessitam ser
mostrados para facilitar a interpretação do objeto.
As rupturas ocorrem em quatro situações:
em objetos paralelos;
em objetos trapezoidais;
em objetos cilíndricos;
em objetos cônicos.
Em objetos trapezoidais
Em objetos cilíndricos
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Em objetos cônicos
Encurtamento
Certos tipos de peças podem ser imaginadas com mais de um
encurtamento. Observe a chapa com quatro furos, por exemplo. Pode-se
imaginar um encurtamento do comprimento e outro no sentido da largura, sem
qualquer prejuízo da interpretação da peça ou de seus elementos.
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Nos desenhos técnicos confeccionados à máquina, pode-se optar pela
linha contínua estreita em ziguezague para representar os encurtamentos.
Ajustes
Quando falamos em ajustes, eixo é o nome genérico dado a qualquer peça, ou
parte de peça, que funciona alojada em outra. Em geral, a superfície externa de
um eixo trabalha acoplada, isto é, unida à superfície interna de um furo. Veja, a
seguir um eixo e uma bucha. Observe que q bucha está em corte para mostrar
seu interior que é um furo.
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Eixos e furos de formas variadas podem funcionar ajustados entre si.
Dependendo da função do eixo, existem várias classes de ajustes. Se o eixo se
encaixa no furo de modo a deslizar ou girar livremente, temos um ajuste com
folga.
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Os diâmetros do furo e do eixo te ma mesma dimensão nominal: 25 mm.
O afastamento superior do eixo é eixo é -0,20; a dimensão máxima do eixo é:
25 mm – 0,20 mm = 24,80; a dimensão mínima do furo é: 25,00 mm – 0,00mm
= 25,00mm.
Portanto, a dimensão máxima do eixo (24,80 mm) é menor que a
dimensão mínima do furo (25,00 mm) o que caracteriza um ajuste com folga.
Para obter a folga, basta subtrair a dimensão do eixo da dimensão do furo.
Neste exemplo, a folga é 25,00 mm – 24,80 mm = 0,20 mm.
Ajuste incerto
É o ajuste intermediário entre o ajuste com folga e o ajuste com
interferência. Neste caso, o afastamento superior do eixo é maior que o
afastamento inferior do furo, e o afastamento superior do furo é maior que o
afastamento inferior do eixo.
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Compare: o afastamento superior do eixo (+ 0,18) é maior que o
afastamento inferior do furo (0,00) e o afastamento superior do furo ( + 0,25) é
maior que o afastamento inferior do eixo ( + 0,02). Logo, se cita um ajuste
incerto.
Este nome está ligado ao fato de que não sabemos, de antemão, se as
peças acopladas vão ser ajustadas com folga ou com interferência. Isso vai
depender das dimensões efetivas do eixo e do furo.
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No extremo oposto, as qualidades 11 16 correspondem às maiores
tolerâncias de fabricação. Essas qualidades são aceitáveis para peças
isoladas, que não requerem grande precisão; daí ao fato de estarem
classificadas como mecânica grosseira.
Peças que funcionam acopladas a outras têm, em geral, sua qualidade
estabelecida entre IT 4 e IT 11, se forem eixos; já os furos têm sua qualidade
entre IT 5 e IT 11. Essa faixa corresponde à mecânica corrente, ou mecânica
de precisão.
Elementos de junção
Em mecânica, as peças a serem unidas exigem elementos próprios,
denominados elementos de fixação.
A união dessas peças feita pelos elementos de fixação pode ser de
tipos: móvel ou permanente.
No tipo de união móvel, os elementos de fixação são aqueles que
permitem a fixação de uma peça a outra, podendo ser colocados ou retirados
do conjunto sem causar qualquer dano as peças que foram unidas. Podem ser
aproveitados em outras circunstâncias, caso isso venha a ser necessário.
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Para projetar um conjunto mecânico, é necessário escolher
cuidadosamente os elementos de fixação a ser usados. Tanto os de fixação
móvel quanto os de fixação permanente, geralmente, são componentes frágeis.
Se não os planejamos adequadamente, podemos, por exemplo, unir peças
robustas a elementos de fixação fracos, criando um conjunto mecânico
falho,que poderá a qualquer momento tornar-se inútil.
Vista explodida
É um desenho que mostra as peças ou componentes de máquinas ou
dispositivos, como se estivessem desmontados, porém fazendo
correspondência às posições de cada detalhe do conjunto.
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Há várias maneiras de se identificar os detalhes para a montagem de um
conjunto.
1. Com a vista explodida, temos os detalhes das peças na posição de
funcionamento. O desenho de conjunto completa a representação da
montagem.
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3. Representação dos detalhes, com nomes de cada peça.
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Conclusão
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