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Itinerários do Novo Ensino Médio
BRASÍLIA
SETEMBRO DE 2018
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Robson Braga de Andrade
Presidente
Gianna Sagazio
Superintendente
© 2018 SESI – Departamento Nacional
© 2018 SENAI – Departamento Nacional
Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.
SESI/DN
Unidade de Educação – UNIEDUCA
SENAI/DN
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
FICHA CATALOGRÁFICA
S491p
Serviço Social da Indústria.
Plano pessoal de estudos: metas, planejamento, avaliação e portfólio. Ensino
médio com itinerário de formação técnica e profissional / Serviço Social da
Indústria, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. – Brasília: SESI/DN;
SENAI/DN, 2018.
39 p. il
Sede Sede
Setor Bancário Norte Setor Bancário Norte
Quadra 1 – Bloco C Quadra 1 – Bloco C
Edifício Roberto Simonsen Edifício Roberto Simonsen
70040-903 – Brasília – DF 70040-903 – Brasília – DF
Tel.: (0xx61) 3317-9001 Tel.: (0xx61) 3317-9001
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Sumário
1. JUSTIFICATIVA E FINALIDADES DA ELABORAÇÃO DO
PLANO PESSOAL DE ESTUDOS...................................................07
O Projeto de Cursos para os Itinerários do Novo Ensino Médio propõe que a escola
ultrapasse a transmissão/memorização de fatos, informações. Preconiza uma prática que
fomente o processo participativo, estimulando o protagonismo, a autonomia, a produção
do conhecimento e a resolução de problemas.
Vale destacar que o processo contínuo de elaboração do plano pessoal de estudos funciona
como indutor de aprendizagens, favorecendo a ampliação progressiva da autonomia
e a constituição da identidade. A produção do portfólio, em constante atualização e
reformulação, estimula o pensamento reflexivo e o protagonismo do estudante, bem
como promove a conscientização e fundamenta a autoavaliação. O estudante passa de
uma postura de receptor no processo de ensino aprendizagem para um papel ativo e de
responsabilidade com o seu desenvolvimento. 7
O portfólio vale, também, como instrumento para a avaliação de aprendizagens dos
estudantes pelos docentes. Isso porque reúne registros de situações significativas de
aprendizagem que evidenciam o domínio de competências (previstas na proposta curricular
formal e/ou complementares) passíveis de avaliação nas áreas de conhecimento e módulos
da educação profissional. Entretanto, sempre que o portfólio for utilizado como instrumento
avaliativo, os critérios de avaliação devem ser claros, coerentes com o Novo Ensino Médio e
amplamente divulgados para os estudantes.
Tendo em vista que o portfólio será produzido por estudantes da etapa final da educação
básica, é indispensável que constitua uma compilação de registros em linguagens
diversificadas que, atendendo ou não a objetivos previamente formulados, traduzam:
Logo, torna-se necessário que a orientação dos estudantes nessa linha de pensamento seja
compartilhada pelo conjunto de docentes. Ainda que a escola possa optar pela definição de
P L A N O P E S S OA L D E E S T U D O S
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2.2. Orientação do plano de pessoal de estudos
Cada escola deve buscar um profissional que tenha maior proximidade dos estudantes e que
também os incentive possibilitando seu crescimento e ampliação de conhecimentos, bem
como o desenvolvimento de competências complementares quando forem identificadas.
Esse docente terá uma carga horária semanal dedicada ao trabalho de orientação e deverá
estabelecer uma agenda de trabalho para o atendimento de todos os estudantes da turma,
bem como conversas com os demais docentes, a coordenação pedagógica voltadas para a
construção do plano pessoal de estudos até a geração do portfólio.
Esse profissional pode ter uma média de 4 horas semanais destinadas ao trabalho. Pode ser
caracterizado como um gestor de sala de aula ou orientador do plano pessoal de estudos da
turma. Assim, cada turma terá um profissional dedicado a essa orientação. Ele também irá
orientar a apresentação do portfólio de cada estudante e acompanhar os docentes de todas
as áreas e módulos no processo de avaliação e registro de menções.
conseguiu ou não fazer aquilo que planejou; se sobrou ou faltou tempo – a vivência
e as constatações feitas pela reflexão e análise constituem amadurecimento. Essa
experiência – checklist – deve ser considerada para o estudante repensar certas
atitudes e/ou fazer ajustes no planejamento da próxima semana.
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Fazer sínteses e esquemas favorece a concentração em leituras longas; tentar responder
perguntas por escrito permite perceber o quanto já compreende e memoriza.
Estudar amplia a desenvoltura para compreender, pensar e discutir sobre assuntos os
mais diversos, compartilhar ideias, expressar-se com consistência e coerência, falando,
escrevendo ou produzindo gráficos, tabelas, mapas, desenhos, pinturas, fotografia, vídeos
etc. Aos docentes cabe instigar o estudante a (res)significar a própria ação de estudar,
indispensável para diferentes avaliações internas e externas mas, sobretudo, imprescindível
para que continue aprendendo por conta própria durante toda a vida.
Assim, dois movimentos de investigação devem anteceder o registro das vivências e dos
conhecimentos e competências que o estudante estará construindo no ensino médio:
P L A N O P E S S OA L D E E S T U D O S
Como mencionado anteriormente, o estudante deve ser orientado a manter o hábito semanal
de reiterar esses dois movimentos, constatando o que foi possível realizar na semana finda e
prevendo o que fará na semana seguinte.
Rememorando o passado
É produtivo começar investigando o já vivido pelo estudante e por pessoas próximas
– familiares, vizinhos, amigos.
Possíveis provocações:
Qual(is) sua(s) experiência(s) anteriores de estudo e/ou de trabalho? O que considera
válido ou útil? Quais as dificuldades? Quais as razões para considerar úteis?
Como se configuram as relações de trabalho no mundo atual? Converse com
familiares, amigos e vizinhos sobre sua vida profissional. Analise as respostas,
compare as características de diversas ocupações e contraponha o mundo do
trabalho como se configura hoje no Brasil. Como era em décadas anteriores? Há 30
anos? Há 50 anos?
Projetando o futuro
O estudante vive um momento de inúmeras escolhas; convém estabelecer como
rotina o costume de definir opções pessoais e profissionais. Fazer projeções do
próprio futuro, prever o amanhã, permite tomar decisões no presente que favoreçam
os projetos futuros.
Além de objetivos gerais, que se referem ao domínio de competências previstas
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Objetivo: (É importante identificar uma área de interesse, por exemplo: área industrial de
energia)
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Educação básica: (indicar data e nome da instituição onde completou o ensino fundamental,
indicar data de início do ensino médio, nome da instituição em que o está cursando e a data
de previsão da conclusão)
Atribuições: ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
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3. O PORTFÓLIO COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO
Dessa forma, o Projeto de Cursos para os Itinerários do Novo Ensino Médio traz em seu
diferencial modelos de avaliação que apresentem subsídios aos professores e estudantes
desenvolverem suas competências e habilidades fortalecendo aquelas que mais dominam
e contribuindo para a melhoria das que não dominam ou que dominam menos.
• Resolução de situações-problema;
• Estudos de caso;
Esses instrumentos podem ter diferentes pesos de acordo com os objetivos e critérios de
cada momento de aprendizagem a ser avaliado.
- Resolução de situações-problema
- Estudos de caso
Resolução de
20%
Problemas - Resenhas de diferentes linguagens
e gêneros textuais, verbais e
imagéticos
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Conjuntos de Sugestão de atividades que Peso na composição
avaliação poderão compor o conjunto da avaliação
- Desenvolvimento de projetos
Portfólio de aprendizagem, por área de
conhecimento ou articulando áreas,
integrados com o itinerário de
formação técnica e profissional.
Projetos de - Criação de aplicativos e sistemas
25%
prendizagem informatizados.
- Participação em debates,
seminários, rodas de conversa, júri
simulado etc.
I ti n er á rios do No v o E n si n o M é dio
Atividades
- Participação em atividades de 10%
orientadas
cunho artístico, cultural, social,
escolares, tais como peças de
teatro, passeatas, gincanas etc.
Total 100%
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3.2. Menções parciais (bimestrais/trimestrais)
As menções parciais serão registradas em cada área de conhecimento ou módulo, de acordo
com a porcentagem atingida no total dos conjuntos acima descritos.
Menções
Descrição Porcentagem Nota Conceito
parciais
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19
20
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Menções
Procedimento Descrição Porcentagem Nota Conceito
finais
alcançadas.
Registro final Curso concluído e certificado: para a certificação final Cumprir todas as áreas de
CCC do curso é necessário ter cumprido com sucesso todas
do curso as áreas de conhecimento e módulos. conhecimento e módulos.
3.4. Validação do Portfólio
Recomenda-se que o portfólio seja validado de forma dialógica entre docentes e estudantes,
preferencialmente apresentado no Conselho de Classe integrado, antes do registro das
menções parciais, consagrando-se assim um espaço formativo e de aprendizagem contínua.
Sugere-se também que a apresentação se dê por meios diversos, como apresentação oral,
imagens, áudios, ou outra forma coerente com o projeto de cursos.
A validação dos eixos formativos deverá considerar cada capítulo temático, que lança
mão de objetos de conhecimento e conteúdos para que a aprendizagem seja alcançada.
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O agrupamento dos capítulos permitirá a validação de cada eixo - que corresponde ao
bimestre/trimestre - e implica o registro da menção parcial.
Desse modo, os profissionais da escola envidarão esforços para que as intervenções sejam
feitas de forma permanente ao longo dos três anos de curso, prevenindo, assim, a indicação
da permanência (EPI).
O portfólio pode ser elaborado em formato impresso ou digital ou outras formas identificadas
pela escola. Temos alguns itens frequentemente encontrados nos roteiros de construção do
portfólio, que apresentamos aqui como sugestão:
Título
Capa
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Sumário
Validação do Portifólio:
Curriculum Vitae
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Considerações finais
Anexos
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DIRETORIA DE OPERAÇÕES
Paulo Mol Junior
Diretor de Operações
Coordenação de Projeto
Paulo Alves da Silva
SENAI/DN
Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti
Diretor-Geral
DIRETORIA DE OPERAÇÕES
Gustavo Leal Sales Filho
Diretor de Operações
Equipe de Elaboração
Nelson Massaia Borsi Junior – UNIEP
Sandro Portela Ormond – UNIEP
Colaboradores do DN