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PATOLOGIA DO DESNIVELAMENTO
FERROVIÁRIO - VIA PERMANENTE
Publicado em 03 de November de 2016 por Gladson marcelo alvares
Patologia dos defeitos da superfície de rolamento ferroviária Via
permanente.

Conceitos e características
O desnivelamento da superestrutura ferroviária ocorre de forma sintomática,
apresentando varias patologias ate chegar ao que classificamos como
desnivelamento crônico e desnivelamento eventual.
Ambos os desnivelamentos, provocam aumento significativo do custeio
direto e indireto da operação ferroviária.

 O desnivelamento tem como consequência:


 Aceleração no consumo de diesel;
 Aumento do tempo de percurso;
 Mão de obra;
 Desgaste prematuro do material rodante e conjunto roda x trilho;
 Redução de velocidade dos trens;
 Aumento de tração sobre os trilhos nos locais de precaução;
 Descarrilamento de composições (passageiro e carga);

Os desnivelamentos aparecem em casos de fadiga, saturação, deficiência de


suporte e em casos críticos, de negligência, por falta de monitorado e/ou
manutenção. E por esta razão entendemos a necessidade, de manter a
grade ferroviária, (trilho/ fixação/dormente e lastro) nivelada e segura para o
transporte.
Se tratando de um defeito com visibilidade, aparente, e de fácil detecção,
para equipes de manutenção vp que realiza as correções e prevenções,
ficando então, garantido o nivelamento, em casos de surgimento de
defeitos, sendo necessário após o nivelamento da grade, realizar uma analise,
mais apurada da falha, através, do inspetor ferroviário, capaz de analisar e
detectar e entender a raiz do problema (desnivelamento).
" Dimensionar, a gravidade do defeito e planejar a eliminação do
mesmo, evitando a reincidência de "defeitos crônicos", que pode
provocar ocorrência, se não tratado a tempo..."
Existem três tipos de desnivelamentos, para atuação de acordo com a
tabela de graduação de risco, sendo classificados como; desnivelamento
transversal, desnivelamento longitudinal, desnivelamento continuo, que
possivelmente encontraremos em(curvas e tangentes, cortes e aterros) em
geral ativos que compõe a superestrutura ferroviária.
O Desnivelamento transversal, longitudinal e contínuo é provocado por uma
serie de fatores que levam aos defeitos e falhas, gerando assim a perda de
suporte e resistência da plataforma e pista de rolamento ferroviária, provocado
por causas contribuitivas para o surgimento do desnivelamentos descritos
abaixo como causas prováveis e contribuinte:

 Deficiência de lastro por (falta e/ou excesso de brita); falta de brita no


ombro do lastro, ou fuga por excesso na altura do lastro, necessidade de
contenção (para lastro).
 Colmatação; em função da contaminação do lastro por resíduo sólidos
(areia, solo residual) que acontece com aglomeração de partícula
proveniente do solo ou drenagem inibindo função de drenagem e
amortecimento do peso, e assim comprometendo o nivelamento da via.

 Falta e/ou perda de caimento (inclinação) da plataforma; ocorrem quando


existe abatimento da plataforma em função da saturação do solo, e perda
capacidade do suporte de carga da plataforma, provocando a quebra de
bueiro de greide, gerando desnivelamento total ou parcial da via férrea.
 Laqueado; ocorre nos períodos de chuva por falha na drenagem, de (lastro
e drenos) e podem ser encontrado na maioria dos casos em greide de
corte e passagem em nível (cruzamento ferroviário).
 Bolsão de água; caracterizado pela perda da capacidade de drenagem
provocando a retenção de água na região, (interior) do lastro, em seguida
a saturação e abatimento crônico da plataforma, ora por deficiência de
dreno (DHP) dreno horizontal profundo, ou dreno de superfície, com
desvio de canal e/ou canaleta por (obstrução e ou quebra).
 Saturação do solo; ocorre quando existe a perda parcial ou completa dos
dispositivos de drenagem (bueiro, canal, canaleta e sarjeta)
comprometendo diretamente o suporte da superestrutura e circulação dos
trens, levando ao deslocamento do eixo da grade, desnivelamento e
podendo provocar a ocorrência ferroviária etc...
 Defeitos em juntas e trilhos; provoca uma onda de impacto que percorre os
dormentes, lastro chegando ate a plataforma provocando quebras e
fraturas (trilho, dormente e bueiro), fuga de material (lastro e solo) com
rachadura da plataforma, e comprometendo a circulação dos trens...
 Falta e/ou quebra da dormentação; ocorre com o apodrecimento,
espaçamento, excesso de furação para correção de bitola, saturação em
água e tempo de vida útil...
 Desestabilização de plataforma (fuga de material, abatimento); ocorre
quando existe a soma de todos os defeitos descritos acima,
comprometendo a circulação dos trens com obstrução total ou parcial da
via...

Análise:
Após entendermos os tipos de desnivelamento podemos classifica-los e
encontrar suas possíveis causas, sabendo que, todo desnivelamento é
provocado, por, uma ou varias falhas, na estrutura ferroviária, de forma
sistêmica, com causa primaria, que compromete o nivelamento da
superestrutura. Sendo assim é necessário, conhecer e classificar os defeitos
responsáveis pelo desnivelamento, que podem comprometer a circulação
segura dos trens.
O desnivelamento crônico ocorre quando, não se realiza o tratamento por
completo das anomalias (falhas e defeitos) até a raiz do problema.

 Ocorrendo por diversos motivos como;


 Desconhecimento de causa;
 Falta de analise do problema;
 Falta de planejamento;
 Descumprimento de programação;
 Indisponibilidade de tempo para atividade;
 Falta de Mão de Obra;

Ações e Práticas
O descumprimento, das ações necessárias, podem maquiar a correção da
falha, e comprometer, a segurança estabilidade da via férrea, por falta de
avaliações e analise previa do problema, sem solução para manutenção
(corretiva ou preventiva). Podendo gerar um volume significativo
de retrabalhos, com o desnivelamento constante da via, e comprometer a
circulação dos trens, com a paralisação parcial ou total, sem aviso prévio de
ocorrências, e descarrilamento com tombamento das composições ao longo do
trecho.
Através do conceito e entendimento se faz necessário o mapeamento e o
monitoramento das anomalias e utilização da escala de priorização ponderada
e criticidade dos defeitos e falhas, vinculado a matriz que determina a
gravidade...
Esta matriz pode ser realizada através do armazenamento de dados
coletados em campo com dimensionamentos e posicionamento dos defeitos e
falhas,

Conclusão:
“Todo processo de causa raiz quando tratado, destrava o fluxo e
proporciona a alavancagem da margem produtiva do transporte
ferroviário no curto e longo prazo”
-- > Gente, -- > Operação,
-- > Manutenção, -- >Transi time,
-- > Consumo (Insumos, roda X trilho) -- > Ocorrências.

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