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O livro “História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI” foi escrito por
Leandro Karnal, Sean Purdy, Luiz Estevam Fernandes e Marcus Vinícius de Morais, todos
grandes sabedores da história norte-americana. Karnal, na introdução da obra, aborda a visão
de como os Estados Unidos transmitem um grande amor e ódio consigo mesmos e ao redor do
mundo, construindo, portanto, muitas relações que são discutidas com o decorrer do livro.
As Colônias do Norte e do Sul, embora, em certa medida, contidas com seus feitos para
a sua autonomia, tinham forte contato comercial e exportador com a metrópole. Por
conseguinte, houvera um grande aumento nas taxas inglesas, juntamente com outros fatores
(conflitos, abusos de poder, perseguições) onde prejudicavam a prosperidades das colônias,
desdobrando revoltas e mecanismos para uma tentativa de independência das colônias, diante
da tamanha insatisfação do Novo Mundo com a Inglaterra.
A segunda parte da obra é escrita por Luís Estevam Fernandes e Marcus Vinicius de
Morais. É preciso entender que a guerra contra a Inglaterra havia unido as colônias, mas sem
ter criado, de fato, uma nação homogênea e bem integrada. Além disso, os conflitos liderados
pelo Império francês, de certo modo, forneceriam para os Estados Unidos uma grande
oportunidade diplomática no que se diz respeito aos territórios europeus da América e à
expansão geográfica.
Nesse sentido, cada conquista territorial foi antecipada pela ocupação de colonos. A
Marca para o Oeste (1865) esteve imbuída de um sentimento religioso-nacionalista, que
considerava a escolha divina fazer dos Estados Unidos uma nação poderosa, capaz de levar seus
ideais de liberdade e democracia para os demais povos. Diante dessa expansão territorial,
tornava-se extremamente necessário resguardar os interesses locais obtidos das grandes
potencias europeias.
Por meio disso, tal acontecimento, por sua vez, tivera seu ápice nas eleições de 1860. A
Vitória do nortista Abraham Lincoln, considerado o abolicionista, desencadearia uma guerra
entre nortistas e sulista com mais de 600 mil mortos nas batalhas.
A terceira parte do livro, escrita pelo canadense Sean Purdy, e aborda sobre os
acontecimentos ocorridos ao longo de todo o século XX e início do século XXI. Os Estados
Unidos entre os anos de 1900 e 1920 se tornariam a nação com maior poder econômico do
mundo, tendo expandido suas fábricas e consequentemente, ampliando sua produção industrial.
Contudo, os salários dos operários destas indústrias eram miseráveis. Purdy afirma que houve
um movimento sindical, porém, alguns fatores formaram empecilhos contra uma organização
sindical mais forte, como as divisões ideológicas entre negros e brancos. Com a expansão da
economia, muitos imigrantes chegaram à América em buscas de melhores condições de vida.
Todavia, muitos viveram em precárias condições.
Mais à frente, o autor coloca que “o principal desejo dos diversos movimentos
progressistas – um Estado nacional intervencionista – foi realizado durante a Primeira Guerra
Mundial”. Mas, ao ingressar na guerra para ajudar Reino Unido França e Rússia contra a
Alemanha, a repressão e o autoritarismo reinaram no país.
Após o crescimento econômico dos anos de 1920, ocorreu a grande depressão no final
da década abalando todo o país. “Os americanos nunca haviam enfrentado tanta pobreza”. Entre
os anos de 1933 e 1934, o presidente Roosevelt implantou o New Deal, que se trava de um
programa para a recuperação da economia. Contudo, a política do New Deal não recuperou
plenamente a economia.
Após a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos conseguiu para si não só o título
de maior potência econômica, mas também o de maior potência militar do mundo. Durante a
década de 1950 os salários de muitos trabalhadores melhoraram “em troca do controle
conservador da economia e sociedade”, tendo como base uma política contra o comunismo.
A Guerra fria resultou de tensões entre os Estados Unidos e União Soviética, acerca da
divisão dos poderes entre a Alemanha, que saiu derrotada da Segunda Guerra Mundial. Essa
disputa acabaria tornado proporções mundiais, incidindo em vários países.
Ao final, Sean Purdy aborda o atentado de 11 de setembro de 2001, realizado pelo grupo
terrorista Al-Qaeda, em Nova York e Washington. Para o autor, estes ataques mostraram os
problemas de âmbito político e econômico com raízes no século XX.