1. Pensar sobre o sacerdócio no lar nos traz alguns
desafios diante do quadro que se forma na atual sociedade. 2. De que maneira exercer o sacerdócio no lar em meio a uma sociedade que se caracteriza pelo individualismo? 3. De que maneira exercer o sacerdócio no lar em uma sociedade onde os pais precisam trabalhar e, os filhos precisam ocupar o tempo com estudos para poderem enfrentar a famigerada concorrência? 4. De que maneira exercer o sacerdócio no lar em uma sociedade onde os valores cristãos são considerados ultrapassados?
ELUCIDAÇÃO:
1. Esses versículos pertencem a uma unidade mais
extensa (6.4-25), cujo final é parte de um diálogo pedagógico familiar: o pai responde a uma pergunta do filho (vv. 20-25). 2. O texto de Dt 6.4-9 tem como núcleo a confissão: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor”. 3. O amor a Deus é uma conseqüência lógica do reconhecimento do Senhor como único. 4. O texto traz um triplo compromisso pedagógico: a) Para consigo mesmo – “Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração ... as atarás como sinal na tua mão e te serão por frontal entre os teus olhos”. b) Para com os filhos – “Tu as inculcarás a teus filhos” c) Para com a comunidade – “as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas”. 5. Os versos 2-25 falam da interação pedagógica: o filho levanta uma pergunta ao pai, que responde narrando os feitos poderosos do Senhor no passado e suas exigências no futuro. CULTIVANDO OS ATOS DEVOCIONAIS NA FAMÍLIA - “O SACERDÓCIO NO LAR”.
F.t.: Para cultivar os atos devocionais na família,
precisamos: 1 TER UM ENSINO DE CONTEÚDO – “escuta as palavras” v.4.
2 PRATICAR O CONTEÚDO DE NOSSA FÉ
– “Amarás o Senhor ...” v.5.
3 CUIDAR DE NOSSA INTEGRIDADE –
“Estarão no teu coração” v.6
4 TORNAR O NOSSO LAR UM LUGAR DE
TRANSFERÊNCIA DA FÉ, vv. 7-9. Era costume dos judeus, transportarem caixas ornamentadas contendo partes da Escritura, que eram presas à mão, pulsos ou mesmo à volta da cabeça com tiras de couro.
A ideia era a lei de Deus estar na mente e na mão das
pessoas o tempo todo. Havia também o ensinamento: “e as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas”. Isso porque, no costume judaico, é comum fixar uma pequena caixa, chamada mezuzá, nos batentes das portas. Dentro dela é colocado um pequeno rolo em que está escrito o texto de Deuteronômio 6.4-9.
Vivemos numa geração de jovens que são capazes de
passarem horas a fio treinando e estudando ou ainda mexendo em seus computadores, contudo, não conseguem ficar meia hora lendo a palavra de Deus, pois ela lhes causa "sono". Para esses só resta um veredicto: “são mais amantes desse mundo do que de Deus”.
Quando se deve começar a educação cristã?
Na infância evidentemente. Logo que uma criança é capaz
de formar uma idéia, deve começar sua educação.
Educação quer dizer o processo pelo qual a criança é
instruída, desde o berço à infância, da infância à juventude, e da juventude à maturidade.
A Palavra de Deus recomenda: "Ensina a criança no
caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele." Provérbios 22:6.
Cada dia oferece oportunidades naturais de ensino (v.7):
- Quando você está sentado em sua casa: hora das
refeições - Quando anda pelo caminho: no caminho para o trabalho ou escola dos filhos - Quando está deitado: hora de dormir - Quando se levanta: hora de se aprontar - A repetição é o melhor amigo daquele que quer aprender (v. 8,9). Eduque seu filho na palavra de Deus.
Voltemos ao Culto no LAR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Alguém pode perguntar: Existem mandamentos bíblicos
que podem animar os pais a serem incentivados a praticar o estudo bíblico no lar? Mesmo que o estudo bíblico no lar seja novidade para muitos, existem, sim, tais mandamentos bíblicos.
Essa prática é melhor se começada cedo, assim que se
constitua uma família ou que se tenha um lar. Se quisermos que nosso filho não se desvie do caminho reto do Senhor, é necessário educá-lo no caminho em que ele deve andar ainda “criança” (Prov. 22:6). A promessa é: “os que cedo me buscarem, me acharão” (Prov. 8:17).
Sempre cometemos o erro de achar que, por que
ouvimos, estamos aprendendo. Isso é um erro. Só iremos realmente aprender se colocarmos em prática aquilo que ouvimos.
CONCLUSÃO:
1. “Aqui encontramos o sujeito: os pais; o receptor: os
filhos; o conteúdo: estas palavras; o lugar: o lar; o tempo: toda a atividade humana habitual; a forma: a comunicação oral, escrita e prática”. 2. Amados, cuidemos para que não venhamos a incorrer no desagrado do Senhor, provocando assim a sua ira sobre nós. 3. É grande a nossa responsabilidade com sacerdotes no lar. Recordemos o triste relato do juízo divino sobre a família do sacerdote Eli, que honrava mais seus filhos do ao Senhor. 4. Nesta família nasceu uma criança que recebe um nome de juízo, Icabô: “Foi-se a glória de Israel”, (1 Sm 2.12-36; 4.1-22).