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Índice

Introdução ...................................................................................................................................... 3

Planificações
Aprendizagens Essenciais de Economia A – 11.o ano ............................................................ 5
Planificações ........................................................................................................................ 21

Economia, Cidadania e Desenvolvimento ....................................................................... 31

Recursos complementares
I. Apoio à avaliação pedagógica ...................................................................................... 61
II. Linhas orientadoras para o desenvolvimento de trabalho de projeto ........................ 65
III. Proposta de trabalho prático em alternativa à apresentada no Manual ..................... 67
IV. Sugestões de temas a desenvolver em trabalhos de investigação .............................. 75
V. Propostas de visitas de estudo ..................................................................................... 80
VI. Sugestões de vídeos ..................................................................................................... 91
VII. Propostas de filmes ...................................................................................................... 97

Economia e Sociedade
I. Como convive a Teoria Económica com a Covid-19? ................................................ 106
II. O futuro do trabalho: uma visão crítica .................................................................... 109
III. Definição de Europa .................................................................................................. 112
IV. As consequências nefastas (e escondidas) do desperdício alimentar ....................... 115
V. Portugal ultrapassou quase todos os limites ecológicos ........................................... 118
VI. Os Deuses da Economia devem estar loucos! ........................................................... 120

Avaliação
Banco de questões .......................................................................................................... 125
Testes por tema ............................................................................................................... 148
Teste global ...................................................................................................................... 182
Questões de Exame resolvidas por tema ........................................................................ 190
Soluções ........................................................................................................................... 198

Ensino digital .......................................................................................................................... 225

Bibliografia ................................................................................................................................ 235

Em encontram-se disponíveis todos os conteúdos do Dossiê


do Professor Economia A 11, em formato editável (Word®).
Introdução

Colegas,

Dando continuidade ao projeto Economia A 10, apresentamos o material relativo ao 11.o ano.
Considerando o agrado com que foram acolhidas pelos colegas as nossas propostas para o
10.o ano, os materiais que agora se disponibilizam mantêm o mesmo rumo, em termos de
objetivos, estrutura e composição. Assim, o projeto foi ajustado não só às Aprendizagens
Essenciais, mas também, e muito particularmente, às alterações que têm vindo a ocorrer no
domínio da Economia, seja na Contabilidade Nacional, no comércio internacional, na intervenção
do Estado ou no quadro da União Europeia.
No projeto Economia A 11 apresentamos, para além do texto científico, didática e pedagogicamente
adequado, um conjunto de elementos que favorecem a aprendizagem, nomeadamente a
aprendizagem autónoma, o trabalho de pesquisa, o trabalho a pares ou o trabalho colaborativo.
Foi nossa preocupação, também, confrontar os alunos e as alunas com questões para resolução
de tipologias diversificadas e semelhantes às que têm sido acolhidas nos exames nacionais,
reveladas quer nas questões que surgem a par e passo no Manual, quer nas propostas de
avaliação no final de cada Tema ou no Teste de preparação para o Exame. Esta preocupação surge
com mais evidência ainda no conjunto de questões/testes tipo exame presentes neste Dossiê do
Professor, que agora se apresenta, bem como no Caderno de Atividades.
Para além disso, e não esquecendo que a disciplina de Economia, como parte integrante do
currículo do Ensino Secundário, deve contribuir para formar cidadãos ativos, participativos e
solidários, sugere-se, no final de cada tema, atividades que fomentam o trabalho inter
e pluridisciplinar, em torno da relação Economia, cidadania e desenvolvimento, e que surgem
mais concretizadas e desenvolvidas no presente Dossiê.
Incluímos ainda, neste Dossiê do Professor, múltiplos elementos de apoio à lecionação, sejam as
propostas de planificação de aulas, o conjunto de textos acerca da relação da Economia com a
sociedade, os documentos sobre avaliação e trabalho de projeto, a hipótese de trabalho prático
alternativa à do Manual, as propostas de trabalhos de pesquisa ou as sugestões de sítios e
recursos digitais.
Do lado exclusivo dos alunos e alunas, e com o objetivo de promover o trabalho autónomo e a
consolidação das aprendizagens, o projeto Economia A 11 inclui, ainda uma multiplicidade de
recursos didáticos, organizados por tipologia e por tema, na .
Em suma, este conjunto de materiais, nomeadamente o presente Dossiê do Professor, foi
desenhado com dois objetivos fundamentais: fomentar aprendizagens significativas por parte dos
alunos e apoiar-vos na lecionação. Todavia, é fundamental ressalvar que este conjunto de
elementos não substitui o Professor, nem a sua imaginação, criatividade e iniciativa. A sala de aula
pertence ao Professor e aos Alunos, e é da interação entre todos que o ato de ensinar resulta.
Se o material que disponibilizamos contribuir para o reforço daquela interação e para o sucesso
da educação, teremos atingido o nosso maior objetivo: apoiar Professores e Alunos e,
concomitantemente, a Educação.

O(As) Autor(as)

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 3


Planificações
Planificações

ECONOMIA A
11. ANO
Aprendizagens Essenciais de Economia A

As Aprendizagens Essenciais (AE) são documentos de orientação curricular baseados na


planificação, realização e avaliação do ensino e da aprendizagem e visam promover o desen-
volvimento das áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade
Obrigatória (PA).
Tendo sido construídas a partir dos documentos curriculares existentes, as AE são a base comum
de referência para a aprendizagem de todos os alunos, isto é, o denominador curricular comum,
nunca esgotando o que um aluno tem de aprender. Desta forma, constituem-se, a par com o PA,
como o referencial para a avaliação externa.
A componente do referencial curricular designada por Aprendizagens Essenciais expressa desta forma
a tríade de elementos – conhecimentos, capacidades e atitudes – ao longo da progressão
curricular, explicitando:
a) o que os alunos devem saber (os conteúdos de conhecimento disciplinar estruturado,
indispensáveis, articulados conceptualmente, relevantes e significativos);
b) os processos cognitivos que devem ativar para adquirir esse conhecimento (operações/
ações necessárias para aprender);
c) o saber fazer a ele associado (mostrar que aprendeu) numa dada disciplina – na sua
especificidade e na articulação horizontal entre os conhecimentos de várias disciplinas –,
num dado ano de escolaridade.
Tudo isto integrado no ciclo respetivo e olhado na sua continuidade e articulação vertical, ao
longo da escolaridade obrigatória.
A redefinição do Currículo do Ensino Básico e do Ensino Secundário concretizou-se no
estabelecimento do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PA) e na definição de
Aprendizagens Essenciais, orientadas por esse PA e articuladas entre si nos planos horizontal e
vertical.
Nesse sentido, foram definidas as AE para as diferentes disciplinas do elenco curricular do Ensino
Básico e Secundário, homologadas pelo Despacho n.o 8476-A/2018, de 31 de agosto, sendo que,
de seguida, se apresenta o disposto para a disciplina de Economia A do 11.o Ano.*

*
Nota introdutória às Aprendizagens Essenciais, in site da Direção Geral de Educação.
Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 5
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS AGOSTO 2018


11.º ANO | ENSINO SECUNDÁRIO

ECONOMIA A

© Texto | Economia A 11.o ano


INTRODUÇÃO

A Economia A é uma disciplina bienal que se inicia no 10.º ano e integra a componente de formação específica do Curso
Cientifico-Humanístico de Ciências Socioeconómicas, podendo também ser objeto de escolha por alunos que frequentam outras
ofertas educativas e formativas.

A identificação das Aprendizagens Essenciais (AE) da disciplina de Economia A teve por base o programa em vigor,
identificando os conhecimentos, capacidades e atitudes que se pretendem atingir com a aprendizagem da Economia no Ensino
Secundário, e tendo em atenção os seguintes objetivos:

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APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 11.º ANO | ENSINO SECUNDÁRIO | ECONOMIA A

 identificar as aprendizagens essenciais no domínio da Economia face às áreas de competência previstas no Perfil dos
Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PA);

 proporcionar aos alunos instrumentos que lhes permitam compreender e refletir sobre a organização económica das
sociedades contemporâneas, num mundo cada vez mais globalizado.

No mundo atual, a Economia deixou de ser um tema apenas abordado por especialistas, para estar presente no nosso
quotidiano, pois basta-nos ligar a televisão, folhear uma revista ou um jornal para surgirem termos como, por exemplo,
emprego, desemprego, inflação, deflação, estabilidade de preços, exportação, importação, défice orçamental, ou dívida
pública. Assim, a disciplina de Economia inicia-se no 10.º ano com o estudo de conceitos estruturantes que visam:

 a clarificação do objeto de estudo da Ciência Económica  os fenómenos económicos;

 a aquisição dos conceitos e instrumentos que permitam compreender a atividade económica, ou seja, propõe-se o

© Texto | Economia A 11.o ano


estudo do consumo, da produção de bens e de serviços, dos mercados, do processo de formação dos preços (moeda e
inflação), da distribuição dos rendimentos e da utilização dos rendimentos.

Quanto aos conteúdos do 11.º ano de Economia, estes foram atualizados, na medida em que sendo Portugal um país membro
da União Europeia e da Área do Euro foi necessário atualizar:

 a Contabilização da atividade económica, de acordo com o Regulamento (UE) N.º 549/2013 do Parlamento Europeu e do
Conselho de 21 de maio de 2013;

 a Contabilização das relações económicas de um país com o resto do mundo, de acordo com as Estatísticas da Balança
de Pagamentos e da Posição de Investimento Internacional, notas metodológicas, Suplemento ao Boletim Estatístico
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 11.º ANO | ENSINO SECUNDÁRIO | ECONOMIA A

2015, Banco de Portugal;

 os conteúdos relativos à União Europeia e à Área Euro, pois a crise económica e as constantes mutações têm alterado os
desafios que se colocam a este projeto europeu.

As transformações do mundo atual são reflexo das (e refletem-se nas) transformações económicas que requerem a necessária
atualização de conteúdos contemplados neste documento. É de salientar, ainda, que a rapidez e a imprevisibilidade da
mudança na sociedade contemporânea poderão desatualizar algumas das aprendizagens previstas. Neste sentido, prevê-se uma
relativa abertura e flexibilidade no sentido de permitir a integração de novos temas da atualidade económica resultantes
dessas transformações sociais.

Também é incentivado o trabalho de projeto na medida em que é proposta a realização de um trabalho, em grupo ou
individual, cujo objetivo é aplicar os conhecimentos adquiridos à realidade económica portuguesa, problematizando os desafios

© Texto | Economia A 11.o ano


que se lhe poderão colocar. Dever-se-á ainda realçar que a realidade económica portuguesa, bem como a da União Europeia
constituem, ao longo dos dois anos de lecionação da disciplina de Economia, o referencial da análise económica em estudo
nesta disciplina.

A disciplina de Economia A contribui ainda para desenvolvimento de um conjunto de competências que se articulam com as
áreas de competências definidas no PA, pois o estudo da Economia deverá permitir:

- Adquirir instrumentos para compreender a dimensão económica da realidade social, A; B; C; D; F; G; I


descodificando a terminologia económica, atualmente muito utilizada quer nos meios de
comunicação social, quer na linguagem corrente;

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APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 11.º ANO | ENSINO SECUNDÁRIO | ECONOMIA A

- Mobilizar instrumentos económicos para compreender aspetos relevantes da organização A; B; C; D; F; G; I


económica e para interpretar a realidade económica portuguesa, comparando-a com a da União
Europeia;

- Compreender melhor as sociedades contemporâneas, em especial a portuguesa, bem como os A; B; C; D; F; G; I


seus problemas, contribuindo para a educação para a cidadania, para a mudança e para o
desenvolvimento;

- Desenvolver o espírito crítico e de abertura a diferentes perspetivas de análise da realidade A; B; D; E; F; G; I


económica;

- Recolher informação utilizando diferentes meios de investigação e recorrendo a fontes físicas A; B; C; D; F; I


(livros, jornais, etc.) e/ou digitais (Internet);

© Texto | Economia A 11.o ano


- Interpretar dados estatísticos apresentados em diferentes suportes; A; B; C; D; F; I

- Selecionar informação, elaborando sínteses de conteúdo da documentação analisada; A; B; C; D; F; I

- Apresentar comunicações orais e escritas recorrendo a suportes diversificados de apresentação A; B; C; D; E; F; I


da informação.

 
11 © Texto | Economia A 11.o ano






ÁREAS DE
COMPETÊNCIAS
DO PERFIL DOS
ALUNOS (ACPA)
A

Linguagens e textos


Informação e
B

comunicação
Raciocínio e resolução
C

de problemas
Pensamento crítico e
D

pensamento criativo
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS

Relacionamento
E

interpessoal
Desenvolvimento
F pessoal e autonomia
Bem-estar, saúde e
G

ambiente
Sensibilidade estética e

H
artística
Saber científico,

I
técnico e tecnológico
Consciência e domínio

J
do corpo
11.º ANO | ENSINO SECUNDÁRIO | ECONOMIA A
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APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 11.º ANO | ENSINO SECUNDÁRIO | ECONOMIA A

OPERACIONALIZAÇÃO DAS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS (AE)




ORGANIZADOR AE: CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES AÇÕES ESTRATÉGICAS DE ENSINO DESCRITORES


Temas ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS DO PERFIL DOS
O aluno deve ficar capaz de: ALUNOS
ALUNOS
(Exemplos de ações a desenvolver na disciplina)

Os agentes - Distinguir fluxo real de fluxo monetário; Promover estratégias que envolvam aquisição Conhecedor/
económicos e o de conhecimento, informação e outros saberes, sabedor/ culto/
- Representar graficamente os diferentes fluxos que se relativos aos conteúdos das AE, que impliquem: informado
circuito - utilização rigorosa da terminologia económica e (A, B, G, I, J)
estabelecem entre os agentes económicos;
económico uso consistente e de forma articulada de
- Justificar a necessidade de equilíbrio entre recursos e conhecimentos económicos;
empregos numa economia. - pesquisa e seleção de informação pertinente,
utilizando fontes diversas, como, textos, gráficos,
tabelas e mapas;
- recolha e tratamento de dados estatísticos que

© Texto | Economia A 11.o ano


A Contabilidade - Referir objetivos da Contabilidade Nacional;
permitam a análise da realidade económica
Nacional portuguesa e europeia;
- Distinguir os conceitos necessários à Contabilidade
Nacional (unidade institucional; setores institucionais: - leitura de dados estatísticos apresentados sob
diversas formas (textos, gráficos, tabelas e
Famílias, Sociedades financeiras, Sociedades não
mapas) e retirar conclusões pertinentes sobre
financeiras, Administrações públicas, Instituições sem fins uma dada situação económica;
lucrativos ao serviço das famílias/ISFLSF e Resto do mundo; - realização de cálculos (nomeadamente, taxas de
território económico; unidade institucional residente e variação e pesos de variáveis), de forma a retirar
unidade institucional não residente; ramos de atividade); conclusões sobre as variáveis ou os agregados em
causa;
- Explicar as dificuldades do cálculo do valor da produção - organização sistematizada de leitura e estudo
na ótica do Produto, explicitando em que consiste o autónomo;
- análise de factos, teorias, situações,
problema da múltipla contagem e as formas de o
identificando os seus elementos ou dados;
ultrapassar (método dos produtos finais e método dos
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ORGANIZADOR AE: CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES AÇÕES ESTRATÉGICAS DE ENSINO DESCRITORES


Temas ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS DO PERFIL DOS
O aluno deve ficar capaz de: ALUNOS
ALUNOS
(Exemplos de ações a desenvolver na disciplina)

valores acrescentados); - realização de tarefas de memorização,


verificação e consolidação, associadas a
- Deduzir o valor do Produto a partir do Valor Acrescentado compreensão e uso de saber, bem como a
Bruto /VAB (soma do valor da produção por ramos de mobilização do memorizado;
atividade deduzida do valor dos consumos intermédios - mobilização de conhecimentos adquiridos
anteriormente que permitam compreender
necessários para a obter); situações da realidade económica local, regional,
- Distinguir Produto Líquido de Produto Bruto (consumo de nacional, europeia e mundial;
- estabelecimento de relações intra e
capital fixo/amortização), Produto Interno de Produto
interdisciplinares.
Nacional (saldo dos rendimentos primários com o Resto do
mundo) e Produto a preços constantes de Produto a preços Promover estratégias que envolvam a Criativo
correntes e calcular o seu valor; criatividade dos alunos: (A, B, C, D, G, I)

© Texto | Economia A 11.o ano


- realizar um trabalho sobre a realidade
- Explicitar em que consiste o PIB na ótica da produção e económica portuguesa, comparando os principais
calcular o seu valor (VAB a preços de base dos ramos de indicadores da economia portuguesa com os da
atividade acrescido dos impostos indiretos ligados ao EU, equacionando problemas e desafios que se
poderão colocar à economia portuguesa num
produto líquido de subsídios);
futuro próximo;
- Explicitar em que consiste o PIB na ótica da Despesa, - formular hipóteses face a um fenómeno ou
evento;
distinguindo cada uma das suas componentes (consumo
- propor alternativas a uma forma tradicional de
privado, consumo público, investimento: FBCF+VE, abordar uma situação-problema;
exportações e importações); - criar um objeto, texto ou solução face a um
desafio;
- Distinguir Procura Interna de Procura Global e Despesa - analisar textos ou outros suportes com
Interna de Despesa Nacional e calcular os seus valores; diferentes pontos de vista, concebendo e
sustentando um ponto de vista próprio;
- Explicitar em que consiste o PIB na ótica do Rendimento,

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APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 11.º ANO | ENSINO SECUNDÁRIO | ECONOMIA A

ORGANIZADOR AE: CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES AÇÕES ESTRATÉGICAS DE ENSINO DESCRITORES


Temas ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS DO PERFIL DOS
O aluno deve ficar capaz de: ALUNOS
ALUNOS
(Exemplos de ações a desenvolver na disciplina)

distinguindo cada uma das suas componentes (remuneração - fazer predições, por exemplo, os impactos sobre
dos empregados, impostos sobre a produção e a as exportações portuguesas decorrentes das
variações do crescimento económico dos
importação líquidos de subsídios, excedente de exploração principais parceiros comerciais de Portugal; o
bruto/rendimento misto) e calcular o seu valor; papel do Estado, através das políticas públicas, na
integração da economia portuguesa no processo
- Explicitar o conceito de Rendimento Nacional Bruto, de globalização económica;
partindo do PIB a preços de mercado; - usar modalidades diversas para expressar as
aprendizagens (por exemplo, textos, gráficos,
- Constatar a igualdade básica da Contabilidade Nacional:
quadros, mapas e imagens);
Produto = Despesa = Rendimento; - criar soluções estéticas criativas e pessoais.
- Analisar limitações (economia não observada:
Promover estratégias que desenvolvam o Crítico/Analítico (A,
autoconsumo, setor informal e economia subterrânea; pensamento crítico e analítico dos alunos, B, C, D, E, G)

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externalidades: positivas e negativas) e insuficiências incidindo em:
(nomeadamente, não traduzir o bem-estar da sociedade e - mobilizar o discurso (oral e escrito)
as desigualdades na distribuição dos rendimentos) da argumentativo (expressar uma tomada de posição,
pensar e apresentar argumentos e contra-
Contabilidade Nacional. argumentos, rebater os contra-argumentos sobre
a realidade económica portuguesa e europeia);
- organizar debates que requeiram sustentação de
As relações - Justificar a existência de uma diversidade de relações afirmações, elaboração de opiniões ou análises de
económicas com internacionais; factos ou dados económicos;
o Resto do - discutir conceitos ou factos numa perspetiva
- Referir as componentes da Balança de Pagamentos disciplinar e interdisciplinar, incluindo
Mundo
(balanças corrente, de capital e financeira); conhecimento disciplinar específico;
- analisar textos, de caráter económico, com
- Caracterizar as componentes da Balança corrente: bens, diferentes pontos de vista;
serviços, rendimento primário e rendimento secundário; - confrontar argumentos para encontrar
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ORGANIZADOR AE: CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES AÇÕES ESTRATÉGICAS DE ENSINO DESCRITORES


Temas ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS DO PERFIL DOS
O aluno deve ficar capaz de: ALUNOS
ALUNOS
(Exemplos de ações a desenvolver na disciplina)

- Justificar a necessidade da realização de operações de semelhanças, diferenças, consistência interna;


câmbio e da utilização de taxas de câmbio, recorrendo à - problematizar aspetos da realidade económica
portuguesa, comparando-a com a da União
taxa de câmbio do euro para a sua conversão em diferentes Europeia e a da área do euro;
moedas; - analisar factos, teorias, situações, identificando
os seus elementos ou dados, em particular numa
- Relacionar a evolução da taxa de câmbio com o valor da perspetiva disciplinar e interdisciplinar.
moeda, explicitando as consequências dessas alterações no
saldo do comércio internacional de bens (desvalorização / Promover estratégias que envolvam por parte Indagador/
valorização da moeda); do aluno: Investigador
- tarefas de pesquisa sustentada por critérios, (C, D, F, H, I)
- Calcular e interpretar o saldo da Balança corrente e das com autonomia progressiva;
respetivas componentes; - incentivo à procura e aprofundamento de

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informação;
- Calcular e interpretar indicadores do comércio - recolha de dados e opiniões para análise de
internacional de bens (estrutura setorial e geográfica das temáticas em estudo.
importações e das exportações, grau de abertura ao
Promover estratégias que requeiram/induzam Respeitador da
exterior e taxa de cobertura);
por parte do aluno: diferença/ do outro
- Calcular e interpretar o saldo da Balança de capital; - aceitar ou argumentar pontos de vista (A, B, E, F, H)
diferentes;
- Referir as componentes da Balança financeira; - promover estratégias que induzam respeito por
diferenças de caraterísticas, crenças ou opiniões;
- Caracterizar as políticas comerciais de livre-cambismo e - confrontar ideias e perspetivas distintas sobre
de protecionismo; abordagem de uma dada situação económica e ou
maneira de a resolver, tendo em conta, por
- Caracterizar os principais instrumentos utilizados para exemplo, diferentes perspetivas culturais que
impedir o comércio livre (contingentação, subsídios à sejam de incidência local, nacional ou global.
exportação, dumping e barreiras alfandegárias: tarifárias e

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Temas ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS DO PERFIL DOS
O aluno deve ficar capaz de: ALUNOS
ALUNOS
(Exemplos de ações a desenvolver na disciplina)

não tarifárias); Promover estratégias que envolvam por parte Sistematizador/


do aluno: organizador
- Explicitar objetivos da Organização Mundial do Comércio - tarefas de síntese; (A, B, C, I)
(OMC), enquadrando-a no projeto de liberalização do - tarefas de planificação, de revisão e de
comércio mundial. monitorização;
- registo seletivo;
- tarefas de organização (por exemplo, registos de
observações, relatórios de visitas segundo
A intervenção - Caracterizar a estrutura do setor público em Portugal critérios e objetivos);
do Estado na (Setor Público Administrativo e Setor Público Empresarial); - elaboração de planos gerais, esquemas;
economia - promoção do estudo autónomo com o apoio do
- Justificar a intervenção do Estado na atividade professor à sua concretização, identificando quais
económica (promover a eficiência, a estabilidade e a os obstáculos e formas de os ultrapassar.
equidade);

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Promover estratégias que impliquem por parte Questionador
- Explicitar os instrumentos de intervenção do Estado na do aluno: (A, F, G, I)
esfera económica e social (planeamento e políticas - saber questionar uma dada situação económica;
económicas e sociais); - organizar questões para terceiros, sobre
conteúdos estudados ou a estudar;
- Apresentar o conceito de Orçamento do Estado; - interrogar-se sobre o seu próprio conhecimento
prévio.
- Distinguir receitas públicas de despesas públicas
(correntes e de capital) e apresentar exemplos de receitas Promover estratégias que impliquem por parte Comunicador
e de despesas públicas; do aluno: (A, B, D, E, H)
- ações de comunicação uni e bidirecional;
- Calcular e classificar os saldos orçamentais (corrente, de - ações de resposta, apresentação, iniciativa;
capital, global e primário) e explicitar a evolução desses - ações de questionamento organizado.
saldos, em Portugal, em percentagem do PIB;
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Temas ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS DO PERFIL DOS
O aluno deve ficar capaz de: ALUNOS
ALUNOS
(Exemplos de ações a desenvolver na disciplina)

- Explicar a importância do Orçamento do Estado como Promover estratégias envolvendo tarefas em Autoavaliador
instrumento de intervenção económica e social; que, com base em critérios, se oriente o aluno (transversal às áreas)
para:
- Dar exemplos de políticas económicas do Estado (políticas - se autoanalisar;
fiscal, orçamental, monetária e de preços), identificando - identificar pontos fracos e fortes das suas
aprendizagens;
os seus objetivos e instrumentos; - descrever processos de pensamento usados
- Dar exemplos de políticas sociais do Estado (combate ao durante a realização de uma tarefa ou abordagem
de um problema;
desemprego e de redistribuição dos rendimentos),
- considerar o feedback dos pares para melhoria
identificando algumas das suas medidas. ou aprofundamento de saberes;
- a partir da explicitação de feedback do
professor, reorientar o seu trabalho,

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A economia - Distinguir as diversas formas de integração económica individualmente ou em grupo.
portuguesa no (sistema de preferências aduaneiras, zona de comércio
Promover estratégias que criem oportunidades Participativo/
contexto da livre, união aduaneira, mercado comum/mercado único,
para o aluno: colaborador
União Europeia união económica e união monetária), apresentando as - colaborar com outros, apoiar terceiros em (B, C, D, E, F)
principais vantagens da integração; tarefas;
- fornecer feedback para melhoria ou
- Enquadrar historicamente o surgimento da União aprofundamento de ações;
Europeia, identificando as principais etapas do seu - apoiar atuações úteis para outros (trabalhos de
processo de construção (Comunidade Europeia do Carvão e grupo).
do Aço, Comunidade Europeia de Energia Atómica,
Promover estratégias e modos de organização Responsável/
Comunidade Económica Europeia, Ato Único Europeu,
das tarefas que impliquem por parte do aluno: autónomo
Mercado Único Europeu, União Europeia, União Económica - a assunção de responsabilidades adequadas ao (C, D, E, F, G, I, J)
e Monetária); que lhe for pedido;

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Temas ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS DO PERFIL DOS
O aluno deve ficar capaz de: ALUNOS
ALUNOS
(Exemplos de ações a desenvolver na disciplina)

- Referir as instituições da UE e as suas principais funções; - organizar e realizar autonomamente tarefas;


- assumir e cumprir compromissos, contratualizar
- Distinguir as componentes do orçamento da UE (receitas tarefas;
e despesas); - a apresentação de trabalhos com auto e
heteroavaliação;
- Relacionar as políticas comunitárias com correção dos - dar conta a outros do cumprimento de tarefas e
desequilíbrios macroeconómicos, melhoria da capacidade funções que assumiu.
de ajustamento e necessidade de convergência real entre
Promover estratégias que induzam: Cuidador de si e do
os países da EU;
- ações solidárias para com outros nas tarefas de outro
- Explicitar problemas/desafios que, na atualidade, se aprendizagem ou na sua organização /atividades (B, E, F, G)
de entreajuda;
colocam à área do euro, destacando o papel do Banco
- posicionar-se perante situações dilemáticas de
Central Europeu, no âmbito da política monetária; ajuda a outros e de proteção de si;

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- Problematizar desafios que, na atualidade, se colocam à - disponibilidade para o autoaperfeiçoamento.

UE, entre outros, o relançamento do projeto europeu, os


problemas económicos, a globalização e as alterações
climáticas.

Trabalho Prático
Para aplicar conhecimentos, anteriormente adquiridos,
realizar um trabalho sobre a atual realidade económica
portuguesa, comparando os principais indicadores da
economia portuguesa com os da UE e equacionando
problemas e desafios que se poderão colocar à economia
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 11.º ANO | ENSINO SECUNDÁRIO | ECONOMIA A

ORGANIZADOR AE: CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES AÇÕES ESTRATÉGICAS DE ENSINO DESCRITORES


Temas ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS DO PERFIL DOS
O aluno deve ficar capaz de: ALUNOS
ALUNOS
(Exemplos de ações a desenvolver na disciplina)

portuguesa num futuro próximo.


Na realização deste trabalho, os alunos, sempre que
possível, poderão estabelecer ligações com outras
disciplinas, nomeadamente, Geografia A e História B.

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Tema 8 – Os agentes económicos e o circuito económico

CONTEÚDOS CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES ESTRATÉGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM RECURSOS CALENDARIZAÇÃO

8.1 O circuito económico • Distinguir fluxo real de fluxo monetário. • Utilizar a terminologia económica • Manual
8.2 O equilíbrio entre • Representar graficamente os diferentes e usar de forma articulada os • Caderno de Atividades
recursos e empregos fluxos que se estabelecem entre os agentes conhecimentos económicos.
económicos. • Pesquisar e selecionar informação •
• Justificar a necessidade de equilíbrio entre pertinente, utilizando fontes diversas,  Animação
Planificações

recursos e empregos numa economia. como, textos, gráficos, tabelas e mapas. O circuito económico
• Recolher e tratar dados estatísticos que  Apresentação
permitam a análise da realidade 8.1 O circuito económico
económica portuguesa e europeia.  Apresentação
• Ler dados estatísticos apresentados sob 8.2 O equilíbrio entre recursos e
diversas formas (textos, gráficos, empregos
tabelas e mapas) e retirar conclusões
pertinentes sobre uma dada situação
económica.
• Criar um objeto, texto ou solução 6 tempos
face a um desafio. ×
• Usar modalidades diversas para 90 min
expressar as aprendizagens (por
exemplo, textos, gráficos, quadros,
mapas e imagens).
• Metodologias

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


 Trabalho de pesquisa e investigação.
 Trabalho em grupo de forma
colaborativa.
 Quizzes.

(Ver sugestões de Atividades nos


separadores Economia, Cidadania e
Desenvolvimento e Recursos
Complementares).

21
22
Tema 9 – A Contabilidade Nacional

CONTEÚDOS CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES ESTRATÉGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM RECURSOS CALENDARIZAÇÃO

9.1 A Contabilidade Nacional • Referir objetivos da Contabilidade Nacional. • Utilizar a terminologia económica e • Manual
– noção e objetivos • Distinguir os conceitos necessários à usar de forma articulada de • Caderno de Atividades
9.2 Os conceitos necessários Contabilidade Nacional (unidade conhecimentos económicos.
à Contabilidade Nacional institucional. setores institucionais: Famílias, • Pesquisar e selecionar informação •
9.3 Óticas de cálculo do Sociedades Financeiras, Sociedades não pertinente, utilizando fontes diversas,  Apresentação
Produto Financeiras, Administrações Públicas, como, textos, gráficos, tabelas e 9.1 e 9.2 A Contabilidade
9.4 Limitações e Instituições sem Fins Lucrativos ao Serviço mapas. Nacional: noção, objetivos e
insuficiências da das Famílias/ISFLSF e Resto do Mundo; • Ler dados estatísticos apresentados conceitos
Contabilidade Nacional território económico; unidade institucional sob diversas formas (textos, gráficos,  Apresentação
residente e unidade institucional não tabelas e mapas) e retirar conclusões 9.3 e 9.4 Óticas de cálculo do
residente; ramos de atividade). pertinentes sobre uma dada situação Produto. Limitações e
• Explicar as dificuldades do cálculo do económica. insuficiências da Contabilidade
Produto na ótica da produção explicitando • Realizar cálculos (nomeadamente, Nacional
em que consiste o problema da múltipla taxas de variação e pesos de variáveis),  Animação
contagem e as formas de o ultrapassar de forma a retirar conclusões sobre as Produto Interno e Produto
20 tempos
(método dos produtos finais e método dos variáveis ou os agregados em causa. Nacional
×
valores acrescentados). • Mobilizar conhecimentos adquiridos  Animação
90 min
• Deduzir o valor do Produto a partir do Valor anteriormente que permitam Limitações e insuficiências da
Acrescentado Bruto/VAB. compreender situações da realidade Contabilidade Nacional
• Distinguir Produto líquido de Produto bruto, económica local, regional, nacional,
Produto interno de Produto nacional e europeia e mundial.
Produto a preços constantes de Produto a • Usar modalidades diversas para

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


preços correntes e calcular o seu valor. expressar as aprendizagens (por
• Explicitar em que consiste o PIB na ótica da exemplo, textos, gráficos, quadros,
produção e calcular o seu valor. mapas e imagens).
• Explicitar em que consiste o PIB na ótica da • Recolher dados e opiniões para análise
despesa, distinguindo cada uma das suas de temáticas em estudo.
componentes. • Organizar e elaborar registos de
• Distinguir Procura Interna de Procura Global observações e relatórios de visitas.
e Despesa Interna de Despesa Nacional e
calcular os seus valores.
• Explicitar em que consiste o PIB na ótica do • Metodologias:
rendimento distinguindo cada uma das suas  Trabalho de pesquisa e investigação.
componentes.  Trabalho em grupo de forma
• Explicitar o conceito de Rendimento Nacional colaborativa.
Bruto, partindo do PIB a preços de mercado.  Consulta e acesso a ferramentas e
• Constatar a igualdade básica da recursos digitais, sob orientação do
Contabilidade Nacional: Produto = Despesa = professor.
= Rendimento.  Quizzes.
• Analisar limitações e insuficiências da
Contabilidade Nacional. (Ver sugestões de Atividades nos
separadores Economia, Cidadania e
Desenvolvimento e Recursos
Complementares).

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24
Tema 10 – As relações económicas com o Resto do Mundo

CONTEÚDOS CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES ESTRATÉGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM RECURSOS CALENDARIZAÇÃO

10.1 As relações económicas • Justificar a existência de uma diversidade • Utilizar a terminologia económica e • Manual
internacionais de relações internacionais. usar de forma articulada os • Caderno de Atividades
10.2 A balança de • Referir as componentes da balança de conhecimentos económicos.
pagamentos pagamentos (balanças correntes, de capital e • Pesquisar e selecionar informação •
10.3 A balança corrente financeira). pertinente, utilizando fontes diversas,  Animação
10.4 A balança de capital • Caracterizar as componentes da balança como, textos, gráficos, tabelas e As transações económicas
10.5 A balança financeira corrente: bens, serviços, rendimento mapas. internacionais e os
10.6 Alguns indicadores do primário e rendimento secundário. • Recolher e tratar dados estatísticos seus registos
comércio internacional • Justificar a necessidade da realização de que permitam a análise da realidade  Apresentação
de bens operações de câmbio e da utilização de taxas económica portuguesa e europeia. 10.1 As relações económicas
10.7 As políticas comerciais de câmbio, recorrendo à taxa de câmbio do • Ler dados estatísticos apresentados internacionais
10.8 A Organização Mundial euro para a sua conversão em diferentes sob diversas formas (textos, gráficos, 10.3 A balança corrente
do Comércio moedas. tabelas e mapas) e retirar conclusões 10.4 A balança de capital
• Relacionar a evolução da taxa de câmbio pertinentes sobre uma dada situação 10.5 A balança financeira
com o valor da moeda, explicitando as económica.  Animação
18 tempos
consequências dessas alterações no saldo do • Realizar cálculos (nomeadamente, Indicadores de comércio
×
comércio internacional de bens taxas de variação e pesos de variáveis), internacional 90 min
(desvalorização/valorização da moeda). de forma a retirar conclusões sobre as  Animação
• Calcular e interpretar o saldo da balança variáveis ou os agregados em causa. Políticas comerciais
corrente e das respetivas componentes. • Mobilizar conhecimentos adquiridos e a Organização Mundial do
• Calcular e interpretar indicadores do anteriormente que permitam Comércio
comércio internacional de bens (estrutura compreender situações da realidade

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 Apresentação
setorial e geográfica das importações e das económica local, regional, nacional, 10.6 Alguns indicadores do
exportações, grau de abertura ao exterior e europeia e mundial. comércio internacional de bens
taxa de cobertura). • Usar modalidades diversas para 10.7 As políticas comerciais
• Calcular e interpretar o saldo da balança de expressar as aprendizagens (por 10.8 A Organização Mundial do
capital. exemplo, textos, gráficos, quadros, Comércio
• Referir as componentes da balança mapas e imagens).
financeira. • Analisar textos ou outros suportes com
• Caracterizar as políticas comerciais de livre- diferentes pontos de vista, concebendo
-cambismo e de protecionismo. e sustentando um ponto de vista
própria.
• Caracterizar os principais instrumentos • Organizar debates que requeiram
utilizados para impedir o comércio livre sustentação de afirmações, elaboração
(contingentação, subsídios à exportação, de opiniões ou análises de factos ou
dumping e barreiras alfandegárias: tarifárias dados económicos.
e não tarifárias). • Problematizar aspetos da realidade
• Explicitar objetivos da Organização Mundial económica portuguesa, comparando-a
do Comércio (OMC), enquadrando-a no com a da União Europeia e a da Área
projeto de liberalização do comércio do Euro.
mundial. • Aceitar ou argumentar pontos de vista
diferentes.
• Visita de estudo a uma empresa
exportadora da região onde a Escola se
encontra localizada.
• Metodologias:
 Trabalho de pesquisa e investigação.
 Trabalho em grupo ou a pares de
forma colaborativa.
 Consulta e acesso a ferramentas e
recursos digitais, sob orientação do
professor.
 Quizzes.

(ver sugestões de Atividades nos


separadores Economia, Cidadania e
Desenvolvimento e Recursos
Complementares).

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26
Tema 11 – A intervenção do Estado na economia

CONTEÚDOS CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES ESTRATÉGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM RECURSOS CALENDARIZAÇÃO

11.1 O setor público em • Caracterizar a estrutura do setor público em • Utilizar a terminologia económica e • Manual
Portugal Portugal (setor público administrativo e setor usar de forma articulada os • Caderno de Atividades
11.2 A intervenção do Estado público empresarial). conhecimentos económicos.
na atividade económica • Justificar a intervenção do Estado na • Ler dados estatísticos apresentados •
– finalidades e atividade económica (promover a eficiência, sob diversas formas (textos, gráficos,  Animação
instrumentos de a estabilidade e a equidade). tabelas e mapas) e retirar conclusões O Setor público e a intervenção
intervenção • Explicitar os instrumentos de intervenção do pertinentes sobre uma dada situação do Estado na economia
11.3 O Orçamento do Estado Estado na esfera económica e social económica.  Apresentação
11.4 As políticas económicas (planeamento, orçamento e políticas • Realizar tarefas de memorização, 11.1 O setor público em Portugal
e sociais do Estado económicas e sociais). verificação e consolidação, associadas 11.2 A intervenção do Estado na
• Apresentar o conceito de Orçamento do a compreensão e uso de saber, bem atividade económica – finalidades
Estado. como a mobilização do memorizado. e instrumentos de intervenção
• Distinguir receitas públicas de despesas • Mobilizar conhecimentos adquiridos  Animação
públicas (correntes e de capital) e apresentar anteriormente que permitam O Orçamento de Estado e as
20 tempos
exemplos de receitas e de despesas públicas. compreender situações da realidade políticas económicas e sociais
×
• Calcular e classificar os saldos orçamentais económica local, regional, nacional,  Apresentação
90 min
(corrente, de capital, global e primário) e europeia e mundial. 11.3 O Orçamento do Estado
explicitar a evolução desses saldos, em • Analisar textos ou outros suportes com 11.4 As políticas económicas e
Portugal, em percentagem do PIB. diferentes pontos de vista, concebendo sociais do Estado
• Explicar a importância do Orçamento do e sustentando um ponto de vista
Estado como instrumento de intervenção próprio.
económica e social. • Fazer predições sobre o papel do

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


• Dar exemplos de políticas económicas do Estado, através das políticas públicas,
Estado (políticas fiscal, orçamental, na integração da economia portuguesa
monetária e de preços), identificando os seus no processo de globalização
objetivos e instrumentos. económica.
• Dar exemplos de políticas sociais do Estado • Organizar debates que requeiram
(combate ao desemprego e de redistribuição sustentação de afirmações, elaboração
dos rendimentos), identificando algumas das de opiniões ou análises de factos ou
suas medidas. dados económicos.
• Confrontar ideias e perspetivas
distintas sobre abordagem de uma
dada situação económica.
• Colaborar com outros, apoiar terceiros
em tarefas.
• Visita de estudo à Assembleia da
República: assistência a uma sessão de
apresentação e votação do Orçamento
do Estado ou visita de estudo a uma
Assembleia Municipal: assistência a
uma sessão de apresentação e votação
do Orçamento do Município.
• Metodologias:
 Trabalho de pesquisa e investigação.
 Trabalho em grupo de forma
colaborativa.
 Consulta e acesso a ferramentas e
recursos digitais, sob orientação do
professor.
 Quizzes.

(Ver sugestões das Atividades nos


separadores Economia, Cidadania e
Desenvolvimento e Recursos
Complementares)

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28
Tema 12 – A economia portuguesa no contexto da União Europeia

CONTEÚDOS CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES ESTRATÉGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM RECURSOS CALENDARIZAÇÃO

12.1 A integração económica • Distinguir as diversas formas • Utilizar terminologia económica e usar • Manual
— noção e formas de • de integração económica, apresentando as de forma articulada os conhecimentos • Caderno de Atividades
integração principais vantagens da integração. económicos.
12.2 As principais etapas da • Enquadrar historicamente o surgimento da • Pesquisar e selecionar informação •
construção europeia União Europeia, identificando as principais pertinente, utilizando fontes diversas,  Animação
12.3 As instituições da União etapas do seu processo de construção. como, textos, gráficos, tabelas e A integração económica e o
Europeia • Referir as instituições da UE e as suas mapas. projeto europeu
12.4 O orçamento da União principais funções. • Recolher e tratar dados estatísticos  Apresentação
Europeia e as políticas • Distinguir as componentes do orçamento da que permitam a análise da realidade 12.1 A integração económica:
comunitárias UE (receitas e despesas). económica portuguesa e europeia. noção e formas de integração
12.5 Alguns problemas e • Relacionar as políticas comunitárias com a • Ler dados estatísticos apresentados 12.2 As principais etapas da
desafios que se colocam correção dos desequilíbrios sob diversas formas e retirar construção europeia
à União Europeia macroeconómicos, melhoria da capacidade conclusões pertinentes sobre uma 12.3 As instituições da União
de ajustamento e necessidade de dada situação económica. Europeia
Trabalho Prático convergência real entre os países da UE. • Mobilizar conhecimentos adquiridos  Apresentação 35 tempos
• Explicitar problemas/desafios que, na anteriormente que permitam 12.4 O orçamento da União ×
atualidade, se colocam à Área do Euro, compreender situações da realidade Europeia e as políticas
económica local, regional, nacional, 90m
destacando o papel do Banco Central comunitárias
europeia e mundial.
Europeu, no âmbito da política monetária. 12.5 Alguns problemas e desafios
• Realizar um trabalho sobre a realidade
• Problematizar desafios que, na atualidade, se que se colocam à União Europeia
económica portuguesa, comparando os
colocam à UE, entre outros, o relançamento  Animação
principais indicadores da economia
do projeto europeu, os problemas Problemas e desafios que se

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


portuguesa com os da UE,
económicos, a globalização e as alterações colocam à UE
equacionando problemas e desafios
climáticas,
que se poderão colocar à economia
portuguesa num futuro próximo.
• Fazer predições, por exemplo, os
impactos sobre as exportações
portuguesas decorrentes das variações
do crescimento económico dos
principais parceiros comerciais de
Portugal.
• Usar modalidades diversas para
expressar as aprendizagens (por
exemplo, textos, gráficos, quadros,
mapas e imagens).
• Problematizar aspetos da realidade
económica portuguesa, comparando-a
com a da União Europeia e a da Área
do Euro.
• Mobilizar o discurso (oral e escrito)
argumentativo (expressar uma tomada
de posição, pensar e apresentar
argumentos e contra-argumentos,
rebater os contra-argumentos sobre a
realidade económica portuguesa e
europeia).
• Metodologias:
 Trabalho de pesquisa e investigação.
 Trabalho em grupo ou a pares de
forma colaborativa.
 Consulta e acesso a ferramentas e
recursos digitais, sob orientação do
professor.
 Quizzes.

(ver sugestões de Atividades nos

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


separadores Economia, Cidadania e
Desenvolvimento e Recursos
Complementares).

29
Economia, Cidadania
e Desenvolvimento
Economia,
Cidadania e
Desenvolvimento

ECONOMIA A
11. ANO
Economia, Cidadania e Desenvolvimento

A disciplina de Economia A tem como objetivo capacitar os jovens para intervir na sociedade de
forma crítica, com capacidade de analisar situações problemáticas e de contribuir para a sua
solução numa perspetiva positiva de cidadania ativa e responsável.
É também importante a consciência de que a Economia é um caminho para o desenvolvimento
das pessoas e dos países, no respeito pelos valores de uns e de outros. Portanto, falar de
Economia implica falar também de desenvolvimento, de inclusão, de equidade e de cidadania
ativa.
Neste sentido, na sequência do projeto de Economia A 10, em que foram abordadas as
metodologias ativas, considerámos essencial introduzir também no projeto Economia A 11, de
forma resumida no Manual e de forma mais detalhada neste Dossiê do Professor, um conjunto de
atividades com temática, objetivos e metodologias de trabalho que conjuguem a Economia, a
Cidadania e o Desenvolvimento, promovendo a inter-relação entre o conhecimento científico, os
valores democráticos e universais e o exercício de uma cidadania ativa.

© Texto | Economia A 11.o ano 31


Atividades
Nesta secção serão propostas uma série de atividades de cariz mais prático e inovador, com
utilização de metodologias de ensino, avaliação e aprendizagem ativas e sugestões para
integração das tecnologias digitais.
As atividades sugeridas para cada tema estão apresentadas, de forma sintética, no Manual, na
rubrica Economia, Cidadania e Desenvolvimento, sendo aqui desenvolvidas de forma
pormenorizada.
Para cada atividade será uma proposta uma metodologia de ensino e aprendizagem, enquadrada
nas Aprendizagens Essenciais e respetivas Ações Estratégicas, no Perfil do Aluno, nos domínios
de Educação para a Cidadania abrangidos e possibilidades de interdisciplinaridade, com sugestão
de ferramentas e apresentação de um cenário de aprendizagem de apoio ao desenvolvimento da
atividade.

© Texto | Economia A 11.o ano 33


TEMA 8. Os agentes económicos e o circuito económico

ATIVIDADE 8.A
O que são transferências sociais?
As transferências sociais correspondem às pensões provenientes de planos individuais, privados
ou públicos (prestações de velhice e sobrevivência) e outras relativas a família, educação,
habitação, doença/invalidez, desemprego e combate à exclusão social1.

I. APRENDIZAGENS ESSENCIAIS E AÇÕES ESTRATÉGICAS


• Justificar a necessidade de equilíbrio entre recursos e empregos numa economia;
• Pesquisa e seleção de informação pertinente, utilizando fontes diversas, como, textos,
gráficos, tabelas e mapas;
• Incentivo à procura e aprofundamento de informação;
• Recolha de dados e opiniões para análise de temáticas em estudo;
• Ações solidárias para com outros nas tarefas de aprendizagem ou na sua organização/
atividades de entreajuda;
• Disponibilidade para o autoaperfeiçoamento.

II. PERFIL DO ALUNO: A, B, C, D, F, I.

III. DOMÍNIOS DA EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA2


Literacia Financeira – para a aquisição e desenvolvimento de conhecimentos e capacidades
fundamentais pelos jovens para as decisões que, no futuro, terão que tomar sobre as suas
finanças pessoais, habilitando-os como consumidores e, concretamente, como consumidores
de produtos e serviços financeiros, a lidar com a crescente complexidade dos contextos e
instrumentos financeiros, gerando um efeito multiplicador de informação e de formação junto
das famílias.

IV. INTERDISCIPLINARIDADE
Matemática A, Cidadania e Desenvolvimento.

V. FERRAMENTA(S) E APLICAÇÕES DIGITAIS:


Processador de texto (Word© ou Google Docs©) e PowerPoint©, ou outra aplicação para
apresentações.
Sites para aprofundar o trabalho e selecionar informação: www.seg-social.pt e www.pordata.pt,
entre outros que podem ser consultados.

1 INE, Eurostat, https://smi.ine.pt (consultado a 19/12/2021)


2 Educação para a Cidadania – Linhas Orientadoras, https://www.dge.mec.pt (consultado a 19/12/2021)

© Texto | Economia A 11.o ano 35


VI. CENÁRIO DE APRENDIZAGEM
Trabalho de pesquisa e investigação sobre as principais transferências sociais em Portugal.
a) Objetivos de aprendizagem e competências
• definir transferências sociais;
• elencar os diferentes tipos de transferências sociais;
• caracterizar as principais prestações sociais disponíveis em Portugal.
b) Papel dos alunos e papel do professor
O papel dos alunos será o de realizar um trabalho de pesquisa, recolha e seleção de
informação sobre o tema e apresentação dos resultados à turma.
Ao professor caberá a tarefa de planear e orientar a pesquisa, e selecionar e distribuir pelos
grupos de trabalho (caso se opte por trabalho de grupo) e/ou alunos as diferentes
transferências sociais para que estes as aprofundem e as caracterizem. Durante as
apresentações dos trabalhos, o professor deve apelar ao debate e sentido crítico dos alunos
sobre a «justiça» deste tipo de medidas sociais.
c) Ferramentas e recursos
Preferencialmente, os alunos devem ter acesso a computador para a realização do trabalho
de pesquisa, recolha e análise dos resultados e respetiva apresentação. Caso não seja
possível, poderão efetuar não presencialmente a pesquisa, para a qual será importante ter
acesso à Internet.
d) Ambiente de aprendizagem
Relativamente ao ambiente de aprendizagem, poderá optar-se pelo desenvolvimento do
trabalho em grupo de forma colaborativa ou por atribuir uma prestação social a cada aluno
ou par de alunos, podendo parte do trabalho ser desenvolvido de forma não presencial.
As apresentações finais à turma pressupõem reflexão e debate.
e) Tempos
Serão necessárias 3 a 4 aulas, dependendo se parte do trabalho é efetuado de forma
presencial em aula ou não presencial, nomeadamente a pesquisa, recolha e tratamento dos
dados. Contudo, presencialmente, será importante uma primeira aula e a última para
apresentação à turma dos resultados.
f) Avaliação
Os alunos podem ser avaliados através de um relatório e/ou de uma apresentação digital,
em PowerPoint©, por exemplo. Pode também ser criada uma grelha de observação para
registar a participação e empenho dos alunos nas aulas em que o trabalho for
desenvolvido.
g) Descrição da experiência de aprendizagem
Esta proposta de atividade consiste na realização de um trabalho de pesquisa e
investigação sobre as principais transferências sociais em Portugal, nomeadamente para
obter informação relativa:
• aos tipos de transferências sociais existentes em Portugal;
• às principais transferências sociais e respetivo objetivo ou função;
• às condições que são necessárias cumprir para se poder ter acesso a estas transferências.

36 © Texto | Economia A 11.o ano


Sugere-se uma pesquisa exaustiva no site da Segurança Social e de alguns dados da base de
dados PORDATA, com a ilustração através de exemplos.
A primeira aula pode ser mais exploratória para obter resposta às questões enunciadas.
Podem depois ser distribuídas diferentes prestações sociais por cada grupo ou par de
alunos de forma a que cada grupo/par possa aprofundar a informação e depois partilhá-la
com os restantes colegas numa aula seguinte. Também se poderá optar pela realização do
trabalho individual.
No final será importante a partilha dos resultados no grupo turma, com reflexão e debate,
para que todos os alunos conheçam a diversidade de prestações sociais existentes e as suas
condições e características.

ATIVIDADE 8.B
O que se troca com o Resto do Mundo?

I. APRENDIZAGENS ESSENCIAIS E AÇÕES ESTRATÉGICAS


• Distinguir fluxo real de fluxo monetário;
• Representar graficamente os diferentes fluxos que se estabelecem entre os agentes
económicos;
• Recolha e tratamento de dados estatísticos que permitam a análise da realidade económica
portuguesa e europeia;
• Leitura de dados estatísticos apresentados sob diversas formas (textos, gráficos, tabelas e
mapas) para retirar conclusões pertinentes sobre uma dada situação económica;
• Análise de factos, teorias, situações, identificando os seus elementos ou dados;
• Criar um objeto, texto ou solução face a um desafio;
• Estabelecimento de relações intra e interdisciplinares.

II. PERFIL DO ALUNO: A, B, C, D, E, G.

III. DOMÍNIOS DA EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA


Dimensão europeia da educação – que contribui para formação e envolvimento dos alunos no
projeto de construção europeia, incrementando a sua participação, reforçando a proteção dos
seus direitos e deveres, fortalecendo assim a identidade e os valores europeus. Pretende-se
promover um melhor conhecimento da Europa e das suas instituições, nomeadamente da
União Europeia e do Conselho da Europa, do património cultural e natural da Europa e dos
problemas com que se defronta a Europa contemporânea.

IV. INTERDISCIPLINARIDADE
Português, Geografia A, Filosofia, Cidadania e Desenvolvimento.

V. FERRAMENTA(S) E APLICAÇÕES DIGITAIS:


Aplicação para construir quizzes, por exemplo Kahoot© ou Mentimeter©.
Site de referência para pesquisa: https://europa.eu/european-union/index_pt

© Texto | Economia A 11.o ano 37


VI. CENÁRIO DE APRENDIZAGEM
Quiz sobre produtos comercializados e características dos diferentes países da UE.
a) Objetivos de aprendizagem e competências
• Indicar os países que integram a União Europeia;
• explicitar as suas principais características económicas, geográficas e culturais;
• indicar os produtos comercializados por cada um destes países;
• sensibilizar para a importância da dimensão europeia.
b) Papel dos alunos e papel do professor
O papel dos alunos será o de pesquisar e construir uma apresentação e quiz com a
informação obtida. Ao professor caberá a tarefa de orientar a pesquisa, verificar as fontes
consultadas e a correção das questões que serão colocadas através dos quizzes elaborados
pelos alunos aos seus colegas.
c) Ferramentas e recursos
Para além das ferramentas necessárias à pesquisa, nomeadamente a Internet, os alunos
devem selecionar uma aplicação para elaboração dos quizzes, como o Kahoot© ou o
Mentimeter©. Caso seja difícil aplicar os quizzes com ferramentas digitais, os alunos
poderão optar pela construção de palavras cruzadas em suporte papel.
d) Ambiente de aprendizagem
Esta atividade poderá ser realizada individualmente ou em grupo, tanto na sua construção
como na aplicação. O trabalho de grupo tem a vantagem de ser mais interativo, embora
mais moroso. Parte da atividade poderá ser desenvolvida de forma não presencial em aula,
nomeadamente a pesquisa ou a aplicação dos quizzes.
e) Tempos
O tempo será variável conforme a opção tomada sobre o trabalho ser individual ou em
grupo e ter componente presencial e não presencial em aula. Deste modo, poderá
compreender 1 a 3 aulas.
f) Avaliação
Os alunos podem ser avaliados pelos quizzes desenvolvidos, nomeadamente quanto à
pertinência, rigor e qualidade das perguntas/respostas elaboradas. Poderão ainda partilhar
com o professor os relatórios das respostas dos colegas gerados pelas aplicações.
g) Descrição da experiência de aprendizagem
A atividade iniciar-se-á com a distribuição dos países da União Europeia (UE) por cada aluno
ou grupo de alunos.
Posteriormente, os alunos irão efetuar, individualmente ou em grupo, a pesquisa sobre os
principais produtos e serviços exportados e importados por cada um dos países,
identificando as respetivas características geográficas, linguísticas e culturais.
Seguidamente, cada grupo/aluno deverá preparar uma apresentação à turma que inclua os
principais resultados do trabalho de pesquisa e o quiz (por exemplo, através da aplicação
Kahoot© ou Mentimeter©, ou de palavras cruzadas em suporte papel), que deverá incluir as
perguntas e respostas elaboradas pelos alunos.
No final da apresentação de cada um dos trabalhos, cada grupo/ aluno (a) poderá aplicar o
quiz que elaborou aos outros grupos/alunos.

38 © Texto | Economia A 11.o ano


TEMA 9. A Contabilidade Nacional

ATIVIDADE 9.A
As condições de vida dos portugueses têm melhorado nos últimos anos?

I. APRENDIZAGENS ESSENCIAIS E AÇÕES ESTRATÉGICAS


• Referir objetivos da Contabilidade Nacional;
• Explicar as dificuldades do cálculo do valor da produção;
• Constatar a igualdade básica da Contabilidade Nacional: Produto = Despesa = Rendimento;
• Analisar limitações (economia não observada: autoconsumo, setor informal e economia
subterrânea; externalidades: positivas e negativas) e insuficiências (nomeadamente, não
traduzir o bem-estar da sociedade e as desigualdades na distribuição dos rendimentos) da
Contabilidade Nacional;
• Desenvolver tarefas de pesquisa sustentada por critérios, com autonomia progressiva;
• Analisar factos e situações numa perspetiva disciplinar e interdisciplinar;
• Questionar situações, apresentar argumentos próprios e propor alternativas;
• Organizar e realizar autonomamente tarefas;
• Realizar apresentações em PPT, vídeo e/ou outros instrumentos.

II. PERFIL DOS ALUNOS: A, B, C, D, E, F, G, I.

III. DOMÍNIOS DA EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA


Direitos humanos – visam promover uma cultura de direitos humanos e de liberdades
fundamentais, em todos os aspetos da vida das pessoas, contribuindo para que as crianças e
os jovens adquiram os conhecimentos, capacidades, valores e atitudes que lhes permitam
compreender, exercer e defender os direitos humanos, assumindo o respeito por estes como
responsabilidade de todas as pessoas, em prol de um mundo de paz, justiça, liberdade e
democracia.
Desenvolvimento sustentável – visa assegurar que a educação contribui para que as crianças e
os/as jovens, alunas e alunos, adquiram os conhecimentos, capacidades, valores e atitudes que
lhes permitam ser agentes de mudança na construção de um mundo sustentável, inclusivo,
pacífico e justo, que promova a melhoria da qualidade de vida e que atenda às necessidades
das atuais gerações e das gerações vindouras.

© Texto | Economia A 11.o ano 39


IV. INTERDISCIPLINARIDADE
Português, Matemática A, Geografia A, História A, Cidadania e Desenvolvimento.

V. FERRAMENTA(S) E APLICAÇÕES DIGITAIS


Processador de texto (Word© ou Google Docs©) e PowerPoint© ou outra aplicação para
apresentações.
Sites para aprofundar o trabalho e selecionar informação: https://ine.pt; https://bportugal.pt
e www.pordata.pt, entre outros que podem ser consultados.

VI. CENÁRIO DE APRENDIZAGEM


As condições de vida dos portugueses têm melhorado nos últimos anos?
a) Objetivos de aprendizagem e competências
• Utilizar as diferentes óticas de cálculo do Produto;
• Explicitar a evolução do PIB, do emprego e do desemprego;
• Analisar a evolução das condições de vida, utilizando diversos indicadores (PIB per
capita, consumo per capita, salário mínimo, limiar de pobreza, privação material, entre
outros);
• Analisar as desigualdades na distribuição pessoal do rendimento, utilizando os
indicadores S80/S20, S90/S10 e índice de Gini;
• Mobilizar os conhecimentos;
• Aplicar os conhecimentos.
b) Papel dos alunos e papel do professor
O papel dos alunos será o de realizar um trabalho de pesquisa, recolha e seleção de
informação sobre o tema e apresentação dos resultados à turma.
Ao professor caberá a tarefa de planear e orientar a pesquisa, e selecionar e distribuir pelos
grupos de trabalho (caso se opte por trabalho de grupo) e/ou alunos diferentes indicadores
macroeconómicos e de qualidade de vida; caso não seja possível, poderão efetuar não
presencialmente a pesquisa.
c) Ferramentas e recursos
Preferencialmente, os alunos devem ter acesso a computador para a realização do trabalho
de pesquisa, recolha e análise dos resultados e respetiva apresentação. Caso não seja
possível, poderão efetuar não presencialmente a pesquisa, para a qual será importante ter
acesso à Internet.
d) Ambiente de aprendizagem
Relativamente ao ambiente de aprendizagem, aconselha-se enveredar pelo desenvol-
vimento do trabalho em grupo de forma colaborativa, podendo parte do trabalho ser
desenvolvido de forma não presencial. As apresentações finais à turma devem ser seguidas
de reflexão e debate.
e) Tempos
Serão necessárias 3 a 4 aulas, reservando-se a última para a apresentação dos trabalhos,
para a reflexão e para o debate.

40 © Texto | Economia A 11.o ano


f) Avaliação
Os alunos poderão ser avaliados através das apresentações realizadas, podendo também
ser criada uma grelha de observação para registar a participação e empenho de cada um
nas aulas em que o trabalho for desenvolvido.
g) Descrição da experiência de aprendizagem
Esta proposta de atividade consiste na realização de um trabalho de pesquisa e
investigação sobre a evolução das principais grandezas macroeconómicas do país e sobre
alguns indicadores económicos e sociais que permitam perceber a evolução das condições
de vida dos portugueses na última década.
Sugere-se uma pesquisa exaustiva em diversos sites, nomeadamente do INE, da PORDATA e
do Banco de Portugal e o recurso ao manual do 10.o ano.
A primeira aula pode ser mais exploratória, para que os alunos se agrupem e planeiem a
pesquisa a efetuar. Também se poderá optar pela realização do trabalho individual.
Cada grupo de alunos deverá aprofundar a análise da informação e depois partilhá-la com
os restantes colegas. Assim, na última aula sugere-se a partilha dos resultados no grupo
turma, com reflexão e debate, que permita a todos a aquisição de atitudes críticas face ao
que se produz, como se produz e como se distribuem os resultados da produção
A partilha dos resultados no grupo turma implicará a reflexão e debate das conclusões de
cada grupo, para que todos os alunos conheçam a forma como tem evoluído as condições
de vida dos portugueses e a sua relação com a evolução da atividade económica.

ATIVIDADE 9.B
Quais as vantagens da construção de novos equipamentos sociais para o
desenvolvimento económico e social do país e para a condição de vida dos
portugueses?

I. APRENDIZAGENS ESSENCIAIS E AÇÕES ESTRATÉGICAS


• Explicar as dificuldades do cálculo do valor da produção;
• Analisar limitações (economia não observada: autoconsumo, setor informal e economia
subterrânea; externalidades: positivas e negativas) e insuficiências (nomeadamente, não
traduzir o bem-estar da sociedade e as desigualdades na distribuição dos rendimentos) da
Contabilidade Nacional;
• Desenvolver tarefas de pesquisa sustentada por critérios, com autonomia progressiva;
• Analisar medidas de política económica e social numa perspetiva disciplinar e interdisciplinar;
• Questionar situações e apresentar argumentos próprios;
• Organizar e realizar autonomamente tarefas;
• Realizar apresentações em PPT, vídeo e/ou outros instrumentos.

II. PERFIL DOS ALUNOS: A, B, C, D, E, F, G, I.

© Texto | Economia A 11.o ano 41


III. DOMÍNIOS DA EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA
Direitos humanos – visam promover uma cultura de direitos humanos e de liberdades
fundamentais, em todos os aspetos da vida das pessoas, contribuindo para que as crianças e
os jovens adquiram os conhecimentos, capacidades, valores e atitudes que lhes permitam
compreender, exercer e defender os direitos humanos, assumindo o respeito por estes como
responsabilidade de todas as pessoas, em prol de um mundo de paz, justiça, liberdade e
democracia.

IV. INTERDISCIPLINARIDADE
Português, Matemática A, Geografia A, História A, Cidadania e Desenvolvimento.

V. FERRAMENTA(S) E APLICAÇÕES DIGITAIS


Processador de texto (Word© ou Google Docs©) e PowerPoint©, ou outra aplicação para
apresentações.
Sites para aprofundar o trabalho e selecionar informação: https://ine.pt , https://bportugal.pt,
www.pordata.pt, www.portugal.gov.pt, https://dados.gov.pt; eportugal.gov.pt; www.parlamento.pt;
sites das Câmaras Municipais, www.observatorio-das-desigualdades.com, entre outros que
podem ser consultados.

VI. CENÁRIO DE APRENDIZAGEM


Trabalho de pesquisa e investigação sobre o papel de um equipamento social no
desenvolvimento económico e social do país e na qualidade de vida dos indivíduos.
Exemplos de novos equipamentos sociais: um novo aeroporto em Lisboa, uma nova ponte no
Porto, um novo hospital, como o Pediátrico Integrado do São João, no Porto, o de Lisboa
Oriental, o do Seixal, o de Sintra, o do Alentejo ou o da Madeira, de uma nova unidade de
ensino superior do Instituto Politécnico de Setúbal, em Sines, ou da Universidade de Trás-os-
-Montes e Alto Douro em Chaves.
a) Objetivos de aprendizagem e competências
Esta proposta pretende contribuir para a mobilização de conhecimentos e sua aplicação na
análise das condições de vida dos portugueses.
b) Papel dos alunos e papel do professor
O papel dos alunos será o de realizar um trabalho de pesquisa, recolha e seleção de
informação sobre o papel e importância do equipamento social que lhe for atribuído no
desenvolvimento económico e social do país/região e bem-estar das populações.
Ao professor caberá a tarefa de planear e orientar a pesquisa, e selecionar e distribuir pelos
grupos de trabalho (caso se opte por trabalho de grupo) e/ou alunos um equipamento
social de construção prevista, planear e orientar a pesquisa.
c) Ferramentas e recursos
Preferencialmente, os alunos devem ter acesso a computador com acesso à Internet para a
realização do trabalho de pesquisa, recolha e análise dos resultados e respetiva
apresentação. Caso não seja possível, poderão efetuar não presencialmente a pesquisa,
para a qual será importante ter acesso à Internet.

42 © Texto | Economia A 11.o ano


d) Ambiente de aprendizagem
Sugere-se o desenvolvimento do trabalho em grupo de forma colaborativa, podendo uma
parte ser desenvolvida de forma não presencial.
O professor distribui por cada grupo um projeto de equipamento social cuja construção
esteja prevista nos próximos anos.
Cada grupo desenvolverá depois a pesquisa relativa ao equipamento social distribuído,
recolhendo informação relativa ao seu projeto de construção, analisando os efeitos da sua
construção no desenvolvimento do país/região e na qualidade de vida das populações, e
identificando as situações que possam escapar à Contabilidade Nacional.
Cada grupo de alunos deverá apresentar os resultados do seu trabalho no grupo turma.
A atividade poderá terminar com um debate relativo aos efeitos positivos dos
equipamentos sociais no desenvolvimento económico e na vida dos portugueses, e às
dificuldades que se possam colocar à quantificação desses efeitos (limitações e insufi-
ciências da Contabilidade Nacional).
e) Tempos
Serão necessárias 3 a 4 aulas, reservando-se a última para que cada grupo apresente à
turma dos resultados, a debater intergrupos.
f) Avaliação
Os alunos podem ser avaliados através de um relatório e/ou de uma apresentação digital, em
PowerPoint©, por exemplo. Pode também ser criada uma grelha de observação para registar
a participação e empenho dos alunos nas aulas em que o trabalho for desenvolvido e no
debate.
g) Descrição da experiência de aprendizagem
Esta proposta de atividade consiste na realização de um trabalho de pesquisa e
investigação sobre as vantagens dos equipamentos sociais no desenvolvimento do
país/região e na qualidade de vida dos cidadãos, e sobre as limitações que se levantam à
quantificação dos seus efeitos (por exemplo, as externalidades).
Para o efeito, poderão ser selecionados alguns dos equipamentos sociais previstos para o
país/região e distribuí-los pelos grupos de trabalho, para o respetivo trabalho de pesquisa.
Sugere-se uma pesquisa exaustiva nos diversos sítios, nomeadamente do Governo, do
Parlamento, das Câmaras Municipais e dos meios de comunicação social.
A primeira aula pode ser mais exploratória, para que os alunos se agrupem, selecionem o
equipamento social que irão estudar, planeiem a pesquisa e dividam tarefas.
Cada grupo de alunos deverá aprofundar a análise da informação obtida e depois partilhá-
-la com os restantes colegas. Na última aula, sugere-se a partilha dos resultados no grupo
turma, com reflexão e debate, que permita a todos a aquisição de atitudes críticas face â
Contabilidade Nacional.
Essa partilha dos resultados no grupo turma implicará a reflexão e debate das conclusões
de cada grupo, para que todos os alunos conheçam a forma como tem evoluído as
condições de vida dos portugueses e sua relação com a evolução da atividade económica.

© Texto | Economia A 11.o ano 43


TEMA 10. As relações económicas com o Resto do Mundo

ATIVIDADE 10.A
Relações económicas com o Resto do Mundo – que perspetivas futuras?

I. APRENDIZAGENS ESSENCIAIS E AÇÕES ESTRATÉGICAS


• Justificar a existência de uma diversidade de relações internacionais;
• Referir as componentes da balança de pagamentos (balanças corrente, de capital e
financeira);
• Caracterizar as componentes da balança corrente: bens, serviços, rendimento primário e
rendimento secundário;
• Justificar a necessidade da realização de operações de câmbio e da utilização de taxas de
câmbio, recorrendo à taxa de câmbio do euro para a sua conversão em diferentes moedas;
• Relacionar a evolução da taxa de câmbio com o valor da moeda, explicitando as
consequências dessas alterações no saldo do comércio internacional de bens
(desvalorização/valorização da moeda);
• Calcular e interpretar o saldo da balança corrente e das respetivas componentes;
• Calcular e interpretar indicadores do comércio internacional de bens (estrutura setorial e
geográfica das importações e das exportações, grau de abertura ao exterior e taxa de
cobertura);
• Calcular e interpretar o saldo da balança de capital;
• Referir as componentes da balança financeira;
• Desenvolver tarefas de pesquisa sustentada por critérios, com autonomia progressiva;
• Analisar factos e situações numa perspetiva disciplinar e interdisciplinar;
• Questionar situações;
• Organizar e realizar autonomamente tarefas;
• Realizar apresentações em PPT, vídeos e/ou outros instrumentos.

II. PERFIL DOS ALUNOS: A, B, C, D, E, F, G, I

III. DOMÍNIOS DA EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA


Literacia financeira – para a aquisição e desenvolvimento de conhecimentos e capacidades
fundamentais pelos jovens para as decisões que, no futuro, terão que tomar sobre as suas
finanças pessoais, habilitando-os como consumidores, e concretamente como consumidores
de produtos e serviços financeiros, a lidar com a crescente complexidade dos contextos e
instrumentos financeiros, gerando um efeito multiplicador de informação e de formação junto
das famílias.
Educação para o consumo – promover opções individuais de escolha mais criteriosas,
contribuindo para comportamentos solidários e responsáveis do aluno enquanto consumidor,
tendo em conta os direitos do indivíduo e as suas responsabilidades face ao desenvolvimento
sustentável e ao bem comum.

44 © Texto | Economia A 11.o ano


IV. INTERDISCIPLINARIDADE
Português, Matemática A, História B, Geografia A, Cidadania e Desenvolvimento.

V. FERRAMENTA(S) E APLICAÇÕES DIGITAIS


Processador de texto (Word© ou Google Docs©) e PowerPoint©, ou outra aplicação para
apresentações.
Sites para aprofundar o trabalho e selecionar informação (entre outros que podem ser
consultados): PORDATA; INE; Bpstat (Banco de Portugal); Eurostat; AICEP (Agência para o
Investimento e Comércio Externo de Portugal) https://eportugal.gov.pt/entidades/agencia-
para-o-investimento-e-comercio-externo-de-portugal.
Notícias dos media: Jornal de Negócios, Expresso Economia, Revista Exame, entre outros.
Vídeos: Campanha da AICEP exporta «naturalmente» casa e construção portuguesa
https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/industria/detalhe/campanha-da-aicep-exporta-
naturalmente-casa-e-construcao-portuguesa
Duração: 2m e 52s
Remessas dos emigrantes (desde 1975)
https://www.pordata.pt/Comunicacao/1975+e+Agora-106
Duração: 30s
«As empresas portuguesas no comércio internacional» antes da pandemia
https://www.youtube.com/watch?v=ufQOhFvR50Q
Duração: 56s

VI. CENÁRIO DE APRENDIZAGEM


Relações económicas com o Resto do Mundo – que perspetivas futuras?
a) Objetivos de aprendizagem e competências
• Referir as componentes da balança de pagamentos (balanças corrente, de capital e
financeira).
• Caracterizar as componentes da balança corrente: bens, serviços, rendimento primário e
rendimento secundário.
• Analisar os saldos da balança corrente e das respetivas componentes.
• Interpretar indicadores do comércio internacional.
• Referir as componentes da balança financeira.
• Analisar os saldos da balança financeira.
• Fazer um diagnóstico da situação das relações económicas de Portugal com o Resto do
Mundo.
• Perspetivar mudanças no que respeita à estrutura setorial e geográfica das importações
e das exportações, grau de abertura ao exterior e taxa de cobertura, turismo e outros
serviços, IDE, investimento de carteira, entre outros.

© Texto | Economia A 11.o ano 45


b) Papel dos alunos e papel do professor
O papel dos alunos incluirá pesquisar e selecionar a informação pertinente para análise e
apresentação à turma.
Ao professor caberá o papel de orientador(a) dos trabalhos ao longo do seu processo de
desenvolvimentos nos diferentes grupos de trabalho.
c) Ferramentas e recursos
Os alunos deverão ter acesso à Internet e preferencialmente a computadores para a
realização do trabalho e respetiva apresentação.
d) Ambiente de aprendizagem
Os trabalhos deverão desenvolver-se em grupo, com consulta e acesso a ferramentas e
recursos digitais, sob orientação do professor.
e) Tempos
O tempo poderá variar entre 2 a 4 aulas, dependendo do trabalho autónomo/fora da sala
de aula solicitado aos alunos.
f) Avaliação
Os alunos podem ser avaliados pelos relatórios finais de grupo e apresentações dos
trabalhos com debate na turma.
g) Descrição da experiência de aprendizagem
Após consulta dos recursos sugeridos disponibilizados na Internet, os alunos deverão
realizar as tarefas de acordo com as etapas seguintes:
• Organizar grupos de trabalho para pesquisar informação e dados estatísticos sobre a
balança de bens e serviços, balança corrente, balança de capital e balança financeira,
por exemplo.
• Cada grupo deverá:
- distribuir tarefas e estabelecer os momentos de apresentação dos resultados e de
feedback. Recorrer ao apoio e orientação do/a professor/a;
- realizar a pesquisa;
- elaborar um relatório/diagnóstico da situação das relações económicas de Portugal
com o Resto do Mundo
- apresentar as conclusões à turma em Powerpoint© ou outro instrumento
- debater na turma: O que deverá mudar no que respeita à situação diagnosticada e
quais as perspetivas futuras das relações económicas de Portugal com o Resto do
Mundo?
- registo das conclusões.

46 © Texto | Economia A 11.o ano


ATIVIDADE 10.B
Portugal, uma economia aberta ao exterior?

I. APRENDIZAGENS ESSENCIAIS E AÇÕES ESTRATÉGICAS


• Justificar a existência de uma diversidade de relações internacionais;
• Calcular e interpretar o indicador do comércio internacional de bens «grau de abertura ao
exterior»;
• Caracterizar as políticas comerciais de livre-cambismo e de protecionismo;
• Caracterizar os principais instrumentos utilizados para impedir o comércio livre
(contingentação, subsídios à exportação, dumping e barreiras alfandegárias: tarifárias e não
tarifárias);
• Desenvolver tarefas de pesquisa sustentada por critérios, com autonomia progressiva;
• Analisar factos e situações numa perspetiva disciplinar e interdisciplinar;
• Questionar situações;
• Organizar e realizar autonomamente tarefas;
• Realizar apresentações em PPT, vídeo e/ou outros instrumentos.

II. PERFIL DOS ALUNOS: A, B, C, D, E e F.

III. DOMÍNIOS DA EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA


Literacia financeira – para a aquisição e desenvolvimento de conhecimentos e capacidades
fundamentais pelos jovens para as decisões que, no futuro, terão que tomar sobre as suas
finanças pessoais, habilitando-os como consumidores, e concretamente como consumidores
de produtos e serviços financeiros, a lidar com a crescente complexidade dos contextos e
instrumentos financeiros, gerando um efeito multiplicador de informação e de formação junto
das famílias.
Educação para o consumo – promover opções individuais de escolha mais criteriosas,
contribuindo para comportamentos solidários e responsáveis do aluno enquanto consumidor,
tendo em conta os direitos do indivíduo e as suas responsabilidades face ao desenvolvimento
sustentável e ao bem comum.

IV. INTERDISCIPLINARIDADE
Português, Matemática A, História B, Geografia A, Cidadania e Desenvolvimento.

V. FERRAMENTA(S) E APLICAÇÕES DIGITAIS


Processador de texto (Word© ou Google Docs©) e PowerPoint©, ou outra aplicação para
apresentações.
Sites para aprofundar o trabalho e selecionar informação (entre outros que podem ser
consultados): www.ine.pt; www.bportugal.pt; www.pordata.pt; www.ec.europa.eu;
www.portugalglobal.pt; www.wto.org.

© Texto | Economia A 11.o ano 47


VI. CENÁRIO DE APRENDIZAGEM
Portugal, uma economia aberta ao exterior?
a) Objetivos de aprendizagem e competências
• Identificar os principais bens importados e exportados por Portugal;
• Calcular e interpretar os valores do grau de abertura da economia portuguesa ao exterior;
• Distinguir o livre cambismo do protecionismo;
• Analisar dados estatísticos;
• Aplicar conhecimentos;
• Desenvolver tarefas de pesquisa;
• Questionar situações.
b) Papel dos alunos e papel do professor
O papel dos alunos será o de realizar o trabalho de pesquisa, recolha e seleção de
informação, apresentar os resultados, participar no debate, levantar questões e tirar
conclusões. Ao professor caberá a tarefa de organizar os pares de alunos, distribuir os
produtos selecionados por cada par, e orientar o desenvolvimento do trabalho e o debate.
c) Ferramentas e recursos
O trabalho de pesquisa poderá, com vantagem, ser realizado em pontos de venda/lojas. Em
alternativa, os alunos poderão realizar a pesquisa através da Internet. Para a elaboração do
mapa de resultados e apresentação dos mesmos, os alunos deverão ter acesso a
computadores.
d) Ambiente de aprendizagem
Deverá optar-se pelo trabalho a pares e sob a orientação do professor, em particular no
que toca ao trabalho de pesquisa realizado fora da escola. A apresentação dos resultados e
o debate deverão ser realizados no grupo turma.
e) Tempos
Serão necessárias 2 a 3 aulas.
f) Avaliação
O mapa de resultados elaborado, a qualidade da apresentação e a pertinência das questões
colocadas, a participação no debate e o empenho no trabalho são elementos a considerar.
g) Descrição da experiência de aprendizagem
A atividade permitirá aplicar conhecimentos, relacionar o comércio externo e as
possibilidades de consumo, avaliar o grau de abertura da economia portuguesa ao exterior
e levantar questões relativas à realidade económica do país.

48 © Texto | Economia A 11.o ano


TEMA 11. A intervenção do Estado na economia

ATIVIDADE 11.A
O combate à precariedade e ao desemprego jovem

I. APRENDIZAGENS ESSENCIAIS E AÇÕES ESTRATÉGICAS


• Justificar a intervenção do Estado na atividade económica (promover a eficiência, a
estabilidade e a equidade);
• Explicitar os instrumentos de intervenção do Estado na esfera económica e social
(planeamento e políticas económicas e sociais);
• Dar exemplos de políticas sociais do Estado (combate ao desemprego e de redistribuição
dos rendimentos), identificando algumas das suas medidas;
• Desenvolver tarefas de pesquisa sustentada por critérios, com autonomia progressiva;
• Analisar factos e situações numa perspetiva disciplinar e interdisciplinar;
• Questionar situações;
• Organizar e realizar autonomamente tarefas;
• Realizar apresentações em PPT, vídeos e/ou outros instrumentos.

II. PERFIL DOS ALUNOS: A, B, C, D, E, F, G, I

III. DOMÍNIOS DA EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA


Literacia financeira – para a aquisição e desenvolvimento de conhecimentos e capacidades
fundamentais pelos jovens para as decisões que, no futuro, terão que tomar sobre as suas
finanças pessoais, habilitando-os como consumidores, e concretamente como consumidores
de produtos e serviços financeiros, a lidar com a crescente complexidade dos contextos e
instrumentos financeiros, gerando um efeito multiplicador de informação e de formação junto
das famílias.
Educação para o Mundo do Trabalho – pretende incentivar os alunos a conhecer, refletir e
problematizar conceitos essenciais relacionado com trabalho digno; segurança e saúde no
trabalho; trabalho, igualdade de oportunidades e não discriminação; fatores individuais e
fenómenos de grupo numa organização; transição para o mercado de trabalho.

IV. INTERDISCIPLINARIDADE
Português, Matemática A, História B, Geografia A, Cidadania e Desenvolvimento

V. FERRAMENTA(S) E APLICAÇÕES DIGITAIS


Processador de texto (Word© ou Google Docs©) e PowerPoint©, ou outra aplicação para
apresentações.
Sites para aprofundar o trabalho e selecionar informação (entre outros que podem ser
consultados): Boletim Estatístico do GEP do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança
Social; PORDATA; INE; Bpstat (Banco de Portugal); Eurostat; OIT (Organização Internacional do
Trabalho); Observatório das Desigualdades; centrais sindicais: CGTP-IN e UGT.

© Texto | Economia A 11.o ano 49


Vídeos:
A precariedade do emprego atinge níveis muito elevados em Portugal e aumentou nos últimos
anos. Vídeo produzido pela CGTP-IN no âmbito da Campanha Nacional – Pelo Emprego Com
Direitos – Não à Precariedade.
http://www.cgtp.pt/multimedia/videos-da-campanha-contra-a-precariedade/12630-o-que-e-
a-precariedade-laboral
Duração: 27m e 28s
Observatório das desigualdades – desemprego e precariedade laboral na população jovem:
tendências recentes em Portugal e na Europa
https://www.youtube.com/watch?v=xESddZl7VbE
Duração: 4m e 36s

VI. CENÁRIO DE APRENDIZAGEM


O combate à precariedade e ao desemprego jovem
a) Objetivos de aprendizagem e competências
• Analisar medidas de:
- combate à precariedade e ao desemprego jovem;
- redistribuição dos rendimentos.
b) Papel dos alunos e papel do professor
O papel dos alunos, será pesquisar, analisar e apresentar os dados com reflexão crítica
acerca da temática.
Ao professor caberá o papel de orientador da pesquisa e moderador na discussão de
apresentação de conclusões finais.
c) Ferramentas e recursos
Para o trabalho de pesquisa será necessário aos alunos recorrerem à Internet e se possível
deve ser apresentado num formato digital ou em poster.
d) Ambiente de aprendizagem
Esta atividade poderá desenvolvida individualmente, a pares ou em grupo, com parte
realizada de forma autónoma fora da sala de aula. Será necessária Internet e computador.
e) Tempos
Serão necessárias 2 a 4 aulas.
f) Avaliação
Os alunos podem ser avaliados pela participação e discussão na sala de aula, pelo relatório
e instrumento de apresentação do trabalho.

50 © Texto | Economia A 11.o ano


g) Descrição da experiência de aprendizagem
Nesta atividade pretende-se:
• Organizar grupos de trabalho para pesquisar informação e dados estatísticos sobre
desemprego jovem e o seu peso no desemprego total, desemprego jovem e nível de
escolaridade, desemprego jovem por setor de atividade e por região, contratos
temporários e a tempo parcial, e formação profissional, por exemplo.
• Cada grupo deverá:
- distribuir tarefas e estabelecer os momentos de apresentação dos resultados e de
feedback. Recorrer ao apoio e orientação do professor;
- realizar a pesquisa;
- elaborar um relatório com apresentação das conclusões;
- apresentar as conclusões à turma em PowerPoint© ou outro instrumento.

ATIVIDADE 11.B
Como elaborar um Orçamento do Estado?

I. APRENDIZAGENS ESSENCIAIS E AÇÕES ESTRATÉGICAS


• Justificar a intervenção do Estado na atividade económica (promover a eficiência, a
estabilidade e a equidade);
• Apresentar o conceito de Orçamento do Estado;
• Distinguir receitas públicas de despesas públicas (correntes e de capital) e apresentar
exemplos de receitas e de despesas públicas;
• Calcular e classificar os saldos orçamentais (corrente, de capital, global e primário) e
explicitar a evolução desses saldos, em Portugal, em percentagem do PIB;
• Explicar a importância do Orçamento do Estado como instrumento de intervenção
económica e social;
• Desenvolver tarefas de pesquisa sustentada por critérios, com autonomia progressiva;
• Analisar factos e situações numa perspetiva disciplinar e interdisciplinar;
• Questionar situações;
• Organizar e realizar autonomamente tarefas;
• Realizar apresentações em PPT, vídeos e/ou outros instrumentos.

II. PERFIL DOS ALUNOS: A, B, C, D, E, F, G, I

III. DOMÍNIOS DA EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA


Literacia financeira – para a aquisição e desenvolvimento de conhecimentos e capacidades
fundamentais pelos jovens para as decisões que, no futuro, terão que tomar sobre as suas
finanças pessoais, habilitando-os como consumidores, e concretamente como consumidores
de produtos e serviços financeiros, a lidar com a crescente complexidade dos contextos e
instrumentos financeiros, gerando um efeito multiplicador de informação e de formação junto
das famílias.

© Texto | Economia A 11.o ano 51


IV. INTERDISCIPLINARIDADE
Português, Matemática A, História B, Geografia A, Cidadania e Desenvolvimento.

V. FERRAMENTA(S) E APLICAÇÕES DIGITAIS


Processador de texto (Word© ou Google Docs©) e PowerPoint©, ou outra aplicação para
apresentações.
Sites para aprofundar o trabalho e selecionar informação (entre outros que podem ser
consultados): Conselho das Finanças Públicas; Ministério das Finanças; PORDATA; INE; Bpstat
(Banco de Portugal); Eurostat.
Exemplos de orçamentos participativos:
https://www.cascais.pt/area/orcamento-participativo-0
https://www.cm-pvarzim.pt/territorio/juventude/pelouro-da-juventude/opj-orcamento-
participativo-jovem-povoa-de-varzim/opj-2021/
Vídeos:
O que é um Orçamento do Estado?
https://www.publico.pt/2018/10/29/p3/video/orcamento-estado-parlamento-explica-
20181029-131406
Duração: 20m

VI. CENÁRIO DE APRENDIZAGEM


Trabalho de grupo com debate – Como elaborar um Orçamento do Estado?
a) Objetivos de aprendizagem e competências
• Identificar necessidades básicas a serem satisfeitas: habitação, educação (creches,
jardins infantis, escolas básicas e secundárias e respetivos recursos humanos e
equipamentos), saúde (centros de saúde, hospitais, assistência médica e medicamentosa
gratuitas) e situações de pobreza, por exemplo.
• Identificar as receitas e respetivas fontes: impostos diretos (progressivos), impostos
indiretos, contribuições sociais e venda de equipamentos e edifícios, por exemplo.
b) Papel dos alunos e papel do professor
O papel dos alunos, será o de pesquisar, analisar dados, elaborar um orçamento e
apresentá-lo de forma justificada.
Ao professor caberá o papel de orientar o processo de ensino-aprendizagem mais
autónomo dos alunos, verificando se todos os grupos estão a conseguir alcançar os
objetivos.
c) Ferramentas e recursos
Nesta atividade se alguns alunos souberem utilizar o Excel© (pelo menos um por grupo)
poderão apresentar o trabalho com base numa tabela criada nesta aplicação.
d) Ambiente de aprendizagem
A cooperação e divisão de tarefas nesta atividade é importante, sendo essencial o papel de
orientação do professor.

52 © Texto | Economia A 11.o ano


e) Tempos
O tempo previsto será de 3 a 5 aulas.
f) Avaliação
Os alunos podem ser avaliados pelo relatório, apresentação e debate.
g) Descrição da experiência de aprendizagem
• Organizar grupos de trabalho.
• Cada um dos grupos ficará com a tarefa de:
- identificar diferentes necessidades básicas a satisfazer e o tipo de despesas a efetuar,
bem como identificar receitas públicas e de que forma se irão obter;
- pesquisar: informação e dados estatísticos sobre receitas públicas, (impostos diretos,
impostos indiretos, contribuições sociais e receitas de capital), despesas públicas
(pagamento de vencimentos aos funcionários públicos, investimento público,
transferências sociais, por exemplo);
- elaborar um projeto de orçamento
- justificar o saldo orçamental apresentado.

• Cada grupo deverá:


- distribuir tarefas e estabelecer os momentos de apresentação dos resultados e de
feedback. Recorrer ao apoio e orientação do professor;
- realizar a pesquisa;
- partilhar os resultados nos respetivos grupos, refletir criticamente e debater;
- elaborar um relatório com apresentação das conclusões;
- apresentar as conclusões à turma em Powerpoint© ou outro suporte.
- debater com os outros grupos as opções tomadas.

© Texto | Economia A 11.o ano 53


TEMA 12. A economia portuguesa no contexto da União Europeia

ATIVIDADE 12.A
Como definir a Europa?

I. APRENDIZAGENS ESSENCIAIS E AÇÕES ESTRATÉGICAS


• Enquadrar historicamente o surgimento da União Europeia, identificando as principais
etapas do seu processo de construção;
• Analisar textos com diferentes pontos de vista, concebendo e sustentando um ponto de
vista próprio;
• Mobilizar o discurso (oral e escrito) argumentativo; aceitar ou argumentar pontos de vista
diferentes;
• Respeitar características, crenças ou opiniões;
• Confrontar ideias e perspetivas distintas.

II. PERFIL DOS ALUNOS: A, B, C, D, E, F, H.

III. DOMÍNIOS DA EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA


Dimensão europeia da educação – contribui para formação e envolvimento dos alunos no
projeto de construção europeia, incrementando a sua participação, reforçando a proteção dos
seus direitos e deveres, fortalecendo assim a identidade e os valores europeus. Pretende-se
promover um melhor conhecimento da Europa e das suas instituições, nomeadamente da
União Europeia e do Conselho da Europa, do património cultural e natural da Europa e dos
problemas com que se defronta a Europa contemporânea.

IV. INTERDISCIPLINARIDADE
Português, Filosofia, Cidadania e Desenvolvimento.

V. FERRAMENTA(S) E APLICAÇÕES DIGITAIS


Processador de texto (Word© ou Google Docs©) e PowerPoint©, ou outra aplicação para
apresentações.
Sites para aprofundar o trabalho e selecionar informação:
www.rtp.pt/play/p5385/e407969/ em-todos-os-sentidos;
https://europa.eu/european-union/about-eu/what-the-eu-does-for-its-citizens_pt;
https://www.consilium.europa.eu/en/press/press-releases/2021/10/06/council-sets-eu-s-
position-for-cop26-climate-summit/; https://europa.eu/youth/home_pt

54 © Texto | Economia A 11.o ano


VI. CENÁRIO DE APRENDIZAGEM
Como definir a Europa?
a) Objetivos de aprendizagem e competências
• Enquadrar historicamente o surgimento da União Europeia;
• Identificar os valores e os objetivos que presidiram ao projeto europeu;
• Apresentar os principais marcos da construção europeia;
• Problematizar desafios que, na atualidade, se colocam à UE, entre outros, o
relançamento do projeto europeu, os valores europeus, os problemas económicos e as
alterações climáticas.
b) Papel dos alunos e papel do professor
O papel dos alunos será o de proceder à leitura/audição, individual ou coletiva, da obra
proposta, pesquisar em grupo ou a pares a informação complementar nos sites sugeridos,
registar a informação pertinente, intervir no debate, apresentando argumentos ou contra-
-argumentando e elaborar individualmente ou em grupo uma «Definição da Europa».
Ao professor caberá a tarefa de planear e orientar as tarefas a desenvolver. Durante o
debate deverá apelar ao sentido crítico dos alunos.
c) Ferramentas e recursos
Preferencialmente, os alunos devem ter acesso ao documento «Definição da Europa», em
papel, para a leitura, ou a um computador com Internet, para audição do mesmo. Este
equipamento é igualmente necessário para a realização do trabalho de pesquisa, recolha e
registo da informação. Caso não seja possível, a pesquisa poderá ser realizada de forma não
presencial.
d) Ambiente de aprendizagem
Poderá optar-se pela leitura/audição coletiva no grupo turma, seguida da leitura/audição
individual do documento. O trabalho de pesquisa deverá ser realizado em grupo ou a pares,
de forma colaborativa. O debate deverá ser realizado no grupo turma e a elaboração da
«Definição da Europa» deverá resultar do contributo de cada grupo ou de cada aluno.
e) Tempos
Serão necessárias 1 ou 2 aulas, dependendo de o trabalho de pesquisa ser efetuado de
forma presencial, em aula, ou não presencial.
f) Avaliação
Poderá ser criada uma grelha de observação para registar a qualidade da participação e
empenho dos alunos no desenvolvimento do trabalho.
g) Descrição da experiência de aprendizagem
Esta proposta de atividade consiste na criação de uma «Definição da Europa» pelos alunos,
a partir do texto «Definição de Europa», de Lídia Jorge (disponível neste Dossiê e, em áudio,
em ), da pesquisa efetuada e do debate realizado. A atividade permitirá conhecer
e refletir sobre o projeto europeu, suas aquisições, desenvolvimentos e desafios.

© Texto | Economia A 11.o ano 55


ATIVIDADE 12.B
A UE num tempo de incertezas — a opinião dos cidadãos (europeus e
portugueses)

I. APRENDIZAGENS ESSENCIAIS E AÇÕES ESTRATÉGICAS


• Problematizar desafios que, na atualidade, se colocam à UE.
• Equacionar problemas e desafios que se colocam a Portugal.
• Pesquisa e seleção de informação pertinente, utilizando fontes diversas.
• Recolha e tratamento de dados estatísticos que permitam a análise da realidade económica
portuguesa e europeia.
• Leitura de dados estatísticos apresentados sob diversas formas.
• Retirar conclusões pertinentes sobre uma dada situação económica.

II. PERFIL DOS ALUNOS: A, B, C, D, E, F, G, I.

III. DOMÍNIOS DA EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA


Dimensão europeia da educação – contribui para formação e envolvimento dos alunos no
projeto de construção europeia, incrementando a sua participação, reforçando a proteção dos
seus direitos e deveres, fortalecendo assim a identidade e os valores europeus. Pretende-se
promover um melhor conhecimento da Europa e das suas instituições, nomeadamente da
União Europeia e do Conselho da Europa, do património cultural e natural da Europa e dos
problemas com que se defronta a Europa contemporânea.

IV. INTERDISCIPLINARIDADE
Português, Língua Estrangeira, Filosofia, Cidadania e Desenvolvimento.

V. FERRAMENTA(S) E APLICAÇÕES DIGITAIS


Processador de texto (Word© ou Google Docs©) e PowerPoint©, ou outra aplicação para
apresentações.
Sites para aprofundar o trabalho e selecionar informação:
www.europarl.europa.eu/at-your-service/files/be-heard/eurobarometer/2020/parlemeter-
2020/en-key-findings.pdf;
https://europa.eu/european-union/about-eu/history/2010-2019_pt;
https://europa.eu/youth/get-involved/your%20rights%20and%20inclusion/fighting-racism-
europe_pt;
https://ec.europa.eu/info/strategy/priorities-2019-2024/european-green-deal/climate-action-
and-green-deal/eu-cop26-climate-change-conference_en;
https://ec.europa.eu/clima/citizens/citizen-support-climate-action_en

56 © Texto | Economia A 11.o ano


VI. CENÁRIO DE APRENDIZAGEM
A UE num tempo de incertezas – a opinião dos cidadãos (europeus e portugueses)
Os alunos, organizados em grupos de trabalho de grupo, irão, na primeira parte do trabalho,
consultar o site «Eurobarómetro, Parlamento Europeu, 2020», e selecionar e analisar cinco das
suas dimensões, situando Portugal no contexto da UE.
Na segunda parte do trabalho, os vários grupos irão construir e lançar o Inquérito «A UE num
tempo de incertezas – a opinião dos cidadãos portugueses», recolhendo, tratando e
apresentando os dados. No grupo turma deverão ser debatidas as questões levantadas a partir
dos dados do inquérito, e retiradas as conclusões. Estas deverão ser registadas e distribuídas
pelos vários grupos de trabalho. Um elemento de cada grupo de trabalho deverá ficar
responsável pela divulgação dos resultados e conclusões à comunidade, no suporte
selecionado pelo grupo turma.
a) Objetivos de aprendizagem e competências
• Identificar e analisar problemas e desafios que se colocam, na atualidade, à UE e a
Portugal;
• Reconhecer na incerteza uma característica dos tempos atuais;
• Mobilizar conhecimentos para interpretar a realidade europeia e portuguesa;
• Recolher e selecionar informação, interpretar dados e elaborar sínteses;
• Desenvolver o espírito crítico;
• Apresentar comunicações orais e escritas.
b) Papel dos alunos e papel do professor
O papel dos alunos, organizados em grupos de trabalho, será o de proceder à consulta do
site, selecionar e interpretar a informação; construir e lançar o Inquérito; recolher os dados
e levantar questões; debater as questões; registar as conclusões e divulgar os resultados.
Ao professor caberá a tarefa de planear e orientar as tarefas a desenvolver, nomeadamente
a construção e o lançamento do inquérito, o tratamento dos dados e a divulgação dos
resultados. Durante o debate deverá apelar ao sentido crítico dos alunos.
c) Ferramentas e recursos
Será necessário utilizar o computador, com ligação à Internet, para a consulta de
informação e realização dos trabalhos relacionados com o Inquérito. Caso não seja possível,
a pesquisa poderá ser realizada fora da sala de aula.
d) Ambiente de aprendizagem
Deverá optar-se pelo trabalho de grupo de forma colaborativa e sob a orientação do
professor. O debate deverá ser realizado no grupo turma e a divulgação dos resultados
deverá ser realizada por um elemento de cada grupo.
e) Tempos
Serão necessárias no mínimo 2 aulas, podendo uma parte do trabalho relacionado com o
inquérito ser realizado fora da sala de aula.
f) Avaliação
A qualidade do inquérito e a pertinência das questões levantadas e dos resultados
apurados constituem objetos de avaliação. A qualidade da participação e do empenho dos
alunos no desenvolvimento do trabalho constituirão outros elementos de avaliação.

© Texto | Economia A 11.o ano 57


g) Descrição da experiência de aprendizagem
Esta proposta de atividade permitirá aos alunos refletir sobre os problemas e desafios que
se colocam atualmente à UE e a Portugal, problematizar questões, mobilizar conhecimentos e
desenvolver competências.

58 © Texto | Economia A 11.o ano


Recursos
Complementares

ECONOMIA A
ANO
10. ANO
11.

Recursos
Complementares
Recursos complementares

Neste separador apresentam-se propostas de apoio ao ensino-aprendizagem de Economia A,


nomeadamente:
I. Um texto de apoio à avaliação pedagógica.
II. Linhas orientadoras para o desenvolvimento de trabalho de projeto.
III. Uma proposta de trabalho prático em alternativa à apresentada no final do Manual.
IV. Sugestões de temas a desenvolver em trabalhos de investigação.
V. Propostas de visitas de estudo.
VI. Sugestões de vídeos.
VII. Propostas de filmes.

© Texto | Economia A 11.o ano 59


I. APOIO À AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA

Avaliação da, para ou como aprendizagem


A avaliação pedagógica é uma componente da didática necessária e essencial, que pode cumprir
diversos objetivos e que deve acompanhar o processo de ensino e aprendizagem.
A avaliação da aprendizagem (assessment of learning) realizada pelos alunos pode ser medida
através dos métodos tradicionais e é normalmente utilizada para realizar a avaliação sumativa com
o intuito de chegar a uma classificação a atribuir. Por exemplo, verifica-se quando é aplicado um
teste de avaliação.
Quando falamos de avaliação para a aprendizagem (assessment for learning) já estamos a assumir
que o processo de avaliação irá contribuir para a aprendizagem do aluno: o foco passa então da
medição para a promoção e melhoria da aprendizagem. Trata-se de uma avaliação formativa
quando os seus resultados contribuem ainda para a adaptação do processo de ensino do professor,
permitindo-lhe tomar decisões mais adequadas ao processo de instrução, com o intuito de
melhorar as aprendizagens dos alunos. Assim, assume-se que a avaliação é parte integrante do
processo de ensino-aprendizagem.
A avaliação como aprendizagem (assessment as learning) pressupõe compreender adicionalmente
a aprendizagem como um processo participativo e de construção de conhecimento, em que os
alunos, através do feedback recebido, conseguem autoavaliar-se, possibilitando desta forma a
autorregulação das suas aprendizagens. Neste sentido, o feedback deve permitir que os alunos
tenham consciência do que é necessário aprender, indicar o ponto de situação em que se
encontram e dar indicações claras sobre as ações que têm de empreender para aprender. Deste
modo, este conceito pretende promover a autorregulação e autonomia dos alunos, com
desenvolvimento de competências, e encontra-se associado a uma avaliação formadora.

© Texto | Economia A 11.o ano 61


Avaliação formativa e formadora
A avaliação formativa assume, numa perspetiva de educação inclusiva e do ensino para todos, uma
importância crucial, pelo que deveria constituir-se como uma prática corrente no processo de
ensino-aprendizagem, em conjunto com a necessária avaliação sumativa.
Os vários tipos de avaliação, desde a avaliação diagnóstica, passando pela avaliação formativa até
à avaliação sumativa, são complementares e apresentam funções essenciais, nomeadamente no
avaliar para ajudar na aprendizagem, no avaliar para sintetizar as aprendizagens realizadas e no
avaliar para construir aprendizagens e competências.
A articulação da aprendizagem, avaliação e ensino aponta para a necessidade de uma avaliação
interativa, contínua e formadora, que incorpore: a participação ativa dos alunos através da
autoavaliação e autorregulação, uma decisão deliberada e consciente do professor nas tomadas de
decisão sobre as tarefas a realizar, a diversidade dos processos de recolha de informação e a
utilização dessa informação para produzir feedback.
O feedback é um dos elementos essenciais da avaliação formativa e formadora, que exige o
desenvolvimento de competências e de rotinas, que, por sua vez, requerem um bom controlo do
ambiente de sala de aula, o domínio profundo dos conteúdos e a capacidade de lidar com a
complexidade, de forma a ser possível estabelecerem-se relações entre as ideias e promover a
autonomia e a autorregulação das aprendizagens.
Outro fator relevante é o tempo acrescido necessário e a importância da gestão do mesmo para
uma efetiva e eficaz utilização da avaliação formativa, podendo as tecnologias digitais auxiliar neste
processo, através de novas aplicações existentes que facilitam o tratamento dos dados e
comunicação com os alunos.
Deste modo, a avaliação formativa e formadora contribui para aprendizagens mais significativas e
profundas dos alunos, sendo, contudo, importante a reflexão sobre vários aspetos necessários à
sua implementação, nomeadamente: Como se irá articular com o processo de ensino-
-aprendizagem? Que tipo de participação podem os alunos ter no processo de avaliação? Como
será realizado o feedback e o processo avaliativo no seu conjunto?

Como implementar?
A implementação da avaliação formativa não é um processo fácil nem rápido. Exige da parte do
professor uma acrescida capacidade de planeamento, de gestão do tempo e de produção de
feedback. Temos de considerar o tempo de pesquisa e construção dos instrumentos/tarefas, a
importância de validação das tarefas/objetivos de aprendizagem, os constrangimentos
tecnológicos e alguma tensão para a construção de feedback personalizado, útil e em tempo real.
Podem ser utilizadas diferentes estratégias, como discussões em grupo, debates, questionários e
fichas de trabalho, realizados a pares ou individualmente, em papel ou online.
As fichas de trabalho, tarefas ou atividades, que podem assumir diferentes tipologias (questão-aula,
mini-teste, teste formativo, jogos didáticos), podem ser corrigidas pelo professor com feedback,
preferencialmente qualitativo, pelos próprios alunos com acesso à correção, ou, ainda, trocando a
pares e fazendo a correção por um colega. O importante é o professor ter acesso e interpretar os
resultados destes instrumentos de forma a consolidar conhecimentos e direcionar o ensino para os
conteúdos onde os alunos demonstrem maiores dificuldades.

62 © Texto | Economia A 11.o ano


No caso de os alunos estarem a trabalhar em grupo, o instrumento de avaliação poderá ser um por
grupo, facilitando o trabalho em termos de tempo, mas exigindo um bom acompanhamento do
desenvolvimento do trabalho dos grupos.
Os instrumentos de avaliação mais comummente utilizados nas metodologias centradas nos alunos
incluem:
• os guiões de trabalho,
• as grelhas de observação com avaliação de competências;
• as atitudes;
• e os próprios produtos finais (relatórios e apresentações digitais, por exemplo).

Podemos optar por várias ferramentas online, por exemplo, as aplicações da Google©, o Padlet©
ou o Kahoot©, para partilha de documentos e feedback, e para quizzes e questionários
(apresentados no Dossiê do Professor do projeto Economia A 10.o ano), que, para além de motivar
os alunos, permitem uma melhor gestão do tempo e do processo de feedback.

© Texto | Economia A 11.o ano 63


Avaliação por rubricas
Uma das ferramentas que pode ajudar os professores e os alunos a avaliar a qualidade do que é
necessário aprender e saber fazer é a utilização de rubricas de avaliação (rubrics).
Uma rubrica, geralmente apresentada na forma de uma tabela, é uma ferramenta usada para
interpretar e classificar o trabalho dos alunos em relação a determinados critérios e padrões de
avaliação. As rubricas podem ser construídas para qualquer domínio de conteúdo e podem ser
usadas nos diversos tipos de avaliação e para diferentes instrumentos de avaliação.
Uma rubrica explicita um conjunto de critérios de avaliação e padrões de desempenho esperados.
A maioria apresenta-se dividida em dimensões de avaliação, com a descrição das expetativas de
realização de uma tarefa, em 3 a 5 níveis de desempenho.
Estas grelhas por rubricas podem ser usadas para estruturar discussões com os alunos sobre os
diferentes níveis de desempenho numa tarefa de avaliação. Também podem ser utilizadas durante
a avaliação de pares e autoavaliação, para gerar e justificar avaliações. E podem ainda ser
construídas em conjunto com os alunos.
Assim, integrar rubricas no processo de avaliação, ensino e aprendizagem permite aos alunos
assumir maior responsabilidade pela sua própria aprendizagem e tornarem-se mais ativos, já que
têm a oportunidade de avaliar o seu próprio trabalho antes de o entregar aos professores,
permitindo uma melhor compreensão das expetativas sobre a tarefa solicitada. Por outro lado, as
rubricas possibilitam aos professores aplicar padrões consistentes para avaliar tarefas qualitativas
e promover consistência na avaliação partilhada.

No desenho das rubricas de avaliação devem ser ponderados três elementos:


• um conjunto de critérios que fornece uma interpretação dos objetivos declarados
(desempenho, comportamento, qualidade);
• uma gama de diferentes níveis de desempenho entre o mais alto e o mais baixo;
• descritores que especificam o desempenho correspondente a cada nível, para permitir aos
avaliadores interpretar que nível foi atingido.

Embora as rubricas permitam avaliar, elas são sobretudo descritivas e não avaliativas, ou seja, não
pretendem julgar o desempenho, mas sim verificar qual a melhor descrição para o representar.
Permitem comparar o que os alunos sabem e são capazes de fazer num dado momento, com base
em um ou mais critérios e respetivas descrições.
Para criar rubricas podemos suportar-nos em tecnologias digitais, como o Google Classroom©,
o Microsoft Teams© ou o Moodle©, ou em ferramentas online gratuitas, que permitem criar,
adaptar e compartilhar rubricas online, como o Rubric Maker© ou o iRubric©.
Desta forma, a avaliação por rubricas reduz a subjetividade inerente ao processo de avaliação e
possibilita a promoção do pensamento crítico e um maior envolvimento dos alunos na
aprendizagem.

Aconselhamos a visualização do 18.o webinar da Aula Digital – Leya sobre este tema, que apresenta
alguns exemplos úteis (acessível através do Youtube© ou da plataforma ).

64 © Texto | Economia A 11.o ano


II. LINHAS ORIENTADORAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
DE PROJETO
O trabalho de projeto (project based learning) é uma metodologia de ensino-aprendizagem que
pretende criar uma relação entre o mundo real e a educação, entre a teoria e prática. Valoriza a
importância da aprendizagem numa perspetiva contínua, considerando-a como um processo social,
em que se pode, e deve, aprender e trabalhar em grupo. Assim, pressupõe que sejam criados
projetos que permitam a contribuição de todos os alunos, mediante um processo de aprendizagem
interativo, cooperativo e colaborativo.
Deste modo, no trabalho de projeto pretende-se que os alunos construam ativamente o
conhecimento, com iniciativa e autonomia, em grupos de trabalho, considerando que a
aprendizagem ocorre através da interação social. As salas de aula constituem-se como laboratórios
para a investigação e resolução de problemas da vida real, com o envolvimento dos alunos em
projetos orientados e do seu interesse, em que o conhecimento é integrado com a sua vida em
sociedade.
Esta metodologia promove um conjunto de competências diversificadas, nomeadamente de
pesquisa, capacidade crítica, reflexividade, tomada de decisão, gestão do tempo, autonomia e
comunicação, permitindo uma maior retenção de conhecimento, comprometimento e motivação.
A metodologia de trabalho projeto pode ser também uma solução prática, pela flexibilidade que a
constitui, para a planificação de aulas ajustáveis ao ensino híbrido, que conjuga o ensino presencial
com o ensino online, ou a distância.
Em breves linhas, esta metodologia inicia-se com a definição da temática e subtemas a trabalhar,
sendo importante antecipar o trabalho que se pretende desenvolver, ou seja, é necessário
identificar em primeiro lugar a finalidade do trabalho de projeto, em termos curriculares e
sociais/culturais.
Deste modo, podemos depois começar por planificar e elaborar um guião de trabalho com
desdobramento das ações e tarefas a desenvolver, responsabilidades e papéis/funções de cada
elemento, calendarização e definição dos produtos finais.
O desenvolvimento do projeto deverá ser faseado e com permanente acompanhamento do
professor através de momentos formativos de avaliação, preferencialmente com feedback
significativo.
A concretização do projeto e experimentação do processo culmina com a comunicação dos
resultados e apresentação do estudo ou intervenção, e com o necessário processo de avaliação,
mediado por um debate e reflexão crítica sobre os resultados.
Foram desenhados pelos autores duas propostas para o desenvolvimento de um trabalho de
projeto, de acordo com as Aprendizagens Essenciais de Economia A, disponíveis:

• no Manual – Um projeto de investimento em economia verde;


• neste Dossiê – Um projeto de investimento em economia digital.

© Texto | Economia A 11.o ano 65


Como implementar?

Na aplicação da metodologia de trabalho projeto devemos ter em conta alguns dos seguintes
aspetos:
• a escolha de subtemas e a autonomia no desenvolvimento do trabalho de projeto;
• a verificação do nível de conhecimentos e competências dos estudantes;
• o pretendido nível equivalente de participação dos alunos no grupo de trabalho;
• o apoio aos alunos na promoção de uma efetiva aprendizagem;
• o equilíbrio entre a necessidade de instrução e o trabalho independente;
• a gestão do tempo e a utilização segura e produtiva dos recursos tecnológicos;
• a monitorização da avaliação, com ênfase na reflexão, autoavaliação e avaliação por pares,
de forma a ajudar os alunos no controlo da sua aprendizagem.

Sérgio Niza, impulsionador do «Movimento da Escola Moderna», em Portugal, vem defendendo


que o conhecimento na escola não deve ser apartado das práticas sociais e culturais, na medida em
que a reflexão sobre os processos de trabalho faz emergir novas representações e o
desenvolvimento do conhecimento. Assim, é importante:
1) antecipar uma representação do que ser quer fazer, saber ou mudar;
2) clariĮcar o signiĮcado social do trabalho previsto, tendo em conta a sua utilização,
apropriação, intervenção, apresentação e comunicação;
3) elaborar o projeto de atuação e concretização, desdobrando em etapas ou ações de
produção o que se antecipou mentalmente;
4) conceber um plano de trabalho com distribuição das ações no tempo e atribuição de
responsabilidades a cada grupo de alunos, para que se atinjam os objetivos de forma
cooperativa;
5) proceder à execução do plano ou realização do trabalho, com a concretização de um objetivo
ou apropriação de um saber;
6) comunicar e difundir os resultados do estudo ou da intervenção e apresentar os produtos
finais;
7) proceder à avaliação do processo e da utilização social dos produtos e resultados pela
reflexão crítica em interação dinâmica.

Devido ao facto de muitos alunos não estarem familiarizados com a metodologia de trabalho de
projeto é importante, no início, proceder a uma explicação sobre a metodologia e método de
trabalho de forma bastante pormenorizada e reiterada. Será também de todo conveniente manter
um agendamento de pontos de situação periódicos do desenvolvimento dos trabalhos, seja
oralmente, nas aulas presenciais, seja com feedback individualizado por escrito.
Nesta metodologia deve ser usada uma avaliação contínua e formativa, na medida em que esta
permite que o docente tome consciência das necessidades individuais dos estudantes, podendo
adaptar a aprendizagem a cada aluno, possibilitando o fornecimento de feedback individualizado e
que os alunos se apropriem da sua experiência de aprendizagem. Esta pode também ser utilizada
como elemento de avaliação sumativa, através de uma classificação que contribua para a nota dos
alunos.

66 © Texto | Economia A 11.o ano


III. PROPOSTA DE TRABALHO PRÁTICO EM ALTERNATIVA À APRESENTADA
NO MANUAL

Um projeto de investimento em economia digital

Principais competências a mobilizar

O aluno deve ser capaz de:


• problematizar aspetos da realidade económica portuguesa, comparando-a com a da União
Europeia e a da Área do Euro, equacionando problemas e desafios que se poderão colocar à
economia portuguesa num futuro próximo;
• mobilizar instrumentos económicos para compreender aspetos relevantes da organização
económica e para interpretar a realidade económica portuguesa, comparando-a com a da
União Europeia;
• desenvolver o espírito crítico e de abertura a diferentes perspetivas de análise da realidade
económica;
• recolher informação utilizando diferentes meios de investigação e recorrendo a fontes físicas
(livros, jornais, etc.) e/ou digitais (Internet);
• analisar textos, de caráter económico, com diferentes pontos de vista;
• interpretar dados estatísticos apresentados em diferentes suportes;
• selecionar informação, elaborando sínteses de conteúdo da documentação analisada;
• apresentar comunicações orais e escritas recorrendo a suportes diversificados de
apresentação da informação;
• mobilizar conhecimentos adquiridos anteriormente que permitam compreender situações
da realidade económica local, regional, nacional, europeia e mundial;
• estabelecer relações intra e interdisciplinares;
• promover estratégias de colaboração, cooperação, trabalho em equipa e autoavaliação entre
os alunos.

Propomos desenvolver o trabalho de projeto em duas partes:


I. Estudo do contexto económico e social do país.
II. Caso prático.

O caso prático será desenvolvido por etapas, com sugestões de recursos de apoio.
Outros recursos poderão, naturalmente, ser utilizados, de modo a enriquecer a informação
necessária para o desenvolvimento do trabalho conforme as temáticas selecionadas.

© Texto | Economia A 11.o ano 67


PARTE I – Estudo do contexto económico e social do país

Metodologia de trabalho
• Trabalho de grupo (de preferência com 3 a 4 elementos).
• Investigação (campos de análise e indicadores).
• Pesquisa sobre problemáticas de contexto.
• Recolha, análise e tratamento dos dados.
• Problematização de questões.

Tarefas
• Analisar a realidade económica e social portuguesa:
> selecionar campos de análise e respetivos indicadores económicos e sociais;
> pesquisar e comparar os indicadores da economia portuguesa com os da UE.

• Explicitar dimensões de contexto na perspetiva da economia digital:


> objetivos e financiamento do Programa Europa Digital;
> objetivos e financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), na área da
economia digital.

• Equacionar problemas e desafios colocados à economia portuguesa.

Recursos
• Anexos 1 e 2.

68 © Texto | Economia A 11.o ano


PARTE II – Caso prático

Projeto de investimento em economia digital


Um investidor externo, a Digital, S.A., pretende efetuar um investimento na área da economia
digital em Portugal. Não conhece bem o nosso país, nem o seu contexto económico e social, pelo
que vai contratar com a Consulting Portugal a elaboração do projeto de investimento em economia
digital e do respetivo estudo do contexto económico e social, para tomar as decisões estratégicas
adequadas.
Suponha que trabalha na Consulting Portugal.
Enquanto membro de uma das equipas da Consulting Portugal, foi incumbido, juntamente com a
sua equipa, da realização do projeto de investimento e respetivo estudo do contexto económico e
social.

Metodologia de trabalho
• Trabalho de grupo (de preferência com 3 a 4 elementos).
• Investigação (áreas temáticas).
• Problematização (conteúdo do projeto face ao contexto económico e social do país).
• Elaboração do projeto.
• Elaboração do relatório.
• Apresentação do relatório final.
• Debate com identificação de problemas e desafios.

ETAPA 1
Constituir a equipa de trabalho.

ETAPA 2
Apresentar a área temática do projeto.

Tarefas
• Pesquisar informação relativa às áreas temáticas da economia digital.
• Selecionar a área temática do projeto de investimento.
• Enquadrar a área temática selecionada no contexto económico e social do país,
identificando aspetos facilitadores e constrangimentos.
• Elaborar um texto justificativo da escolha efetuada.

Recursos
• Anexo 3.

© Texto | Economia A 11.o ano 69


ETAPA 3
Elaborar o projeto de investimento

Tarefas
• Criar a ideia e fazer a sua validação junto do professor.
• Definir a missão e objetivos do projeto.
• Indicar as fases do projeto de investimento.
• Identificar vantagens e constrangimentos colocados pelo contexto económico e social do
país (analisados na etapa 2).
• Desenvolver a ideia.
• Apresentar benefícios e eventuais custos do projeto de investimento para a economia
portuguesa.

Recursos de apoio
• Anexo 4.

ETAPA 4
Elaborar o relatório.

Estrutura
• Capa de relatório com título do projeto, nome da escola e identificação dos autores.
• Índice.
• Introdução.
• Texto justificativo da temática de economia digital selecionada.
• Caracterização económica e social do contexto.
• Desenvolvimento do projeto de investimento, de acordo com as tarefas propostas na
etapa 3.
• Indicação do suporte para apresentação do projeto.

ETAPA 5
Apresentar na turma os projetos.
Debater na turma problemas e desafios que se colocam à economia portuguesa.

70 © Texto | Economia A 11.o ano


ANEXO 1
Sugestões de campos de análise, indicadores e recursos.

Campos
Indicadores Recursos
de análise
• Taxa de crescimento do PIB • https://ec.europa.eu/eurostat/statistics
• Taxa de crescimento da procura • https://europa.eu/european-union/about-
Crescimento da interna e externa eu/figures/economy_pt
economia • https://ec.europa.eu/eurostat/statistics-
explained/index.php?title=National_accounts
_and_GDP/pt&oldid=505861
• Rendimento per capita • https://ec.europa.eu/eurostat/web/quality-
• Consumo per capita of-life
• Custo de vida • https://europa.eu/european-union/about-
Nível de vida e • Privação material eu/figures/living_pt
desigualdades • Limiar de pobreza • https://www.pordata.pt
• Risco de pobreza • https://ec.europa.eu/eurostat/statistics
• Rácios S90/S10 e S80/S20 • https://www.observatorio-das-
desigualdades.com/
• Índice de digitalidade • https://www.sgeconomia.gov.pt/noticias/
• Utilização de serviços da internet ce-indice-de-digitalidade-da-economia-e-da-
Economia e • Serviços públicos digitais sociedade-2020.aspx
sociedade digital • Intensidade digital dos setores de • https://www.comerciodigital.pt/pt/estar-
atividade informado/estudo-acepi-2020/
• http://ec.europa.eu
• Número de automóveis por • Estatísticas do Ambiente, INE
1000 hab. • https://ec.europa.eu/eurostat/web/circular-
• Transporte de mercadorias por economy/indicators/main-tables
meio de transporte; consumo final • https://ec.europa.eu/environment/ecoap/
de energias renováveis indicators/
Ambiente
• Emissões de CO2 • https://www.portugal.gov.pt/pt/gc21/area-
• Tratamento de resíduos sólidos de-governo/ambiente/index_en
Emissão nacional de gases com
efeito de estufa (GEE)
• Eco innovation index
• Níveis de educação • https://www.gee.gov.pt/pt/estudos-e-
• Despesas em I&D em % do PIB seminarios/competitividade
• Pessoas ao serviço de I&D • https://www.pordata.pt
• Custos unitários do trabalho • https://www.gee.gov.pt/pt/publicacoes/
Inovação,
• Investimento em capital físico indicadores-e-estatisticas/principais-
qualificação e
• Investimento em capital humano indicadores-economicos-de-portugal
competitividade
• Custos de contexto
• Despesa pública em educação
• População ativa por nível de
escolaridade
• Infraestruturas (estradas, redes • https://www.portugalglobal.pt/PT/Investir
de telecomunicações, energia, Portugal/Paginas/investiremPortugal.aspx
digitalização) • https://www.gee.gov.pt/pt/documentos/
Contexto global • Segurança e ordem pública estudos-e-seminarios/participacao-em-
para as empresas • Regulação (registo de empresas, conferencias/2018-12/2708-economia-
legislação fiscal, ambiental e portuguesa-ambiente-de-negocios/file
laboral, resolução de conflitos) • https://eportugal.gov.pt/inicio/espaco-
empresa/investir-em-portugal

© Texto | Economia A 11.o ano 71


ANEXO 2
• https://ec.europa.eu/info/sites/default/files/portugal-recovery-resilience-
Plano de
factsheet_pt.pdf
Recuperação e
• https://recuperarportugal.gov.pt/
Resiliência
• https://www.portugal.gov.pt/
• https://eur-lex.europa.eu/resource.html?uri=cellar:12e835e2-81af-11eb-9ac9-
01aa75ed71a1.0023.02/DOC_1&format=PDF ( a década digital na UE)
• https://eur-lex.europa.eu/resource.html?uri=cellar:12e835e2-81af-11eb-9ac9-
Programa Europa 01aa75ed71a1.0023.02/DOC_2&format=PDF ( a década digital na EU)
Digital • https://ec.europa.eu/info/funding-tenders/find-funding/eu-funding-
programmes/digital-europe-programme_pt
• https://ec.europa.eu/info/strategy/recovery-plan-europe_pt (plano de recuperação
para a Europa)
• Como será Portugal em 2030?
Foresight Portugal Estará mais capaz de crescer e prosperar? Conseguirá responder aos desafios
2030 climáticos e de coesão e mobilidade sociais?
https://gulbenkian.pt/forum-futuro/foresight-2030/

72 © Texto | Economia A 11.o ano


ANEXO 3
Sugestões de áreas temáticas e recursos de apoio

• Novos produtos e serviços


• Modelos de negócio digitais
Dimensões da economia digital • Cadeias de valor digitais
• Novos sistemas de produção
• Cibersegurança
• Inteligência artificial
• Big Data
• Internet das coisas
Tecnologias digitais
• Aplicações (mobile)
e seus impactos
• Robotização e drones
• Realidade aumentada
• Blockchain
• Smart cities
Aplicações das tecnologias digitais • Veículos sem condutor
e seus impactos • Programas para o ensino
• Cirurgia robótica
• Década digital da Europa
Europa digital • Índice de digitalidade
• Cidadania digital
• https://www.gee.gov.pt/en/documentos/estudos-e-seminarios/participacao-em-conferencias/
2018-12/7232-a-uniao-europeia-e-portugal-paper/file
• https://www.pwc.pt/pt/temas-actuais/2016/pwc-industria-40.pdf
• https://ind.millenniumbcp.pt/pt/negocios/financiamento/Documents/BCP_Economia-Digital-Relatorio-
Final-201710.pdf
• https://neilpatel.com/br/blog/mercado-digital/https://eurocid.mne.gov.pt/europa-digital
• https://digital-strategy.ec.europa.eu/en/policies/desi
• https://digital-agenda data.eu/datasets/digital_agenda_scoreboard_key_indicators/visualizations
• https://ec.europa.eu/info/strategy/priorities-2019-2024/europe-fit-digital-age/europes-digital-decade-
digital-targets-2030_pt
• https://digital-agenda-data.eu/charts/country-profiles-the-relative-position-against-all-other-european-
countries#chart={%22indicator-group%22:%22ebusiness%22,%22ref-area%22:%22PT%22,%22time-
period%22:%222020%22}
• https://www.portugal.gov.pt/pt/gc22/area-de-governo/economia-transicao-digital/portugal-
digital#Videos
• https://www.2021portugal.eu/pt/resultados/construindo-uma-europa-digital/
• https://www.sgeconomia.gov.pt/ficheiros-externos-sg/noticias-20211/ce_-guiao-para-a-decada-digital-
15set21.aspx

© Texto | Economia A 11.o ano 73


ANEXO 4
• http://www.pmelink.pt/article/pmelink_public/EC/0,1655,1005_29057-3_41098--View_429,00.html
• https://www.iapmei.pt/PRODUTOS-E-SERVICOS/Empreendedorismo-Inovacao/
Empreendedorismo/Documentos-Financiamento/ComoElaborarPlanodeNegocio GuiaExplicativo.aspx

74 © Texto | Economia A 11.o ano


IV. SUGESTÕES DE TEMAS A DESENVOLVER EM TRABALHOS DE INVESTIGAÇÃO

Tema 8
Através de dois casos, pretende-se que os estudantes verifiquem que os recursos de um agente são
os empregos de outro, garantindo o equilíbrio da economia.
A apresentação dos resultados pelos diversos grupos de trabalho permitirá um debate sobre a
necessidade de um equilíbrio entre o produto, o rendimento e a despesa numa economia.

A. O caso do agente económico Famílias


Propõe-se que os estudantes, individualmente ou em grupo, identifiquem todas as receitas
e forma de utilização dos respetivos agregados familiares e concluam da igualdade
Recursos = Empregos.
Fontes a consultar: INE, Banco de Portugal, PORDATA. *

B. O caso do agente económico Administrações Públicas


Pode ser decidido conhecer as principais fontes de recursos das Administrações Públicas e
seus Empregos, em termos nacionais ou ao nível local.
Em termos nacionais, o Orçamento do Estado será o documento de trabalho a privilegiar para
conhecer quer as receitas previstas quer as despesas a efetuar ao longo do ano pelo governo.
A nível local, será pertinente envolver uma Junta de Freguesia ou mesmo a Escola.
Fontes a consultar: INE, Banco de Portugal, PORDATA.

* Este trabalho pode ser alargado em termos nacionais, a partir dos dados obtidos em fontes como o INE, o Banco de
Portugal, a PORDATA ou a Eurostat, onde é possível conhecer o rendimento das famílias e respetivas origens bem como
as suas despesas, total e por classe de despesa.
© Texto | Economia A 11.o ano 75
Tema 9
As duas propostas de trabalho que seguem deverão contribuir para que os estudantes
compreendam formas de cálculo do valor do Produto de um país e sua inter-relação, e para que
sejam capazes de analisar e avaliar a evolução das grandezas macroeconómicas. A apresentação
dos resultados pelos diversos grupos de trabalho permitirá um debate sobre as dificuldades
inerentes à medição da riqueza de um país e sobre as insuficiências da Contabilidade Nacional.

A. Produto Interno Bruto versus Produto Nacional Líquido: que relação?


Analisar a evolução do PIB nos últimos cinco anos. Determinar o valor do PNL, no mesmo
período. Verificar a relação existente entre os dois agregados macroeconómicos: qual a
diferença entre estes dois valores do Produto e qual deles poderá reflectir melhor as
condições de vida das populações.
Fontes a consultar: INE, Banco de Portugal, PORDATA.

B. Equipamentos sociais, externalidades e Contabilidade Nacional


Junto da Câmara Municipal/Junta de Freguesia inquirir acerca de futuras realizações que
poderão reflectir-se nas condições de vida da população. Identificar fluxos monetários daí
decorrentes, como sejam os resultantes do emprego, das despesas públicas ou do consumo
privado. Verificar a existência de efeitos da realização em estudo que não serão
contabilizados pelo sistema de contabilidade nacional. Identificar limites de eficácia da
Contabilidade Nacional.
Fontes a consultar: Órgãos do Poder Local; Associações de Desenvolvimento.

76 © Texto | Economia A 11.o ano


Tema 10
Nenhum país sobrevive isoladamente, o que explica a existência e desenvolvimento do comércio
internacional. Assim, são múltiplos os fluxos económicos de entrada e de saída de um país para o
Resto do Mundo, nomeadamente devido à troca de bens e serviços e ao turismo, que a amenidade
do clima, a beleza da paisagem natural ou a hospitalidade da população portuguesa justifica.
Com as atividades que seguem, pretende-se que os estudantes compreendam a necessidade da
qualidade dos produtos que colocamos à disposição do Resto do Mundo.

A. Evolução do nível tecnológico das exportações portuguesas


Propõe-se a análise das nossas importações e das nossas exportações, nos últimos anos. Para
além do valor de cada grandeza, propõe-se uma análise da natureza dos bens e serviços
exportados/importados no sentido de perceber o papel da componente tecnológica neles
incluídos.
Pretende-se que os estudantes relacionem essa componente com o grau académico dos
trabalhadores, com a importância do I&D para o aumento de competitividade das
exportações portuguesas.
Fontes a consultar: INE, Banco de Portugal, PORDATA.

B. A importância do turismo na balança corrente portuguesa


Avaliar o papel estratégico do turismo nas relações comerciais com o Resto do Mundo.
Conhecer a geografia do turismo e fazer uma pesquisa sobre os fatores de satisfação dos
turistas estrangeiros.
Fontes a consultar: INE, Banco de Portugal, PORDATA, Turismo de Portugal.

© Texto | Economia A 11.o ano 77


Tema 11
As duas propostas de trabalho que seguem deverão contribuir para que os estudantes
compreendam e avaliem o papel do Estado na redistribuição de rendimentos, seja através das
transferências sociais, seja através dos impostos.
A apresentação dos resultados pelos diversos grupos de trabalho permitirá um debate sobre a
natureza dos rendimentos das famílias e a necessidade da intervenção do Estado na redistribuição
de rendimentos através de políticas económicas e de políticas sociais.

A. O rendimento nacional e o rendimento disponível dos particulares


Analisar a evolução do rendimento nacional e do rendimento disponível dos particulares nos
últimos anos, recorrendo a fontes estatísticas fidedignas. Verificar os diferentes tipos de
recursos das Famílias (remunerações do trabalho, rendimentos da empresa e propriedade e
transferências internas e externas). Determinar o peso das transferências no rendimento
disponível dos particulares e analisar a sua evolução.
Fontes a consultar: INE, Fundo Social Europeu, Ministério da Educação, Ministério da
Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Organização Internacional do Trabalho, Direção-
Geral do Orçamento, Direção-Geral do Tesouro e Finanças, PORDATA, Eurostat.

B. Os impostos e seu papel no rendimento disponível das Famílias ou Empresas


Analisar a evolução do rendimento disponível dos particulares. Verificar a natureza dos
recursos e calcular o peso dos impostos diretos e das contribuições sociais no rendimento e
conhecer o destino do rendimento disponível em consumo e poupança.
Avaliar, numa perspetiva de custos de oportunidade, os sacrifícios que a carga fiscal
representa.
Fontes a consultar: INE, Fundo Social Europeu, Ministério da Educação, Ministério da
Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Organização Internacional do Trabalho, Direção-
Geral do Orçamento, Direção-Geral do Tesouro e Finanças, PORDATA, Eurostat.

78 © Texto | Economia A 11.o ano


Tema 12
Portugal, como membro da União Europeia, cumpre diretrizes emanadas da organização e que se
impõem a todos os membros; aliás, é essa a especificidade da União Europeia: ser uma organização
supranacional. Neste quadro, a análise e a solução de problemas internos a Portugal precisam de
ser sempre contextualizados no espaço mais vasto que é a UE. As duas atividades de seguida
apresentadas pretendem contribuir para a compreensão desta inter-relação entre países e
realidades diferentes, que partilham, todavia, formas comuns de viver.

A. A «regra dos 3%» e o crescimento da economia portuguesa


No quadro da UE, sabemos que a o défice orçamental não poderá ser superior a 3% do PIB.
O que é o défice orçamental? O que é a «regra dos 3%»? Por que foi estabelecida? Em que
medida a regra dos 3% pode dificultar o crescimento de uma economia? A economia
portuguesa já foi afetada por essa diretriz? Quando? Porquê? Em 2020 esta regra foi
temporariamente suspensa. Com que justificação e objetivos?
Fontes a consultar: Banco de Portugal, Orçamento de Estado, Eurostat, IGCP,
www.auditoriacidada.info.

B. O desemprego na União Europeia


Criação e destruição de emprego. Taxa de desemprego. Desemprego de longa duração.
Desemprego jovem. A precariedade no emprego.
As desigualdades estão a crescer na União Europeia?
Fontes a consultar: Banco de Portugal, bpstat, PORDATA, European Restructuring Monitor,
EUROSTAT.

© Texto | Economia A 11.o ano 79


V. PROPOSTAS DE VISITAS DE ESTUDO

Planificação da visita de estudo (comum a todas as visitas de estudo propostas)


a) Seleção, identificação e localização da instituição a visitar.
b) Objetivos da visita.
c) Comunicação da visita aos órgãos da Escola e cumprimento dos normativos internos da
escola no que respeita a visitas de estudo.
d) Organização da visita – contactos, marcação, transporte, refeições, orçamento, informação
aos EE e respetivas autorizações.
e) Criação do guião da visita.
f) Elaboração da ficha de observação.
g) Definição do trabalho a realizar pelos estudantes.
h) Redação da ficha de avaliação da visita.

1. Visita de estudo à Assembleia da República: assistência a uma sessão de


apresentação e votação do Orçamento do Estado

Introdução
A Assembleia da República, ou Parlamento português, é constituída por uma câmara de deputados
que representa todas e todos os portugueses.
«É um dos dois órgãos de soberania eletivos previstos na Constituição, além do Presidente da
República, cabendo-lhe o papel constitucional de assembleia representativa de todos os cidadãos
portugueses [os outros órgãos de soberania não eletivos são o Governo e os Tribunais].

80 © Texto | Economia A 11.o ano


Os deputados são eleitos por sufrágio universal direto e secreto.
A Assembleia da República representa todos os cidadãos portugueses, age em seu nome e é
responsável perante estes.
Esta representação inclui os não eleitores, os eleitores que não votaram e aqueles que não deram
suporte eleitoral aos Deputados eleitos.»
Fonte: https://www.parlamento.pt/ (consultado a 12/1/2021)

Antes da visita poderá ser visionado o seguinte vídeo para que os alunos possam relembrar os
órgãos de soberania.

Quais são os órgãos de soberania e que poderes exercem?


https://www.parlamento.pt/Parlamento/Paginas/assembleia-como-orgao-soberania.aspx
Duração: 3m 04s

De acordo com a Constituição da República Portuguesa (revisão de 2005), a elaboração e a


aprovação do Orçamento do Estado encontram-se estabelecidas no seguinte artigo:

Artigo 106.o (Elaboração do Orçamento)


1. A lei do Orçamento é elaborada, organizada, votada e executada, anualmente, de
acordo com a respetiva lei de enquadramento, que incluirá o regime atinente à
elaboração e execução dos orçamentos dos fundos e serviços autónomos.
2. A proposta de Orçamento é apresentada e votada nos prazos fixados na lei, a qual
prevê os procedimentos a adotar quando aqueles não puderem ser cumpridos.

Marcação da visita de estudo


Para se marcar uma visita de estudo para a assistência a uma sessão de apresentação e votação do
Orçamento do Estado, deverá ter-se em atenção as informações e contactos disponíveis no link
oficial: https://www.parlamento.pt/EspacoCidadao/Paginas/VisitasPalacioSBento.aspx
Se não for possível concretizar a assistência a uma sessão de apresentação e votação do Orçamento
do Estado, pode sempre recorrer-se ao visionamento de uma sessão sobre este tema no Canal
Parlamento, cujo link é: https://canal.parlamento.pt/

© Texto | Economia A 11.o ano 81


Conhecimentos, capacidades e atitudes e Perfil do Aluno
A assistência a uma sessão de apresentação e votação do Orçamento do Estado, ou o seu
visionamento pelo Canal Parlamento, permite aos alunos desenvolver conhecimentos, capacidades
e atitudes do Tema «A intervenção do Estado na economia», de acordo com as Aprendizagens
Essenciais:
• Apresentar o conceito de Orçamento do Estado;
• Distinguir receitas públicas de despesas públicas;
• Explicar a importância do Orçamento do Estado enquanto instrumento de intervenção
económica e social.
Esta visita de estudo permite também a articulação com as seguintes áreas de competências
definidas pelo Perfil dos Alunos: A; B; C; D; E; F; G; I.

Sugestões para o guião da visita


• Localização da Assembleia da República.
• Breve historial.
• Dia da visita.
• Local e horas de partida/chegada.
• Percurso/trajeto da visita.
• Indicações aos alunos.

Sugestões para a ficha de observação (a realizar pelos alunos, organizados em grupos de


trabalho)
• Objetivos económicos e sociais defendidos por cada partido político e pelo governo.
• Tipo de despesas públicas defendidas por cada partido político e pelo governo.
• Tipo de receitas públicas defendidas por cada partido político e pelo governo.
• Questões no âmbito da importância do Orçamento do Estado como instrumento de
intervenção política e social.
• Questões abordadas na sessão parlamentar relacionadas com a importância do Orçamento
do Estado enquanto instrumento de intervenção política e social.

Trabalho a realizar pelos alunos


O trabalho a realizar pelos alunos nesta atividade, nas suas diferentes fases, poderá constituir um
elemento para avaliação. Sugere-se a utilização do trabalho de grupo (distribuindo os itens
propostos pelos grupos de trabalho) e a sua apresentação à turma, seguida de debate.

82 © Texto | Economia A 11.o ano


Ficha de avaliação da visita

Parâmetros Insuficiente Suficiente Bom Muito bom

Organização

Acolhimento

Apresentação
e informação fornecida

Relevância para
a aprendizagem

Outros parâmetros

Sugestões de melhoria
para uma próxima visita

Informações adicionais
Também poderá ser feita uma visita virtual à Assembleia da República. Para isso propõe-se o
visionamento do seguinte vídeo, cujo link oficial é: https://app.parlamento.pt/visita360/pt/
Ou, ainda, promover a participação dos alunos no Parlamento dos Jovens, inserido no Espaço
Jovem, cujo link oficial é: https://www.parlamento.pt/espacojovem/Paginas/default.aspx

© Texto | Economia A 11.o ano 83


2. Visita de estudo a uma Assembleia Municipal: assistência a uma sessão
de apresentação e votação do Orçamento do Município.

Introdução
As Assembleias Municipais são órgãos representativos dos municípios.
De acordo com a Constituição da República Portuguesa (revisão de 2005), a constituição e
atribuições das Assembleias Municipais, bem como os órgãos dos municípios e algumas receitas
destes, encontram-se estabelecidas nos seguintes artigos:

Artigo 250.o
Órgãos do município
Os órgãos representativos do município são a assembleia municipal e a câmara
municipal.

Artigo 251.o
Assembleia municipal
A assembleia municipal é o órgão deliberativo do município e é constituída por
membros eleitos diretamente em número superior ao dos presidentes de junta de
freguesia, que a integram.

Artigo 254.o
Participação nas receitas dos impostos diretos
1. Os municípios participam, por direito próprio e nos termos definidos pela lei, nas
receitas provenientes dos impostos diretos.
2. Os municípios dispõem de receitas tributárias próprias, nos termos da lei.
Compete às Assembleias municipais aprovarem o Plano plurianual e anual,
o Orçamento, os impostos locais, taxa e benefícios fiscais.

84 © Texto | Economia A 11.o ano


Na impossibilidade de os alunos não se poderem deslocar à Assembleia da República, em Lisboa
(proposta 1), propõe-se a assistência a uma sessão da Assembleia Municipal cuja ordem de
trabalhos seja a apresentação do Plano e Orçamento anuais ou o visionamento de um vídeo sobre
essa sessão.

Marcação da visita de estudo


Para se marcar uma visita de estudo para a assistência a uma sessão de apresentação e votação do
Orçamento do município onde a escola se encontra inserida, deverão ter-se em atenção as
informações e contactos, a partir dos links oficiais do respetivo município.
Se não for possível concretizar a assistência a uma sessão de apresentação e votação do Orçamento
Municipal, pode sempre recorrer-se ao visionamento de uma sessão sobre este tema. Para isso,
deverão ser consultados os links oficiais do município em que a escola se insere.

Conhecimentos, capacidades e atitudes e Perfil do Aluno


A assistência a uma sessão de apresentação e votação do Orçamento de um município, ou o seu
visionamento através dos links existentes, permite aos alunos desenvolver conhecimentos,
capacidades e atitudes do Tema «A intervenção do Estado na economia», de acordo com as
Aprendizagens Essenciais:
• Apresentar o conceito de Orçamento do Estado;
• Distinguir receitas públicas de despesas públicas;
• Explicar a importância do Orçamento do Estado enquanto instrumento de intervenção
económica e social.
Esta visita de estudo permite também a articulação com as seguintes áreas de competências
definidas pelo Perfil dos Alunos: A; B; C; D; E; F; G; I.

Sugestões para o guião da visita


• Nome e localização da Assembleia Municipal.
• Breve historial.
• Dia da visita.
• Local e horas de partida/chegada.
• Percurso/trajeto da visita.
• Indicações aos alunos.

© Texto | Economia A 11.o ano 85


Sugestões para a ficha de observação (a realizar pelos alunos, organizados em grupos de
trabalho)
• Objetivos económicos e sociais defendidos por cada partido político e pelo executivo
camarário (Câmara Municipal).
• Tipo de despesas do município defendidas por cada partido político e pelo presidente da
câmara.
• Tipo de receitas própria do município defendidas por cada partido político e pelo presidente
da câmara.
• Questões abordadas no âmbito da importância do Orçamento do Município como
instrumento de intervenção política e social a nível local.
• Questões abordadas na sessão da Assembleia Municipal no âmbito da importância do
Orçamento do Município enquanto instrumento de intervenção política e social a nível local.

Trabalho a realizar pelos alunos


O trabalho a realizar pelos alunos nesta atividade, nas suas diferentes fases, poderá constituir um
elemento para avaliação. Sugere-se a utilização do trabalho de grupo (distribuindo os itens
propostos pelos grupos de trabalho) e a sua apresentação à turma, seguida de debate.

Ficha de avaliação da visita

Parâmetros Insuficiente Suficiente Bom Muito bom

Organização

Acolhimento

Apresentação
e informação fornecida

Relevância para
a aprendizagem

Outros parâmetros

Sugestões de melhoria
para uma próxima visita

86 © Texto | Economia A 11.o ano


3. Visita de estudo a uma empresa exportadora da região onde a escola se
encontra localizada

The Navigator Company, complexo industrial de Setúbal.

Introdução
Em 2021, Portugal aumentou as exportações face a 2020, ano em que estas sofreram um
decréscimo devido à crise provocada pela pandemia.
Segundo dados da AICEP, «o número de empresas exportadoras de bens em 2020 foi de 20 708,
com base em dados do INE. Destas, 79,4% exportaram individualmente até um milhão de euros,
19,1% entre um milhão de euros e 25 milhões de euros, e 1,5% das empresas exportaram acima de
25 milhões de euros: 0,8% até 50 milhões de euros e 0,7%, mais de 50 milhões de euros.
De referir ainda que, das 20 708 empresas exportadoras, 409 foram sucursais de empresas não
residentes, responsáveis por 11% das exportações totais em valor. Os grupos de produtos com
maior número de sucursais exportadoras foram os das Máquinas e Aparelhos, Plásticos e Borracha
e Químicos.
As vinte principais empresas exportadoras representaram 24,3% das exportações totais. Neste
grupo destacam-se, por ordem alfabética, a Bosch Car Multimedia Portugal, a Petrogal, a The
Navigator Company e a Volkswagen Autoeuropa, com exportações superiores a 750 milhões de
euros.»
Fonte: https://www.portugalexporta.pt/ (consultado a 12/01/2022)

© Texto | Economia A 11.o ano 87


Marcação da visita de estudo
Devido à importância do setor exportador para a economia portuguesa, propõe-se que os alunos
façam uma visita de estudo a uma empresa exportadora da região onde a Escola se encontra
inserida.
A marcação da visita de estudo será feita através dos contactos disponibilizados no site da mesma.

Conhecimentos, capacidades e atitudes e Perfil do Aluno


A visita de estudo a uma empresa exportadora permite aos alunos, de acordo com as Aprendizagens
Essenciais, desenvolver conhecimentos, capacidades e atitudes dos seguintes temas:

«A Contabilidade Nacional»
• Explicitar em que consiste o PIB na ótica da Despesa, distinguindo cada uma das suas
componentes (consumo privado, consumo público, investimento: FBCF + VE, exportações e
importações).

«As relações económicas com o Resto do Mundo»


• Justificar a existência de uma diversidade de relações internacionais;
• Caracterizar as componentes da balança corrente: bens, serviços, rendimento primário e
rendimento secundário;
• Calcular e interpretar o saldo da balança corrente e das respetivas componentes;
• Calcular e interpretar indicadores do comércio internacional de bens (estrutura setorial e
geográfica das importações e das exportações, grau de abertura ao exterior e taxa de
cobertura).

«A economia portuguesa no contexto da União Europeia»


• Problematizar desafios que, na atualidade, se colocam à UE, entre outros, o relançamento
do projeto europeu, os problemas económicos, a globalização e as alterações climáticas.

Esta visita de estudo permite também a articulação com as seguintes áreas de competências
definidas pelo Perfil dos Alunos: A; B; C; D; E; F; G; I.

88 © Texto | Economia A 11.o ano


Sugestões para o guião da visita
• Nome e localização da empresa exportadora.
• Breve historial.
• Dia da visita.
• Local e horas de partida/chegada.
• Percurso / trajeto da visita.
• Indicações aos alunos.

Sugestões para a ficha de observação (a realizar pelos alunos organizados em grupos de


trabalho)
• Nome e localização da empresa exportadora.
• Território económico (residência) da sede da empresa.
• Setor e ramo de atividade.
• Número de trabalhadores (total e por departamento).
• Formação e qualificação dos trabalhadores.
• Equipamentos e tecnologia.
• Matérias-primas utilizadas.
• Bens energéticos utilizados.
• Produtividade.
• Principais produtos exportados.
• Principais países clientes.
• Peso no mercado interno e no mercado externo.
• Benefícios para o ambiente.
• Benefícios socioeconómicos (por exemplo, contratação de trabalhadores com todos os
direitos consignados na legislação portuguesa e contratação de trabalhadores com
diversidade funcional).
• Responsabilidade social e ambiental da empresa (saúde e bem-estar dos trabalhadores,
igualdade de género, inclusão social, prevenção da poluição, tratamento de resíduos,
utilização de energias limpas, entre outros aspetos).
• Envolvimento da comunidade.
• Certificação socio-ambiental e de qualidade.

Trabalho a realizar pelos alunos


O trabalho a realizar pelos alunos nesta atividade, nas suas diferentes fases, poderá constituir um
elemento para avaliação. Sugere-se a utilização do trabalho de grupo (distribuir os itens propostos
por 4 grupos) e a sua apresentação à turma, seguida de debate.

© Texto | Economia A 11.o ano 89


Ficha de avaliação da visita

Parâmetros Insuficiente Suficiente Bom Muito bom

Organização

Acolhimento

Apresentação
e informação fornecida

Relevância para
a aprendizagem

Outros parâmetros

Sugestões de melhoria
para uma próxima visita

90 © Texto | Economia A 11.o ano


VI. SUGESTÕES DE VÍDEOS

Introdução
• Dia Europeu da Estatística 2021. Estatísticas para compreender o mundo em que vivemos
Banco de Portugal
https://www.youtube.com/watch?v=C-Wl_4JDtm8
Consultado a 8 de janeiro de 2022.
Duração: 3m 48s

Tema 8. Os agentes económicos e o circuito económico


• Agentes económicos e circuito económico
https://www.rtp.pt/play/estudoemcasa/p7890/e541831/economia-a-economia-11-ano
Consultado a 10 de dezembro de 2021.
Duração: 28m

Tema 9. A Contabilidade Nacional


• A economia portuguesa pode crescer mais de 5,5% em 2022
https://www.rtp.pt/noticias/economia/economia-portuguesa-pode-crescer-mais-de-55-
em-2022_v1368466
Consultado a 8 de dezembro de 2021.
Duração: 1m 33s

• Objetivos para o desenvolvimento sustentável: trabalho digno e sustentável


https://www.youtube.com/watch?v=iLjIrLy9lYY
Consultado a 8 de janeiro de 2022.
Duração: 1m 27s

• O que é o PIB?
https://ensina.rtp.pt/artigo/o-que-e-o-pib/
Consultado a 10 de dezembro de 2021.
Duração: 1m 29s

© Texto | Economia A 11.o ano 91


• Objetivos para o desenvolvimento sustentável: indústria, inovação e infraestruturas
https://www.youtube.com/watch?v=VboURzx2_vs
Consultado a 9 de janeiro de 2022
Duração: 1m 30s

• Aqui entre nós: Como gastam os portugueses, com a economista Susana Peralta
https://www.youtube.com/watch?v=Cb2TCT3hqNQ
Consultado a 9 de janeiro de 2022.
Duração: 47m 32s

Tema 10. As relações económicas com o Resto do Mundo


• Do Made In para o Created in: um novo paradigma para a economia portuguesa
https://www.ffmspt/play/video/5906/apresentacao-do-estudo-do-made-in-para-o-
created-in-um-novo-paradigma-para-a-economia-portuguesa
Consultado a 4 de janeiro de 2021.
Duração: 1h 05m
Poderão ser visionadas passagens do vídeo de acordo com os temas.

• O desafio da competitividade
https://www.ffmspt/play/video/5914/o-desafio-da-competitividade-da-economia-
portuguesa
Consultado a 4 de janeiro de 2022.
Duração: 50m

• Portugal financia o exterior? O Banco de Portugal explica.


https://www.youtube.com/watch?v=ZiF4WR4GjAI
Consultado a 28 de dezembro de 2021.
Duração: 2m 57s

• Portugal recebe mais dos seus emigrantes do que aquele que envia para fora?
https://bpstat.bportugal.pt/conteudos/publicacoes/1417
Consultado a 8 de janeiro de 2022.
Duração: 2m 30s

• O que tem bloqueado o comércio internacional?


https://www.youtube.com/watch?v=1PI4e97xxys
Consultado a 8 de janeiro de 2022.
Duração: 1m

92 © Texto | Economia A 11.o ano


Tema 11. Intervenção do Estado na economia
• Crise, ditaduras e democracia na década de 30: a Grande Depressão e os seu impacto social
https://ensina.rtp.pt/artigo/crise-ditaduras-e-democracia-na-decada-de-30-a-grande-
depressao-e-o-seu-impacto-social/
Consultado a 9 de janeiro de 2022.
Duração: 3m 15s

• O Orçamento do Estado
https://ensina.rtp.pt/artigo/o-saldo-orcamental-do-estado/
Consultado a 9 de janeiro de 2022.
Duração: 30m

• Impostos diretos e indiretos


https://ensina.rtp.pt/artigo/o-que-sao-impostos-diretos-e-indiretos/
Consultado a 8 de janeiro de 2022
Duração: 1m 48s

• Estado social
https://www.ffmspt/play/video/5988/documentario-estado-social-todos-por-todos
Consultado a 7 de janeiro de 2022.
Duração: 50m
Poderão ser visionadas passagens do vídeo de acordo com os temas.

• A pobreza em Portugal. A educação é uma solução?


https://www.ffmspt/play/video/5462/a-pobreza-em-portugal-a-educacao-e-uma-solucao
Consultado a 7 de janeiro de 2022.
Duração: 57m
Poderão ser visionadas passagens do vídeo de acordo com os temas.

• Desemprego e precariedade laboral na população jovem


https://www.youtube.com/watch?v=xESddZl7VbE&t=57s
Consultado a 28 de dezembro de 2021.
Duração: 4m e 36s

• World Social Protection Report 2020-22


https://www.ilo.org/global/research/global-reports/world-social-security-report/2020-
22/lang--en/index.htm
Consultado a 7 de janeiro de 2022.
Duração: 2m 24s
Falado em inglês e com legendas em inglês.
© Texto | Economia A 11.o ano 93
Tema 12. A economia portuguesa no contexto da União Europeia
• O que ficará dos fundos europeus?
https://www.ffmspt/play/video/5663/documentario-o-que-ficara-dos-fundos-europeus
Consultado a 4 de janeiro de 2022.
Duração: 50m
Poderão ser visionadas passagens do vídeo de acordo com os temas.

• Porque é que o BCE decidiu rever a sua estratégia de política monetária


https://www.bportugal.pt/page/video-porque-e-que-o-bce-decidiu-rever-sua-estrategia-
de-politica-monetaria
Consultado a 8 janeiro 2022.
Duração: 2m 57s

• Fórum das Políticas Públicas 2021 – Os fundos europeus e as políticas públicas em Portugal,
2021
https://www.youtube.com/watch?v=l7vA8OUSrOs
Consultado a 8 janeiro 2022
Duração: 8h 50m
Poderão ser visionadas passagens do vídeo de acordo com os temas.
Índice dos capítulos: 0:00 Início da Sessão. 5:43 Intervenção de Abertura pela Sra. Reitora do
ISCTE, Professora Maria de Lurdes Rodrigues. 17:03 Intervenção de Abertura pelo Presidente
da Direção do IPPS-ISCTE, Professor Ricardo Paes Mamede. 27:56 Painel 1 – Sondagem sobre
o uso dos fundos. 1:52:55 Painel 2 – Transparência e prestação de contas. 4:54:30 Painel 3 –
O modelo de governação dos fundos. 6:52:55 Painel 4 – Os fundos e a estratégia de
desenvolvimento do país. 8:17:25 Encerramento do Fórum das Políticas Públicas 2021, por
Elisa Ferreira, Comissária Europeia.

94 © Texto | Economia A 11.o ano


Todos os temas e Trabalho Prático (globalizante)
• Projeções para a economia portuguesa: 2020-2022 (junho 2020) – Efeitos da pandemia e
projeções para 2022
https://www.youtube.com/watch?v=5cQfqGWdty8&t=5s
Consultado a 4 de janeiro de 2022.
Duração: 2m 28s

• Reduzir as desigualdades
https://www.youtube.com/embed/Hyn7hcYfSps
Consultado a 4 de janeiro de 2022.
Duração: 1m 10s

• Conferência Expresso e Banco de Portugal: Os desafios da economia portuguesa no pós-


pandemia (29 de novembro de 2021)
https://www.youtube.com/watch?v=Yr5ZV9ThtME
Consultado a 8 de janeiro de 2022.
Duração: 2h 6m
Poderão ser visionadas passagens do vídeo de acordo com os temas.
Índice: 9h30 Abertura e intervenção inicial – Mário Centeno, Governador do Banco de
Portugal 9h45 Painel de debate. Moderação: João Vieira Pereira, Diretor Expresso; José
Tavares, Professor Universidade Nova de Lisboa; Clara Raposo, Presidente ISEG; Arlindo
Oliveira, Presidente INESC. 10h30 Painel de debate. Moderação: João Vieira Pereira, Diretor
Expresso; Nelson de Souza, Ministro do Planeamento; António Casanova, EVP Unilever; Paula
Panarra, Diretora-Geral Microsoft Portugal.

• A armadilha dos navios


https://www.youtube.com/watch?v=ELCJJBURymU
Consultado a 7 de janeiro de 2022.
Duração: 4m e 3s
Falado em inglês com legendas em português do Brasil.

• Alterações climáticas
https://www.ffmspt/play/video/5809/johan-rockstrom-alteracoes-climaticas-ainda-vamos-
a-tempo
Consultado a 7 de janeiro de 2022.
Duração: 30m
Poderão ser visionadas passagens do vídeo de acordo com os temas.

© Texto | Economia A 11.o ano 95


• Qual a diferença entre emissões e concentrações de CO2? Saiba em 2 minutos
https://pt.euronewscom/green/2021/11/01/qual-a-diferenca-entre-emissoes-e-
concentracoes-de-co2-saiba-em-2-minutos?utm_source=newsletter&utm_medium
=pt&utm_content=qual-a-diferenca-entre-emissoes-e-concentracoes-de-co2-saiba-em-2-
minutos&_ope=eyJndWlkIjoiMTc5YjFiNTUxYzEwNzg2NDg4ZWUzODBiMWFkMzA5YzEifQ%3
D%3D
Consultado a 7 de janeiro de 2022.
Duração: 1m 52s

• Objectivos para o Desenvolvimento Sustentável: Energias renováveis e acessíveis


https://www.youtube.com/watch?v=4mqPkVzKpto
Consultado a 7 de janeiro de 2022.
Duração: 1m 19s

• Objetivos para o desenvolvimento sustentável: igualdade de género


https://www.youtube.com/watch?v=gqGAUq7AjnQ
Consultado a 7 de janeiro de 2022.
Duração: 1m 10s

96 © Texto | Economia A 11.o ano


VII. PROPOSTAS DE FILMES

As propostas de filmes apresentadas permitem não só desenvolver conhecimentos, capacidades e


atitudes de temas do 11.o ano, de acordo com as AE, como também consolidar alguns temas do
10.o ano. Na disciplina bienal de Economia A, os conteúdos destes temas encontram-se interligados.

Proposta de exploração do filme Tempos Modernos (Modern Times),


de Charlie Chaplin

EUA, 1936. Legendado em português. Duração: 86 minutos

O filme Tempos Modernos, realizado por Charlie Chaplin (1889-1977), é um clássico do cinema e
mantém-se atual. Os alunos, em geral, gostam muito deste filme que, recorrendo ao humor e à
ironia/caricatura, ilustra bem a desumanização do trabalho nas grandes empresas do início do
século XX, permitindo trabalhar conteúdos do tema: A produção de bens e de serviços.
O filme, realizado com mestria, propõe-nos uma visita a uma fábrica moderna, organizada e
produtiva, onde cada segundo representa rentabilidade e dinheiro. Segundo o modelo da economia
capitalista, a fábrica deverá recorrer a todas as estratégias para que a produção não seja
interrompida, independentemente das consequências para os trabalhadores

© Texto | Economia A 11.o ano 97


Esta proposta de trabalho permite desenvolver, de acordo com as AE, entre outros, conhecimentos,
capacidades e atitudes dos seguintes temas:

Tema 3 (10.o ano) – A produção de bens e de serviços:


• Caracterizar e classificar os bens económicos (materiais e serviços, de produção e de
consumo, duradouros e não duradouros, substituíveis e complementares);
• Explicitar em que consiste a produção e o processo produtivo, relacionando-a com os setores
de atividade económica;
• Caracterizar os fatores produtivos (recursos naturais, trabalho e capital) e reconhecer a
importância da sua combinação para a atividade de produção;
• Explicitar características do desenvolvimento tecnológico.

Tema 9 (11.o ano) – A Contabilidade Nacional:


• Explicitar em que consiste o PIB na ótica da produção e calcular o seu valor (VAB a preços de
base dos ramos de atividade acrescido dos impostos indiretos ligados ao produto líquido de
subsídios);
• Explicitar em que consiste o PIB na ótica da despesa, distinguindo cada uma das suas
componentes (consumo privado, consumo público, investimento: FBCF + VE, exportações e
importações);
• Explicitar em que consiste o PIB na ótica do rendimento distinguindo cada uma das suas
componentes (remuneração dos empregados, impostos sobre a produção e a importação
líquidos de subsídios, excedente de exploração bruto/rendimento misto) e calcular o seu
valor;
• Analisar limitações (economia não observada: autoconsumo, setor informal e economia
subterrânea; externalidades: positivas e negativas) e insuficiências (nomeadamente, não
traduzir o bem-estar da sociedade e as desigualdades na distribuição dos rendimentos) da
Contabilidade Nacional.

Tema 11 (11.o ano) – A intervenção do Estado na economia:


• Justificar a intervenção do Estado na atividade económica (promover a eficiência, a
estabilidade e a equidade);
• Dar exemplos de políticas sociais do Estado (combate ao desemprego e de redistribuição dos
rendimentos), identificando algumas das suas medidas.

I – Pesquisa sobre o filme e a época em que este se realizou


Sugere-se a utilização do trabalho de grupo.

II – Visionamento do filme
Poder-se-á optar pelos primeiros 20 minutos.

98 © Texto | Economia A 11.o ano


III – Debate orientado e mobilização de conhecimentos adquiridos anteriormente que
permitem compreender situações desenvolvidas no filme
• Relacionar o filme com a época da sua realização (período após a Grande Depressão dos anos
30 do século XX).
• Referir o significado do relógio (no início do filme) relacionando-o com o princípio Time is
Money.
• Fazer a analogia entre a multidão a sair do metropolitano e o rebanho.
• Identificar a presença de diferentes bens económicos: materiais e serviços, de produção e de
consumo, duradouros e não duradouros, substituíveis e complementares.
• Reconhecer a importância da combinação dos fatores produtivos (cadeia da produção,
divisão do trabalho, movimentos repetidos).
• Explicitar em que consiste o PIB na ótica da produção.
• Explicitar a função da máquina alimentadora.
• Explicitar em que consiste o PIB na ótica da despesa, fazendo referência à parcela do
consumo privado dos operários e da personagem principal do filme.
• Indicar características do desenvolvimento tecnológico.
• Relacionar aumento do ritmo de trabalho e produtividade.
• Analisar limitações e insuficiências da Contabilidade Nacional, a partir de diferentes situações
do filme.
• Justificar a intervenção do Estado na atividade económica para promover a equidade.
• Dar exemplos de políticas sociais do Estado no que respeita ao combate ao desemprego e à
redistribuição dos rendimentos como forma de responder a situações do filme.
• Comentar o significado do título completo do filme: Tempos Modernos – uma cruzada da
humanidade pela felicidade.

IV – Endereços para consulta


https://pt.wikipedia.org/wiki/Tempos_Modernos
https://www.youtube.com/watch?v=3tL3E5fIZis
https://www.rtp.pt/programa/tv/p14836#

© Texto | Economia A 11.o ano 99


Proposta de exploração do filme Passámos por cá (Sorry we missed you),
de Ken Loach

Grã-Bretanha/França/Bélgica, 2019. Legendado em português. Duração: 101 minutos

O filme Passámos por cá, realizado pelo britânico Ken Loach (1936), destaca a precarização do
trabalho e o empobrecimento. Após a crise económica e financeira de 2008, uma família
trabalhadora de pai, mãe, filho e filha sofre dificuldades económicas crescentes O pai decide
começar a trabalhar por conta própria: faz uma franchise de entregas ao domicílio e compra uma
carrinha. Para fazerem face à despesa da compra da carrinha têm de vender o carro da mãe, que
passa a gastar diariamente muito tempo nos transportes para se deslocar para o seu trabalho.
Neste novo emprego, o pai, como não tem salário fixo, cada vez tem de trabalhar mais horas e a
um ritmo mais acelerado. Ao fim de algum tempo, a falta de rendimentos, o excesso de trabalho e
os problemas deste negócio acentuam os problemas familiares

Esta proposta de trabalho permite desenvolver, de acordo com as AE, entre outros, conhecimentos,
capacidades e atitudes dos seguintes temas:

Tema 6 (10.o ano) – Rendimentos e distribuição dos rendimentos:


• Distinguir distribuição pessoal de distribuição funcional dos rendimentos;
• Caracterizar os rendimentos primários;
• Explicitar desigualdades na distribuição pessoal dos rendimentos, referindo causas
explicativas dessas desigualdades.

100 © Texto | Economia A 11.o ano


Tema 11 (11.o ano) – A intervenção do Estado na economia:
• Justificar a intervenção do Estado na atividade económica (promover a eficiência, a
estabilidade e a equidade);
• Dar exemplos de políticas sociais do Estado (combate ao desemprego e de redistribuição dos
rendimentos), identificando algumas das suas medidas.

Tema 12 (11.o ano) – A economia portuguesa no contexto da União Europeia:


• Problematizar desafios que, na atualidade, se colocam à UE, entre outros, o relançamento
do projeto europeu, os problemas económicos, a globalização e as alterações climáticas.

I – Pesquisa sobre o filme e a época em que este se realizou


Sugere-se a utilização do trabalho de grupo.

II – Visionamento do filme
Poder-se-á optar por uma parte do filme.

III – Debate orientado e mobilização de conhecimentos adquiridos anteriormente que


permitem compreender situações desenvolvidas no filme
• Relacionar o filme com a época da sua realização.
• Identificar rendimentos primários.
• Reconhecer desigualdades sociais.
• Explicitar as dificuldades económicas sentidas pela família.
• Referir causas das desigualdades da distribuição pessoal dos rendimentos.
• Justificar a intervenção do Estado na atividade económica (promover a eficiência, a
estabilidade e a equidade).
• Problematizar o papel do Estado no processo de redistribuição dos rendimentos.
• Dar exemplos de medidas das políticas sociais do Estado (combate ao desemprego e
redistribuição dos rendimentos) como resposta a situações do filme.
• Problematizar desafios que, na atualidade, se colocam à UE, entre outros, o relançamento
do projeto europeu, os problemas económicos, centrando-se no desemprego e na
precariedade do trabalho, que põem em causa os valores da Europa e, em particular, a
Europa Social (apesar de o Reino Unido já não fazer parte da UE, as questões tratadas no
filme dizem respeito também à UE).
• Comentar o significado do título do filme Passámos por cá (Sorry we missed you),

IV – Endereços para consulta


https://cinecartaz.publico.pt/Filme/397928_passamos-por-ca
www.youtube.com/watch?v=ooRnC4O_SlI
visao.sapo.pt/visaose7e/ver/2019-11-22-o-sonho-ingles-no-filme-passamos-por-ca-de-ken-loach/

© Texto | Economia A 11.o ano 101


Proposta de exploração do filme A Verdade da Crise (Inside Job),
de Charles Ferguson

EUA, 2010. Legendado em português. Duração: 106 minutos.

O filme A Verdade da Crise, realizado pelo norte-americano Charles Ferguson (1955), é um


documentário, com entrevistas a economistas e políticos, que nos mostra as causas e as
consequências da crise económica e financeira de 2008. Apresenta o exemplo da Islândia, que entra
em bancarrota: três bancos irlandeses recém-privatizados pediram no mercado internacional
empréstimos muito superiores ao PIB desse país, não tendo capacidade financeira para os pagar.
Destaca também as falências, em 2008, do banco dos EUA Lehman Brothers e da seguradora AIG
(maior seguradora do mundo, na altura); as aplicações das poupanças em produtos financeiros
pouco fiáveis; as consequências económicas desses comportamentos e a falta de controlo do
Estado e dos bancos centrais sobre estas situações

Esta proposta de trabalho permite desenvolver, de acordo com as AE, entre outros, conhecimentos,
capacidades e atitudes dos seguintes temas:

Tema 7 (10.o ano) – Utilização dos rendimentos:


• Caracterizar as aplicações das poupanças – entesouramento, depósitos e investimento;
• Distinguir os diversos tipos de investimento;
• Relacionar o crédito bancário com o financiamento externo indireto.

102 © Texto | Economia A 11.o ano


Tema 11 (11.o ano) – A intervenção do Estado na economia:
• Justificar a intervenção do Estado na atividade económica (promover a eficiência, a
estabilidade e a equidade);
• Explicar a importância do Orçamento do Estado como instrumento de intervenção
económica e social.

Tema 12 (11.o ano) – A economia portuguesa no contexto da União Europeia:


• Explicitar problemas/desafios que, na atualidade, se colocam à Área do Euro, destacando o
papel do Banco Central Europeu, no âmbito da política monetária;
• Problematizar desafios que, na atualidade, se colocam à UE, entre outros, o relançamento
do projeto europeu, os problemas económicos, a globalização e as alterações climáticas

I – Pesquisa sobre o filme e a época em que este se realizou


Sugere-se a utilização do trabalho de grupo.

II – Visionamento do filme
Poder-se-á optar por uma parte do filme.

III – Debate orientado e mobilização de conhecimentos adquiridos anteriormente que


permitem compreender situações desenvolvidas no filme
• Relacionar o filme com a época da sua realização.
• Identificar aplicações das poupanças.
• Reconhecer o investimento financeiro.
• Explicitar a importância do crédito bancário.
• Identificar situações de desregulamentação da economia.
• Referir consequências da crise económica e financeira de 2008 nos EUA e na União Europeia
• Justificar a intervenção do Estado na atividade económica.
• Explicar a importância do Orçamento do Estado como instrumento de intervenção
económica e social.
• Explicitar problemas/desafios que, na atualidade, se colocam à área do euro, destacando o
papel do Banco Central Europeu, no âmbito da política monetária.
• Problematizar desafios que, na atualidade, se colocam à UE, entre outros, o relançamento
do projeto europeu, os problemas económicos e a globalização.
• Comentar o significado do título do filme A Verdade da Crise (Inside Job).

IV – Endereços para consulta


https://www.youtube.com/watch?v=tytH0CQSsXo
https://cinecartaz.publico.pt/Filme/265249_inside-job-a-verdade-da-crise
https://pt.fundspeople.com/news/inside-job-a-verdade-da-crise

© Texto | Economia A 11.o ano 103


Economia
e Sociedade

e Sociedade
Economia

ECONOMIA A
11. ANO
Referências
Fernandes, D. (2020). «Avaliação pedagógica, currículo e pedagogia: contributos para uma
discussão necessária», Revista de Estudos Curriculares, 11(2).
https://www.nonio.uminho.pt/rec/index.php?journal=rec&page=article&op=view&path%5
B%5D=107
Manitoba Education, Citizenship and Youth (2006). Rethinking classroom assessment with purpose
in mind : assessment for learning, assessment as learning, assessment of learning. Minister
of Education, Citizenship and Youth, Canada.
https://digitalcollection.gov.mb.ca/awweb/pdfopener?smd=1&did=12503&md=1
Niza, S. (2012). Escritos sobre educação. Sérgio Niza. (Coord.) Nóvoa, A., Marcelino F. e Ó, J.R.
Lisboa: Movimento da Escola Moderna e Edições Tinta-da-China.
Rodrigues, A. L. (2019). Aprendizagem Ativa – Como inovar na sala de aula. Lisboa, Portugal; São
Paulo, Brasil: Lisbon International Press.
IDEM (2019). Aprendizagem Ativa – Como inovar na sala de aula. Lisboa, Portugal; São Paulo,
Brasil: Lisbon International Press.
IDEM (2021). «A metodologia de trabalho de projeto com integração de tecnologias digitais no
ensino superior». Humanidades & Inovação, 8(50), 364-376.
https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/3944
Stevens, D.D. & Levi, A. J. (2005). «Leveling the field: Using rubrics to achieve greater equity in
teaching and assessment». Essays on Teaching Excellence, Professional and Organizational
Development Network in Higher Education, 17 (1).
https://podnetwork.org/content/uploads/V17-N1-Stevens_Levi.pdf

104 © Texto | Economia A 11.o ano


Economia e Sociedade

Afirmar a necessidade de ter em atenção a forma como estamos a transformar o Planeta, por
muitas vezes que o façamos, nunca é demasiado. A sustentabilidade do Planeta, a sustentabilidade
dos ecossistemas e a sustentabilidade da própria sociedade humana depende, cada vez mais, das
escolhas que fazemos. Sabendo que a Economia é a «ciência das escolhas», a nossa
responsabilidade para escolhermos bem e promovermos, junto dos estudantes, «a boa escolha» é
enorme e decisiva: a nossa escolha deve contribuir para maximizar a satisfação das necessidades
individuais e coletivas com o mínimo dispêndio de recursos e salvaguardando a utilização mais
eficiente e que menos impacte no ecossistema Terra. Essa é a nossa responsabilidade. Ao Professor
de Economia, e, na verdade, a todos os Professores, exige-se a capacidade para promover junto
dos seus alunos comportamentos que minimizem desperdícios, diminuam a nossa pegada
ecológica, questionem a forma de utilização dos recursos naturais e favoreçam a sustentabilidade.
Neste quadro, a ação do Professor deve ser exemplar no fomento de ações que garantam e
promovam a sustentabilidade do Planeta. Todavia, a nossa ação não fica por aí. É imperioso
promovermos nos nossos alunos a vontade de aprender, de debater, de questionar um sem
número de outras dimensões da vida social. Questionar e combater as desigualdades sociais e
económicas que atravessam as sociedades; fomentar a participação cívica democrática; promover
a solidariedade, a igualdade e interajuda; e respeitar a dignidade humana. É nosso
comprometimento contribuir para a sustentabilidade do Planeta e para a sustentabilidade saudável
da relação humana.
Nesse sentido, com a humildade de quem não tem certezas, e porque julgamos que faz parte da
condição de «ser professor» promover junto dos alunos a reflexão indispensável à construção de
cidadãos conscientes, solidários e responsáveis – cidadãos que se preocupam com o Ambiente, com
a Humanidade, com o Planeta –, apresentamos, de seguida, alguns elementos (artigos e textos) que
julgamos pertinentes e motivadores para a questão da sustentabilidade solidária, e que incluímos
neste ponto que designámos por Economia e Sociedade.

© Texto | Economia A 11.o ano 105


I. Como convive a Teoria Económica com a Covid-19?

1. Se a Covid-19 trouxe algum benefício, foi estar a gerar um turbilhão de ideias, com uma
quantidade de artigos publicados, em Portugal e à volta do mundo, contendo reflexões e novas
perspetivas. A este respeito, podemos comparar o impacto desta epidemia com o de uma enorme
revolução ou de uma grande guerra. Entre os grupos mais ativos na frente das novas ideias,
encontram-se naturalmente os politólogos mas também os economistas.
Porém, como é bem percetível, as opiniões dos próprios economistas apontam em direções muito
diferentes. É conhecida a velha anedota: «numa sala com quatro economistas existem pelo menos
cinco opiniões.» Aparentemente, o que estamos a ver em termos das propostas dos economistas
neste momento não está muito longe do insinuado pela anedota. Tal circunstância poderia ser vista
como penalizadora da «qualidade» ou da «relevância» da ciência económica. Mas não creio que
assim seja.
2. Alguns dos conceitos básicos ensinados em qualquer curso de Economia são observáveis na
realidade que estamos a viver.
Um dos conceitos mais queridos dos economistas é o de «custo de oportunidade», que nos diz que
por cada decisão económica tomada, prescindimos dos benefícios de todas as opções alternativas.
Admitindo que existe um milhão de euros para combater a epidemia, esse valor pode ser afeto à
compra de ventiladores, ou à aquisição de kits de diagnóstico, etc. Tendo-se optado pelos
ventiladores, os benefícios não concretizados das alternativas são os «custos de oportunidade».
É evidente que nem todas as opções são deste tipo «tudo ou nada». Em geral é possível seguir mais
que uma opção, embora afetando menos recursos a cada.

106 © Texto | Economia A 11.o ano


Isto leva-nos a uma outra noção querida dos economistas que é a de trade-off. Existe um trade-off
sempre que há necessidade de conciliar objetivos económicos conflituantes. No limite, como vimos
no exemplo anterior, opta-se por uma das decisões possíveis. Mas também se pode encontrar um
compromisso entre elas. Uma parte do propósito da ciência económica é clarificar como é que as
melhores decisões podem ser tomadas, encontrando um compromisso ou regulando interesses em
conflito, de forma a obter-se o melhor resultado.
3. A atual pandemia confrontou-nos com alguns trade-offs extraordinários. O mais relevante, e ao
qual a The Economist dedicou um editorial, respeita à intensidade das políticas públicas de combate
à epidemia. Em alguns lugares (China, Hong Kong, Taiwan, Singapura, Japão, Coreia do Sul) foram
tomadas medidas muito severas; noutros (incluindo EUA e Brasil, mas também, até certo ponto,
Holanda, Suécia ou Reino Unido) optou-se por uma abordagem mais branda, com receio das
medidas de «fecho» das sociedades gerarem custos económicos excessivos.
É aqui que entra a agora célebre «imunidade da manada. Os governos que optaram pela abordagem
«branda» apresentaram como fundamento a possibilidade de uma maior disseminação do vírus
levar a uma maior imunidade coletiva, criando barreiras a ondas subsequentes.
Esta segunda opção tem os seus méritos, embora o acreditar nela envolva riscos de cálculo. Ela
admite, conscientemente, um maior número de óbitos agora, em troca de benefícios materiais
(menor fecho da economia) e humanos futuros (menos contaminados em ondas subsequentes).
Porém, essa opção é questionável a vários títulos. Uma pergunta pertinente neste ponto é de qual
o valor de cada vida humana? Todos se recordam do grupo de crianças que ficaram presas numa
gruta na Tailândia no Verão de 2018. O resgate envolveu equipas de vários países e uma enorme
operação logística. Penso que ninguém fez o cálculo dos custos dessa operação, mas como
imaginamos terá sido de largos milhões de euros. Este exemplo serve para introduzir a pergunta
seguinte: qual o valor que cada país está disposto a investir para salvar possíveis vítimas da covid?
O mesmo que foi gasto para salvar cada uma das crianças tailandesas? Mais? Menos?
É evidente que a resposta a estas perguntas depende de se tratar de um país mais ou menos rico.
De qualquer forma, é provável que mesmo o país mais rico não possa investir, para salvar cada uma
das vítimas da Covid-19, o mesmo que em média foi gasto para salvar cada criança na Tailândia.
Ainda assim, podemos dizer que em países onde o imperativo humano é mais forte, a
disponibilidade para gastar mais por cada vida será maior, mesmo em detrimento da despesa e do
prejuízo de um maior fechamento da economia.
Certamente que se pode argumentar que a imunidade da manada poderá salvar mais vidas no
futuro. Mas o risco de optar por uma abordagem mais branda foi assumido na ignorância
fundamental sobre taxas de contágio, velocidade de propagação ou letalidade da primeira onda.
Basicamente, essa opção foi tomada como se tratasse de uma jogada de casino. Sendo que intuímos
que quem seguiu essa via o terá também feito por cálculos eleitorais.
4. Voltamos aqui à teoria económica. A sua autodesignação como Economics (com o «s» no fim)
revelou uma pretensão de ser tão rigorosa como a Physics ou a Mathematics. Na melhor das
hipóteses, porém, ela acabou por se constituir como uma espécie de engenharia social, produzindo
um conjunto de receitas sobre como aperfeiçoar o mundo e sobre como fazer escolhas tendo em
conta custos de oportunidade e trade-offs implícitos. Sendo que em contraste com os engenheiros,
os economistas não têm uma crença comum acordada.
Basta ver o debate sobre mais ou menos Estado que tem sido intenso, antes e mais que nunca
depois do eclodir da pandemia. Encontramos quase que uma fé religiosa em opiniões expressas por

© Texto | Economia A 11.o ano 107


cada um dos lados. Não sou dos que acreditam que no meio é que está a virtude, mas tenho a dizer
que encaro boa parte deste debate com algum agnosticismo. Também sobre o debate entre o
retorno ao local em detrimento do global, devemos ser muito cautelosos; já tivemos o Portugal-
dos-pequeninos e sabemos que não é por aí que queremos ir.
5. A saída da atual crise, primeiro sanitária e depois económica, implica que sejamos práticos nas
nossas soluções, mas simultaneamente exigentes e ambiciosos.
Esta crise impõe colossais custos às sociedades, em vidas humanas e em perda de empregos e
rendimentos, até porventura em termos de segurança pública, mas também oferece
oportunidades. Valerá a pena referir um estudo de Marshall Burke da Universidade de Stanford,
que estimou que o número de vidas salvas por diminuição da poluição durante as semanas do fecho
económico na China terá sido pelo menos 20 vezes superior ao de óbitos da Covid-19. Isto recorda-
nos que as soluções que vão ser testadas nas frentes da saúde, do emprego ou das finanças, não
devem ser autonomizadas das políticas ambientais.
Para superamos as dificuldades atuais precisamos: de uma ciência económica mais prática, capaz
de produzir soluções produtivas, em vez do endeusamento das técnicas ou da futilidade dos
grandes argumentos ideológicos; de uma ciência económica não dogmática, mas simultaneamente
sensata; de uma ciência económica que não se foque excessivamente no maior ou menor valor
contábil de cada vida humana, mas que se preocupe com o bem-estar de cada indivíduo e da
sociedade no seu todo.

Manuel Mira Godinho, Professor Catedrático de Economia e vice-presidente do ISEG – ULisboa, Público, 27/4/2020

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II. O futuro do trabalho: uma visão crítica

Se o trabalho sempre foi uma atividade decisiva para a evolução das sociedades humanas,
a inovação técnica e social constituem duas variáveis incontornáveis (e inseparáveis) nesse
domínio. Importa por isso recusar o «determinismo» tecnológico e a sua «neutralidade», como
bem ensinou a sociologia: acima da tecnologia, e até da ciência, está a sociedade, os seus poderes
e instituições. O «mercado de trabalho» é fruto da modernidade capitalista, mas o trabalho está
muito para além, da sua dimensão mercantil.
0 trabalho assalariado tornou-se dominante desde o século XVIII, e com isso cresceu a «mercadoria»
força de trabalho. Foi contra isso que o movimento operário e os seus sindicatos se ergueram,
conquistando amplos direitos, num longo processo conflitual que na Europa culminou com o triunfo
do Estado-providência. É nessa mesma linha que a OIT e a Declaração Universal dos Direitos
Humanos consignaram o princípio de que «o trabalho não é uma mercadoria» (Declaração de
Filadélfia, 1944). No entanto, a globalização neoliberal inverteu esse curso a partir da década de
1970. Tendências estruturais mais vastas, como o envelhecimento da população, a estagnação do
crescimento, o aumento da competitividade à escala global, as crises económico-financeiras, etc.,
forneceram as bases e os argumento do neoliberalismo, ajudando a legitimar medidas que
colocaram em recuo as políticas sociais e o anterior modelo social. Que tendências para a próxima
década?

© Texto | Economia A 11.o ano 109


1. Flexibilidade e desregulação
Esta é uma tendência que tende a acentuar-se, dando continuidade a processos em curso como o
outsourcing, a subcontratação, o trabalho temporário, o trabalho a tempo parcial, o trabalho
independente, etc., que continuam a expandir-se, multiplicando as formas e vínculos contratuais e
ampliando as tarefas à distância, a individualização e reduzindo a contratação coletiva.
Tal processo caminha lado a lado com alterações legislativas que vão no mesmo sentido, por força
da pressão exercida por lobbies e grandes corporações/oligopólios internacionais. A crescente
competitividade e a disputa de especialistas de «excelência», etc., pode exigir maior
«transparência» e «meritocracia» no ato do recrutamento, mas isso ocorre apenas numa ínfima
fatia do setor laborai, pelo que não devemos confundir a «árvore» com a «floresta».

2. Digitalização/plataformas
A inovação tecnológica, a revolução no campo informático, a inteligência artificial e a robótica estão
a crescer rapidamente e todo esse campo vai imprimir novas linhas de transformação, tornando
irreversível o regresso ao anterior modelo de trabalho — com estabilidade, segurança, condições
negociadas, garantias de progressão, etc. — que vigorou na Europa (e ainda vigora em alguns
países), mas que hoje está ameaçado. A computorização, a robótica, a digitalização, etc., irão
«roubar» muitos milhões de postos de trabalho na próxima década; e é muito incerta a capacidade
de substituição e reconversão da mão de obra qualificada para lidar com os novos meios
tecnológicos.

3. Segmentação da força de trabalho


A acompanhar esta tendência, a individualização das relações de trabalho, assistiremos a uma
multiplicação ad infinitum das modalidades de trabalho e da metamorfose da classe trabalhadora
como um todo. As desigualdades sociais e salariais relacionam-se com isso. Há sem dúvida
segmentos muito qualificados que beneficiarão desta revolução laboral (os insiders): especialistas
em diversos campos são disputados pelas grandes empresas (sobretudo as de base tecnológica,
que surgem agora como grande promessa nas Web Summits) e que beneficiarão das oportunidades
do mercado, incluindo quadros informáticos e experts em finanças que estão a ser cooptados pelo
setor bancário-financeiro, etc. Há depois os perdedores (outsiders): que serão a grande maioria da
atual e sobretudo da próxima geração de trabalhadores, incluindo os que se vão ocupar (num ou
em vários trabalhos precários) nas plataformas digitais ou em grandes companhias com «contratos
zero horas».
O risco de pobreza aumenta na Europa e no mundo e, de um modo geral, tendem a crescer os
problemas sociais, as doenças do foro psicológico, o burnout e até as taxas de suicídio relacionado
com depressão e exaustão no trabalho, etc. Acresce que a instabilidade do mundo atual não pode
ser desligada de fenómenos como os fluxos migratórios, refugiados de guerras e calamidades
naturais, vítimas de redes internacionais de tráfico, etc., levando essas populações mais fustigadas
a procurar refúgio nos países ocidentais e, lá chegados (os que chegam), a aceitar as condições mais
degradantes de trabalho a troco de uma subsistência miserável (conhecem-se os exemplos).

110 © Texto | Economia A 11.o ano


4. Estagnação salarial
Na linha do que acabei de referir, a estagnação dos salários (o salário médio parou de crescer há
mais de uma década) insere-se na estratégia do atual sistema económico global, com isso
incentivando a maximização do lucro com base em trabalho intensivo (e na especulação financeira)
que, em muitos setores, não vai reduzir (basta olhar para as marcas de vestuário que usamos
diariamente, ou para muitas das funcionalidades eletrónicas dos iPhones que carregamos no
bolso). Se, por um lado, os CEO e os altos quadros ganham com a mudança de paradigma, por outro
lado, os funcionários da administração pública, a classe média, os trabalhadores da indústria e dos
serviços, as gerações de jovens precarizados e desprotegidos que agora estão a chegar ao mercado
de trabalho, vão ser as principais vítimas deste novo cenário.
Ou seja, a grande maioria dos novos ocupados através da «uberização», das workplatforms, do
«trabalho à distância», etc., vem somar-se aos milhões já existentes, uma massa de gente que
subsiste nas periferias do sistema (sem quaisquer direitos ou proteção) e que lhe serve de alimento.
O trabalho manual continua a ser central, embora menos discutido porque se metamorfoseou e se
tomou mais opaco. Paradoxalmente, ao mesmo tempo que a tecnologia rouba milhões de postos
de trabalho, estreita-se o espaço e o tempo para o lazer, cultura e cidadania. Mesmo a tão
apregoada necessidade de requalificação apenas se aplica a um número ínfimo dos que (por mérito
ou por carreirismo) conseguem aceder a quadros médios ou superiores.

5. Conflitualidade
Se a crispação social tende a aumentar, os cenários de uma maior conflitualidade social tornam-se
verosímeis e até prováveis. Ao lado das lutas mais gerais em torno do ambiente, o foco das disputas
laborais prevê-se que se centre em questões como: salários, horários de trabalho, direitos e
contratação coletiva. Os protagonistas do conflito tendem a desdobrar-se em várias frentes e
domínios: os sindicatos tradicionais continuam importantes e com capacidade mobilizadora,
sobretudo junto dos setores mais estáveis do emprego, e com pessoal mais qualificado; novos
modelos de sindicalismo vão multiplicar-se (como temos visto), com setores nevrálgicos a tentar
usar o seu poder de barganha junto do Estado e dos empregadores; novas plataformas digitais
poderão tornar-se ferramentas decisivas para o associativismo dos setores precários, hoje mais
alheios ao sindicalismo tradicional; e, por fim, é possível que a conflitualidade na escala
transnacional ganhe mais força, em especial no contexto europeu.
Em conclusão, pode dizer-se que, ao contrário do que apregoam alguns eufóricos propagandistas
das virtudes do neoliberalismo, e das suas repetidas loas ao Brave New World digital do século XXI,
há uma outra Metropolis sombria que se esconde sob esta cortina de fumo. Ou seja, persistem e
reinventam-se no submundo da informalidade novas formas de exploração diretamente
vinculadas, por um lado, ao trabalho manual e; por outro, ao consumismo alienante a que estamos
expostos (hoje mais do que nunca), inclusive por via do marketing manipulador através das redes
digitais.
Elísio Estanque, Professor da Faculdade de Economia e Investigador
do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Público, 27/2/2020

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III. Definição de Europa

Há poucos dias encontrei-me no Centro Cultural de Belém com Augustin Trapenard, o autor do
programa Boomerang da France Inter. Augustin tinha-me pedido que escrevesse dois parágrafos
sobre a Europa. Li-os em voz alta. O último dizia assim – Estamos em face de uma contradição sem
medida. A mesma Europa herdeira do espírito cristão que ergueu as catedrais, que inventou a
imprensa, criou a Enciclopédia, alimentada por filósofos como Sócrates, Platão, Galileu e Espinosa,
que inventou o teatro clássico, as epopeias, a ópera, o romance, e depois o cinema, que criou os
sistemas mais generosos e idealistas da História, que inventou os parlamentos e as democracias,
esse lado luminoso das sociedades humanas, é o mesmo continente que cria no escuro os
instrumentos de agressão, por puro instinto de mercador. Não há resposta mas há pergunta – Como
é possível que aqueles mesmos que criam a Beleza não sejam capazes de criar a Paz?
Esta é a minha pergunta concreta. Ela corresponde à perplexidade que nos atinge quando se
procura definir a Europa, e que se estende ao resto do mundo. É a exclamação que fazemos diante
da própria espécie. Os mesmos que, desde séculos imemoriais, egípcios e persas, foram capazes de
criar poemas de amor e exaltação à coragem humana, ou hinos ao sol e aos rios das cheias
benéficas, foram os mesmos que aprenderam a limar a ponta das lanças e a envenená-las para
matar o grupo que estava do outro lado.
Chegando aí, seria necessário dizer que a Europa, que inventou as sonatas, as cantatas, as oratórias,
as grandes sinfonias, entre as quais uma tal, a Nona, cuja parte coral canta um poema de Schiller
dirigido a todos os irmãos deste mundo, que essa mesma Europa haveria de assistir às lutas franco-
-prussianas, à Primeira Grande Guerra e à Segunda Guerra Mundial, toda uma longa guerra civil
sem tréguas, e por isso metade do húmus de que se alimentam as florestas da Europa é sangue de
soldados na idade de vinte anos. A Europa da grande música, a que nos faz levantar das cadeiras e
depois caminharmos vinte centímetros acima do solo sem conseguirmos colocar os pés no chão,
essa mesma que nos arrebata de alegria, aquela finalidade sem fins que define a Beleza, a par da

112 © Texto | Economia A 11.o ano


outra, a Europa da batalha interminável, ambas compõem a mesma entidade histórica. De novo, e
mais uma vez, é diante desta realidade, nua e crua, que ficamos a pensar nestes dias que passam.
Os dias que passam, por tudo o que acontece de perigoso e extravagante, invocam esta dupla
condição. Estamos em vésperas das eleições europeias. As dúvidas são estas – Será possível alguma
vez superar este tipo de dualidade? Ou, pelo menos, controlá-la? Ou, no mínimo, para sermos
pessimistas quanto baste, conseguir-se-á adiar o mais possível, no calendário do futuro, as cenas
de violência que parecem aproximar-se? Poderemos evitá-las para sempre? Tem sido na
prossecução destes princípios de paz, ao longo dos últimos setenta anos, que a Europa, de que
falamos agora, se tem construído.
A Europa que se iniciou enquanto comunidade do carvão e do aço, cedo deixou de ser uma simples
aliança para gestão de combustíveis e metais, para se transformar pouco a pouco na construção a
que chamamos hoje União Europeia. Conhecendo bem as contradições que minam os europeus, o
escritor austríaco Robert Menasse publicou há dois anos uma obra de ficção com o título de A
Capital, um livro bem-humorado, já que nele um porco atravessa as ruas de Bruxelas como uma
espécie de anti-cristo transvertido de animal cómico e imundo, mas com uma proposta que vai
muito além do provocatório. Imagina o autor que a futura capital da União Europeia seja construída
sobre Auschwitz, para nos lembrarmos que fomos capazes daquilo, e que de novo seremos capazes
daquilo. Não há dúvida que a ironia pode ajudar-nos a criar o nosso retrato profundo.
Existe, pois, uma Europa concreta, desunida, em busca da União, existe um projecto que passa pelo
pacto explícito da não agressão entre os vários países que a compõem, existe uma ideia de paz que
seja durável. A União está imaginada no sentido de se criar um espaço que privilegie a partilha de
bens e a proximidade das pessoas, seu projecto de cultura e solidariedade, como metas a alcançar,
ainda que se saiba que na totalidade nunca se poderão alcançar por inteiro. Mas elas são, como
toda a utopia, uma luz, uma candeia incerta que vai à frente indicando um caminho que se desenha
no escuro.
Por isso eu sinto dificuldade em seguir os intelectuais que conhecem esta disjunção, e o projecto
da tentativa de a superar, e nos momentos-chave como são estes, dizem que a Europa é um
território de ninguém, e colocam a noção de países, de nações e de Estados europeus, em oposição
à ideia de uma União cuja existência consideram ser abstracta. Sugerem que a partilha da soberania
resulta numa ferida tão funda que não consegue ser superada pela ideia de um conjunto de
heranças, ainda que associadas voluntariamente, no sentido de mitigar o sagrado egoísmo das
nações, que conduz ao eterno conflito. Esse benefício afigura-se-lhes um interesse de segundo ou
terceiro grau. Dizem que ninguém sente o coração acelerado quando se refere esse espaço. Em
termos de sentido de pertença e filiação, sentem-se bastardos, pois os seus corações, sensíveis às
pátrias, mantêm as pulsações tranquilas quando se pronuncia Europa, sem um pequeno solavanco,
quando se pronuncia União Europeia.
Insensíveis, dizem, porque estamos no domínio da abstracção.
Mas quem não sente nada pelo seu continente geográfico, histórico, humano, que tipo de
sentimento nutre pela pátria? Ou por outras palavras – Afinal, que pátria amamos? Quanto balança
o nosso coração pela terra onde nascemos?
Estaremos sempre a sentir emoção por pertencermos a um lugar, a uma nação, a uma sociedade
específica? Pertencer não será viver no espaço tão à vontade que não se sinta que o é, a não ser
quando se procede à própria reflexão sobre ele? Tal como acontece com a língua? Várias vezes
tenho reproduzido o poema de José Emilio Pacheco sobre o seu controverso sentimento pela

© Texto | Economia A 11.o ano 113


pátria, onde, em apenas alguns versos, encontro a descrição perfeita desse conflito interior, entre
a abstracção por uma entidade colectiva mítica e a vivência concreta por objectos que no conjunto
a fazem. Escreveu o escritor mexicano – Não amo a minha pátria / O seu fulgor abstracto é
inacessível / Porém (ainda que soe mal) daria a minha vida / Por dez dos seus lugares, certas
pessoas, / Portos, bosques de pinheiros, fortalezas / Uma cidade desfeita, cinzenta, monstruosa /
Várias figuras da sua história, montanhas / E três ou quatro rios...
Do mesmo modo que José Emilio Pacheco, talvez nós não amemos a Europa, mas se fosse
necessário, ainda que soasse mal, talvez déssemos a nossa vida para preservar alguns dos seus
incunábulos, algumas das suas catedrais, algumas das suas sinfonias, ou o estado social que nos
aproxima uns dos outros. Depois de tanta batalha sangrenta, tantas fronteiras de ferro, cidades
vizinhas inimigas de morte, a proposta de uma moeda única e de livre circulação de pessoas e bens
é uma oferenda de paz que se faz aos mortos.
Talvez nos unam dez nomes que tenham feito de nós pessoas melhores, talvez vinte físicos, vinte
matemáticos, vinte pintores, astrofísicos, a imprensa livre, a abolição da pena de morte, e alguns
costumes, como as mulheres poderem mostrar o rosto, dançarmos nas ruas até de madrugada e
andarmos quase despidos nas praias, dizermos o que pensamos em voz alta, rezar-se ao deus que
se quer, e ser-se livre de não se rezar a deus nenhum. Não me digam que tudo isto acontece
igualmente em todos os continentes do Mundo. Não me digam. Não me digam que não há nada
que caracterize a Europa.
Lídia Jorge, «Definição de Europa», Em todos os sentidos, Lisboa: Publicações D. Quixote, 2020
Nota: A autora escreve segundo a antiga ortografia.

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IV. As consequências nefastas (e escondidas) do desperdício alimentar

Todos os anos, o ser humano desperdiça 2,5 mil milhões de toneladas de comida. Comida que não
é aproveitada – quando uma em cada nove pessoas no mundo está subnutrida – e que provoca um
volume absurdo de emissões de gases com efeito de estufa. Reduzir este valor significaria um
planeta mais saudável e mais comida a ser distribuída pela população.
Se o desperdício alimentar mundial fosse um país, seria o terceiro maior emissor de gases com
efeito de estufa, logo a seguir à China e aos Estados Unidos. Os dados são da Food and Agriculture
Organization for the United Nations (FAO) e consideram que a sua dimensão é equivalente aos
produzidos pela rede global de transportes terrestres.
Porque o desperdício alimentar não significa apenas comida que vai para o lixo e não é consumida
(isto quando se sabe que há milhões de pessoas que passam fome). Há também que contar com
toda a energia que foi necessária à sua criação, a todo o processo da cadeia de valor – que inclui,
por exemplo, o transporte dos bens alimentares – e, inclusive, depois, o seu aterro. É por isso que,
na opinião de Carina Costa Dias, responsável de comunicação da Too Good To Go, e de acordo com
especialistas do Project Drawdown, reduzir o desperdício de alimentos é a solução mais simples e
impactante que podemos pôr em prática para combater as alterações climáticas.
Mas, afinal, que valor está em causa? Quanta comida é desperdiçada por ano? Segundo o último
estudo da WWF & Tesco de 2021 a quantia atinge os 2,5 mil milhões de toneladas de comida por
ano. O que, constata Carina Costa Dias, representa mais de um terço da comida mundial. E que
representa «um claro aumento face aos últimos dados».
Tiago Luís, especialista em Alimentação da ANPlWWF, refere que comparando com os volumes de
produção alimentar à data, isto equivale a 1,3 mil milhões de toneladas de alimentos desperdiçados
por ano. E este é um número que peca por defeito, dado que as «estimativas apenas contabilizaram
o desperdício a partir da fase de colheita ou abate, o que pode significar que se tenha subestimado
a magnitude do problema, por não contabilizaram a produção vegetal que é deixada na exploração
ou a produção animal que não chega a ir para o matadouro».
© Texto | Economia A 11.o ano 115
Combinando os vários estudos e as várias fases do processo, a estimativa é de que o desperdício
global, ao longo de toda a cadeia, seja «de 40%, o que está bem acima das estimativas de 2011 de
um terço dos alimentos produzidos», constata Tiago Luís.
Em Portugal, o projeto PERDA (Projeto de Estudo e Reflexão sobre o Desperdício Alimentar), usando
a mesma metodologia do estudo da FAO de 2011, estimou que o desperdício de alimentos ao longo
da cadeia alimentar corresponde a 17% dos alimentos produzidos no país, o que corresponde a 1
milhão de toneladas por ano.

Consequências para o ambiente


«O desperdício alimentar é responsável pela emissão de já 10% de todos os gases GEE, por isso
todas as quantidades de alimentos que conseguirmos salvar, contam, por mais reduzidas que
sejam», afirma Carina Costa Dias. Ao que Tiago Luís acrescenta «quando desperdiçamos alimentos,
desperdiçamos todos os recursos que foram usados desde a sua produção até ao consumo humano
ou animal, ou seja, estamos a desperdiçar a terra, a água, a energia, utilizados na produção de
alimentos e rações animais, bem como os demais recursos usados para o armazenamento,
processamento, embalamento, transporte e venda». Por isso o problema é muito mais complexo
do que simplesmente comer tudo o que está no prato.
Há que pensar no que foi necessário para ter a comida no supermercado (e no prato) e no
desperdício desta quando essa comida não é aproveitada. Por outro lado, como refere a
responsável de comunicação da Too Good To Go «quando os resíduos alimentares são enviados
para decompor em aterros, esse processo de decomposição emite metano, um GEE 10 vezes mais
prejudicial do que o CO2.Olhando para alguns dos impactos que o desperdício alimentar tem no
planeta, constatamos que é responsável por cerca de 10% das emissões globais de GEE e custa à
economia global quase 1,1 triliões de dólares por ano, prevendo-se um aumento para 1,5 triliões
até 2050», constata Tiago Luís, acrescentando que «em termos de uso do solo e água gastos na
produção de alimentos - que depois se perdem ou não são colhidos - o desperdício global equivale
a, respetivamente, 4,4 milhões de km2 de terra agrícola e 760 m3 de água usados».
Pense em toda a energia, água, combustível... necessários para que os alimentos cheguem (ou não
cheguem) à mesa de cada um. Tudo isso conta quando se fala de desperdício alimentar. O que
significa que reduzir, nem que seja um pouco, os valores do desperdício alimentar em todo o
planeta (incluindo os humanos e a sua carteira) beneficia. Mais. Reduzir o desperdício alimentar
significa, também, contribuir para o bem-estar de terceiros. Como refere Tiago Luís «reduzir o
desperdício pós-colheita em 50% nas cadeias alimentares dos países desenvolvidos permitiria
reduzir o número de pessoas subnutridas nos países em desenvolvimento em até 63 milhões».

Reverter a situação
Consciencializar os consumidores. Essa deverá ser, claramente, uma da medida para eliminar (ou
pelo menos atenuar) o desperdício alimentar. Mas só isso não chega. Porque o problema só se
resolve se for atacado em todas as fases. Essa é a opinião de Tiago Luís, que afirma que «é preciso
agir em todas as fases da cadeia alimentar e envolver todos os atores da cadeia alimentar, desde o
produtor ao consumidor, governos, retalhistas, distribuição, indústria, ONG, nutricionistas,
autoridades de saúde, etc.». Mas, antes disso, é preciso conhecer a real extensão do problema. Só
através deste conhecimento é possível, na opinião do especialista da ANPlWWF, saber onde

116 © Texto | Economia A 11.o ano


intervir, priorizar ações e estabelecer metas para a redução do desperdício, e, posteriormente,
medir o progresso e a eficácia das intervenções em relação às metas estabelecidas.
Carina Costa Dias chama a atenção para uma outra questão: o envolvimento do desperdício
alimentar no aumento da temperatura global. A executiva refere que «para mantermos o nosso
ƉůĂŶĞƚĂ ĂďĂŝdžŽ ĚĞ Ƶŵ ĂƵŵĞŶƚŽ ĚĂ ƚĞŵƉĞƌĂƚƵƌĂ ŐůŽďĂů ĚĞ Ϯ ϶ ĂƚĠ ϮϭϬϬ͕ ƚĞƌĞŵŽƐ ĚĞ ƌĞĚƵnjŝƌ Ž
desperdício alimentar em 50% até 2050». E ressalta a importância das cidades na reversão deste
cenário. «As cidades não estão somente bem posicionadas para lidar com o problema do
desperdício de alimentos, elas são também em grande parte responsáveis por criá-lo», constata,
acrescentando que as medidas devem ser construídas em torno dos quatro princípios básicos:
separar os resíduos orgânicos de todos os outros tipos de resíduos; medir e monitorizar o que está
a ser desperdiçado e por quem; redistribuir o excedente de alimento, usando todas as soluções
disponíveis; e por fim, transformar qualquer alimento que não possa ser consumido em energia,
combustível ou ração animal.
O desperdício alimentar não deve ser visto, ou abordado, de forma isolada. Deve ser trabalhado,
na opinião de Tiago Luís, de forma combinada com mudanças nas dietas e adoção de práticas de
produção agrícolas mais sustentáveis. «Combater o desperdício alimentar permite contribuir para
reduzir o uso da água, reduzir a pressão sobre os solos e os habitats, prevenir a desflorestação e a
conversão de outros ecossistemas, reduzir as emissões de GEE e a perda de biodiversidade, ao
mesmo tempo que permite poupar dinheiro e aumentar a segurança alimentar no mundo», afirma.
Um gesto aparentemente simples – não desperdiçar comida – pode levar a consequências que
beneficiarão todo o planeta. Não é por acaso que, segundo o relatório Drawdown de 2020, a
redução do desperdício alimentar é considerada como sendo uma das soluções com maior
potencial para reduzir as emissões de GEE globais. Por isso ajude. Não desperdice.

Alexandra Costa, Jornal de Negócios, 6/10/2021

© Texto | Economia A 11.o ano 117


V. Portugal ultrapassou quase todos os limites ecológicos

As pressões que os portugueses estão a exercer sobre o planeta, ao nível da utilização dos seus.
recursos, estão dentro dos limites que este pode suportar? E as diferentes gerações têm-se
comportado todas da mesma forma, nesta matéria? Um estudo apresentado ontem dá-nos as
primeiras respostas sobre tudo isto e elas não são boas. Em Limites Ecológicos. O Impacto
Intergeracional do Uso dos Recursos Naturais ficamos a perceber que, em sete categorias
analisadas, Portugal só não ultrapassa os limites ecológicos em uma delas. E que em todas as
gerações há alturas da vida em que impactamos o ambiente muito mais do que devíamos, numa
ou noutra categoria. Mas também há boas noticias.
O estudo resulta de uma encomenda da Fundação Calouste Gulbenidan, no âmbito de um projecto
sobre a justiça intergeracional do Fórum Gulbenkian Futuro, e foi coordenado pelos investigadores
Tiago Domingos e Ricardo da Silva Vieira, do centro de investigação Maretec, do Instituto Superior
Técnico (IST).
Analisando sete categorias – alterações climáticas, poluição da água, consumo de água doce,
produção e deposição de resíduos, poluição atmosférica, destruição da camada de ozono e pressão
sobre os ecossistemas –, os autores concluem que, neste momento, Portugal só não ultrapassa os
limites ecológicos na última delas e, mesmo aqui, deixam uma ressalva: «Isto apenas acontece
devido ao facto de Portugal não ser autossuficiente em termos alimentares (relacionado com o
sucessivo abandono agrícola que foi ocorrendo desde a entrada na União Europeia). Num cenário
do aumento do grau de auto-aprovisionamento alimentar, este limite seria facilmente
ultrapassado», lê-se no documento de apresentação do estudo.

118 © Texto | Economia A 11.o ano


Através de uma estimativa dos impactos ambientais em Portugal ao longo dos anos (os dados
recuam, quando possível, até à década de 1960) e de uma análise intergeracional, que começa com
a geração nascida nas primeiras décadas do século XX, os autores concluíram que praticamente
todas as gerações ultrapassam, numa ou mais categorias, em um ou mais parâmetros, os limites
ecológicos analisados, e que aqueles que devem ser olhados com mais preocupação – seja por
estarem bastante acima do limite, seja por apresentarem uma tendência de crescimento mais
acentuada – são as alterações climáticas, a poluição da água e o consumo de água doce nos anos
secos. Ao nível das gerações, o estudo refere que as mais velhas têm impactos per capita mais
elevados ao nível da poluição da água e da pressão sobre os ecossistemas, e que a única geração
que, por enquanto, permanece dentro dos limites ecológicos analisados é a Z, que inclui as pessoas
nascidas entre 2000 e 2019. Mas a razão é apenas uma: os seus elementos ainda não atingiram a
idade de maior consumo, associada a maiores impactos.
Através da análise dos dados recolhidos, os autores também concluíram que a principal causa para
ultrapassarmos os limites ecológicos é o crescimento do PIB (produto interno bruto), ou seja,
quanto mais cresce a economia e quanto mais consumimos, mais nos afastamos dos limites
ecológicos. «Isto é válido para a maioria das categorias analisadas [...] e assume particular
relevância para a categoria de produção e deposição de resíduos», lê-se no estudo. A excepção vai
para as categorias ligadas à agricultura, ou seja, a poluição da água e o consumo de água doce.
Quais são as boas notícias? Logo à partida, uma: as gerações mais velhas, ou seja, todas aquelas
nascidas entre 1924 e 1959, que transgrediram de forma mais acentuada os limites ecológicos no
que diz respeito, por exemplo, às alterações climáticas, são também aquelas que iniciaram acções
e políticas que levaram a que, em muitos casos, esse ultrapassar de limites tenha começado a
decrescer, para elas e as gerações que se seguiram. Nomeadamente, criando condições para que o
crescimento do PIB se fosse dissociando dos indicadores ambientais, através da execução de
medidas relacionadas com a eficiência energética, o desenvolvimento das energias renováveis,
melhor tratamento de resíduos ou a introdução do gás natural.
Tudo isto faz com que o país esteja a mudar aos poucos e faz também com que o pico do impacto
ambiental em cada uma das gerações esteja associado a idades cada vez mais baixas: demoramos
menos tempo a atingir esse pico, que, tendencialmente, tem sido mais baixo nas gerações mais
recentes. São estas as razões que levam Ricardo da Silva Vieira a mostrar algum optimismo em
relação ao futuro. «Neste estudo, olhamos para o passado e o presente, mas há indícios que nos
dizem que, tendencialmente, os impactos das gerações mais jovens estão a ser mais baixos. É de
esperar que eles comecem a decrescer», diz.
E é bom que assim seja, porque outra coisa que o estudo nos diz é que, quando ultrapassamos,
como continuamos a fazer, os limites relacionados com as alterações climáticas, estamos a diminuir
a reserva de emissões de carbono das gerações futuras. Neste momento, as gerações atuais e
futuras, para serem sustentáveis, têm um limite de emissões de carbono 41% inferior ao que existia
nos anos 1990. Podemos estar no bom caminho, mas ainda há muito a fazer.
Patrícia Carvalho, Público, 1/12/2021

© Texto | Economia A 11.o ano 119


VI. Os Deuses da Economia devem estar loucos!

Os Deuses devem estar loucos! foi um filme extraordinário de 1980, que narrava como a introdução
acidental de uma garrafa vazia de Coca-Cola numa remota aldeia africana, que não conhecia a
civilização, levou a uma reflexão inicial dos membros da aldeia e depois a conflitos internos e a toda
a espécie de peripécias hilariantes. A introdução da pandemia nas nossas vidas é daqueles eventos
acidentais que nos obrigaram a parar, refletir e reagir, mas que agora estão a causar toda a espécie
de distúrbios económicos, desde inflação de preços à escassez de mão de obra, à falta de chips,
à especulação em mercados de ativos reais e financeiros, e a um sentimento geral de que a
economia não vai bem. Mas, o que de facto se está a passar?
Em primeiro lugar, foi espantosa a resiliência do nosso sistema económico perante a pandemia.
Quando fomos mandados para casa em março, houve algum pânico com corrida aos
supermercados para comprar alimentos e papel higiénico. Outros, incluindo eu próprio, foram
comprar um computador para os filhos e um router de internet. E, no entanto, para além do
desaparecimento das piscinas portáteis e de especulação inicial em máscaras e álcool-gel (situação
rapidamente corrigida com produtores têxteis e químicos a adaptarem as suas operações), não
houve escassez em bens essenciais. Mas agora que a economia está a rearrancar, estão a notar-se
desequilíbrios económicos graves. Vou tentar fazer sentido destes desequilíbrios à luz do
conhecimento económico.

120 © Texto | Economia A 11.o ano


Alguns dos desequilíbrios são estruturais pois assentam numa alteração de padrões de consumo a
nível mundial, não só de consumidores, mas também de empresas. Um exemplo é a escassez de
chips. A corrida à compra de computadores por pais preocupados tem uma analogia a nível mundial
com a corrida aos seus componentes-base – os chips – por parte de milhares de empresas que
tentam fazer face à acelerada digitalização da economia. Dado que produzir chips é muito mais
complexo do que fazer máscaras, a economia não consegue ajustar em algumas semanas e a
escassez leva a um aumento de preços e pode forçar o abrandamento ou paragem de setores
inteiros. Um exemplo é a produção automóvel, que não se precaveu na compra antecipada de chips
como fizeram as grandes empresas tecnológicas. Esta alteração estrutural está a acontecer em
vários produtos, tais como piscinas, bicicletas, etc. Mas quanto maior a complexidade do produto,
maior será o tempo de ajustamento, e quanto mais central em muitas cadeias de valor esse
produto, maior será o impacto negativo na economia. Os chips são um exemplo máximo desta
dinâmica negativa. Não há nada a fazer nestes casos a não ser investimento massivo em capacidade
produtiva para chips, o que demora alguns anos.
Outros dos desequilíbrios têm que ver com a estrutura de formação de preços do mercado.
Normalmente os mercados são mais eficientes quando o preço de mercado é definido em função
do custo marginal dos produtores. Se o preço for superior ao custo marginal, mais produtores têm
incentivos a entrar no mercado ou a aumentar a produção, fazendo descer o preço. Este modelo
funciona bem quando os mercados estão equilibrados. Mas, quando estão descompensados e
existe escassez, as variações de preços são enormes e incompreensíveis. É o que está a acontecer
nos mercados de energia elétrica e transporte marítimo, por exemplo, com a agravante de estes
bens serem um importante custo de fator em todas as cadeias de valor, o que leva a pressões
inflacionárias fortíssimas. Nestes casos, faz sentido uma intervenção regulatória no mercado para
tentar restabelecer um equilíbrio temporário mais sensato e, inclusive, impor limites temporários
ao aumento de preços. Neste tema acresce uma complicação que é a manipulação do mercado por
parte de produtores importantes. Num cenário de equilíbrio de mercado, é difícil a um único
produtor influenciar preços de mercado e o conluio entre produtores é proibido (exceto quando os
principais produtores são países e se associam em cartéis para controlar o mercado, caso do
petróleo). No entanto, quando os mercados estão descompensados e a incerteza é grande, as
empresas conseguem manipular o mercado. Basta darem sinais aos seus clientes que poderá haver
escassez, por exemplo, adiando a entrega de encomendas ou reduzindo unilateralmente a
quantidade comprada. Isso leva os clientes mais precavidos a fazerem encomendas muito
superiores ao que de facto precisam como forma de aumentar os seus stocks e reduzir o risco de
disrupção produtiva. Ao fazê-lo, estão a gerar um enorme aumento de procura no curto prazo, o
que leva a uma escalada de preços e escassez, aumentando a incerteza e levando a novas
encomendas que acentuam essa escassez, para satisfação dos produtores dessas matérias-primas
que extraem lucros enormes. Acredito que estes fenómenos estão a acontecer em muitos
mercados de matérias-primas. São fenómenos mais superficiais do que estruturais e terão
tendência a reequilibrar-se ao fim de 1-2 anos.
No meio de tudo isto temos a massiva injeção de liquidez nas empresas e nos consumidores por-
parte do Estado e dos Bancos Centrais. Como não podiam consumir, as pessoas dedicaram-se a
comprar ativos reais (habitação novas e melhorias nas habitações existentes, o que está a pôr uma
pressão enorme sobre o setor da construção civil), e também ativos financeiros (ações, obrigações,
criptoativos, etc.), o que está a criar bolhas especulativas que correm o risco de rebentar em breve.
Se as taxas de juro aumentarem de repente devido à expetativa de aumento de inflação, esse

© Texto | Economia A 11.o ano 121


movimento pode provocar uma derrocada em alguns mercados, como o das obrigações, das
empresas tecnológicas ou dos criptoativos.
No mercado de trabalho, a escassez de mão de obra explica-se pela interrupção dos fluxos
migratórios que de forma quase invisível alimentam muitos setores, em particular atividades
agrícolas, mineiras e de construção civil. Explica-se também pelos incentivos à manutenção de
emprego, os quais reduzem o pool de trabalhadores disponíveis para mudar para setores que
precisam de recrutar. Aqui assistiremos a aumentos salariais em setores mais competitivos e
dinâmicos, o que é positivo, mas será outra pressão inflacionária numa economia já
descompensada.
Em resumo, os deuses da economia não estão loucos. A economia está a exibir o comportamento
que seria de esperar face à estrutura existente, aos ajustamentos, ao pós-pandemia e aos
incentivos de mercado. No entanto, a combinação de elementos a que assistimos hoje pode ser
explosiva. Por isso, nunca foi tão importante como agora uma atuação inteligente, ponderada e
firme dos agentes decisores de política económica e regulatória.
Filipe Santos, Dean da Católica-Lisbon, Jornal de Negócios, 30/11/2021

122 © Texto | Economia A 11.o ano


Avaliação

Avaliação

ECONOMIA A
11. ANO
Avaliação

Neste separador propõe-se um conjunto de instrumentos de avaliação:


• um Banco de Questões, divididas por temas;
• um conjunto de Testes, também divididos por temas;
• um Teste Global de preparação para o Exame;
• uma listagem de questões de Exame e respetivas propostas de resolução, organizadas por
tema (disponíveis para o aluno através de QR Codes no Caderno de Atividades e em
).
Banco de Questões

Tema 8

As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta.
Assinale-a com X.

1. A produção de trigo e o rendimento social de inserção (RSI) correspondem, respetivamente,


(A) a operações de repartição e operações financeiras.
(B) a operações sobre bens e serviços e operações de repartição.
(C) a operações sobre bens e serviços e operações financeiras.
(D) a operações de repartição e operações sobre bens e serviços.

2. Contrair um empréstimo e construir um hospital são, respetivamente, funções dos agentes


económicos:
(A) Empresas não Financeiras e Administrações Públicas.
(B) Instituições Financeiras e Empresas não Financeiras.
(C) Administrações Públicas e Famílias.
(D) Instituições Financeiras e Administrações Públicas.

3. Pagar impostos e produzir computadores são, respetivamente, operações


(A) sobre bens e serviços e financeiros.
(B) financeiras e de repartição.
(C) de repartição e sobre bens e serviços.
(D) de repartição e financeiras.

4. A aquisição de uma viatura a uma empresa de venda de automóveis e as taxas moderadoras


pagas num hospital público correspondem, respetivamente, a fluxos das Famílias para
(A) as Administrações Públicas e as Empresas não Financeiras.
(B) as Empresas Financeiras e as Administrações Públicas.
(C) as Empresas não Financeiras e as Instituições Financeiras.
(D) as Administrações Públicas e as Instituições Financeiras.

5. A identidade básica da economia é:


(A) Produto = Despesa = Procura Global
(B) Procura Global = Rendimento = Produto
(C) Produto = Despesa = Rendimento
(D) Rendimento = Despesa = Procura

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 125


6. O circuito económico em economia fechada indica os fluxos que se estabelecem entre
(A) Famílias, Empresas não Financeiras e Estado.
(B) Famílias, Empresas não Financeiras e Instituições Financeiras.
(C) Administrações Públicas, Famílias e Instituições Financeiras.
(D) Famílias, Empresas não Financeiras, Instituições Financeiras e Estado/Administrações
Públicas.

126 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


Tema 9

Grupo I

As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta.
Assinale-a com X.

1. A Contabilidade Nacional não integra no território económico de um país as atividades


desenvolvidas
(A) no território geográfico em cujo interior circulam livremente bens, serviços, capitais e
trabalhadores.
(B) nas embaixadas e bases militares estrangeiras situadas em território desse país.
(C) nas zonas francas, entrepostos e fábricas sob território aduaneiro.
(D) nas embaixadas e bases militares desse país situadas no estrangeiro.

2. A Segurança Social e o Banco Alimentar são unidades institucionais que se integram, respetiva-
mente, nos setores institucionais:
(A) Administrações Públicas e Sociedades não Financeiras.
(B) Administrações Públicas e ISFLSF.
(C) Sociedades Financeiras e Sociedades não Financeiras.
(D) Sociedades não Financeiras e ISFLSF.

3. Suponha que uma economia formada apenas por dois produtores, X e Y, apresentou, em
determinado ano, a situação que o Quadro 1 apresenta.

Quadro 1
Produtor Produção (em milhares de u.m.) VAB (em milhares de u.m.)
X 600 200
Y 200 100

Com base no quadro, podemos afirmar que, naquele ano, o valor dos consumos intermédios
dessa economia e o valor do PIB foram de, respetivamente,
(A) 800 milhares e 300 milhares de u.m.
(B) 300 milhares e 800 milhares de u.m.
(C) 500 milhares e 300 milhares de u.m.
(D) 800 milhares e 1100 milhares de u.m.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 127


4. O trabalho de um arquiteto português no estrangeiro, contratado há mais de um ano, é
contabilizado
(A) no PIB português e no PNB português.
(B) no PIB português e no PNB estrangeiro.
(C) no PIB estrangeiro e no PNB português.
(D) no PIB estrangeiro e no PNB estrangeiro.

5. Observe o Quadro 2, referente a uma economia constituída pelas empresas A, B e C. Sabe-se


que o saldo dos rendimentos com o Resto do Mundo foi de –200 u.m.

Quadro 2
Empresas Consumos intermédios Produção
A 200 600
B 600 1100
C 400 700

De acordo com os dados, os valores do PIB e do PNB são, respetivamente, de:


(A) 2400 e 2200 u.m.
(B) 1200 e 1000 u.m.
(C) 1000 e 1200 u.m.
(D) 3800 e 2200 u.m.

6. As Contas Nacionais do país A registaram, num determinado ano, os seguintes valores.

Quadro 3
Setor de atividade VAB (u.m.) Valor total da produção (u.m.)
Primário 800 1200
Secundário 1800 4600
Terciário 6000 7000
Impostos líquidos de subsídios
1400 1400
sobre os produtos
Saldo dos rendimentos com o
–600 –600
Resto do Mundo

Nesse ano, os valores do IB e do PNB foram, respetivamente,


(A) 8600 e 14 200 u.m.
(B) 9400 e 10 000 u.m.
(C) 10 000 e 9400 u.m.
(D) 8600 e 12 800 u.m.

128 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


7. Considere os seguintes valores, em unidades monetárias, relativos à economia do país X.

Quadro 4
Consumo privado 6000
Consumo público 2400
FBCF 1200
Exportações 2400
Importações 2700

Os valores da procura interna e da procura externa são, respetivamente,


(A) 14 700 e 2400 u.m.
(B) 9300 e 2700 u.m.
(C) 9600 e 2400 u.m.
(D) 14 700 e 2700 u.m.

8. Considere os seguintes valores relativos à economia do país X.

Quadro 5
Variáveis Valores
Consumo privado 1000
Consumo público 300
FBCF 250
Exportações 250
Importações 350

Os valores da procura global e da procura externa são, respetivamente,


(A) 2150 e 250 u.m.
(B) 1450 e 350 u.m.
(C) 1500 e 350 u.m.
(D) 1800 e 250 u.m.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 129


Grupo II

1. O que entende por Contabilidade Nacional?

2. Como distingue uma unidade institucional residente de uma unidade institucional não residente?

3. Indique, por ordem crescente de importância na economia portuguesa, os setores de atividade


e enquadre o país nos níveis de desenvolvimento.

4. Distinga entre o cálculo do Produto pela ótica da produção e pela ótica da despesa.

5. Relacione o valor do PIB com o valor da Despesa interna.

6. Por que razão o Produto nacional é uma grandeza macroeconómica que informa melhor sobre
a riqueza do país do que o Produto interno?

7. As externalidades são consideradas limitações da Contabilidade Nacional. Porquê?

Grupo III

1. Observe a Figura 1.

Figura 1. Evolução dos agregados macroeconómicos (mil M€ / ano, terminado em cada trimestre)

Fonte: INE, Gabinete de Estratégia e Estudos (GEE)

1.1 Analise a evolução das três grandezas macroeconómicas representadas na Figura 1.

1.2 Face à igualdade fundamental da Economia, como explica que as linhas que representam
o Produto Interno Bruto e o Rendimento Nacional Bruto não sejam coincidentes?

1.3 Como explica que o Rendimento Disponível Bruto seja sempre superior ao Rendimento
Nacional Bruto?

1.4 Apresente a fórmula de cálculo do PNL a partir da DI.

1.5 Como perspetiva a evolução das grandezas indicadas para o período posterior a 2020?
130 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano
Tema 10

Grupo I

1. Na balança corrente registam-se as transações entre residentes e não residentes relativas a


(A) bens, serviços, rendimento primário e rendimento secundário.
(B) bens, serviços, investimento direto de Portugal no exterior e rendimento secundário.
(C) bens, serviços, passes de jogadores de futebol e compra de patentes.
(D) bens, serviços, rendimento primário e compra de ações por não residentes.

2. A balança de bens de um determinado país registou um défice, em 2021. Tendo em conta a


situação apresentada, pode afirmar-se que, nesse ano, a taxa de cobertura foi
(A) positiva.
(B) superior a 100%.
(C) negativa.
(D) inferior a 100%.

3. Um saldo conjunto negativo das balanças corrente e de capital de um determinado país


significa que nesse país existe
(A) uma capacidade de financiamento.
(B) uma necessidade de financiamento.
(C) um défice na balança de serviços.
(D) um superavit na balança de bens.

4. O Quadro 1 apresenta valores relativos a registos da balança de bens e serviços de um


determinado país, em 2021.

Quadro 1. Registos da balança de bens e serviços, em 2021, em milhões de euros

Rubricas Crédito Débito


Bens 7000 10 000
Serviços 4000 –3000

Com base nos valores apresentados no Quadro 1, pode afirmar-se que, em 2021,
(A) a taxa de cobertura da balança de bens foi 70%.
(B) o saldo da balança de serviços foi –1000 milhões de euros.
(C) a taxa de cobertura da balança de bens foi 142%.
(D) o saldo da balança de bens e serviços foi 2000 milhões de euros.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 131


5. O Quadro 2 apresenta valores relativos ao comércio externo de um determinado país, em
2021.

Quadro 2. Saldo das balanças de bens e de serviços e exportações de bens e de serviços, em 2021

Em % do PIB
Saldo da balança de bens 2,0
Saldo da balança de serviços 3,0
Exportações de bens 4,5
Exportações de serviços 5,0

A balança de bens, em 2021, apresentou um superavit no valor de 17 milhões de euros.


Com base nos valores apresentados, pode afirmar-se que, em 2021,
(A) o valor das importações de bens foi 38,25 milhões de euros.
(B) o valor das importações de serviços foi 12,75 milhões de euros.
(C) o valor das importações de serviços foi 42,5 milhões de euros.
(D) o valor das importações de bens foi 21,25 milhões de euros.

6. Estabeleça a correspondência correta entre as duas colunas

A. Balança financeira. 1. Exportação de máquinas e material de


B. Balança de bens. transporte.
C. Balança de rendimento primário. 2. Pagamento de juros de residentes a
residentes.
D. Balança de capital.
3. Exportações de turismo.
E. Balança de serviços.
4. Transferências de migrantes residentes
F. Balança de rendimento secundário.
para não residentes.
5. Dividendos recebidos por residentes, em
resultado de investimentos realizados no
exterior.
6. Fundos da União Europeia para
investimento.
7. Investimento direto do estrangeiro em
Portugal.

7. Em Portugal, os fundos provenientes da União Europeia, no âmbito do Instrumento Financeiro


de Orientação da Pesca (IFOP), destinados à modernização da frota pesqueira serão registados a
(A) débito na balança de capital.
(B) crédito na balança de capital.
(C) débito na balança corrente.
(D) crédito na balança corrente.

132 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


8. Um país que regista um grau de abertura ao exterior superior a 100% apresenta
(A) uma elevada inserção no comércio internacional.
(B) um saldo negativo na balança financeira.
(C) um saldo positivo na balança de capital.
(D) uma elevada taxa de cobertura.

9. A contingentação das importações e o dumping constituem medidas de uma política comercial


(A) livre-cambista.
(B) expansionista.
(C) protecionista.
(D) empreendedora.

10. A Organização Mundial do Comércio tem como objetivos, entre outros,


(A) o estímulo ao crescimento económico e o incremento das barreiras ao comércio
internacional.
(B) a promoção do comércio livre e a proteção do ambiente através de uma utilização
racional dos recursos naturais.
(C) a proteção dos interesses das grandes empresas internacionais e a promoção do
dumping.
(D) o aumento da participação dos países menos desenvolvidos no comércio mundial e
crescimento das restrições quantitativas ao comércio internacional.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 133


Grupo II

1. Considere a Figura 1, relativa às exportações e importações de bens em Portugal.

Figura 1. Evolução mensal das exportações e importações de bens (em M€)

Fonte: Banco de Portugal, consultado em janeiro de 2022

1.1 Relacione, com base nos valores apresentados, o saldo da balança de bens com os fluxos
relativos às exportações e importações de bens.

1.2 Explicite a evolução do saldo da balança de bens no período considerado.

2. Os quadros que se seguem são relativos à taxa de cobertura em Portugal.

Quadro 3. Taxa de cobertura da balança de bens e serviços (em %)

2019 2020 Jan-out. 2021


101,8 95,4 95,3
Fonte: INE, Estatísticas do Comércio Internacional, consultado em janeiro de 2022

Quadro 4. Taxa de cobertura da balança de bens (em %)

2019 2020 Jan-out. 2021


79,4 82,4 83,4
Fonte: INE, Estatísticas do Comércio Internacional, consultado em janeiro de 2022

2.1 Explique a diferença de valores da taxa de cobertura relativa à balança de bens e serviços
e à balança de bens.

2.2 Justifique os valores da taxa de cobertura relativa às duas balanças, no ano de 2019.

134 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


Grupo III

1. Observe a Figura 2 e o Quadro 5, relativos ao saldo conjunto das balanças corrente e de


capital, em Portugal.

Figura 2. Evolução do saldo acumulado das balanças corrente e de capital (em % do PIB) 1999-2018

Fonte: https://bpstat.bportugal.pt (consultado a 29/1/2022)

Quadro 5. Saldos das balanças corrente e de capital (em M€)

Novembro 2021 Outubro 2021


Balança corrente –648,20 279,05
Balança de capital 181,55 173,39
Erros e omissões –99,94 –12,13
Fonte: Banco de Portugal, janeiro de 2022

1.1 Explicite a informação fornecida pelos dados fornecidos pela Figura 2, relativamente à
economia portuguesa, entre 1999 e 2018.

1.2 Explique a evolução registada pelo saldo conjunto das balanças corrente e de capital,
entre outubro e novembro de 2021.

1.3 Calcule o saldo da balança financeira no período considerado (Quadro 5).

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 135


2. Considere os dados que se seguem relativos às trocas comerciais do país.

Quadro 6. Exportações de bens por destino (em %), jan.-out. 2021

Total 100,0
Intra UE 71,1
Extra UE 28,9
Fonte: INE, Estatísticas do Comércio Internacional, janeiro de2022

Quadro 7. Importações de bens por origem (em %), jan.-out. 2021

Total 100,0
Intra UE 73,7
Extra UE 26,3
Fonte: INE, Estatísticas do Comércio Internacional, janeiro de2022

Quadro 8. Exportações de bens por grupos de produtos (em %), jan.-out. 2021

Total 100,0
Agroalimentares 13,0
Energéticos 5,9
Químicos 13,8
Madeira, cortiça e papel 7,4
Têxteis, vestuário e calçado 12,0
Minerais e metais 10,9
Máquinas e aparelhos 14,4
Material de transporte e aeronaves 13,1
Produtos diversos 9,5
Fonte: INE, Estatísticas do Comércio Internacional, janeiro de2022

Quadro 9. Importações de bens por grupos de produtos (em %), jan.-out. 2021

Total 100,0
Agroalimentares 14,7
Energéticos 11,4
Químicos 19,0
Madeira, cortiça e papel 3,2
Têxteis, vestuário e calçado 5,2
Minerais e metais 9,9
Máquinas e aparelhos 18,2
Material de transporte e aeronaves 10,5
Produtos diversos 6,3
Fonte: INE, Estatísticas do Comércio Internacional, janeiro de2022

Explicite, com base nos valores fornecidos, a estrutura geográfica e setorial do comércio
externo de bens.

136 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


Tema 11

Grupo I

1. O setor público administrativo (SPA) inclui, entre outros,


(A) o Ministério da Saúde, a Junta de Freguesia de Baleizão e os Hiper e Supermercados
Intermarché.
(B) a Região Autónoma dos Açores, a TAP – Air Portugal e a Segurança Social.
(C) o Ministério da Educação, os Fundos Autónomos e o Metropolitano de Lisboa.
(D) a Região Autónoma da Madeira, o Município do Porto e a Segurança Social.

2. Constituem finalidades da intervenção do Estado na economia a promoção da


(A) racionalidade, rentabilidade e estabilidade.
(B) eficiência, estabilidade e equidade.
(C) estabilidade, eficiência e rentabilidade.
(D) equidade, produção e consumo.

3. O imposto sobre o rendimento de pessoas singulares (IRS), o imposto municipal sobre imóveis
(IMI) e o imposto sobre o tabaco (IT) são, respetivamente,
(A) um imposto direto, um imposto indireto e um imposto direto.
(B) um imposto direto, um imposto direto e um imposto indireto.
(C) um imposto indireto, um imposto direto e um imposto indireto.
(D) um imposto indireto, um imposto indireto e um imposto direto.

4. Em 2021, o Estado fez um investimento em infraestruturas no valor de 20 000 milhões de


euros, pagou juros da dívida pública no valor de 7000 milhões de euros e cobrou impostos no
valor de 450 000 milhões de euros.
Com base na situação descrita, pode afirmar-se que o Estado realizou, respetivamente,
(A) uma despesa corrente, uma despesa de capital e uma receita corrente.
(B) uma despesa corrente, uma despesa corrente e uma receita corrente.
(C) uma despesa de capital, uma despesa corrente e uma receita corrente.
(D) uma despesa de capital, uma despesa de capital e uma receita corrente.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 137


5. O Quadro 1 apresenta, para a economia portuguesa, dados relativos ao Orçamento do Estado,
em 2021, no período de janeiro a junho.

Quadro 1. Execução orçamental relativa ao período de janeiro a junho de 2021


(em milhões de euros)

Saldo corrente –4666,5


Saldo de capital –2393,7
Saldo primário –3118,9
Fonte: Direção-Geral do Orçamento,
Síntese da execução orçamental, junho de 2021 (adaptado)

5.1 Com base nos dados apresentados no Quadro 1, pode afirmar-se que, no período de
janeiro a junho de 2021, o valor do saldo orçamental global foi de
(A) –5512,6 milhões de euros.
(B) –2272,8 milhões de euros.
(C) –7785,4 milhões de euros.
(D) –7060,2 milhões de euros.

5.2 Com base nos dados apresentados no Quadro 1, pode afirmar-se que, no período de
janeiro a junho de 2021, o valor dos juros da dívida pública e outros encargos foi
(A) 3941,3 milhões de euros.
(B) 2393,7 milhões de euros.
(C) 2277,28 milhões de euros.
(D) 725,2 milhões de euros.

6. Estabeleça a correspondência correta entre as duas colunas.

A. Receitas públicas correntes = 230 M€ 1. Setor público empresarial


Despesas públicas correntes = 250 M€ 2. Despesa pública de capital
B. Imposto sobre o Rendimento de Pessoas 3. Saldo orçamental de capital
Coletivas (IRC)
4. Imposto direto
C. CP, Comboios de Portugal, EPE
5. Imposto indireto
D. Imposto sobre Veículos (ISV)
6. Despesa de capital
E. Construção de infraestruturas pelo Estado
7. Saldo orçamental corrente
8. Receita de capital
9. Setor público administrativo

138 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


7. Uma política monetária expansionista utiliza, entre outros, os seguintes instrumentos
(A) redução das taxas de juro e venda de títulos em open market.
(B) redução das reservas bancárias e inexistência de limites ao crédito.
(C) aumento das taxas de juro e imposição de limites ao crédito.
(D) aumento reservas bancárias e compra de títulos em open market.

8. A correção dos excessos do ciclo económico, a promoção da estabilidade e do crescimento


económico constituem objetivos da política
(A) orçamental.
(B) monetária.
(C) de combate ao desemprego.
(D) de preços.

9. Em 2021, o governo de um determinado país utilizou um conjunto de instrumentos das


políticas económicas e sociais para reduzir o défice orçamental.
Mantendo-se tudo o resto constante, pode afirmar-se que a redução do défice orçamental
desse país resultou
(A) do aumento das receitas públicas de capital através do aumento do imposto sobre o
rendimento de pessoas coletivas (IRC).
(B) da redução das despesas públicas de capital através do aumento do investimento na rede
de caminhos de ferro.
(C) do aumento das receitas públicas correntes através do aumento do imposto sobre o valor
acrescentado (IVA).
(D) da redução das despesas públicas correntes através da diminuição das despesas de
investimento em infraestruturas.

10. Um determinado país, em 2020 apresentou um superavit orçamental. Em 2021, face a 2020,
verificou-se um aumento de 4,5% das receitas públicas totais, assim como das despesas
públicas totais.
Com base na situação descrita, pode afirmar-se que, no país em causa, em 2021,
(A) o valor do défice orçamental foi igual ao verificado no ano anterior.
(B) o valor do superavit orçamental foi igual ao verificado no ano anterior.
(C) o valor do saldo orçamental foi inferior ao verificado no ano anterior.
(D) o valor do saldo orçamental foi superior ao verificado no ano anterior.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 139


Grupo II

1. Leia a afirmação que se segue.

«Nos Estados intervencionistas, os governos recorrem a políticas económicas e sociais para


reduzir o desemprego, combater a inflação e promover a estabilidade económica.»

Fonte: P. Samuelson e W. Nordhaus, Economia (adaptado).

1.1 Apresente uma noção de Estado intervencionista.

1.2 Identifique as políticas económicas e sociais implícitas na afirmação.

2. Leia o texto que se segue.

«As desigualdades na distribuição dos rendimentos, do património e do acesso aos bens e


serviços essenciais não desapareceram com a crise sanitária provocada pela Covid–19. A
pandemia até as agravou, de acordo com o Relatório do Laboratório sobre as Desigualdades
Mundiais (World Inequality Lab, WIL), publicado no dia 7 de dezembro de 2021.»
Fonte: Adaptado de https://www.alternatives-economiques.fr/faut-developper-un-impot-progressif-
patrimoine/00101387 (consultado a 7/12/021)

2.1 Apresente dois exemplos de políticas sociais do Estado que tenham como objetivo a
redução das «desigualdades na distribuição dos rendimentos».

2.2 Explique em que consistem os «bens e serviços essenciais» a que o texto faz referência.

2.3 Justifique, com base no texto, a intervenção do Estado na economia.

140 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


Grupo III

1. Observe a figura seguinte.

Figura 1. Percentagem da população entre os 25 e os 54 anos com escolaridade baixa,


média e alta, em 2020

Fonte: Expresso Economia, 4/12/2021

1.1 Compare a percentagem da população portuguesa entre os 25 e os 54 anos com


escolaridade baixa, média e alta, em 2020, com a dos restantes países da União Europeia.

1.2 Relacione a situação apresentada na Figura 1 com uma das medidas da política de
combate ao desemprego.

2. Leia o texto que se segue.

«A inflação aumenta para 0,9% em 2021 e 1,8% em 2022, fixando-se em 1,1% em 2023 e 1,3%
em 2024. Este perfil de subida e posterior moderação reflete, em larga medida, a evolução dos
preços dos bens energéticos, que acompanha o preço do petróleo nos mercados
internacionais.»

Fonte: Banco de Portugal, Boletim Económico, dezembro de 2021

2.1 Justifique, com base no texto, a intervenção do Estado através da política de preços.

2.2 Apresente, com base no texto, dois instrumentos da política de preços.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 141


Tema 12

Grupo I

1. Uma união aduaneira é uma forma de integração menos profunda do que uma zona de
comércio livre. A afirmação é
(A) verdadeira, pois numa união aduaneira cada país mantém a sua pauta aduaneira no
comércio com países terceiros.
(B) falsa, pois numa união aduaneira existe uma pauta aduaneira comum no comércio com
países terceiros enquanto numa zona de comércio livre cada país tem a sua própria pauta
aduaneira.
(C) falsa, pois numa união aduaneira as políticas económicas são comuns enquanto na zona
de comércio livre cada Estado-membro define as suas políticas económicas.
(D) verdadeira, pois numa união aduaneira os Estados-membros definem as suas políticas
económicas enquanto numa zona de comércio livre as políticas económicas são comuns.

2. Complete os espaços em branco, selecionado a opção correta.

A integração económica pode assumir formas diversas. Ter uma moeda única é característica
de _____a)_____, conceder vantagens aduaneiras entre os Estados-membros caracteriza
_____b)_____ enquanto a existência de liberdade de circulação de bens, serviços, capitais e
pessoas é característica de _____c)_____. A forma de integração de grau mais elevado é
_____d)_____. A União Europeia começou por ser _____e)_____, sendo atualmente _____f)_____.

Nota: as opções de resposta podem repetir-se.

1. um mercado comum
2. uma união aduaneira
3. uma zona de comércio livre
4. uma união económica
5. um sistema de preferências aduaneiras
6. uma união económica e monetária

142 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


3. Na união económica e monetária,
(A) a política monetária e a política orçamental são definidas pelo Banco Central Europeu.
(B) a política monetária e a política orçamental são definidas por cada Estado-membro.
(C) a política monetária cabe aos bancos centrais de cada Estado-membro e a política
orçamental é definida pelo Conselho Europeu.
(D) a política monetária é definida pelo Banco Central Europeu e cada Estado-Membro define
a sua política orçamental.

4. Os fundos europeus são propostos


(A) pela Comissão Europeia e aprovados pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho da União.
(B) pelo Conselho Europeu e aprovados pela Comissão Europeia e pelo Parlamento Europeu.
(C) pela Comissão Europeia e aprovados pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho Europeu.
(D) pelo Parlamento Europeu e aprovados pela Comissão Europeia e pelo Conselho da União.

5. Selecione as afirmações verdadeiras.


(A) O Próxima Geração UE é um fundo temporário destinado à recuperação económica da
UE.
(B) O Ato Único Europeu fixou como objetivo a criação de uma união aduaneira.
(C) A estabilidade dos preços constituiu o principal objetivo da política monetária comum.
(D) A política orçamental constitui uma política comum da UEM.
(E) Construir uma Europa mais verde, mais digital e mais social constitui o principal objetivo
das políticas comunitárias na atualidade.
(F) O Conselho Europeu aprova a legislação europeia.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 143


Grupo II

1. Considere a Figura 1.

Figura 1. Orçamento da UE para 2021: principais domínios (em milhares de milhões de euros)

Fonte: https://www.consilium.europa.eu/pt/infographics/2021-eu-budget-areas/

1.1 Em que consiste o orçamento anual da UE?

1.2 Explique como é adotado o orçamento.

1.3 Explicite, com base na informação fornecida, as prioridades da UE.

2. A ação da União Europeia está muito relacionada com os fundos europeus.

2.1 Explicite a importância dos fundos europeus.

2.2 O Fundo de Coesão destina-se a todos os países da UE? Justifique a sua resposta.

144 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


3. A Comissão Europeia, atendendo às medidas tomadas pelos Estados de apoio à recuperação
das economias face à pandemia de Covid-19, suspendeu temporariamente as regras
orçamentais definidas no Pacto de Estabilidade e Crescimento.
Segundo dados oficiais, o Orçamento do Estado português apresentou, em 2020, um défice
orçamental (5,7% do PIB). Esta situação deveu-se, em grande medida, às medidas de resposta
à crise da pandemia
A dívida pública atingiu, em 2020, o valor de 135,2% do PIB.

3.1 Explicite as regras orçamentais definidas no Pacto de Estabilidade e Crescimento.

3.2 Enquadre, com base na informação fornecida, a situação das contas públicas do país face
às regras orçamentais da Área do Euro.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 145


Grupo III

1. A Figura 2 é relativa à taxa de desemprego de jovens na UE.

Figura 2. Taxa de desemprego de jovens na UE, 2.o trimestre de 2021

Fonte: Eurostat, consultado em dezembro de 2021

Explicite, com base nos valores apresentados, a situação de Portugal face aos outros Estados-
-membros da UE.

146 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


2. Observe a Figura 3, relativa à variação da população residente em Portugal entre 2011 e 2021.

Figura 3. Variação da população residente, 2011-2021, NUTS II (%)

Fonte: INE, Recenseamentos da população e da habitação, 2021

Analise a Figura 3 e retire conclusões.

3. A transição digital constitui uma das prioridades a apoiar pelos fundos europeus.
O Quadro 1 e a Figura 4 são relativos à utilização da Internet na União Europeia.

Quadro 1. Utilização da Internet pela população (16-74 anos de idade),


em alguns países da UE, em 2020 (em %)

Dinamarca 99
Finlândia 97
Espanha 93
UE 88
Eslovénia 87
Polónia 83
Portugal 78
Bulgária 70
Fonte: Eurostat,2021

Figura 4. Atividades de utilização da Internet pela população (16- 74 anos de idade) na UE,
em 2019 e 2020 (em %)

Fonte: Eurostat, 2021

Enquadre os valores apresentados no objetivo de transição digital fixado pela União Europeia
na atualidade.

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Teste de Avaliação
Tema 8

Nome N.o Turma Data / /


Avaliação E. Educação Professor

Grupo I

1. Numa economia fechada, os agentes económicos, que desempenham funções económicas


diferentes, não coincidem com os de uma economia aberta.

1.1 Distinga uma economia fechada de uma economia aberta, em função dos agentes
económicos que constituem cada uma delas.

1.2 Indique a função e o agente económico que a realiza quando:


a) adquirimos um computador;
b) solicitamos um empréstimo;
c) exportamos cortiça.

1.3 Distinga dois dos agentes económicos, à sua escolha.

2. Faça corresponder os agentes económicos 1 a 5 às funções a) a e).

Agentes económicos Funções


1. Instituições Financeiras a) Produzir bens e serviços não financeiros
2. Resto do Mundo b) Consumir bens e serviços
3. Administrações Públicas c) Trocar bens, serviços e capitais
4. Famílias d) Prestar serviços coletivos
5. Empresas não Financeiras e) Prestar serviços financeiros

3. Observe as figuras abaixo.

A B C D

E F

Faça corresponder cada figura à operação económica respetiva.

148 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


4. Estabeleça as correspondências corretas entre o Quadro A e o Quadro B.

Quadro A Quadro B
a) Pagamento de uma taxa moderadora.
b) Levantamento de um cheque.
c) Recebimento de um subsídio de invalidez. 1. Operações financeiras
d) Fábrica de produtos alimentares. 2. Operações de repartição
e) Recebimento de uma indemnização da parte de uma 3. Operações sobre bens e serviços
companhia de seguros.
f) Compra de um computador.

Grupo II

1. Considere uma economia constituída apenas pelos agentes económicos Famílias e Empresas
não Financeiras.

1.1 Represente, num sistema de contas, os fluxos que se estabeleceram nessa economia num
determinado período de tempo:
• Compra de bens e serviços – 900 M€
• Investimento feito pelas famílias – 100 M€
• Salários recebidos – 750 M€
• Rendas, juros e lucros recebidos pelas famílias – 250 M€

1.2 Calcule o valor do Produto, da despesa e do rendimento da economia considerada, nesse


período de tempo.

1.3 Relacione os fluxos indicados com o equilíbrio económico.

2. Numa dada economia, entre as Empresas não Financeiras e as Administrações Públicas ocorreram
os seguintes fluxos monetários:
• Impostos pagos – 10 M€
• Contribuições para a Segurança Social – 10 M€
• Subsídios à produção – 6 M€
• Compras da Administrações Públicas às Empresas não Financeiras – 14 M€

Analise as relações entre estes dois agentes económicos tendo em atenção o equilíbrio
económico que deverá caracterizar uma economia.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 149


COTAÇÕES
Grupo I 1.1 15 pontos
1.2 15 pontos
1.3 15 pontos
2. 5 × 5 = 25 pontos
3. 6 × 5 = 30 pontos
4. 6 × 5 = 30 pontos
Grupo II 1.1 15 pontos
1.2 15 pontos
1.3 15 pontos
2.1 25 pontos
TOTAL 200 pontos

150 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


Teste de Avaliação
Tema 9

Nome N.o Turma Data / /


Avaliação E. Educação Professor

Grupo I

As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta.
Assinale-a com X.

1. A Contabilidade Nacional permite quantificar a totalidade da produção de um determinado


país. Esta afirmação é
(A) verdadeira, porque a Contabilidade Nacional recorre a instrumentos de medida científicos
e eficazes.
(B) falsa, porque as atividades económicas apresentam um caráter social que impossibilita a
sua quantificação.
(C) falsa, porque a Contabilidade Nacional não consegue quantificar corretamente a produção
de certos tipos de atividades, como as destinadas ao autoconsumo, a economia informal
ou a economia subterrânea.
(D) verdadeira, porque as atividades económicas são regulamentadas e fiscalizadas pelo
Estado.

2. As contas nacionais do país A registaram, num determinado ano, os seguintes valores:

Quadro 1
Setor de atividade VAB (u.m.) Valor total da produção (u.m.)
Primário 400 1200
Secundário 1600 3000
Terciário 4000 9000

Nesse ano, os valores do Produto do setor secundário e do Produto Interno Bruto foram,
respetivamente, de
(A) 1600 e 3000 u.m.
(B) 1600 e 6000 u.m.
(C) 1400 e 13200 u.m.
(D) 1600 e 5200 u.m.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 151


3. Se dois engenheiros portugueses forem trabalhar para o governo angolano por um período de
seis meses, os ordenados auferidos por esses engenheiros são contabilizados
(A) no PNB angolano e no PIB português.
(B) no PIB angolano e no PIB português.
(C) no PNB angolano e no PNB português.
(D) no PIB angolano e no PNB português.

4. Observe o Quadro 2, que ser refere a uma economia constituída apenas por cinco unidades
produtivas.

Quadro 2
Unidades de produção Valor da produção (u.m.) Consumos intermédios (u.m.)
A 2000 1000
B 1000 100
C 7000 200
D 16 000 10 000
E 3000 5200
Consumo de capital fixo 600
Saldo dos rendimentos com o
–3000
Resto do Mundo

De acordo com a informação, os valores do Produto Interno líquido e do Produto Nacional


Bruto são, respetivamente,
(A) 15 500 e 11 900 u.m.
(B) 11 900 e 9500 u.m.
(C) 16 100 e 12 500 u.m.
(D) 29 000 e 11 900 u.m

5. As diferenças entre Produto Interno e Produto Nacional e entre o Produto Bruto e o Produto
Líquido correspondem, respetivamente, aos valores
(A) do saldo dos rendimentos com o Resto do Mundo e do consumo de capital fixo.
(B) dos impostos líquidos de subsídios e do consumo de capital fixo.
(C) das exportações deduzidas das importações e do saldo dos rendimentos com o Resto do
Mundo.
(D) do consumo de capital fixo e dos impostos líquidos de subsídios.

152 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


6. No país X, foram apurados os valores macroeconómicos (em u.m.) apresentados no Quadro 3.

Quadro 3
Consumo privado 200 000
Consumo público 60 000
FBCF 10 000
Exportações 120 000
Importações 140 000
Saldo dos rendimentos com o Resto do Mundo –200

Tendo em conta esta informação, os valores


(A) do PNB a preços de mercado e da procura externa são, respetivamente, 250 200 e
120 000 u.m.
(B) do consumo final e da procura externa são, respetivamente, 390 000 e 120 000 u.m.
(C) do PIB a preços de mercado e da procura externa são, respetivamente, 250 000 e
120 000 u.m.
(D) da procura externa e do investimento são, respetivamente, 140 000 e –200 u.m.

7. A taxa de poupança dos particulares em 2021 foi de 11,6% do rendimento disponível. Este
valor
(A) significa que os agentes económicos pouparam, em 2021, 11,6% do seu rendimento
disponível.
(B) revela um aumento do rendimento disponível dos particulares no ano de 2021.
(C) corresponde a uma quebra de 11,6% do rendimento disponível em 2021.
(D) traduz a percentagem do rendimento disponível poupado pelos particulares no ano de
2021.

8. Considere os seguintes valores relativos à economia do país X.

Quadro 4
Consumo privado 1000
Consumo público 300
FBCF 250
Exportações 250
Importações 350

Então, os valores da procura global e da procura externa são, respetivamente:


(A) 2150 e 250 u.m.
(B) 1450 e 350 u.m.
(C) 1500 e 350 u.m.
(D) 1800 e 250 u.m.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 153


Grupo II

1. Território geográfico e território económico significam o mesmo? Justifique.

2. Apresente a diferença existente entre unidade institucional e setor institucional.

3. No cálculo do valor do Produto, o que significa o problema da múltipla contagem?

4. Escreva a expressão simplificada que permite passar de um valor bruto da produção para um
valor líquido.

5. Relacione o Produto Nacional Bruto com a Despesa Interna e com o Rendimento Nacional
Bruto.

6. A Contabilidade Nacional apresenta algumas insuficiências. Uma delas diz respeito à economia
subterrânea. Porquê?

Grupo III

1. Observe a Figura 1.

Figura 1. Indicadores coincidentes da atividade económica e do consumo privado / tvh

Fonte: Banco de Portugal, Boletim Estatístico, abril de 2021

1.1 Analise a Figura 1.

1.2 Indique os períodos em que as duas grandezas conheceram as maiores taxas positivas de
variação homóloga.

1.3 Que relação pode encontrar-se entre as duas grandezas.

1.4 Que grandezas influenciam a atividade económica para além do consumo privado?

1.5 Como justifica a evolução que as duas grandezas parecem ter após o final de 2020?

154 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


COTAÇÕES
Grupo I 1. a 8. 8 × 7,5 = 60 pontos
Grupo II 1. 10 pontos
2. 10 pontos
3. 10 pontos
4. 10 pontos
5. 10 pontos
6. 15 pontos
Grupo III 1. 15 pontos
2. 15 pontos
3. 15 pontos
4. 15 pontos
5. 15 pontos
TOTAL 200 pontos

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 155


Teste de Avaliação
Tema 10

Nome N.o Turma Data / /


Avaliação E. Educação Professor

Grupo I

1. As economias trocam entre si bens, serviços e capitais em resultado


(A) da diversidade de recursos entre os países.
(B) do excesso de produção e recursos em alguns países.
(C) do desigual nível de desenvolvimento dos países.
(D) da insuficiência de bens, matérias-primas e capitais em muitos países.

2. Dividendos enviados para o Resto do Mundo por não residentes que detêm em Portugal
investimentos são registados
(A) na balança de capital.
(B) na balança de rendimento primário.
(C) na balança de rendimento secundário.
(D) na balança financeira.

3 Se um clube de futebol português comprar um passe de um jogador a um clube estrangeiro,


esse movimento corresponde
(A) a um crédito registado na balança de capital.
(B) a um débito registado na balança corrente.
(C) a um crédito registado na balança corrente.
(D) a um débito registado na balança de capital.

4. Os fundos europeus destinados a financiar projetos de desenvolvimento na economia


portuguesa são registados
(A) a crédito na balança financeira.
(B) a débito na balança de rendimento secundário.
(C) a crédito na balança de capital.
(D) a débito na balança financeira.

156 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


5. O Quadro 1 que segue é relativo ao comércio de bens e serviços do país A, em 2021.

Quadro 1. Comércio de bens e serviços, em % do PIB, 2021

Exportações de serviços 3,0


Importações de bens 5,0
Saldo da balança de serviços 2,0
Saldo da balança de bens 1,0

Considerando que, em 2021, a balança de serviços apresentou um défice de 3 milhões de


euros, pode-se afirmar que no país A, no ano de 2021
(A) as exportações de serviços foram 1 500 000 euros.
(B) as importações de serviços foram 7 500 000 euros.
(C) as exportações de bens foram 7 500 000 euros.
(D) as importações de bens foram 9 000 000 euros.

6. Em 2021, o país X vendeu ao Resto do Mundo máquinas e aparelhos elétricos, e os residentes


com família noutros países enviaram remessas para os seus familiares. Os fluxos relativos a
estes movimentos foram registados, respetivamente,
(A) na balança de bens a crédito e na balança financeira a débito.
(B) na balança corrente a crédito e na balança de rendimento primário a crédito.
(C) na balança corrente a crédito e na balança de rendimento primário a débito.
(D) na balança de bens a crédito e na balança de rendimento secundário a débito.

7. O Quadro 2 é relativo às importações de bens de um determinado país, no ano de 2020 e de


2021.

Quadro 2. Importações de bens, em milhões de euros

2020 23 000
2021 31 000

Sabendo que, em 2020, o saldo da balança de bens foi de 2000 euros e que, em 2021, houve
um acréscimo de 3% no valor das exportações, pode afirmar-se que
(A) o valor das exportações, em 2020, foi 25 000 milhões de euros e, em 2021, situou-se em
25 690 milhões de euros.
(B) o saldo da balança de bens, em 2021, foi –5250 milhões de euros.
(C) o valor das exportações, em 2020, foi 25 000 milhões de euros e, em 2021, situou-se em
25 770,70 milhões de euros.
(D) o saldo da balança de bens, em 2021, foi –5229,30 milhões de euros.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 157


8. O Quadro 3 é relativo ao registo das trocas realizadas por Portugal, em outubro de 2021.

Quadro 3. Saldos das balanças, outubro 2021


(acumulado desde o início do ano), milhões de euros

Balança de bens –11 850,90


Balança de serviços 8290,04
Balança rendimento primário –2406,54
Balança de rendimento secundário 4524,78
Balança de capital 2823,37
Balança financeira 1931,59
Erros e omissões 550,84
Fonte: Banco de Portugal, janeiro de 2022

Selecione as afirmações verdadeiras.


(A) O saldo conjunto das balanças corrente e de capital foi 1380,75 milhões de euros.
(B) O saldo da balança corrente foi positivo.
(C) O saldo da balança financeira corrigido da rubrica «Erros e omissões» será de valor
idêntico ao saldo conjunto das balanças corrente e de capital.
(D) Na balança de rendimento primário registam-se os fluxos relativos às transferências de
capital entre Portugal e a UE.
(E) As transferências relativas a patentes e franchises registam-se na balança de capital.
(F) Os juros a pagar ao Resto do Mundo registam-se na balança de rendimento primário.
(G) O investimento direto estrangeiro é registado na balança de capital.

9. De agosto a outubro de 2021, Portugal apresentou uma taxa de cobertura de 73,8%,


correspondendo a um decréscimo de 6,6 p.p. face ao mesmo período do ano anterior.
Tal significa que
(A) de agosto a outubro de 2021, o saldo da balança de bens deteriorou-se relativamente ao
período de agosto a outubro de 2020.
(B) de agosto a outubro de 2021, o saldo da balança de bens melhorou relativamente ao
período de agosto a outubro de 2020.
(C) de agosto a outubro de 2021, o valor das exportações cresceu comparativamente ao
período de agosto a outubro de 2020.
(D) de agosto a outubro de 2021, o valor das exportações e das importações diminuiu
comparativamente ao período de agosto a outubro de 2020.

158 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


10. Considere o Quadro 4 relativo ao país Y, em 2021.

Quadro 4. Valores em milhões de euros

Importações 150 000


Exportações 260 000
RNB 1 390 000
PIB 1 100 000

O grau de abertura da economia do país Y, em 2021, registou o valor de


(A) 410 000 milhões de euros.
(B) 29,49%
(C) 37,27%
(D) 690 000 milhões de euros.

11. As autoridades monetárias do país A desvalorizaram a sua moeda relativamente às restantes


moedas. Esta medida, mantendo-se tudo o resto constante, influencia as trocas comerciais
do país A. A afirmação é
(A) falsa, pois não há relação entre o valor da moeda de um país face aos restantes e o seu
comércio externo.
(B) verdadeira, pois as exportações do país A podem aumentar, uma vez que os seus
produtos ficam mais baratos para os outros países.
(C) verdadeira, pois as importações do país A vão aumentar, uma vez que os produtos dos
outros países ficarão mais baratos.
(D) falsa, pois a desvalorização da moeda faz com que os produtos do país A fiquem mais
caros no mercado interno, não influenciando as trocas com o Resto do Mundo.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 159


12. Segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC), as exportações de bens e serviços, a
nível mundial, decresceram 9% e 20%, respetivamente, em 2020, comparativamente a 2019.
A Figura 1 é relativa às exportações de bens e serviços dos países menos desenvolvidos. Estes
países, de acordo com a OMC, foram particularmente afetados pela queda dos preços dos
produtos petrolíferos, os quais representam cerca de metade do total das suas exportações
de bens, e pela descida das receitas externas das viagens e turismo, que constituem a
principal receita das suas exportações de serviços.

Figura 1. Exportações dos países menos desenvolvidos, 2016-2020 (mil milhões de dólares)

Fonte: Organização Mundial do Comércio, Estatísticas do Comércio Mundial, 2021

Selecione as afirmações verdadeiras.


(A) Nos países menos desenvolvidos, as exportações de bens e serviços diminuíram, em
2020, relativamente a 2019, 22% e 17%, respetivamente.
(B) Nos países menos desenvolvidos, as exportações de bens e serviços registaram um
decréscimo, em 2020, relativamente a 2019, de 11,3% e de 39,5%.
(C) A redução do valor das exportações, quer de bens, quer de serviços, registada pelos
países menos desenvolvidos em 2020, relativamente a 2019, foi superior à diminuição
dos valores das exportações de bens e serviços a nível mundial.
(D) A queda dos preços do petróleo afetou, particularmente, o valor das exportações de
bens dos países menos desenvolvidos.
(E) As exportações de serviços a nível mundial registaram um decréscimo superior ao
registado pelos países menos desenvolvidos.
(F) A OMC defende a liberalização das trocas internacionais e tem como objetivo regular o
comércio internacional através de acordos negociados.

160 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


Grupo II

1. Segundo dados do INE, no segundo trimestre de 2021, o PIB nominal registou uma taxa de
variação homóloga de 14,5% e o PIB em termos reais cresceu 15,5% relativamente ao período
homólogo do ano anterior. O aumento do PIB está relacionado com o crescimento da procura
interna, para o qual contribuiu o aumento do consumo e, em menor grau, o investimento.
O dinamismo da procura interna refletiu-se na deterioração do saldo da balança de bens.
No terceiro trimestre de 2021, apesar do aumento das exportações de bens, o desequilíbrio
externo acentuou-se devido ao aumento dos preços dos bens importados, comparativamente
à subida dos preços dos bens que o país exporta.

1.1 Explicite, com base na informação fornecida, o comportamento do nível médio de preços
no segundo trimestre de 2021.

1.2 Explique a relação entre procura interna, PIB e saldo da balança de bens, no segundo
trimestre de 2021.

1.3 Justifique o aumento do desequilíbrio externo no terceiro trimestre de 2021.

2. «Na China, no terceiro trimestre de 2021, as exportações aumentaram 28,1%. A procura de


produtos chineses continua a ser significativa e a balança de bens regista um excedente
superior ao período pré-pandemia. As exportações para os EUA cresceram 30,6% em setembro
de 2021, aumentando o défice comercial dos EUA face à China, apesar das tarifas sobre os
produtos chineses impostas pelo governo norte-americano.»
Fonte: Proteste, Investe, n.o 1174, 19 outubro 2021 (adaptado)

2.1 Explicite o comportamento das exportações de produtos chineses.

2.2 Os EUA têm adotado uma política comercial protecionista relativamente à China?
Justifique a sua resposta.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 161


3. Considere a Figura 2.

Figura 2. Evolução mensal da balança de serviços e viagens e turismo (milhões de euros)

Fonte: www.bpstat.pt (consultado em 17/1/2022)

Analise o comportamento da balança de serviços e das suas componentes e retire


conclusões.

162 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


Grupo III

1. O comércio externo português, entre janeiro e julho de 2021, apresentou os valores que se
seguem.

Quadro 5. Comércio externo de bens

Exportações 31 184 milhões de euros


Importações 38 147 milhões de euros

Quadro 6. Principais clientes e fornecedores (quota nas exportações e importações em %)

Principais clientes Principais fornecedores


UE 71,6 UE 74,8
Espanha 26,2 Espanha 32,4
França 13,6 Alemanha 13,5
Alemanha 11,1 França 7,0
Extra-UE 28,4 Extra-UE 25,2
EUA 5.2 China 4,3
Reino Unido 5,2

Quadro 7. Principais produtos exportados e importados


(em % do total das exportações e importações)

Grupos de produtos exportados (% no total das exportações de bens)

Máquinas e aparelhos 14,7


Veículos e outro material de transporte 14,3

Grupos de produtos importados (% no total das importações de bens)

Máquinas e aparelhos 19,0


Químicos 12,6
Veículos e outro material de transporte 11,4
Agrícolas 10,4
Fonte: https://www.portugalexporta.pt/ (consultado a 17/1/2022)

Caracterize, com base nos valores apresentados, o comércio externo de bens de Portugal, no
período considerado.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 163


2. Considere os seguintes valores.

Quadro 8. Balanças corrente e de capital, Portugal, junho 2021 (milhões de euros)

Balança de bens –5763,24


Balança de serviços 2841,29
Balança de rendimento primário –1768,37
Balança de rendimento secundário 2753,34
Balança de capital 1168,32
Saldo acumulado das balanças corrente e de capital, outubro de
2021: 1380,76 milhões de euros
Fonte: Banco de Portugal, janeiro de 2022

Com base na informação fornecida, conclua da necessidade/capacidade de financiamento da


economia portuguesa, em junho e outubro de 2021.

164 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


COTAÇÕES
Grupo I 1 a 12 12 × 7 = 84 pontos
Grupo II 1.1 15 pontos
1.2 15 pontos
1.3 10 pontos
2.1 10 pontos
2.2 13 pontos
3. 13 pontos
Grupo III 1. 20 pontos
2. 20 pontos
TOTAL 200 pontos

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 165


Teste de Avaliação
Tema 11

Nome N.o Turma Data / /


Avaliação E. Educação Professor

Grupo I

1. O Ministério da Educação, a Junta de Freguesia da sua escola, a Região Autónoma dos Açores e
a TAP – Air Portugal integram-se, respetivamente,
(A) na Administração Pública, Administração Local, Administração Regional e Administração
Central.
(B) na Administração Central, Administração Local, Administração Regional e Empresas
Públicas.
(C) na Administração Central, Administração Local, Administração Regional e Fundo
Autónomo.
(D) na Administração Pública, Administração Local, Administração Regional e Administração
Central.

2. A Caixa Geral de Depósitos é um exemplo de empresa pública.


Esta afirmação é
(A) verdadeira, porque a Caixa Geral de Depósitos é constituída por capitais exclusivamente
públicos.
(B) falsa, porque a Caixa Geral de Depósitos é constituída por capitais privados.
(C) verdadeira, porque a Caixa Geral de Depósitos faz parte da Administração Central.
(D) falsa, porque a Caixa Geral de Depósitos é um Fundo Autónomo.

3 Selecione as afirmações verdadeiras.


(A) As finalidades da intervenção do Estado na economia são a promoção da eficiência, da
estabilidade e da equidade.
(B) Constituem instrumentos de intervenção do Estado na economia: o planeamento
económico, o Orçamento do Estado e as políticas económicas e sociais.
(C) As políticas económicas e sociais são ações desenvolvidas pelos Estados liberais para que
os mercados funcionem livremente.
(D) Os impostos diretos, os impostos indiretos e a venda de bens e serviços pelo Estado
constituem exemplos de receitas públicas correntes.
(E) São classificadas como receitas públicas de capital as transferências de fundos europeus
para apoiar o Estado na construção de infraestruturas.

166 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


4. Em 2021, o Estado fez um investimento em infraestruturas no valor de 20 000 milhões de
euros, pagou juros da dívida pública no valor de 7000 milhões de euros e cobrou impostos no
valor de 450 000 milhões de euros.
As situações descritas, correspondem, respetivamente, a uma
(A) despesa corrente, uma despesa de capital e uma receita corrente.
(B) despesa corrente, uma despesa corrente e uma receita corrente.
(C) despesa de capital, uma despesa corrente e uma receita corrente.
(D) despesa de capital, uma despesa de capital e uma receita de capital.

5. O Quadro 1 apresenta valores relativos à situação orçamental de um dado país, em 2020 e em


2021.

Quadro 1. Défice orçamental e receitas dos impostos diretos

2020 2021
Défice orçamental em % do PIB 4,0 2,5
Receitas dos impostos diretos em % do PIB 4,5 2,0
Receitas dos impostos diretos (em milhões de euros) 300 320

Com base nos valores apresentados no Quadro 1, pode afirmar-se que, neste país, o valor do
saldo orçamental,
(A) em 2020, foi 266,66 milhões de euros.
(B) em 2020, foi –266,66 milhões de euros.
(C) em 2021, foi 256 milhões de euros.
(D) em 2021, foi –256 milhões de euros.

6. Em 2021, o governo de um determinado país, no âmbito da política orçamental, aplicou um


conjunto de medidas para relançar a atividade económica e fazer face aos efeitos da crise
económica e social provocados pela pandemia.
Pode afirmar-se que o incremento do investimento público e o aumento das transferências
sociais, considerando tudo o resto constante, irão provocar, respetivamente,
(A) uma redução das despesas correntes e um aumento das despesas de capital.
(B) um aumento das receitas de capital e uma diminuição das despesas correntes.
(C) uma redução das despesas correntes e uma diminuição das receitas correntes.
(D) um aumento das despesas de capital e um aumento das despesas correntes.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 167


7. Considere o quadro seguinte, em que na coluna A se apresentam três políticas económicas e
sociais e na coluna B cinco instrumentos de políticas económicas e sociais.

Coluna A Coluna B

a. Investimento público.
I. Política fiscal. b. Subsídio de desemprego.
II. Política de combate ao desemprego. c. Implementação da semana das 35 horas.

III. Política de redistribuição dos rendimentos. d. Impostos indiretos.


e. Transferências sociais.

Selecione a opção que associa corretamente cada política pública ao respetivo instrumento.
(A) I-a; II-d; III-e.
(B) I-b; II-a; III-d.
(C) I-c; II-b; III-a.
(D) I-d; II-c; III-b.

8. O Quadro 2 apresenta valores relativos à situação orçamental de um dado país, em 2020 e em


2021.

Quadro 2. Produto Interno Bruto e défice orçamental

2019 2020 2021


PIB (em milhões de euros) 200 000 180 000 210 000
Défice orçamental em % do PIB 2 4,5 2

Com base no Quadro 2, pode afirmar-se que, neste país, o valor do défice orçamental
(A) em 2020 foi inferior ao valor do défice orçamental de 2019.
(B) em 2021 foi igual ao valor do défice orçamental de 2019.
(C) em 2019 foi inferior ao valor do défice orçamental de 2021.
(D) em 2020 foi igual ao valor do défice orçamental de 2019.

168 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


9. Complete os espaços, selecionando a opção correta.
No Orçamento do Estado encontram-se previstas as _____1._____ e as receitas públicas para o
ano seguinte. O pagamento de juros constitui um exemplo de _____2._____. Considerando que
o saldo orçamental _____3._____ foi de –5000 milhões de euros e que o saldo orçamental
primário foi de –3500 milhões de euros, pode concluir-se que _____4._____ atingiram o valor de
1500 milhões de euros.

1. 2. 3. 4.

a. transferências a. despesa pública a. primário a. os juros da dívida


correntes corrente pública e outros
b. global
encargos
b. transferências de b. despesa das famílias
c. corrente
capital b. os juros da dívida
c. despesa pública de
privada e outros
c. despesas públicas capital
encargos
c. as transferências
sociais

10. Num determinado país, o governo decidiu aumentar em 1,5 p.p. a taxa do imposto sobre os
produtos petrolíferos e energéticos (ISP).
Pode afirmar-se que esta medida de política fiscal, mantendo-se tudo o resto constante,
originou
(A) o aumento das receitas públicas de capital.
(B) o aumento das receitas públicas correntes.
(C) o aumento do rendimento disponível dos particulares.
(D) o aumento dos juros da dívida pública.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 169


Grupo II

1. Leia o texto que se segue.

«O setor público administrativo desenvolve a sua atividade com base em critérios não
empresariais, integrando as atividades tradicionais do Estado […].
O setor público empresarial integra um universo diversificado de entidades que operam em
múltiplos setores de atividade. Caracteriza-se pelo desenvolvimento de atividades
intrinsecamente mercantis, através da produção e venda de bens e serviços, embora também
servindo fins sociais e/ou coletivos.»

Fonte: adaptado de https://www.cfp.pt/pt/glossario/ (consultado a 14/1/2022)

1.1 Distinga, com base no texto, o setor público administrativo do setor público empresarial.

1.2 Apresente dois exemplos de instituições que se integram no setor público administrativo
e dois exemplos de instituições que se integram no setor público empresarial.

2. Tenha em conta o texto seguinte.


«Lucas Chancel, codiretor do Laboratório sobre as Desigualdades Mundiais (World Inequality
Lab, WIL), publicado no dia 7 de dezembro de 2021, considera que a acentuação das
desigualdades sociais durante a pandemia não se deve a uma fatalidade, mas sim às políticas
económicas e sociais implementadas. Deste modo, para reduzir as desigualdades sociais, Lucas
Chancel defende uma maior contribuição dos mais ricos através, por exemplo, de impostos
progressivos.»

Fonte: Adaptado de https://www.alternatives-economiques.fr/faut-developper-un-impot-progressif-


patrimoine/00101387 (consultado a 7/12/2021)

2.1 Apresente uma noção de políticas económicas.

2.2 Explicite, com base no texto, os objetivos da política fiscal e a importância dos impostos
progressivos.

170 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


Grupo III

1. Observe as Figuras 1 e 2.

Figura 1. Taxa de inflação (em %)

Fonte: Expresso Economia, 4/12/2021

Figura 2. Taxa de variação homóloga do PIB por trimestre (em %)

Fonte: Expresso Economia, 4/12/2021

Analise a informação, tendo em conta os seguintes aspetos:


• evolução da taxa de inflação em Portugal e na Área do Euro;
• evolução da taxa de variação homóloga do PIB por trimestre em Portugal;
• principais políticas económicas e sociais de combate à inflação e de promoção da
estabilidade económica.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 171


2. Observe o Quadro 3.

Quadro 3. Despesas efetivas do Estado: total, correntes e de capital, em milhões de euros

Anos Total Despesas correntes Despesas de capital


2019 53 878,0 50 894,5 2983,5
2020 58 959,0 55 911,1 3048,0

Fontes/Entidades: DGO/MF, PORDATA


Última atualização: 2/7/2021 (consultado a 13/1/2022)

2.1 Explicite os efeitos das despesas públicas na atividade económica.

2.2 Justifique, com base nos dados fornecidos, a variação das despesas públicas.

172 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


COTAÇÕES
Grupo I 1 a 10 10 × 8 = 80 pontos
Grupo II 1.1 15 pontos
1.2 10 pontos
2.1 15 pontos
2.2 20 pontos
Grupo III 1. 30 pontos
2.1 15 pontos
2.2 15 pontos
TOTAL 200 pontos

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 173


Teste de Avaliação
Tema 12

Nome N.o Turma Data / /


Avaliação E. Educação Professor

Grupo I

1. A existência de uma pauta aduaneira comum é uma característica de algumas formas de


integração económica.

1.1 Selecione as afirmações verdadeiras.


(A) Numa zona de comércio livre existe uma pauta aduaneira comum.
(B) Num sistema de preferências aduaneiras é aplicada uma pauta aduaneira comum.
(C) Numa união aduaneira e numa zona de comércio livre aplica-se uma pauta aduaneira
comum.
(D) Numa união aduaneira e num mercado único existe uma pauta aduaneira comum.
(E) Num sistema de preferências aduaneiras, numa união aduaneira e num mercado
comum aplicam-se pautas aduaneiras comuns.
(F) Numa união económica aplica-se uma pauta aduaneira comum.

1.2 Selecione a opção correta.


(A) Uma pauta aduaneira comum significa a aplicação de impostos alfandegários comuns
aos países de uma dada organização de integração.
(B) A existência de impostos comuns sobre os produtos que circulam numa determinada
organização de integração constitui a pauta aduaneira comum.
(C) Uma pauta aduaneira comum significa a aplicação de taxas aduaneiras comuns sobre
os produtos vindos de países exteriores à organização de integração.
(D) A existência de taxas comuns sobre os produtos produzidos no interior de uma
determinada organização económica constitui a pauta aduaneira comum.

2. As organizações de integração económica pressupõem a adoção de políticas comerciais


inseridas no livre-cambismo. A afirmação é
(A) falsa, pois não há relação entre integração económica e políticas comerciais.
(B) verdadeira, pois a integração das economias implica a eliminação de barreiras ao livre
comércio.
(C) falsa, pois o livre-cambismo desenvolveu-se em período histórico anterior aos processos
de integração económica.
(D) verdadeira, pois com a integração económica a realização de operações de câmbio entre
as moedas passa a ser livre.

174 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


3 O processo de construção europeia, que passou por diferentes etapas de aprofundamento,
teve a sua origem em 1951
(A) pelo tratado de Paris, que instituiu a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço.
(B) pelo tratado de Roma, que instituiu a Comunidade Económica Europeia.
(C) pelo tratado de Paris, que instituiu a Comunidade Económica Europeia.
(D) pelo tratado de Roma, que instituiu a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço.

4. A União Europeia, no seu processo de construção, foi conhecendo vários alargamentos.


Selecione as afirmações verdadeiras.
(A) A entrada de novos países europeus na União Europeia depende exclusivamente da
vontade soberana dos Estados.
(B) Com o primeiro alargamento, a atual União Europeia passou a integrar 9 Estados-
-membros.
(C) Portugal aderiu à CEE em 1986.
(D) A adesão de um país à União Europeia depende da sua vontade e do cumprimento de
determinados critérios, entre os quais o respeito pelo Estado de direito e o exercício
democrático do poder político.
(E) O maior alargamento ocorreu com a entrada dos países da Europa de Leste, nos anos
2004 e 2007.
(F) No final de 2021, a União Europeia era constituída por 28 Estados-membros.

5. A União Europeia criou o mercado interno, que se caracteriza


(A) pela livre circulação de bens e de pessoas entre os Estados-membros.
(B) pela liberdade de circulação de bens.
(C) pela livre circulação de bens, serviços e capitais.
(D) pela liberdade de circulação de bens, capitais, serviços e pessoas.

6. Complete os espaços, selecionando a opção correta.


Nas _____1._____ circula uma moeda única, sendo as políticas monetárias definidas por
autoridades _____2._____. Nestas organizações, os Estados-membros têm de cumprir regras de
disciplina _____3._____, de modo a garantir _____4._____.

1. 2. 3. 4.

a. zonas de comércio a. nacionais a. orçamental a. contas externas


livre equilibradas
b. supranacionais b. monetária
b. uniões económicas b. preços estáveis.
c. nacionais c. comercial
c. uniões económicas e supranacionais c. finanças públicas
e monetárias sólidas

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 175


7. O Conselho Europeu e o Conselho da União Europeia têm como competências
(A) definir as prioridades políticas da UE e aprovar a legislação europeia, respetivamente.
(B) propor e aprovar a legislação europeia, respetivamente.
(C) aprovar e executar a legislação europeia, respetivamente.
(D) definir as prioridades políticas da UE e propor a legislação europeia, respetivamente.

8. Considere a Figura 1, relativa à população desempregada em Portugal no 3.o trimestre de


2021.

Figura 1. Taxa de variação homóloga da população desempregada em Portugal,


no 3.o trimestre de 2021, total e por grupos populacionais

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego, 3.o trimestre de 2021

A partir da observação dos dados, pode afirmar-se que:

8.1
(A) a população desempregada, no 3.o trimestre de 2021, diminuiu cerca de 21,0%.
(B) no 3.o trimestre de 2021, comparativamente ao 3.o trimestre de 2020, a população
desempregada diminuiu cerca de 21,0%.
(C) no 3.o trimestre de 2021, comparativamente ao 2.o trimestre de 2021, a população
desempregada diminuiu cerca de 21,0%.
(D) a população desempregada, no 3.o trimestre de 2021, atingiu o valor de
aproximadamente 21,0%.

176 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


8.2
(A) o grupo populacional «Desempregados há 12 e mais meses» foi o grupo populacional
que mais contribuiu para a variação homóloga da população desempregada, no 3.º
trimestre de 2021.
(B) o grupo populacional «Desempregados há menos de 12 meses» registou o menor
número de desempregados, no 3.o trimestre de 2021.
(C) o grupo populacional «Até ao Básico – 3.o ciclo» contribuiu mais para o número de
desempregados, no 3.o trimestre de 2021, do que o grupo «Secundário e pós-
secundário».
(D) os grupos «Desempregados há menos de 12 meses» e «À procura de novo emprego»
foram os grupos populacionais que mais contribuíram para a variação homóloga da
população desempregada, no 3.o trimestre de 2021.

Grupo II

1. Até final do ano de 2022, os países da União Europeia puderam ter maior margem de manobra
nas despesas para fazer face à pandemia e para realizar uma rápida retoma económica, dada a
suspensão das regras fixadas pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC).

1.1 Explicite as regras fixadas pelo PEC.

1.2 Justifique, com base no texto, a opção tomada a nível das instituições europeias.

2. De acordo com os dados do INE para o 3.o trimestre de 2021, o mercado de trabalho em
Portugal encontrava-se numa situação de escassez de mão- de-obra:
• a taxa de desemprego diminuiu 0,6 p.p. relativamente ao 2.o trimestre;
• a taxa de emprego passou de 55,3% para 56,1%;
• a taxa de empregos vagos (percentagem de lugares disponíveis) aumentou de 0,78% para
0,99%.

Segundo o INE, «a situação pode gerar as condições para um aumento dos salários».

2.1 Justifique, com base nos dados acima, a «situação de escassez de mão-de-obra».

2.2 Explique o significado da afirmação destacada.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 177


3. A União Europeia, face ao desafio das alterações climáticas, fixou a meta da neutralidade
carbónica, até 2050, e a redução de 55% nas emissões de gases com efeito de estufa, até 2030
(relativamente aos níveis de 1990).
Considere as figuras seguintes.

Figura 2. Emissão de gases com efeito de estufa na UE

Fonte: Eurostat, novembro de 2021

Figura 3. Consumo de energias renováveis na UE (em %)

Fonte: Eurostat, novembro de 2021

Analise as Figuras 2 e 3, considerando as metas fixadas pela UE.

178 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


Grupo III

1. Segundo o Eurostat, a taxa de inflação anual (últimos doze meses) na Área do Euro foi de
–0,3% em outubro de 2020, de 3,4% em setembro de 2021 e de 4,1% em outubro de 2021.
Em outubro de 2021, comparativamente a outubro de 2020, a taxa de inflação anual
aumentou em todos os países da União Europeia.
Observe a Figura 4 e o Quadro 1 a seguir.

Figura 4. Taxa de inflação (últimos 12 meses), UE, outubro 2021

Fonte: Eurostat, novembro de 2021

Quadro 1. Contributo dos principais agregados para a taxa de inflação anual


(últimos doze meses) na Área do Euro, em outubro de 2021 (em pontos percentuais)

Principais agregados Contributos


Produto alimentares, bebidas alcoólicas e tabaco 0.43
Matérias-primas agrícolas 0.08
Energia 2.21
Produtos industriais transformados (excluindo energia) 0.56
Serviços 0.86

Fonte: Eurostat, novembro de 2021

Analise a informação fornecida, tendo em conta os seguintes aspetos:


• evolução da taxa de inflação anual na Área do Euro;
• principais contributos para a taxa de inflação anual na Área do Euro, em outubro de 2021;
• incidência da taxa de inflação anual nos países da UE, em outubro de 2021.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 179


2. A Figura 5 evidencia a evolução das principais despesas orçamentais da UE.

Figura 5. Principais despesas orçamentais da UE (Quadro Financeiro Plurianual)

Nota: Os recursos financeiros alocados ao «Reforço e novas prioridades» incluem os apoios à inovação/economia digital, educação,
proteção e segurança nas fronteiras; os recursos financeiros alocados à «Política agrícola comum» e à «Coesão económica, social e
territorial» incluem os apoios à transição digital e climática/verde.

Fonte: Comissão Europeia (dezembro de 2021)

2.1 Explicite as prioridades das políticas europeias com base na evolução dos planos de
despesa da UE (Quadro Financeiro Plurianual).

2.2 Refira o papel das instituições europeias que intervêm na elaboração e aprovação do
Quadro Financeiro Plurianual.

180 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


COTAÇÕES
Grupo I 1 a 10 10 × 8 = 80 pontos
Grupo II 1.1 10 pontos
1.2 15 pontos
1.3 20 pontos
1.4 15 pontos
2. 15 pontos
Grupo III 1. 20 pontos
2.1 15 pontos
2.2 10 pontos
TOTAL 200 pontos

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Teste de preparação
para o Exame
Nome N.o Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor

Grupo I

1. O problema económico resulta


(A) da existência de um reduzido rendimento disponível dos particulares face à escassez dos
recursos.
(B) da existência de recursos ilimitados face ao rendimento disponível dos particulares.
(C) da existência de necessidades múltiplas e ilimitadas face aos escassos recursos.
(D) da existência de um elevado rendimento disponível dos particulares face às múltiplas
necessidades.

2. Das decisões económicas resultam


(A) benefícios e custos de oportunidade.
(B) benefícios e desperdícios.
(C) custos de oportunidade e custos ambientais.
(D) custos ambientais e benefícios apenas para alguns.

3. O Quadro 1 apresenta a estrutura de consumo da Família A e da Família B, de um determinado


país, no ano de 2021.

Quadro 1. Despesa de consumo de duas famílias, por grupos de produtos, em 2021 (em % do total)

Grupos de produtos Família A Família B


Alimentação e bebidas não alcoólicas 17,1 15,1
Bebidas alcoólicas e tabaco 2,1 1,8
Vestuário e calçado 4,8 4,0
Habitação, água, gás, eletricidade e outros combustíveis 26,1 28,8
Equipamentos domésticos e despesas de manutenção da habitação 5,0 3,9
Saúde 4,8 5,5
Transportes 15,0 15,0
Comunicações 2,7 3,5
Lazer, recreação e cultura 5,2 4,1
Ensino 4,5 3,8
Restaurantes e hotéis 7,0 8,5
Bens e serviços diversos 5,7 6,0
Total 100,0 100,0

182 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


Considere que neste país todas as famílias se comportam de acordo com a lei de Engel e que,
em 2021, a poupança foi nula.
Com base nos valores do Quadro 1 e na situação descrita, pode afirmar-se que, em 2021,
o rendimento disponível
(A) da Família A foi maior do que o da Família B e as despesas em lazer, recreação e cultura
foram superiores às da Família B.
(B) da Família A foi menor do que o da Família B e o coeficiente orçamental das despesas em
alimentação e bebidas não alcoólicas foi maior.
(C) da Família B foi maior do que o da Família A e o coeficiente orçamental das despesas em
alimentação e bebidas não alcoólicas foi maior.
(D) da Família B foi menor do que o da Família A e o valor das despesas em transporte foi
igual ao da Família A.

4. Observe as Figuras 1 e 2, relativas à taxa de desemprego e ao número de desempregados, em


Portugal.

Fig. 1. Taxa de desemprego (em %)

Fonte: Expresso Economia, 13/11/2021

Fig. 2. N.o de desempregados (em milhares)

Fonte: Expresso Economia, 13/11/2021

Com base nas Figuras 1 e 2, pode concluir-se que, no 3.o trimestre de 2021,
(A) a taxa de atividade foi 93,7%.
(B) o valor da população ativa foi 5133,3 milhares de indivíduos.
(C) o valor da população total foi 5133,3 milhares de indivíduos.
(D) a taxa de emprego foi 93,7%.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 183


5. Observe a figura seguinte.

Fig. 3. Índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) – variação homóloga


nos países da Área do Euro, novembro 2021

Fonte: INE, Destaque, 14/12/2021

Com base nos valores apresentados, pode afirmar-se que


(A) a variação média do IHPC de Portugal foi superior à de França em 0,8%.
(B) a variação média do IHPC de Portugal foi superior à da Lituânia em 6,7 p.p.
(C) a taxa de variação homóloga do IHPC de Portugal foi inferior em 2,3% à da Área do Euro.
(D) a taxa de variação homóloga do IHPC de Portugal foi inferior em 2,3 p.p. à da Área do
Euro.

6. Observe o Quadro 2, relativo a um determinado país, em 2021.

Quadro 2. Rendimento disponível das famílias (em milhões de euros)


e taxa de poupança (em %), em 2021

Rendimento disponível das famílias 1100


Taxa de poupança 7,6

Com base nos valores apresentados no Quadro 2, pode afirmar-se que nesse país, em 2021,
as famílias realizaram
(A) um consumo no valor de 83,6 milhões de euros.
(B) um consumo no valor de 1016,4 milhões de euros.
(C) uma poupança no valor de 1107,6 milhões de euros.
(D) uma poupança no valor de 1092,4 milhões de euros.

184 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


7. Observe a Figura 4, relativa a Portugal.

Fig. 4. Balanças corrente e de capital, em % do PIB

Fonte. Banco de Portugal, Boletim Económico, junho de 2021, p. 13.

Com base nos valores apresentados, pode afirmar-se que


(A) houve necessidade de financiamento em 2019, em 2020 e ao longo do período da
projeção.
(B) o saldo da balança corrente e de capital apresenta uma redução de 0,4% em 2020, face a
2019.
(C) houve capacidade de financiamento em 2019, em 2020 e ao longo do período da
projeção.
(D) o défice da balança de bens e serviços apresentou um decréscimo de 1,8%, em 2020, face
a 2019.

8. Constitui uma medida de política protecionista


(A) a eliminação de tarifas aduaneiras.
(B) a produção de bens para o mercado interno.
(C) a venda de mercadorias ao Resto do Mundo.
(D) a fixação de limites às quantidades a importar de determinados bens.

9. O imposto sobre o rendimento de pessoas singulares (IRS) é classificado como um


(A) imposto indireto e constitui uma receita de capital.
(B) imposto direto e constitui uma receita corrente.
(C) imposto indireto e constitui uma receita corrente.
(D) imposto direto e constitui uma receita de capital.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 185


10. A livre circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capital e a existência de uma pauta
aduaneira comum aos vários Estados-membros, utilizada nas trocas comerciais de mercadorias
com países terceiros, caracterizam a forma de integração económica designada por
(A) mercado comum.
(B) zona de comércio livre.
(C) união aduaneira.
(D) União Económica e Monetária.

Grupo II

1. Observe o Quadro 3.

Quadro 3. Taxa de variação anual


em % e pesos no PIB em %
Pesos Dez. 2021
2020 2020 2021
(p)

Produto Interno Bruto 100 –8,4 4,8


Consumo privado 62,2 –7,1 5,0
Consumo público 19,1 0,4 4,8
Formação bruta de capital fixo 19,1 –2,7 4,9
Procura interna 102,1 –5,6 5,1
Exportações 37,0 –18,6 9,6
Importações 39,1 –12,1 10,3
(p) Projetado

Fonte. Banco de Portugal, Boletim Económico, dezembro de 2021

1.1 Explique, com base no Quadro 3, como se calcula o PIB na ótica da despesa.

1.2 Justifique, com base nos valores do Quadro 3, as duas componentes da procura interna
que mais contribuíram para a evolução do PIB, em 2021.

1.3 Explicite a evolução das exportações e das importações e o seu contributo para a
evolução do PIB, em 2021.

186 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


2. Observe as Figuras 5 e 6.

Fig. 5. Taxa de variação homóloga dos preços e média dos últimos 12 meses (em %)

Fonte: INE, Destaque, 14 de dezembro de 2021

Fig. 6. Taxa de variação homóloga do salário nominal (em %)

Fonte: INE apud Público 16 de novembro de 2021

2.1 Distinga taxa de variação homóloga dos preços de taxa média dos últimos 12 meses.

2.2 Explicite, com base nos valores da Figura 5, a taxa de variação homóloga do IPC.

2.3 Interprete, com base nos valores da Figura 6, a taxa de variação homóloga do salário
nominal, entre 2019 e 2021.

2.4 Explique, com base nos valores das Figuras 5 e 6, a evolução do salário real dos
trabalhadores, entre 2019 e 2021.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 187


Grupo III

1. Observe os quadros que se seguem.

Quadro 4. Variação do índice de Gini (em %) e do indicador S80/S20, em Portugal, 2019 e 2020

Ano de referência 2019 2020 Taxa de variação 2019-2020


Índice de Gini (taxa de variação) 31,2% 33,0% 5,8%
S80/S20 – número de vezes 5,0 5,7 14%
Fonte: https://www.eugeniorosa.com (consultado a 14/1/2021)

Quadro 5. Variação anual do PIB por habitante na UE, na Área do Euro e em Portugal,
em 2000 e em 2020 (em euros)

Ano União Europeia Área do Euro Portugal


2000 22 460 26 490 16 230
2020 26 380 29 290 17 070

Fonte: https://www.eugeniorosa.com (consultado a 14/1/2021)

Analise a informação fornecida, tendo em conta os seguintes aspetos:


• variação do índice de Gini (em %) e do indicador S80/S20 (em valor absoluto), entre 2019 e
2020;
• principais políticas económicas e sociais cujos objetivos sejam a redução das desigualdades
sociais;
• variação anual do PIB por habitante na UE, na Área do Euro e em Portugal, em 2000 e em
2020 e a convergência real da economia portuguesa com a da UE.

188 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


COTAÇÕES
Grupo I 1 a 10 10 × 8 = 80 pontos
Grupo II 1.1 12 pontos
1.2 10 pontos
1.3 15 pontos
2.1 10 pontos
2.2 10 pontos
2.3 12 pontos
2.4 15 pontos
Grupo III 1. 36 pontos
TOTAL 200 pontos

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 189


Questões de Exame
resolvidas por tema
Amostra

No Caderno de Atividades dos projetos Economia 10 A e Economia 11 A, os alunos terão acesso,


através de QR Codes, às questões de Exame desde 2018, organizadas por tema e acompanhadas
de propostas de resolução detalhadas.
Nas páginas seguintes, apresentamos, como amostra, as questões do Tema 1 (do 10.o ano) e do
Tema 8 (do 11.o ano).
Em , estarão disponíveis, identificadas e organizadas por tema, as seguintes questões
de Exame:

10.o ano

Tema 1
• Exame 2020 – 1.a fase, grupo I, 1
• Exame 2019 – 2.a fase, grupo I, 1
• Exame 2018 – 2.a fase, grupo II, 1

Tema 2
• Exame 2019 – 1.a fase, grupo I, 1 e 2
• Exame 2019 – 2.a fase, grupo I, 2 e 9 grupo III, 3
• Exame 2018 – 2.a fase, grupo I, 2; grupo II, 2
• Exame 2018 – 1.a fase, grupo II, 2
• Exame 2017 – 2.a fase, grupo I, 2; grupo II, 4
• Exame 2017 – 1.a fase, grupo I, 2

Tema 3
• Exame 2020 – 1.a fase, grupo I, 3 e 5
• Exame 2019 – 2.a fase, grupo I, 3, 5 e 10; grupo II, 2
• Exame 2019 – 1.a fase, grupo I, 3, 6 e 17; grupo II, 2
• Exame 2018 – 2.a fase, grupo I, 4 e 11
• Exame 2018 – 1.a fase, grupo I, 2, 3, 4 e 17; grupo II, 3
• Exame 2017 – 2.a fase, grupo I, 3 e 4; grupo II, 1; grupo III, 1
• Exame 2017 – 1.a fase, grupo I, 4, 7 e 19

Tema 4
• Exame 2020 – 1.a fase, grupo I, 7; grupo II, 3
• Exame 2019 – 2.a fase, grupo I, 6; grupo II, 3
• Exame 2019 – 1.a fase, grupo I, 5, 7, 13 e 14
• Exame 2018 – 2.a fase, grupo I, 9; grupo II, 3
• Exame 2018 – 1.a fase, grupo I, 6 e 7
• Exame 2017 – 2.a fase, grupo I, 6 e 15; grupo II, 2
• Exame 2017 – 1.a fase, grupo I, 6; grupo II, 1

190 © Texto | Economia A 11.o ano


Tema 5
• Exame 2020 – 1.a fase, grupo I, 6
• Exame 2019 – 2.a fase, grupo I, 5
• Exame 2019 – 1.a fase, grupo II, 1
• Exame 2018 – 2.a fase, grupo I, 5 e 6
• Exame 2018 – 1.a fase, grupo II, 1
• Exame 2017 – 2.a fase, grupo I, 5
• Exame 2017 – 1.a fase, grupo I, 5

Tema 6
• Exame 2020 – 1.a fase, grupo II, 2; grupo III, 1
• Exame 2019 – 2.a fase, grupo I, 12; grupo II, 1
• Exame 2019 – 1.a fase, grupo I, 4; grupo II, 3
• Exame 2018 – 2.a fase, grupo I, 8
• Exame 2018 – 1.a fase, grupo I, 8 e 9
• Exame 2017 – 2.a fase, grupo I, 8 e 9; grupo II, 3
• Exame 2017 – 1.a fase, grupo I, 11; grupo II, 2

Tema 7
• Exame 2020 – 1.a fase, grupo I, 11
• Exame 2019 – 1.a fase, grupo I, 2
• Exame 2018 – 2.a fase, grupo I, 7
• Exame 2018 – 1.a fase, grupo I, 11
• Exame 2017 – 1.a fase, grupo I, 10 e 12; grupo II, 3

© Texto | Economia A 11.o ano 191


11.o ano

Tema 8
• Exame 2020 – 2.a fase, grupo I, 10
• Exame 2021 – 2.a fase, grupo I, 10

Tema 9
• Exame 2019 – 1.a fase, grupo I, 9 e 11; grupo III, 3
• Exame 2019 – 2.a fase, grupo I, 1, 8 e 13; grupo III, 1
• Exame 2020 – 1.a fase, grupo I, 8, 9 e 10; grupo III, 1
• Exame 2020 – 2.a fase, grupo I, 10
• Exame 2021 – 1.a fase, grupo I, 8 e 10
• Exame 2021 – 2.a fase, grupo I, 11; grupo III, 1

Tema 10
• Exame 2019 – 1.a fase, grupo I, 15
• Exame 2019 – 2.a fase, grupo I, 7, 11 e 14; grupo III, 2
• Exame 2020 – 1.a fase, grupo I, 12 e 14
• Exame 2020 – 2.a fase, grupo I, 11; grupo III, 1
• Exame 2021 – 1.a fase, grupo I, 11 e 12; grupo III, 1
• Exame 2021 – 2.a fase, grupo I, 12 e 13

Tema 11
• Exame 2019 – 1.a fase, grupo I, 10; grupo III, 2
• Exame 2019 – 2.a fase, grupo I, 15, 18 e 19
• Exame 2020 – 1.a fase, grupo I, 13
• Exame 2020 – 2.a fase, grupo I, 5 e 9
• Exame 2021 – 1.a fase, grupo I, 13; grupo II, 4; grupo III, 2
• Exame 2021 – 2.a fase, grupo I, 4 e 8; grupo III, 2

Tema 12
• Exame 2019 – 1.a fase, grupo I, 12 e 16; grupo III, 1
• Exame 2019 – 2.a fase, grupo I, 16 e 17
• Exame 2020 – 1.a fase, grupo I, 4 e 15; grupo III, 2
• Exame 2020 – 2.a fase, grupo I, 12 e 13; grupo III, 3
• Exame 2021 – 1.a fase, grupo I, 16
• Exame 2021 – 2.a fase, grupo I, 14

192 © Texto | Economia A 11.o ano


TEMA 1 (10.o ano)

EXAME 2020 | 1.a Fase

Grupo I

1. A aquisição de um automóvel e a constituição de um depósito a prazo pela família A são


exemplos de atividades económicas designadas por
(A) utilização dos rendimentos, em ambos os casos.
(B) consumo e investimento, respetivamente.
(C) realização de investimentos, em ambos os casos.
(D) capital e poupança, respetivamente.

Resolução

1. (A) A aquisição de um automóvel pela família A é um exemplo de atividade económica de


utilização dos rendimentos (consumo) e a constituição de um depósito a prazo pela família A é
um exemplo de atividade económica de utilização dos rendimentos (poupança).

© Texto | Economia A 11.o ano 193


EXAME 2019 | 2.a Fase

Grupo I

1. As sociedades privadas com fins lucrativos, cuja função principal é prestar serviços de
intermediação financeira, fazem parte do agente económico denominado instituições
financeiras. A atividade destas sociedades consiste, por exemplo, em
(A) produzir bens não mercantis.
(B) receber depósitos e conceder empréstimos.
(C) consumir bens não económicos.
(D) utilizar recursos ilimitados e conceder subsídios.

Resolução

1. (B) A atividade das sociedades privadas com fins lucrativos, cuja principal função é prestar
serviços de intermediação bancária (Instituições Financeiras) consiste, por exemplo, em
receber depósitos e conceder empréstimos.

194 © Texto | Economia A 11.o ano


EXAME 2018 | 2.a Fase

Grupo II

1. Leia o texto.
Considere que um jovem, apesar de ter obtido uma bolsa de estudo para frequentar um curso
universitário, continua indeciso entre estudar ou exercer uma atividade profissional. Estas
duas opções implicam despesas mensais de igual valor. O benefício da decisão de frequentar o
ensino universitário traduz-se no seu enriquecimento intelectual e nas melhores
oportunidades de emprego ao longo de toda a vida. Mas qual é o custo dessa decisão?
O jovem estudante, ao passar um ano a frequentar as aulas, a estudar e a fazer trabalhos
académicos, fica impedido de ter um emprego por falta de tempo. Para este estudante,
os salários não recebidos, para poder frequentar o curso, são o principal custo da sua
educação.
Baseado em: N. Gregory Mankiw, Introdução à Economia,
2.a edição, Rio de Janeiro, Elsevier, 2001, pp. 5 - 6.

Explicite o conceito de custo presente no texto, relacionando-o com a escassez.


Na sua resposta, comece por identificar esse conceito.

Resolução

1. O conceito referido no texto é o custo de oportunidade. Considerando que os recursos são


escassos face às necessidades a satisfazer, é necessário fazer escolhas das quais resultam
benefícios (a satisfação das necessidades escolhidas) e custos (as necessidades sacrificadas).
No exemplo referido, o jovem está indeciso entre estudar ou trabalhar, pois face à escassez de
tempo não poderá realizar em simultâneo as duas atividades. Se optar pela frequência da
Universidade em prejuízo do emprego, terá o benefício do enriquecimento intelectual e de
melhores oportunidades de emprego ao longo da vida, mas terá um custo que será o dinheiro
dos salários que não receberá.

© Texto | Economia A 11.o ano 195


TEMA 8 (11.o ano)

EXAME 2021 | 2.a Fase

Grupo I

10. Numa determinada economia, em 2020, os fluxos monetários relativos ao «pagamento de


vencimentos, no valor de 120 mil euros» e à «aquisição de uma carrinha, no valor de 50 mil
euros, por uma câmara municipal» representaram, respetivamente,
(A) um emprego para as famílias e um recurso para as administrações públicas.
(B) um emprego para as sociedades não financeiras e um recurso para as sociedades
financeiras.
(C) um recurso para as famílias e um emprego para as administrações públicas.
(D) um recurso para as sociedades financeiras e um emprego para as sociedades não
financeiras.

Resolução

10. (C).
Numa determinada economia, em 2020, o fluxo monetário relativo ao «pagamento de
vencimentos, no valor de 120 mil euros» representou um recurso para as Famílias (uma
entrada de moeda ou receita) e a «aquisição de uma carrinha, no valor de 50 mil euros, por
uma câmara municipal» (integra as Administrações Públicas) representou um emprego (uma
saída de moeda ou despesa).

196 © Texto | Economia A 11.o ano


EXAME 2020 | 2.a Fase

Grupo I

10. A Figura 1 apresenta o circuito económico de uma determinada economia, no qual estão
representados todos os fluxos monetários estabelecidos, em 2019.

10.2 Sabendo-se que a alguns fluxos monetários correspondem fluxos reais de idêntico valor,
podemos afirmar que, com base na Figura 1, aos fluxos monetários «despesas de consumo»
e «salários» correspondem, respetivamente, os fluxos reais
(A) «horas de trabalho» e «bens e serviços».
(B) «horas de trabalho» e «mercadorias».
(C) «bens e serviços» e «mercadorias».
(D) «bens e serviços» e «horas de trabalho».

Resolução

10.2 (D).
Os fluxos reais são as interações materiais entre os agentes económicos. Os fluxos
monetários representam a contrapartida em valor monetário dos respetivos fluxos reais.
Com base na Figura 1, os fluxos reais correspondem ao seguinte: as Famílias cedem horas de
trabalho às Empresas e estas disponibilizam bens e serviços às Famílias e Administrações
Públicas.
Estes fluxos reais correspondem, respetivamente, aos fluxos monetários, salários e despesas
de consumo.

© Texto | Economia A 11.o ano 197


Soluções

BANCO DE QUESTÕES

TEMA 8
1. (B). Operações sobre bens e serviços, porque se trata da produção de um bem e de
repartição, tendo em conta que o rendimento social de inserção é uma das políticas sociais
do Estado.
2. (D). Cabe às Instituições Financeiras prestar serviços financeiros e cabe às Administrações
Públicas prestar serviços coletivos.
3. (C). Porque os impostos fazem parte das políticas fiscais do Estado e porque se trata da
produção de um bem.
4. (B). As Famílias pagam às Empresas não Financeiras os bens que lhes adquirem e entregam
ao Estado taxas moderadoras para utilização de bens de natureza coletiva.
5. (C). A igualdade básica da economia afirma que aquilo que se produz cria um rendimento de
igual valor, que depois é utilizado em consumo e poupança, pelo que será Produto = Despesa
= Rendimento.
6. (D). O circuito económico representa a totalidade dos fluxos que se estabelecem entre todos
os agentes económicos que, no cado de uma economia fechada, são as Famílias, as Empresas
não Financeiras, as Instituições Financeiras e o Estado/Administrações Públicas.

TEMA 9

Grupo I

1. (B). As atividades desenvolvidas nas embaixadas e bases militares estrangeiras são atividades
realizadas em território económico estrangeiro.
2. (B). A Segurança Social faz parte das políticas sociais do Estado e o Banco Alimentar é uma
instituição sem fins lucrativos que presta serviços às Famílias.
3. (C).
VAB = Produção – Consumo Intermédio Consumo intermédio do Produtos X = 600 000 – 200 000 =
= 400 000
Consumo intermédio do Produto Y = 200 000 – 100 000 = 100 000
Total de consumos intermédios = 400 000 + 100 000 = 500 000 u.m.
PIB = ɇ VAB = 200 000 + 100 000 = 300 000 u.m.
4. (D). No PIB estrangeiro por ter sido realizado por um residente; no PNB nacional, por resultar
de fatores produtivos nacionais.
5. (B).
VABA = 600 – 200 = 400 u.m.
VABB = 1100 – 600 = 500 u.m.
VABc = 700 – 400 = 300 u.m.
PIB = 400 + 500 + 300 = 1200 u.m.
PNB = PIB + Saldo dos Rendimentos com o Resto do Mundo = 1200 – 200 = 1000 u.m.

198 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


6. (C).
W/сɇsн/ŵƉŽƐƚŽƐůşƋƵŝĚŽƐĚĞƐƵďƐşĚŝŽƐсϴϬϬнϭϴϬϬнϲϬϬϬнϭϰϬϬсϭϬϬϬϬƵ͘ŵ͘
PNB = PIB + Saldo dos rendimentos com o Resto do Mundo = 10 000 – 600 = 9400 u.m.
7. (C).
Procura Interna = Consumo privado + Consumo público + Investimento = 6000 + 2400 + 1200 =
= 9600 u.m.
Procura Externa = Exportações = 2400 u.m.
8. (D).
Procura Global = Procura Interna + Procura Externa
Procura Global = 1000 + 300 + 250 + 250 = ϭϴϬϬ
Procura Externa = 250

Grupo II

1. A Contabilidade Nacional é um sistema de representação e classificação, de forma coerente e


quantificável, do conjunto de relações económicas e financeiras que se estabelecem num
determinado período de tempo num determinado sistema económico e financeiro, que
permite a realização do diagnóstico-base indispensável à definição e concretização de
estratégias de desenvolvimento conducentes à melhoria das condições de vida das
populações.
2. É unidade institucional residente a unidade institucional cujo centro de interesses se
encontra em determinado território, há mais de um ano.
3. Setor I < Setor II < Setor III. Estamos em presença de uma economia desenvolvida.
4. O cálculo do Produto pela ótica da produção informa sobre a natureza e a origem da
produção realmente efetuada, enquanto o cálculo do Produto pela ótica da despesa informa
sobre o modo como a produção foi utilizada.
5. São duas grandezas de igual valor: PIB = DI
6. Porque o Produto nacional indica a riqueza criada pelos fatores produtivos nacionais,
independentemente do local onde produzem, enquanto o Produto interno indica a riqueza
criada pelos fatores produtivos nacionais e estrangeiros a que residem no território. Essa a
razão por que, para passar de um Produto interno para um Produto nacional, se adiciona ao
Produto interno o saldo dos rendimentos com o Resto do Mundo.
7. Por externalidades entendem-se os efeitos diretos ou indiretos, positivos ou negativos, de
um investimento. Por vezes esses efeitos são dificilmente mensuráveis. Assim acontece, por
exemplo, com os efeitos positivos que a construção de um hospital (que contribui para
melhorar a saúde da população e, consequentemente, para aumentar a produção) ou de
uma escola (que contribui para a formação de mão-de-obra mais qualificada e, portanto,
mais produtiva) poderão vir a ter a longo prazo, mas que não é possível (ou é extremamente
difícil) calcular. Em consequência, a Contabilidade Nacional é uma técnica limitada por não
conseguir calcular as externalidades, sejam elas positivas ou negativas.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 199


Grupo III

1.1 As três grandezas macroeconómicas apresentaram, entre o 4.º trimestre de 2010 e o 3.º
trimestre de 2020, uma evolução semelhante: uma quebra acentuada entre o 5.º trimestre
de 2010 e o 4.º trimestre de 2012, coincidindo com a crise económica que o país conheceu
no período; uma evolução muito positiva entre o 1.º trimestre de 2013 e o 3.º trimestre de
2019, como consequência da retoma económica do país, particularmente a partir de 2015;
uma estagnação nos finais de 2019 a que se seguiu uma forte quebra em 2020, a que não
será estranho a quase paragem da atividade económica em consequência da crise sanitária
provocada pela pandemia de Covid-19.
1.2 As duas grandezas representam valores diferentes que decorrem do facto de a passagem de
valores «internos» para valores «nacionais» ser influenciada pelo saldo dos rendimentos com
o Resto do Mundo. Como esse saldo tem sido sempre negativo, o RNB tem sido sempre
inferior ao PIB.
1.3 O Rendimento Disponível Bruto difere do Rendimento Nacional Bruto nomeadamente pelo
facto de uma das suas parcelas ser constituída pelas transferências que, naturalmente, vêm
aumentar o valor do rendimento disponível.
1.4 DI = PIB
PNB = PIB + Saldo dos rendimentos com o Resto do Mundo
PNL = PNB – Consumo de capital fixo
1.5 De acordo com a Figura 1, no final de 2020 ter-se-á iniciado um processo de estabilização na
evolução das diversas grandezas, que será seguido de uma melhoria significativa dos
respetivos valores, dado que em 2021 a atividade económica retomou níveis próximos dos
normais e que se iniciou a execução do Plano de Recuperação e Resiliência apoiado por
fundos europeus.

TEMA 10

Grupo I

1. (A). Bens, serviços, rendimento primário e rendimento secundário. Investimento direto de


Portugal no exterior e compra de ações por não residentes constituem transações a registar
na balança financeira; passes de jogadores de futebol e compra de patentes são transações a
registar na balança de capital.
2. (D). Inferior a 100%, pois o valor das exportações não foi suficiente para cobrir o valor das
importações.
3. (B). Necessidade de financiamento, ou seja, o país tem necessidade de se financiar no
exterior.
4. (A). A taxa de cobertura da balança de bens foi 70%.
୚ୟ୪୭୰ ୢୟୱ ୣ୶୮୭୰୲ୟ­Ùୣୱ ଻଴଴଴
Taxa de cobertura = × 100 = × 100 = 70%
୚ୟ୪୭୰ ୢୟୱ ୧୫୮୭୰୲ୟ­Ùୣୱ ଵ଴ ଴଴଴

5. (D).
Saldo da balança de bens = 2% do PIB
ଵ଻ ୑̀
PIB = = 850 ̀ × 4,5% = 38,25 ̀
଴,଴ଶ

Saldo da balança de bens = Exportações – Importações = 17 M€


ϯϴ͕ϮϱDΦ– Importações = 17 M€
Importações = 21,25 M€

200 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


6. A-7; B-1; C-5; D-6; E-3; F-4. A rubrica 2, «Pagamento de juros de residentes a residentes», não
se regista em nenhuma balança, porque é uma operação que se efetua entre residentes.
7. (B). A crédito na balança de capital.
Os fundos provenientes da União Europeia, no âmbito do Instrumento Financeiro de
Orientação Pesca (IFOP) destinados à modernização da frota pesqueira são registados a
crédito na balança de capital, porque nesta balança registam-se entradas e saídas de fluxos
de capital não financeiros e os fundos europeus para o investimento são exemplos de
transferências de capital não financeiro a entrar no país (crédito). Todavia, se se destinarem
ao abate da frota pesqueira e a subsídios aos pescadores, serão registados na balança
corrente.
8. (A). Uma elevada inserção no comércio internacional. O grau de abertura ao exterior traduz o
peso das trocas de bens e serviços (exportações + importações) no Produto do país (PIB)
durante um período de tempo.
9. (C). Protecionista. São medidas que se destinam a proteger o mercado interno da
concorrência externa.
10. (B). A promoção do comércio livre e a proteção do ambiente através de uma utilização
racional dos recursos naturais.

Grupo II

1.1 O saldo da balança de bens é calculado pela diferença entre o valor das exportações (crédito)
e o valor das importações (débito). Caso o valor das exportações de bens seja superior ao
valor das importações, o saldo da balança de bens será positivo. Considerando que, no
período em análise, o valor das exportações de bens foi sempre inferior ao valor das
importações, o saldo da balança de bens foi sempre negativo.
1.2 Entre novembro de 2020 e dezembro do mesmo ano, o défice da balança de bens agravou-
se, mas, no período seguinte até fevereiro de 2021, o saldo tornou-se menos devedor. A
partir de fevereiro 2021 o défice registou nova deterioração, atingindo no mês de novembro
de 2021, o valor mais negativo de todo o período.
2.1 A taxa de cobertura relativa à balança de bens e serviços apresenta valores mais favoráveis
comparativamente à balança de bens, situação que evidencia o valor favorável do saldo da
balança de serviços comparativamente ao saldo deficitário da balança de bens. Os valores da
taxa de cobertura da balança de bens (inferiores a 100%) traduzem o saldo negativo desta
balança (o valor das exportações não cobriu o valor das importações).
2.2 No ano de 2019, a taxa de cobertura da balança de bens e serviços foi superior a 100% (as
exportações de bens e serviços cobriram as importações de bens e serviços), enquanto a taxa
de cobertura da balança de bens foi inferior a 100% (as exportações de bens não cobriram as
importações de bens). A diferença de valores da taxa de cobertura das duas balanças, em
2019, evidencia a importância do saldo positivo da balança de serviços na medida em que
este compensou o saldo negativo da balança de bens.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 201


Grupo III

1.1 O saldo conjunto das balanças corrente e de capital de um país, num dado período, está
associado à capacidade ou necessidade de financiamento do país sobre o exterior. Se o saldo
conjunto for positivo, o país tem capacidade de financiar o exterior. Caso o saldo conjunto
seja negativo, o país tem necessidade de se financiar no exterior.
Os valores fornecidos mostram que, entre 1999 e 2011, o saldo conjunto da balança corrente
e de capital de Portugal apresentou saldos negativos em percentagem do PIB, em particular
Ğŵ ϮϬϬϴ͕ĂŶŽ ĚĂ ŐƌĂǀĞ ĐƌŝƐĞ ĨŝŶĂŶĐĞŝƌĂŵƵŶĚŝĂů ;Ž ƐĂůĚŽ ŶĞŐĂƚŝǀŽ ƵůƚƌĂƉĂƐƐŽƵϭϬй ĚŽW/Ϳ͕
evidenciando uma necessidade de financiamento do país junto do exterior. A partir de 2012
ĞĂƚĠϮϬϭϴ͕ĂƐŽŵĂĚŽƐƐĂůĚŽƐĚĂƐďĂůĂŶĕĂƐĐŽƌƌĞŶƚĞĞĚĞĐĂƉŝƚĂůĨŽŝƉŽƐŝƚŝǀŽ͕ĞŵƉĂƌƚŝĐƵůĂƌ
no ano de 2013 (saldo positivo próximo de 3% do PIB), ou seja, nesse período o país passou a
ter capacidade de financiamento do exterior.
1.2 O saldo conjunto das balanças corrente e de capital, em outubro de 2021, foi positivo
(452,44 milhões de euros) e, em novembro de 2021, foi negativo (–466,65 milhões de euros).
A evolução revela deterioração da exposição do país relativamente ao exterior pois passou
de uma situação de capacidade de financiamento do exterior, em outubro de 2021, para uma
situação de necessidade de financiamento junto do exterior, em novembro de 2021.
1.3 Saldo da balança financeira = Saldo conjunto das balanças corrente e de capital corrigido pela
rubrica «Erros e omissões»
Outubro de 2021 = 452,44 – 12,13 = 440, 31 M€
Novembro de 2021 = –466,65 – 99,94 = –566,59 M€
2. Os valores apresentados traduzem uma estrutura geográfica das exportações e importações
de bens concentrada na União Europeia pois, os países da UE absorveram, entre jan. e out.
de 2021, 71% das exportações de bens e forneceram cerca de 74 % dos bens importados por
Portugal.
Relativamente à estrutura setorial das exportações e importações de bens, os valores
fornecidos revelam que os grupos de produtos com maior peso no total das exportações de
bens, entre jan. e out. de 2021, foram as «Máquinas e aparelhos», «Químicos», «Material de
transporte e aeronaves» e «Agroalimentares»; do lado das importações de bens, os grupos
de produtos «Químicos», «Máquinas e aparelhos», «Agroalimentares» e «Energéticos»
foram os que apresentaram maior peso no total das importações.

TEMA 11

Grupo I

1. (D). A Região Autónoma da Madeira, o Município do Porto e a Segurança Social.


2. (B). Eficiência, estabilidade e equidade.
3. (B). Imposto direto, imposto direto e imposto indireto. Os impostos diretos como o IRS e o
IMI, incidem sobre uma matéria coletável diretamente determinada (incidem sobre o
rendimento e património) e os impostos indiretos, como o IT e o IVA, entre outros, incidem
sobre uma matéria coletável indiretamente determinada (incidem sobre o consumo ou a
despesa).

202 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


4. (C). Despesa de capital, uma despesa corrente e uma receita corrente. As despesas de
capital, como o investimento em capital fixo, são despesas que produzem efeitos que
perduram ao longo do tempo enquanto as despesas correntes, como as despesas com
pessoal e juros, são gastos em bens e serviços que terminam no ano corrente. Os impostos
constituem uma receita corrente.
5.1 (D) –7060,2 milhões de euros.
Saldo orçamental global = Diferença entre o valor total das receitas públicas, com exceção da
emissão da dívida pública, e o valor total das despesas públicas, com exceção do valor das
amortizações da dívida pública
Saldo orçamental global = Saldo orçamental corrente + Saldo orçamental de capital = –4666,5 +
+ (–2393,7) = –7060,2 M€
5.2 (A) 3941,3 M€
Saldo orçamental primário: corresponde ao saldo orçamental global, excluindo os juros da
dívida pública e outros encargos.
OU
Saldo orçamental global = Saldo orçamental primário + juros da dívida pública e outros
encargos
–7060,2 M€ = –ϯϭϭϴ͕ϵнJuros da dívida pública e outros encargos
Juros da dívida pública e outros encargos = 3941,3 M€
6. A-7; B-4; C-1; D-5; E-2
7. (B). Redução das reservas bancárias e inexistência de limites ao crédito. Estas medidas
contribuem para a oferta de moeda, estimulando a atividade económica através do aumento
da procura interna.
8. (A). Orçamental. Através do orçamento (uso das receitas e despesas públicas) o Estado pode
corrigir os desequilíbrios provocados por um aquecimento da economia ou por uma queda
da atividade económica. A política orçamental constitui, deste modo, uma política de
contraciclo.
9. (C). Do aumento das receitas públicas correntes através do aumento do imposto sobre o
valor acrescentado (IVA). A diminuição do défice orçamental, mantendo-se tudo o resto
constante, pode resultar de uma redução das despesas públicas (correntes e de capital) e/ou
do aumento das receitas públicas (correntes e de capital).
10. (D). O valor do saldo orçamental foi superior ao verificado no ano anterior.
Se, em 2020, o país em questão apresentou um superavit orçamental, quer dizer que as
despesas públicas foram inferiores às receitas públicas. Em 2021, verificou-se um aumento
de 4,5% das receitas públicas totais, bem como das despesas públicas totais, o que significa
que o aumento das receitas públicas (em euros) foi superior ao aumento das despesas
públicas (em euros). (O cálculo de 4,5% sobre um valor superior, como é o caso das receitas
públicas, em 2020, dá origem a um resultado superior ao de 4,5% de aumento do valor das
despesas públicas.)

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 203


Grupo II

1.1 É um Estado que intervém na atividade económica, a fim de promover a melhor utilização
dos recursos, prevenir crises económicas futuras ou de minimizar os seus efeitos.
Simultaneamente, providencia a satisfação das necessidades básicas das populações e a
redução das desigualdades sociais. Deste modo, o Estado promove a eficiência, a
estabilidade e a equidade.
1.2 A política que tem como finalidade a redução do desemprego é a política social de combate
ao desemprego; a que combate a inflação é a política monetária e a política que promove a
estabilidade económica é a política orçamental. No entanto, todas as políticas económicas e
sociais são interdependentes.
2.1 Dois exemplos: política de combate ao desemprego e política de redistribuição dos
rendimentos.
2.2 Os bens e serviços essenciais são os bens públicos, ou seja, bens materiais e serviços
indivisíveis que satisfazem necessidades coletivas como, por exemplo, a saúde, educação,
segurança e defesa nacional.
2.3 A intervenção do Estado é necessária porque as «desigualdades na distribuição dos
rendimentos, do património e do acesso aos bens e serviços essenciais» foram agravadas
com «a crise sanitária provocada pela Covid-19». Os instrumentos que o Estado utiliza na sua
intervenção na esfera económica e social são o orçamento do Estado, o planeamento e as
políticas económicas e sociais. Porém, como o texto refere, as políticas económicas e sociais
implementadas não têm sido eficazes na redução das desigualdades sociais, razão pela qual o
autor defende uma maior contribuição do rendimento dos mais ricos para a sociedade,
através da aplicação de impostos progressivos.

Grupo III

1.1 Portugal, em 2020, no contexto dos países da UE, é o que apresenta a maior percentagem da
população entre os 25 e os 54 anos com escolaridade baixa, com cerca do dobro da média da
UE e seguido por Malta, Espanha e Itália com percentagens também superiores à média da UE.
Portugal apresenta uma percentagem da população entre os 25 e os 54 anos com escolaridade
média de 30%, valor também inferior à média da UE, seguido por Malta e Espanha.
Portugal apresenta uma percentagem da população entre os 25 e os 54 anos com
escolaridade superior de 32%, valor inferior à média da UE, mas superior a alguns países
como, por exemplo, Itália, Roménia, Hungria, Croácia, Eslováquia e República Checa.
Pode concluir-se que Portugal tem de aumentar o investimento na edução, dada a elevada
percentagem da população entre os 25 e 54 anos com uma escolaridade baixa e da distância
que apresenta relativamente à média europeia, com exceção no nível superior de
escolaridade.
1.2 A política de combate ao desemprego tem como objetivo principal baixar a taxa de
desemprego.
De entre as suas medidas destaca-se a melhoria do nível educacional e da qualificação dos
trabalhadores e prolongamento da formação dos jovens. Tendo em conta a situação
ĂƉƌĞƐĞŶƚĂĚĂ͕ Ğŵ ƋƵĞϯϴй ĚĂ ƉŽƉƵůĂĕĆŽ ĞŶƚƌĞŽƐ Ϯϱ ĞŽƐ ϱϲĂŶŽƐ ƉŽƐƐƵŝ ƵŵĂĞƐĐŽůĂƌŝĚĂĚĞ
baixa, é necessário melhorar o nível educacional e de qualificação da população,
nomeadamente dos jovens.

204 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


2.1 Segundo o Banco de Portugal, «a inflação ĂƵŵĞŶƚŽƵƉĂƌĂϬ͕ϵйĞŵϮϬϮϭĞϭ͕ϴйĞŵϮϬϮϮ͕ͩŽ
que revela uma ligeira aceleração dos preços. Para 2023, o Banco de Portugal aponta o valor
de 1,1%, o que traduz uma ligeira desinflação (a inflação desacelera) mas, para 2024, o valor
indicado (1,3%) corresponde a nova aceleração da inflação. Esta situação, de acordo com o
Banco de Portugal, «reflete, em larga medida», o aumento dos preços dos bens energéticos,
em particular do preço do petróleo.
Face à situação descrita, o Estado pode intervir através da política de preços de modo a
controlar os preços e a inflação utilizando para o efeito diversos instrumentos como, por
exemplo, o controlo administrativo dos preços.
2.2 Dois instrumentos da política de preços poderão ser, entre outros, a fixação dos preços de
bens energéticos, que poderão ser subsidiados pelo Estado ou relativamente aos quais o
Estado poderá reduzir o imposto indireto que recai sobre eles (imposto sobre os produtos
petrolíferos e energéticos, o ISP) e o controlo administrativo dos preços de modo que estes
não sofram distorções por parte das empresas, em particular nos mercados em situação de
oligopólio, como é o caso das empresas produtoras de bens energéticos.

TEMA 12

Grupo I

1. (B). As organizações de integração económica que possuem uma pauta aduaneira comum no
comércio com países terceiros, como é o caso das uniões aduaneiras, apresentam maior grau
de integração comparativamente às organizações em que cada Estado-membro aplica a sua
pauta aduaneira, caso das zonas de comércio livre.
2. a) 6 ; b) 5; c) 1; d) 6; e) 2; f) 6.
3. (D). Numa união económica e monetária cabe ao Banco Central Europeu definir a política
monetária comum e cada Estado-membro define a sua política orçamental, atendendo aos
limites fixados pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento (até final 2022 os limites foram
suspensos).
4. (C). Cabe à Comissão Europeia fazer a proposta, tendo a mesma de ser aprovada pelo
Parlamento Europeu e pelo Conselho da União, onde os Estados-membros estão
representados.
5. (A). Em resultado da crise económica provocada pela pandemia, a UE aprovou um fundo
temporário, Next Generation EU / Próxima Geração UE, destinado a financiar projetos e
programas de recuperação das economias dos países europeus.
(C). No âmbito da união económica e monetária, cabe ao BCE definir a política monetária
comum cujo principal objetivo é a estabilidade dos preços, condição considerada essencial à
estabilidade da moeda única.
(E). A recuperação e modernização da Europa, o combate às alterações climáticas, a redução
das emissões de gases com efeito de estufa, a defesa de um ambiente equilibrado, a
transição para uma sociedade digital e a maior coesão entre os países e regiões constituem
os principais objetivos das políticas comunitárias na atualidade.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 205


Grupo II

1.1 O orçamento da UE fixa as despesas e as receitas da UE para um ano, dentro dos limites do
Quadro Financeiro Plurianual (para sete anos). O orçamento assegura o financiamento das
políticas e programas da União Europeia. O orçamento da UE é sempre equilibrado (despesas
iguais às receitas).
1.2 O orçamento é proposto pela Comissão Europeia e aprovado pelo Conselho da União e pelo
Parlamento Europeu.
1.3 A distribuição da verba disponível para 2021 pelas várias rubricas ou domínios do orçamento
permite identificar as prioridades da União: as principais fatias dos 164,3 mil milhões de
ĞƵƌŽƐ ĨŽƌĂŵ ĚĞƐƚŝŶĂĚĂƐ ĂŽƐ ͨZĞĐƵƌƐŽƐ ŶĂƚƵƌĂŝƐ Ğ ĂŵďŝĞŶƚĞͩ ;ϱϴ͕ϲŵŝůŵŝůŚƁĞƐĚĞ ĞƵƌŽƐͿ͕ă
«Coesão, resiliência e valores» (52,9 mil milhões de euros) e ao «Mercado único, inovação e
ĚŝŐŝƚĂůͩ;ϮϬ͕ϴŵŝůŵŝůŚƁĞƐĚĞĞƵƌŽƐͿ͘
Esta distribuição de verbas permite identificar a recuperação e a modernização da economia
europeia, um ambiente mais equilibrado e uma europa mais coesa e social, como as
principais preocupações da UE para os próximos anos.
2.1 Os fundos europeus são instrumentos financeiros que apoiam o desenvolvimento das
políticas comunitárias, financiando programas e projetos nos vários países europeus. A título
de exemplo, temos o FEDER, fundo europeu que apoia a execução da Política Regional. Sem
estes instrumentos financeiros as políticas comunitárias não poderiam ser realizadas,
prejudicando o desenvolvimento dos países e das regiões.
2.2 O Fundo de Coesão destina-se apenas aos Estados-membros e regiões cujo RNB per capita
seja inferior a 90% da média europeia. Este fundo financia projetos que concorram para o
reforço da coesão económica, social e territorial da UE.
3.1 O Pacto de Estabilidade e Crescimento fixa os limites de 3% do PIB para o défice orçamental
dos Estados e de 60% do PIB para a dívida pública.
3.2 Em 2020, em resultado da pandemia, os Estados tiveram de tomar medidas de apoio às
famílias e às empresas, tendo a Comissão Europeia tomado a iniciativa de suspender
temporariamente as regras fixadas pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento. Em resultado
das medidas de apoio à recuperação económica tomadas pelo Governo português, verificou-
se um aumento das despesas públicas e do défice orçamental que alcançou o valor de 5,7%
do PIB. No mesmo período, a dívida pública alcançou o valor de 135,2% do PIB, valores que
ultrapassaram os limites do PEC, que, entretanto, tinham sido suspensos à data.

Grupo III

1. Portugal é dos países da UE que apresenta maior taxa de desemprego dos jovens no 2º trimestre
de 2021, aproximadamente 23,0%, valor este acima da média europeia (cerca de 17%). A
Espanha é o país que apresenta maior taxa de desemprego dos jovens (aproximadamente 37%) e
a Alemanha é o Estado-membro com uma taxa mais baixa (cerca de 6,0%).
2. A análise dos valores permite concluir que entre 2011 e 2021 ocorreu uma diminuição da
população residente em Portugal (–2,0%) e que essa redução não afetou de igual modo todas
as regiões do país.
Duas regiões (Área Metropolitana de Lisboa e Algarve) registaram um aumento da população
residente (1,7% e 3,7%, respetivamente). As restantes regiões registaram um decréscimo da
população residente, em particular as regiões do Alentejo (–6,7%) e da Madeira (–6,2%). A região
onde a diminuição da população residente foi menos acentuada foi a região Norte (–2,7%).

206 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


3. A utilização da Internet pela população é um indicador que permite avaliar o nível de
transição digital da sociedade. Os valores fornecidos revelam diferenças significativas nesta
matéria - Dinamarca e Finlândia com valores bastante acima da média europeia (99%, 97% e
ϴϴй͕ ƌĞƐƉĞƚŝǀĂŵĞŶƚĞͿ Ğ WŽƌƚƵŐĂů Ğ͕ Ğŵ ƉĂƌƚŝĐƵůĂƌ͕ Ă ƵůŐĄƌŝĂ͕ ĐŽŵ ǀĂůŽƌĞƐ ďĞŵ ĂďĂŝdžŽ ĚĂ
ŵĠĚŝĂĞƵƌŽƉĞŝĂ;ϳϴйĞϳϬй͕ƌĞƐƉĞƚŝǀĂŵĞŶƚĞͿ͘
Relativamente ao tipo de atividades desenvolvidas através da Internet verifica-se que «Enviar
e receber e-mail e «Procurar informação relativa a bens e serviços», 75% e 70%,
respetivamente, foram as mais utilizadas em 2019 e 2020. De 2019 para 2020, verifica-se
uma evolução positiva em todas as atividades, entre 11 pontos percentuais na atividade
«Chamadas telefónicas e videochamadas» e 2 p.p. nas atividades «Enviar e receber e-mails»
e «Ouvir música».
Os fundos europeus constituirão apoios financeiros importantes a nível de investimento e de
formação para uma transição digital efetiva, em particular, nos países com maior atraso
nesta área.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 207


TESTES

TEMA 8

Grupo I

1.1 Numa economia fechada os agentes económicos são as Famílias, as Empresas não
Financeiras, as Instituições Financeiras e o Estado/Administrações Públicas. Nas economias
abertas, para além dos agentes indicados há a considerar, também, o Resto do Mundo.
1.2 a) Famílias e operações sobre bens e serviços.
b) Famílias e operações financeiras.
c) Empresas não Financeiras e operações sobre bens e serviços.
1.3 Os agentes económicos caracterizam-se pelo facto de exercerem funções específicas tendo
autonomia de decisão na realização dessas funções. Escolha livre.
2. 1 – e), porque cabe às Instituições Financeiras prestar serviços financeiros.
2 – c), porque cabe ao Resto do Mundo a função de trocar bens, serviços e capitais.
3 – d) porque é função do Estado/Administrações Públicas produzir bens e serviços coletivos.
4 – b) porque é função das Famílias, consumir.
5 – a) porque cabe às Empresas não Financeiras produzir bens e serviços não financeiros.
3. Operações de repartição: B e E, porque prestam serviços coletivos.
Operações sobre bens e serviços: A e C, porque prestam serviços e bens.
Operações financeiras: D e F, porque prestam serviços financeiros.
4. 1 – b), e)
2 – a), c)
3 – d), f)

Grupo II

1.1
Conta das Famílias (M€)

Recursos Empregos
Salários 750 Compra de bens e serviços 900
Rendas, juros e lucros 250 Investimento 100
Total 1000 Total 1000

Conta das Empresas não Financeiras (M€)

Recursos Empregos
Recebimento das Famílias pela compra de 900 Pagamento de salários às Famílias 750
bens e serviços Pagamentos de lucros às Famílias 250
Recebimento das Famílias por 100 Total 1000
investimento
Total 1000

208 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


1.2 P = D = R = 1000 M€
1.3 Numa economia todos os fluxos de um agente económico têm a sua contrapartida noutro
agente. Nestas circunstâncias, todas as receitas/entradas/recursos de um agente constituirão
saúde/empregos, de outro agente.
Assim, e a título de exemplo, os salários pagos pelas Empresas não Financeiras às Famílias
constituem empregos/despesas das Empresas não Financeiras e receitas/recursos das
Famílias.
Então, o conjunto dos recursos de todos os agentes económicos corresponde ao conjunto de
todos os empregos de todos os agentes económicos, pelo que o total dos recursos da
economia será igual ao total dos empregos levando à igualdade básica da economia: P = D = R.
2. Nesta economia verifica-se a igualdade básica da economia, já que o somatório dos recursos
de um agente corresponde ao somatório dos empregos do outro:
Recursos das Administrações Públicas/Empregos das Empresas não Financeiras = Impostos +
Contribuições = 10 M€ + 10 M€ = 20 M€
Empregos das Administrações Públicas/Recursos das Empresas não Financeiras = Compras
das Administrações Públicas + Subsídios à produção = 14 M€ + 6 M€ = 20 M€

TEMA 9

Grupo I

1. (C) Falsa, porque a Contabilidade Nacional não consegue quantificar corretamente a


produção de certos tipos de atividades, como as destinadas ao autoconsumo, a economia
informal ou a economia subterrânea.
2. (B). 1600 e 6000 u.m.
3. (D). No PIB angolano e no PNB português.
4. (D). 11 900 e 9500 um.
5. (A). Do saldo dos rendimentos com o Resto do Mundo e do consumo de capital fixo.
6. (B). 390 000 e 120 000 u.m.
7. (D). Traduz a percentagem do rendimento disponível poupado pelos particulares no ano de
2012.
8. ;Ϳ͘ϭϴϬϬĞϮϱϬƵ.m.

Grupo II

1. Não. O território geográfico inclui todo o espaço geográfico de um país incluído nas
fronteiras internacionalmente aceites, enquanto o território económico inclui todos os
espaços nos quais um país tem soberania económica, mesmo que fora do território
geográfico.
2. A unidade institucional é uma unidade de produção que goza de autonomia no exercício das
suas funções enquanto o setor institucional é o conjunto das unidades institucionais que
executam as mesmas funções.
3. Significa que se estão a contabilizar por mais de uma vez alguns produtos, aqueles que irão
ser utilizados na produção dos bens de consumo final, designados, por isso, de bens de
consumo intermédio, pelo que o valor obtido é superior ao valor real do produto.
Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 209
4. Subtrai-se ao valor bruto o consumo de capital fixo.
5. São três grandezas de igual valor (PNB = DI = RNB) e representam a identidade básica da
Contabilidade Nacional.
6. A Contabilidade Nacional não regista a economia não observada, nomeadamente atividades
ilegais. Nestas circunstâncias, existem atividades económicas que não são registadas pelo
que o valor do Produto legalmente determinado é inferior ao que seria se se contabilizasse
toda a atividade económica do país.

Grupo III

1.1 O gráfico representa a evolução da atividade económica portuguesa e do consumo privado,


evidenciando uma estagnação de crescimento de ambas as grandezas entre 2016 e 2019, e
uma forte queda entre 2019 e 2020. A partir de 2020 assiste-se ao crescimento das duas
grandezas, ainda que as respetivas taxas de variação homóloga continuem negativas.
1.2 A atividade económica conheceu a maior taxa positiva de variação homóloga entre 2017 e
ϮϬϭϴ͘KĐŽŶƐƵŵŽƉƌŝǀĂĚŽĐŽŶŚĞĐĞƵĂŵĂŝŽƌƚĂdžĂƉŽƐŝƚŝǀĂĚĞǀĂƌŝĂĕĆŽŚŽŵſůŽŐĂĞŶtre 2019 e
2020.
1.3 Apesar das diferenças enunciadas na resposta anterior, a evolução semelhante das duas
grandezas, com taxas de variação homólogas muito próximas, mostra como o consumo
privado é determinante para o conjunto da atividade económica portuguesa.
1.4 O consumo público, o consumo das Instituições sem fins lucrativos ao serviço das Famílias,
o investimento, as exportações, as importações.
1.5 Após 2020, aparentemente ambas as grandezas irão crescer fortemente, para o que
contribuirá a retoma da atividade económica em 2021, em virtude da menor pressão da
pandemia de Covid-19, bem como o início da execução do Pano de Recuperação e Resiliência
financiado por fundos europeus.

TEMA 10

Grupo I

1. (A). Tendo recursos diferentes (matérias-primas, equipamentos, tecnologias e capitais, por


exemplo), os países podem obter, junto de outros, os meios que não possuem ou que não
possuem na quantidade suficiente de modo a satisfazer as necessidades das suas
populações.
2. (B). As transferências entre um país e o Resto do Mundo, relativas a rendimentos dos fatores
de produção, são registadas na balança de rendimento primário. Os dividendos das empresas
de capital estrangeiro a operar em Portugal enviados para o Resto do Mundo são, deste
modo, registadas na balança de rendimento primário.
3. (D). A compra e venda de passes de jogadores entre países são registadas na balança de
capital. A compra por um clube português de um passe de um jogador a um clube
estrangeiro corresponde a um débito na balança de capital.
4. (C). Os fundos europeus destinados a investimentos constituem transferências de capital,
sendo registados na balança de capital. Sendo recebidos por Portugal, são registados a
crédito.

210 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


5. (B).
Saldo da balança de serviços = 2% do PIB
3 000 000 = 2% do PIB
PIB = 150 000 000 €
Exportações de serviços = 3% de 150 000 000 = 4 500 000 €
Importações de serviços = Exportações de serviços + Saldo = 4 500 000 + 3 000 000 =
=7 500 000 €
6. (D). A venda de máquinas e aparelhos elétricos ao Resto do Mundo corresponde a uma
exportação, sendo registada na balança de bens a crédito. O envio de remessas de imigrantes
constitui uma transferência corrente, registada na balança de rendimento secundário a
débito.
7. (B).
2020
Exportações de bens = 23 000 + 2 000 = 25 000 M€
2021
Exportações de bens = (25 000) + (3% de 25 000) = 25 000 + 750= 25 750 M€
Saldo da balança de bens = 25 750 – 31 000 = –5250 M€
8. (A). Saldo da balança corrente = Saldo da balança de bens + Saldo da balança de serviços +
+ Saldo da balança de rendimento primário + Saldo da balança de rendimento secundário =
= –1442,62 M€
^ĂůĚŽĐŽŶũƵŶƚŽĚĂƐďĂůĂŶĕĂƐĐŽƌƌĞŶƚĞĞĚĞĐĂƉŝƚĂůсϮϴϮϯ͕ϯϳ– ϭϰϰϮ͕ϲϮсϭϯϴϬ͕ϳϱM€
(C). Saldo da balança financeira – Erros e omissões = 1931,59 – ϱϱϬ͕ϴϰсϭϯϴϬ͕ϳϱM€
(E). As patentes e franchises correspondem a aquisições ou cedências de ativos não
produzidos e não financeiros, sendo fluxos registados na balança de capital.
(F). Os juros a pagar ao Resto do Mundo constituem rendimentos do fator capital sendo
registados na balança de rendimento primário a débito.
9. (A). A taxa de cobertura representa a percentagem de cobertura das importações pelas
exportações. De agosto a outubro de 2021, o valor da taxa de cobertura registou um
decréscimo relativamente ao período homólogo (agosto e outubro 2020), o que significa um
aumento do défice do saldo da balança de bens de agosto a outubro de 2021,
comparativamente ao período de agosto a outubro de 2020.
10. (C).
୚ୟ୪୭୰ ୢୟୱ ୣ୶୮୭୰୲ୟ­Ùୣୱ ା ୚ୟ୪୭୰ ୢୟୱ ୧୫୮୭୰୲ୟ­Ùୣୱ
Grau de abertura ao exterior = × 100
PIB
ସଵ଴ ଴଴଴
PIB = × 100 = 37,27%
ଵ ଵ଴଴ ଴଴଴

11. (B). A desvalorização da moeda do país A relativamente às moedas de outros países faz com
que os seus produtos fiquem mais baratos para os países compradores, o que poderá fazer
aumentar as suas exportações.
12. (B).
୚ୟ୪୭୰ ୤୧୬ୟ୪ – ୚ୟ୪୭୰ ୧୬୧ୡ୧ୟ୪
Taxa de variação = × 100
୚ୟ୪୭୰ ୧୬୧ୡ୧ୟ୪
ଵ଻ଷ – ଵଽହ
Exportações de bens = × 100 = 11,3%
ଵଽହ
ଶ଺ ି ସଷ
Exportações de serviços = × 100 = 39,5%
ସଷ

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 211


(C). As exportações de bens e serviços, a nível mundial, decresceram 9% e 20%,
respetivamente, em 2020, comparativamente a 2019, e as exportações de bens e serviços
nos países menos desenvolvidos registaram um decréscimo, em 2020, relativamente a 2019,
de 11,3% e de 39,5%, respetivamente. Deste modo, os países menos desenvolvidos
registaram uma redução superior
(D). Muitos dos países menos desenvolvidos são produtores e exportadores de petróleo.
Tendo os preços do petróleo registado uma descida nos mercados em 2020, as receitas de
exportação destes países diminuíram significativamente.
(F). A OMC foi criada com a finalidade de promover a liberalização do comércio internacional
e regular o comércio internacional, de modo que os países possam utilizar as trocas
internacionais para fazer crescer as suas economias.

Grupo II

1.1 No segundo trimestre de 2021 verificou-se uma diminuição do nível médio de preços
relativamente ao período homólogo, pois o PIB nominal (calculado a preços do ano corrente)
registou uma taxa de crescimento inferior à taxa de crescimento do PIB real (calculado a
preços de um ano base).
1.2 O crescimento do PIB, no segundo trimestre de 2021, deveu-se ao aumento da procura
interna (consumo final e investimento), em particular, do consumo, pois havendo maior
procura de bens (de consumo final e de consumo intermédio) há estímulo para aumentar a
produção. O aumento da procura, não sendo totalmente satisfeito pela produção interna,
originou o aumento das importações de bens que se refletiu no aumento do défice da
balança de bens.
1.3 Como o preço dos bens importados aumentou mais do que o preço dos bens exportados
(deterioração dos termos de troca), o saldo negativo da balança de bens aumentou.
2.1 No terceiro trimestre de 2021, a China registou um excedente na sua balança de bens
(superior ao registado no período pré-pandemia), resultado do aumento das suas
ĞdžƉŽƌƚĂĕƁĞƐ;Ϯϴ͕ϭйͿ͕ĞŵƉĂƌƚŝĐƵůĂƌƉĂƌĂŽŵĞƌĐĂĚŽŶŽƌƚĞ-americano (crescimento de 30,6%).
Este aumento das exportações reflete o aumento da procura de produtos chineses no
mercado internacional.
2.2 Os EUA têm procurado proteger o mercado interno da concorrência externa, em particular
dos produtos chineses, utilizando, para o efeito, instrumentos de política comercial
protecionista, como a aplicação de taxas alfandegárias sobre os produtos importados. No
entanto, estas medidas protecionistas, não têm tido o efeito desejado relativamente aos
produtos chineses, uma vez que o défice comercial dos EUA face à China aumentou.
3. A balança de serviços portuguesa é particularmente influenciada pela componente «Viagens
e turismo», que apresenta, em todo o período, saldos positivos. Entre outubro de 2020 e
abril de 2021, verificou-se uma diminuição do saldo da balança de serviços que acompanhou
a evolução menos favorável da componente «Viagens e turismo», em resultado da crise
originada pela pandemia. Entre abril e agosto de 2021, estas duas balanças registam uma
evolução muito positiva, em resultado do aumento das exportações da componente
«Viagens e turismo», que beneficiaram das menores restrições sanitárias e da vacinação. Em
setembro e outubro de 2021, verificou-se uma diminuição dos saldos de ambas as balanças,
mas com valores superiores aos registados em 2020.

212 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


Grupo III

1. Entre janeiro e julho de 2021, verificou-se um desequilíbrio no comércio externo de bens


pois o saldo da balança de bens foi negativo (–6963 milhões de euros).
Pelos valores apresentados pode afirmar-se que Portugal apresentou uma estrutura
geográfica do seu comércio externo fortemente concentrada nos países da UE (estes
ĂďƐŽƌǀĞƌĂŵ ϳϭ͕ϲй ĚŽ ƚŽƚĂů ĚĂƐ ĞdžƉŽƌƚĂĕƁĞƐ ĚĞ ďĞŶƐ Ğ ĨŽƌŶĞĐĞƌĂŵ ϳϰ͕ϴй ĚŽƐ ďĞŶƐ
importados pelo país). Espanha, França e Alemanha constituíram os principais parceiros
comerciais de Portugal no espaço da UE. No comércio extra-UE, os EUA e Reino Unido foram
os nossos principais clientes e a China constituiu o principal fornecedor de bens do país.
Relativamente aos produtos comercializados, destacam-se nas exportações e importações os
grupos «Máquinas e aparelhos», que representaram 14,7% das exportações e 19% das
importações de bens. «Veículos e outro material de transporte» constitui o segundo grupo
de produtos exportados e o terceiro grupo de produtos importados. De referir, a nível das
importações, o peso dos grupos «Químicos» e «Agrícolas» com, respetivamente, 12,6% e
10,4% do total das importações de bens.
2. O saldo conjunto das balanças corrente e de capital, num determinado período, permite
saber se a economia em questão tem capacidade ou necessidade de financiamento.
Assim, em junho de 2021:
• o saldo da balança corrente foi de –ϭϵϯϲ͕ϵϴŵŝůŚƁĞƐĚĞĞƵƌŽƐ;ďĂůĂŶĕĂĚĞďĞŶƐнďĂůĂŶĕĂ
de serviços + balança de rendimento primário + balança de rendimento secundário);
• o saldo conjunto das balanças corrente e de capital foi de –ϳϲϴ͕ϲϲ ŵŝůŚƁĞƐ ĚĞ ĞƵƌŽƐ
;ϭϵϯϲ͕ϵϴ– ϭϭϲϴ͕ϯϮͿ͖
• a economia portuguesa teve necessidade de financiamento no exterior, pois o saldo
acumulado das balanças corrente e de capital apresentou valor negativo (–ϳϲϴ͕ϲϲŵŝůŚƁĞƐ
de euros).
Em outubro de 2021, a economia portuguesa apresentou capacidade de financiamento sobre
o exterior, pois o saldo acumulado das balanças corrente e de capital apresentou sinal
ƉŽƐŝƚŝǀŽ;ϭϯϴϬ͕ϳϲŵŝůŚƁĞƐĚĞĞƵƌŽƐͿ͘

TEMA 11

Grupo I

1. (B). Na Administração Central, Administração Local, Administração Regional e Empresas


Públicas. O Estado detém diretamente 92% da TAP (desde maio de 2021).
2. (A). A Caixa Geral de Depósitos é constituída por capitais exclusivamente públicos.
3. (A); (B); (D) e (E) são afirmações verdadeiras.
(C) é uma afirmação falsa. As políticas económicas e sociais são ações desenvolvidas pelos
Estados intervencionistas com o fim de alcançarem determinados objetivos, adotando as
medidas necessárias e utilizando instrumentos macroeconómicos.
4. (C) Uma despesa de capital, uma despesa corrente e uma receita corrente.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 213


5. (B).
2020
ଷ଴଴ ୫୧୪୦Ùୣୱ ୢୣ ୣ୳୰୭ୱ × ଵ଴଴
PIB = = 6 666,66 ‹ŽŠÙ‡• †‡ ‡—”‘•
ସ,ହ

Défice orçamental = 6 666,66 × 0,04 = 266,66 M€


Défice orçamental = Saldo negativo
Saldo orçamental = –266,66 M€
6. D). Um aumento das despesas de capital e um aumento das despesas correntes.
7. (D). I-d; II-c; III-b.
Em relação à política fiscal, o instrumento referido são os impostos indiretos.
Em relação à política de combate ao desemprego, o instrumento referido é a implementação
da semana das 35 horas.
Em relação à política de redistribuição dos rendimentos, os instrumentos referidos são o
subsídio de desemprego e as transferências sociais.
O investimento público é um instrumento da política orçamental.
8. (C).
Défice de 2019 = 200 000 M€ × 2% = 4000 M€
Défice de 2021 = 210 000 M€ × 2% = 4200 M€
9. 1. c; 2. a; 3. b; 4. a.
10. (B). O aumento da taxa do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP) originou o
aumento das receitas públicas correntes, porque as receitas fiscais (impostos diretos e indiretos,
como o ISP), as contribuições sociais e o valor das vendas de bens e serviços constituem
exemplos de receitas públicas correntes, uma vez que estas se renovam todos os anos.

Grupo II

1.1 Enquanto o setor público administrativo integra as atividades tradicionais do Estado, ou seja,
a sua atividade administrativa, incluindo, por isso, os serviços da Administração Central,
Regional e Local, a Segurança Social e os Fundos Autónomos, o setor público empresarial
integra a atividade do Estado enquanto produtor de bens e serviços, operando em diversos
setores. Desta forma, o setor público empresarial é constituído pelas empresas públicas e
pelas empresas participadas. Por seu turno, as atividades do setor público administrativo não
se baseiam em critérios empresariais, enquanto as atividades do setor público empresarial se
regem por critérios empresariais, ou seja, por atividades mercantis.
1.2 Dois exemplos de instituições que se integram no setor público administrativo poderão ser: o
Ministério da Saúde e a Região Autónoma da Madeira.
Dois exemplos de instituições que se integram no setor público empresarial poderão ser: a CP,
Comboios de Portugal, EPE (Entidade Pública Empresarial) e o Metropolitano de Lisboa, EPE.
2.1 Ações desenvolvidas pelo Estado a fim de prevenir e corrigir os desequilíbrios económicos,
utilizar racionalmente os recursos e satisfazer as necessidades básicas das populações.

214 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


2.2 O Estado intervém na economia a fim de promover a eficiência, a estabilidade e a
equidade. Deste modo, deverá providenciar, entre outros objetivos, a satisfação das
necessidades básicas das populações e a redução das desigualdades sociais. Para esse fim,
o texto defende medidas de política fiscal cujos objetivos são a promoção da equidade e da
estabilidade.
No que respeita à promoção da equidade, ou seja, à redução das desigualdades sociais, o
instrumento mais utilizado é a política fiscal através da aplicação de impostos diretos
progressivos, em que as famílias com maiores rendimentos terão de pagar ao Estado uma
parcela muito mais elevada desses rendimentos. Como refere o texto, «os mais ricos»
contribuirão mais, porque a taxa de imposto é superior à dos indivíduos com rendimentos
mais reduzidos.

Grupo III

1. A Área do Euro, em novembro de 2021, registou uma taxa de inflação de 4,9%, valor
ultrapassado pela Alemanha (6%) e pelos Países Baixos (5,6%), o que representa um aumento
significativo face ao ano de 2020. Portugal, em novembro de 2021, registou uma taxa de
inflação inferior à média da Área do Euro –2,7%. Todos estes valores são superiores aos
registados ao longo das duas décadas do século XXI, com exceção de Portugal, que, em 2011,
tinha sofrido uma taxa de inflação superior (cerca de 3,7%). É de salientar que as taxas de
inflação nos países mencionados oscilaram ao longo do período considerado devido à crise
ĨŝŶĂŶĐĞŝƌĂĚĞϮϬϬϴ͘
No que respeita à evolução da taxa de variação homóloga do PIB por trimestre em Portugal,
pode verificar-se, entre 1996 e 2007, um crescimento homólogo do PIB muito reduzido e
com períodos de estagnação e, no período da crise financeira, uma taxa de variação negativa.
A partir de 2014 regista-se uma ligeira recuperação, interrompida em 2020, com uma forte
queda do PIB devido à crise económica e social provocada pela pandemia de Covid-19. A
partir de 2021, é de salientar a recuperação da atividade económica, verificando-se, no 3.º
trimestre de 2021, uma taxa de crescimento homóloga de 4,2% (a taxa de variação homóloga
compara o valor da taxa de variação do PIB no trimestre corrente com o valor da taxa no
mesmo trimestre do ano anterior).
O combate à inflação é um dos objetivos das políticas monetárias e de preços.
A política monetária para os países da Área do Euro, como Portugal, é definida pelo Banco
Central Europeu. Geralmente, para promover a estabilização dos preços, as autoridades
monetárias adotam medidas de política monetária restritiva com o objetivo de reduzir a
procura e a massa monetária em circulação. São exemplos dessas medidas: o aumento das
taxas de juro para diminuir a procura de crédito; o aumento das reservas bancárias para
diminuir a concessão de crédito; a imposição de limites ao crédito e a venda de títulos em
open market pelo Banco Central aos bancos comerciais para reduzir a liquidez destes; o
controlo administrativo dos preços, em particular dos essenciais, fixando, por exemplo,
preços máximos de venda.
Porém, as medidas de política monetária restritiva encontram-se em oposição à necessidade
de se promover a estabilidade da economia, a fim de se fazer face à queda do PIB em 2020.
São necessárias medidas de política orçamental e monetária mais expansionistas, de modo a
promover a recuperação e o crescimento económico sustentado.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 215


O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com um período de execução até ao ano de
2026, tem como objetivos o desenvolvimento de um conjunto de reformas e de
investimentos que visam repor o crescimento económico sustentado após a pandemia de
Covid-19.
Este é um grande desafio que se coloca a Portugal, aos países da Área do Euro e à União
Europeia, em geral.
2.1 As despesas públicas constituem um instrumento importante da intervenção do Estado na
esfera económica e social, originando importantes efeitos na atividade económica.
Por exemplo, um aumento das despesas públicas terá efeitos positivos na procura dado o
impacte positivo no consumo das famílias, no consumo público e no investimento das
empresas. Porém, os efeitos de um acréscimo das despesas públicas variam com o tipo de
despesa pública realizada. O aumento dos gastos com pessoal e das transferências correntes,
como, por exemplo, pensões de reforma e outros subsídios têm efeitos na redistribuição dos
rendimentos e no aumento do rendimento disponível das famílias, originando o crescimento
do consumo privado (das famílias). O aumento do consumo das famílias e o aumento do
consumo público originam, por sua vez, o aumento da produção e, consequentemente, o
aumento do emprego. Por sua vez, o incremento das despesas públicas de capital tem
consequências no investimento e na produção, pois um maior investimento em novas
tecnologias e em infraestruturas possibilita o aumento da produtividade e da produção e o
crescimento do emprego, nomeadamente de trabalhadores mais qualificados.
2.2 Entre 2019 e 2020, as despesas globais aumentaram 9,43%. As despesas correntes
ĂƵŵĞŶƚĂƌĂŵ ϵ͕ϴϱйĞŵϮϬϮϬ͕ ĨĂĐĞ Ă ϮϬϭϵ͕ŽƵƐĞũĂ͕ ĂƵŵĞŶƚĂƌĂŵ Ƶŵ ƉŽƵĐŽ ŵĂŝƐĚŽ ƋƵĞ ĂƐ
despesas globais. As despesas de capital aumentaram apenas 2,16%, o que representa um
valor inferior ao incremento das despesas globais. Como o ano de 2020 foi marcado pela
pandemia, o Estado efetuou transferências (exemplo de despesa pública corrente) para as
famílias e empresas de modo a minimizar os efeitos da crise económica e social provocada
por esta, em detrimento das despesas de capital, de que o investimento constitui um
exemplo.
Cálculos necessários:
Taxa de variação das despesas totais em 2020, face a 2019:
(ହ଼ ଽହଽ,଴ – ହଷ ଼଻଼,଴)
ହଷ ଼଻଼,଴
× 100 = 9,43%
Taxa de variação das despesas correntes em 2020, face a 2019:
(ହହ ଽଵଵ,ଵ – ହ଴ ଼ଽସ,ହ)
ହ଴ ଼ଽସ,ହ
× 100 = 9,85%
Taxa de variação das despesas de capital em 2020, face a 2019:
(ଷ଴ସ଼,଴ – ଶଽ଼ଷ,ହ)
ଶଽ଼ଷ,ହ
× 100 = 2,16%

216 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


TEMA 12

Grupo I

1.1 (D); (F). A aplicação de uma pauta aduaneira comum no comércio com países terceiros é uma
característica de organizações com um grau de integração mais profundo, como as uniões
aduaneiras, os mercados únicos e as uniões económicas.
1.2 (C). Uma pauta aduaneira comum significa a aplicação de taxas aduaneiras de valor idêntico
aplicadas aos produtos importados pelos países de uma dada organização de integração
económica, como é o caso de uma união aduaneira ou de uma união económica.
2. (B). A integração económica integra-se na política comercial do livre-cambismo, uma vez que
a integração significa a reunião de vários mercados nacionais num mercado mais vasto onde
os produtos circulam livremente, não havendo barreiras e restrições ao livre comércio.
3. (A). A criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, em 1951, com a assinatura do
tratado de Paris, constituiu a primeira etapa do processo de construção da União Europeia.
4. (B); (C); (D); (E). A atual União Europeia começou por ser a Comunidade dos Seis (França,
Alemanha, Itália, Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo), alargando-se a nove países, em 1973,
ĐŽŵ Ă ĞŶƚƌĂĚĂ ĚŽ ZĞŝŶŽ hŶŝĚŽ͕ ĚĂ /ƌůĂŶĚĂ Ğ ĚĂ ŝŶĂŵĂƌĐĂ͘ ŵ ϭϵϴϭ ĂůĂƌŐŽƵ-se à Grécia e
Ğŵ͕ ϭϵϴϲ͕ Ă WŽƌƚƵŐĂů Ğ ƐƉĂŶŚĂ͘ ŵ ϭϵϵϱ ĐŽŶƐƚŝƚƵŝ-se a UE-15, com a entrada da Áustria,
Finlândia e Suécia. Em 2004 dá-se o maior alargamento, com a entrada de dez países: Chipre
e Malta mais oito países da Europa de leste (Hungria, Eslováquia, República Checa, Eslovénia,
Letónia, Estónia, Lituânia e Polónia). Em 2007 aderiram mais dois países da Europa de Leste
(Roménia e Bulgária). Em 2013 aderiu a Croácia e, em 2020, o Reino Unido saiu da UE.
Em 2021, a UE era constituída por 27 Estados-Membros.
5. (D). O mercado interno, ou mercado único, significa que não há barreiras à livre circulação de
bens, pessoas, capitais e serviços.
6. 1.c; 2.b; 3.a; 4.c.
7. (A). O Conselho Europeu define as prioridades políticas da UE, a Comissão Europeia propõe a
legislação europeia e o Conselho da União, bem como o Parlamento Europeu, aprovam a
legislação europeia. A execução da legislação é competência da Comissão Europeia.
8.1 (B). A taxa de variação homóloga do desemprego compara o valor do desemprego registado
num dado período com o valor registado no período homólogo. Na questão proposta, a taxa
de variação homóloga do desemprego, no 3.º trimestre de 2021, diminuiu cerca de 21%
relativamente ao valor registado no 3.º trimestre de 2020 (período homólogo).
8.2 (D). No 3.º trimestre de 2021, os grupos populacionais «Desempregados há menos de 12
meses» e «À procura de novo emprego», registaram taxas de variação homóloga acima da
taxa de variação homóloga do desemprego total, sendo, deste modo, os grupos
populacionais que mais contribuíram para a variação da taxa de variação homóloga do
desemprego no período.

Grupo II

1.1 As regras estabelecidas no PEC fixam limites para o valor do défice orçamental e da dívida
pública. O défice orçamental não deve exceder 3% do PIB e a dívida pública não deve
ultrapassar 60% do PIB.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 217


1.2 Face à pandemia de Covid-19 e aos seus efeitos económicos e sociais, os Estados tiveram de
tomar medidas de apoio às empresas, ao emprego e às famílias, de forma a atenuar as
consequências negativas da pandemia e proceder aos investimentos necessários à retoma
económica. Todas estas medidas, numa conjuntura de queda da atividade económica,
implicaram um aumento das despesas dos Estados, impossibilitando o cumprimento das
regras fixadas pelo PEC, o que levou as instituições europeias a aprovar a sua suspensão
temporária.
2.1 A situação de escassez de mão-de-obra, no 3.o trimestre de 2021 comparativamente ao 2.o
trimestre, traduz uma diminuição da oferta de trabalho face à procura, explicada pela
diminuição da taxa de desemprego e aumento da taxa de emprego. Esta situação foi
igualmente visível no valor apresentado pela taxa de empregos vagos, que registou um
aumento da percentagem do número de lugares disponíveis para trabalhar (que não foram
ocupados).
2.2 Havendo uma situação de desequilíbrio no mercado de trabalho, traduzida na escassez de
oferta de trabalho face à procura, o equilíbrio no mercado será restabelecido através do
aumento do preço do trabalho, isto é, do aumento dos salários.
3. A análise dos valores apresentados mostra uma diminuição das emissões de gases com efeito
de estufa (toneladas per capita) ao longo do período – em 2019, a redução foi cerca de 25%,
relativamente a 1990, verificando-se, igualmente, uma diminuição das emissões (toneladas
per capita), mais signiĨŝĐĂƚŝǀĂŵĞŶƚĞ Ă ƉĂƌƚŝƌ ĚĞ ϮϬϬϴ͘ WĂƌĂ Ă ƌĞĚƵĕĆŽ ĚĞƐƚĞƐ ǀĂůŽƌĞƐ
contribuiu o maior consumo de energias renováveis, que registou um crescimento assinalável
no período em análise.
A evolução registada face às metas fixadas revela a necessidade de acelerar o processo de
descarbonização, para o qual as políticas comunitárias e os fundos europeus de apoio serão
fundamentais.

Grupo III

1. A taxa de inflação anual na Área do Euro, em outubro de 2020, foi –0,3%; em setembro de
2021 situou-se em 3,4%; e, em outubro de 2021, a tendência para a subida manteve-se,
atingindo o valor de 4,1%. Os valores apresentados mostram que a taxa de inflação, em
outubro de 2021, aumentou 0,7 p.p. (4,1% – 3,4%) relativamente ao mês anterior e 3,7 p.p.
[3,4% – (–0,3%)] em setembro de 2021, relativamente a outubro de 2020.
Os preços da «Energia», dos «Serviços» e dos «Produtos industriais transformados (excluindo
energia)» foram os agregados que mais contribuíram para o aumento da taxa de inflação
anual na Área do Euro, em outubro de 2021.
A subida da taxa de inflação nos países da UE, em outubro de 2021, ocorreu em todos os
países da UE, embora com diferenças a nível dos valores. A Lituânia, Estónia e Hungria
ĂƉƌĞƐĞŶƚĂƌĂŵŽƐǀĂůŽƌĞƐŵĂŝƐĞůĞǀĂĚŽƐ;ϴ͕Ϯй͕ϲ͕ϴй e 6,6%, respetivamente); Malta, Portugal
Ğ 'ƌĠĐŝĂ ĂƉƌĞƐĞŶƚĂƌĂŵ ŽƐ ǀĂůŽƌĞƐ ŵĂŝƐ ďĂŝdžŽƐ ;ϭ͕ϰй͕ ϭ͕ϴй Ğ Ϯ͕ϴй͕ ƌĞƐƉĞƚŝǀĂŵĞŶƚĞͿ Ğ
inferiores à média da UE e da Área do Euro (4,4% e 4,1%, respetivamente).
2.1 No período considerado, a evolução das despesas consignadas no Quadro Financeiro
Plurianual retrata a evolução das prioridades das políticas comunitárias: numa 1.a fase, a
grande prioridade foi a política agrícola comum (com um peso de aproximadamente 60% no
total das despesas orçamentais); numa segunda fase, embora mantendo-se como a primeira
prioridade, a política agrícola comum foi diminuindo o seu peso, enquanto a política de

218 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


coesão foi ganhando importância crescente; numa terceira fase (a partir do Quadro
Financeiro Plurianual de 2007-2013), as novas prioridades associadas à inovação, à educação
e à proteção das fronteiras ganharam um peso crescente, mais intenso no Quadro Financeiro
Plurianual de 2021-2027 (31,9% do total das despesas orçamentadas), dada a necessidade de
apoiar a recuperação económica no período pós-pandemia e reforçar o apoio aos programas
que visem uma economia mais inovadora, em transição digital e mais sustentável,
prioridades estas também presentes na política agrícola comum e na política de coesão, com
uma despesa prevista de 30,9% e 30,5%, respetivamente.
2.2 O Quadro Financeiro Plurianual é proposto pela Comissão Europeia, sendo aprovado pelo
Parlamento Europeu e pelo Conselho da União Europeia.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 219


TESTE DE PREPARAÇÃO PARA O EXAME

Grupo I

1. (C). Da existência de necessidades múltiplas e ilimitadas face aos escassos recursos.


2. (A) Benefícios e custos de oportunidade. Sendo os recursos escassos, há que fazer escolhas
relativamente ao seu uso, ou seja, é necessário escolher as necessidades a satisfazer. Desta
decisão resultam benefícios (satisfação das necessidades selecionadas) e custos de
oportunidade (as necessidades que ficaram por satisfazer).
3. (B). O rendimento disponível da Família A é menor do que o da Família B. O coeficiente
orçamental das despesas em alimentação e bebidas não alcoólicas foi maior pois, de acordo
com a Lei de Engel, quanto menor o rendimento disponível de uma família maior será o
coeficiente orçamental das despesas em alimentação.
4. (B). 5133,3 milhares de indivíduos.
୬.º ୢୣ ୢୣୱୣ୫୮୰ୣ୥ୟୢ୭ୱ
Taxa de desemprego = × 100
୮୭୮୳୪ୟ­ ୭ ୟ୲୧୴ୟ
ଷଶଷ,ସ
População ativa = × 100 = 5133,3 milhares de indivíduos
଺,ଷ

5. (D). A taxa de variação homóloga do IHPC de Portugal foi inferior em 2,3 p.p. à da Área do
Euro (4,9% – 2,6% = 2,3 p.p.).
6. (B)
Rendimento disponível das famílias = Consumo + Poupança
଻,଺
Poupança = 1100 M€ × сϴϯ͕ϲDΦ
ଵ଴଴
Consumo = 1100 – ϴϯ͕ϲсϭϬϭϲ͕ϰDΦ
7. (C). Houve capacidade de financiamento ao longo do período considerado, porque o saldo
conjunto das balanças corrente e de capital apresentou um saldo positivo, em 2019, em 2020
e ao longo do período da projeção.
8. (D). A fixação de limites às quantidades a importar de determinados bens, ou seja, a
contingentação, constitui uma medida protecionista, pois protege a produção nacional e o
mercado interno da concorrência de produtos estrangeiros.
9. (B). Imposto direto (recai sobre matéria coletável diretamente determinada) e constitui uma
receita corrente (receita que o Estado recebe todos os anos e que se renovam em todos os
períodos financeiros, normalmente ano a ano).
10. (A). A livre circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capital, e a existência de uma pauta
aduaneira comum aos vários Estados-membros, utilizada nas trocas comerciais de
mercadorias com países terceiros, constituem as características da forma de integração
económica designada por mercado comum.

220 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano


Grupo II

1.1 Determina-se o valor da produção tendo em conta o seu destino e utilização. Deste modo,
contabilizam-se as despesas em bens e serviços efetuadas pelas Famílias e pelas ISFLSF
(consumo privado), pela Administração Pública (consumo público), o investimento (ou
Formação Bruta de Capital Fixo + Saldo da Variação das Existências) e as exportações. Ao
somatório de todas estas parcelas tem de se retirar o valor das importações, porque estas
dizem respeito à aquisição e utilização pelo país de bens e serviços que não foram
produzidos internamente, não constituindo, deste modo, produção do país.
O valor do PIB é igual ao da Despesa Interna.
PIB = DI = Consumo final (Consumo privado + Consumo público) + Investimento (Formação
Bruta de Capital Fixo + Saldo da Variação de Existências) + Exportações – Importações
1.2 A procura interna é igual à soma do consumo (consumo privado e consumo público) e do
investimento.
As duas componentes da procura interna com maior peso no PIB, em 2020, foram o
consumo, com uma parcela de ϴϭ͕ϯй do total do PIB – somatório do consumo privado
(62,2%) e do consumo público (19,1%), seguido do investimento com uma parcela de 19,1%.
ŵϮϬϮϭ͕ŽW/ƌĞŐŝƐƚŽƵƵŵĐƌĞƐĐŝŵĞŶƚŽƐŝŐŶŝĨŝĐĂƚŝǀŽ;ϰ͕ϴйͿ͕ĚĞƉŽŝƐĚĞ͕ĞŵϮϬϮϬ͕ƚĞƌƐŽĨƌŝĚŽ
uma quebra acentuada (-ϴ͕ϰйͿĚĞǀŝĚŽăĐƌŝƐĞƉƌŽǀŽĐĂĚĂƉĞůĂƉĂŶĚĞŵŝĂ͘Ɛ componentes da
procura interna que mais impulsionaram o crescimento do PIB foram o consumo privado e a
FBCF com uma taxa de variação de 5,0% e 4,9%, respetivamente.
1.3 Em 2021, registou-se um crescimento muito significativo das exportações e importações
(9,6% e 10,3%, respetivamente) após uma queda significativa no ano de 2020. O contributo
das exportações para o PIB, em 2021, foi significativo, pois a taxa de crescimento das
ĞdžƉŽƌƚĂĕƁĞƐ;ϵ͕ϲйͿƐƵƉĞƌŽƵĂƚĂdžĂĚĞĐƌĞƐĐŝŵĞŶƚŽĚŽW/;ϰ͕ϴйͿ͕ƐĞŶĚŽĚĞĂƐƐŝŶĂůar o peso
que as exportações representam no PIB (37,0%). O crescimento registado pelas importações
(superior ao crescimento das exportações e ao crescimento do PIB) e o peso que as mesmas
representam no PIB (39,1%, em 2020) revelam a sua importância para a produção do país
(embora não sendo produzidas internamente encontram-se integradas nas componentes do
PIB (no consumo, na FBCF e nas exportações).
2.1 Enquanto a taxa de variação homóloga dos preços compara o índice do mês corrente com o
do mesmo mês do ano anterior, a taxa média dos últimos 12 meses compara o índice médio
dos últimos doze meses com o dos doze meses imediatamente anteriores. No mês de
dezembro corresponde à taxa de inflação anual.
2.2 A taxa de variação homóloga do IPC, entre novembro de 2017 e novembro de 2021,
apresentou várias oscilações. É de destacar que, entre maio de 2019 e novembro desse ano,
registou valores negativos (deflação), bem como, entre fevereiro e junho de 2020 e entre
agosto de 2020 e dezembro de 2020. A partir de maio de 2021 a variação homóloga do IPC
apresenta uma tendência crescente registando, em novembro de 2021, uma taxa de variação
homóloga de 2,6%.
2.3 A taxa de variação homóloga do salário nominal, embora sendo sempre positiva, apresenta
algumas oscilações entre 2019 e 2021, em particular no início do ano 2020, em que registou
uma acentuada desaceleração (de 3% para 1%) acelerando no período seguinte mas, no
início de 2021, sofre nova desaceleração, seguida de aceleração (a taxa de variação situou-se
acima de 5%) e desaceleração (a taxa de variação passa para 2,6%).

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 221


As oscilações registadas em 2020 e 2021 estão associadas à pandemia e à consequente crise
económica. Nos períodos de maiores restrições e medidas de confinamento, a queda da
economia refletiu-se no menor crescimento dos salários, enquanto nos períodos de alívio das
restrições e de recuperação económica ocorreu um maior crescimento dos salários nominais.
O salário nominal desacelera quando a sua taxa de variação continua a crescer só que a um
valor inferior à dos períodos anteriores.
2.4 A evolução do salário real dos trabalhadores, entre 2019 e 2021, tem sido positiva, ou seja, o
salário nominal tem crescido mais do que o IPC, com exceção do final do ano de 2021, em
que os salários reais registaram estagnação, em resultado de as taxas de variação homóloga
do IPC se encontrarem ao mesmo nível das taxas de variação homóloga do salário nominal
(2,6%).
Poderá verificar-se uma deterioração do poder de compra se o aumento do IPC for superior
ao aumento do salário nominal, ou seja, o salário real (a quantidade de bens e serviços que
os trabalhadores podem adquirir com o salário nominal) irá reduzir-se.

Grupo III

1. O índice de Gini é um indicador de desigualdade na distribuição dos rendimentos que


sintetiza num único valor a desigualdade dessa distribuição. Varia entre 0 (igualdade
absoluta, ou seja, concentração dos rendimentos nula) e 100 (extrema desigualdade, ou seja,
concentração dos rendimentos extrema).
Em Portugal, no ano de 2019, o índice de Gini aumentou 31,2% e, em 2020, 33%, o que
representa um aumento das desigualdades na distribuição dos rendimentos de 5,76% – por
arredondamento͕ϱ͕ϴй͘
(ଷଷΨ ି ଷଵ,ଶΨ)
Taxa de variação = × 100 = 5,76%
ଷଵ,ଶΨ

KŝŶĚŝĐĂĚŽƌ^ϴϬͬ^ϮϬ͕ŝŶĚŝĐĂĚŽƌĚĞĚĞƐŝŐƵĂůĚĂĚĞŶĂĚŝƐƚƌŝďƵŝĕĆŽĚŽƐƌĞŶĚŝŵĞŶƚŽƐ͕ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂ
o rácio entre a proporção do rendimento total detido pelos 20% da população com
rendimentos mais elevados e a parte do rendimento auferido pelos 20% da população com
ƌĞŶĚŝŵĞŶƚŽƐ ŵĂŝƐ ƌĞĚƵnjŝĚŽƐ͘ ŵ ϮϬϭϵ͕ Ž ^ϴϬͬ^ϮϬ ĞƌĂ ϱ͕ ŝƐƚŽ Ġ͕ Ž ƌĞŶĚŝŵĞŶƚŽ ĚŽƐ ϮϬй ĚĂ
população com rendimentos mais elevados era 5 vezes superior ao rendimento dos 20% com
rendimentos mais reduzidos. Em 2020, esse valor aumentou para 5,7. A taxa de variação do
^ϴϬͬ^ϮϬĨŽŝϭϰй͘
(ହ,଻ ି ହ,଴)
Taxa de variação = × 100 = 14%
ହ,଴

Pode concluir-ƐĞ͕ĂƉĂƌƚŝƌĚĂĞǀŽůƵĕĆŽĚŽşŶĚŝĐĞĚĞ'ŝŶŝĞĚŽŝŶĚŝĐĂĚŽƌ^ϴϬͬ^ϮϬĞŶƚƌĞϮϬϭϵĞ
2020, que as desigualdades sociais aumentaram em Portugal.
Para reduzir as desigualdades sociais e promover o desenvolvimento e a coesão, o Estado
intervém na economia através de vários instrumentos, entre os quais as políticas económicas
e sociais.
Duas das políticas económicas e sociais poderão ser, entre outras, a política de redistribuição
dos rendimentos e a política de combate ao desemprego.
A política de combate ao desemprego promove a redução das desigualdades sociais, pois
diminui o desemprego e promove o emprego, evitando a perda de rendimentos inerente ao
desemprego. Vários instrumentos podem ser utilizados como, por exemplo, a diminuição da
idade da reforma e a implementação de cursos de formação e qualificação profissional, bem
como, o aumento do nível educacional dos indivíduos em idade ativa.
222 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano
A política de redistribuição dos rendimentos atua sobre os rendimentos primários (que
surgem diretamente do mercado e do património), visando reduzir as assimetrias sociais,
promover a equidade e reforçar a coesão social.
Um dos instrumentos utilizados é a aplicação de impostos diretos progressivos (instrumento
também da política fiscal), através dos quais as famílias e as empresas com maiores
rendimentos terão de pagar ao Estado uma parcela muito mais elevada desses rendimentos,
comparativamente às famílias e empresas com menores rendimentos. Outro instrumento
desta política é a utilização das transferências sociais (pensões de velhice, reforma, invalidez,
complemento solidário para idosos, rendimento social de inserção e subsídio de
desemprego, por exemplo) para as famílias mais desfavorecidas, para que estas possam viver
com dignidade. A oferta de bens públicos, como os serviços de saúde, educação e habitação
social, entre outros, constitui outro instrumento da política de redistribuição dos
rendimentos.
Relativamente ao indicador PIB per capita, entre 2000 e 2020 verificou-se que, em Portugal,
o seu valor aumentou 5,17%, enquanto na Área do Euro e na União Europeia o aumento foi
de 10,57% e 17,45%, respetivamente. Deste modo, a taxa de crescimento anual do PIB per
capita na Área do Euro foi o dobro da registada em Portugal e, na União Europeia, foi o triplo
da portuguesa. Como o valor do PIB por habitante em Portugal, em 2000, já era inferior ao da
Área do Euro e da União Europeia, essa diferença acentuou-se, em 2020.
O PIB por habitante é o indicador mais utilizado para avaliar o nível de convergência real
entre os países.
Para que haja convergência real é necessário que os valores do PIB por habitante dos vários
Estados-membros não divirjam muito e não sejam inferiores a 90% do PIB por habitante da
média da União Europeia. O PIB por habitante de Portugal, em 2020, representava 64,7% da
média europeia.
ଵ଻ ଴଻଴
PIB por habitante = × 100 = 64,7%
ଶ଺ ଷ଼଴
Com base nos valores analisados, podemos concluir que a economia portuguesa estava, em
2020, afastada da média europeia, apresentando uma fraca convergência real com a
economia da União Europeia.
No âmbito da política regional e de coesão, os países podem beneficiar dos fundos europeus
para apoiar o financiamento de projetos e ações que concorram para o desenvolvimento das
suas regiões, aproximando-os dos países mais prósperos. Um dos fundos europeus,
destinado aos países cujo rendimento nacional bruto (RNB) per capita seja inferior a 90% da
média europeia, é o Fundo de Coesão, que se destina a financiar projetos no domínio das
infraestruturas de transportes e do ambiente.
Portugal, juntamente com mais catorze Estados-membros da UE, é um dos países que
beneficiará do Fundo de Coesão para o período 2021-2027.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 11.o ano 223


Ensino Digital

ECONOMIA A
11. ANO

Ensino Digital
Guia de recursos multimédia

Recursos multimédia disponíveis em cada tema

Tema 8 – Os agentes económicos e o circuito económico


Tipo de recurso Quantidade disponível
Animações 1
Apresentações PowerPoint® (exclusivo professor) 2
Links 1
Testes interativos (minitestes) 2
Testes interativo de tema (exclusivo professor) 1

Tema 9 – A Contabilidade Nacional


Tipo de recurso Quantidade disponível
Animações 2
Apresentações PowerPoint® (exclusivo professor) 2
Links 8
Testes interativos (minitestes) 4
Testes interativo de tema (exclusivo professor) 1

Tema 10 – As relações económicas com o Resto do Mundo


Tipo de recurso Quantidade disponível
Animações 3
Apresentações PowerPoint® (exclusivo professor) 2
Links 5
Testes interativos (minitestes) 8
Testes interativo de tema (exclusivo professor) 1

© Texto | Economia A 11.o ano 225


Tema 11 – A intervenção do Estado na economia
Tipo de recurso Quantidade disponível
Animações 2
Apresentações PowerPoint® (exclusivo professor) 2
Links 8
Testes interativos (minitestes) 4
Testes interativo de tema (exclusivo professor) 1

Tema 12 – A economia portuguesa no contexto da União Europeia


Tipo de recurso Quantidade disponível
Animações 2
Apresentações PowerPoint® (exclusivo professor) 2
Links 18
Testes interativos (minitestes) 5
Testes interativo de tema (exclusivo professor) 1

226 © Texto | Economia A 11.o ano


Recursos disponíveis por conteúdo

8. Os agentes económicos e o circuito económico

Tema 8 – Os agentes económicos e o circuito económico

Recurso multimédia Descrição

• Animação Animação expositiva que aborda as


O circuito económico temáticas dos circuitos económicos e
as relações entre os diferentes agentes
económicos.
• Apresentação (exclusivo professor) Apresentação editável em PowerPoint®
O circuito económico sobre o subtema «O circuito
económico».
Apresentação
de conteúdos • Link de Internet (Duração: 28´ 39´´)
Agentes económicos e circuito
económico (vídeo)

• Apresentação (exclusivo professor) Apresentação editável em PowerPoint®


O equilíbrio entre recursos e sobre o subtema: «O equilíbrio entre
empregos recursos e empregos».

• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por


O circuito económico perguntas de resposta rápida e
relatório detalhado para avaliação dos
conteúdos do subtema.

• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por


O equilíbrio entre recursos e perguntas de resposta rápida e
Avaliação
empregos relatório detalhado para avaliação dos
conteúdos do subtema.

• Teste interativo (exclusivo Teste interativo composto por


professor) perguntas de resposta rápida e
Os agentes económicos e o circuito relatório detalhado para avaliação dos
económico conteúdos globais do tema.

© Texto | Economia A 11.o ano 227


9. A Contabilidade Nacional

Tema 9 – A Contabilidade Nacional

Recurso multimédia Descrição

• Apresentação (exclusivo professor) Apresentação editável em PowerPoint®


A Contabilidade Nacional – noção, sobre os subtemas: «A Contabilidade
objetivos e conceitos Nacional – noção e objetivos» e «Os
conceitos necessários à Contabilidade
Nacional».

• Link de Internet Informação sobre o conceito de


Sociedades não Financeiras sociedades não financeiras.

• Link de Internet Informação sobre o setor das


As Administrações Públicas Administrações Públicas.

• Link de Internet (Duração: 01´ 30´´)


Objetivos para o Desenvolvimento
Sustentável: indústria, inovação e
infraestruturas (vídeo)
• Apresentação (exclusivo professor) Apresentação editável em PowerPoint®
Óticas de cálculo do Produto e sobre os subtemas: «Óticas de cálculo
Limitações de Produto» e «Limitações e
Insuficiências da Contabilidade
Nacional».
• Link de Internet (Duração: 01´ 33´´)
Economia portuguesa pode crescer
mais de 5,5% em 2022 (vídeo)

Apresentação • Link de Internet (Duração: 01´ 30´´)


de conteúdos O que é o PIB? (vídeo)

• Link de Internet (Duração: 01´ 55´´)


Valores nominais. Valores reais
(vídeo)

• Animação Animação expositiva que aborda os


Produto Interno e Produto Nacional conceitos de Produto Interno e Produto
Nacional.
• Link de Internet (Duração: 47´ 32´´)
«Aqui entre nós: Como gastam os
portugueses», com a economista
Susana Peralta (vídeo)

• Link de Internet (Duração: 01´ 27´´)


Objetivos para o Desenvolvimento
Sustentável: trabalho digno e
sustentável (vídeo)

• Animação Animação expositiva que introduz, a


Conversas sobre Economia: limites partir de um diálogo informal, o tema
e insuficiências da Contabilidade das limitações da Contabilidade
Nacional Nacional.

228 © Texto | Economia A 11.o ano


• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por
A Contabilidade Nacional – noção e perguntas de resposta rápida e
objetivos relatório detalhado para avaliação dos
conteúdos do subtema.
• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por
Os conceitos necessários à perguntas de resposta rápida e
Contabilidade Nacional relatório detalhado para avaliação dos
conteúdos do subtema.
• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por
Óticas de cálculo do Produto perguntas de resposta rápida e
Avaliação
relatório detalhado para avaliação dos
conteúdos do subtema.
• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por
Limitações e insuficiências da perguntas de resposta rápida e
Contabilidade Nacional relatório detalhado para avaliação dos
conteúdos do subtema.
• Teste interativo (exclusivo Teste interativo composto por
professor) perguntas de resposta rápida e
A Contabilidade Nacional relatório detalhado para avaliação dos
conteúdos globais do tema.

10. As relações económicas com o Resto do Mundo

Tema 10 – As relações económicas com o Resto do Mundo

Recurso multimédia Descrição


• Animação Animação expositiva que aborda o tema
As transações económicas do comércio internacional e se
internacionais e os seus registos caracterizam as balanças que registam
estas transações com o Resto do Mundo.
• Apresentação (exclusivo professor) Apresentação editável em PowerPoint®
As relações económicas sobre os subtemas: «As relações
internacionais e as balanças económicas internacionais», «A
balança de pagamentos», «A balança
corrente», «A balança de capital», e «A
balança financeira».
• Link de Internet (Duração: 64´ 55´´)
Do Made In para o Created In: Um
Apresentação Novo Paradigma para a Economia
de conteúdos Portuguesa (vídeo)
• Link de Internet (Duração: 02´ 30´´)
Portugal recebe mais dinheiro dos
seus emigrantes do que aquele que
envia para fora? (vídeo)
• Link de Internet (Duração: 02´ 43´´)
Portugal financia o exterior? O
Banco de Portugal explica. (vídeo)
• Animação Animação expositiva que introduz, a
Conversas sobre Economia: partir de um diálogo informal, o tema
indicadores do comércio dos Indicadores do comércio
internacional internacional.

© Texto | Economia A 11.o ano 229


• Link de Internet (Duração: 53´ 20´´)
O desafio da competitividade da
Economia Portuguesa (vídeo)

• Apresentação (exclusivo professor) Apresentação editável em PowerPoint®


Indicadores, políticas comerciais e sobre os subtemas: Alguns indicadores
Organização Mundial do Comércio do comércio internacional de bens, «As
políticas comerciais» e «A Organização
Mundial do Comércio».

• Animação Animação expositiva que introduz, a


Conversas sobre Economia: partir de um diálogo informal, o tema
políticas comerciais e a Organização das políticas comerciais e o papel da
Mundial do Comércio Organização Mundial do Comércio.

• Link de Internet (Duração: 01´ 00´´)


O que tem bloqueado o comércio
internacional? (vídeo)
• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por
As relações económicas perguntas de resposta rápida e
internacionais relatório detalhado para avaliação dos
conteúdos do subtema.
• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por
A balança de pagamentos perguntas de resposta rápida e
relatório detalhado para avaliação dos
conteúdos do subtema.
• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por
A balança corrente perguntas de resposta rápida e
relatório detalhado para avaliação dos
conteúdos do subtema.
• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por
A balança de capital perguntas de resposta rápida e
relatório detalhado para avaliação dos
conteúdos do subtema.
• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por
A balança financeira perguntas de resposta rápida e
Avaliação
relatório detalhado para avaliação dos
conteúdos do subtema.
• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por
Alguns indicadores do comércio perguntas de resposta rápida e
internacional de bens relatório detalhado para avaliação dos
conteúdos do subtema.
• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por
As políticas comerciais perguntas de resposta rápida e
relatório detalhado para avaliação dos
conteúdos do subtema.
• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por
A Organização Mundial do perguntas de resposta rápida e
Comércio relatório detalhado para avaliação dos
conteúdos do subtema.
• Teste interativo (exclusivo Teste interativo composto por
professor) perguntas de resposta rápida e
As relações económicas com o relatório detalhado para avaliação dos
Resto do Mundo conteúdos globais do tema.

230 © Texto | Economia A 11.o ano


11. A intervenção do Estado na economia

Tema 11 – A intervenção do Estado na economia

Recurso multimédia Descrição


• Animação Animação expositiva que caracteriza a
O setor público e a intervenção do estrutura do setor público, assim como
Estado na Economia a intervenção do Estado na economia,
a sua finalidade e instrumentos que
utiliza.
• Apresentação (exclusivo professor) Apresentação editável em PowerPoint®
O setor público e a intervenção do sobre os subtemas: «O setor público
Estado na Economia em Portugal» e «A intervenção do
Estado na atividade económica».

• Link de Internet (Duração: 02´ 32´´)


A Crise de 1929 e a Grande
Depressão (vídeo)
• Animação Animação expositiva que caracteriza o
O Orçamento do Estado e as Orçamento de Estado e exemplifica
políticas económicas e sociais políticas económicas e sociais do
Estado.
• Link de Internet (Duração: 30´ 00´´)
O Orçamento do Estado (vídeo)

Apresentação • Apresentação (exclusivo professor) Apresentação editável em PowerPoint®


O Orçamento e as políticas sobre os subtemas: «O Orçamento do
de conteúdos
económicas e sociais do Estado Estado» e «As políticas económicas e
sociais do Estado».
• Link de Internet (Duração: 01´ 48´´)
O que são impostos diretos e
indiretos? (vídeo)

• Link de Internet (Duração: 51´ 20´´)


Estado social (vídeo)

• Link de Internet (Duração: 04´ 36´´)


Desemprego e precariedade laboral
na população jovem (vídeo)
• Link de Internet (Duração: 57´ 48´´)
A pobreza em Portugal. A educação
é uma solução? (vídeo)
• Link de Internet (Duração: 01´ 10´´)
Reduzir as desigualdades (vídeo)
• Link de Internet (Duração: 02´ 24´´)
World Social Protection Report
2020-2022 (vídeo)
• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por
O setor público em Portugal perguntas de resposta rápida e
relatório detalhado para avaliação dos
conteúdos do subtema.
Avaliação
• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por
A intervenção do Estado na perguntas de resposta rápida e
atividade económica – finalidades e relatório detalhado para avaliação dos
instrumentos de intervenção conteúdos do subtema.

© Texto | Economia A 11.o ano 231


• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por
O Orçamento do Estado perguntas de resposta rápida e
relatório detalhado para avaliação dos
conteúdos do subtema.

• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por


As políticas económicas e sociais do perguntas de resposta rápida e
Estado relatório detalhado para avaliação dos
conteúdos do subtema.

• Teste interativo (exclusivo do Teste interativo composto por


professor) perguntas de resposta rápida e
A intervenção do Estado na relatório detalhado para avaliação dos
economia conteúdos globais do tema.

12. A economia portuguesa no contexto da União Europeia

Tema 12 – A economia portuguesa no contexto da União Europeia

Recurso multimédia Descrição

• Link de Internet (Duração: 02´ 55´´)


Minuto Europeu n.º 72 – Como é
que a União Europeia nasceu?
(vídeo)

• Link de Internet (Duração: 03´ 42´´)


Minuto Europeu n.º 78 – Os
Tratados da União Europeia (vídeo)

• Link de Internet (Duração: 02´ 46´´)


Minuto Europeu n.º 111 – Tratado
de Roma: As 4 Liberdades (vídeo)

• Animação Animação expositiva que explora as


A integração económica e o projeto diferentes formas de integração
europeu económica, as instituições europeias e
caracteriza o orçamento da União
Apresentação Europeia.
de conteúdos

• Apresentação (exclusivo professor) Apresentação editável em PowerPoint®


A integração económica, etapas e sobre os subtemas: «A integração
instituição da União Europeia económica – noção de formas de
integração», «As principais etapas da
construção europeia» e «As instituições
da União Europeia».

• Link de Internet (Duração: 02´ 57´´)


Porque é que o BCE decidiu rever a
sua estratégia de política monetária
(vídeo)

• Link de Internet Documentário composto por vídeos


Os países da União Europeia curtos (cerca de 20 minutos) sobre os
(vídeos) diversos países que compõem a União
Europeia.

232 © Texto | Economia A 11.o ano


• Link de Internet Informação sobre os diversos órgãos e
As instituições europeias instituições da União Europeia
presente no site do Parlamento
Europeu.

• Apresentação (exclusivo professor) Apresentação editável em PowerPoint®


Orçamento, políticas, problemas e sobre os subtemas: «O orçamento da
desafios da União Europeia União Europeia e as políticas
comunitárias» e «Alguns problemas e
desafios que se colocam à União
Europeia».

• Link de Internet Informação sobre o financiamento da


O financiamento da ação da União União Europeia presente no site do
Europeia Parlamento Europeu.

• Link de Internet Informação sobre os Fundos Europeus


Os fundos europeus 2021-2027 presente no site do Eurocid.

• Link de Internet Gravação na íntegra do Fórum das


Fórum das Políticas Públicas 2021 – Políticas Públicas 2021, organizada nos
Os fundos europeus e as políticas seguintes painéis:
públicas em Portugal (vídeo) Painel 1 – Sondagem sobre o uso dos
fundos;
Painel 2 – Transparência e prestação de
contas;
Painel 3 – O modelo de governação dos
fundos
Painel 4 – Os fundos e a estratégia de
desenvolvimento do país.

• Link de Internet (Duração: 50´ 28´´)


O que ficará dos fundos europeus?
(vídeo)

• Animação Animação expositiva que introduz, a


Conversas sobre Economia: partir de um diálogo informal, o tema
problemas e desafios que se dos problemas e desafios que se
colocam à União Europeia
colocam à União Europeia.

• Link de Internet Site governamental sobre o Plano de


Plano de Recuperação e Resiliência Recuperação e Resiliência: «Recuperar
Portugal».

• Link de Internet Site institucional da Comissão Europeia


Economia Verde com informação sobre as políticas
ambientais da União Europeia.

• Link de Internet Informação sobre alterações climáticas


Alterações climáticas presente no site do Eurocid.

• Link de Internet (Duração: 31´ 46´´)


Alterações climáticas (vídeo)

© Texto | Economia A 11.o ano 233


• Link de Internet (Duração: 04´ 03´´)
A armadilha dos navios (vídeo)

• Link de Internet Atlas da Migração do Centro de


Migrações na União Europeia Conhecimento da Comissão Europeia
sobre Migração e Demografia no site
da União Europeia.

• Link de Internet Repositório de dados do


Eurobarómetro Eurobarómetro.

• Link de Internet Visita virtual em 3D ao edifício da


A Europa Comissão Europeia, inaugurada por
ocasião do Dia da Europa 2021.

• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por


A integração económica – noção e perguntas de resposta rápida e
formas de integração relatório detalhado para avaliação dos
conteúdos do subtema.

• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por


As principais etapas da construção perguntas de resposta rápida e
europeia relatório detalhado para avaliação dos
conteúdos do subtema.

• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por


As instituições da União Europeia perguntas de resposta rápida e
relatório detalhado para avaliação dos
Avaliação conteúdos do subtema.

• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por


O orçamento da União Europeia e perguntas de resposta rápida e
as políticas comunitárias relatório detalhado para avaliação dos
conteúdos do subtema.

• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por


Alguns problemas e desafios que se perguntas de resposta rápida para
colocam à União Europeia avaliação dos conteúdos do subtema.

• Teste interativo (exclusivo Teste interativo composto por


professor) perguntas de resposta rápida e
A economia portuguesa na União relatório detalhado para avaliação dos
Europeia conteúdos globais do tema.

234 © Texto | Economia A 11.o ano


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Notas

238 © Texto | Economia A 11.o ano


Notas

© Texto | Economia A 11.o ano 239

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